Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.2: Durabilidade de estruturas de betão. António Costa Reforço e Reabilitação de Estruturas DURABILIDADE Objectivo Assegurar que a estrutura satisfaça, durante o seu tempo de vida, os requisitos de utilização, resistência e estabilidade, sem perda significativa de utilidade nem excesso de manutenção não prevista 2011/2012 2/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA Identificar as substâncias agressivas, como é que se movimentam e acumulam relativamente à estrutura Determinar quais os mecanismos de transporte e quais os parâmetros que controlam esses mecanismos caracterizar CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO Determinar quais as reacções envolvidas na deterioração e quais os parâmetros que controlam essas reacções especificar Seleccionar as medidas de protecção que controlem ou evitem os mecanismos de deterioração 2011/2012 REQUISITOS DE DURABILIDADE 3/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CARBONATAÇÃO CO2 CO2 PARÂMETROS PRINCIPAIS C Qualidade da camada de betão de recobrimento Este parâmetro determina a resistência do betão à penetração do CO2 A qualidade do recobrimento é função da composição, compactação e cura do betão Ambiente de exposição Este parâmetro determina o teor de humidade do betão e o teor de CO2 do ar em contacto com o betão. Estes factores influenciam significativamente a velocidade de carbonatação do betão 2011/2012 4/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Razão água-cimento Este parâmetro controla a dimensão e continuidade da estrutura porosa do betão A velocidade de carbonatação é fortemente influenciada pela razão A/C 2011/2012 5/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Quantidade de cimento Este parâmetro determina a quantidade de substâncias carbonatáveis do betão Maior quantidade de cimento 2011/2012 Maior quantidade de Ca(OH)2 Menor velocidade de carbonatação 6/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Adições Redução da estrutura porosa positivo Efeitos Redução da quantidade de Ca(OH)2 negativo Limitar a quantidade de adições Efectuar uma cura adequada do betão As adições devem ser encaradas como um produto a adicionar ao betão e não como um substituto do cimento 2011/2012 7/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Condições de exposição Determinam o teor de humidade do betão de recobrimento • A difusão do CO2 na água é cerca de 104 vezes menor que no ar • É necessário uma certa quantidade de água para que se desenvolva a reacção de carbonatação A velocidade de carbonatação é máxima em ambientes com humidades relativas de 50-70% 2011/2012 8/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Condições de exposição Elementos sujeitos a ambientes interiores => a velocidade de carbonatação é máxima Elementos enterrados ou submersos => a carbonatação tem pouco significado Elementos em ambientes exteriores com chuva => a velocidade de carbonatação é baixa Elementos em ambientes exteriores protegidos => a velocidade de carbonatação é mais elevada Determinam o teor de CO2 no ar em contacto com o betão Ambientes rurais ≈ 0.03% Ambientes urbanos Ambientes industriais ≈ 0.1% Zonas densamente povoadas Zonas com tráfego intenso ≈ 0.1 - 0.3% > Teor de CO2 => > Velocidade de carbonatação 2011/2012 9/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLORETOS Cl - Cl- PARÂMETROS PRINCIPAIS C Qualidade da camada de betão de recobrimento Este parâmetro determina a resistência do betão à penetração de cloretos A qualidade do recobrimento é função da composição, compactação e cura do betão Ambiente de exposição Este parâmetro determina os tipos de mecanismos de transporte que vão actuar no betão Estes mecanismos influenciam significativamente a velocidade de penetração de cloretos 2011/2012 10/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Razão água-cimento Este parâmetro controla a dimensão e continuidade da estrutura porosa do betão Acção importante na limitação da penetração por absorção e permeação A velocidade de penetração é fortemente influenciada pela razão A/C 2011/2012 11/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Quantidade e composição do cimento • A quantidade de cimento influencia a fixação dos cloretos no