INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 27/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 27/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ VÍRUS RESPIRATÓRIOS . 70 70,0 60 60,0 50 50,0 40 40,0 30 30,0 20 20,0 10 10,0 0 Positividade nº de casos Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 1 1 1 0 0 2 5 5 4 5 1 1 0 1 0 4 2 0 0 0 0 0 1 3 3 0 0 Parainfluenza 7 5 4 1 3 4 5 2 1 2 7 0 0 4 1 2 3 2 1 2 2 2 0 1 0 0 0 Rinovírus 7 12 16 12 17 26 26 21 34 25 21 27 14 23 19 29 12 15 31 17 12 18 16 8 9 2 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 2 6 3 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Metapneumovírus 1 2 0 0 1 2 1 0 3 0 2 0 1 5 3 0 2 1 2 2 3 3 1 2 1 0 0 Adenovírus 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 VRS 0 2 0 1 0 1 1 1 3 2 10 3 10 11 16 10 11 14 16 10 13 4 5 2 3 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 3 3 8 7 9 10 12 8 5 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 2 3 0 0 Influenza B 4 0 1 0 0 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 5 8 11 4 10 8 2 0 Influenza A 0 2 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 4 3 8 8 13 12 15 11 5 0 % Positividade 0,0 33, 34, 39, 20, 25, 45, 48, 41, 47, 48, 49, 46, 34, 53, 61, 65, 45, 38, 52, 49, 44, 56, 36, 43, 42, 11, 0 Fonte: SESA/SIVEP-GripeDVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015. 45 40 30 25 nº de casos 35 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 3 3 8 7 9 10 12 8 5 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 2 3 0 0 Influenza B 4 0 1 0 0 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 5 8 11 4 10 8 2 0 Influenza A 0 2 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 4 3 8 8 13 12 15 11 5 0 Fonte: SESA/SIVEP-GripeDVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015 15 100,0 14 90,0 12 80,0 11 70,0 10 9 60,0 8 50,0 7 6 40,0 5 30,0 4 3 20,0 2 10,0 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rinovírus 0 1 0 1 0 1 1 0 2 1 1 0 1 1 0 3 0 1 1 1 2 1 1 2 1 0 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 5 4 2 7 6 8 1 6 1 3 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 % Positividade Positividade nº de casos 13 25,022,2 0,0 25,025,066,760,0 0,0 20,016,720,016,766,775,0 0,0 81,830,841,747,466,752,027,360,037,536,8 0,0 0,0 0 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015 nº de casos 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015 nº de casos 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 5 7 8 6 0 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 1 0 0 2 1 1 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0 2 1 1 0 3 2 0 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 4 2 6 7 7 8 9 6 0 0 Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária- Paraná, SE 01 a 27/2015 350 300 250 nº de casos 200 150 100 50 Faixa etária <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 Outros Vírus Metapneumovírus Bocavírus Rinovírus Parainfluenza Adenovírus VRS Influenza B Influenza A(H3N2) Influenza A(H1) Sazonal Influenza A(H1N1)pdm09 0 >= 60 Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 27 nº de óbitos 1 Data de óbito Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração. 11/7 7/7 3/7 29/6 25/6 21/6 17/6 13/6 9/6 5/6 1/6 28/5 24/5 20/5 16/5 12/5 8/5 4/5 30/4 26/4 22/4 18/4 14/4 10/4 6/4 2/4 29/3 25/3 21/3 17/3 13/3 9/3 5/3 1/3 0 CHUVAS INTENSAS Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 13/07/2015 Fonte da informação: Centro de Vigilância Ambiental – DEVA/SESA-PR COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Levantamentos realizados pelas Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, e sistematizados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, relacionado ao evento de CHUVAS INTENSAS COM VENDAVAL, GRANIZO E ALAGAMENTOS ocorrido no período 10 a 13 de Julho de 2015, é demonstrado conforme resumo abaixo e planilha com detalhamento de cada município, no final deste relatório RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Prudentópolis , Guarapuava e Turvo • Data da informação: 14/07/2015 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Notificação de casos de raiva animal (bovino equina) ocorrida nos municípios de Prudentópolis, Guarapuava e Turvo referente à semana epidemiológica 26 e 27 conforme tabela abaixo, apresentando resultado positivo na imunofluorescência direta, realizada pelo CDME/ADAPAR. 