Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 17 – nº 123
Distribuição Gratuita
José de Anchieta
Segunda e última parte
DESTAQUES
O Valor da Oração
A Educação dos Filhos
Os Cães da Cruz Vermelha
A Criação, a Religião e a Ciência
Livros: Apostilas da Vida; A Grande Espera
PROIBIDA A VENDA
Editorial
editorial
Temos visto, através dos diversos meios de comunicação, que a violência
aumenta a cada dia. São atos de terrorismo que espantam toda a Humanidade,
guerras que assustam pela destruição que causam, crimes brutais que nos deixam
pasmos pela forma e frieza com que são cometidos.
Para os que não têm o hábito do estudo dos ensinamentos de Jesus há o íntimo
pensamento do medo e de que “está tudo perdido, sem conserto” e que nada se
pode fazer para melhorar a situação.
Já para o cristão dedicado, que procura entender todo o panorama da Humanidade
e vai em busca de respostas nas mensagens de Jesus, a confiança de que a crise
é passageira nunca vai esmorecer.
Precisamos alimentar o bom pensamento, pois o pessimismo não irradia boas
vibrações. Aqui vale reforçar a valorosa recomendação: “Orar e vigiar”.
Parece-nos uma frase que somente envolve o indivíduo e sua fé, mas, não
podemos esquecer que, ao orarmos, irradiamos boas vibrações que vão ajudar a
dissipar as “nuvens negras” dos pensamentos infelizes que tantas pessoas ainda
insistem em cultivar.
Se crises de violência “pipocam” aqui e ali, nós também temos a nossa
responsabilidade a cumprir. Vale ressaltar uma frase que o Espírito Emmanuel nos
dedicou:
“A grande crise, no terreno individual ou coletivo, em muitas circunstâncias,
define-se como sendo a grande soma das nossas pequeninas omissões na prática
do bem, gerando a condensação do mal.” (livro Mãos Unidas, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, Editora IDE)
Assumamos nossa responsabilidade como integrantes dessa Humanidade que
dizemos estar perdida. Não deixemos os nossos pensamentos “poluírem” ainda
mais a atmosfera espiritual de nosso planeta. Oremos pelas pessoas que ainda se
encontram equivocadas em seu caminho evolutivo, deslumbrados pelo poder ou
pelo ódio. Façamos o bem que estiver ao nosso alcance para que o mundo se torne
melhor a partir de nós.
Nosso planeta é dirigido por Jesus e temos, acima de tudo, Deus que é um Pai
amoroso e misericordioso. Confiemos neles, mas não deixemos de fazer a nossa
parte.
Equipe Seareiro
ÍNDICE
Grandes Pioneiros: José de Anchieta - Segunda e última parte - p. 3
Kardec em Estudo: Bem Aventurados os que Têm os Olhos Fechados - p. 7
Aos Jovens: Rebeldia - p. 8
Livro em Foco: Apostilas da Vida - p. 9
Trabalhos da Casa: Reconstrução Educativa - p. 10
Pegadas de Cairbar de Souza Schutel: Os Cães da Cruz Vermelha - p. 10
Atualidade: Crise da Água - p. 12
Tema Livre: Felicidade - p. 12
Família: A Educação dos Filhos - p. 13
Homenagem: Allan Kardec - p.14
Clube do Livro: A Grande Espera - p. 15
Cantinho do Verso em Prosa: Silêncio - p. 15
Aborto: Nunca Esquecermos - p 16
Ciência, Filosofia e Espiritismo: A Criação, a Religião e a Ciência - p. 17
Aconteceu: Festa de Final de Ano - p.18
Contos: O Valor da Oração - p. 19
Canal Aberto: Meu Momento de Oração - p. 19
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Publicação Trimestral
Doutrinária-espírita
Ano 17 – nº 123
Órgão divulgador do Núcleo de
Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
CNPJ: 03.880.975/0001-40
Inscrição Estadual: 146.209.029.115
Seareiro é uma publicação trimestral,
destinada a expandir a divulgação da
Doutrina Espírita e a manter o intercâmbio
entre os interessados em âmbito
mundial. Ninguém está autorizado a
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Padre Anchieta | Óleo sobre tela (1954) |
Cândido Portinari
Impressão
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138 – São Paulo – SP
(11) 2631-9308
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Tiragem
9.000 exemplares
Distribuição Gratuita
Grandes Pioneiros
grandes
pioneiros
José de Anchieta
Todos os dias ele tinha como obrigação visitar os nativos
doentes, internados no galpão hospital, onde levava
cestos com frutas e ervas medicinais, colhidas nas hortas,
que eram cuidadas pelas crianças orientadas por ele. No
hospital, Anchieta era recebido com muita alegria pelos
doentes, ele era ansiosamente esperado, porque suas
orações e suas bênçãos ajudavam na cura não só do
corpo, mas principalmente da alma, pois eram consolados
e reanimados pelo abraço fraternal que Anchieta deixava
a cada um, antes de seguir em suas tarefas diárias. E isto
trazia espanto para toda tribo que convivia com ele, pois,
quando achavam que Anchieta não levantaria do leito
pela sua precariedade física, lá estava firme, embora não
demonstrando as dores que sentia pelas pernas fracas e
feridas abertas. Mas, seu coração mantinha-se com fé,
junto ao coração da Virgem Santíssima. E mesmo quando
suas forças físicas o impediam de ficar em pé, ele escrevia.
Segunda e última parte
Suas obras eram em forma de poema, peças teatrais, sendo
que seu último livro, com o título de Vidas dos Religiosos
da Companhia de Jesus, continha biografias preciosas,
como narrações em torno das vidas de: Padre Manuel da
Nóbrega, Luis da Grã, João de Aspicuelta Navarro, Antonio
Inácio de Azevedo, Inácio de Tolosa e tantos outros, que
muito representaram para ele, nas lutas vividas pela
evangelização dos índios, os sofrimentos e toda espécie
de tormentas que foram enfrentadas até aquele momento.
Anchieta achava oportuno deixar uma obra, homenageando
seus diletos companheiros de ideal cristão.
O Brasil, por essa época, era ainda uma grande floresta,
desconhecido, mas apontado por Jesus para vir a se
transformar no futuro o coração do mundo e a Pátria do
Evangelho.
Agradecendo a Jesus, transformava suas orações em
poesia, como essa dirigida à Virgem Santíssima:
— Cantar ou calar?
Mãe Santíssima de Jesus, os teus louvores
hei de cantar ou hei de calar?
— Oh! Se o amor da Mãe Divina me não dobrar,
Se a glória da Virgem meus lábios não se abrirem
Que meu coração vença em dureza
A pedra, o ferro, o bronze,
Ó diamante indomável!
E este longo poema termina, onde Anchieta, evoca os
pais de Maria:
— Alegra-te, ó Joaquim,
Essa tua filha, um dia, Mãe de Deus
Te tornará, o maior de todos os avós!
Rejubila, ó Ana!
tua filha, guardando intata a virgindade,
te dará por neto o próprio Deus!
Todo esse lindo poema foi traduzido pelo padre Armando
Cardoso, do Colégio Anchieta, de Nova Friburgo.
Relata o padre Armando, que ao traduzir esse poema,
que transcrevemos só o início e o final, ele só se preocupou
em ser fiel ao texto, que em prosa assim o fez:
“Falarei ou guardarei silêncio, Santíssima Mãe
de Jesus? Cantarei teus louvores? Agitada a mente
de estímulos do teu amor, exorta-me e arrasta-me
a tecer-te encômios; mas a língua contaminada de
tantas máculas recusa proferir teu santo nome”.
E no final, o padre Armando, traduz em prosa:
“Eis a Encarnação do Verbo, à Anunciação da
Virgem Maria, à entrada do anjo na casa de Maria e
antes desse acontecimento a exaltação aos pais da
Mãe Santíssima, alertando-os sobre o grande ato,
que viria mudar a Humanidade, com o nascimento
de Jesus, através de Maria, filha do casal, Joaquim
e Ana”.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
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Anchieta escrevia muitos versos dedicados à Virgem
Santíssima na areia, para descansar sua mente das
árduas tarefas evangelizadoras tentando acalmar as tribos
guerreiras. Eis um trecho desses famosos versos:
Eis os versos que outrora, ó Mãe Santíssima
Te prometi em voto,
Vendo-me cercado de ferozes inimigos.
Enquanto a minha presença
Amansava os Tamoios conjurados
Tua graça me acolheu
em teu materno colo
e teu poder me protegeu intactos corpo e alma.
Às inspirações do céu,
A índia Pena Forte não só leu o missal, como após cantou um poema de Anchieta, que de tão belo transformou-se
numa canção composta pela inteligente Pena Forte.
Anchieta elevava sua mente a Jesus, refletindo:
eu muitas vezes desejei penar,
cruelmente expirar em duros ferros.
Mas sofreram merecida repulsa os meus desejos:
Compete tanta glória!
