INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 27/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 27/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
70
70,0
60
60,0
50
50,0
40
40,0
30
30,0
20
20,0
10
10,0
0
Positividade
nº de casos
Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo
semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Outro vírus
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2
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Parainfluenza
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0
0
Rinovírus
7
12 16 12 17 26 26 21 34 25 21 27 14 23 19 29 12 15 31 17 12 18 16
8
9
2
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Bocavírus
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0
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Metapneumovírus
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Adenovírus
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Influenza A(H3) Sazonal
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Influenza A(H1N1)pdm09
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5
0
% Positividade
0,0
33, 34, 39, 20, 25, 45, 48, 41, 47, 48, 49, 46, 34, 53, 61, 65, 45, 38, 52, 49, 44, 56, 36, 43, 42, 11, 0
Fonte: SESA/SIVEP-GripeDVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal,
segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015.
45
40
30
25
nº
de casos
35
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
6
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9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Influenza A(H3) Sazonal
0
0
1
0
0
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0
0
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0
Influenza A(H1N1)pdm09
0
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0
0
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Influenza B
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0
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0
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2
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Influenza A
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4
3
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8
13 12 15 11
5
0
Fonte: SESA/SIVEP-GripeDVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo
semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015
15
100,0
14
90,0
12
80,0
11
70,0
10
9
60,0
8
50,0
7
6
40,0
5
30,0
4
3
20,0
2
10,0
1
0
1
2
3
4
5
6
7
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9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Outro vírus
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
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0
1
0
0
Parainfluenza
0
0
0
0
0
1
2
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0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Rinovírus
0
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Bocavírus
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Metapneumovírus
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0
0
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0
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0
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Adenovírus
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
VRS
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
2
2
0
5
4
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7
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8
1
6
1
3
0
0
Influenza A(H3) Sazonal
0
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0
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0
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0
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0
0
1
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0
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0
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
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Influenza B
1
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0
0
0
0
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0
0
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0
0
0
0
0
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Influenza A
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0
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0
% Positividade
Positividade
nº de casos
13
25,022,2 0,0 25,025,066,760,0 0,0 20,016,720,016,766,775,0 0,0 81,830,841,747,466,752,027,360,037,536,8 0,0
0,0
0
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo
semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015
nº de casos
2
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Influenza A(H3)
Sazonal
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
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0
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0
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0
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0
1
0
0
Influenza
A(H1N1)pdm09
0
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0
0
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0
0
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0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
Influenza B
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Influenza A
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
1
0
1
0
1
0
0
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web,
segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 27/2015
nº de casos
25
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Influenza A(H3N2)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
5
7
5
7
8
6
0
0
Influenza A(H1) Sazonal
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
Influenza A(H1N1)pdm09
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
4
1
0
0
2
1
1
0
0
0
Influenza B
1
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
0
1
0
1
0
2
1
1
0
3
2
0
0
0
Influenza A
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
4
2
6
7
7
8
9
6
0
0
Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo
faixa etária- Paraná, SE 01 a 27/2015
350
300
250
nº de casos
200
150
100
50
Faixa etária
<2
2a4
5a9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
Outros Vírus
Metapneumovírus
Bocavírus
Rinovírus
Parainfluenza
Adenovírus
VRS
Influenza B
Influenza A(H3N2)
Influenza A(H1) Sazonal
Influenza
A(H1N1)pdm09
0
>= 60
Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 27
nº de óbitos
1
Data de óbito
Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 13/07/2015, sujeitos a alteração.
11/7
7/7
3/7
29/6
25/6
21/6
17/6
13/6
9/6
5/6
1/6
28/5
24/5
20/5
16/5
12/5
8/5
4/5
30/4
26/4
22/4
18/4
14/4
10/4
6/4
2/4
29/3
25/3
21/3
17/3
13/3
9/3
5/3
1/3
0
CHUVAS INTENSAS
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 13/07/2015
Fonte da informação: Centro de Vigilância Ambiental – DEVA/SESA-PR
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Levantamentos realizados pelas Coordenadorias Municipais de Defesa
Civil, e sistematizados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil,
relacionado ao evento de CHUVAS INTENSAS COM VENDAVAL, GRANIZO E
ALAGAMENTOS ocorrido no período 10 a 13 de Julho de 2015, é
demonstrado conforme resumo abaixo e planilha com detalhamento de
cada município, no final deste relatório
RAIVA ANIMAL
• Local de ocorrência: Prudentópolis , Guarapuava e Turvo
• Data da informação: 14/07/2015
• Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva
/DVVZI/CEVA/ SVS/SESA
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Notificação de casos de raiva animal (bovino equina) ocorrida nos municípios de
Prudentópolis, Guarapuava e Turvo referente à semana epidemiológica 26 e 27 conforme
tabela abaixo, apresentando resultado positivo na imunofluorescência direta, realizada
pelo CDME/ADAPAR.