26 Data de entrada do material no CDME/ADAPAR Prudentópolis 03/07/2015 26 27 27 Guarapuava Prudentópolis Turvo Semana Epidemiológica Município 30/06/2015 07/07/2015 10/07/2015 Espécie envolvida Equina (1 animal) Bovina (1 animal) Bovina (1 animal) Bovina (1 animal) A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevante é o fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de adoecer por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas: • raiva furiosa típica, com paralisia e morte; • raiva furiosa e morte sem paralisia; • raiva paralítica típica e morte. Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual. A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimento antirrábico humano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo). O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de vírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, existem poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie. http://pt.wikipedia.org/wiki/Prudent%C3%B3polis https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarapuava Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é importante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição que os tratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência de raiva nessas espécies, na região. https://pt.wikipedia.org/wiki/Turvo_%28Paran%C3%A1%29 (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13). EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 27/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 09 e 10/07/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa suspendeu a fabricação, divulgação, comercialização e uso dos produtos Água Sanitária e Cloro Liquido da marca Hipercloro, bem como de todos os demais produtos saneantes fabricados pela empresa Maria das Dores M. Bueno M E – ME. A determinação ocorreu porque o produto fabricado pela empresa não possui registro. Além da suspensão, a Anvisa decidiu ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque do produto existente no mercado. A medida está na Resolução 1.949/2015 publicada nesta quinta-feira (9/7) no Diário Oficial da União (DOU) Foi publicada, na última sexta-feira (3/7), a RDC 27/2015, que aprova e oficializa dois lotes de Substâncias Químicas de Referência (SQR) da Farmacopeia Brasileira: o lote nº 1083 de Loratadina e o lote 1084 de Maleato de Dexclorfeniramina. A publicação está na edição nº 125 do Diário Oficial da União. A Anvisa determinou a interdição cautelar de dois lotes do medicamento Cefalexina 500mg comprimidos fabricados por Laboratório Teuto Brasileiro SA. Considerando o Laudo de Análise Fiscal emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), os lotes do medicamento Cefalexina 500 mg, comprimidos apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto e de friabilidade para os lotes 3225197, com validade até março de 2016 e 3225139, medicamento genérico, com validade até novembro de 2015 respectivamente. A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária que vigorará pelo prazo de 90 dias. Enquanto a Anvisa aguarda o relatório final é sugerido aos consumidores que procurem um médico para avaliar a melhor forma de interromper ou substituir tratamento. A medida está na Resolução 1.957/2015 publicada nesta segunda-feira (10/7) no Diário Oficial da União (DOU). https://www.google.com.br EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 27/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFLUENZA H7N9 Local de ocorrência: China Data da informação: 09/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Distribution of avian influenza A(H7N9) cases by first available week as of 09 July 2015 (n=672) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 15 de Junho de 2015, foi notificado à OMS, 15 casos confirmados laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe aviária Inlfuenza A (H7N9) vírus, incluindo três mortes. As datas de início de sintomas variaram entre 19 abril - 22 maio de 2015, e todos os casos foram expostos a ambientes relacionados com aves de capoeira e sem cluster. Os casos foram notificados a partir