Anchieta procurava manter os pensamentos em doces
recordações quando a índia Pena Forte pediu licença ao
padre para rezar com ele o missal. Essa índia, tornara-se
a fiel filha de Anchieta. Aprendera a ler o missal em latim e,
em troca, ela ensinara Anchieta o linguajar dos índios. Ele,
com muita dificuldade, disse-lhe com um sorriso nos lábios:
— Faça isso minha filha, para que eu possa, em espírito,
sair um pouco deste corpo quase inválido e me transporte
por entre essas belas paisagens, obra magnífica de Deus.
E os levava com jeito à suspirada paz,
Só a heróis
O trecho final do poema foi como uma explosão de
contentamento de Anchieta, confessando à Mãe Santíssima,
a vitória das lições das orações junto a Jesus para terminar
em paz a guerra dos Tamoios, nas areias de Iperoig.
— Como Senhor essa moça que nos parecia tão primitiva
em suas atitudes, pode entendê-lo com tanto ardor! E de
seu catre olhava pela abertura da janela o rio Benevente,
margeando as frondosas árvores quando ele descia pelo
embarcadouro ao lado dos índios, falando-lhes da beleza da
PATEO DO COLLEGIO - Praça Pátio do Colégio, 84 - Centro - São Paulo - SP
O complexo histórico-cultural-religioso Pateo do Collegio pertence à Companhia de Jesus, ordem religiosa dos jesuítas fundada em 1540 por Santo
Inácio de Loyola (1491-1556). Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 com a missão de evangelizar os indígenas, naturais da terra, e de
educar e confortar espiritualmente os colonos, cristãos europeus que deram início ao processo de colonização do Brasil.
Ao longo de mais de quatrocentos anos, a Igreja do Colégio passou por grandes transformações. De cabana em 1554, a igreja ganhou contornos da
arquitetura colonial jesuítica durante o século XVII e sofreu com o abandono após a expulsão dos jesuítas no século XVIII. Em fins do século XIX
decidiu-se, através de um acordo entre o Bispado de São Paulo e o Governo da Província, pela demolição do templo em lugar da reconstrução, após o
desabamento de parte de seu telhado durante uma tempestade em 1896. Já no século XX, após a devolução do Pateo do Collegio para a Companhia
de Jesus como um dos marcos iniciais das comemorações do Quarto Centenário da Cidade em 1954, a igreja pôde ser reconstruída sendo inaugurada
em 1979. Em 1980 o padre José de Anchieta passa a ser seu padroeiro após ser beatificado pelo papa João Paulo II. Em 2009 a igreja passa por sua
última reforma. Finalmente em 2014 a igreja tem seu padroeiro canonizado pelo papa Francisco e passa a se chamar “Igreja São José de Anchieta”.
Fonte: http://www.pateodocollegio.com.br
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natureza e contando os fatos acontecidos pela passagem
de Jesus na Terra.
O sol começava a deixar seus últimos clarões, anunciando
o anoitecer.
A índia Pena Forte após ter orado junto a Anchieta,
deixou-o quase adormecido. Passadas algumas horas, padre
Anchieta acorda sentindo muita sede. Com dificuldades e
vagarosamente, levanta-se e vai até a cozinha, não queria
incomodar ninguém, pois todos já estavam dormindo. Mas
sua fraqueza era muito acentuada, não conseguindo se
firmar e, numa vertigem, caiu quebrando o copo que tinha
na mão. Com o barulho os padres mais próximos correram
à cozinha e assustados, ergueram-no e o levaram à cama.
A respiração de Anchieta estava muito acelerada. Um dos
padres falou baixinho aos outros que ali estavam:
— Creio que o nosso querido padre José está de partida
desta terra. Oremos para que Jesus possa recebê-lo.
Nisso, com a voz apagada, Anchieta murmurou:
— Por favor, meus amigos, coloquem em minhas mãos o
terço e a imagem da Virgem Santíssima e concedam-me a
extrema unção.
Após meia hora de completo silêncio, onde só as orações
através das mentes se faziam presentes, puderam ouvir o
último suspiro daquele fiel discípulo de Jesus. A comoção
entre os padres e os índios que foram chegando era geral.
As lágrimas se misturavam com o toque triste do sino da
igreja de Reritiba naquele domingo de 09 de junho de 1597.
Ele vivera sessenta e três anos de idade, mas, multiplicados
por muitos dias de lutas para exemplificar o amor de Jesus.
A notícia da morte do padre José de Anchieta espalhou-se
rapidamente entre as aldeias. Homens, mulheres, crianças,
correram para homenagear o venerável pai, cantando hinos,
orando, outros choravam e se afligiam por se acharem
órfãos. E agora? Quem nos cuidará? Diziam!
O corpo do padre Anchieta foi cuidado com muito amor
pelos Jesuítas e indígenas, colocando-o num esquife,
feito de madeira, pelos moradores da aldeia que eram
os carpinteiros fiéis aos ensinamentos dos Jesuítas,
principalmente de Anchieta e Nóbrega. Jamais Anchieta
iria gostar de pomposo ataúde com retalhos de ouro,
não combinaria com sua simplicidade e nisso todos
concordavam. Seu esquife foi coberto com os aparatos
sacerdotais, a pedido dos Jesuítas ao padre Nóbrega, que
achou essa atitude profundamente respeitosa diante dos
ritos do luto e dos sacramentos da igreja católica. Porém,
uma dúvida surgira: onde enterrar padre Anchieta? Será
que ele gostaria de ficar ali distante do Colégio da Capitania
ou repousar seu corpo na Vila Velha?
Reunidos, os Jesuítas resolveram transportar seus
despojos para Vila Velha, em Vitória, Espíritos Santo.
Os índios de Reritiba agruparam-se em seus rituais, com
danças e cânticos, em louvores aquele pai abençoado, que
nunca teve demonstrações de cansaço ou irritação diante
dos reveses pelos quais passou.
Todos queriam levar o esquife de padre Anchieta. Como
fariam? Era necessário que homens fortes conduzissem-no
sobre os ombros, mas as manifestações foram tantas que,
sem que ninguém organizasse o cortejo homens, mulheres,
Jesuítas e adolescentes formaram uma grande procissão,
que foram se revezando pelas dezoito léguas de praias
arenosas e vias tortuosas que iam rasgando a floresta
virgem entre orações e lágrimas. Essa marcha fúnebre
durou dois dias e duas noites, parando apenas para os
integrantes beberem água e ingerir algum alimento.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
Painel existente na parede externa da Igreja São José de Anchieta
Todos aqueles que levavam o corpo de José de Anchieta,
diziam em coro, Caraibebé, o homem de asas, o homem
que andava velozmente, por isso seu corpo era igual ao de
um pássaro, isto é, um corpo leve como a pluma. Ninguém
se queixava do peso e nem que os ombros estivessem
machucados e todos, durante o cortejo, sentiam delicioso
perfume, como se todo o caminho estivesse coberto de
pétalas de rosas.
Também, durante o dia, os pássaros sobrevoavam
emitindo seus gorjeios e ao amanhecer o orvalho sobre a
relva refletia gotas coloridas sobre os raios do sol. Esse
era o final da jornada fúnebre e o cortejo parou diante da
desembocadura do rio, porém, o mar avançava e as ondas
estavam altíssimas. Mas era preciso colocar o esquife no
pequeno barco que esperava o precioso corpo de Anchieta,
para o transporte que seria seguido por outras embarcações
do povo que o acompanhavam. Repentinamente, todos
ficaram maravilhados quando o mar revolto acalmou-se
e a pequena embarcação deslizou suavemente sobre as
ondas, lembrando Jesus acalmando o mar bravio, para
que os pescadores não sucumbissem e tivessem a pesca
maravilhosa descrita no Evangelho pela paz do Senhor.
Assim, o corpo do padre Anchieta chegou à Vila Velha
sendo recebido pelo capitão da terra, Miguel de Azeredo e
pelo prelado e administrador Bartolomeu Simões Pereira,
sendo ambos, as maiores autoridades do local. Todo clero,
o povo das mais diferentes seitas e os irmãos franciscanos,
também ali estavam.
Por onde o cortejo passava, aumentava o número de
pessoas, porque os índios das aldeias vizinhas chegavam
com tochas acesas e cânticos, em várias línguas que se
misturavam, sem alterar seus sentimentos de gratidão
àquela alma santa que voltava ao seio do Senhor.
O corpo de Anchieta chegou à igreja da Companhia de
Jesus e os sacerdotes do clero de São Francisco é que
colocaram o esquife no adro da igreja, para que todos
pudessem se despedir do apóstolo e missionário do Brasil.
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Finda a cerimônia dirigida pelo prelado Bartolomeu Simões,
o corpo de José de Anchieta foi sepultado na Capela de
Santiago, junto ao jazigo do padre Gregório Serrão, que
havia assistido a fundação da Casa Piratininga, por José
de Anchieta.
Durante vários dias os índios ali permaneceram. Não
queriam regressar a Reritiba pela tristeza que os envolvia
diante de não poderem contar mais com a presença daquele
amado pai, pois acreditavam que a alma de Anchieta ficaria
ali, naquele sepulcro. Até os pássaros passavam a voar
constantemente gorjeando sobre o túmulo de Anchieta.