betão. Grosso modo a resistência à penetração é função da raiz quadrada da quantidade de cimento A composição do cimento determina a capacidade de fixação dos cloretos pela pasta de cimento Parâmetro mais importante: Teor em C3A > teor em C3A => < velocidade de penetração Existe a vantagem em utilizar cimentos com elevadas quantidades de C3A em ambientes contaminados por cloretos Precauções a tomar: - calor de hidratação - ataque dos sulfatos 2011/2012 12/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Composição do betão Adições • Conduzem a um refinamento e bloqueamento da estrutura porosa do betão, aumentando a resistência à penetração de cloretos Os ensaios experimentais mostram que a utilização de sílica de fumo, pozolanas, cinzas volantes e escórias de alto forno reduz substancialmente a velocidade de penetração de cloretos. Recomendação: em ambientes contaminados por cloretos utilizar cimentos com adições (cimentos CEM II, III, IV e V) ou misturas de cimentos e adições 2011/2012 13/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Condições de exposição Determinam os mecanismos de transporte de cloretos no betão • Zona atmosférica absorção + difusão A deposição de cloretos à superfície do betão depende: - distância à orla costeira - rumo do vento - exposição à chuva A carbonatação faz acelerar a penetração de cloretos • Zona de rebentação absorção + difusão A penetração depende do ritmo de secagem e molhagem do betão • Zona de maré (absorção) + difusão • Zona submersa permeação + difusão 2011/2012 14/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CORROSÃO PARÂMETROS PRINCIPAIS A velocidade com que se processa o mecanismo da corrosão depende de dois factores principais Resistividade do betão Quantidade de oxigénio ao nível das armaduras 2011/2012 15/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Resistividade do betão É influenciada fundamentalmente pelo teor de humidade do betão Outros factores importantes: - qualidade do betão (razão água-cimento) - contaminação por cloretos 2011/2012 16/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Acesso de oxigénio às armaduras É influenciado fundamentalmente pelo teor de humidade do betão Outros factores importantes: - qualidade do betão (razão água-cimento) - espessura de recobrimento das armaduras 2011/2012 17/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Efeito da humidade na velocidade de corrosão Existe um teor de humidade intermédio para o qual a velocidade de corrosão é máxima 2011/2012 Os maiores níveis de deterioração por corrosão de armaduras ocorrem em elementos sujeitos a períodos alternados de molhagem e secagem 18/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Efeito da temperatura na velocidade de corrosão A temperatura influencia a velocidade das reacções químicas e a mobilidade dos iões no mecanismo da corrosão Os ensaios confirmam a regra de que a um aumento da temperatura de 10 ºC corresponde uma duplicação da velocidade de corrosão 2011/2012 Os climas quentes são mais agressivos relativamente à deterioração por corrosão de armaduras 19/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Interacção ambiente-estrutura A velocidade de corrosão é influenciada essencialmente pelo teor de humidade do betão ao nível das armaduras O teor de humidade no interior do betão depende de dois factores: 2011/2012 condições ambientais à superfície do betão espessura e qualidade do betão de recobrimento 20/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Influência da espessura e da qualidade do betão de recobrimento na humidade relativa ao nível das armaduras a) b) c) 2011/2012 Velocidade de corrosão baixa Velocidade de corrosão elevada Velocidade de corrosão elevada 21/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Fendilhação Permite o acesso rápido das substâncias agressivas ao nível das armaduras fendas paralelas às armaduras têm grande influência no mecanismo da corrosão despassivação velocidade de corrosão fendas transversais às armaduras têm uma influência importante na despassivação e pouca influência na velocidade de corrosão (W < 0.5 mm) O mecanismo da corrosão é fundamentalmente influenciado pelo processo catódico nas zonas adjacentes às fendas Qualidade do betão 2011/2012 