de sete províncias e municípios: Anhui (4), Pequim (1), Fujian (1), Hubei (1), Jiangsu (3), Jiangxi (1), e Zhejiang (4). Desde março 2013, os casos de influenza H7N9 na China têm a seguinte distribuição geográfica: Zhejiang (183), Guangdong (181), Jiangsu (77), Fujian (63), Xangai (47), de Hunan (26), Anhui (30), Hong Kong, (13), Xinjiang Uygur Zizhiqu (10), Jiangxi (9), Pequim (6), Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) e Hebei (1). Três casos importados também têm sido relatados: um na Malásia e dois no Canadá. A maioria dos casos desenvolveu doença respiratória grave. Este surto é causada por um novo vírus da gripe aviária recombinante capaz de causar doença grave em humanos. Este surto de origem zoonótica, em que o vírus é transmitido aos seres humanos esporadicamente em contato próximo com o reservatório animal, semelhante a situação da influenza A (H5N1). É esperado que possa haver mais casos esporádicos de infecção humana com o vírus em áreas afetadas na China e, possivelmente, em regiões vizinhas. A China e outras províncias afetadas continuam a manter atividades de vigilância e resposta. As autoridades de saúde chinesas continuam a responder a este evento de saúde pública com a vigilância reforçada, epidemiológica e investigação laboratorial, incluindo a investigação científica. Distribution of cumulative number of human cases of avian influenza A(H7N9), by province and date, China, week 14/2013 to week 27/2015 (n=672) Vibrio cholerae Local de ocorrência: Europa Data da informação: 06/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Monitoramento de adequação ambiental do crescimento Vibrio no Mar Báltico - verão 2015 No final de Junho de 2015, a ferramenta adequação de Vibrio no Geoportal ECDC E3 colaboraram para determinar fatores ambientais favoráveis para o crescimento de Vibrio. As temperaturas da superfície do mar elevadas em ambientes marinhos com baixo teor de sal proporcionam condições de crescimento ambiental ideais para certas espécies de Vibrio. Estas condições podem ser encontradas durante os meses de verão sob influências das marés e massas de água carregado com salinidade moderada. Em contraste, os ambientes abertos para o mar não oferecem condições de crescimento apropriadas para estas bactérias, devido à alto teor de sal, baixas temperaturas e teores de nutrientes limitados. As espécies de Vibrio que podem causar infecções são: V. parahaemolyticus, V. vulnificus e V. Cholerae não-toxigênico. Infecções em seres humanos causados por estas espécies na região do Báltico tem ocorrido durante os meses quentes de verão, particularmente quando a temperatura da superfície do mar é elevada. As manifestações clínicas mais comuns são gastrenterite (com náuseas, vômitos e diarreia), infecções da ferida (exposição de um corte, ferida, ou abrasão a água do mar contaminada), septicemia e otite. Fatores de risco para doença incluem o consumo de mariscos, ostras cruas particularmente, e contato com organismos naturais de águas, especialmente, águas marinhas ou estuarinas. https://www.google.com.br/ ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: São Miguel do Iguaçu - Paraná Data da informação: 14/07/2015 Fonte da informação: Centro de Vigilância Ambiental –CEVA – SESA - PR COMENTÁRIOS ADICIONAIS: No Paraná o primeiro caso foi confirmado no mês de julho de 2015, no município de São Miguel do Iguaçu. O caso foi identificado durante investigação de um surto de doença exantemática de etiologia desconhecida no qual foram realizados testes para Dengue, sarampo, rubéola e Parvovírus, de acordo com o quadro clinico apresentado. Dos 63 casos analisados 01 apresentou exame específico, RT- PCR positivo para Zika vírus. Trata-se de uma mulher, 48 anos de idade, residente de Vila Santa Rosa, zona rural do município de São Miguel do Iguaçu. De acordo com dados do município de residência, apresentou quadro clínico característico de Zika vírus, com: artralgia, artrite, dor retroocular e resultado de exames para Dengue e parvovírus negativos. O exame para investigação de Zika foi realizado pelo Laboratório Fiocruz/PR. Ressalta-se que, independente da confirmação das amostras para Zika vírus, é importante que os profissionais