X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 DESCRIÇÃO DE Subulura brumpti: UMA ESPÉCIE DE NEMATÓIDE ENCONTRADA NO CECO DE GALINÁCEOS (Gallus gallus domesticus, L.) NO NORTE DO ESTADO DO PARANÁ. Dyego Leonardo Ferraz Caetano (G-CCHE-UENP/CJ) Ms. Fernando Emmanuel Gonçalves Vieira (Orientador – CCHE-UENP/CJ) RESUMO O presente trabalho descreve uma espécie de helminto encontrada recentemente pela primeira vez no estado do Paraná, na Região Norte, a Subulura brumpti, pertencente ao filo Nematoda, ordem Oxyuroidea e família Subuluridae, apresentando seu ciclo biológico e as características morfológicas de espécimes encontrados no ceco de galináceos da espécie Gallus gallus domesticus criados em propriedade no município de Santa Mariana, Paraná, Brasil. Após a coleta, os nematódeos foram colocados em placa de Petri contendo solução fisiológica e, em seguida, em líquido de Railliet-Henry aquecido para sua fixação. Posteriormente os espécimes foram clarificados e montados em lâmina em solução de Hoyer, para a visualização de suas estruturas. Após a identificação, esses espécimes tiveram suas estruturas medidas com o auxílio de microscópio óptico. O macho da espécie Subulura bumpti apresentou o corpo variando de 4,7 mm a 7,6 mm de comprimento e de 220 µm a 300 µm de largura e a fêmea variou de 6,3 mm a 6,5 mm de comprimento, e de 210 µm a 342,5 µm de largura. Os ovos variaram entre 43,75 µm a 63,75 µm por 52,5 µm a 72,5 µm. Palavras-chave: Nematoda. Subuluridae. Morfologia. Ciclo biológico. ABSTRACT This paper describes a species of worm found recently for the first time in Paraná state, in the north, the Subulura brumpti belonging to the phylum Nematoda, order Oxyuroidea and family Subuluridae, with its life cycle and morphological characteristics of specimens found in the cecum of poultry of Gallus gallus domesticus reared in property in Santa Mariana, Parana, Brazil. After collection, the nematodes were placed in a Petri dish containing saline solution and then in liquid heated to Henry Railliet-fixing. Then, the specimens were cleared and mounted on slides in Hoyer solution, to visualize their structures. After identification, these specimens had their structures measured with optical microscope. The male of the species Subulura bumpti presented the body ranging from 4.7 mm to 7.6 mm long and 220 µm to 300 mm in width and female ranged from 6.3 mm to 6.5 mm long and 210 µm to 342.5 mm in width. The eggs ranged from 43.75 µm to 63.75 µm by 52.5 µm to 72.5 micrometers. 256 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 Keywords: Nematoda. Subuluridae. Morphology. Biological cycle. INTRODUÇÃO Os helmintos são invertebrados que podem ser encontrados parasitando várias classes de animais (URQUHART et al., 1998). Dentro deste contexto se destacam os nematódeos, os quais possuem uma grande importância no que diz respeito à helmintologia veterinária, estando entre os mais importantes parasitos das aves (RUFF, 1999). Os nematódeos, conhecidos como vermes redondos, possuem corpos delgados e alongados, com ambas as extremidades gradualmente afiladas na maioria das espécies. A boca localiza-se na extremidade anterior um pouco arredondada e é circundada por lábios, levando ao interior de uma faringe tubular denominada esôfago. Seu sistema nervoso é inteiramente intra-epitelial em posição, localizando-se dentro da epiderme, da faringe e do intestino posterior, e o cérebro é um anel nervoso circunfaringiano, sendo que os nervos dorsais, laterais e ventrais estendem-se posteriormente a partir dele e correm dentro de cordões longitudinais. A maioria dos nematódeos é dióica, e os machos são frequentemente menores que as fêmeas, sendo que a parte posterior deles pode enrolar-se como um gancho. O sistema reprodutivo