26
Data de entrada do
material no
CDME/ADAPAR
Prudentópolis
03/07/2015
26
27
27
Guarapuava
Prudentópolis
Turvo
Semana
Epidemiológica
Município
30/06/2015
07/07/2015
10/07/2015
Espécie envolvida
Equina (1 animal)
Bovina (1 animal)
Bovina (1 animal)
Bovina (1 animal)
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva
aguda e letal.
Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevante é o
fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser
infectante antes de adoecer por períodos maiores que os de outras espécies.
Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas:
• raiva furiosa típica, com paralisia e morte;
• raiva furiosa e morte sem paralisia;
• raiva paralítica típica e morte.
Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego
é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento.
Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave.
Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado
com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual.
A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos
casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma
importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com
histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme
avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimento antirrábico
humano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais de semana e
feriados, até a última dose prescrita (esquema completo).
O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de
vírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos,
persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece,
em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos
animais silvestres, existem poucos estudos sobre o período de
transmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prudent%C3%B3polis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarapuava
Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos,
bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de
risco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é
importante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição que os
tratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência de raiva
nessas espécies, na região.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Turvo_%28Paran%C3%A1%29
(Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13).
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 27/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
ANVISA
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 09 e 10/07/2015
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa suspendeu a fabricação, divulgação, comercialização e uso dos produtos Água Sanitária e
Cloro Liquido da marca Hipercloro, bem como de todos os demais produtos saneantes fabricados
pela empresa Maria das Dores M. Bueno M E – ME.
A determinação ocorreu porque o produto fabricado pela empresa não possui registro. Além da
suspensão, a Anvisa decidiu ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque do produto
existente no mercado.
A medida está na Resolução 1.949/2015 publicada nesta quinta-feira (9/7) no Diário Oficial da União
(DOU)
Foi publicada, na última sexta-feira (3/7), a RDC 27/2015, que aprova e oficializa dois lotes de
Substâncias Químicas de Referência (SQR) da Farmacopeia Brasileira: o lote nº 1083 de Loratadina e
o lote 1084 de Maleato de Dexclorfeniramina. A publicação está na edição nº 125 do Diário Oficial da
União.
A Anvisa determinou a interdição cautelar de dois lotes do medicamento Cefalexina 500mg
comprimidos fabricados por Laboratório Teuto Brasileiro SA.
Considerando o Laudo de Análise Fiscal emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), os lotes do
medicamento Cefalexina 500 mg, comprimidos apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios
de aspecto e de friabilidade para os lotes 3225197, com validade até março de 2016 e 3225139,
medicamento genérico, com validade até novembro de 2015 respectivamente.
A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária que vigorará pelo prazo de 90 dias.
Enquanto a Anvisa aguarda o relatório final é sugerido aos consumidores que procurem um médico
para
avaliar
a
melhor
forma
de
interromper
ou
substituir
tratamento.
A medida está na Resolução 1.957/2015 publicada nesta segunda-feira (10/7) no Diário Oficial da
União (DOU).
https://www.google.com.br
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 27/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
INFLUENZA H7N9
Local de ocorrência: China
Data da informação: 09/07/2015
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and
Control (ECDC)
Distribution of avian influenza A(H7N9) cases by first available week as of
09 July 2015 (n=672)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até 15 de Junho de 2015, foi notificado à OMS, 15 casos confirmados
laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe aviária
Inlfuenza A (H7N9) vírus, incluindo três mortes.
As datas de início de sintomas variaram entre 19 abril - 22 maio de
2015, e todos os casos foram expostos a ambientes relacionados com
aves de capoeira e sem cluster.
Os casos foram notificados a partir de sete províncias e municípios:
Anhui (4), Pequim (1), Fujian (1), Hubei (1), Jiangsu (3), Jiangxi (1), e
Zhejiang (4).
Desde março 2013, os casos de influenza H7N9 na China têm a seguinte
distribuição geográfica: Zhejiang (183), Guangdong (181), Jiangsu (77),
Fujian (63), Xangai (47), de Hunan (26), Anhui (30), Hong Kong, (13),
Xinjiang
Uygur Zizhiqu (10),
Jiangxi (9),
Pequim (6),
Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) e
Hebei (1).
