REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS N.' 63/64 - Ano XVI - Julho/Dezembro 1963 SUMÁRIO PáA. A Colonização do Munidpio de CPstelo , , . . . . . . . . Vida Municipal Gen. T. de Alencar Araripe 129 151 ............................. . ESTATíSTICA MUNICIPAL Censo Agríoola - 168 1960 BRASIL EM REVISTA FlagTante~ 193 municipais ORGANIZAÇÃO & PLANEJAMENTO Organização de uma Secr.etaria Municipal Santuza de Paula Soares 199 Yves de Oliveira 202 Arthur W. Br11mage 204 ~I'J>M 207 'IDEIAS E(M FOCO RepÚblica municipalista fundamentos 'preliminares e estrUturais . . . . . . . . . . . . INFORMAÇÕES INTERNACIONAIS Sis~e~s de a?m!nistração para os Muni~ opJos de Mic!ugan . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alguns aspectos do mun:icipelismo francês Oscar ATRAVES DA IMPRENSA Empréatimos e financiamentos aos Municípios .. , .. , ...... , . , . . . . . . . . . . . . . . Eurico de Andrade Azevedo 209 NOTAS & COMENTÁRIOS Novos Municípios ..... , .......•......•• Anuário El!tati~tico Difusão municiplll Publicação do Conselho Nacional de Estatística e órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípios. Diretor responsável: Secretário: TEN. CEL. GERMANO SEIDL VIDAL RAUL RoMERO DE OLIVEIRA Assinatura! anual: Cr$ 480,00 Tôda correspondência deve Wr encaminhada à Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Estatística, Av. Franklin Roosevelt, 166. Télefone 52-3605. Rio de Janeiro, GB. 211 212 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS N.o 63/64 - Ano XVI- Julho/Dezembro, -1963 - , A COLONIZAÇAO DO MUNICIPIO DE CASTELO - Ligeiras notas T. DE ALENCAR ARARIPE Do Instituto de · Geografia e História Militar do Brasil Gen.-de-Exército Ministro do Superior Tribunal Militar ADVERTÊNCIA Estas Notas provêm de uma primeira busca de escritos encontrados em autores que se dedicaram às coisas de minha lerra, o Espírito Santo e o Castelo . As fontes sôbre a fase do ouro, de difícil acesso aos pesquisadores, ·são citadas e transcritas no texto para a devida autenticidade. Evitei fazer obra de fantasia e de preferência me apoiei em documentos antigos, cuja existência é referida nos arquivos portuguêses e espanhóis e também na tradição local, sempre visando à verdade histórica. Com êste estudo do passado adquire-se o conhecimento de dados concretos da vida e das possibilidades sociais e econômicas de um dos municípios, nesse aspecto, privilegiado de todo o País, por seus recursos natu1·ais. A meditação do fato histórico e da existência dêss~s recursos contribuirá, estou seguro, para melhor reestruturação das atividades sociais e econômicas da região que faz parte do grande maciço do Caparaó, terra antiga, cofre de tesouro em segrêdo, uma verdadeira terra prometida. Estas notas não têm o caráter definitivo e acabado. Minha esperança é que elas despertarão o interêsse dos administradores e dos técnicos na descoberta do tesouro que a terra dadivqsa reserva aos que a ela queiram dedicar-se. A COLONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CASTELO (Histórico) I II III Fase do ouro Fase do café Notícias da cidade de Castelo IV e V - Fases do tropeiro e do c3minhão Fecho PRIMÓRDIOS DA• CAPITANIA DO ESPÍRITO SANTO CAPITANIA, hoje Estado do Espírito Santo, teve a sua instalação iniciada a 23 de . maio d•e 1535, data da chegada do donatário Vasco Fernandes Coutinho ao canal de entrada da baía de Vitória. As primeiras atividades dos ádven.as se restringiram às instalações do govêmo, às de residência e de· defesa nas margens do canal e da ref'rida baía ds Vitória, o que lhes custou não pequenos sacrifícios, em virtude da reação dos indígenas e de lutas entre os próprios expedicionários. A 130 REVISTA BRASILEIRA POS MUNICíPIOS Mais tarde, arrastados pela obsessão de riquezas em pedras e metais preciosos, vanos grupos dêsses expedicionários internaram-se pelo sertão a dentro. O próprio donatáno procurou incentivar essas incursões, no comêço, mas, por fim, delas se desinteressou. Quase tôdas elas foram desbaratadas pelo gentio e nenhuma conseguiu qualquer êxito. Nesse ínterim, foram lançadas algumas expedições por gente de Pôrto Seguro e Salvador, as- quais penetraram mais profundamente pelos rios Doce, São Mateus e Mucuri, mas ape,nas trouxeram notícias da existência de, esmeraldas para reavivar as esperanças dos governantes e da população. O Governador Geral do Brasil, D; Francisco de Souza, em 1598, abala-se pessoalmente até a Capitania do Espírito Santo a fim de pesquisar ouro na região do morro Mestre Alvaro, sem conseguir qualquer resultado positivo, a não ser insignificantes amostras de prata. Tempos depois um sertanista, o Capitão Antônio Luís Espina, fêz constar ter descoberto minas de esmeraldas mas isso não passou de rebate falso. As esperanças de riquezas foram aos poucos se desvanecendo. Cessaram, nos dois primeiros séculos de vida da Capitania, as tentativas de penetração para o seu interior e a expansão de colonização limitou-se à orla do litoraJ, do forte dos Três Reis Magos até a foz do Tapinarim ou Santa Catarina, hoje Itapemirim. Assim se explica por · que os jesuítas, erri esfôrço hercúleo, plantaram várias aldeias ao longo dêsse litoral, voltando as costas ao interior 'desconhecido e misterioso. No fim do século XVII, em 1692 ou 1693, Antônio Rodrigues Arzão, sertanista de São Paulo, trouxe a notícia da existência de ouro (3 oitavas) em território da Capitania ou suas proximidades, ao que parece da C~:.sa da Casca, hoje Abre Campo, em Minas Gerais. E, em 1702, Francisco Monteiro de Morais dá notícia de um ribeirn no vale do rio Doce, com alguns grãos de ouro. Depois de denunciado, em 1693, o ouro de Arzão e pelo fato de a carta régia de 18 de março de 1694 assegurar aos descobridores de minas, além do hábito de uma das três Ordens Militares e o fôro de fidalgo, a propriedade da respectiva terra, sujeitos apenas ao quinto, sem a preocupação de legitimá-las, aumentou o sonho pelo ouro, também incentivado pela visita do governador_ do Rio de Janeiro às Minas Gerais. \ Continuou, entretanto, o retraimento da pesquisa, no Espírito Santo, em grande parte provocado pela proibição emanada de Lisboa de novas entradas para a cata de ouro e abertura de entradas para o sertão das minas. Essas medidas muito prejudicaram o futuro da Capitania, pois dificultaram a conquista e colonização do próprio território. Para impedir a evasão do ouro e a invasão do território rico de Minas Gerais, transfon::O:ou-se o pobre e pequeno chão do EspÍrito Santo em barreira protetora da opulenta e já poderosa terra das Gerais. Vem dessa época longínqua um Espírito Santo desamparado e espoliado ... I - FASE DO OURO Primeiros exploradores do Ouro de Castelo. Há cartas e outros documentos nos Arquivos de Lisboa, referidos por Alberto Lamego, em Terra Goitacá, que tratam da existência de minas de ouro nas Capitanias do Espírito Santo, Paraíba do Sul e sertões de Cataguases, sob a denominação geral de Minas de Pedro BJ,Ieno. Nesses sertões estiveram pesquisando ouro Bartolomeu Bueno, Manuel de Camargo e Estevão Barbosa, b~ndeirantes paulistas que fizeram nome na História das Bandeiras. Também o Governador Geral D. João de Lencastre despachara João Góis de Araújo para pesquisar ouro nas cabeceiras dos sertões da Capitania do Espírito Santo. Nessa mesma época por ali devem ter andado os pesquisadores João Cardoso de Az.evedo e· José Cardoso Coutinho, mas não chegaram até nós os resultados alcançados nessas penetraçõ'es. Pedro Bueno Cacunda partiu de Taubaté, em 1705 e, provàvelmente, diririu-se para Ouro Prêto e Mariana e, daí para os sertões de Cataguases. Tendo notícias de que havia ouro nos ribe'iros mais próximos da costa, desceu o rio Doce e por seus afluentes foi ter ao interior do Espírito Santo, onde levantou casas, como base de partida para as suas explorações. Nessa penetração, encontrou-se com Domingos Luís Cabral, que· lhe deu novas de haver no rio Mayguaçu (hoje Manhuaçu) ribeiros com cascalho de ouro em abundância. Essa notícia mais encorajou Pedro Bueno, que se deslocou para a região da hoje Serra do Castelo, onde encontrou ouro nos ribeiros e começou a povoar o lugar. Concorrem com êsses bandeirantes as "entradas" de outros homens arrojado's que tentam descobrir metais preciosos nesses sertões. Há referências a provisões passadas pelo govêrno em 24 e 25 de janeiro de 1702 aos chefes de bandeiras José Cardoso Coutinho e sargento-mor Tomás Francisco Mendes. A notícia dos achados e dessas atividades chegou logo aos ouvidos do vice-rei do Brasil, D. Lourenço Albuquerque de Almada, que ordenou não se continuasse com "essas conquistas". Os sertanistas, porém, não deram O devido crédito a essa proibição e con- tinuaram a exploração, alargando-a até a Serra do Guandu, mais ao Norte. Apesar da luta acérrima que sustentou com os índios Puris ou Botucu,dos, que ai viviam, conseguiu ' A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO l3I Pedro Bueno fundar um arraial no ribeirão que denominou Santana, no local da hoje Fazenda da Povoação. Em 1731, Pedro Bueno se dirige ao govêrno expondo e justificando os seus esforços e trabalhos na região dos vales do Mayguaçu e Itapemirim. E 1732, o capitão-mor da Capitania do Espírito Santo, Silvestre .Cime da Veiga, ordenou que se quintasse o ouro retirado da região do Castelo. Em 1734, Pedro Bueno dirige-se ao rei, em petição datada do Arraial de Santana, e roga auxílios e regalias por suas explorações. Aí refere-se ao roteiro de suas minas: "A saída mais fácil seria pela vila Conceição de Guarapari ou a aldeia de Rerigtiba". Refere-se ao rio Itapemirim e diz que aí fêz o primeiro assento e pelo rio acima as primeiras entradas. "Abre êsse rio às serras e tem boa passagem". O vice-rei, Conde de Sabugosa, não cumpriu a ordem real para dar o ~uxílio pedido. Por intervenção dos jesuítas, administradores das aldeias da Capitania, indeferiu o pedido e proibiu a continuação da exploração. Alberto Lamego, em "Terra Goitacá", já citada, dá inestimáveis informes siÔbre as atividades dos mineradores da zona do Castelo. Trata-se do Arraial de Santana, com mais de duzentas pessoas, com criações, mantimentos e várias culturas. ESBÔÇO DO MUNICÍPIO DE CASTELO COM A LOCALIZAÇÃO APROXIMADA DOS RIOS, RIBEIRÕES, CÓRREGOS, FAZENDAS E LOCALIDADES ' """--,I .,.,/'',.,./ / /' ' ,,I f ,-.... ,_,. I flf(IICIJf , ,, .... -- Faz.dn do Centro 1 2 Povoação 3 Prata São Manuel 4Ante-Portão 5 6Limoeiro Alpes 78 Pirineus 9 São Cristóvão 10 Fim do Mundo 11 12 13 14 15 16 ·17 18 19 20 - - ,- Faz, da Santo Antônio " Santa Helena Santa Teresa Ribeirão São Quirino Nogueira Macuco S. ta Maria de Cima Desengano Pensamento / ! f I 21 - 22 - 2324 25 26 27 28 29 Faz.da Trás dos Montes Areião Monfort Emídio Vargas MonteVidéu Criméa das· Flôres " Pindobas Formosa 132 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS Por carta patente de 25 de agôsto de 1751, foi nomeado Domingos Corrêa da Silveira capitão de tooo <> Distrito das Minas de Santana do Castelo, a fim de pôr côbro às desinteligências entre os bandeirantes. Pedro Bueno, desamparado e em luta cqm1 o gentio, desanimou e retirou-se para as cabeceiras do rio Doce. *** Só agora, parece-nos, entram em açãq os jesuítas. Indubitàvelmente, não foram êles que descobriram essas minas, como se afirma. Quando lá chegaram, elas já estavam em franca exploração. Só foram colhêr os frutos. As notícias dessas explorações animaram os inacianos da aldeia de Rerigtiba. Êstes, com alguns índios mansos, sub'iram o rio Benevente até às suas nascentes e contribuíram para dar assistência aos arraiais que ali se formaram - Santana, Duas Barras, Ribeirão do Meio ou Ribeirão da Prata, os quais posteriormente foram extintos ou se transformaram em opulentas fazendas de café. Tem-se a impressão de que os jesuítas passaram a dirigir e a monopolizar os trabalhos de mineração e a policiar os arraiais. Suas primeiras providências consistiram em impedir a invasão dessa região das minas por levas de indesejáveis. Com a sua influência e obra de catequese, atenuaram os efeitos das lutas entre· os mineradores, os puris ou botocudos e contribuíram para o aumento das populações dos mesmos arraiais. A maior parte dos proveitos devia caber aos cofres da companhia. Aos seus esforços e dos mineradores, deve-se a construção de várias igrejas e capelas, inclusive a de Nossa Senhora da Conceição das Minas do Castelo, hoje Fazenda da Povoavoação, considerada freguesia em 17 54 e mais tarde extinta. A afluência de muitos mine·iros, práticos e endinheirados, intensificou os trabalhos de mineração do ouro, Ribeirões foram desviados a ferro e fogo para deixar secos os depósitos de ouro em grãos mais grossos. Ainda hoje há vestígios dêsses trabalhos no Ribeirão do Caxixe, ·em terras da atual Fazenda do Centro, nas vertentes da antiga Fazenda de São Cristóvão, onde aparecem, nas matas, valos, banquetas e regos; na Fazenda da Povoação, onde há grandes montes de cascalho, que evidenciam grandes trabalhos de mineração; e no Batata! (região da citada Fazenda da Povoação?), onde também há vestígios de canalização e de depósitos para lavagem do ouro. (O Rio Caxixe deve o seu nome ao ·fato de nêle ter-se estabelecido o reverendo André de Souza Leite, apelidado de Padre Caxixe. Isso para não falar nas remanescentes árvores frutíferas, perdidas em capoeirões, para assinalar a existência de antigos povoadores. · · Todos êsses informes não confirmam a conclusão do Major Gomes Neto, de que o descobrimento dessas minas data do século XVI; êste é bem posterior. Também não é inteiramente acertada a referência do Dicionário Geográfico do Espírito Santo em que menciona o ano de 1723 como a época em que os primeiros colonizadores do Itapemirim descobriram ouro no afluente norte dêsse rio, chamado Castelo. Bueno aí havia se fixado muito antes. A ordem régia de 1724 que autorizava a divisão d\l terras e a exploração do ouro, pr<>curava forma legal à ocupação e exploração já' existentes. Com a proscrição e expulsão dos jesuítas, por obra da política pombalina, rompeu-se o modus ·vivendi entre os puris ou botocudos e os mineiros. A paz que al; havia reinado por bastante tempo, foi quebrada por imprudência dos últimos. Conta-se que os índios freqüentavam as minas passando por um madeiro ou ponte, que atravessava o Caxixe em lugar apertado e encachoeirado. A lenda refere-se também a uma ponte de· cipó, a ligar uma vertente a outra, por cima do vale. Os mineiros, para não serem importunados pelos selvagens, cortaram essa ponte. Os índios tomaram êsse ato como inamistoso e ofensivo e declararam guerra aos povoadores. Sitiaram êstes e, das encostas, flechavam todos os que surgissem em baixo, nos pousos e locais de trabalho. Tiveram os mineiros de abandonar o seu trabalho para se refugiar nos arraiais da P<>voação e do ribeirão da Prata, enquanto muitos fugiram rio baixo e foram se acolher à vila de Itapemirim, na foz do rio dêsse nome. Os que ficaram nas minas, reforçados por incursionistas da Capitan'ta da Paraíba do Sul, conseguiram prosperar e gozar de relativa paz até que, por volta de 1771, foram novamente .atacados pelos índios, sendo expulws e perse5uidos até a referida vila do ltapemirim. Os fugiti~os, 'reunidos aos moradores da vila, contiveram aí os gentios e, em uma emboscada no Poço Grande, a cêrca de duas léguas da vila, massacraram muitos dêles, o que levou os sobreviventes a recolherem-se às matas nas nascentes do Itapemirim e do Castelo. Nas crônicas das Bandeiras, há refer&ncia a Pedro Bueno, Antônio Prado e Dias Carneiro, como bandeirantes paulistas, que teriam lutado contra os bugres no rio Itapemirim. Não se tem notícias precisas dos resultados das atividades mineradoras nesta última época. Apesar de ter sido autorizada a criação dos postos de quintação, não foram encontrados, até hoje, registros de seu movimento, nem da saída de ouro pelos pôrtos da Capitania. Apenas há referência aos livros da Casa da Moeda do Rio. de Janeiro, em que figuram entradas de A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO 133 agôsto de 1751 a julho de 1759, de 246 marcos, duas onças, uma oitava e 18 grãos de ouro cêrca de 58 quilogramas), extraídos das minas do Castelo, tudo segundo Alberto Lamego, já citado. Nem todos os mineiros do Castelo fugiram para a vila de Itapemirim. Muitos vararam serras e matas em direção ao sertão de Minas Gerais e outros se acomodaram em t~rras de Duas Barras, Fruteiras, Salgado (atual Faz. Monte Líbano) e Cachoeira de Itapemirim. Essas localidades, ainda em 1819, foram inquietadas pelos Botocudos, que dispersaram os habitantes e destruíram a lavoura e a criação. O Arraial Velho das Minas do Castelo desapareceu completamente e só persistiram alguns moradores no Ribeirão do Meio, Salgado e Duas Barras. · Cazal, em sua "Corografia Brazílica", publicada em 1817, comenta que as minas do Castelo foram abandonadas devido às incursões dos índios. Em "Reisen durch Sud América", von Tscudi acn:!scenta que foram decepcionantes as esperanças por tanto tempo nutridas de se encontrar um rico campo aurífero na Barra do Castelo, e que, com os ataques dos indígenas, a vila ali instalada pelos faiscadores de ouro desapareceu. Em tôda a região há vestígios dos trabalhos dos antigos mineradores. Nas vertentes para São Cristóvão, aparecem nas matas muitos regos e banquetas. No Batata! paragem próxima da serra do Castelo, há sinais de· antigas canoas talhadas nas lajes de pedra. Em Viçosa e do lado do extinto aldeamento Imperial Afonsino e perto de Lavrinha, distante 6 léguas dêsse aldeamento, encontram-se vala.s e regos. Acentua Gomes Neto que tôda a região até !tapemirim foi bastante colonizada até o comêço do século XIX por causa das minas auríferas. Julga êsse historiador que o descobrimento de ouro na região do Castelo foi pouco posterior a 1551, data em que os jesuítas s·e estabeleceram em Rerigtiba, hoje, Anchieta. Foram êstes missionários auxiliados pelos fiéis e pelos índios, que lavraram cem intensidade e quase clandestinamente as minas da Barra do Castelo, do Caxixe, do Ribeir.3o e do Arraial Velho, até que os índios Aimorés, desavindo-se com padres e colonos, os obrigaram a retirar-se do seu território. Como já dissemos, a atividade dos mineiros foi muito anterior à dos jesuítas. Comecou nos primeiros dias do século XVIII e não no século XVI, como se afirma. Depois de 1759, quando os jestiítas foram expulsos dos domínios portuguêses, as povoações livrles do despotismo eclesiástico entraram em prosperidade, acorrendo para a região muitos mineiros práticos e com recursos ~·acuniários, os quais empreenderam a lavagzm do ouro em ponto grande. Exemplos dessa atividade acrescenta Gomes Neto podem ser vistos nas margens do Caxixe, e notàvelmente na região de Centro . Esta segunda fase de mineração durou até 1810, quando os faiscadores foram de nôvo repelidos pelas inv•estidas do aborígine. É o que rezam as tradições dessas primeiras explorações. Assim, durante êsse período de lutas, eram freqüentes os atos do govêrno local, do vice-reinado e da Côrte de Lisboa, que proibiram a exploração das minas do Castelo e as entradas para os sertões das Minas Gerais. Alegavam a proximidade da costa, a falta de proteção contra os piratas e a carência de recursos para uma ex'ploração lucrativa. O primeiro ato de proibição data de 10 de novembro de 1710. Há quem diga que essas estranhas proibições eram provocadas pelos jesuítas, que cobiçavam a interferência na direção e negócios das minas, cujos melhores proveitos viam escapar para os alforjes dos chefes do.s garimpos ("Minha Terra e Meu Município" Antônio Marins). Por volta de 1800, estavam abandonadas e'sas ditas minas do Castelo. Mas em 1816, por carta régia de 4 de dezembro, é ordenado ao Governador Rubim, da Capitania do Espírito Santo, a conveniência de "adiantar os exames, a descoberta "' lavras das Minas de Santana do Castelo, no então Município de Itapemirim e hoje de Cachoeira de Itapemirim", como também foi louvado o mesmo Governador pelos resultados obtidos com a estrada para Minas Gerais e que tinha o nome de Estrada do Rubim, com quartéis de 3 em 3 léguas Vila Viçosa, Montfort, Souzel, etc. Menciona o Dr. César Augusto Marques em seu Dicionário Histórico do Espírito Santo a afirmativa do Sr. José Marcelino de que· no rio Castelo e no cónego Rico, distante dêle duas e meia léguas (Itapemirim), existem ricas minas de ouro, de que foram remetidas pela presidência da província algumas amostras para a côrte, em setembro de 1820, em 12 de II]-arço de 1824, e em 1874, com a informação do sítio e de seus veeiros. Em 1822, foi concedida permissão ao TEnente Coronel Inácio Pereira Duarte Carneiro para lavrar ouro nas Minas de Santana. Não há registro de que se tenha aproveitado da concessão . Etn 1824, o capitão-mor da Vila do ltapemirim participa ..ao Governador da Provínc'la ter·em chegado às minas auríferas de Santana do Castelo alguns mindros com a intenção de ali se estabelecerem ·e lavrarem ouro, e em 1820, 1824 e· 1847, o Govêrno da Província remeteu ao Govêrno Imperial amostra do ouro das referidas minas, trazidas pólo Coronel Julião Fernandes Leão e obtidas de explorações ali feitas por alguns inglêses e alemães. Por decreto de 17 de setembro de 1824 mandou o imperador D. Pedro I dividir as terras livres e desembaraçadas da rica serra do Castelo para serem regularmente mineradas. Antes foram tomadas as providências para o aldeamento e a civilização dos índios Botocudos que ali habitavam. . 134 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS Por decreto de 3 de março de 1825 foram os srs. R. M. Raiches, Nicholas Garty, George Rugemento, Manuel Antônio de Freitas, Antônio da Costa e Isaac Dias de Carvalho autorizados a organizar uma companhia para minerar ouro, prata e outros minerais na serra do Castelo. Esta concessão foi considerada caduca em 1825; mas o Senhor Antônio Costa obteve outro decreto com o mesmo propósito ~m 23 de outubro de 1828. Informa Misael Ferreira Pena que de dezembro de 1825 a abril de 1826 percorreram a província os naturalistas Jorge Guilherme Freyreiss, ·Bauer e Edwar Bridges, êste último pertencente a uma companhia inglêsa, os quais examinaram as minas do Castelo. Têm-se a impressão de que por volta de 1830 tinha cessado qualquer •exploração intensiva do ouro no vale do Castelo, embora persistisse o trabalho esporádico de grupos de garimpeiros ousados. Os núcleos que então se formaram tinham o aspecto rústico e impro:visado. Nasciam de qualquer maneira as habitações de emergência, de madeira, paredes de barro a sopapo; coberturas de palha .. e casca de árvores. Crescia a população com costumes e hábitos do~ mais primitivos, muito aproximados da vida dos naturais das s•elvas: ausência da lei tendo para compensá-la o' freio da religião, degenerada em fetichismo dos povos retardados. Nos primeiros tempos, quando chegou ao seu maior desenvolvimento, o arraial das Minas do Castelo assentava numa vasta clareira rodeada de matagal escuro e atravancada de árvores estiradas no solo sêco com a galhada desnuda e chamuscada. Fôra uma velha taba da tribo que o invasor rechaçara. Dispositivo de quadrado, com as casas separadas, protegidas por forte cercado e tendo ao centro a praça com o mastro para as bandeiras. Inquietadora a gente que ali vivia. Pelo cair da tarde, quando os cavadores regressavam das catas em turmas, disformes, ·passo claudicante, lenços rubros atados à cabeça, gibão rôto e barba inculta, a palhaçada se ,transmudava. , Voltava à vida. A gente era violenta e rixenta, entr-e questões,r lutas e crimes. Vivia na inquietação constante do ataque solerte do índio impiedoso. Unia-se, então, para defesa de vida ou morte. Luta sem tréguas, ·a terminar pelo incêndio, com choças em cinzas e cadáveres por todos os cantos. Chão conquistado para a civilização com duras perdas.· A ESTRADA DO RUBIM E O ALDEAMENTO DOS SILVÍCOLAS Com o arrefecimento da febre do ouro, veio maior preocupação de estabelecer as comunicações de Vitória com êsse sertão e o das Minlils Ger!lis. A estrada nova do Rubim ou de São Pedro de Alcântara partia do pôrto de Itacibá, na baía de Vitória, passando pela Fazenda do Borba, em Viana, pertencente ao Cel. de milícias Inácio P. Duarte Carneiro, que fôra encarregado da abertura dêsse caminho pelo operoso governador Francisco Alberto Rubim. \ Ia ela até o rio Pardo, com o quartel· do Príncipe, limite da Província e onde havia o marco divisório com Minas Gerais e deveria alcançar a cidade de Mariana. Para conter os índios indomáveis foram estabelecidos quartéis de 3 em 3 léguas (Borba, Bragança, Pinhal, Serpa, Ourém, Barcelos, Vila Viçosa, Montfort, Souzel, Príncipe), onde se procurou localizar açorianos· para fazerem lavouras e cuidar da conservação da estrada. Em 1820 chegava a Vitória, por essa estrada, a primeira boiada vinda de Minas; anos depois, entretanto, teve ela de ser abandonada e retiradas as guarnições dos quartéis, pela falta de consumo do gado que chegava. Lá ficaram poucos moradores espaçados. Desapareceram até os vestígios dos trabalhos realizad?s com ta11tos sacrifícios. Contudo, alguns sertanistas persistiram em pe-rcorrer essas ínvias paragens, quer buscando o baixo Itapemirim, quer o caminho de Vitória. Entre aquêles, destacou-se o português Manoel José Esteves de Lima, que vindo de Minas, com grande comitiva, se fixou na região de Duas Barras, Bananal, Alegre, criando aí florescentes fazendas. PRIMÓRDIOS DE CONCEIÇÃO DO CASTELO Em 1820, o Governador d!j Capitania do Espírito Santo, Baltazar de Souza Botelho de Vasconcelos, dirigiu-se ao Rei D. João VI enaltecendo as riquezas da regtao e sugerindo uma regulamentação sôbre os trabalhos das minas e de proteção dos índios, cujo aldeamento se impunha. Só em 1.0 de agôsto de 1829, foi pelo Govêrno Imperial expedido um Alvará determinando o aldeamento dêsses silvícolas e encarregando ,dessa missão o Comenda dor J oaquim Marcelino da Silva Lima, r-esidente em ltapemirim, e futuro Barão dêsse nome. Não se rEgistraram as providências tomadas por Silva Lima para cumprir essa missão. Muito mais tarde, em 1845, quando já era vice-presidente em exercício da Prov4ncia, empreendeu êle uma viagem até a vila do Príncipe, em companhia de seu cunhado For. tunato Tavares da Silva Medeia e outros, lá se encontrando com o vice-presidente de Minas, ~ntão em e><ercício, Quintiliano José da Silva. A COLONIZAÇÃO DO M UNICfPIO DE CASTELO 135 Dessa viagem resultaram providências para a colonização da região e melhoria das comunicações entre as duas Províncias. A mais importante destas foi que se fundasse o aldeamento definitivo dos índios Puris, com o nome e Aldernento Imperial Afonsino, de cuja instalação foi encarregado o engenheiro Frederico Willner. Fundado nesse ano de 1845, à margem esquerda do rio Castelo, curso superior, floresceu com êsse administrador e com o seu sucessor, frei Daniel de Nápoli, até que foi entregue à direção de frei Bento de Gênova, em 1858; não se havendo êste com a mesma brandura e justiça no trato com os índios, resultou que êstes abandonassem a aldeia, que qo seu anterior bem-estar virou uma tapera, em completo· abandono. Em 1871, a Lei provincial n.0 9 elevava à categoria de Freguesia o Aldeamento Imperial Afonsino, sob primitiva invocação de N. s. da Conceição do Castelo, nome por que é conhecida a velha localidade. a Já no fim do período monárquico, essa região do Alto Castelo foi explorada e em parte demarcada por uma Comissão de Ten:as, chefiada pelo engenheiro José Álvares de Souza Coutinho. Parte dessas terFas devolutas foi transferida para a Companhia de Estrada de Ferro Caravelas, que delas não tomou posse. Nos primeiros anos da República, as mesmas terras foram atribuídas a Jacinto Machado Bittencourt e à Companhia Colo''nizadora Torrens. Nas demarcações dessas concessões, nos ribeirões São Domingos, Pensamento, rio do Peixe e, núcleo Costa Pereira, trabalharam os engenheiros Silva Lima, Túlio de Alencar Araripe e o agrimensor prático Joaquim Amâncio Fernandes. Tudo isso já ocorre .em pleno ciclo do café, como veremo~ adiante. Hoje, está o antigo distrito elevado a Município de Conceição do Castelo, desmembrado do de Castelo. "Origem do nome Castelo" - Diz a lenda que um explorador, vindo da costa, de.parou a serrania como alta muralha, enquadrada, nos dois flancos, por dois altos picos (pontões), como legítimos torreões. Teve a impressão •de um castelo, com muralha, ameias e tôrres ou bastiões. Daí a idéia do solar ou fortaleza medieval o Castelo. O nome se fixou para a região e o vale do rio que a percorre, com todos os afluentes. Ainda hoje essa imagem, essa impressão, brota ao espírito do observador ·e dá razão ao explorador coevo, de imaginação fértil. "Situação atual da exploração do ouro" - O Professor Fróes de Abreu, em "Fundamentos Geográficos da Mineração Brasileira", afirma: _ "Ouro - Tem-se procedido à garimpagem e lavagem de cascalho com pequenas máquinas manuais, em alguns pontos do Espírito Santo, nos Municípios de Castelo, Cachoeira de Itapemirim, Afonso Cláudio, Muniz Freire, Alfredo Chaves, Santa Isabel e Santa Leopoldina. Trata-se, como se vê, da região montanhosa do Sul e Oeste do Estado, onde o ouro provém dos veios de quartzo, cortando as rochas gnáisicas arqueanas". De um historiador do século passado extraio o seguinte: "Geognosia e Metalurgia - No ·reino mineralógico, pode-se dizer ser a Província do Espírito Santo uma das primeiras do Brasil, e à exceção da de Minas Gerais, julgamos não existir outra mais abundante em regra de proporção. Naturalistas que apresentaram estudos: Saint-Hilaire, Thomas Kindley, Henri, Koster, João Faro, Selans, Achill Leàvis, Selow, Descourwltz, Capanema, Lerider e outros. Há minas de ouro nas serras do Canudal e Garrafão (município de Cachoeira de Itapemirim), assim como em tôdas as montanhas que margeiam: os rios Castelo e Caxixe, outrora rasos. Nessas paragens os mineiros extraíam em abundância ouro granulado de 22 e 23 quilates, nas minas de Santana· do Castelo. Ainda há ouro nas montanhas interiores, como na da Flexeira ou do Caparaó, na estrada de S. Pedro de Alcântara, nas de Muqui do Sul, nas estradas de Santa Teresa, nas margens do rio Guandu, nas montanhas do Mestre Álvaro (Município da Serra), .na montanha da Fonte Grande (Capital) na de Calefonia (Colônia Santa Leopoldina), nas serras do Muqui do Norte e do Sul, na Lavrinha e nas serras do Rio Pardo. Contém ainda minas de ferro magnético. Há 'indícios de minas de cobre e prata no mesmo Rio Pardo. Amostras riquíssimas de cristais de rocha, prata branca e rosa em Rio Nôvo, Salgadinho, Fruteiras e estrada de S. Pedro de Alcântara". (História do Espírito Santo - Basílio de Carvalho Daemon) . O ilustre professor Othon Henry Leonardos, da Universidade do Brasil, publ'ícou na Revista Mineração e Metalurgia, vol. IV, n. 0 24, março e abril de 1940, o seguinte: "Ouro no Espírito Santo Segundo narrativas históricas, o Espírito Santo produziu bastante ouro durante o período colonial e no oomêço do Império. Nestes últimos lustros, os faiscadores voltaram a lavrar as· aluviões ern muitas das regiões outrora mineradas. De um modo geral as jazidas primárias do Espírito Santo são veios de quartzo piritoso, atravessando gnais arqueozóticos. Pràticamente as únicas jazidas exploradas são as de aluviões onde se concentrou o ouro, e, que são1 possíveis de um tratamento fácil. Os principais distritos mineiros acham-si~ na Serra do Caparaó e suas ramificações, entre as quais se destaca a Serra do Castelo. I 136 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS A regmo era primitivamente habitada pelos índios Puris e Aimorés ou Botocudos, os quais muito dificultavam a mineração e o comércio entre Vitória e Minas Gerais. Em 1935 a maior atividade da faiscação se concentrava em Guarapari, Castelo e Caparaó". E ~ontinuava o notável professor: "Município de Castelo - A serra do Castelo é a mais famosa região aurífera do Espírito Santo. Auríferos são os rios e córregos que dela emanam e se vão lançar ao norte do Guandu, tributários do rio Doce e no Itapemirim, ao Sul. As jazidas auríferas das · vizinhanças do antigo aldeamento Imperial Afonsino, atual distrito de Conceição do Castelo, foram redescobertos pelo naturalista Teodoro Descourvitz. Acham-se nas imediações do povoado de Lavrinhas, hoje Venda Nova, perto da posse que pert·enceu outrora a Joaquim Apolinário, onde, sesundo Artur Magarinos Torres, há vestígios de• uma mineração; e, Bananeira, nas terras do capitão Lúcio, lugar conhecido pelo nome de Serra da Po~se, etc. Arquimino de Matos diz que vestígios da antiga e importante mineração de ouro no Ribeirão da Prata foram encontrados na fazenda dos herdEiros do tenente Joaquim Vieira Machado da Cunha, e na fazenda do Centro, de propriedade de Manuel Fernandes Moura, (herdeiro do major Antônio Vieira da Cunha). O ribeirão da Prata é afluente do ribeirão do Meio. Em fins de 1939, os frades Agostinianos, atuais donos da· fazenda do Centro, mantinham com bons resultados mais de dez homens na lavagem das aluviões auríferas. Encontramos sempre nos fundos d·e bateia do ri·o Castelo e seus afluentes ametista, rutilo e por vêzes minerais radioativos, acompanhando o ouro. Ultimamente o Sr. Saturnino Mata obtev•3 permissão do Ministério da Agricultura para pesquisar ouro no córrego da Bateia, no Alto da Prata. Em setembro de 1939 o farmacêutico Antlônio Roberto Feitosa, de uma das famílias mais antigas do local, juntam·ente com outros companheiros, iniciou a lavra das aluviões auríferas de Venda Nova, a 37 quilômetros de Castelo. Essas aluviões não são virg·ens, como demonstram os freqüentes achados de velhas ferramentas, utensílios de cozinha e moedas de cobre. Entretanto, nos primeiros meses de atividade, conseguiram os novos mineradores 1 uma média diária de um a dois gramas de ouro por faiscador. O cascalho é concentrado primeiramente em calhas ou lavadouros com três gavetas revestidas com baeta, e também em peneiras de jôgo. .O material é depois apurado em bateias manuais. Entre os minerais que acompanham o ouro nos cascalhos de Venda Nova, identificamos a vesuvianita, em pequenos cristais pardacentos. Venda Nova, antigp povoado de Lavrinhas, reúne hoje 60 ou 70 famílias em grande parte de orig~m italiana". Terminam aí as consideraÇÕi.s do abalizado mestre Óthon h. Leonardos. A mesma revista Mineração e Metalurgia, em seu Vol. VI, n. 0 32, Julho a Agôsto de 1941, publica interessante estudo que transcrevemos, em sua maior parte. "OURO NO ESPÍRITO SANTO" Nos primeiros meses de 1938, o eng. Fernando Lacourt foi incumbido de percorrer o Espírito Santo, a fim de colhêr informações e organizar um programa para. o estudo dos seus recursos minerais e, de início, aquilatar da importância das aluviões auríferas da zona sul. Em 1933 iniciou-se um movimento de garimpagem .das aluviões situadas na zona centro-sul do Estado. Algumas dessas aluviões, como Bateias e Canudal, haviam s·!do trabalhadas no século passado; a maioria, porém, era virgem. Êste movimento vem se mantendo graças ao preço atual alcançado pelo ouro e somente cessará quando os "placers" forem esgotados, o que, acredita o eng. Lacourt, venha a se dar dentro de 5 a B anos. O principal centro aurífero é uma área circular, com 40 km de raio, ten'do como centrv o maciço granítico de Pedreira, ou Pedra Azul. Abrange parte dos Municípios de Cachoeira do ltapemirim, Alfredo Chaves, Domingos Martins e Castelo. Ao sul de Cachoeira do !tapemirim, próximo à estaçã~ de Satiro, e ao norte, próximo à estação de Soturno, encontram-se também aluviões interessantes. Na Usina Jabaquara, na baixa parte do rio Benevente, tem sido garimpado o ouro. De um modo geral, as aluviões do Espírito Santo são formada~ em brejos ou vargens cobertas de tábua, msta ou ·pasto e situadas nas partes altas de pequ•ênos córregos, afluentes dos rios ltapemirim, Fruteiras, Benevente, Jucu e Castelo. Excetuam-se as aluviões de Jabaquara, que, se encontram na prÓpria margem do rio Benevente. A extensão dêstes brejos e vargens é variável de 100 a 2 500 metros e a largura oscila de 10 a· 100 metros. O "overburden" N varia em espessura de 50 em a 4 m, e em composição pode ser desde argila consistente e enxuta até areia argilosa, encharcada d'água e desmoronante. Quando, à espessura exagerada do "overburden" inconsistente, junta-se cobertura de mata, temos o caso mais penoso de trabalho. A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO 137 Pode-se dizer que em tôdas as aluviões existe um só leito de cascalho. No córrego Canudal, em terrenos do sr. Sílvio Serafim, :;ão encontradas duas camadas de cascalho com ouro. O mesmo acontece na lavra do sr. Zaqueu Fraga, no córrego Palmital. Êstes dois casos são, porém, excepcionais. A espessura do cascalho também é variável, de 20 em a 1 m, com média em tôrno 50 em. Pode ser argiloso, como nas lavras próximas ao ribeirão Capixaba, no Município Domingos Martins, ou arenoso e fácil de lavrar, como nas lavras do córrego Maravilha. d~ de Os seixos variam em tamanho, de milímetros a decímetros, com tendência para as menores dimensões. De modo geral são médios e mal rolados: Excetuam-se os que se encontram nos trabalhos de João Arruda e nos do Egisto Darós, no ribeirão· Fruteiras, que são bem rolados. Em qualidades, variam da seguinte maneira: de quartzo branco, abundantes; de granito-pegmatito e gnais comuns; de feldspatos, caulim •a turmalinito, abaix-o de comum; de aloisita, canga ferro-aluminosa e quartzo negro ou cinza, raros; de quartzo branco com pirita limonitizada e de mica, muito' raros; quartzo roxo ou esv·erdeado e pedras coradas, raríssimos. A êstes últimos o eng. Lacourt só viu lavras dos córregos Areinha e Rio Ponte, no Município de Domingos Martins. O ouro das aluviões capixabas alcança bom título: 990 a 999 milésimos. O ouro · do córrego da Bateia, no Município de Castelo, faz exceção, titulando 950 a 955 milésimos. Há ouro grosso e ouro fino. Raramente são encontradas pepitas maiores que 1 grama. São comuns as de O gr, 2. O ouro fino pode ser granulado ou folheado. Neste último caso, flutua com facilidade ..Em algumas aluviões só há ouro grosso e médw, em outras, há ouro grosso ao lado de fino. A distribuição de valôres em plante é muito irregular. Há manchas ricas ao lado <!e áreas pobres. Nestes casos, dizem os garimpeiros que o ouro é "de moita". Em profundidade o ouro apresenta-se de modo normal, no fundo da camada de cascalho. Com "bedrock" enxuto e firme, uma raspagem de 5 em é suficiente para colhêr todo o ouro. Nos casos excepcionais de "bedrock" movediço e encharcado, é necessária raspag·em até 30 centímetros. Acompanha o ouro grande quantidade de "esmeril", que é constituído essencialmente de ma:;netita, ilmenita, fragmento de granada e zmconita. Pode ser fino ou grosseiro. É fàcilmente separável do ouro na bateia. O eng. Femando Lacourt colheu uma série de fundos de bateia provenientes destas aluviões. e que aguardam estudos a serem feitos pelo petrógrafo Otávio Barbosa. Em geral o "bedrock" é bom, quase sempre "tabatinga" ou "moledo" frouxo ou firme, resultante da decomposição de granito ou gnais. Em Santa Maria, encontra-se atravancando todo o brejo uma série de blocos de granito e gnais. com 10 metros cúbicos, e na lavra do João Arruda, na barra do córrego Vencedor, o "bedrock" é formado por ,pedaços de granito com dimensões em tôrno de decímetros a um metro cúbico. Êstes foram os dois únicos casos , de "bedrock" vistos pelo citado engenheiro. O método de trabalho consiste na abertura de catas e cachimbos com dimensões variáveis de 3 X 3m a 3 X 15 metros, escorados ou não. A extração da á:;ua é feita por bombas manuais, baldes ou latas. O cascalho é retirado, de preferência sêco, em latas e transportado nestas ou em carrinhos, para o lavador. A lavagem é feita passando todo o cascalho numa peneira de 7 milímetros de malha e revolvendo-o com o auxílio de• dois pequenos pedaços de tábua. Sôbre a peneira, cai água de uma bica. O "undersize" cai num caixão que contém três ou quatro prateleiras inclinadas cobertas com mantas de baeta, de couro de cameiro tosquiado ou mesmo de americano grosso. Estas mantas ·podem ter iiflagem de madeira, de· pêlo de carneiro ou de baeta. O material que passa sôbre as mantas é abandonado. O comprimento total das mantas é em geral de lm,80 a 2m,40. A inclinação das prateleiras é variável em cada caso, de acôrdo com as características do ouro e do esmeril. À tarde, as prateleiras são desmontadas, as mantas batidas e o ouro separado do "esmeril" na bateia. Só são usadas bateias de fôlha de zinco. Na maioria dos casos não é o proprietário das terras que trabalha a aluvião. Um indivíduo capaz de organizar serviço contrata a dia (em geral a Cr$ 5,00) um número de camaradas, variável de 4 a 20, e faz o trabalho por sua conta. O proprietário do terreno é indenizado pelo dono do serviço por uma das três seguintes maneiras: - 1) vende antecipadamente o direito de trabalhar no brejo ou v·argem por uma quantia determinada; 2) cobra uma percentagem sôbre o ouro bruto, variando de 10 a 25o/o (de modo geral, 10%); e 3) cobra um "royalty" por grama de, ouro. Há proprietários que cobram 2$500 por grama de outro extraído. O ouro das aluviões do Espírito Santo é o resultado da concentração daquele que se encontra disseminado no granito que constitui os maciços de Pedra Azul e Forno Grande. O maciço de Pedra Azul, ou Pedreira, estende-se para SE, dividindo as águas que vertem para o rio Benevente das que correm para o ribeirão Fruteiras. Nuta região, só dão 138 REVISTA BRASILEIRA DOS MU~ICfPIOS ouro os córregos afluentes da margem esquerda do ribeirão Fruteiras (zona denominada Castelinho) e os afluentes da margem direita do rio Benevente), córrego Maravilha. Os afluentes do rio Jacu que nascem entre Afonso Cláudio e Pedra Azul são auríferos, pela mesma razão. O córrego Bateia deve a sua riqueza ao fato de suas cabeceiras se acharem às proximidades de Pedra Azul, e de Forno Grande. Como é sabido, o ouro encontrado nos granitos é muito disseminado. Assim, é pouco provável que se venha a estabelecer na região indústria extrativa baseada em ouro primário.Dentre as aluviões que visitou, o eng. Fernando Lacourt destaca as seguintes: 1 - Córrego Canudal, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito d·a Soturno. Trabalhada por Sílvio Serafim. 2 - Ribeirão Fruteiras, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito de São José de Fruteiras. Trabalhada por Egisto Darós. 