se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue e adotem as recomendações para manejo clínico preconizadas no protocolo vigente, na medida em que a dengue apresenta elevado potencial de complicações e demanda medidas clínicas específicas para prevenção de complicações maiores. Reforça-se ainda que poderá ocorrer numa mesma localidade a circulação concomitante do vírus da Febre Chikungunya, Dengue e Zika vírus, e uma vez que estes agravos apresentam quadro clínico semelhante, não se pode afirmar que os casos a serem identificados estejam relacionados exclusivamente a um único agente etiológico. https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_do_Igua%C3%A7u https://www.google.com.br/ FEBRE MACULOSA Local de ocorrência: Valinhos – São Paulo Data da informação: 11/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria Municipal de Saúde de Valinhos confirmou nesta quarta-feira [08/julho/2015] a segunda morte no ano [2015] por febre maculosa no município, a doença do carrapato [transmitida por carrapato, Amblyomma cajennense divulgada após a chegada dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz. A vítima é um homem de 54 anos foi internado em estado grave em um hospital da cidade, em 19 de junho [2015] e faleceu poucas horas depois da hospitalização. Ele apresentava um quadro de dor de cabeça, edema, manchas espalhadas pelo corpo, dores diversas e carrapatos foram encontrados no corpo do paciente. Familiares disseram que dias antes de ser internado, buscou atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas foi medicado e liberado. https://pt.wikipedia.org/wiki/Valinhos No entanto, parentes do paciente acreditavam na hipótese de dengue hemorrágica. Eles disseram ao G1 nesta quartafeira [08/julho/2015] que ainda não foram informados da confirmação da doença A Prefeitura de Valinhos informou, por meio de nota oficial, que realiza constantemente programas de prevenção à doença, reforçados por palestras em escolas, clubes de serviço e entidades, além de trabalhos de limpeza de terrenos e área próximas a córregos e rios [e capacitação de profissionais da saúde, estruturação da rede de assistência. https://www.google.com.br/ MENINGITE MENINGOCÓCICA Local de ocorrência: Cachoeira – Rio Grande do Sul Data da informação: 11/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Prefeitura de Cachoeirinha confirmou quinta-feira o quarto caso de meningite bacteriana (meningocócica). Um rapaz de 17 anos está internado no Hospital Padre Jeremias há 2 dias e, segundo informou o secretário de saúde do município, o quadro é estável. Ainda na quarta-feira [08/julho/2015] a Prefeitura decretou situação de emergência e resolveu suspender as aulas em toda a rede municipal de ensino fundamental, que atende cerca de 9.000 alunos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Sul De acordo com o infectologista, todos os casos de meningite na cidade confirmados são do mesmo tipo: bacteriana, meningocócica tipo C Segundo as autoridades, 6 equipes já foram montadas para que haja um atendimento adequado e responsável nos locais de vacinação. Serão 3 equipes trabalhando na Escola Municipal Alzira Silveira Araújo: 1 no posto de saúde, outra no CTG e um sexto grupo que estará a postos no Ginásio. Espera-se que as 6.000 doses da vacina cheguem até sábado [11/julho/2015]. Até agora, foram identificados 2 óbitos e 2 internações. A menina de 12 anos está bem. A secretaria de saúde volta a salientar que a vacinação será restrita à comunidade do bairro Jardim Betânia, indicada para crianças e jovens de 12 meses de vida à 19 anos, 11 meses e 29 dias. A vacinação está prevista para acontecer das 9h às 16h e é mais uma medida para prevenir o contágio de novas pessoas. Quanto às aulas, a suspensão na rede municipal vai até 17 de julho [2015]. No dia 20, inicia o recesso de inverno. Na prática, a rede municipal de ensino fundamental só voltará às atividades no dia 3 de agosto [2015]. A rede estadual de ensino também confirmou a suspensão das aulas em suas 14 escolas. https://www.google.com.br/ CAXUMBA (PAROTIDITE) Local de ocorrência: Rio de Janeiro Data da informação: 11/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria Municipal de Saúde apura se uma estudante de 13 anos morreu depois de ter sido infectada por caxumba, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Como mostrou o RJTV, as autoridades estão em alerta: o número de casos da doença em todo o estado neste ano [2015] já supera o total de registros em 2014. Uma circular enviada aos pais dos alunos de um colégio na Barra, onde foram registrados 19 casos de caxumba, informava que os alunos infectados não estavam frequentando as aulas até receberem alta médica. Na terça-feira 07/2015 (7) a Secretaria Municipal de Saúde estava investigando se a morte foi causada por complicações da caxumba. A adolescente de 13 anos estava internada com meningite viral. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29 As estatísticas mostram que neste ano/2015, até terça-feira [07/julho/2015], foram registrados 606 casos da doença no estado o número é superior ao total do ano passado [2014], quando houve 561 casos. Em todo o estado já há registros de 66 surtos da doença em Nova Iguaçu, Niterói e no Rio. Na capital, os casos se concentram principalmente na Barra da Tijuca, na Zona Sul da cidade e no Centro. A Secretaria Municipal de Saúde já identificou no Rio mais de 30 locais que estão com o surto da caxumba. Segundo secretaria municipal de Saúde não há uma epidemia, mas existem vários surtos locais que merecem toda a atenção da população. Recomenda se que todos devem verificar a situação vacinal, principalmente as pessoas que vão viajar para fora do país. https://www.google.com.br/ NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) •Local de ocorrência: Global •Data da informação: 09/07/2015 •Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O maior surto fora do Oriente Médio está em curso na Coreia do Sul, onde indivíduos que retornaram de viagens da Península Arábica deram origem a um aumento de casos em vários grupos nos hospitais centralizados. O surto na Coreia do Sul tem sido propagado principalmente através da transmissão nosocomial e transmissão de cuidadores familiares. O caso índice importado foi diagnosticado em 20 de Maio de 2015. A curva epidêmica atingiu seu pico durante a primeira semana de junho. O surto está chegando ao fim, embora a detecção de casos adicionais ainda não podem ser excluídos. O caso apresentado nas Filipinas é o segundo caso importado nas Filipinas desde o Oriente Médio. O caso é um homem de 36 anos de idade da Finlândia, que viajou para a Arábia Saudita e se hospedou em Riade, Jeddah e Dammam entre 10 e 18 de Junho.O paciente apresentava tosse antes de viajar para a Arábia Saudita; mas, enquanto estava na Arábia Saudita não se sentiu bem, mas também não procurou atenção médica. A investigação de exposição a fatores de risco conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas, está em andamento. Em 18 de junho, o paciente deixou a Arábia Saudita, se hospedou à noite em Dubai, Emirados Árabes Unidos, e viajou para Manila, nas Filipinas, e estava assintomático, quando ele deixou a Arábia Saudita, no dia 19 de junho. De 20 a 22 de junho, o paciente visitou as áreas de Taguig e Makati, em Manila. Entre 23 e 24 de junho, viajou de Manila para Penang, Malásia, via Kuala Lumpur, Malásia. em 25 de Junho, o paciente viajou de Penang, Malásia, Singapura e de Cingapura para Manila. Durante suas viagens de Malásia para Cingapura e de volta para Manila, ele ainda não apresentava sintomas. Casos confirmados e óbitos por região (até 02/07/2015 Oriente Médio • Arábia Saudita: 1.045casos/ 460mortes • Emirados Árabes : 81asos/11mortes • Qatar: 13 casos/5 mortes • Jordânia: 19 casos/6 mortes • Omã: 6 casos/3 mortes • Kuwait: 3 casos/1 mortes • Egito: 1 caso/0 morte • Iêmen: 1 caso/1 morte • Líbano: 1 caso/0 morte • Irã: 6 casos/2 morte Europa • Turquia: 1 caso/1 morte • Reino Unido: 4 casos/3 mortes • Alemanha: 3 casos/2mortes • França: 2 casos/1 morte • Itália: 1 caso/0 morte • Grécia: 1 caso/1 morte • Holanda: 2 casos/0 morte • Áustria: 1 caso/0 morte África • Tunísia: 3 casos/1 morte • Argélia: 2 casos/1 morte Ásia • Malásia: 1 caso/1 morte • Filipinas: 2 casos/0 morte • Coreia do Sul: 185casos/35 mortes • China: 1 caso/0 morte • Thailand: 1 caso/0 morte Américas • Estados Unidos : 2 casos/0 morte Fonte: ECDC Em 30 de junho, o paciente desenvolveu febre e tosse, e em 2 de