Três casos importados também têm sido relatados: um na Malásia e
dois no Canadá. A maioria dos casos desenvolveu doença respiratória
grave.
Este surto é causada por um novo vírus da gripe aviária recombinante
capaz de causar doença grave em humanos. Este surto de origem
zoonótica, em que o vírus é transmitido aos seres humanos
esporadicamente em contato próximo com o reservatório animal,
semelhante a situação da influenza A (H5N1). É esperado que possa
haver mais casos esporádicos de infecção humana com o vírus em áreas
afetadas na China e, possivelmente, em regiões vizinhas. A China e
outras províncias afetadas continuam a manter atividades de vigilância
e resposta.
As autoridades de saúde chinesas continuam a responder a este evento
de saúde pública com a vigilância reforçada, epidemiológica e
investigação laboratorial, incluindo a investigação científica.
Distribution of cumulative number of human cases of avian influenza A(H7N9),
by province and date, China, week 14/2013 to week 27/2015 (n=672)
Vibrio cholerae
Local de ocorrência: Europa
Data da informação: 06/07/2015
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and
Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Monitoramento de adequação ambiental do crescimento Vibrio no
Mar Báltico - verão 2015
No final de Junho de 2015, a ferramenta adequação de Vibrio no
Geoportal ECDC E3 colaboraram para determinar fatores ambientais
favoráveis para o crescimento de Vibrio.
As temperaturas da superfície do mar elevadas em ambientes
marinhos com baixo teor de sal proporcionam condições de
crescimento ambiental ideais para certas espécies de Vibrio. Estas
condições podem ser encontradas durante os meses de verão sob
influências das marés e massas de água carregado com salinidade
moderada. Em contraste, os ambientes abertos para o mar não
oferecem condições de crescimento apropriadas para estas bactérias,
devido à alto teor de sal, baixas temperaturas e teores de nutrientes
limitados. As espécies de Vibrio que podem causar infecções são: V.
parahaemolyticus, V. vulnificus e V. Cholerae não-toxigênico.
Infecções em seres humanos causados por estas espécies na região
do Báltico tem ocorrido durante os meses quentes de verão,
particularmente quando a temperatura da superfície do mar é
elevada. As manifestações clínicas mais comuns são gastrenterite
(com náuseas, vômitos e diarreia), infecções da ferida (exposição de
um corte, ferida, ou abrasão a água do mar contaminada), septicemia
e otite. Fatores de risco para doença incluem o consumo de mariscos,
ostras cruas particularmente, e contato com organismos naturais de
águas, especialmente, águas marinhas ou estuarinas.
https://www.google.com.br/
ZIKA VÍRUS
Local de ocorrência: São Miguel do Iguaçu - Paraná
Data da informação: 14/07/2015
Fonte da informação: Centro de Vigilância Ambiental –CEVA – SESA - PR
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
No Paraná o primeiro caso foi confirmado no mês de julho de 2015, no
município de São Miguel do Iguaçu. O caso foi identificado durante
investigação de um surto de doença exantemática de etiologia desconhecida
no qual foram realizados testes para Dengue, sarampo, rubéola e Parvovírus,
de acordo com o quadro clinico apresentado.
Dos 63 casos analisados 01 apresentou exame específico, RT- PCR positivo para
Zika vírus. Trata-se de uma mulher, 48 anos de idade, residente de Vila Santa
Rosa, zona rural do município de São Miguel do Iguaçu. De acordo com dados
do município de residência, apresentou quadro clínico característico de Zika
vírus, com: artralgia, artrite, dor retroocular e resultado de exames para
Dengue e parvovírus negativos. O exame para investigação de Zika foi realizado
pelo Laboratório Fiocruz/PR.
Ressalta-se que, independente da confirmação das amostras para Zika vírus, é
importante que os profissionais se mantenham atentos frente aos casos
suspeitos de dengue e adotem as recomendações para manejo clínico
preconizadas no protocolo vigente, na medida em que a dengue apresenta
elevado potencial de complicações e demanda medidas clínicas específicas
para prevenção de complicações maiores.
