FAKTORIA K DE LIVROS Texto e ilustrações: PABLO PRESTIFILIPPO Tradução: ELISABETE RAMOS Cartonado. 40 páginas a cores. 16x16 cm. ISBN 978-989-8205-57-5 Preço: 10 € CATÁLOGO DE OBJECTOS TRAVESSOS TODA A VERDADE SOBRE AS FERAS QUE NOS ESPREITAM LÁ EM CASA O professor Aristítoles (Tito para os amigos) viu uma noite na televisão um programa «científico» em que um senhor dizia que tinha na parede de sua casa uma mancha de humidade que mais parecia o retrato de um jogador de futebol. Depois apareceu uma senhora dizendo que convivia com o fantasma do pirata Barbanegra. Por último apareceu uma família que afirmava ter que aguentar todas as noites o espírito do avô a cantar rancho. «Para todos estes fenómenos é possível dar uma explicação científica», gritou indignado o professor. Para acabar com tanta fábula e com tanta fraude o professor Aristítoles (Tito para os amigos) realizou uma expedição pelo interior da sua casa que durou dois anos. ■ Temática: o absurdo, a imaginação, o lar ■ Idade recomendada: a partir dos 7 anos ■ Aspectos a destacar: texto estruturado em capítulos; ilustrações coloristas e expressivas; jogo literário em torno dos objectos domésticos. Este livro póstumo de Pablo Prestifilippo evocará no leitor o humor surrealista, a imaginação transbordante e a inesgotável fantasia deste perspicaz autor e ilustrador. Em o “Catálogo de objectos travessos”, Prestifilippo expõe o seu muito particular universo de instrumentos e utensílios, com que passava o tempo, através da figura do professor Aristítoles, o seu alter ego. Estes elementos, que passariam despercebidos a muitas outras pessoas, tinham, na sua mente, um outro cariz bem mais divertido: escadas de caracol e luvas (bichos nómadas); cadeiras e camas (bichos de estábulo); sabonetes, esponjas e torneiras (bichos aquáticos); relógios de areia e meias (bichos territoriais); dentaduras postiças e espelhos (bichos desterrados); lenços (bicho à parte). Fiel ao seu estilo inconfundível, cheio de sentido de humor, Prestifilippo legou-nos uma das suas obras nonsense que mais surrealismo encerra; um divertido caos de ideias e cores que nos convida a ver os objectos que nos rodeiam com outros olhos, a adoptá-los como animais de estimação, a dialogar com eles, a domesticá-los, ou antes a deixarmo-nos domesticar por eles no seu ambiente, a compreendê-los, e, em suma, a estabelecer as regras de uma convivência necessária e mutuamente enriquecedora. PABLO PRESTIFILIPPO (Buenos Aires, 1960 - Barcelona, 2008) Estudou Comunicação Social na Argentina e trabalhou durante vários anos em agências de publicidade. Também fez ilustrações para revistas como a Noticias, Play Boy, Greca ou Cosmopolitan. Em 1993 publicou na Argentina o seu primeiro trabalho de ilustração infantil, actividade a que passou a dedicar-se em exclusivo. Trabalhou para editoras como a Edebé, SM, Everest, Gaviota e KALANDRAKA. [email protected] | www.kalandraka.pt