22/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas SULFATOS PARÂMETROS PRINCIPAIS Qualidade do betão Este parâmetro determina a resistência do betão à penetração de sulfatos A qualidade do betão é função da composição, compactação e cura Composição do cimento Este parâmetro determina a quantidade de substâncias reactivas no betão Ambiente de exposição Este parâmetro determina a quantidade de sulfatos em contacto com o betão e os tipos de mecanismos de transporte que vão actuar 2011/2012 23/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Medidas de protecção Controlar a permeabilidade do betão Três tipos Controlar a quantidade de substâncias reactivas Impermeabilizar o betão Permeabilidade - Utilizar razões água-cimento baixas e dosagens de cimento adequadas - Utilizar adições activas – pozolanas, cinzas volantes, sílica de fuma e escórias de alto forno Substâncias reactivas - Utilizar cimentos com baixo teor em C3A - Utilizar adições activas para reduzir a quantidade de hidróxido de cálcio as adições têm um duplo efeito na protecção do betão Revestimentos superficiais - Em ambientes muito contaminados é conveniente impermeabilizar o betão para evitar o contacto com os sulfatos 2011/2012 24/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas ÁLCALIS PARÂMETROS PRINCIPAIS Composição do betão Este parâmetro determina a resistência à difusão do álcalis no interior do betão e a quantidade de agregados reactivos Composição do cimento Este parâmetro determina o teor em álcalis do betão Ambiente de exposição Este parâmetro determina a humidade do betão 2011/2012 25/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Medidas de protecção Evitar a utilização de agregados reactivos - avaliação da reactividade aos álcalis – Especificação LNEC E 415 Limitar o teor em álcalis no cimento - cimentos com baixo teor em álcalis: Na2O equiv < 0.6% Limitar o teor em álcalis no betão Na2O equiv < 3 kg/m3 - Betões com baixa permeabilidade - controlo da penetração de água e do movimento de álcalis no interior do betão - utilizar adições activas para reduzir a permeabilidade do betão e o teor em hidróxido de cálcio da pasta de cimento Revestimentos superficiais para o betão - para humidades relativas inferiores a 80% não ocorre expansão significativa 2011/2012 26/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prevenção das Reacções Expansivas Internas 2011/2012 27/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Enquadramento Normativo ESTRUTURAS DE BETÃO Projecto de Estruturas de Betão NP EN 1992 Execução de Estruturas de Betão NP ENV 13670-1 BETÃO NP EN 206-1 NP EN 197 cimento NP EN 450 cinzas volantes NP EN 13263 sílica de fumo NP EN 934-2 adjuvantes NP EN 12620 agregados NP EN 13055-1 agregados leves NP EN 12350 ensaios de betão fresco NP EN 12390 ensaios de betão endurecido Durabilidade Esp LNEC E 461 Esp LNEC E 464 Esp LNEC E 465 NP EN 1008 água de amassadura NP EN 12878 pigmentos 2011/2012 28/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Enquadramento geral dos intervenientes no processo de garantia da Durabilidade − Dono de Obra Especificar o uso, o período de vida útil e os requisitos para o projecto e obra Controlo de qualidade Inspecção e ensaios − Projectista Identificar as condições de exposição ambientais Concepção (sistema estrutural, geometria dos elementos) Especificação dos materiais e recobrimentos Critérios de projecto (controlo da fendilhação, ...) Pormenorização e definição de eventuais medidas de protecção adicional Manual de manutenção − Empreiteiro Executar a estrutura de acordo com os requisitos especificados Controlar a composição do betão (razão A/C, tipo de cimento, agregados, ...) Controlar a betonagem e cura do betão Controlar os recobrimentos − Utilizador 2011/2012 Inspecção/avaliação do comportamento Manutenção Evitar alterações na utilização da estrutura que agravem a agressividade das condições de exposição 29/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas A protecção a conferir à estrutura deve ser definida considerando: • Utilização • Vida útil • Manutenção prevista • Efeito das acções directas indirectas AMBIENTAIS Acções ambientais: Condições de exposição químicas e físicas a que a estrutura está sujeita para além das acções mecânicas actuantes (NP EN 206-1; E 464) 