Reforça-se ainda que poderá ocorrer numa mesma localidade a circulação
concomitante do vírus da Febre Chikungunya, Dengue e Zika vírus, e uma vez
que estes agravos apresentam quadro clínico semelhante, não se pode afirmar
que os casos a serem identificados estejam relacionados exclusivamente a um
único agente etiológico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_do_Igua%C3%A7u
https://www.google.com.br/
FEBRE MACULOSA
Local de ocorrência: Valinhos – São Paulo
Data da informação: 11/07/2015
Fonte da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Secretaria Municipal de Saúde de Valinhos confirmou
nesta quarta-feira [08/julho/2015] a segunda morte no ano
[2015] por febre maculosa no município, a doença do
carrapato [transmitida por carrapato, Amblyomma
cajennense divulgada após a chegada dos exames realizados
pelo Instituto Adolfo Lutz. A vítima é um homem de 54 anos
foi internado em estado grave em um hospital da cidade,
em 19 de junho [2015] e faleceu poucas horas depois da
hospitalização. Ele apresentava um quadro de dor de
cabeça, edema, manchas espalhadas pelo corpo, dores
diversas e carrapatos foram encontrados no corpo do
paciente. Familiares disseram que dias antes de ser
internado, buscou atendimento na UPA (Unidade de Pronto
Atendimento), mas foi medicado e liberado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valinhos
No entanto, parentes do paciente acreditavam na hipótese
de dengue hemorrágica. Eles disseram ao G1 nesta quartafeira [08/julho/2015] que ainda não foram informados da
confirmação da doença
A Prefeitura de Valinhos informou, por meio de nota oficial,
que realiza constantemente programas de prevenção à
doença, reforçados por palestras em escolas, clubes de
serviço e entidades, além de trabalhos de limpeza de
terrenos e área próximas a córregos e rios [e capacitação de
profissionais da saúde, estruturação da rede de assistência.
https://www.google.com.br/
MENINGITE MENINGOCÓCICA
Local de ocorrência: Cachoeira – Rio Grande do Sul
Data da informação: 11/07/2015
Fonte da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Prefeitura de Cachoeirinha confirmou quinta-feira o quarto caso de meningite
bacteriana (meningocócica). Um rapaz de 17 anos está internado no Hospital
Padre Jeremias há 2 dias e, segundo informou o secretário de saúde do
município, o quadro é estável. Ainda na quarta-feira [08/julho/2015] a
Prefeitura decretou situação de emergência e resolveu suspender as aulas em
toda a rede municipal de ensino fundamental, que atende cerca de 9.000
alunos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Sul
De acordo com o infectologista, todos os casos de meningite na cidade
confirmados são do mesmo tipo: bacteriana, meningocócica tipo C
Segundo as autoridades, 6 equipes já foram montadas para que haja um
atendimento adequado e responsável nos locais de vacinação. Serão 3 equipes
trabalhando na Escola Municipal Alzira Silveira Araújo: 1 no posto de saúde,
outra no CTG e um sexto grupo que estará a postos no Ginásio. Espera-se que
as 6.000 doses da vacina cheguem até sábado [11/julho/2015]. Até agora, foram
identificados 2 óbitos e 2 internações. A menina de 12 anos está bem.
A secretaria de saúde volta a salientar que a vacinação será restrita à
comunidade do bairro Jardim Betânia, indicada para crianças e jovens de 12
meses de vida à 19 anos, 11 meses e 29 dias. A vacinação está prevista para
acontecer das 9h às 16h e é mais uma medida para prevenir o contágio de
novas pessoas. Quanto às aulas, a suspensão na rede municipal vai até 17 de
julho [2015]. No dia 20, inicia o recesso de inverno. Na prática, a rede municipal
de ensino fundamental só voltará às atividades no dia 3 de agosto [2015]. A
rede estadual de ensino também confirmou a suspensão das aulas em suas 14
escolas.
https://www.google.com.br/
CAXUMBA (PAROTIDITE)
Local de ocorrência: Rio de Janeiro
Data da informação: 11/07/2015
Fonte da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Secretaria Municipal de Saúde apura se uma estudante de 13 anos
morreu depois de ter sido infectada por caxumba, na Barra da
Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Como mostrou o RJTV, as autoridades
estão em alerta: o número de casos da doença em todo o estado
neste ano [2015] já supera o total de registros em 2014.
Uma circular enviada aos pais dos alunos de um colégio na Barra,
onde foram registrados 19 casos de caxumba, informava que os
alunos infectados não estavam frequentando as aulas até
receberem alta médica.
Na terça-feira 07/2015 (7) a Secretaria Municipal de Saúde estava
investigando se a morte foi causada por complicações da caxumba.
A adolescente de 13 anos estava internada com meningite viral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29
As estatísticas mostram que neste ano/2015, até terça-feira
[07/julho/2015], foram registrados 606 casos da doença no estado o número é superior ao total do ano passado [2014], quando houve
561 casos.