O corpo de José de Anchieta, enterrado na igreja de
Santiago, permaneceu de 1597 a 1611, em Vila Velha do
Espírito Santo, sendo que nesse último ano, seus restos
mortais foram transladados para a igreja do Colégio da
Bahia, pelo Superior da Ordem, padre Cláudio Aquaviva,
porém, há muitos fatos contraditórios a respeito desse
translado. Outros escritos dizem que vários ossos de
Anchieta foram distribuídos por outros lugares como Roma,
Lisboa, mas que a tíbia, osso da perna, fora colocada numa
urna de prata e exposta no Colégio da Bahia; mas há a
certeza de que a tíbia ficou em Vitória do Espírito Santo.
Toda essa ocorrência aconteceu quando reinava no
Brasil uma severa oposição aos discípulos de Loyola. Foi
então promulgada a lei que expulsava os jesuítas do país,
promovendo a retirada dos pertences de muitos objetos
de uso pessoal de Anchieta, surgindo, dessa forma, os
comentários sobre os restos mortais de Anchieta. Mas há
os que afirmam que tudo foi devido a muitos milagres que
aconteceram após a morte de padre Anchieta.
O importante é que tanto José de Anchieta, como
Manuel da Nóbrega, foram enviados por Jesus a Terra,
para a civilização dos primeiros habitantes do Brasil.
Missão difícil e complicada que cumpriram com honras e
sacrifícios que beneficiaram a Humanidade, com exemplos
de virtudes, deixando marcas do bem e do verdadeiro amor
em testemunhos de fé em Deus, em Jesus e em Maria
Santíssima, por quem Anchieta dedicava todas as orações,
em formas de poemas, escritas na areia de Iperoig:
Bibliografia
No meio dessa virgem Natureza,
Onde pouco o recato os olhos nega
O aguilhão de paixões concupiscentes,
Ele moço e severo, em cujo peito,
Como em ara sagrada, o fogo ardia
Do puro amor do céu, para furtar-se
A pensamentos vis, e ao ódio indigno,
Que embala os corações em devaneios,
Votos fez de cantar na lácia língua,
A pureza da Virgem Soberana,
Que os castos pensamentos afervora
D’alma que ao trono seu a fé sublima.
Quando entre o céu e o mar o sol no acaso
Seus últimos fulgores dardejava,
Ia o vate cristão
Vagar sozinho na deserta praia,
• CALMON, Pedro. José de Anchieta, o Santo do Brasil.
• MATOS, A. José de Anchieta. 1934.
• PALHANO JR, L. As Chaves do Reino – Seguindo os passos de
Anchieta. 1. ed. São Paulo: Lachâtre,1946.
• THOMAZ, Joaquim. Anchieta. 1. ed. Guanabara, 1954.
• O poema a Virgem, escrito na areia. Tradução: J.M. Pereira da Silva.
• Trechos tirados de uma conferência no Instituto Histórico em 1933.
6
Com a mente cheia do celeste assunto,
Que versos de seus lábios derramava.
Como por vê-lo e alumiar-lhe os passos,
Entre os círios do céu se erguia a lua,
Longa zona argentina refletindo
Sobre o mar salpicado de ardentia.
Ao fulgor dessa luz tão cara aos vales,
Ele com seu bordão ia escrevendo
Seus espontâneos versos sobre a areia,
Que das vagas os beijos alisaram;
E na firme memória recolhendo
Essa correta página, deixava
Que o mar na enchente lhe varresse os traços.
Quantas vezes Aimbiré, sempre cauto
Nos deveres de chefe, e receoso
Dêsse noturno vaguear na praia,
Se ocultava com os seus, e o surpreendia
No poético arroubo murmurando:
Ora os olhos ao céu erguendo, e os braços
Como invocando a inspiração divina:
Ora com a destra compassando a ideia.
Que em metro sonoro lhe afluía
E certos que com Deus falava o santo,
Para a cabana após o acompanhavam.
Espalhou-se uma voz que ali foi vista
Branca pomba adejar em torno ao vate,
Quando no enlevo d’alma ao céu pedia
Ideias dignas do sagrado assunto.
Aí está a alma desse Espírito que aproximou e catequizou
criaturas primitivas, a crer em Deus e na Virgem, no período
da colonização no Brasil. Nasceu em terras distantes e em
Reritiba deixou seu corpo, mas sua fama correu mundo e até
hoje é citado como santo pelos milagres que o povo revelou
através dos anos vividos, ainda em vida física. Não importa
saber se a igreja o reconheceu como santo, a verdade é que
José de Anchieta seguiu seu caminho junto a Jesus e em
seguida continuou sua obra como Frei Fabiano de Cristo, o
peregrino da Caridade.
Final da segunda e última parte.
Eloísa
Parte do rosto do livro “Cartas Jesuíticas” de autoria do padre José de Anchieta,
publicado em 1933 pela Editora Civilização Brasileira
• Imagens:
• http://www.sjweb.info/photo-repository/anchieta/index_files/vlb_
images1/anchieta_100.jpg
• https://scontent-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/t31.08/1501153_1411797985726528_1763133484_o.jpg
• http://player.slideplayer.com.br/1/289281/data/images/img14.png
• http://interativo.jesuitasbrasil.org/timeline/application/arquivos/
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Kardec em Estudo
kardec
em
estudo
Bem Aventurados os que Têm os
Olhos Fechados
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo VIII - Bem Aventurados os Puros de Coração
“... Creiam-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos olhos é, muitas vezes, a verdadeira luz do coração,
enquanto que a vista é, com frequência, o anjo da sombra que conduz à morte espiritual...”
Muitos, quando leem O Evangelho Segundo o Espiritismo,
orientação para que não nos afastemos do caminho do Bem,
buscam entender as magníficas lições, de acordo com o
porém, se o ato de rebeldia nos induzir a essa queda, com
que é escrito, ou seja, pela visão e entendimento material.
todo amor Ele nos ajuda, através das Leis de Deus, que nos
“O próprio Evangelho, tem sido para os imprevidentes e
recuperemos, inclusive, com a falta da visão material.
levianos, vasto campo de observações pouco dignas”.
Cuidemos e muito da visão, que nos coloca como “algozes”
É o caso da lição em questão. Não há como não nos
julgando apenas com a visão materialista esquecendo-se
sensibilizarmos em ter ou conhecer uma pessoa que não
do amor que já conhecemos e que devemos colocar em
consiga enxergar as belezas que nos rodeiam, bem como as
primeiro lugar, vendo com os olhos de ver e incluindo o
dificuldades que o dia a dia irão lhe cobrar.
ouvido de ouvir.
Rogamos então, para que Deus a retire da treva em que
“O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler
se encontra, mas, o Espírito Vianney, Cura de Ars, vem ao
para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura
nosso encontro, mostrando-nos como é bom e necessário tal
para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas de
sofrimento e como devemos receber e agradecer, rogando
lê-lo para entender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade”.
ao Pai, que se nos for concedida a graça, que nos cure em
Conhecemos o tema que ora citamos, precisamos,
primeiro lugar a alma, para que a cura do corpo se faça
tão somente, avaliá-lo com a serenidade e o respeito,
presente.
reconhecendo que o nosso Espírito é eterno e que não há
Devemos sempre lembrar que as doenças são
castigo, mas sim, reajuste para a caminhada que Deus nos
consequências de nossos desatinos e seremos sempre “bem
concede e que Jesus, com seu Amor incondicional, nos
aventurados” pela expiação, para que possamos nos redimir
tutela para que a chegada seja rápida e feliz.
e, com a dor da experiência, reconhecer que somente o bem
Ao abrirmos O Evangelho Segundo o Espiritismo
nos proporcionará a visão necessária e benéfica.
aleatoriamente e já termos lido, até por várias vezes aquele
Percebemos que a vida futura é, ainda, um conhecimento
capítulo, busquemos a visão “espiritual”, pois ali se encontra
que não registramos de forma definitiva, esquecendo-nos da
o ensinamento que nos é muito necessário, para nós e para
recomendação de Jesus: “Quem lê, atenda”. Cabe ressaltar:
tantos que nos rodeiam. Fiquemos preparados.
basta ler? Não é através de nossa visão que lemos no
A Paz esteja conosco sempre.
Evangelho as lições de nosso Mestre Jesus?
Vano
Bibliografia: Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Parece-nos impossível aceitar, quando lemos no
Tradução de Roque Jacintho. 8 ed. São Paulo: Luz no Lar, 2010.
Evangelho, que melhor é arrancarmos os olhos diante da
EMMANUEL. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Vinha de
possibilidade de fazer a alma cair em erros e Jesus, ciente
Luz. 12 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993.
das dores que se seguirão a partir desta queda, dá-nos a
Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”
Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas!
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Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
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7
Aos Jovens
aos
Rebeldia
jovens
O pequeno rebelde amava a mãezinha viúva, entretanto,
iludido pela indisciplina, dava ouvido, aos conselhos
perversos.