2011/2012 30/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Classes de exposição ambiental (LNEC E464) Quadro 1 – Sem risco de corrosão ou ataque Classe X0 Descrição do ambiente Exemplos informativos Para betão sem armaduras: Todas as exposições, excepto ao gelo/degelo, abrasão ou ao ataque químico Betão enterrado em solo não agressivo. Betão permanentemente submerso em água não agressiva. Betão com ciclos de molhagem/secagem não sujeito a abrasão, gelo/degelo ou ataque químico. Para betão armado: muito seco Betão armado em ambiente muito seco. Betão no interior de edifícios com muito baixa humidade do ar. Quadro 2 – Corrosão induzida por carbonatação 2011/2012 Classe Descrição do ambiente XC1 Seco ou permanentemente húmido Betão armado no interior de edifícios ou estruturas, com excepção das áreas com humidade elevada. Betão armado permanentemente submerso em água não agressiva. XC2 Húmido, raramente seco Betão armado enterrado em solo não agressivo. Betão armado sujeito a longos períodos de contacto com água não agressiva. XC3 Moderadamente húmido Superfícies exteriores de betão armado protegidas da chuva transportada pelo vento. Betão armado no interior de estruturas com moderada ou elevada humidade do ar (v.g., cozinhas, casas de banho). XC4 Ciclicamente húmido e seco Betão armado exposto a ciclos de molhagem/secagem. Superfícies exteriores de betão armado expostas à chuva ou fora do âmbito da XC2 Exemplos informativos 31/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Classes de exposição ambiental Quadro 3 – Corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar Classe Descrição do ambiente Exemplos informativos XD1 Moderadamente húmido Betão armado em partes de pontes afastadas da acção directa dos sais descongelantes, mas expostas a cloretos transportados pelo ar. XD2 Húmido, raramente seco Betão armado completamente imerso em água contendo cloretos; piscinas. XD3 Ciclicamente húmido e seco Betão armado directamente afectado pelos sais descongelantes ou pelos salpicos de água contendo cloretos(1). Betão armado em que uma das superfícies está imersa em água contendo cloretos e a outra exposta ao ar (v.g., algumas piscinas ou partes delas). Lajes de parques de estacionamento de automóveis(2) e outros pavimentos expostos a sais contendo cloretos. (1) No nosso país estas situações deverão ser consideradas na classe XD1; (2) Idem, se relevante Quadro 4 – Corrosão induzida por cloretos da água do mar 2011/2012 Classe Descrição do ambiente XS1 Ar transportando sais marinhos mas sem contacto directo com água do mar XS2 Submersão permanente XS3 Zona de marés, de rebentação e de salpicos Exemplos informativos Betão armado em ambiente marítimo saturado de sais. Betão armado em áreas costeiras perto do mar, directamente exposto e a menos de 200 m do mar; esta distância pode ser aumentada até 1 km nas costas planas e foz de rios. Betão armado permanentemente submerso. Betão armado sujeito às marés ou aos salpicos, desde 10 m acima do nível superior das marés (5 m na costa Sul de Portugal Continental) até 1 m abaixo do nível inferior das marés. Betão armado em que uma das superfícies está imersa em água do mar e a outra exposta ao ar (v.g., túneis submersos ou abertos em rocha ou solos permeáveis no mar ou em estuário de rios). Esta exposição exigirá muito provavelmente medidas de protecção suplementares. 32/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Classes de exposição ambiental Quadro 5 – Ataque pelo gelo/degelo Classe Descrição do ambiente XF1 Moderado número de ciclos de gelo/degelo, sem produtos descongelantes XF2 Moderado número de ciclos de gelo/degelo, com produtos descongelantes Exemplos informativos Betão em superfícies verticais expostas à chuva e ao gelo. Betão em superfícies não verticais mas expostas à chuva ou gelo. Betão, tal como nas pontes, classificável como XF1, mas exposto aos sais descongelantes directa ou indirectamente. 