Em todo o estado já há registros de 66 surtos da doença em Nova
Iguaçu, Niterói e no Rio. Na capital, os casos se concentram
principalmente na Barra da Tijuca, na Zona Sul da cidade e no
Centro.
A Secretaria Municipal de Saúde já identificou no Rio mais de 30
locais que estão com o surto da caxumba.
Segundo secretaria municipal de Saúde não há uma epidemia, mas
existem vários surtos locais que merecem toda a atenção da
população. Recomenda se que todos devem verificar a situação
vacinal, principalmente as pessoas que vão viajar para fora do país.
https://www.google.com.br/
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
•Local de ocorrência: Global
•Data da informação: 09/07/2015
•Origem da informação: European Centre for
Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O maior surto fora do Oriente Médio está em curso na Coreia
do Sul, onde indivíduos que retornaram de viagens da
Península Arábica deram origem a um aumento de casos em
vários grupos nos hospitais centralizados.
O surto na Coreia do Sul tem sido propagado principalmente
através da transmissão nosocomial e transmissão de
cuidadores familiares. O caso índice importado foi
diagnosticado em 20 de Maio de 2015.
A curva epidêmica atingiu seu pico durante a primeira
semana de junho. O surto está chegando ao fim, embora a
detecção de casos adicionais ainda não podem ser excluídos.
O caso apresentado nas Filipinas é o segundo caso importado
nas Filipinas desde o Oriente Médio. O caso é um homem de
36 anos de idade da Finlândia, que viajou para a Arábia
Saudita e se hospedou em Riade, Jeddah e Dammam entre 10
e 18 de Junho.O paciente apresentava tosse antes de viajar
para a Arábia Saudita; mas, enquanto estava na Arábia
Saudita não se sentiu bem, mas também não procurou
atenção médica. A investigação de exposição a fatores de
risco conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas,
está em andamento.
Em 18 de junho, o paciente deixou a Arábia Saudita, se
hospedou à noite em Dubai, Emirados Árabes Unidos, e
viajou para Manila, nas Filipinas, e estava assintomático,
quando ele deixou a Arábia Saudita, no dia 19 de junho. De
20 a 22 de junho, o paciente visitou as áreas de Taguig e
Makati, em Manila. Entre 23 e 24 de junho, viajou de Manila
para Penang, Malásia, via Kuala Lumpur, Malásia. em 25 de
Junho, o paciente viajou de Penang, Malásia, Singapura e de
Cingapura para Manila. Durante suas viagens de Malásia para
Cingapura e de volta para Manila, ele ainda não apresentava
sintomas.
Casos confirmados e óbitos por região (até
02/07/2015
Oriente Médio
• Arábia Saudita: 1.045casos/ 460mortes
• Emirados Árabes : 81asos/11mortes
• Qatar: 13 casos/5 mortes
• Jordânia: 19 casos/6 mortes
• Omã: 6 casos/3 mortes
• Kuwait: 3 casos/1 mortes
• Egito: 1 caso/0 morte
• Iêmen: 1 caso/1 morte
• Líbano: 1 caso/0 morte
• Irã: 6 casos/2 morte
Europa
• Turquia: 1 caso/1 morte
• Reino Unido: 4 casos/3 mortes
• Alemanha: 3 casos/2mortes
• França: 2 casos/1 morte
• Itália: 1 caso/0 morte
• Grécia: 1 caso/1 morte
• Holanda: 2 casos/0 morte
• Áustria: 1 caso/0 morte
África
• Tunísia: 3 casos/1 morte
• Argélia: 2 casos/1 morte
Ásia
• Malásia: 1 caso/1 morte
• Filipinas: 2 casos/0 morte
• Coreia do Sul: 185casos/35 mortes
• China: 1 caso/0 morte
• Thailand: 1 caso/0 morte
Américas
• Estados Unidos : 2 casos/0 morte
Fonte: ECDC
Em 30 de junho, o paciente desenvolveu febre e tosse, e em 2 de julho, ele
consultou em um hospital onde coletou amostras para testes de
laboratóriais.
Contra às orientações médicas, ele decidiu deixar o hospital. O paciente
ficou em casa no dia 3 de julho. Em 4 de julho, ele voltou ao hospital para
obter os resultados dos testes, mas a clínica estava fechada. Então foi
para outro hospital, onde ele foi visto por outros profissionais de saúde. As
suas amostras resultaram positivas para Mers-CoV ,em 4 de Julho, e foi
transferido de ambulância para um terçeiro hospital, onde foi colocado em
isolamento. Atualmente, a paciente está afebril e permanece em condição
estável.