pareado abre-se em um poro único, a cloaca nos machos e a vulva nas fêmeas, e as gônadas tubulares são tipicamente pareadas, mas não se posicionam bilateralmente dentro do corpo. Existem espécies parasitas e de vida livre (RUPPERT; BARNES, 1996). Desta forma, daremos destaque a uma espécie de nematóide encontrada no sistema gastrintestinal de várias ordens de aves, como Anseriformes, Columbiformes e Galiformes (SAIF et al., 2003), a Subulura brumpti (Lopes-Neyra, 1922), pertencente à ordem Oxyuroidea, na qual estão incluídos indivíduos parasitas do intestino em sua vida adulta e que possuem um esôfago com bulbo posterior nítido, sendo que a fêmea possui uma cauda muito longa e afilada (URQUHART et al, 1998), e à família Subuluridae, que compreende helmintos de pequeno a médio tamanho sem lábios bucais evidentes e com cápsula bucal presente (PINTO; MENEZES; GOMES, 2004). Segundo Costa et al. (1986), a espécie Subulura brumpti é encontrada no intestino delgado de seus hospedeiros, no entanto Solsby (1987) descreve sua localização no ceco. 257 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 Alguns autores divergem no que diz ao tamanho de suas estruturas. Segundo Lapage (1971) o macho dessa espécie de helminto mede de 6.9 a 10 mm de comprimento e a fêmea de 9 a 17.5 mm. Já Wehr (1972), diz que o macho possui 8-10 mm de comprimento, possuindo um esôfago com 0.98-1,1 mm de comprimento, E a fêmea apresenta comprimento. 12-15 mm de comprimento, com esôfago de 1-1,3 mm de A boca é rodeada por seis papilas sendo as dorsais e ventrais mais desenvolvidas (SAIF et al., 2003), e o esôfago possui uma acentuada constrição separando-o de um bulbo posterior. A membrana alar cervical prolonga-se além do bulbo esofágico. Apresenta ventosa ventral longa e as espículas são iguais, medindo 0.8121.190 mm de comprimento, segundo Pinto, Menezes e Gomes (2004) ou 1,22-1,31 mm, de acordo com Wehr (1972). Possuem gubernáculo medindo 0.108-0.44 mm de comprimento, membrana alar caudal estreita e dez pares de papilas caudais, sendo três pares de pré-cloacais, dois pares ad-cloacal e cinco pares pós-cloacais (PINTO; MENEZES; GOMES, 2004). O corpo cilíndrico da fêmea termina em uma cauda aguda, e a vulva está localizada anteriormente à sua parte mediana. Os ovos são arredondados, embrionados quando ovipostos medindo 82-86 µm por 66-76 µm (SAIF et al., 2003). Com relação ao seu ciclo de vida, os ovos embrionados da Subulura brumpti passam do hospedeiro definitivo nas fezes. Em condições favoráveis, as larvas eclodem em 4-5 horas e são consumidas por besouros, baratas ou gafanhotos. A primeira muda larval ocorre entre o quarto e quinto dia após a infecção do inseto, e após 7 a 8 dias a larva é encapsulada em sua parede intestinal. A muda para o segundo estágio ocorre após 12 a 14 dias após a ingestão (CUCKLER; ALICATA, 1944). As larvas se desenvolvem na cavidade do inseto para a terceira fase, ou fase infecciosa. Quando o hospedeiro definitivo engole um inseto infectado, as larvas migram para o ceco e desenvolvem para a quarta fase dentro de duas semanas. A muda final ocorre em cerca de 18 dias após a infecção, e os jovens adultos ainda continuam crescendo. Os ovos aparecem nas fezes em cerca de 6 semanas após a infecção (SAIF et al., 2003). Esta espécie de nematóide possui poucas descrições no Brasil, e foi localizada, recentemente, pela primeira vez no estado do Paraná, na Região Norte. (VIEIRA, 2010). Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo, a descrição morfológica de espécimes de Subulura brumpti coletados no ceco de Galináceos criados em uma propriedade no município de Santa Mariana, região Norte do Paraná. REVISÃO DE LITERATURA 258 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 Uma das primeiras descrições da Subulura brumpti foi feita por Cuckler e Alicata (1944), os quais encontraram esta espécie de nematóide em galinhas criadas no Hawaii, descrevendo seu ciclo biológico. Em 1949 ela foi encontrada no Egito (FAHMY, 1952). ElKhawad et.al (1977), identificaram galinhas infectadas pela S. bumpti, em Cartum, no Sudão. Barus e Sonin descreveram duas espécies do gênero Subulura parasitando galiformes na Índia em 1980, a S. skrjabini e a S. brumpti. Através de uma investigação helmintológica feita em galinhas, Naem e Eskandari encontraram a S. brumpti no Iran, no ano de 2005. Já no ano seguinte, ela foi localizada em frangos criados em fundo de quintal no Marrocos (HASSOUNI; BELGHYTI, 2006), e no ano de 2008, Yoriyo a encontrou em vísceras de galinhas criadas na Nigéria. No Brasil, dá-se a importância de autores como Costa e Freitas (1962), que encontraram a Subulura brumpti parasitando Gallus gallus domesticus no estado do Piauí; Pinto, Menezes e Gomes (2004), que descreveram Subulura brumpti encontrado em Phasianus colchicus Linnaeus, 1758 (Phasianidae) pela primeira vez no Brasil ou então Vieira (2010), o qual localizou esse verme no ceco de galináceos (Gallus gallus domesticus) pela primeira vez no Estado do Paraná, na região Norte. Outros autores como Yamaguti (1961), Lapage (1971), Soulsby (1987) e Saif et al. (2003), descrevem as principais características da S. brumpti no que diz respeito à suas estruturas, seu ciclo de vida e potencial patogênico. MATERIAL E MÉTODOS A presente pesquisa foi realizada através da coleta de sistemas gastrintestinais de frangos criados em sistema colonial/caipira em propriedade localizada no município de Santa Mariana, região Norte do estado do Paraná. Posteriormente, nas dependências do laboratório de Zoologia do Centro de Ciências Humanas e da Educação (CCHE) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), essas vísceras foram abertas e os bolos fecais presentes nelas foram passados em peneiras e analisados em lupa estereoscópica, encontrando um total de cinco espécimes de nematódeos da espécie Subulura brumpti, sendo três machos e duas fêmeas. Os espécimes, identificados segundo Yamaguti (1961) com o auxílio de microscópio ótico, foram colocados em placa de Petri contendo solução fisiológica, e depois embebidos em líquido de Railliet-Henry aquecido para sua fixação (TRAVASSOS, 259 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 1950). Posteriormente, eles foram clarificados e montados em lâmina com solução de Hoyer (SLOSS, 1999). Por fim, esses espécimes já montados em lâmina foram levados para o laboratório de parasitologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), para que suas estruturas fossem medidas com o auxílio de microscópio óptico contendo régua na ocular e microscópio óptico com câmera ligada a um software de medição. RESULTADOS O macho de Subulura bumpti apresentou o corpo variando de 4,7 a 7,6 mm de comprimento e 220 a 300 µm de largura. Do ânus ao fim da cauda, possuindo uma média igual a 231,2 µm. Apresentou cápsula bucal com 12,4 a 32,5 µm de comprimento e 18,7 a 42,4 µm de largura (Fig.1–A) e o esôfago variando de 905 a 975 µm de comprimento, possuindo uma média de 115 µm de largura em sua parte mais estreita e 180 µm no bulbo esofágico. A ventosa pré cloacal mediu de 55 a 112,5 µm. O espículo variou de 1 a 1,2 mm de comprimento, e a base com largura variando de 11,5 a 50 µm e a parte mediana com uma média de 20 µm (Fig.1–B). 260 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 CB A B Figura 1 – Macho da espécie Subulura brumpti. A: Espículo (Aumento de 64x); B: Cápsula bucal CB. (Aumento de 160x). A fêmea variou de 6,3 a 6,5 mm de comprimento, e de 210 a 342,5 µm de largura, possuindo a medida de 595 µm do ânus ao fim da cauda. A cápsula bucal mediu de 12,9 a 27,5 µm de comprimento e de 22.5 a 52,5 µm de largura (Fig.2–C). Apresentou esôfago com 854,5 µm de comprimento (Fig.2–D). Os ovos variaram entre 43,75 a 63,75 µm por 52,5 a 72,5 µm (Fig.3). 261 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 D C D Figura 2 – Subulura brumpti. C: Cápsula bucal (Aumento de 640x) e D: Esôfago com constrição separando-o do bulbo esofágico (Aumento de 640x). Figura 3 – Ovos se Subulura brumpti, medindo de 43,75 - 63,75µm por 52,572,5µm (Aumento de 1600x). Tabela 1 – Variação na medida das estruturas dos espécimes de Subulura brumpti encontrados e a média do tamanho dessas estruturas. Macho 262 Fêmea X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 ESTRUTURAS Do ânus ao fim da cauda Comprimento corpo Largura corpo Comprimento Cápsula bucal Largura Cápsula bucal Comprimento esôfago Ventosa pré-cloacal Comprimento espículo Largura base espículo Largura mediana espículo Variação (µm) Média (µm) Variação (µm) Média (µm) 231,25 231,25 595 595 4.706 – 7.639,1 220 – 300 6.172,55 260 6.398,6 – 6.643 210 – 475 6.520,8 342,5 12,4 – 32,5 22,45 12,9 – 27,5 20,2 18,75 – 42,4 905 – 975,7 55 – 112,5 1.036,25 – 1.291,5 11,5 – 50 30,57 940,35 83,75 1.163,87 30,75 22,5 – 52,5 854,5 ------------------- 37,5 854,5 ------------------- 20 20 ------- ------- ------- ------- Ovos 43,75-63,75 x 52,5-72,5 53,75 X 62,5 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Apesar de apresentar algumas diferenças, no que diz respeito ao tamanho das estruturas, com relação às descrições presentes em trabalhos publicados anteriormente, a descrição dos espécimes de nematóides encontrados em frangos criados em propriedade localizada no município de Santa Mariana, confirmou a presença de Subulura brumpti na região Norte do estado do Paraná. A variação nas medidas dos helmintos coletados deixa evidente a idéia de que foram encontrados espécimes em estágios variados de crescimento. Desta forma, para se alcançar a média entre as medidas, foram levados em consideração também os espécimes jovens, o que diminuiu as medidas das estruturas nos resultados finais, mesmo tendo entre eles, espécimes adultos, com medidas relativamente grandes, pois segundo Wehr (1972), a S. brumpti continua crescendo e desenvolvendo mesmo depois de entrar na vida adulta. REFERÊNCIAS BARUS, V.; SONIN, M. D. Nematodes of the genus Subulura (Subuluridae) parasitizing Corturnix (Galliformis). Folia Parasitol, Praha, v. 27, n. 1, p. 23-28, 1980. COSTA, H. M A.; FREITAS, M. G. Alguns parasitos de animais domésticos dos Estados do Maranhão e do Piauí. Arq. Esc. Vet., Belo Horizonte, v. 14, p. 35-46, 1962. 263 X C ON G R ESS O D E ED UC AÇ Ã O D O N O R T E P I ON E I R O N o vo s Di re i to s , N o v as Pr át i c a s So c i ai s: e a E du c a ç ão ? UE N P- C C H E-C LC A –C A M PU S JA C A R EZ IN H O AN A IS – 20 10 IS SN – 1 80 8- 35 7 9 COSTA, H. M. A.; LEITE, A. C. R.; GUIMARÃES, M. P.; LIMA, W. S. Distribuição de helmintos parasitos de animais domésticos no Brasil. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 31, n. 4, p. 465–579, 1986. CUCKLER, A. C.; ALICATA, J. E. The Life History of Subulura brumpti, a cecal nematode of poultry in Hawaii. Trans. Am. Microscop. Soc., v. 63, p. 345-347, 1944. EL-KHAWAD; EL-BADAWI; EISA, A. M. Helminthes in chickens in Sudan. Angew Parasitol, v. 18, n. 3, p. 142-5, 1977. FAHMY, M. A. M. New records of ecto-endoparasites of chickens in Egypt with special reference to the taxanomy of Subulura brumpti. J.parasitol, v. 38, n. 2, 1952. HASSOUNI, T.; BELGHYTI, D. Distribuition of gastrointestinal helminths in chicken farms in the Gharb region – Morocco. Parasitology Research, Berlin, v. 99, n. 2, 2006. 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