3 - Córrego da Bateia, Município de Castelo, distrito de Patrimônio. Trabalhada por Irineu Morelo, João Travali e outros., · 4 - Córrego Santa Maria, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito de Safra. Trabalhada por Dámaso Mendes e outros. Um engenheiro com uma sonda pode, em dois meses, fazer uma série de furos-testes, suficientes para dar' uma idéia exata da riqueza dêsses "placers". Pelos simples dados colhidos P.ntre garimpeiros é difícil calcular valôres. Entretanto, crê o eng. Lacourt não estar longe da verdade dizendo que nos "placers" do Espírito Santo é possível contar com teores médios de meio grama de ouro por metro cúbico de alto a baixo ("overburden" e cascalho), ou cêrca de_ 5 gramas por metro cúbico de cascalho somente. O eng. Otávio Barbosa é de opinião que algumas aluviões do córrego Canudal, ribeirão Fruteiras e ribeirão Bateia podiam ser trabalhadas 'industrialmente, por pequenos "drag !ines", escavadoras mecânicas e instalações portáteis de apuração. Trabalham nas aluviões capixabas cêrca de 800 garimpeiros, com uma produção diária de Ogr. 376 por homem, ou seja o total de seis quilos de ouro por mês". Outra notí~ia interessante é a que dá o prático de farmácia Antônio Roberto Feitosa, farmacêutico pela larga experiência que possui ao atender larga clientela, onde o médico só vai rara e dificilmente. Feitosa, morador do Centro', São Cristovão, do. vale do rio Caxixe, de Venda Nova e Conceição, revela-se, em suas Notas, curioso observador das riquezas mineralógicas dessa promissora região. Transcrevêmo-las porque podem servir de subsídio a quem quiser dedicar-se ao estudo das possibilidades mineralÓgicas de nosso Município, ainda desconhecido da maior parte dos seus habitantes. Naturalmente tôdas essas 'informações, colhidas umas diretamente e outras por ouvir dizer, precisam ser comprovadas por técnicos especializados, mas o seu registro tem inestimável utilidade, apesar desta ressalva: "RIQUEZAS MI]IfERAIS DE CASTELO - E. E. SANTO" (Notas mimeografadas de Antônio Roberto Feitosa) Pelas mudanças dos leitos dos rios, cortes nas rochas para rebaixamentos dos mesmos, devastações que margeiam êstes, sulcos profundos, nas montanhas, é de supor que houve grandes extrações de ouro e pedras coradas no Castelo, O Dicionário Geográfico registrou · resumidíssima parcela do que foi explorado pelos antigos bandeirantes. Posso afirmar que é a região mais devastada de todos os Municípios do Estado. A começar pelo ribeirão do Meio, com seus afluentes, córrego d'Ouro, c3.choeira da Prata, córrego São Cristóvão, Pedregulho, Alto Bateia, vêem-se ainda os montões de cascalhos que margeia~ os mesmos. Há dez anos passados, em São Cristóvão, o garimpeiro Lucas Guariento, tirando ouro, afundou uma cata dezesseis metros, num veio de cascalho, dand!) uma média de dez a quatorze gramas de ouro por metro cúbico; parou os serviços por falta de recursos para comprar uma bomba a motor destinada a retirar a água que invadia a mesma. A cinco quilômetros acima é Bateia (Alto). Os habitantes de origem italiana que colonizaram êste lugar tiraram ultimamente dezenas de quilos de ouro, com facilidade e com processo corriqueiros. Está em completo abandono o rio Castelo, de Aracuí a Barra do rio São Manoel que é acima da Barra do Rio Caxixe e do mesmo lado, na direção norte; no leito dêsse trecho existe abundância de ouro, areias radioativas, pedras preciosas, manganês, ferro. O mesmo acontece com o rio Caxixe, que deságua na Cidade de Castelo, e com seus afluentes, até as nascentes. :ll:sses são córrego d'Areia, córrego da Mamona, córrego São Pedro, córrego dos Monos, córrego da Barata, rio da Povoação, córrego do Corumbá, córrego da Cabiúna, córrego São Luís, córrego da Alegria, córrego da Telha, córrego A COLONIZAÇÃO DO \1UNICiPIO DE CASTELO 139 Vai-Vem, Braço do Norte com seus pequenos afluentes, Braço do Sul com seus afluentes, Lombo de Burro e Pedra da Balança. Os t:rês últimos já pertencem ao Planalto do Forno Grande. Aí se vêem cortes nas rochas de cachoeiras, montões de cascalhos lavados, escavações profundas até o alto das montanhas, de que os bandeirantes, e depois alguns fazendeiros, tiraram bastante minério de ouro e pedras preciosas, com especial atenção na atual Fazenda do Centro, pertencente aos benfeitores e operosos Frades Agostinianos; nessa fazenda há uma série de cortes para de,vio e rebaixamento do tio Caxixe, de uns cinqüenta metros de comprimento, cinco de profundidade e cinco de largura. Dêste local, para cima, existe, pertencente à Fazenda, um vargedo de uns cem hectares de terras quase que intactas no seu subsolo, ricos em ouro e pedras preciosas. Há também um lugar acima da Fazenda onde um metro cúbico de cascalhos dá de 15 a 30 gramas de ouro em pepitas. Logo acima, antes de chegar à Barra do São Luís, dentro do leito do rio, presumo existir uma mina de ouro encerrado no melado .esverdeado, num veio de pigmatite leitoso. A 300 metros, mais ou menos, na Barra do São Luís e na propriedade do tirolês Roberto Bernabé. existe uma das melhores minerações de rutilo, já analisado pelo eminente e operoso professor Othon H. Leonardos, atual membro do Conselho de Segurança Nacional; aí encontrou boa percentagem de acetato de chumbo, rádio e urânio, isto observado sem aparelhagem, em 1921 a 1933. No mesmo córrego existem veios de quartzo leitoso na grande rocha, pedra jardim, junto do mesmo balcão com regular quantidade de pirita de ferro, pirita de enxôfre, que evala cheiro característico e que queima ao fogo. Pelo rio Caxixe, na propriedade do Sr. Valdemar Leitão e Irmãos, existe uma baixada enxuta que dá ouro em abundância; ao pé da Cachoeira dos Irmãos Francisquetos, no leito do rio, encravado nos blocos de rochas, há pedaços de quartzo leitoso que mergulhados na bateia, dão ouro em quantidade espantosa. Logo abaixo da Igreja de Caxixe, existe muito ouro, onde há indícios de antigos serviços, que hoje podem ser retomados por companhias de recursos. Aí, os montões Çe pedras e cascalhos lavados chegam a dez metros de altura, acompanhando o rio na propriedade dos Irmão Toze, na Barra do Vai-Vem, há abundantes cascalhos auríferos em todo o leito e baixadas, que margeiam o mesmo, tendo sido pouco trabalhado pelos antigos mineradores e pelos colonos de origem italiana, que têm pouco entusiasmo por êste trabalhp e muitíssimo pela agricultura. Pelo rio Caxixe, na propriedade do Sr. Agostinho Cesconette, cavando um caminho para a sua roça, o mesmo encontrou minério de urânio em pedaços, perto da grande Cachoeira. Acima desta começa o altiplano do Forno Grande, com o seu braço do Norte, do Sul e seus pequenos afluentes, com altitude de 900 a 1 160 metros, de terras fertilíssimas, pouco habitadas, com mais de 1 000 alqueires de 48 400 metros quadrados. Todos os seus córregos foram verificados pelos antigos faiscadores e em um córreg9 à direita, acima da Cachoeira citada, disse-me o escravo Ananias, que o feitor, com 16 escravos do Moura, em duas semánas de trabalho tirou 12 kgs. de ouro. Lá estão os montes de cascalhos como provas do 'trabalho; a treze quilômetros, mais ou menos, do lado do Norte do Forno Grande, há ouro no Lombo do Burro, divisa com Pedregulho e. Bateia. · O Lombo do Burro é uma baixada de cordilheira de cinco. quilômetros mais ou menos desde sua formação na campina até os espigões de Pedregulho, com 1 200 metros de largura nas margens dos córregos laterais com SOo/o em matas de propriedade dos Srs. João Pagotto, Ezídio, Bernabé, Joaquim R. Bernabé, Rafael Zardo, viúva Izídio Cazagrande, Archangelo Bernabé, Manoel Bernabé. Deve haver aí em abundância de 20 centímetros a dois metros de profundidade, tanto no meio do morro como nos espigões, tanto de um lado como de outro, no morro, em uma área de 200 hectares mais ou menos. Há um lugar ali nesta área, à beira de um brejà em que trabalhou, José Val~rio Bernabâ com seus filhos, com bateiadas de mais de 4 gramas de ouro; seu operário lavador de cascalhos colheu lindas pedras 'verdes, escondendo-as as vendeu depois, por Cr$ 30,00 a Cr$ 80,00 cada uma! as mesmas foram parar em Belo Horizonte sendo classificadas como sendo das melhores safiras do mundo (água-marinha). A lavra continua em abandono por dar muita água na Cata e faltar uma possante bomba-motor. O rio da Povoação, afluente do rio Caxixe, e que faz barra na Faz·erida do Centro com o nome de Santa Isabel, logo acima da Barra, deu muito ouro pelo morro a dentro, na propriedade dos Irmãos Nicoli; na do vizinho, propriedade dos Irmãos Gazola, há rica pedraria de calcita de côr esverdeada. Dizem os entendidos na matéria que é sulfato de cobre. A pedra depois de cozinhada no fundo da caldeira fica com um depósito, em regular quantidade de material fundido, vítrio esverdeado. A 600 metros, acompanhando o córrego de Vinte e Cinco, pertencentes à Fazenda do Centro, há ricas pedreiras de calçitas, formação . que vai até o Alto da Coroa da Onça. Pelo rio Santa Isabel, passando por rodovia acima da cachoeira de 100 metros de altura, há a colonização Santa Isabel, com suas baixadas de cascalhos auríferos. Aí tem uma floração de níqnel que segue pela montanha até o córrego da Alegria, na propriedade da viúva Izidro Cazagrande. ftste minério é associado a grandes blocos de calcitas. Perto dêste lugar na antiga estrada que seguia para Limoeiro, há veios de quartzo rosa. I 140 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS No rio Povoação, adiante de Santa Isabel, encontra-se na Fazenda da Minerva o lugar onde está assentada a ponte rodoviária. Aí há um importante corte na rocha para rebaixar o rio e tôda a baixada à frente foi virada pelos antigos faiscadores. Aí estão os montões de cascalhos, como prova, margeando o rio mais acima, pela rodovia encontra-se Macuco, onde há uma rica mina de manganês, minério de profundidade, descoberto por mim, registrado para Arquilau Vivacqua. Trabalhada pela turma chefiada pelo Abílio Modesto, conforme fotografias, chegou a' produzir uma tonelada diária de minério de 50. a 82%, ignorando-se motivos de completo abandono. Na Fazenda do Limoeiro com sua Gruta lendár'ía, com suas galerias subterrâneas, compostas de estalactitas, há a imagem de· N. de Lourdes em um nicho, visitada por todos os cristãos. Muito perto da gruta há a linda capela de São Francisco de Assis, com suas festas tradicionais no dia 4 de· outubro de cada ano. Aí nas encostas dos morros existem os restos de cascalhos ricos em ouro. À frente há a lendária Fazenda da Povoação, com a imagem de Nossa Senhora da Conceição das Minas de Castelo, imagem que foi recolhida à Igreja do ltapemirim devido à guerra que os índios moveram contra os mineradores. Tôda a Serra, como o leito do córrego Guarani, desta região, é composta de rochedo imenso de calcita; a nascente do mesmo córrego é forrada de feldspato que entra pela montanha até a localidade de Santa Teresa e em vários locais desta região aparecem os lápis de ág~as-marinhas, muito lindas. s.a Em Povoação, apesar de terem sido vasculhadas tôdas as suas baixadas, ainda existe pelas encostas dos morros boa mineração de ouro. Em Monte Alverne apesar de terem sido varadas as beiras dos córregos, ainda· existe cascalho aurífero nos lugares secos que margeiam os córregos; na propriedade de B~nja:nin Feitoli, há veio de ametista sextavada. Encanamento. :lt.ste nome é de origem dos colonos que vieram para ali por terem encontrado grandes canais que serviram para os antigos lavarem o cascalho. Ainda existe muito ouro com 4 a 5 metros d·a profundidade. No rio São Manoel com seus córregos, Montevidéu, Macaco, Santa Maria, Nogueira, Santa Helena, Santa Teresa, diz um manuscrito de aut'or desconhecido que, pelas imediações da antiga Fazenda, existe. soterrada uma rica mina de ouro; e na valeta cavada na pedra para o encanamento da água, para a Fazenda de Santa Teresa, retiraram da mesma minério de prata que deu para fazer um par de esporas, que ainda ex'tste em mãos de um dos herdeiros de Maximino Davel. Aqui findam as informações do que sei, vi e descobri no Distrito de Castelo. Passemos agora para o distrito de Conceiç.ão do Castelo. Quero dizer o que vi, o que pesquisei com os auxílios dos meus bons companheiros Higino Camata, Patrício e Caetano Zandonadi, Fioravante Zandonadi e Fioravante Fileto. São Roque, lugarejo além de Povoação. Ali se encontram os montões de cascalhos e grandes escavações, em enorme extensão, vestígios de manganês, descobertos pelo sr. Abílio Modesto. Chegou a ter sido trabalhado pelo mesmo, por ordem de Arquilau Vivacqua, ignorando-se os motivos de estar abandonado. Pela rodovia, até Santo Antônio, aí há bons vestígios de ouro. Em Vargem Grande, há abundantes blocos de manganês na superfície da terra em tôdas as montanhas pertencentes aos Irmãc;>s Andreão. Pela rodovia, Pindobas, na propriedade dos Irmãos Escabelo, há dez anos, tirou-se cascalho de aluvião, com bastante ouro'; aí foram encontrados, junto do cascalho, fragmentos de ossos de animais monstros, pré-históricos, e, assim, um dente· de 11 a 14 centímetros. Ainda existe ali muito ouró e vestígios de ótimo minério de manganês. Da propriedade de João Cola, direção Norte, passando na propriedade do sr. Romano Mascarelo, dos Irmãos Scabelo e, minha propriedade, afloram com abundância os minérios de níquel e manganês, de um teor elevado de níquel. Agora vamos para a afamada Venda Nova. :lt.ste nome é da época dos fazendeiros, porque havia uma venda. O nome histórico é Lavrinhas e até hoje conserva êste nome 'no córrego da parte Norte; há outr·os nomes Tapera na parte Leste; Providência, na parte Sul. Tudo isto encerra com o nome atual de Venda Nova. Em tôda a baixada, do Sul, ao Norte, afiara com abundância, turfa arenosa, peróxido de. manganês em fragmentos, ferro e algumas pintas .de ouro. Nos fundos da residência do sr. Pedro Camata há um poço d'água para beber que por ocasião também notei o paladar intragável de· óleo bruto. :lt.les são obrigados a não beber desta água durante certo período. A 200 metros dêste lugar há minério de· urânio rolado de junto da rocha de piritas de ferro e de ouro em granito, em bastante quantidade. :lt.sse lugar foi visitado há pouco pela Comissária Internacional da Bomba Atômica, pró-Brasil. Chama-se ela Madame Jaqueline' Champeaus, com os aparelhos do gêiser. Até areia preta marcou lá 16 a 20. A água marcou 8. A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO 141 A comissana ficou encantada, fêz um relatório, apontando terreno para campos de aviação; cachoeira para 50 cavalos de fôrça para beneficiamento do minério, de acôrdo com o nôvo código do govêrno do Brasil. Êste minério existe em exploração em tôdas as montanhas, de Venda Nova até Viçosinha, que fica a Oeste, numa extensão dE> 15 quilômetros. A Leste desta serra, está situado o rio Providência, com seus afluentes, córrego Santo Antônio, córrego da Mica, córrego do Sertão. Na propriedade do sr. Francisco Carniel há uma rica mina de manganês. No meio da mesma encontra-se ouro em granito, mineração de profundidade por mim descoberta com Higino Cameta e registrada pelo sr. Arquilau Vivacqua. Já se extraíram daí 50 toneladas com pouco trabalho, como se vê na fotografia e com poucos garimpeiros. Está em completo abandono. Logo acima uma senhora Zandonadi, arrancando inhame, achou um cristal sextavado, semiface, que pesou 15 kgs. ~a propriedade do sr. Manoel P. Marques, aflora mica de boa qualidade, modêlo côr de zinabre, que suspeito seja minério de cobre. Tapera, também parte de Venda Nova, foi explorada pelos antigos, nas propriedades de José e Vitório Briosque, lá há montões de quartzo leitoso e rica formação de pigmatita, no meio dos mesmos bolsões ou catas há um material que pôsto em fusão fica emoliente, e no fundo do cadinho, fica um metal _branco que suspeito seja prata, descoberto também por mim. Aqui findo a relato de Venda Nova. Pela posição topográfica não posso deixar de inclüir a Serra do Boi, na Fazenda do Guandu, Município de Afonso Cláudio, Serra do Boi, Serra do Alambique, Serra do Campo, Serra da Bananeira, Serra de São João, S<lrra do Camargo, em formação Leste a Oeste. Destas a parte Norte pertence a Afonso Cláudio e parte Sul pertence a Castelo. Serra do Boi é onde há o melhor minério de urânio do mundo, segundo me afirmou o técnico ameri~ano dr. Robert Hofmann que pesquisou no lccal, donde levou planta do terreno e filmou tôda a serra. Com êle vieram o proprietário de uma pequ·an3 área de terra, madame Jaqueline Champeaus, o intérprete, o dr. Henrique. de Melo Viana, secretário do Ministério do Exterior. Fui eu que os guiou até aquela zona, fUi o técnico nas pequenas aberturas das aflorações, nesta região. Nessa Serra há ricas afl01:ações de águas-marinhas, turmalinas róseas, níquel, manganês. Quem pesquisou êstes minérios foi o prestimoso sr. Fortunato Tosta das Nev·es, entusiasta pela mineração desde criança, com cêsto de comida na cabeça, acompanhando seu pai na procura de minérios, ouro e pedras. O dr. Irnak do Amaral, técnico junto ao Conselho de Segurança Nacional, no seu relatório do reconhecimento que fêz recentemente a esta zona, com justiça deu a César o que é de César, deu a Deus o que é de Deus, conforme sua publicação no Diário do Congresso, de 5-11-1949. Cabe também a mim o despertar a atenção para esta mineração da Serra do Boi e outras de Leste e Oeste e de Norte a Sul, em círculo de mais de 40 km nos sertões do nosso Estado. Devo os conhecimentos ao operoso prof. Othon H. Leonardos, êle, semp•·e zeloso, tirava alguns minutos de ocupações e dava-me explicações das amostras que' levava; mostrava-me as ·do Museu da Escola Politécnica, passava filmes sôbre mineração, etc. Voltemos, novamente, ao Castelo. Serra da Bananeira, Serra São João, Serra Camargo, nestes lugares, em vários trechos, as bússolas não funcionam bem. Os aviões, quando passam baixo, paralisam os rádios de bqrdo. Na sede do Distrito de Conc-eição, antigo Aldeamento Imperial Afemino, existem quantidades espantosas de cascalhos; existe regular quantidade de escórias de água-marinha (berilo industrial). No Indaiá há afloração de pirita de enxofre; berilo, encravados nos quartzos leitosos. No Montforte, na propriedade do sr. Joaquim de Paula, acompanhando a antiga estrada D. Pedro de Alcântara, há ouro e p~ata. Não tenho cultura. Tudo o que escrevi, vi e pesquisei em cooperação com os meus companheiros já citados; nunca recebi um vintém pelo que fi2l até o presente; trabalhos enormes, tempo perdido. Nem sequer o nome das descobErtas na hora do registro de direitos de pesquisa das minas ... Um destacado político espírito-santense disse que as organizações pró-mineração do corr,riam risco, porque a mesma não passava de um "El-Dorado". S.e o grande homem conhecesse o que de grandioso existe no subsolo de· nossa terra, como conhece de politicagem, com a cultura que possui, seria o primeiro a gritar pelo rádio, escrever pela imprensa, que o Espírito Santo possui o subsolo ma'is rico de nossa querida Pátria .. E~tado A senhora Jaqueline Champeaus, a princípio, antes de ver, t~mbém tratou-me de otimista e exagerado, mas quando viu a malidade, ficou c!e bôca aberta, verdadeiramente surpreendida. Quem não acredita que venha para os Sertões de no~sa Terra a fim de pesquisar, com bateia que é o aparelho rudimentar mais positivo. Encontrará areia amarela junto da areia preta, em alguns lugares até de um metro de grossura; niio visitem somente as praias! . . . Estou escandalizado por ler nos jornais s!)bre areia monazítica nas praias do 142 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS Espírito Santo. Porque não abandonam as comodidades e vêm para os centros ver o que existe, de onde estão saindo estas areias? Quando um pobre garimpeiro descobre qualquer minério interessante, os ladrões o tomam e lhe negam o direito de pôr o nome no registro, porque êle pertence aos partidos contrários dos que mandam, como está acontecendo por aqui. Disse-me o d.r. Imak do Amaral, técnico em geologia, que visitou estas zonas recentemente, em missão do govêrno: "Se o govêrno não der direito aos voluntários pesquisadores, não teremos minemção descoberta em nossa Pátria". Estou com êle. - Ler o seu relatório do Diário do Congresso de 5-11-1949. Como vereador pela Ação Integralista, dias antes do Golpe de Nove de Dezembro, estive com um projeto pronto, pedindo um crédito para pesquisas do subsolo de Castelo. Cheguei a dar idéia a Arquilau Vivacqua, que era meu companheiro, caso o mesmo fôsse aprovado, propunha a vinda do pro f. Othon H. Leonardos, como técnico, e êle diria com sabedoria, minuciosamente, e com merecido crédito, o que observou. O que acontece ao pobre curioso do roceiro, quando descobre qualquer coisa em sua propriedade? ... Não, revela para não ser expulso pelos "homens de automóveis cheios de mulheres", 'infelizes, alcoolizados, etc. Comem, e viva a Democracia. Que a Providência Divina dê fôrças aos poucos homens de boa vontade, que estão armados para defender, gritar pelos quatro ventos da nossa Pátria, em benefício da nossa gente". Assim escreveu êsse modesto lutador que é Aritôn'io Roberto Feitosa. Conheço-o pessoalmente há vários anos, com o mesmo entusiasmo pelas riquezas minerais do Castelo. São informações de quem não possui grandes conhecimentos científicos e técnicos . Compreendemos sua rud>? franqueza . Elas coincidem, em grande parte como os dados da História e também com a voz corrente dos moradores . Será verdadeira essa riqueza abandonada? Não haverá mistério inexplicável nesse abandono? Será uma realidade, uma ilusão, um El-Dorado? Haverá risco em enfrentar o mistério? Porque o Estado, que luta por terras novas e quase inóspitas, em busca de pretensas não cuida dessa riqueza que é sua e pode ser verdadeiramente promissora? Os colon'izadores do Ciclo do Ouro deixaram uma lição. Porque os espírito-santenses de hoje não aproveitam a lição dêsses lutadores valorosos? r~quezas, II - FASE DO CAFÉ Introdução O Café é produto africano, originário da Alta Etiópia (Abissínia). Foi cultivado e usado habitualmente, como bebida, na Arábia, desde o século XV. A infusão feita com o pó dos frutos torrados era conhecida no Oriente sob o nome de KAVÉH. Generalizou-se o uso dessa bebida predileta dos Árabes por todo o Oriente e depois foi difundida na Europa,, no século XVII, apesar da oposição dos médicos e da Igreja, que consideravam a bebida excitante prejudicial à saúde. Anos depois, foi convenientemente analisada e aceita em quase todo o Ocidente como bebida nutritiva, tônica e estimulante do coração, com o nome de CAFÉ, corruptela do v'6cábulo KAVÉH. O café foi cultivado no Jardim Botânico de Amsterdam, Holanda, e dali transplantado para as Guianas Holandesa e Francesa. Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, da Capitania do Grão Pará e então em visita à Guiana Francesa trouxe a semente para o Pará. Diz a lenda que êle obteve clandestinamente as sementes de presente de uma dama e as trouxe para Belém, em cujas imediações foram plantadas com cuidado. Os viçosos cafeeiros ali obtidos, produziram frutos que deram origem a novos plantios em vários pontos da Bacia Amazônica e despertaram a atenção do Governador do Rio de Janeiro, quando ficou provado serem as terras da Capitania do Rio de Janeiro e vizinhas apropriadas ao cultivo dêsse produto, para o qual se previra um grande futuro econômico. Essa descoberta produziu verdadeiro "rush" com a difusão quase instantânea dos grandes cafezais pelas terras da Baixada Fluminense, do Vale do Rio P~raíba do Sul, de M~nas Gerais, São Paulo depois ·no Espírito Santo. O Café foi introduzido no Espírito Santo aproximadamente em 1800, com o plantio de algumas sementes, a título de experiência, na zona de Linhares, no vale do rio Doce (Oliveira - Históda do Espírito Santo) . Em 1812, fêz-se a primeira tentativa de exportação do café do Espírito Santo para o Rio de Janeiro, cotando-se a arrôba a 3$000. A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO 143' O benemérito Governador Rubim, satisfeito com êsse preço compensador, na época, recomendou que se incrementasse a cultura nas cercanias de Vitória e nos povoados do litoral, ao norte e ao sul daquela vila. Alargou-se assim a área do desenv~lvimento agrícola do Espírito Santo. Depois procurou-se plantar o café à sombra das árvores e a êsse produto plantado, amadurecido e colhido em condições especiais, deu-se o nome de Café Capitania, de qualidade selecionada, ainda hoje de predileção dos apreciadores dessa bebida. Essa qualidade de café não medrou, devido às condições do clima e do solo, no sertão (dr. Antônio Athaide- A Gênese do Café Capitania- Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Dezembro de 1935). O botânico Linneu denominou a planta do café de "coffea", da família das rubiáceas, gênero "Coffea", de que existem 66 espédes. Dessas são cultivadas comercialmente a "Coffea arábica", "Coffea Canephora" e "Coffea liberica". A Coffea arábica é a única cultivada comercialmente no Brasil, através das variedades "Bourbon vermelho e amarelo", Mundo Nôvo e Caturra vermelho e amarelo (Instituto Brasileiro· do Café, Engenheiro-agrônomo Carlos Camargo Shalders e Juvenil Sampaio O Café). Há referência ao tipo Conilon, ou robusta e ao maragogipe e são correntes entre os fazendeirns outras denominações. CAPÍTULO I PRIMEIRAS CULTURAS NO VALE DO CASTELO Como vimos, a exploração do ouro, na fase anterior, não chegou a influenciar a vida econômica da então capitania e depois província do Espírito Santo. Essa exploração poucas marcas deixou, além das escavações e montes de cascalhos no vale do rio Caxixe e outros afluentes e dos apagados registros de entrada de ouro na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e tms postos de quintação. O ouro teve uma passagem fugaz. Contudo, a persistência das notícias de existir ouro na regtao do rio Castelo atraiu, no comêço do século XIX, a atenção dos moradores da vizinha capital da Paraíba do Sul. Muitos se alistaram como audazes exploradores do precioso mineral e buscaram aquelas plagas. As crônicas não lhes registraram os nomes e a procedência; acredita-se, entretanto, que a sua maioria tenha provindo das regiões do Campo Goitacases, de Valença, Vassouras, de Leopoldina e dos Campos de Cataguases. Cedo, êsses audazes sertanistas desiludiram-se das miragens do ouro e se deixaram impressionar pela fertilidade das terras, com a opulência das· matas virgens, o clima benigno e a abundância das aguadas. Levaram a boa nova às terras de origem. Daí, a corrente de imigração que se formou nas 2. 9 , 3. 9 e 4.a décadas do século XIX para o nôvo El Dorado. Não se sabe quais os caminhos por onde vieram. É provável que tenham seguido os caminhos abertos para a saída do ouro em direção ao Rio de Janeiro, um dos quais, mandado abrir pelo Governador Rubim, transpunha o r'to Itabapoana, à altura da antiga Fazenda Muribeca. Outros viriam de Itapemirim, Piúma, Beneventes e Guarapari, subindo os rios. E ainda outros viriam de Leopoldina, Mariana, Abre Campo, Itabira, em Minas Gerais, em busca das nascentes do Rio Itapemirim e da estrada S. Pedro de Alcântara ou do Governador Rubim. São conjeturas que não devem ser desprezadas, apesar de tratar-se de regiões inóspitas e impermeáveis. Também se deve assinalar que nesse comêço do século já se estava formando acentuado núcleo populacional no baixo Itapemirim, com plantações de cana-de-açúcar, com famílias do litoral, de portuguêses e de paulistas, que tendiam a expandir-se rio acima em busca de terras altas e virgens. :fl:sses povoadores, movidos não apenas pelo espírito de aventura ou pelo sonho de riquezas fáceis, já agora são impulsionados pela necessidade sc,'icio-econômica de explorar a terra, abrir novas lavouras e de cuidar de cultura e de fundar povoações. Oriundos uns de famílias e centros que haviam prosperado em São Paulo; provindos outros do Rio e. de Minas Gerais, parecia que procuravam expandir suas atividades e utilizar as sobras de seus cabedais e de mão-de-obra em terras novas e promissoras. Já não caminhavam apenas pela fôrça misteriosa do desconhecido. Em levas numerosas, quase sempre constituídas por vários membros de uma mesma família, êsses povoadores já constituem uma elite humana, provida de recursos, cabedais, material e escravatura. Tais foram os Pinheiros de Souza Werneck, com os seus aparentados Vieira da Cunha, Vieira Machado, Almeida Ramos, de Valença e Vassouras; os Silva Lima, de Benevente e ltapemirim; Manoel José Esteves de Lima, de Mariana, etc. Tem-se a impressão de serem êles comunidades organizadas, com disciplina e experiência. Deslocam-se com segurança, graças a estudos baseados em informes colhidos nas fontes. E lá vão êles, sert'ão a dentro, pelos rios e picadões abertos nas florestas aparentemente ínvias, transpondo serranias e vales até alcançar os vales do Itapemirim e do Castelo, no Sul da Capitania e depois Província do Espírito Santo. 144 REVISTA BRASILEIRA DOS 'MUNICíPIOS 1 Não será difícil imaginarem-se os traços fortes dessa grande epope1a, na luta contra a natureza agreste, as distâncias e agressividade dos índios e animais bravios. Fácil também im'aginá-los na chegada ao destino a . Terra de Canaan, que era o Castelo da primeira metade do século XIX. Rasgam-se as clareiras nas matas virgens. Erguem-se os primeiros ranchos; e de'marcam-se pela v-ista os limites sonhados da nova propriedade. Iniciam-se os primeiros p~ssos para firmar os próprios direitos. Em tôrno, começa a derrubada. Ecôa pelo silêncio impressionante dos grotões e das quebradas, o som cantante das foices, facões e machados, bem como o clangor ·dolente dos gigantes que tombem, os jequit'lbás, as perobas, jacarandás ... CAPÍTULO 11 AS GRANDES E VELHAS FAZENDAS Terminada a roçada, vem a queimada. Limpa-se e destoc!l-se a terra. Breve, surgem as primeiras culturas para a subsistência imediata e os viveiros para as mudas dos cafeeiros, graças às sementes zelosamente trazidas de .).onge. Em meio de privações de tôda ordem, vai-se formando o sítio; e à medida que crescem as lavouras, vão surgindo as instalações indispensáveis, o paiol, o chiqueiro, o curral, o monjolo, o moinho, os bicames e, por fim, a Casa Grande, aspiração dos maiorais, que não olvidam o confôrto e a opulência das grandes vivendas que deixaram nos vales do Paraíba e de seus afluentes. Copiam-lhes na maioria das vêzes, o pesado estilo apalaciado das casas do Portugal antigo, tipo sobrado, com escadarias trabalhadas, largas aberturas, avarandados profusamente envidraçados. Impressionam-nos hoje êsses monumentos arquitetônicos, custosos, embora nem sempre de bom gôsto, nesse meio tão rústico. Quando se tem notícia das grandes construções que ~xistiram nessa região de serras, na era 1870-1890, fica-s-e a pe-rguntar como foi ter a essas lÓngínquas parag·ans o vasto e pesado material empregado -e a mão-de-obra que foi preciso utilizar, no tempo em que os meios de transporte se resumiam ao lombo do muar, às costas dos escravos e, em certos casos, ao carro de boi. Nessa época, fazendas houve, como Povoação, Centro, Prata, Fim do Mundo, Pensamento, etc. que chegaram a ostentar instalações faustosas, com escadas, peitoris e colunas de pedras cuidadosamente lavradas. Muitas tinham mobiliários feitos no Rio de- Janeiro e na Europa. Abundavam as jóias custosas, os ornatos em prata e ouro, os arreios enfeitados com peças dêsses matais, relógios de chão e carrilhões tipo suíço. Nesse tom faustoso, os fazendeiros e suas famílias apresentavam-se como verdadeiros nobres à semelhança de seus parentes, barões fluminenses e viscondes, do Rio das Flôres, de Ipiabas, de Pati do Alferes, de Almeida Ramos, de Madalena, etc. Essas grandes fazendas contaram, além d~ capacidade experimentada e ·o espírito de iniciativa empreendedor dos chefes, com operários especializzdos trazidos de outr3s regiões e com numerosa escravaria vinda com os povoadores ou adquirida diretamente- nos entrepostos negreiros da época. A es3a última gente humilde e laboriosa, os escravos, deve o Castelo, como tôdas as . · regiões do Brasil, o melhor do seu inacreditáv·al de-senvolvimento. Tentaremos referir-nos às principais fazendas, de acôrdo com a tradição . que ouvimos de velhos castelenses e recordações pessoais. Fazenda do CE•ntro Foi uma das mais antigas e desenvolvidas fazendas do Castelo. Foi fundada, por volta de 1845, no vale do rio Caxixe, no local onde houve um centro ou arraial de mineração, ultimamente ocupado por uni major Póvoas, o velho, que o abandonara. Aí o povoador Antônio Vieira Machado da Cunha plantou a sua fazenda, que recebeu o nome de Centro. Ês~e fazendeiro a quem se dava o pôsto de Major da Guarda Nacional, alcançou grande prestí:?;io no Sul do Espírito Santo, graças à sua intehgência e ação empreendedora. • Era filho de Manoel Vieira Machado da Cunha e de Escolástica Águeda de Souza, família de Valença, Província do Rio de Janeiro. Era irmão de João Vieira Machado da Cunha, futuro Bo:rão do Rio das Flôres. Dos seus irmãos que se fixaram no Castelo, anotam-se Joaquim Vieira Machado da Cunha, da Fazenda da Prata; Lina Vieira Machado da Cunha, casada com José Vieira Machado, da Fazenda da PovoaÇão; Honório Vieira Machado da Cunha, da Fazenda Fim do Mundo; Manoel Vieira Machado da Cunha ( 2. 0 ) , da Fazenda São Manoel; Francisca Vieira Machado da Cunha, casada com João Pinheiro de Souza, neto do patriarca Inácio de Souza Werneck, também de Valença, e dono da Fazenda do Ante-Portão. · Antônio Vieira Machado da Cunha foi casado com Maria Leopoldina e teve uma úniça fi:ha, Ana, que se casou com o português Manoel Fernandes Moura, que veio a ser dono, rico fazendeiro e grande impulsion ·dor da dita fazenda. Êsse Moura antes de casar-se era comerciante na Rua da Candelária, no Rio de Janeiro. Com a morte do Moura muitos ano~ depois e em viagem da Euro~a PPT'l o Rio, a Fazenda passou a outras mãos e acabou sendo adquirida pela ordem dos frades Agoslíê:.ianoe, que a conservam em grande p~rte. A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO 145 Com o tempo, suas instalações aumentaram com grande . casa solarenga, armazéns, paióis, senzalas, engenhos de beneficiamento de café, arroz, moinho, oficina mecamca, capela, enfim um pequeno povoado, com banda de música própria. Foi um notável empreendimento. A maquinaria que ainda encontrei nessa fazenda, há poucos anos atrás, faz pensar no es~ôrço inaudito que custou o transporte de pesadas peças àquelas alturas por caminhos de cargueiros e estrada carroçável. Essa fazenda, por sua localização e natureza de suas terras, um latifúndio, poderia ser transformada em Escola técn"ico-agrícola e Fazenda Experimental para formar lavradores e criadores da região. Fazenda da Prata - Foi fundada no Ribeirão da Prata, afluente do Ribeirão do Meio, por Joaquim Vieira Machado da Cunha, o Tenente, irmão do fundador da Fazenda do Centro, mais ou menos na mesma época. dessa. Os seus moldes foram semelhantes aos da outra, com casa majestosa E grande escravaria. Tev-e como ativo administrador o ilhéu, da ilha Terceira, José· da Rosa Machado, que mais tarde se tornou um grande fazendeiro, dono da Fazenda Boa Vista. Joaquim Vieira Machado da Cunha era casado com Ana Cunha. Foram filhos do casal: Maurício, Joaquim, Joaquina, Belisário, Lourenço, José, Francisco, Lafay-ete- e Maria. As antigas instalações dessa fazenda caíram em ruína e hoje, em seu lugar, encontra-se grande casa moderna e confortável. Está na poss•e da dinâmica família Cola, que a desenvolve como centro de pecuária avançado e inicia o aproveitamento de suas jaz,das de calcita e de mármore. Há nessa fazenda uma belíssima cachoeira, com apreciável potencial hidrelétrico. Fazenda da Povoação - Foi fundada no local onde existiu o Arraial Velho das Minas de Castelo, no atual córrego da Povoação, antigo de Santa Ana. Foi seu fundador o fluminense José Vieira Machado, casado com dona Lina, irmã de Antônio Vieira Machado da Cunha, da Fazenda do Centro. Esta Fazenda surgiu na mesma época que as anteriores ou mais cedo, como um grande· empreendimento. Na era 1870-1890, foi uma das mais ricas do Castelo, pelas suas , , lavouras e por suas instalações e escravaria. Nossos avós falavam muito da riqueza, do luxo e das festas dos senhores da Povoação. Contam que, antes da emancipação dos escravos, ocorreu um grande incêndio que reduziu quas-e tudo a cinzas. A família teve que procurar outro pouso, creio· que na Fazenda do Fim do Mundo. Êsse c~sal da Povoação teve os s-eguintes filhos: Conrado, Rita, Januária, Raquel, Teodósia, Maria Lina, Isabel, César e Josefina. Fazenda do Fim do Mundo Foi fundada, na mesma época das anteriores, à margem do Rto Castelo e a pequena distância da atual cidade dêsse nome. Esta foi também uma grande fazenda com instalações majestosas. Seu fundador foi Honório Vieira Machado da Cunha, irmão dos anteriores e também da Província do Rio de Janeiro, casado com Clara do Prado, provàvelmente da família Dias do Prado, das Fazendas Duas Barras e Fruteiras de Cima. Êsse casal teve os seguintes filhos: Pedro, Honório, Adolfo, Ana Isabel; Vantuyl, Engrácia, Adelaide, Amazílio, Zulmira e Honório (2. 0 ) . Por serem as suas terras quentes, as lavouras de café decaíram cedo, substituídas por pastos e capoe'trões. No fim do século estava transformando-se em estância· de gado. A velha casa solarenga, já quase em ruínas, foi substituída por moderna e aprazível casa da cidade. · Na velha casa, com amplos salões e lindas varandas, onde dormimos minha mãe, eu e meus irmãos, fomos recebidos pela figura bondosa do Capitão Conrado Vieira Machado da Cunha, tipo característico do fidalgo de velha cêpa. Fazenda São Manoel Já na mataria do primeiro socalco da serrania, no vale do córrego Boa Esperança, foi fundada a fazenda São Manoel por Manoel Vieira Machado da Cunha, irmão de Antônio Vieira Machado da Cunha e casado com Ana Rosa Prado, de família de Duas Barras. Como as anteriores, foi uma grande Fazenda, com grandes matas, maj-estosas instalações e grande escravaria. Ela se prolongava matas cima até encontrar o rio Castelo. Foram filhos dêsse casal: Lindolfa, Escolástica, Minervma, Mizael, Manoel, Alfeu, Pedro, Elisa, Ana e Maria. · · A Fazenda passou para Carlos Pinheiro de· Souza, casado com Lindolfa e filho de João Pinheiro de Souza e a Francisca Vieira Machado da Cunha, da Fazenda do Ante-Portão, e descendente direto da família Souza Werneck, da província do Rio de Janeiro. Conheci a Fazenda de São Manoel, ao tempo do meu tio e padrinho Carlos Pinheiro. Com a Casa grande e um só pavimento, grandes salões e varandas envidraçadas, guarnecida de móveis bem trabalhados e o fazendeiro e sua família, tipos aristocráticos de grandes senhores. Descende dêste ramo o dinâmico e opulo~nto negociante de Cachoeira. Átila Vivacqua Vieira, que possui notável descendência. no Estado. 146 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS Fazenda de Ante-Portão Nas proximidades da Fazenda de São Manoel, foi fundada a Fazenda de Ante-Portão, por João Pinheiro de Souza, já citado, e casado, com Francisca Vieira Machado da Cunha, irmã de Antônio Vieira Machado da Cunha, de Joaquim, Lina, Honório, Manoel Vieira Machado da Cunha e outros. Foram fÚhos dêsse casal: João Carlos, Adelaide, casada com Manoel Davel, Elisa, casada com Alfredo Magalhães, Leonor (minha avó) , casada com Antônio da Silva Pinheiro (do Areião), Carlos, casado com Lindolfa, Antenor, casado com Adelaide, Maria, Rosa, Virgínia casada com Camilo Homem de Azevedo (de Pindobas), todos ·fortemente ligados entre si. • Essa Fazenda era mais modesta que as anteriores, embora conservasse o mesmo aspecto grandioso das outras. Tem-se a impressão de. que não desfrutou da mesma prosperidade que as outras, devi9-o à natureza de suas terras. Conheci o sucessor de João Pinheiro de Souza, seu filho Antenor Pinheiro de Souza, casado com Adelaide Vieira da Cunha e seus filhos Harmínia, Malvina, João Pinheiro, Honório, Isabelinha, casada com João da Silva Pinheiro e Olinto. Nessa época, a casa da fazenda estava parcialmente conservada. Fazenda Pensamento Foi fazenda de magníficas instalações, fundada por João Vieira Machado. Foi casado com Teresa Vargas, da família Vargas Corrêa, do Montfort e originária de Leopoldina. Conheci-a em 1906, quando era seu proprietário Francisco Antônio de Moraes, genro de João Vieira, marido de sua filha Júlia. Chico Moraes impressionou-me pelo seu aspecto de nobreza e desembaraço social. Conheci os filhos do casal, Álvaro, afilhado de meu Pai e Noêmia. Fazenda de Desengano Pertenceu a Pedro Machado, irmão do senhor de. Pensamento. Foi uma notável ·propriedade. Tem passado por várias mãos e hoje destaca-se por suas atividades pecuaristas. Fazenda Trls Montes (ou Trás dos Montes) e Conquista, muito citadas por sua opulência e prosperidade, respectivamente de Bernardo Vieira Machado e Gabriel Vieira Machado, irmãos dos anteriores João e Pedro. Fazenda Santa Helena, Santa Teresa, Ribeirão, São Quirino e Nogueira, figuram no mesmo rói das gn1ndes ptopriedades. A primeira pertenceu a João Bernardes de Souza, figura de largo prestígio e que foi agraciado como Barão do Guandu. Apesar de estar muito arruinada, deixa perceber as grandes linhp.s de suas majestosas instalações. A segunda foi fundada pelo ilhéu português João Davel, que se casou com Inácia, também portuguêsa ou ilhoa. Constitui o tronco da numerosa família de Maximiano e Maximino Davel, que se ·radicou na reg·ião e que também foi proprietária da grande Fazenda do Ribeirão, que chegou a ter grande rendimento. Santa Teresa e Ribeirão pertenceram respectivamente a Rodolfo Gava, de origem italiana, a Acylino de Azevedo, da família Vieira, casado com Veríina (Momoça) Davel. São Quirino foi fazenda que teve certo requinte. Pertenceu ao dr. Antônio Olinto Pinto Coelho, médico em Cachoeira de Itapemirim, cas!ldo com D. Luísa Carolina Pinto Coelho. Suas filhas Francisca, casada com o conhecido farmacêutico Carlos Silva, e Júlia Carolina, casada com o engenheiro José Álvares de Souza Coutinho, viveram algum tempo ali; cedo a propriedade passou a outras mãos. Nogueira Pertenceu á Pedro Vieira Machado da Cunha, c~sado com Isabelinha, filha de Honório do Fim do Mundo. Foi-lhe doada por seu pai Manoel Vieira J.Y.lachado 'da Cunha. Não consegui os pomes dos proprietários posteriores mas sei que lá morou Bernardo Júnior (Vieira). Limoeiro, Macuco, Alpes e Pirineus - Foram desmembradas da propriedade da Povoação, de José Vieira Machado da Cunha, para seus filhos ou filhas. Limoeiro, que se tomou uma grande fazenda, coube a Raquel que se casou com o seu parente Francisco de Almeida Ramos. Teve grandes instalações. Embora a casa grande esteja, em parte e razoàvelmente conservada, não há quase vestígios de seu passado lendário. Nela está localizada a célebre gruta do Limoeiro, que por sua originalidade e valor arqueológico, poderia ser importante atração turística. Pertence à família Camporez, que, em esfôrço conjunto dos herdeiros, procura soerguer o seu padrão de produtividade. Macuco foi doada a Isabel, filha de José Vieira da Povoação, casada com B. Almeida Ramos. Está decadente e em ruína. Pertencente a Agostinho Ferreira dos Santos Filho. Alpes De uma porção de terras, cedida por José Vieira a Violante, sua afilhada e ao marido desta, o português Agostinho Ferreira dos Santos, fêz uma importante propriedade, com casa por êle mesmo construída, hábil marceneiro que era. O velho Agostinho, dado à leitura, além de fazendeiro evoluído, educou a sua numerosa prole, sendo um filho governador do Arcebispado do Rio de Janeiro, Monsenhor Antônio Alves Ferreira dos Santos, ilustre historiógrafo e outro, Monsenhor Augusto, bastante conceituado na diocese do Rio de Janeiro. Suas filhas, bem prendadas, casaram-se nas famílias Vieira, Almeida Ramos e Vivacqua, com numerosas proles. A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO 147 São numerosos os descendentes do casal Agostinho-Violante Ferreira dos Santos. A casa incendiou-se recentemente e a que a substituiu pertence a Angelin Perin. Pirineus coube a Rita Vieira Machado da Cunha, que se casou com José Nunes. Monte Alverne coube a Josefina Machado da Cunha, que se casou com o dr. Maurício, filho de Joaquim Vieira da Cunha. São Cristóvão, ao pé do Fôrno Grande, foi doada por Joaquim Vieira Machado da Cunha, ao genro Pedro Vieira, casado com uma de suas filhas. Foi rica e grande Fazenda, hoje retalhada e pertencente a famílias de origem italiana. lndependê;.,cia - Pertenceu a Francisco Vieira Machado, irmão de José Vieira da Povoação e depois a Mateus Vieira, que se casara com a filha dêste último. Boa Vista - Foi fundada pelo português José da Rosa Machado que se tornou um dos abastados proprietários da região, com larga e importante descendência. Criméia - Eis uma grande propriedade de que consegui poucos dados. Consta que pertenceu a Lourenço de Souza, irmão do Barão do Guandu. Fazenda das Flôres ~ Pertence à família de Luís Machado, não tenho dados sôbre o seu passado. Outra corrente de povoadores vinda de Leopoldina e outros pontos de Minas Gerais. e de alguns portuguêses preferiu o ALto Castelo. Tem-se a impressão de que dispunham de menos recursos do que a leva oriunda de Valença da Província do Rio. Suas instalações foram mais modestas. Muitos dêles eram tropeiros e muladeiros, que buscavam a região com suas tropas de muares e resolviam aí estabelecer-se. Assim se formaram as fazendas: Areião, de Antônio da Silva Pinheiro, cujo filho do mesmo nome se casa com Leonor, filha de João Pinheiro de Souza:, do Ante-Portão. Nela nasci. Dêsse casal, foram filhos: Antonieta, casada com o engenheiro Túlio de Alencar Araripe, Teotonilha, casada com Domício Lopes, Antenor, casado com Elisa Lopes, Antonino, casado com Eulália Gomes, Errnelinda Lopes, casada com Francisco Lopes, Maria da Penha, casada com João Batista Raimundo, Eremita, casada com Armando de Oliveira, João da Silva Pinheiro, casado com Edelvira Santos e depois com Isabel Pinheiro e Haydée, casada com Francisco Gomes. Dêsse ramo da Faz. Areião descendem, além do Gen.