Desde Abril de 2012 e até 9 de julho de 2015, 1 389 casos de Mers-CoV
foram relatados por autoridades locais de saúde em todo o mundo,
incluindo 535 mortes.
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first
available date and by status, 11 May – 9 july 2015 (n=186)
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of
probable infection, March 2012 – 09July 2015 (n=1 .389)
Fonte: ECDC
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and
probable place of infection, March 2012 – 09July 2015 (n=1.389)
Fonte: Google
EBOLA (DVE)
• Local de ocorrência: África Ocidental
• Data da informação: 02/07/2015
• Fonte da informação: European Centers for Disease Control and
Prevention (ECDC)
Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and
Liberia (weeks 46/2014 to 28/2015)
Adapted from WHO figures; *data for week 28/2015 are incomplete
• COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A distribuição dos casos de DVE até 05 de julho de 2015é a seguinte, segundo
o ECDC:
Os países com transmissão intensa:
• Guiné: 3.744 casos, dos quais 3.290 foram confirmados e 2.505 morreram.
• Serra Leoa: 13.169 casos, dos quais 8.675 foram confirmados e 3.941
morreram.
• Libéria: 10.666 casos até 09/05/2015. Em 07/07/2015, 6 casos notificados,
do qual 5 foram confirmados e 1 óbito.
Países que têm relatado um caso localizado ou transmissão inicial:
• Nigéria, Senegal, EUA, Espanha, Mali, Reino Unido e Itália.
Na Guiné, a OMS registou 18 novos casos confirmados na semana até 05 de
julho, em comparação a 12 durante a semana anterior. A transmissão foi
centralizada em três prefeituras: Forecariah (n = 11), Boke (n = 6) e Conakry (n
= 1).
Todos, exceto um dos seis casos relatados pela OMS, em Boke, eram contatos
conhecidos e registrados. O único caso relatado de Conakry foi um contato de
um caso anterior, de Benty, sub-prefeitura em Forecariah. A maioria dos casos
foram notificados pela prefeitura de Forecariah, que informou apenas um caso
na semana anterior.
A sub-prefeitura de Benty, que faz fronteira com a Serra Leoa, relatou nove
casos, dos quais todos, exceto um deles, ou eram contatos conhecidos de um
caso anterior, ou tiveram outro tipo de vínculo epidemiológico. Os dois casos
restantes em Forecariah foram relatados pelas sub-prefeituras de Farmoriah e
Maferinyah.
O caso de Farmoriah foi um contato registrado; o caso de Maferinyah surgiu a
partir de uma fonte desconhecida de infecção. ambos os casos
foram detectados após o teste post-mortem de mortes comunidade.
Avaliação geral, segundo a OMS 12 (67%) dos 18 casos notificados da Guiné
na semana anterior até 05 de julho foram contatos registrados, em
comparação com 10 (83%) dos 12 casos registrados na semana anterior.
Em Serra Leoa, a OMS registou nove novos
casos confirmados na semana até 28 de junho,
em comparação com oito durante a semana
anterior. A transmissão foi centralizada em
três distritos: Kambia (n = 4), Western Área
Urbana, que inclui a capital Freetown (n = 3)
e Port Loko (n = 2).
Todos, exceto um dos casos relatados pela
OMS em Serra Leoa eram contatos
conhecidos e registrados ou tiveram uma
relação direta com contatos de pessoas com a
doença..
No entanto, três dos casos foram identificados
apenas como resultado de testes post-mortem
na comunidade.
Na Libéria, que foi declarada livre da
transmissão do Ebola em 09 de maio de
2015, a vigilância de rotina detectou um
caso confirmado de EVD em margibi em
29 de junho. Este é o primeiro novo caso
confirmado relatado no país desde 20
de março.
Trata se de um caso do sexo masculino
de 17 anos de idade, que adoeceu em
21 de junho, morreu em 28 de junho e,
testou positivo para EVD, em testes
post- mortem.
Situação entre profissionais de saúde
Uma nova infecção em trabalhador da saúde foi relatada pela OMS da Kambia, Serra
Leoa, durante a semana até 05 de julho.
Até o momento tem 875 registros de infecções confirmadas em trabalhador de saúde na
Guiné, Libéria e Serra Leoa desde o início do surto, com 509 mortes.