6. Ataque químico 2011/2012 XA1 Ambiente químico ligeiramente agressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2 Terrenos naturais e água no terreno XA2 Ambiente químico moderadamente agressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2 Terrenos naturais e água no terreno XA3 Ambiente químico altamente agressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2 Terrenos naturais e água no terreno 33/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Classes de exposição ambiental Caracterização química Classes de exposição Água no solo XA1 – pouco agressivas XA2 – moderadamente agressivas XA3 – muito agressivas mg/l SO24 ≥ 200 e ≤ 600 > 600 e ≤ 3000 > 3000 e ≤ 6000 pH ≤ 6.5 e ≥ 5.5 < 5.5 e ≥ 4.5 < 4.5 e ≥ 4.0 CO2 agressivo mg/l ≥ 15 e ≤ 40 > 40 e ≤ 100 > 100 até à saturação NH+4 mg/l ≥ 15 e ≤ 30 > 30 e ≤ 60 > 60 e ≤ 100 Mg2+ mg/l ≥ 300 e ≤ 1000 > 1000 e ≤ 3000 > 3000 até à saturação mg/kgª) total SO24 ≥ 2000 e ≤ 3000(b) > 3000b) e ≤ 12000 > 12000 e ≤ 24000 Acidez ml/kg > 200 Baumann Gully Não encontrado na prática Solos a) Os solos argilosos com uma permeabilidade abaixo de 10-5 m/s podem ser colocados numa classe mais baixa b) O limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg, caso exista risco de acumulação de iões sulfato no betão devido a ciclos de secagem e molhagem ou à absorção capilar. 2011/2012 34/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Classes de exposição ambiental Sempre que nas classes XA1 ou XA2 houver riscos de acumulação de sulfatos devidos a ciclos de secagem e molhagem ou de absorção capilar devem satisfazer-se os requisitos da classe superior O ataque por bactérias anaeróbias que produzem ácidos (p.e. em esgotos), é um ataque químico fortemente agressivo Classe XA3 Sempre que o teor de qualquer dos elementos agressivos seja superior ao limite indicado para a classe XA3 deve-se proteger o betão Outras formas particulares de acções agressivas 2011/2012 Utilização da estrutura para armazenamento de produtos agressivos Cloretos contidos no betão Reacções álcalis-sílica Abrasão, erosão, cavitação Variações de temperatura Penetração de água sob pressão Acções biológicas agressivas ….. 35/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Requisitos de durabilidade Aspectos a considerar: 2011/2012 Concepção estrutural – Pormenorização da estrutura - Selecção dos materiais – Execução – Controlo de qualidade Medidas especiais de protecção - forma estrutural: geometria; robustez recobrimento das armaduras pormenorização das armaduras drenagem betão composição: A/C; dosagem de cimento tipo de cimento agregados colocação e compactação do betão protecção e cura recobrimento das armaduras armaduras em aço inox revestimentos superficiais (betão e armaduras) prevenção/protecção catódica 36/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Medidas de protecção adicional Revestimentos superficiais para betão Prevenção catódica 2011/2012 37/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas ESPECIFICAÇÃO DA DURABILIDADE 2 métodos: Metodologia prescritiva com base em requisitos de composição e recobrimento de armaduras Metodologia baseada em propriedades de desempenho do betão modelação dos mecanismos de deterioração considerando a variabilidade dos parâmetros em causa (análise probabilística) 2011/2012 38/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS Recobrimento nominal a especificar nos desenhos de projecto Cnom = Cmin + ∆ Cdev ∆ Cdev = 10 mm (NP ENV 13670-1) Recobrimento Cmin protecção das armaduras contra a corrosão deve assegurar transmissão de forças entre a armadura e o betão resistência ao fogo 2011/2012 39/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA RECOBRIMENTO MINIMO Cmin = máx {Cmin,b; Cmin,dur + ∆ Cdur,γγ - ∆ Cdur,st – ∆ Cdur,add; 10mm} Cmin,b – recobrimento mínimo para garantir a aderência Cmin,dur – recobrimento mínimo relativo às condições ambientais ∆ Cdur,γγ – margem de segurança adicional ∆ Cdur,st – redução do recobrimento no caso de utilização de aço inox ∆ Cdur,add – redução do recobrimento no caso de utilização de protecções adicionais Condições de exposição Cmin,dur Classe estrutural 2011/2012 40/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA Classe estrutural Definem-se 6 classes estruturais S1 a S6 por forma a contemplar os seguintes aspectos: - Período de vida útil - Classe de resistência do betão (qualidade do betão) - Forma estrutural - Controlo de qualidade A classe estrutural de referência recomendada é a S4 (relativa a um período de vida útil de 50 anos) Os requisitos relativos à composição e resistência do betão referem-se