julho, ele consultou em um hospital onde coletou amostras para testes de laboratóriais. Contra às orientações médicas, ele decidiu deixar o hospital. O paciente ficou em casa no dia 3 de julho. Em 4 de julho, ele voltou ao hospital para obter os resultados dos testes, mas a clínica estava fechada. Então foi para outro hospital, onde ele foi visto por outros profissionais de saúde. As suas amostras resultaram positivas para Mers-CoV ,em 4 de Julho, e foi transferido de ambulância para um terçeiro hospital, onde foi colocado em isolamento. Atualmente, a paciente está afebril e permanece em condição estável. Desde Abril de 2012 e até 9 de julho de 2015, 1 389 casos de Mers-CoV foram relatados por autoridades locais de saúde em todo o mundo, incluindo 535 mortes. Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and by status, 11 May – 9 july 2015 (n=186) NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 09July 2015 (n=1 .389) Fonte: ECDC Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and probable place of infection, March 2012 – 09July 2015 (n=1.389) Fonte: Google EBOLA (DVE) • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 02/07/2015 • Fonte da informação: European Centers for Disease Control and Prevention (ECDC) Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 28/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 28/2015 are incomplete • COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A distribuição dos casos de DVE até 05 de julho de 2015é a seguinte, segundo o ECDC: Os países com transmissão intensa: • Guiné: 3.744 casos, dos quais 3.290 foram confirmados e 2.505 morreram. • Serra Leoa: 13.169 casos, dos quais 8.675 foram confirmados e 3.941 morreram. • Libéria: 10.666 casos até 09/05/2015. Em 07/07/2015, 6 casos notificados, do qual 5 foram confirmados e 1 óbito. Países que têm relatado um caso localizado ou transmissão inicial: • Nigéria, Senegal, EUA, Espanha, Mali, Reino Unido e Itália. Na Guiné, a OMS registou 18 novos casos confirmados na semana até 05 de julho, em comparação a 12 durante a semana anterior. A transmissão foi centralizada em três prefeituras: Forecariah (n = 11), Boke (n = 6) e Conakry (n = 1). Todos, exceto um dos seis casos relatados pela OMS, em Boke, eram contatos conhecidos e registrados. O único caso relatado de Conakry foi um contato de um caso anterior, de Benty, sub-prefeitura em Forecariah. A maioria dos casos foram notificados pela prefeitura de Forecariah, que informou apenas um caso na semana anterior. A sub-prefeitura de Benty, que faz fronteira com a Serra Leoa, relatou nove casos, dos quais todos, exceto um deles, ou eram contatos conhecidos de um caso anterior, ou tiveram outro tipo de vínculo epidemiológico. Os dois casos restantes em Forecariah foram relatados pelas sub-prefeituras de Farmoriah e Maferinyah. O caso de Farmoriah foi um contato registrado; o caso de Maferinyah surgiu a partir de uma fonte desconhecida de infecção. ambos os casos foram detectados após o teste post-mortem de mortes comunidade. Avaliação geral, segundo a OMS 12 (67%) dos 18 casos notificados da Guiné na semana anterior até 05 de julho foram contatos registrados, em comparação com 10 (83%) dos 12 casos registrados na semana anterior. Em Serra Leoa, a OMS registou nove novos casos confirmados na semana até 28 de junho, em comparação com oito durante a semana anterior. A transmissão foi centralizada em três distritos: Kambia (n = 4), Western Área Urbana, que inclui a capital Freetown (n = 3) e Port Loko (n = 2). Todos, exceto um dos casos relatados pela OMS em Serra Leoa eram contatos conhecidos e registrados ou tiveram uma relação direta com contatos de pessoas com a doença.. No entanto, três dos casos foram identificados apenas como resultado de testes post-mortem na comunidade. Na Libéria, que foi declarada livre da transmissão do Ebola em 09 de maio de 2015, a vigilância de rotina detectou um caso confirmado de EVD em margibi em 29 de junho. Este é o primeiro novo caso confirmado relatado no país desde 20 de março. Trata se de um caso do sexo masculino de 17 anos de idade, que adoeceu em 21 de junho, morreu em 28 de junho e, testou positivo para EVD, em testes post- mortem. Situação entre profissionais de saúde Uma nova