-de-Exército Tristão de Alencar Araripe, Ministro do Superior Tribunal Militar, os engenheiros Dele-carliense e Túlio de Alencar Araripe, João de Alencar Araripe, oficiais do Exército, médicos, altos funcionários bancários e dos governos da Guanabara e de São Paulo. Formosa, de Francisco Lopes da Rocha. Montfort, de José e Antônio de Vargas Corrêa; os Vargas, numerosos, estão ligados aos Vieira, aos Pinheiros e aos Lopes, formando uma só grande famílía, nos dias atuais. Viçosa, do português José Pinto; Pedra -Limpa, de Francisco Ricardo. Santo Antônio, pertenceu posteriormente ao agrimensor Pio Ramos, que se casara com Jovita, filha de Conrado, do Fim do Mundo. Araponga, de Manoel Davel e depois de Luís Paulo de Araújo; Montevidéu, adquirida e melhorada por Túiio de Alencar Araripe, com idéias mo.dernas. Água Limpa, de Cesário Vieira Machado, filho de João- Vieira, do Pensamento. Pindobas, cujo proprietário se chamava João Manoel ou Antônio Malaquias Davel, português. Esta Fazenda pertenceu a Camilo Homem de Azevedo, de Valença e que se casara com Virgínia, filha de João Pinheiro de Souza, do Ante-Portão, tendo deixado numerosa prole. É muito interessante assinalar o entrelaçamento das Famílias Vieira, Almeida Ramos, Silva Pinheiro, Vivacqua, Vargas Corrêa e Davel, que vem sendo continuado até os nossos dias, com descendentes que se notabilizaram no País, alguns já citados. Dêstes, duas figuras podem ser lembradas, o senador dr. Atílio Vivacqua e o médico e professor dr. Newton Vieira Ramos. · Observa-se que nesse período de 1870, a 1890 proliferaram as fazendas de café em todo vale do rio Castelo. A região atingiu então, graças à fertilidade da terra e à energia dos povoadores a uma situação de relativa abastança e mesmo de opulência. Duas causas contribuíram para a decadência posterior de algumas dessas fazendas. Urna foi a emancipação súbita dos escravos, que as deixou instantâneamente sem braços para a lavou'ra, outra foi o natural esgotamento das terras quentes e impropriedade dos métodos de cultura. Os efeitos da emancipação foram com o tempo atenuados, em parte, graças à imigração nacional e estrangeira. Mas o esgotamento das terras forçou o abandono das mesmas e a procura de outras, virgens. Antigas glebas férteis, principalmente na baixada, viraram pastos e capoe1roes; as derrubadas e o fogo foram avançando para o interior, em sua devastação inclemente. 148 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS O fato é que no .comêço da República, as terras devolutas 'passaram a ser cobiçadas, pela fertilidade na produÇão do café, de cereais diversos e de frutas, até européias. Daí o avanço para o interior, para o Norte. Nasceram novas fazendas com novos povoadores nacionais e estrangeiros e tentou-se revitalizar as velhas fazendas. CAPÍTULO III EMIGRAÇÃO NACIONAL E ESTRANGEIRA Antes mesmo da emancipação dos escravos, as notícias promissoras. de riqueza na lavoura do c'afé do Castelo atraíam trabalhadores de Minas Gerais, Bahia, 'ceará. Na época dos 80, já havia algumas famílias cearenses e mineiras instaladas como colonos em fazendas do Castelo. Já nessa época os imigrantes italianos e alemães tinham chegado às Colônias criadas pelo Govêrno Imperial em Alfredo Chaves, Santa Isabel, Santa Leopoldina e Santa Teresa. Muitos dêsses colonos já preferiam as fazendas e terras do Castelo. ali próximas e com produção org:,.nizada. Entre as famílias italianas que para cá vieram, a que se tornou mais importante foi a Vivacqua. O chefe da família, José Vivacqua, o velho, originário de· Castelluxo Superior, Província de Basi!icata, Baixa Itália, veio para o Brasil em 1875, tendo residido no Rio, até 1878. Seu filho Domingos chegou em 1876. Os dois vieram estabelecer-se no Arraial do Divino Espírito Santo do Rio Pardo, hoje cidade de Muniz Freire. Homens trabalhadores e dispostos, prosperaram à custa de sacrifícios. Domingos, rapaz decidido, dominou com o seu cajado e a sua coragem os desordeiros de que a região estava infestada. Assim, impôs lá a ordem. Cinco anos depois, chegaram D. Margarida, a espôsa do chefe da família e os filhos Egídio, Braz, José e Filomena, ficando Antônio com o avô, na Itália. Nasceram ainda em Muniz Freire, Manoel, Maria Arcângela, Pedro e Maria. Pouco a pouco· a família foi transferindo o centro de seus negócios comerciais para Castelo, cujos negócios eram por ela dominados. Foi muito grande a influência da família na lavoura e no comércio do café. Com o tempo, os vários membros dessa família foram se espalhando -por Cachoeira de ltapemirim, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, influindo poderosamente na vida econômica do Estado até hoje. Outras famílias de origem italiana muito têm contribuído para o progresso do Município. A relação dos que prosl>'2raram é grande. Limitamo-nos a citar os Cola, os Caliman, os Perin, os V enturin, os Dadalto, os Gava, os Pizzol, etc. Venda Nova, a mais florescente localidade do Município, é obra da colonização italiana. Simples colonos, no comêço, foram com trabalho e economia amealhando seus capitais e em breve, de colonos, passaram a proprietários e donos de faz-endas. Êsses colonos trazem da terra natal o sistema de trabalho em comunidade, com todos os membros da família se empenhando em tôdas as tarefas exigidas no amanho da propriedade, que· evitam repartir mesmo no caso do falecimento do chefe. Êsse sistema, exemplo de cooperação, atenua os males da falta de braços, que ocorre quando os fazendeiros não dispõem dos filhos e parentes que os ajudem na labuta. Essa prática, cujos proveitos podemos apontar em vártos . cas<;Js, ·indica a organização agrária a ser seguida em determinadas regiões. Ela contraria o princípio de r-epartição das terras em pequenas propriedades, quando a ·concentração d~s terras pode proporcionar flexibilidade no aproveitamento e repartição dos recursos. O contrário ocorre com as propriedades de descendentes de brasileiros. As famíl.ias se dispersam e as propriedades pulverizam-se e decaem. CAPÍTULO IV VALOR ECONôMICO DO CAFÉ Data de 1811 a notícia de que o comércio de Vitória negociava com café. Em 1812, as lavouras do- Rio Doce produziam café. para a exportação a 3$000 a arriôba. Só mais. tarde, entretanto, lii para o meado do século XIX, a rubiácea alcançará o lugar proeminente que manteve como fonte de riqueza da Província. Ela não consegue, entretanto, o fastí;'io alcançado na Província do Rio de Janeiro. No relatório da Presidência da Província, em 1852, registra-se a exportação total 83$790 arrôbas. A produção cresce desabaladamente a partir de 1860 e tod~s. os olhos voltam-se para essa fonte de riqueza. . · · . Com a· Lei de ~xtinção da ~scravatura, justamente na época da colh!)ita, sofreram os fazendeiros incalculáveis prejuízos, pois perderam quase tôda a safra. Entretanto,- parece· que se refizeram cedo do abalo. Os relatóriÓs assinalam para.· o Espírito Santo, a exportação. que cresce, de 1892 a 1898 a um milhão e a· dois .mi:hões· e duzentas arrôbas, respectivamente; decresce em 1899 e · 1900; os~ila entre. dois· milhões e três milhões (ie 190Ó a 1914; atinge a três milhões e oitocentas mif arrôbàs em 1915. A COLONIZAÇÃO DO MlJNIClPIO DE CASTELO 149 Em contraposição, o café sofre nesse período grande baixa nos preços, principalmente no Espírito Santo, onde· os métodos de cultura são apontados pelos exportadores como prejudiciais à qualidade do produto. Desde longa data vêm os relatórios governamentais pregando a melhoria dêsse método. Acentua-se, nos últimos tempos, a crise por que passa a lavoura de café no Estado e no Castelo. Seu produto é depreciado pelos exportadores, que buscam o café fino, o selecionado o despolpado. É a concorrência do café de São Paulo e do Paraná. Sofrem os lavradores a concorrência de outras atividades mais compensadoras, as lavouras de milho, de arroz e de feijão, de melhor colocação e melhores preços el a tendência para a pecuária, que abre novos horizontes aos possuidores de t·erras. Os fazendeiros lutam na campanh,a de renovação dos cafezais, com a erradicação dos cafeeiros improdutivos e a aplicação de método moderno de cultivo. III - NOTÍCIAS DA CIDADE DE CASTELO As primeiras casas na região onde hoje se localiza a cidad·e de Castelo (antigo lugarejo da Estação) foram construídas pelos Srs. Cândido Moreira de Matos, João da Cunha e Manoel Fernandes Moura, êste já proprietário da Fazenda do Centro. Seguiram-se outras construç&as inclusive a Casa Grande, a Casa da Ponte e a do sr. AntiÔnio da Rosa Carvalho Machado. A primeira casa comercial foi aberta por Manoel Fernandes Moura, de s-ódedàde com Antônio José Gonçalves. Surgiram depois as firmas Gonçalves & Cia, com Nestor Gomes, como sócio; Bernardo Aranha, Rosa l\1:achado, José Rangel, Felinto Martins, Vivacqua & Cia. A primeira locomotiva da Estrada de Ferro Caravelas (nome do concessionário) chegou a Castelo em 16 d·e setembro de 1887 (Sylvio Rangel - Notas criação do Município de Castelo). Situado no centro sul do E. Santo, com sua maior parte em zona serrana, o município de Castelo tem uma população de 40 003 habitantEs, pelo censo de 1960, estimando-se a atual população de sua sede em 6 000 habitantes. A cidade está ligada a todos os muni· cípios limítrofes por rodovias trafegáveis durante todo o· ano, uma das quais em via de pavimentação. É servida por água encanada, esgotos, luz, telégrafo e telefone, cuja rêde urbana ascende a quase 100 aparelhos. É calçada em quase tôda a sua totalidade, parcial• mente arborizada e de clima temperado para quente: máxima de 1962, foi de 36° e mínima de 14°. O Município é sede de comarca,,. possui dois distritos Aracuí e Conceição de Castelo e quatro povoados Garag·e, Esplanada, Estrêl.a do Norte e Venda Nova. Possui 405 propriedades da zona rural; é servida de energia elétrica. A cidade possui 7 templos religiosos, sendo 2 católicos, 4 evangélicos protestantes e. 1 espírita. Conta com 2 praças de esportes, urna das quais aparelhada para jogos noturnos, além de uma quadra independente também iluminada. Está a cidade ligada por ônibus diários a Cachoeira de Itapemirim, Iúna e Muniz Freire, Afonso Cláudio, Estrêla do Norte e São João de Viçosa. , O Município foi criado em 25 de dezembro de 1928, quando a vila da Estação foi considerada cidade. Com a criação do Município de Conceição de Castelo, fica o antigo Município desl'tgado dêsse próspero distrito. IV E V - FASES DOS TROPEIROS E DO CAMINHÃO Eis dois elementos fundamentais da região castelense. A região foi inicialment-e povoada e civilizada a pata de muares, dos equmos e dos bovinos, Não- se pode deixar de reconhecer que os muladeiros, os boiadeiros, arrie'uos e os tropeiros foram outros heróis dessa arrancada temerosa. Imagine-se só a luta constante nos trilhos e picadas mal b3lizadas, as encostas abruptas, os precipícios, os atoleiros, as barrancas e os cursos d'âgua a vencer, sob intempéri~s ou a ação causticante do sol. Quanta coragem, energià resistência! Eram ·ê,les,. em sua rusticidade, os portadores da boa nova, da alegria e da civilização, pois que eram o elo de comunicação com os centros mais adiantados. Sem êles não haveria progresso. Éles dominfiÍ:am até a primeira década do século XX. E tiveram a época de importância, nos animais caros, bem adestrados e ricamente aperado~, quando os bons ginetes eram tidos em grande distinção. Hoje heróis decaídos, enxotados mesmo, pelo trem de ferro, pelo caminhão e pelo jipe, vttoriosos das ladeiras e das distâncias. Vale a palma da vitória ao destemido e renitente motorista. Não há caminho, não há fadiga, não há tempo que êle não enfrente para levar o confôrto e firmar as intercomunicações que são as condições indispensáveis do desenvolvimento da região. Rememoremos a penosa viagem em muar, que muitas vêzes fizemos de Castelo a Conceição ou a .outros lugares, por extensas .sendas, com atoleiros em que o animal enterra- e 150 REVISTA BRASILEII~.A DOS MUNIC1PIOS va-se até o peito, as escorregadelas com risco de cair no prectptcto, a faina de safar o animal atolado, tudo para vencer 5 a 6 léguas por dia, uns pequenos 30 kms. Na tropa, com a pesada carga, dependendo do instinto do. muar na escolha do melhor lugar para passar, lá se vão 3 léguas diárias, em média. A chegada ao rancho de pouso obrigatório, nova canseira, no descarregar e arrumar a carga, no exame e forrageamento dos muares, no preparo do próprio repasto escoteiro . Dura vida do tropeiro, levada de ânimo forte! O corajoso motorista entrega a alma a Deus, quando enfrenta estradas de terra, mal traçadas, estreitas, de curvas caprichosas e perigosas, com atoleiros, buracos, rampas íngremes e escorregadias, panes sem socorro, ~rnoites ao relento, entregue à própria ·capacidade inventiva. E tudo para vencer 50 a 100 kms diários, quando consegue chegar. A fase do caminhão vai alcançando seus objetivos. A região toma nôvo ·aspecto físico; o desenvolvimento adquire velocidade; chegam o confôrto, a educação, o progresso; as .distâncias se encurtam. FECHO De região desconhecida, inóspita e ínvia, apenas pervagada por pequenas tribos. nâmades de Puris e Botocudos; e vivendo os dois primeiros séculos após o descobrimento inteiramente desconhecida dos colonizadores lusos, o vale do Castelo despertou, no comêço do século XVIII, com o sonho de grandes riquezas de metais preciosos escondidos .em seu seio. Essa ilusão dÚrou quase um século e, apesar dessa duração, não plantou fundamentos de uma situação social e econômica, que a integrasse no estágio da civilização daquela época. As exploraç&es do ouro dEssa fase serviram, entretanto, para chamar a atenção dos lavradores de outras regiões para a fertilidade do solo castelense e predispô-los a aproveitar-se da mesma na expansão do cultivo do café na devida oportunidade. Foi o qué aconteceu no meado do século XIX . Os vestígios e a documentação em que se referem a essa exploração, servem, ainda ho.ie, para atrair o interêsse para a misteriosa região da Serra do Caparaó e seus contrafortes no Espírito Santo (a Serra do Castelo, tom o Fômo Grande é um dêles), onde se esconde um potencial incalculável de minerais preciosos. Êsse potencial lá continuará até que aparelhados com grandes recursos financeiros e técnicos, o Estado ou Emprêsas para-estatais façam ressurgir e florescer: a Fase da Mineração. Reside nessa fase longínqua lição valiosa e que <:)eve ser aproveitada. A fase do Café contém em si outra grande lição de aplicação imediata na luta ingente que sustentam os castelenses para a própria sobrevivência. As grandes fazendas svrgiram e prosperaram mercê do espírito cooperativista e de solidariedade dos clãs pioneiros, orientados pela experiência e entendimento de ·chefes de escol. Foi a ação conjunta que permitiu abrir estradas e assentar as primeiras propriedades, com todos os órgãos essenciais. A dispersão dás famílias nacionais, coincindindo com a ·míngua de braços, contribuiu para o enfraquecimento e decadência da lavoura cafeeira. Enquanto isso ocorria, os ádvenas, os imigrantes, instalavam-se, famílias inteiras, e lutavam com todos os elementos válidos, pelo patrimônio comum e forcejavam para desenvolver as suas propriedades. Com êsse sangue nôvo, a terra rejuvenesce, procura adaptar-se às novas condições da luta, tentando técnicas modernas, com maquinaria moderna, buscando as facilidades do transporte e enveredando para a policultura de cereats e frutas diversos e para a pecuária com os seus produtos de laticínios. Terras ubérrimas, de magníficas condições climatéricas, tôda a região serrana do Estado, de Iúna, Muniz Freire, Castelo, Conceição de Castelo, Venda Nova, Afonso Cláudio, Santa Teresa, constituem verdadeira nova Canaã com futuro promissor. Um planalto, cortado ·de contrafortes e vales alongados que se filiam de algum modo ao sistema do maciço do Caparaó, essa região, como a sua contígua do Vale do Manhuaçu, já deu prova de suas excepcionais qualidades. Terras que produziram tanto ainda podem trazer a felicidade a seu povo. A disposição dêsse povo em contar consigo mesmo, a vontade,· a cooperação, a assistência financeira e a técnica, tão prometidas, a aplicação de métodos racionais na agricultura e na pecuária, concorrerão para transformar o- Município de Castelo em celeiro obrigatório das grandes cidades e capitais mais próximas, inclusive Guanabara, Vitória, Belo Horizonte, Campos e Cachoeir9 de Itapemirim. Vida Municipal 2. 0 SEMESTRE DE RONDÔNIA PÕRTO VELHO - Inaugurado o serviço de abastecimento d'água do Bairro de Santa Bárbara. Carvoeiro - Criado o Pôsto Fiscal do Estado. Eirunepé Inaugurada a Nova Sede Social do Eirunepé Esporte Clube. MANAUS Em funcionamento o Mercado de Educandos. Em construção os Grupos Escolares dos bairros áe Petrópolis, Vermelho e São Geraldo. * Inaugurado o aeroporto de Uaupés. Manicoré Concluído o templo d!l Igreja Cristã Evangélica. Marmelos - Instalada a rêde élétrica. Parintins - Em funcionamento o Ginásio Batista . * PARÁ Alenquer Criada a Guarda Noturna Municipal. BELÉM Remodelado o Instituto Antônio Lemos. Realizado o XXV Congresso dos Universitários Paraenses. Fundada a Associação Profissional dos Engenheiros do Pará . Capanema - Instalada uma fábrica de cimento. Castanha] Fundado o Instituto de Educação Lameira Bittencourt. Curuçá - Construídos poços artesianos em Vila de Murajá e em Vila de Terra Alta, onde também foi inaugurado o prédio da Usina Elétrica. * Inaugurados, no povoado de Iririteua, o prédio da Escola Pública e a praça de ~sportes do Aliado Futebol Clube. lnhangapi Fundada a Cooperativa Agrícola Mista. Monte Alegre Inaugurada a Escola Municipal Presidente Vargas. Santarém Fundado o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificaçã~ e Confeitaria. São Caetano de Odivelas - Inaugurado pelo Departamento dos Correios e Telégrafos o Serviço Telegráfico. Tomé-Açu Inaugurados os Ginásios Estadual e Municipal. * - pos1çao de Produtos Industriais, Agrícolas e Pecuários. Calçoene Instalado um campo de pouso. MACAPÁ- Criada a Associação Amapaense de Imprensa. Inaugurado o Cine João XXIII, da Prelazia de Macapá. Oiapoque Em funcionamento um ca\mpo de pouso. * AMAZONAS * 1963 * AMAPÁ Amapá - Inaugurada uma Escola Rural em Vila Ajudante. ,;, Realizada a III Ex- MARANHÃO Aldeias Altas - Construídas 24 escolas. Bacabal - Inaugurado o Grupo Escolar Estado do Ceará. Buriti Bravo - Instalado um serviço de alto-falante na Praça Cel. Raimundo Moreira Lima. Fundado o Grêmio Cultural Felix Aires. Chapadinha - Inaugurado o trecho da estrada de rodagem entre Chapadinha e Vargem Grande. ,;, Fundadas a Cooperativa Agrícola Mista de Chapadinha e a Cooperativa Cultural e Distribuidora de Material Escolar. Codó Inaugurada uma fábrica de gl'icerina. * Instalada a Mesa de Rendas. Colinas Criado o Curso Normal no Ginásio Colinense. Humberto de Campos Fundada a Cooperativa Agrícola Mista de Humberto de Campos Ltda. Pindaré Mirim - Inaugurada a Escola Normal Regional Oscar Galvão. Pinheiro Instalado o Curso Colegial do Ginásio Pinheirense. * SÃO LUÍS Inaugurado o Ginásio Estadual do bairro de Monte Castelo. * Instalada no Bairro de Caratatuia, uma fábrica' de beneficiamentos de cêra de carnaúba e outros produtos vegetais. Vitória do Mearim- Em funcionamento o serviço de energia elétrica . * Inaugurado o Grupo Escolar Espírito Santo. PIAUÍ Amarante Fundado o Sindicato de Trabalhadores e Camponeses. Aroazes Criadas agências arrecadadoras no povoado Santa Cruz dos Milagres e nas localidades "de Deserto, Periperi, Flôres e Serra Negra. Batalha - Fundados o Ginásio Messias Filho e o Clube Recreativo 15 de Dezembro. Campo Maior- Inaugurada a rêde telefônica. REVlST A BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 152 Floriano Inaugurados a rêde telefônica e o Pôsto de Serviço do SESP. Miguel Alves Criada uma. escola isolada na localidade de Calção Redondo. Parnaíba -.''·Ina.uguraâa a Casa de Saúd·e Nossa Senhora. de Fátima. Picos ---r: Instqlado o serviço telefônico. TERESINA _:_ Realizado o V Congresso Estadual dos Estudantes Secundários. * Inauguradas as no~as dependências do Jóquei Clube. · União - Inaugurados o serviço de abastecimento d'água e uma ·piscina no Morro da Pedreira . · · CEARÁ Acaraú Construída uma escola rural em Ôlho d'Água. Acopiara :..__ Inaugurado ~ Metcado Público. , Alcântaras,.- Inaugur~do. o Grupo Escoh:.r Deputado Franciscc:- Monte. Barbalha ----, Fundado o L'to;,,s Clube. •:• Inaugurada a Praça do Rosário. Batoque - Em funcionamento o serviço de iluminação pública e domiciliai'. Bela Cruz·- Lnste.lada a Comissão Municipal de Educação .para ·a execução do Plano de Emergência de Erradicação do Analfabetismo. Brejo Santo - Concluído o calçamento da rua Tiradentes. · Canindé - · Inst~lado um escritório da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rum! (ANCAR). * Inaugurado o serviço tele~ônico. Cariré - Inaugurado o serviço de energia Elétrica nas vilas de Arariús e Tapuio. Grato -- Construída . uma ponte sôbre o rio Carás. ~.· · FORTALEZA Inaugurada a estátua de Farias Brito. Fundadas as Emprêsas de Radiodifusão e Televisão do Estado. Inaupuado o pavilhão n. 0 1 do Hospital Psiquiátrico, localizado em Messejana. Entregue ao trânsito o primeiro trecho concluído da Avenida Beira-Mar. Fundado o Instituto de Pecuária do Ceará Sociedade Cooperativa Ltda. Criados o Grupo de Trabalho para .a. elaboração dá estrutura da Urbanização de Bairros Op&ários e 'o Serbiço de Relações Públicas do Palácio do Govêrno. Em funcionamento dois Ginásios do Plano de Emergência de Educação, localizados em Otávio Bonfim ·e Avenida do Imperador. Inaugurada a Esc.ola Santa Cecília. Fundada a Associacão dos Titulares do Ofício de Justiça do E~tado. do Ceará. Realizada a 1.a Reunião dos Bispos Cear~nses. ,;, Inaugurado o Hospital Infantil Olga Monte Barroso. * Realizada a III Reunião de Prefeitos Cearenses. * Iniciada a construção 'do Palácio da Abolição. * Inaugur"!dos o Instituto de Pecuária do Ceará Socieilade Cooperativa Ltda, e a Faculdade de Veterinária. *- * * * * * * * * Guaraciaba do Norte Instalado o serviço de energia elétrica na Vila de Croatá. lbiapina Inaugurada a Praça São Francisco. Icó Inaugurada a Sede do Cabana Clube. Funcionando, em caráter experimental, os telefones automáticos. Iguatu - Inaugurada a Biblioteca Municipal pro f. Matos Peixoto, Instalada a Delegacia da Associacão Cearense d·e Imprensa. •:• Fundados n~ Vila de Sussuarana os Clubes 4-S e de Educação Doméstica, orientados pela ANCAR. Inaugurado o edifício onde funcionará a Biblioteca Municipal. * * * lpueiras - Inaugurado o serviço de iluminação pública de Vila Engenheir-o João Tomé. lrau~uba Instalado 0 s•arviço de energia elétrica dos distritos de Missi e de Juá. Fundado o Instituto Regin3. Pacis. Itapagé Realizada, pela ANCAR, a 1. a Exposição do Clube 4-S. ltapipoca Fundada ·a Associação do Banco do Brasil . ]aguaribe Fundada a Cooperativa Agrícola Mista Ltda. Inaugurados o serviço de energia elétrica e a Praça Nossa Senhora das Candeias. ]aguaruana Fundada a Sociedade Cultural. * * jardim - Criadas 10 Escolas de Alfado Plano de Emergência Nacional. ]uàzeiro do Norte - Em funcionamento o Instituto Gonzaga. ]ucás Instalado um escritório da ANCAR. * lnaugurad3 a nova usina para o abastecimento de energia à cidade. Limoeiro do Norte - Instalado o servico telefônico MoraC:<l. Nova-Limoeiro do Norte. * Fundado na localidade de Gado B·avo o Círculo Operário. Instalados uma unidad·a sanitári3 do Mini~tério da Saúde e um escritório da ANCAR. Maranguape - Fundada a Cooperativa Artesanal. b3~ização * Morada Nova Inaugurado o serviço telefônico Morada Nova-Limoeiro do Norte. ':' Instalados uma estacão do Servico de Meteorologia do Minist~rio da Agrlcultura e um escritório da ANCAR. Concluída a ligação telefônica entre os distritos de Roldão e Uiraponga. Inaugurado o Cine Medalha Milagrosa. Mucambo - Em funcionamento o Patronato Dona Lindóia. Pacatuba Instalado o serviço de energia elétrica da vila de Guaiuba. * Inaugurados um Pôsto Profilático do DNER e o serviço de iluminação elétrica no Povoado de Itaitinga. * * Palmácia Fundada a Sociedade Beneficente do Pequeno Agricultor. Pentecoste - Inaugurado um Pôsto de Piscicultura da Secção de Biologia Pesqueira. VIDA MUNICIPAL Piquet Carneiro - Inaugurado, no Povoado de Mulungu, o serviço de iluminação elétrica. Russas Instalado um escritório da ANCAR. Santa Quitéria - Inaugurado o serviço de iluminação elétrica dos povoados de São José do Frade, Logradouro, Areia! e Vila do Trapiá. São Gonçalo do Amarante - Instalada uma fábrica de rêdes. São João do ]aguaribe Em funcionamento a Usina Municipal de Eletricidad·e. Sobral - Inaugurado o Parque de Exposições Permanentes. Uruburetama - Instalada a Maternidade Municipal. · RIO GRANDE DO NORTE Cantiuaretama - Inaugurada a Biblioteca Pública Municipal. Cruzeta Instalada a Escola Cônego Ambrósio Silva. Florânia - Inaugurado o Grupo Escolar Rural do sítio Jucuré .. jardim do Seridó - Fundado o Grêmio Estudantil J ardinense. João Câmara Em funcionamento a Usina de Beneficiamento de Agav·e. Macaíba Instalado o Curso Normal Regional. Montanhas - Concluída a estrada carroçável Montanhas-lngá. Mossoró Em funcionamento a Rádio Rural. NATAL Instalado o Ginásio Industrial Professor Severino Bezerra. Realizado o IV Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, sob o patrocínio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RN. * Realizado o Congresso de Cultura Potiguar. ':' Lancados os "Cadernos do Povo Brasileiro", em prosseguimento ao Congresso de Cultura Potiguar. ':' Inaugurada a sede própria da Bôlsa de• Valôres do RN. Inaugurados o asfaltamento e a iluminação a gás de mercúrio das ruas Ulisses Caldas e Av. Rio Branco. Criada à Escola de Jornalismo Eloy Souza. ':' Instalado em nôvo prédio o Ginásio Muni·cipal., ':' Concluída a rodovia Macau-João Câmara. Inaugurados no bairro das Rocas a Biblioteca Popular Municipal e um Parque Infantil. ':' Concluído o prédio destinado à Galeria de Arte. Inaugurado o Centro Cirúrgico da Policlínica de Alecrim. Nova Cruz - Instalada uma Usina de beneficiamento de algodão. Cri~dos a Guarda Noturna Municipal e o Serviço Esoecial de Caminhos e Estradas Municipais (SECEM). Sanra-' Cruz Instalada, em caráter experimental, a energia elétrica fornecida ,pela CHESF. São Goncalo do A'marante - Construído um prédi~ escolar no Povoado de Bela Vista. * * * * * * !53 São José de Mipibu - Inaugurados um anexo ao Mercado Público e o prédio destinado à Câmara Municipal. São José do Campestre - Em funcionamento o nôvo Mercado Público. São Paulo do Potengi - Fundado, pelas 'religiosas da Divina Providência, o Colégio São José: PARAíBA Araruna - Construída a praça José Feliciano. Inaugurado o Cine João XXIII. * Em funcionamento o Hospital e Casa de Saúde D. Maria Júlia Maranhão. Areia - Inaugurado um Grupo Escolar da Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. ':' Iniciada a construcão de 3 Grupos Escolares nos sítios Lajes: Três Lagoas e Lajeado d:J Cedro. Bananeiras Criado. o Ginásio Estadual. * Brejo do Cruz Em construção o Mercado Municipal. Cabedelo - Inaugurado o Ginásio Estadual, com capacidade para 200 alunos. Cajàzeiras - InauguJ.ada a Estação Rodoviária Antônio Ferreira. Campina Grande - Criada a Sociedade Mantenedora da Faculdade d·e Odontologia. ~' Inaugurado o Templo da 2.a Igreja Presbiteriana. * Criada a Escola Técnica. ··· Inaugurado um Centro de Saúde, no Bairro de José Pinheiro. Realizado o Seminário de Problemas Brasileiros. * Instalado, pela Associação Rural, um pôsto de revenda de material agrícola localizado em São João da Mata. Catolé do Rocha - Inaugurada a Escola Municipal Higina Barreto. Cruz do Espírito Santo - Concluída a pavimentação da rua Epitácio Pessoa. Esperança Criado o Pôsto Florestal localizado em Sítio Pintado. Guarabira - Concluída a construção do Mercadinho Público. Ingá - Inaugurado o serviço de energia elétrica de Paulo Afonso, no distrito de Riachão de B~camarte. Itabaiana Inaugurado um Pôsto do SAMDU. * ]ericó -Adquirido um nôvo motor para a distribuição de energia elétrica na cidade. JOÃO PESSOA - Inaugurado o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais. Em funcionamento o Ginásio Agrícola Assis Chateaubriand. ,;, Inaugurada a Casa dos Hóspedes da Associação dos Fiscais de Rendas e Agentes Fiscais do Estado. Monteiro Instalada uma serraria. Pedras de Fogo - Inaugurada a iluminação elétrica do distrito de Caaporã, com energia da CHESF. Rio Tinto Instalada a Biblioteca Municipal José América de Almeida. * REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 154 São João do Tigre - Ligada a energia elétrica de Sertânia. Serra Branca - Construída uma ponte sôbre o ~io Serra Branca. Solânea - Concluído o. calçamento da Praça 26 de Novembro. * Iniciadas as at,ividades da Agro-Indústria Comércio S/ A, firma exportadora de fumos . Sousa - Fundado o Curso Pedagógico anexo ao Ginásio Nossa Senhora Auxiliadora. Tacima -Em funcionamento o Serviço de Alto-Falantes da Prefeitura Municipal. Teixeira Inaugurados os novos serviços de iluminação pública e ·domiciliar . PERNAMBUCO Aliança Inaugurada uma biblioteca no Clube Aliança. · Angelim Fundado o Sindicato Rural. Arcoverde - Inaugurada a Escola Artesanal. Barra de Guabiraba - Instalado o serviço de energia elétrica . * Inaugurado o Núcleo Colonial. Barreiros - Em funcionamento o Curso Laubach de Alfabetização, mantido pelo govêrno estadual. Belo jardim -·Inaugurada a VIII Residência Agropecuária Regional. Inaugurado o Cultura Esporte Clube. ·~ Realizado o 11 Seminário de Estudos Regionais, promovido pelo Centro dos Estudantes Secundários de Pernambuco. Bom Conselho - Inaugurada a iluminação elétrica. * Brejão - Inaugurado o serviço de energia elétrica . Brejo da Madre de Deus -..,..- Instalado o serviço de energia elétrica. Cachoeirinha - Inaugurado o serviço de energia elétrica . Canhotinho Criado o Sindicato de Trabalhadores e Assalariados Agrícolas. Carpina - Instalada a Maternidade local. Caruaru - Inaugurada a Escola de Xique-Xique. Instalada a ligação telegráfica Caruarú-Riacho das Almas. Em funcionamento o Grupo Escolar Mário Sette, no bairro de Indianópolis . Fundado o Centro das Indústrias. Em circulação o niÔvo semanário "Última Hora". Realizada a Exposição "Tempos Flamengos", exibindo quadros históricos da ocupação holandesa. * lll'augurada a barragem Taquara . Cupira - Inaugurado o servico de energia elétrica. - * * * * * Escada - Criado o Ginásio Municipal. Inaugurado o Serviço de Reidratação do Hospital Nossa Senhora da Escada. Gameleira Em funcionamento uma 'Agência da Sindicato -dos Trabalhadores Rurais. *. Garanhuns - Inaugurado o Hotel Monte Sinai . Instalado um pôsto do SAMDU. Gravatá - Inaugurada a Praça da Matriz. Igarasru - Concluído o calçamentg da praça Marechal Deodoro . Ipojuca - Lançado o livro "Convento de Santo Antônio de Ipojuca", de Fr. Venâncio Willeke, histórico da atuação . dos Franciscanos nesta cidade. Itamaracá Inaugurado o serviço de en~rgia elétrica . ]aboatão - Criada a Escola Normal. * Fundada a Associação Comercial. Lagoa dos Gatos - Inaugurada a energia elétrica . Nazaré da Mata Em circulacão o semanário "Voz de Nazaré". • Olinda - Inauguradas as novas dependências do Grupo Escolar Dom Azeredo Coutinho. Ouricuri - Criados o Ginásio São Sebastião e a Escola Normal. Palmares - Em funcionamento o Serviço Telefônico. * Fundado o Sindicato dos Trabalhadores. Panelas · Inaugurado o Externato Nossa Senhora de Fátima. Petrolina - Instalado um chafariz em Vila Mocó. * RECIFE - Entregues ao público 1 100 habitações construídas pelo Serviço Social contra o Mocambo. Incorporada ao Patrimônio Nacional a Administração áo Pôrto do Recife. * Instalada em nova sede a Câmara Municipal. ~' Inaugurados o Ginásio Alfredo Freyre e vários melhoramentos no Sanatório Pedro Antônio Manuel, na Mirueira . Instalado na Faculdade de Ciências Econômicas o Curso de Economia e Planejamento. * Inauguradas novas instalações na sede do Departamento Nacional de Estradas de Ferro. * ReaHzada, no Teatro do Parque, uma exposição de trabalhos execl!tados no Curso Intensivo de Artes Industriais. * Instalado o Serviço de Informações da Secretaria de Educação e Cultura. Realizada a li Semana Nacional de Biblioteconomia. Inaugurada a Casa do Arquiteto. Instalada em sede própria a Delegacia do Serviço de Assistência e Seguro Social dos Economiários. Inaugurado o Centro Educativo Operário do bairro da Várzea. Realizado o li Seminário Regional de Iniciação à Ciência. * Instalado o Grupo Escolar D. Azevedo Coutinho, na estrada da Mutamba. Riacho das Almas Inaugurado um Grupo Escolar. Instalado o serviço telefônico Riacho das Almas-Caruaru. Sanharó Em construção a Escola Normal Regional Emília Câmara. * Lançada a pedra fundamental da Unida'de Escolar Artesanal. * * * * * * * * VIDA :\1UNICIPAL 155 Santa Maria da Boa Vista - Instalada a escola Radiofônica Rosemira de Sá Gonzaga. Sertânia - Inaugurado um Grupo Escolar no sítio Vargem Velha. Taquaritinga do Norte - Inaugurado o serviço de energia elétrica . Toritarna Instalado o serviço de energia elétrica. Vertentes - Inaugurado nesta cidade e nas vilas de Cambucá e Frei Miguelinho o serviço de energia elétrica. Vitória de Santo Antão Inaugurado o IV Pôsto Residencial do Departamento de Fomento da -Produção Agrícola. Fundada a Campanha de Recuperação e Amparo ao Menor Abandonado. Poço Redondo - Criadas mais 10 esco' las municipais. Propriá - Realizado o I Seminário dos · Estudantes Secundários da Zona Norte . Concluído o calçamento da rua Serapião ae Aguiar. Fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Riachão do Dantas - Fundados o Ginásio Francisco Dantas e o ·Grêmio Cultural Oliveira Brito. Simão Dias - Criada uma escola municipal no sítio Coração de Maria. Umbaúba Inaugurado o serviço de energia elétrica. Instalado o serviço de alto-falantes Senhor do Bonfim. ALAGOAS BAHIA Água Branca - Concluído o calçamento da rua Barão de Água Branca . Belo Monte- Construída a estrada 131:•· lo Monte-Jacaré dos Homens. Capela - Instalada uma fábrica de fa· rinha de mandioca, a primeira no Estado . Inaugurado um Grupo Escolar. Alagoinhas Construída, pela Petrobrás, a Escola Oscar Corde'írq. * Iniciada a construção do Ginásio Industrial. ':' Instalado O Ginásio Nossa Senhora Santana* Realizado o IH Congresso Municipal de Estudantes Secundários. Fundada a União dos Estudantes Secundários. Amargosa Instalado um Jardim de Infância na Escola Almeida Sampaio. Em funcionamento um Parque Infantil. Apará - Inaugurado o Mercado Municipal. Araci - Inaugurado o nôvo edifício da Prefeitura. * * Maruim - Fundada a Associação Atlé- tica. * * * * * MACEIÓ Realizada a Feira Ala· goana de Comércio e Indústria. Inaugurado o Clube do Trabalhador. Em fase de conclusão as instalações do serviço telefônico. * Inaugurada a rêde de energia elétrica, na localidade de Rocha Cavalcante. * Instalado o Centro de Saúde de Junqueiro . * Construída a Casa do Jornaleiro e do Aratuípe Em funcionamento o serPequeno Trabalhador. viço de energia elétrica . Marechal Deodoro Fundadas, pela Baixa Grande - Criadas 7 escolas muAssistência Social da Paróquia ~e Nossa . nicipais localizadas nas Fazendas de BarraSenhora da Conceição, seis escolas prim{,. ca, Mulungu, Regalo e Queimada Nova e rias localizadas em Taperaguá, Sítio Rocha nos povoados de Mandacaru e ltalegre. Velho e nos Povoados de Santa Rita e MasBarra Criadas as Dioceses de Bom sagueira. Jesus da Lapa e Juàzeiro. Murici Fundado o Sindicato Rum! Barra do Mendes Inauguradã a rodos Trabalhadores. • dovia Barra do M·endes-Ipupiara. * InsPalmeira dos Índios - Instalada a rêde talados o serviÇo de Alto-Falantes da Prede eneygia elétrica. feitura Municipal e o serviço telegráfico. Rio Largo - lnstalados 1 os serviços de Barreiras - Construída a Praça Dr. Auluz e água no sítio Taboleiro do' Pinto. gusto César Tôrtes. Viçosa - Instalada energia elétrica na Bom Jesus da Lapa Inaugurado o Fazenda-Modêlo São Luís. prédio da Prefeitura Municipal. Cachoeira - Construída uma Capela de SERGIPE Cosme e Damião, no bairro de Cacuí. * Inaugurada uma linha de ônibus ligando esta ARACAJU Concluído o prédio do cidade a Salvador. * Instalado um chafariz Ginásio Municipal. público no Alto do Rosarinho. Brejo Grande Inaugurada a Usina Caculé Criado o Curso colegial no Elétrica do povoado de· Brejão. Ginásio Estadual Norberto Fernandes. Campo do Brito Instalado um chaInaugurada a Fundação Educacional Antôfariz .de poço artesiano. nio Ferreira de Oliveira Brito. Em funcionamento a Praça de Esportes do Ginásio Carira - Realizado o primeiro concurEstadual Norberto Fernandes. Iniciada a so para professor primário . construção da sede própria da Associação Estância Inaugurado o prédio onde Rural. funcionará uma Escola Municipal no sítio Caetité - Em funcionamento o Hospido Alecrim. * Criado o Centro Popular de Cultura. tal Regional. * * * * * REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 156 Camaçari Inaugurado, no Distrito-sede de Dias d'Ávila, o Ginásio Padre Camilo Torrand. Cansanção - Fundada a Sociedade Recreativa Maringá. Carinhanha Construída uma ponte sôbre o riacho Itapicuru no .distrito de Carinhanha. · Catu - Instalado o serviço de energia elétrica no distrito de Sítio Nôvo. Reconstruídos a Maternidade Santana e o Paço Municipal. Inaugurado um Conjunto Assistencial no Arraial de Pau Lavrado. Central Inaugurado o serviço de energia ·3létrica. Chorrochó --'- Inaugurado um ginásio. · Coaraci - Inaugurados o Mercado Muriícipal, a Praça Jário de Araújo Góes e o próprio estadual Carmem d'El-Rey. Inaugurados oito banheiros públicos. Côcos Instalados um grupo gerador na Usina Elétrica Municipal. * * * Conceição do Almeida Inaugurada uma .fábrica de farinha de mandioca. Conceição do Coité - , Criado o Clube das Mã·es. Fundada a Associação Condeúba Rural. Cruz das Almas Em construção a Avenida de Acesso que ligará êste Município à BR-5. Concluído o calçamento da praça ·Manoel Caetano. Curaçá Criado o ginásio Municipal. Em funcionamento a Pró-Matre. · Dom Basílio Inaugurado o Ginásio Padre Manoel Olímpio. Construída uma escola. Entre Rios - Asfaltadas as ruas Bom Jesus e Senador Eduardo Veloso. Inaugurado o trecho de- estrada asfaltada BA-6. ligando êste Município ao de Salvador. Restaurado o serviço de iluminação pública. Feira ele Santana - Instalado o Ginásio Cônego· Ctipertino Lacerda. · Inaugurado o Educandário 7 de Setembro. Realizada a· II Exposição de Pintura de Juraci Dória Falcão. * Criada a Faculdr.\de de Filosofia, Ciências e Letras·. Realizado o IV Congresso Municipal dos Estudantes Secundários. Realizado o 111 Desfile Bíblico. * Recebidos dois Hospitais Volantes das Pioneiras Sociais. Inaugurada a rêde de iluminação elétrica do subúrbio de Tomba. Inaugurado o Ginásio Ptéricles Vialadares, com capacidade para 4 000 alunos. Fundada a Cooperativa Cultural. Instalado o Ginásio Municipal. * * * * * * * * * * * * * laçu - Inaugurado um Pôsto Médico. lbipetuba Fundada a Soci-edade Cultural. * Concluído o prédio destinado à sede do Departamento Municipal de Estradas de Rodagem. lbotirama Inaugurado o prédio da Prefeitura. Construída a ponte que liga os Municípios de Ibotirama e Paratinga .' * Iguaí Inaugurada uma fábrica de móveis e colchões de molas. Iniciada a construção da Igreja Matriz. Ilhéus Inaugurado o Ginásio do Pontal. lpiaú .:_ Fundada a Associação Comercial. Inaugurados o Serviço de Ener!;'(ia Elétrica e o Grupo Escolar Dr. José Borges de Barros . l'pirá - Construída uma Escola na Vila de Pintadas. Criada a Escola de Música Felix Mota. * * * Itabuna - Realizada a I Feira do Livro. Inaugurada a Casa de Saúde Fiterman. Fundados a Instituição Nosso Lar, Colônia de Crianças Tuberculosas e Abandonadas e o Centro de Cultura Física. * Inaugurado o Pôsto de Puericultura Lavígnia Magalhães. * Instalado 'o Ambulatório do Câncer no Hospital Manoel Novais. ,Itagi Inaugurado o Ginásio Otacílio Gomes. * * ltajibá - Inaugurados um Pôsto Médico e o Serviço de Abastecimento de Água. Construída uma escola em Vil.a de Japomirim. * ltajuípe Concluído o asfaltamento da rodovia Itajuípe-Coaraci. Instalado um Parque Infantil na Praçl!- Kruschevsky. ltaparica Construída uma ponte na localidade de Gameleira. Inaugurado o Pôsto Médico Dr. Ruy Maltez, no Povoado de Pôrto dos Santos. ':' Lançada a pedra fundamental da sede social do Clube das Andorinhas . ltapetinga Inaugurada a linha de ônibus ltapetinga-llhéus. Em funcionamento o Ginásio Agro-Industrial. ltapitanga - Fundada uma entidade de assistência social por Frei José Maria. Itiúba - Instalado o Ginásio Estadual. ' ltororó Em funcionamento o Pôsto de Saúde Pública. * * * Jacobina- Restaurada a Usina Termelétrica do distrito de Caatinga do Moura. * Instalado um Pôsto Pluviométrico no povoado Ouro Branco. Em funcionamento o piÔsto telefônico do povoado de Capim Gro~ so. Criado o Curso Científico no Ginásio local. Inaugurados um chafariz público no Bairro da Caeira, fontes luminosas nas Praças 21 de Julho, Rio Branco e Miguel Calmon e a pavimentação da Praça J .J. Seabra. ':' Concluídos os prédios das Escolas Municipais Prof.a Maria da Glória e Maria Prima. Inaugurado o Mercado Municipal. Alargada a .ponte 24 de Junho. * * * * * ]aguaquara- Em construção um Templo Batista em Muritiba. ]aguaripe Instalado o serviço de energia elétrica na Vila Barreira de Jacuruna. ]equié ~ Realizada a I Exposição do Comércio e Indústria. * Inaugurado o Pôsto Médico-Dentário São João. VIDA MUNICIPAL Jeremoabo - Fundado o Clube Associaçao Esportiva Cultural. Juàzeiro Incorporada ao Estado a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco. Jussiape Construídas várias barragens no rio que circunda a cidade. * Em funcionamento o Ginásio Dr. Edgar Prates. Livramento do Brumado Inaugurados o Estádio Municipal e a Biblioteca Infantil. Construída uma estrada ligando esta cidade a Param'irim. Concluída a 1.a parte da construção do Ginásio Industrial. Em prosseguimento os trabalhos da ligação rodoviária desta cidade ao Município de Rio de Contas. Inaugurado o mercado público do distrito de Iguatemi. Iniciadas as obras da Hidráulica do Saco da Lage. ':' 'Ínaugurados o Ginásio Padre Manoel Olímpio, a Biblioteca Infantil e o Estádio Municipal. * Fundado o Jornal "O Lampeão". · Macajuba - Instalado o Serviço de alto-falantes "A Voz Sonora do Sertão". M acarani Em funcionamento o Ginásio Carlos Dubois. Instalado um chafariz público. •:• Inaugurado o Mercado Municipal. Mairi - Em funcionamento um Pôsto Médico. * * * * * * Maracás - Inaugurado o serviço de energia. elétrica. Maragogipe Instalada uma escola primana no subúrbio de Monte Castelo. •:• Fundado o Movimento Estudantil Maragogipano. Mata de São João- Inauguradas a nova sede da Maternidade e a 2. 3 ·ala do Ginásio Municipal. •:• Instalado o Curso Pedagógico, anexo ao Ginásio Municipal Monsenhor Barbosa . Em funcionamento uma Agência da Caixa Econômica Federal. Miguel Calmon - Instalada a Agênci;~ Postal de Vila de Itapura. Monte Santo Iniciada a pavimentação da Praç~ da Matriz e da rua Desembargador Sálvio !.Yiartins. Mucugê Inaugurados um prédio escolar no Arraial do Mundo Nôvo e um Pôsto Policial. * Nazai:é- Realizada a Feira de Caxixis. Fundada a Caixa de Plano Funerário dos Aposentados, Pensionistas e Empregados do IAPFESP. * Em circulação o quinzenário "Jornal de Nazaré". Inaugurado o Jardim de Infância Kátia Ferreira de Araújo. •:• Concluída uma ponte na rodovia Nazaré-Santo Antônio de Jesus, nas imediações da Usina dos Remédios. * Instalada a Liga Nazarena Contra o Câncer. •:• Criada a D~ legacia dos Ferroviários. Olindina Inaugurado um prédio escolar. Paramirim Construídos jardins públicos nas Praças Coração de Jesus e Santo Antônio. ·~ Reaberto o Ginásio de Parami.rim, mantido pela Fundação 16 de Setembro. Paripiranga - Concluído o Edifício do Forum. * * 157 Paulo Afonso - Em circulação o "Jornal Paulo Afonso". •:• Fundado o Clube Redencão do Nordeste. Em funcionamento o Hotel São Francisco. Poções - Fundado o Sindicato dos Trabalhadores na Extração dos Minérios. Pojuca - Realizados os Cursos da Campanha de Alfabetização Popular. Prado - Inaugurada uma Estação Telegráfica do DCT. •:• Construída uma ponte sôbre o Rio Jucurucu, na rodovia Prado-AIcabaça. Queimadas Inaugurado um Parque Infantil na Praça Cel. Francisco Lantier. Ribeira do Pombal Concluídos as obras do Ginásio Industrial e os açudes de Nova Esperança e Mirandel~. Rio de Contas - Instalado um Parque Infantil. ·~ Em funcionamento uma escola de datilografia. •:• Inaugurados o jardim e o Parque Infantil na Praça Senador Tanajura. * Rio Real Inaugurada a Escola Ministro Oliveira Brito. SALVADOR Iniciada a construcão de uma ponte na Avenida do Contôrno, trecho Aflitos-Newton Prado. •:• Inaugurados a Escola Prática de Agricultura, anexa ao Núcleo Colonial Juscelino Kubitschek, e o Hospital do Servidor Municipal AntiSnio Simões. Realizada a XXIX Exposição de Animais e Produtos Derivados. >l> Instalado o Instituto de Ciências Sociais. Inauguradas a Estação Rodoviária e a Delegacia do Ministério da Agricultura. •:• Instalada no Solar do Unhão a nova sede do Museu de Arte Moderna da Bahia . Realizado o I Seminário do Mundo Subdesenvolvido. * * * Santa Cruz da Vitória - ln3.ugurados a Maternidade e o Pôsto de Puericultura. Santa Maria da Vitória Instalada uma Agência do Banco do Brasil. Santo Amaro - Inauguradas as obras de ampliação e melhoramentos da Santa Casa de Misericórdia. ,;, Lançada a pedra fundamental das 'instalacões do Ginásio Municipal. ':' Inaugurado .o grupo Escolar Cobra~. •:• Instalado em sede própria o Sindicato dos Metalúrgicos. Instalada em nÕva sede a Guarda Municipal .. Reformada a Capela do Senhor do Bonfim. * * Santo Antônio de Jesus - Em funcionamento o Curso Noturno do Ginásio Nossa Senhora de Fátima. Santo Estêvão Fundado o Centro Cultural e Recreativo Santo-estevense. São Félix - Concluída a rodovia asfaltada que liga esta cidade à de Múritiba. São Gonçalo dos Campos - Inaugurado o Templo Batista Assembléia de Deus. São Sebastião do Passé - Em funcionamento o Centro de Saúde Dr.· Albino Leitão. Senhor do Bonfim - Instalada uma escola no Açude Público de Soren, * !nau- REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 158 * gurada a Casa da Farinha . Criado o Ginásio Professôra Izabel Queiroz. Serrinha - Inaugurados a Casa do Vaqueiro e a Barragem de Quererá. •:• Em andamento o serviço de Terraplenagem para o asfaltamento do trecho da Rodovia BR-13, compreendido entre esta cidade e Feira de Santana. * Inaugurado o serviço de iluminacão Pública do Povoado de Bela Vista . In;ugurados o Mercado, as Praças Lauro de Freitas e Saudade e um Parque Infantil. * Construídas as escolas Manoel Novais e Simõ~s Filho nas fazendas Belo Horizonte e São Bento. * Instalada energia elétrica no povoado Bela Vista. Inaugurados o jardim público da Praça Engenheiro Lauro Freitas e o Parque Infantil, no Largo Prof.8 Áurea Nogueira. Tanquinho - Inaugurado, pelo DNOCS, um açude público localizado em Jurubeba. Taperoá Instalado o Ginásio São Brás. Teodoro Sampaio Fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em Fumo. Inaugurado o Ginásio Nossa Senhora da Ajuda . * * * MINAS GERAIS Além Paraíba Inaugurada a Clínica São Miguel. * Instalado o Ginásio Professor Sérgio Ferreira. Alfenas Em funcionamento o Mercado Municipal e a Estação Rodoviária. * Oficializado o Ginásio Inconfidência. Fundado o Centro Turfístico Alfenas Lago Furnas S . A . * Instalada a Agência da Caixa Econômica Estadual. Alpinópolis Colocada uma tJôrre de televisão no Alto da Serra da Ventania. * Em funcionamento diversas Escolas Rurais e um Grupo Escolar, no- Bairro da Cachoeira da Laje. Andrelândia - Inaugurado o Cine Capivari. Araxá - Em circulação o primeiro número de o "Araxá Magazine". Arcos Inaugurados o Serviço Telefônico e a rodovia Arcos-Formiga. Baldim Construída uma estrada ligando o distrito de São Vicente ao povoado de Gameleira da Palma . * Instalada uma fábrica de laticínios na vila de Amanda. Construído um trecho de estrada ligando esta sede ao povoado de Mucambo. * * BELO HORIZONTE .- Inaugurado o nôvo prédio da Universidade Católica de Minas Gerais. Instalado o Ambulatório Médico da Caixa Econômica Estadual. Realizado o I Congresso 'Latino-Amer'icano de Estudantes de Engenharia . * Inaugurado o Mercado de Abastecimento. * Realizado o III Congresso de Prefeitos. Fundada a Associação Brasileira de Energia Nuclear. * Inaugurada a Cooperativa Banco Molin Ltda. Realizados o XI Congresso Internacional * * * * de Escolas de Serviço Social e a XII Semana do Engenheiro-Agrônomo. . I Boa Esperança - Inaugurada a iluminação elétrica do Jardim Alvorada. Bom Despacho Criados a Escola Normal Oficial e o Colégio Comercial. Brasópolis - Inaugurado o jardim público da Praça Wenceslau Braz. Brumadinho - Instalada a energia elétirca fornecida pelas Centrais Elétricas de Minas Gerais S . A. Buenópolis - Inaugurado um Jardim da Infância. Cachoeira de Minas - Instalado o Ginásio Cachoeira de Minas. Caeté - Remodelad!J. a Praça João Pinheiro. * Construído um reservatório de água localizado no povoado de Pedra Branca. Inaugurada a Praça Getúlio Vargas. Iluminada a gás de mercúrio a Praça Dr. João Pinheiro. Caldas Inaugurados o nôvo Grupo Escolar do povoado de Focinhos do Rio Verde e um play-ground. Camanducaia - Instalada em nôvo prédio a Caixa Econômica Estadual. Gampestre Em funcionamento uma Agência da Caixa Econômica do Estado. * Inaugurada a nova sede da Associação Rural. Campina Verde - Criado o Horto Florestal. Instalada a Clínica Médica Santa Bernadete. Carangola - Realizada a XVI Exposição Agropecuária e Industrial. Caratinga Realizado o I Congresso de Municípios do Vale do Rio Doce. Carmo do Paranaíba Instalada uma Agência do Banco· do Brasil. Carrancas Inaugurada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. Cássia Inaugurados o Serviço Telefônico, a iluminação da Praça Juscelino Kubitschek e a fonte luminosa da Praça Barão do Cambuí. Cataquases - Realizado o V Congresso Médico da Zona da Mata. Comendador Gomes - Criadas duas escolas rurais localizadas em São Sebastião e em Medalha Milagrosa. Conceição da Aparecida - Em funcionamento o Ginásio Nossa Senhora do Ro- * * * sário. Conceição do Mato Dentro Inaugurada a Praça D. Joaquim. Conselheiro .Laiaiete Criadas duas escolas municipais localizadas em Grama e Falhado, no distrito de Catas Altas da Noruega. * Inauguradas as escolas rurais de Pé do Morro, Serra do Padre João, Gage e Gigante. Coração de Jesus Instalada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. Cordisburgo - Inaugurado o serviço de iluminação pública da Vila de Lagoa Bonita . * Instalados o Pôsto de Telefone Pú- 159 VIDA MUNICIPAL blico no povlilado de Lages e a sede do Cordisburgo Social Clube. Corinto - Inaugurados o Pôsto de Saúde e Lactário e a Escala Municipal Dona Adorama. Coronel Fabriciano Em funcionamento a Usina Intendente Câmara, da USIMINAS. I Dom Silvério - Fundada a Associação Comercial. Realizada a I Exposição Ag:rícola. * Inaugurados os serviços de água da Vila de Sem Peixe e do povoado de São Bartolomeu . * Em funcionamento o curso Pré-Primário, anexo à Escola. Nossa Senhora da Saúde. Ervália Inaugurada a nova Usina Hidrelétrica. Fama Instalada uma Agência da Caixa Econômica do Estado. Formiga Inaugurado o Hospital e Maternidade Santa Marta. * Instalado um Escritório de Serviço Rural. Fruta] - Construída a casa residencial das irmãs do Divino Salvador, anexa ao Asilo Pio XII . Guaxupé - Inaugurada a Estação Rodoviária Cinqüentenário . Itajubá Instalado, em nova sede, o Sindicato dos Empregados· em Estabelecimentos Bancários. Inaugurado o serviço de ônibus entre a cidade e diversos municípios de São Paulo . * Instalado o serviço telefônico automático. * Criado o Serviço da Guarda Civil, mantido pelo Govêrno Estadual. * Realizada a 11 Exposição Agropecuária e Industrial. Itamogi - Instalado o Serviço Telefônico. * Construída uma fonte luminosa na Praça São João Batista . Itaúna - Inaugurada uma Escola Municipal. Ituiutaba Inaugurada a Sociedade Rádio Cancela de Ituiutaba Ltda. Jacinto - Instalada uma Escola Rural no Povoado de Havaí. Inaugurada a rodovia municipal Jacinto-Santo Antônio do Jacinto. Jacutinga - Instalada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. João Pinheiro - Instalado o serviço de abastecimento de água no Povoado de Olhos d'Água. juiz de Fora Inaugurada a Praça Monsenhor Elias Maria Gorayeb. ':' ReaÍizada a XXIV Exposição· Feira Agropecuária e Industrial. Ladainha Inaugurados o Serviço de Abastecimento de Água, a ampliação do Mercado Municipal e o Jardim Público na Praça Frei Pedro. Marliéria Instalado o Ginásio São Tomás de Aquino. Matutina- Inaugurada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. Muzambinho - Construída uma Fonte Luminosa Sonora, na Avenida D. América. * * * Nôvo Cruzeiro - Em circulação o primeiro número do jornal "O Nôvo Cruzeiro". Ouro Fino - Inaugurados o prédio da Prefeitura Municipal e a ·rêde de abastecimento de água. Paracatu Fundado o Lion's Club. Patrocínio - Inauguradas as linhas telefônicas para as localidades de Tijuco, São Benedito, Salitre, Silvano e Córrego da Mata. Instalado o serviço de abastecimento d'água dos povoados de São Benedito, Santo Antônio dos Barros, Dourado e Vila de São João da Serra Negra. Inauguradas duas escolas rurais instaladas nas localidades de Mata da Fortaleza e Santo Antônio dos Barros. Pedro Leopoldo Em circulação o primeiro número de "Passarela", primeira revista desta cidade. Realizada a I Exposição Regional Agropecu'ária e Industrial. * Concluído o alargamento da Estrada de Ferro Central do Brasil no trecho Belo Horizonte-Pedro Leopoldo. Inaugurados os ·tanques de tratamento d'água e o calçamento da rua Amando Filho . Pequeri - Instalada a Ação Social Paroquial. Pirajuba - Inaugurada a Escola Básica de Comércio . · * * * * Poços de Caldas - Inaugurada a Estação Rodoviária. * Construída a Capela-Escola São José, no bairro do Serrote . Ponte Nova Inauguradas as novas dependências da Caixa Econômica Estadual. Pouso Alegre - Instalado o Arcebispado. * Inaugurados o Cine Glória e o nôvo serviço de iluminação pública da Praça Senador José Bento. Presidente Olegário Inaugurado o serviço de canalização d'água. Rio Paranaíba Construído o Hotel Brasil. · Sabinópolis - Inaugurada a ligação telefônica da sede municipal ao distrito Espírito Santo do Dourado. · Sacramento - Inauguradas a Igreja da Oração e a Capela das Sete Voltas. Salinas - Entregue ao público o Poço Artesiano no Povoado de Entroncamento de Taiobeiras. São Domingos do Prata - Inaugurado um Grupo Escolar no distrito de Cônego João Pio. São João Del Rei Em funcionamento a Escola de Auxiliares de Enfermagem Antonina Neves, anexa à Santa Casa de Misericórdia . Sêrro Inaugurada uma escola rural no Povoado de Pedra Redonda. Teixeiras - Fundada a Associação Teixeirense de Proteção à Criança . Teófilo Otoni - Instalada a 11 Unidade Regional de Combate à Verminose. Três Corações - Inaugurado o nôvo prédio da Prefeitura Municipal. REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 160 Uberaba ReaÜzada a V Exposição de Gado Zebu. :;: Inaugurada nova linha de ônibus Uberaba-GoiÊinia. Criada a Diretoria do Patrimônio Municipal. Fundadas a Associação Nacional dos Criadores de Gado Indubrasil e a Academia de Letras. Uberlândia Inaugurada uma Subagência Postal do DCT. :;: Instalada a 3. 2 Companhia do 6. 0 Batalhão de Caçadores. Realizada a VIII Exposição Agropecuária . * Instalado, em vila Saraiva, um Ambulatório Médico anexo à Escola Primária União e Amor. Concluída a primeira ponte da rodovia BR-106, entre Uberaba e Uberlândia. Var[Jinha Instalada nova fábrica de laticínios. Inaugurados o Pavilhão de Maternidade do Hospital Regional, os ·serviços de iluminação pública a gás de mercúrio e os telefones automáticos. Várzea da Palma - Instalado um Pôs to de Saúde.' Vicosa Inaugurados diversos melhorament~s na Universidade Rural. Virgí~a Instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal. Visconde do Rio Branco - Inaugurados o serviço de iluminação pública do Bairro Ducília Carone e o Parqu·e de Exposições construído pela Associação ~ural. * Fundado o Lactário Nossa Senhora Aparecida. * * * * * ESPÍRITO SANTO Afonso Cláudio - Instalada a Escola de Comércio. Cachoeira do ltapemirim Inaugurada a Casa de Saúde São Pedr-o. Castelo '-- Em funcionamento um Curso Ginasial Noturno na Escola de Comércio. * Criadas duas -escolas municipais nas loca-lidades de Braço do Sul e Forquilha. Domingos Martins - lna]Jgurado o serviço de abastecimento d'água da vila de -Paraju e dos povoados de Ponte do Auto e Perobas. lconha - Inaugurada a iluminação pÚ· blica da cidade . Itapemirim Instalada a Escola Normal Bolivar de Abreu. Iúna - Inaugurádo o Templo Evangélico das Assembléias de Deus, na Vila .de Instalados os Cursos Comercial · Ibatiba. e Normal. Mimoso do Sul Inaugurada a linha de -ônibus São José das Tôrres-Mimoso do Sul. Mucuruci Construído um campo de pouso no distrito de Montanha. Muqui - Inaugurados uma Escola Pública, os serviços da rêde de esgotos e de abastecimento d'água, a Escola Municipal do Cravo e um Parque Infantil. Rio Nôvo do Sul - Inaugurada a iluminação fluorescente nas ruas principais da Cidade. * Vila Velha - Concluídos os novos prédios da Prefeitura Municipal e do Ginásio Eliezer Batista. VITÓRIA Instalado um Serviço d·e Pronto Socorro anexo ao Hospital São José. Inauguradas as novas instalações da Secretaria da Indústria ê Comércio. instalada a Seccão local da União dos Servidores Públicos. do Brasil. Inauguradas as novas instalações do restaurante do SAPS na Fraca Costa Pereira. * Em funcionamento a Escola Monte Serrat. * * * RIO DE JANEIRO ' Araruama - Inaugurados a Escola Acetino J c sé Rodrigues, o nôvo prédio do Matadouro Municipal -e uma escola pública na localidade de Posse. Barra do Piraí Realizada a XVII Exposição Agropecuária e Industrial Sul Fluminense. Bom jardim - Editado o primeiro número do jornal "O Bonjardinense". Cantagalo - Instalado um telefone público no distrito de Santa Rita da Floresta. Carmo - Inaugurados o Cine Guarany e o Caruso Country Club. Casimira de Abreu Construída uma ponte sôbre o rio São João e um Pôsto T·elefônico na localidade Rio das Ostras. Duque de Caxias - Inaugurado o Cine Alvorada. Macaé _:_Restaurado o Pôsto de Saúde. Inaugurado o nôvo Ginásio do Ipiranga Futebol Clube. * Concluídas as instalações do serviço de abastecimento d'água das vilas operárias dos Cajueiros e Frade. Magé Instalado o Banco de Sangue. Concluído o calçamento da rua Elizeu d·e S\'queira. Inauguradas a Casa de Saúde Nossa Senhora da Pi-edade e a rêde elétrica no distrito de Suruí. Maricá Criado o Serviço de Águas e Esgotos. Concluído o calçamento da rua Abreu Rangel. Mendes - Instalada uma caixa d'água para o abastecimento público, no Bairro da Independência. * Inaugurado um parque infantil na Praça Getúlio Vi1rgas. · Miguel Pereira - Instalado· um escritório da ANCAR. Miracema - Concluída a arborização e iluminação da Praça Salim Danian. Construída uma caixa d'água no Alto Cruzeiro. * Inaugurados os Parques Infantis das Praças Getúlio Vargas e Redentor e a fonte luminosa da Praça D.a Ermelinda. NITERÓI - Inaugurada a .nova adutora Icaraí-Ingá. Instalado o carrilhão elétrico da Catedral São João Batista. Inaugurada uma lihha interestadu~l de transporte de passageiros, entre e~ta cidade e a de São Paulo. Instalado um Centro Soei~! . no Morro do Estado. Inaugurados o Parque de Minério e a nova sede do Sindicato dos Operários Navais do Rio de Janeiro. * * * * * * * * * VIDA MUNICIPAL Nova Iguaçu - Criado o Ginásio Municipal de Mesquita. * Instalado o Instituto Histórico e Geográfico . Rio Bonito Inaugurado o Ginásio Manuel Duarte. Rio Claro - Criadas duas escolas municipais na Fazenda Santa Francisca e na localidade de Recreio . São Fidélis - Instalada uma Subagência da Caixa Econômica Federal, na vila de Pureza. São Gonçalo - Inauguradas a Praça do Rocha, as escolas Dez de Novembro e Pôsto do Gradim e a Casa de Saúde de Alcântara. Fundado o Conservatório Carlos Gomes. Em funcionamento as novas instalações do IAPI. Vassouras - Construída uma ponte sôbre o rio das Mortes. Inaugurada a sede Social do Recreio V assourense . * * * SÃO PAULO Adamantina - Realizada a IV Exposição Agroindustrial. Amparo Instalada uma _Agência da ' Caixa Econômica Federal. Andradina Criada, pelo govêmo do Estado, a Escola Normal Noturna. Aparecida Inaugurado o Grupo Escolar Uenê Pires do Rio. Apiaí - Inaugurado um Pôsto de Assistência Médico-Sanitária. Araçatuba Realizado o V Concurso de Novilhos de Corte. 161 Capivari Em construção a sede do Tiro de Guerra 15. Iniciados os trabalhos de reforma da Santa- Casa de Misericórdia. Catanduva Inaugurado o Pôsto de Puericultura do bairro de Higíenópolis. * Comemorado o 45. 0 aniversário de fundação da cidade. Lançada a pedra fundamental do Serviço de Abrigo do Juizado de Menores. * Inaugurado o jardim da Praça da Matriz. Colina - Reiniciadas as obras de construção do Hospital José Venâncio. Em construção a Vila Vicentina. Fundada a Associação Rural. ':' Construído pela Sociedade São Vicente de Paulo um núcleo de casas destinadas a casais pobres. Reiniciadas as obras do Hospital Municipal José Venâncio. Inaugurados um parque Infantil, a capela do cemitério e a nova iluminação pública . Dois Córregos Em prosseguimento as obras de construção da Maternidade da Santa Casa. * * * * * * Dracena Em fase de acabamento o· prédio da Delegacia Regional Agrícola. * Iniciadas as obras do edifício do DCT. Duartina - Fundad~ a Associação Feminina de Assistência à Maternidade e à Infância. Ferraz de Vasconcelos- Realizada a II Festa da Uva Fina. Franco da Rocha Instalada a Comarca do Município. Garça- Criada a Guarda-Mirim. Guaraçaí - Iniciadas as obras de construção do jardim pjÍblico e da rêde de esgotos. Araras Inaugurada a Maternidade Guararema - Em fase de acabamento Condêssa Mariana Crespi. Em funciona- · as obras do nôvo jardim da Praça 9 de Jumenta o fôrno incinerador de lixo construído lho. Construída uma ponte sôbre o ribeipela Prefeitura. * Construído um Grupo Esrão Ipiranga, no lugar denominado Taboão. colar pelo Lions' Club. Guaratinguetá - Inauguradas as novas Atibaia Fundada a Coo~rativa de instalações do Ginásio Nogueira da Gama Consumo dos Servidores Municipais. e a Clínica Dentária do Grupo Escolar FlaBarretos - Realizada a XII Exposição mínio Lessa. de Animais e Produtos Derivados. Guariba - Fundada a Cooperativa dos Bauru - Inaugurado o .servico de autoPlantadores de Cana. motrizes. Instalado, provisàri~mente, no Guarulhos Construído o Hospital Grupo Escolar Luís Castanho de Almeida, o Stella Maris. * Inaugurados o Ginásio Cl!!Ginásio Estadual de Vila Falcão. retiano, o Corpo de Bombeiros e a iluminaBebedouro - Inaugurada a energia eléção pública à base de me·rcúrio, em 3 praças da cidade. ·· trica da Vila Major Cícero . * * * Botucatu Fundada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Emílio Pedutti. Brotas Instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal. Cachoeira Paulista - Em funcionamento a Unidade Sanitária. Campinas - Inaugurado um relógio de sol-. Construído o Ginásio Estadual d~ Taquaral. Criada · a Imprensa Oficial. * Inaugurada a sede do Instituto Agronômico. Fundada a Sociedade Bach. Inaugur~da a h erma de Hércules Florence. * Concluída a Estação de Tratamento de Águas . da rua da Abolição. * Inaugurado o serviço de abastecimento d'água e esgotos de Vila Pornpéia. * * * * Herculândia Estadual. Inaugurado o Ginásio lacanga - Inaugurados a pavimentação de várias ruas e o Jardim Zoológico;>. · lbiúna - . Comemorado o 106. 0 aniversário da emanc.ipaÇão política do Município. lgarapava - Fundado o jornal "A Voz de Igarapava". Iguape - Inaugurado o edifício da Central Telefônica. Concluída a .rodovia Biguá-lguape. * lndaiatuba - Comemorado o 104.0 aniversário da emancipação política do município. REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 162 / Paraguaçu Paulista Construfdos o ltajobi - Fundada a Associação Rural. nôvo edifício da Unidade Sanitária Polivaltanhaém - Comemorando os 431 anos Iente e o Centro Telefônico do bairro do de fundação do Município, foram inauguraBorá. dos o Grupo Escolar de Belas Artes e a nova 1 Peruíbe - . Inaugurados o Parque Iniluminação da Praça da Matriz, em Suarão. • fantil e o serviço telefônico . ltapetininga Realizado o I EnconPiracicaba - Concluídas as novas instro Regional de Silvicultura. Conchtítalações .da Escola de Agronomia. das as obras da nova Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Funcionando, em depenPirajuí Construída uma piscina indências da Associação Comercial, o Museu fantil. Em fàse de acabamento a capelli Histórico e Pedagógico Cel. Fernando Presde Vila Abel. tes e Júlio Prestes de Albuquerque. IniPresidente Bernardes - Em funcionaciadas as obras de construção da nova adumento a Escola Normal Municipal. * Inautora de Vila Monteiro. Inaugurado o Coguradas uma Agência do DCT no distrito légio São José. de Nova Prata e a Casa da Criança Dr. Eultapeva Inaugurada a ligação telerico Ramos Amo rim. fônica Itapeva-Ribeirão Branco. * EntrePresidente Epitácio Instalada uma gues a moradores do bairro do Querosene Agência da Caixa Econômica Federal . três casas populares construídas pela SocieRibeirão Prêto - Inaugurados a Escola dade de Economia e Humanismo. Conceição Monteiro de Barros, a nova iluItaquaquecetuba - Inaugurada uma fáminação da Praça Camões e o Parque Infanbrica de beneficiamento de fios. til de Vila Recreio. Itirapina - Criada a Comissão de CulSanto Anastácio Concluída a constura, Planejamento e Turismo. :;: Concluído trução da Ur..'idade Sanitária. o prédio da Casa da Lavoura. Santo André Instalado um ginásio Itobi - Organizada a Guarda Noturna. no Bairro Campestre. * Inauguradas as noItu - Realizada a 11 Exposição Agropevas instalações da Faculdade de Ciêl}cias cuária e Industrial. Econômicas e Administrativas. * Criado o Serviço Funerário Municipal. Jaborandi - Fundada a Associação RuSantos Criada ·a Medalha do Paral. triarca, relativa ao bicentenário do nasciJacareí Recebida, pela Prefeitura mento de José Bonifácio de Andrada e Silva. Municipal, uma motoniveladora para construção e conservação de estradas. São Bernardo do Campo - Em funcionamento nova adutora. Lençóis Paulista - Inaugurados a Biblioteca Municipal, o prédio do Forum e a São Caetano do Sul - Concluído o préConcha Acústica . Remoilelada a Praça d(i dio destinado ao Grupo. Escolar, anexo ao Bandeira. * Concluído o prédio próprio do Instituto de Educação .. Cel. Bonifácio de Colégio Técnico Municipal. * Reformado o Carvalho. Grupo Escolar Esperança de Oliveira. São Carlos - Iniciada a construção de Limeira - Inaugurado o nôvo edifício uma ponte de concreto sôbre o córrego Tida Igreja Presbiteriana Independente. juco Prêto. Concluída a Estrada das Águas, que liga esta cidade à rodovia estadual que Lorena- Instalado o Curso Normal do procede de Descalvado . · Iniciados os traEduc~ndário local. balhos de pavimentação da via de acesso que Macatuba - Instalada uma Cooperatiliga São Carlos a Jaú. va de Consumo . Inaugurado o Ginásio São José do Rio Pardo - Em construEstadual. ção uma ponte de acesso ao bairro José de Marília - Inaugurado o conjunto ·resiSouza. ' dencial da Fundacão da Casa Popular. São José do Rio Prêto - Realizado o Concluídas as trê; primeiras dependências V Concurso de Novilhos de Corte. do Seminário Pio X . São José d.os Càmpos Inaugurado Mogi-guaçu - Realizada a I Festa da o serviço de telefones automáticos. Madeira. Inaugurada a Maternidade da São Miguel Arcanjo Inaugurada a Santa Casa de Misericórdia. Casa ' da Lavoura. Olímpia Realizados o · Simpósio do SÃO PAULO - Concluídos os Grupos Arroz e a I Feira Agroindustrial. Escolares de Vila Brasil, Vila Invernada, ViOriente - Concluída a ponte que liga la Penteado, Jar.dim Helena e Vila Carmoo Município aos bairros de Jatobá e Santa sina. * Inaugur~dos. o Colégio Agostiniano Amélia. · São José e as Escolas Agrupadas Dr. Fábio Orlândia·- Inaugurado o prédio da PrePrado . Realizado o Seminário de Planefeitura Municipal. Aberta ao tráfego a jamento Industrial. Construído um Grupo rodovia Orlândia-Nuporanga. Escolar em Jardim Paulistânia. InauguraOscar Bressane Em funcionamento do o Hospital de Isolamento Emílio Ribas. o serviço telefônico. Realizado o I Seminário de Estudos para Reforma do Ensino Jurídico. · Palmital - Inaugurada a Maternidade. *- * * * * * * * * * * * * * * 163 VIDA MUNICIPAL São Pedro - Instalada a Escola Normal, anexa ao Ginásio. . · Sertãozinho - Criada a Escola Normal Estadual. Sorocaba - Inaugurado o ambulatório médico da Igreja Batista Independente. Instalada a Guarda-Mirim. •:• Inaugurado o Colégio Salesiano São José, no bairro do Manga!. Taquaritinga - Criadas novas unidades escolares de ensino primário nos núcleos rurais das fazendas Bom Retiro, Tôrres e Santa Teresa. * Inauguradas seis classes do Curso· de Admissão no Colégio Comercial Dr. Aimoré Salermo e Círculo Operário. Taubaté - Realizado o li Encontro de Seminar.istas do Vale do Paraíba. Instalada a Delegacia do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Restaurado o solar da Chácara do Visconde, no bairro da Monção, onde nasceu o escritor Monteiro Lobato. Tupã - Construída uma ponte slôbre o rio do Peixe, ligando Tupã ao Município de i..uisiâni.a . Uchoa- Em funcionamento um Curso Normal. Votuporanga - Criado o Conselho Municipal de Assistência aos Menores. * * * PARANÁ CURITIBA Inaugurado o Palácio Dezenove de Dezembro, nova sede da Assembléia Legislativa. * Realizado o VI Congresso Nacional dos Municípios. · Curiúva Inaugurada a .energia elétrica fornecida pela Usina de .Figueiredo. Dois Vizinhos - Em funcionamento o Hospital Luís, situado na vila de Verê. Guafra - Fundado o J ornai "Correio da Fronteira". Imbituva - Fundada a Escola Técnica de Comércio. lvaiporã - Criado o Curso Normal Re· gional. Inaugurado o cinema Ouro Verde. Loanda Instalada uma AgênCia do Banco do Brasil S . A. Londrina - Instalado um Curso Técnico de Contabilidade. Inaugurado o nôvo auditório da Rádio Difusora do Paraná Ltda. * Realizado o I Congresso Nacional da Lavoura Algodoeira. Instalado um conjunto de silos e máquinas eletrônicas para separação de café. Mandaguari - Criado o Sindicato dos Produtores Autônomos. Manuel Ribas - Inaugurado o Hospital Popular Santa Teresinha. Maringá- Criado o Serviço de Saúde. * Fundada a Cooperativa de Cafeicultura. * Instalada a II Universidade Volante do Estado. Inaugurado o serviço de abastecimento d'água do distrito de Iguatemi. Paranavaí - Inaugurado <Y Mercado do Povo. * * * * Pato Branco Inaugurada a sesJe da Fundação de Assistência ao Trabalhador Rural. * Instalada a Inspetoria Regional de Ensino. Ponta Grossa - Construídos dois viadutos pela Estrada de Ferro Central do Pa· raná. · Entregue ao tráfego a Avenida do Contôrno. Reserva - Inaugurada a Escola Elvira Rosa. Santa Isabel do Ivaí - Inaugurado, em Querência do Norte, um hospital com 15 leitos. Santo Antônio - Instaladas cinco escolas municipais localizadas nas linhas Volta Alegre, Gaúcha, João Claudino, .Agua Doce e Bom Princípio. · Tamboara Concluído o prédio da Prefeitura Municipal. Toledo - Inaugurada a hidrelétrica do rio São Francisco. * SANTA CATARINA Armazém - Instalada uma fábrica para extração de óleo e suco de laranja. Blumenau Inaugurado o Escritório do Serviço de Extensão Rural. * Fundada a Câmara Júnior. Camboriú - Inaugurado o Pôsto de Vigilância e Salvamento. FLORIANÓPOLIS Inaugurados o Ginásio Charles Moritz e o Hospital Infantil D.a Edith Gama Ramos. * Em circulação a revista "Laço Húngaro", órgão de divulgação da Polícia Militar. Criados o Ginásio Industrial D. Aderbal Ramos da Silva e o Curso Técnico Industrial. ]araguá do Sul- Inaugurado· o Estádio Max Wilhelm. ]oaçaba Instalado um Laboratório para o preparo da vacina contra a peste suína. ]oinvile - Construídas duas pontes sôbre o ribeirão Elling e uma sôbre o rio Cachoeira. Laguna Inaugurado em Barbacena, nesta sede, um nôvo prédio escolar. Lajes Realizada a XIII Exposição Pecuária. * Concluída a Ponte Antônio AI· ves Noronha, siôbre o rio Pelotas, na BR-2. * Em funcionamento· o Grupo Escolar Meli~ na Jones. Inaugurada a Maternidade Nossa Senhora da Conceição. Paulo Lopes - Fundada a Cooperativa de Eletrificacão Rural. Em funcionamen· to o Grupo Éscolar Frederico Santos. * * * Ponte Serrada - Patrolada a estrada de COTonel Passo Maia. Inaugurado o nÔ· vo prédio da. Escola Estadual de Dom C ar· los . * Construídos os novos prédios destinados· às escolas de Linha Alegre e Fazenda Sant11 Teresinha. Rio dos Cedros - Concluída a construção do nôvo prédio do Grupo Escolar Padre Aleixo Costa. * REVISTA BRASÍLEIRA DOS MUNIClPIOS 164 Rodeio Criados o Ginásio e o Colégio Normal. São Carlos Inaugurado um Parque Infantil na praça da Matriz. São Joaquim -·Instalada a Rádio São Joaquim. Videira Construído u'm parque infantil, na Praça da Matriz. RIO GRANDE DO SUL Arroio Grande Em funcionamento a Escola Normal. Inaugurada a iluminação elétrica da Praça Zeca Maciel. Àrvorezinha Instalada a Coletoria Federal. Inaugurados ·o Ginásio Estadual Santo Antônio e a Prefeitura Municipal. Bagé - Realizada a I Exposição-Feira Agropecuária da Associação Rural. * Inst~ ladas a Paróquia de São Pedro e uma AgênGlória. Fundado o Lions' Club. * Construída sôbre o rio das Palmas a .t'onte João Gama Jardim. * Concluída a construção tia Pista de Pouso do Aeroporto. Inaugurado . o Horto Florestal. Bento Gonçalves Criados o Ginásio Industrial Deputado Rui Ramos e o Conselho de Desenvolvimento do Município. Caçapava . do Sul Instalada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. Concluído o prédio da Escola Primária D. Pedro 11. · Cachoeira do Sul Construída uma · Agência da Caixa Econômica Federal. Camaquã Entregues 131 títulos de posse a pequenos agricultores sem terra. Canela - Realizado o II Congresso Estadual de Estudantes Técnicos Industriais. instalado o Lions' Club. Cangussu - Inauguradas as escolas rurais Senador Alberto Pasquaimi e Santa ·Glória. *Fundado o Lions' Clube. * Construída uma Capela Evangélica Pentecostal. Caxias do Sul - Inaugurado o nôvo prédio destinado às Faculdade·s de Ciências Econômicas e Filosofia. * Inauguradas as escolas Antônio Pessin, Dr. Rômulo Carbone e Bartolomeu de Gusmão. Chapada - Ligada a rêde de iluminação elétrica. Constantina Inaug:urado o Ginásio Estadual. · Cruz Alta - Realizada a Festa da u'va, no distrito de Pejuçara. Erva! Concluído o nôvo edifício do grupo Escolar Minervina Rodrigues da Silva. Estância Velha Inaugurado o Pôsto de Higiene é o subpôsto · do distrito de Ivoti. . Farroupilha Asfaltadas a Avenida Santa Rita e a estrada Dom José Baréa. Frederico W estphalen Inaugurada a nova Estação Rodoviária . ' Guaporé - Concluída uma ponte sôbre o rio Guaporé . * * * * * * ljuí - Inaugurada a Escola Papa João XXIII, em Ponte da Conceição. lraí Instalada a rêde telefônica lo· cal. * Construída uma escola em Barra do Tamanduá e uma ponte no Barreiro. Itaqui Instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal. Júlio de Castilhos Criado o Curso Científico do Colégio Estadual. * Inaugurada uma Colônia de Férias, criada pela Secretaria de Educação e Cultura . Lagoa Vermelha Concluída a nova ponte sôbre o arroio Passinho Fundo, na estrada Lagoa Vermelha-Ibiraiaras; * Iniciada a colocação da linha telefônica . Lajeado - Instalada uma fílíal da Caixa Econômica Estadual. Lavras do Sul- Inaugurado um Jardim de Infância. M achadinho - Instalado o Ginásio Es- · ta dual. Marau - Inaugurado o prédio destinado ao Ginásio São Tomás de Aquino. N onoai - Inaugurados o Ginásio Estaduai e a Escola São Luís. * Construída uma ponte siÔbre o Lajeado São José. * Reconstruída a casa da Usina Elétrica. * Concluídas as pontes sôbre o Lajeado do Portão e sôbre o rio Batinga . Nova Palma Concluídos os prédios destinados às. escolas municipais de Rincão dos Freios e de Cêrro ·Azul. * Inaugurada a ·escola de Encruzilhada. * Criadas trê.s escolas localizadas em Nova Paraíso, Gramado e Camborá. Inaugurada a Estação Rodoviária. Osório Instalada em nôvo prédio a Sociedade de Ensinq Conceição. Insta-. lados o Curso Comercial e o Clube de Planadores Albatroz. * Inaugurada a iluminação a' gás neon da praça Nossa Senhora da Conceição. * * Passo Fundo - Inaugurado o Conjunto Residencial Santa Luísa de Marillac, em Vila Lucas Araújo. * Realizado o Congresso Regional sôbre Assuntos Agronômicos. * Inaugurados um conjunto de casas destinadas a operários, denominado Governador Leonel de Moura Brizola, a Hípica do Centro de Tradições Gaúchas Lalau· Miranda e o Subpôsto de Saúde de Vila Exposição. Pelotas Em funcionamento o Ginásio Agrícola Três Vendas. * Inaugurada a Casa do Estudante Secundário. Realizádas a XXXVI Exposição-Feira da Sociedade Agrícola de Pelo.tas e a II Festa do Pêssego. Fundado o Clube dos Diretores Lojistas. * Inaugurado o nôvo Pavilhão do Jockey Club. Piratini - ·Realizada a l i Feira de Arremate Agropecuária. * * PÓRTO ALEGRE Realizada uma exposição de grávuras e estampagens de crianças japonêsas, promovida pelo Consulado nipônico. VIDA MUNICIPAL Restinga Sêca - Construída uma ponte sôbre o Rio Jacuí, na localidade de Cêrro Chato. Rio Grande Fundada a Federação Universitária. Rio Pardo - Criado o grupo de Escoteiros Itacolomi. * Inaugurado o Colégio Comercial Dr. Apolinário Francisco de' Borba. Roca Sales - Instalada a Coletoria Federal. Santa Bárbara do Sul Criado um Plôsto de Higiene. Santa Maria Inaugurada a Escola Agro-Técnica da Universidade de Santa Maria, na futura Cidade Universitária de Camobi. * Instalada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. Santana do Livramento Inaugurada a . Usina Elétrica Camilo. Alves Gisler. Realizadas a XXIV Exposição de Animais e Produtos Derivados e a feira Internacional. Santa Vitória do Palmar Criado o Curso Normal do Colégio São Carlos. Santo Antônio - Em funcionamento o curso noturno do Ginásio. Nossa Senhora de Fátima. Santo Cristo Inaugurado o Ginásio Feminino. São Borja Inaugurado o Aeroporto. * Construída uma ponte sôbre o arroio Manoã. Inaugurados o Hospital Regional Infantil Ivan Goulart, o Colégio Estadual, o nôvo prédio da Prefeitura Municipal e uma Escola Estadual Urbana. * Realizada, pela Associação Rural, uma Exposição-Feira Agrícola-Pastoril. São Francisco de Assis Inauguradas as escolas Santa Joana D' Are, Francisco Pedro Telles Tourein e Dr . João Goulart. São Francisco de Paula - Realizada a II Festa do Pinhão. * Inaugurado em Aratinge um Subpôsto de Higiene. São José do Norte Funcionando, a título de experiência, a nova usina elétrica. São José do Ouro - Instalado o Ginásio Estadual. São Leopoldo - Criados os cursos elástico e científico no Colégio Estadual Pedro Schneider. * Inaugurada, em Bairro Campina, a Biblioteca Infantil do SESI. · São Luís Gonzaga - Inaugurado o nôvo edifício do Asilo São Vicente de Paulo. Sapucaia Instalado o Ginásio Estadual. Sarandi - Inaugurad\ uma Agência do Banco do Brasil . · Serafina Corrêa - Construída uma ponte sôbre o arroio Feijão ·.Cru. * Instalada a Escola Normal Regional EsteJa Maris. Soledade Fundad~, pelos alunos do Ginásio São José, o Centro de Tradições · Gaúchas Se~tinela do Planalto'. * Inaugurado o Hospital da Vila de Barros Cassai. * Instalada uma Agência da Caixa Econômica * * 165· * Federal. Inauguradas a sede social e piscina do Soledade Piscina Clube. Tapejara Construída uma ponte sôbre o rio Santo Antônio, no distrito de Santa Cecília. * Instalada uma linha telefônica ligando a sede municipal ao Pôsto Indígena Paulino de Almeida . Tapes Instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal. Taquari Inaugurada uma Agência da Caixa Econômica Federal . Tenente Portela _, Instalado o Ginásio Estadual. Três Coroas Inaugurado o Ginásio Estadual Noturno Três Coroas. Três de Maio Inaugurada a Escola Capistrano de Abreu. Instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal. * Concluídos os prédios das escolas de Esquina Grande, Lajeaçlo, Lambedor e Esquina Boa Vista. Três Passos - Instalado em nôvo prédio o Grupo Escolar Águia de Ha'ia. Vacaria Em tuncionamento uma Agência da Caixa Econômica Federal. Venâncio Aires Inauguradas escolas em Linha Travessa e Linha Santa Tecla. Vera Cruz - Instaladas a Coletoria Federal e uma estação de radioamador. * MATO GROSSO Aparecida do Taboado - Inaugurado o Colégio São João de Deus. Bataguaçu Inaugurada a Estação Rodoviária . * Construído um reservatório para o abastecime!'lto de água à populaç_ão local. Coxim Fundado o· Ginásio Batista Viriato Bandeira. CUIABÁ Inaugurado o· Alvorada Hotel. * Em funcionamento o Hospital da Missão Kayúa. * Realizado o I Congresso Matogrossense de Educação e Saúde. Concluída uma ponte sôbre· o rio Cuiabá. * Em funcionamento uma parte do Mercado Público . * Inaugurados os Cursos Mantidos pelo SESC e pelo SENAC e a nova praça Santos Dumont. · Itaporã - Criados o Patronato de Menores, Jardim da Infância, Escola Rural Mista Cônego Anacleto e Escola de Alfabetização de Adultos. Maracaju - Inaugurada a Barragem da Usina Hidrelétrica . · Santo Antônio do Leverger - Instalado o Pôsto Municipal da Associação Rural. * GOIÁS Alei<;ânia - Inaugurada a sede própria do Ginásio Industrial e Grupo, Escolar. * Concluídas a Estacão Abaixadora das Centrais Elétricas e a. rodovia Alexânia-Fábrica de Cimento. Inaugurados os edifícios do Forum, da Prefeitura Municipal e da * REVISTA BRASILEIRA DOS l\iUNICfPIOS l66 Agência do DCT. * Instalada a rêde de iluminação elétrica. Anápolis - Instalada a Fundação Educacional. Inauguradas a Escola Normal e a iluminação a mercúrio da Avenida Goiás. Anhanguera Em funcionamento o Grupo Escolar Prof.a Almerinda Arantes. Anicuns Concluído o ajardinamento da Praça Goiânia~ Aurilândia Inaugurados 3 Grupos Escolares e uma Unidade Sanitária. Bom jardim de Goiás -·Concluído o prédio destinado à Escola Isolada da Fazenda Águ~ Branca . Carmo. do Rio Verde- Construída uma ponte de_ madeira sôbre o rio Verde. Catalão Instalada a Delegacia Regional de Ensino . Ceres - Criados os Cursos Técnicos de Contabilidade e Técnico Industrial no Colégio Estadual. * Construído um Grupo Es~ colar na localidade de Nova Glória. · Corumbá de Goiás - Instalados um Pavilhão de Artes Industriais e uma Unidade Sanitária; * Inau~rada uma Unidade Sanitária tipo "C". · Corumbafba Inaugurada uma linha de ônibus Corumbaíba-Morrinhos. Concluída uma ponte de cimento armado sôbre o rio Corumbá, na estrada que liga êste Município ao de Goiânia. Cristalina Em funcionamento o Ginásio local. * Criada uma escola municipal na fazenda Caba-Rabo. Cristianópolis Inaugurado o Grupo Escolar Cel. Otávio de Souza Leite. * Instalada uma escola isolada na Fazenda Geri vá. * Inaugurada a Avenida Dr. Benjamim Alves de Carvalho . Cumari - Concluído o prédio destinado ao Forum e à Prefeitura Municipal. Firminópolis Criada a Associação Pró-Melhoramentos de Firminópolis. * Instalado um Pôsto de Saúde pela Secretaria · de Saúde do Estado. Goianésia - Instalada pela Municipalidade mais uma escola, localizada na Fazenda São José. * * GOIÂNIA Inaugurado o Palácio da Indústria. Realizados os Seminários slôbre Contrôle de Qualidade e· Relações Industriais. * Inauguradas as novas arquibancadas do Estádio Pedro Ludovico. * Ampli~ do o Grupo Escolar- Vasco dos Reis. * Criada a Escola de Agronomia e Veterinária. * Inaugurado o Centro de Cancerologia de Goiás. Inaugurada a -Praça de Esportes do Povo, em Vila Nova. Inaugurada- a Garagem do Estado, localizada no Bairro Popular. '!' Instalado um armazém do SAPS no bairro de Campinas. Criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Goiás. * Inaugurada a Maternidade Irmã Celina, do Centro Espírita Fé e Amor. * * * * Goiás Inaugurado o balneário Cachoeira Grande à margem do rio -Verme-lho. Instalada a estação de rádio "Treze de Maio Ltda". Goiatuba Inauguradas a Diretoria Regional de Polícia e a Unidade Sanitária Pedro Ludovico. Guapó - Inaugurados o Grupo Escolar Padre Conrado, o Forum e a Prefeiturà. Municipal. Inhumas- Construída uma Escola Isolada na Fazenda Cabeceiras. lporá - Inaugurados o Sayonara Clube e a Fe'íra Livr-e. Itaberaí - Em funcionamento o Grupo Esc_olar Senador Pedro Ludovico Teixeira. ltaguaru - Inaugurados o Grupo Escolar Napoleão Pires de Barros e o Edifício Comuna!. ltaguatins - Instalada a escola isolada estadual no povoado São Miguel. ltapuranga - Reconstruídos os Grupos _Escolares Virgílio José de Barros, Farnêse Ràbelo e Cel. Joaquim José de Oliveira. ]araguá Instalada a Delegacia ·Regional do Ensino Primá:i-io . fuçara Inaugurados dois 'hospitais. Leopoldo de' Bulhões Concluído o prédio do Ginásio Normal Estadual. Luziânia - Inaugurado o edifício onde funcionarão a Estação Rodoviária e o Mercado de Abastecimento. Instalado um Pôsto de Higiene e Saúde. Mateira - Em funcionamento o Ginásio Municipal. Mineiros - Concluída a construção do Pôsto de Saúde . Miracema do Norte - Construída urrui ponte sôbre o Ribeirão Providência. * Iniciada a cons'trução da Escola Complementar de Artes Industriais. Mutunópolis Em funcionamento a Escola Estadual. Nazário - Fundado o Clube das Mães. Inaugurada -uma unidade industrial de beneficiamento de arroz. Nerópolis- Inaugurados o Grupo Escolar Mauro Borges Teixeira, uma Unidade Sanitária, a rêde distribuidora de energia elétrica e• o Hospital Regional Pedro Gomes. * Instalada uma Agência do Banco do Estado de Goiás. * Criadas duas escolas rurais. Nova- Roma Instalada a Paróquia local, dedicada a São Sebastião. · Concluída a terraplenagem da estrada Nova RomaCavalcante. Nova Veneza - Concluído o prédio do Pôsto de Saúde. Inaugurado o Cine Veneza. Nôvo Brasil - Instalado um Comando da Campanha de Erradicação da Malária . Orizona - Concluída a rodovia que liga êste município à capital da República. Palmeiras de Goiás Concluída a construção do prédio do Pôsto de Saúde. * * * * * VIDA MUNICIPAL Palmelo - Inaugurado o serviço de iluminação elétrica. * Construído mais um pavilhão no Sanatório Eurípedes Barsanulfo. Panamá Inaugurado um grupo Escolar Mociêlo na Fazenda Salinas. Paraúna Em funcionamento as escolas isoladas do po'(oado de Arantina e da fazenda do Bonito. * Instalado um Curso Técnico Comercial. Pedro Afonso - Em construção a Escola Agro-Artesanal. Pires do Rio - Inaugurados o Ginásio Estadual, a Delegacia Regional de Ensino, o Mercado Municipal, a Estação Rodoviária e as novas instalações da Prefeitura Municipal. ~' Inaugurada uma Unidade Sanitária. Porangatu Inaugurados dois Grupos Escolares e 4 Escolas Isoladas. · Posse Instalada uma Agência do Banco do Brasil. Quirinópolis Concluído o prédiQ do nôvo Grupo Escolar. 167 Rubiataba Inaugurados um Grupo Escolar nesta sede e outro na localidade de Córrego Sertanejo. Santa Cruz de Goiás Instalado o gabinete dentário do Pôsto de Saúde. Santa Helena de Goiás a Agência Postal-Telegráfica. São Simão pital Regional. Inaugurada Em funcionamento o Hos- Silvânia Concluída a instalação da rêde de abastecimento d'água. Tocantinópolis - Criado o Ginásio Estadual Pio XII. Trindade - Inaugurado o Ginásio Estadual. Criado o Rotary Clube. Fundada a Sociedade do Clube Balneário. Uruana - Construído um Grupo Escolar no povoado de Uruíta. · * * V iánópolis ~ Inaugurado o serviço de energia elétrica. Estatística Municipal CENSO AGRÍCOLA 1960 RESULTADOS PRELIMINARES O Conselho Nacional de Estatística completa a divulgação, neste número da RBM, dos resultados preliminares do Censo Agrícola realizado em 1.0 de setembro de 1960. Os dados ora apresentados focalizam os principais aspectos, oomo sejam número e área . dos estabelecimentos, pessoal ocupado, e quantidade de tratores e, arados existentes, relativamente aos Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás. REGIOES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICÍPIOS AREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ------ ------ - - - - - - - - - - - _ _ _ _ __!. ARADOS ------ MARANHÃO Zona do Litoral Norte Alcântara ........... / 16 971 1 922 895 5 311 4 719 348 3 776 119 286 33 11 50 925 54 130 8 977 5 210 32 570 5 292 6 54 12 São Bento .......... São João Batista ... São Vicente Ferrêr . . Viana .............. 26 437 1 461 216 1 003 2 322 J 675 J 263 3 851 3 065 704 2 955 2 606 1 872 3 444 6 lO 22 113 1 16 17 13 6 253 302 616 022 783 216 621 118 160 242 944 130 65!' 448 45 871 2 066 83 625 784 5 5 040 1 472 8 272 5 263 1 185 5 ~19 2 862 2 351 4 949 Zona do Baixo Mea~ rim ................ Arari. .............. Bacabal. ........... Ipixuna .... ....... Lago da Pedra., .... Pedreiras .... ....... Pio XII ............ Vitória do Mearim .. Vitorino Freire .. .... 66 ~88 2 405 15 018 10 625 4 679 14 897 4 465 5077 9 422 329 1 47 55 33 87 12 58 34 980 640 814 097 989 OIS 231 129 065 Zona do Gurupi . .... Cândido Mendes .... CarUtapera . ........ Turiaçu ............ 2 384 731 1 088 56S 83 618 815 82 793 10 11 755 - 4 152 777 3 375 3 614 5 237 2 904 - Zona do Pindaré . ... Monção ...... ·...... Pindaré-Mirim . ..... 16 618 4 606 12 012 70 952 32 271 38 681 65 048 31 422 33 626 58 !53 19 098 39 055 - Zona do Tocantins .. Imperatriz . ......... Montes Altc;:s ....... 2.097 1 705 392 24 319 6 086 4 282 1 804 11 619 Zona do Litoral Nordeste .............. Araioses ............ Axixá .............. Barreirinhas . ....... Humberto de Campos Icatu ............... Morros ..... ·........ Primeira Cruz . ..... Tutóia ............. 12 110 982 1 363 1 504 759 2 015 2 713 686 2 088 160 816 94 597 15 038 11 867 7 801 3 443 7 334 10 881 9 855 Bequimão .......... C~uru~u ........... Gutmaraes .......... Ribamar . ........... SÃO LUÍS ........ Zona da Baixada .... Anajatuba .......... g:1~t·. ·. ·.:: :: :::: : Matinha ............ Penalva ............ Peri-Mirim ... ...... ~:~~~~~·.·.·.·.·.~~: ~ ~:: Santa Helena . ...... 11 5 815 18 504 - 16 10 1 3 166 1 37 22 14 42 11 8 30 4:2 4 14 3 1 3 7 4 2 785 241 550 989 476 444 036 274 068 249 112 209 084 319 570 821 164 931 438 177 627 591 65 6 7 23 17 1 9 881 250 364 682 766 478 341 119 535 10 461 814 4.025 3 835 6 855 6 227 30 715 12 627 3 568 18 022 7 824 5 016 9 546 177 4 42 22 11 28 12 14 41 912 170 085 177 705 612 707 562 894 8 646 2 973 61 9 '3 8 3 9 8 9 9 695 527 000 679 2ll 504 465 509 800 2 - - - 2 2 - - - - - - 1 - - - 9 - 3 - - 5 1 - 1 - 2 .- - 4 - - 4 - - - - - 1 2 - 6 - - - 12 2 4 - - - 1 1 - - 4 1 - -. 1 1 - -- - - 22 3 19 ESTATíSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICÍPIOS ÁREA (h a) 169 PESSOAL OC~ADO Total TRATORES Cultivada ------------ ------ ------ ------ -----MARANHÃO (conclusão) Zona do Baixo Painaíba .............. Brejo .............. ;Buriti. ............. Chapadinha ......... Coelho Neto ........ Duque Bacelar ....•. I7 4 2 5 345 001 556 990 237 2 026 I 026 308 76 28I 86 3 lO I 047 575 257 119 456 3IO 936 196 420 6 437 11 005 7 408 3 114 Magalhães de Almei- 84 13 I3 29 883 393 428 280 589 IO OIS ------ 41 145 10 757 1 064 - ranhão ........... São Bernardo ....... Urbano Santos ...... 794 936 535 18 893 133 724 76 885 3 240 68 699 3 856 9 270 6 756 1 088 - 784 73 118 293 48 1 6 9 naíba .............. Matões ............. Parnarama ......... 2 576 407 306 302 São Francisco do Maranhão ........... 463 689 409 São João dos Patos. Timon ........ ..... Zona do Itapecuru . . Buriti Bravo ........ Cantar>hede ......... Caxias .......... ... Codó ............... Colinas ............. Coroatá ............ Dom Pedro ......... Gonçalves Dias . .... Itapecuru-Mirim . ... Passagem Franca .... Pirapemas .......... 60 1 2 7 9 1 10 3 1 5 891 942 720 603 570 703 582 224 762 498 530 2 027 539 801 669 788 121 725 77 027 99 529 I 772 138 5 689 120 154 61 10 6 8 222 59 516 806 056 510 650 645 214 783 818 702 816 213 181 271 062 125 18 930 2 407 10 386 301 5 5 100 38 14 20 9 5 8 5 35 275 490 044 898 147 213 569 252 106 685 596 473 16 1 1 3 291 587 081 438 5 707 2 441 2 037 193 4 8 27 36 9 24 8 4 15 2 3 - - 2 - - - -- 12 - - 1 - 2 6 2 - - 408 72 483 12 867 1 169 ranhão ........... Timbiras ........... Vargem Grande ..... 4 622 2 890 5 810 19 038 118 417 84 365 18 640 5 001 16 294 13 523 13 105 19 326 - Zona de Carolina, ... Carolina ............ Pôrto Franco ....... 2 045 1 403 642 613 989 397 457 216 532 9 086 6 966 2 120 10 128 7 289 2 839 - 7 1 12 12 - - Prêto ............ São Domingos do Ma- 2 6 - - - 16 - - 071 978 467 966 046 195 887 721 631 249 570 238 São Benedito do Rio - 2 - 270 Barão de Gràjaú .... 4 - da ............... Santa Quitéria do Ma- Zona do Médio Par- ARADOS 30 3 12 7 7 - - 1 - - 1 - - Zona do Alto Parnaí- 2 505 732 596 70 I38 45 48 91 453 178 462 894 581 292 585 890 224 458 486 470 46 008 9 671 5 719 592 5 r8o 923 2 724 2 863 4 589 6 951 1 017 149 582 6 796 4 483 Zona do Alto Mearim Amarante do Maranhão ............. Barra do Corda . .... Esperantinópolis .... Grajaú ............. Mirador ........ .... Presidente Dutra ... Tuntum . ........... 27 537 676 104 91 932 80 824 46 21 12 246 304 19 25 1 17 9 9 30 10 12 907 357 509 620 298 469 772 2 606 17 779 11 419 7 371 3 661 22 933 15 055 ESTADO ....... 261 961 I 169 940 928 801 ba ................. Alto Parnaíba . ..... Balsas .............. Benedito Leite . ..... Loreto ............. Nova Iorque ........ Paraibano .......... Pastos Bons . ....... ~iachã? ....... ...... ~ambatba ........... São Raimundo das Mangabeiras . ..... PIAUI Zona do Alto Parnaíba ...... - .... Bertolínia . ........ ·.. Bom Jesus . ..... : . . Cristina Castro . .... Eliseu Martins ...... Guadalupe .......... Jerumenha .......... Landri Sales . ....... Ribeiro Gonçalves ... Santa Filomena . .... Uruçui. ............ 8 362 1 309 1 938 293 1 280 219 280 803 752 471 1 7 4 3 453 842 143 134 782 5 537 4 646 4 449 333 575 474 173 367 482 600 475 274 696 544 737 309 050 458 909 097 8 459 935 1 311 53 214 115 74 132 164 48 78 224 206 9.'>7 326 006 834 316 261 688 239 025 778 484 19 1 2 2 1 1 1 2 1 3 220 820" 017 847 805 029 434 790 411 478 589 37 5 10 1 5 1 054 829 248 805 988 053 654 3 604 2 919 471 23 939 2 034 3 436 3 448 817 919 1 592 1 775 3 359 2 117 4 442 - 8 - 1 1 - 6 - - - - I - 1 - - - 3 6 9 - - - - - 41 - 18 II8 1 1 - - - 5 2 3 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 170 REGIÕES FISIOGRÁ· FICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS AREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS Cultivada ------ - - - - - - - - - - - - · - - - - - - - - - - - ----PIAUI (conclusão) ' Zona do P/ahalto .... Corrente ............ Curimatá ........... Gilbués ............. Monte Alegre do Piauí Parnaguá ........... Zona do Litor.al .. ... Buriti dos Lopes .. .. Luís Correia . ....... Parnaiba ........... Zona do Sertão ...... Canto do Buriti. .... Caracol ............. Conceição do Canindé Fronteiras .. ........ Itainópolis .......... Jaicós .............. Monsenhor Hipólito. Oeiras .............. Paulistana .......... Picos ............... Pio IX .......•..... Santa Cruz do Piauí São Francisco do Piauí São João do PiauL . São José do Feixe .. São Raimundo Nonato ............. Simões ............. Simplício Mendes ... Zona do lbiapaba ... Castelo do Piauí. ... Cocal. ............. Elesbão Veloso ...... InhulT!a ............ Pedro II ........... Pimenteiras . ........ Piracuruca . ......... São Félix do Piauí .. São Miguel do Tapuio Valenca do :Piauí . .. Zona Carnaubeira ... Alto Longã ......... Barras ............. Batalha ............ Campo Maior . ...... Capitão de Campos. Piripiri ............. Zona do Baixo Parnaiba .............. Esperantina, ........ Luzilândia .......... Matias Olímpio ..... Miguel Alves ....... Pôrto .............. Zona_ do Médio Parna1ha ..•........... Agua Branca ....... Altos ............... Amarante .. ......... Angical do Piauí. ... Beneditinos . .... : ... Floriano ............ Itaueira ... ........ ·. José de Freitas . .... Nazaré do Piaul. ... Palmeirais .......... Regeneração . ....... São Pedro do Piauí TERESINA ........ União .............. ESTADO ....... RIO GRANDE NORTE I 2 311 747 470 510 206 378 655 352 142 048 161 898 ISO 835 70 957 129 614 2 500 1 520 693 287 332 182 83 66 907 865 237 805 32 046 665 509 1 496 1 233 1 081 3 290 440 2 692 1 462 7 336 1 907 347 644 2 634 265 3 143 388 3 056 1 107 1 882 431 164 123 411 324 ~66 44 55 47 124 61 178 19 185 166 219 577 32 32 461 58 505 245 170 064 004 792 g2o 112 294 801 920 609 769 196 346 8 1 1 2 1 1 280 596 609 640 035 300 12 3 2 2 1 1 642 571 958 883 529 701 19 315 15 820 2 651 844 12 7 3 1 OIS 227 4 5 4 8 7 22 4 31 9 44 13 5 4 22 2 411 695 067 977 641 767 842 043 088 073 922 048 534 818 222 664 132 4 3 2 6 5 14 11 6 22 5 2 2 1!: 625 358 388 799 053 085 084 621 960 042 546 190 503 218 956 871 18 706 10 532 6 772 17 215 4 878 6 858 1 565 319 76 122 38 181 118 271 62 145 229 558 012 188 938 009 656 909 832 502 094 418 48 2 2 4 3 6 6 4 018 670 220 119 126 224 088 868 998 1 703 16 002 41 3 2 1 2 7 2 9 1 8 582 712 2 903 1 025 1 256 615 2 071 832 123 209 119 241 22 115 381 596 767 857 367 449 345" 22 2 4 3 4 1 4 080 204 701 894 852 615 814 35 3 9 6 7 2 6 313 134 305 485 208 600 581 7 021 1 665 848 502 2 489 1 517 334 93 71 23 99 45 237 174 861 273 990 939 41 338 4 385 3 026 557 4 839 28 531 19 5 3 2 4 3 397 354 824 637 268 3J4 85 17 2 2 1 1 1 8 3 5 11 4 4 16 4 77 4 5 2 1 2 3 6 1 1 4 6 9 18 9 604 117 755 664 170 373 937 516 435 584 152 295 704 488 414 - I 315 739 87 355 9 491 5/9 41. 725 135 268 72 061 12 808 101 593 41 258 136 928 118 525 38 578 136 611 79 290 65 952 207 364 127 778 678 370 580 882 137 830 055 220 188 477 212 807 993 105 822 - 652 205 063 055 257 802 079 607 131 751 11 702 471 340 355 187 44 152 8 136 1 413 19 476 4 406 284 700 - 4 1 2 1 11 1 1 22u - - - 703 51 2 2 1 1 4 48 lú5 - 2 1 -- ·- - 390 - - 18 9 - - 1 3 -- 1 - ---'- - 1 6 2 3 1 - - 1 -- -- 088 603 324 10 545 431 702 467 466 2 841 513 2 722 394 407 1 602 19 901. 641 2 283 1 141 317 662 575 676. 296 621 529 I 945 1 451 5 452 3 312 - -- 1 8 1 1 4 2 4 - 1 - - - 3 1 4 2 2 25 55 2 1 3 2 - J - 1 - - 9 1 4 2 2 2 - 2 64 5 33 1 10 8 59 - 17 2 1 2 15 12 I 403 DO ZOna Salineira ou'Litora/ e Salinas. t •• Açu ................ Areia Branca ....... Grossos .. .. 3 125 994 58 276 322 112 10· 8 898 172 985 60 7 - 35 -- 9 171 ESTAT1STICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELE;/ DA FEDERAÇÃO CIMENTOS] E MUNIC!PIOS ARe: A (h a) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ARADOS - - - - - - - - - - - ------ RIO GRANDE DO NORTE (Continuação) ' 096 215 766 525 5 255 89I 4 655 3 285 688 337 787 614 333 663 137 633 823 256 657 274 2 037 783 50 774 1 OI7 92 3 141 2 143 1 486 1 I42 1 361 10 471 2 290 4 274 170 1 672 204 759 146 5IO 382 76 35 I4 64 582 003 553 996 15 5 6 8 7 748 272 4 211 443 592 404 195 1 277 642 58 I 3I I42 I8 408 11 20 I8 I2 75 25 8 34 6 ·I7 3 16 2 714 490 800 724 302 022 233 354 306 890 I5I 552 188 227 82 2 1 4 4 9 6 1 4 2 4 841 533 148 1 118 296 23 10 16 103 2 800 982 029 567 097 8 2 4 20 1 114 9I9 450 674 I97 4 1 3 7 4 I89 870 259 907 086 9 613 425 259 492 1 147 207 172 320 1 186 792 1 592 3I8 1 203 29 30 22 20 15 9 280 64 106 59 I4 533 247 990 174 026 45I 276 354 718 060 699 8I5 202 11 4 13 8 9 2 8 9 30 18 2 561 927 304 030 511 367 815 60I 577 276 737 945 8I 5 1 2 8 2 29I 361 686 892 831 516 998 I28 730 445 956 747 274 887 569 155 245 422 I 51 I6 82 334 6 43 31 34 688 402 695 962 720 283 973 IO 21 IO 4 16 4 14 742 598 640 026 600 553 312 5 1 4 2 1 206 539 390 421 986 Zona do Centro Norte Afonso Bezerra ..•... Angico.s ............ Ipanguaçu .......... Lajes ............... Pedro Avelino . ..... Santana do Matos .. São Rafael. ........ 3 4I5 229 353 536 764 290 788 455 576 . 51 114 25 98 50 155 80 807 846 753 220 93I 040 964 053 73 8 12 2 16 20 11 2 219 319 I53 257 599 316 500 075 27 2 3 1 3 4 8 3 989 525 917 865 242 79I 475 174 Zona do Serid6 ...... Acari .......... ..... Caicó .............. Carnaúba dos Dantas Cêrro Corã ......... Cruzeta ............ Currais Novos ...... Florânia ............ Jardim de Piranhas. Jardim do Seridó ... Ouro Branco ....... . Parelhas ............ São Fernando ....... São João do Sabugi São Vicente . ....... Serra Negra do Norte 9 606 355 1 OI7 442 40I 261 912 850 408 842 1 179 396 1 255 233 318 475 262 792 55 150 15 34 20 78 52 30 60 84 I6 53 33 38 I5 52 353 716 542 752 090 935 I89 522 234 350 977 I76 089 834 688 I40 119 92 446 6 707 6 872 5 635 9 4I2 I 962 IO 272 7 669 4111 10 242 5 908 1 807 8 099 2 393 2 567 2 580 6 2IO 37 424 649 3 950 1 170 2 060 594 s 107 2 704 2 067 2 689 5 549 1 526 3 499 1 492 1 344 1 287 1 737 Zona da Chapada do Apodi ......... ..... Apodi. ............. Augusto Severo . .... Caraúbas ........... Itaú ........•....... Mossor6 ... ......... Upanem ............ 7 498 2 263 734 1 232 977 1 898 394 667 84 125 167 22 208 60 690 095 276 050 295 582 392 57 8 13 11 3 17 .2 31 6 4 7 2 8 1 João Câmara .•..... Macau, ............ Pendências . ......... São Bento do Norte Zona do Litoral .. , .. Arês ............... Baia Formosa ......• Caiada ............. Canguaretama . ..... Cearã-Mirim .•...... Goianinha .......... I ]anuário Cicco . ..... Macaíba ... ......... Maxaranguape . ..... Monte Alegre ....... NATAL ............ Nfsia Floresta ....... Parnamirim .... ..... São Gonçalo do Amarante ............. São José do Mipibu. Serra Caiada ....... Touros ............. Vãrzea ............. Zona do AJ§reste •... • Barcelona ........... Barreto ............. Campo Redondo .... Coronel Ezequiel .... Japi..: ............ Lajes Pintadas . ..... Nova Cruz ...... , .. Pedro Velho ........ Santa Cruz ......... Santo AntOnio ...... São Bento do Trairi São José do Campestre ............ ~ .. São Paulo do Potengi São Tomé .......... Serra de São Bento. Sitio Nôvo ......... Taipu .............. Tangerá ............ Jucurutu ........... I42 325 229 932 653 467 536 4 8 9 9 2 - - 74 - - - - - 14 - - 4 4 I3 3 - 5 I 4 3 - 20 3 37 - 1 - - - 1 412 7 047 68I 667 490 823 676 735 290 28 5 2 - - 5 - 3 - - - - -- 62 5 4 4 6 1 3 5 9 12 13 105 1 1 2 79 3 1 8 2 IO 2 3 6 5 33 11 IO 6 6 - 3 -- 18 .. - - 5 1 3 43 2 9 - 2 20 1 3 1 1 I - 1 - I I 2 4 1 11 5 2 55 6 I8 2 13 I 4 3 1 3 2 2 - 8 - 3 5 - 20 1 18 1 172 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICÍPIOS ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO Cultivada ------ ------ ------ ------ TRATO~ES ARADOS ------ ------ RIO GRANDE DO NORTE (Conclusão) São Miguel. ........ Umarizal ........... 9 266 1 190 743 550 585 453 992 425 .1 105 990 2 022 211 ESTADO ...... 50 271 Zona Serrana ...... ,, Alexandria . ......... Almino Afonso ...... José da Penha ...... Luís Gomes ......... Marcelino Vieira . ... Martins ............ Patu ............... P8u dos Ferros ..... Portalegre . ......... MINAS 373 56 40 9 20 30 25 20 33 99 28 8 501 486 749 386 734 390 369 713 112 481 106 975 4 345 496 74 15 10 3 6 5 6 5 6 4 9 1 639 046 159 665 762 044 287 582 560 326 689 519 626 847 47 5 4 1 3 3 4 3 3 5 11 1 859 437 817 723 231 211 129· 870 16 - - 1 - 7 6 1 1 ~94 675 062 110 36 - - - - 296 494 . 1 2 5 3 19 6 246 305 2 1 1 11 GERAIS Zona do Médio Baixo Jequitinhonha ..... Almt:"nara . .......... Jacinto ............. Jordânia ............ Rio do Prado ....... Rubim ............. Salto da Divisa ..... 3 566 1 134 783 397 615 401 236 073 052 334 157 690 674 !166 23 9 5 2 -~ 013 201 47 15 3 11 759 291 141 50 92 85 98 277 355 238 1Z4 3 881 949 1 730 553 905 040 076 z 078 2 185 1 269 20 6 5 3 / - 9 2 - - - Zona do Médio Jequitinhonha .......... Caraí .............. Cowercinh o ......... Itinga .............. Jequitinhonha ....... Joalma .......... ... Medina ............. Pedra Azul. ........ Zona de Mucuri ..... Águas Formosas . ... Ataléia ............. Carlos Chagas . . .... Itambacuri . .. ······ Ladainha ........... Machacalis .. , ...... Malacacheta ........ Nanuque ........... Nôvo Cruzeiro ...... Poté .... : .......... Te6filo Otoni. .. : ... ·zona do Rio Doce ... Açucena ............ Água Boa .......... Aimorés ............ Antônio Dias ....... Bom Jesus do Galho Braúnas .......... .. Caratinga ........... Coluna ....... :.··· ... Conselhetro Pena ..... Coroaci ......... Coro'lel Fabriciano . . Dionísio ............ Dom Joaqui~ ...... Ferros .............. Galiléia ............. Governador Valadares ............. .. Guanhães ........... Iapu .... .... ...... Inhapim .. ...... .... Itanhomi .... .. ~ . ... Itueta .............. Jaguaraçu .......... Joanésia ............ Marliéria ....... -~ .. Mesquita ........... Nova Era .......... Paulistas ........... Peçanha ............ Resplendor . ......... Rio Vermelho ....... SabinópoHs ......... Santa Maria do Suaçui. ....•.......... 5 122 1 335 501 1 156 431 630 585 484 3 4 5 850 451 290 462 331 284 768 264 32 9 4 7 2 3 2 2 472 463 913 589 363 858 683 501 348 737 077 940 237 12 10 12 37 10 5 25 11 53 8 48 539 105 763 318 329 503 671 748 844 918 546 794 152 5 7 6 24 4 2 12 6 2 407 73 77 106 15 65 29 177 "37 145 35 17 3 49 46 109 417 434 941 876 508 596 450 704 232 923 667 649 352 660 589 478 447 10 7 21 1 17 6 46 6 31 6 1 160 906 836 327 600 040 676 213 991 016 921 019 800 5 448 6 310 22 056 256 11 5 12 1 7 5 17 6 g 5 1 183 87 38 83 65 33 7 12 10 33 19 21 98 116 76 66 073 281 594 539 791 803 891 281 548 437 527 193 979 ó52 363 574 19 5 15 24 14 7 102 54 149 222 187 132 164 653 065 127 897 064 629 766 20· 018 922 1 125 797 3 316 1 009 670 2 149 958 3 822 763 4 487 1 876 191 42 238 333 56 95 116 153 284 46 316 35 524 868 725 1 459 219 1 107 583 3 773 438 2 263 744 123 50 506 478 1 274 1 724 494 1 113 2 044 1 191 582 69 249 213 . 494 93 141 723 1 647 823 762 551 35 995 4 2 1 3 1 3 13 28 7 6 683 008 962 556 308 282 550 553 932 688 967 777 227 607 255 768 6 120 952 620 834 547 907 536 340 168 328 191 766 31 2 178 637 764 618 620 2"7 674 5 295 49 273 719 441 555 238 160 025 795 224 542 603 312 632 297' 3 902 9 875 12 625 10 4 7 12 7 2 1 3 l 1 7 17 4 4 648 088 373 931 412 874 534 118 884 055 176 273 827 207 762 359 3 868 13 - 12 - - 2 2 - 2 7 18 3 - 2 4 15 29 169 1 1 38 7 16 1 4 8 1 - - - 26 8 4 7 1 24 65 4 222 44 26 114 48 119 127 331 4 47 10 15 7 2 3 - ·~ - - 141 5 - - - 3 7 71 - - - 2 - - 10 2 2 13 2 6 2 11 1 190 144 77 92 286 69 140 42 12 22 27 90 33 85 115 300 197 93 250 25 ESTATíSTICA l\1UNICIPAL REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS ÁREA (hnl 173 PESSOAL OCUPADO TRATORES Total Cultivada 30 39 10 32 5 5 2 6 ARADOS ------------ ------ ------ ------ ------ ------ -----MINAS GERAIS (continuação) - São Domingos doPrata ............... São João Evangelista São José do Goiaba! São José do Jacuri. São Sebastião do Maranhão ........... Senhora do Pôrto ... Tarumiriffi ..... ..... Tumiritinga ......... Virgin6polis . ........ Virgolândia ......... Zona da Mata ....... Abre Campo ........ Além Paraiba ....... Alto Rio Doce ...... Ast>lfo Dutra ....... Barra Longa . ....... Bias Fortes . ........ Bicas ........... .... Brás Pires ...... .... Carangola .... .. Catagu&ses .... .... Chiador ......... .. Cipotânea .......... Coimbra ........... Conceiçãq de !pane· ma ............... Descoberto . ........ Dh.·ino ............. Dom Silvério ....... Dores do Turvo ..... Ervália ............. Espera Feliz . ....... Estrêla Dalva ....... Eugenópolis ......... Faria Lemos ........ Guaraciaha ......... Guarani. ........... Guarará ............ Guidoval. .......... Guiricema .......... lpan~rna ............ Jequeri. ............ Juiz de Fora . ...... Lajinha ............ Laranjal ............ Leopoldina .......... Lima Duarte . ...... Manhuaçu .......... Manhumirim ........ Mar de Espanha .... Matias. Barbosa . .... Matipó ............. Mercês ............. Miradouro .......... Miraí .... .......... Muriaé ............. Mutum .. ........... Oliveira F artes . .... Paiva ... ........... Palma .............. FRtrocínio do Muriaé Paula Cândido ...... Pequeri ............. Piau ............... Piranga ............ Pirapetinga . ........ Piraúba ............ Pocrane ............ Ponte Nova ........ Pórto Firme . ....... Presidente Bernardes Presidente Soares . .. Rim I Soares ........ Recreio .......... ·... Rio Casca .......... Rio Espera ......... Rio Nôvo ...... .... Rio Pomba ......... Rio Prêto .......... Santa Cruz do Escalvado ............. Santa Mar g arida .... 443 482 251 489 469 . "3 322 680 066 934 30 273 ... 099 378 1 720 670 108 41 79 51 574 399 281 408 59 463 1 575 404 683 524 547 590 120 397 1 174 1 050 214 697 329 3 355 60 70 35 22 31 37 13 14 57 74 26 10 9 483 412 167 602 313 094 933 108 599 183 410 362 234 519 888 251 975 205 110 283 108 754 381 885 544 238 868 678 565 521 654 (>03 141 93 675 224 487 60 240 919 220 265 967 325 445 394 293 670 326 403 512 319 780 649 25 19 40 21 16 41 51 13 34 25 19 23 "20 14 24 58 46 163 51 15 103 118 111 52 46 32 42 28 26 44 109 91 9 7 47 9 15 11 16 36 16 12 62 115 19 14 14 94 25 42 22 32 37 84 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 510 725 065 746 975 815 4 625 . .. 3 4 1 3 - 4 840 35 3 15 12 552 349 612 019 518 176 082 376 574 662 536 987 282 225 030 094 605 806 724 15 9 6 5 7 2 1 2 11 11 1 3 2 306 235 878 965 563 879 546 184 386 126 431 836 344 960 348 8 3 3 3 3 2 061 528 310 994 916 161 764 349 336 514 967 471 631 480 640 259 416 063 628 808 383 612 612 868 153 431 770 326 992 231 374 917 946 636 690 118 421 012 732 462 804 519 918 640 173 389 770 747 669 192 242 884 383 571 7 2 13 3 2 13 13 1 6 5 5 3 2 5 7 16 13 13 19 2 15 8 31 20 5 3 13 2 5 8 24 24 777 792 618 916 682 916 991 880 443 105 280 024 339 580 579 101 643 092 605 020 806 987 872 114 721 188 112 619 954 577 134 742 807 650 395 342 452 927 959 760 353 014 688 274 238 417 796 308 949 196 097 076 722 703 3 1 6 3 1 5 6 21 355 16 396 9 2 3 1 7 2 2 14 36 6 3 5 31 5 13 5 6 3 2 7 365 7 265 265 051 388 265 - 8 252 212 66 25 5 4 - 134 280 662 452 901 12 2 5 2 148 15 183 6 209 552 587 344 178 403 489 706 2 139 6 515 4472 1 144 1 827 1 128 601 2 16 19 879 412 443 391 343 254 224 44 134 !35 535 85 176 17 2 12 5 3 2 1 1 3 3 8 9 7 6 1 6 4 12 8 1 l 7 2 2 2 7 11 5 1 1 7 1 2 6 11 2 5 2 12 1 2 3 2 5 2 537 368 439 007 957 867 892 600 183 507 745 951 881 243 223 550 776 720 891 179 121 651 123 221 963 982 293 131 633 790 163 151 572 582 312 665 949 282 003 850 224 810 133 906 431 958 017 150 430 702 314 244 678 016 3 833 4 025 - - 1 6 2 18 12 - - - - - - ISO 1 5 2 2 4 5 3 1 3 2 14 8 5 2 6 4 32 3 2 92 68 182 145 388 29 104 253 38 214 244 118 289 266 33 420 7~9 1 2 24 3 25 1 24 5 5 20 202 830 603 82 19 229 133 101 202 24 202 581 229 57 26 597 55 194 38 66 383 170 266 47 713 269 211 .2 303 263 195 316 193 362 232 2 148 41 32 6 4 5 22 19 7 2 8 24 11 9 2. 1 2 3 1 "6 4 42 - / REVISTA BRASILEIRA DOS ML'I\'ICfPIOS 174 REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES CIMENTOS DA FEDERAÇÃO E. MUNICIPIOS I ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ARADOS - - - - - - ----- MINAS GERAIS (continuação) Santana do Deserto. Santo Antônio do Grama ............... Santos Dumont ..... São Francisco do G 16ria ............... São Geraldo ........ São João Nepomuceno ............. São Miguel do Anta São Pedro dos Ferros Senador Firmino., .. Senhora de Oliveira. Simonésia ...... .... Tabuleiro ........... Teixeiras ........... Tocantins ........... Tombos ..........•• Ubá ................ Viçosa .............. Vieiras ............. Visconde do Rio Bran· co ............... Volta Grande ....... Zona do I tacam.bira Espinosa ........... Grã-Mago!. ......... Mato Verde ........ Monte Azul. ....... Porteirinha . ........ Rio Pardo de Minas. Salinas ............. São João .do Para!so Taiobeiras .... ...... Zona do Alto Jequitinhonha .... . ·..... Araçuai. ....... ; ... Capelinha .......... Coronel Murta ...... Diaxr.antina ....... .. Gouvêa ............. Itamarandiba ....... Minas Novas .. ..... Sêrro ............... Turmalina .......... Virgem da Lapa •... / Zona Metalúrgica .. .. Alvinópolis ......... Baldim ............. BaT"ão de Cocais .... BELO HORIZONTE Betim .............. Bom Jesus do Amparo ............. Brumadinho ........ Caetanópolis .•.. , ... Caeté .............. Capim Branco ...... Conceição do Mato Dentro ........... Congonhas .......... Conselheiro Lafaiete Contagem .......... Cordisburgo ......... Esmeraldas ......... Inhaúma ........... Itabira ............. Itabirito ... , ........ Jaboticatubas ....... Jequitibá ........... Legoa Santa .......• Mariana ............ Matozinhos ....... ,. Moeda ............. Morro do Pilar ..... Nova Lima ......... Ouro Branco ........ Ouro Prêto ....... ·.. Paraopeba .......... f edro Leopoldo ..... Raposos ............ R ibeirao da s Ne v es. 61 16 084 1 981 641 149 778 15 075 66 010 4 020 3 809 1 603 3 861 332 500 15 455 14 805 3 049 3 893 1 442 2.206 458 551 401 467 287 2 121 369 1 176 481 501 1 564 627 191 40 24 37 13 13 71 20 28 12 34 57 30 11 146 876 060 269 371 060 688 834 551 556 745 934 033 5 107 8417 13 041 2 244 1 961 25 292 1 910 11 259 3 198 7 894 16 242 7 298 2 914 1 099 74 25 145 18 752 10 637 1 839 2 2 4 2 1 9 1 5 3 2 11 4 966 944 703 059 142 583 760 803 208 574 186 499 875 5 196 650 21 862 2 939 2 202 818 2 263 3 345 4 029' 3 567 1 889 810 1 262 90 297 59 55 216 791 225 998 724 773 567 13~ 849 316 884 52 799 36 972 99 10 11 5 9 18 12 22 7 I 187 729 270 675 022 746 451 284 462 548 112 10 18 4 8 17 19 21 9 2 152 820 251 031 393 298 821 917 311 310 19 232 1 269 1 869 310 1411 330 1 724 8 666 1 379 1 418 856 872 161 30 62 166 30 121 84 123 21 70 824 318 221 545 235 294 744 824 599 905 139 91 16 5 2 11 1 12 25 9 4 3 142 225 559 004 043 051 307 136 981 122 714 96 14 9 2 6 1 9 35 8 7 2 344 141 823 034 419 404 202 308 576 114 323 15 933 630 421 148 1 293 29 41 12 236 338 191 227 125 061 3 738 3 873 621 44 926 9 816 ... 229 ... . .. 88 266 4 066 1 142 671 ... ' 1 286 '163 729 66 712 113 10 32 8 53 10 829 607 899 625 356 840 5 440 791 5 081 799 721 4 061 424 4 573 336 1 230 147 869 99 362 924 311 633 223 452 430 323 784 104 309 213 105 8 54 5 61 744 174 551 883 189 600 501 237 091 835 679 934 675 634 062 935 4 710 924 8 890 563 2 376 5 395 4 865 4 072 1 056 4 341 4 223 2 868 7 991 4 481 1 371 902 7 966 910 6 262 368 1 623 3 219 1 027 3 194 785 2 360 2 602 1 877 ·5 233 1 060 1 422 1 109 ... 368 588 361 290 8 86 77 47 43 20 55 57 21 65 26 10 20 ... 12 25 64 28 914 717 286 908 91 8 321 ... 1 2 6 4 857 235 019 134 18 316 ...1 257 2 296 4 592 3 317 27 595 10" - 22 2 23 2 193 324 87 146 153 105 158 273 430 104 872 389 13 1 3 3 9 6 21 17 2 - - -- 15 447 80 19 4 2 616 775 20 146 990 343 281 46 2 13 4 1 5 5 -- .-.. - - - ··- 279 3 11 - ~ - 33 146 4 - -- 57 101 194 8 44 35 2 2 185 8 1 2 -- 7 234 271 282 56 279 2 5 19 ... 33 224 1 267 81 6 12 1 3 1 12 2 14 18 10 2 213 84 539 39 339 427 165 206 42 437 454 221 343 274 94 48 12 8 1 34 2 2 31 12 2 114 ... 162 - 77 301 296 57 ESTATíSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS 175 AR!~ A (ha) Total PESSOAL OCUPADO ';I'RATORES Cultivada ARADOS ------ ·------ MINAS GERAIS (continuação) Rio Acima .......... Rio Piracicaba . ..... Sabará ............. Santa Bãrbara ...... Santa Luzia ........ Santa Maria de Itabira .... .......... Sa"ltana de Pirapama Sete Lngoas . ....... Vespasiano ........ .. Zona dos Campos da Mantiqueira Mineira ................. Antônio Carlos ...... Barbacena .......... Barroso ............ Belo Vale .......... Bonfim: ............ Capela Nova ....... Carandai ........... Crucilândia ......... Destêrro de Entre Rios .... : ........ Dores de Campos ... Entre Rios de Minas Jeceaba ............ Lagoa Dourada ..•.. Nazareno ........... Prados ............. Resende Costa ....•. Ressaquinha ........ . São Brãs do Suaçuf São João dei Rei. .. Senhora dos Remêdios .............. Tiradentes .......•.. Zona Sul ......... : .. Aiuruoca ........... Alfenas .....•..••... Alpinópolis .••...... Alterosa ............ Andradas ...•••.•.•• Andrelândia ...•..••. Arceburg~ .......... Areado ............. Baependi ........... Boa Esperança . ..... Bocaina de Minas . . Bom Jardim de Minas Bom .Repouso . ...... Borda da Mata ..... Botelhos ..•..•..... Brazópolis ..........· Bueno Brandão ..... Cabo Verde ......... Cachoeira de Minas. Caldas ............. Camanducaia . .... :. Cambui. ........... Cambuquira ........ Campanha .......... Campestre .......... Campo do Meio .... Campos Gerais . ..... Cana do Reino . .... Capetinga .......... Careaçu ............ Carmo da Cachoeira Carmo de Minas . ... Carmo do Rio Claro Carrancas .......... Carvalhos .......... Cássia ....•....•.... Caxambu ........... Claraval ............ Conceição da Aparecida .... .......... Conceição do Rio Verde ............... Conceição dos Ouros Congonhal. ...•..... Coqueiral ........... Córreg o do Bom Jesus 69 330 359 469 172 7 15 17 46 15 871 081 584 887 080 1 1 1 3 1 651 1 043 385 130 37 37 40 8 925 513 140 195 3 845 4 413 2 022 852 11 278 152 1 312 106 1 101 939 219 443 418 513 30 58 3 24 40 7 26 11 917 935 375 609 506 869 018 533 265 67 119 1 929 10 033 707 3 607' 5 782 1 936 4 729 1 484 567 188 582 343 492 262 526 923 300 427 1 452 18 5 28 12 36 16 24 34 21 8 82 245 659 981 180 135 704 000 008 865 722 037 420 106 75 547 395 926 1 675 692 1 720 597 286 571 1 369 906 474 364 494 843 599 1 451 843 717 585 1 400 1 306 1 199 256 291 873 ·361 1 561 196 411 214 350 135 1 208 200 307 577 100 545 17 735 4 536 4 324 55 76 77 22 43 66 16 22 67 80 51 49 17 29 31 45 27 35 25 53 57 32 16 19 52 24 64 7 23 15 35 28 92 46 24 55 6 15 836 669 822 638 652 894 106 390 631 590 091 332 883 014 180 103 566 346 507 236 879 865 952 903 196 342 132 831 283 808 376 286 653 923 238 851 020 271 835 328 811 852 131 200 282 667 930 2 452 1 109 4 4 1 1 576 253 652 954 60 923 2 174 6 168 413 7 684 5 864 1 494 2 291 857 2 39 14 - 3 2 2 1 1 4 1 1 646 523 139 536 807 929 897 851 309 818 7 442· - 4 084 1 048 4 751 330 - 3 2 4 7 7 1 2 7 2 309 987 758 039 229 825 361 452 632 953 804 102 043 099 018 879 383 638 826 160 598 334 275 416 862 665 961 709 936 681 453 075 587 765 930 259 119 706 871 335 720 1 770 4 682 4 583 1 934 4 345 2 320 2 139 1 794 4 860 7 192 2171 1 436 1 245 1 625 2 855 6 057 2 363 3 572 3 287 4 234 2 539 5 563 1 579 1 017 4 393 1 715 lO 285 522 1 635 982 2 279 2 111 3 525 1 189 1 816 2 540 457 2 561 30 616 4 454 2 642 200 279 581 336 465 17 13 23 24 10 3 3 4 4 2 2 1 2 2 2 038 351 348 808 698 039 424 117 206 785 78 7 29 3 1 2 3 1 -- 1 804 673 607 739 251 288 576 136 256 609 841 660 2 6 5 2 10 4 5 3 11 11 2 4 3 5 6 15 6 7 5 8 18 8 3 1 10 4 13 5 3 1 4 4 1 4 1 2 3 3 1 6 509 664 450 228 096 952 - - 5 328 145 743 57 316 610 153 236 168 2 4 4 9 1 207 44 1 195 l 55 2 10 7 4 15 25 4 35 - 98 285 241 88 173 42 347 179 335 120 175 321 245 91 621 6 1 5 - 17 88 5 147 117 14 3 1 19 236 123 282 222 216 275 274 217 154 141 304 46 157 117 215 247 252 81 186 130 278 107 158 73 83 257 ll5 543 41 27 72 130 74 334 109 69 144 33 13 4 238 13 2 4 5 82 88 274 231 31 2 16 9. 2 12 8 8 14 9 4 2 15 27 26 2 8 9 17 9 26 7 2 " REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES CIMENTOS 'DA FEDERAÇÃO E MUNIClPIOS· ÁREA (ha) PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS I Cultivada -------------- - - - - - - - - - · - - - - - - - - - - ----- - - - - MINAS GERAIS (continuação) Cristina ........... . Cruzília ........... . Delfim Moreira .... . Delfinópolis ........ . Divisa Nova ....... . Dom Viçoso ....... . Elói Mendes ....... . Estiva .......... . Extrema ........... . Fama ........ . Guapé ............. . Guaranésja . . . Guax:upé .... ~. Heliodora .......... . Ibiraci .... ........·. llicínea ....... ..... . Ipuiúna ........... . Itajubã ........... ·.. Itamogi ........... . ltamonte .......... . Itanhandu ......... . Itumirim .... . ·..... . Itutinga ........... . Jacuí ...... ........ . Jacutinga .......... . Jesuânia ........... . Juruaia ............ . Lambari ........... . Lavras ............ . Liberdade ......... . Luminárias ........ . ~achado .......... . Madre de Deus de Minas ........... . Maria da Fé ......•. Minduri ........... . Monsenhor Paulo .. . Moi>te Belo ........ . Monte Santo de Mi~ nas ............. . Monte Sião ........ . Munhoz .......... . . Muzambinho ....... . Natércia ........... . Nepomuceno ....... . Nova ~ezende., .. ·: Ouro F1no ... ...... . Paraguaçu ......... . Parais6polis . ....... . Passa QuatrP ...... . Passa. Vinte . ....... . Passos ............. . Pedralva .......... . Piedade do Rio Gran~ de .............. . Poço Fundo ....... . Poços de Caldas ... . Pouso Alegre ...... . Pouso Alto ........ . Pratãpolis ......... . Ribeirão Vermelho .. Santa Rita de Caldas Santa Rita de Jacutinge ............ . Santa Rita do Sapucal São Gonçalo do Sapucaí ..... ....... . São João Batista do Glóría ........... . São José do Alegre .. São Lourenço ...... . São Pedro da União São Sebastião do Pa~ raíso .... ......... . São Tomãs de Aquino São Vicente de Minas Sapucaí~Mirim . .... . Serrania ........... . Serranos ........... . Sil'.iian6polis ...... . . Soledade de Minas .. Toledo ............ . Três Corações . .... . Três Pontas .. ..... . Varginha .......... . Virginia ........... . Total 381 763 517 382 619. 027 026 244 346 471 11 755 39 690 21 633 18 586 9 229 72 774 24 955 27 062 15 555 38 288 39 740 18.988 50 578 22 826 39 600 13 681 35 816 19 655 51 166 35 730 13 399 21 077 15 191 44 145 78 503 27 689 47 231 232 523 42 505 088 37 16 18 21 38 327 372 947 206 658 216 859 260 097 691 1 123 ,1 349 1 459 696 419 590 127 523 53 25 12 41 21 40 485 876 592 289 792 364 288 225 722 007 160 146 809 348 403 386 494 596 291 276 706 645 320 322 183 041 683 212 559 27 31 47 75 19 fiO 965 040 090 772 395 515 494· 135 578 249 226 808 6 281 I 875 8,583 2 782 1 899 2 431 6 673 4 482 5 013 1 571 7 844 7 071 7 839 3 409 5 220 5 036 1 621 14 022 4 301 2 937 1 734 2 447 1 619 5 837 3 471 1 104 2 676 1 427 1 278 926 3 090 3 055 2 885 755 3 841 3 856 2 989 I 601 3 667 2 721 1 392 5 700 2 391 8 5 4 8 17 27 5 14 9 31 4 6 5 1 1 6145 19 13 2 090 1 I 2 !22 2 2 1 084 2 630 3 991 I 440 2 236 1 607 4 413 2 967 2 484 4 049 5 43 1 285 2 571 3 3 956 1 108 2 073 9 811 3 206 4 003 3 633 6 092 7 ~17 1 939 8 738 2 738 7 465 9 882 6 248 1 450 8 190 5 188 14 891 6 676 13 224 4 481 6 339 1 955 798 18 028 5 247 531 1 585. 3 578 4 596 2 749 945 3 423 2 291 7 028 6 207 6 227 2 816 2 986 1 891 509 9 356 2 872 4 .7 2 5 2 21 104 69 29 221 79 26 250 101 131 37 464 270 146 78 37 162 108 167 69 137 78 190 109 398 198 37 145 42 361 244 102 !50 19 75 105 41 118 267 34 3 239 148 8 8 3 12. 2 25 I 6 28 206 126 441 257 382 464 57 39 37 22 15 131 18 332 117 196 902 522 351 142 553 18 39 40 40 22 31 4 31 3 205 346 614 847 428 700 2 363 770 663 44 386 38 903 2 753 9 284 4 506 20 107 81 157 8 823 262 22 293 41 703 5 498 3 519 25 510 2 210 1 022. 352 1 505 3 155 192 82 758 2 846 1 368 523 3 035 651 309 97 292 246 156 495 316 64 24 36 25 17 26 57 14 7 951· 4014 1 380 1 971 1 976 3 562 13 8 259 338 458 876 278 938 7 63 63 25 28 448 328 702 870 336 212 070 779 019 576 751 930 715 024 135 196 925 081 956 961 052 6 300 6 926 8 547 6 277 2 146 3 267 906 935 6 1 1 7 608 549 987 369 16 683 5. 215 4 363 1 642 3 732 2 4 1 1 2 170 1 408 703 925 187 927 ·3 675 907 886 2 910 7 444 3 276 2 009 12 177 8 1 101 35 60 541 137 56 3 3 9 13 33 113 209 128 298 116 8 3 241 53 140 2 108 180 2 2 7 4 14 1 3 1 8 25 57 15 1 60 18 157 167 74 58 35 52 60 1ll 59 44 220 402 110 113 ESTA TfSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES CIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS ÁREA (h a) Total 177 PESSOAL OCUPADO TRATORES. ARAQOS Cultivada ------ ------ ------ ------ MINAS GERAIS (continuação) Zona Oeste .......... Abaeté ............. .A!'aújos ............ Arcos .............. Bambuf ............ Bom Despacho ...... Bom Sucesso ....... Campo Belo ........ Campos Altos ....... Candeias ........... Capitólio ........... Carmo da Mata . ... Carmo do Cajuru ... Carmópolis de Minas Cláudio ............ Córrego Danta ....... Cristais ........... .. Divinópolis ......... Dores do Inda i á .... Estréia do In dai á ... Formiga ............ Guia Lopes ......... Iguatama., ......... Itaguara ............ Itapecerica . ......... Itaúna ............. Lagoa da Prata ..... Luz ................ Maravilhas ......... Marlinho Campos .. Mateus Leme . ...... Matutina ........... Moema ............. Nova Serrana ....... Oliveira ............ Pains. ············· Papagaios ...... .... Pará de Minas ...... Passa Tempo . ...... Pequi ..... : . ....... Perdigão ......... ... Perdões ............ Pimenta ............ Piracema ........... Pitangui ............ Piai ................ Pompeu ... : ........ Quartel Geral. ...... Santana do Jacaré .. Santo Antônio do Am- 32 579 1 214 254 636 1 192 561 800 870 183 1 029 512 348 639 456 285 754 558 405 623 393 1 114 1 f44 331 394 1 575 375 121 600 82 267 750 451 124 313 380 433 96 837 600 296 212 625 330 691 629 987 651 316 72 400 paro ............. Santo Antônio do Monte ........... São Gonçalo do Pará São Gotardo ........ 1 071 266 1 673 734 340 1 391 196 3 391 219 21 51 182 80 56 55 65 44 24 29 38 27 30 56 47 32 133 58 120 1<17 48 22 181 28 31 89 20 62 44 32 13 23 55 28 45 78 28 18 14 38 23 16 86 74 209 47 9 776 418 207 946 842 618 452 331 023 447 967 464 665 916 867 072 222 510 667 022 472 668 110 800 088 833 608 749 726 752 632 996 760 492 080 837 483 303 365 132 554 544 194 011 956 126 626 326 3t6 37 28I 314 076 16 779 5 595 6 966 9 240 6077 6 556 10 315 4 487 5 874 2 417 3 434 4 140 4 200' 2 518 9 481 6 488 2 328 8 540 7 910 11 601 2 317 4 753 2 984 21 050 2 289 5 674 8 839 1 486 5 872 3 698 2 588 1 150 1 826 4 192 10 041 I 377 6 533 3.360 1 602 1 245 5 861 2 645 2 354 6 281 5 395 9 089 3 109 'I 447 5 180 158 4 1 3 5 2 4 3 2 3 1 2 2 2 1 2 2 2 2 1 5 3 1 I 8 1 2 4 I 2 1 1 2 3 7 3 1 1 3 2 2 1 4 3 1 580 326 883 307 491 910 935 506 777 084 980' 047 018 526 570 334 818 640 777 687 638 576 380 636 892 790 004 164 876 329 413 412 707 831 824 613 385 420 552 869 033 148 323 230 936 596 672 173 575 - - -- 1 5, 3 3 4 3 7 3 3 8 6 17 25 68 12 1 27 3 1 3 16 2 15 5 2 3 - - 4 3 3 45 2 16 515 749 115 591 888 392 383 542 59 309 197 215 252 319 244 220 209 200 364 211 797 232 368 233 806 291 132 437 69 246 299 96 96 130 261 615 58 400 257 88 84 343 129 271 352 501 363 140 116 3 247 8 147 5 220 943 4 989 2 346 1 444 6 034 744 6 1 31 . 503 115 216 287 159 353 66 85 65 85 33 38 122 24 723 4I9 121 098 546 756 637 5 7 18 2 3 5 942 768 977 24g 967 193 797 1 776 352 273 334 815 903 671 408 927 897 43 22 9 5 5 735 601 993 288 853 38 10 9 13 5 616 055 817 297 447 Juramento .......... Montes Claros ...... São João da Ponte .. 932 907 169 049 342 635 641 312 6 284 3 593 2 682 406 491' 474 301 525 387 042 274 333 194 992 135 4I6 122 807 487 337 287 480 172 17 15 15 12 10 4 I5 54 25 328 500 397 700 694 392 920 448 994 283 136 14 18 20 11 8 9 1 25 26 993 921 616 725 827 620 010 769 164 341 Zona do Alto São Francisco ... ....! • • • Buenópolis . ......... Corinto ............ 5 963 351 1 290 2 512 736 128 511 330 113 São Tiago ......... Tapiraí. ............ Tiros ............... Vargem Bonita ..... - 444 15 2 15 23 16 10 5 5 - - 3 1 Zona do Alto Médio São Francisco ..... Januãria ............ Manga ............. São Francisco . ... ... São Romão ......... Zona de Montes Claros ................ Bocaiúva ........... Brasília ............. Coração de Jesus . .. Francisco Sã ........ Janaúba ............ JequitaL ........... 5 1 1 2 1 716 078 371 251 OI6 19 1 2 2 I 1 59 274 4 974 14 666 3I 251 2 242 4 996 - 16 4 7 5 131 13 43 72 3 104 58 3 5 9 2 149 147 95 97 183 123 68 107 I 323 I - 3 1 24 6 148 7 18 3 026 194 584 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 178 REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS ÁREA PESSOAL OCUPADO TRATORES (ha) Total Cultivada ARADOS ------ - - - - - - ----- MINAS GERAIS (conclusão) Curvelo ............ Felixlândia .......... Lassance ........... Morada No'{a de Minas .............. Pirapora ............ São Gonçalo do Abaeté ................ Vãrzea da Palma ... Zona do Urucuia .... João Pinheiro'....... Paracatu ........... Presidente Olegãrio .. Una!. .............. Vazante ............ Zona Paranaíba-Rio Grande ............ Abadia dos D~urados Araxá .............. Carmo do Paranaíba Cascalho Rico ...... Coromandel. ........ Estrêla do Sul ...... Ibiá ................ Indianópolis ........ Monte Carmelo ..... Nova Ponte ........ Patos de Minas ..... Patrocinio .......... Perdizes ............ Pratinha ............ Rio Paranaíba ...... Sacramento ... ...... Santa Juliana ....... Serra do Salitre . . . . Zona do Triângulo .. Água Comprida ..... Araguari ........... Campina Verde ..... Campo Florido ...... Canápolis ........... Capinópolis ......... Centralina .......... Comendador Gomes. Conceição das Alagoas ........... ·.. Conquista .......... Fruta!. ............. Itapagipe ........ , .. Ituiutaba ............ Iturama ............ Monte Alegre de Minas ...· ............ Pirajuba .............. Prata ............... Santa Vitória ....... Tupaciguara . ....... Uberaba ............ Uberlândia ......... Veríssimo ........... 1 730 248 400 453 707 79 701 187 692 16 307 4 398 2 510 lO 064 2 149 2 158 86 4 J 202 253 102 826 294 234 726 672 791 8 952 1 831 3 662 2 226 3 19 337 38 650 174 218 157 207 338. 4 241 1 395 2 755 999 5 1 292 24 34 14 5 10 1 4 1 121 244 92 599 98 88 184 6 090 315 139 476 160 207 332 247 217 633 239 1 378 394 176 65 298 368 321 125 6 1 1 2 2 993 269 130 032 067 495 3 371 433 1 033 860 619 928 543 995 916 769 256 881 806 095 228 354 659 470 627 366 251 590 735 269 246 343 423, 730 444 900 864 717 107 963 535 615 529 691 186 476 079 618 047 647 977 579 480 402 152 054 274 736 189 302 316 177 140 348 2.981 3 452 9 364 1 818 6 306 5 456 3 683 5 872 11 360 5 296 39 898 7 664 6 238 1 250 9 010 9 978 6 799 3 923 78 1 1 4 15 513 187 1 112 1 160 403 533 349 151 379 4 315 '48 230 418 127 60 54 26 108 783 856 416 800 949 885 984 546 934 368 7 17 12 9 17 27 9 89 1 5 4 2 '3 3 588 202 1 213 863 1 686 667 150 50 235 164 398 403 177 535 793 503 004 904 21 11 23 12 60 10 980 311 029 503 975 326 3 1 6 3 13 3 931 132 751 570 1 049 696 1 507 384 249 48 384 246 214 303 300 88 505 253 316 395 082 796 829 321 12 6 12 17 30 19 20 6 708 401 599 679 221 018 574 512 7 1 '4 3 6 3 Zona da Baixada de Goitacazes ...... ... Campos ............ Conceição de Macabu Macaé ............. . São João da Barra . . 10 789 6 585 262 1 282 2 660 538 254 31 166 86 Zona da Baixada do Rio São João .... Casimira de Abreu .. Silva Jardim ........ 1 029 220 809 DE 38 6 5 5 19 2 3 641 61 111 108 36 223 97 234 46 213 80 :'182 257 210 56 1 016 310 107 88 39 372 013 R lO 104 501 146 803 153 501 17 592 477 309 1 273 247 1 184 543 458 467 1 478 251 4 812 1 192 1 027. 271 1 185 1 380 555 483 371 833 ESTADO ....... 52 9 7 17 15 2 651 224 347 444 671 387 654 049 2 039 ·3 673 466 4 3 2 1 7 '1 23 4 3 1 5 5 3 1 5 - - 10 2 1 lO 33 10 19 6 9 48 3 3 6 13 11 1 656 38 57 57 29 105 111 37 4 5 050 113 668 109 199 114 103 37 117 820 704 148 666 299 293 61 54 151 68 305 36 297 229 '415 287 338 67 275 328 132 242 857 413 s 553 2 667 25 11 20 66 263 90 56 12 177 56 118 76 407 418 505 200 2 076 829 5 024 93 04() 499 377 10 85 27 1 949 1 330 67 153 399 27 11 16 53 17 36 790 795 319 801 297 317 388 998 1 478 JANEIRO 842 601 437 684 120 125 600 53 960 71 640' 137 87 3 23 23 269 255 307 098 609 13 868 3 900 9 968 49 31 1 7 9 614 '422 679 280 233 4 434 1 114 3 320 . ESTA TfSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICIPIOS ---- ' ÁREA (ha) Total RIO DE JANEIRO (conclusão) 179 PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ARADOS: - - - - - - - - - - - - ------· ' Zona da Baixada de 1 970 366 114 202 512 776 95 23 25 16 13 16 311 103 239 498 754 717 18 3 1 4 2 6 628 196 953 045 887 547 4 825 658 1 289 1 431 370 198 53 14 49 37 143 173 293 423 600 53 10 9 17 5 235 488 201 109 982 Araruama ......... Araruama .......... Cabo. Frio .......... Maricá ............. São Pedro da Aldeia Saquarema ....•.... 9 039 I 793 566 1 190 2 326 3 164 89 23 3 31 10 22 88 28 4 26 12 18 119 28 8 31 31 185 46 34 28 43 Zona da Baixada da Guanabara ........ Cachoeiras de Macacu Duque de Caxias ... Itaboraf. •.......... Magé .............. Nilópolis ........... NITEROI. ......... Rio Bonito ......... São Gonçalo ........ São João de Meriti.. Zona da Baixada do Rio Guandu ....... Itaguaf. ............ Nova Iguaçu ....... do Litoral da Baia da Ilha Grande Angra dos Reis ...... Mangaratiba ........ . Parati. ............. - - 27 573 470 7 954 37 287 5 411 2 2 592 933 1 659 43 374 28.423 14 951 - 119 6 912 3 422 2 19 476 11 779 7 697 19 2 4 5 2 - 114 663 482 563 120 115 2 605 1 543 23 - - 19 2 - - 28 6 172 130 42 208 162 46 384 814 462 108 6 1 4 1 10 2 2 6 50 023 98 4 020 6 7 14 3 531 465 730 621 20 7 40 7 245 662 1 505 494 10 076 4 663 5 413 Zona Zona de Muriaé ..... Bom Jesus do !tabapoana ..•......... Cambuci ........... ItaperWta ........... Miracema . .......... Natividade do Carangola .............. Porciúncula . ........ Santo Antônio de Pádua ........ ...... 