a esta classe estrutural 2011/2012 41/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA Quadro 4.3N: Classificação estrutural recomendada Classe Estrutural Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1 Critério X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 XD2 / XS1 XD3 / XS2 / XS3 Tempo de vida útil de projecto de 100 anos aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes aumentar de 2 classes Classe de Resistência ≥ C30/37 reduzir de 1 classe ≥ C30/37 reduzir de 1 classe ≥ C35/45 reduzir de 1 classe ≥ C40/50 reduzir de 1 classe ≥ C40/50 reduzir de 1 classe ≥ C40/50 reduzir de 1 classe ≥ C45/55 reduzir de 1 classe Elemento com geometria de laje reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe reduzir de 1 classe 1) 2) (posição das armaduras não afectada pelo processo construtivo) Garantia especial de controlo da qualidade da produção do betão 2011/2012 42/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA Quadro 4.4N: Valores do recobrimento mínimo, cmin,dur, requisitos relativos à durabilidade das armaduras para betão armado, de acordo com a EN 10080 Requisito Classe Estrutural ambiental para cmin,dur (mm) Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1 X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 / XS1 XD2 / XS2 XD3 / XS3 S1 10 10 10 15 20 25 30 S2 10 10 15 20 25 30 35 S3 10 10 20 25 30 35 40 S4 10 15 25 30 35 40 45 S5 15 20 30 35 40 45 50 S6 20 25 35 40 45 50 55 Quadro 4.5N: Valores do recobrimento mínimo, cmin,dur, requisitos relativos à durabilidade das armaduras de pré-esforço Requisito ambiental para cmin,dur (mm) Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1 Classe Estrutural 2011/2012 X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 / XS1 XD2 / XS2 XD3 / XS3 S1 10 15 20 25 30 35 40 S2 10 15 25 30 35 40 45 S3 10 20 30 35 40 45 50 S4 10 25 35 40 45 50 55 S5 15 30 40 45 50 55 60 S6 20 35 45 50 55 60 65 43/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas METODOLOGIA PRESCRITIVA ∆ Cdur,γγ – valor recomendado 0mm ∆ Cdur,st = 10 mm (aço inox austenítico ou austenítico-ferrítico) ∆ Cdur,add = 5 mm (protecção superficial do betão satisfazendo a E468) ∆ Cdur,add = 5 mm (revestimento das armaduras com epóxi) No entanto: A utilização das possíveis reduções do recobrimento não poderá permitir que o valor de Cmin,dur seja inferior ao correspondente à: - Classe 2 para uma vida útil de 50 anos - Classe 4 para uma vida útil de 100 anos 2011/2012 44/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prescrições relativas à composição e classe de resistência do betão LNEC E464 - Vida útil de 50 anos- Quadro 6 – Limites da composição e da classe de resistência do betão sob acção do dióxido de carbono, para uma vida útil de 50 anos CEM I (Referência); CEM II/A (1) Tipo de cimento Classe de exposição XC1 XC2 XC3 XC4 XC1 XC2 XC3 XC4 Mínimo recobrimento nominal (mm)* 25 35 35 40 25 35 35 40 Máxima razão água/cimento 0,65 0,65 0,60 0,60 0,65 0,65 0,55 0,55 Mínima dosagem de cimento, C (kg/m3) 240 240 280 280 260 260 300 300 C25/30 LC25/28 C25/30 LC25/28 C30/37 LC30/33 C30/37 LC30/33 C25/30 LC25/28 C25/30 LC25/28 C30/37 LC30/33 C30/37 LC30/33 Mínima classe de resistência (1) (2) 2011/2012 CEM II/B(1); CEM III/A(2); CEM IV(2); CEM V/A(2) Não aplicável aos cimentos II/A-T e II/A-W e aos cimentos II/B-T e II/B-W, respectivamente. Não aplicável aos cimentos com percentagem inferior a 50% de clínquer portland, em massa. 45/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prescrições relativas à composição e classe de resistência do betão Quadro 7 – Limites da composição e da classe de resistência do betão sob acção dos cloretos, para uma vida útil de 50 anos Tipo de cimento CEM IV/A (Referência); CEM IV/B; CEM III/A; CEM III/B; CEM V; CEM II/B (1); CEM II/A-D Classe de exposição XS1/ XD1 XS2/ XD2 XS3/ XD3 XS1/ XD1 XS2/ XD2 XS3/ XD3 Mínimo recobrimento nominal (mm)* 45 50 55 45 50 55 Máxima razão água/cimento 0,55 0,55 0,45 0,45 0,45 0,40 Mínima dosagem de cimento, C (kg/m3) 320 320 340 360 360 380 C30/37 LC30/33 C30/37 LC30/33 C35/45 LC35/38 C40/50 LC40/44 C40/50 LC40/44 C50/60 LC50/55 Mínima classe de resistência (1) CEM I; CEM II/A (1) Não aplicável aos cimentos II-T, II-W, II/B-L e II/B-LL. Quadro 8 – Limites da composição e da classe