Gostava de leituras sensacionalistas, em que homens
revoltados, nas cidades grandes, formavam quadrilhas de
malfeitores.
Preferia informações desagradáveis ou criminosas a
leituras edificantes.
Por estar tão envolvido com histórias de pessoas no mal,
que mesmo com o convite materno ao trabalho digno, sempre
tinha respostas negativas e rudes na ponta da língua.
— Filho! — exclamava a mamãe paciente — Homem de
bem fica feliz ao trabalhar.
— Eu não! — replicava, zombeteiro.
— Vamos à oficina. O chefe prometeu uma vaga para
você.
— Não vou! Não vou!
— Mas meu filho, você já desistiu da escola! É tempo de
crescer e progredir nos deveres bem cumpridos.
— Não fui à escola, porque não queria me escravizar.
Tenho inteligência. Ganharei com menor esforço.
E enquanto a genitora costurava, até tarde, de modo a
manter a casa modesta, o filho, já rapaz, vivia habitualmente
na rua movimentada. Tomava bebidas alcoólicas em excesso
e entregava-se a companhias perigosas que, pouco a pouco,
lhe degradaram o caráter.
Chegava em casa, embriagado, altas horas da noite,
muitas vezes conduzido por policiais.
Vinha a devotada mãe com o socorro de todos os instantes
e rogava-lhe, no outro dia:
— Filho, trabalhemos dignamente. Todo tempo é adequado
à retificação dos nossos erros.
Atrevido e ingrato, resmungava:
— A senhora não me entende. Não aguento mais! Só fala
em dever, dever, dever...
A pobre costureira pedia-lhe calma, juízo e depois chorava
em suas preces.
Avançando no vício, o rapaz começou às escondidas a
praticar assaltos no comércio da vizinhança, onde sabia
que teria fácil acesso ao dinheiro; e quando a mãezinha,
adivinhando-lhe as faltas, tentou aconselhá-lo, gritou:
— Mãe, não preciso de seus conselhos! Deixarei a
senhora em paz e voltarei, mais tarde, com grande fortuna.
Te darei casa, roupa e bem-estar com fartura. A senhora tem
o pensamento preso a obrigações porque, desde cedo, vem
atravessando vida miserável.
Em seguida, fugiu para a via pública e não regressou ao
lar.
Ninguém mais soube dele. Partiu, definitivamente, em
direção ao centro de uma grande cidade, alimentando
o propósito de roubar, de maneira a voltar muito rico ao
convívio maternal.
Passou o tempo.
Um, dois, três, quatro, cinco anos...
A mãezinha, contudo, não perdeu a esperança de
reencontrá-lo.
Certo dia, a imprensa estampou nos jornais o retrato de
um ladrão que se tornava famoso pela audácia e inteligência.
8
A costureira reconheceu o filho e imediatamente foi para a
cidade que ele estava.
A polícia não sabia a localização do rapaz e a senhora
como queria localizá-lo se hospedou em um quarto num
hotel, a fim de esperar-lhe a visita.
Na terceira noite de hospedagem, notou que um homem
encapuzado entrou em seu aposento às escuras.
O encapuzado aproximou-se apressado para roubar-lhe
a bolsa.
Ela tossiu e ia gritar por socorro, quando o ladrão, temendo
as consequências, lhe agarrou a garganta e estrangulou-a.
Na agonia da morte, a costureira reconheceu a presença
do filho e murmurou, debilmente:
— Meu... meu... filho...
Alucinado, o rapaz fez luz, identificou a mãezinha já morta
e caiu de joelhos, gritando de dor selvagem.
A desobediência conduzira-o, progressivamente, ao crime
e à loucura.
***
De acordo com O Evangelho Segundo o Espiritismo:
“Alimentando-se..., de inveja, de ciúme e de ambição, você
voluntariamente se candidatará à tortura mental, aumentando
as misérias e as angústias de sua curta existência.”
Isto podemos notar nesta adaptação da história de Neio
Lúcio, o qual nos mostrou que a desobediência, a preguiça
e a inveja causam danos imensos que podem culminar no
crime e na loucura.
A vida corporal é muito breve frente à vida espiritual e
cabe a cada um de nós lembrar que todo sofrimento é finito
e acreditando na vida futura teremos ânimo e coragem para
buscar superar as dificuldades. Porém, se acreditarmos
apenas nesta encarnação, todo sofrimento, seja ele moral
ou físico, parecerá interminável.
Aceitando a vida do ponto de vista espiritual daremos
menos importância às coisas deste mundo, aos bens
materiais, que são perecíveis; conseguiremos aceitar a
nossa própria posição na vida, sem invejar aquilo que não
nos pertence. Passaremos a dar valor às nossas conquistas
morais e intelectuais que são aquelas que levaremos para
todas as reencarnações.
Que Jesus nos proteja!
Silvana
Bibliografia: NEIO, Lúcio. Alvorada Cristã. Francisco Cândido
Xavier. Adaptação do capítulo 6. Rio de Janeiro: FEB.
Imagem: http://ceacs.files.wordpress.com/2014/06/no-hay-que-estardesesperado.jpg?w=640
Livro em Foco
livro
em
foco
Apostilas da Vida
Desde o nosso nascimento, o conhecimento é parte integrante de nossa evolução. Pequeninos, vamos aprender a
sobreviver, pedindo o alimento para o nosso corpo. Depois,
os movimentos de objetos, colocando-os em seus devidos
lugares; quadrado no quadrado, e assim por diante. Não
podemos esquecer-nos dos nossos pais nos ensinando a
orar com as mãozinhas postas, antes de dormir.
Chega à idade da escola onde o B mais o A começa a ter
sentido. Vamos conhecer a Ciência, a Geografia, a Matemática e tantas outras.
Nesse crescimento evolutivo, o comprometimento para
tais conhecimentos e, tão necessários, vão nos afastando
da verdadeira evolução, a espiritual.
Nada aprenderemos sem um grande Mestre.
Jesus, consciente das nossas necessidades, concede-nos
um amigo muito especial: o imortal Francisco Cândido
Xavier. Juntamente com o Espírito André Luiz, nos preparou
o melhor e maior ensinamento, registrando tudo em Apostilas da Vida.
Emmanuel, juntando sua infinita sabedoria, no prefácio
nos esclarece que André Luiz foi procurado por uma plêiade
de espíritos sequiosos de conhecimento superior e, em sua
imensa humildade, André Luiz se fez presente, aceitando
esta grande tarefa.
Não há como não reconhecer em André Luiz, neste Espírito magnânimo, a capacidade de detalhar seus conhecimentos, com tanta riqueza de detalhes e de forma tão simples,
deixando a capacidade de entendimento àqueles que assim
desejam registrar essa sabedoria.
“Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do
coração” eis parte do primeiro capítulo, nos indicando que
sem o amor, tudo será pequeno.
“Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do
Amor Universal”. Aqui, nos alerta sobre a grande responsabilidade de todo conhecimento que obtivermos, para que
possamos
usá-lo
com sabedoria.
Necessitamos
orientação para todos os momentos
de nossas vidas
e, conforme o item
primeiro do livro,
“Viajores
partem,
viajores tornam”, o
conhecimento será
eterno, assim como
nossa vida, e se
começarmos com
Apostilas da Vida,
Apostilas da Vida
daremos os priFrancisco Cândido Xavier
meiros passos para
Espírito André Luiz
a sabedoria que JeIDE
sus nos deixou em
sua estada nesta
Terra bendita.
Convidamos a todos para tão singular leitura, terminando este breve lembrete, com parte das palavras do Espírito
Emmanuel:
... “Cercado de aprendizes, falando ao ar livre dos parques
ou dos campos, sempre nos fez lembrar os professores
quando se rodeiam de alunos ávidos de luz para a vida interior. Dessas aulas por ele ministradas, taquigrafamos muitas
das quais retiramos algumas para oferecer-te este livro pleno de atualidade para o nosso próprio caminho”...
Após a leitura, o entendimento e a aplicação das lições de
Apostilas da Vida, temos a certeza da conquista do verdadeiro diploma.
Mestre Jesus, conceda-nos a oportunidade de aprendermos sempre o Seu caminho.
Anna
Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas
2ª, 3ª e 6ª, às 15 horas
Domingo, às 10 horas
O passe se inicia 30 min. antes das reuniões
Artesanato: Sábado, das 13h30 às 16h30
Atendimento às Gestantes: nas reuniões de 2ª e 6ª
Evangelização Infantil: ocorre em conjunto com as reuniões
Terapia de apoio espiritual aos dependentes químicos e
doentes em geral: 6ª, às 19h30
Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 20 horas
3ª, às 14h30
Treino Mediúnico: 5ª, às 20 horas
Rua dos Marimbás, 220
Vila Guacuri – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2758-6345
[email protected]
www.espiritismoeluz.org.br
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
DIA
LIVROS ESTUDADOS
2ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; O Céu e o Inferno –
Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*
3ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador –
Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
4ª
Vida e Sexo - Emmanuel*; Passe e Passista - Roque
Jacintho
5ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Mecanismos da Mediunidade – André Luiz*
6ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; Missionários da Luz –
André Luiz*; Vida Futura – Roque Jacintho
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Domingo O
Livro de mensagens de Emmanuel*
*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier
Estamos oferecendo aos s’abados a Reconstrução Educativa, com os
cursos de Reforço Escolar, Inglês e Evangelização Infantil.