EBOLA (DVE)
Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in
Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 28/2015)
Adapted from WHO figures; *data for week 28/2015 are incomplete
Fonte: ECDC
Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Sierra Leone (as of
week 27/2015)
Adapted from national situation reports
VÍRUS DO NILO OCIDENTAL
Local de ocorrência: Europa
Data da informação: 09/07/2015
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control
(ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença transmitida por um mosquito
que causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção de
pessoas infectadas. Durante a temporada de transmissão (de junho a
novembro), o ECDC vem monitorando a situação nos Estados-Membros da
União Europeia (UE) e em países vizinhos, a fim de informar as autoridades
de saúde sobre áreas afetadas e significativas alterações na
epidemiologia da doença.
Até 09 de julho de 2015, um caso humano de febre do Nilo Ocidental na UE
foi relatado pela Bulgária. Nenhum caso foi registrado em
países vizinhos, desde o início da temporada 2015 de transmissão.
Essa detecção não é inesperada. O país relatou anteriormente um caso em
2012 na província de Burgas e está rodeado por países que apresentaram
casos em anos anteriores. No entanto, este caso provável (conforme a
definição de caso da UE) é o primeiro relatado na região da Europa nesta
temporada de transmissão.
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) em humanos é uma doença de notificação
obrigatória na UE. A implementação de medidas de controle é importante
para garantir a segurança das transfusões de sangue quando ocorrem casos
humanos da doença.
De acordo com a direção dos Bancos de sangue da UE, devem ser feitos
esforços para adiar doações de sangue de áreas afetadas com transmissão
do vírus em curso.
No Brasil, a doença passou a ser de notificação compulsória imediata
(Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011), tanto no que se refere
à suspeita de casos humanos, quanto à ocorrência de epizootias em aves
silvestres e equídeos.
Fonte: ECDC
https://www.google.com.br
POLIOMIELITE
•
•
•
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 09/07/2015
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da
vacina
Year-to-date 2015 Year-to-date 2014
Total cases
A Nível Mundial em 2015, 30 casos de poliomielite causada pelo poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1)
foram relatados à OMS até o momento, em comparação com 114 para o mesmo período em 2014.
Desde o início do ano, dois países têm relatado casos: Paquistão (26 casos) e no Afeganistão (4
casos).
Em 2015, nove casos (oito em Madagascar e um na Nigéria) de poliomielite causada pelo vírus
derivado da vacina (cVDPV) foram relatados a OMS até o momento , em comparação com 26 casos
no mesmo período em 2014. Os casos em Madagascar são geneticamente ligado a um caso
relatado em setembro de 2014, indicando a circulação prolongada e generalizada do vírus.
Total in 2014
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
Globally
30
9
114
26
359
55
- in endemic
countries
30
1
102
26
340
52
- in non-endemic
countries
0
8
12
0
19
3
Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país
Total in
Year-to-date
Year-to-date 2014
2015
Countries
WPV cVDPV
26
0
Pakistan
WPV
90
cVDPV
16
WPV
306
2014
cVDPV
22
Onset of paralysis
of most
recent case
WPV
cVDPV
24/May/15 13/Dec/14
Afghanistan
4
0
7
0
28
0
05/May/15
N/A
Nigeria
Somalia
Equatorial
Guinea
Iraq
Cameroon
Syrian Arab
Republic
Ethiopia
0
0
1
0
5
1
10
0
6
5
30
0
24/Jul/14 16/Nov/14
11/Aug/14
N/A
0
0
4
0
5
0
03/May/14
N/A
0
0
0
0
2
3
0
0
2
5
0
0
07/Apr/14
09/jul/14
N/A
N/A
0
0
1
0
1
0
21/jan/14
N/A
0
0
1
0
1
0
05/jan/14
N/A
South Sudan
0
0
0
0
0
2
N/A 12/Sep/14
Madagascar
0
8
0
0
0
1
N/A 3/May/14
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
INFLUENZA H5N6
Local de ocorrência: China
Data da informação: 11/07/2015
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ponto de Contato Regional da OMS para o RSI, informou que em 11 de
julho de 2015, o Ministério da Saúde da China notificou à OMS um caso
confirmado por laboratório de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A
(H5N6). A paciente, do sexo feminino, com 37 anos, desenvolveu sintomas
de febre e tosse no dia 6 de julho. Foi internada no dia 9 de julho, e evoluiu
para óbito em 10 de julho. Foi realizado teste em 11 de julho e o resultado
foi positivo para H5N6.
