Estrutura Geral de Central de Comutação Telefônica Prof.: S. Motoyama Aula 10 Motoyama: Centrais comerciais 1 Estrutura Genérica de uma Central Discos Impressoras Processador Central Operação e Manutenção Fitas Magnéticas Módulo de linha Módulo de tronco Controlador de Interface Processador de Controle de Rede Controlador de Interface Processador de Controle de Rede Controlador de Interface Processador de Controle de Rede Módulo remoto Motoyama: Centrais comerciais Matriz de Comutação Digital 2 Funções da Central Processador Central - Controle geral da central. Controla funções de operação, manutenção e administração. Mantém dados dos assinantes e o sistema de tarifação. Controla o sistema de recuperação no caso de falha crítica. Em geral é duplicado. Processador de Controle de Rede - Funções de processamento de chamadas. Estabelece caminhos na matriz de comutação digital. Troca informações com outros processadores de rede e o processador central para fins de atualização de dados. Controlador de Interface - É um concentrador de linhas de terminais e troncos. Pode conter estágios temporais. Módulo de Interface - Executa funções básicas de processamento de chamadas como varredura de linha, recepção de dígitos e supervisão de chamadas.Pode acomodar diferentes tipos de serviços; módulos de terminais telefônicos, módulos de troncos, módulos de RDSI. Matriz de Comutação Digital - Várias estruturas; mais comum é a estrutura TST. Se os estágios temporais forem acomodados no controlador de interface, a matriz conterá somente o estágio espacial. Motoyama: Centrais comerciais 3 Estrutura de Matriz de Comutação de Algumas Centrais Comerciais. Fabricante Motoyama: Centrais comerciais Estrutura Lucent No 5ESS Switching System TST Nortel DMS -100 TST Ericsson AXE 10 TST Siemens EWSD TST GTE GTD-5 EAX Switch TST NEC NEAX 61 TSST ALCATEL SYSTEM 12 TS TRÓPICO RA T 4 Trópico RA Estrutura de matriz de comutação Estrutura essencialmente de estágios temporais Idéia principal MT Mux T MT T - estágio temporal De Mux MT - módulo de terminais (concentrador) Uma central deve ter bastante flexibilidade e um crescimento modular. Isso garante, ao comprador, um investimento inicial moderado e possibilidade de ampliação futura sem necessidade de adquirir uma nova central. A Trópico RA tem uma arquitetura bastante modular. Motoyama: Centrais comerciais 5 Estrutura do Módulo de Terminais PCM-64 PCM-32 Plano A CCT Controlador de Canais PCM-32 Plano B Plano C Plano D Placa de Terminais Placa de Terminais 0 7 Placa de Terminais 0 Placa de Terminais PCM-64 7 Cada placa de terminais pode acomodar até 16 terminais. Um plano é constituído de módulos de comutação, de sincronismo e de sinalização. Os planos possibilitam crescimento e maior confiabilidade em caso de falhas. Motoyama: Centrais comerciais 6 Trópico RA: Estrutura da matriz de comutação Módulo de Comutação - MX 512 canais 64 canais 1 MT SPS 8 T T MT 512 canais 1 MT T T SPS 8 MT 64 canais MT - Módulo de terminais Motoyama: Centrais comerciais SPS - conversor Série-paralelo-série Placa comutadora DXD 2x2 (Até 4 placas) 512 canais 7 Crescimento Modular em um Plano MX 0 MT MT MT 64 canais 1 8 SPS MT T Placa Comutadora DXD T T T Placa Comutadora DXD 512 canais MX 1 MT T T SPS 64 canais MT T 1 8 MT T 512 canais 64 canais 1 8 SPS T T T T T 1 8 MT 64 canais T T T SPS 512 canais Placa Comutadora DXD Placa Comutadora DXD A Trópico RA possui uma outra versão da placa DXD, a QXD que possibilita uma expansão até 8 MXs. A estrutura é a mesma da DXD, mas a QXD recebe 4 enlaces multiplexados de 512 canais e possui 8 estágios temporais. Motoyama: Centrais comerciais 8 Crescimento Modular por Plano Plano D Plano C Plano B MT Plano A MX 0 MX 7 MT MS MZ MS - Módulo de sincronismo - função básica de geração e distribuição de sincronismo para toda a central. MZ - Módulo de sinalização - estabelece comunicação entre os processadores da central para troca de informações. Motoyama: Centrais comerciais 9 Divisão Estrutural do Trópico RA D Interfaces Intermodulares C B A Módulo 1 UAP A Interfaces intramodulares BIs HW BIs SW Módulo 2 UAP D Módulo n BI - bloco de implementação SW - software HW - hardware BIs HW UAP - unidade de acesso ao plano Placas Processador Motoyama: Centrais comerciais 10 Funcionalidades do Trópico RA Terminais RDSI TR1 - terminal de rede 1 ULR - Unidade de linha remota até 160 terminais ULR PCM-32 2B + D MT MT MT Terminal de Dados RDSI - rede digital de serviços integrados B - canal de 64 Kbps D - canal de 16 Kbps ou 64 Kbps Linha analógica Telefone Público TR1 MT 30B + D UDL MT TR1 UDL Terminal RDSI MT Serviços a 64 Kbps Trópico RA UDL UDL UDL - Unidade de distribuição de linha para até 32 terminais. As UDLs são parte do sistema de acesso CLAD Concentrador de linhas de assinante distribuido. As UDLs estão conectadas a anéis elétricos ou ópticos com 2 enlaces digitais de 32 canais. Acomoda um total de 512 terminais. Permite a substituição de rede fisica primária e secundária. Motoyama: Centrais comerciais 11 PABX Virtual (Centrex) PABX Grupo de Cliente n Grupo de Cliente 1 Mesa Telefonista PABX convencional Mesa Telefonista Trópico RA PABX Virtual A central PABX virtual oferece todas as facilidades de uma central PABX convencional. Motoyama: Centrais comerciais 12 Exercícios 12.1 Pela configuração apresentada, qual é o máximo número de terminais que a Tropico RA pode acomodar? 12.2 Os tempos de escrita e leitura na memória do estágio temporal são proporcionais aos números de MX? 12.3 Desenhe em detalhes a configuração de um módulo de comutação MX que utiliza uma placa QXD. 12.4 Qual é o número máximo de terminais que a Trópico RA pode acomodar utilizando os módulos MXs com placas QXD? Motoyama: Centrais comerciais 13