9
Trabalhos da Casa
trabalhos
da
casa
Reconstrução Educativa
Iniciamos em março o trabalho da Reconstrução
Educativa.
Com a orientação do Espírito Jair Presente seguiremos
em frente, pois sabemos a importância desse trabalho para
as crianças e jovens.
Podemos adiantar que o projeto horta, leitura e filmes
educativos continuam.
Tivemos o Projeto das Águas que foi muito importante.
Na época, ainda não estávamos nessa crise hídrica que
vivemos hoje e que está servindo de aprendizado para todos
nós.
Continuamos, também, com as aulas de Matemática e
Ciências que ocorrem tanto no período da manhã como no
período da tarde.
Este ano iniciamos as aulas de inglês.
Todas as crianças passam pela Evangelização Infantil e
todas as aulas tem um fundo moral cristão.
Aguardem mais novidades.
Cassiano
Pegadas de Cairbar de Souza Schutel
pegadas
de
cairbar
schutel
Os Cães da Cruz Vermelha
Em seu livro A Gênese da Alma, o grande defensor e
divulgador da Doutrina Espírita, Cairbar Schutel, narra
episódios interessantes sobre a imortalidade da alma entre
os animais.
Cairbar Schutel relata também que os cães da Cruz
Vermelha tiveram importantes serviços realizados, durante
o período da Segunda Guerra Mundial. Diz ainda, que eles
são dotados de inteligência e de dedicação e fidelidade ao
homem, portanto a toda Humanidade que saiba respeitá-los.
Muitos pesquisadores estudaram a procedência
característica desses animais entre outros, avaliando o
companheirismo deles para com o homem. Chegaram a
conclusão que o cão e o cavalo são de índoles superiores
aos outros animais. Salientando Lamarck, que o macaco é o
que mais se aproxima do homem.
Na guerra os cavalos e os cães, realmente prestaram
valiosos serviços junto aos combatentes. Muitos cães
transportavam ataduras, algodão e remédios para curativos
aos soldados feridos. Outros serviam como carteiros, levando
as correspondências de um lado para outros, reconhecendo
a identidade de cada posta, para essas entregas.
Outro fato interessante narrado por Cairbar fora a
sagacidade dos cães, quando os soldados entrincheirados,
receosos pelo silêncio dos inimigos, notaram junto ao
oficial francês que comandava esse posto de guarda, que
os cães começaram a ficar inquietos, indo de um lado a
outro, parecendo prever algum acontecimento. O oficial de
imediato se comunica com a retaguarda pedindo reforços.
Vinte minutos após, os alemães silenciosamente atacam,
VISITE NOSSO SITE
mas os soldados puderam se defender, graças aos cães
previdentes.
Os chamados cães enfermeiros chegavam a ajudar aos
médicos cirurgiões, porque entravam, pelas matas, para
descobrirem os soldados feridos. Quando os encontravam
lentamente se aproximavam e os acariciavam, lambendo-lhes
os ferimentos. Em seguida tomavam na boca qualquer objeto
pertencentes a eles, como um quepe, um pedaço da farda
e levavam para as barracas onde os médicos prestavam
socorro, podendo os mesmos sofrerem amputações dos
membros estilhaçados pelos bombardeios.
Os soldados de sentinela estavam sempre acompanhados
pelos cães farejadores, eles sentiam de longe a aproximação
das tropas inimigas. Esses cães, diziam os combatentes é
que são os verdadeiros heróis, não só da pátria, mas das
nossas vidas.
Encerrando este interessante fato do terrível período da
Segunda Guerra Mundial, Cairbar adita:
— E assim como acontece com os cães, em menor escala
sucede com todos os animais e, a Ciência, a Filosofia,
o Romanismo e o Protestantismo, todas as religiões
sacerdotais, todos os filósofos e filosofias são incapazes
de provar a ausência de um Espírito que os anima, e a
imortalidade desses Espíritos, que chegam a se mostrar
vivos, mesmo depois do aniquilamento dos seus corpos
carnais!
Erika
Bibliografia: SCHUTEL, Cairbar de Souza. A Gênese da Alma. 7 ed.
O Clarim, 2011.
www.espiritismoeluz.org.br
Você poderá obter informações sobre o Espiritismo, encontrar matérias
sobre a Doutrina e tirar dúvidas sobre o Espiritismo por e-mail. Poderá
também comprar livros espíritas e ler o Seareiro eletrônico.
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LUZ NO LAR
Maria de Magdala
Roque Jacintho
192 páginas
Nesta obra temos o relato da vida de
Maria Madalena, natural de Magdala,
cidade localizada na costa ocidental do
Mar da Galiléia.
Notável sua mudança logo nos primeiros
contatos com os ensinamentos de
Jesus, modificando sua vida por inteiro,
seguindo novos rumos, conforme a Boa
Nova trazida pelo Mestre.
Pela sua fidelidade e verdadeira
transformação, pôde ver o Cristo
materializado pela primeira vez após
túmulo.
Sua dedicação no Vale dos Leprosos,
confirmou a verdadeira mudança na sua
jornada a serviço do próximo.
Livro integrante da série “Relatos do
Evangelho”.
Judas Iscariotes
Roque Jacintho
Enviamos pelo correio.
Consulte condições!
145 páginas
Judas Iscariotes é retratado nesta obra, desde sua juventude, apresentando anseios
ambiciosos que não seriam alcançados se permanecesse na casa paterna.
Relata seu encontro com Jesus, sua vida no apostolado, a traição ao Mestre.
Posteriormente, o despertar e o amargo arrependimento, que o leva a dilacerante
dor moral e espiritual.
Descreve o emocionante reencontro de Jesus e Judas no mundo espiritual.
Quer saber mais?
Estamos à disposição!
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São Paulo - SP - CEP 04475-240
Atualidade
Atualidade
Crise da Água
Começamos com a seguinte frase: “Toda ação
corresponde a uma reação”, uma frase da Física que é muito
usada na Doutrina Espírita, o que para os espíritas é uma lei
universal. Este assunto é abordado no livro Ação e Reação,
psicografado por Chico Xavier, através do Espírito André
Luiz.
Nos últimos tempos, vimos o inevitável acontecer. A maior
crise hídrica dos últimos 80 anos. De quem é a culpa? Seria
de Deus? Ele estaria nos punindo pelos nossos “pecados”?
A resposta é NÃO.
Aqui no Brasil, sempre desperdiçamos os recursos
confiados por Deus. Poluímos nossos rios, avançamos
com as moradias sobre os mananciais, acreditando que a
Natureza nunca iria reagir.
Tema Livre
tema
E agora, o que fazer?
Acreditamos que no momento temos uma grande
oportunidade para refletir e mudar nossas atitudes, nas
quais, todos devemos nos incluir.
É importante ter fé em Deus sempre e seguir em frente a
uma busca pela maior mudança, a mudança interna.
Hoje, quando começa a chover, vemos as pessoas
agradecendo a Deus e ao Mestre Jesus, esses muitas vezes
esquecidos e colocados em dúvida sobre Sua existência e
passagem pela Terra. Sim, existem pessoas que duvidam da
existência de Deus e do nosso Mestre Jesus.
Então, sigamos em frente e que possamos mudar para
melhor nossas ações porque, assim, colheremos melhores
reações.
Ribeiro
livre
Felicidade
“... É por efeito das pesquisas a que se obriga
que a inteligência do homem se desenvolve e
que a sua evolução moral se processa. Após
as necessidades do corpo físico, surgem as
necessidades do espírito. Após a busca dos bens e
do conforto materiais, torna-se necessária a busca
dos bens e do conforto espirituais. E é por esses
ciclos de desenvolvimento, que o homem transita
da selvageria para a civilização.”
Vivemos em busca de uma felicidade ilusória na
qual os bens materiais surgem em primeiro lugar.
Esta busca desenfreada pelo conforto físico se faz
presente pelo cansaço e seus aliados que aí estão:
a dor, o desânimo, a angústia e a tristeza que não
se supre com o consumismo.
A verdadeira felicidade está em “sentir” a paz
interior, a alegria real que vem de dentro sem que
se apoie em nada, ela flui, nos visita, nos encanta
e é percebida por todos que estão ao redor porque
é contagiante. Transmite a esperança no amanhã e
é ela, a felicidade, quem salva, porque se apoia na
verdadeira fé vinda da alma, só a possuindo quem
realmente conhece os ensinamentos do Mestre.