1 820 397 255 1 168 111 39 28 43 760 192 571 997 8 537 451 213 1 115 1 417 2 417 492 59 69 136 28 702 088 364 435 17 3 4 10 961 168 765 028 137 716 22 18 42 8 702 252 950 919 6 1 1 3 900 442 57 784 30 193 18 132 9 156 5 355 5 435 10 6 307 90 1 754 69 647 17 605 6 886 8 717 7 525 578 304 243 322 1071 522 66 28 21 25 39 142 019 368 738 871 601 94 9 5 6 5 13 064 637 091 028 194 199 38 3 2 1 1 5 411 242" 137 292 957 396 80 5 1 7 2 13 2 531 304 200 63 114 467 581 1 931 677 524 660 634 71 85 39 56 32 55 870 316 050 693 299 317 6 19 8 7 4 9 132 261 002 509 819 192 2 9 4 2 2 3 885 281 001 274 295 651 13 14 2 12 8 3 82 578 1-77 284 229 33 6 358 1 070 2 135 839 2 314 182 37 58 50 36 299 403 080 637 179 40 11 9 7 10 169 297 957 969 946 23 4 7 5 6 911 973 105 033 800 61 2 11 27 21 881 54 159 112 556 5 283 238 277 659 640 43 636 49 906 55 292 3 974 2 233 29 847 1 492 2 151 318 11 27 2 389 130 170 . Valença ............ Vassouras .... ~ .. , ... Volta Redonda ..... 113 7 183 549 270 510 608 234 346 855 1 053 40 10 59 42 114 49 44 43 118 63 11 918 18 788 079 847 729 543 633 179 809 954 588 372 31 879 2'582 1 552 3 624 2 214 1 643 2 078 4 9J6 5 890 403 4 5 2 12 37 56 8 22 30 58 41 5 9 4 51 200 106 254 75 189 187 544 437 33 ESTADO ....... 50 728 587 678 240 853 I 469 12 314 Zona de Canta~alo .. Cantagalo .......... Carmo ............. Cordeiro ............ Duas Barras ........ ltaocara ............ Santa Maria Madalena . .............. São Fidélis ......... São Sebastião do Alto Sapucaía ........... Sumidouro .......... Trajano de Morais . . Zona do Alto da Serra Bom Jardim ........ Nova Friburgo ...... Petrópolis .......... Teresópolis ......... Zona de Resende . ... Barra do Piraí ...... Barra Mansa . ...... Engenheiro Paulo de Frontin .......... Mendes ............ Miguel Pereirá ...... Paraiba do Sul. .... Piraí ............... Resende ........... : Rio Claro .......... Rio das Flores ...... Três Rios .......... 7 897 678 627 641 704 080 198 791 630 495 157 200 2 928 324 1 4 3 6 7 3 4 5 9 180 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS . REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELE· DA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICfPIOS ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS Cultivada - - - - - - - - - - - - ----R-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - SÃO PAULO ' I Zona do Litoral de São SebaStião .. ... Caraguatatuba ...... Ilhabela ............ São Sebastião ..... ·.. Ubatuba ............ 862 119 270 97 376 Zona do Médio Paraíba ............ .. Aparecida .......... Areias .............. Arujá .............. Bananal. ........... Caçapava ........... Cachoeira Paulista .. Cruzeiro ............ Guararema ......... Guara tinguetá ...... Igaratá ............. Jacareí .. ~ .......... Lavrinhas ......... Lorena ............. Monteiro Lobato .... Pindamonhangaba . .. Piquete ............. Queluz ............. Roseira ............. Santa Isabel . ....... São José do Barreiro São José dos Campos Silveiras ............ Taubaté ............ Tremembé ....... , .. Zona do Alto ParaÍba Cunha ........ : .... Jambeiro ........... Lagoinha ........... Natividade da Serra, Parai'Quna .......... Redenção da Serra. Santa Branca . ...... São Luís do Paraitinga ............. Zona da Mantiqueira Campos de Jordão .. São Bento do Sapucaí Santo Antônio do Pinhal. ............ 67 630 21 715 735 n 484 33 696 7 254 3 576 207 855 2 616 3 135 1 295 496 264 1 080 42 25 6 - 31 9 5 4 13 11 6 557 72 161 224 431 246 206 305 391 633 88 138 54 166 349 151 95 76 29 318 305 1 271 369 388 91 701 9 27 5 77 28 25 24 20 82 11 12 11 24 32 26 7 16 11 18 47 89 26 52 13 362 163 434 307 174 168 001 108 291 343 265 956 376 150 830 702 287 335 231 308 389 196 740" 822 786 51 907 381 989 870 1 834 4 793 1 272 1 424 2 787 6 453 630 1 169 159 1 690 1 332 3 599 909 562 822 1 536 1 579 7 198 I 473 4 880 3 566 36 181 312 744 858 1 834 2 209 907 1 065 1 962 3 225 324 771 2 919 1 234 787 1 603 428 590 640 1 333 1 185 6 372 1 060 2 863 956 5 807 1 770 74 422 1 047 1 154 346 243 375 92 13 24 64 80 19 22 190 597 872 125 005 190 238 109 27 403 11 061 476 1 268 4 642 4 456 1 079 1 233 19 892 5 181 531 2 049 3 433 4 827 1 039 935 751 59 054 3 188 1 897 7 102 1 525 199 799 63 238 27 477 16 155 8 900 787 3 470 4 352 1 OIS 2 285 14 6 7 109 19 59 4 643 1 052 1 31 15 804 615 1 648 5 393 3 143 500 -3 250 1 255 4 388 152 497 954 867 107 1 676 13? 18 1 2 239 . 25 27 59 104 222 46 52 126 239 38 71 22 79 30 121 10 41 41 105 34 303 51 301 92 931 9 5 44 20 94 11 5 64 98 4 25 2 29 7 75 - 7 34 17 6 182 10 108 75 45 3 2 3 3 5 - 657 129 20 45 30 155 62 114 22 / 527 19 606 Zona do Litoral de Santos ............. Cubatão ............ Guarujá ............ Itanhaém ........... Mongaguá . ......... Peruibe ............. Santos ............. São Vicente . ....... 714 39 43 150 57 38 371· 16 57 3 4 13 8 8 16 2 560 743 427 520 716 218 686 250 Zona da Baixada do Ribeira ............ Cananéia ........... Eldorado ........... Igúape ............. Itariri., ..... ....... Jacupiranga . ....... Juquiá ............. Miracatu ........... Pariq uera-Açu . ..... Pedro de Toiedo .... Registro ............ Sete Barras . ........ 7 378· 498 1 642 972 377 I 099 313 697 366 216 744 454 429 33 66 78 12 75 26 35 22 11 . 28 39 469 145 847 569 137 409 599 198 525 349 664 027 62 3 9 9 4 6 6 6 2 1 6 4 446 113 719 666 286 542 968 978 402 937 667 168 34 7 6 3 1 3 1 2 4 552 168 791 656 353 287 356 11 40 19 78 33 272 545 146 560 299 176 101 2 8 7 17 9 679 950 669 570 676 849 35 841 1 203 3 527 2 872 5 061 4277 399 6 18 .8 83 67 3 926 187 386 583 495 181 2 773 1 OS9 9 118 Zona de São José do Rio Pardo ......... ÁgÚas da Prata ...... Caconde ..... ; ... .... Divi:1olândia . ..... Mococa ............ Pinhal. ............ Santo Antônio do Jardim .............. I 151 8 947 ;i93 799 622 725 758 653 420 320 916 689 3 862 1 829 11 3 4 1 I - 11 1 1 3 113 14 11 6 8 8 4 7 1 39 15 - 3 - - 290 13 7 143 22 6. 15 8 20 39 17 ESTATíSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS 181 AREA PESSOAL OCUPADO TRATORES (h a) -Total ARADOS Cultivada ------------ ------ ------ ------ ------ ------ -----PAULO SÃO nuação) (conti- São João da Boa Vista São José do Rio Pardo São Sebastião da Grama ............... Tapiratiba . ........ Vargem Grande do Sul. ............. Zona de Bragança ... Águas de Lindóia ... Amparo ............ Atibaia ............. Bom Jesus dos Perdões .............. Bragança Paulista. .. Itapira ........... .. Itatiba ............. Jarinu .............. J oanópolis ....... ·... Monte Alegre do Sul Nazaré Paulista .... Pedreira ........ .... Piracaia ........... Serra Negra . ... .... Socorro ......... .... Zona de São Paulo. Araçoiaba da Serra Barueri ............ Boituva ....... ..... Cabreúva ....... .... Caieira ....... . . . . . . Cajamar . ....... Campinas .... ...... Cotia ......... ..... Diadema .. .... ..... Elias Fausto . ...... Ferraz de Vasconcelos Franco da Rocha . .. Guarulhos . ... : ... .. Inda ia tuba . ........ Itapevi. ...... Itaquaquecetuba. ... Itu ... ......... Jundiaí ............. Mairinque .......... Mairiporã .......... Mauá ..... ····· .... Mogi das Cruzes. ... Moqte Mor ........ Pirapora do Bom Je· sus ............. .. Poá ...... ........ .. Pôrto Feliz .... .... Ribeirão Pires. ····· Sales6polis . ...... Salto .......... ..... Salto de Pirapora ... Santana de Parnaiba Santo André ....... São Bernardo do Campo .... : ...... São Caetano do Sul. SÃO PAULO ..... São Roque ...•..... Sorocaba .......... Sumaré ............. Suzano ........ ..... V alinhos ........ .... Vinhedo ............ Zona do Paranapia· caba ........... Capão Bonito ....... Embu .............. Guapiara ........... Ibiúna ............. ltapecerica da Serra Piedade ............ Pilar do Sul. ....... Ribeirão Branco .... São Miguel Arcanjo Taboão da Serra .... Tapiraí ............. 887 458 58 169 45 804 24 528 10 337 5 690 4 780 61 67 647 476 358 142 21 996 17 304 8 315 5 059 3 245 2 389 12 40 396 128 301 21 326 3 953 I 708 28 329 59 027 687 4 979 3 745 904 2 75 !52 4 897 28 507 439 756 779 171 046 292 800 926 335 989 2 635 3 885 6 002 18 221 98 129 50 14 6 lO 20 49 16 44 64 1 625 593 470 271 143 48 26 82 225 72 304 2 804 111 12 45 48 9 6 265 63 2 58 2 4 164 88 I 3 103 161 76 40 17 471 52 11 425 686 24 532 113 15 13 1 046 160 8 374 6 12 58 434 13 6 815 647 130 151 45 750 543 7 45 98 35 45 33 22 36 13 52 1 267 42 109 199 ISO 110 17 11 986 218 580 740 455 7 44 31 075 276 083 750 131 I 11 6 252 488 333 156 159 3 694 640 559 293 697 486 536 117 692 4.00 2 175 8 82 49 35 14 47 11 23 10 28 19 41 118 278 793 133 376 656 493 483 965 020 108 543 1 35 20 13 2 7 3 2 I 7 5 11 302 153 719 937 721 843 003 106 225 234 790 242 14 923 665 132 436 188 8 37 889 473 62 250 56 32 524 302 22 Si 780 872 210 323 59 1 063 472 942 35 2 25 19 6 11 68 9 919 480 169 201 375 175 059 073 443 135 846 206 235 106 017 318 257 529 178 616 812 003 159 643 159 236 7 662 486 7 700 4 235 106 753 18 718 1 839 68 9 093 63 314 I 348 5 444 98 113 11 284 8 7i7 2 403 1 815 177 6 775 8 405 77 998 2 329 678 2 237 I 663 258 199 8 897 I 705 313 1 58! 244 175 2 303 2 140 72 128 5 100 4 644 1 129. 1 183 261 6 272 2 034 6 780 1 315 46 251 945 263 372 lO 139 23 589 12 895 829 452 500 19 155 256 5 556 2 447 I 698 1 235 106 216 341 4 706 487 2 561 793 729 792 317 80 78 789 119 802 160 138 250 89 184 2 983 725 659 483 677 371 .428 11 409 1 473 71 1 257 2 276 1 320 1 624 784 1 226 866 10 502 18 3 24 25 56 43 51 8 1 20 23 ' 1 689 51 047 428 323 689 173 982 387 18 23 33 17 7 9 11 414 335 95 690 916 29 420 58 910 34 601 29 551 36 918 52 819 60 018 75 15 417 3 6 6 4 2 2 3 260 51 940 363 374 253 956 357 661 75 829 21 713 265 6 348 11 289 4 675 7 318 5 015 7 678 9 914 11 1 603 15 8 4 I 2 1 I 5 2 2 .2 3 I 2 764 11 524 721 384 390 214 831 672 42 123 7 535 274 5 369 8 263 5 110 4 698 2 090 3 544 .3 941 44 1 255 - 31 289 73 91 50 86 31 18 960 !53 13 26 198 92 !51 111 3 209 1 3 29 - 49 369 573 723 447 240 175 293 6 420. 1 386 49 400 1 071 400 1 357 485 194 796 2 280 182 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS REGIÕES FISIOGRA-FICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICIPIOS AREA (h a) PESSOAL OCUPADO TRATORES Total Cultivada 2 863 1 770 665 428 181 .83 61 36 456 041 919 496 22 12 5 3 394 697 869 828 16 11 3 1 5 928 .332 600 383 331 450 144 316 573 656 618 531 149 565 29 22 78 13 68 13 14 29 79 40 50 22 896 063 267 419 057 187 607 996 956 827 234 989 186 126 3 8 9 5 11 3 5 12 9 10 16 4 285 869 672 709 828 432 314 848 233 831 888 610 448 ARADOS - - - - - - -----·-- ------ ------ - - - - - - -----SÃO PAULO (conti- nuação) ............. ; Zona do Alto Ribeira Apiai. .............. lporanga ........... Ribeira ............. Zona de Pirassununga Aguaí. .............. Artur Nogueira ..... ·.Casa Branca ..... ... Concha!. ........... Descalvado ......... Itobi. .............. Jaguariúna ......... Leme .............. Mogi-Guaçu ........ Mogi-Mirim ........ Pirassununga . ....... Pôrto Ferreira ...... Santa Cruz da Conceição ............ Santa Cruz das Pai· meiras ........... Santo Antônio de Posse ................ Tambaú ............ - Zona de Rio Claro .. Analàndia .......... .Araras ............. Cordeir6polis ........ Corumbatai. ........ Cosmópolis . ........ Iracemápolis ........ Itirapina ........... Limeira ............ Nova Odessa ....... Rio Claro, ......... Santa Gertr.udes .... Zona de Piracicaba .. Águas de São Pedro Anhembi ........... Bofete .............. Ca:pivari. ........... ·Cerquilho,.,., .. .' ... Charqueada ..... , ... Conchas ............ Laranjal Paulista ... Pereiras ............ Piracicaba .. ........ Porangaha .......... Rafard ............. Rio das Pedras ..... Santa Bárbara d'Oeste ................ Santa Maria da Serra São Pedro .......... Tietê ............... . Itaberá ............. !tal. ................ Itapetininga . ....... ltapeva ............ Itararé ............ , Paranapanema . ..... Sarapui. ............ Tatuí .. ·............ Zona de Itaporanga. Fartura.- .... ·....... ltaporanga ... , ...... Ribeirão Vermelho do Sul .............. Taquarituba .•...... TaguaL ............ Zona de Franca •.... Buritizal ........... Franca ............. 39 009 1 518 2 112 3 846 1 2'30 3 483 1 442 3.112 3 239 3 715 3 495 4 024 1 172 1 158 32 85 72 59 119 20 46 122 100 103 186 56 6 596 327 659 444 219 529 212 383 584 576 662 755 156 534 21 189 - 2 470 264 28 717 10 591 2 902 56 453 185 267 12 377 48 131 4 452 6 090 1 401 ·1 784 34 47 193 255 340 9 30 53 14 24 15 10 46 49 ,6 70 9 237 528 583 050 021 966 457 886 732 562 127 1!"1 175 121 3 3 29 9 3 8 8 5 24 2 16 4 714 550 428 872 655 951 667 699 052 761 891 456 732 648 399 211 473 188 982 503 368 323 739 696 659 1 717 1 856 108 254 67 243 50 883 34·319 12 351 20 248 45 869 28 119 20 419 158 570 24 194 6 537 30 848 623 7 018 19 444 5 321 13 248 5977 7 724 5 994 74 233 7 885 3 430 15 301 - -3 250 189 481 939 26 24 55 41 454 718 749 878 17 2 10 11 601 706 644 324 16 309 1 758 398 • 823 715 1 527 1 192 2 246 3 412 1 170 773 533 1 762 1 049 112 108 17 44 90 95 140 178 93 79 25 63 599 595 785 557 132 986 341 606 112 879 137 129 340 155 15 5 6 8 19 18 18 21 11 9 3 16 464 902 572 218 048 571 010. Zona dos Campos Geraia ................ Angatuba ........... Buri .. , .. .......... Cesário Lange . ..... Guareí .. ........... 625 607 1 17 13 883 10 252 - 25 24 1 129 4 215 118 108 412 227 359 339 41 251 1 188 179 938 55 Americana .......... 722 626 200 896 ~63 705 643 756 902 974 31 555 951 1 324 9 005 2 173 1 228 2 137 1 628 970 5 805. 343 4 182 1 809 48 292 - 2 3 1 1 1 2 2 12 3 1 2 885 559 566 364 866 617 960 419 407 381 208 997 3 658 662 2 693 4 050 47 4 1 3 1 3 4 6 10 3 1 1 4 1 181 33 . 17 251 77 17 92 59 18 372 80 115 50 1 093 - 14 117 34 85 7 35 8 376 1 43 117 162 10 44 40 174 321 530 336 676 565 454 785 091 093 567 964 792 817 80 72 9 6 105 82 157 89 39 20 48 110 4 936 845 2 165 187 375 40 679 74 455 58 026 10 702 21 301 16 713 3 752 6 863 140 35 51 839 718 369 25 800 33 725 12 716 6 804 14 559 4 660 2 100 2 698 1 300 4 306 208 879 490 526 24 403 104 937 105 923 2 938 19 434 28 274 1 492 5 133 9 33 12 445 16 47 4 990 108 133 571 332 395 388 121 261 1 320 265 964 132•' 10 878 - 216 602 690 399 398 723 792 737 2 146 1 369 183 371 '508 143 546 1 055 12' 958 1 356 469 607 864 1 318 1· 400 1 972 1 159 874 1 053 432 1 454 5 025 647 2 207 769 1 092 310 1 368 68 209 183 ESTA TfSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICtPIOS ÁREA (h a) PESSOAL OCUPADO TRATORES Total Cultivada ------ ------ ARADOS ------ ------ ------ SÃO PAULO (continuação) Guapuã .....•...... Guarâ .............. lgarapava . .... •..: ... Itirapuã ............ Ituverava ........... Patrocinio Paulista .. Pedregulho ......... Rifaina . ............ São José da Bela Vista 400 315 542 133 796 346 389 100 198 33 32 58 16 63 54 62 12 29 074 580 407 554 020 039 144 209 159 5 694 242 93 368 261 387 203 191 266 419 51 202 95 763 217 968 78 9 74 26 72 14 33 41 46 63 29 36 111 31 774 993 795 618 202 192 511 048 705 223 912 676 517 743 892 5 231 10 550 17 167 3 048 23 505 5 209 9 520 2 247 7 074 1 2 3 1 4 2 3 436 212 934 379 235 155 495" 876 1 927 9 45 108 lO 126 18 27 15 24 59 197 244 40 201 101 95 48 106 Zona de Ribeirão Prê- to ................. Altinópolis ..•....... Barrinha ........... Batatais ............ Brod6squí. ......... Cajuru ....... ·: ..... Cãssia dos Coqueiros Cravinhos .......... Ipuã ............... Jardinópolis ......... Luis Antônio ....... Nuporanga ......... Orlãndia ............ Ribeirão Prêto ...... Sales Oliveira ....... Santa Rita do Passa Quatro ........... Santa Rosa de Viterbo Santo Antônio da Alegria .............. São Joaquim da Barra .. 236 8 5 15 7 8 1 11 p 21 5 6 9 30 12 439 333 954 011 429 227 498 570 463 259 717 542 546 851 611 71 2 1 3 2 4 1 4 3 3 1 1 2 11 2 212 665 822 963 143 494 546 272 084 665 533 394 295 322 201 - 1 273 38 32 58 20 34 60 57 131 38 18 33 195 40 4 414 141 122 208 196 203 55 227 121 315 73 66 41 704 142 326 177 56 706 43 964 11 345 10 168 3 319 3 066 96 100 279 438 26 42 55 20 14" 37 428 661 635 537 245 571 2 13 7 3 6 25 041 301 116 282 030 145 1 181 3 416 2 410 952 2 854 7 605 3 60 53 Serrana ............ Sertãozinho . ........ 433 213 159 123 82 423 40 154 217 43 32 597 Zona de Araraquara Araraquara ... ...... Cândido Rodrigues .. Guariba ............ Jaboticabal. ........ Matão ............. Monte Alto ......... Pradópolis .......... Rincão ............. Santa Lúcia . ... .... Taiaçu ............. Taiúva .. ........... Taquaritinga . ....... Vista Alegre do Alto 4 548 881 112 62 693 642 524 43 98 41 "392 276 729 55 500 132 6 31 66 89 31 16 30 10 9 14 55 5 648 385 258 743 074 910 401 726 453 605 762 051 373 907 154 35 2 11 25 22 9 10 6 2 3 4 17 2 749 574 428 385 307 741 739 194 206 134 779 994 613 655 42 824 7 032 660 1 938 9 681 5 750 4 334 3 019 520 734 1 089 1 440 4 972 1 655 ]aú ................ Barra Bonita ....... Boracéia ............ Brotas ............. Dois Córregos ....... Dourado ............ Ibaté ............... lgaraçu do Tietê .... Itapui. ............. Jaú ................ Macatuba .......... Mineiros do Tietê ... Pederneiras . ...... .,. Ribeirão Bonito ..... São Carlos ......... Torrinha ........... 4 893 311 122 479 450 150 101 119 228 626 242 237 670 369 486 303 589 14 10 96 54 20 25 5 13 61 19 20 59 43 114 28 349 099 471 172 651 706 812 980 405 387 90.7 411 347 930 238 833 158 10 4 13 10 4 7 5 8 36 10 5 12 8 13 4 033 046 708 703 486 547 679 101 824 754 922 839 857 406 520 641 47 3 1 4 2 1 1 2 2 10 2 1 4 2 4 3 Zona de Botucatu ... Agudos ......... .- ... 5 258 569 113 1 625 552 839 108 9 167 177 44 69 81 19 595 724 089 295 548 920 909 281 871 129 12 5 28 16 9 6 13 2 587 632 863 004 166 439 591 483 244 37 4 1 8 3 "2 1 4 São Simão .......... Serra Azul. ......... 11 54 142 1 136 292 8 61 218 178 68 57 64 13 31 110 22 5 401 772 177 79 850 849 859 47 122 49 386 326 779 106 776 598 828 151 762 265 635 257 459 036 438 320 198 124 653 052 889 95 22 54 25 44 35 16 36 174 56 26 83 57 151 15 5 567 343 185 625 472 127 189 116 301 966 188 190 490 472 591 312 440 069 766 832 488 451 899 403 983 718 49 24 151 96 60 28 132 11 4 457 575 87 1 199 701 462 205 301 109 1 607 7 942 22 145 402 416 14 Zona de São Carlos e Areiópolis .. ......... Avarê .............. Botucatu ........... Cerque"ira César ..... Itatinga ............ Lençóis Paulista . .... Pardinho ........... Santa Bãrbara do Rio Pardo ........ '. ... São Manuel. ....... 577 191 398 101 549 583 79 906 81 052 4 445 30 720 REVISTA 'BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS. 184 REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICíPIOS ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS Cultivada ---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -----SÃO PAULO (continuaw ção) 210 671 Zona de Piraju . .. : .. Bernardino de Cam- 2 257 pos .............. Chavantes .......... Ipauçu ..... ........ Manduri. ........... Sarutaiá ............. Timburi. .. ." ........ 346 204 111 153 350 748 198 147 20 22 20 22 14 70 18 21 605 511 519 448 898 324 360 006 8 13 19 3 5 21 ' 7 7 345 705 255 864 775 914 009 012 Zona de Ba-rretos ... Altair .............. Barretos .. ·.......... Bebedouro ...... .... Cajobi. ............ Colina .............. Colômbia.·... ······· Guaíra .. ······· Guaraci ..... ....... Icém ...... ········· Jaborandi. ········· Miguelópolis ..... Monte Azul Paulista Morro Agudo ....... Nova Granada ...... Olimpia ............ Palestina ........... Paraíso ....... ······ Paulo de Fada ...... Pirangi ....... ...... Pitangueiras . ....... Pontal. ············ Riolândia ........... Severínia ........... Terra Roxa ......... Viradow-o .......... 11 815 1"38 974 548 305 219 288 542 406 117 224 1 334 250 358 1 485 587 1 343 190 582 260 411 138 398 110 222 386 1 309 26 123 59 24 43 68 115 71 23 24 67 81 92 73 71 49 15 66 19 39 33 62 10 23 23 589 856 270 466 949 088 723 195 088 185 276 731 979 571 848 1\14 001 967 794 101 070 425 431 097 146 188 412 2 24 21 8 14 14 31 8 6 14 27 43 21 29 22 16 5 24 6 15 14 12 4 12 8 135 719 959 440 157 339 790 145 300 408 672 154 129 706 333 059 390 745 153 275 353 968 546 949 623 823 Zona do Rio Prêto .. Adolfo ............. Nhandeara .......... Nipoã .......... .... Nova Aliança ....... Planalto ......... ... Poloni .............. Potirendaba . ..... ... São José do Rio Prêto Tanabi. ............ Turiúba ............ Valentim GePtil. .... Votuporanga ...... .. 17 653 53 619 323 743 207 422 666 905 359 560 702 221 825 280 115 861 497 132 219 350 205 1 079 ·307 1 299 159. 298 301 179 691 1 078 884 624 280 1 210 1· 164 20 32 48 51 15 11 24 70 20 40 18 19 66 27 12 89 32 34 16 21 16 57 18 42 12 24 61 14 33 49 66 32 13 46 045 919 223 285 524 495 403 465 695 241 317 757 955 036 241 525 702 953 966 580 194 051 102 147 852 501 994 133 210 406 570 895 Zona de Catanduva .. Ariranha ........... Bariri ..... . ·.. ...... Boa Esperança do Sul Bocaina ............ Borborema .......... Catanduva .......... Catiguá ....... ..... Fernando Prestes . .. Ibirá ............... Ibitinga ............ 8 968 198 507 235 147 415 528 138 298 302 682 891 22 43 71 41 52 45 14 16 24 51 g!~.ti·~::::::::·: ;: ::: .... Alvares Florence . .. América de Campos Auriflama ........ .. Bálsamo ....... .... Borboleta ........ ... Buritama ........... Cardoso .... ······· Cedral ... ....... ... Cosmorama .. ....... .... Floreai .... Gastão Vidigal. ..... General Salgado. ... Guapiaçu .. ......... Jaci .... ...... . ..... José Bonifácio.·.. ... Macaubal. .......... Magda ............. Mendonça .... .... .. Mirassol ........ ·.... Mirassolândia . ...... ~o:; ::~i:~~~~~ ~ ~ : 86 879 21 640 260 1 539 059 532 463 167 391 326 250 452 33 67 37 20 21 58 16 8 285 . 174 85 73 274 423 103 122 77 770 707 6 449 5 217 4 088 3 189 2 204 3 364 1 923 776 2 015 5 431 2 571 4 743 . 5 673 5 198 4 512 2 178 2 473 1 699 2 733 1 978 1 959 3 119 1 955 1 616 2 815 33 237 165 30 105 202 316 86 35 89 249 52 151 135 97 94 21 266 26 96 56 138 19 96 61 lO 866 232 705 513 400 188 204 341 288 56 158 318278 267 1 819 439 2 180. 233 234 410 379 . 134 222 26 522 320 97 350 795 3 220 2'013 2 505 1 738 2 286 1 410 4 239 4 867 3 059 5 085 2 707 2 866 1 945 2 375 3 308 3 218 1 099 682 2 315 1 379 4 350 2 887 3 844 1 083 1· 853 2 130 1 068. 3 964 6 112 4 878 1 887 1 987 8 196 1 057. 11 27 16 42 310 297 279 962 3 338 8 376 7 048 9 580 6 423 5 154 3 659 16 "102 9 104 8 875 4 420 3 401 14 825 9 119 4 639 15 544 -6 629 2213 4 688 7 401 5 505 14 323 9 408 10 778 4 075 5 625 7 838 3 234 9 879 15 697 17 033 4·327 5 107 16 595 22 513 111 '1 308 365 579 137 236 736 685 362 1 177 580 384 750 282 156 1 021 729 194 179 261 279 1 794 295 2 019 526 229 358 333 547 1 173 i 671 739 369 l 949 524 421 574 700 477 150 104 793 627 522 633 252 617 11 265 14 242 7 574 8 978 10 026 17 891 7 163 5 678 6 408 15 683 71 151 3 718 3 973 1 931 2 381 2 357 4 267 3 632 1 686 2 '495 4 466 1 048 57 38 56 66 30 61 34 25 24 132 IOI - 3 3 3 1 1 4 2 2 14 15 32 97 24 26 10 13 33 35 10 56 14 11 5 34 3 26 17 72 8 24 62 4 21 77 39 25 19 135" 11 245 281 609 193 253 595 621 155 575 385 678 ESTATíSTICA MUNICIPAL 185 REGICíES FISIOGRÁÁI~EA FICAS, UNIDADES ESTABELE, (hal OPCEUSPSOAADLO TRATORES DA FEDERAÇÃO CIMENTOSI------.,..------1 E MUNlClPIOS Total Cultivada ARADOS ----------- - - - - - - - - - - - - - ----1·-·----SÃO PAULO nuação) (conti- 154 801 246 933 187 675 278 87 407 422 439 299 590 20 54 17 117 19 76 16 27 31 45 21 24 34 983 153 822 514 789 845 928 208 024 081 422 065 689. 6 15 6 17 5 32 8 4 9 027 888 484 365 296 103 60 499 139 736 393 261 310 348 365 142 854 499 316 185 219 1 048 180 186 151 915 24 ·43 45 28 8 19 60 18 77 28 22 49 53 40 17 50 81 37 15 30 76 33 34 '15 301 130 669 571 543 919 723 890 993 599 018 185 109 226 232 8 6 5 4 4 2 9 3 24 10 7 17 646 18 3 13 25 10 4 10 14 5 6 4 17 807 2 567 188 953 766 1 213 1 258 476 434 439 911 2 337 917 568 1 718 791 672 1 171 428 848 219 27 15 46 15 16 28 18 20 55 88 52 12 83 18 25 12 89 38 132 1 028 350 1 066 42 18 6 18 23 43 48 47 56 Irapuã ............ . Itajobi. ........... . Itaju ............. , . Itãpolis ......... ." .. . Nova Europa ...... . Nôvo Horizonte .... . Pindorama ......... . Sales .............. . Santa Adélia ....... . Tabapuã ......... . Tabatinga ......... . Uchoa ............. . Urupês ............ . Zona de Bauru ..... . Alto Alegre ........ Arealva ........... AvaL ............. Ava~handava .... .. Balbinos ...... : .... Barbosa ........... . . . . . . Bauru ............. . Cabrália Paulista . . . Cafelândia ......... . DU.artina .......... . Guaiçara .......... . Guarantã .......... . Jacanga ........... . Lins ............... . Lucian6polis . ...... . Penãpolis .......... . Pirajuí ............ . Piratininga . ....... . Pongaí . ........... . Presidente Alves . .. . Promissão ......... . Reginópolis ........ . Sabino ............ . Uru ............... . Zona de Araçatuba .. Araçatuba ......... . Bento de Abreu ... . Bilac .............. . Birigui ............ . Braúna ............ . Clementina . ....... . CoroB.dos .......... . Gabriel Monteiro . . . Glicério ........... . Guaraçai. ......... . Guararapes . ....... . Lavínia ........... . Luisiânia .......... . Mirandópolis . ....... . Piacatu ............ . Rubiácea .......... . Santópolis do Aguape! Valparaíso ......... . Zona de Marília .... . Adamantina . ...... . Álvaro de Carvalho Alvinlândia ........ . Bastos ............ . Flora Rica ......... . Flórida Paulista ... . Gália .............. . Garça ............. . Getulina ........... . Guaimbê .......... . Herculândia ........ . Iacri .. ............ . Inúbia Paulista .... . Irapuru ........... . Júlio Mesquita ..... . Junqueirópolis ..... . Lucélia ............ . Lup~~cio: .......... . Manapohs ......... . Marflia ............ Ocauçu ............ . Oriente ............ . Osvaldo Cruz ...... . ·1 92 1 1 1 2 1 359 640 455 686 620 ·731 284 061 642 356 772 208 338 815 66 1 386 3 476 341 805 1 497 2 5 1 6 1 4 2 23~ 2 17 309 6 277 8 220 12 015 4 1 2 5 8 293 115 721 121 095 402 184 591 549 516 871 203 584 13 43 13 94 28 35 26 18 37 92 62 40 24 169 172 810 820 232 216 011 609 537 467 553 501 622 725 970 634 987 299 921 922 797 041 068 363 892 72 438 2 413 1 636 2 395 1 524 1 015 205 3 183 849 7 647 3 095 1 628 8 336 2 153 4 908 1 023 7 034 7 188 3 112 1 270 2 644 4 749 1 478 1 817 1 136 1 155 24 19 65 31 412 972 517 972 161 288 812 687 474 805 418 696 063 522 911 420 914 022 758 209 393 30 290 81 293 10.619 2 028 3 407 4 000 2 539 4 476 4 038 1 313 3 782 6 538 6 471 7 448 3 839 7 697 2 656 2 417 2 988 5 037 1 234 191 26 27 68 26 37 103 476 080 044 864 486 16 6 3 3 8 21 20 27 19 9 556 889 848 529 665 330 282 562 933 486 144 260 653 284 177 747 19 340 28 24 8 17 11 47 29 19 18 116 27 18 19 301 190 352 629 145"· 187 602 248 167 909 450 910 116 404 837 183 896 592 978 778 338 8 7 902 9 15 8 9 8 3 4 14 19 450 665 803 960 588 647 940 452 259 12 165 6 18 7 7 8 409 933 883 580 511 14 956 11 14 4 11 5 25 14 4 11 56 6 10 12 159 001 334 243 806 237 183 322 598 499 179 486 305 852 538 916 365 372 475 327 301 710 414 186 182 5 3 1 1 3 7 7 792 580 163 743 806 874 190 084 9 224 6 747 2 486 3 693 5 041 1 608 5 055 2 652 1ú 064 6 908 1 702 5.461 16 746 1 879 3 702 5 568 6 17 106· 16 126 68 59 43 36 89 7 111 115 ,30 10 33 94 20 26 4 6 66 116 137 44 9 167 22 143 898 364 1 070 151 928 302 125 460 696 586 462 715 9 845 1 043 395 422 172 130 28 354 140 694 501 555 320 442 428 175 489 MS 502 240 271 1 137 246 293 220 18 518 2 554 168 917 685 1 474 1 613 730 494 322 I 222 2 701 371 438 1 082 61 1 140 913 60 68 1 439 255 1 835 47 10 35 087 724 325 . 79 492 1 321 1 221 496 662 855 245 1 092 1 935 355 690 231 1 736 1 965 56 9 90 12 107 61 76 65 60 22 78 20 79 23 75 48 12 . 21 177 29 60 21 1 932 3 389 376 480 812 186 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS REGIÕES FISIOGRÂFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICIPIOS ÁREA (ha) PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS ' Total Cultivada 855 253 654 081 050 195 652 2 943 441 26 31 81 35 45 16 17 76 23 16 10 36 11 24 9 5 33 12 15 977 1 076 1 115 791 60 625 SÃO PAULO (continuação) Pacaembu ... , ...... Parapuã ...•........ Pornpéia ............ Quintana ........... Rinópolis ........... Sagres .............. Salrnourão .......... Tupã ............... Vera Cruz .......... Zona de Assis ....... Assis ............... 1 1 3 1 3 1 614 169 687 780 170 856 153 403 493 940 882 690 848 301 686 155 696 312 262 837 15 916 5 4 14 3 9 6 3 11 4 465 483 441 759 002 386 987 445 854 49 51 263 22 32 '37 12 136 31 1 819 576 4 722 1 344 923 1 059 699 2 087 389 80 435 6 234 1 393 137 12 315 571 I 134 Campos Novos Pau- 635 544 649 680 320 267 1 864 767 402 1 043 784 245 525 1 146 426 35 54 40 18 26 61 35 36 85 20 27 48 111 24 58 126 28 1 529 807 418 114 869 70 543 28 878 lista .............. 350 Cândido Mota ...... Echaporã ........... I 500 Florinea ............ lbirarerna ........... Iepê ............... João Ramalho ...... Lutécia .......... : .. Maracaí. ........... Oscar Bressane ..... Ourinhos ........... Palrnital. ........... Paraguaçu Paulista. Platina ......... ·.... Quatã .............. Rancharia: ......... Salto Grande ........ Santa Cruz do Rio Pardo .. : ......... São Pedro do Turvo Ubirajara ........... Zona de 793 208 545' 812 326 363 384 578 800 646 448 040 071 966 918 042 936 Presidente Prudente .......... Alfredo Marcondes .. Âlvares Machado ... Anhumas . .......... Caiabu ............. Indiana ............. Martinópolis ........ Mirante do Paranapanema .......... Piquerobi. . ......... Pirapõzinho ......... Presidente Bernardes Presidente Prudente Regente Feijó ....... Sandovalina . ..... _.. Santo Anastãcio .... Santo Expedito ..... Taciba ............. Tarabai. ........... Zona de Pereira Barreto ............... Dolcinópolis ........ Estrêla d'Oeste ..... Fernandópolis ....... Guarani d'Oeste .... Indiaporã ........... ]ales ............... !. eridiano .. ........ Palmeira d'Oeste .... Pereira Barreto . .... Populina ........... Santa Fé do Sul. ... Santa AI bertina ..... Sud Menucci . ...... Três Fronteiras . ... : Urânia ............. Zona de Andradina .. Andradina .......... Castilho ............ Dracena ............ Monte Castelo ...... Murutinga do Sul. .. Nova Guataporanga Ouro Verde ......... Panorama .......... Paulicéia ........... Santa Mercedes .... 480 781 053 424 985 469 200 202 125 677 ,982 328. 443 897 107 173 221 489 068 945 837 391 072 572 022 691' 253 399 534 154 398 il 691 4 197 13 80 12 43 24 58 17 36 343 .38 86 63 95 14 54 84 58 192 400 705 111 345 828 205 147 1 472 790 252 882 809 191 434 1 256 294 30 724 10 447 5 103 10 363 3 327 1 664 84 45 9 1 537 605 289 37 419 1 706 3 776 907 2 114 673 2 757 3 23 8 8 6 12 5 8 27 8 10 20 19 2 14 13 8 5 4 1 1 3 1 2 8 2 3 5 4 1 3 707 13 28 26 24 13 83 342 082 477 640 188 752 361 234 7 15 6 11 5 27 405 343 802 848 856 152 652 82 2 6 2 3 1 10 092 564 861 817 165 569 139 699 34 76 10 22 12 56 652 069 071 711 492 785 716 1 476 797 677 586 52 41 100 79 47 22 33 53 7 62 16 636 420 574 121 878 106 658 142 798 949 560 21 11 26 33 '18 8 3 14 5 10 5 654 378 834 335 284 608 612 914 649 218 266 16 819 38 18 74 65 134 45 24 049 487 1 776 1 933 1 075 500 2. 337 632 1 204 3 057 585 6 489 725 940 1 164 1 145 837 35 47 98 34 33 75 44 30 213 27 82 25 43 16 26 572 810 976 832 643 476 882 865 290 570 503 077 538 273 881 956 232 12 20 29 9 6 25 5 16 28 8 31 9 8 8 12 433 104 102 38 29 19 5 22 35 25 18 505 055 182 828· 357 690 152 061 225 587 280 112 14 13 18 10 5 3 25 666 1 000 1 640 934 1 310 314 2 436 2 1 3 3 2 9 1 1 2 159 178 277 174 848 398 163 1 280 279 98 338 ü 7 4 7 ' 63 18 12 22 5 150 943 818 930 741 340 SOl 2 556 1 086 785 636 404 945 904 119 149 320 834 112 016 954 860 108 041 544 839 659 974 41 36 105 29 47 39 12 78 189 6 327 12 23 9 21 24 295 221 1 061 3 028 1 028 594 2 699 641 1 837 1 490 1 162 6 125 834 523 1 182 1 870 356 841 005 503 914 879 846 538 705 ISO 838 238 58 72 22 10 13 4 16 16 15 1 10 9 8 3 2 4 2 4 1 538 130 989 070 214 003 697 202 420 895 785 114 158 726 869 469 359 799 335 726 031 471 167 811 041 709 116 9 8 11 3 1 10 2 13 15 1 17 4 3 6 6 881 120 173 774 462 597 640 248 874 569 625 41 5 5 7 3 1 1 4 1 1 1 - 2 . 3 5 2 ·1 7 1 1 1 258 289 071 319 959 291 130 655 62 16 309 ESTATíSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRAAREA FICAS, UNIDADES ESTABELE(h a) DA FEDERAÇÃO CIMENTOSI------,----E MUNIClPIOS Total Cultivada 187 PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS SÃO PAULO (conclusão) São João do Pau d'Alho .......... . Tupi Paulista ...... . 193 933 Zona de Presidente Venceslau ......... . Caiuâ ........... .. . Marabá Paulista ... . Presidente Epitácio. Presidente Venceslau 3 416 492 1 228 651 1 045 ESTADO ..... . 11 289 21 799 4 051 11 748 1 281 4 856 1 9 124 1 033 673 356 541 073 703 49 281 5 683 16 635 11 966 14 997 13 790 1 326 4 838 4 464 3 162 288 20 '92 95 81 3 396 445 . 318 841 :lO 054 805 4 973 300 z·683 038 :18 101 286 580 1 702 120 482 486 187 427 113 375 8 471 39 568 28 401 12 808 24 127 16 918 883 6 096 3 460 3 018 3 461 7 753 595 2 528 1 677 789 2 164 24 52 4 2 8 18 43 720 964 612 144 304 108 122 72 108 345 800 963 41 102 15 267 14 358 11 477 28 8 6 13 294 678 100 516 7 5 269 98 5 166 3 443 2 450 993 275 41.4 179 957 95 457 22 219 14 977 7 242 13 258 10 184 3 074 169 161 8 1 134 652 482 14 628 1 195 2 056 410 354 22 094 43 81.1 122 477 9 458 28 282 51 735 4 131 8 840 224 11 117 93 2 674 1 937 496 3 017 682 1 450 230 1 801 2 544 1 157 15 711 88 3!>7 13 3D 824 269 436 791 078 252 631 11 456 2 467 13 14 ló 1 855 9 412 364 1 138 678 4 033 1 122 1 038 74 452 513 1 086 432 82 327 24 649 112 261 206 313 101 464 157 836 15 501 59 544 326 537 Zona de ·Tomasina . . Abatiá ............ . Carlópolis ......... . Curiúva ............ . Ibaiti. ............ . Jaboti. ............ . Japira ............. . Joaquim Távora ... . Jundiai. do Sul. .... . Pinhalão ........... . Quatiguá .......... . Ribeirão do Pinhal .. Siqueira Campos ... . Tomasina .......... . Venceslau Braz .... : 13 279 322 826 1 630 1 036 830 -377 1 006 211 1 127 555 6Q7 23 859 37 640 58 092 76 958 29 589 14 985 39 744 25 078 34 937 Zona do Alto !vai . .. Cândido de Abreu .. 12 749 1 950 329 37 99 111 81 1 111 766 1 074 PARANÁ Zona do Litoral .... . Antonina .......... . Guaraqueçaba ...... . Guaratuba ......... . Morretes .......... . Paranaguá ......... . Zona do Alto Ribeira Bocaiúva do Sul ... . Cêrro Azul. ....... . Rio Branco do Sul .. Zona de Castro ..... . Castro ............ . Pirai do Sul. ...... . Zona de Curitiba .... Almirante Tamandaré Araucária .......... . Campina Grande do Sul. ............ . Campo Largo ..... . . Colombo .......... . CURITIBA ........ . Piraquara .......... . Rio Negro ......... . São José dos Pinhais Tijuca do Sul. ..... Zona dos Caznpos Gerais ............. ,,,. Arapoti. ........... . Contenda .......... . Jaguariaíva .... .... Lapa .............. Palmeira .... , ..... Ponta Grossa ...... Pôrto Amazonas . .. Sengés ............ Tibagi ............. . . . . . . . Imbituva .......... . Ipiranga ..•......... Ortigueir'a . ........ . 'Prudentópolis ...... . Reserva ........... . ·Zona de Ira ti ....... . Cruz Machado ..... . Irati .............. . Mallet ............ . Paulo Frontin ..... . 6 1 1 3 17 671 8 680 99 228 54 448 47 043 313 11 357 638 1 162 1 633 2 168 3ó 852 1 520 2 308 1 596 4 122 1 253 15 955 2 093 2 159 1 429 1 153 2 20 3 7 1 20 17 100 6 9 4 39 13 14 691 609 963 845 251 131 217 532 5 157 6 986 148 715 9 054 10 082 10 687 16 266 10 191 6 353 9 837 6 030 8 868 3 226 14 199 11 089 41 578 44 754 81 184 682 138 91 105 95 166 85 906 649 618 89 69 44 28 178 11 186 21 647 139 190 20 299 !55 14 765 513 253 668 49 684 15 083 28 323 11 036 668 515 237 986 831 ' 152 858 20 858 22 076 16 571 13 904 8 299 2 406 4 530 1 071 7 541 7 702 4 748 32 983 1 587 3 2 12 4 649 489 656 237 3 213 270 1 487 3 395 67 742 10 201 2 813 6 294 9 770 1 888 1 2 11 393 25 20 6 36 964 4 324 10 17 7 26 48 16 80 303 337 295 36 7 672 454 820 283 491 386 127 813 199 585 211 267 877 499 1 660 55 3 11 1 6 54 9 25 7 30 6 15 8 354 37 145 319 238 966 30 3 4 591 2 11 53 7 7 4 2 545 165 576 664 938 1 112 118 115 5 5 189 1 892 5· 448 1 379 4 796 3 954 4 612 13 271 3 760 6 886 282 2 734 1 060 871 69 1 152 45 6 7 9 206 1 788 2 459 826 7 7 4 891 145 1 462 1 023 92 1 756 413 107 8 12 5 1 12 1 2 1 194 329 089 240 935 REVISTA BRASILEIRA. DOS MUNICíPIOS 188 REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES CIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNICIPIOS ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS Cultivada ------ ---·--- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - · PARANÁ (continuaçãÓ) 6 5 1 13 25 31 935 1 130 836 1 668 690 1 342 642 16 3 1 63 2 3 12 17 28 21 49 16 18 55 7 10 8 8 41 18 876 85 130 784 293 1 472 426 632 58 1 070 1 007 132 34 21 21 263 663 31 264 314 6 1 320 2 179 lOú 1 030 237 79 126 184 719 138 153 149 2 297 80 770 19 145 092 542 847 097 378 125 266 908 575 662 495 7 4 23 4 3 13 7 1 3 12 28 31 10 1 333 281 7 51 3 14 1 15 1 697 535 302 515 330 225 999 534 232 841 625 555 447 188 886 723 llO 450 797 687 462 289 270 597 076. 112 2 825 39 1\!6 75 87 26 58 387 15 89 23 15 10 12 16 833 133 278 254 256 345 186 2 306 181 400 62 10 11 132 47 248 223 190 22 575 170 83 21 '320 106 107 629 1 1 1 2 35 .43 45 94 75 90 274 703 133 780 785 934 Zona do Oeste ....... Alto Paraná ........ Araruna ............ Barracão ...... ..... Campo Mourão ..... Capanema . .... ..... Cascavel ............ Chopinzinho . ....... Cianorte ............ Clevelãndia ......... Coronel Viyida . . ... 'Cruzeiro do Oeste . . Cruzeiro do Sul . ... Engenheiro Beltrão. Floraí .............. Foz do Iguaçu ...... Francisco Beltrão . .. Goio~Erê .. ·......... Guaíra ............. 128 2 1 1 14 3 4 2 5 1 2 8 1 4 572 45 29 53 469 91 . 222 80 80 114 51 268 17 26 20 89 204 45 60 165 10 204 54 42 21 115 139 71 97 63 68 50 52 232 161 32 414 78 92 497 134 552 062 976 749 099 315 499 843 399 111 753 656 346 357 509 293 663 438 272 063 107 547 004 504 096 170 506 227 778 003 319 748 030 556 525 524 476 1 498 33 16 14 141 26 43 18 46 19 11 118 11 17 14 15 51 20 23 25 7 38 16 29 13 17 42 40 69 45 30 25 22 65 38 15 69 7 48 825 715 105 786 322 017 857 785 048 623 675 129 361 403 930 160 848 096 952 897 695 837 523 648 500 068 216 764 290 314 804 378 709 570 246 493 965 590 101 558 10 6 6 48 11 16 7 15 8 5 40 4 8 11 8 21 7 8 8 5 11 9 10 4 5 15 15 26 18 7 9 6 17 20 5 22 2 15 397 159 028 045 966 527 366 656 144 684 041 492 145 879 113 117 568 400 615 102 345 728 709 373 669 729 713 973 342 413 771 394 537 885 235 398 918 282 949 22 49 85 21 28 32 21 14 26 39 91 028 420 603 021 584 974 964 680 651 880 483 8 16 27 11 13 25 13 10 21 14 20 075 873 098 511 528 790 855 769 386 343 177 3 5 9 4 3 11 4 3 11 4 10 2 067 109 1 100 17 18 22 48 23 16 26 24 23 13 21 19 7 8 19 27 23 20 17 33 31 26 18 16 21 17 399 237 617 965 145 130 873 383 215 571 335 351 826 385 024 884. 028 255 633 907 489 914 318 071 852 489 999 384 4 6 5 15 7 6 11 11 8 4 7 5 1 2 5 10 8 11 7 12 14 6 7 6 Guaraniaçu . ....... Jussara ......... .... Laranjeiras do Sul. . Loanda ............. Mandaguaçu ........ Mandaguari . ......... Mangueirinha . ...... Manuel Ribas. ..... Marialva ........ ... Maringá ... .... ..... Nova Esperança .... Nova Londrina. Paraíso do Norte ... Paranacity .......... Paranavaí .......... Pato Branco . ....... Peabiru ......... ... Pitanga ......... Querência do Norte. Rondbn ....... Santa Cruz do Monte Castelo ........ ·... Santa Isabel do Ivai Santo Antônio ...... São Carlos do Ivaí . . São João do Caiuá .. São Jorge .......... São Pedro do I vai.. Tamboara ...... .... Terra Boa .......... Terra Rica ......... Toledo ........ ... .. Zona do Norte . .. ... Alvorada do Sul. ... Amoreira ..... Aodirá .......... ... Apucarana . ..... ~ ... Arapongas ..... ... Araruva ......... ... Assai ........ .. ..... · Astorga. ........... Bandeirantes. Bela Vista do Paraíso Bom Sucesso . . .... Borrazópolis .... .... Cafeara ... ......... Califórnia ........... .... Cambarâ ... Cambê ...... :: ..... . Centenârio do Sul.". Colorado ....... .... Congonhinhas . ...... Cornélio Procópio ... Faxina! ......... .... Florestópolis ........ Guaraci. ........... Ibiporã ....... ...... Iguaraçu .... ······ Itaguajê ............ - 446 201 547 237 933 1 757 - 280 899 562 839 002 566 622 415 122 985 035 392 074 971. 639 1 506 7 039 2 ISO 2 716 2 418 962 3 148 540 1 318 1 027 1 714 4 179 2 421 5 446 1 827 1 984 1 '844 1 585 2 500 4 840 801 8 050 324 2 380 534 1 204 3 001 1 082 510 861 526 1 230 1 842 853 2 765 55 254 322 1 199 469 2 896 1 226 1 601 3 263 916 1 032 275 618 983 165 1 147 696 1 005 631 1 365 1 504 934 2 974 696 931 1 140 465 799 30 32 31 79 33 46 39 41 39 24 37 41 ·t2 11 31 42 40 33 57 60 62 46 31 25 25 31 942 219 369 476 037 168 395 941 913 027 227 295 610 084 500 459 842 246 535 861 906 793 933 565 328 789 10 950 15 135 '6 834 14 662 9 507 22 361 4477 4 067 4 493 9 879 2 273 6 013 Rebouças ........... Rio Azul. .......... São João do Triunfo São Mateus do Sul. . Teixeira Soares . .... União da Vitória ... 4.5~7 5 091 - 12 4 1 39 8 7 1 9 1 13 16 7 3 9 9 13 6 I - 94 57 39 10 28 92 32 37 17 30 26 29 ESTATíSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS AREA (h a) 189 PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS ' Total Cultivada ----------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - PARANÁ (conclusão) 427 023 054 612 657 790 1 258 2 648 510 336 125 60 808 548 1 688 726 219 459 775 18 69 47 52 26 39 22 167 10 13 25 31 35 61 56 18 11 21 43 660 425 018 898 419 531 742 676 696 189 494 233 067 566· 417 143 645 404 148 971 1 703 3 127 929 812 1 737 57 17 109 54 38 25 162 266 478 663 866 843 Palmas ............. 9 798 663 7 775 1 360 1 022 50 723 248 404 423 211 770 ESTADO ....... 271 220 Itambaracâ ... ...... Jacarêzinho ..... .... Jaguapitã ........... Jandaia do Sul. . ... Jataízinho . ......... Leópolis .......... _ . Lobàto ............. Londrina., ......... Lupionópolis ........ Munhoz de Melo ... Nova Fátima ....... Porecatu ........... Primeiro de Maio ... Ribeirão Claro ...... Rolândia ........... Sabáudia ........... Santa Amélia ....... Santa Fé ........... Santa Mariana ..... Santo Antônio da Piatina .............. Santo Inácio .. ...... São Jerônimo da Serra Sertaneja ........... Sertanópo! is ........ Uraí ............... 1 1 1 1 Zona dos Campos do Oeste .............. Bituruna ............ 'Guarapuàva . ....... I ' ' I 11 708 384 12 35 24 33 17 25 11 65 6 8 9 22 21 14 41 11 6 14 24 313 736 209 502 045 608 461 923 909 183 965 963 237 738 832 917 542 296 182 3 8 7 11 6 12 4 22 2 2 3 5 5 11 16 3 1 6 5 051 292 095 019 557 367 023 240 662 595 412 565 272 409 628 986 567 931 280 81 114 27 27 115 83 4 193 6 14 26 62 16 27 106 5 22 21 68 398 490 367 57 660 752 390 580 425 57 60 197 95 440 294 62 104 81 107 20 11 28 24 21 18 720 975 993 664 190 400 7 3 10 10 6 6 937 649 612 868 135 483 55 7 103 96 32 82 ·689 614 949 706 192 772 127 6 114 6 737 999 576 162 33 2 27 4 467 160 140 167 349 346 3 2 400 76 2 189 135 4 996 82 324 3 471 131 - 1 276 854 I MATO GROSSO Zona de Aripuanã . . ' I 482 482 Aripuanã ........... Zona da Chapada . .. 3 811 3 811 - 1 697 1 697 - 2 743 139 64 985 2 361 72 116 388 411 680 553 803 39 373 2 116 733 5 806 14 056 729 269 3 355 248 352 166 340 18 431 379 202 353 92 78 676 119 778 350 598 649 881 2 110 3 031 897 3 205 245 21 230 985 2 109 798 2 221 752 2 838 4 714 93 114 476 152 497 244 1 281 1 426 172 259 2 192 189 176 262 215 64 96 407 329 209 240 300 811 474 408 583 394 176 129 869 644 812 39 608 818 593 7 384 556 4 941 1 500 7 360 14 654 359 I 443 19 941 443 316 1 139 833 1 777 873 6 861 6 552 208 939 Amambai. .......... Bataguaçu .......... Campo Grande . .... Carapó . ............ Corguinho .......... Dourados ........... Itaporã ....•........ Jaraguari ........... Maracaju ........... Nova Andradina . ... Ponta Porã ......... Rio Brilhante ....... Rochedo ............ Sidrolândia ......... Terenos ............ 23 059 I 579 1 354 838 2 086 1 006 10 488 762 568 344 969 I 511 276 175 382 721 7 171 816 299 679 193 256 582 72 377 565 881 782 704 139 646 171 029 372 390 374 567 789 424 733 620 812 471 555 513 549 989 871 214 374 14 745 11 999 11 178 23 590 6 771 68 273 8 651 7 910 5 042 I 757 25 046 5 310 3 778 12 205 8 119 Zona do Rio Pardo .. Água Clara ........ Aparecida do Taboado 7 590 123 688 7 622 837 450 508 117 001 63 582 791 6 349 Acorizal .......... Alto Paraguai. ..... Barra do Garças . ... Chapada dos Guimarães ..... ......... CUIABÁ ........... Diamantino ... ...... Jaciara ............. Nortelândia ......... Rosário Oeste . ...... Zona de Poxoreu . ... Alto Araguaia ...... Alto Garças . ....... Guiratinga . ......... ltiquira ............ Mutum ............. Ponte Branca . ...... Poxoreu ............ Rondon6polis . ...... Tesouro ............ Torixoreu ........... Zona de Campo Grande . . . . . . . . . . . . . . . . . • 81 9 3 4 6 2 28 2 2 I 3 4 2 1 2 3 ' 827 120 694 669 961 874 608 780 566 448 852 464 875 319 928 669 27 215 712 1 997 ' 18 - 2 1 8 2 3 - - 2 12 - - .!- - - 1 - 11 - 679 4 26 142 5 18 2 56 51 17 28 - - 41 1 5 23 4 6 2 174 40 2 132 4 106 20 149 291 199 2 332 51 120 75 109 208 49 32 14 578 196 143 8 7 646 14 31 13 190 REVISTA BRASILÉIRA DOS MUr\ICíPIOS REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO CIMENTOS E MUNICÍPIOS ·ÁREA (ha) Total -----. - - - - MATO GROSSO clusão) PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ARADOS ------ - - - - - - (coo- Camapuã ........... Cassilândia ......... Coxim .............. Inocência ........... Paraoaiba ....... : . . Ribas do Rio Pardo Rio Verde de Mato Grosso ........... Três Lagoas ........ Zona da Encosta Norte ............. : .... Arenápolis .......... Barra do Bugres . ... Mato Grosso ...... ,. Zona da Encosta Sul ................ Aquidauana ..... .· ... Bela Vista .......... Bonito .....· ........ Guia Lopes da Laguna ..... ........ Jardim ............. Nioaque ............ Zona da Baixada Norte ................. Barão de Melgaço .. Cãceres ............. Nossa Senhora do Livramento ..... . \ .. Poconé ............. Santo Antônio do Leverger ............ Várzea Grande ...... da Baixada Sul ................ Corumbá ........... Ladário ............ 716 427 1 655 470 775 236 735 347 1 014 346 582 1 549 869 1 631 495 289 1 984 786 418 268 118 32 174 23 lll 39 2 941 1 575 463 297 194 203 209 184 396 181 509 455 528 418 843 345 230 2 867 595 1 331 183 618 432 379 353 9 3 12 4 7 343 542 980 660 589 386 2 796 681 621 065 440 351 6 1 4 1 - 4 1 8 9 2 3 3 4 - 5 11 4 924 13 018 2 798 4 754 6 98 9 566 5 506 2 669 2 630 207 1 712 . 921 638 153 3 1 2 8 5 3 25 12 3 3 308 700 712 859 12 5 3 1 - - 347 504 403 012 38 16 1 10 114 15 13 30 12 15 29 106 992 199 387 232 248 1 544 2 160 1 333 632 797 999 5 3 3 4' 588 139 1 299 3 501 008 450 637 1 703 759 21 889 637 7 792 17 607 1 367 4 838 17 1 4 1 500 572 324 091 693 042 6 034 1 983 5 060 2 217 1 033 45 318 496 10 983 5 223 220 3 926 199 1 710 732 6 724 248 6 541 633 4 734 413 23 526 743 424 1 040 270 8 605 1 949 76 6 199 381 7 9:i8 4 447 53 2 431 1 007 87 72 1 3 271 162 4 93 12 184 340 997 5 386 27 3 ' - - - 26 16 1 4 8 2 7 - Zona Miranda ............ Pôrto Murtinho . .... ESTADO ...... 48 245 32 436 042 418 245 13 554 1 748 335 2 306 150 320 1 179 368 1 031 508 1 069 705 1 649 2 630 324 268 227 150·573 242 126 12 537 38 475 89 666 35 151 246 329 29 026 533 505 86 424 251 022 400 1 786 .7 725 151 373 450 229 358 844 195 558 2 015 1 539 753 76 184 370 276 4 344 410 120 189 209 294 693 100 582 . 375 912 104 30 321 378 885 056 319 992 227 640 314 451 699 170 616 056 166 213 193 4 389 11 198 121 673 1 447 3 360 4171 3 394 3 610 8 440 3 893 8 059 30 974 31 362 17 716 2 335 2 912 28 791 1 179 885 95 509 3 123 95 99 22 178 586 391 965 929 309 314 11 9 3 4 11 GOIÁS Zona do Alto Tocantins ............... Amaro Leite ........ Araguaçu ... ' ....... Crixás .............. Estrê!à do Norte ... Hidrolina . .......... ltapaci. ............ Mutunópolis ........ Niquelândia ......... Nova América ...... Peixe ............... Pilar de Goiás ...... Porangatu .......... São Miguel do Araguaia ............. Ur~çu ............. Zona do Rio Verde .. Aporé .............. Cachoeira Alta ...... Caçu ............... Itaiá ............. :. Itarumã ............ Jatal.. ............. Mateira ...... ....... Paraúna ............ · Quirin6polis ......... Rio Verde .......... Santa Helena de Goiás São Simão .......... Serranópolis ........ Zona do Mato Grosso de Goiás ........... Anápolis.' ........... Anicuns ............ Araçu .............. Aruaoã ............. ' .98 13 4 12 1 2 11 2 5 4 5 5 12 067 106 909 624 862 208 901 474 337 784 225 249 801 172 940 461 765 168 44 4 1 6 942 719 065 853 567 544 613 918 705 907 872 852 257 -- 3 -- 2 -- 1 1 031 5 039 33--899 811 1 449 1 515 1 622 1 585 4 047 941 1 900 7 186 8 442 2 914 537 950. - 1 4 4 3 2 6 133 249 5 564 6 178 698 1 074 - - - - - - 5 2 5 - - - 332 4 7 3 18 4 21 67 136 70 2 186 17 2 5 - - - 2 1 9 390 5 10 1 5 20 8 29 84 141 84 3 2 817 133 77 17 ESTA TiSTICA MUNICIPAL REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS DA FEDERAÇÃO E MUNIC1PIOS GOlAS 191 AREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES Cultivada ARADOS ------ (continuação) 181 307 717 245 391 311 87 586 543 259 326 564 885 247 407 135 239 105 876 051 270 972 457 098 195 171 148 866 808 86 23 666 171 13 16 52 14 81 45 5 145 82 25 27 103 86 28 401 66 170 8 111 111 37 179 185 135 28 19 10 85 46 5 7 94 33 371 034 892 325 741 247 659 701 164 145 266 781 227 488 951 511 112 728 811 239 881 932 460 059 188 436 874 960 128 865 627 183 079 618 503 218 391 58 89 49 61 412 051 522 942 5 5 2 8 316 951 401 630 1 4 1 1 Jtaguatins .......... Xambioã ........... 2 412 1 185 1 132 95 86 8 57 19 325 821 867 637 5 2 1 1 583 502 840 241 9 461 4 217 4 661 583 Zona do Norte Goiano Araguacema . ....... Araguaína .......... Babaçulândia ....... Brejinho de Nazaré. Cristalàndia ......... Duerê .............. Filadélfia ........... Gurupi ............. Itacaiã ............. Lizarda ............. Miracema do Norte. Nazaré ............. Nôvo Acôrdo ....... Pedro Monso ....... Piacã .............. Pium ............... Ponte Alta do Norte Pôrto N acionai. .... Tocantínia ...... .... Tocantinópolis ...... Tupirama ........... Tupiratins .... ...... 19 550 1 906 130 352 467 1 208 435 509 979 1 209 828 1 163 1 055 709 802 478 878 946 2 892 486 1 144 761 213 5 301 512 38 89 127 1 133 . 176 182 121 197 376 329 38 114 235 81 297 125 634 65 194 -161 67 923 915 677 139 393 714 508 830 433 177 873 617 267 440 986 190 185 575 862 102 076 494 470 71 9 1 1 1 8 2 429 496 120 160 698 202 712 882 618 513 413 071 686 093 020 970 418 550 858 725 640 999 585 Zona do Alto Araguaia .............. Amorinópolis ........ Aragarças ........... Aurilàndia .......... Baliza .......... ·\ .. Bom Jardim de Goiãs Cachoeira de Goiás. Caiapônia .......... Iporã .............. Israelànd ia .......... Ivolàndia ........... Jaupaci. ........... Mineiros ............ Moiporã ............ Piranhas ............ Santa Rita do Araguaia ......... .... 3 598 296 38 225 79 125 46 787 484 144 -294 103 485 138 298 2 174 33 69 39. 36 67 15 715 65 37 89 30 631 29 234 882 842 662 774 230 112 069 371 740 937 050 149 378 117 553 31 144 2 511 105 2 138 397 772 458 3 880 3 105 3 191 3 990 1 493 3 710 1 340 2 942 19 183 1 807 140 2 742 227 499 363 3 416 1 972 648 1 461 667 2 531 743 1 529 79 898 1 112 438 Brasabrantes . ....... Brasilània .......... Carmo do Rio Verde Catura!. ............ Ceres ............... 3 Córrego do Ouro .. : Damolàndia ......... Diorama ... ......... Fazenda Nova ...... Firminópolis .. ...... Goianápolis ..... .... Goianésia ........... GOIÂNIA .......... Goianira ... ......... Goiãs .............. Inhumas ...... ...... Itaberai. ........... Itaguaru ............ 1 2 1 1 Itapirapuã . ......... Itapuranga ......... Itauçu ............. Jaraguã ............ Juçara ............. Mossâmedes, ....... Nazãrio ............ Nerópolis ........... Nova Veneza ... .... Nôvo Brasil. ....... Petrolina de Goiãs . . 1 1 1 · Rialma ............. Rianãpolis .......... Rubiataba .......... São Francisco de Goiâs São Luis de Montes Belos ............. Trindade ........... Turvânia ........... Uruana ............. Zona do Araguaia, Tocantins ............ Araguatins . ......... 1 56 3 1 10 2 31 1 911 879 133 902 769 1 353 3 790 652 14 465 810 162 2 851 3577 718 1 536 6 182 4 841 1 140 7 499 3 702 5 547 435 2 798 5 950 1 690 12 295 5 831 7 401 1 005 1 027 547 3 363 2 831 508 220 4 562 867 bb7 838 708 3 640 4 364 2 341 2 596 32 041 6 425 2 957 25 284 10 953 12 818 1 184 12 478 9864 5 719 16 895 16 020 8 177 2 096 2 748 2 644 5 202 5 051 1 501 343 14 845 1 426 6 1 2 2 2 2 1 1 7 2 7 1 .4 \ 75 8 1 2 1 4 1 3 2 3 3 4 3 2 3 3 2 2 9 1 5 2 - - - 610 140 824 237 117 243 510 525 667 560 539 018 566 293 315 132 975 003 490 245 837 696 358 832 910 545 858 5 2 4 2 5 5 33 9 1 7 9 2 6 20 3 6 2 3 - 185 41 121 6 48 17 44 20 33 123 172 9 - -. - ,.... - - - - - - - - 11 1 -- - - - - - 10 15 3 2 - - 11 37 82 31 95 26 6 311 11 - - 1 6 56 36 112 25 1 3 43 1 -- - - - 1 205 13 806 10 - - - 12 2 2 4 37 2 1 2 1 23 7 1 192 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS REGIÕES FISIOGRÁ, FICAS, UNIDADES ESTABELEDA FÊDERAÇÃO CIMENTOS E MUNIClPIOS GOIÁS ÁREA (ha) Total PESSOAL OCUPADO TRATORES ARADOS Cultivada (conclusão) Zona da Meia Ponte Aloândia ........... Aragoiana ....... , .. Burit~ ~legre ....... 8 598 110 101 314 230 283 703 199 371 I 766 353 215 154 1 066 I 042 155 792 641 103 2 164 10 7 81 33 186 345 46 80 317 93 55 43 222 237 36 186 156 23 500 601 469 310 852 857 363 751 198 465 588 218 963 055 757 034 125 447 447 190 231 936 279 5 883 2 111 4 029 36 418 3 122 1 763 81 692 3 423 6 209 1 262 11 395 10 531 10 270 5 147 5 135 626 50 623 330 114 1 602 1 112 1 265 10 827 836 3 444 .]] 362 1 778 1 229 759 3 665 5077 1 057 3 990 1 883 293 Zona de lpam.eri . ... , Água Limpa ........ · Anhanguera . ........ Bela Vista de Goiás Caldas Novas ....... Campo Alegre de Goiás ............ Catalão ............. Corumbaíba . ....... Cristianópolis ....... Cum.ari ............. Goiandira ...... ..... Ipameri. ........... Leopoldo de Bulhões Marzagão .. ......... Nova Aurora . ...... Orizona ............ Ouvidor ............ Palmelo ... . . . . . . . . Pires do Rio . ....... Santa Cruz de Goiás Silvânia ............ Três Ranchos ....... Urutaí ............. Vianópolis .......... 9 918 166 15 717 453 2 390 47 8 133 138 262 035 402 095 253 62 760 973 177 3 214 2 072 44 666 547 76 3 313 2' 238 358 1 736 455 100 201 432 791 . 251 48 132 745 169 41 482 374 1 506 180 253 313 190 325 169 21 49 48 411 38 16 26 151 20 2 84 87 271 27· 51 . 67 645 656 775 163 977 185 285 670 973 946 827 252 639 554 281 129 287 664 569 1 800 11 087 6 622 284· 1 839 3 104 4 029 3 609 222 624 4 633 ·1 039 239 2 152 1 060 9 573 1 710 1 023 1 675 1 245 8 424 1 724 194 600 ,2 134 2 760 1 630 234 392 3 875 717 129 2 301 1 076 8 000 977 1 149 931 Zona do Planalto ... Abadiânia ....... -' .. Barro Alto ........ Cabeceiras . ......... Cavalcante . ........ Corumbá de Goiás .. Cristalina. . . . . . . . . . . Formosa ........... Luziânia .. .......... Nova Roma ........ Olho d'Água ........ Pirenópo!is . ......... Planaltina .. 1• • • • • • • • São João d 'Aliança . Veadeiros .......... .. 9 855 825 1 404 81 496 1 545 231 347 1 707 402 469 1 990 125 153 80 2 495 . 76 115 49 228 155 404 312 474 75 37 275 148 90 50 553 100 319 197 934 212 811 871 398 706 902 811 613 604 075 73 544 4 045 '23 465 343 4 293 5 698 989 2 618 9 677 2 786 2 116 11 610 1 128 3 305 1 471 46 573 2 892 6 349 319 1 397 4 303 1 588 1 740 . . 12 089 867 2 126 10'362 1 681 641 219 Zona do Paranã ... .. Arraias ............. · Campos Belos ....... Damianópolis ....... Galheiros ........... Iaciara ........ ..... Mambaí ....... ..... Monte Alegre de Goiás Paranã ....... ·...... Posse ............... São Domingos ...... Sítio d'Abadia ..... 4 075 468 183 195 133 174 247 196 857 869 461 292 2 281 449 72 . 20 64 64 24 242 942 99 125 176 365 041 546 202 464 145 382 097 111 576 981 820 18 900 1 749 '1 073 1 219 663 1 308 2 144 896 2 342 4 709 1 998 799 21 641 3 494 901 608 414 1 086 905 1 526 2 805 5 792 2 105 2 005 Zona da Taguatinga. Almas .............. Dianópolis .......... Natividade ......... Ponte Alta do Bom Jesus ..... : .. . .... Taguatinga ......... 3 139 388 645 961 1 874 279 420• 889 298 879 557 865 7 398 661 1 386 2 437 60 620 223 377 520 2 394 1 333 3 055 ESTADO ...... lll 215 28 867 074 994 901 492 745 I 299 6 388 BRASIL! A, DF ........ 278 142 381 3 659 2 385 7 23 Crom1D1B ........... Edéia .............. Goiatuba ........... Guapó ............. Hidrolândia ......... Itumbiara .......... Jandaia ............ Joviânia ............ Mairipotaba ........ Morrinhos .......... Palmeira de Goiás . . Panamá ............ Piracanjuba ....... .. Pontalina ........... Varjão ............. . I - 282 S63 - ., 13 2 3 3 391 054 686 263 674 - - - 22 4 13 151 14 1 333 11 15 1 15 16 54 5 16 3 30 51 13 185 49 7 470 11 25 24 56 43 62 55 17 7 65 2 1 836 30 12 25 35 2 - 1 105 3 12 21 2 3 1 5 - - 1 3 - 30 659 199 2 - - 2 2 4 2 - 160 38 10 - 1 28 i4 9 7 1 - - 35 29 57 8 26 37 50 86 42 5 27 9 - - 88 199 79 103 11 4 1 1 1 1 - - - 3 45 3 - 2 4 -- - - - - 4 Brasit em Revista FLAGRANTES MUNICIPAIS cearense de Santana do Acaraú, cujo centenário de criação foi comemorado a 3 de novembro, .está incluído no Polígono das Sêcas. Distando 191 quilômetros, em linha reta, da capital do Estado, a cidade desenvolveu-se em terreno baixo, na margem esquerda do ~caraú. A sua história data de 1626, quando Frei Cris\Óvâo de Lisboa, que exercia o cargo de custódio do Maranhão, empreendendo uma viagem ao Fortim' de Nossa Senhora do Amparo em companhia de 4 padres e 25 homens de armas, atravessou as terras da comuna, colocando-se a salvo da perseguição dos tapuias que o acometiam desde a serra de Ibiapaba até o rio Camocim. Próximo ao rio Acaraú, o frade instalou a imagem da Senhora Santana, a única que não se quebrou na travessia, prometendo ali me~mo erigir uma capela sob a invocação da Senhora Santana do Ôlho· -d'Água. Essa prome~sa veio a ser cumprida em 31 de julho de 1759, com a inauguração da capela. Decorridos dois meses, o padre Antônio dos Santos da Silveira, que viera de Pernambuco e fôra ·nomeado escrivão do Cura da povoação de Caiçara, assinou a escritura de doação, à capela, de meia légua de terras, 50 vacas e 1 touro. O MUNICÍPIO A lei provincial n.0 465, de 29 de agôsto de 1848, criou a freguesia; já no ano seguinte, com o nascimento do Município de Acaraú, pela Lei n.0 475, de 31 de julho, ficou-lhe subordinado o território da freguesia, até então dependent~ da de Caiçara. Pela lei provincial n.0 1 012, de 3 de novembro de 1862, a Assembléia Provinj:ial criou o Município com território desmembrado do de Acaraú, e levando a povoação <le Santana do Acaraú à categoria de vila; a sua instalação verificou-se a 27 de junho de 1863. Cortado em duas metades pelo rio Acaraú, o Município possui extensos camau• bais. 1!: da ordem de 600 toneladas anuais a sua produção de cêra de carnaúba. A b'ase econômica da comuna, todavia, assenta-se na aiO'icultura, pecuária e silvicultura. Vem 19"eJa Matriz sendo incentivada a extração de cal de pedra .e argila plástica, esta empregada na fabricação de tijolos e telhas. A deficiência de estradas constitui sério entrave ao desenvolvimento do comércio local, f eito com as p raças de Sobral, Fortaleza e Massapê. Importa tecidos, trigo, milho, feijão, resíduo de carôço de algodão, miudezas, farinha de mandioca. Exporta cêra de · carnaúba, sementes de oiticica e cal . Quanto à educação, o ensino primário · fundamental comum é representado por cêrca de 40 unidades isoladas e pelas "Escolas Reunidas de Santana". A 6rea terrestre municipal é de 1 085 quilômetros quadrados e sua população em 1.0 de setembro de 1960 atingia 20 145 habitantes - 4 281 na zona urbana e 15 864 na rural, segundo os resultados preliminares do Recenseamento Geral. Além de distrito-sede, a comuna possui os de Mutambeiras é Parapui. de Oeiras completou, a 30 de junho de 1962, 250 anos de vida autônoma. ~ .o mais antigo núcleo populacional ·do Piauí. Considerado o berço da história e civilização do Estado, a sua instalação data de 26-12-1717, por efeito da Carta Régia de 30..6-1712. Em 1761 o então povoado de Mocha, que fôra elevado O MUN1CÍPIO Oelras (Pl): Palá.c lo .E~lscopal foi estimado em quantia superior a 38 milhões de cruzeiros. Primeiro produtor de maniçoba e segundo de cêra de carnaúba, do Estado, Oeiras é ainda centro comercial de rélatíva importância. Funcionavam 50 estabelecimentos varejistas, 17 atacadistas e 1 agência do Banco 'do Nordeste. Quanto ao aspecto cultural, possuí~ 2 il categoria de freguesia ·. em 169~, recebia bibli~tecos públicas. O ensino primário geforo9 de cidade, passando il denominação :de ral era representado por 58 unidades escoOeiras, em homénagem ao Conde de igtial · 'lares,, sendo 13 estaduais, 37 municipais e 8 nome, depois M .a rquês de Pombal. particulares, enquanto o ensino de grau mé&;d~ do Go'l!ênio do Piauí, de 29-7-· dio contava, por sua vez, com 2 estabeleci-1758, data da criação da Capitania;· até mentos - a Escola Comercial Dom Expe21-6.-1~52, quando o Conselhe iro · Saraiva dito Lopes e o Ginásio e Escola Normal de tránsferiu a · capital da Província para a Oeiras. O ensino comercial contava, assim, '"Chapada . do Corisco" Teresin'a _:, o com 1 unidade escolar; o normal e o ginaMunicípio jâ experimentou seis desmeinbrasial também possuíam 1 estabelecimento em !l'entos diretos. Inicialmente, em 1855, .com funcionamento. Situado na zona fisiográa criação de Picos e, em 1905, com o apafica, do Sertão, é servido pela BR-24, disrecimento de SimplíCio Mendes. Decorridos tando, em linha reta, da capital estadual, 50 anos, voltou o quadro da divisão munici226 km, rumo SE . Suas coordenadas geopal a sofrer novas · alterações com a ~pa gráficas são: 7° 00' 54", de latitude sul e ração dos distritos de ~o :José do Peix~, 42° 08' 01" de longitude W. Gr. Santa Cruz dó Piauí e São. Francisc~ ~o A população recenseada em 1.0 de sePiauí,· elevados à categoria de Município. tembro de 1960 somava 40 306 habitantes lpiranga do Piauí ( 1960) é a mais recente (6 098 na zona urbana e 34 208 na rural) . comuna, com o que' ficou a área t!'lrritorial · Densidade demográfica.: 8 hab/km1 • Domioeirense reduzida de 42%, passànd~ .de 9 206 cílios existentes na 'mesma data 7 366. qu~lômetros quadrados para 5 373 · km2 ,. As princip.ais atividades econômicas esMUNICÍPIO de São Luís, cujo 350° aniversário de fundação foi comemotão concentradas . nos ramos: pecuária, . 'agrirado a 8 de setembro, está localizado na . cultura e p~odução extrativa vegetaf: Os margem ocidental da ilha do mesmo nome . seus ~fetivos pecuários são calculàdos · em Sua história remonta ao século XVI, quanmais de 162 ~ cabeças, figurando em p,ri· do Aires da Cunha e Fernando Álvares de meiro plano os r ebánhos caP.rinos (26o/d); Andrade, associados a João de Barros, tena seguir aparecem Ol! bovinos "(22%), ovitaram colonizá-lo, resultando inúteis os esnos (20%) e suínos 09%); eqüinos, asiforços da armada, que, partindo de Lisboa nin~s e muares, em conjunto, contribuem em 1535, sob comando do primeiro e procom 13% . Parte dQ ·gado (cêrca . de 16%) curando atingir a 'costa, naufragara nos bai. desti'n a-se ao corte, out.ra pari~ é .. ~xpoJ1ada xios do -Boqueirão, junto à Ilha do M êdo. A · (maiores compradores ~ Per{lalnbuco e Ceasegunda' tentativa, em 1554, feita por 'Luís rá) e o restante .utilizado ria p~oduÇãó. do de Melo e Silva, a q~;~em D. João lU, , por lei~e . · · desistência · do donatário, J oão de Barros, O arroz é. a cultura agrícola 's:ftais dedoara a capitania do Maranhão, também resen,volvida; em 19S9' a sua conti!buição foi sultou infrutífera porquanto a pequena arda ordem de. 34% sôbre o · vàlor de tôda mada, il ~rente da qual _se concentrava o nô'produção agrícola municipal. A . participação vo donatário, soçobrou nos mesmos baixios, dos demais produtos está expressa nos seconseguindo, porém, Melo e Silva regresguintes coeficientes: milho ( 25%), feijão sar a Portugal numa caravela que esc.a para (21% )', algodão herbáceo, cana-de-açúcar e à catástrofe . Em 1594 os franceses tentamandioca ( 12% )_; mel~ncia, . 'f umo em fôram estabelecer-se no Maranhão. Nesse senlha, banana, fava, manga; batata doce, metido, 3 naus foram equipadas e confiadas a lão, laranja, ..côco"d~-ba~a,_. ta.ngerina e .tomaJ acques Riffault, cujo navio principal veio te (8%). A área cultivada 'atingia, naa naufragar próximo a São Luís. :l::sse fato quele ano, 5 380 ha e o. va~or da pr~dução- .. O ligações elétricas e mais de 2 200 aparelhos telefônicos instalados; funcionavam 2 hotéis,' 30 pensões, 8 cinemas e 1 teatro . A rêde hospitalar é constituída por ·4 hospit~is com 200 leitos e mais de 90 médicos no exercício da profissão. Conta com 78 unidades escolares de .e nsino médio , 6 estabeleciment~s de ensino superior e 8 de outros cursos; 8 bibliotecas com mais de 61 000 volumes, 8 jornais, 10 tipografias, 7 livrarias e 3 museus. O setor bancário é representando por 2 matrizes e .3 agências, 3 cooperativas de crédito, ·casa . bancária e 1 agência da Caixa Econômica. · A população recenseada em 1.0 de setel"(lbro de 1960 ascendia a 159 628 habitantes (139 075 na zona urbana .e 20 553 na · rural) . A densidade demográ.fica era ·de 308,16 hab/ km 0• O número de d omicílios registrados na mesma data atingia 27 088. i São Luis (MA): Praça Gonçalves Dias e mais a discórdia entre os elementos da expedição provocaram o. fracasso da empreitada. Em 1612, no reinado de Luís XIII, Daniel de la Touc:he, Senhor de La Revardiere, unindo-se a Rassily e ao Barão de Sancy, organizou nova expedição, a qual, partindo de Cancale a 19 da março, fundeava . na Ilha Grande a 6 de agôsto. Conquistando a confiança dos indígenas, construíram os franceses um forte, em lugar alto, próximo ao ancoradouro e bem abrigado, dando-lhe. o nome de São Luís, em home. nagem a Luís XIII . Expulsos os franceses em n ovembro de 1g15 pelas fôrças portuguêsas de Alexandre de M oura, assistido por Jerônimo de Albuquerque, nova invasão experimentou a capitania em 1641, quando 18 navios holandeses com 2 000 homens sob o comando do almirante Lichtaardt ali che· garam; em 1644 foram os invasores derrotados pelas tropas de Teixeira de Melo . A cidade passou a gozar, então, de nova fase de t ranqüilidade. A capital maranhense (coordenadas geográficas: 200 31' 43" de latitude sul e 44° 18' 26" de longitude W . Gr .) apresenta em sua fisionomia urbana aspectos da época colonial velhos. sobrados com fa. chadas de azulejos importados de Lisboa, mirantes característicos e linhas arquitetônicas de acentuada influência lusitano. F amosas são as suas igrejas, como a Sé, o Carmo, a de São João, a do R osário de S antana etc. A base econômica do Município assenta nas indústrias têxtil, de produtos alimentares, química e farm acêutica. No distrito-sede havia recen~emente perto de 14 mil paulist~ de Boituva · está s1tuado a 638 metros de altitude, na zona fisiográfica de Piracicat?a, junto ao en· troncamento da linha tronco da Estrada de Ferro Sorocabana com o ramal dessa estrada para Pôrto F eliz . A sede municipal dista da Capital do E stado 11 quilômetros, em linha reta . A posição geográfica do D istrito-sede é de 23° 17' S e 47° 41' W . Gr. Seu clima é quente, com inverno sêco, oscilando as temperaturas m édias entre 22°C e 180Ç; a precipitação média anual é de 1 135,5 mm. A palavra Boituva, de origem indígena, significa: muitas cobras (BOI, cobra, e TUVA, muitas) : Elevada à categoria de vila pela Lei n. 0 1 014, de 16 de outubro de 1906, e a O M U~ICÍPIO Boltuva (SP): Igreja Matriz 196 REVISTA BRASILEIRA DOS MU N IC IP IOS Município em 6 de setembro de 1937 (Lei n.0 3 045), foi-lhe anexado em 1944 o distrito de Iperó. Limita-se com Cerquilho, Tietê, Pôrto Feliz, Araçoiaba da Serra e Tatuí. As principais atividades econômicas do Município são a agricultura (café, arroz e milho) e a indústria (fábricas de t ecidos de algodão e de açúcar). Calcula-se em mais de .2 250 ha a área municipal ocupada com·· a lavoura; em 16 200 ha a de pastagens, 2 200 ha a de. matas e em mais ~e 4100 ha a de terras incultas e improd~tivas. Conta aquela comuna, no setor cultural, com uma biblioteca; funcionam 2 estabelecimentos de . ensino primário e 1 ginásio (1 .0 ciclo) mantidos pelo Estado . Boituva, com uma área terrestre de 299 km•, tem uma população de 10 138 ha· bitantes ( 4 905 na zona urbana e 5 233 na rural) , segundo os resultados preliminares do Recenseamento Geral de 1960. A densidade demográ(ica era, p~rtanto, de 33,91 hab/km•. na zona do Alto- Jequitinhonha, com uma .área terrestre de 4 160 km', o município min e-i ro de Itamarandiba comemorou no dia 24 de setembro o primeiro centenário de sua autonomia administrativa. Presume-se tenpam sido os indígenas, possivelmente bororós, os primeiros habitantes das terras que constituem hoje o Município, cujo nome significa "rio de seixos redondos". O desbravamento da região é atribuído, por uns, aos antigos hal?itantes da vila do Panada (atual Minas Novas) , enquanto outros não excluem a possibilidade de terem sido os bandeirantes paulistas os primeiros bran'cos a dominar aquelas paragens, por volta de 1760 . A procura de ouro e de pedras preciosas é que motivou a afluência de novos habitantes ao então povoado de São João Batista . Em 1840 foi elevado à categoria de distr ito e, em 1862; à de vila, desmembrando-se de Minas Novas, juntamente com os distritos de Barreiras, Senhora da Pe- S ITUADO Itamar andlba (MG): aspecto u r bano nha de França e São José do Jacuri, separados, respectivamente, de Minas Novas, Diamantina e Sêrro. Em 1871 passou a comarca, voltando a têrmo judiciário em 1903. Por decreto de 27 de maio de 1928 foi considerada novamente comarca. A agricultura (feijão, milho, arroz, ca- · na-de-açúcar, banana, batata-inglêsa) e a pecuária são a base econômica do Município.' Vários estabelecimentos industriais (de transformação e beneficiamento dos produtos agrícolas, manufatureira e fabril e extrativa mineral) funcioqam naquela comuna mineira. Quanto ao ensino primário, é representado por cêrca de 30 unidades escolares. Ita.marandiba, cujo território é de aspecto geral semimontanhoso, possuía e m 1.0 de setembro de 1960, data da última apuração censitária, 33 724 habitantes ( 4 600 na .zona urbana e 29 124 na rural) nos cinco distritos: Itamaràndiba sede, Aricanduva, Carbonita, Padre João Afonso e Penha de França. ~stes distritos compõem o quadro da sua divisão administrativa. Em linha reta dista da capital do Estado 255 km, no rumo N . N . E . Coordenadas geogtáficas: 17° 51' 28" de latitude Sul e 42° 51' 25" de longitude W. Gr. MUNICÍPIO sergipano de Campo do .Brito utá à margem esquerda .do rio Vasabarris e a leste da Serra de I tabaiana. A história dessa comuna remonta a 1.0 de março de 1601, quando seu território foi penetrado pela primeira vez pelos jesuítas, que obtiver~m, em sesmaria, três léguas em quadra entre o vale do Vasabarris e a serra da Cajaíba, antes de uma tapera conheçida por "Pixapoã". Por volta de 1637 foi o território do Estado invadido pelos holandeses, e o Conde de Bagnuolo, comandante das tropas portuguesas) determinou se fizesse a remoção do gado de Sergipe para o Sul do Rio Real. Iniciada a exploração e devastação dos vales do Siriri, Ganbamoraba e Sergipe, pelos flsmengos, um co11_tingente percorreu a zona de Itabaiana, onde se acreditava haver grandes minas de ouro e salitre, localizadas pelo explorador Belchior Dias Moreira. Atraídos pelas minas de ouro, participantes dêsse e de outros contingentes de holandesEs lá permaneceram, dando origem às características étnicas dos seus habitantes. O primeiro povdamento data da época posterior ao domínio batavo. Alguns rema- O nescentes dos invasores, depois de batidos e dispersados, ali fixaram residência passando a viver da agricultura e da pecuária. A freguesia de Nossa Senhora da Boa Hora de C~mpo do Brito foi criada no comêço do século X]X, desmembrada da de Santo Antônio e Almas de It.a baiana, pela Lei Provincial n. 0 135, de 30 de janeiro de 1845 . A Lei Estadual n.0 68, de 4 de outubro de 1894, elevou Campo do Btito à categoria de vila, com a mesma denominação e com os limites da antiga freguesia. A 1_9 de outubro de 1912 passou a Municí,pio, sendo instalado no dia . 1.0 de janeiro d~ 1913. A comuna conta com inúmeras riquezas naturais, até agora inexploradas, como o manga!lês, cujas jazidas se situam na serra de Garangau ou das Minas; areias monazíticas, cristal de rocha, grafita, piritas, salitre, sal pole, pedra-pome, caolim, carvão-de-pedra e ocre (terras coloridas) seriam encontrados, por sua vez, na serra da Minha . De origem mineral, o barro (argila}, para confecção de tijolos e telhas, e a pedra calcária. As atividades econômicas do Município estão concentradas no setor da agropecuária. O Município dista, em· linhat reta, da Capital do Estado, 53 quilômetros. Suas coordenadas geogiáficas: 10° 44' de latitude Sul e 37° 30' de longitude W. Gr . A área terrestre é de 28 7 km• e â popul~ção presente em 1.0 de setembro de 1960 somava 16 012 habitantes. Município paulista situado na região fisiográíica dos Campos Gereis, originou-se dn antiga capela de Nossa Senhora das Dores da Fazendinha. De simples pouso para tropeiros bandeirantes que demandavam o Rio Grande do Sul no comêço do século XVIII, recebeu a denominação de Bairro da Capela Fazendinha, conseguindo átrair novos habitantes para sua lavoura, que progredia satisfatoriamente, dando margem ao crllscimento do povoado, elevado a distrito d e paz pela Lei Provir.cial n.0 22, de 28 de fevereiro de 1844, ainda pertencente a ltapetininga. T omot.:-se Município em 13 de fevrreiro de 1872, quando introduziram o cultivo do algodão e cereais, de fácil colocação em Sorocaba. A 19 de dezembro de 1892 passou à categoria de comarca. No primeiro quartel dêste século a comuna est!lgnou, com a saída de seus habi- Sarapui (SP): Igreja Matrf~ tantes para outros pontos do E stado. Voltou, então, à condição de distrito de paz em 21 de maio de .J9J4. Três anos depois readquiriu a sua autonomia administrativa pela ,Lei n.0 3 101, de 7 de outubro de 1937. O topÔnimo Sarapuí significa "rio de peixe-espada". A agropecuária é a principal atividade econômica do Município. As culturas da ba~ tata-inglêsa, milho, arroz e mandioca são as mais desenvolvidas. Além disso, o Município dispõe de mais de 2 mil hectares de matas, cuja exploração vem sendo feita regularmente. A população municipal somava apenas 4 978 habitantes (899 na zona urbana e 4 079 na rural) em 1.0 de setembro de 1960, data do último levantamento censitário. A sua área terrestre era de 345 km' e a densidade demográfica de 14,43 hab/ lkm'. Sarapuí dista, em linha reta, da Capital do Estado, 121 quilômetros. Sua posição geográfica é de 23° 39' de latitude Sul e 47° 49' ' de longitude W. Gr. AAAPUf, S do Município bandeirante de Nipoã (coordenadas geográficas: 20° 58' de latitude sul e 49° 48' de longitude W. Gr. ) remonta ao início do s~culo, quando os proprietários da fazenda "Boa Vista da Cachoeira do Avanhanduva" doaram pequena parte de suas terras para formar um patrim8nio; erguido um cruzeiro a 8 de setembro de 1904, fundava-se, então, o núcleo de Boa Vista da Cachoeira, primitivo nome do Município . Em 1917, com a transferência do cruzeiro para o centro do patrimônio, estabelecia-se definitivamente ao seu n:dor um pequeno aglomerado humano. A 18 .de abril de 1923 (Lei número 1 944), Nipoã tomou-se distrito de paz, sendo incorporado ao Município de Mirassol a 23 de dezembro de 1924, pela Lei n.0 2 007; A HISTÓRIA REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 198 ·ao .Município e comarca de Monte Aprazível, pela Lei n.0 3 112, de 26 de outubro de 1937, quando se v~rificou a sua· elevação à categoria de Município, com sede na vila do mesmo nome e com o território do respectivo. distrito e da sede do Município de Planalt(L É constituído por um único distrito: · o de Nipoã. A sua área 1.0 de ·setembro to, a população tantes (817 na ral). 2 terrestre é de 147 km • Em de 1960, pelo Recenseamenpresente era de 3 ~06 habizona urbana e 2 489 na ru- A agricultura (café, arroz, milho, feij.ão e a)godão) e a pecuária são as principais atividades econômicas. Seus rebanhos bovinos · podem se.r estimados em mais de 10 000 cabeÇas; os suínos somam 6 500 ca'beças; os caprin<;>s 600, os eqüinos 600, os muares Soo' e os . ovinos 100. Está localizado na zona fisiográfica de Rio Prêto . Por estrada de rodagem e de ferro dista cêrca de 600 quilômetros da Capital do Estado. de me;;,dos do século XLX a penetração do território pertencente ao atual Município capixaba de Muqui. José Pinheiro de Souza Werneck, membro de ilustre família fluminense, descenden~e do Barão de lpiabas, teria sido o pioneiro do desbravamento do solo daquela comuna. Às. !llargens do riacho Sumidouro, no sopé da serra dos Pirineus, Werneck estabeleceu a primeira fazenda em solo muquiense, dando-lhe o nome de Santa Teresa (mais tarde do Sumidouro), em homenagem à sua espôsà . Posteriormente, outras propriedades apareceram na bacia do Sumidouro que desaparece em certa altura D ATA ,do seu curso, aflorando alguns quilômetros abaixo - , promovendo o desenvolvimento da r~gião. Papel importante desempenhou o elemento negro no desbravamento de suas terras. Abundante material, sôbre o assunto, existe no "Museu da Escravidão", que funciona · na sede municipal. A Lei estadual n. 0 826, de 22 de outubro de 1912, criou o Município de São João de Muqui, desmembrado do de Cachoeira de ltapemirim, verificando-se a sua instalação a 1.0 de hovembro de 1912. Pelo disposto no Decreto-lei estadual n. 0 15 177, de 31 de dezembro de 1943, o distrito e o Município passaram à denominação de Muqui, simplesmente. Ê constituído pelo dis- 1 trito-sede e o de Camará .· Muqui é um dos 12 municípios da zona fisiográfica denominada "Serrana do Sul". A cafeicultura é a sua principal atividadé econômica; em segundo plano estão as culturas do milho, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A pecuária é bastante desenvolvida, salientando-se os rebanhos bovino, eqüino e suíno. Quanto ao aspecto educacional, funcionam cêrca de 60 unidades escolares municipais; por sua vez, o ensino secundário é ministrado pelo Colégio Santo Agostinho de Muqui. Distando 128 quilômetros da Capital do Estado, em linha reta, Muqui ( coordenadas geográficas: 20° 58' 16" de latitude sul e 41° 20' 28" de longitude W. Gr, ) contava em 1.0 de setembro de 1960 com u~a população de 15 207 habitantes (4 381 na zona urbana e 10 826 na rural) . A área terrestre do Município é de 296 km2 e a densidade demográfica de 51,38 hab/km2 • Organização & Planejamento - ORGANIZAÇ:AO DE UMA SECRETARIA MUNICIPAL SAN'(UZA S é dependência onde deve ficar centralizado o serviço de -·~orr~s pondência, elaboração de atos de caráter administrativo, distribuição de ordens de serviço, preparação do expediente para despacho final, lavratura de contratos, publicações de editais, registro e índice de leis, decretos, portarias, assentamentos de atos e fatos relacionados com a .:vida funcional dos servidores, protocolo e arquivo . Os serviços da Secretaria abrangem os seguintes subserviços: ECRETARIA a) b) c) Protocolo e Comunicações Arquivo Pessoal d) Portaria DE PAULA SOARES de outros expedientes' do mesmo interessado, durante um ano, recebendo sempre o número e o assunto; As fichas devem ser guarda,das por ordem em pequenos fichários. Par~ efeito de contrôle, a parte interessada receberii' uma ficha pequena, onde consta. o número e o assunto do processo. No verso da referida ficha serão anotados os diversos andamentos com as respectivas datas das informações prestadas. (Ficha branca). Numeraç'ão Ao ser protocolado, o expediente recebe um número na primeira fàlha, na capa do processo e nas fichas verde e azul acima citadas, bem como na .ficha que vai ser entregue à parte interessada (sempre o mesmo número). Ao Protocolo e Comunicações compete a recepção, verificação e registro, a numeração, a distribuição, a movimentação e o contrôle de permanência de papéis nas diQuando o expediente constar de várias versas repartições da Prefeitura, o registro fôlhas, tôdas ~las deverão ser numeradas e e expediçãó da correspondência externa, a · ·rubricadas pelo encarregado de serviço. ' classificação e correspondência de assuntos; Tramitação do Processo a manutenção de um serviço de informações As tramitações dos processos nas secções ao público sôbre o andamento de papéis. ou mesmo entre outras Repartições, são Maneira de protocolar sempre acompanhadas de uma guia: -numeAo entrar um expediente na Prefeiturada e datada, onde consta o número do ra, seja ofício ou requerimento, é protoco" processo ou processos encaminhados e o nolado, recebendo um número. Êste é regisme da pessoa que recebe os processos constrado em duas fichas, sistema mais simples tantes dessa guia . e mais fácil de manusear do que o de reAo Arquivo compete a guarda e congistro em livros. servação de todos os documentos e papéis Ficha verde em que consta o número e a data de entrada do · expediente, · nome e localidade em que reside a parte interessada, a espécie de expediente (ofício ou requerimento) e a data dêste . A seguir o assunto e os despachos. No verso da ficha anotam-se os andamentos do processo . Ficha Azul onde consta o nome do interessado, o assunto e o ·número do processo. Nesta ficha poderá constar a entrada que tiverem solução, conservação de livros, fichas, balanços e balancetes do qüinqüênio anterior. Na organização de um arquivo de-ve-se ter sempre em vista que cada coisa tem o seu lugar e ·que tudo tem de ser disposto de forma que, em 'qualquer tempo, o que se· procure seja fàcilmente encont~ado e possa retornar, sem demora, ao seu lugar depois de manuseado. 200 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS Da classificação Exemplo: 21. Os livros e documentos d_o arquivo devem ser classificados por espécie e dispostos por ordem cronológica com adoção do seguinte código: 1 01 Livros - Primeiro algarismo Livros da Receita te o 1 do 2. 0 grupo O . Contabilidade ( 1.0 alg) 1. Tiro de Guerra 3. Entidades Diversas (4---- 1. atas 4. Livros eleitorais l 2. autênticas 3. 4. l L 5. Diversos 2. 3. Balancetes 4----5_: _ _ __ 3. Diversos 5. 2-Despesa 3- 2. Centro Republicano 4. pertencen- O- Contabilidade Central ( 2 - lançamento geral l-Receita (3-Dívida Ativa livros de atas e exames do ano Grupo do 2.0 algarismo O segundo algarismo: Exemplo: OSJ. Livro Caixa 01. Livro de Receita 02. Grade da Despesa 03. Livro de Balancetes 013. I;)ívida Ativa 1. leis e decretos"leis 2. dec::_retos 3. portarias 4. atos 1. Atos Oficiais 5. contratos e· têrmos 6. editais 7. livro ponto 8. diversos 9. 10. O segundo algarismo é a ordem cronológica do livro 001 ( 1.° Caixa de 19 ... a 19 ... ) O 3.0 Grupo de algarismos: É formado pelo sinal do ano, exemplo: 00.1. 1900 Livro Caixa db ano de 1900. Arquivo de jornais Os jornais deverão ser incluídos na Biblioteca Municipal. É necessário que o serviço de arquivo seja confiado a um escriturário. . Com esta medida se poderá conferir a um escriturário sem prejuízo de suas funções normais, as de arquivista e protocolista, respectivamente . Tal medida é mais aconselhável do que a criação de um cargo isolado. Pessoal Exemplo: 11. 13. leis do ano portarias 1. atas 2 . livros de freqüência 2 . Instrução pública 3. 4. 5. Uma boa administração depende do perfeito funcionamento de todos os seus órgãos, o que não será possível se não dispuser de pessoal capaz. Assim qualquer que seja o tamanho da organização, é indispensável que o pessoal, em número estritamente necessário, seja racionalmente escolhid?, convenientemente remunerado e conte com vantagens e possibilidades futuras que lhe desperte o inte- ORGANIZAÇÃO & PLANEJAMENTO rêsse pela permanência no serviço e o incentivo no aprimoramento do trabalho. O Serviço de Pessoal, afeto à Secretaria, tem, pois, múltiplas funções que podem ser encaradas sob os seguintes aspectos: a) Organização de carreiras b) Seleção c)' Aperfeiçoamento d) Registro Funcional Desde que seja atingido um certo volume de serviço, será conveniente procede,r à especialização das funções, donde decon:e a Organização de Carreiras, ou a classificação de cargos, segundo o mais modemo•c:;onceito sôbre organização do pessoal. A seleção de funcionários deve ser feita, de preferência pela realização de provas de títulos, pois, dessa forma, pode-se reduzir de muito ou eliminar o afilhadismo, sempre prejudicial à boa marcha dos serviços. Antes da efetivação de um funcionário, mesmo classificado em concurso, é aconselhá- 201 vel deixá-lo em estágio probatório durante um certo lapso de tempo, a fim de se conhecer as qualidades e defeitos que um concurso, de qualquer espécie que seja, não pode revelar inteiramente. As prefeituras que disponham de certos recursos devem, em benefício de seu serviço, promover o aperfeiçoamento de sdus funcionários pela freqüência a determinados cursos, mantidos por outras instituições ou pela própria Municipalidade . A organização de um registro funcional é indispensável para que se possa ter, a qualquer momento, informações certas e precisas sôbre cada funcionário. Tal registro permitirá julgar convenientemente os funcionários, ao mesmo tempo que lhes assegura os direitos . Portaria À Portaria se atribui o dever de abrir e fechar a Repartição nas horas determinadas e zelar pelo asseio e conservação do edifício e dos móveis e objetos nêle existentes. Idéias em Foco REPÚBLICA MUNICIPALISTA - FUNDAMENTOS PRELIMINARES E ESTRUTURAIS YVES DE OLIVEIRA do pensamento sociológico e político do Movimento Municipalista Brasileiro, nesta segunda fase/ de sua história, a partir das idéias introduzidas na Carta Magna de 1946, processou-se mais ràpidamente do que era de se esperar. Os fundamentos institucionais do primeiro período Republicano, entre nós, isto é, de 1891 até 1946, consubstanciam a existência, em nosso País, de um Estado (Nação) descentralizado, política e administrativamente, em dois graus: a União e os Estados-membros. Tal era o federalismo brasileiro, nos têrmos em que o mesmo foi instituído, inclusive pelas vozes conceituadas de seus· mais· expressivos intérpretes em tôdas as nossas Assembléias Constituintes. Os podêres constituintes só existiam, de modo geral, nas esferas federal e dos Estados-membros, muito embora os Municípios gaúchos os possuam desde 1891. O princípio da autonomia municipal era matéria da competência dos Estados federados. Êstes eram unitários em relação aos Municípios. A discriminação de rendas dos Municípios constituía matéria também da alçada e competência dos Estados federados. A autonomia dos Municípios não era um dos princípios constitucionais da União; estava regulamentada pelos E;tados federados. Êstes postulados revelam uma síntese institucional do regime-republicano até 1946 no Brasil. Podemos caracterizá-lo, sistemàticamente, do seguinte modo: A EVOLUÇÃO I - Descentralização, política e administrativa em dois graus: União e Estados federados. ' II - Podêres constituintes existentes· apenas nas esferas Federal e dos Estados. III - Princípio da autonomia municipal constituindo matéria da competência * t.a ed~ção do Curso Sumário de Direito Municipal publicado no "Diário da Bahia" de abril de 1953; 2.• edição do mesmo Curso publicado pelo Serviço de Documentação do DASP, em 1953; 3.a edição do mesmo em separata da "Revista do Serviço Público", em 1954; 4.a edi .. ção publicada pelo DASP para o III Congresso Nacional de Municípios, de São Lourenço, em 1954; s.a edição amp1iada do Curso de Direito Municipal, publicada , pelo Servi~o de Documen~ tação do DASP, em 1957; 6.