de resistência do betão sob acção do gelo/degelo, para uma vida útil de 50 anos Tipo de cimento CEM II/B(1); CEM III/A(2); CEM IV(2); CEM V/A(2) Classe de exposição XF1 XF2 XF1 XF2 Máxima razão água/cimento 0,60 0,55 0,55 0,50 Mínima dosagem de cimento, C (kg/m3) 280 280 300 300 Mínima classe de resistência Teor mínimo de ar (%) (1) (2) 2011/2012 CEM I (Referência); CEM II/A (1) C30/37 LC30/33 ______ C30/37 LC30/33 4,0 C30/37 LC30/33 ______ C30/37 LC30/33 4,0 Não aplicável aos cimentos II/A-T e II/A-W e aos cimentos II/B-T e II/B-W, respectivamente. Não aplicável aos cimentos com percentagem inferior a 50% de clínquer portland, em massa. 46/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prescrições relativas à composição e classe de resistência do betão Quadro 9 – Limites da composição e da classe de resistência à compressão do betão sob ataque químico, para uma vida útil de 50 anos Tipo de cimento CEM IV/A (Referência); CEM IV/B; CEM III/A; CEM III/B; CEM V; CEM II/B (1); CEM II/A-D CEM I; CEM II/A (1) Classe de exposição XA1 XA2 (2) XA3 (2) XA1 XA2 (2) XA3 (2) Máxima razão água/cimento 0,55 0,50 0,45 0,50 0,45 0,45 Mínima dosagem de cimento, C (kg/m3) 320 340 360 340 360 380 C30/37 LC30/33 C35/45 LC35/38 C35/45 LC35/38 C35/45 LC35/38 C40/50 LC40/44 C40/50 LC40/44 Mínima classe de resistência (1) Não aplicável aos cimentos II-T, II-W, II/B-L e II/B-LL. Quando a agressividade resultar da presença de sulfatos, os cimentos devem satisfazer os requisitos mencionados na secção 5, nomeadamente no Quadro 10, aplicando-se ao betão as exigências estabelecidas neste quadro para o CEM IV. (2) Se na composição do betão forem utilizadas adições os termos dosagem de cimento e razão água-cimento devem ser substituídos por dosagem de ligante e razão águaligante A dosagem de cimento indicada nos quadros referem-se a betões com com Dmáx 32 mm Para outros valores de Dmáx tem-se: 12.5 ≤ Dmáx < 20mm: C20/12.5 = 1.10 C 4 < Dmáx <12.5 mm: 2011/2012 C12.5/4 = 1.23 C 47/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prescrições relativas à composição e classe de resistência do betão Quando a agressividade química for devida à acção dos sulfatos Cimentos resistentes aos sulfatos Tipo de cimento Teor de C3 A CEM I (1) CEM II (2) CEM III,IV,V(3) XA2 ≤5% ≤8% ≤ 10 % XA3 ≤5% ≤6% ≤8% Teor d (C3 A+C4 AF) ≤ 20 % ≤ 25 % (1) Aplicável (2) 2011/2012 também aos cimentos CEM II/A-L, II/A-LL e II/A-M Só aplicável aos cimentos CEM II/S, II/D, II/P e II/V (3) Só exigível aos cimentos CEM III/A, IV/A e V/A 48/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Prescrições relativas à composição e classe de resistência do betão - Vida útil de 100 anos - Alterações dos requisitos dos quadros 6 a 9: Classes XC; XD e XS o recobrimento nominal é aumentado de 10 mm Classes XF e XA razão A/C é diminuída de 0.05 C é aumentada de 20 kg/m3 classe de resistência é aumentada de 2 classes 2011/2012 49/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Combinação de classes de exposição As diferentes superfícies de um dado elemento estrutural podem estar sujeitas a diferentes classes de exposição ou à combinação de várias classes de exposição Quadro 11 – Combinações de classes de exposição XD2 XC2 com: XS2 + ataque da água do mar (XA1) XF1 XA1, XA2 ou XA3 XC3 ou XC4 XF1 com : XD1+ XF2 XS1 XD3 XS3+ ataque da água do mar (XA1) XC4 com: 2011/2012 XA1, XA2 ou XA3 50/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Combinação de classes de exposição Exemplo: Ponte localizada num estuário CORTE TIPO XC3/XS1 XC4/XS1 XC4/XS3 XC4/XS3/XA1 XC2/XS2/XA1 2011/2012 51/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Combinação de classes de exposição Exemplo: Viaduto localizado no interior XC3 XC4 XC4 XC2/XA1 2011/2012 52/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Nos casos de não satisfação dos requisitos definidos nos quadros 6 e 7 há que recorrer às seguintes metodologias: Conceito de desempenho equivalente - composição não respeitando os limites indicados - utilização de outros cimentos que não os indicados Métodos baseados no desempenho - recobrimentos menores os mínimos indicados - recobrimentos maiores que os indicados e composições com menores exigências - períodos de vida útil diferentes de 50 e 100 anos 2011/2012 53/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas Conceito de desempenho equivalente Comparação do desempenho da composição de estudo com o desempenho de uma composição de referência que satisfaça os requisitos dos quadros 6 e 7 Classe de exposição Propriedades a determinar Métodos de ensaio Número e tipo de provetes (mm) XC1 XC2 XC3 XC4 Carbonatação acelerada LNEC E 391 1 provete 150x150x600 Permeabilidade ao oxigénio LNEC E 392 3 provetes φ 150; h= 50 Resistência à compressão NP EN 12390-3 3 provetes de 150x150x150 Coef. de difusão dos cloretos LNEC E 463 2 provetes φ 100; h= 50 Absorção capilar LNEC E 393 3 provetes φ 150; h= 50 Resistência à compressão NP EN 12390-3 3 provetes de 150x150x150 XS1/XD1 XS2/XD2 XS3/XD3 O desempenho médio das composições de estudo deve ser igual ou superior ao da composição de referência 2011/2012 54/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DO BETÃO -EN 206- • Classes de resistência à compressão • Classes de exposição ambiental • Classes de consistência • Classes relacionadas com o Dmáx • Classes de massa volúmica (betão leve) • Classes de teor de cloretos 2011/2012 55/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DO BETÃO • Classes de resistência à compressão Betão normal e betão pesado: Betão leve : • C12/15 a C90/105 LC12/13 a LC 80/88 Classes de exposição ambiental Especificação LNEC E464 • Classes relacionadas com o Dmáx A classificação é definida pela máxima dimensão do agregado mais grosso 2011/2012 56/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DO BETÃO • Classes de consistência Classes de abaixamento (S1 a S5) Classe Abaixamento (mm) S1 10 a 40 S2 50 a 90 S3 100 a 150 S4 160 a 210 S5 ≥ 220 Classes Vêbê (V0 a V4) Classes de compactação (C0 a C4) Classes de espalhamento (F1 a F6) 2011/2012 57/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DO BETÃO • 2011/2012 Classes de massa volúmica (betão leve) Classes Massa volúmica (kg/m3) 1.0 801 – 1000 1.2 1001 – 1200 1.4 1201 – 1400 1.6 1401 – 1600 1.8 1601 – 1800 2.0 1801 - 2000 58/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DO BETÃO • Classes de teor de cloretos Utilização do betão 2011/2012 Classes de exposição ambiental XC ; XF; XA Betão sem armaduras de aço ou outros Cl 1.0 metais embebidos XS; XD Cl 1.0 Betão com armaduras ou outros metais Cl 0.4 embebidos Cl 0.2 Betão com armaduras pré-esforçadas Cl 0.1 Cl 0.2 59/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO DO BETÃO • -EN 206- Betão de comportamento especificado Betão cujas propriedades requeridas e características adicionais são especificadas ao produtor • Betão de composição prescrita Betão cuja composição e materiais constituintes são especificados ao produtor • Betão de composição prescrita em norma Betão de composição prescrita cuja composição se encontra estabelecida numa norma válida no local de utilização do betão (actualmente inexistente) 2011/2012 60/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO DO BETÃO BETÃO DE COMPORTAMENTO ESPECIFICADO Requisitos fundamentais a especificar (betão normal) 2011/2012 • Conformidade com a EN 206-1 • Classe de resistência à compressão • Classe de exposição • Máxima dimensão do agregado mais grosso • Classe de teor de cloretos • Classe de consistência 61/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO DO BETÃO BETÃO DE COMPOSIÇÃO PRESCRITA Requisitos fundamentais a especificar (betão normal) • • • • • • • • 2011/2012 Conformidade com a NP EN 206-1 Dosagem de cimento Tipo e classe de resistência do cimento Razão A/C ou consistência Tipo, categorias e teor máximo de cloretos dos agregados Máxima dimensão do agregado mais grosso e quaisquer limitações para a granulometria Tipo e quantidade de adições e adjuvantes As origens dos adjuvantes ou adições e do cimento, em substituição de características impossíveis de definir por outros meios 62/63 Reforço e Reabilitação de Estruturas TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO DO BETÃO DESIGNAÇÃO ABREVIADA PARA O BETÃO DE COMPOSTAMENTO ESPECIFICADO • • • • • • Referência à norma: NP EN 206-1 Classe de resistência à compressão Classe de exposição Classe de teor de cloretos Máxima dimensão do agregado mais grosso Classe de consistência Exemplo: 2011/2012 NP EN 206-1; C30/37; XC4(Pt); Cl 0,4; D 25; S4 63/63