Para alcançar esta salvação devemos amar ao
próximo como a si mesmo, por meio da caridade,
doando-se, estendendo a mão ao necessitado,
caminhando e levando consigo todos aqueles que
caem, mas que não devem ser esquecidos, porque
somos criados para a felicidade, para a prosperidade espiritual, para amar e sermos amados, como o Mestre Jesus nos ama.
Tania
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.Tradução de Roque Jacintho. 8 ed. São Paulo: Luz no Lar, 2010.
Imagem: http://2.bp.blogspot.com/-sLI2tb8qpVQ/UDu6sFsWszI/AAAAAAAAFZM/eM73hgHk5Kk/s1600/ame-ao-proximoII.jpg
12
Família
familia
A Educação dos Filhos
Como educar os filhos diante de tanta informação e diante
de tantas “tentações”?
Cada vez mais, eles são estimulados precocemente a
serem adultos, sem a devida base moral.
Grande parte dos pais alega estar cansados e perdidos
em relação à educação dos filhos!
Estes pais acreditam que a educação – a que nos
referimos é a educação moral – é obrigação da escola, já
que passam a maior parte do dia trabalhando fora, alegando
falta de tempo para os filhos!
É interessante observar a sociedade de hoje! Há tempo
para a academia, há tempo para o happy hour com os
amigos, há tempo para a diversão, entretanto, quando se
trata de filhos, não há tempo disponível e, assim, ao modo de
ver dos “pais modernos” a educação dos filhos precisa ser
terceirizada!
Sabemos de tudo isso.
Sabemos a causa dos
problemas e a psicologia
moderna
explica
tudo
detalhadamente. Mas será
que conseguimos visualizar
o efeito de tudo isto? E
o que pode acarretar às
futuras gerações?
Continuemos
nosso
raciocínio: cada vez mais,
crianças e jovens são
expostas ao que chamamos
de “desinformação”. Para
ilustrar o que dissemos,
vejamos o que muitos
comerciais
e
novelas
exibem. Numa visão míope
e errônea, vendem que a
felicidade está nos bens
materiais que se possa vir
a possuir e que ganhar vantagem prejudicando o próximo
parece uma virtude!
Como dissemos há pouco, eles - os filhos, as crianças - são
estimulados cada vez mais precocemente a serem adultos.
Órfãos de pais vivos, diante de um verdadeiro bombardeio
de informações sem critério algum, sem base moral Cristã,
fatalmente não sabem e não saberão separar o joio do trigo.
Mas como pedir que os pais apresentem a seus filhos algo
que muitas vezes eles também não tiveram?
Perguntas simples, mas complicadas de se responder na
prática.
Diante do exposto, como prever o que será das futuras
gerações? Vale, aqui, lembrar que as futuras gerações
seremos nós mesmos!
Reencarnaremos como filhos daqueles que hoje são
crianças e, seguindo esta linha de raciocínio, quais bases
morais Cristãs teremos futuramente, senão a que hoje temos
a oportunidade de aprender com a Doutrina Espírita?
É notório que reencarnaremos em famílias onde
provavelmente prevalecerá a “lei do mais forte”, sem
qualquer respeito ou empatia, visto que a base moral a que
nos referimos não foi aprendida!
Assim, em um cenário apocalíptico, corremos o risco de
dizimar a raça humana, já que pais não terão interesse em
seus filhos e estes serão vistos como empecilhos ou serão
simplesmente desprezados e, desta forma, entregues à
própria sorte!
Por isto, nós Espíritas,
que temos obrigações
com a Doutrina de Jesus,
precisamos dar a devida
atenção a um problema
recorrente em grande parte
das famílias e que só tende,
infelizmente, a crescer!
Para termos um panorama
atual, basta observarmos
o avanço da violência
em todo mundo e o risco
constante das guerras.
Sabemos que grande parte
deste problema foi falha,
em algum momento, das
gerações
antecessoras
que foram, cada vez
menos, se importando com
a educação moral, com a
educação do sentimento de
seus filhos.
Cabe à Doutrina Espírita – quando dizemos doutrina,
reforçamos, referimo-nos a nós, Espíritas – colaborar
ativamente para a reestruturação da família. O Centro
Espírita deve, acima de tudo, trazer o tema à luz da moral
Cristã, esclarecendo e orientando as famílias através dos
estudos dos diversos temas que envolvem o assunto e que,
a nosso ver, o mais importante para conseguirmos nos elevar
na escala dos mundos e resgatar o que nosso Senhor Jesus
Cristo nos exemplificou.
Reinaldo
s
o
h
il
f
s
o
d
o
ã
ç
a
c
u
d
e
a
É
que revela a virtude
dos pais!
Era uma casa abençoada,
Não tinha teto, não tinha nada.
Ninguém podia entrar nela não,
porque precisamos da sua colaboração!
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/-8-8bbZdGqy0/UV7gM50haBI/
AAAAAAAAAOc/LO7nIf-W03g/s1600/educacao_dos_filhos.gif
Pedimos sua ajuda para continuarmos construindo a sede do nosso Núcleo de Estudos.
Precisamos de qualquer tipo de colaboração, desde materiais de construção a apoio financeiro.
O óbolo da viúva é sempre bem-vindo!
O terreno onde está sendo construída a nossa casa fica na rua dos Marimbás, 220 - Vila Guacuri São Paulo - SP.
Sua doação pode ser feita em nome do Núcleo de Estudos Espiritas Amor e Esperança
CNPJ: 03.880.975/0001-40 - Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0
13
Homenagem
homenagem
Allan
Kardec
O ano de 1860 transcorria rapidamente para Allan Kardec.
Olhando o calendário, ele sentia a necessidade de executar
o enorme trabalho a frente da Doutrina Espírita. Um ano
de esforços, porém, compensados pela conquista da sede
própria da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, na
rua de Sant’Ana nº 59. Esse fato deu-lhe tranquilidade, assim
como aos colaboradores, pois aí, os estudos doutrinários
eram realizados com mais assiduidade, sem a preocupação
dos aluguéis a serem vencidos. Mas havia muito a ser feito
e o tempo para Kardec estava escasso. Súbito, toma uma
decisão e, abrindo a porta da sala, chama pelo “menino de
recados”, pedindo-lhe que fossem convocados todos os
trabalhadores da Sociedade Parisiense para uma reunião de
emergência, no dia seguinte, pela manhã. E assim foi feito.
Todos os frequentadores compareceram, preocupados
com essa emergência. Que teria o mestre Kardec a
comunicar-lhes?
Temerosos,
cumprimentaram-no.
Agradecendo a presença dos amigos, Kardec, sem mais
delongas, falou:
— Sei que estão curiosos em saber o porquê desta
convocação. Os senhores conhecem minha posição com
relação à divulgação e esclarecimentos sobre a “vida após
a morte e a continuidade desta no além-túmulo”. Tarefa que
abracei com toda dedicação e que me leva a muitos afazeres
e estudos. Os senhores devem achar tudo isto muito
estranho, mas é demasiadamente sério este assunto. Diante
disto, resolvi tomar uma atitude que espero ser entendida
pelos senhores.
Abrindo uma pasta que estava sobre a mesa de trabalho,
Kardec tirou vários documentos, dizendo:
— Aqui estão todos os documentos relacionados e os
demonstrativos de todos os recursos amoedados, desde a
fundação da Sociedade Parisiense, sob minha administração.
Anexos estão os planos de estudos, para o desenvolvimento
contínuo dos trabalhos da instituição.
Kardec ia continuar demonstrando o que havia naquela
pasta, quando foi interrompido por um dos colaboradores:
— Senhor Kardec, aqui somos todos conhecedores de
sua honestidade, portanto, não estamos entendendo esta
convocação emergencial.
14
Com toda calma, o mestre lionês prosseguiu, agradecendo
a confiança dos amigos:
— Claro senhores, que não foi para isso que vieram ouvirme discutir, o que é evidente, mas, para comunicar-lhes que
preciso, de imediato, afastar-me das funções que pratiquei
até agora. A obra do Senhor é que me fez compreender ser
muito mais importante que qualquer posição material e está
muito longe do que é necessário a se fazer.
Todos aqui estão aptos a seguirem à frente das tarefas
da Casa. Não estou me colocando acima do que é fato,
até agora estamos empenhados num único desejo, o de
expandir a vontade deste Ser Superior, que admiramos
e respeitamos. O nosso desejo é de continuarmos como
simples assistentes, presente quando o tempo for disponível
para esse intento.
O silêncio tomou conta por alguns instantes da
assembleia. Porém, as vozes se fizeram ouvir, numa atitude
desordenada de todos os presentes. O “não” era a única
expressão ouvida. O pensamento que se fez materializado
oralmente por um dos componentes da reunião era o temor
de que a Sociedade se esvaziasse pela falta de seu líder e
o maior conhecedor da “nova doutrina”, ainda atacada por
outras religiões.
Kardec tentou esclarecer que o principal motivo seriam
suas ausências pelas viagens em cursos, palestras e estudos
em decorrências aos fenômenos que estavam cada vez
mais divulgados e sendo visto como bruxarias, levando os
médiuns a tratamentos inadequados e sendo esses taxados
como loucos ou endemoniados.