infecção em trabalhador da saúde foi relatada pela OMS da Kambia, Serra Leoa, durante a semana até 05 de julho. Até o momento tem 875 registros de infecções confirmadas em trabalhador de saúde na Guiné, Libéria e Serra Leoa desde o início do surto, com 509 mortes. EBOLA (DVE) Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 28/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 28/2015 are incomplete Fonte: ECDC Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Sierra Leone (as of week 27/2015) Adapted from national situation reports VÍRUS DO NILO OCIDENTAL Local de ocorrência: Europa Data da informação: 09/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença transmitida por um mosquito que causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção de pessoas infectadas. Durante a temporada de transmissão (de junho a novembro), o ECDC vem monitorando a situação nos Estados-Membros da União Europeia (UE) e em países vizinhos, a fim de informar as autoridades de saúde sobre áreas afetadas e significativas alterações na epidemiologia da doença. Até 09 de julho de 2015, um caso humano de febre do Nilo Ocidental na UE foi relatado pela Bulgária. Nenhum caso foi registrado em países vizinhos, desde o início da temporada 2015 de transmissão. Essa detecção não é inesperada. O país relatou anteriormente um caso em 2012 na província de Burgas e está rodeado por países que apresentaram casos em anos anteriores. No entanto, este caso provável (conforme a definição de caso da UE) é o primeiro relatado na região da Europa nesta temporada de transmissão. A Febre do Nilo Ocidental (FNO) em humanos é uma doença de notificação obrigatória na UE. A implementação de medidas de controle é importante para garantir a segurança das transfusões de sangue quando ocorrem casos humanos da doença. De acordo com a direção dos Bancos de sangue da UE, devem ser feitos esforços para adiar doações de sangue de áreas afetadas com transmissão do vírus em curso. No Brasil, a doença passou a ser de notificação compulsória imediata (Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011), tanto no que se refere à suspeita de casos humanos, quanto à ocorrência de epizootias em aves silvestres e equídeos. Fonte: ECDC https://www.google.com.br POLIOMIELITE • • • Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 09/07/2015 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina Year-to-date 2015 Year-to-date 2014 Total cases A Nível Mundial em 2015, 30 casos de poliomielite causada pelo poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foram relatados à OMS até o momento, em comparação com 114 para o mesmo período em 2014. Desde o início do ano, dois países têm relatado casos: Paquistão (26 casos) e no Afeganistão (4 casos). Em 2015, nove casos (oito em Madagascar e um na Nigéria) de poliomielite causada pelo vírus derivado da vacina (cVDPV) foram relatados a OMS até o momento , em comparação com 26 casos no mesmo período em 2014. Os casos em Madagascar são geneticamente ligado a um caso relatado em setembro de 2014, indicando a circulação prolongada e generalizada do vírus. Total in 2014 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Globally 30 9 114 26 359 55 - in endemic countries 30 1 102 26 340 52 - in non-endemic countries 0 8 12 0 19 3 Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país Total in Year-to-date Year-to-date 2014 2015 Countries WPV cVDPV 26 0 Pakistan WPV 90 cVDPV 16 WPV 306 2014 cVDPV 22 Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV 24/May/15 13/Dec/14 Afghanistan 4 0 7 0 28 0 05/May/15 N/A Nigeria Somalia Equatorial Guinea Iraq Cameroon Syrian Arab Republic Ethiopia 0 0 1 0 5 1 10 0 6 5 30 0 24/Jul/14 16/Nov/14 11/Aug/14 N/A 0 0 4 0 5 0 03/May/14 N/A 0 0 0 0 2 3 0 0 2 5 0 0 07/Apr/14 09/jul/14 N/A N/A 0 0 1 0 1 0 21/jan/14 N/A 0 0 1 0 1 0 05/jan/14 N/A South Sudan 0 0 0 0 0 2 N/A 12/Sep/14 Madagascar 0 8 0 0 0 1 N/A 3/May/14 http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA INFLUENZA H5N6 Local de ocorrência: China Data da informação: 11/07/2015 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, informou que em 11 de julho de 2015, o Ministério da Saúde da China notificou à OMS um caso confirmado por laboratório