O governo chinês tomou as seguintes medidas de vigilância e de controle:
• Coleta e testagem de amostras da paciente, e realização isolamento viral;
• Realização de investigação epidemiológica;
• Rastreamento, gerenciamento e observação dos contatos mais próximos
da paciente;
• Reforço da vigilância de síndromes respiratórias agudas graves e vigilância
sentinela de rotina da influenza;
A OMS continua a acompanhar atentamente a situação e conduta de
risco. Até este momento, o risco geral associado ao vírus influenza A (H5N6)
não mudou.
https://www.google.com.br/
INFLUENZA H5N1
Local de ocorrência: Mundo
Data da informação: 25/06/2015
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Number of confirmed human H5N1 cases by month of onset as of 23 June
2015
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Casos humanos de gripe aviária
Em 2015, 144 casos humanos de influenza A (H5N1), incluindo 41 mortes,
foram relatados, todos no Egito.
A Nível Mundial, de 2003 a 23 de junho de 2015, 842 casos humanos de
gripe aviária A (H5N1,) confirmados por laboratório foram oficialmente
notificados à OMS por 16 países. Destes casos, 447 morreram.
Casos não-humanos de gripe aviária
Na semana anterior, Taiwan informou casos adicionais de influenza A
(H5N2) e A (H5N8) em explorações avícolas. A Nigéria relatou casos de
A (H5N1) em aves de quintal, de acordo com a Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE).
A maioria das infecções humanas de A (H5N1) é resultado de um contacto
direto com aves infectadas ou ambientes contaminados. Países com
grandes populações de aves em estreito contacto com os seres humanos
são considerados de maior risco para surtos de gripe aviária.
Portanto, casos humanos adicionais são esperados. Atualmente não há
indícios de uma mudança significativa na epidemiologia associada a
qualquer subtipo ou cepa do vírus A (H5N1) a partir de uma perspectiva da
saúde humana. No entanto, a vigilância para gripe aviária em aves de
capoeira domésticas e aves selvagens na Europa continua sendo
importante.
Embora um aumento do número de infecções de animais para humanos
tenham sido relatadas pelo Egito, em 2015, cogita-se que estas infecções
não estão relacionada a mutações do vírus, mas sim, a um maior número
de pessoas expostas às aves infectadas.
Fonte: Organização Mundial da saúde
https://www.google.com.br
INFLUENZA
•Local de ocorrência: Global
•Data da informação: 13/07/2015
•Origem da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Globalmente, a atividade da gripe permaneceu em níveis elevados no hemisféio sul,
enquantotem diminuído para baixos níveis no Hemisfério Norte.
• Na América do Norte, Europa e países de clima
temperado na Ásia, a atividade gripal manteve-se em
níveis baixos, inter-sazonal em todas as regiões com
detecções esporádicas de vírus influenza B,
principalmente.
• Com exceção do sul da África, apenas alguns países
apresentaram dados da gripe. Os níveis de atividade da
gripe tem sido baixos ou reduzidos nesses países.
• Nos países tropicais das Américas / América Central e
no Caribe, a atividade se encontra em níveis intersazonais, enquanto a atividade RSV aumentou.
• Nos países ocidentais e temperados da Ásia, baixos
níveis de atividade gripal foram relatados, mas a
influenza A (H1N1)pdm09 e influenza B predominaram
nas últimas semanas.
• Na Ásia tropical, a atividade gripal manteve-se em
níveis elevados. As influenza A (H1N1) pdm09 e A
(H3N2) foram igualmente dominantes durante as
últimas semanas
• Na América do Sul temperada, a atividade gripal foi
baixa, enquanto detecções RSV aumentou. No entanto,
o Paraguai apresentou um decréscimo na detecção do
RSV.
• A atividade da influenza permaneceu elevada na África
do Sul, com detecção da influenza A (H1N1) pdm09, A
(H3N2) e co-circulação de influenza B.
• Na Austrália e na Nova Zelândia, a atividade da gripe
continua a aumentar e vem ultrapassando o limiar
sazonal na Austrália.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
http://portal.saude.gov.br/
http://www.cdc.gov/
http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/
http://www.promedmail.org/
http://www.healthmap.org/
http://new.paho.org/bra/
http://www.gamapserver.who.int/
http://www.who.int/en/
http://www.oie.int/
http://www.phac-aspc.gc.ca/>
http://www.clicrbs.com.br/>
http://www.ecdc.europa.eu/>
http://www.keelpno.gr
http://www.usda.gov/
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ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
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0800 645 4900
(41)9117-3500
EMAIL: [email protected]
[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)
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Informe Semana 27 - Secretaria da Saúde