Nada disso fez efeito. Kardec não conseguiu convencêlos. Por unanimidade foi reeleito, menos um voto e uma
cédula em branco.
Esse testemunho de afeto e confiança dos companheiros,
em louvor ao trabalho executado por Kardec, o fez continuar
em suas funções, sempre reconhecendo o empenho de cada
um seguindo seu exemplo, em dignidade cristã, a serviço de
Jesus, a favor da Humanidade.
Elielce
Bibliografia: KARDEC, Allan. O que é Espiritismo. 15 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1973.
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/-xBlFnMqshMc/TgzExz9LEnI/
AAAAAAAAFr8/2Kdyk759_tM/s1600/historia-03-02.gif
Clube do Livro
clube
do
livro
A Grande Espera
A Grande Espera, de autoria do Espírito
Eurípedes Barsanulfo, foi psicografado por
Corina Novelino e enviado pelo Clube do
Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)” aos seus
associados.
Trata-se de um romance retratando a
época em que Jesus viveu aqui na Terra
junto aos essênios, revelando-nos, um
pouco mais, sobre os seguidores desta seita
judaica dentro de um contexto histórico de
tanta importância.
Francisco Cândido Xavier relata que o
protagonista Marcos teria sido a encarnação
do próprio Eurípedes Barsanulfo; Lisandro,
a de Bezerra de Menezes; e Josafá, a de
Cairbar Schutel.
O escritor Wallace L. Rodrigues afirma
que “o livro contém a verdade, por isso
também deve ser publicado”.
De forma didática, a obra apresenta
dois mapas políticos: Palestina no tempo
de Jesus e a região da antiga Palestina na
atualidade.
Foram também enviadas aos associados
do Clube do Livro as obras Esperanças
Renovadas, pelo Espírito Casimiro,
psicografados por Roberto de Carvalho e O
Escritor – Uma história de amor, autoria de
Giseti Marques.
Rosangela
Cantinho do Verso em Prosa
A GRANDE ESPERA
Corina Novelino
Espírito Eurípedes Barsanulfo
IDE
cantinho do verso em prosa
Silêncio
Quando a palavra não seja
Estrutura definida
De luz, esperança e vida,
Nas falas que vêm e vão...
Modifica o assunto em pauta,
Guardando-a no grande arquivo
Do silêncio claro e vivo
Em que pulsa o coração.
As frases de sombra e lama,
Quando a queixa nos procura,
São lâminas de loucura,
Lembrando finos punhais...
São armas das mais estranhas
Nos mais estranhos perigos,
Matando grupos amigos
Ou abrindo chagas mortais.
É na escola social
Que a vida se aperfeiçoa;
Mesmo que a prova doa,
Nunca censures ninguém...
Se falas, fala evitando
Conflito, maldade e luta;
Auxilia a que te escuta
Para o cultivo do bem.
Ninguém existe sem erros...
Se alguém te ofende ou injuria,
Perdoa!...O tempo em vigia
Corrige crentes e ateus.
Se alguém te fere, silêncio!...
Segue a luz em que te elevas;
o poder que vence as trevas
É a força do amor de Deus.
Maria Dolores
Precisamos encontrar o equilíbrio em todos os aspectos
de nossa vida e, para isso, necessitamos de muita reflexão e
alcançar a consciência de tudo o que realizamos.
Um dos dons que devemos refletir muitíssimo sobre o seu
uso é o dom da palavra.
Quando nos procuram com reclamações, devemos nos
lembrar da paciência de Jesus junto às pessoas rudes que o
cercava. Sempre Ele oferecia uma palavra de reerguimento.
Outros à nossa volta irão errar, nos ofender. Usemos a
palavra para levar o perdão, ou então, usemos o silêncio, pois
nem sempre saberemos o que falar. É preferível ficarmos em
silêncio, orando a Deus, rogando o seu auxílio para que não
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
pioremos a situação. Identificar o nosso agressor como uma
pessoa que precisa de nossa compreensão, lembrar que
cometemos, por nossa vez, muitos atos errados.
Não será falando demais, jogando palavras rudes como
se fossem verdades ou esbravejando que vamos conseguir
resolver nossas questões de relacionamento. Se não
tivermos uma palavra baseada nos ensinamentos de Jesus
para colocar nestes momentos, o conselho de ouro é o
silêncio com oração.
Vitório
Bibliografia: ESPÍRITOS DIVERSOS. Psicografado por Francisco
Cândido Xavier. Momentos de Ouro. 2 ed. São Bernardo do Campo:
GEEM, 2002.
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Aborto
aborto
Nunca Esquecermos
Certos assuntos são tão discutidos em determinadas
aborto praticado provoca consequências imprevisíveis, que
épocas que, passado algum tempo, parece que tudo já foi
podem atingir a quem colaborar com ele, seja a mãe, o pai,
dito e todos já sabem tudo sobre aquele assunto.
médico ou qualquer pessoa envolvida.
O aborto é um destes assuntos que muito já foi
Até no campo de pesquisas médicas aponta-se para
dito, principalmente quando alguma lei é colocada
os perigos do aborto, pois podem ocorrer hemorragias e
em votação pelos políticos. No entanto, por mais que
infecções, mas, principalmente, as perturbações mentais
falemos neste assunto, nunca será demais relembrá-lo,
que nascem do sentimento de culpa, no remorso e nos
tamanha a importância de termos esclarecidos todas as
processos obsessivos que normalmente se instalam,
consequências que a prática do aborto pode trazer para
ou seja, ao ser abortado, o Espírito que iria renascer se
todos os envolvidos (mãe, pai, família, médicos etc.).
revolta e pode começar a se vingar da mãe que negou a
oportunidade de uma nova chance de evolução para ele.
A reencarnação é uma benção Divina. Através
dela, o espírito ganha
O aborto, muitas vezes,
a oportunidade de viver
é
tratado
como
uma
A VIDA COMEÇA NA CONCEPÇÃO
novamente
experiências
solução para os problemas
para o resgate de dívidas de
sociais, ou seja, famílias
amor não vivido no passado.
que não possuem condição
social e deveriam recorrer
Para os pais, é igualmente
ao aborto para que não
uma benção, pois ganharão
aumente a pobreza, mas,
a oportunidade de ajudar na
perguntamos: E as mulheres
reeducação moral de um
ricas e abastadas, com boa
espírito que, no passado,
formação educacional que
caiu no erro devido a algo
praticam o aborto, o fazem
que possamos ter feito neste
com qual razão, já que não
sentido.
tem este tipo de “problema
Deus, na sua infinita
social”?
Sabedoria, junta em uma
Muitas vezes, a mãe
mesma família, espíritos
grávida
pode estar passando
que devem amor entre si,
por um momento difícil em
ou seja, no passado ficaram
ABORTO, DIGA NÃO!
sua vida, e nós que não
mágoas,
ressentimentos,
defendemos o aborto não
traições, ódios. Hoje, se
somos
insensíveis
a
estes
sofrimentos,
mas o aborto está
reencontram na família para poderem se perdoar através
longe de ser a solução. É preciso o amparo estatal e a
do convívio.
fraternidade de familiares e amigos no cuidado de ambos,
No entanto, quando tem início a gravidez, há vários
mãe e filho, pois, mais do que ninguém, nós espíritas
fatores que podem influenciar nesta resolução de iniciar o
sabemos da necessidade dos reajustes reencarnatórios e
refazimento do sentimento de amor.
do aprendizado de novas lições, que atinge a todos nós;
Os pais podem repelir a aproximação do Espírito do
assim como sabemos também que não nascemos em uma
futuro filho, espíritos infelizes e equivocados podem
família pobre por acaso.
influenciar para que a mãe não queira levar adiante aquela
Deixamos uma mensagem de esperança:
gravidez, e muitos outros fatores.
Mãe, ame a seu filho, mesmo que para amá-lo precise
O que importa é termos a consciência que a vida é
derramar muitas lágrimas. Cada lágrima derramada por
algo sublime e, se a oportunidade foi concedida por Deus,
amor a alguém será utilizada para regar o jardim de flores
ela deve ser aproveitada, porque o Pai de Sabedoria e
do futuro.
Misericórdia só deseja o nosso bem.
Wilson
Muitas vezes a criança que está para nascer será o nosso
Bibliografia: PRADA, Irvênia. Sobre o Anencéfalo
arrimo (material ou espiritual) no futuro e não enxergamos
ROBERTO, Gilson Luis. Vida do Anencéfalo. AME, 2009.
Imagem http://2.bp.blogspot.com/-2V00xTAPTjs/UvFapSvZRII/
isto no presente, mas Deus vê tudo.
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Como não poderíamos deixar de relembrar, também, o
https://areerut44.files.wordpress.com/2009/12/663.jpg
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Ciência, Filosofia e Espiritismo
ciencia, filosofia e espiritismo
A Criação, a Religião e a Ciência
Quando falamos em criação do mundo,
logo nos lembramos da Bíblia, onde consta
que Deus criou toda a Terra em seis dias e
no sétimo dia descansou.