de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H5N6). A paciente, do sexo feminino, com 37 anos, desenvolveu sintomas de febre e tosse no dia 6 de julho. Foi internada no dia 9 de julho, e evoluiu para óbito em 10 de julho. Foi realizado teste em 11 de julho e o resultado foi positivo para H5N6. O governo chinês tomou as seguintes medidas de vigilância e de controle: • Coleta e testagem de amostras da paciente, e realização isolamento viral; • Realização de investigação epidemiológica; • Rastreamento, gerenciamento e observação dos contatos mais próximos da paciente; • Reforço da vigilância de síndromes respiratórias agudas graves e vigilância sentinela de rotina da influenza; A OMS continua a acompanhar atentamente a situação e conduta de risco. Até este momento, o risco geral associado ao vírus influenza A (H5N6) não mudou. https://www.google.com.br/ INFLUENZA H5N1 Local de ocorrência: Mundo Data da informação: 25/06/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Number of confirmed human H5N1 cases by month of onset as of 23 June 2015 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Casos humanos de gripe aviária Em 2015, 144 casos humanos de influenza A (H5N1), incluindo 41 mortes, foram relatados, todos no Egito. A Nível Mundial, de 2003 a 23 de junho de 2015, 842 casos humanos de gripe aviária A (H5N1,) confirmados por laboratório foram oficialmente notificados à OMS por 16 países. Destes casos, 447 morreram. Casos não-humanos de gripe aviária Na semana anterior, Taiwan informou casos adicionais de influenza A (H5N2) e A (H5N8) em explorações avícolas. A Nigéria relatou casos de A (H5N1) em aves de quintal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A maioria das infecções humanas de A (H5N1) é resultado de um contacto direto com aves infectadas ou ambientes contaminados. Países com grandes populações de aves em estreito contacto com os seres humanos são considerados de maior risco para surtos de gripe aviária. Portanto, casos humanos adicionais são esperados. Atualmente não há indícios de uma mudança significativa na epidemiologia associada a qualquer subtipo ou cepa do vírus A (H5N1) a partir de uma perspectiva da saúde humana. No entanto, a vigilância para gripe aviária em aves de capoeira domésticas e aves selvagens na Europa continua sendo importante. Embora um aumento do número de infecções de animais para humanos tenham sido relatadas pelo Egito, em 2015, cogita-se que estas infecções não estão relacionada a mutações do vírus, mas sim, a um maior número de pessoas expostas às aves infectadas. Fonte: Organização Mundial da saúde https://www.google.com.br INFLUENZA •Local de ocorrência: Global •Data da informação: 13/07/2015 •Origem da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Globalmente, a atividade da gripe permaneceu em níveis elevados no hemisféio sul, enquantotem diminuído para baixos níveis no Hemisfério Norte. • Na América do Norte, Europa e países de clima temperado na Ásia, a atividade gripal manteve-se em níveis baixos, inter-sazonal em todas as regiões com detecções esporádicas de vírus influenza B, principalmente. • Com exceção do sul da África, apenas alguns países apresentaram dados da gripe. Os níveis de atividade da gripe tem sido baixos ou reduzidos nesses países. • Nos países tropicais das Américas / América Central e no Caribe, a atividade se encontra em níveis intersazonais, enquanto a atividade RSV aumentou. • Nos países ocidentais e temperados da Ásia, baixos níveis de atividade gripal foram relatados, mas a influenza A (H1N1)pdm09 e influenza B predominaram nas últimas semanas. • Na Ásia tropical, a atividade gripal manteve-se em níveis elevados. As influenza A (H1N1) pdm09 e A (H3N2) foram igualmente dominantes durante as últimas semanas • Na América do Sul temperada, a atividade gripal foi baixa, enquanto detecções RSV aumentou. No entanto, o Paraguai apresentou um decréscimo na detecção do RSV. • A atividade da influenza permaneceu elevada na África do Sul, com detecção da influenza A (H1N1) pdm09, A (H3N2) e co-circulação de influenza B. • Na Austrália e na Nova Zelândia, a atividade da gripe continua a aumentar e vem ultrapassando o limiar sazonal na Austrália. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)