• edição dêste publicada pela Livraria Freitas Bastos, em 1958; e 7 .a edição do mesmo publicada pela Editorial Abelledo-Perrot, em Buenos Aires, em 1960. dos Estados federados, êstes unitários em relação aos Municípios. IV Discriminação de rendas dos Municípios constituindo matéria da competência ' dos Estados federados . V Autonomia dos Municípios· regulamentada pelos Estados federados, não sendo princípio constitucional da União. Com a carta Magna de 1946 nova paisagem se delineou no regime político republicano-brasileiro. Essa nova configuração institucional republicana foi, e·m nosso Curso de Direito Municipal, enquadrada na "Teoria do Estado Municipafista", fundamento da República Municipalista. Os fundamentos dêsse nôvo tipo de Estado têm as seguintes caracterizações: I Descentralização política e administrativa em três· graus: União, Estados-membros e Municípios. II Autonomia municipal constituindo um dos princípios constitucionais da União, art. 7.0 ---' VII, letra e. III - Discriminação de rendas passando a ser matéria específica da Carta Magna. IV - Existência de podêres constituintes nas três esferas de Govêmo: União, Estados-membrgs e Municípios. V - Princípios da autonomia municip3.l assegurados e definidos pela Constituição. Ê que o art. 28 da Constituição Brasileira de 1946, que estabeleceu o grau de autonomia política, administrativa e financeira do Município, entre nós, o fêz em têrmos absolutos e irretorquíveis. Deu ao Mu- · nicípio, entidade de direito público, condição política e administrativa; igual, embora especl.ficamente diferente, às demais esferas de Govêmo em nosso País, isto é, a da União e a dos Estados-membros . Isto revolucionou a estrutura do nosso regime e deu margem à nova configuração doutrinária e institucional. Liquidou a descentralização política e administrativa em dois graus, desnaturando o conceito de federação no teor em que foi definido no têxto inicial de nossa Cart3. Magna, isto é, que "os Estados Unidos do Bra~il mantêm, sob regime representativo, a Federação e a República" (Art. l.O). IDf:IAS EM FOCO A prova concreta, irrefutáve.J, de que o constituinte de 1946 fulminou a federação é que o art. 7.0 item VII, letra e, assinalou que entre os princípios constitucionais da União está a autonomia municipal. Conceitualmente, dentro do que sempre foi entendido por federação em nosso regime e em nosso País, representou isso a liquida. ção dêsse sistema como expressão de nossa característica institucional. Já em 1957 e em 1959, focalizávamos pela primeira vez em nosso País, o conoeito de uma "República Municipalista", adver-. tindo: ·~'P que precisamos é assentar, em têrmos definitivos, positivos de doutrina e de direito, a superação daquele conceito da federação, avançando-se numa caracterização político-constitucional do Brasil, descentralizada em três graus: União (Nação), Estados-metnbros e Mu~icípios, a fim de configurarmos·· uma nova definição do Estad~. Marcharemos, sim, para uma nova definição do. Estado. Marcharemos, sim, para a República Municipalista. Êste é o nosso .caminho ; . . Procuraremos unir os nossos . propósitos doutrinários, com elevação, senso de oportunidade e coesão de pensamento, sem o que tudo ficará no sonho ou na utopia. Não recuaremos, entretanto, diante das dificuldades de nossa caminhada, porque até ·agora párece haver-mos conseguido. vencer as primeiras e mais difíceis resistências encontradas, com ânimo forte, energia criadora e tolerância". ' Estamos, agora, precisando ainda mais de concretizar essas e outras idéias, com o objetivo de dar-lhes maior sistematização cultural e científica. A atual realidade brasileira exige fixação em têrmos definitivos dessa mudança institucional, fruto de raz-ões sociológicas -e históricas de nossa época . A República Municipalista é a configuração que se nos apresenta como autêntica para traduzir êsse estado de espírito e essa realidade palpável dos fatos e acontecimentos institucionais do regime político brasileiro. Será a efetiva descentralização, reconhecida e proclamada, de nossas instituições políticas e administrativas em três graÚs: União, Estados-membros e Municípios, e não em doiJ graus, como era de nossa tradição republicana. Adernais, deverá a mesma 'ser realizada em têrmos de competência espeéíiica e rígida, entre as três esferas de govêrno em nosso regime. Trará ela como conseqüência natural; a implantação de uma rígida discriminação de rendas, contra o sistema atual de discriminação, que chamamos de flexível por possibilitar transferências de verbas públicas de uma para outra esfera de govêrno. Os tributos deverão ser arrecadados ou por um só Órgão da Administração Pública do País ou de acôrdo com nova discriminação constitucional, pelas esferas específicas de govêmo, p3ra que nenl;mrna fique a depender da outra no que diz respeito a essas transferências de tributos, pelo fato de importar 203 isso de qualquer modo em subjugação política inconveniente para a Nação. Importa, por outro lado, que não haja duplicidade ou triplicid'ade de competências ou de funções governamentais, É êsse um dos grandes males de nossa Administração Pública, porque dificulta o reconhecimento de responsabilidade, rigorosamente definida, perante os diversos Órgãos dirigentes. Um fÍca jogando a responsabilidade para o outro, e o povo não pode julgar bem onde se encontra, em cada caso, o equívoco, êrro, ou incapacidade de govêrno de cada esfera política dentro do Estado Brasileiro. A República Municipalista resolverá êsse assunto pelo seu sistema de govêrno, fundado nas competências rígidas. Na República Municipalista caberia à União especificamente a solução dos proQlemas mediatos da Nação, como fôrças armadas, diplomacia, justiça, declaração de guerra, etc., enfim, os problemas que dizem respeito à Soberania Nacional. Os Estados-membros teriam a competência de realizar as tarefas de govêrno intermediárias, isto é, solucionar as questões ·relativas aos planejamentos e aproveitamentos regional e aos assuntos intermunicipais. O Município ficará com a incumbência de tratar das matérias imediatas a cada hot;nem e a cada comunidade, como água, esgôsto, abastecimento, ensino primário, etc. Assim, seria encontrada uma fórmula tranqüila para o nosso sistema presidencial, sem os males do excesso de podêres que sempre coube ao Presidente da República em nosso País. O parlamentarismo não teria cabimento pela própria natureza dêsse regime, cujo conteúdo consisth;iR como se vê na própria descentralização do Estado. Aqui estão estruturadas, apenas, algumas idéias gerais no que tange à República Municip3.lista. São conjecturas iniciais, delineamentos gerais do trabalho a ser realizado em profundidade, com as pesquisas a serem complementadas e· as interpretações fe'itas à luz da Sociologia e dos conhecimentos da Ciência política, através de debates, troca de idéias, informações e auscultamento da sensibilidade popular a êsse respeito . Desejamos também sentir a crítica dos nossos estudiosos e as objeções dos peritos nestes assuntos, para uma complementação definitiva da matéria. Sabemos que conspira contra nós a tradicão da cultura constitucionalista revelada pe.Ío meio brasileiro do ponto de vista histórico. Todavia, resolv-emos enfrentá-la com os argumentos que possuímos e a singela boa fé de que dispomos. C ONCLUSÕES - A República MunicipaIista consubstancia o regime representativo brasileiro, com uma descentralização política e administrativa em três graus- União, Estados-membros e Municípios, estruturadas essas esferas de govêrno em competências rígidas, no que concerne aos podêres políticos, administrativos e financeiros da Nação. / Informações internacionais - ' SISTEMAS DE ADMINISTRAÇAO PARA OS MUNICÍPIOS DE MIEHIGAN Análise sucinta da estrutura de administração municipal no Estado de Michigan: autonomia, legislação, categorias das cidades, pa' drões de incorporação e formas de administração. DR. ARTHUR W. BRAMAGE ( Chairman atual das cidades e dos povoados em Michigan decorre de uma tradição histórica, do dispositivo referente à autonomia constante da Constituição de 1908, da iniciativa isolada das comunidades e da ação do grupo ao qual os mesmos sempre .estiveram ligados . A SITUAÇÃO Durante o século XIX a legislatura estadual. reconheceu a necessidade de incorporar, através de atos especiais, as comunidades densamente povoadas segundo o padrão básico estabelecido para municí~ios e distritos. Na Constituição de 1908, o sistema de administração municipal foi modificado, passando a permitir a incorporação voluntária de áreas de maior densidade demográfica ,como cidade e povoado. Uma nova cláusula na Constituição de 1908 concedia carta de autonomia às cidades e aos povoados, mudança essa que teria em seguida as mais diversas conseqüências. Povoado É a seguinte a diferença básica entre uma cidade e um ):)avoado: quando e onde quer que uma área seja i:acorporada como povoado, ela permanece distrito. Os habitantes do povoado participam dos negócios do distrito e pagam impostos ao mesmo além de terem sua própria administração. Incorporação como cidade, entretanto, desliga á área da administração do distrito. Os habitantes da cidade participam das eleições municipais e pagam impostos municipais, como .o fazem os habitantes de povoado, mas não integram as unidades distritais. Os povoados do Estado de Michigan são, de início, organizados para estabelecer n6 I do Departamento de Ciência Política da Universidade de Michigan) posturas e p~ra fornecer os seguintes serviços: proteção policial e contra incêndio, obras e serviços de utilidade 'pública. Algumas das atribuições locais impostas pelo estado não são exigidas do povoado, mas são efetuadas pelo distrito a que o mesmo pertence e entre elas incluem-se tributação de propriedade para o município e educação, recolhimento de taxas para os municípios e distritos escolares, realização de eleições municipais, estaduais e nacionais; participação, como unidade, do conselho municipal de supervisores e manutenção do sistema judiciário local. Cidade - Urna cidade ao ser desmembrada de um distrito deve estar apta a desempenhar as funções básicas, exigidas pelo Estado, e seus próprios serviços . Além de ser responsável pela tributação de propriedades e pelo recolhimento de impostos municipais e taxas de educação, uma cidade, segundo norma estabelecida por lei estadual, envia representantes a<:> conselho municipal de supervisores. A cidade se torna também a única responsável pelo registro de eleitores e pela realização de tôdas as eleições nos lihtites de suas divisas. A cidade tem que manter um sistema judiciário, quer seja por meio de um juiz de paz assalariado ou pago por honorários, quer por um juiz municipal. Essa maior independência da cidade na manutenção dos ·regúlamentos e das funções locais e das atribuições impostas pelo estado a uma unidade integrada, decorre da criação de grande número de ~equenas cidades ~m Michigan durante as últimas décadas. Essa orientação tem sido adotada também em re- INFORMAÇõES ::NTERNACIONAIS lação aos povoados que buscam incorporação, como cidade, quando alcançam a separação de jurisdição . 1 Em janeiro de 1962, _Michigan contava com cêrca de 221 cidades e 290 povoados incorporados - um total de 511 municípios. Dêste total, cêrca de 48% dispunha de carta de autonomia . Poucas cidades são ainda administradas por fôrça de decretos especiais. Algumas outras estão sujeitas à lei que se aplica às cidades de quarta categoria, do século XIX, aprovada em 1895 e destinada i!ntão às cidades de 3 000 a 10 000 habitantes. A maior parte dos povoados é ainda administrada segundo a lei geral para os mesmos. Decretos para povoados constituem exceção, embora possa qualquer um dêles adotar um documento de emancipação. Não existe nenhum ato espi!cial referente a povoados, pois a lei geral de 1895 abrangia todos os povoados então existentes. Os povoados sujeitos à lei geral e as cidades administradas segundo atos especiais ou segundo a lei para cidades de quarta categoria podem fazer emendas em suas leis básicas por atos da carta de autonomia. Tais emendas, entretanto, não podem implicar numa mudança da forma de administração. Padrões de/incorporação Para povoados sujeitos à lei geral e para os que gozam· de autonomia há diferentes padrões de incorporação. Com algumas exceções na parte superior da península, a incorporação de território, oq;anizado como povoado~ sujeito à lei geral, exige nada me11:os de três quartos de uma milha quadrada e com um mínimo de 250 pessoas. Para a incorp_oração de um povoado autônomo, a população mínima é de 150 habitantes, exigindo-se uma densidade mínima de 100 habitantes por milha quadrada. Uma vez incorporados, os povoados podem tornar-se cidades autô~omas de quinta categoria desde que suas populações oscilem entre 750 e 2 000 habitantes. Podem ainda tornar-se cidades autônomas desde que suas populações sejam superiores a 2 000 habitantes com densidade de 500 pessoas por milha quadrada . Excetuando o efetivo demográfico, não há reall, Liga Municipal de Michigan Custo e elei~ to na Mudança do Povoado para Município, (Ann Arbor: Liga Municipal de Michigan, 1958), pg. 1-8. 205 merite grande diferença entre uma cidade autônoma de quinta categoria e uma cidade autônoma. As cidades autôn~as_ de quinta categoria, entretanto, têm que realizar eleições gerais e escolher o prefeito que as representará na assembléia municipal de supervisores, a menos que o conselho indique o procurador ou o administrador da cidade . Território organizado pode ser incorporado como cidade autônoma de quinta categoria desde que a população oscile . de 750 a 2 000 habitantes, com densidade de 500 pessoas por milha quadrada . O mesmo critério de densidade é aplicado no caso de incorporação de cidades autônomas com ·população d~ mais de 2 000 habitantes. Não há, atualmente, outros sistemas de incorporação de cidade. Uma cidade nova pode ser incorporada através do ato de autonomia. Novas cidades não podem ser incorporadas através de atos espi!ciais do corpo legislativo, nem organizadas com base na velha lei de 1895 referente à cidade !le quarta categoria, aplicada inicialmente às cidades existentes com população de. 3 000 a 10 000 habitantes. Teoricamente será possível dotar Michigan no futuro exclusivamente de cidades autônomas. Nos últimos anos o número de cidades sujeitas a leis especiais e de cidades administradas segundo a lei para cidade de quarta categoria tem-se reduzido gradualmente à medida que as comunidades vão fazendo uso do direito de optar pela adoção de cartas de autonomia. Autonomia - A autonomia concede geralmente a uma daade ou a . um povoado, subordinados às leis e à constituição do estado, poder para traçar e adotar uma constituição para o seu próprio govêrno . Esta concessão difere da instituição legislativa de cartas através de ato especial, que tem origem nas éidades possuidoras de cartas de segunda mão provenientes das capitais estaduais. A autonomia permite que as cidades projetem formas de administração e exerçam os podêres do govêrno . autô':: nome local através de cartas constituintes elaboradas e adotadas por referendum local. A autonomia constitucional é de ação independente em alguns estados e não o é em outros. Autonomia sem independência, conforme consta da Constituição de 1908 do Estado de Michigan, atribui ao corpo legislativo estadual ·a execução doa podêres autônomos. É o que o legislativo de Mi- REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 206 chigan fêz em 1909 através do ato que concedia autonomia às cidades e aos povoados. Ao admitir a autonomia admini~trativa dos municípios, Michigan tornou-se o sétimo estado a participar de um movimento que conta agora com 25 estados. Não foi apenas uma orientação de âmbito nacional que motivou a convenção constitucional de Michigan no início dêste século . Por fôrça do sistemâ de ato especial do século XIX as cidades do estado de Michigan foram, segundo um observador da época, "perturbadas através de suas cartas por uma boa coleção de velharias governamentais". 2 O corpo legislativo, segundo o Artigo VIII (Seções 20-23) da Constituição de i908, confprme está emendada atualmente, deve permitir a incorporação de cidades e povoados através da lei geral. Cabe ~ tais leis gerais de incorporação limitar sua taxa de tributação e restringir o empréstimo de dinheiro e a contração de débitos. Os eleitores de cada cidade têm o direito de dispor, adotar e emendar as cartas de acôrdo com essas leis gerais. Através de autoridade legalmente constituída, isto é, seus go- I vernos representativos estabelecidos, êles podem aprovar leis e posturas relativas aos interêsses dos municípios sujeitos à Constituição e às leis gerais . Em 1. 0 de janeiro de 1962, 189 cidades e 54 povoados fizeram uso da autonomia . Assim, as 243 cartas adotadas tornaram Michigan o principal estado americano relativamente à concessão de autonomia aos municípios. Embora os princípios constitucionais de Michigan sejam usualmente classificados como mandatários (em termos de regulador da ação legislativa), ainda que do tipo não independente, tem havido complementação legislativa. A Liga Municipal de Michigan, ciente das necessidades das cidades e dos povoados, tem prestado assistência aos mesmos através de sua carta de serviços . São poucos os procuradores de Michigan que se tornaram especialistas em redação de cartas . A qualidade de cartas de cidades e povoados melhorou consideràvelmente. Os delegados eleitos em unidades autônomas não % Robert T. Crane - "Autonomia Muni- cipal em Michigan", Atas da Quarta Convenção Anual da Liga Municipal de Illinois (Urhar;a, 1917) pg. 62-65. têm mais necessidade de ir em busca de cartas "modêlo", pois no próprio estado existem excelentes exemplos de cartas . 3 As aprovações por parte do Estado de Michigan têm favorecido os pequenos conselhos representativos e os administradores principais, quer sejam os. que são indicados (diretores), quer sejam o~ que são eleitos (prefeitos). Algumas localidades revelam certa ingenuidade ao buscarem aquilo que parece mais adequado às suas necessidades . O legislativo não tem mais a seu cargo a elaboração de cartas estatucionais individuais, cabendo a responsabilidad& aos delegados eleitos no município e fican'do as . mesmas sujeitas à revisão legal do governador segundo requisitos regulamentares. Uma vez que as cartas têm que ser adotadas por referendo local apenas, os próprios votantes dão a última palavra a respeito da formulação de seu govêrno . No processo de elaboração da carta e nos referendos locais a vontade municipal tem sido dispensada. Os delegados, eleitos por "' seus concidadãos, têm-se mostrado progressistas e ao mesmo tempo cautelosos no desempenho de seus encargos. Formas de administração nas cidades·· Até 1962, entre tôdas as cidades do estado de Michigan (221) cinco eram ainda administrada·s segundo as cartas decorrentes de ato especial aprovadas, há muitos anos, pelo poder legislativo . Treze dispunham de cartas decorrentes de ato especial e nas quais o poder legislativo se serviu da refe, rência regulamentar quanto à maiori; dos dispositivos da lei para cidade de quarta categoria ( 1895) . Quatorze seguiam a lei para cidade de quarta categoria, que funciona como carta invariàvel (um sistema de prefeito e conselho que era aplicável, em 1895, a cidade de 3 000 a 10 000 habitantes). Assim, 32 cidades não gozaram de autonomia e continuaram sob a fôrça de atos especiais do poder legislativo ou de .dispositivos de caráter geral. As outras 189 cidades dispunham, em 1962, de cartas de autonomia elaboradas por comissões eleitas . no local e adotadas por referendos também locais . Entre essas cidades, diversas formas de administração mu3 Para a Classificação de Michigan Como tado de Administração Autônoma, ver Arthur Bromage ua Problema da Autonomia" tional Municipal Review XLVI, pgs. 118-123, (Março de 1957). EsW., Na130 INFORMAÇõES INTERNACIONAIS nicipal foram adotadas. A Associação Inter. nacional de Municípios em sua rela:;ão das cidades administradas por diretor< e conselho ( 1962) incluiu 119 do estado de Micbigan '. Entre as 70 cidades autônomas existen. tentes, predominavam as variações do si!;. tema de conselho e prefeito, embora houvesse em Highland Park um bom exemplo de administração por comissão. Conforme acontece em muitos outros estados, as cidades de Michigan puseram em prática, no início dêste século, administração por co· . missão, mas o movimento foi arrefecendo à medida que as cartas de administração por conselho foram se generalizando. Formas de administração nos povoados --'- Dos 290 povoados de Michigan, 54 ti· nham, até janeiro de 1962, cartas de autonomia e 236 regiam-se atnda pela lei geral ( 1895), destinada aos mesmos. Sujeitos aos dispositivos dêsse ato, todos os povoados então existentes no estado foram reincorporados e critérios para futura incorporação estabelecidos. O povoado sujeito à lei geral, mesmo o mais comum, dispõe de uma forma de administração representada por um prefeito com pouca autoridade e um conselho. Associação Internacional de Administradores de Município, Desenvolvimentos de Recentes Conselhos e Administradores e Diretório de Municípios Administrados por Conselho e Diretor ( Chicago: I.C.M.A. 1962) pgs. 22-24. 20'7 No povoado sujeito à lei geral o administrador geral, designado presidente, aproxima-se, em autoridade formal, de um prefeito de atuação limitada. Êle funciona como membro do conselho e preside o mesmo. Com o consentimento do conselho êle indica o chefe de polícia, o diretor de trânsito, o inspetor e outros elementos necessários ao andamento de serviço público, conforme estabelece o conselho . O próprio conselho compõe-se de seis membros e o presidente. Três comissários são eleitos anualmente para um período de dois anos e o presidente é eleito anualmente. A forma de votação é partidária, mas na maior parte das disputas isso não provoca, entre os I>artidos, uma atividade tumultuosa. Outros membros diretamente eleitos são o escrivão, o avaliae!or do fisco e o tesoureiro. Dos diversos elementos indicados e das comissões ex-ofício, as comissões de registro, os comissários e inspetores de eleições, os administradores úe cemitérios são bons exemplos. Das 54 ::artas de autonomia relativas a povoados, a.;>e· nas sete foram classificadas, em 1962, pela Associação Internacional de Administradores de Município, como do tipo diretor e conselho: Grosse Pointe Shores, Imlay City, Inkster, Milford, Oxford, Portland e Rochester. Além disso, AIAC classificou dois povoados sujeitos à lei geral Holly e Richmond como os que se regem por conselho e diretor, pois os dispositivos foram estabelecidos, por posturas municipais, para um diretor. ALGUNS ASPECTOS DO MUNICIPALISMO FRANCÊS· OSCAR Q as 38 004 comunas francesas se apresentavam para escolher seus novos prefeitos, a revista "Jours de France" publicou interessante reportagem de AndrÉ~ Gayot sôbre certos aspectos políticos e administrativos. da vida municipal da França. Aos estudiosos do municipalismo será, por certo, interessante conhecer os comen·· tários do arguto jornalista político. Ê o cargo de Prefeito (ma ire) um dos mais disputados e· muitas vêzes as eleições UANDO CARPES municipais provocam, na França, maior agitação e efervescência do que os pleitos na· cionais, obrigando, até nos comícios eleitorais, o uso de bombas lacrimogêneas . O interêsse político pelos postos edi!ícios é tão grande que Ministros de Estado e Deputados, ao contrário do que sucede aqui, descem de seus altos postos para disputarem a direção das suas comunas. Nas últimas eleições, 180 deputados abandonaram suas cadeiras no Congresso pelos cargos munici· 208 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS pais. Comentando o fato, o articulista ex- tões. de urbanismo, saúde, esportes, festas plica que '!lm ministro que assina um decre- sociais e culturais . O dia de um prefeito francês é, no dizer do comentarista que estamos quase a traduzir, "uma maratona contra o tempo", uma prova de resistência. to ou um deputado que participou de uma medida legislativa não pode pensar nos ressentimentos ou nos aplausos que provoca. Isolados em seu gabinete, o ministro e o deputado perdem a noção da realidade do país. O prefeito francês, ao contrário, trabalha sôbre uma matéria concreta, presente, imediata e palpitante . Cada uma das medidas do prefeito encontra eco instantâneo: ou aplauso ou censura. Sua ação se projeta no presente, sôbre o cotidiano e o verdadeiro. É na comuna francesa que se toma o pulso da Nação, onde se mede a popularidade de seu trabalho e onde se encontram os melhores ensinamentos da ciência política q~e, para o francês, se define como "a arte dé dirigir uma cidade". Daí a regra de "qui tient les mairies, tient les elections", e por isso, as organizações político-partidárias disputam os pleitos municipais com candidatos de valor e capacidade, mesmo que êles ocupem os mais altos _postos eletivos. Entretanto, das mais duras e pesadas é a tarefa áe dirigir os destinos de uma cidade, seja ela grande ou pequena. O prefeito francês é um agente direto do poder central, está sujeito à autoridade da administração superior e o menor deslise pode suscitar uma questão "pour exces de pouvoir". Qualquer cidadão pode representar ao Consell,lo de Estado sôbre a gestão de um prefeito e na França, o prefeito é o único personagem político que j,ode sofr~r .uma sanção: um ministro nada paga por seus erros, mas os prefeitos faltosos respo?dem a inquéritos e sofrem penalidades. As atribuições .de um prefeito são complexas, pois tôda a vida da cidade é regulada pela administração municipal: horário das escolas em face do sistema de· transporte, serviço de extinção de incêndios, presídios, polícia, casamentos, registros de nascimentos, limitação da velocidade em cada artéria urbana, hospitais, iluminação, abas- . tecimento, desemprêgo .· O prefeito se preocupa com tudo, desde a segurança da tôrre de uma velha igreja até a rachadura do sino da matriz e tôda a infinidade de ques- Exige talento e virtudes de coração, porque é, afinal, um apostolado. O prefeito francês pode ser reeleito q'Uantas vêzes quiser e o "record" de reeleições cabe a Joseph Le Pevedic, que há 50 anos é prefeito de Ploemel e agora, com 80 anos, ainda se acha forte para uma nova disputa. t Em França todo o agrupamento humano pode formar uma comuna: 16 000 cidades com menos de 300 habitantes têm vida autônoma. Para o francês a lei não cria o município, apenas o encontra. (La commune existe, comme Ia famille, avant' l'état. La loi politique la trouve et ne la crée point). Mas, o · cargo de prefeito de uma comuna de menos de 300 almas não deixa de ser um pôsto de sacrifício . Não pode êle viver da sua verba de representação e por isso não deixará de ser o negociante, o pequeno industrial ou o operário e terá de cuidar de todos os problemas urbanos e sociais da sua comunidade. E, como são fundamentais no Município os problemas mais_ simples da vida cotidiana e que dizem respeito ao homem e à família, as preocupações edilícias têm que ser dirigidas para a assistência social: creche, asilos, mendicância, desemprêgo, recuperação de inválidos de guerra, polícia, etc. Não se escolhe, pois, o prefeito, pelas suas tendências políticas ou pela sua posição social ou econômica, mas pelas virtudes de. coração, pelo seu humanismo, pela sua serenidade e' equilíbrio, pois o prefeito é também o conselheiro dos seus munícipes, mes" mo para os casos íntimos e privados. Muitas questões e pendências entre vizinhos e parentes são resolvidas ·amistosamente na mesa do prefeito .. É por isso que a pessoa do prefeito é respeitada e admirada por todos. Tem sempre o primeiro lugar onde quer que vá . É exatamente por tudo isto . que o prefeito francês é um personagem poll.ticamente forte. Atra·vés da Imprensa EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS AOS MlJNICÍPIOS EURICO DE ANDRADE AZEVEDO face do interêsse dos empréstimos e financiamentos aos municípios, procuraremos sintetizar neste artigo as nor~as federais para sua obtenção. Examinaremos apenas as exigências para os empréstimos e financiamentos federais, ficando para outra oportunidade a apreciação das norrnas estaduais que disciplinam a matéria no Es-· tado de São Paulo. O primeiro diploma que dispôs sôbre fi .. nanciamento a longo prazo de serviços pÚ-· blicos municipais foi a Lei federal n. 0 2. 134, de 14 de dezembro de 1953, que &inda con• tinua em vigor. O art. 1.0 dessa lei ass·egura aos MuniCÍ·· pios, com renda própria inferior a ..... . Cr$ 15. 000. 000,00, o financiamento para a instalação ou ampliação dos seguintes serviços de seu peculiar interêsse: a) captação, canalização e tratamento químico da água potável; b) produção ou distribuição de energia elétrica; c) rêde de esgotos; d) construção de edifícios adequados para hotéis, hospedarias e cinemas; e) cais de atra .. cação de embarcações e respectivos arma.. zens; f) matadouros-modêlo com aproveitamento de subprodutos e balanças automáticas de pesar gado; g) mercados públicos; h) linhas intermunicipais e interdistritais de transportes marítimos, fluviais, ou rodoviários coletivos de passageiros ou carga; i) linhas telefônicas, urbanas, intermu .. nicipais, ou interdistritais; j) pontes e estradas sob regime de pedágio; k) hospitais e casas de saúde. E M O financiamento é feito pelas Caixas Económicas Federais e pelos Institutos ele Aposentadoria e Pensões, a uma taxa de juros que varia entre 10 e 12%, rec·ebendo a Pre .. feitura, no ato da lavratura do contrato, um terço do empréstimo, ficando os dois ter.. ços restantes depositados, que só poderão ser retirados depois de provada a aplicaç.ão da primeira cota nos serviços previstos (arts. 2: 0 e 3. 0 ) . Nenhum Município poderá obter empréstimos superic;>res a vinte vêzes a última cota anual que lhe couber na distribuiç.ão da sua percentagem no impôsto único sôbre combustíveis e sôbre o impôsto de renda (art. 7. 0 ) . Os Municípios poderão associar-se para a obtenção do financiamento, hipótese em que a responsabilidade pelo empréstimo será solidária (art. 5.0 ) . O decreto n. 0 35.064, de 13 de fe·vereiro de 1954, regulamentou essa lei e estabeleceu que os pedidos deverão ser dirigidos pelos prefeitos às autoridades . competentes para a concessão do financiamento, ou seja, os Conselhos Administrativos das Caixas Econômicas, ou o presidente do Instituto de Aposentadoria e Pensões (arts. 23.0 e 24.0 ) . Os pedidos devem ser feitos. em duas vias e instruídos com os seguintes documentos: a) orçamento municipal do exercício em curso; b) cópia dos balanços e contas da execução or~amentá.ria nos dois exercícios anteriores; c) cópia dos atos institucionais das autarquias ou sociedades de economia mista, quando forem as encarregadas da · execução ou exploração do serviço; d)· parecer fundamentado do Departamento de Assistência aos Municípios ou repartição estadual equivalente; e) cópia da lei municipal que houver aprovado o plano de obras e autorizado o financiamento; f) plantas, projetos, especificações e memoriais demonstrativos da necessidade, exequibilidade e produtividade do serviço em função da população local; g) prova da .capacidade econômica do Município ou Municípios inte'ressados; h) certidão do Departamento Nacional de Previdência Social comprovando que o Município se encontra em dia, até o mês anterior ao pedido da certidão, col'n o recolhimento das contribuições relativas aos seus servidores; i) procuração irrevogável, autorizando a entidade financiadora a receber do Tesouro Nacional, a cota do imposto dada 210 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS como garantia; j) aprovação do Tribunal de Contas, quando exigida pela Constituição Estadual; k) certidão negativa do Tesouro Nacional, comprovando que ós recursos da cota do impôsto de renda, do impôsto único sôbre ener;lia elétrica e. do impôsto único sôbre lubrificantes e combustíveis não estão comprometidos com outros empréstimos; 1) estimativa das rendas prováveis do serviço. Como se vê, as exigências são tantas, que poucos Municípios com renda inferior a 15 mifhões de cruzeiros poderão preencher as c;ndições necessárias. PostEI:iormente, a Lei n.0 2-.973, de 26 de novembro de 1956, autodzou também o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico a atender às propostas de empréstimos de Prefeituras Municipais, segundo as normas gerais da Lei n. 0 2. 134, de 14-12-1953 (art. 32). Entretanto, o decreto número 41.446, de 3 de maio de 1957, que regulamentou êsse art. 32, restringiu o financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Ecoz:tômico ap~nas aos serviços de abastecimento de água e estabeleceu que o Banco atuaria através do refinanciamento às Caixas Econômicas Federais dos empréstimos por estas concedidos às Prefeituras. A situação, por conseguinte, não se modificou, a não ser talvez no montante das disponibilidades financeiras para os financiamentos. Além dêsses empréstimos, que são concedidos para a realização de serviços públicos, o Poder Executivo Federal baixou o Decreto n. 0 50.474, de 18 de abril de 1961, autorizando as Caixas Econômicas Federais a realizar operações de crédito, por antecipação da receita, com quaisquer Municípios, sem nenhum limite máximo de renda. Essas operações se· destinam a atender encargos financeiros de notória· ou ~omprovada essencialidade e têm por base a receita constante do orçamento municipal aprovado, inclusive a cota do imposto de renda, e devem ser liquidadas no mesmo exercício. Os pedidos devem ser feitos aos presidentes das Caixàs Econômicas Federais dos respectivos Estados, instruídos com os seguint~s documentos: I) lei municipal que autorize o Poder Executivo a realizar a operação de crédito, a qual deverá obriga- tàriamente, estabelecer: a) valor máximo da operação e sua finalidade (que deve estar prevista no orçamento); b) taxa de juros de 12% ao ano; c) prazo; d) garantias oferecidas; e e) poderes ao prefeito 'municipal para outorgar procuração em causa própria, irrevogável e irretratável, à Caixa Econômica Federai do respectivo Estado, para receber, na repartlção federal competente, a cota. do imposto de renda devida pela. União ao Município, se fôr o caso; li) certidão negativa da Delegacia Fil>cal, comprovando que os recursos decorrentes da cota do impôsto de renda não estão comprometidos com outros empréstimos ou financiamentos; III) orçamento municipal do exercício em curso; IV) aprovação da opera!;ão pelo Tribunal de Contas ou pela Assembléia Legislativa, quando exigida pela Constituição do Estado ou pela Lei Orgânica Munici,pal; V) .Prova, a ser fornecida pela Inspetoria Regional de Estatística Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Estaê:lo a que pertença o Município, de vigência do Convênio Nacional de Estatística Municipal ( êste último ítem foi incluído entre as exigências pelo. Decreto n. 0 957, de 4 de maio de 1962 do Conselho de Ministros) . Essas operações de crédito podem ser muito úteis aos srs. prefeitos, principalmente no início do ano, ·quando os impostos ainda não começaram a ser arrecadados. Daí porque alguns Municípios incentivam o pagamento dos impostos no prime.iro mês, concedendo aos contribuintes certo desconto. No regime inflacionário em que vivemos, a entrada de dinheiro desde logo compensa o desconto concedido . Para a concessão dêsses empréstimos e financiamentos, o ministro da Fazenda foi autorizado a emitir letras e obrigações do "Tesouro, até. o limite de 9 bilhões de cruzeiros, de àcôrdo com a lei n.0 3. 337, de 12 de dezembm de 1957, e decretos ns 42.823, · de 16 de dezembro de 1957, e 45. 264, de 16 de janeiro de 1959. Essas são as normas aplicáveis aos empréstimos e financiamentos dos órgãos federais aos Municípios. - EURICO DE ANDRA· DE AZEVEDO. Pu~licado na "Fôlha de São Paulo'~, 15-7-62. Notas & Comentários NOVOS MUNICÍPIOS SEGUNDO semestre de 1963 foram N ocriados mais 530 Municípios - 143 no Ce~rá, 131 no Amazonas, 61 em Pernambuco, 41 em Goiás, 27 no Rio Grande do Norte, 20 no Rio Grande do Sul, 18 no Acre, 18 no Piauí, 16 em Mato Grosso, 13 no Paraná, 11 no Espírito Santo, 10 em Santa Catarina, 9 na Paraíba, 8 em Sergipe, 3 em Alagoas e· 1 no Rio de Janeiro. São os seguintes os novos Municípios: ACRE - Assis Brasil, Avelino Chaves, Dímpolis, Epitaciolândia, Francisco Conde, Hugo Carneiro, Iracema, João Câncio, Jordão, Leêincio Rodrigues, Mâncio Lima, Manuel Urbano, Marechal Taumaturgo, Mário Lobão, Plácido de Castro, Pôrto Acre, Senador Guiomard, Senador Oscar Passos. AMAZONAS ~ Acará, Acari, Adriano Jo~ge, Ajuricaba, Ajuruá, Alexandre Montoril, Amana, · Ananás, Andirá, Andorinha, Arabidi, Arapanã, Arari, Arati, Aripuanã, Ata Helena, Baixa Verde, Bararuá, Barelândia, Bôca do Purus, Bom Sucesso, Brasilândia, Brasuela, Buá-Buá, Cabo Verde, Caiçara, Caeté, Camanaú, Canafé, Canarana, Canhuã Castanho Mirim, Cauaboris, C'eto Prais, Clovis Celâni, Comendador Monteiro, Coronel . Lucas, Correnteza, Cucui, Cuiari, Cuiauá, Cuieiras, Cuinl:.a, Cumaru, Curariá, Curarizinho, Curicuriari, Dom Bosco, Efigênio de Sales, Flôres, FrancisCo Marques, Glória, Governador Leopoldo Neves, Itaúna do Norte, Itapará, Itapeu.a, Jacurapá, Jatuarana, Jauaperi, Juçara, Leopoldo P·ilr·es, Lôbo d' Almada, Luséia, Macapiri, Madeirinha, Mamiá, Mamuru, Mapari, Marauá, Masabari, Mineruazinho, Mirassanta, Monte Verde, Mucajá, Muria, Murituba, Murumurutuba, Nazária, Nogueira, Nôvo' Hórizonte, Nôvo Oriente, Otaviano de Melo, Palmari, Palmeiras do Norte, Panasco, Paraíso, Parauá, Parauari, Pedro Bacelar, Pinheiro, Pinheiro do Nortê, Piranhas, Pirum, Plínio Coelho, Presidente Dutra, Punã, Pureitê, Puruê, Puruezinho, Querari, Queirozópolisí Ribeiro Júnior, Rio Prêto, Rodrigo Costa, Sacambu, Salto Grande, Samuna, Santa Clara, Santa Fé, Santa Rosa, São Gabriel, São Jorge, São José, São Luís do. Mamoriá, São Thomé, São Vicente, Satuba, Sauré, Senador Mourão, Severiano Nunes, Stanislau Afonso, Supiá, Tamandaré, TetTa Grande, Tupé, Unini, Vargem Grande, Varre Vento, Vieira, Vilalvas, Vitória Régia. PIAUí - Antônio Almeida, Arraial, Elocaina, Campinas do Piauí, Dermeval Lobão, Dom Expedito Lopes, Flores do Piauí, Francisco Aires, ftugo Napoleão, Isaías Coelho, Manoel Emídio, Miguel Leão, Monsenhor Gil; Santo Antônio de Lisb'b&, Santo fnácio do Piauí, São Gonçalo do Piauí, São João da Serra, São José do Piauí. CEARÁ - Acarape, Amanaiara, Amanari, Amaniutuba, Amaro do Ceará, América, Amon~ada, Aracatiaçu, Arajara, Arapari, Ararendá, Aratama, Arrojado, Aruaru, Assunção, Barroquinha, Bitupitá, Boa Vista, Bom Sucesso 'do Truçu, Caio Prado, Caipu, Canaã, Cariutaba, Carnaúba, Caroataí, C"'lrneiro da Frota, Carrapateiras, Castanhão, Catolé, Caxitoré, Cemoaba, Chorozinho, Coité, Coutinho, Deltniro Gouveia, Domingos Paes, Dom Quintino, Ematupa, Engenheiro João Tomé, Espinho, Espinho dos Lopes, Feitosa, Flôres, Francisco Monte, Francisco Salviano, General Tibúrcio, Graça, Grijalva Costa, Horizonte, Iara, Ibaretama, Ibiapaba, Ibicuã, Ibicuitinga, Ibuguaçu, Icaraí, !cozinho, Ingàzeiras, Inhamuns, Inhuporanga, Ipaporanga, Irajá, Ir~tinga, Isidoro, Itacima, Itaipaba, Itapeim, Itarema, Jardimirim, Joaquim Bastos, Juá, Laranjeiras do Norte, Lima Campos, Limoeiro dq Ceará, Livramento, Madalena, Malhada Grande, Mangabeira, Mararupá, Marrocás, Matriz de São Gonçalo, Miguel Xavier, Mineirolândia, Miragem, Miraima, Missão Nova, Monsenhor Aguiar, Monte Nebo, Mundaú, Mutambeiras, Nova Betânia, Nova Floresta, Ocara, Ôlho d'Água da Bica, Otávio Lôbo, Padre Linhares, Palestina do Cariri, Panacuí, Paraipaba, Parajuru, Parapuí, Paràzinho, Paripueira, Pasta, Pecém, Pedrinhas, Pernambuquinho, Pires Ferreira, Pitombeiras, Poço Comprido, Poço <la Pedra, Presidente Kennedy, ~uincuncá, Quitaiús, Quixelô, Ribeiro Campos, Roquelândia, Roselândia, Salitre, Santa Cruz do Uruburetama, São Domingos do Norte, São Francisco, São Francisco da Cruz, São Joaquim, São José do Solonópole, São Luís do Pirangi, São Sebastião, Senador Catunda, Sítio Alegre, Sítios Nóvos, Suaçurana, Sucesso, Taperusba, Tarrafas, Tejuçuoca, Trici, TUruru, Uiraponga, Umburanas, Umirim, Várzea, Vasantes, Vertentes do Ceará. RIO GRANDE DO NORTE- Água Nova, Capela, Carnaubais, Coronel João Pessoa, Felipe Guerra, !elmo Marinho, Ipueira, Jandaira, João Dias, Lucrécia, Mineiro, Monte das Gameleiras, Ôlho d'Água dos Borges, Passagem, Piau, Pilões, Poço Branco, Rafael Fernandes, Riachuelo, Salamandra, Senador Georgino Avelino, Serrinha, Severino Melo, Taboleiro Grande, Várzea da Caatinga, Viçosa, Vila Flor. PARAÍBA- Bom Jesus, Conde, Curral Velho, Emas, Montadas, Nova Palmeira, Pi- REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS 212 lõezinhos, Santana de Mangueira, São José de Caiana. PERNAMBUCO Abreu e Lima, Afrânio, Bernardo Vieira, Brejinho, Buenos Aires, Caetés, Calçado, Calumbi, Camarajibe, Camêla, Camutanga, Capoeiras, Cavaleiro, Cedro, Chã de Alegria, Cl:).ã Grande, Cmnaru, Fazenda Nova, Feira Nova, Ferreiros, Frei Migúelinho, Granito, Guararapes, lati, Ibimirim, Ibirajuba, Iguaraci, Ingàzeira, Itacuruba, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa do Itaenga, Machados, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Ó, Orocó, Paranatama, Passira, Perpétuo Socorro, Pombos, Pontas de Pedr;as, Ponte dos Carvalhos, Primavera,- Rainha Isabel, Sai ré, Salgadinho, Saloá; Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Maria do Cambucá, Santa Teresinha, São Benedito do Sul, Sapucarana, Serra do Vento, Sítios dos Moreiras, Solidão, Tacaimbó, Teresinha, Tracunhaém, Trindade, Tupanating~, Xucuru. ALAGOAS Barra de São Miguel, Coité do Noia, Roteiro. SERGIPE Areia Branca, Cruz das Graças, Feira Nova, General Maynard, Pedra Mole, Pirambu, São Domingos, .São Miguel lj.o Aleixo . ESPÍRITO SANTO Atílio Vivacqua, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Conceição do Castelo, Divino de São Louren~ 'ço, Dores do Rio Prêto,. ltarana, Montanha, Pinheiros, Piúma, Pr~idente Kennedy. . RIO DE JANEIRO- Engenheiro Paulo de Frontin . PARANÁ Diamante do Norte, Japurá, Mariluz, Nov·a Cantu, Paula Freitas, Pôrto Rico, Pôrto Vitória, Quinta do Sol, Salgado Filho, Santa Isabel do Oeste, São Pedro do Paraná, Tapejara, Telêmaco Borba. SANTA CATARINA- Antônio Carlos, Dois Irmãos, Ganch'os, Garuva, Irani, J aborá, Lacerdópolis, Piçarras, Romelândia, Xavantina. RIO GRANDE DO SUL Alecrim, Alpestre, Anta Gorda, Boa Vista do Buricá, Butiá, Cambará do Sul, Campina das Missões, Cândido Godói, Erva! Sêco, Formigueiro, Ilópolis, Mostardas, Planalto, Portão, Putinga, Rodeio Bonito, Ronda Alta, Salvador do Sul, São Marcos, Severiano de Almeida. ·· MATO GROSSO - Anaurilândia, Araguainha, Bandeirantes, Bataiporã, Brasilândia, Caracol, General Carneiro, Glória de Dourados, Iguatemi, Ivinhema, Jateí, Luciária, Naviraí, Pedro Gomes, Pôrto dos Gaúchos, Vila Brasil. GOIÁS - Alvorada, Alvorada do Norte, Anànás, Aparecida de Goiânia, Arapoema, Aurora do Norte, Avelinópolis, Axixá de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Britânia, Campestre de Goiás, Campinorte, Colinas de Goiás, Conceição do Norte, Couto Magalhães, Davinópolis, Dois Irmãos, Flôres de Goiás, Formoso, Formoso do Araguaia, Guarani de Goiás, Heitoraí, Itaporã, Maurilândia, Miranorte, Monte do Carmo, Montes Claros de Goiás, Morzalândia, Ouro Verde de Goiás, Padre Bernardo, Paraíso do Norte de Goiás, Pequizeiro, Pindorama de Goiás, Portelândia, Sanélerlândia, Santa 'Bárbara de Goiás, Santa Teresa de Goiás, Santa Teresinha de Goiás, São Sebastião do Tocantins, Sítio Nôvo de Goiás, Taquaral, de Goiás. "Anuário. Estatístico" d; O CNE lançou, com o máximo de atualização, o 24. 0 volume do "Anuário Estatistico do Brasil", correspondente a 1963 . Essa publicação constitui, em suas quase quinhentas páginas, um repositório imprescindível de dados numéricos· sôbre diferentes aspectos da vida brasileira. Com o objetivo de tornar a publicação estruturalmente mais adequada, foram introduzidas algumas modificações referentes à distribuição dos assuntos. No "Anuário" foram incluídas várias páginas ,de gráficos, concernentes aos fep.ômenos de maior significação. Difusão Municipal o 2. 0 semestre de 1963, o CNE lançou uma nova série de monografias ilustradas, da série "A", de AparEdda- SP, Guarapari- ES (2.a edição), Pojuca- PE, São João de! Rei - MG (2.a edição), Jaguaribe CE, e um grupo de monogra- D URANTE fias, também ilustradas, da séria "B", referentes aos seguintes Municípios: Pôrto União - SC, Barra dos Coqueiros - SE, Taquara RS, Ibicaraí BA, São Bento do Una - PE, Murici - AL, Caldas - MG e Tutóia - MA. NOTA Por motivos de natureza técnica, verificou-se sensível retardamento na publicação do presente número da "Revista Brasileira dos Municípios", contràriamente aos propósitos de regularidade e at.ualização que a direção tinha em vista. Providências foram tomadas com o objetivo de normalizar a circulação desta revista.