Estaria a Bíblia errada? Deus perdeu parte
de seu poder por causa das explicações
atuais que a ciência nos proporciona?
Para tentarmos esclarecer um pouco
sobre este assunto, precisamos entender
algumas coisas antes.
Todas as culturas, povos ou religiões
tentaram explicar a criação do planeta, da
vida, a origem das espécies, em resumo, a
chamada gênese.
No início, os povos antigos explicavam
tudo através de suas religiões e, como o
conhecimento na época era rudimentar,
primitivo mesmo, as explicações obtidas não
alcançavam a amplitude necessária. Como
se explicar a disposição dos planetas e as leis
da Natureza se não havia o desenvolvimento
da inteligência para tanto?
Conforme o homem se adiantou em inteligência reformulou
as ideias que havia formado sobre a origem das coisas.
Foi necessário que o homem desenvolvesse os
conhecimentos em Astrologia, que lhe mostrou o infinito;
Física, que lhe revelou as leis da gravitação, do calor, da luz e
da eletricidade; Química, que lhe ensinou as transformações
da matéria; Mineralogia, que lhe revelou os materiais de que
se compõe a crosta terrestre; Geologia, que lhe ensinou a
ler nas camadas terrestres a formação gradual do próprio
globo. A Botânica, a Zoologia, a Paleontologia, deviam
iniciá-lo na filiação e na sucessão dos seres organizados;
e com a Arqueologia, ele foi capaz de seguir os traços da
Humanidade, através das idades. Todas as ciências se
completando e iluminando a razão da Humanidade. Sem
elas, ficaríamos estacionados no primitivismo inicial e a
ciência foi convocada para construir a verdadeira gênese,
conforme as leis da Natureza.
Mesmo a gênese bíblica que nos parece inaceitável
se analisada pela razão científica, guarda grandes e
belas coisas, verdades sublimes que aparecerão, se as
buscarmos no fundo do pensamento, pois, então, o absurdo
desaparecerá.
Quando a ciência começou a mostrar os erros da gênese
explicada pelas religiões, causou reações dos religiosos
Hospital do Fogo Selvagem
PEDE AJUDA!
mais tradicionais, mas não há como rebater uma explicação
quando ela vem acompanhada de lógica.
Mesmo considerando a Bíblia como um texto sagrado,
não poderíamos impor silêncio à ciência.
A missão da ciência é descobrir as leis da Natureza e,
como essas leis são criadas por Deus, elas não podem estar
em desacordo com as religiões!
Se a religião se recusar a caminhar com a ciência, a ciência
prosseguirá sozinha. Neste caso, a ciência prosseguirá a
glorificar a Deus em suas obras.
A religião que aceitar as leis da Natureza, nada tem a
temer do progresso, seria invulnerável.
Na verdade, não devemos ficar ressabiados quando
algum pesquisador faz uma “descoberta” científica que, aos
primeiros olhos, pode parecer ir contra Deus.
Não podemos esquecer nunca que o Pai de Sabedoria é
o criador de tudo o que se encontra no Universo, portanto,
quanto mais “descobertas”, mais estaremos enxergando o
trabalho de Deus, incessante e perfeito.
Adolpho
Bibliografia: KARDEC, Allan. A Gênese. Tradução de Victor
Tollendal Pacheco. 17 ed. LAKE, 1994.
Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-RMdCJ7w011Q/U0PJ_1KMSGI/
AAAAAAAADIY/12i8mvdPbKM/s1600/ciencia+e+religiao.png
O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba – MG,
que atende a portadores do Pênfigo (Fogo Selvagem) e
também a 150 crianças, precisa de doações.
Caso queira fazer doações em dinheiro, o depósito pode ser feito em nome do
LAR DA CARIDADE - CNPJ 25.440.835/0001-93, através dos seguintes bancos:
• Banco do Brasil – agência 3278-6 – c/c 3724-9
• Bradesco – agência 0264-0 – c/c 14572-6
• Caixa Econômica Federal – agência 2982 – c/c 03001146-0
Maiores informações: Telefone (34) 3318-2900 – E-mail: [email protected]
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
17
Aconteceu
Aconteceu
Festa de Final de Ano
Tivemos dois grandes eventos de final de ano: a festa das
crianças e a festa das famílias.
A festa das crianças ocorreu num final de semana com
muitas atividades como pintura, música e o Evangelho. No
final aconteceu a entrega dos presentes doados para elas.
Foi uma festa linda e abençoada, pois sabemos que, quando
o trabalho é feito com carinho e amor, o céu agradece.
A festa das famílias foi outro grande evento entre o plano
espiritual e o material. Antes da festa ocorrer foi criada uma
verdadeira força tarefa entre os trabalhadores que, com
alegria, fizeram os preparativos, sentindo-se em todos os
momentos as emanações fluídicas do amparo espiritual.
Agradecemos a todos os que cooperaram com estas
festividades e esperamos que, neste final de ano, todos nós
possamos estar novamente colaborando, porque “fora da
Caridade não há Salvação”.
Nogueira
ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃO
Sua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e
pode ser feita em nome do
Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – CNPJ: 03.880.975/0001-40
Caixa Econômica Federal – Agência 2960 – C/C 744-7 – Op 003
Banco Itaú SA Agência – 0257 – C/C 46852-0
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Contos
contos
O Valor da Oração
A madrinha do Chico, por vezes, passava tempos entregue à obsessão.
Assim é que, nessas fases, a irritação dela era mais forte.
Em algumas ocasiões, por isso, condenava o menino Chico há vários dias
de fome.
Certa feita, já fazia três dias que ele permanecia em completo jejum.
À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe
perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.
— Então, a senhora não sabe — explicou Chico — tenho passado muita
fome...
— Ora, você está reclamando muito, meu filho! — disse Dona Maria João
de Deus — menino guloso tem sempre indigestão.
— Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa...
A mãezinha abraçou-o e recomendou:
— Continue na oração e espere um pouco.
O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um
grande cão da rua penetrou o quintal. Aproximou-se dele e deixou cair da
bocarra um objeto escuro. Era um jatobá saboroso.
Chico recolheu, alegre, o pesado fruto, ao mesmo tempo em que viu a
mãezinha ao seu lado lhe dizendo:
— Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.
E, despedindo-se, acentuou:
— Como você observa, meu filho, quando oramos com fé viva, até um
cão pode nos ajudar, em nome de Jesus.
***
Todas as passagens vivenciadas por Chico Xavier servem como exemplo e apoio para as nossas próprias vidas. Portanto,
tenhamos a fé e com ela seguiremos cientes de que tudo poderemos suportar se trilharmos o caminho do Bem com
perseverança. Precisamos de exemplo de sofrimento maior do que passar fome por dias, ainda mais na fase infantil?
O remédio está às mãos de todos, sem privilégios. Orar e conversar com nosso Pai, seja através de Jesus, de seus
missionários ou dos bons amigos que se dedicam ao serviço do Bem e do Amor na espiritualidade.
Graças a Deus por ter nos dado pessoas como o Chico para nos fortalecer!
Neves
Bibliografia: GAMA, Ramiro. Lindos Casos de Chico Xavier. Adaptação do capítulo 2. LAKE.
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/_y5T_48LNn0w/SotWLUZGTcI/AAAAAAAABu8/kX2n3mNKNds/s1600/C.E.A.+II-24-21+Fig.+1.jpg
Canal Aberto
canal
aberto
Meu Momento de Oração
Quando oro, falo com Deus.
Nada me impede. Nada me atemoriza. Não preciso ficar a sós. Ele nunca me abandona. Sinto paz nesse instante. O Pai
está me ouvindo. Não preciso levantar a voz. Ele ouve no silêncio do meu coração.
Quando oro, sinto Deus dentro de mim.
Momento glorioso, ouço as vozes dos benfeitores, sinto a brisa da esperança em meu rosto, sou envolvido pela paz. Nada
temo. O Senhor está comigo.
Quando oro, sou feliz.
Por vezes, lágrimas surgem. Não lágrimas de dor. Não lágrimas de tristeza. Não lágrimas súplices.
Lágrimas que vertem da emoção de sentir Deus dentro de mim. De sentir Jesus ao meu lado, fortalecendo em meu coração
a paz do Senhor Deus, Pai de nós todos.
Lágrimas que fortalecem minha fé, minha esperança, meu amor. Porque são lágrimas sinceras, o momento em que glorifico
a Deus, agradeço ao Criador e peço, eterno pedinte que sou, que Ele permaneça sempre em meu coração.
Quando oro, falo com Deus. Quando oro, sinto Deus dentro de mim. Quando oro, sou feliz.
Paulo Jacintho
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FECHAMENTO AUTORIZADO – Pode ser aberto pela ECT
Destinatário
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
Rua dos Marimbás, 220
São Paulo – SP
04475-240
NUCLEO
ESPIRITA
9912284046-DR/SPM
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Boa leitura! - Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança"