REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS
N.' 63/64 -
Ano XVI -
Julho/Dezembro
1963
SUMÁRIO
PáA.
A Colonização do Munidpio de CPstelo , , . . . . . . . .
Vida Municipal
Gen. T. de Alencar Araripe
129
151
............................. .
ESTATíSTICA MUNICIPAL
Censo Agríoola -
168
1960
BRASIL EM REVISTA
FlagTante~
193
municipais
ORGANIZAÇÃO & PLANEJAMENTO
Organização de uma Secr.etaria Municipal
Santuza de Paula Soares
199
Yves de Oliveira
202
Arthur W. Br11mage
204
~I'J>M
207
'IDEIAS E(M FOCO
RepÚblica municipalista fundamentos
'preliminares e estrUturais . . . . . . . . . . . .
INFORMAÇÕES INTERNACIONAIS
Sis~e~s
de a?m!nistração para os Muni~
opJos de Mic!ugan . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Alguns aspectos do mun:icipelismo francês
Oscar
ATRAVES DA IMPRENSA
Empréatimos e financiamentos aos Municípios .. , .. , ...... , . , . . . . . . . . . . . . . .
Eurico de Andrade Azevedo
209
NOTAS & COMENTÁRIOS
Novos Municípios ..... , .......•......••
Anuário El!tati~tico Difusão municiplll
Publicação do Conselho Nacional de Estatística e
órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípios.
Diretor responsável:
Secretário:
TEN. CEL. GERMANO SEIDL VIDAL
RAUL RoMERO DE OLIVEIRA
Assinatura! anual: Cr$ 480,00
Tôda correspondência deve Wr encaminhada à Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Estatística, Av. Franklin
Roosevelt, 166. Télefone 52-3605. Rio de Janeiro, GB.
211
212
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS
N.o 63/64 -
Ano XVI- Julho/Dezembro, -1963
-
,
A COLONIZAÇAO DO MUNICIPIO
DE CASTELO
-
Ligeiras notas T. DE ALENCAR ARARIPE
Do Instituto de · Geografia e História
Militar do Brasil
Gen.-de-Exército Ministro do Superior
Tribunal Militar
ADVERTÊNCIA
Estas Notas provêm de uma primeira busca de escritos encontrados em autores que se dedicaram às coisas de minha lerra, o
Espírito Santo e o Castelo .
As fontes sôbre a fase do ouro, de difícil acesso aos pesquisadores,
·são citadas e transcritas no texto para a devida autenticidade.
Evitei fazer obra de fantasia e de preferência me apoiei em documentos antigos, cuja existência é referida nos arquivos portuguêses e espanhóis e também na tradição local, sempre visando à
verdade histórica.
Com êste estudo do passado adquire-se o conhecimento de dados
concretos da vida e das possibilidades sociais e econômicas de um
dos municípios, nesse aspecto, privilegiado de todo o País, por seus
recursos natu1·ais.
A meditação do fato histórico e da existência dêss~s recursos
contribuirá, estou seguro, para melhor reestruturação das atividades
sociais e econômicas da região que faz parte do grande maciço do
Caparaó, terra antiga, cofre de tesouro em segrêdo, uma verdadeira
terra prometida.
Estas notas não têm o caráter definitivo e acabado. Minha
esperança é que elas despertarão o interêsse dos administradores e
dos técnicos na descoberta do tesouro que a terra dadivqsa reserva
aos que a ela queiram dedicar-se.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CASTELO (Histórico)
I
II
III
Fase do ouro
Fase do café
Notícias da cidade de Castelo
IV e V - Fases do tropeiro e do c3minhão
Fecho
PRIMÓRDIOS DA• CAPITANIA DO ESPÍRITO SANTO
CAPITANIA, hoje Estado do Espírito Santo, teve a sua instalação iniciada a 23 de
.
maio d•e 1535, data da chegada do donatário Vasco Fernandes Coutinho ao canal
de entrada da baía de Vitória.
As primeiras atividades dos ádven.as se restringiram às instalações do govêmo, às de
residência e de· defesa nas margens do canal e da ref'rida baía ds Vitória, o que lhes
custou não pequenos sacrifícios, em virtude da reação dos indígenas e de lutas entre os
próprios expedicionários.
A
130
REVISTA BRASILEIRA POS MUNICíPIOS
Mais tarde, arrastados pela obsessão de riquezas em pedras e metais preciosos, vanos
grupos dêsses expedicionários internaram-se pelo sertão a dentro. O próprio donatáno
procurou incentivar essas incursões, no comêço, mas, por fim, delas se desinteressou. Quase
tôdas elas foram desbaratadas pelo gentio e nenhuma conseguiu qualquer êxito.
Nesse ínterim, foram lançadas algumas expedições por gente de Pôrto Seguro e Salvador, as- quais penetraram mais profundamente pelos rios Doce, São Mateus e Mucuri,
mas ape,nas trouxeram notícias da existência de, esmeraldas para reavivar as esperanças
dos governantes e da população. O Governador Geral do Brasil, D; Francisco de Souza,
em 1598, abala-se pessoalmente até a Capitania do Espírito Santo a fim de pesquisar
ouro na região do morro Mestre Alvaro, sem conseguir qualquer resultado positivo, a não
ser insignificantes amostras de prata. Tempos depois um sertanista, o Capitão Antônio
Luís Espina, fêz constar ter descoberto minas de esmeraldas mas isso não passou de rebate falso.
As esperanças de riquezas foram aos poucos se desvanecendo. Cessaram, nos dois
primeiros séculos de vida da Capitania, as tentativas de penetração para o seu interior e a
expansão de colonização limitou-se à orla do litoraJ, do forte dos Três Reis Magos até
a foz do Tapinarim ou Santa Catarina, hoje Itapemirim. Assim se explica por · que os
jesuítas, erri esfôrço hercúleo, plantaram várias aldeias ao longo dêsse litoral, voltando
as costas ao interior 'desconhecido e misterioso.
No fim do século XVII, em 1692 ou 1693, Antônio Rodrigues Arzão, sertanista de
São Paulo, trouxe a notícia da existência de ouro (3 oitavas) em território da Capitania
ou suas proximidades, ao que parece da C~:.sa da Casca, hoje Abre Campo, em Minas Gerais. E, em 1702, Francisco Monteiro de Morais dá notícia de um ribeirn no vale do rio
Doce, com alguns grãos de ouro.
Depois de denunciado, em 1693, o ouro de Arzão e pelo fato de a carta régia de 18 de
março de 1694 assegurar aos descobridores de minas, além do hábito de uma das três Ordens
Militares e o fôro de fidalgo, a propriedade da respectiva terra, sujeitos apenas ao quinto,
sem a preocupação de legitimá-las, aumentou o sonho pelo ouro, também incentivado pela
visita do governador_ do Rio de Janeiro às Minas Gerais.
\
Continuou, entretanto, o retraimento da pesquisa, no Espírito Santo, em grande parte
provocado pela proibição emanada de Lisboa de novas entradas para a cata de ouro e
abertura de entradas para o sertão das minas.
Essas medidas muito prejudicaram o futuro da Capitania, pois dificultaram a conquista
e colonização do próprio território. Para impedir a evasão do ouro e a invasão do território
rico de Minas Gerais, transfon::O:ou-se o pobre e pequeno chão do EspÍrito Santo em barreira
protetora da opulenta e já poderosa terra das Gerais. Vem dessa época longínqua um
Espírito Santo desamparado e espoliado ...
I -
FASE DO OURO
Primeiros exploradores do Ouro de Castelo. Há cartas e outros documentos nos
Arquivos de Lisboa, referidos por Alberto Lamego, em Terra Goitacá, que tratam da
existência de minas de ouro nas Capitanias do Espírito Santo, Paraíba do Sul e sertões
de Cataguases, sob a denominação geral de Minas de Pedro BJ,Ieno.
Nesses sertões estiveram pesquisando ouro Bartolomeu Bueno, Manuel de Camargo
e Estevão Barbosa, b~ndeirantes paulistas que fizeram nome na História das Bandeiras.
Também o Governador Geral D. João de Lencastre despachara João Góis de Araújo para
pesquisar ouro nas cabeceiras dos sertões da Capitania do Espírito Santo. Nessa mesma
época por ali devem ter andado os pesquisadores João Cardoso de Az.evedo e· José Cardoso Coutinho, mas não chegaram até nós os resultados alcançados nessas penetraçõ'es.
Pedro Bueno Cacunda partiu de Taubaté, em 1705 e, provàvelmente, diririu-se para
Ouro Prêto e Mariana e, daí para os sertões de Cataguases. Tendo notícias de que havia
ouro nos ribe'iros mais próximos da costa, desceu o rio Doce e por seus afluentes foi ter
ao interior do Espírito Santo, onde levantou casas, como base de partida para as suas
explorações.
Nessa penetração, encontrou-se com Domingos Luís Cabral, que· lhe deu novas de
haver no rio Mayguaçu (hoje Manhuaçu) ribeiros com cascalho de ouro em abundância.
Essa notícia mais encorajou Pedro Bueno, que se deslocou para a região da hoje Serra
do Castelo, onde encontrou ouro nos ribeiros e começou a povoar o lugar. Concorrem com
êsses bandeirantes as "entradas" de outros homens arrojado's que tentam descobrir metais
preciosos nesses sertões. Há referências a provisões passadas pelo govêrno em 24 e 25
de janeiro de 1702 aos chefes de bandeiras José Cardoso Coutinho e sargento-mor Tomás
Francisco Mendes.
A notícia dos achados e dessas atividades chegou logo aos ouvidos do vice-rei do
Brasil, D. Lourenço Albuquerque de Almada, que ordenou não se continuasse com "essas
conquistas". Os sertanistas, porém, não deram
O devido crédito a essa proibição e con-
tinuaram a exploração, alargando-a até a Serra do Guandu, mais ao Norte. Apesar da
luta acérrima que sustentou com os índios Puris ou Botucu,dos, que ai viviam, conseguiu
'
A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO
l3I
Pedro Bueno fundar um arraial no ribeirão que denominou Santana, no local da hoje
Fazenda da Povoação.
Em 1731, Pedro Bueno se dirige ao govêrno expondo e justificando os seus esforços
e trabalhos na região dos vales do Mayguaçu e Itapemirim.
E 1732, o capitão-mor da Capitania do Espírito Santo, Silvestre .Cime da Veiga,
ordenou que se quintasse o ouro retirado da região do Castelo.
Em 1734, Pedro Bueno dirige-se ao rei, em petição datada do Arraial de Santana,
e roga auxílios e regalias por suas explorações. Aí refere-se ao roteiro de suas minas: "A saída mais fácil seria pela vila Conceição de Guarapari ou a aldeia de Rerigtiba".
Refere-se ao rio Itapemirim e diz que aí fêz o primeiro assento e pelo rio acima as primeiras entradas. "Abre êsse rio às serras e tem boa passagem".
O vice-rei, Conde de Sabugosa, não cumpriu a ordem real para dar o ~uxílio pedido.
Por intervenção dos jesuítas, administradores das aldeias da Capitania, indeferiu o pedido
e proibiu a continuação da exploração.
Alberto Lamego, em "Terra Goitacá", já citada, dá inestimáveis informes siÔbre as
atividades dos mineradores da zona do Castelo. Trata-se do Arraial de Santana, com mais
de duzentas pessoas, com criações, mantimentos e várias culturas.
ESBÔÇO DO MUNICÍPIO DE CASTELO
COM A LOCALIZAÇÃO APROXIMADA DOS
RIOS, RIBEIRÕES, CÓRREGOS, FAZENDAS E LOCALIDADES
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Faz.dn do Centro
1 2 Povoação
3
Prata
São Manuel
4Ante-Portão
5
6Limoeiro
Alpes
78
Pirineus
9
São Cristóvão
10
Fim do Mundo
11
12
13
14
15
16
·17
18
19
20
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Faz, da Santo Antônio
" Santa Helena
Santa Teresa
Ribeirão
São Quirino
Nogueira
Macuco
S. ta Maria de Cima
Desengano
Pensamento
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I
21 -
22
-
2324
25
26
27
28
29
Faz.da Trás dos Montes
Areião
Monfort
Emídio Vargas
MonteVidéu
Criméa
das· Flôres
"
Pindobas
Formosa
132
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
Por carta patente de 25 de agôsto de 1751, foi nomeado Domingos Corrêa da Silveira
capitão de tooo <> Distrito das Minas de Santana do Castelo, a fim de pôr côbro às desinteligências entre os bandeirantes.
Pedro Bueno, desamparado e em luta cqm1 o gentio, desanimou e retirou-se para as
cabeceiras do rio Doce.
***
Só agora, parece-nos, entram em açãq os jesuítas. Indubitàvelmente, não foram êles que
descobriram essas minas, como se afirma. Quando lá chegaram, elas já estavam em franca
exploração. Só foram colhêr os frutos. As notícias dessas explorações animaram os inacianos
da aldeia de Rerigtiba. Êstes, com alguns índios mansos, sub'iram o rio Benevente até
às suas nascentes e contribuíram para dar assistência aos arraiais que ali se formaram
- Santana, Duas Barras, Ribeirão do Meio ou Ribeirão da Prata, os quais posteriormente
foram extintos ou se transformaram em opulentas fazendas de café.
Tem-se a impressão de que os jesuítas passaram a dirigir e a monopolizar os trabalhos
de mineração e a policiar os arraiais. Suas primeiras providências consistiram em impedir
a invasão dessa região das minas por levas de indesejáveis. Com a sua influência e obra de
catequese, atenuaram os efeitos das lutas entre· os mineradores, os puris ou botocudos e
contribuíram para o aumento das populações dos mesmos arraiais. A maior parte dos proveitos devia caber aos cofres da companhia.
Aos seus esforços e dos mineradores, deve-se a construção de várias igrejas e capelas,
inclusive a de Nossa Senhora da Conceição das Minas do Castelo, hoje Fazenda da Povoavoação, considerada freguesia em 17 54 e mais tarde extinta.
A afluência de muitos mine·iros, práticos e endinheirados, intensificou os trabalhos
de mineração do ouro, Ribeirões foram desviados a ferro e fogo para deixar secos os
depósitos de ouro em grãos mais grossos. Ainda hoje há vestígios dêsses trabalhos no
Ribeirão do Caxixe, ·em terras da atual Fazenda do Centro, nas vertentes da antiga Fazenda de São Cristóvão, onde aparecem, nas matas, valos, banquetas e regos; na Fazenda da
Povoação, onde há grandes montes de cascalho, que evidenciam grandes trabalhos de
mineração; e no Batata! (região da citada Fazenda da Povoação?), onde também há vestígios de canalização e de depósitos para lavagem do ouro. (O Rio Caxixe deve o seu
nome ao ·fato de nêle ter-se estabelecido o reverendo André de Souza Leite, apelidado
de Padre Caxixe.
Isso para não falar nas remanescentes árvores frutíferas, perdidas em capoeirões, para
assinalar a existência de antigos povoadores.
·
·
Todos êsses informes não confirmam a conclusão do Major Gomes Neto, de que o
descobrimento dessas minas data do século XVI; êste é bem posterior.
Também não é inteiramente acertada a referência do Dicionário Geográfico do Espírito
Santo em que menciona o ano de 1723 como a época em que os primeiros colonizadores do
Itapemirim descobriram ouro no afluente norte dêsse rio, chamado Castelo. Bueno aí havia se fixado muito antes.
A ordem régia de 1724 que autorizava a divisão d\l terras e a exploração do ouro,
pr<>curava forma legal à ocupação e exploração já' existentes.
Com a proscrição e expulsão dos jesuítas, por obra da política pombalina, rompeu-se
o modus ·vivendi entre os puris ou botocudos e os mineiros. A paz que al; havia reinado
por bastante tempo, foi quebrada por imprudência dos últimos.
Conta-se que os índios freqüentavam as minas passando por um madeiro ou ponte,
que atravessava o Caxixe em lugar apertado e encachoeirado. A lenda refere-se também
a uma ponte de· cipó, a ligar uma vertente a outra, por cima do vale. Os mineiros, para
não serem importunados pelos selvagens, cortaram essa ponte. Os índios tomaram êsse ato
como inamistoso e ofensivo e declararam guerra aos povoadores. Sitiaram êstes e, das encostas, flechavam todos os que surgissem em baixo, nos pousos e locais de trabalho. Tiveram
os mineiros de abandonar o seu trabalho para se refugiar nos arraiais da P<>voação e
do ribeirão da Prata, enquanto muitos fugiram rio baixo e foram se acolher à vila de
Itapemirim, na foz do rio dêsse nome.
Os que ficaram nas minas, reforçados por incursionistas da Capitan'ta da Paraíba do
Sul, conseguiram prosperar e gozar de relativa paz até que, por volta de 1771, foram
novamente .atacados pelos índios, sendo expulws e perse5uidos até a referida vila do ltapemirim. Os fugiti~os, 'reunidos aos moradores da vila, contiveram aí os gentios e, em
uma emboscada no Poço Grande, a cêrca de duas léguas da vila, massacraram muitos dêles,
o que levou os sobreviventes a recolherem-se às matas nas nascentes do Itapemirim e do
Castelo.
Nas crônicas das Bandeiras, há refer&ncia a Pedro Bueno, Antônio Prado e Dias Carneiro, como bandeirantes paulistas, que teriam lutado contra os bugres no rio Itapemirim.
Não se tem notícias precisas dos resultados das atividades mineradoras nesta última
época.
Apesar de ter sido autorizada a criação dos postos de quintação, não foram encontrados,
até hoje, registros de seu movimento, nem da saída de ouro pelos pôrtos da Capitania. Apenas
há referência aos livros da Casa da Moeda do Rio. de Janeiro, em que figuram entradas de
A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO
133
agôsto de 1751 a julho de 1759, de 246 marcos, duas onças, uma oitava e 18 grãos de
ouro cêrca de 58 quilogramas), extraídos das minas do Castelo, tudo segundo Alberto
Lamego, já citado.
Nem todos os mineiros do Castelo fugiram para a vila de Itapemirim. Muitos vararam serras e matas em direção ao sertão de Minas Gerais e outros se acomodaram em
t~rras de Duas Barras, Fruteiras, Salgado (atual Faz. Monte Líbano) e Cachoeira de Itapemirim. Essas localidades, ainda em 1819, foram inquietadas pelos Botocudos, que dispersaram os habitantes e destruíram a lavoura e a criação. O Arraial Velho das Minas do
Castelo desapareceu completamente e só persistiram alguns moradores no Ribeirão do Meio,
Salgado e Duas Barras.
·
Cazal, em sua "Corografia Brazílica", publicada em 1817, comenta que as minas do
Castelo foram abandonadas devido às incursões dos índios. Em "Reisen durch Sud
América", von Tscudi acn:!scenta que foram decepcionantes as esperanças por tanto tempo
nutridas de se encontrar um rico campo aurífero na Barra do Castelo, e que, com os ataques
dos indígenas, a vila ali instalada pelos faiscadores de ouro desapareceu.
Em tôda a região há vestígios dos trabalhos dos antigos mineradores. Nas vertentes para
São Cristóvão, aparecem nas matas muitos regos e banquetas. No Batata! paragem próxima
da serra do Castelo, há sinais de· antigas canoas talhadas nas lajes de pedra. Em Viçosa e do
lado do extinto aldeamento Imperial Afonsino e perto de Lavrinha, distante 6 léguas dêsse
aldeamento, encontram-se vala.s e regos. Acentua Gomes Neto que tôda a região até !tapemirim foi bastante colonizada até o comêço do século XIX por causa das minas auríferas.
Julga êsse historiador que o descobrimento de ouro na região do Castelo foi pouco
posterior a 1551, data em que os jesuítas s·e estabeleceram em Rerigtiba, hoje, Anchieta.
Foram êstes missionários auxiliados pelos fiéis e pelos índios, que lavraram cem intensidade e quase clandestinamente as minas da Barra do Castelo, do Caxixe, do Ribeir.3o e do
Arraial Velho, até que os índios Aimorés, desavindo-se com padres e colonos, os obrigaram
a retirar-se do seu território.
Como já dissemos, a atividade dos mineiros foi muito anterior à dos jesuítas. Comecou
nos primeiros dias do século XVIII e não no século XVI, como se afirma. Depois de 1759,
quando os jestiítas foram expulsos dos domínios portuguêses, as povoações livrles do
despotismo eclesiástico entraram em prosperidade, acorrendo para a região muitos mineiros
práticos e com recursos ~·acuniários, os quais empreenderam a lavagzm do ouro em ponto
grande. Exemplos dessa atividade acrescenta Gomes Neto podem ser vistos nas
margens do Caxixe, e notàvelmente na região de Centro . Esta segunda fase de mineração
durou até 1810, quando os faiscadores foram de nôvo repelidos pelas inv•estidas do aborígine.
É o que rezam as tradições dessas primeiras explorações.
Assim, durante êsse período de lutas, eram freqüentes os atos do govêrno local,
do vice-reinado e da Côrte de Lisboa, que proibiram a exploração das minas do Castelo
e as entradas para os sertões das Minas Gerais. Alegavam a proximidade da costa,
a falta de proteção contra os piratas e a carência de recursos para uma ex'ploração lucrativa. O primeiro ato de proibição data de 10 de novembro de 1710. Há quem diga que
essas estranhas proibições eram provocadas pelos jesuítas, que cobiçavam a interferência
na direção e negócios das minas, cujos melhores proveitos viam escapar para os alforjes
dos chefes do.s garimpos ("Minha Terra e Meu Município" Antônio Marins).
Por volta de 1800, estavam abandonadas e'sas ditas minas do Castelo.
Mas em 1816, por carta régia de 4 de dezembro, é ordenado ao Governador Rubim,
da Capitania do Espírito Santo, a conveniência de "adiantar os exames, a descoberta "'
lavras das Minas de Santana do Castelo, no então Município de Itapemirim e hoje de
Cachoeira de Itapemirim", como também foi louvado o mesmo Governador pelos resultados
obtidos com a estrada para Minas Gerais e que tinha o nome de Estrada do Rubim, com
quartéis de 3 em 3 léguas Vila Viçosa, Montfort, Souzel, etc.
Menciona o Dr. César Augusto Marques em seu Dicionário Histórico do Espírito
Santo a afirmativa do Sr. José Marcelino de que· no rio Castelo e no cónego Rico,
distante dêle duas e meia léguas (Itapemirim), existem ricas minas de ouro, de que foram
remetidas pela presidência da província algumas amostras para a côrte, em setembro de
1820, em 12 de II]-arço de 1824, e em 1874, com a informação do sítio e de seus veeiros.
Em 1822, foi concedida permissão ao TEnente Coronel Inácio Pereira Duarte Carneiro
para lavrar ouro nas Minas de Santana. Não há registro de que se tenha aproveitado da
concessão .
Etn 1824, o capitão-mor da Vila do ltapemirim participa ..ao Governador da Provínc'la ter·em chegado às minas auríferas de Santana do Castelo alguns mindros com a intenção de ali se estabelecerem ·e lavrarem ouro, e em 1820, 1824 e· 1847, o Govêrno da
Província remeteu ao Govêrno Imperial amostra do ouro das referidas minas, trazidas pólo
Coronel Julião Fernandes Leão e obtidas de explorações ali feitas por alguns inglêses
e alemães.
Por decreto de 17 de setembro de 1824 mandou o imperador D. Pedro I dividir as
terras livres e desembaraçadas da rica serra do Castelo para serem regularmente mineradas.
Antes foram tomadas as providências para o aldeamento e a civilização dos índios Botocudos que ali habitavam.
.
134
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
Por decreto de 3 de março de 1825 foram os srs. R. M. Raiches, Nicholas Garty,
George Rugemento, Manuel Antônio de Freitas, Antônio da Costa e Isaac Dias de Carvalho
autorizados a organizar uma companhia para minerar ouro, prata e outros minerais na serra
do Castelo. Esta concessão foi considerada caduca em 1825; mas o Senhor Antônio Costa
obteve outro decreto com o mesmo propósito ~m 23 de outubro de 1828.
Informa Misael Ferreira Pena que de dezembro de 1825 a abril de 1826 percorreram
a província os naturalistas Jorge Guilherme Freyreiss, ·Bauer e Edwar Bridges, êste último
pertencente a uma companhia inglêsa, os quais examinaram as minas do Castelo.
Têm-se a impressão de que por volta de 1830 tinha cessado qualquer •exploração
intensiva do ouro no vale do Castelo, embora persistisse o trabalho esporádico de grupos
de garimpeiros ousados.
Os núcleos que então se formaram tinham o aspecto rústico e impro:visado. Nasciam
de qualquer maneira as habitações de emergência, de madeira, paredes de barro a sopapo;
coberturas de palha .. e casca de árvores. Crescia a população com costumes e hábitos do~
mais primitivos, muito aproximados da vida dos naturais das s•elvas: ausência da lei tendo
para compensá-la o' freio da religião, degenerada em fetichismo dos povos retardados.
Nos primeiros tempos, quando chegou ao seu maior desenvolvimento, o arraial das
Minas do Castelo assentava numa vasta clareira rodeada de matagal escuro e atravancada
de árvores estiradas no solo sêco com a galhada desnuda e chamuscada. Fôra uma velha
taba da tribo que o invasor rechaçara. Dispositivo de quadrado, com as casas separadas,
protegidas por forte cercado e tendo ao centro a praça com o mastro para as bandeiras.
Inquietadora a gente que ali vivia. Pelo cair da tarde, quando os cavadores regressavam
das catas em turmas, disformes, ·passo claudicante, lenços rubros atados à cabeça, gibão
rôto e barba inculta, a palhaçada se ,transmudava. , Voltava à vida.
A gente era violenta e rixenta, entr-e questões,r lutas e crimes.
Vivia na inquietação constante do ataque solerte do índio impiedoso. Unia-se, então,
para defesa de vida ou morte. Luta sem tréguas, ·a terminar pelo incêndio, com choças em
cinzas e cadáveres por todos os cantos.
Chão conquistado para a civilização com duras perdas.·
A ESTRADA DO RUBIM E O ALDEAMENTO DOS SILVÍCOLAS
Com o arrefecimento da febre do ouro, veio maior preocupação de estabelecer as comunicações de Vitória com êsse sertão e o das Minlils Ger!lis. A estrada nova do Rubim ou de
São Pedro de Alcântara partia do pôrto de Itacibá, na baía de Vitória, passando pela
Fazenda do Borba, em Viana, pertencente ao Cel. de milícias Inácio P. Duarte Carneiro,
que fôra encarregado da abertura dêsse caminho pelo operoso governador Francisco Alberto Rubim.
\
Ia ela até o rio Pardo, com o quartel· do Príncipe, limite da Província e onde havia
o marco divisório com Minas Gerais e deveria alcançar a cidade de Mariana. Para conter
os índios indomáveis foram estabelecidos quartéis de 3 em 3 léguas (Borba, Bragança,
Pinhal, Serpa, Ourém, Barcelos, Vila Viçosa, Montfort, Souzel, Príncipe), onde se procurou
localizar açorianos· para fazerem lavouras e cuidar da conservação da estrada.
Em 1820 chegava a Vitória, por essa estrada, a primeira boiada vinda de Minas;
anos depois, entretanto, teve ela de ser abandonada e retiradas as guarnições dos quartéis,
pela falta de consumo do gado que chegava. Lá ficaram poucos moradores espaçados.
Desapareceram até os vestígios dos trabalhos realizad?s com ta11tos sacrifícios.
Contudo, alguns sertanistas persistiram em pe-rcorrer essas ínvias paragens, quer buscando o baixo Itapemirim, quer o caminho de Vitória. Entre aquêles, destacou-se o português
Manoel José Esteves de Lima, que vindo de Minas, com grande comitiva, se fixou na
região de Duas Barras, Bananal, Alegre, criando aí florescentes fazendas.
PRIMÓRDIOS DE CONCEIÇÃO DO CASTELO
Em 1820, o Governador d!j Capitania do Espírito Santo, Baltazar de Souza Botelho
de Vasconcelos, dirigiu-se ao Rei D. João VI enaltecendo as riquezas da regtao e sugerindo
uma regulamentação sôbre os trabalhos das minas e de proteção dos índios, cujo aldeamento se impunha.
Só em 1.0 de agôsto de 1829, foi pelo Govêrno Imperial expedido um Alvará determinando o aldeamento dêsses silvícolas e encarregando ,dessa missão o Comenda dor J oaquim Marcelino da Silva Lima, r-esidente em ltapemirim, e futuro Barão dêsse nome.
Não se rEgistraram as providências tomadas por Silva Lima para cumprir essa missão. Muito mais tarde, em 1845, quando já era vice-presidente em exercício da Prov4ncia,
empreendeu êle uma viagem até a vila do Príncipe, em companhia de seu cunhado For. tunato Tavares da Silva Medeia e outros, lá se encontrando com o vice-presidente de
Minas, ~ntão em e><ercício, Quintiliano José da Silva.
A COLONIZAÇÃO DO M UNICfPIO DE CASTELO
135
Dessa viagem resultaram providências para a colonização da região e melhoria das
comunicações entre as duas Províncias.
A mais importante destas foi que se fundasse o aldeamento definitivo dos índios
Puris, com o nome e Aldernento Imperial Afonsino, de cuja instalação foi encarregado
o engenheiro Frederico Willner.
Fundado nesse ano de 1845, à margem esquerda do rio Castelo, curso superior, floresceu com êsse administrador e com o seu sucessor, frei Daniel de Nápoli, até que foi entregue à direção de frei Bento de Gênova, em 1858; não se havendo êste com a mesma brandura e justiça no trato com os índios, resultou que êstes abandonassem a aldeia,
que qo seu anterior bem-estar virou uma tapera, em completo· abandono.
Em 1871, a Lei provincial n.0 9 elevava à categoria de Freguesia o Aldeamento
Imperial Afonsino, sob
primitiva invocação de N. s. da Conceição do Castelo, nome
por que é conhecida a velha localidade.
a
Já no fim do período monárquico, essa região do Alto Castelo foi explorada e em
parte demarcada por uma Comissão de Ten:as, chefiada pelo engenheiro José Álvares de
Souza Coutinho. Parte dessas terFas devolutas foi transferida para a Companhia de Estrada de Ferro Caravelas, que delas não tomou posse. Nos primeiros anos da República,
as mesmas terras foram atribuídas a Jacinto Machado Bittencourt e à Companhia Colo''nizadora Torrens. Nas demarcações dessas concessões, nos ribeirões São Domingos, Pensamento, rio do Peixe e, núcleo Costa Pereira, trabalharam os engenheiros Silva Lima,
Túlio de Alencar Araripe e o agrimensor prático Joaquim Amâncio Fernandes.
Tudo isso já ocorre .em pleno ciclo do café, como veremo~ adiante. Hoje, está o
antigo distrito elevado a Município de Conceição do Castelo, desmembrado do de Castelo.
"Origem do nome Castelo" - Diz a lenda que um explorador, vindo da costa, de.parou
a serrania como alta muralha, enquadrada, nos dois flancos, por dois altos picos (pontões),
como legítimos torreões. Teve a impressão •de um castelo, com muralha, ameias e tôrres ou
bastiões. Daí a idéia do solar ou fortaleza medieval o Castelo. O nome se fixou para
a região e o vale do rio que a percorre, com todos os afluentes. Ainda hoje essa imagem,
essa impressão, brota ao espírito do observador ·e dá razão ao explorador coevo, de imaginação fértil.
"Situação atual da exploração do ouro" - O Professor Fróes de Abreu, em "Fundamentos Geográficos da Mineração Brasileira", afirma: _
"Ouro - Tem-se procedido à garimpagem e lavagem de cascalho com pequenas máquinas manuais, em alguns pontos do Espírito Santo, nos Municípios de Castelo, Cachoeira
de Itapemirim, Afonso Cláudio, Muniz Freire, Alfredo Chaves, Santa Isabel e Santa
Leopoldina. Trata-se, como se vê, da região montanhosa do Sul e Oeste do Estado, onde o
ouro provém dos veios de quartzo, cortando as rochas gnáisicas arqueanas".
De um historiador do século passado extraio o seguinte:
"Geognosia e Metalurgia - No ·reino mineralógico, pode-se dizer ser a Província do
Espírito Santo uma das primeiras do Brasil, e à exceção da de Minas Gerais, julgamos
não existir outra mais abundante em regra de proporção.
Naturalistas que apresentaram estudos: Saint-Hilaire, Thomas Kindley, Henri, Koster,
João Faro, Selans, Achill Leàvis, Selow, Descourwltz, Capanema, Lerider e outros.
Há minas de ouro nas serras do Canudal e Garrafão (município de Cachoeira de
Itapemirim), assim como em tôdas as montanhas que margeiam: os rios Castelo e Caxixe,
outrora rasos. Nessas paragens os mineiros extraíam em abundância ouro granulado de 22
e 23 quilates, nas minas de Santana· do Castelo.
Ainda há ouro nas montanhas interiores, como na da Flexeira ou do Caparaó, na
estrada de S. Pedro de Alcântara, nas de Muqui do Sul, nas estradas de Santa Teresa,
nas margens do rio Guandu, nas montanhas do Mestre Álvaro (Município da Serra), .na
montanha da Fonte Grande (Capital) na de Calefonia (Colônia Santa Leopoldina), nas
serras do Muqui do Norte e do Sul, na Lavrinha e nas serras do Rio Pardo.
Contém ainda minas de ferro magnético. Há 'indícios de minas de cobre e prata no
mesmo Rio Pardo. Amostras riquíssimas de cristais de rocha, prata branca e rosa em
Rio Nôvo, Salgadinho, Fruteiras e estrada de S. Pedro de Alcântara". (História do Espírito Santo - Basílio de Carvalho Daemon) .
O ilustre professor Othon Henry Leonardos, da Universidade do Brasil, publ'ícou na
Revista Mineração e Metalurgia, vol. IV, n. 0 24, março e abril de 1940, o seguinte:
"Ouro no Espírito Santo Segundo narrativas históricas, o Espírito Santo produziu
bastante ouro durante o período colonial e no oomêço do Império. Nestes últimos lustros, os
faiscadores voltaram a lavrar as· aluviões ern muitas das regiões outrora mineradas.
De um modo geral as jazidas primárias do Espírito Santo são veios de quartzo piritoso,
atravessando gnais arqueozóticos. Pràticamente as únicas jazidas exploradas são as de aluviões onde se concentrou o ouro, e, que são1 possíveis de um tratamento fácil.
Os principais distritos mineiros acham-si~ na Serra do Caparaó e suas ramificações, entre
as quais se destaca a Serra do Castelo.
I
136
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
A regmo era primitivamente habitada pelos índios Puris e Aimorés ou Botocudos, os
quais muito dificultavam a mineração e o comércio entre Vitória e Minas Gerais.
Em 1935 a maior atividade da faiscação se concentrava em Guarapari, Castelo e
Caparaó".
E ~ontinuava o notável professor:
"Município de Castelo - A serra do Castelo é a mais famosa região aurífera do Espírito Santo. Auríferos são os rios e córregos que dela emanam e se vão lançar ao norte
do Guandu, tributários do rio Doce e no Itapemirim, ao Sul.
As jazidas auríferas das · vizinhanças do antigo aldeamento Imperial Afonsino, atual
distrito de Conceição do Castelo, foram redescobertos pelo naturalista Teodoro Descourvitz.
Acham-se nas imediações do povoado de Lavrinhas, hoje Venda Nova, perto da posse que
pert·enceu outrora a Joaquim Apolinário, onde, sesundo Artur Magarinos Torres, há
vestígios de• uma mineração; e, Bananeira, nas terras do capitão Lúcio, lugar conhecido pelo
nome de Serra da Po~se, etc.
Arquimino de Matos diz que vestígios da antiga e importante mineração de ouro
no Ribeirão da Prata foram encontrados na fazenda dos herdEiros do tenente Joaquim
Vieira Machado da Cunha, e na fazenda do Centro, de propriedade de Manuel Fernandes
Moura, (herdeiro do major Antônio Vieira da Cunha).
O ribeirão da Prata é afluente do ribeirão do Meio.
Em fins de 1939, os frades Agostinianos, atuais donos da· fazenda do Centro, mantinham
com bons resultados mais de dez homens na lavagem das aluviões auríferas.
Encontramos sempre nos fundos d·e bateia do ri·o Castelo e seus afluentes ametista,
rutilo e por vêzes minerais radioativos, acompanhando o ouro.
Ultimamente o Sr. Saturnino Mata obtev•3 permissão do Ministério da Agricultura
para pesquisar ouro no córrego da Bateia, no Alto da Prata.
Em setembro de 1939 o farmacêutico Antlônio Roberto Feitosa, de uma das famílias
mais antigas do local, juntam·ente com outros companheiros, iniciou a lavra das aluviões
auríferas de Venda Nova, a 37 quilômetros de Castelo. Essas aluviões não são virg·ens,
como demonstram os freqüentes achados de velhas ferramentas, utensílios de cozinha e moedas de cobre. Entretanto, nos primeiros meses de atividade, conseguiram os novos mineradores
1
uma média diária de um a dois gramas de ouro por faiscador.
O cascalho é concentrado primeiramente em calhas ou lavadouros com três gavetas
revestidas com baeta, e também em peneiras de jôgo. .O material é depois apurado em
bateias manuais.
Entre os minerais que acompanham o ouro nos cascalhos de Venda Nova, identificamos
a vesuvianita, em pequenos cristais pardacentos.
Venda Nova, antigp povoado de Lavrinhas, reúne hoje 60 ou 70 famílias em grande
parte de orig~m italiana". Terminam aí as consideraÇÕi.s do abalizado mestre Óthon h.
Leonardos.
A mesma revista Mineração e Metalurgia, em seu Vol. VI, n. 0 32, Julho a Agôsto
de 1941, publica interessante estudo que transcrevemos, em sua maior parte.
"OURO NO ESPÍRITO SANTO"
Nos primeiros meses de 1938, o eng. Fernando Lacourt foi incumbido de percorrer o
Espírito Santo, a fim de colhêr informações e organizar um programa para. o estudo dos
seus recursos minerais e, de início, aquilatar da importância das aluviões auríferas da
zona sul.
Em 1933 iniciou-se um movimento de garimpagem .das aluviões situadas na zona
centro-sul do Estado. Algumas dessas aluviões, como Bateias e Canudal, haviam s·!do trabalhadas no século passado; a maioria, porém, era virgem. Êste movimento vem se mantendo
graças ao preço atual alcançado pelo ouro e somente cessará quando os "placers" forem
esgotados, o que, acredita o eng. Lacourt, venha a se dar dentro de 5 a B anos.
O principal centro aurífero é uma área circular, com 40 km de raio, ten'do como centrv
o maciço granítico de Pedreira, ou Pedra Azul. Abrange parte dos Municípios de Cachoeira
do ltapemirim, Alfredo Chaves, Domingos Martins e Castelo. Ao sul de Cachoeira do !tapemirim, próximo à estaçã~ de Satiro, e ao norte, próximo à estação de Soturno, encontram-se
também aluviões interessantes. Na Usina Jabaquara, na baixa parte do rio Benevente, tem
sido garimpado o ouro.
De um modo geral, as aluviões do Espírito Santo são formada~ em brejos ou vargens
cobertas de tábua, msta ou ·pasto e situadas nas partes altas de pequ•ênos córregos, afluentes
dos rios ltapemirim, Fruteiras, Benevente, Jucu e Castelo. Excetuam-se as aluviões de
Jabaquara, que, se encontram na prÓpria margem do rio Benevente. A extensão dêstes
brejos e vargens é variável de 100 a 2 500 metros e a largura oscila de 10 a· 100 metros.
O "overburden" N varia em espessura de 50 em a 4 m, e em composição pode ser
desde argila consistente e enxuta até areia argilosa, encharcada d'água e desmoronante. Quando, à espessura exagerada do "overburden" inconsistente, junta-se cobertura de mata, temos
o caso mais penoso de trabalho.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICfl'IO DE CASTELO
137
Pode-se dizer que em tôdas as aluviões existe um só leito de cascalho. No córrego
Canudal, em terrenos do sr. Sílvio Serafim, :;ão encontradas duas camadas de cascalho com
ouro. O mesmo acontece na lavra do sr. Zaqueu Fraga, no córrego Palmital. Êstes dois
casos são, porém, excepcionais.
A espessura do cascalho também é variável, de 20 em a 1 m, com média em tôrno
50 em. Pode ser argiloso, como nas lavras próximas ao ribeirão Capixaba, no Município
Domingos Martins, ou arenoso e fácil de lavrar, como nas lavras do córrego Maravilha.
d~
de
Os seixos variam em tamanho, de milímetros a decímetros, com tendência para as
menores dimensões. De modo geral são médios e mal rolados: Excetuam-se os que se
encontram nos trabalhos de João Arruda e nos do Egisto Darós, no ribeirão· Fruteiras, que
são bem rolados. Em qualidades, variam da seguinte maneira: de quartzo branco, abundantes;
de granito-pegmatito e gnais comuns; de feldspatos, caulim •a turmalinito, abaix-o de comum;
de aloisita, canga ferro-aluminosa e quartzo negro ou cinza, raros; de quartzo branco com
pirita limonitizada e de mica, muito' raros; quartzo roxo ou esv·erdeado e pedras coradas,
raríssimos. A êstes últimos o eng. Lacourt só viu lavras dos córregos Areinha e Rio Ponte,
no Município de Domingos Martins.
O ouro das aluviões capixabas alcança bom título: 990 a 999 milésimos. O ouro · do
córrego da Bateia, no Município de Castelo, faz exceção, titulando 950 a 955 milésimos.
Há ouro grosso e ouro fino. Raramente são encontradas pepitas maiores que 1 grama.
São comuns as de O gr, 2. O ouro fino pode ser granulado ou folheado. Neste último caso,
flutua com facilidade ..Em algumas aluviões só há ouro grosso e médw, em outras, há ouro
grosso ao lado de fino.
A distribuição de valôres em plante é muito irregular. Há manchas ricas ao lado <!e
áreas pobres. Nestes casos, dizem os garimpeiros que o ouro é "de moita".
Em profundidade o ouro apresenta-se de modo normal, no fundo da camada de cascalho.
Com "bedrock" enxuto e firme, uma raspagem de 5 em é suficiente para colhêr todo o ouro.
Nos casos excepcionais de "bedrock" movediço e encharcado, é necessária raspag·em até
30 centímetros.
Acompanha o ouro grande quantidade de "esmeril", que é constituído essencialmente
de ma:;netita, ilmenita, fragmento de granada e zmconita. Pode ser fino ou grosseiro.
É fàcilmente separável do ouro na bateia. O eng. Femando Lacourt colheu uma série de
fundos de bateia provenientes destas aluviões. e que aguardam estudos a serem feitos pelo
petrógrafo Otávio Barbosa.
Em geral o "bedrock" é bom, quase sempre "tabatinga" ou "moledo" frouxo ou firme,
resultante da decomposição de granito ou gnais. Em Santa Maria, encontra-se atravancando
todo o brejo uma série de blocos de granito e gnais. com 10 metros cúbicos, e na lavra do
João Arruda, na barra do córrego Vencedor, o "bedrock" é formado por ,pedaços de granito
com dimensões em tôrno de decímetros a um metro cúbico. Êstes foram os dois únicos casos ,
de "bedrock" vistos pelo citado engenheiro.
O método de trabalho consiste na abertura de catas e cachimbos com dimensões variáveis de 3 X 3m a 3 X 15 metros, escorados ou não. A extração da á:;ua é feita por bombas
manuais, baldes ou latas. O cascalho é retirado, de preferência sêco, em latas e transportado
nestas ou em carrinhos, para o lavador.
A lavagem é feita passando todo o cascalho numa peneira de 7 milímetros de malha
e revolvendo-o com o auxílio de• dois pequenos pedaços de tábua. Sôbre a peneira, cai água
de uma bica. O "undersize" cai num caixão que contém três ou quatro prateleiras inclinadas
cobertas com mantas de baeta, de couro de cameiro tosquiado ou mesmo de americano
grosso. Estas mantas ·podem ter iiflagem de madeira, de· pêlo de carneiro ou de baeta. O
material que passa sôbre as mantas é abandonado.
O comprimento total das mantas é em geral de lm,80 a 2m,40. A inclinação das
prateleiras é variável em cada caso, de acôrdo com as características do ouro e do esmeril.
À tarde, as prateleiras são desmontadas, as mantas batidas e o ouro separado do "esmeril" na bateia. Só são usadas bateias de fôlha de zinco.
Na maioria dos casos não é o proprietário das terras que trabalha a aluvião. Um
indivíduo capaz de organizar serviço contrata a dia (em geral a Cr$ 5,00) um número
de camaradas, variável de 4 a 20, e faz o trabalho por sua conta. O proprietário do terreno
é indenizado pelo dono do serviço por uma das três seguintes maneiras: - 1) vende antecipadamente o direito de trabalhar no brejo ou v·argem por uma quantia determinada;
2) cobra uma percentagem sôbre o ouro bruto, variando de 10 a 25o/o (de modo geral,
10%); e 3) cobra um "royalty" por grama de, ouro. Há proprietários que cobram 2$500
por grama de outro extraído.
O ouro das aluviões do Espírito Santo é o resultado da concentração daquele que se
encontra disseminado no granito que constitui os maciços de Pedra Azul e Forno Grande.
O maciço de Pedra Azul, ou Pedreira, estende-se para SE, dividindo as águas que
vertem para o rio Benevente das que correm para o ribeirão Fruteiras. Nuta região, só dão
138
REVISTA BRASILEIRA DOS
MU~ICfPIOS
ouro os córregos afluentes da margem esquerda do ribeirão Fruteiras (zona denominada
Castelinho) e os afluentes da margem direita do rio Benevente), córrego Maravilha.
Os afluentes do rio Jacu que nascem entre Afonso Cláudio e Pedra Azul são auríferos,
pela mesma razão. O córrego Bateia deve a sua riqueza ao fato de suas cabeceiras se
acharem às proximidades de Pedra Azul, e de Forno Grande.
Como é sabido, o ouro encontrado nos granitos é muito disseminado. Assim, é pouco
provável que se venha a estabelecer na região indústria extrativa baseada em ouro primário.Dentre as aluviões que visitou, o eng. Fernando Lacourt destaca as seguintes:
1 - Córrego Canudal, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito d·a Soturno.
Trabalhada por Sílvio Serafim.
2 - Ribeirão Fruteiras, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito de São José
de Fruteiras. Trabalhada por Egisto Darós.
3 - Córrego da Bateia, Município de Castelo, distrito de Patrimônio. Trabalhada
por Irineu Morelo, João Travali e outros.,
·
4 - Córrego Santa Maria, Município de Cachoeira de Itapemirim, distrito de Safra.
Trabalhada por Dámaso Mendes e outros.
Um engenheiro com uma sonda pode, em dois meses, fazer uma série de furos-testes,
suficientes para dar' uma idéia exata da riqueza dêsses "placers".
Pelos simples dados colhidos P.ntre garimpeiros é difícil calcular valôres. Entretanto,
crê o eng. Lacourt não estar longe da verdade dizendo que nos "placers" do Espírito Santo
é possível contar com teores médios de meio grama de ouro por metro cúbico de alto a
baixo ("overburden" e cascalho), ou cêrca de_ 5 gramas por metro cúbico de cascalho
somente.
O eng. Otávio Barbosa é de opinião que algumas aluviões do córrego Canudal, ribeirão
Fruteiras e ribeirão Bateia podiam ser trabalhadas 'industrialmente, por pequenos "drag
!ines", escavadoras mecânicas e instalações portáteis de apuração.
Trabalham nas aluviões capixabas cêrca de 800 garimpeiros, com uma produção diária
de Ogr. 376 por homem, ou seja o total de seis quilos de ouro por mês".
Outra notí~ia interessante é a que dá o prático de farmácia Antônio Roberto Feitosa,
farmacêutico pela larga experiência que possui ao atender larga clientela, onde o médico
só vai rara e dificilmente. Feitosa, morador do Centro', São Cristovão, do. vale do rio
Caxixe, de Venda Nova e Conceição, revela-se, em suas Notas, curioso observador das
riquezas mineralógicas dessa promissora região. Transcrevêmo-las porque podem servir de
subsídio a quem quiser dedicar-se ao estudo das possibilidades mineralÓgicas de nosso
Município, ainda desconhecido da maior parte dos seus habitantes. Naturalmente tôdas
essas 'informações, colhidas umas diretamente e outras por ouvir dizer, precisam ser comprovadas por técnicos especializados, mas o seu registro tem inestimável utilidade, apesar
desta ressalva:
"RIQUEZAS MI]IfERAIS DE CASTELO -
E. E. SANTO"
(Notas mimeografadas de Antônio Roberto Feitosa)
Pelas mudanças dos leitos dos rios, cortes nas rochas para rebaixamentos dos mesmos,
devastações que margeiam êstes, sulcos profundos, nas montanhas, é de supor que houve
grandes extrações de ouro e pedras coradas no Castelo, O Dicionário Geográfico registrou
· resumidíssima parcela do que foi explorado pelos antigos bandeirantes. Posso afirmar que
é a região mais devastada de todos os Municípios do Estado.
A começar pelo ribeirão do Meio, com seus afluentes, córrego d'Ouro, c3.choeira da
Prata, córrego São Cristóvão, Pedregulho, Alto Bateia, vêem-se ainda os montões de cascalhos que margeia~ os mesmos. Há dez anos passados, em São Cristóvão, o garimpeiro
Lucas Guariento, tirando ouro, afundou uma cata dezesseis metros, num veio de cascalho, dand!) uma média de dez a quatorze gramas de ouro por metro cúbico; parou os
serviços por falta de recursos para comprar uma bomba a motor destinada a retirar a
água que invadia a mesma. A cinco quilômetros acima é Bateia (Alto). Os habitantes de
origem italiana que colonizaram êste lugar tiraram ultimamente dezenas de quilos de ouro,
com facilidade e com processo corriqueiros. Está em completo abandono o rio Castelo,
de Aracuí a Barra do rio São Manoel que é acima da Barra do Rio Caxixe e do mesmo
lado, na direção norte; no leito dêsse trecho existe abundância de ouro, areias radioativas,
pedras preciosas, manganês, ferro.
O mesmo acontece com o rio Caxixe, que deságua na Cidade de Castelo, e com seus
afluentes, até as nascentes. :ll:sses são córrego d'Areia, córrego da Mamona, córrego São
Pedro, córrego dos Monos, córrego da Barata, rio da Povoação, córrego do Corumbá,
córrego da Cabiúna, córrego São Luís, córrego da Alegria, córrego da Telha, córrego
A COLONIZAÇÃO DO \1UNICiPIO DE CASTELO
139
Vai-Vem, Braço do Norte com seus pequenos afluentes, Braço do Sul com seus afluentes,
Lombo de Burro e Pedra da Balança. Os t:rês últimos já pertencem ao Planalto do Forno
Grande. Aí se vêem cortes nas rochas de cachoeiras, montões de cascalhos lavados, escavações profundas até o alto das montanhas, de que os bandeirantes, e depois alguns fazendeiros,
tiraram bastante minério de ouro e pedras preciosas, com especial atenção na atual Fazenda
do Centro, pertencente aos benfeitores e operosos Frades Agostinianos; nessa fazenda há
uma série de cortes para de,vio e rebaixamento do tio Caxixe, de uns cinqüenta metros de
comprimento, cinco de profundidade e cinco de largura. Dêste local, para cima, existe,
pertencente à Fazenda, um vargedo de uns cem hectares de terras quase que intactas no
seu subsolo, ricos em ouro e pedras preciosas. Há também um lugar acima da Fazenda
onde um metro cúbico de cascalhos dá de 15 a 30 gramas de ouro em pepitas. Logo acima,
antes de chegar à Barra do São Luís, dentro do leito do rio, presumo existir uma mina
de ouro encerrado no melado .esverdeado, num veio de pigmatite leitoso. A 300 metros,
mais ou menos, na Barra do São Luís e na propriedade do tirolês Roberto Bernabé. existe
uma das melhores minerações de rutilo, já analisado pelo eminente e operoso professor
Othon H. Leonardos, atual membro do Conselho de Segurança Nacional; aí encontrou boa
percentagem de acetato de chumbo, rádio e urânio, isto observado sem aparelhagem, em
1921 a 1933. No mesmo córrego existem veios de quartzo leitoso na grande rocha, pedra
jardim, junto do mesmo balcão com regular quantidade de pirita de ferro, pirita de
enxôfre, que evala cheiro característico e que queima ao fogo.
Pelo rio Caxixe, na propriedade do Sr. Valdemar Leitão e Irmãos, existe uma baixada
enxuta que dá ouro em abundância; ao pé da Cachoeira dos Irmãos Francisquetos, no leito
do rio, encravado nos blocos de rochas, há pedaços de quartzo leitoso que mergulhados na
bateia, dão ouro em quantidade espantosa. Logo abaixo da Igreja de Caxixe, existe muito
ouro, onde há indícios de antigos serviços, que hoje podem ser retomados por companhias
de recursos. Aí, os montões Çe pedras e cascalhos lavados chegam a dez metros de altura,
acompanhando o rio na propriedade dos Irmão Toze, na Barra do Vai-Vem, há abundantes
cascalhos auríferos em todo o leito e baixadas, que margeiam o mesmo, tendo sido pouco
trabalhado pelos antigos mineradores e pelos colonos de origem italiana, que têm pouco
entusiasmo por êste trabalhp e muitíssimo pela agricultura. Pelo rio Caxixe, na propriedade
do Sr. Agostinho Cesconette, cavando um caminho para a sua roça, o mesmo encontrou
minério de urânio em pedaços, perto da grande Cachoeira. Acima desta começa o altiplano
do Forno Grande, com o seu braço do Norte, do Sul e seus pequenos afluentes, com altitude
de 900 a 1 160 metros, de terras fertilíssimas, pouco habitadas, com mais de 1 000 alqueires
de 48 400 metros quadrados. Todos os seus córregos foram verificados pelos antigos
faiscadores e em um córreg9 à direita, acima da Cachoeira citada, disse-me o escravo
Ananias, que o feitor, com 16 escravos do Moura, em duas semánas de trabalho tirou 12
kgs. de ouro. Lá estão os montes de cascalhos como provas do 'trabalho; a treze quilômetros,
mais ou menos, do lado do Norte do Forno Grande, há ouro no Lombo do Burro, divisa
com Pedregulho e. Bateia. ·
O Lombo do Burro é uma baixada de cordilheira de cinco. quilômetros mais ou menos
desde sua formação na campina até os espigões de Pedregulho, com 1 200 metros de
largura nas margens dos córregos laterais com SOo/o em matas de propriedade dos Srs.
João Pagotto, Ezídio, Bernabé, Joaquim R. Bernabé, Rafael Zardo, viúva Izídio Cazagrande,
Archangelo Bernabé, Manoel Bernabé. Deve haver aí em abundância de 20 centímetros
a dois metros de profundidade, tanto no meio do morro como nos espigões, tanto de um
lado como de outro, no morro, em uma área de 200 hectares mais ou menos. Há um lugar
ali nesta área, à beira de um brejà em que trabalhou, José Val~rio Bernabâ com seus filhos,
com bateiadas de mais de 4 gramas de ouro; seu operário lavador de cascalhos colheu
lindas pedras 'verdes, escondendo-as as vendeu depois, por Cr$ 30,00 a Cr$ 80,00 cada
uma! as mesmas foram parar em Belo Horizonte sendo classificadas como sendo das
melhores safiras do mundo (água-marinha). A lavra continua em abandono por dar muita
água na Cata e faltar uma possante bomba-motor.
O rio da Povoação, afluente do rio Caxixe, e que faz barra na Faz·erida do Centro
com o nome de Santa Isabel, logo acima da Barra, deu muito ouro pelo morro a dentro,
na propriedade dos Irmãos Nicoli; na do vizinho, propriedade dos Irmãos Gazola, há rica
pedraria de calcita de côr esverdeada.
Dizem os entendidos na matéria que é sulfato de cobre. A pedra depois de cozinhada
no fundo da caldeira fica com um depósito, em regular quantidade de material fundido,
vítrio esverdeado.
A 600 metros, acompanhando o córrego de Vinte e Cinco, pertencentes à Fazenda do
Centro, há ricas pedreiras de calçitas, formação . que vai até o Alto da Coroa da Onça.
Pelo rio Santa Isabel, passando por rodovia acima da cachoeira de 100 metros de
altura, há a colonização Santa Isabel, com suas baixadas de cascalhos auríferos. Aí tem uma
floração de níqnel que segue pela montanha até o córrego da Alegria, na propriedade da
viúva Izidro Cazagrande. ftste minério é associado a grandes blocos de calcitas. Perto dêste
lugar na antiga estrada que seguia para Limoeiro, há veios de quartzo rosa.
I
140
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
No rio Povoação, adiante de Santa Isabel, encontra-se na Fazenda da Minerva o
lugar onde está assentada a ponte rodoviária. Aí há um importante corte na rocha para
rebaixar o rio e tôda a baixada à frente foi virada pelos antigos faiscadores. Aí estão os
montões de cascalhos, como prova, margeando o rio mais acima, pela rodovia encontra-se
Macuco, onde há uma rica mina de manganês, minério de profundidade, descoberto por
mim, registrado para Arquilau Vivacqua. Trabalhada pela turma chefiada pelo Abílio
Modesto, conforme fotografias, chegou a' produzir uma tonelada diária de minério de 50.
a 82%, ignorando-se motivos de completo abandono.
Na Fazenda do Limoeiro com sua Gruta lendár'ía, com suas galerias subterrâneas, compostas de estalactitas, há a imagem de· N.
de Lourdes em um nicho, visitada por todos
os cristãos. Muito perto da gruta há a linda capela de São Francisco de Assis, com suas
festas tradicionais no dia 4 de· outubro de cada ano. Aí nas encostas dos morros existem os
restos de cascalhos ricos em ouro.
À frente há a lendária Fazenda da Povoação, com a imagem de Nossa Senhora da
Conceição das Minas de Castelo, imagem que foi recolhida à Igreja do ltapemirim devido
à guerra que os índios moveram contra os mineradores.
Tôda a Serra, como o leito do córrego Guarani, desta região, é composta de rochedo imenso de calcita; a nascente do mesmo córrego é forrada de feldspato que entra pela montanha
até a localidade de Santa Teresa e em vários locais desta região aparecem os lápis de
ág~as-marinhas, muito lindas.
s.a
Em Povoação, apesar de terem sido vasculhadas tôdas as suas baixadas, ainda existe
pelas encostas dos morros boa mineração de ouro.
Em Monte Alverne apesar de terem sido varadas as beiras dos córregos, ainda· existe
cascalho aurífero nos lugares secos que margeiam os córregos; na propriedade de B~nja:nin
Feitoli, há veio de ametista sextavada.
Encanamento. :lt.ste nome é de origem dos colonos que vieram para ali por terem
encontrado grandes canais que serviram para os antigos lavarem o cascalho. Ainda existe
muito ouro com 4 a 5 metros d·a profundidade.
No rio São Manoel com seus córregos, Montevidéu, Macaco, Santa Maria, Nogueira,
Santa Helena, Santa Teresa, diz um manuscrito de aut'or desconhecido que, pelas imediações
da antiga Fazenda, existe. soterrada uma rica mina de ouro; e na valeta cavada na pedra
para o encanamento da água, para a Fazenda de Santa Teresa, retiraram da mesma minério
de prata que deu para fazer um par de esporas, que ainda ex'tste em mãos de um dos
herdeiros de Maximino Davel.
Aqui findam as informações do que sei, vi e descobri no Distrito de Castelo.
Passemos agora para o distrito de Conceiç.ão do Castelo.
Quero dizer o que vi, o que pesquisei com os auxílios dos meus bons companheiros
Higino Camata, Patrício e Caetano Zandonadi, Fioravante Zandonadi e Fioravante Fileto.
São Roque, lugarejo além de Povoação. Ali se encontram os montões de cascalhos e
grandes escavações, em enorme extensão, vestígios de manganês, descobertos pelo sr.
Abílio Modesto. Chegou a ter sido trabalhado pelo mesmo, por ordem de Arquilau Vivacqua,
ignorando-se os motivos de estar abandonado.
Pela rodovia, até Santo Antônio, aí há bons vestígios de ouro. Em Vargem Grande,
há abundantes blocos de manganês na superfície da terra em tôdas as montanhas pertencentes aos Irmãc;>s Andreão.
Pela rodovia, Pindobas, na propriedade dos Irmãos Escabelo, há dez anos, tirou-se
cascalho de aluvião, com bastante ouro'; aí foram encontrados, junto do cascalho, fragmentos
de ossos de animais monstros, pré-históricos, e, assim, um dente· de 11 a 14 centímetros.
Ainda existe ali muito ouró e vestígios de ótimo minério de manganês. Da propriedade de
João Cola, direção Norte, passando na propriedade do sr. Romano Mascarelo, dos Irmãos
Scabelo e, minha propriedade, afloram com abundância os minérios de níquel e manganês,
de um teor elevado de níquel.
Agora vamos para a afamada Venda Nova.
:lt.ste nome é da época dos fazendeiros, porque havia uma venda.
O nome histórico é Lavrinhas e até hoje conserva êste nome 'no córrego da parte
Norte; há outr·os nomes Tapera na parte Leste; Providência, na parte Sul. Tudo isto encerra
com o nome atual de Venda Nova. Em tôda a baixada, do Sul, ao Norte, afiara com
abundância, turfa arenosa, peróxido de. manganês em fragmentos, ferro e algumas pintas
.de ouro. Nos fundos da residência do sr. Pedro Camata há um poço d'água para beber
que por ocasião também notei o paladar intragável de· óleo bruto. :lt.les são obrigados a
não beber desta água durante certo período.
A 200 metros dêste lugar há minério de· urânio rolado de junto da rocha de piritas de
ferro e de ouro em granito, em bastante quantidade. :lt.sse lugar foi visitado há pouco pela
Comissária Internacional da Bomba Atômica, pró-Brasil. Chama-se ela Madame Jaqueline'
Champeaus, com os aparelhos do gêiser. Até areia preta marcou lá 16 a 20. A água marcou 8.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO
141
A comissana ficou encantada, fêz um relatório, apontando terreno para campos de aviação;
cachoeira para 50 cavalos de fôrça para beneficiamento do minério, de acôrdo com o nôvo
código do govêrno do Brasil.
Êste minério existe em exploração em tôdas as montanhas, de Venda Nova até Viçosinha, que fica a Oeste, numa extensão dE> 15 quilômetros.
A Leste desta serra, está situado o rio Providência, com seus afluentes, córrego Santo
Antônio, córrego da Mica, córrego do Sertão. Na propriedade do sr. Francisco Carniel há
uma rica mina de manganês. No meio da mesma encontra-se ouro em granito, mineração
de profundidade por mim descoberta com Higino Cameta e registrada pelo sr. Arquilau
Vivacqua. Já se extraíram daí 50 toneladas com pouco trabalho, como se vê na fotografia
e com poucos garimpeiros. Está em completo abandono. Logo acima uma senhora Zandonadi,
arrancando inhame, achou um cristal sextavado, semiface, que pesou 15 kgs.
~a propriedade do sr. Manoel P. Marques, aflora mica de boa qualidade, modêlo côr
de zinabre, que suspeito seja minério de cobre.
Tapera, também parte de Venda Nova, foi explorada pelos antigos, nas propriedades
de José e Vitório Briosque, lá há montões de quartzo leitoso e rica formação de pigmatita,
no meio dos mesmos bolsões ou catas há um material que pôsto em fusão fica emoliente,
e no fundo do cadinho, fica um metal _branco que suspeito seja prata, descoberto também
por mim.
Aqui findo a relato de Venda Nova.
Pela posição topográfica não posso deixar de inclüir a Serra do Boi, na Fazenda do
Guandu, Município de Afonso Cláudio, Serra do Boi, Serra do Alambique, Serra do Campo,
Serra da Bananeira, Serra de São João, S<lrra do Camargo, em formação Leste a Oeste.
Destas a parte Norte pertence a Afonso Cláudio e parte Sul pertence a Castelo.
Serra do Boi é onde há o melhor minério de urânio do mundo, segundo me afirmou
o técnico ameri~ano dr. Robert Hofmann que pesquisou no lccal, donde levou planta
do terreno e filmou tôda a serra. Com êle vieram o proprietário de uma pequ·an3 área
de terra, madame Jaqueline Champeaus, o intérprete, o dr. Henrique. de Melo Viana,
secretário do Ministério do Exterior. Fui eu que os guiou até aquela zona, fUi o técnico
nas pequenas aberturas das aflorações, nesta região. Nessa Serra há ricas afl01:ações de
águas-marinhas, turmalinas róseas, níquel, manganês. Quem pesquisou êstes minérios foi o
prestimoso sr. Fortunato Tosta das Nev·es, entusiasta pela mineração desde criança, com
cêsto de comida na cabeça, acompanhando seu pai na procura de minérios, ouro e pedras.
O dr. Irnak do Amaral, técnico junto ao Conselho de Segurança Nacional, no seu
relatório do reconhecimento que fêz recentemente a esta zona, com justiça deu a César o
que é de César, deu a Deus o que é de Deus, conforme sua publicação no Diário do
Congresso, de 5-11-1949.
Cabe também a mim o despertar a atenção para esta mineração da Serra do Boi e
outras de Leste e Oeste e de Norte a Sul, em círculo de mais de 40 km nos sertões do
nosso Estado. Devo os conhecimentos ao operoso prof. Othon H. Leonardos, êle, semp•·e
zeloso, tirava alguns minutos de ocupações e dava-me explicações das amostras que' levava;
mostrava-me as ·do Museu da Escola Politécnica, passava filmes sôbre mineração, etc.
Voltemos, novamente, ao Castelo.
Serra da Bananeira, Serra São João, Serra Camargo, nestes lugares, em vários trechos,
as bússolas não funcionam bem. Os aviões, quando passam baixo, paralisam os rádios de
bqrdo. Na sede do Distrito de Conc-eição, antigo Aldeamento Imperial Afemino, existem
quantidades espantosas de cascalhos; existe regular quantidade de escórias de água-marinha
(berilo industrial). No Indaiá há afloração de pirita de enxofre; berilo, encravados nos
quartzos leitosos. No Montforte, na propriedade do sr. Joaquim de Paula, acompanhando a
antiga estrada D. Pedro de Alcântara, há ouro e p~ata.
Não tenho cultura. Tudo o que escrevi, vi e pesquisei em cooperação com os meus
companheiros já citados; nunca recebi um vintém pelo que fi2l até o presente; trabalhos
enormes, tempo perdido. Nem sequer o nome das descobErtas na hora do registro de
direitos de pesquisa das minas ...
Um destacado político espírito-santense disse que as organizações pró-mineração do
corr,riam risco, porque a mesma não passava de um "El-Dorado". S.e o grande
homem conhecesse o que de grandioso existe no subsolo de· nossa terra, como conhece de
politicagem, com a cultura que possui, seria o primeiro a gritar pelo rádio, escrever pela
imprensa, que o Espírito Santo possui o subsolo ma'is rico de nossa querida Pátria ..
E~tado
A senhora Jaqueline Champeaus, a princípio, antes de ver, t~mbém tratou-me de
otimista e exagerado, mas quando viu a malidade, ficou c!e bôca aberta, verdadeiramente
surpreendida.
Quem não acredita que venha para os Sertões de no~sa Terra a fim de pesquisar,
com bateia que é o aparelho rudimentar mais positivo. Encontrará areia amarela junto
da areia preta, em alguns lugares até de um metro de grossura; niio visitem somente as
praias! . . . Estou escandalizado por ler nos jornais s!)bre areia monazítica nas praias do
142
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
Espírito Santo. Porque não abandonam as comodidades e vêm para os centros ver o que
existe, de onde estão saindo estas areias?
Quando um pobre garimpeiro descobre qualquer minério interessante, os ladrões o tomam e lhe negam o direito de pôr o nome no registro, porque êle pertence aos partidos
contrários dos que mandam, como está acontecendo por aqui.
Disse-me o d.r. Imak do Amaral, técnico em geologia, que visitou estas zonas recentemente, em missão do govêrno: "Se o govêrno não der direito aos voluntários pesquisadores,
não teremos minemção descoberta em nossa Pátria". Estou com êle. - Ler o seu relatório
do Diário do Congresso de 5-11-1949.
Como vereador pela Ação Integralista, dias antes do Golpe de Nove de Dezembro,
estive com um projeto pronto, pedindo um crédito para pesquisas do subsolo de Castelo.
Cheguei a dar idéia a Arquilau Vivacqua, que era meu companheiro, caso o mesmo fôsse
aprovado, propunha a vinda do pro f. Othon H. Leonardos, como técnico, e êle diria com
sabedoria, minuciosamente, e com merecido crédito, o que observou.
O que acontece ao pobre curioso do roceiro, quando descobre qualquer coisa em sua
propriedade? ... Não, revela para não ser expulso pelos "homens de automóveis cheios de
mulheres", 'infelizes, alcoolizados, etc. Comem, e viva a Democracia.
Que a Providência Divina dê fôrças aos poucos homens de boa vontade, que estão
armados para defender, gritar pelos quatro ventos da nossa Pátria, em benefício da nossa
gente".
Assim escreveu êsse modesto lutador que é Aritôn'io Roberto Feitosa. Conheço-o pessoalmente há vários anos, com o mesmo entusiasmo pelas riquezas minerais do Castelo. São
informações de quem não possui grandes conhecimentos científicos e técnicos . Compreendemos sua rud>? franqueza . Elas coincidem, em grande parte como os dados da História e também com a voz corrente dos moradores .
Será verdadeira essa riqueza abandonada? Não haverá mistério inexplicável nesse
abandono? Será uma realidade, uma ilusão, um El-Dorado? Haverá risco em enfrentar
o mistério?
Porque o Estado, que luta por terras novas e quase inóspitas, em busca de pretensas
não cuida dessa riqueza que é sua e pode ser verdadeiramente promissora?
Os colon'izadores do Ciclo do Ouro deixaram uma lição. Porque os espírito-santenses
de hoje não aproveitam a lição dêsses lutadores valorosos?
r~quezas,
II -
FASE DO CAFÉ
Introdução
O Café é produto africano, originário da Alta Etiópia (Abissínia). Foi cultivado e
usado habitualmente, como bebida, na Arábia, desde o século XV.
A infusão feita com o pó dos frutos torrados era conhecida no Oriente sob o nome de
KAVÉH. Generalizou-se o uso dessa bebida predileta dos Árabes por todo o Oriente e
depois foi difundida na Europa,, no século XVII, apesar da oposição dos médicos e da
Igreja, que consideravam a bebida excitante prejudicial à saúde. Anos depois, foi convenientemente analisada e aceita em quase todo o Ocidente como bebida nutritiva, tônica
e estimulante do coração, com o nome de CAFÉ, corruptela do v'6cábulo KAVÉH.
O café foi cultivado no Jardim Botânico de Amsterdam, Holanda, e dali transplantado
para as Guianas Holandesa e Francesa.
Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, da Capitania do Grão Pará e
então em visita à Guiana Francesa trouxe a semente para o Pará. Diz a lenda que êle
obteve clandestinamente as sementes de presente de uma dama e as trouxe para Belém, em
cujas imediações foram plantadas com cuidado. Os viçosos cafeeiros ali obtidos, produziram frutos que deram origem a novos plantios em vários pontos da Bacia Amazônica e
despertaram a atenção do Governador do Rio de Janeiro, quando ficou provado serem as
terras da Capitania do Rio de Janeiro e vizinhas apropriadas ao cultivo dêsse produto, para
o qual se previra um grande futuro econômico. Essa descoberta produziu verdadeiro "rush"
com a difusão quase instantânea dos grandes cafezais pelas terras da Baixada Fluminense,
do Vale do Rio P~raíba do Sul, de M~nas Gerais, São Paulo depois ·no Espírito Santo.
O Café foi introduzido no Espírito Santo aproximadamente em 1800, com o plantio de
algumas sementes, a título de experiência, na zona de Linhares, no vale do rio Doce (Oliveira - Históda do Espírito Santo) .
Em 1812, fêz-se a primeira tentativa de exportação do café do Espírito Santo para
o Rio de Janeiro, cotando-se a arrôba a 3$000.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO
143'
O benemérito Governador Rubim, satisfeito com êsse preço compensador, na época,
recomendou que se incrementasse a cultura nas cercanias de Vitória e nos povoados do
litoral, ao norte e ao sul daquela vila. Alargou-se assim a área do desenv~lvimento agrícola
do Espírito Santo. Depois procurou-se plantar o café à sombra das árvores e a êsse produto
plantado, amadurecido e colhido em condições especiais, deu-se o nome de Café Capitania,
de qualidade selecionada, ainda hoje de predileção dos apreciadores dessa bebida.
Essa qualidade de café não medrou, devido às condições do clima e do solo, no sertão
(dr. Antônio Athaide- A Gênese do Café Capitania- Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Dezembro de 1935).
O botânico Linneu denominou a planta do café de "coffea", da família das rubiáceas,
gênero "Coffea", de que existem 66 espédes. Dessas são cultivadas comercialmente a
"Coffea arábica", "Coffea Canephora" e "Coffea liberica".
A Coffea arábica é a única cultivada comercialmente no Brasil, através das variedades
"Bourbon vermelho e amarelo", Mundo Nôvo e Caturra vermelho e amarelo (Instituto
Brasileiro· do Café, Engenheiro-agrônomo Carlos Camargo Shalders e Juvenil Sampaio
O Café).
Há referência ao tipo Conilon, ou robusta e ao maragogipe e são correntes entre os
fazendeirns outras denominações.
CAPÍTULO I
PRIMEIRAS CULTURAS NO VALE DO CASTELO
Como vimos, a exploração do ouro, na fase anterior, não chegou a influenciar a vida
econômica da então capitania e depois província do Espírito Santo.
Essa exploração poucas marcas deixou, além das escavações e montes de cascalhos no
vale do rio Caxixe e outros afluentes e dos apagados registros de entrada de ouro na Casa
da Moeda do Rio de Janeiro e tms postos de quintação.
O ouro teve uma passagem fugaz.
Contudo, a persistência das notícias de existir ouro na regtao do rio Castelo atraiu, no
comêço do século XIX, a atenção dos moradores da vizinha capital da Paraíba do Sul.
Muitos se alistaram como audazes exploradores do precioso mineral e buscaram aquelas
plagas. As crônicas não lhes registraram os nomes e a procedência; acredita-se, entretanto,
que a sua maioria tenha provindo das regiões do Campo Goitacases, de Valença, Vassouras, de Leopoldina e dos Campos de Cataguases.
Cedo, êsses audazes sertanistas desiludiram-se das miragens do ouro e se deixaram
impressionar pela fertilidade das terras, com a opulência das· matas virgens, o clima benigno
e a abundância das aguadas. Levaram a boa nova às terras de origem. Daí, a corrente de
imigração que se formou nas 2. 9 , 3. 9 e 4.a décadas do século XIX para o nôvo El Dorado.
Não se sabe quais os caminhos por onde vieram. É provável que tenham seguido os
caminhos abertos para a saída do ouro em direção ao Rio de Janeiro, um dos quais,
mandado abrir pelo Governador Rubim, transpunha o r'to Itabapoana, à altura da antiga
Fazenda Muribeca. Outros viriam de Itapemirim, Piúma, Beneventes e Guarapari, subindo
os rios. E ainda outros viriam de Leopoldina, Mariana, Abre Campo, Itabira, em Minas
Gerais, em busca das nascentes do Rio Itapemirim e da estrada S. Pedro de Alcântara
ou do Governador Rubim. São conjeturas que não devem ser desprezadas, apesar de tratar-se de regiões inóspitas e impermeáveis.
Também se deve assinalar que nesse comêço do século já se estava formando acentuado
núcleo populacional no baixo Itapemirim, com plantações de cana-de-açúcar, com famílias
do litoral, de portuguêses e de paulistas, que tendiam a expandir-se rio acima em busca de
terras altas e virgens.
:fl:sses povoadores, movidos não apenas pelo espírito de aventura ou pelo sonho de
riquezas fáceis, já agora são impulsionados pela necessidade sc,'icio-econômica de explorar a
terra, abrir novas lavouras e de cuidar de cultura e de fundar povoações.
Oriundos uns de famílias e centros que haviam prosperado em São Paulo; provindos
outros do Rio e. de Minas Gerais, parecia que procuravam expandir suas atividades e
utilizar as sobras de seus cabedais e de mão-de-obra em terras novas e promissoras. Já
não caminhavam apenas pela fôrça misteriosa do desconhecido. Em levas numerosas, quase
sempre constituídas por vários membros de uma mesma família, êsses povoadores já constituem uma elite humana, provida de recursos, cabedais, material e escravatura.
Tais foram os Pinheiros de Souza Werneck, com os seus aparentados Vieira da Cunha,
Vieira Machado, Almeida Ramos, de Valença e Vassouras; os Silva Lima, de Benevente e
ltapemirim; Manoel José Esteves de Lima, de Mariana, etc.
Tem-se a impressão de serem êles comunidades organizadas, com disciplina e
experiência.
Deslocam-se com segurança, graças a estudos baseados em informes colhidos nas fontes.
E lá vão êles, sert'ão a dentro, pelos rios e picadões abertos nas florestas aparentemente
ínvias, transpondo serranias e vales até alcançar os vales do Itapemirim e do Castelo, no
Sul da Capitania e depois Província do Espírito Santo.
144
REVISTA BRASILEIRA DOS 'MUNICíPIOS
1
Não será difícil imaginarem-se os traços fortes dessa grande epope1a, na luta contra a
natureza agreste, as distâncias e agressividade dos índios e animais bravios.
Fácil também im'aginá-los na chegada ao destino a . Terra de Canaan, que era o
Castelo da primeira metade do século XIX.
Rasgam-se as clareiras nas matas virgens. Erguem-se os primeiros ranchos; e de'marcam-se pela v-ista os limites sonhados da nova propriedade. Iniciam-se os primeiros p~ssos
para firmar os próprios direitos.
Em tôrno, começa a derrubada. Ecôa pelo silêncio impressionante dos grotões e das
quebradas, o som cantante das foices, facões e machados, bem como o clangor ·dolente dos
gigantes que tombem, os jequit'lbás, as perobas, jacarandás ...
CAPÍTULO 11
AS GRANDES E VELHAS FAZENDAS
Terminada a roçada, vem a queimada. Limpa-se e destoc!l-se a terra. Breve, surgem
as primeiras culturas para a subsistência imediata e os viveiros para as mudas dos cafeeiros, graças às sementes zelosamente trazidas de .).onge.
Em meio de privações de tôda ordem, vai-se formando o sítio; e à medida que
crescem as lavouras, vão surgindo as instalações indispensáveis, o paiol, o chiqueiro, o
curral, o monjolo, o moinho, os bicames e, por fim, a Casa Grande, aspiração dos maiorais,
que não olvidam o confôrto e a opulência das grandes vivendas que deixaram nos vales do
Paraíba e de seus afluentes. Copiam-lhes na maioria das vêzes, o pesado estilo apalaciado
das casas do Portugal antigo, tipo sobrado, com escadarias trabalhadas, largas aberturas,
avarandados profusamente envidraçados. Impressionam-nos hoje êsses monumentos arquitetônicos, custosos, embora nem sempre de bom gôsto, nesse meio tão rústico. Quando se
tem notícia das grandes construções que ~xistiram nessa região de serras, na era 1870-1890,
fica-s-e a pe-rguntar como foi ter a essas lÓngínquas parag·ans o vasto e pesado material empregado -e a mão-de-obra que foi preciso utilizar, no tempo em que os meios de transporte
se resumiam ao lombo do muar, às costas dos escravos e, em certos casos, ao carro de boi.
Nessa época, fazendas houve, como Povoação, Centro, Prata, Fim do Mundo, Pensamento, etc. que chegaram a ostentar instalações faustosas, com escadas, peitoris e colunas de
pedras cuidadosamente lavradas. Muitas tinham mobiliários feitos no Rio de- Janeiro e na
Europa. Abundavam as jóias custosas, os ornatos em prata e ouro, os arreios enfeitados
com peças dêsses matais, relógios de chão e carrilhões tipo suíço. Nesse tom faustoso, os
fazendeiros e suas famílias apresentavam-se como verdadeiros nobres à semelhança de
seus parentes, barões fluminenses e viscondes, do Rio das Flôres, de Ipiabas, de Pati do
Alferes, de Almeida Ramos, de Madalena, etc.
Essas grandes fazendas contaram, além d~ capacidade experimentada e ·o espírito
de iniciativa empreendedor dos chefes, com operários especializzdos trazidos de outr3s
regiões e com numerosa escravaria vinda com os povoadores ou adquirida diretamente- nos
entrepostos negreiros da época.
A es3a última gente humilde e laboriosa, os escravos, deve o Castelo, como tôdas as .
· regiões do Brasil, o melhor do seu inacreditáv·al de-senvolvimento.
Tentaremos referir-nos às principais fazendas, de acôrdo com a tradição . que ouvimos
de velhos castelenses e recordações pessoais.
Fazenda do CE•ntro Foi uma das mais antigas e desenvolvidas fazendas do Castelo.
Foi fundada, por volta de 1845, no vale do rio Caxixe, no local onde houve um centro
ou arraial de mineração, ultimamente ocupado por uni major Póvoas, o velho, que o
abandonara. Aí o povoador Antônio Vieira Machado da Cunha plantou a sua fazenda,
que recebeu o nome de Centro. Ês~e fazendeiro a quem se dava o pôsto de Major da
Guarda Nacional, alcançou grande prestí:?;io no Sul do Espírito Santo, graças à sua intehgência e ação empreendedora.
•
Era filho de Manoel Vieira Machado da Cunha e de Escolástica Águeda de Souza,
família de Valença, Província do Rio de Janeiro. Era irmão de João Vieira Machado da
Cunha, futuro Bo:rão do Rio das Flôres. Dos seus irmãos que se fixaram no Castelo, anotam-se Joaquim Vieira Machado da Cunha, da Fazenda da Prata; Lina Vieira Machado
da Cunha, casada com José Vieira Machado, da Fazenda da PovoaÇão; Honório Vieira
Machado da Cunha, da Fazenda Fim do Mundo; Manoel Vieira Machado da Cunha ( 2. 0 ) ,
da Fazenda São Manoel; Francisca Vieira Machado da Cunha, casada com João Pinheiro
de Souza, neto do patriarca Inácio de Souza Werneck, também de Valença, e dono da
Fazenda do Ante-Portão.
·
Antônio Vieira Machado da Cunha foi casado com Maria Leopoldina e teve uma
úniça fi:ha, Ana, que se casou com o português Manoel Fernandes Moura, que veio a
ser dono, rico fazendeiro e grande impulsion ·dor da dita fazenda. Êsse Moura antes de
casar-se era comerciante na Rua da Candelária, no Rio de Janeiro.
Com a morte do Moura muitos ano~ depois e em viagem da Euro~a PPT'l o Rio, a
Fazenda passou a outras mãos e acabou sendo adquirida pela ordem dos frades Agoslíê:.ianoe,
que a conservam em grande p~rte.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO
145
Com o tempo, suas instalações aumentaram com grande . casa solarenga, armazéns,
paióis, senzalas, engenhos de beneficiamento de café, arroz, moinho, oficina mecamca,
capela, enfim um pequeno povoado, com banda de música própria. Foi um notável empreendimento.
A maquinaria que ainda encontrei nessa fazenda, há poucos anos atrás, faz pensar no
es~ôrço inaudito que custou o transporte de pesadas peças àquelas alturas por caminhos
de cargueiros e estrada carroçável.
Essa fazenda, por sua localização e natureza de suas terras, um latifúndio, poderia ser
transformada em Escola técn"ico-agrícola e Fazenda Experimental para formar lavradores e
criadores da região.
Fazenda da Prata - Foi fundada no Ribeirão da Prata, afluente do Ribeirão do Meio,
por Joaquim Vieira Machado da Cunha, o Tenente, irmão do fundador da Fazenda do
Centro, mais ou menos na mesma época. dessa. Os seus moldes foram semelhantes aos
da outra, com casa majestosa E grande escravaria.
Tev-e como ativo administrador o ilhéu, da ilha Terceira, José· da Rosa Machado, que
mais tarde se tornou um grande fazendeiro, dono da Fazenda Boa Vista.
Joaquim Vieira Machado da Cunha era casado com Ana Cunha. Foram filhos do
casal: Maurício, Joaquim, Joaquina, Belisário, Lourenço, José, Francisco, Lafay-ete- e Maria.
As antigas instalações dessa fazenda caíram em ruína e hoje, em seu lugar, encontra-se
grande casa moderna e confortável. Está na poss•e da dinâmica família Cola, que a desenvolve como centro de pecuária avançado e inicia o aproveitamento de suas jaz,das de calcita e de mármore.
Há nessa fazenda uma belíssima cachoeira, com apreciável potencial hidrelétrico.
Fazenda da Povoação - Foi fundada no local onde existiu o Arraial Velho das Minas
de Castelo, no atual córrego da Povoação, antigo de Santa Ana.
Foi seu fundador o fluminense José Vieira Machado, casado com dona Lina, irmã de
Antônio Vieira Machado da Cunha, da Fazenda do Centro.
Esta Fazenda surgiu na mesma época que as anteriores ou mais cedo, como um
grande· empreendimento. Na era 1870-1890, foi uma das mais ricas do Castelo, pelas suas
, , lavouras e por suas instalações e escravaria. Nossos avós falavam muito da riqueza, do
luxo e das festas dos senhores da Povoação.
Contam que, antes da emancipação dos escravos, ocorreu um grande incêndio que reduziu quas-e tudo a cinzas. A família teve que procurar outro pouso, creio· que na Fazenda
do Fim do Mundo.
Êsse c~sal da Povoação teve os s-eguintes filhos: Conrado, Rita, Januária, Raquel, Teodósia, Maria Lina, Isabel, César e Josefina.
Fazenda do Fim do Mundo Foi fundada, na mesma época das anteriores, à margem do Rto Castelo e a pequena distância da atual cidade dêsse nome. Esta foi também
uma grande fazenda com instalações majestosas. Seu fundador foi Honório Vieira Machado
da Cunha, irmão dos anteriores e também da Província do Rio de Janeiro, casado com
Clara do Prado, provàvelmente da família Dias do Prado, das Fazendas Duas Barras e
Fruteiras de Cima.
Êsse casal teve os seguintes filhos: Pedro, Honório, Adolfo, Ana Isabel; Vantuyl, Engrácia, Adelaide, Amazílio, Zulmira e Honório (2. 0 ) .
Por serem as suas terras quentes, as lavouras de café decaíram cedo, substituídas por
pastos e capoe'trões. No fim do século estava transformando-se em estância· de gado.
A velha casa solarenga, já quase em ruínas, foi substituída por moderna e aprazível
casa da cidade.
·
Na velha casa, com amplos salões e lindas varandas, onde dormimos minha mãe,
eu e meus irmãos, fomos recebidos pela figura bondosa do Capitão Conrado Vieira Machado da Cunha, tipo característico do fidalgo de velha cêpa.
Fazenda São Manoel Já na mataria do primeiro socalco da serrania, no vale do
córrego Boa Esperança, foi fundada a fazenda São Manoel por Manoel Vieira Machado
da Cunha, irmão de Antônio Vieira Machado da Cunha e casado com Ana Rosa Prado,
de família de Duas Barras.
Como as anteriores, foi uma grande Fazenda, com grandes matas, maj-estosas instalações e grande escravaria. Ela se prolongava matas cima até encontrar o rio Castelo.
Foram filhos dêsse casal: Lindolfa, Escolástica, Minervma, Mizael, Manoel, Alfeu,
Pedro, Elisa, Ana e Maria.
· ·
A Fazenda passou para Carlos Pinheiro de· Souza, casado com Lindolfa e filho de
João Pinheiro de Souza e a Francisca Vieira Machado da Cunha, da Fazenda do Ante-Portão, e descendente direto da família Souza Werneck, da província do Rio de Janeiro.
Conheci a Fazenda de São Manoel, ao tempo do meu tio e padrinho Carlos Pinheiro.
Com a Casa grande e um só pavimento, grandes salões e varandas envidraçadas, guarnecida de móveis bem trabalhados e o fazendeiro e sua família, tipos aristocráticos de grandes senhores.
Descende dêste ramo o dinâmico e opulo~nto negociante de Cachoeira. Átila Vivacqua
Vieira, que possui notável descendência. no Estado.
146
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
Fazenda de Ante-Portão Nas proximidades da Fazenda de São Manoel, foi fundada a Fazenda de Ante-Portão, por João Pinheiro de Souza, já citado, e casado, com
Francisca Vieira Machado da Cunha, irmã de Antônio Vieira Machado da Cunha, de Joaquim, Lina, Honório, Manoel Vieira Machado da Cunha e outros.
Foram fÚhos dêsse casal: João Carlos, Adelaide, casada com Manoel Davel, Elisa,
casada com Alfredo Magalhães, Leonor (minha avó) , casada com Antônio da Silva Pinheiro
(do Areião), Carlos, casado com Lindolfa, Antenor, casado com Adelaide, Maria, Rosa,
Virgínia casada com Camilo Homem de Azevedo (de Pindobas), todos ·fortemente ligados entre si.
•
Essa Fazenda era mais modesta que as anteriores, embora conservasse o mesmo aspecto grandioso das outras.
Tem-se a impressão de. que não desfrutou da mesma prosperidade que as outras, devi9-o à natureza de suas terras.
Conheci o sucessor de João Pinheiro de Souza, seu filho Antenor Pinheiro de Souza,
casado com Adelaide Vieira da Cunha e seus filhos Harmínia, Malvina, João Pinheiro,
Honório, Isabelinha, casada com João da Silva Pinheiro e Olinto.
Nessa época, a casa da fazenda estava parcialmente conservada.
Fazenda Pensamento Foi fazenda de magníficas instalações, fundada por João
Vieira Machado. Foi casado com Teresa Vargas, da família Vargas Corrêa, do Montfort
e originária de Leopoldina. Conheci-a em 1906, quando era seu proprietário Francisco
Antônio de Moraes, genro de João Vieira, marido de sua filha Júlia. Chico Moraes impressionou-me pelo seu aspecto de nobreza e desembaraço social. Conheci os filhos do
casal, Álvaro, afilhado de meu Pai e Noêmia.
Fazenda de Desengano Pertenceu a Pedro Machado, irmão do senhor de. Pensamento. Foi uma notável ·propriedade. Tem passado por várias mãos e hoje destaca-se por
suas atividades pecuaristas.
Fazenda Trls Montes (ou Trás dos Montes) e Conquista, muito citadas por sua
opulência e prosperidade, respectivamente de Bernardo Vieira Machado e Gabriel Vieira
Machado, irmãos dos anteriores João e Pedro.
Fazenda Santa Helena, Santa Teresa, Ribeirão, São Quirino e Nogueira, figuram no
mesmo rói das gn1ndes ptopriedades. A primeira pertenceu a João Bernardes de Souza,
figura de largo prestígio e que foi agraciado como Barão do Guandu.
Apesar de estar muito arruinada, deixa perceber as grandes linhp.s de suas majestosas instalações.
A segunda foi fundada pelo ilhéu português João Davel, que se casou com Inácia,
também portuguêsa ou ilhoa. Constitui o tronco da numerosa família de Maximiano e
Maximino Davel, que se ·radicou na reg·ião e que também foi proprietária da grande Fazenda do Ribeirão, que chegou a ter grande rendimento. Santa Teresa e Ribeirão pertenceram respectivamente a Rodolfo Gava, de origem italiana, a Acylino de Azevedo, da família Vieira, casado com Veríina (Momoça) Davel. São Quirino foi fazenda que teve
certo requinte. Pertenceu ao dr. Antônio Olinto Pinto Coelho, médico em Cachoeira de Itapemirim, cas!ldo com D. Luísa Carolina Pinto Coelho. Suas filhas Francisca, casada com
o conhecido farmacêutico Carlos Silva, e Júlia Carolina, casada com o engenheiro José
Álvares de Souza Coutinho, viveram algum tempo ali; cedo a propriedade passou a outras mãos.
Nogueira Pertenceu á Pedro Vieira Machado da Cunha, c~sado com Isabelinha,
filha de Honório do Fim do Mundo. Foi-lhe doada por seu pai Manoel Vieira J.Y.lachado
'da Cunha. Não consegui os pomes dos proprietários posteriores mas sei que lá morou
Bernardo Júnior (Vieira).
Limoeiro, Macuco, Alpes e Pirineus - Foram desmembradas da propriedade da Povoação, de José Vieira Machado da Cunha, para seus filhos ou filhas. Limoeiro, que se
tomou uma grande fazenda, coube a Raquel que se casou com o seu parente Francisco
de Almeida Ramos. Teve grandes instalações. Embora a casa grande esteja, em parte
e razoàvelmente conservada, não há quase vestígios de seu passado lendário. Nela está
localizada a célebre gruta do Limoeiro, que por sua originalidade e valor arqueológico,
poderia ser importante atração turística. Pertence à família Camporez, que, em esfôrço
conjunto dos herdeiros, procura soerguer o seu padrão de produtividade.
Macuco foi doada a Isabel, filha de José Vieira da Povoação, casada com B. Almeida
Ramos. Está decadente e em ruína. Pertencente a Agostinho Ferreira dos Santos Filho.
Alpes De uma porção de terras, cedida por José Vieira a Violante, sua afilhada
e ao marido desta, o português Agostinho Ferreira dos Santos, fêz uma importante propriedade, com casa por êle mesmo construída, hábil marceneiro que era.
O velho Agostinho, dado à leitura, além de fazendeiro evoluído, educou a sua numerosa prole, sendo um filho governador do Arcebispado do Rio de Janeiro, Monsenhor Antônio Alves Ferreira dos Santos, ilustre historiógrafo e outro, Monsenhor Augusto, bastante conceituado na diocese do Rio de Janeiro. Suas filhas, bem prendadas, casaram-se
nas famílias Vieira, Almeida Ramos e Vivacqua, com numerosas proles.
A COLONIZAÇÃO DO MUNICíPIO DE CASTELO
147
São numerosos os descendentes do casal Agostinho-Violante Ferreira dos Santos.
A casa incendiou-se recentemente e a que a substituiu pertence a Angelin Perin.
Pirineus coube a Rita Vieira Machado da Cunha, que se casou com José Nunes.
Monte Alverne coube a Josefina Machado da Cunha, que se casou com o dr. Maurício, filho de Joaquim Vieira da Cunha.
São Cristóvão, ao pé do Fôrno Grande, foi doada por Joaquim Vieira Machado da
Cunha, ao genro Pedro Vieira, casado com uma de suas filhas. Foi rica e grande Fazenda,
hoje retalhada e pertencente a famílias de origem italiana.
lndependê;.,cia - Pertenceu a Francisco Vieira Machado, irmão de José Vieira da
Povoação e depois a Mateus Vieira, que se casara com a filha dêste último.
Boa Vista - Foi fundada pelo português José da Rosa Machado que se tornou um
dos abastados proprietários da região, com larga e importante descendência.
Criméia - Eis uma grande propriedade de que consegui poucos dados. Consta que
pertenceu a Lourenço de Souza, irmão do Barão do Guandu.
Fazenda das Flôres ~ Pertence à família de Luís Machado, não tenho dados sôbre
o seu passado.
Outra corrente de povoadores vinda de Leopoldina e outros pontos de Minas Gerais. e
de alguns portuguêses preferiu o ALto Castelo. Tem-se a impressão de que dispunham de
menos recursos do que a leva oriunda de Valença da Província do Rio. Suas instalações foram mais modestas.
Muitos dêles eram tropeiros e muladeiros, que buscavam a região com suas tropas
de muares e resolviam aí estabelecer-se.
Assim se formaram as fazendas:
Areião, de Antônio da Silva Pinheiro, cujo filho do mesmo nome se casa com Leonor,
filha de João Pinheiro de Souza:, do Ante-Portão. Nela nasci. Dêsse casal, foram filhos:
Antonieta, casada com o engenheiro Túlio de Alencar Araripe, Teotonilha, casada com
Domício Lopes, Antenor, casado com Elisa Lopes, Antonino, casado com Eulália Gomes,
Errnelinda Lopes, casada com Francisco Lopes, Maria da Penha, casada com João Batista Raimundo, Eremita, casada com Armando de Oliveira, João da Silva Pinheiro, casado com Edelvira Santos e depois com Isabel Pinheiro e Haydée, casada com Francisco
Gomes.
Dêsse ramo da Faz. Areião descendem, além do Gen.-de-Exército Tristão de Alencar
Araripe, Ministro do Superior Tribunal Militar, os engenheiros Dele-carliense e Túlio de
Alencar Araripe, João de Alencar Araripe, oficiais do Exército, médicos, altos funcionários
bancários e dos governos da Guanabara e de São Paulo.
Formosa, de Francisco Lopes da Rocha.
Montfort, de José e Antônio de Vargas Corrêa; os Vargas, numerosos, estão ligados
aos Vieira, aos Pinheiros e aos Lopes, formando uma só grande famílía, nos dias atuais.
Viçosa, do português José Pinto;
Pedra -Limpa, de Francisco Ricardo.
Santo Antônio, pertenceu posteriormente ao agrimensor Pio Ramos, que se casara com
Jovita, filha de Conrado, do Fim do Mundo.
Araponga, de Manoel Davel e depois de Luís Paulo de Araújo;
Montevidéu, adquirida e melhorada por Túiio de Alencar Araripe, com idéias mo.dernas.
Água Limpa, de Cesário Vieira Machado, filho de João- Vieira, do Pensamento.
Pindobas, cujo proprietário se chamava João Manoel ou Antônio Malaquias Davel,
português. Esta Fazenda pertenceu a Camilo Homem de Azevedo, de Valença e que se
casara com Virgínia, filha de João Pinheiro de Souza, do Ante-Portão, tendo deixado numerosa prole.
É muito interessante assinalar o entrelaçamento das Famílias Vieira, Almeida Ramos,
Silva Pinheiro, Vivacqua, Vargas Corrêa e Davel, que vem sendo continuado até os nossos dias, com descendentes que se notabilizaram no País, alguns já citados. Dêstes,
duas figuras podem ser lembradas, o senador dr. Atílio Vivacqua e o médico e professor
dr. Newton Vieira Ramos.
·
Observa-se que nesse período de 1870, a 1890 proliferaram as fazendas de café em
todo vale do rio Castelo. A região atingiu então, graças à fertilidade da terra e à energia
dos povoadores a uma situação de relativa abastança e mesmo de opulência.
Duas causas contribuíram para a decadência posterior de algumas dessas fazendas. Urna foi a emancipação súbita dos escravos, que as deixou instantâneamente sem braços
para a lavou'ra, outra foi o natural esgotamento das terras quentes e impropriedade dos
métodos de cultura.
Os efeitos da emancipação foram com o tempo atenuados, em parte, graças à imigração nacional e estrangeira.
Mas o esgotamento das terras forçou o abandono das mesmas e a procura de outras,
virgens. Antigas glebas férteis, principalmente na baixada, viraram pastos e capoe1roes; as
derrubadas e o fogo foram avançando para o interior, em sua devastação inclemente.
148
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
O fato é que no .comêço da República, as terras devolutas 'passaram a ser cobiçadas,
pela fertilidade na produÇão do café, de cereais diversos e de frutas, até européias. Daí o
avanço para o interior, para o Norte.
Nasceram novas fazendas com novos povoadores nacionais e estrangeiros e tentou-se
revitalizar as velhas fazendas.
CAPÍTULO III
EMIGRAÇÃO NACIONAL E ESTRANGEIRA
Antes mesmo da emancipação dos escravos, as notícias promissoras. de riqueza na
lavoura do c'afé do Castelo atraíam trabalhadores de Minas Gerais, Bahia, 'ceará. Na época
dos 80, já havia algumas famílias cearenses e mineiras instaladas como colonos em fazendas
do Castelo.
Já nessa época os imigrantes italianos e alemães tinham chegado às Colônias criadas
pelo Govêrno Imperial em Alfredo Chaves, Santa Isabel, Santa Leopoldina e Santa Teresa.
Muitos dêsses colonos já preferiam as fazendas e terras do Castelo. ali próximas e com produção org:,.nizada.
Entre as famílias italianas que para cá vieram, a que se tornou mais importante foi a
Vivacqua. O chefe da família, José Vivacqua, o velho, originário de· Castelluxo Superior,
Província de Basi!icata, Baixa Itália, veio para o Brasil em 1875, tendo residido no
Rio, até 1878. Seu filho Domingos chegou em 1876. Os dois vieram estabelecer-se no Arraial do Divino Espírito Santo do Rio Pardo, hoje cidade de Muniz Freire. Homens trabalhadores e dispostos, prosperaram à custa de sacrifícios. Domingos, rapaz decidido, dominou com o seu cajado e a sua coragem os desordeiros de que a região estava infestada. Assim, impôs lá a ordem. Cinco anos depois, chegaram D. Margarida, a espôsa do
chefe da família e os filhos Egídio, Braz, José e Filomena, ficando Antônio com o avô, na
Itália. Nasceram ainda em Muniz Freire, Manoel, Maria Arcângela, Pedro e Maria. Pouco
a pouco· a família foi transferindo o centro de seus negócios comerciais para Castelo, cujos
negócios eram por ela dominados. Foi muito grande a influência da família na lavoura
e no comércio do café. Com o tempo, os vários membros dessa família foram se espalhando
-por Cachoeira de ltapemirim, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, influindo poderosamente na vida econômica do Estado até hoje.
Outras famílias de origem italiana muito têm contribuído para o progresso do Município.
A relação dos que prosl>'2raram é grande. Limitamo-nos a citar os Cola, os Caliman,
os Perin, os V enturin, os Dadalto, os Gava, os Pizzol, etc.
Venda Nova, a mais florescente localidade do Município, é obra da colonização italiana.
Simples colonos, no comêço, foram com trabalho e economia amealhando seus capitais
e em breve, de colonos, passaram a proprietários e donos de faz-endas.
Êsses colonos trazem da terra natal o sistema de trabalho em comunidade, com todos
os membros da família se empenhando em tôdas as tarefas exigidas no amanho da propriedade, que· evitam repartir mesmo no caso do falecimento do chefe. Êsse sistema, exemplo
de cooperação, atenua os males da falta de braços, que ocorre quando os fazendeiros não
dispõem dos filhos e parentes que os ajudem na labuta.
Essa prática, cujos proveitos podemos apontar em vártos . cas<;Js, ·indica a organização
agrária a ser seguida em determinadas regiões. Ela contraria o princípio de r-epartição
das terras em pequenas propriedades, quando a ·concentração d~s terras pode proporcionar
flexibilidade no aproveitamento e repartição dos recursos.
O contrário ocorre com as propriedades de descendentes de brasileiros. As famíl.ias
se dispersam e as propriedades pulverizam-se e decaem.
CAPÍTULO
IV
VALOR ECONôMICO DO CAFÉ
Data de 1811 a notícia de que o comércio de Vitória negociava com café. Em 1812, as
lavouras do- Rio Doce produziam café. para a exportação a 3$000 a arriôba.
Só mais. tarde, entretanto, lii para o meado do século XIX, a rubiácea alcançará o lugar
proeminente que manteve como fonte de riqueza da Província. Ela não consegue, entretanto, o fastí;'io alcançado na Província do Rio de Janeiro.
No relatório da Presidência da Província, em 1852, registra-se a exportação total 83$790
arrôbas.
A produção cresce desabaladamente a partir de 1860 e tod~s. os olhos voltam-se para
essa fonte de riqueza.
.
·
· .
Com a· Lei de ~xtinção da ~scravatura, justamente na época da colh!)ita, sofreram os
fazendeiros incalculáveis prejuízos, pois perderam quase tôda a safra.
Entretanto,- parece· que se refizeram cedo do abalo. Os relatóriÓs assinalam para.· o
Espírito Santo, a exportação. que cresce, de 1892 a 1898 a um milhão e a· dois .mi:hões· e
duzentas arrôbas, respectivamente; decresce em 1899 e · 1900; os~ila entre. dois· milhões e
três milhões (ie 190Ó a 1914; atinge a três milhões e oitocentas mif arrôbàs em 1915.
A COLONIZAÇÃO DO MlJNIClPIO DE CASTELO
149
Em contraposição, o café sofre nesse período grande baixa nos preços, principalmente
no Espírito Santo, onde· os métodos de cultura são apontados pelos exportadores como
prejudiciais à qualidade do produto.
Desde longa data vêm os relatórios governamentais pregando a melhoria dêsse método.
Acentua-se, nos últimos tempos, a crise por que passa a lavoura de café no Estado e
no Castelo. Seu produto é depreciado pelos exportadores, que buscam o café fino, o selecionado o despolpado. É a concorrência do café de São Paulo e do Paraná.
Sofrem os lavradores a concorrência de outras atividades mais compensadoras, as lavouras de milho, de arroz e de feijão, de melhor colocação e melhores preços el a tendência
para a pecuária, que abre novos horizontes aos possuidores de t·erras.
Os fazendeiros lutam na campanh,a de renovação dos cafezais, com a erradicação dos
cafeeiros improdutivos e a aplicação de método moderno de cultivo.
III -
NOTÍCIAS DA CIDADE DE CASTELO
As primeiras casas na região onde hoje se localiza a cidad·e de Castelo (antigo lugarejo
da Estação) foram construídas pelos Srs. Cândido Moreira de Matos, João da Cunha e
Manoel Fernandes Moura, êste já proprietário da Fazenda do Centro. Seguiram-se outras
construç&as inclusive a Casa Grande, a Casa da Ponte e a do sr. AntiÔnio da Rosa Carvalho
Machado.
A primeira casa comercial foi aberta por Manoel Fernandes Moura, de s-ódedàde
com Antônio José Gonçalves. Surgiram depois as firmas Gonçalves & Cia, com Nestor
Gomes, como sócio; Bernardo Aranha, Rosa l\1:achado, José Rangel, Felinto Martins, Vivacqua & Cia.
A primeira locomotiva da Estrada de Ferro Caravelas (nome do concessionário) chegou a Castelo em 16 d·e setembro de 1887 (Sylvio Rangel - Notas criação do Município
de Castelo).
Situado no centro sul do E. Santo, com sua maior parte em zona serrana, o município
de Castelo tem uma população de 40 003 habitantEs, pelo censo de 1960, estimando-se a
atual população de sua sede em 6 000 habitantes. A cidade está ligada a todos os muni·
cípios limítrofes por rodovias trafegáveis durante todo o· ano, uma das quais em via de
pavimentação. É servida por água encanada, esgotos, luz, telégrafo e telefone, cuja rêde
urbana ascende a quase 100 aparelhos. É calçada em quase tôda a sua totalidade, parcial•
mente arborizada e de clima temperado para quente: máxima de 1962, foi de 36° e mínima de 14°.
O Município é sede de comarca,,. possui dois distritos
Aracuí e Conceição de
Castelo e quatro povoados Garag·e, Esplanada, Estrêl.a do Norte e Venda Nova.
Possui 405 propriedades da zona rural; é servida de energia elétrica. A cidade possui 7
templos religiosos, sendo 2 católicos, 4 evangélicos protestantes e. 1 espírita. Conta com
2 praças de esportes, urna das quais aparelhada para jogos noturnos, além de uma quadra
independente também iluminada. Está a cidade ligada por ônibus diários a Cachoeira
de Itapemirim, Iúna e Muniz Freire, Afonso Cláudio, Estrêla do Norte e São João de
Viçosa.
,
O Município foi criado em 25 de dezembro de 1928, quando a vila da Estação foi
considerada cidade.
Com a criação do Município de Conceição de Castelo, fica o antigo Município desl'tgado dêsse próspero distrito.
IV E V - FASES DOS TROPEIROS E DO CAMINHÃO
Eis dois elementos fundamentais da região castelense.
A região foi inicialment-e povoada e civilizada a pata de muares, dos equmos e dos
bovinos, Não- se pode deixar de reconhecer que os muladeiros, os boiadeiros, arrie'uos e os
tropeiros foram outros heróis dessa arrancada temerosa. Imagine-se só a luta constante nos
trilhos e picadas mal b3lizadas, as encostas abruptas, os precipícios, os atoleiros, as barrancas e os cursos d'âgua a vencer, sob intempéri~s ou a ação causticante do sol. Quanta
coragem, energià
resistência!
Eram ·ê,les,. em sua rusticidade, os portadores da boa nova, da alegria e da civilização,
pois que eram o elo de comunicação com os centros mais adiantados. Sem êles não haveria
progresso.
Éles dominfiÍ:am até a primeira década do século XX. E tiveram a época de importância, nos animais caros, bem adestrados e ricamente aperado~, quando os bons ginetes eram
tidos em grande distinção.
Hoje heróis decaídos, enxotados mesmo, pelo trem de ferro, pelo caminhão e pelo
jipe, vttoriosos das ladeiras e das distâncias.
Vale a palma da vitória ao destemido e renitente motorista. Não há caminho, não há
fadiga, não há tempo que êle não enfrente para levar o confôrto e firmar as intercomunicações que são as condições indispensáveis do desenvolvimento da região.
Rememoremos a penosa viagem em muar, que muitas vêzes fizemos de Castelo a
Conceição ou a .outros lugares, por extensas .sendas, com atoleiros em que o animal enterra-
e
150
REVISTA BRASILEII~.A DOS MUNIC1PIOS
va-se até o peito, as escorregadelas com risco de cair no prectptcto, a faina de safar o animal
atolado, tudo para vencer 5 a 6 léguas por dia, uns pequenos 30 kms.
Na tropa, com a pesada carga, dependendo do instinto do. muar na escolha do melhor
lugar para passar, lá se vão 3 léguas diárias, em média. A chegada ao rancho de pouso
obrigatório, nova canseira, no descarregar e arrumar a carga, no exame e forrageamento dos
muares, no preparo do próprio repasto escoteiro . Dura vida do tropeiro, levada de ânimo
forte!
O corajoso motorista entrega a alma a Deus, quando enfrenta estradas de terra, mal
traçadas, estreitas, de curvas caprichosas e perigosas, com atoleiros, buracos, rampas íngremes e escorregadias, panes sem socorro, ~rnoites ao relento, entregue à própria ·capacidade
inventiva. E tudo para vencer 50 a 100 kms diários, quando consegue chegar.
A fase do caminhão vai alcançando seus objetivos. A região toma nôvo ·aspecto físico;
o desenvolvimento adquire velocidade; chegam o confôrto, a educação, o progresso; as .distâncias se encurtam.
FECHO
De região desconhecida, inóspita e ínvia, apenas pervagada por pequenas tribos. nâmades
de Puris e Botocudos; e vivendo os dois primeiros séculos após o descobrimento inteiramente
desconhecida dos colonizadores lusos, o vale do Castelo despertou, no comêço do século
XVIII, com o sonho de grandes riquezas de metais preciosos escondidos .em seu seio.
Essa ilusão dÚrou quase um século e, apesar dessa duração, não plantou fundamentos
de uma situação social e econômica, que a integrasse no estágio da civilização daquela época.
As exploraç&es do ouro dEssa fase serviram, entretanto, para chamar a atenção dos
lavradores de outras regiões para a fertilidade do solo castelense e predispô-los a aproveitar-se da mesma na expansão do cultivo do café na devida oportunidade. Foi o qué
aconteceu no meado do século XIX .
Os vestígios e a documentação em que se referem a essa exploração, servem, ainda
ho.ie, para atrair o interêsse para a misteriosa região da Serra do Caparaó e seus contrafortes no Espírito Santo (a Serra do Castelo, tom o Fômo Grande é um dêles), onde se
esconde um potencial incalculável de minerais preciosos. Êsse potencial lá continuará até
que aparelhados com grandes recursos financeiros e técnicos, o Estado ou Emprêsas para-estatais façam ressurgir e florescer: a Fase da Mineração.
Reside nessa fase longínqua lição valiosa e que <:)eve ser aproveitada.
A fase do Café contém em si outra grande lição de aplicação imediata na luta
ingente que sustentam os castelenses para a própria sobrevivência.
As grandes fazendas svrgiram e prosperaram mercê do espírito cooperativista e de
solidariedade dos clãs pioneiros, orientados pela experiência e entendimento de ·chefes de
escol. Foi a ação conjunta que permitiu abrir estradas e assentar as primeiras propriedades,
com todos os órgãos essenciais. A dispersão dás famílias nacionais, coincindindo com a
·míngua de braços, contribuiu para o enfraquecimento e decadência da lavoura cafeeira.
Enquanto isso ocorria, os ádvenas, os imigrantes, instalavam-se, famílias inteiras, e lutavam
com todos os elementos válidos, pelo patrimônio comum e forcejavam para desenvolver as
suas propriedades.
Com êsse sangue nôvo, a terra rejuvenesce, procura adaptar-se às novas condições da
luta, tentando técnicas modernas, com maquinaria moderna, buscando as facilidades do
transporte e enveredando para a policultura de cereats e frutas diversos e para a pecuária
com os seus produtos de laticínios.
Terras ubérrimas, de magníficas condições climatéricas, tôda a região serrana do Estado, de Iúna, Muniz Freire, Castelo, Conceição de Castelo, Venda Nova, Afonso Cláudio,
Santa Teresa, constituem verdadeira nova Canaã com futuro promissor. Um planalto,
cortado ·de contrafortes e vales alongados que se filiam de algum modo ao sistema do
maciço do Caparaó, essa região, como a sua contígua do Vale do Manhuaçu, já deu prova
de suas excepcionais qualidades.
Terras que produziram tanto ainda podem trazer a felicidade a seu povo.
A disposição dêsse povo em contar consigo mesmo, a vontade,· a cooperação, a assistência financeira e a técnica, tão prometidas, a aplicação de métodos racionais na agricultura
e na pecuária, concorrerão para transformar o- Município de Castelo em celeiro obrigatório
das grandes cidades e capitais mais próximas, inclusive Guanabara, Vitória, Belo Horizonte,
Campos e Cachoeir9 de Itapemirim.
Vida Municipal
2.
0
SEMESTRE DE
RONDÔNIA
PÕRTO VELHO - Inaugurado o serviço de abastecimento d'água do Bairro de
Santa Bárbara.
Carvoeiro - Criado o Pôsto Fiscal do
Estado.
Eirunepé Inaugurada a Nova Sede
Social do Eirunepé Esporte Clube.
MANAUS Em funcionamento o
Mercado de Educandos.
Em construção
os Grupos Escolares dos bairros áe Petrópolis, Vermelho e São Geraldo. * Inaugurado
o aeroporto de Uaupés.
Manicoré Concluído o templo d!l
Igreja Cristã Evangélica.
Marmelos - Instalada a rêde élétrica.
Parintins - Em funcionamento o Ginásio Batista .
*
PARÁ
Alenquer
Criada a Guarda Noturna
Municipal.
BELÉM
Remodelado o Instituto
Antônio Lemos.
Realizado o XXV
Congresso dos Universitários Paraenses.
Fundada a Associação Profissional dos Engenheiros do Pará .
Capanema - Instalada uma fábrica de
cimento.
Castanha] Fundado o Instituto de
Educação Lameira Bittencourt.
Curuçá - Construídos poços artesianos
em Vila de Murajá e em Vila de Terra Alta,
onde também foi inaugurado o prédio da
Usina Elétrica. * Inaugurados, no povoado
de Iririteua, o prédio da Escola Pública e
a praça de ~sportes do Aliado Futebol Clube.
lnhangapi Fundada a Cooperativa
Agrícola Mista.
Monte Alegre Inaugurada a Escola
Municipal Presidente Vargas.
Santarém Fundado o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Panificaçã~
e Confeitaria.
São Caetano de Odivelas - Inaugurado
pelo Departamento dos Correios e Telégrafos
o Serviço Telegráfico.
Tomé-Açu Inaugurados os Ginásios
Estadual e Municipal.
* -
pos1çao de Produtos Industriais, Agrícolas e
Pecuários.
Calçoene Instalado um campo de
pouso.
MACAPÁ- Criada a Associação Amapaense de Imprensa.
Inaugurado o Cine
João XXIII, da Prelazia de Macapá.
Oiapoque Em funcionamento um
ca\mpo de pouso.
*
AMAZONAS
*
1963
*
AMAPÁ
Amapá - Inaugurada uma Escola Rural em Vila Ajudante. ,;, Realizada a III Ex-
MARANHÃO
Aldeias Altas - Construídas 24 escolas.
Bacabal - Inaugurado o Grupo Escolar
Estado do Ceará.
Buriti Bravo - Instalado um serviço de
alto-falante na Praça Cel. Raimundo Moreira Lima.
Fundado o Grêmio Cultural Felix Aires.
Chapadinha - Inaugurado o trecho da
estrada de rodagem entre Chapadinha e
Vargem Grande. ,;, Fundadas a Cooperativa
Agrícola Mista de Chapadinha e a Cooperativa Cultural e Distribuidora de Material
Escolar.
Codó Inaugurada uma fábrica de
gl'icerina. * Instalada a Mesa de Rendas.
Colinas Criado o Curso Normal no
Ginásio Colinense.
Humberto de Campos Fundada a
Cooperativa Agrícola Mista de Humberto
de Campos Ltda.
Pindaré Mirim - Inaugurada a Escola
Normal Regional Oscar Galvão.
Pinheiro Instalado o Curso Colegial
do Ginásio Pinheirense.
*
SÃO LUÍS Inaugurado o Ginásio
Estadual do bairro de Monte Castelo. *
Instalada no Bairro de Caratatuia, uma fábrica' de beneficiamentos de cêra de carnaúba e outros produtos vegetais.
Vitória do Mearim- Em funcionamento o serviço de energia elétrica . * Inaugurado o Grupo Escolar Espírito Santo.
PIAUÍ
Amarante
Fundado o Sindicato de
Trabalhadores e Camponeses.
Aroazes Criadas agências arrecadadoras no povoado Santa Cruz dos Milagres
e nas localidades "de Deserto, Periperi, Flôres e Serra Negra.
Batalha - Fundados o Ginásio Messias
Filho e o Clube Recreativo 15 de Dezembro.
Campo Maior- Inaugurada a rêde telefônica.
REVlST A BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
152
Floriano Inaugurados a rêde telefônica e o Pôsto de Serviço do SESP.
Miguel Alves Criada uma. escola
isolada na localidade de Calção Redondo.
Parnaíba -.''·Ina.uguraâa a Casa de Saúd·e Nossa Senhora. de Fátima.
Picos ---r: Instqlado o serviço telefônico.
TERESINA _:_ Realizado o V Congresso Estadual dos Estudantes Secundários. *
Inauguradas as no~as dependências do Jóquei
Clube.
·
União - Inaugurados o serviço de abastecimento d'água e uma ·piscina no Morro
da Pedreira .
·
·
CEARÁ
Acaraú Construída uma escola rural em Ôlho d'Água.
Acopiara :..__ Inaugurado ~ Metcado Público.
,
Alcântaras,.- Inaugur~do. o Grupo Escoh:.r Deputado Franciscc:- Monte.
Barbalha ----, Fundado o L'to;,,s Clube. •:•
Inaugurada a Praça do Rosário.
Batoque - Em funcionamento o serviço
de iluminação pública e domiciliai'.
Bela Cruz·- Lnste.lada a Comissão Municipal de Educação .para ·a execução do Plano de Emergência de Erradicação do Analfabetismo.
Brejo Santo - Concluído o calçamento
da rua Tiradentes.
·
Canindé - · Inst~lado um escritório da
Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rum! (ANCAR). * Inaugurado o
serviço tele~ônico.
Cariré - Inaugurado o serviço de energia Elétrica nas vilas de Arariús e Tapuio.
Grato -- Construída . uma ponte sôbre
o rio Carás. ~.·
·
FORTALEZA Inaugurada a estátua
de Farias Brito.
Fundadas as Emprêsas
de Radiodifusão e Televisão do Estado.
Inaupuado o pavilhão n. 0 1 do Hospital
Psiquiátrico, localizado em Messejana.
Entregue ao trânsito o primeiro trecho concluído da Avenida Beira-Mar.
Fundado o
Instituto de Pecuária do Ceará Sociedade
Cooperativa Ltda.
Criados o Grupo de
Trabalho para .a. elaboração dá estrutura da
Urbanização de Bairros Op&ários e 'o Serbiço de Relações Públicas do Palácio do Govêrno.
Em funcionamento dois Ginásios
do Plano de Emergência de Educação, localizados em Otávio Bonfim ·e Avenida do
Imperador.
Inaugurada a Esc.ola Santa
Cecília.
Fundada a Associacão dos Titulares do Ofício de Justiça do E~tado. do Ceará.
Realizada a 1.a Reunião dos Bispos
Cear~nses. ,;, Inaugurado o Hospital Infantil Olga Monte Barroso. * Realizada a III
Reunião de Prefeitos Cearenses. * Iniciada
a construção 'do Palácio da Abolição. *
Inaugur"!dos o Instituto de Pecuária do Ceará Socieilade Cooperativa Ltda, e a Faculdade de Veterinária.
*-
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Guaraciaba do Norte Instalado o
serviço de energia elétrica na Vila de Croatá.
lbiapina Inaugurada a Praça São
Francisco.
Icó Inaugurada a Sede do Cabana
Clube.
Funcionando, em caráter experimental, os telefones automáticos.
Iguatu - Inaugurada a Biblioteca Municipal pro f. Matos Peixoto,
Instalada a
Delegacia da Associacão Cearense d·e Imprensa. •:• Fundados n~ Vila de Sussuarana
os Clubes 4-S e de Educação Doméstica,
orientados pela ANCAR.
Inaugurado o
edifício onde funcionará a Biblioteca Municipal.
*
*
*
lpueiras - Inaugurado o serviço de iluminação pública de Vila Engenheir-o João
Tomé.
lrau~uba Instalado 0 s•arviço de energia elétrica dos distritos de Missi e de Juá.
Fundado o Instituto Regin3. Pacis.
Itapagé Realizada, pela ANCAR, a
1. a Exposição do Clube 4-S.
ltapipoca Fundada ·a Associação do
Banco do Brasil .
]aguaribe Fundada a Cooperativa
Agrícola Mista Ltda.
Inaugurados o serviço de energia elétrica e a Praça Nossa
Senhora das Candeias.
]aguaruana Fundada a Sociedade
Cultural.
*
*
jardim - Criadas 10 Escolas de Alfado Plano de Emergência Nacional.
]uàzeiro do Norte - Em funcionamento o Instituto Gonzaga.
]ucás Instalado um escritório da
ANCAR. * lnaugurad3 a nova usina para
o abastecimento de energia à cidade.
Limoeiro do Norte - Instalado o servico telefônico MoraC:<l. Nova-Limoeiro do
Norte. * Fundado na localidade de Gado
B·avo o Círculo Operário.
Instalados uma
unidad·a sanitári3 do Mini~tério da Saúde
e um escritório da ANCAR.
Maranguape - Fundada a Cooperativa
Artesanal.
b3~ização
*
Morada Nova Inaugurado o serviço
telefônico Morada Nova-Limoeiro do Norte.
':' Instalados uma estacão do Servico de Meteorologia do Minist~rio da Agrlcultura e
um escritório da ANCAR.
Concluída a
ligação telefônica entre os distritos de Roldão e Uiraponga.
Inaugurado o Cine Medalha Milagrosa.
Mucambo - Em funcionamento o Patronato Dona Lindóia.
Pacatuba Instalado o serviço de
energia elétrica da vila de Guaiuba. * Inaugurados um Pôsto Profilático do DNER e o
serviço de iluminação elétrica no Povoado
de Itaitinga.
*
*
Palmácia Fundada a Sociedade Beneficente do Pequeno Agricultor.
Pentecoste - Inaugurado um Pôsto de
Piscicultura da Secção de Biologia Pesqueira.
VIDA MUNICIPAL
Piquet Carneiro - Inaugurado, no Povoado de Mulungu, o serviço de iluminação
elétrica.
Russas Instalado um escritório da
ANCAR.
Santa Quitéria - Inaugurado o serviço
de iluminação elétrica dos povoados de São
José do Frade, Logradouro, Areia! e Vila do
Trapiá.
São Gonçalo do Amarante - Instalada
uma fábrica de rêdes.
São João do ]aguaribe Em funcionamento a Usina Municipal de Eletricidad·e.
Sobral - Inaugurado o Parque de Exposições Permanentes.
Uruburetama - Instalada a Maternidade Municipal.
·
RIO GRANDE DO NORTE
Cantiuaretama - Inaugurada a Biblioteca Pública Municipal.
Cruzeta Instalada a Escola Cônego
Ambrósio Silva.
Florânia - Inaugurado o Grupo Escolar
Rural do sítio Jucuré ..
jardim do Seridó - Fundado o Grêmio
Estudantil J ardinense.
João Câmara Em funcionamento a
Usina de Beneficiamento de Agav·e.
Macaíba Instalado o Curso Normal
Regional.
Montanhas - Concluída a estrada carroçável Montanhas-lngá.
Mossoró
Em funcionamento a Rádio
Rural.
NATAL Instalado o Ginásio Industrial Professor Severino Bezerra.
Realizado o IV Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, sob o patrocínio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RN. * Realizado
o Congresso de Cultura Potiguar. ':' Lancados os "Cadernos do Povo Brasileiro", em
prosseguimento ao Congresso de Cultura Potiguar. ':' Inaugurada a sede própria da Bôlsa
de• Valôres do RN.
Inaugurados o asfaltamento e a iluminação a gás de mercúrio das ruas Ulisses Caldas e Av. Rio Branco.
Criada à Escola de Jornalismo Eloy Souza.
':' Instalado em nôvo prédio o Ginásio Muni·cipal., ':' Concluída a rodovia Macau-João
Câmara.
Inaugurados no bairro das Rocas
a Biblioteca Popular Municipal e um Parque
Infantil. ':' Concluído o prédio destinado à
Galeria de Arte.
Inaugurado o Centro Cirúrgico da Policlínica de Alecrim.
Nova Cruz - Instalada uma Usina de
beneficiamento de algodão.
Cri~dos a
Guarda Noturna Municipal e o Serviço Esoecial de Caminhos e Estradas Municipais
(SECEM).
Sanra-' Cruz Instalada, em caráter
experimental, a energia elétrica fornecida
,pela CHESF.
São Goncalo do A'marante - Construído um prédi~ escolar no Povoado de Bela
Vista.
*
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!53
São José de Mipibu - Inaugurados um
anexo ao Mercado Público e o prédio destinado à Câmara Municipal.
São José do Campestre - Em funcionamento o nôvo Mercado Público.
São Paulo do Potengi - Fundado, pelas
'religiosas da Divina Providência, o Colégio
São José:
PARAíBA
Araruna - Construída a praça José Feliciano.
Inaugurado o Cine João XXIII.
* Em funcionamento o Hospital e Casa de
Saúde D. Maria Júlia Maranhão.
Areia - Inaugurado um Grupo Escolar
da Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo. ':' Iniciada a construcão de
3 Grupos Escolares nos sítios Lajes: Três
Lagoas e Lajeado d:J Cedro.
Bananeiras Criado. o Ginásio Estadual.
*
Brejo do Cruz Em construção o
Mercado Municipal.
Cabedelo - Inaugurado o Ginásio Estadual, com capacidade para 200 alunos.
Cajàzeiras - InauguJ.ada a Estação Rodoviária Antônio Ferreira.
Campina Grande - Criada a Sociedade
Mantenedora da Faculdade d·e Odontologia.
~' Inaugurado o Templo da 2.a Igreja Presbiteriana. * Criada a Escola Técnica. ···
Inaugurado um Centro de Saúde, no Bairro
de José Pinheiro.
Realizado o Seminário
de Problemas Brasileiros. * Instalado, pela
Associação Rural, um pôsto de revenda de
material agrícola localizado em São João
da Mata.
Catolé do Rocha - Inaugurada a Escola Municipal Higina Barreto.
Cruz do Espírito Santo - Concluída a
pavimentação da rua Epitácio Pessoa.
Esperança Criado o Pôsto Florestal
localizado em Sítio Pintado.
Guarabira - Concluída a construção do
Mercadinho Público.
Ingá - Inaugurado o serviço de energia
elétrica de Paulo Afonso, no distrito de Riachão de B~camarte.
Itabaiana Inaugurado um Pôsto do
SAMDU.
*
]ericó -Adquirido um nôvo motor para
a distribuição de energia elétrica na cidade.
JOÃO PESSOA - Inaugurado o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais.
Em funcionamento o Ginásio Agrícola Assis
Chateaubriand. ,;, Inaugurada a Casa dos
Hóspedes da Associação dos Fiscais de Rendas e Agentes Fiscais do Estado.
Monteiro Instalada uma serraria.
Pedras de Fogo - Inaugurada a iluminação elétrica do distrito de Caaporã, com
energia da CHESF.
Rio Tinto Instalada a Biblioteca
Municipal José América de Almeida.
*
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
154
São João do Tigre - Ligada a energia
elétrica de Sertânia.
Serra Branca - Construída uma ponte
sôbre o ~io Serra Branca.
Solânea - Concluído o. calçamento da
Praça 26 de Novembro. * Iniciadas as at,ividades da Agro-Indústria Comércio S/ A,
firma exportadora de fumos .
Sousa - Fundado o Curso Pedagógico
anexo ao Ginásio Nossa Senhora Auxiliadora.
Tacima -Em funcionamento o Serviço
de Alto-Falantes da Prefeitura Municipal.
Teixeira Inaugurados os novos serviços de iluminação pública e ·domiciliar .
PERNAMBUCO
Aliança Inaugurada uma biblioteca
no Clube Aliança. ·
Angelim Fundado o Sindicato Rural.
Arcoverde - Inaugurada a Escola Artesanal.
Barra de Guabiraba - Instalado o serviço de energia elétrica . * Inaugurado o
Núcleo Colonial.
Barreiros - Em funcionamento o Curso Laubach de Alfabetização, mantido pelo
govêrno estadual.
Belo jardim -·Inaugurada a VIII Residência Agropecuária Regional.
Inaugurado o Cultura Esporte Clube. ·~ Realizado o
11 Seminário de Estudos Regionais, promovido pelo Centro dos Estudantes Secundários
de Pernambuco.
Bom Conselho - Inaugurada a iluminação elétrica.
*
Brejão - Inaugurado o serviço de energia elétrica .
Brejo da Madre de Deus -..,..- Instalado o
serviço de energia elétrica.
Cachoeirinha - Inaugurado o serviço de
energia elétrica .
Canhotinho Criado o Sindicato de
Trabalhadores e Assalariados Agrícolas.
Carpina - Instalada a Maternidade local.
Caruaru - Inaugurada a Escola de Xique-Xique.
Instalada a ligação telegráfica
Caruarú-Riacho das Almas.
Em funcionamento o Grupo Escolar Mário Sette, no
bairro de Indianópolis .
Fundado o Centro das Indústrias.
Em circulação o niÔvo
semanário "Última Hora".
Realizada a
Exposição "Tempos Flamengos", exibindo
quadros históricos da ocupação holandesa.
* lll'augurada a barragem Taquara .
Cupira - Inaugurado o servico de energia elétrica.
-
*
*
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*
*
Escada - Criado o Ginásio Municipal.
Inaugurado o Serviço de Reidratação do
Hospital Nossa Senhora da Escada.
Gameleira Em funcionamento uma
'Agência da Sindicato -dos Trabalhadores
Rurais.
*.
Garanhuns - Inaugurado o Hotel Monte
Sinai .
Instalado um pôsto do SAMDU.
Gravatá - Inaugurada a Praça da Matriz.
Igarasru - Concluído o calçamentg da
praça Marechal Deodoro .
Ipojuca - Lançado o livro "Convento
de Santo Antônio de Ipojuca", de Fr. Venâncio Willeke, histórico da atuação . dos
Franciscanos nesta cidade.
Itamaracá Inaugurado o serviço de
en~rgia elétrica .
]aboatão - Criada a Escola Normal.
* Fundada a Associação Comercial.
Lagoa dos Gatos - Inaugurada a energia elétrica .
Nazaré da Mata Em circulacão o
semanário "Voz de Nazaré".
•
Olinda - Inauguradas as novas dependências do Grupo Escolar Dom Azeredo
Coutinho.
Ouricuri - Criados o Ginásio São Sebastião e a Escola Normal.
Palmares - Em funcionamento o Serviço Telefônico. * Fundado o Sindicato dos
Trabalhadores.
Panelas
· Inaugurado o Externato
Nossa Senhora de Fátima.
Petrolina - Instalado um chafariz em
Vila Mocó.
*
RECIFE - Entregues ao público 1 100
habitações construídas pelo Serviço Social
contra o Mocambo.
Incorporada ao Patrimônio Nacional a Administração áo Pôrto do Recife. * Instalada em nova sede a
Câmara Municipal. ~' Inaugurados o Ginásio
Alfredo Freyre e vários melhoramentos no
Sanatório Pedro Antônio Manuel, na Mirueira .
Instalado na Faculdade de Ciências
Econômicas o Curso de Economia e Planejamento. * Inauguradas novas instalações
na sede do Departamento Nacional de Estradas de Ferro. * ReaHzada, no Teatro do
Parque, uma exposição de trabalhos execl!tados no Curso Intensivo de Artes Industriais. * Instalado o Serviço de Informações
da Secretaria de Educação e Cultura.
Realizada a li Semana Nacional de Biblioteconomia.
Inaugurada a Casa do Arquiteto.
Instalada em sede própria a Delegacia do Serviço de Assistência e Seguro
Social dos Economiários.
Inaugurado o
Centro Educativo Operário do bairro da
Várzea.
Realizado o li Seminário Regional
de Iniciação à Ciência. * Instalado o Grupo
Escolar D. Azevedo Coutinho, na estrada da
Mutamba.
Riacho das Almas Inaugurado um
Grupo Escolar.
Instalado o serviço telefônico Riacho das Almas-Caruaru.
Sanharó Em construção a Escola
Normal Regional Emília Câmara. * Lançada
a pedra fundamental da Unida'de Escolar
Artesanal.
*
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VIDA :\1UNICIPAL
155
Santa Maria da Boa Vista - Instalada
a escola Radiofônica Rosemira de Sá Gonzaga.
Sertânia - Inaugurado um Grupo Escolar no sítio Vargem Velha.
Taquaritinga do Norte - Inaugurado o
serviço de energia elétrica .
Toritarna Instalado o serviço de
energia elétrica.
Vertentes - Inaugurado nesta cidade e
nas vilas de Cambucá e Frei Miguelinho o
serviço de energia elétrica.
Vitória de Santo Antão Inaugurado
o IV Pôsto Residencial do Departamento
de Fomento da -Produção Agrícola.
Fundada a Campanha de Recuperação e Amparo ao Menor Abandonado.
Poço Redondo - Criadas mais 10 esco' las municipais.
Propriá - Realizado o I Seminário dos ·
Estudantes Secundários da Zona Norte .
Concluído o calçamento da rua Serapião ae
Aguiar.
Fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Riachão do Dantas - Fundados o Ginásio Francisco Dantas e o ·Grêmio Cultural Oliveira Brito.
Simão Dias - Criada uma escola municipal no sítio Coração de Maria.
Umbaúba Inaugurado o serviço de
energia elétrica.
Instalado o serviço de
alto-falantes Senhor do Bonfim.
ALAGOAS
BAHIA
Água Branca - Concluído o calçamento da rua Barão de Água Branca .
Belo Monte- Construída a estrada 131:•·
lo Monte-Jacaré dos Homens.
Capela - Instalada uma fábrica de fa·
rinha de mandioca, a primeira no Estado .
Inaugurado um Grupo Escolar.
Alagoinhas Construída, pela Petrobrás, a Escola Oscar Corde'írq. * Iniciada
a construção do Ginásio Industrial. ':' Instalado O Ginásio Nossa Senhora Santana* Realizado o IH Congresso Municipal de
Estudantes Secundários.
Fundada a União
dos Estudantes Secundários.
Amargosa Instalado um Jardim de
Infância na Escola Almeida Sampaio.
Em funcionamento um Parque Infantil.
Apará - Inaugurado o Mercado Municipal.
Araci - Inaugurado o nôvo edifício da
Prefeitura.
*
*
Maruim -
Fundada a Associação Atlé-
tica.
*
*
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*
*
MACEIÓ Realizada a Feira Ala·
goana de Comércio e Indústria.
Inaugurado o Clube do Trabalhador.
Em fase de
conclusão as instalações do serviço telefônico. * Inaugurada a rêde de energia elétrica, na localidade de Rocha Cavalcante.
* Instalado o Centro de Saúde de Junqueiro . * Construída a Casa do Jornaleiro e do
Aratuípe Em funcionamento o serPequeno Trabalhador.
viço de energia elétrica .
Marechal Deodoro Fundadas, pela
Baixa Grande - Criadas 7 escolas muAssistência Social da Paróquia ~e Nossa . nicipais localizadas nas Fazendas de BarraSenhora da Conceição, seis escolas prim{,.
ca, Mulungu, Regalo e Queimada Nova e
rias localizadas em Taperaguá, Sítio Rocha
nos povoados de Mandacaru e ltalegre.
Velho e nos Povoados de Santa Rita e MasBarra Criadas as Dioceses de Bom
sagueira.
Jesus da Lapa e Juàzeiro.
Murici Fundado o Sindicato Rum!
Barra do Mendes Inauguradã a rodos Trabalhadores. •
dovia Barra do M·endes-Ipupiara. * InsPalmeira dos Índios - Instalada a rêde
talados o serviÇo de Alto-Falantes da Prede eneygia elétrica.
feitura Municipal e o serviço telegráfico.
Rio Largo - lnstalados 1 os serviços de
Barreiras - Construída a Praça Dr. Auluz e água no sítio Taboleiro do' Pinto.
gusto César Tôrtes.
Viçosa - Instalada energia elétrica na
Bom Jesus da Lapa Inaugurado o
Fazenda-Modêlo São Luís.
prédio da Prefeitura Municipal.
Cachoeira - Construída uma Capela de
SERGIPE
Cosme e Damião, no bairro de Cacuí. *
Inaugurada uma linha de ônibus ligando esta
ARACAJU
Concluído o prédio do
cidade a Salvador. * Instalado um chafariz
Ginásio Municipal.
público no Alto do Rosarinho.
Brejo Grande Inaugurada a Usina
Caculé Criado o Curso colegial no
Elétrica do povoado de· Brejão.
Ginásio Estadual Norberto Fernandes.
Campo do Brito Instalado um chaInaugurada a Fundação Educacional Antôfariz .de poço artesiano.
nio Ferreira de Oliveira Brito.
Em funcionamento a Praça de Esportes do Ginásio
Carira - Realizado o primeiro concurEstadual Norberto Fernandes.
Iniciada a
so para professor primário .
construção da sede própria da Associação
Estância Inaugurado o prédio onde
Rural.
funcionará uma Escola Municipal no sítio
Caetité - Em funcionamento o Hospido Alecrim. * Criado o Centro Popular de
Cultura.
tal Regional.
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REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
156
Camaçari Inaugurado, no Distrito-sede de Dias d'Ávila, o Ginásio Padre Camilo Torrand.
Cansanção - Fundada a Sociedade Recreativa Maringá.
Carinhanha Construída uma ponte
sôbre o riacho Itapicuru no .distrito de Carinhanha.
·
Catu - Instalado o serviço de energia
elétrica no distrito de Sítio Nôvo.
Reconstruídos a Maternidade Santana e o Paço
Municipal.
Inaugurado um Conjunto Assistencial no Arraial de Pau Lavrado.
Central Inaugurado o serviço de
energia ·3létrica.
Chorrochó --'- Inaugurado um ginásio.
· Coaraci - Inaugurados o Mercado Muriícipal, a Praça Jário de Araújo Góes e o
próprio estadual Carmem d'El-Rey.
Inaugurados oito banheiros públicos.
Côcos Instalados um grupo gerador
na Usina Elétrica Municipal.
*
*
*
Conceição do Almeida Inaugurada
uma .fábrica de farinha de mandioca.
Conceição do Coité - , Criado o Clube
das Mã·es.
Fundada a Associação
Condeúba
Rural.
Cruz das Almas Em construção a
Avenida de Acesso que ligará êste Município à BR-5.
Concluído o calçamento da
praça ·Manoel Caetano.
Curaçá Criado o ginásio Municipal.
Em funcionamento a Pró-Matre.
·
Dom Basílio Inaugurado o Ginásio
Padre Manoel Olímpio.
Construída uma
escola.
Entre Rios - Asfaltadas as ruas Bom
Jesus e Senador Eduardo Veloso.
Inaugurado o trecho de- estrada asfaltada BA-6.
ligando êste Município ao de Salvador.
Restaurado o serviço de iluminação pública.
Feira ele Santana - Instalado o Ginásio
Cônego· Ctipertino Lacerda. · Inaugurado o
Educandário 7 de Setembro.
Realizada a·
II Exposição de Pintura de Juraci Dória
Falcão. * Criada a Faculdr.\de de Filosofia,
Ciências e Letras·.
Realizado o IV Congresso Municipal dos Estudantes Secundários.
Realizado o 111 Desfile Bíblico. *
Recebidos dois Hospitais Volantes das Pioneiras Sociais.
Inaugurada a rêde de iluminação elétrica do subúrbio de Tomba.
Inaugurado o Ginásio Ptéricles Vialadares,
com capacidade para 4 000 alunos.
Fundada a Cooperativa Cultural.
Instalado o
Ginásio Municipal.
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laçu - Inaugurado um Pôsto Médico.
lbipetuba
Fundada a Soci-edade
Cultural. * Concluído o prédio destinado à
sede do Departamento Municipal de Estradas de Rodagem.
lbotirama Inaugurado o prédio da
Prefeitura.
Construída a ponte que liga
os Municípios de Ibotirama e Paratinga .'
*
Iguaí Inaugurada uma fábrica de
móveis e colchões de molas.
Iniciada a
construção da Igreja Matriz.
Ilhéus Inaugurado o Ginásio do
Pontal.
lpiaú .:_ Fundada a Associação Comercial.
Inaugurados o Serviço de Ener!;'(ia
Elétrica e o Grupo Escolar Dr. José Borges de Barros .
l'pirá - Construída uma Escola na Vila
de Pintadas.
Criada a Escola de Música
Felix Mota.
*
*
*
Itabuna - Realizada a I Feira do Livro.
Inaugurada a Casa de Saúde Fiterman.
Fundados a Instituição Nosso Lar,
Colônia de Crianças Tuberculosas e Abandonadas e o Centro de Cultura Física. *
Inaugurado o Pôsto de Puericultura Lavígnia Magalhães. * Instalado 'o Ambulatório do
Câncer no Hospital Manoel Novais.
,Itagi Inaugurado o Ginásio Otacílio
Gomes.
*
*
ltajibá - Inaugurados um Pôsto Médico e o Serviço de Abastecimento de Água.
Construída uma escola em Vil.a de Japomirim.
*
ltajuípe Concluído o asfaltamento
da rodovia Itajuípe-Coaraci.
Instalado
um Parque Infantil na Praçl!- Kruschevsky.
ltaparica Construída uma ponte na
localidade de Gameleira.
Inaugurado o
Pôsto Médico Dr. Ruy Maltez, no Povoado
de Pôrto dos Santos. ':' Lançada a pedra
fundamental da sede social do Clube das
Andorinhas .
ltapetinga Inaugurada a linha de
ônibus ltapetinga-llhéus.
Em funcionamento o Ginásio Agro-Industrial.
ltapitanga - Fundada uma entidade de
assistência social por Frei José Maria.
Itiúba - Instalado o Ginásio Estadual. '
ltororó Em funcionamento o Pôsto
de Saúde Pública.
*
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*
Jacobina- Restaurada a Usina Termelétrica do distrito de Caatinga do Moura. *
Instalado um Pôsto Pluviométrico no povoado Ouro Branco.
Em funcionamento o
piÔsto telefônico do povoado de Capim Gro~­
so.
Criado o Curso Científico no Ginásio
local.
Inaugurados um chafariz público no
Bairro da Caeira, fontes luminosas nas Praças 21 de Julho, Rio Branco e Miguel Calmon e a pavimentação da Praça J .J. Seabra.
':' Concluídos os prédios das Escolas Municipais Prof.a Maria da Glória e Maria Prima.
Inaugurado o Mercado Municipal.
Alargada a .ponte 24 de Junho.
*
*
*
*
*
]aguaquara- Em construção um Templo Batista em Muritiba.
]aguaripe Instalado o serviço de
energia elétrica na Vila Barreira de Jacuruna.
]equié ~ Realizada a I Exposição do
Comércio e Indústria. * Inaugurado o Pôsto
Médico-Dentário São João.
VIDA MUNICIPAL
Jeremoabo - Fundado o Clube Associaçao Esportiva Cultural.
Juàzeiro Incorporada ao Estado a
Faculdade de Agronomia do Médio São
Francisco.
Jussiape Construídas várias barragens no rio que circunda a cidade. * Em
funcionamento o Ginásio Dr. Edgar Prates.
Livramento do Brumado Inaugurados o Estádio Municipal e a Biblioteca Infantil.
Construída uma estrada ligando
esta cidade a Param'irim.
Concluída a 1.a
parte da construção do Ginásio Industrial.
Em prosseguimento os trabalhos da ligação
rodoviária desta cidade ao Município de Rio
de Contas.
Inaugurado o mercado público
do distrito de Iguatemi.
Iniciadas as obras
da Hidráulica do Saco da Lage. ':' 'Ínaugurados o Ginásio Padre Manoel Olímpio, a
Biblioteca Infantil e o Estádio Municipal. *
Fundado o Jornal "O Lampeão". ·
Macajuba - Instalado o Serviço de alto-falantes "A Voz Sonora do Sertão".
M acarani Em funcionamento o Ginásio Carlos Dubois.
Instalado um chafariz
público. •:• Inaugurado o Mercado Municipal.
Mairi - Em funcionamento um Pôsto
Médico.
*
*
*
*
*
*
Maracás -
Inaugurado o serviço de
energia. elétrica.
Maragogipe Instalada uma escola
primana no subúrbio de Monte Castelo. •:•
Fundado o Movimento Estudantil Maragogipano.
Mata de São João- Inauguradas a nova
sede da Maternidade e a 2. 3 ·ala do Ginásio
Municipal. •:• Instalado o Curso Pedagógico,
anexo ao Ginásio Municipal Monsenhor Barbosa .
Em funcionamento uma Agência da
Caixa Econômica Federal.
Miguel Calmon - Instalada a Agênci;~
Postal de Vila de Itapura.
Monte Santo Iniciada a pavimentação da Praç~ da Matriz e da rua Desembargador Sálvio !.Yiartins.
Mucugê Inaugurados um prédio escolar no Arraial do Mundo Nôvo e um Pôsto
Policial.
*
Nazai:é- Realizada a Feira de Caxixis.
Fundada a Caixa de Plano Funerário dos
Aposentados, Pensionistas e Empregados do
IAPFESP. * Em circulação o quinzenário
"Jornal de Nazaré".
Inaugurado o Jardim
de Infância Kátia Ferreira de Araújo. •:•
Concluída uma ponte na rodovia Nazaré-Santo Antônio de Jesus, nas imediações da
Usina dos Remédios. * Instalada a Liga
Nazarena Contra o Câncer. •:• Criada a D~­
legacia dos Ferroviários.
Olindina Inaugurado um prédio escolar.
Paramirim Construídos jardins públicos nas Praças Coração de Jesus e Santo
Antônio. ·~ Reaberto o Ginásio de Parami.rim, mantido pela Fundação 16 de Setembro.
Paripiranga - Concluído o Edifício do
Forum.
*
*
157
Paulo Afonso - Em circulação o "Jornal Paulo Afonso". •:• Fundado o Clube Redencão do Nordeste.
Em funcionamento
o Hotel São Francisco.
Poções - Fundado o Sindicato dos Trabalhadores na Extração dos Minérios.
Pojuca - Realizados os Cursos da Campanha de Alfabetização Popular.
Prado - Inaugurada uma Estação Telegráfica do DCT. •:• Construída uma ponte
sôbre o Rio Jucurucu, na rodovia Prado-AIcabaça.
Queimadas Inaugurado um Parque
Infantil na Praça Cel. Francisco Lantier.
Ribeira do Pombal Concluídos as
obras do Ginásio Industrial e os açudes de
Nova Esperança e Mirandel~.
Rio de Contas - Instalado um Parque
Infantil. ·~ Em funcionamento uma escola
de datilografia. •:• Inaugurados o jardim e
o Parque Infantil na Praça Senador Tanajura.
*
Rio Real Inaugurada a Escola Ministro Oliveira Brito.
SALVADOR Iniciada a construcão
de uma ponte na Avenida do Contôrno, trecho Aflitos-Newton Prado. •:• Inaugurados
a Escola Prática de Agricultura, anexa ao
Núcleo Colonial Juscelino Kubitschek, e o
Hospital do Servidor Municipal AntiSnio Simões.
Realizada a XXIX Exposição de
Animais e Produtos Derivados. >l> Instalado
o Instituto de Ciências Sociais.
Inauguradas a Estação Rodoviária e a Delegacia do
Ministério da Agricultura. •:• Instalada no
Solar do Unhão a nova sede do Museu de
Arte Moderna da Bahia .
Realizado o I
Seminário do Mundo Subdesenvolvido.
*
*
*
Santa Cruz da Vitória - ln3.ugurados a
Maternidade e o Pôsto de Puericultura.
Santa Maria da Vitória Instalada
uma Agência do Banco do Brasil.
Santo Amaro - Inauguradas as obras de
ampliação e melhoramentos da Santa Casa
de Misericórdia. ,;, Lançada a pedra fundamental das 'instalacões do Ginásio Municipal. ':' Inaugurado .o grupo Escolar Cobra~.
•:• Instalado em sede própria o Sindicato dos
Metalúrgicos.
Instalada em nÕva sede a
Guarda Municipal ..
Reformada a Capela
do Senhor do Bonfim.
*
*
Santo Antônio de Jesus - Em funcionamento o Curso Noturno do Ginásio Nossa
Senhora de Fátima.
Santo Estêvão Fundado o Centro
Cultural e Recreativo Santo-estevense.
São Félix - Concluída a rodovia asfaltada que liga esta cidade à de Múritiba.
São Gonçalo dos Campos - Inaugurado
o Templo Batista Assembléia de Deus.
São Sebastião do Passé - Em funcionamento o Centro de Saúde Dr.· Albino Leitão.
Senhor do Bonfim - Instalada uma escola no Açude Público de Soren, * !nau-
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
158
*
gurada a Casa da Farinha .
Criado o Ginásio Professôra Izabel Queiroz.
Serrinha - Inaugurados a Casa do Vaqueiro e a Barragem de Quererá. •:• Em
andamento o serviço de Terraplenagem para
o asfaltamento do trecho da Rodovia BR-13,
compreendido entre esta cidade e Feira de
Santana. * Inaugurado o serviço de iluminacão Pública do Povoado de Bela Vista .
In;ugurados o Mercado, as Praças Lauro de
Freitas e Saudade e um Parque Infantil. *
Construídas as escolas Manoel Novais e Simõ~s Filho nas fazendas Belo Horizonte e
São Bento. * Instalada energia elétrica no
povoado Bela Vista.
Inaugurados o jardim
público da Praça Engenheiro Lauro Freitas
e o Parque Infantil, no Largo Prof.8 Áurea
Nogueira.
Tanquinho - Inaugurado, pelo DNOCS,
um açude público localizado em Jurubeba.
Taperoá
Instalado o Ginásio São
Brás.
Teodoro Sampaio Fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em
Fumo.
Inaugurado o Ginásio Nossa Senhora da Ajuda .
*
*
*
MINAS
GERAIS
Além Paraíba Inaugurada a Clínica
São Miguel. * Instalado o Ginásio Professor
Sérgio Ferreira.
Alfenas Em funcionamento o Mercado Municipal e a Estação Rodoviária. *
Oficializado o Ginásio Inconfidência.
Fundado o Centro Turfístico Alfenas Lago
Furnas S . A . * Instalada a Agência da Caixa
Econômica Estadual.
Alpinópolis Colocada uma tJôrre de
televisão no Alto da Serra da Ventania. *
Em funcionamento diversas Escolas Rurais e
um Grupo Escolar, no- Bairro da Cachoeira
da Laje.
Andrelândia - Inaugurado o Cine Capivari.
Araxá - Em circulação o primeiro número de o "Araxá Magazine".
Arcos Inaugurados o Serviço Telefônico e a rodovia Arcos-Formiga.
Baldim Construída uma estrada ligando o distrito de São Vicente ao povoado
de Gameleira da Palma . * Instalada uma
fábrica de laticínios na vila de Amanda.
Construído um trecho de estrada ligando esta
sede ao povoado de Mucambo.
*
*
BELO HORIZONTE .- Inaugurado o
nôvo prédio da Universidade Católica de
Minas Gerais.
Instalado o Ambulatório
Médico da Caixa Econômica Estadual.
Realizado o I Congresso 'Latino-Amer'icano
de Estudantes de Engenharia . * Inaugurado
o Mercado de Abastecimento. * Realizado
o III Congresso de Prefeitos.
Fundada a
Associação Brasileira de Energia Nuclear. *
Inaugurada a Cooperativa Banco Molin Ltda.
Realizados o XI Congresso Internacional
*
*
*
*
de Escolas de Serviço Social e a XII Semana do Engenheiro-Agrônomo.
.
I
Boa Esperança - Inaugurada a iluminação elétrica do Jardim Alvorada.
Bom Despacho Criados a Escola
Normal Oficial e o Colégio Comercial.
Brasópolis - Inaugurado o jardim público da Praça Wenceslau Braz.
Brumadinho - Instalada a energia elétirca fornecida pelas Centrais Elétricas de
Minas Gerais S . A.
Buenópolis - Inaugurado um Jardim da
Infância.
Cachoeira de Minas - Instalado o Ginásio Cachoeira de Minas.
Caeté - Remodelad!J. a Praça João Pinheiro. * Construído um reservatório de
água localizado no povoado de Pedra Branca.
Inaugurada a Praça Getúlio Vargas.
Iluminada a gás de mercúrio a Praça Dr.
João Pinheiro.
Caldas Inaugurados o nôvo Grupo
Escolar do povoado de Focinhos do Rio Verde e um play-ground.
Camanducaia - Instalada em nôvo prédio a Caixa Econômica Estadual.
Gampestre Em funcionamento uma
Agência da Caixa Econômica do Estado. *
Inaugurada a nova sede da Associação Rural.
Campina Verde - Criado o Horto Florestal.
Instalada a Clínica Médica Santa
Bernadete.
Carangola - Realizada a XVI Exposição Agropecuária e Industrial.
Caratinga Realizado o I Congresso
de Municípios do Vale do Rio Doce.
Carmo do Paranaíba Instalada uma
Agência do Banco· do Brasil.
Carrancas Inaugurada uma Agência
da Caixa Econômica Estadual.
Cássia Inaugurados o Serviço Telefônico, a iluminação da Praça Juscelino
Kubitschek e a fonte luminosa da Praça
Barão do Cambuí.
Cataquases - Realizado o V Congresso
Médico da Zona da Mata.
Comendador Gomes - Criadas duas escolas rurais localizadas em São Sebastião e
em Medalha Milagrosa.
Conceição da Aparecida - Em funcionamento o Ginásio Nossa Senhora do Ro-
*
*
*
sário.
Conceição do Mato Dentro Inaugurada a Praça D. Joaquim.
Conselheiro .Laiaiete Criadas duas
escolas municipais localizadas em Grama e
Falhado, no distrito de Catas Altas da Noruega. * Inauguradas as escolas rurais de
Pé do Morro, Serra do Padre João, Gage e
Gigante.
Coração de Jesus Instalada uma
Agência da Caixa Econômica Estadual.
Cordisburgo - Inaugurado o serviço de
iluminação pública da Vila de Lagoa Bonita . * Instalados o Pôsto de Telefone Pú-
159
VIDA MUNICIPAL
blico no povlilado de Lages e a sede do Cordisburgo Social Clube.
Corinto - Inaugurados o Pôsto de Saúde e Lactário e a Escala Municipal Dona
Adorama.
Coronel Fabriciano Em funcionamento a Usina Intendente Câmara, da
USIMINAS.
I
Dom Silvério - Fundada a Associação
Comercial.
Realizada a I Exposição Ag:rícola. * Inaugurados os serviços de água da
Vila de Sem Peixe e do povoado de São
Bartolomeu . * Em funcionamento o curso
Pré-Primário, anexo à Escola. Nossa Senhora
da Saúde.
Ervália Inaugurada a nova Usina
Hidrelétrica.
Fama Instalada uma Agência da
Caixa Econômica do Estado.
Formiga Inaugurado o Hospital e
Maternidade Santa Marta. * Instalado um
Escritório de Serviço Rural.
Fruta] - Construída a casa residencial
das irmãs do Divino Salvador, anexa ao
Asilo Pio XII .
Guaxupé - Inaugurada a Estação Rodoviária Cinqüentenário .
Itajubá Instalado, em nova sede, o
Sindicato dos Empregados· em Estabelecimentos Bancários.
Inaugurado o serviço de
ônibus entre a cidade e diversos municípios
de São Paulo . * Instalado o serviço telefônico automático. * Criado o Serviço da
Guarda Civil, mantido pelo Govêrno Estadual. * Realizada a 11 Exposição Agropecuária e Industrial.
Itamogi - Instalado o Serviço Telefônico. * Construída uma fonte luminosa na
Praça São João Batista .
Itaúna - Inaugurada uma Escola Municipal.
Ituiutaba Inaugurada a Sociedade
Rádio Cancela de Ituiutaba Ltda.
Jacinto - Instalada uma Escola Rural
no Povoado de Havaí.
Inaugurada a rodovia municipal Jacinto-Santo Antônio do
Jacinto.
Jacutinga - Instalada uma Agência da
Caixa Econômica Estadual.
João Pinheiro - Instalado o serviço de
abastecimento de água no Povoado de Olhos
d'Água.
juiz de Fora Inaugurada a Praça
Monsenhor Elias Maria Gorayeb. ':' ReaÍizada a XXIV Exposição· Feira Agropecuária
e Industrial.
Ladainha Inaugurados o Serviço de
Abastecimento de Água, a ampliação do
Mercado Municipal e o Jardim Público na
Praça Frei Pedro.
Marliéria Instalado o Ginásio São
Tomás de Aquino.
Matutina- Inaugurada uma Agência da
Caixa Econômica Estadual.
Muzambinho - Construída uma Fonte
Luminosa Sonora, na Avenida D. América.
*
*
*
Nôvo Cruzeiro - Em circulação o primeiro número do jornal "O Nôvo Cruzeiro".
Ouro Fino - Inaugurados o prédio da
Prefeitura Municipal e a ·rêde de abastecimento de água.
Paracatu Fundado o Lion's Club.
Patrocínio - Inauguradas as linhas telefônicas para as localidades de Tijuco, São
Benedito, Salitre, Silvano e Córrego da Mata.
Instalado o serviço de abastecimento
d'água dos povoados de São Benedito, Santo
Antônio dos Barros, Dourado e Vila de São
João da Serra Negra.
Inauguradas duas
escolas rurais instaladas nas localidades de
Mata da Fortaleza e Santo Antônio dos
Barros.
Pedro Leopoldo Em circulação o
primeiro número de "Passarela", primeira
revista desta cidade.
Realizada a I Exposição Regional Agropecu'ária e Industrial.
* Concluído o alargamento da Estrada de
Ferro Central do Brasil no trecho Belo Horizonte-Pedro Leopoldo.
Inaugurados os
·tanques de tratamento d'água e o calçamento da rua Amando Filho .
Pequeri - Instalada a Ação Social Paroquial.
Pirajuba - Inaugurada a Escola Básica
de Comércio .
·
*
*
*
*
Poços de Caldas - Inaugurada a Estação Rodoviária. * Construída a Capela-Escola São José, no bairro do Serrote .
Ponte Nova Inauguradas as novas
dependências da Caixa Econômica Estadual.
Pouso Alegre - Instalado o Arcebispado. * Inaugurados o Cine Glória e o nôvo
serviço de iluminação pública da Praça Senador José Bento.
Presidente Olegário Inaugurado o
serviço de canalização d'água.
Rio Paranaíba Construído o Hotel
Brasil.
·
Sabinópolis - Inaugurada a ligação telefônica da sede municipal ao distrito Espírito Santo do Dourado.
·
Sacramento - Inauguradas a Igreja da
Oração e a Capela das Sete Voltas.
Salinas - Entregue ao público o Poço
Artesiano no Povoado de Entroncamento de
Taiobeiras.
São Domingos do Prata - Inaugurado
um Grupo Escolar no distrito de Cônego
João Pio.
São João Del Rei Em funcionamento a Escola de Auxiliares de Enfermagem Antonina Neves, anexa à Santa Casa de
Misericórdia .
Sêrro Inaugurada uma escola rural
no Povoado de Pedra Redonda.
Teixeiras - Fundada a Associação Teixeirense de Proteção à Criança .
Teófilo Otoni - Instalada a 11 Unidade
Regional de Combate à Verminose.
Três Corações - Inaugurado o nôvo prédio da Prefeitura Municipal.
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
160
Uberaba ReaÜzada a V Exposição
de Gado Zebu. :;: Inaugurada nova linha de
ônibus Uberaba-GoiÊinia.
Criada a Diretoria do Patrimônio Municipal.
Fundadas a Associação Nacional dos Criadores de
Gado Indubrasil e a Academia de Letras.
Uberlândia Inaugurada uma Subagência Postal do DCT. :;: Instalada a 3. 2
Companhia do 6. 0 Batalhão de Caçadores.
Realizada a VIII Exposição Agropecuária .
* Instalado, em vila Saraiva, um Ambulatório Médico anexo à Escola Primária União
e Amor.
Concluída a primeira ponte da
rodovia BR-106, entre Uberaba e Uberlândia.
Var[Jinha Instalada nova fábrica de
laticínios.
Inaugurados o Pavilhão de Maternidade do Hospital Regional, os ·serviços
de iluminação pública a gás de mercúrio e
os telefones automáticos.
Várzea da Palma - Instalado um Pôs to
de Saúde.'
Vicosa Inaugurados diversos melhorament~s na Universidade Rural.
Virgí~a Instalada uma Agência da
Caixa Econômica Federal.
Visconde do Rio Branco - Inaugurados
o serviço de iluminação pública do Bairro
Ducília Carone e o Parqu·e de Exposições
construído pela Associação ~ural. * Fundado o Lactário Nossa Senhora Aparecida.
*
*
*
*
*
ESPÍRITO
SANTO
Afonso Cláudio - Instalada a Escola de
Comércio.
Cachoeira do ltapemirim Inaugurada a Casa de Saúde São Pedr-o.
Castelo '-- Em funcionamento um Curso Ginasial Noturno na Escola de Comércio.
* Criadas duas -escolas municipais nas loca-lidades de Braço do Sul e Forquilha.
Domingos Martins - lna]Jgurado o serviço de abastecimento d'água da vila de
-Paraju e dos povoados de Ponte do Auto e
Perobas.
lconha - Inaugurada a iluminação pÚ·
blica da cidade .
Itapemirim Instalada a Escola Normal Bolivar de Abreu.
Iúna - Inaugurádo o Templo Evangélico das Assembléias de Deus, na Vila .de
Instalados os Cursos Comercial
· Ibatiba.
e Normal.
Mimoso do Sul Inaugurada a linha
de -ônibus São José das Tôrres-Mimoso do
Sul.
Mucuruci Construído um campo de
pouso no distrito de Montanha.
Muqui - Inaugurados uma Escola Pública, os serviços da rêde de esgotos e de
abastecimento d'água, a Escola Municipal do
Cravo e um Parque Infantil.
Rio Nôvo do Sul - Inaugurada a iluminação fluorescente nas ruas principais da
Cidade.
*
Vila Velha - Concluídos os novos prédios da Prefeitura Municipal e do Ginásio
Eliezer Batista.
VITÓRIA Instalado um Serviço d·e
Pronto Socorro anexo ao Hospital São José.
Inauguradas as novas instalações da Secretaria da Indústria ê Comércio.
instalada
a Seccão local da União dos Servidores Públicos. do Brasil.
Inauguradas as novas
instalações do restaurante do SAPS na Fraca
Costa Pereira. * Em funcionamento a Escola Monte Serrat.
*
*
*
RIO DE JANEIRO '
Araruama - Inaugurados a Escola Acetino J c sé Rodrigues, o nôvo prédio do Matadouro Municipal -e uma escola pública na
localidade de Posse.
Barra do Piraí Realizada a XVII
Exposição Agropecuária e Industrial Sul
Fluminense.
Bom jardim - Editado o primeiro número do jornal "O Bonjardinense".
Cantagalo - Instalado um telefone público no distrito de Santa Rita da Floresta.
Carmo - Inaugurados o Cine Guarany
e o Caruso Country Club.
Casimira de Abreu Construída uma
ponte sôbre o rio São João e um Pôsto
T·elefônico na localidade Rio das Ostras.
Duque de Caxias - Inaugurado o Cine
Alvorada.
Macaé _:_Restaurado o Pôsto de Saúde.
Inaugurado o nôvo Ginásio do Ipiranga
Futebol Clube. * Concluídas as instalações
do serviço de abastecimento d'água das vilas
operárias dos Cajueiros e Frade.
Magé Instalado o Banco de Sangue.
Concluído o calçamento da rua Elizeu d·e S\'queira.
Inauguradas a Casa de
Saúde Nossa Senhora da Pi-edade e a rêde
elétrica no distrito de Suruí.
Maricá Criado o Serviço de Águas
e Esgotos.
Concluído o calçamento da rua
Abreu Rangel.
Mendes - Instalada uma caixa d'água
para o abastecimento público, no Bairro da
Independência. * Inaugurado um parque
infantil na Praça Getúlio Vi1rgas.
·
Miguel Pereira - Instalado· um escritório da ANCAR.
Miracema - Concluída a arborização e
iluminação da Praça Salim Danian.
Construída uma caixa d'água no Alto Cruzeiro.
* Inaugurados os Parques Infantis das Praças Getúlio Vargas e Redentor e a fonte luminosa da Praça D.a Ermelinda.
NITERÓI - Inaugurada a .nova adutora Icaraí-Ingá.
Instalado o carrilhão elétrico da Catedral São João Batista.
Inaugurada uma lihha interestadu~l de transporte de passageiros, entre e~ta cidade e a
de São Paulo.
Instalado um Centro Soei~!
. no Morro do Estado.
Inaugurados o Parque de Minério e a nova sede do Sindicato
dos Operários Navais do Rio de Janeiro.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
VIDA MUNICIPAL
Nova Iguaçu - Criado o Ginásio Municipal de Mesquita. * Instalado o Instituto
Histórico e Geográfico .
Rio Bonito Inaugurado o Ginásio
Manuel Duarte.
Rio Claro - Criadas duas escolas municipais na Fazenda Santa Francisca e na
localidade de Recreio .
São Fidélis - Instalada uma Subagência da Caixa Econômica Federal, na vila
de Pureza.
São Gonçalo - Inauguradas a Praça do
Rocha, as escolas Dez de Novembro e Pôsto
do Gradim e a Casa de Saúde de Alcântara.
Fundado o Conservatório Carlos Gomes.
Em funcionamento as novas instalações do
IAPI.
Vassouras - Construída uma ponte sôbre o rio das Mortes.
Inaugurada a sede
Social do Recreio V assourense .
*
*
*
SÃO
PAULO
Adamantina - Realizada a IV Exposição Agroindustrial.
Amparo Instalada uma _Agência da
' Caixa Econômica Federal.
Andradina Criada, pelo govêmo do
Estado, a Escola Normal Noturna.
Aparecida Inaugurado o Grupo Escolar Uenê Pires do Rio.
Apiaí - Inaugurado um Pôsto de Assistência Médico-Sanitária.
Araçatuba Realizado o V Concurso
de Novilhos de Corte.
161
Capivari Em construção a sede do
Tiro de Guerra 15.
Iniciados os trabalhos
de reforma da Santa- Casa de Misericórdia.
Catanduva Inaugurado o Pôsto de
Puericultura do bairro de Higíenópolis. *
Comemorado o 45. 0 aniversário de fundação
da cidade.
Lançada a pedra fundamental
do Serviço de Abrigo do Juizado de Menores.
* Inaugurado o jardim da Praça da Matriz.
Colina - Reiniciadas as obras de construção do Hospital José Venâncio.
Em
construção a Vila Vicentina.
Fundada a
Associação Rural. ':' Construído pela Sociedade São Vicente de Paulo um núcleo de
casas destinadas a casais pobres.
Reiniciadas as obras do Hospital Municipal José
Venâncio.
Inaugurados um parque Infantil, a capela do cemitério e a nova iluminação pública .
Dois Córregos Em prosseguimento
as obras de construção da Maternidade da
Santa Casa.
*
*
*
*
*
*
Dracena Em fase de acabamento o·
prédio da Delegacia Regional Agrícola. *
Iniciadas as obras do edifício do DCT.
Duartina - Fundad~ a Associação Feminina de Assistência à Maternidade e à
Infância.
Ferraz de Vasconcelos- Realizada a II
Festa da Uva Fina.
Franco da Rocha Instalada a Comarca do Município.
Garça- Criada a Guarda-Mirim.
Guaraçaí - Iniciadas as obras de construção do jardim pjÍblico e da rêde de esgotos.
Araras Inaugurada a Maternidade
Guararema - Em fase de acabamento
Condêssa Mariana Crespi.
Em funciona- ·
as obras do nôvo jardim da Praça 9 de Jumenta o fôrno incinerador de lixo construído
lho.
Construída uma ponte sôbre o ribeipela Prefeitura. * Construído um Grupo Esrão Ipiranga, no lugar denominado Taboão.
colar pelo Lions' Club.
Guaratinguetá - Inauguradas as novas
Atibaia Fundada a Coo~rativa de
instalações do Ginásio Nogueira da Gama
Consumo dos Servidores Municipais.
e a Clínica Dentária do Grupo Escolar FlaBarretos - Realizada a XII Exposição
mínio Lessa.
de Animais e Produtos Derivados.
Guariba - Fundada a Cooperativa dos
Bauru - Inaugurado o .servico de autoPlantadores de Cana.
motrizes.
Instalado, provisàri~mente, no
Guarulhos Construído o Hospital
Grupo Escolar Luís Castanho de Almeida, o
Stella Maris. * Inaugurados o Ginásio Cl!!Ginásio Estadual de Vila Falcão.
retiano, o Corpo de Bombeiros e a iluminaBebedouro - Inaugurada a energia eléção pública à base de me·rcúrio, em 3 praças
da cidade.
··
trica da Vila Major Cícero .
*
*
*
Botucatu Fundada a Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras Emílio Pedutti.
Brotas Instalada uma Agência da
Caixa Econômica Federal.
Cachoeira Paulista - Em funcionamento a Unidade Sanitária.
Campinas - Inaugurado um relógio de
sol-.
Construído o Ginásio Estadual d~ Taquaral.
Criada · a Imprensa Oficial. *
Inaugurada a sede do Instituto Agronômico.
Fundada a Sociedade Bach.
Inaugur~da
a h erma de Hércules Florence. * Concluída
a Estação de Tratamento de Águas . da rua
da Abolição. * Inaugurado o serviço de abastecimento d'água e esgotos de Vila Pornpéia.
*
*
*
*
Herculândia Estadual.
Inaugurado o Ginásio
lacanga - Inaugurados a pavimentação
de várias ruas e o Jardim Zoológico;>.
·
lbiúna - . Comemorado o 106. 0 aniversário da emanc.ipaÇão política do Município.
lgarapava - Fundado o jornal "A Voz
de Igarapava".
Iguape - Inaugurado o edifício da Central Telefônica.
Concluída a .rodovia Biguá-lguape.
*
lndaiatuba - Comemorado o 104.0 aniversário da emancipação política do município.
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
162
/
Paraguaçu Paulista Construfdos o
ltajobi - Fundada a Associação Rural.
nôvo
edifício
da
Unidade
Sanitária
Polivaltanhaém - Comemorando os 431 anos
Iente e o Centro Telefônico do bairro do
de fundação do Município, foram inauguraBorá.
dos o Grupo Escolar de Belas Artes e a nova
1
Peruíbe - . Inaugurados o Parque Iniluminação da Praça da Matriz, em Suarão.
•
fantil
e o serviço telefônico .
ltapetininga Realizado o I EnconPiracicaba - Concluídas as novas instro Regional de Silvicultura.
Conchtítalações .da Escola de Agronomia.
das as obras da nova Igreja de Nossa Senhora Aparecida.
Funcionando, em depenPirajuí Construída uma piscina indências da Associação Comercial, o Museu
fantil.
Em fàse de acabamento a capelli
Histórico e Pedagógico Cel. Fernando Presde Vila Abel.
tes e Júlio Prestes de Albuquerque.
IniPresidente Bernardes - Em funcionaciadas as obras de construção da nova adumento a Escola Normal Municipal. * Inautora de Vila Monteiro.
Inaugurado o Coguradas uma Agência do DCT no distrito
légio São José.
de Nova Prata e a Casa da Criança Dr. Eultapeva Inaugurada a ligação telerico Ramos Amo rim.
fônica Itapeva-Ribeirão Branco. * EntrePresidente Epitácio Instalada uma
gues a moradores do bairro do Querosene
Agência da Caixa Econômica Federal .
três casas populares construídas pela SocieRibeirão Prêto - Inaugurados a Escola
dade de Economia e Humanismo.
Conceição Monteiro de Barros, a nova iluItaquaquecetuba - Inaugurada uma fáminação da Praça Camões e o Parque Infanbrica de beneficiamento de fios.
til de Vila Recreio.
Itirapina - Criada a Comissão de CulSanto Anastácio Concluída a constura, Planejamento e Turismo. :;: Concluído
trução da Ur..'idade Sanitária.
o prédio da Casa da Lavoura.
Santo André Instalado um ginásio
Itobi - Organizada a Guarda Noturna.
no Bairro Campestre. * Inauguradas as noItu - Realizada a 11 Exposição Agropevas instalações da Faculdade de Ciêl}cias
cuária e Industrial.
Econômicas e Administrativas. * Criado o
Serviço Funerário Municipal.
Jaborandi - Fundada a Associação RuSantos Criada ·a Medalha do Paral.
triarca, relativa ao bicentenário do nasciJacareí Recebida, pela Prefeitura
mento de José Bonifácio de Andrada e Silva.
Municipal, uma motoniveladora para construção e conservação de estradas.
São Bernardo do Campo - Em funcionamento nova adutora.
Lençóis Paulista - Inaugurados a Biblioteca Municipal, o prédio do Forum e a
São Caetano do Sul - Concluído o préConcha Acústica .
Remoilelada a Praça d(i
dio destinado ao Grupo. Escolar, anexo ao
Bandeira. * Concluído o prédio próprio do
Instituto de Educação .. Cel. Bonifácio de
Colégio Técnico Municipal. * Reformado o
Carvalho.
Grupo Escolar Esperança de Oliveira.
São Carlos - Iniciada a construção de
Limeira - Inaugurado o nôvo edifício
uma ponte de concreto sôbre o córrego Tida Igreja Presbiteriana Independente.
juco Prêto. Concluída a Estrada das Águas,
que liga esta cidade à rodovia estadual que
Lorena- Instalado o Curso Normal do
procede de Descalvado . ·
Iniciados os traEduc~ndário local.
balhos de pavimentação da via de acesso que
Macatuba - Instalada uma Cooperatiliga São Carlos a Jaú.
va de Consumo .
Inaugurado o Ginásio
São José do Rio Pardo - Em construEstadual.
ção uma ponte de acesso ao bairro José de
Marília - Inaugurado o conjunto ·resiSouza.
'
dencial da Fundacão da Casa Popular.
São José do Rio Prêto - Realizado o
Concluídas as trê; primeiras dependências
V Concurso de Novilhos de Corte.
do Seminário Pio X .
São José d.os Càmpos Inaugurado
Mogi-guaçu - Realizada a I Festa da
o serviço de telefones automáticos.
Madeira.
Inaugurada a Maternidade da
São Miguel Arcanjo Inaugurada a
Santa Casa de Misericórdia.
Casa ' da Lavoura.
Olímpia Realizados o · Simpósio do
SÃO PAULO - Concluídos os Grupos
Arroz e a I Feira Agroindustrial.
Escolares de Vila Brasil, Vila Invernada, ViOriente - Concluída a ponte que liga
la Penteado, Jar.dim Helena e Vila Carmoo Município aos bairros de Jatobá e Santa
sina. * Inaugur~dos. o Colégio Agostiniano
Amélia.
·
São José e as Escolas Agrupadas Dr. Fábio
Orlândia·- Inaugurado o prédio da PrePrado .
Realizado o Seminário de Planefeitura Municipal.
Aberta ao tráfego a
jamento Industrial.
Construído um Grupo
rodovia Orlândia-Nuporanga.
Escolar em Jardim Paulistânia.
InauguraOscar Bressane Em funcionamento
do o Hospital de Isolamento Emílio Ribas.
o serviço telefônico.
Realizado o I Seminário de Estudos para
Reforma do Ensino Jurídico.
· Palmital - Inaugurada a Maternidade.
*-
*
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*
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*
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*
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*
*
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*
163
VIDA MUNICIPAL
São Pedro - Instalada a Escola Normal, anexa ao Ginásio.
.
·
Sertãozinho - Criada a Escola Normal
Estadual.
Sorocaba - Inaugurado o ambulatório
médico da Igreja Batista Independente.
Instalada a Guarda-Mirim. •:• Inaugurado o
Colégio Salesiano São José, no bairro do
Manga!.
Taquaritinga - Criadas novas unidades
escolares de ensino primário nos núcleos rurais das fazendas Bom Retiro, Tôrres e
Santa Teresa. * Inauguradas seis classes do
Curso· de Admissão no Colégio Comercial
Dr. Aimoré Salermo e Círculo Operário.
Taubaté - Realizado o li Encontro de
Seminar.istas do Vale do Paraíba.
Instalada a Delegacia do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.
Restaurado
o solar da Chácara do Visconde, no bairro
da Monção, onde nasceu o escritor Monteiro
Lobato.
Tupã - Construída uma ponte slôbre o
rio do Peixe, ligando Tupã ao Município de
i..uisiâni.a .
Uchoa- Em funcionamento um Curso
Normal.
Votuporanga - Criado o Conselho Municipal de Assistência aos Menores.
*
*
*
PARANÁ
CURITIBA Inaugurado o Palácio
Dezenove de Dezembro, nova sede da Assembléia Legislativa. * Realizado o VI Congresso Nacional dos Municípios.
·
Curiúva Inaugurada a .energia elétrica fornecida pela Usina de .Figueiredo.
Dois Vizinhos - Em funcionamento o
Hospital Luís, situado na vila de Verê.
Guafra - Fundado o J ornai "Correio
da Fronteira".
Imbituva - Fundada a Escola Técnica
de Comércio.
lvaiporã - Criado o Curso Normal Re·
gional.
Inaugurado o cinema Ouro Verde.
Loanda Instalada uma AgênCia do
Banco do Brasil S . A.
Londrina - Instalado um Curso Técnico de Contabilidade.
Inaugurado o nôvo
auditório da Rádio Difusora do Paraná Ltda.
* Realizado o I Congresso Nacional da Lavoura Algodoeira.
Instalado um conjunto
de silos e máquinas eletrônicas para separação de café.
Mandaguari - Criado o Sindicato dos
Produtores Autônomos.
Manuel Ribas - Inaugurado o Hospital
Popular Santa Teresinha.
Maringá- Criado o Serviço de Saúde.
* Fundada a Cooperativa de Cafeicultura. *
Instalada a II Universidade Volante do Estado.
Inaugurado o serviço de abastecimento d'água do distrito de Iguatemi.
Paranavaí - Inaugurado <Y Mercado do
Povo.
*
*
*
*
Pato Branco Inaugurada a sesJe da
Fundação de Assistência ao Trabalhador
Rural. * Instalada a Inspetoria Regional de
Ensino.
Ponta Grossa - Construídos dois viadutos pela Estrada de Ferro Central do Pa·
raná. · Entregue ao tráfego a Avenida do
Contôrno.
Reserva - Inaugurada a Escola Elvira
Rosa.
Santa Isabel do Ivaí - Inaugurado, em
Querência do Norte, um hospital com 15 leitos.
Santo Antônio - Instaladas cinco escolas municipais localizadas nas linhas Volta
Alegre, Gaúcha, João Claudino, .Agua Doce
e Bom Princípio.
·
Tamboara Concluído o prédio da
Prefeitura Municipal.
Toledo - Inaugurada a hidrelétrica do
rio São Francisco.
*
SANTA
CATARINA
Armazém - Instalada uma fábrica para extração de óleo e suco de laranja.
Blumenau Inaugurado o Escritório
do Serviço de Extensão Rural. * Fundada
a Câmara Júnior.
Camboriú - Inaugurado o Pôsto de Vigilância e Salvamento.
FLORIANÓPOLIS Inaugurados o
Ginásio Charles Moritz e o Hospital Infantil D.a Edith Gama Ramos. * Em circulação
a revista "Laço Húngaro", órgão de divulgação da Polícia Militar.
Criados o Ginásio
Industrial D. Aderbal Ramos da Silva e o
Curso Técnico Industrial.
]araguá do Sul- Inaugurado· o Estádio
Max Wilhelm.
]oaçaba Instalado um Laboratório
para o preparo da vacina contra a peste
suína.
]oinvile - Construídas duas pontes sôbre o ribeirão Elling e uma sôbre o rio Cachoeira.
Laguna Inaugurado em Barbacena,
nesta sede, um nôvo prédio escolar.
Lajes Realizada a XIII Exposição
Pecuária. * Concluída a Ponte Antônio AI·
ves Noronha, siôbre o rio Pelotas, na BR-2.
* Em funcionamento· o Grupo Escolar Meli~
na Jones.
Inaugurada a Maternidade Nossa Senhora da Conceição.
Paulo Lopes - Fundada a Cooperativa
de Eletrificacão Rural.
Em funcionamen·
to o Grupo Éscolar Frederico Santos.
*
*
*
Ponte Serrada - Patrolada a estrada
de COTonel Passo Maia.
Inaugurado o nÔ·
vo prédio da. Escola Estadual de Dom C ar·
los . * Construídos os novos prédios destinados· às escolas de Linha Alegre e Fazenda
Sant11 Teresinha.
Rio dos Cedros - Concluída a construção do nôvo prédio do Grupo Escolar Padre
Aleixo Costa.
*
REVISTA BRASÍLEIRA DOS MUNIClPIOS
164
Rodeio Criados o Ginásio e o Colégio Normal.
São Carlos Inaugurado um Parque
Infantil na praça da Matriz.
São Joaquim -·Instalada a Rádio São
Joaquim.
Videira Construído u'm parque infantil, na Praça da Matriz.
RIO GRANDE DO SUL
Arroio Grande Em funcionamento
a Escola Normal.
Inaugurada a iluminação elétrica da Praça Zeca Maciel.
Àrvorezinha Instalada a Coletoria
Federal.
Inaugurados ·o Ginásio Estadual
Santo Antônio e a Prefeitura Municipal.
Bagé - Realizada a I Exposição-Feira
Agropecuária da Associação Rural. * Inst~­
ladas a Paróquia de São Pedro e uma AgênGlória.
Fundado o Lions' Club. * Construída sôbre o rio das Palmas a .t'onte João
Gama Jardim. * Concluída a construção tia
Pista de Pouso do Aeroporto.
Inaugurado
. o Horto Florestal.
Bento Gonçalves Criados o Ginásio
Industrial Deputado Rui Ramos e o Conselho de Desenvolvimento do Município.
Caçapava . do Sul Instalada uma
Agência da Caixa Econômica Estadual.
Concluído o prédio da Escola Primária D.
Pedro 11.
· Cachoeira do Sul Construída uma ·
Agência da Caixa Econômica Federal.
Camaquã Entregues 131 títulos de
posse a pequenos agricultores sem terra.
Canela - Realizado o II Congresso Estadual de Estudantes Técnicos Industriais.
instalado o Lions' Club.
Cangussu - Inauguradas as escolas rurais Senador Alberto Pasquaimi e Santa
·Glória. *Fundado o Lions' Clube. * Construída uma Capela Evangélica Pentecostal.
Caxias do Sul - Inaugurado o nôvo prédio destinado às Faculdade·s de Ciências
Econômicas e Filosofia. * Inauguradas as
escolas Antônio Pessin, Dr. Rômulo Carbone e Bartolomeu de Gusmão.
Chapada - Ligada a rêde de iluminação
elétrica.
Constantina Inaug:urado o Ginásio
Estadual.
·
Cruz Alta - Realizada a Festa da u'va,
no distrito de Pejuçara.
Erva! Concluído o nôvo edifício do
grupo Escolar Minervina Rodrigues da Silva.
Estância Velha Inaugurado o Pôsto
de Higiene é o subpôsto · do distrito de
Ivoti.
.
Farroupilha Asfaltadas a Avenida
Santa Rita e a estrada Dom José Baréa.
Frederico W estphalen Inaugurada a
nova Estação Rodoviária .
'
Guaporé - Concluída uma ponte sôbre
o rio Guaporé .
*
*
*
*
*
*
ljuí - Inaugurada a Escola Papa João
XXIII, em Ponte da Conceição.
lraí Instalada a rêde telefônica lo·
cal. * Construída uma escola em Barra do
Tamanduá e uma ponte no Barreiro.
Itaqui Instalada uma Agência da
Caixa Econômica Federal.
Júlio de Castilhos Criado o Curso
Científico do Colégio Estadual. * Inaugurada uma Colônia de Férias, criada pela Secretaria de Educação e Cultura .
Lagoa Vermelha Concluída a nova
ponte sôbre o arroio Passinho Fundo, na
estrada Lagoa Vermelha-Ibiraiaras; * Iniciada a colocação da linha telefônica .
Lajeado - Instalada uma fílíal da Caixa Econômica Estadual.
Lavras do Sul- Inaugurado um Jardim
de Infância.
M achadinho - Instalado o Ginásio Es- ·
ta dual.
Marau - Inaugurado o prédio destinado ao Ginásio São Tomás de Aquino.
N onoai - Inaugurados o Ginásio Estaduai e a Escola São Luís. * Construída uma
ponte siÔbre o Lajeado São José. * Reconstruída a casa da Usina Elétrica. * Concluídas
as pontes sôbre o Lajeado do Portão e sôbre o rio Batinga .
Nova Palma Concluídos os prédios
destinados às. escolas municipais de Rincão
dos Freios e de Cêrro ·Azul. * Inaugurada
a ·escola de Encruzilhada. * Criadas trê.s escolas localizadas em Nova Paraíso, Gramado e Camborá.
Inaugurada a Estação Rodoviária.
Osório Instalada em nôvo prédio a
Sociedade de Ensinq Conceição.
Insta-.
lados o Curso Comercial e o Clube de Planadores Albatroz. * Inaugurada a iluminação
a' gás neon da praça Nossa Senhora da Conceição.
*
*
Passo Fundo - Inaugurado o Conjunto
Residencial Santa Luísa de Marillac, em
Vila Lucas Araújo. * Realizado o Congresso Regional sôbre Assuntos Agronômicos. *
Inaugurados um conjunto de casas destinadas
a operários, denominado Governador Leonel
de Moura Brizola, a Hípica do Centro de
Tradições Gaúchas Lalau· Miranda e o Subpôsto de Saúde de Vila Exposição.
Pelotas Em funcionamento o Ginásio Agrícola Três Vendas. * Inaugurada
a Casa do Estudante Secundário.
Realizádas a XXXVI Exposição-Feira da Sociedade Agrícola de Pelo.tas e a II Festa do
Pêssego.
Fundado o Clube dos Diretores
Lojistas. * Inaugurado o nôvo Pavilhão do
Jockey Club.
Piratini - ·Realizada a l i Feira de Arremate Agropecuária.
*
*
PÓRTO ALEGRE Realizada uma
exposição de grávuras e estampagens de
crianças japonêsas, promovida pelo Consulado nipônico.
VIDA MUNICIPAL
Restinga Sêca - Construída uma ponte
sôbre o Rio Jacuí, na localidade de Cêrro
Chato.
Rio Grande Fundada a Federação
Universitária.
Rio Pardo - Criado o grupo de Escoteiros Itacolomi. * Inaugurado o Colégio
Comercial Dr. Apolinário Francisco de' Borba.
Roca Sales - Instalada a Coletoria Federal.
Santa Bárbara do Sul Criado um
Plôsto de Higiene.
Santa Maria Inaugurada a Escola
Agro-Técnica da Universidade de Santa
Maria, na futura Cidade Universitária de
Camobi. * Instalada uma Agência da Caixa
Econômica Estadual.
Santana do Livramento Inaugurada
a . Usina Elétrica Camilo. Alves Gisler.
Realizadas a XXIV Exposição de Animais e
Produtos Derivados e a feira Internacional.
Santa Vitória do Palmar Criado o
Curso Normal do Colégio São Carlos.
Santo Antônio - Em funcionamento o
curso noturno do Ginásio. Nossa Senhora de
Fátima.
Santo Cristo Inaugurado o Ginásio
Feminino.
São Borja Inaugurado o Aeroporto.
* Construída uma ponte sôbre o arroio Manoã.
Inaugurados o Hospital Regional Infantil Ivan Goulart, o Colégio Estadual, o
nôvo prédio da Prefeitura Municipal e uma
Escola Estadual Urbana. * Realizada, pela
Associação Rural, uma Exposição-Feira Agrícola-Pastoril.
São Francisco de Assis Inauguradas
as escolas Santa Joana D' Are, Francisco Pedro Telles Tourein e Dr . João Goulart.
São Francisco de Paula - Realizada a
II Festa do Pinhão. * Inaugurado em Aratinge um Subpôsto de Higiene.
São José do Norte Funcionando, a
título de experiência, a nova usina elétrica.
São José do Ouro - Instalado o Ginásio Estadual.
São Leopoldo - Criados os cursos elástico e científico no Colégio Estadual Pedro
Schneider. * Inaugurada, em Bairro Campina, a Biblioteca Infantil do SESI.
·
São Luís Gonzaga - Inaugurado o nôvo
edifício do Asilo São Vicente de Paulo.
Sapucaia Instalado o Ginásio Estadual.
Sarandi - Inaugurad\ uma Agência do
Banco do Brasil .
·
Serafina Corrêa - Construída uma ponte sôbre o arroio Feijão ·.Cru. * Instalada
a Escola Normal Regional EsteJa Maris.
Soledade Fundad~, pelos alunos do
Ginásio São José, o Centro de Tradições
· Gaúchas Se~tinela do Planalto'. * Inaugurado o Hospital da Vila de Barros Cassai. *
Instalada uma Agência da Caixa Econômica
*
*
165·
*
Federal.
Inauguradas a sede social e piscina do Soledade Piscina Clube.
Tapejara Construída uma ponte sôbre o rio Santo Antônio, no distrito de Santa
Cecília. * Instalada uma linha telefônica
ligando a sede municipal ao Pôsto Indígena
Paulino de Almeida .
Tapes Instalada uma Agência da
Caixa Econômica Federal.
Taquari Inaugurada uma Agência
da Caixa Econômica Federal .
Tenente Portela _, Instalado o Ginásio
Estadual.
Três Coroas Inaugurado o Ginásio
Estadual Noturno Três Coroas.
Três de Maio Inaugurada a Escola
Capistrano de Abreu.
Instalada uma
Agência da Caixa Econômica Federal. *
Concluídos os prédios das escolas de Esquina Grande, Lajeaçlo, Lambedor e Esquina
Boa Vista.
Três Passos - Instalado em nôvo prédio o Grupo Escolar Águia de Ha'ia.
Vacaria
Em tuncionamento uma
Agência da Caixa Econômica Federal.
Venâncio Aires Inauguradas escolas
em Linha Travessa e Linha Santa Tecla.
Vera Cruz - Instaladas a Coletoria Federal e uma estação de radioamador.
*
MATO
GROSSO
Aparecida do Taboado - Inaugurado o
Colégio São João de Deus.
Bataguaçu Inaugurada a Estação
Rodoviária . * Construído um reservatório
para o abastecime!'lto de água à populaç_ão
local.
Coxim Fundado o· Ginásio Batista
Viriato Bandeira.
CUIABÁ
Inaugurado o· Alvorada
Hotel. * Em funcionamento o Hospital da
Missão Kayúa. * Realizado o I Congresso
Matogrossense de Educação e Saúde.
Concluída uma ponte sôbre· o rio Cuiabá.
* Em funcionamento uma parte do Mercado
Público . * Inaugurados os Cursos Mantidos
pelo SESC e pelo SENAC e a nova praça
Santos Dumont.
·
Itaporã - Criados o Patronato de Menores, Jardim da Infância, Escola Rural Mista Cônego Anacleto e Escola de Alfabetização de Adultos.
Maracaju - Inaugurada a Barragem da
Usina Hidrelétrica .
·
Santo Antônio do Leverger - Instalado
o Pôsto Municipal da Associação Rural.
*
GOIÁS
Alei<;ânia - Inaugurada a sede própria
do Ginásio Industrial e Grupo, Escolar. *
Concluídas a Estacão Abaixadora das Centrais Elétricas e a. rodovia Alexânia-Fábrica de Cimento.
Inaugurados os edifícios
do Forum, da Prefeitura Municipal e da
*
REVISTA BRASILEIRA DOS l\iUNICfPIOS
l66
Agência do DCT. * Instalada a rêde de
iluminação elétrica.
Anápolis - Instalada a Fundação Educacional.
Inauguradas a Escola Normal e
a iluminação a mercúrio da Avenida Goiás.
Anhanguera Em funcionamento o
Grupo Escolar Prof.a Almerinda Arantes.
Anicuns Concluído o ajardinamento
da Praça Goiânia~
Aurilândia Inaugurados 3 Grupos
Escolares e uma Unidade Sanitária.
Bom jardim de Goiás -·Concluído o
prédio destinado à Escola Isolada da Fazenda
Águ~ Branca .
Carmo. do Rio Verde- Construída uma
ponte de_ madeira sôbre o rio Verde.
Catalão Instalada a Delegacia Regional de Ensino .
Ceres - Criados os Cursos Técnicos de
Contabilidade e Técnico Industrial no Colégio Estadual. * Construído um Grupo Es~
colar na localidade de Nova Glória.
·
Corumbá de Goiás - Instalados um Pavilhão de Artes Industriais e uma Unidade
Sanitária; * Inau~rada uma Unidade Sanitária tipo "C".
·
Corumbafba Inaugurada uma linha
de ônibus Corumbaíba-Morrinhos.
Concluída uma ponte de cimento armado sôbre
o rio Corumbá, na estrada que liga êste Município ao de Goiânia.
Cristalina Em funcionamento o Ginásio local. * Criada uma escola municipal
na fazenda Caba-Rabo.
Cristianópolis Inaugurado o Grupo
Escolar Cel. Otávio de Souza Leite. * Instalada uma escola isolada na Fazenda Geri vá.
* Inaugurada a Avenida Dr. Benjamim Alves
de Carvalho .
Cumari - Concluído o prédio destinado
ao Forum e à Prefeitura Municipal.
Firminópolis Criada a Associação
Pró-Melhoramentos de Firminópolis. * Instalado um Pôsto de Saúde pela Secretaria
· de Saúde do Estado.
Goianésia - Instalada pela Municipalidade mais uma escola, localizada na Fazenda São José.
*
*
GOIÂNIA Inaugurado o Palácio da
Indústria.
Realizados os Seminários slôbre
Contrôle de Qualidade e· Relações Industriais. * Inauguradas as novas arquibancadas do Estádio Pedro Ludovico. * Ampli~­
do o Grupo Escolar- Vasco dos Reis. *
Criada a Escola de Agronomia e Veterinária.
* Inaugurado o Centro de Cancerologia de
Goiás.
Inaugurada a -Praça de Esportes
do Povo, em Vila Nova.
Inaugurada- a
Garagem do Estado, localizada no Bairro
Popular. '!' Instalado um armazém do SAPS
no bairro de Campinas.
Criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Goiás. * Inaugurada
a Maternidade Irmã Celina, do Centro Espírita Fé e Amor.
*
*
*
*
Goiás Inaugurado o balneário Cachoeira Grande à margem do rio -Verme-lho.
Instalada a estação de rádio "Treze de
Maio Ltda".
Goiatuba Inauguradas a Diretoria
Regional de Polícia e a Unidade Sanitária
Pedro Ludovico.
Guapó - Inaugurados o Grupo Escolar
Padre Conrado, o Forum e a Prefeiturà. Municipal.
Inhumas- Construída uma Escola Isolada na Fazenda Cabeceiras.
lporá - Inaugurados o Sayonara Clube
e a Fe'íra Livr-e.
Itaberaí - Em funcionamento o Grupo
Esc_olar Senador Pedro Ludovico Teixeira.
ltaguaru - Inaugurados o Grupo Escolar Napoleão Pires de Barros e o Edifício
Comuna!.
ltaguatins - Instalada a escola isolada
estadual no povoado São Miguel.
ltapuranga - Reconstruídos os Grupos
_Escolares Virgílio José de Barros, Farnêse
Ràbelo e Cel. Joaquim José de Oliveira.
]araguá Instalada a Delegacia ·Regional do Ensino Primá:i-io .
fuçara Inaugurados dois 'hospitais.
Leopoldo de' Bulhões Concluído o
prédio do Ginásio Normal Estadual.
Luziânia - Inaugurado o edifício onde
funcionarão a Estação Rodoviária e o Mercado de Abastecimento.
Instalado um
Pôsto de Higiene e Saúde.
Mateira - Em funcionamento o Ginásio Municipal.
Mineiros - Concluída a construção do
Pôsto de Saúde .
Miracema do Norte - Construída urrui
ponte sôbre o Ribeirão Providência. * Iniciada a cons'trução da Escola Complementar
de Artes Industriais.
Mutunópolis Em funcionamento a
Escola Estadual.
Nazário - Fundado o Clube das Mães.
Inaugurada -uma unidade industrial de beneficiamento de arroz.
Nerópolis- Inaugurados o Grupo Escolar Mauro Borges Teixeira, uma Unidade
Sanitária, a rêde distribuidora de energia
elétrica e• o Hospital Regional Pedro Gomes.
* Instalada uma Agência do Banco do Estado de Goiás. * Criadas duas escolas rurais.
Nova- Roma Instalada a Paróquia
local, dedicada a São Sebastião. · Concluída
a terraplenagem da estrada Nova RomaCavalcante.
Nova Veneza - Concluído o prédio do
Pôsto de Saúde.
Inaugurado o Cine Veneza.
Nôvo Brasil - Instalado um Comando
da Campanha de Erradicação da Malária .
Orizona - Concluída a rodovia que liga êste município à capital da República.
Palmeiras de Goiás Concluída a
construção do prédio do Pôsto de Saúde.
*
*
*
*
*
VIDA MUNICIPAL
Palmelo - Inaugurado o serviço de iluminação elétrica. * Construído mais um pavilhão no Sanatório Eurípedes Barsanulfo.
Panamá Inaugurado um grupo Escolar Mociêlo na Fazenda Salinas.
Paraúna Em funcionamento as escolas isoladas do po'(oado de Arantina e da
fazenda do Bonito. * Instalado um Curso
Técnico Comercial.
Pedro Afonso - Em construção a Escola Agro-Artesanal.
Pires do Rio - Inaugurados o Ginásio
Estadual, a Delegacia Regional de Ensino, o
Mercado Municipal, a Estação Rodoviária e
as novas instalações da Prefeitura Municipal.
~' Inaugurada uma Unidade Sanitária.
Porangatu Inaugurados dois Grupos
Escolares e 4 Escolas Isoladas.
·
Posse Instalada uma Agência do
Banco do Brasil.
Quirinópolis Concluído o prédiQ do
nôvo Grupo Escolar.
167
Rubiataba
Inaugurados um Grupo
Escolar nesta sede e outro na localidade de
Córrego Sertanejo.
Santa Cruz de Goiás Instalado o
gabinete dentário do Pôsto de Saúde.
Santa Helena de Goiás a Agência Postal-Telegráfica.
São Simão pital Regional.
Inaugurada
Em funcionamento o Hos-
Silvânia Concluída a instalação da
rêde de abastecimento d'água.
Tocantinópolis - Criado o Ginásio Estadual Pio XII.
Trindade - Inaugurado o Ginásio Estadual.
Criado o Rotary Clube.
Fundada a Sociedade do Clube Balneário.
Uruana - Construído um Grupo Escolar no povoado de Uruíta. ·
*
*
V iánópolis ~ Inaugurado o serviço de
energia elétrica.
Estatística Municipal
CENSO AGRÍCOLA
1960
RESULTADOS PRELIMINARES
O Conselho Nacional de Estatística completa a divulgação, neste número da RBM,
dos resultados preliminares do Censo Agrícola realizado em 1.0 de setembro de 1960.
Os dados ora apresentados focalizam os principais aspectos, oomo sejam número e área
. dos estabelecimentos, pessoal ocupado, e quantidade de tratores e, arados existentes, relativamente aos Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio
de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.
REGIOES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICÍPIOS
AREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
------ ------ - - - - - - - - - - -
_ _ _ _ __!.
ARADOS
------
MARANHÃO
Zona do Litoral Norte
Alcântara ...........
/
16 971
1 922
895
5 311
4 719
348
3 776
119 286
33
11
50 925
54 130
8 977
5 210
32 570
5
292
6
54
12
São Bento ..........
São João Batista ...
São Vicente Ferrêr . .
Viana ..............
26 437
1 461
216
1 003
2 322
J 675
J 263
3 851
3 065
704
2 955
2 606
1 872
3 444
6
lO
22
113
1
16
17
13
6
253
302
616
022
783
216
621
118
160
242
944
130
65!'
448
45 871
2 066
83
625
784
5
5 040
1 472
8 272
5 263
1 185
5 ~19
2 862
2 351
4 949
Zona do Baixo Mea~
rim ................
Arari. ..............
Bacabal. ...........
Ipixuna .... .......
Lago da Pedra., ....
Pedreiras .... .......
Pio XII ............
Vitória do Mearim ..
Vitorino Freire .. ....
66 ~88
2 405
15 018
10 625
4 679
14 897
4 465
5077
9 422
329
1
47
55
33
87
12
58
34
980
640
814
097
989
OIS
231
129
065
Zona do Gurupi . ....
Cândido Mendes ....
CarUtapera . ........
Turiaçu ............
2 384
731
1 088
56S
83 618
815
82 793
10
11 755
-
4 152
777
3 375
3 614
5 237
2 904
-
Zona do Pindaré . ...
Monção ...... ·......
Pindaré-Mirim . .....
16 618
4 606
12 012
70 952
32 271
38 681
65 048
31 422
33 626
58 !53
19 098
39 055
-
Zona do Tocantins ..
Imperatriz . .........
Montes Altc;:s .......
2.097
1 705
392
24 319
6 086
4 282
1 804
11 619
Zona do Litoral Nordeste ..............
Araioses ............
Axixá ..............
Barreirinhas . .......
Humberto de Campos
Icatu ...............
Morros ..... ·........
Primeira Cruz . .....
Tutóia .............
12 110
982
1 363
1 504
759
2 015
2 713
686
2 088
160 816
94 597
15 038
11 867
7 801
3 443
7 334
10 881
9 855
Bequimão ..........
C~uru~u ...........
Gutmaraes ..........
Ribamar . ...........
SÃO LUÍS ........
Zona da Baixada ....
Anajatuba ..........
g:1~t·. ·. ·.:: :: :::: :
Matinha ............
Penalva ............
Peri-Mirim ... ......
~:~~~~~·.·.·.·.·.~~: ~ ~::
Santa Helena . ......
11
5 815
18 504
-
16
10
1
3
166
1
37
22
14
42
11
8
30
4:2
4
14
3
1
3
7
4
2
785
241
550
989
476
444
036
274
068
249
112
209
084
319
570
821
164
931
438
177
627
591
65
6
7
23
17
1
9
881
250
364
682
766
478
341
119 535
10 461
814
4.025
3 835
6 855
6 227
30 715
12 627
3 568
18 022
7 824
5 016
9 546
177
4
42
22
11
28
12
14
41
912
170
085
177
705
612
707
562
894
8 646
2 973
61
9
'3
8
3
9
8
9
9
695
527
000
679
2ll
504
465
509
800
2
-
-
-
2
2
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
9
-
3
-
-
5
1
-
1
-
2
.-
-
4
-
-
4
-
-
-
-
-
1
2
-
6
-
-
-
12
2
4
-
-
-
1
1
-
-
4
1
-
-.
1
1
-
--
-
-
22
3
19
ESTATíSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES
ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICÍPIOS
ÁREA
(h a)
169
PESSOAL
OC~ADO
Total
TRATORES
Cultivada
------------ ------ ------ ------ -----MARANHÃO (conclusão)
Zona do Baixo Painaíba ..............
Brejo ..............
;Buriti. .............
Chapadinha .........
Coelho Neto ........
Duque Bacelar ....•.
I7
4
2
5
345
001
556
990
237
2 026
I 026
308
76
28I
86
3
lO I
047
575
257
119
456
3IO 936
196 420
6 437
11 005
7 408
3 114
Magalhães de Almei-
84
13
I3
29
883
393
428
280
589
IO OIS
------
41 145
10 757
1 064
-
ranhão ...........
São Bernardo .......
Urbano Santos ......
794
936
535
18 893
133 724
76 885
3 240
68 699
3 856
9 270
6 756
1 088
-
784
73
118
293
48
1
6
9
naíba ..............
Matões .............
Parnarama .........
2 576
407
306
302
São Francisco do Maranhão ...........
463
689
409
São João dos Patos.
Timon ........ .....
Zona do Itapecuru . .
Buriti Bravo ........
Cantar>hede .........
Caxias .......... ...
Codó ...............
Colinas .............
Coroatá ............
Dom Pedro .........
Gonçalves Dias . ....
Itapecuru-Mirim . ...
Passagem Franca ....
Pirapemas ..........
60
1
2
7
9
1
10
3
1
5
891
942
720
603
570
703
582
224
762
498
530
2 027
539
801
669
788
121 725
77 027
99 529
I 772
138
5
689
120
154
61
10
6
8
222
59
516
806
056
510
650
645
214
783
818
702
816
213
181
271
062
125
18 930
2 407
10 386
301
5
5
100
38
14
20
9
5
8
5
35
275
490
044
898
147
213
569
252
106
685
596
473
16
1
1
3
291
587
081
438
5 707
2 441
2 037
193
4
8
27
36
9
24
8
4
15
2
3
-
-
2
-
-
-
--
12
-
-
1
-
2
6
2
-
-
408
72 483
12 867
1 169
ranhão ...........
Timbiras ...........
Vargem Grande .....
4 622
2 890
5 810
19 038
118 417
84 365
18 640
5 001
16 294
13 523
13 105
19 326
-
Zona de Carolina, ...
Carolina ............
Pôrto Franco .......
2 045
1 403
642
613 989
397 457
216 532
9 086
6 966
2 120
10 128
7 289
2 839
-
7
1
12
12
-
-
Prêto ............
São Domingos do Ma-
2
6
-
-
-
16
-
-
071
978
467
966
046
195
887
721
631
249
570
238
São Benedito do Rio
-
2
-
270
Barão de Gràjaú ....
4
-
da ...............
Santa Quitéria do Ma-
Zona do Médio Par-
ARADOS
30
3
12
7
7
-
-
1
-
-
1
-
-
Zona do Alto Parnaí-
2 505
732
596
70
I38
45
48
91
453
178
462
894
581
292
585
890
224
458
486
470
46 008
9 671
5 719
592
5 r8o
923
2 724
2 863
4 589
6 951
1 017
149 582
6 796
4 483
Zona do Alto Mearim
Amarante do Maranhão .............
Barra do Corda . ....
Esperantinópolis ....
Grajaú .............
Mirador ........ ....
Presidente Dutra ...
Tuntum . ...........
27 537
676 104
91 932
80 824
46
21
12
246
304
19
25
1
17
9
9
30
10
12
907
357
509
620
298
469
772
2 606
17 779
11 419
7 371
3 661
22 933
15 055
ESTADO .......
261 961
I 169 940
928 801
ba .................
Alto Parnaíba . .....
Balsas ..............
Benedito Leite . .....
Loreto .............
Nova Iorque ........
Paraibano ..........
Pastos Bons . .......
~iachã? ....... ......
~ambatba ...........
São Raimundo das
Mangabeiras . .....
PIAUI
Zona do Alto Parnaíba ...... - ....
Bertolínia . ........ ·..
Bom Jesus . ..... : . .
Cristina Castro . ....
Eliseu Martins ......
Guadalupe ..........
Jerumenha ..........
Landri Sales . .......
Ribeiro Gonçalves ...
Santa Filomena . ....
Uruçui. ............
8 362
1 309
1 938
293
1 280
219
280
803
752
471
1
7
4
3
453
842
143
134
782
5 537
4 646
4 449
333
575
474
173
367
482
600
475
274
696
544
737
309
050
458
909
097
8 459 935
1 311
53
214
115
74
132
164
48
78
224
206
9.'>7
326
006
834
316
261
688
239
025
778
484
19
1
2
2
1
1
1
2
1
3
220
820"
017
847
805
029
434
790
411
478
589
37
5
10
1
5
1
054
829
248
805
988
053
654
3 604
2 919
471
23 939
2 034
3 436
3 448
817
919
1 592
1 775
3 359
2 117
4 442
-
8
-
1
1
-
6
-
-
-
-
I
-
1
-
-
-
3
6
9
-
-
-
-
-
41
-
18
II8
1
1
-
-
-
5
2
3
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
170
REGIÕES FISIOGRÁ·
FICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
AREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
Cultivada
------ - - - - - - - - - - - - · - - - - - - - - - - - ----PIAUI
(conclusão)
'
Zona do P/ahalto ....
Corrente ............
Curimatá ...........
Gilbués .............
Monte Alegre do Piauí
Parnaguá ...........
Zona do Litor.al .. ...
Buriti dos Lopes .. ..
Luís Correia . .......
Parnaiba ...........
Zona do Sertão ......
Canto do Buriti. ....
Caracol .............
Conceição do Canindé
Fronteiras .. ........
Itainópolis ..........
Jaicós ..............
Monsenhor Hipólito.
Oeiras ..............
Paulistana ..........
Picos ...............
Pio IX .......•.....
Santa Cruz do Piauí
São Francisco do Piauí
São João do PiauL .
São José do Feixe ..
São Raimundo Nonato .............
Simões .............
Simplício Mendes ...
Zona do lbiapaba ...
Castelo do Piauí. ...
Cocal. .............
Elesbão Veloso ......
InhulT!a ............
Pedro II ...........
Pimenteiras . ........
Piracuruca . .........
São Félix do Piauí ..
São Miguel do Tapuio
Valenca do :Piauí . ..
Zona Carnaubeira ...
Alto Longã .........
Barras .............
Batalha ............
Campo Maior . ......
Capitão de Campos.
Piripiri .............
Zona do Baixo Parnaiba ..............
Esperantina, ........
Luzilândia ..........
Matias Olímpio .....
Miguel Alves .......
Pôrto ..............
Zona_ do Médio Parna1ha ..•...........
Agua Branca .......
Altos ...............
Amarante .. .........
Angical do Piauí. ...
Beneditinos . .... : ...
Floriano ............
Itaueira ... ........ ·.
José de Freitas . ....
Nazaré do Piaul. ...
Palmeirais ..........
Regeneração . .......
São Pedro do Piauí
TERESINA ........
União ..............
ESTADO .......
RIO
GRANDE
NORTE
I
2 311
747
470
510
206
378
655 352
142 048
161 898
ISO 835
70 957
129 614
2 500
1 520
693
287
332
182
83
66
907
865
237
805
32 046
665
509
1 496
1 233
1 081
3 290
440
2 692
1 462
7 336
1 907
347
644
2 634
265
3 143 388
3 056
1 107
1 882
431 164
123 411
324 ~66
44
55
47
124
61
178
19
185
166
219
577
32
32
461
58
505
245
170
064
004
792
g2o
112
294
801
920
609
769
196
346
8
1
1
2
1
1
280
596
609
640
035
300
12
3
2
2
1
1
642
571
958
883
529
701
19 315
15 820
2 651
844
12
7
3
1
OIS
227
4
5
4
8
7
22
4
31
9
44
13
5
4
22
2
411
695
067
977
641
767
842
043
088
073
922
048
534
818
222
664
132
4
3
2
6
5
14
11
6
22
5
2
2
1!:
625
358
388
799
053
085
084
621
960
042
546
190
503
218
956
871
18 706
10 532
6 772
17 215
4 878
6 858
1 565
319
76
122
38
181
118
271
62
145
229
558
012
188
938
009
656
909
832
502
094
418
48
2
2
4
3
6
6
4
018
670
220
119
126
224
088
868
998
1 703
16 002
41
3
2
1
2
7
2
9
1
8 582
712
2 903
1 025
1 256
615
2 071
832
123
209
119
241
22
115
381
596
767
857
367
449
345"
22
2
4
3
4
1
4
080
204
701
894
852
615
814
35
3
9
6
7
2
6
313
134
305
485
208
600
581
7 021
1 665
848
502
2 489
1 517
334
93
71
23
99
45
237
174
861
273
990
939
41 338
4 385
3 026
557
4 839
28 531
19
5
3
2
4
3
397
354
824
637
268
3J4
85
17
2
2
1
1
1
8
3
5
11
4
4
16
4
77
4
5
2
1
2
3
6
1
1
4
6
9
18
9
604
117
755
664
170
373
937
516
435
584
152
295
704
488
414
-
I 315 739
87 355
9 491 5/9
41. 725
135 268
72 061
12 808
101 593
41 258
136 928
118 525
38 578
136 611
79 290
65 952
207 364
127 778
678
370
580
882
137
830
055
220
188
477
212
807
993
105
822
-
652
205
063
055
257
802
079
607
131
751
11 702
471 340
355 187
44 152
8 136
1
413
19 476
4 406
284
700
-
4
1
2
1
11
1
1 22u
-
-
-
703
51
2
2
1
1
4
48
lú5
-
2
1
--
·-
-
390
-
-
18
9
-
-
1
3
--
1
-
---'-
-
1
6
2
3
1
-
-
1
--
--
088
603
324
10 545
431
702
467
466
2 841
513
2 722
394
407
1 602
19 901.
641
2 283
1 141
317
662
575
676.
296
621
529
I 945
1 451
5 452
3 312
-
--
1
8
1
1
4
2
4
-
1
-
-
-
3
1
4
2
2
25
55
2
1
3
2
-
J
-
1
-
-
9
1
4
2
2
2
-
2
64
5
33
1
10
8
59
-
17
2
1
2
15
12
I 403
DO
ZOna Salineira ou'Litora/ e Salinas. t ••
Açu ................
Areia Branca .......
Grossos
..
..
3 125
994
58
276
322
112
10·
8
898
172
985
60 7
-
35
--
9
171
ESTAT1STICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELE;/
DA FEDERAÇÃO
CIMENTOS]
E MUNIC!PIOS
ARe: A
(h a)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
ARADOS
- - - - - - - - - - - ------
RIO
GRANDE
DO
NORTE (Continuação)
'
096
215
766
525
5 255
89I
4 655
3 285
688
337
787
614
333
663
137
633
823
256
657
274
2 037
783
50 774
1 OI7
92
3 141
2 143
1 486
1 I42
1 361
10 471
2 290
4 274
170
1 672
204
759
146
5IO
382
76
35
I4
64
582
003
553
996
15
5
6
8
7 748
272
4
211
443
592
404
195
1 277
642
58 I
3I
I42
I8
408
11
20
I8
I2
75
25
8
34
6
·I7
3
16
2
714
490
800
724
302
022
233
354
306
890
I5I
552
188
227
82
2
1
4
4
9
6
1
4
2
4
841
533
148
1 118
296
23
10
16
103
2
800
982
029
567
097
8
2
4
20
1
114
9I9
450
674
I97
4
1
3
7
4
I89
870
259
907
086
9 613
425
259
492
1 147
207
172
320
1 186
792
1 592
3I8
1 203
29
30
22
20
15
9
280
64
106
59
I4
533
247
990
174
026
45I
276
354
718
060
699
8I5
202
11
4
13
8
9
2
8
9
30
18
2
561
927
304
030
511
367
815
60I
577
276
737
945
8I
5
1
2
8
2
29I
361
686
892
831
516
998
I28
730
445
956
747
274
887
569
155
245
422
I 51
I6
82
334
6
43
31
34
688
402
695
962
720
283
973
IO
21
IO
4
16
4
14
742
598
640
026
600
553
312
5
1
4
2
1
206
539
390
421
986
Zona do Centro Norte
Afonso Bezerra ..•...
Angico.s ............
Ipanguaçu ..........
Lajes ...............
Pedro Avelino . .....
Santana do Matos ..
São Rafael. ........
3 4I5
229
353
536
764
290
788
455
576
. 51
114
25
98
50
155
80
807
846
753
220
93I
040
964
053
73
8
12
2
16
20
11
2
219
319
I53
257
599
316
500
075
27
2
3
1
3
4
8
3
989
525
917
865
242
79I
475
174
Zona do Serid6 ......
Acari .......... .....
Caicó ..............
Carnaúba dos Dantas
Cêrro Corã .........
Cruzeta ............
Currais Novos ......
Florânia ............
Jardim de Piranhas.
Jardim do Seridó ...
Ouro Branco ....... .
Parelhas ............
São Fernando .......
São João do Sabugi
São Vicente . .......
Serra Negra do Norte
9 606
355
1 OI7
442
40I
261
912
850
408
842
1 179
396
1 255
233
318
475
262
792
55
150
15
34
20
78
52
30
60
84
I6
53
33
38
I5
52
353
716
542
752
090
935
I89
522
234
350
977
I76
089
834
688
I40
119
92 446
6 707
6 872
5 635
9 4I2
I 962
IO 272
7 669
4111
10 242
5 908
1 807
8 099
2 393
2 567
2 580
6 2IO
37 424
649
3 950
1 170
2 060
594
s 107
2 704
2 067
2 689
5 549
1 526
3 499
1 492
1 344
1 287
1 737
Zona da Chapada do
Apodi ......... .....
Apodi. .............
Augusto Severo . ....
Caraúbas ...........
Itaú ........•.......
Mossor6 ... .........
Upanem ............
7 498
2 263
734
1 232
977
1 898
394
667
84
125
167
22
208
60
690
095
276
050
295
582
392
57
8
13
11
3
17
.2
31
6
4
7
2
8
1
João Câmara .•.....
Macau, ............
Pendências . .........
São Bento do Norte
Zona do Litoral .. , ..
Arês ...............
Baia Formosa ......•
Caiada .............
Canguaretama . .....
Cearã-Mirim .•......
Goianinha ..........
I ]anuário Cicco . .....
Macaíba ... .........
Maxaranguape . .....
Monte Alegre .......
NATAL ............
Nfsia Floresta .......
Parnamirim .... .....
São Gonçalo do Amarante .............
São José do Mipibu.
Serra Caiada .......
Touros .............
Vãrzea .............
Zona do AJ§reste •... •
Barcelona ...........
Barreto .............
Campo Redondo ....
Coronel Ezequiel ....
Japi..: ............
Lajes Pintadas . .....
Nova Cruz ...... , ..
Pedro Velho ........
Santa Cruz .........
Santo AntOnio ......
São Bento do Trairi
São José do Campestre ............ ~ ..
São Paulo do Potengi
São Tomé ..........
Serra de São Bento.
Sitio Nôvo .........
Taipu ..............
Tangerá ............
Jucurutu ...........
I42
325
229
932
653
467
536
4
8
9
9
2
-
-
74
-
-
-
-
-
14
-
-
4
4
I3
3
-
5
I
4
3
-
20
3
37
-
1
-
-
-
1 412
7 047
68I
667
490
823
676
735
290
28
5
2
-
-
5
-
3
-
-
-
-
--
62
5
4
4
6
1
3
5
9
12
13
105
1
1
2
79
3
1
8
2
IO
2
3
6
5
33
11
IO
6
6
-
3
--
18
..
-
-
5
1
3
43
2
9
-
2
20
1
3
1
1
I
-
1
-
I
I
2
4
1
11
5
2
55
6
I8
2
13
I
4
3
1
3
2
2
-
8
-
3
5
-
20
1
18
1
172
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES
ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICÍPIOS
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO
Cultivada
------ ------ ------
------
TRATO~ES
ARADOS
------ ------
RIO GRANDE DO
NORTE (Conclusão)
São Miguel. ........
Umarizal ...........
9 266
1 190
743
550
585
453
992
425
.1 105
990
2 022
211
ESTADO ......
50 271
Zona Serrana ...... ,,
Alexandria . .........
Almino Afonso ......
José da Penha ......
Luís Gomes .........
Marcelino Vieira . ...
Martins ............
Patu ...............
P8u dos Ferros .....
Portalegre . .........
MINAS
373
56
40
9
20
30
25
20
33
99
28
8
501
486
749
386
734
390
369
713
112
481
106
975
4 345 496
74
15
10
3
6
5
6
5
6
4
9
1
639
046
159
665
762
044
287
582
560
326
689
519
626 847
47
5
4
1
3
3
4
3
3
5
11
1
859
437
817
723
231
211
129·
870
16
-
-
1
-
7
6
1
1
~94
675
062
110
36
-
-
-
-
296 494
. 1
2
5
3
19
6
246
305
2
1
1
11
GERAIS
Zona do Médio Baixo
Jequitinhonha .....
Almt:"nara . ..........
Jacinto .............
Jordânia ............
Rio do Prado .......
Rubim .............
Salto da Divisa .....
3 566
1 134
783
397
615
401
236
073
052
334
157
690
674
!166
23
9
5
2
-~ 013 201
47
15
3
11
759
291
141
50
92
85
98
277
355
238
1Z4
3 881
949
1 730
553
905
040
076
z 078
2 185
1 269
20
6
5
3
/
-
9
2
-
-
-
Zona do Médio Jequitinhonha ..........
Caraí ..............
Cowercinh o .........
Itinga ..............
Jequitinhonha .......
Joalma .......... ...
Medina .............
Pedra Azul. ........
Zona de Mucuri .....
Águas Formosas . ...
Ataléia .............
Carlos Chagas . . ....
Itambacuri . .. ······
Ladainha ...........
Machacalis .. , ......
Malacacheta ........
Nanuque ...........
Nôvo Cruzeiro ......
Poté .... : ..........
Te6filo Otoni. .. : ...
·zona do Rio Doce ...
Açucena ............
Água Boa ..........
Aimorés ............
Antônio Dias .......
Bom Jesus do Galho
Braúnas .......... ..
Caratinga ...........
Coluna ....... :.··· ...
Conselhetro Pena .....
Coroaci .........
Coro'lel Fabriciano . .
Dionísio ............
Dom Joaqui~ ......
Ferros ..............
Galiléia .............
Governador Valadares ............. ..
Guanhães ...........
Iapu .... .... ......
Inhapim .. ...... ....
Itanhomi .... .. ~ . ...
Itueta ..............
Jaguaraçu ..........
Joanésia ............
Marliéria ....... -~ ..
Mesquita ...........
Nova Era ..........
Paulistas ...........
Peçanha ............
Resplendor . .........
Rio Vermelho .......
SabinópoHs .........
Santa Maria do Suaçui. ....•..........
5 122
1 335
501
1 156
431
630
585
484
3
4
5
850
451
290
462
331
284
768
264
32
9
4
7
2
3
2
2
472
463
913
589
363
858
683
501
348
737
077
940
237
12
10
12
37
10
5
25
11
53
8
48
539
105
763
318
329
503
671
748
844
918
546
794
152
5
7
6
24
4
2
12
6
2 407
73
77
106
15
65
29
177
"37
145
35
17
3
49
46
109
417
434
941
876
508
596
450
704
232
923
667
649
352
660
589
478
447
10
7
21
1
17
6
46
6
31
6
1
160
906
836
327
600
040
676
213
991
016
921
019
800
5 448
6 310
22 056
256
11
5
12
1
7
5
17
6
g
5
1
183
87
38
83
65
33
7
12
10
33
19
21
98
116
76
66
073
281
594
539
791
803
891
281
548
437
527
193
979
ó52
363
574
19
5
15
24
14
7
102
54
149
222
187
132
164
653
065
127
897
064
629
766
20· 018
922
1 125
797
3 316
1 009
670
2 149
958
3 822
763
4 487
1 876
191
42
238
333
56
95
116
153
284
46
316
35 524
868
725
1 459
219
1 107
583
3 773
438
2 263
744
123
50
506
478
1 274
1 724
494
1 113
2 044
1 191
582
69
249
213
. 494
93
141
723
1 647
823
762
551
35 995
4
2
1
3
1
3
13
28
7
6
683
008
962
556
308
282
550
553
932
688
967
777
227
607
255
768
6 120
952
620
834
547
907
536
340
168
328
191
766
31 2
178
637
764
618
620
2"7 674
5 295
49 273
719
441
555
238
160
025
795
224
542
603
312
632
297'
3 902
9 875
12 625
10
4
7
12
7
2
1
3
l
1
7
17
4
4
648
088
373
931
412
874
534
118
884
055
176
273
827
207
762
359
3 868
13
-
12
-
-
2
2
-
2
7
18
3
-
2
4
15
29
169
1
1
38
7
16
1
4
8
1
-
-
-
26
8
4
7
1
24
65
4 222
44
26
114
48
119
127
331
4
47
10
15
7
2
3
-
·~
-
-
141
5
-
-
-
3
7
71
-
-
-
2
-
-
10
2
2
13
2
6
2
11
1
190
144
77
92
286
69
140
42
12
22
27
90
33
85
115
300
197
93
250
25
ESTATíSTICA l\1UNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
ÁREA
(hnl
173
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Total
Cultivada
30
39
10
32
5
5
2
6
ARADOS
------------ ------ ------ ------ ------ ------ -----MINAS GERAIS (continuação)
-
São Domingos doPrata ...............
São João Evangelista
São José do Goiaba!
São José do Jacuri.
São Sebastião do Maranhão ...........
Senhora do Pôrto ...
Tarumiriffi ..... .....
Tumiritinga .........
Virgin6polis . ........
Virgolândia .........
Zona da Mata .......
Abre Campo ........
Além Paraiba .......
Alto Rio Doce ......
Ast>lfo Dutra .......
Barra Longa . .......
Bias Fortes . ........
Bicas ........... ....
Brás Pires ...... ....
Carangola ....
..
Catagu&ses .... ....
Chiador ......... ..
Cipotânea ..........
Coimbra ...........
Conceiçãq de !pane·
ma ...............
Descoberto . ........
Dh.·ino .............
Dom Silvério .......
Dores do Turvo .....
Ervália .............
Espera Feliz . .......
Estrêla Dalva .......
Eugenópolis .........
Faria Lemos ........
Guaraciaha .........
Guarani. ...........
Guarará ............
Guidoval. ..........
Guiricema ..........
lpan~rna ............
Jequeri. ............
Juiz de Fora . ......
Lajinha ............
Laranjal ............
Leopoldina ..........
Lima Duarte . ......
Manhuaçu ..........
Manhumirim ........
Mar de Espanha ....
Matias. Barbosa . ....
Matipó .............
Mercês .............
Miradouro ..........
Miraí .... ..........
Muriaé .............
Mutum .. ...........
Oliveira F artes . ....
Paiva ... ...........
Palma ..............
FRtrocínio do Muriaé
Paula Cândido ......
Pequeri .............
Piau ...............
Piranga ............
Pirapetinga . ........
Piraúba ............
Pocrane ............
Ponte Nova ........
Pórto Firme . .......
Presidente Bernardes
Presidente Soares . ..
Rim I Soares ........
Recreio .......... ·...
Rio Casca ..........
Rio Espera .........
Rio Nôvo ...... ....
Rio Pomba .........
Rio Prêto ..........
Santa Cruz do Escalvado .............
Santa Mar g arida ....
443
482
251
489
469
. "3
322
680
066
934
30 273
...
099
378
1 720
670
108
41
79
51
574
399
281
408
59 463
1 575
404
683
524
547
590
120
397
1 174
1 050
214
697
329
3 355
60
70
35
22
31
37
13
14
57
74
26
10
9
483
412
167
602
313
094
933
108
599
183
410
362
234
519
888
251
975
205
110
283
108
754
381
885
544
238
868
678
565
521
654
(>03
141
93
675
224
487
60
240
919
220
265
967
325
445
394
293
670
326
403
512
319
780
649
25
19
40
21
16
41
51
13
34
25
19
23
"20
14
24
58
46
163
51
15
103
118
111
52
46
32
42
28
26
44
109
91
9
7
47
9
15
11
16
36
16
12
62
115
19
14
14
94
25
42
22
32
37
84
1
1
1
1
1
1
1
2
1
2
1
1
510
725
065
746
975
815
4 625
. ..
3
4
1
3
-
4 840
35
3
15
12
552
349
612
019
518
176
082
376
574
662
536
987
282
225
030
094
605
806
724
15
9
6
5
7
2
1
2
11
11
1
3
2
306
235
878
965
563
879
546
184
386
126
431
836
344
960
348
8
3
3
3
3
2
061
528
310
994
916
161
764
349
336
514
967
471
631
480
640
259
416
063
628
808
383
612
612
868
153
431
770
326
992
231
374
917
946
636
690
118
421
012
732
462
804
519
918
640
173
389
770
747
669
192
242
884
383
571
7
2
13
3
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7
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3
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24
24
777
792
618
916
682
916
991
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280
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339
580
579
101
643
092
605
020
806
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872
114
721
188
112
619
954
577
134
742
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650
395
342
452
927
959
760
353
014
688
274
238
417
796
308
949
196
097
076
722
703
3
1
6
3
1
5
6
21 355
16 396
9
2
3
1
7
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2
14
36
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31
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13
5
6
3
2
7 365
7 265
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051
388
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-
8
252
212
66
25
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4
-
134
280
662
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2
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2
148
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183
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552
587
344
178
403
489
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2 139
6 515
4472
1 144
1 827
1 128
601
2
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412
443
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254
224
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2
12
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1
l
7
2
2
2
7
11
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1
1
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2
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5
2
537
368
439
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957
867
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600
183
507
745
951
881
243
223
550
776
720
891
179
121
651
123
221
963
982
293
131
633
790
163
151
572
582
312
665
949
282
003
850
224
810
133
906
431
958
017
150
430
702
314
244
678
016
3 833
4 025
-
-
1
6
2
18
12
-
-
-
-
-
-
ISO
1
5
2
2
4
5
3
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3
2
14
8
5
2
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68
182
145
388
29
104
253
38
214
244
118
289
266
33
420
7~9
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3
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24
5
5
20
202
830
603
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229
133
101
202
24
202
581
229
57
26
597
55
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38
66
383
170
266
47
713
269
211
.2
303
263
195
316
193
362
232
2
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19
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11
9
2.
1
2
3
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"6
4
42
-
/
REVISTA BRASILEIRA DOS ML'I\'ICfPIOS
174
REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES
CIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E. MUNICIPIOS
I
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
ARADOS
- - - - - - -----
MINAS GERAIS (continuação)
Santana do Deserto.
Santo Antônio do Grama ...............
Santos Dumont .....
São Francisco do G 16ria ...............
São Geraldo ........
São João Nepomuceno .............
São Miguel do Anta
São Pedro dos Ferros
Senador Firmino., ..
Senhora de Oliveira.
Simonésia ...... ....
Tabuleiro ...........
Teixeiras ...........
Tocantins ...........
Tombos ..........••
Ubá ................
Viçosa ..............
Vieiras .............
Visconde do Rio Bran·
co ...............
Volta Grande .......
Zona do I tacam.bira
Espinosa ...........
Grã-Mago!. .........
Mato Verde ........
Monte Azul. .......
Porteirinha . ........
Rio Pardo de Minas.
Salinas .............
São João .do Para!so
Taiobeiras .... ......
Zona do Alto Jequitinhonha .... . ·.....
Araçuai. ....... ; ...
Capelinha ..........
Coronel Murta ......
Diaxr.antina ....... ..
Gouvêa .............
Itamarandiba .......
Minas Novas .. .....
Sêrro ...............
Turmalina ..........
Virgem da Lapa •...
/
Zona Metalúrgica .. ..
Alvinópolis .........
Baldim .............
BaT"ão de Cocais ....
BELO HORIZONTE
Betim ..............
Bom Jesus do Amparo .............
Brumadinho ........
Caetanópolis .•.. , ...
Caeté ..............
Capim Branco ......
Conceição do Mato
Dentro ...........
Congonhas ..........
Conselheiro Lafaiete
Contagem ..........
Cordisburgo .........
Esmeraldas .........
Inhaúma ...........
Itabira .............
Itabirito ... , ........
Jaboticatubas .......
Jequitibá ...........
Legoa Santa .......•
Mariana ............
Matozinhos ....... ,.
Moeda .............
Morro do Pilar .....
Nova Lima .........
Ouro Branco ........
Ouro Prêto ....... ·..
Paraopeba ..........
f edro Leopoldo .....
Raposos ............
R ibeirao da s Ne v es.
61
16 084
1 981
641
149
778
15 075
66 010
4 020
3 809
1 603
3 861
332
500
15 455
14 805
3 049
3 893
1 442
2.206
458
551
401
467
287
2 121
369
1 176
481
501
1 564
627
191
40
24
37
13
13
71
20
28
12
34
57
30
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146
876
060
269
371
060
688
834
551
556
745
934
033
5 107
8417
13 041
2 244
1 961
25 292
1 910
11 259
3 198
7 894
16 242
7 298
2 914
1 099
74
25 145
18 752
10 637
1 839
2
2
4
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5
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2
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703
059
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583
760
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208
574
186
499
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5 196
650
21 862
2 939
2 202
818
2 263
3 345
4 029'
3 567
1 889
810
1 262
90
297
59
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791
225
998
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773
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13~ 849
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52 799
36 972
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310
19 232
1 269
1 869
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1411
330
1 724
8 666
1 379
1 418
856
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161
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166
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121
84
123
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318
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545
235
294
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139
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2
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3
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043
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136
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122
714
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2
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344
141
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034
419
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308
576
114
323
15 933
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148
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338
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227
125 061
3 738
3 873
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44 926
9 816
... 229
...
. ..
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...
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'163
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10
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5 440
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5 081
799
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4 061
424
4 573
336
1 230
147
869
99
362
924
311
633
223
452
430
323
784
104
309
213
105
8
54
5
61
744
174
551
883
189
600
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237
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835
679
934
675
634
062
935
4 710
924
8 890
563
2 376
5 395
4 865
4 072
1 056
4 341
4 223
2 868
7 991
4 481
1 371
902
7 966
910
6 262
368
1 623
3 219
1 027
3 194
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2 360
2 602
1 877
·5 233
1 060
1 422
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... 368
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...
12
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...
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18
316
...1 257
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-
--
15
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46
2
13
4
1
5
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-
-
-
··-
279
3
11
-
~
-
33
146
4
-
--
57
101
194
8
44
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2
2
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271
282
56
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2
5
19
...
33
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1
267
81
6
12
1
3
1
12
2
14
18
10
2
213
84
539
39
339
427
165
206
42
437
454
221
343
274
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48
12
8
1
34
2
2
31
12
2
114
... 162
-
77
301
296
57
ESTATíSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES
ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
175
AR!~ A
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO ';I'RATORES
Cultivada
ARADOS
------
·------
MINAS GERAIS (continuação)
Rio Acima ..........
Rio Piracicaba . .....
Sabará .............
Santa Bãrbara ......
Santa Luzia ........
Santa Maria de Itabira .... ..........
Sa"ltana de Pirapama
Sete Lngoas . .......
Vespasiano ........ ..
Zona dos Campos da
Mantiqueira Mineira .................
Antônio Carlos ......
Barbacena ..........
Barroso ............
Belo Vale ..........
Bonfim: ............
Capela Nova .......
Carandai ...........
Crucilândia .........
Destêrro de Entre
Rios .... : ........
Dores de Campos ...
Entre Rios de Minas
Jeceaba ............
Lagoa Dourada ..•..
Nazareno ...........
Prados .............
Resende Costa ....•.
Ressaquinha ........ .
São Brãs do Suaçuf
São João dei Rei. ..
Senhora dos Remêdios ..............
Tiradentes .......•..
Zona Sul ......... : ..
Aiuruoca ...........
Alfenas .....•..••...
Alpinópolis .••......
Alterosa ............
Andradas ...•••.•.••
Andrelândia ...•..••.
Arceburg~ ..........
Areado .............
Baependi ...........
Boa Esperança . .....
Bocaina de Minas . .
Bom Jardim de Minas
Bom .Repouso . ......
Borda da Mata .....
Botelhos ..•..•.....
Brazópolis ..........·
Bueno Brandão .....
Cabo Verde .........
Cachoeira de Minas.
Caldas .............
Camanducaia . .... :.
Cambui. ...........
Cambuquira ........
Campanha ..........
Campestre ..........
Campo do Meio ....
Campos Gerais . .....
Cana do Reino . ....
Capetinga ..........
Careaçu ............
Carmo da Cachoeira
Carmo de Minas . ...
Carmo do Rio Claro
Carrancas ..........
Carvalhos ..........
Cássia ....•....•....
Caxambu ...........
Claraval ............
Conceição da Aparecida .... ..........
Conceição do Rio Verde ...............
Conceição dos Ouros
Congonhal. ...•.....
Coqueiral ...........
Córreg o do Bom Jesus
69
330
359
469
172
7
15
17
46
15
871
081
584
887
080
1
1
1
3
1
651
1 043
385
130
37
37
40
8
925
513
140
195
3 845
4 413
2 022
852
11 278
152
1 312
106
1 101
939
219
443
418
513
30
58
3
24
40
7
26
11
917
935
375
609
506
869
018
533
265
67 119
1 929
10 033
707
3 607'
5 782
1 936
4 729
1 484
567
188
582
343
492
262
526
923
300
427
1 452
18
5
28
12
36
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24
34
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8
82
245
659
981
180
135
704
000
008
865
722
037
420
106
75 547
395
926
1 675
692
1 720
597
286
571
1 369
906
474
364
494
843
599
1 451
843
717
585
1 400
1 306
1 199
256
291
873
·361
1 561
196
411
214
350
135
1 208
200
307
577
100
545
17 735
4 536
4 324
55
76
77
22
43
66
16
22
67
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51
49
17
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31
45
27
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25
53
57
32
16
19
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24
64
7
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15
35
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92
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24
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836
669
822
638
652
894
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390
631
590
091
332
883
014
180
103
566
346
507
236
879
865
952
903
196
342
132
831
283
808
376
286
653
923
238
851
020
271
835
328
811
852
131
200
282
667
930
2 452
1 109
4
4
1
1
576
253
652
954
60 923
2 174
6 168
413
7 684
5 864
1 494
2 291
857
2
39
14
-
3
2
2
1
1
4
1
1 646
523
139
536
807
929
897
851
309
818
7 442·
-
4 084
1 048
4 751
330
-
3
2
4
7
7
1
2
7
2
309
987
758
039
229
825
361
452
632
953
804
102
043
099
018
879
383
638
826
160
598
334
275
416
862
665
961
709
936
681
453
075
587
765
930
259
119
706
871
335 720
1 770
4 682
4 583
1 934
4 345
2 320
2 139
1 794
4 860
7 192
2171
1 436
1 245
1 625
2 855
6 057
2 363
3 572
3 287
4 234
2 539
5 563
1 579
1 017
4 393
1 715
lO 285
522
1 635
982
2 279
2 111
3 525
1 189
1 816
2 540
457
2 561
30 616
4 454
2 642
200
279
581
336
465
17
13
23
24
10
3
3
4
4
2
2
1
2
2
2
038
351
348
808
698
039
424
117
206
785
78
7
29
3
1
2
3
1
--
1 804
673
607
739
251
288
576
136
256
609
841
660
2
6
5
2
10
4
5
3
11
11
2
4
3
5
6
15
6
7
5
8
18
8
3
1
10
4
13
5
3
1
4
4
1
4
1
2
3
3
1
6
509
664
450
228
096
952
-
-
5 328
145
743
57
316
610
153
236
168
2
4
4
9
1
207
44
1 195
l
55
2
10
7
4
15
25
4
35
-
98
285
241
88
173
42
347
179
335
120
175
321
245
91
621
6
1
5
-
17
88
5
147
117
14
3
1
19 236
123
282
222
216
275
274
217
154
141
304
46
157
117
215
247
252
81
186
130
278
107
158
73
83
257
ll5
543
41
27
72
130
74
334
109
69
144
33
13
4
238
13
2
4
5
82
88
274
231
31
2
16
9.
2
12
8
8
14
9
4
2
15
27
26
2
8
9
17
9
26
7
2
"
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES
CIMENTOS
'DA FEDERAÇÃO
E MUNIClPIOS·
ÁREA
(ha)
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
I Cultivada
-------------- - - - - - - - - - · - - - - - - - - - - ----- - - - - MINAS GERAIS (continuação)
Cristina ........... .
Cruzília ........... .
Delfim Moreira .... .
Delfinópolis ........ .
Divisa Nova ....... .
Dom Viçoso ....... .
Elói Mendes ....... .
Estiva .......... .
Extrema ........... .
Fama ........ .
Guapé ............. .
Guaranésja . . .
Guax:upé ....
~.
Heliodora .......... .
Ibiraci .... ........·.
llicínea ....... ..... .
Ipuiúna ........... .
Itajubã ........... ·..
Itamogi ........... .
ltamonte .......... .
Itanhandu ......... .
Itumirim .... . ·..... .
Itutinga ........... .
Jacuí ...... ........ .
Jacutinga .......... .
Jesuânia ........... .
Juruaia ............ .
Lambari ........... .
Lavras ............ .
Liberdade ......... .
Luminárias ........ .
~achado .......... .
Madre de Deus de
Minas ........... .
Maria da Fé ......•.
Minduri ........... .
Monsenhor Paulo .. .
Moi>te Belo ........ .
Monte Santo de Mi~
nas ............. .
Monte Sião ........ .
Munhoz .......... . .
Muzambinho ....... .
Natércia ........... .
Nepomuceno ....... .
Nova ~ezende., .. ·:
Ouro F1no ... ...... .
Paraguaçu ......... .
Parais6polis . ....... .
Passa QuatrP ...... .
Passa. Vinte . ....... .
Passos ............. .
Pedralva .......... .
Piedade do Rio Gran~
de .............. .
Poço Fundo ....... .
Poços de Caldas ... .
Pouso Alegre ...... .
Pouso Alto ........ .
Pratãpolis ......... .
Ribeirão Vermelho ..
Santa Rita de Caldas
Santa Rita de Jacutinge ............ .
Santa Rita do Sapucal
São Gonçalo do Sapucaí ..... ....... .
São João Batista do
Glóría ........... .
São José do Alegre ..
São Lourenço ...... .
São Pedro da União
São Sebastião do Pa~
raíso .... ......... .
São Tomãs de Aquino
São Vicente de Minas
Sapucaí~Mirim . .... .
Serrania ........... .
Serranos ........... .
Sil'.iian6polis ...... . .
Soledade de Minas ..
Toledo ............ .
Três Corações . .... .
Três Pontas .. ..... .
Varginha .......... .
Virginia ........... .
Total
381
763
517
382
619.
027
026
244
346
471
11 755
39 690
21 633
18 586
9 229
72 774
24 955
27 062
15 555
38 288
39 740
18.988
50 578
22 826
39 600
13 681
35 816
19 655
51 166
35 730
13 399
21 077
15 191
44 145
78 503
27 689
47 231
232
523
42
505
088
37
16
18
21
38
327
372
947
206
658
216
859
260
097
691
1 123
,1 349
1 459
696
419
590
127
523
53
25
12
41
21
40
485
876
592
289
792
364
288
225
722
007
160
146
809
348
403
386
494
596
291
276
706
645
320
322
183
041
683
212
559
27
31
47
75
19
fiO
965
040
090
772
395
515
494·
135
578
249
226
808
6 281
I 875
8,583
2 782
1 899
2 431
6 673
4 482
5 013
1 571
7 844
7 071
7 839
3 409
5 220
5 036
1 621
14 022
4 301
2 937
1 734
2 447
1 619
5 837
3 471
1 104
2 676
1 427
1 278
926
3 090
3 055
2 885
755
3 841
3 856
2 989
I 601
3 667
2 721
1 392
5 700
2 391
8
5
4
8
17
27
5
14
9
31
4
6
5
1
1 6145
19
13
2
090
1
I
2 !22
2
2
1 084
2 630
3 991
I 440
2 236
1 607
4 413
2 967
2 484
4 049
5
43
1 285
2 571
3
3 956
1 108
2 073
9 811
3 206
4 003
3 633
6 092
7 ~17
1 939
8 738
2 738
7 465
9 882
6 248
1 450
8 190
5 188
14 891
6 676
13 224
4 481
6 339
1 955
798
18 028
5 247
531
1 585.
3 578
4 596
2 749
945
3 423
2 291
7 028
6 207
6 227
2 816
2 986
1 891
509
9 356
2 872
4
.7
2
5
2
21
104
69
29
221
79
26
250
101
131
37
464
270
146
78
37
162
108
167
69
137
78
190
109
398
198
37
145
42
361
244
102
!50
19
75
105
41
118
267
34
3
239
148
8
8
3
12.
2
25
I
6
28
206
126
441
257
382
464
57
39
37
22
15
131
18
332
117
196
902
522
351
142
553
18
39
40
40
22
31
4
31
3 205
346
614
847
428
700
2 363
770
663
44 386
38 903
2 753
9 284
4 506
20
107
81 157
8 823
262
22
293
41 703
5 498
3 519
25 510
2 210
1 022.
352
1 505
3
155
192
82
758
2 846
1 368
523
3 035
651
309
97
292
246
156
495
316
64
24
36
25
17
26
57
14
7 951·
4014
1 380
1 971
1 976
3 562
13
8
259
338
458
876
278
938
7
63
63
25
28
448
328
702
870
336
212
070
779
019
576
751
930
715
024
135
196
925
081
956
961
052
6 300
6 926
8 547
6 277
2 146
3 267
906
935
6
1
1
7
608
549
987
369
16 683
5. 215
4 363
1 642
3 732
2
4
1
1
2 170
1 408
703
925
187
927
·3 675
907
886
2 910
7 444
3 276
2 009
12
177
8
1
101
35
60
541
137
56
3
3
9
13
33
113
209
128
298
116
8
3
241
53
140
2
108
180
2
2
7
4
14
1
3
1
8
25
57
15
1
60
18
157
167
74
58
35
52
60
1ll
59
44
220
402
110
113
ESTA TfSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES
CIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICÍPIOS
ÁREA
(h a)
Total
177
PESSOAL
OCUPADO TRATORES. ARAQOS
Cultivada
------ ------ ------ ------
MINAS GERAIS (continuação)
Zona Oeste ..........
Abaeté .............
.A!'aújos ............
Arcos ..............
Bambuf ............
Bom Despacho ......
Bom Sucesso .......
Campo Belo ........
Campos Altos .......
Candeias ...........
Capitólio ...........
Carmo da Mata . ...
Carmo do Cajuru ...
Carmópolis de Minas
Cláudio ............
Córrego Danta .......
Cristais ........... ..
Divinópolis .........
Dores do Inda i á ....
Estréia do In dai á ...
Formiga ............
Guia Lopes .........
Iguatama., .........
Itaguara ............
Itapecerica . .........
Itaúna .............
Lagoa da Prata .....
Luz ................
Maravilhas .........
Marlinho Campos ..
Mateus Leme . ......
Matutina ...........
Moema .............
Nova Serrana .......
Oliveira ............
Pains. ·············
Papagaios ...... ....
Pará de Minas ......
Passa Tempo . ......
Pequi ..... : . .......
Perdigão ......... ...
Perdões ............
Pimenta ............
Piracema ...........
Pitangui ............
Piai ................
Pompeu ... : ........
Quartel Geral. ......
Santana do Jacaré ..
Santo Antônio do Am-
32 579
1 214
254
636
1 192
561
800
870
183
1 029
512
348
639
456
285
754
558
405
623
393
1 114
1 f44
331
394
1 575
375
121
600
82
267
750
451
124
313
380
433
96
837
600
296
212
625
330
691
629
987
651
316
72
400
paro .............
Santo Antônio do
Monte ...........
São Gonçalo do Pará
São Gotardo ........
1 071
266
1 673
734
340
1 391
196
3 391
219
21
51
182
80
56
55
65
44
24
29
38
27
30
56
47
32
133
58
120
1<17
48
22
181
28
31
89
20
62
44
32
13
23
55
28
45
78
28
18
14
38
23
16
86
74
209
47
9
776
418
207
946
842
618
452
331
023
447
967
464
665
916
867
072
222
510
667
022
472
668
110
800
088
833
608
749
726
752
632
996
760
492
080
837
483
303
365
132
554
544
194
011
956
126
626
326
3t6
37 28I
314 076
16 779
5 595
6 966
9 240
6077
6 556
10 315
4 487
5 874
2 417
3 434
4 140
4 200'
2 518
9 481
6 488
2 328
8 540
7 910
11 601
2 317
4 753
2 984
21 050
2 289
5 674
8 839
1 486
5 872
3 698
2 588
1 150
1 826
4 192
10 041
I 377
6 533
3.360
1 602
1 245
5 861
2 645
2 354
6 281
5 395
9 089
3 109
'I 447
5 180
158
4
1
3
5
2
4
3
2
3
1
2
2
2
1
2
2
2
2
1
5
3
1
I
8
1
2
4
I
2
1
1
2
3
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1
3
2
2
1
4
3
1
580
326
883
307
491
910
935
506
777
084
980'
047
018
526
570
334
818
640
777
687
638
576
380
636
892
790
004
164
876
329
413
412
707
831
824
613
385
420
552
869
033
148
323
230
936
596
672
173
575
-
-
--
1
5,
3
3
4
3
7
3
3
8
6
17
25
68
12
1
27
3
1
3
16
2
15
5
2
3
-
-
4
3
3
45
2
16 515
749
115
591
888
392
383
542
59
309
197
215
252
319
244
220
209
200
364
211
797
232
368
233
806
291
132
437
69
246
299
96
96
130
261
615
58
400
257
88
84
343
129
271
352
501
363
140
116
3 247
8
147
5 220
943
4 989
2 346
1 444
6 034
744
6
1
31
. 503
115
216
287
159
353
66
85
65
85
33
38
122
24
723
4I9
121
098
546
756
637
5
7
18
2
3
5
942
768
977
24g
967
193
797
1 776
352
273
334
815
903
671
408
927
897
43
22
9
5
5
735
601
993
288
853
38
10
9
13
5
616
055
817
297
447
Juramento ..........
Montes Claros ......
São João da Ponte ..
932
907
169
049
342
635
641
312
6 284
3 593
2 682 406
491' 474
301 525
387 042
274 333
194 992
135 4I6
122 807
487 337
287 480
172
17
15
15
12
10
4
I5
54
25
328
500
397
700
694
392
920
448
994
283
136
14
18
20
11
8
9
1
25
26
993
921
616
725
827
620
010
769
164
341
Zona do Alto São
Francisco ... ....! • • •
Buenópolis . .........
Corinto ............
5 963
351
1 290
2 512 736
128 511
330 113
São Tiago .........
Tapiraí. ............
Tiros ...............
Vargem Bonita .....
-
444
15
2
15
23
16
10
5
5
-
-
3
1
Zona do Alto Médio
São Francisco .....
Januãria ............
Manga .............
São Francisco . ...
...
São Romão .........
Zona de Montes Claros ................
Bocaiúva ...........
Brasília .............
Coração de Jesus . ..
Francisco Sã ........
Janaúba ............
JequitaL ...........
5
1
1
2
1
716
078
371
251
OI6
19
1
2
2
I
1
59 274
4 974
14 666
3I 251
2 242
4 996
-
16
4
7
5
131
13
43
72
3
104
58
3
5
9
2 149
147
95
97
183
123
68
107
I 323
I
-
3
1
24
6
148
7
18
3 026
194
584
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
178
REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICÍPIOS
ÁREA
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
(ha)
Total
Cultivada
ARADOS
------ - - - - - - -----
MINAS GERAIS (conclusão)
Curvelo ............
Felixlândia ..........
Lassance ...........
Morada No'{a de Minas ..............
Pirapora ............
São Gonçalo do Abaeté ................
Vãrzea da Palma ...
Zona do Urucuia ....
João Pinheiro'.......
Paracatu ...........
Presidente Olegãrio ..
Una!. ..............
Vazante ............
Zona Paranaíba-Rio
Grande ............
Abadia dos D~urados
Araxá ..............
Carmo do Paranaíba
Cascalho Rico ......
Coromandel. ........
Estrêla do Sul ......
Ibiá ................
Indianópolis ........
Monte Carmelo .....
Nova Ponte ........
Patos de Minas .....
Patrocinio ..........
Perdizes ............
Pratinha ............
Rio Paranaíba ......
Sacramento ... ......
Santa Juliana .......
Serra do Salitre . . . .
Zona do Triângulo ..
Água Comprida .....
Araguari ...........
Campina Verde .....
Campo Florido ......
Canápolis ...........
Capinópolis .........
Centralina ..........
Comendador Gomes.
Conceição das Alagoas ........... ·..
Conquista ..........
Fruta!. .............
Itapagipe ........ , ..
Ituiutaba ............
Iturama ............
Monte Alegre de Minas ...· ............
Pirajuba ..............
Prata ...............
Santa Vitória .......
Tupaciguara . .......
Uberaba ............
Uberlândia .........
Veríssimo ...........
1 730
248
400
453 707
79 701
187 692
16 307
4 398
2 510
lO 064
2 149
2 158
86
4
J 202
253
102
826
294
234 726
672 791
8 952
1 831
3 662
2 226
3
19
337
38
650
174
218 157
207 338.
4 241
1 395
2 755
999
5
1
292
24
34
14
5
10
1
4
1 121
244
92
599
98
88
184
6 090
315
139
476
160
207
332
247
217
633
239
1 378
394
176
65
298
368
321
125
6
1
1
2
2
993
269
130
032
067
495
3 371 433
1 033 860
619 928
543 995
916 769
256 881
806
095
228
354
659
470
627
366
251
590
735
269
246
343
423,
730
444
900
864
717
107
963
535
615
529
691
186
476
079
618
047
647
977
579
480
402
152
054
274
736
189
302
316
177
140 348
2.981
3 452
9 364
1 818
6 306
5 456
3 683
5 872
11 360
5 296
39 898
7 664
6 238
1 250
9 010
9 978
6 799
3 923
78
1
1
4
15 513
187
1 112
1 160
403
533
349
151
379
4 315
'48
230
418
127
60
54
26
108
783
856
416
800
949
885
984
546
934
368
7
17
12
9
17
27
9
89
1
5
4
2
'3
3
588
202
1 213
863
1 686
667
150
50
235
164
398
403
177
535
793
503
004
904
21
11
23
12
60
10
980
311
029
503
975
326
3
1
6
3
13
3
931
132
751
570
1 049
696
1 507
384
249
48
384
246
214
303
300
88
505
253
316
395
082
796
829
321
12
6
12
17
30
19
20
6
708
401
599
679
221
018
574
512
7
1
'4
3
6
3
Zona da Baixada de
Goitacazes ...... ...
Campos ............
Conceição de Macabu
Macaé .............
. São João da Barra . .
10 789
6 585
262
1 282
2 660
538
254
31
166
86
Zona da Baixada do
Rio São João ....
Casimira de Abreu ..
Silva Jardim ........
1 029
220
809
DE
38
6
5
5
19
2
3 641
61
111
108
36
223
97
234
46
213
80
:'182
257
210
56
1 016
310
107
88
39 372 013
R lO
104
501
146
803
153
501
17 592
477
309
1 273
247
1 184
543
458
467
1 478
251
4 812
1 192
1 027.
271
1 185
1 380
555
483
371 833
ESTADO .......
52
9
7
17
15
2
651
224
347
444
671
387
654
049
2 039
·3 673 466
4
3
2
1
7
'1
23
4
3
1
5
5
3
1
5
-
-
10
2
1
lO
33
10
19
6
9
48
3
3
6
13
11
1 656
38
57
57
29
105
111
37
4
5 050
113
668
109
199
114
103
37
117
820
704
148
666
299
293
61
54
151
68
305
36
297
229
'415
287
338
67
275
328
132
242
857
413
s 553
2 667
25
11
20
66
263
90
56
12
177
56
118
76
407
418
505
200
2 076 829
5 024
93 04()
499
377
10
85
27
1 949
1 330
67
153
399
27
11
16
53
17
36
790
795
319
801
297
317
388
998
1 478
JANEIRO
842
601
437
684
120
125 600
53 960
71 640'
137
87
3
23
23
269
255
307
098
609
13 868
3 900
9 968
49
31
1
7
9
614
'422
679
280
233
4 434
1 114
3 320
.
ESTA TfSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICIPIOS
----
'
ÁREA
(ha)
Total
RIO
DE
JANEIRO
(conclusão)
179
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
ARADOS:
- - - - - - - - - - - - ------·
'
Zona da Baixada de
1 970
366
114
202
512
776
95
23
25
16
13
16
311
103
239
498
754
717
18
3
1
4
2
6
628
196
953
045
887
547
4 825
658
1 289
1 431
370
198
53
14
49
37
143
173
293
423
600
53
10
9
17
5
235
488
201
109
982
Araruama .........
Araruama ..........
Cabo. Frio ..........
Maricá .............
São Pedro da Aldeia
Saquarema ....•....
9 039
I 793
566
1 190
2 326
3 164
89
23
3
31
10
22
88
28
4
26
12
18
119
28
8
31
31
185
46
34
28
43
Zona da Baixada da
Guanabara ........
Cachoeiras de Macacu
Duque de Caxias ...
Itaboraf. •..........
Magé ..............
Nilópolis ...........
NITEROI. .........
Rio Bonito .........
São Gonçalo ........
São João de Meriti..
Zona da Baixada do
Rio Guandu .......
Itaguaf. ............
Nova Iguaçu .......
do Litoral da
Baia da Ilha Grande
Angra dos Reis ......
Mangaratiba ........
. Parati. .............
-
-
27
573
470
7
954
37 287
5 411
2
2 592
933
1 659
43 374
28.423
14 951
-
119
6 912
3 422
2
19 476
11 779
7 697
19
2
4
5
2
-
114
663
482
563
120
115
2 605
1 543
23
-
-
19
2
-
-
28
6
172
130
42
208
162
46
384
814
462
108
6
1
4
1
10
2
2
6
50 023
98
4 020
6
7
14
3
531
465
730
621
20
7
40
7
245
662
1 505
494
10 076
4 663
5 413
Zona
Zona de Muriaé .....
Bom Jesus do !tabapoana ..•.........
Cambuci ...........
ItaperWta ...........
Miracema . ..........
Natividade do Carangola ..............
Porciúncula . ........
Santo Antônio de Pádua ........ ......
1 820
397
255
1 168
111
39
28
43
760
192
571
997
8 537
451 213
1 115
1 417
2 417
492
59
69
136
28
702
088
364
435
17
3
4
10
961
168
765
028
137 716
22
18
42
8
702
252
950
919
6
1
1
3
900
442
57 784
30 193
18 132
9 156
5 355
5 435
10
6
307
90
1 754
69 647
17 605
6 886
8
717
7 525
578
304
243
322
1071
522
66
28
21
25
39
142
019
368
738
871
601
94
9
5
6
5
13
064
637
091
028
194
199
38
3
2
1
1
5
411
242"
137
292
957
396
80
5
1
7
2
13
2 531
304
200
63
114
467
581
1 931
677
524
660
634
71
85
39
56
32
55
870
316
050
693
299
317
6
19
8
7
4
9
132
261
002
509
819
192
2
9
4
2
2
3
885
281
001
274
295
651
13
14
2
12
8
3
82
578
1-77
284
229
33
6 358
1 070
2 135
839
2 314
182
37
58
50
36
299
403
080
637
179
40
11
9
7
10
169
297
957
969
946
23
4
7
5
6
911
973
105
033
800
61
2
11
27
21
881
54
159
112
556
5 283
238
277
659 640
43 636
49 906
55 292
3 974
2 233
29 847
1 492
2 151
318
11
27
2 389
130
170 .
Valença ............
Vassouras .... ~ .. , ...
Volta Redonda .....
113
7
183
549
270
510
608
234
346
855
1 053
40
10
59
42
114
49
44
43
118
63
11
918
18
788
079
847
729
543
633
179
809
954
588
372
31
879
2'582
1 552
3 624
2 214
1 643
2 078
4 9J6
5 890
403
4
5
2
12
37
56
8
22
30
58
41
5
9
4
51
200
106
254
75
189
187
544
437
33
ESTADO .......
50 728
587 678
240 853
I 469
12 314
Zona de
Canta~alo
..
Cantagalo ..........
Carmo .............
Cordeiro ............
Duas Barras ........
ltaocara ............
Santa Maria Madalena . ..............
São Fidélis .........
São Sebastião do Alto
Sapucaía ...........
Sumidouro ..........
Trajano de Morais . .
Zona do Alto da Serra
Bom Jardim ........
Nova Friburgo ......
Petrópolis ..........
Teresópolis .........
Zona de Resende . ...
Barra do Piraí ......
Barra Mansa . ......
Engenheiro Paulo de
Frontin ..........
Mendes ............
Miguel Pereirá ......
Paraiba do Sul. ....
Piraí ...............
Resende ........... :
Rio Claro ..........
Rio das Flores ......
Três Rios ..........
7 897
678
627
641
704
080
198
791
630
495
157
200
2 928 324
1
4
3
6
7
3
4
5
9
180
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS .
REGIÕES FISIOGRAFICAS, UNIDADES ESTABELE·
DA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICfPIOS
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
Cultivada
- - - - - - - - - - - - ----R-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - SÃO
PAULO
'
I
Zona do Litoral de
São SebaStião .. ...
Caraguatatuba ......
Ilhabela ............
São Sebastião ..... ·..
Ubatuba ............
862
119
270
97
376
Zona do Médio Paraíba ............ ..
Aparecida ..........
Areias ..............
Arujá ..............
Bananal. ...........
Caçapava ...........
Cachoeira Paulista ..
Cruzeiro ............
Guararema .........
Guara tinguetá ......
Igaratá .............
Jacareí .. ~ ..........
Lavrinhas .........
Lorena .............
Monteiro Lobato ....
Pindamonhangaba . ..
Piquete .............
Queluz .............
Roseira .............
Santa Isabel . .......
São José do Barreiro
São José dos Campos
Silveiras ............
Taubaté ............
Tremembé ....... , ..
Zona do Alto ParaÍba
Cunha ........ : ....
Jambeiro ...........
Lagoinha ...........
Natividade da Serra,
Parai'Quna ..........
Redenção da Serra.
Santa Branca . ......
São Luís do Paraitinga .............
Zona da Mantiqueira
Campos de Jordão ..
São Bento do Sapucaí
Santo Antônio do Pinhal. ............
67 630
21 715
735
n 484
33 696
7 254
3 576
207
855
2 616
3 135
1 295
496
264
1 080
42
25
6
-
31
9
5
4
13
11
6 557
72
161
224
431
246
206
305
391
633
88
138
54
166
349
151
95
76
29
318
305
1 271
369
388
91
701
9
27
5
77
28
25
24
20
82
11
12
11
24
32
26
7
16
11
18
47
89
26
52
13
362
163
434
307
174
168
001
108
291
343
265
956
376
150
830
702
287
335
231
308
389
196
740"
822
786
51 907
381
989
870
1 834
4 793
1 272
1 424
2 787
6 453
630
1 169
159
1 690
1 332
3 599
909
562
822
1 536
1 579
7 198
I 473
4 880
3 566
36 181
312
744
858
1 834
2 209
907
1 065
1 962
3 225
324
771
2 919
1 234
787
1 603
428
590
640
1 333
1 185
6 372
1 060
2 863
956
5 807
1 770
74
422
1 047
1 154
346
243
375
92
13
24
64
80
19
22
190
597
872
125
005
190
238
109
27 403
11 061
476
1 268
4 642
4 456
1 079
1 233
19 892
5 181
531
2 049
3 433
4 827
1 039
935
751
59 054
3 188
1 897
7
102
1 525
199
799
63 238
27 477
16 155
8 900
787
3 470
4 352
1 OIS
2 285
14
6
7
109
19
59
4 643
1 052
1
31
15 804
615
1 648
5 393
3 143
500
-3 250
1 255
4 388
152
497
954
867
107
1 676
13?
18
1
2 239
. 25
27
59
104
222
46
52
126
239
38
71
22
79
30
121
10
41
41
105
34
303
51
301
92
931
9
5
44
20
94
11
5
64
98
4
25
2
29
7
75
-
7
34
17
6
182
10
108
75
45
3
2
3
3
5
-
657
129
20
45
30
155
62
114
22
/
527
19 606
Zona do Litoral de
Santos .............
Cubatão ............
Guarujá ............
Itanhaém ...........
Mongaguá . .........
Peruibe .............
Santos .............
São Vicente . .......
714
39
43
150
57
38
371·
16
57
3
4
13
8
8
16
2
560
743
427
520
716
218
686
250
Zona da Baixada do
Ribeira ............
Cananéia ...........
Eldorado ...........
Igúape .............
Itariri., ..... .......
Jacupiranga . .......
Juquiá .............
Miracatu ...........
Pariq uera-Açu . .....
Pedro de Toiedo ....
Registro ............
Sete Barras . ........
7 378·
498
1 642
972
377
I 099
313
697
366
216
744
454
429
33
66
78
12
75
26
35
22
11
. 28
39
469
145
847
569
137
409
599
198
525
349
664
027
62
3
9
9
4
6
6
6
2
1
6
4
446
113
719
666
286
542
968
978
402
937
667
168
34
7
6
3
1
3
1
2
4 552
168
791
656
353
287
356
11
40
19
78
33
272
545
146
560
299
176
101
2
8
7
17
9
679
950
669
570
676
849
35 841
1 203
3 527
2 872
5 061
4277
399
6
18
.8
83
67
3 926
187
386
583
495
181
2 773
1 OS9
9
118
Zona de São José do
Rio Pardo .........
ÁgÚas da Prata ......
Caconde ..... ; ... ....
Divi:1olândia . .....
Mococa ............
Pinhal. ............
Santo Antônio do Jardim ..............
I
151
8 947
;i93
799
622
725
758
653
420
320
916
689
3 862
1 829
11
3
4
1
I
-
11
1
1
3
113
14
11
6
8
8
4
7
1
39
15
-
3
-
-
290
13
7
143
22
6.
15
8
20
39
17
ESTATíSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES
ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
181
AREA
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
(h a)
-Total
ARADOS
Cultivada
------------ ------ ------ ------ ------ ------ -----PAULO
SÃO
nuação)
(conti-
São João da Boa Vista
São José do Rio Pardo
São Sebastião da Grama ...............
Tapiratiba . ........
Vargem Grande do
Sul. .............
Zona de Bragança ...
Águas de Lindóia ...
Amparo ............
Atibaia .............
Bom Jesus dos Perdões ..............
Bragança Paulista. ..
Itapira ........... ..
Itatiba .............
Jarinu ..............
J oanópolis ....... ·...
Monte Alegre do Sul
Nazaré Paulista ....
Pedreira ........ ....
Piracaia ...........
Serra Negra . ... ....
Socorro ......... ....
Zona de São Paulo.
Araçoiaba da Serra
Barueri ............
Boituva ....... .....
Cabreúva ....... ....
Caieira ....... . . . . . .
Cajamar . .......
Campinas .... ......
Cotia ......... .....
Diadema .. .... .....
Elias Fausto . ......
Ferraz de Vasconcelos
Franco da Rocha . ..
Guarulhos . ... : ... ..
Inda ia tuba . ........
Itapevi. ......
Itaquaquecetuba. ...
Itu ...
.........
Jundiaí .............
Mairinque ..........
Mairiporã ..........
Mauá ..... ····· ....
Mogi das Cruzes. ...
Moqte Mor ........
Pirapora do Bom Je·
sus ............. ..
Poá ...... ........ ..
Pôrto Feliz .... ....
Ribeirão Pires. ·····
Sales6polis . ......
Salto .......... .....
Salto de Pirapora ...
Santana de Parnaiba
Santo André .......
São Bernardo do Campo .... : ......
São Caetano do Sul.
SÃO PAULO .....
São Roque ...•.....
Sorocaba ..........
Sumaré .............
Suzano ........ .....
V alinhos ........ ....
Vinhedo ............
Zona do Paranapia·
caba ...........
Capão Bonito .......
Embu ..............
Guapiara ...........
Ibiúna .............
ltapecerica da Serra
Piedade ............
Pilar do Sul. .......
Ribeirão Branco ....
São Miguel Arcanjo
Taboão da Serra ....
Tapiraí .............
887
458
58 169
45 804
24 528
10 337
5 690
4 780
61
67
647
476
358
142
21 996
17 304
8 315
5 059
3 245
2 389
12
40
396
128
301
21 326
3 953
I 708
28
329
59 027
687
4 979
3 745
904
2
75
!52
4 897
28
507
439
756
779
171
046
292
800
926
335
989
2 635
3 885
6 002
18
221
98
129
50
14
6
lO
20
49
16
44
64
1 625
593
470
271
143
48
26
82
225
72
304
2 804
111
12
45
48
9
6
265
63
2
58
2
4
164
88
I
3
103
161
76
40
17
471
52
11 425
686
24
532
113
15
13
1 046
160
8
374
6
12
58
434
13
6
815
647
130
151
45
750
543
7
45
98
35
45
33
22
36
13
52
1 267
42
109
199
ISO
110
17
11 986
218
580
740
455
7
44
31
075
276
083
750
131
I
11
6
252
488
333
156
159
3 694
640
559
293
697
486
536
117
692
4.00
2 175
8
82
49
35
14
47
11
23
10
28
19
41
118
278
793
133
376
656
493
483
965
020
108
543
1
35
20
13
2
7
3
2
I
7
5
11
302
153
719
937
721
843
003
106
225
234
790
242
14 923
665
132
436
188
8
37
889
473
62
250
56
32
524
302
22
Si
780
872
210
323
59
1 063
472
942
35
2
25
19
6
11
68
9
919
480
169
201
375
175
059
073
443
135
846
206
235
106
017
318
257
529
178
616
812
003
159
643
159 236
7 662
486
7 700
4 235
106
753
18 718
1 839
68
9 093
63
314
I 348
5 444
98
113
11 284
8 7i7
2 403
1 815
177
6 775
8 405
77 998
2 329
678
2 237
I 663
258
199
8 897
I 705
313
1 58!
244
175
2 303
2 140
72
128
5 100
4 644
1 129.
1 183
261
6 272
2 034
6 780
1 315
46 251
945
263 372
lO 139
23 589
12 895
829
452
500
19 155
256
5 556
2 447
I 698
1 235
106
216
341
4 706
487
2 561
793
729
792
317
80
78
789
119
802
160
138
250
89
184
2
983
725
659
483
677
371
.428
11 409
1 473
71
1 257
2 276
1 320
1 624
784
1 226
866
10
502
18
3
24
25
56
43
51
8
1
20
23
'
1 689
51
047
428
323
689
173
982
387
18
23
33
17
7
9
11
414 335
95 690
916
29 420
58 910
34 601
29 551
36 918
52 819
60 018
75
15 417
3
6
6
4
2
2
3
260
51
940
363
374
253
956
357
661
75 829
21 713
265
6 348
11 289
4 675
7 318
5 015
7 678
9 914
11
1 603
15
8
4
I
2
1
I
5
2
2
.2
3
I
2
764
11
524
721
384
390
214
831
672
42 123
7 535
274
5 369
8 263
5 110
4 698
2 090
3 544
.3 941
44
1 255
-
31
289
73
91
50
86
31
18
960
!53
13
26
198
92
!51
111
3
209
1
3
29
-
49
369
573
723
447
240
175
293
6 420.
1 386
49
400
1 071
400
1 357
485
194
796
2
280
182
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
REGIÕES FISIOGRA-FICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICIPIOS
AREA
(h a)
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Total
Cultivada
2 863
1 770
665
428
181
.83
61
36
456
041
919
496
22
12
5
3
394
697
869
828
16
11
3
1
5 928
.332
600
383
331
450
144
316
573
656
618
531
149
565
29
22
78
13
68
13
14
29
79
40
50
22
896
063
267
419
057
187
607
996
956
827
234
989
186
126
3
8
9
5
11
3
5
12
9
10
16
4
285
869
672
709
828
432
314
848
233
831
888
610
448
ARADOS
- - - - - - -----·-- ------ ------ - - - - - - -----SÃO
PAULO
(conti-
nuação) ............. ;
Zona do Alto Ribeira
Apiai. ..............
lporanga ...........
Ribeira .............
Zona de Pirassununga
Aguaí. ..............
Artur Nogueira .....
·.Casa Branca ..... ...
Concha!. ...........
Descalvado .........
Itobi. ..............
Jaguariúna .........
Leme ..............
Mogi-Guaçu ........
Mogi-Mirim ........
Pirassununga . .......
Pôrto Ferreira ......
Santa Cruz da Conceição ............
Santa Cruz das Pai· meiras ...........
Santo Antônio de Posse ................
Tambaú ............
-
Zona de Rio Claro ..
Analàndia ..........
.Araras .............
Cordeir6polis ........
Corumbatai. ........
Cosmópolis . ........
Iracemápolis ........
Itirapina ...........
Limeira ............
Nova Odessa .......
Rio Claro, .........
Santa Gertr.udes ....
Zona de Piracicaba ..
Águas de São Pedro
Anhembi ...........
Bofete ..............
Ca:pivari. ...........
·Cerquilho,.,., .. .' ...
Charqueada ..... , ...
Conchas ............
Laranjal Paulista ...
Pereiras ............
Piracicaba .. ........
Porangaha ..........
Rafard .............
Rio das Pedras .....
Santa Bárbara d'Oeste ................
Santa Maria da Serra
São Pedro ..........
Tietê ...............
.
Itaberá .............
!tal. ................
Itapetininga . .......
ltapeva ............
Itararé ............ ,
Paranapanema . .....
Sarapui. ............
Tatuí .. ·............
Zona de Itaporanga.
Fartura.- .... ·.......
ltaporanga ... , ......
Ribeirão Vermelho do
Sul ..............
Taquarituba .•......
TaguaL ............
Zona de Franca •....
Buritizal ...........
Franca .............
39 009
1 518
2 112
3 846
1 2'30
3 483
1 442
3.112
3 239
3 715
3 495
4 024
1 172
1 158
32
85
72
59
119
20
46
122
100
103
186
56
6 596
327
659
444
219
529
212
383
584
576
662
755
156
534
21
189
-
2 470
264
28 717
10 591
2 902
56
453
185
267
12 377
48 131
4 452
6 090
1 401
·1 784
34
47
193
255
340
9
30
53
14
24
15
10
46
49
,6
70
9
237
528
583
050
021
966
457
886
732
562
127
1!"1
175
121
3
3
29
9
3
8
8
5
24
2
16
4
714
550
428
872
655
951
667
699
052
761
891
456
732
648 399
211 473
188
982
503
368
323
739
696
659
1 717
1 856
108
254
67 243
50 883
34·319
12 351
20 248
45 869
28 119
20 419
158 570
24 194
6 537
30 848
623
7 018
19 444
5 321
13 248
5977
7 724
5 994
74 233
7 885
3 430
15 301
-
-3
250
189
481
939
26
24
55
41
454
718
749
878
17
2
10
11
601
706
644
324
16 309
1 758
398
• 823
715
1 527
1 192
2 246
3 412
1 170
773
533
1 762
1 049
112
108
17
44
90
95
140
178
93
79
25
63
599
595
785
557
132
986
341
606
112
879
137
129
340
155
15
5
6
8
19
18
18
21
11
9
3
16
464
902
572
218
048
571
010.
Zona dos Campos Geraia ................
Angatuba ...........
Buri .. , .. ..........
Cesário Lange . .....
Guareí .. ...........
625
607
1
17
13 883
10 252
-
25
24
1
129
4 215
118
108
412
227
359
339
41
251
1 188
179
938
55
Americana ..........
722
626
200
896
~63
705
643
756
902
974
31 555
951
1 324
9 005
2 173
1 228
2 137
1 628
970
5 805.
343
4 182
1 809
48 292
-
2
3
1
1
1
2
2
12
3
1
2
885
559
566
364
866
617
960
419
407
381
208
997
3 658
662
2 693
4 050
47
4
1
3
1
3
4
6
10
3
1
1
4
1 181
33
. 17
251
77
17
92
59
18
372
80
115
50
1 093
-
14
117
34
85
7
35
8
376
1
43
117
162
10
44
40
174
321
530
336
676
565
454
785
091
093
567
964
792
817
80
72
9
6
105
82
157
89
39
20
48
110
4 936
845
2 165
187 375
40 679
74 455
58 026
10 702
21 301
16 713
3 752
6 863
140
35
51
839
718
369
25 800
33 725
12 716
6 804
14 559
4 660
2 100
2 698
1 300
4 306
208
879
490 526
24 403
104 937
105 923
2 938
19 434
28 274
1 492
5 133
9
33
12
445
16
47
4 990
108
133
571
332
395
388
121
261
1 320
265
964
132•'
10 878
-
216
602
690
399
398
723
792
737
2 146
1 369
183
371
'508
143
546
1 055
12' 958
1 356
469
607
864
1 318
1· 400
1 972
1 159
874
1 053
432
1 454
5 025
647
2 207
769
1 092
310
1 368
68
209
183
ESTA TfSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICtPIOS
ÁREA
(h a)
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Total
Cultivada
------ ------
ARADOS
------ ------ ------
SÃO
PAULO (continuação)
Guapuã .....•......
Guarâ ..............
lgarapava . .... •..: ...
Itirapuã ............
Ituverava ...........
Patrocinio Paulista ..
Pedregulho .........
Rifaina . ............
São José da Bela Vista
400
315
542
133
796
346
389
100
198
33
32
58
16
63
54
62
12
29
074
580
407
554
020
039
144
209
159
5 694
242
93
368
261
387
203
191
266
419
51
202
95
763
217
968
78
9
74
26
72
14
33
41
46
63
29
36
111
31
774
993
795
618
202
192
511
048
705
223
912
676
517
743
892
5 231
10 550
17 167
3 048
23 505
5 209
9 520
2 247
7 074
1
2
3
1
4
2
3
436
212
934
379
235
155
495"
876
1 927
9
45
108
lO
126
18
27
15
24
59
197
244
40
201
101
95
48
106
Zona de Ribeirão Prê-
to .................
Altinópolis ..•.......
Barrinha ...........
Batatais ............
Brod6squí. .........
Cajuru ....... ·: .....
Cãssia dos Coqueiros
Cravinhos ..........
Ipuã ...............
Jardinópolis .........
Luis Antônio .......
Nuporanga .........
Orlãndia ............
Ribeirão Prêto ......
Sales Oliveira .......
Santa Rita do Passa
Quatro ...........
Santa Rosa de Viterbo
Santo Antônio da Alegria ..............
São Joaquim da Barra
..
236
8
5
15
7
8
1
11
p
21
5
6
9
30
12
439
333
954
011
429
227
498
570
463
259
717
542
546
851
611
71
2
1
3
2
4
1
4
3
3
1
1
2
11
2
212
665
822
963
143
494
546
272
084
665
533
394
295
322
201
-
1 273
38
32
58
20
34
60
57
131
38
18
33
195
40
4 414
141
122
208
196
203
55
227
121
315
73
66
41
704
142
326
177
56 706
43 964
11 345
10 168
3 319
3 066
96
100
279
438
26
42
55
20
14"
37
428
661
635
537
245
571
2
13
7
3
6
25
041
301
116
282
030
145
1 181
3 416
2 410
952
2 854
7 605
3
60
53
Serrana ............
Sertãozinho . ........
433
213
159
123
82
423
40
154
217
43
32
597
Zona de Araraquara
Araraquara ... ......
Cândido Rodrigues ..
Guariba ............
Jaboticabal. ........
Matão .............
Monte Alto .........
Pradópolis ..........
Rincão .............
Santa Lúcia . ... ....
Taiaçu .............
Taiúva .. ...........
Taquaritinga . .......
Vista Alegre do Alto
4 548
881
112
62
693
642
524
43
98
41
"392
276
729
55
500
132
6
31
66
89
31
16
30
10
9
14
55
5
648
385
258
743
074
910
401
726
453
605
762
051
373
907
154
35
2
11
25
22
9
10
6
2
3
4
17
2
749
574
428
385
307
741
739
194
206
134
779
994
613
655
42 824
7 032
660
1 938
9 681
5 750
4 334
3 019
520
734
1 089
1 440
4 972
1 655
]aú ................
Barra Bonita .......
Boracéia ............
Brotas .............
Dois Córregos .......
Dourado ............
Ibaté ...............
lgaraçu do Tietê ....
Itapui. .............
Jaú ................
Macatuba ..........
Mineiros do Tietê ...
Pederneiras . ...... .,.
Ribeirão Bonito .....
São Carlos .........
Torrinha ...........
4 893
311
122
479
450
150
101
119
228
626
242
237
670
369
486
303
589
14
10
96
54
20
25
5
13
61
19
20
59
43
114
28
349
099
471
172
651
706
812
980
405
387
90.7
411
347
930
238
833
158
10
4
13
10
4
7
5
8
36
10
5
12
8
13
4
033
046
708
703
486
547
679
101
824
754
922
839
857
406
520
641
47
3
1
4
2
1
1
2
2
10
2
1
4
2
4
3
Zona de Botucatu ...
Agudos ......... .- ...
5 258
569
113
1 625
552
839
108
9
167
177
44
69
81
19
595
724
089
295
548
920
909
281
871
129
12
5
28
16
9
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13
2
587
632
863
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166
439
591
483
244
37
4
1
8
3
"2
1
4
São Simão ..........
Serra Azul. .........
11
54
142
1 136
292
8
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218
178
68
57
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22
5 401
772
177
79
850
849
859
47
122
49
386
326
779
106
776
598
828
151
762
265
635
257
459
036
438
320
198
124
653
052
889
95
22
54
25
44
35
16
36
174
56
26
83
57
151
15
5 567
343
185
625
472
127
189
116
301
966
188
190
490
472
591
312
440
069
766
832
488
451
899
403
983
718
49
24
151
96
60
28
132
11
4 457
575
87
1 199
701
462
205
301
109
1 607
7 942
22
145
402
416
14
Zona de São Carlos e
Areiópolis .. .........
Avarê ..............
Botucatu ...........
Cerque"ira César .....
Itatinga ............
Lençóis Paulista . ....
Pardinho ...........
Santa Bãrbara do Rio
Pardo ........ '. ...
São Manuel. .......
577
191
398
101
549
583
79 906
81 052
4 445
30 720
REVISTA 'BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS.
184
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICíPIOS
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
Cultivada
---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -----SÃO PAULO (continuaw
ção)
210 671
Zona de Piraju . .. : ..
Bernardino de Cam-
2 257
pos ..............
Chavantes ..........
Ipauçu ..... ........
Manduri. ...........
Sarutaiá .............
Timburi. .. ." ........
346
204
111
153
350
748
198
147
20
22
20
22
14
70
18
21
605
511
519
448
898
324
360
006
8
13
19
3
5
21
' 7
7
345
705
255
864
775
914
009
012
Zona de Ba-rretos ...
Altair ..............
Barretos .. ·..........
Bebedouro ...... ....
Cajobi. ............
Colina ..............
Colômbia.·... ·······
Guaíra ..
·······
Guaraci ..... .......
Icém ...... ·········
Jaborandi. ·········
Miguelópolis .....
Monte Azul Paulista
Morro Agudo .......
Nova Granada ......
Olimpia ............
Palestina ...........
Paraíso ....... ······
Paulo de Fada ......
Pirangi ....... ......
Pitangueiras . .......
Pontal. ············
Riolândia ...........
Severínia ...........
Terra Roxa .........
Viradow-o ..........
11 815
1"38
974
548
305
219
288
542
406
117
224
1 334
250
358
1 485
587
1 343
190
582
260
411
138
398
110
222
386
1 309
26
123
59
24
43
68
115
71
23
24
67
81
92
73
71
49
15
66
19
39
33
62
10
23
23
589
856
270
466
949
088
723
195
088
185
276
731
979
571
848
1\14
001
967
794
101
070
425
431
097
146
188
412
2
24
21
8
14
14
31
8
6
14
27
43
21
29
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16
5
24
6
15
14
12
4
12
8
135
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959
440
157
339
790
145
300
408
672
154
129
706
333
059
390
745
153
275
353
968
546
949
623
823
Zona do Rio Prêto ..
Adolfo .............
Nhandeara ..........
Nipoã .......... ....
Nova Aliança .......
Planalto ......... ...
Poloni ..............
Potirendaba . ..... ...
São José do Rio Prêto
Tanabi. ............
Turiúba ............
Valentim GePtil. ....
Votuporanga ...... ..
17 653
53
619
323
743
207
422
666
905
359
560
702
221
825
280
115
861
497
132
219
350
205
1 079
·307
1 299
159.
298
301
179
691
1 078
884
624
280
1 210
1· 164
20
32
48
51
15
11
24
70
20
40
18
19
66
27
12
89
32
34
16
21
16
57
18
42
12
24
61
14
33
49
66
32
13
46
045
919
223
285
524
495
403
465
695
241
317
757
955
036
241
525
702
953
966
580
194
051
102
147
852
501
994
133
210
406
570
895
Zona de Catanduva ..
Ariranha ...........
Bariri ..... . ·.. ......
Boa Esperança do Sul
Bocaina ............
Borborema ..........
Catanduva ..........
Catiguá ....... .....
Fernando Prestes . ..
Ibirá ...............
Ibitinga ............
8 968
198
507
235
147
415
528
138
298
302
682
891
22
43
71
41
52
45
14
16
24
51
g!~.ti·~::::::::·: ;: :::
....
Alvares Florence . ..
América de Campos
Auriflama ........ ..
Bálsamo ....... ....
Borboleta ........ ...
Buritama ...........
Cardoso .... ·······
Cedral ... ....... ...
Cosmorama .. .......
....
Floreai ....
Gastão Vidigal. .....
General Salgado. ...
Guapiaçu .. .........
Jaci .... ...... . .....
José Bonifácio.·.. ...
Macaubal. ..........
Magda .............
Mendonça .... .... ..
Mirassol ........ ·....
Mirassolândia . ......
~o:; ::~i:~~~~~ ~ ~
:
86 879
21 640
260
1 539
059
532
463
167
391
326
250
452
33
67
37
20
21
58
16
8
285
. 174
85
73
274
423
103
122
77 770
707
6 449
5 217
4 088
3 189
2 204
3 364
1 923
776
2 015
5 431
2 571
4 743
. 5 673
5 198
4 512
2 178
2 473
1 699
2 733
1 978
1 959
3 119
1 955
1 616
2 815
33
237
165
30
105
202
316
86
35
89
249
52
151
135
97
94
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266
26
96
56
138
19
96
61
lO 866
232
705
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400
188
204
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288
56
158
318278
267
1 819
439
2 180.
233
234
410
379
. 134
222
26
522
320
97 350
795
3 220
2'013
2 505
1 738
2 286
1 410
4 239
4 867
3 059
5 085
2 707
2 866
1 945
2 375
3 308
3 218
1 099
682
2 315
1 379
4 350
2 887
3 844
1 083
1· 853
2 130
1 068.
3 964
6 112
4 878
1 887
1 987
8 196
1 057.
11
27
16
42
310
297
279 962
3 338
8 376
7 048
9 580
6 423
5 154
3 659
16 "102
9 104
8 875
4 420
3 401
14 825
9 119
4 639
15 544
-6 629
2213
4 688
7 401
5 505
14 323
9 408
10 778
4 075
5 625
7 838
3 234
9 879
15 697
17 033
4·327
5 107
16 595
22 513
111
'1 308
365
579
137
236
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1 177
580
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156
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729
194
179
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1 794
295
2 019
526
229
358
333
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1 173
i 671
739
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524
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252 617
11 265
14 242
7 574
8 978
10 026
17 891
7 163
5 678
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15 683
71 151
3 718
3 973
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2 381
2 357
4 267
3 632
1 686
2 '495
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IOI
-
3
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4
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77
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19
135"
11 245
281
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193
253
595
621
155
575
385
678
ESTATíSTICA MUNICIPAL
185
REGICíES FISIOGRÁÁI~EA
FICAS, UNIDADES ESTABELE,
(hal
OPCEUSPSOAADLO TRATORES
DA FEDERAÇÃO
CIMENTOSI------.,..------1
E MUNlClPIOS
Total
Cultivada
ARADOS
----------- - - - - - - - - - - - - - ----1·-·----SÃO PAULO
nuação)
(conti-
154
801
246
933
187
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278
87
407
422
439
299
590
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17
117
19
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928
208
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422
065
689.
6
15
6
17
5
32
8
4
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888
484
365
296
103
60
499
139
736
393
261
310
348
365
142
854
499
316
185
219
1 048
180
186
151
915
24
·43
45
28
8
19
60
18
77
28
22
49
53
40
17
50
81
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669
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9
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24
10
7
17
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18
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13
25
10
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10
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5
6
4
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2 567
188
953
766
1 213
1 258
476
434
439
911
2 337
917
568
1 718
791
672
1 171
428
848
219
27
15
46
15
16
28
18
20
55
88
52
12
83
18
25
12
89
38 132
1 028
350
1 066
42
18
6
18
23
43
48
47
56
Irapuã ............ .
Itajobi. ........... .
Itaju ............. , .
Itãpolis ......... ." .. .
Nova Europa ...... .
Nôvo Horizonte .... .
Pindorama ......... .
Sales .............. .
Santa Adélia ....... .
Tabapuã ......... .
Tabatinga ......... .
Uchoa ............. .
Urupês ............ .
Zona de Bauru ..... .
Alto Alegre ........
Arealva ...........
AvaL .............
Ava~handava .... ..
Balbinos ...... : ....
Barbosa ...........
.
.
.
.
.
.
Bauru ............. .
Cabrália Paulista . . .
Cafelândia ......... .
DU.artina .......... .
Guaiçara .......... .
Guarantã .......... .
Jacanga ........... .
Lins ............... .
Lucian6polis . ...... .
Penãpolis .......... .
Pirajuí ............ .
Piratininga . ....... .
Pongaí . ........... .
Presidente Alves . .. .
Promissão ......... .
Reginópolis ........ .
Sabino ............ .
Uru ............... .
Zona de Araçatuba ..
Araçatuba ......... .
Bento de Abreu ... .
Bilac .............. .
Birigui ............ .
Braúna ............ .
Clementina . ....... .
CoroB.dos .......... .
Gabriel Monteiro . . .
Glicério ........... .
Guaraçai. ......... .
Guararapes . ....... .
Lavínia ........... .
Luisiânia .......... .
Mirandópolis . ....... .
Piacatu ............ .
Rubiácea .......... .
Santópolis do Aguape!
Valparaíso ......... .
Zona de Marília .... .
Adamantina . ...... .
Álvaro de Carvalho
Alvinlândia ........ .
Bastos ............ .
Flora Rica ......... .
Flórida Paulista ... .
Gália .............. .
Garça ............. .
Getulina ........... .
Guaimbê .......... .
Herculândia ........ .
Iacri .. ............ .
Inúbia Paulista .... .
Irapuru ........... .
Júlio Mesquita ..... .
Junqueirópolis ..... .
Lucélia ............ .
Lup~~cio: .......... .
Manapohs ......... .
Marflia ............
Ocauçu ............ .
Oriente ............ .
Osvaldo Cruz ...... .
·1
92
1
1
1
2
1
359
640
455
686
620
·731
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642
356
772
208
338
815
66
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341
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6
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4
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23~
2
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2
5
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184
591
549
516
871
203
584
13
43
13
94
28
35
26
18
37
92
62
40
24
169
172
810
820
232
216
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609
537
467
553
501
622
725
970
634
987
299
921
922
797
041
068
363
892
72 438
2 413
1 636
2 395
1 524
1 015
205
3 183
849
7 647
3 095
1 628
8 336
2 153
4 908
1 023
7 034
7 188
3 112
1 270
2 644
4 749
1 478
1 817
1 136
1 155
24
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972
517
972
161
288
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687
474
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418
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063
522
911
420
914
022
758
209 393
30 290
81 293
10.619
2 028
3 407
4 000
2 539
4 476
4 038
1 313
3 782
6 538
6 471
7 448
3 839
7 697
2 656
2 417
2 988
5 037
1 234
191
26
27
68
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37
103
476
080
044
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9
556
889
848
529
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282
562
933
486
144
260
653
284
177
747
19 340
28
24
8
17
11
47
29
19
18
116
27
18
19
301
190
352
629
145"·
187
602
248
167
909
450
910
116
404
837
183
896
592
978
778
338
8
7 902
9
15
8
9
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3
4
14
19
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665
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960
588
647
940
452
259
12 165
6
18
7
7
8
409
933
883
580
511
14 956
11
14
4
11
5
25
14
4
11
56
6
10
12
159
001
334
243
806
237
183
322
598
499
179
486
305
852
538
916
365
372
475
327
301
710
414
186
182
5
3
1
1
3
7
7
792
580
163
743
806
874
190
084
9 224
6 747
2 486
3 693
5 041
1 608
5 055
2 652
1ú 064
6 908
1 702
5.461
16 746
1 879
3 702
5 568
6
17
106·
16
126
68
59
43
36
89
7
111
115
,30
10
33
94
20
26
4
6
66
116
137
44
9
167
22
143
898
364
1 070
151
928
302
125
460
696
586
462
715
9 845
1 043
395
422
172
130
28
354
140
694
501
555
320
442
428
175
489
MS
502
240
271
1 137
246
293
220
18 518
2 554
168
917
685
1 474
1 613
730
494
322
I 222
2 701
371
438
1 082
61
1 140
913
60
68
1 439
255
1 835
47
10
35 087
724
325
. 79
492
1 321
1 221
496
662
855
245
1 092
1 935
355
690
231
1 736
1 965
56
9
90
12
107
61
76
65
60
22
78
20
79
23
75
48
12
. 21
177
29
60
21
1 932
3 389
376
480
812
186
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
REGIÕES FISIOGRÂFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICIPIOS
ÁREA
(ha)
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
'
Total
Cultivada
855
253
654
081
050
195
652
2 943
441
26
31
81
35
45
16
17
76
23
16
10
36
11
24
9
5
33
12
15 977
1 076
1 115 791
60 625
SÃO PAULO (continuação)
Pacaembu ... , ......
Parapuã ...•........
Pornpéia ............
Quintana ...........
Rinópolis ...........
Sagres ..............
Salrnourão ..........
Tupã ...............
Vera Cruz ..........
Zona de Assis .......
Assis ...............
1
1
3
1
3
1
614
169
687
780
170
856
153
403
493
940
882
690
848
301
686
155
696
312
262 837
15 916
5
4
14
3
9
6
3
11
4
465
483
441
759
002
386
987
445
854
49
51
263
22
32
'37
12
136
31
1 819
576
4 722
1 344
923
1 059
699
2 087
389
80 435
6 234
1 393
137
12 315
571
I 134
Campos Novos Pau-
635
544
649
680
320
267
1 864
767
402
1 043
784
245
525
1 146
426
35
54
40
18
26
61
35
36
85
20
27
48
111
24
58
126
28
1 529
807
418
114 869
70 543
28 878
lista ..............
350
Cândido Mota ......
Echaporã ...........
I 500
Florinea ............
lbirarerna ...........
Iepê ...............
João Ramalho ......
Lutécia .......... : ..
Maracaí. ...........
Oscar Bressane .....
Ourinhos ...........
Palrnital. ...........
Paraguaçu Paulista.
Platina ......... ·....
Quatã ..............
Rancharia: .........
Salto Grande ........
Santa Cruz do Rio
Pardo .. : .........
São Pedro do Turvo
Ubirajara ...........
Zona
de
793
208
545'
812
326
363
384
578
800
646
448
040
071
966
918
042
936
Presidente
Prudente ..........
Alfredo Marcondes ..
Âlvares Machado ...
Anhumas . ..........
Caiabu .............
Indiana .............
Martinópolis ........
Mirante do Paranapanema ..........
Piquerobi. . .........
Pirapõzinho .........
Presidente Bernardes
Presidente Prudente
Regente Feijó .......
Sandovalina . ..... _..
Santo Anastãcio ....
Santo Expedito .....
Taciba .............
Tarabai. ...........
Zona de Pereira Barreto ...............
Dolcinópolis ........
Estrêla d'Oeste .....
Fernandópolis .......
Guarani d'Oeste ....
Indiaporã ...........
]ales ...............
!. eridiano .. ........
Palmeira d'Oeste ....
Pereira Barreto . ....
Populina ...........
Santa Fé do Sul. ...
Santa AI bertina .....
Sud Menucci . ......
Três Fronteiras . ... :
Urânia .............
Zona de Andradina ..
Andradina ..........
Castilho ............
Dracena ............
Monte Castelo ......
Murutinga do Sul. ..
Nova Guataporanga
Ouro Verde .........
Panorama ..........
Paulicéia ...........
Santa Mercedes ....
480
781
053
424
985
469
200
202
125
677
,982
328.
443
897
107
173
221
489
068
945
837
391
072
572
022
691'
253
399
534
154
398
il 691
4 197
13
80
12
43
24
58
17
36
343
.38
86
63
95
14
54
84
58
192
400
705
111
345
828
205
147
1 472
790
252
882
809
191
434
1 256
294
30 724
10 447
5 103
10 363
3 327
1 664
84
45
9
1 537
605
289
37 419
1 706
3 776
907
2 114
673
2 757
3
23
8
8
6
12
5
8
27
8
10
20
19
2
14
13
8
5
4
1
1
3
1
2
8
2
3
5
4
1
3
707
13
28
26
24
13
83
342
082
477
640
188
752
361
234
7
15
6
11
5
27
405
343
802
848
856
152
652
82
2
6
2
3
1
10
092
564
861
817
165
569
139
699
34
76
10
22
12
56
652
069
071
711
492
785
716
1 476
797
677
586
52
41
100
79
47
22
33
53
7
62
16
636
420
574
121
878
106
658
142
798
949
560
21
11
26
33
'18
8
3
14
5
10
5
654
378
834
335
284
608
612
914
649
218
266
16 819
38
18
74
65
134
45
24 049
487
1 776
1 933
1 075
500
2. 337
632
1 204
3 057
585
6 489
725
940
1 164
1 145
837
35
47
98
34
33
75
44
30
213
27
82
25
43
16
26
572
810
976
832
643
476
882
865
290
570
503
077
538
273
881
956
232
12
20
29
9
6
25
5
16
28
8
31
9
8
8
12
433
104
102
38
29
19
5
22
35
25
18
505
055
182
828·
357
690
152
061
225
587
280
112
14
13
18
10
5
3
25 666
1 000
1 640
934
1 310
314
2 436
2
1
3
3
2
9
1
1
2
159
178
277
174
848
398
163
1 280
279
98
338
ü
7
4
7
'
63
18
12
22
5 150
943
818
930
741
340
SOl
2 556
1 086
785
636
404
945
904
119
149
320
834
112
016
954
860
108
041
544
839
659
974
41
36
105
29
47
39
12
78
189
6
327
12
23
9
21
24 295
221
1 061
3 028
1 028
594
2 699
641
1 837
1 490
1 162
6 125
834
523
1 182
1 870
356
841
005
503
914
879
846
538
705
ISO
838
238
58
72
22
10
13
4
16
16
15
1
10
9
8
3
2
4
2
4
1
538
130
989
070
214
003
697
202
420
895
785
114
158
726
869
469
359
799
335
726
031
471
167
811
041
709
116
9
8
11
3
1
10
2
13
15
1
17
4
3
6
6
881
120
173
774
462
597
640
248
874
569
625
41
5
5
7
3
1
1
4
1
1
1
-
2
.
3
5
2
·1
7
1
1
1
258
289
071
319
959
291
130
655
62
16
309
ESTATíSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRAAREA
FICAS, UNIDADES ESTABELE(h a)
DA FEDERAÇÃO
CIMENTOSI------,----E MUNIClPIOS
Total
Cultivada
187
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
SÃO PAULO (conclusão)
São João do Pau
d'Alho .......... .
Tupi Paulista ...... .
193
933
Zona de Presidente
Venceslau ......... .
Caiuâ ........... .. .
Marabá Paulista ... .
Presidente Epitácio.
Presidente Venceslau
3 416
492
1 228
651
1 045
ESTADO ..... .
11 289
21 799
4 051
11 748
1 281
4 856
1
9
124
1 033
673
356
541
073
703
49 281
5 683
16 635
11 966
14 997
13 790
1 326
4 838
4 464
3 162
288
20
'92
95
81
3 396
445
. 318 841
:lO 054 805
4 973 300
z·683 038
:18 101
286 580
1 702
120
482
486
187
427
113 375
8 471
39 568
28 401
12 808
24 127
16 918
883
6 096
3 460
3 018
3 461
7 753
595
2 528
1 677
789
2 164
24
52
4
2
8
18
43
720
964
612
144
304
108
122
72
108
345
800
963
41 102
15 267
14 358
11 477
28
8
6
13
294
678
100
516
7
5
269
98
5
166
3 443
2 450
993
275 41.4
179 957
95 457
22 219
14 977
7 242
13 258
10 184
3 074
169
161
8
1 134
652
482
14 628
1 195
2 056
410 354
22 094
43 81.1
122 477
9 458
28 282
51 735
4 131
8 840
224
11 117
93
2
674
1 937
496
3 017
682
1 450
230
1 801
2 544
1 157
15 711
88 3!>7
13 3D
824
269
436
791
078
252
631
11 456
2 467
13
14
ló
1 855
9 412
364
1 138
678
4 033
1 122
1 038
74
452
513
1 086 432
82 327
24 649
112 261
206 313
101 464
157 836
15 501
59 544
326 537
Zona de ·Tomasina . .
Abatiá ............ .
Carlópolis ......... .
Curiúva ............ .
Ibaiti. ............ .
Jaboti. ............ .
Japira ............. .
Joaquim Távora ... .
Jundiai. do Sul. .... .
Pinhalão ........... .
Quatiguá .......... .
Ribeirão do Pinhal ..
Siqueira Campos ... .
Tomasina .......... .
Venceslau Braz .... :
13 279
322
826
1 630
1 036
830
-377
1 006
211
1 127
555 6Q7
23 859
37 640
58 092
76 958
29 589
14 985
39 744
25 078
34 937
Zona do Alto !vai . ..
Cândido de Abreu ..
12 749
1 950
329
37
99
111
81
1 111
766
1 074
PARANÁ
Zona do Litoral .... .
Antonina .......... .
Guaraqueçaba ...... .
Guaratuba ......... .
Morretes .......... .
Paranaguá ......... .
Zona do Alto Ribeira
Bocaiúva do Sul ... .
Cêrro Azul. ....... .
Rio Branco do Sul ..
Zona de Castro ..... .
Castro ............ .
Pirai do Sul. ...... .
Zona de Curitiba ....
Almirante Tamandaré
Araucária .......... .
Campina Grande do
Sul. ............ .
Campo Largo ..... . .
Colombo .......... .
CURITIBA ........ .
Piraquara .......... .
Rio Negro ......... .
São José dos Pinhais
Tijuca do Sul. .....
Zona dos Caznpos Gerais ............. ,,,.
Arapoti. ........... .
Contenda .......... .
Jaguariaíva .... ....
Lapa ..............
Palmeira .... , .....
Ponta Grossa ......
Pôrto Amazonas . ..
Sengés ............
Tibagi .............
.
.
.
.
.
.
.
Imbituva .......... .
Ipiranga ..•.........
Ortigueir'a . ........ .
'Prudentópolis ...... .
Reserva ........... .
·Zona de Ira ti ....... .
Cruz Machado ..... .
Irati .............. .
Mallet ............ .
Paulo Frontin ..... .
6
1
1
3
17 671
8 680
99 228
54 448
47 043
313
11 357
638
1 162
1 633
2 168
3ó 852
1 520
2 308
1 596
4 122
1 253
15 955
2 093
2 159
1 429
1 153
2
20
3
7
1
20
17
100
6
9
4
39
13
14
691
609
963
845
251
131
217
532
5 157
6 986
148 715
9 054
10 082
10 687
16 266
10 191
6 353
9 837
6 030
8 868
3 226
14 199
11 089
41 578
44 754
81 184
682
138
91
105
95
166
85
906
649
618
89
69
44
28
178
11 186
21 647
139 190
20 299
!55
14 765
513
253
668
49 684
15 083
28 323
11 036
668
515
237
986
831
'
152 858
20 858
22 076
16 571
13 904
8 299
2 406
4 530
1 071
7 541
7 702
4 748
32 983
1 587
3
2
12
4
649
489
656
237
3 213
270
1 487
3 395
67 742
10 201
2 813
6 294
9 770
1 888
1
2
11
393
25
20
6
36
964
4
324
10
17
7
26
48
16
80
303
337
295
36
7 672
454
820
283
491
386
127
813
199
585
211
267
877
499
1 660
55
3
11
1
6
54
9
25
7
30
6
15
8 354
37
145
319
238
966
30
3
4 591
2
11
53
7
7
4
2
545
165
576
664
938
1 112
118
115
5
5 189
1 892
5· 448
1 379
4 796
3 954
4 612
13 271
3 760
6 886
282
2 734
1 060
871
69
1 152
45
6
7
9
206
1 788
2 459
826
7
7
4 891
145
1 462
1 023
92
1 756
413
107
8
12
5
1
12
1
2
1
194
329
089
240
935
REVISTA BRASILEIRA. DOS MUNICíPIOS
188
REGIÕES FISIOGRÁESTABELEFICAS, UNIDADES
CIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNICIPIOS
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
Cultivada
------ ---·--- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - · PARANÁ
(continuaçãÓ)
6
5
1
13
25
31
935
1 130
836
1 668
690
1 342
642
16
3
1
63
2
3
12
17
28
21
49
16
18
55
7
10
8
8
41
18 876
85
130
784
293
1 472
426
632
58
1 070
1 007
132
34
21
21
263
663
31
264
314
6
1 320
2
179
lOú
1 030
237
79
126
184
719
138
153
149
2 297
80
770
19
145
092
542
847
097
378
125
266
908
575
662
495
7
4
23
4
3
13
7
1
3
12
28
31
10
1 333
281
7
51
3
14
1
15
1 697
535
302
515
330
225
999
534
232
841
625
555
447
188
886
723
llO
450
797
687
462
289
270
597
076.
112
2 825
39
1\!6
75
87
26
58
387
15
89
23
15
10
12
16 833
133
278
254
256
345
186
2 306
181
400
62
10
11
132
47
248
223
190
22
575
170
83
21
'320
106
107
629
1
1
1
2
35
.43
45
94
75
90
274
703
133
780
785
934
Zona do Oeste .......
Alto Paraná ........
Araruna ............
Barracão ...... .....
Campo Mourão .....
Capanema . .... .....
Cascavel ............
Chopinzinho . .......
Cianorte ............
Clevelãndia .........
Coronel Viyida . . ...
'Cruzeiro do Oeste . .
Cruzeiro do Sul . ...
Engenheiro Beltrão.
Floraí ..............
Foz do Iguaçu ......
Francisco Beltrão . ..
Goio~Erê .. ·.........
Guaíra .............
128
2
1
1
14
3
4
2
5
1
2
8
1
4 572
45
29
53
469
91
. 222
80
80
114
51
268
17
26
20
89
204
45
60
165
10
204
54
42
21
115
139
71
97
63
68
50
52
232
161
32
414
78
92
497
134
552
062
976
749
099
315
499
843
399
111
753
656
346
357
509
293
663
438
272
063
107
547
004
504
096
170
506
227
778
003
319
748
030
556
525
524
476
1 498
33
16
14
141
26
43
18
46
19
11
118
11
17
14
15
51
20
23
25
7
38
16
29
13
17
42
40
69
45
30
25
22
65
38
15
69
7
48
825
715
105
786
322
017
857
785
048
623
675
129
361
403
930
160
848
096
952
897
695
837
523
648
500
068
216
764
290
314
804
378
709
570
246
493
965
590
101
558
10
6
6
48
11
16
7
15
8
5
40
4
8
11
8
21
7
8
8
5
11
9
10
4
5
15
15
26
18
7
9
6
17
20
5
22
2
15
397
159
028
045
966
527
366
656
144
684
041
492
145
879
113
117
568
400
615
102
345
728
709
373
669
729
713
973
342
413
771
394
537
885
235
398
918
282
949
22
49
85
21
28
32
21
14
26
39
91
028
420
603
021
584
974
964
680
651
880
483
8
16
27
11
13
25
13
10
21
14
20
075
873
098
511
528
790
855
769
386
343
177
3
5
9
4
3
11
4
3
11
4
10
2 067 109
1 100
17
18
22
48
23
16
26
24
23
13
21
19
7
8
19
27
23
20
17
33
31
26
18
16
21
17
399
237
617
965
145
130
873
383
215
571
335
351
826
385
024
884.
028
255
633
907
489
914
318
071
852
489
999
384
4
6
5
15
7
6
11
11
8
4
7
5
1
2
5
10
8
11
7
12
14
6
7
6
Guaraniaçu . .......
Jussara ......... ....
Laranjeiras do Sul. .
Loanda .............
Mandaguaçu ........
Mandaguari . .........
Mangueirinha . ......
Manuel Ribas. .....
Marialva ........ ...
Maringá ... .... .....
Nova Esperança ....
Nova Londrina.
Paraíso do Norte ...
Paranacity ..........
Paranavaí ..........
Pato Branco . .......
Peabiru ......... ...
Pitanga .........
Querência do Norte.
Rondbn .......
Santa Cruz do Monte
Castelo ........ ·...
Santa Isabel do Ivai
Santo Antônio ......
São Carlos do Ivaí . .
São João do Caiuá ..
São Jorge ..........
São Pedro do I vai..
Tamboara ...... ....
Terra Boa ..........
Terra Rica .........
Toledo ........ ... ..
Zona do Norte . .. ...
Alvorada do Sul. ...
Amoreira .....
Aodirá .......... ...
Apucarana . ..... ~ ...
Arapongas ..... ...
Araruva ......... ...
Assai ........ .. .....
· Astorga. ...........
Bandeirantes.
Bela Vista do Paraíso
Bom Sucesso . . ....
Borrazópolis .... ....
Cafeara ... .........
Califórnia ...........
....
Cambarâ ...
Cambê ...... :: .....
. Centenârio do Sul.".
Colorado ....... ....
Congonhinhas . ......
Cornélio Procópio ...
Faxina! ......... ....
Florestópolis ........
Guaraci. ...........
Ibiporã ....... ......
Iguaraçu .... ······
Itaguajê ............
-
446
201
547
237
933
1 757
-
280
899
562
839
002
566
622
415
122
985
035
392
074
971.
639
1 506
7 039
2 ISO
2 716
2 418
962
3 148
540
1 318
1 027
1 714
4 179
2 421
5 446
1 827
1 984
1 '844
1 585
2 500
4 840
801
8 050
324
2 380
534
1 204
3 001
1 082
510
861
526
1 230
1 842
853
2 765
55 254
322
1 199
469
2 896
1 226
1 601
3 263
916
1 032
275
618
983
165
1 147
696
1 005
631
1 365
1 504
934
2 974
696
931
1 140
465
799
30
32
31
79
33
46
39
41
39
24
37
41
·t2
11
31
42
40
33
57
60
62
46
31
25
25
31
942
219
369
476
037
168
395
941
913
027
227
295
610
084
500
459
842
246
535
861
906
793
933
565
328
789
10 950
15 135
'6 834
14 662
9 507
22 361
4477
4 067
4 493
9 879
2 273
6 013
Rebouças ...........
Rio Azul. ..........
São João do Triunfo
São Mateus do Sul. .
Teixeira Soares . ....
União da Vitória ...
4.5~7
5 091
-
12
4
1
39
8
7
1
9
1
13
16
7
3
9
9
13
6
I
-
94
57
39
10
28
92
32
37
17
30
26
29
ESTATíSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
AREA
(h a)
189
PESSOAL
OCUPADO TRATORES ARADOS
'
Total
Cultivada
----------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - PARANÁ
(conclusão)
427
023
054
612
657
790
1 258
2 648
510
336
125
60
808
548
1 688
726
219
459
775
18
69
47
52
26
39
22
167
10
13
25
31
35
61
56
18
11
21
43
660
425
018
898
419
531
742
676
696
189
494
233
067
566·
417
143
645
404
148
971
1 703
3 127
929
812
1 737
57
17
109
54
38
25
162
266
478
663
866
843
Palmas .............
9 798
663
7 775
1 360
1 022
50
723
248
404
423
211
770
ESTADO .......
271 220
Itambaracâ ... ......
Jacarêzinho ..... ....
Jaguapitã ...........
Jandaia do Sul. . ...
Jataízinho . .........
Leópolis .......... _ .
Lobàto .............
Londrina., .........
Lupionópolis ........
Munhoz de Melo ...
Nova Fátima .......
Porecatu ...........
Primeiro de Maio ...
Ribeirão Claro ......
Rolândia ...........
Sabáudia ...........
Santa Amélia .......
Santa Fé ...........
Santa Mariana .....
Santo Antônio da Piatina ..............
Santo Inácio .. ......
São Jerônimo da Serra
Sertaneja ...........
Sertanópo! is ........
Uraí ...............
1
1
1
1
Zona dos Campos do
Oeste ..............
Bituruna ............
'Guarapuàva . .......
I
'
'
I
11 708 384
12
35
24
33
17
25
11
65
6
8
9
22
21
14
41
11
6
14
24
313
736
209
502
045
608
461
923
909
183
965
963
237
738
832
917
542
296
182
3
8
7
11
6
12
4
22
2
2
3
5
5
11
16
3
1
6
5
051
292
095
019
557
367
023
240
662
595
412
565
272
409
628
986
567
931
280
81
114
27
27
115
83
4
193
6
14
26
62
16
27
106
5
22
21
68
398
490
367
57
660
752
390
580
425
57
60
197
95
440
294
62
104
81
107
20
11
28
24
21
18
720
975
993
664
190
400
7
3
10
10
6
6
937
649
612
868
135
483
55
7
103
96
32
82
·689
614
949
706
192
772
127
6
114
6
737
999
576
162
33
2
27
4
467
160
140
167
349
346
3
2 400
76
2 189
135
4 996
82 324
3 471 131
-
1 276 854
I
MATO
GROSSO
Zona de Aripuanã . .
'
I
482
482
Aripuanã ...........
Zona da Chapada . ..
3 811
3 811
-
1 697
1 697
-
2 743
139
64
985
2 361
72
116
388
411
680
553
803
39 373
2 116
733
5 806
14 056
729
269
3 355
248
352
166
340
18
431
379
202
353
92
78
676
119
778
350
598
649
881
2 110
3 031
897
3 205
245
21 230
985
2 109
798
2 221
752
2 838
4 714
93
114
476
152
497
244
1 281
1 426
172
259
2 192
189
176
262
215
64
96
407
329
209
240
300
811
474
408
583
394
176
129
869
644
812
39 608
818
593
7 384
556
4 941
1 500
7 360
14 654
359
I 443
19 941
443
316
1 139
833
1 777
873
6 861
6 552
208
939
Amambai. ..........
Bataguaçu ..........
Campo Grande . ....
Carapó . ............
Corguinho ..........
Dourados ...........
Itaporã ....•........
Jaraguari ...........
Maracaju ...........
Nova Andradina . ...
Ponta Porã .........
Rio Brilhante .......
Rochedo ............
Sidrolândia .........
Terenos ............
23 059
I 579
1 354
838
2 086
1 006
10 488
762
568
344
969
I 511
276
175
382
721
7 171
816
299
679
193
256
582
72
377
565
881
782
704
139
646
171
029
372
390
374
567
789
424
733
620
812
471
555
513
549
989
871
214 374
14 745
11 999
11 178
23 590
6 771
68 273
8 651
7 910
5 042
I 757
25 046
5 310
3 778
12 205
8 119
Zona do Rio Pardo ..
Água Clara ........
Aparecida do Taboado
7 590
123
688
7 622 837
450 508
117 001
63 582
791
6 349
Acorizal ..........
Alto Paraguai. .....
Barra do Garças . ...
Chapada dos Guimarães ..... .........
CUIABÁ ...........
Diamantino ... ......
Jaciara .............
Nortelândia .........
Rosário Oeste . ......
Zona de Poxoreu . ...
Alto Araguaia ......
Alto Garças . .......
Guiratinga . .........
ltiquira ............
Mutum .............
Ponte Branca . ......
Poxoreu ............
Rondon6polis . ......
Tesouro ............
Torixoreu ...........
Zona de Campo Grande . . . . . . . . . . . . . . . . .
•
81
9
3
4
6
2
28
2
2
I
3
4
2
1
2
3
'
827
120
694
669
961
874
608
780
566
448
852
464
875
319
928
669
27 215
712
1 997 '
18
-
2
1
8
2
3
-
-
2
12
-
-
.!-
-
-
1
-
11
-
679
4
26
142
5
18
2
56
51
17
28
-
-
41
1
5
23
4
6
2
174
40
2
132
4 106
20
149
291
199
2 332
51
120
75
109
208
49
32
14
578
196
143
8
7
646
14
31
13
190
REVISTA BRASILÉIRA DOS MUr\ICíPIOS
REGIÕES FISIOGRÁFICAS, UNIDADES ESTABELEDA FEDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNICÍPIOS
·ÁREA
(ha)
Total
-----. - - - - MATO GROSSO
clusão)
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
ARADOS
------ - - - - - -
(coo-
Camapuã ...........
Cassilândia .........
Coxim ..............
Inocência ...........
Paraoaiba ....... : . .
Ribas do Rio Pardo
Rio Verde de Mato
Grosso ...........
Três Lagoas ........
Zona da Encosta Norte ............. : ....
Arenápolis ..........
Barra do Bugres . ...
Mato Grosso ...... ,.
Zona da Encosta
Sul ................
Aquidauana ..... .· ...
Bela Vista ..........
Bonito .....· ........
Guia Lopes da Laguna ..... ........
Jardim .............
Nioaque ............
Zona da Baixada Norte .................
Barão de Melgaço ..
Cãceres .............
Nossa Senhora do Livramento ..... . \ ..
Poconé .............
Santo Antônio do Leverger ............
Várzea Grande ......
da Baixada
Sul ................
Corumbá ...........
Ladário ............
716
427
1 655
470
775
236
735
347
1 014
346
582
1 549
869
1 631
495 289
1 984 786
418
268
118
32
174
23
lll
39
2 941
1 575
463
297
194
203
209
184
396
181
509
455
528
418
843
345
230
2 867 595
1 331 183
618 432
379 353
9
3
12
4
7
343
542
980
660
589
386
2 796
681
621
065
440
351
6
1
4
1
-
4
1
8
9
2
3
3
4
-
5
11
4 924
13 018
2 798
4 754
6
98
9
566
5 506
2 669
2 630
207
1 712
. 921
638
153
3
1
2
8
5
3
25
12
3
3
308
700
712
859
12
5
3
1
-
-
347
504
403
012
38
16
1
10
114
15
13
30
12
15
29
106 992
199 387
232 248
1 544
2 160
1 333
632
797
999
5
3
3
4' 588
139
1 299
3 501 008
450 637
1 703 759
21 889
637
7 792
17 607
1 367
4 838
17
1
4
1 500
572
324 091
693 042
6 034
1 983
5 060
2 217
1 033
45
318 496
10 983
5 223
220
3 926
199
1 710
732
6
724
248
6 541 633
4 734 413
23 526
743 424
1 040 270
8 605
1 949
76
6 199
381
7 9:i8
4 447
53
2 431
1 007
87
72
1
3
271
162
4
93
12
184 340
997
5 386
27
3
'
-
-
-
26
16
1
4
8
2
7
-
Zona
Miranda ............
Pôrto Murtinho . ....
ESTADO ......
48 245
32 436 042
418 245
13 554
1 748
335
2 306
150
320
1 179
368
1 031
508
1 069
705
1 649
2 630 324
268 227
150·573
242 126
12 537
38 475
89 666
35 151
246 329
29 026
533 505
86 424
251 022
400
1 786
.7 725
151
373
450
229
358
844
195
558
2 015
1 539
753
76
184
370
276
4 344
410
120
189
209
294
693
100
582
. 375
912
104
30
321
378
885
056
319
992
227
640
314
451
699
170
616
056
166
213
193
4 389
11 198
121 673
1 447
3 360
4171
3 394
3 610
8 440
3 893
8 059
30 974
31 362
17 716
2 335
2 912
28 791
1 179
885
95
509
3 123
95
99
22
178
586
391
965
929
309
314
11
9
3
4
11
GOIÁS
Zona do Alto Tocantins ...............
Amaro Leite ........
Araguaçu ... ' .......
Crixás ..............
Estrê!à do Norte ...
Hidrolina . ..........
ltapaci. ............
Mutunópolis ........
Niquelândia .........
Nova América ......
Peixe ...............
Pilar de Goiás ......
Porangatu ..........
São Miguel do Araguaia .............
Ur~çu .............
Zona do Rio Verde ..
Aporé ..............
Cachoeira Alta ......
Caçu ...............
Itaiá ............. :.
Itarumã ............
Jatal.. .............
Mateira ...... .......
Paraúna ............
· Quirin6polis .........
Rio Verde ..........
Santa Helena de Goiás
São Simão ..........
Serranópolis ........
Zona do Mato Grosso
de Goiás ...........
Anápolis.' ...........
Anicuns ............
Araçu ..............
Aruaoã .............
'
.98
13
4
12
1
2
11
2
5
4
5
5
12
067
106
909
624
862
208
901
474
337
784
225
249
801
172
940
461
765
168
44
4
1
6
942
719
065
853
567
544
613
918
705
907
872
852
257
--
3
--
2
--
1
1 031
5 039
33--899
811
1 449
1 515
1 622
1 585
4 047
941
1 900
7 186
8 442
2 914
537
950.
-
1
4
4
3
2
6
133 249
5 564
6 178
698
1 074
-
-
-
-
-
-
5
2
5
-
-
-
332
4
7
3
18
4
21
67
136
70
2
186
17
2
5
-
-
-
2
1
9
390
5
10
1
5
20
8
29
84
141
84
3
2 817
133
77
17
ESTA TiSTICA MUNICIPAL
REGIÕES FISIOGRÃFICAS, UNIDADES ESTABELECIMENTOS
DA FEDERAÇÃO
E MUNIC1PIOS
GOlAS
191
AREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
Cultivada
ARADOS
------
(continuação)
181
307
717
245
391
311
87
586
543
259
326
564
885
247
407
135
239
105
876
051
270
972
457
098
195
171
148
866
808
86
23
666
171
13
16
52
14
81
45
5
145
82
25
27
103
86
28
401
66
170
8
111
111
37
179
185
135
28
19
10
85
46
5
7
94
33
371
034
892
325
741
247
659
701
164
145
266
781
227
488
951
511
112
728
811
239
881
932
460
059
188
436
874
960
128
865
627
183
079
618
503
218
391
58
89
49
61
412
051
522
942
5
5
2
8
316
951
401
630
1
4
1
1
Jtaguatins ..........
Xambioã ...........
2 412
1 185
1 132
95
86
8
57
19
325
821
867
637
5
2
1
1
583
502
840
241
9 461
4 217
4 661
583
Zona do Norte Goiano
Araguacema . .......
Araguaína ..........
Babaçulândia .......
Brejinho de Nazaré.
Cristalàndia .........
Duerê ..............
Filadélfia ...........
Gurupi .............
Itacaiã .............
Lizarda .............
Miracema do Norte.
Nazaré .............
Nôvo Acôrdo .......
Pedro Monso .......
Piacã ..............
Pium ...............
Ponte Alta do Norte
Pôrto N acionai. ....
Tocantínia ...... ....
Tocantinópolis ......
Tupirama ...........
Tupiratins .... ......
19 550
1 906
130
352
467
1 208
435
509
979
1 209
828
1 163
1 055
709
802
478
878
946
2 892
486
1 144
761
213
5 301
512
38
89
127
1 133
. 176
182
121
197
376
329
38
114
235
81
297
125
634
65
194
-161
67
923
915
677
139
393
714
508
830
433
177
873
617
267
440
986
190
185
575
862
102
076
494
470
71
9
1
1
1
8
2
429
496
120
160
698
202
712
882
618
513
413
071
686
093
020
970
418
550
858
725
640
999
585
Zona do Alto Araguaia ..............
Amorinópolis ........
Aragarças ...........
Aurilàndia ..........
Baliza .......... ·\ ..
Bom Jardim de Goiãs
Cachoeira de Goiás.
Caiapônia ..........
Iporã ..............
Israelànd ia ..........
Ivolàndia ...........
Jaupaci. ...........
Mineiros ............
Moiporã ............
Piranhas ............
Santa Rita do Araguaia ......... ....
3 598
296
38
225
79
125
46
787
484
144
-294
103
485
138
298
2 174
33
69
39.
36
67
15
715
65
37
89
30
631
29
234
882
842
662
774
230
112
069
371
740
937
050
149
378
117
553
31 144
2 511
105
2 138
397
772
458
3 880
3 105
3 191
3 990
1 493
3 710
1 340
2 942
19 183
1 807
140
2 742
227
499
363
3 416
1 972
648
1 461
667
2 531
743
1 529
79 898
1 112
438
Brasabrantes . .......
Brasilània ..........
Carmo do Rio Verde
Catura!. ............
Ceres ...............
3
Córrego do Ouro .. :
Damolàndia .........
Diorama ... .........
Fazenda Nova ......
Firminópolis .. ......
Goianápolis ..... ....
Goianésia ...........
GOIÂNIA ..........
Goianira ... .........
Goiãs ..............
Inhumas ...... ......
Itaberai. ...........
Itaguaru ............
1
2
1
1
Itapirapuã . .........
Itapuranga .........
Itauçu .............
Jaraguã ............
Juçara .............
Mossâmedes, .......
Nazãrio ............
Nerópolis ...........
Nova Veneza ... ....
Nôvo Brasil. .......
Petrolina de Goiãs . .
1
1
1
· Rialma .............
Rianãpolis ..........
Rubiataba ..........
São Francisco de Goiâs
São Luis de Montes
Belos .............
Trindade ...........
Turvânia ...........
Uruana .............
Zona do Araguaia, Tocantins ............
Araguatins . .........
1
56
3
1
10
2
31
1
911
879
133
902
769
1 353
3 790
652
14 465
810
162
2 851
3577
718
1 536
6 182
4 841
1 140
7 499
3 702
5 547
435
2 798
5 950
1 690
12 295
5 831
7 401
1 005
1 027
547
3 363
2 831
508
220
4 562
867
bb7
838
708
3 640
4 364
2 341
2 596
32 041
6 425
2 957
25 284
10 953
12 818
1 184
12 478
9864
5 719
16 895
16 020
8 177
2 096
2 748
2 644
5 202
5 051
1 501
343
14 845
1 426
6
1
2
2
2
2
1
1
7
2
7
1
.4
\
75
8
1
2
1
4
1
3
2
3
3
4
3
2
3
3
2
2
9
1
5
2
-
-
-
610
140
824
237
117
243
510
525
667
560
539
018
566
293
315
132
975
003
490
245
837
696
358
832
910
545
858
5
2
4
2
5
5
33
9
1
7
9
2
6
20
3
6
2
3
-
185
41
121
6
48
17
44
20
33
123
172
9
-
-.
-
,....
-
-
-
-
-
-
-
-
11
1
--
-
-
-
-
-
10
15
3
2
-
-
11
37
82
31
95
26
6
311
11
-
-
1
6
56
36
112
25
1
3
43
1
--
-
-
-
1
205
13
806
10
-
-
-
12
2
2
4
37
2
1
2
1
23
7
1
192
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
REGIÕES FISIOGRÁ,
FICAS, UNIDADES
ESTABELEDA FÊDERAÇÃO
CIMENTOS
E MUNIClPIOS
GOIÁS
ÁREA
(ha)
Total
PESSOAL
OCUPADO TRATORES
ARADOS
Cultivada
(conclusão)
Zona da Meia Ponte
Aloândia ...........
Aragoiana ....... , ..
Burit~ ~legre .......
8 598
110
101
314
230
283
703
199
371
I 766
353
215
154
1 066
I 042
155
792
641
103
2 164
10
7
81
33
186
345
46
80
317
93
55
43
222
237
36
186
156
23
500
601
469
310
852
857
363
751
198
465
588
218
963
055
757
034
125
447
447
190 231
936
279
5 883
2 111
4 029
36 418
3 122
1 763
81 692
3 423
6 209
1 262
11 395
10 531
10 270
5 147
5 135
626
50 623
330
114
1 602
1 112
1 265
10 827
836
3 444
.]] 362
1 778
1 229
759
3 665
5077
1 057
3 990
1 883
293
Zona de lpam.eri . ... ,
Água Limpa ........ ·
Anhanguera . ........
Bela Vista de Goiás
Caldas Novas .......
Campo Alegre de
Goiás ............
Catalão .............
Corumbaíba . .......
Cristianópolis .......
Cum.ari .............
Goiandira ...... .....
Ipameri. ...........
Leopoldo de Bulhões
Marzagão .. .........
Nova Aurora . ......
Orizona ............
Ouvidor ............
Palmelo ... . . . . . . . .
Pires do Rio . .......
Santa Cruz de Goiás
Silvânia ............
Três Ranchos .......
Urutaí .............
Vianópolis ..........
9 918
166
15
717
453
2 390
47
8
133
138
262
035
402
095
253
62 760
973
177
3 214
2 072
44 666
547
76
3 313
2' 238
358
1 736
455
100
201
432
791
. 251
48
132
745
169
41
482
374
1 506
180
253
313
190
325
169
21
49
48
411
38
16
26
151
20
2
84
87
271
27·
51
. 67
645
656
775
163
977
185
285
670
973
946
827
252
639
554
281
129
287
664
569
1 800
11 087
6 622
284·
1 839
3 104
4 029
3 609
222
624
4 633
·1 039
239
2 152
1 060
9 573
1 710
1 023
1 675
1 245
8 424
1 724
194
600
,2 134
2 760
1 630
234
392
3 875
717
129
2 301
1 076
8 000
977
1 149
931
Zona do Planalto ...
Abadiânia ....... -' ..
Barro Alto ........
Cabeceiras . .........
Cavalcante . ........
Corumbá de Goiás ..
Cristalina. . . . . . . . . . .
Formosa ...........
Luziânia .. ..........
Nova Roma ........
Olho d'Água ........
Pirenópo!is . .........
Planaltina .. 1• • • • • • • •
São João d 'Aliança .
Veadeiros .......... ..
9 855
825
1 404
81
496
1 545
231
347
1 707
402
469
1 990
125
153
80
2 495
. 76
115
49
228
155
404
312
474
75
37
275
148
90
50
553
100
319
197
934
212
811
871
398
706
902
811
613
604
075
73 544
4 045
'23 465
343
4 293
5 698
989
2 618
9 677
2 786
2 116
11 610
1 128
3 305
1 471
46 573
2 892
6 349
319
1 397
4 303
1 588
1 740
. . 12 089
867
2 126
10'362
1 681
641
219
Zona do Paranã ... ..
Arraias ............. ·
Campos Belos .......
Damianópolis .......
Galheiros ...........
Iaciara ........ .....
Mambaí ....... .....
Monte Alegre de Goiás
Paranã ....... ·......
Posse ...............
São Domingos ......
Sítio d'Abadia .....
4 075
468
183
195
133
174
247
196
857
869
461
292
2 281
449
72
. 20
64
64
24
242
942
99
125
176
365
041
546
202
464
145
382
097
111
576
981
820
18 900
1 749
'1 073
1 219
663
1 308
2 144
896
2 342
4 709
1 998
799
21 641
3 494
901
608
414
1 086
905
1 526
2 805
5 792
2 105
2 005
Zona da Taguatinga.
Almas ..............
Dianópolis ..........
Natividade .........
Ponte Alta do Bom
Jesus ..... : .. . ....
Taguatinga .........
3 139
388
645
961
1 874
279
420•
889
298
879
557
865
7 398
661
1 386
2 437
60 620
223 377
520
2 394
1 333
3 055
ESTADO ......
lll 215
28 867 074
994 901
492 745
I 299
6 388
BRASIL! A, DF ........
278
142 381
3 659
2 385
7
23
Crom1D1B ...........
Edéia ..............
Goiatuba ...........
Guapó .............
Hidrolândia .........
Itumbiara ..........
Jandaia ............
Joviânia ............
Mairipotaba ........
Morrinhos ..........
Palmeira de Goiás . .
Panamá ............
Piracanjuba ....... ..
Pontalina ...........
Varjão .............
.
I
-
282
S63
-
.,
13
2
3
3
391
054
686
263
674
-
-
-
22
4
13
151
14
1
333
11
15
1
15
16
54
5
16
3
30
51
13
185
49
7
470
11
25
24
56
43
62
55
17
7
65
2
1 836
30
12
25
35
2
-
1 105
3
12
21
2
3
1
5
-
-
1
3
-
30
659
199
2
-
-
2
2
4
2
-
160
38
10
-
1
28
i4
9
7
1
-
-
35
29
57
8
26
37
50
86
42
5
27
9
-
-
88
199
79
103
11
4
1
1
1
1
-
-
-
3
45
3
-
2
4
--
-
-
-
-
4
Brasit em Revista
FLAGRANTES MUNICIPAIS
cearense de Santana do
Acaraú, cujo centenário de criação
foi comemorado a 3 de novembro, .está incluído no Polígono das Sêcas.
Distando 191 quilômetros, em linha reta, da capital do Estado, a cidade desenvolveu-se em terreno baixo, na margem esquerda do ~caraú. A sua história data de
1626, quando Frei Cris\Óvâo de Lisboa, que
exercia o cargo de custódio do Maranhão,
empreendendo uma viagem ao Fortim' de
Nossa Senhora do Amparo em companhia de
4 padres e 25 homens de armas, atravessou
as terras da comuna, colocando-se a salvo
da perseguição dos tapuias que o acometiam desde a serra de Ibiapaba até o rio
Camocim. Próximo ao rio Acaraú, o frade
instalou a imagem da Senhora Santana, a
única que não se quebrou na travessia, prometendo ali me~mo erigir uma capela sob
a invocação da Senhora Santana do Ôlho·
-d'Água. Essa prome~sa veio a ser cumprida em 31 de julho de 1759, com a inauguração da capela. Decorridos dois meses, o
padre Antônio dos Santos da Silveira, que
viera de Pernambuco e fôra ·nomeado escrivão do Cura da povoação de Caiçara, assinou a escritura de doação, à capela, de meia
légua de terras, 50 vacas e 1 touro.
O
MUNICÍPIO
A lei provincial n.0 465, de 29 de agôsto de 1848, criou a freguesia; já no ano seguinte, com o nascimento do Município de
Acaraú, pela Lei n.0 475, de 31 de julho,
ficou-lhe subordinado o território da freguesia, até então dependent~ da de Caiçara. Pela lei provincial n.0 1 012, de 3 de
novembro de 1862, a Assembléia Provinj:ial criou o Município com território desmembrado do de Acaraú, e levando a povoação <le Santana do Acaraú à categoria
de vila; a sua instalação verificou-se a 27
de junho de 1863.
Cortado em duas metades pelo rio Acaraú, o Município possui extensos camau•
bais. 1!: da ordem de 600 toneladas anuais
a sua produção de cêra de carnaúba. A b'ase
econômica da comuna, todavia, assenta-se na
aiO'icultura, pecuária e silvicultura. Vem
19"eJa Matriz
sendo incentivada a extração de cal de pedra .e argila plástica, esta empregada na
fabricação de tijolos e telhas. A deficiência de estradas constitui sério entrave ao
desenvolvimento do comércio local, f eito
com as p raças de Sobral, Fortaleza e Massapê.
Importa tecidos, trigo, milho, feijão, resíduo de carôço de algodão, miudezas, farinha de mandioca. Exporta cêra de · carnaúba, sementes de oiticica e cal .
Quanto à educação, o ensino primário ·
fundamental comum é representado por cêrca de 40 unidades isoladas e pelas "Escolas
Reunidas de Santana".
A 6rea terrestre municipal é de 1 085
quilômetros quadrados e sua população em
1.0 de setembro de 1960 atingia 20 145 habitantes - 4 281 na zona urbana e 15 864
na rural, segundo os resultados preliminares
do Recenseamento Geral. Além de distrito-sede, a comuna possui os de Mutambeiras
é Parapui.
de Oeiras completou, a
30 de junho de 1962, 250 anos de
vida autônoma. ~ .o mais antigo núcleo
populacional ·do Piauí. Considerado o berço da história e civilização do Estado, a sua
instalação data de 26-12-1717, por efeito da
Carta Régia de 30..6-1712. Em 1761 o então povoado de Mocha, que fôra elevado
O
MUN1CÍPIO
Oelras (Pl): Palá.c lo .E~lscopal
foi estimado em quantia superior a 38 milhões de cruzeiros. Primeiro produtor de
maniçoba e segundo de cêra de carnaúba,
do Estado, Oeiras é ainda centro comercial
de rélatíva importância. Funcionavam 50
estabelecimentos varejistas, 17 atacadistas e
1 agência do Banco 'do Nordeste.
Quanto ao aspecto cultural, possuí~ 2
il categoria de freguesia ·. em 169~, recebia
bibli~tecos públicas. O ensino primário geforo9 de cidade, passando il denominação :de
ral era representado por 58 unidades escoOeiras, em homénagem ao Conde
de igtial
·
'lares,,
sendo 13 estaduais, 37 municipais e 8
nome, depois M .a rquês de Pombal.
particulares,
enquanto o ensino de grau mé&;d~ do Go'l!ênio do Piauí, de 29-7-·
dio contava, por sua vez, com 2 estabeleci-1758, data da criação da Capitania;· até
mentos - a Escola Comercial Dom Expe21-6.-1~52, quando o Conselhe iro · Saraiva
dito
Lopes e o Ginásio e Escola Normal de
tránsferiu a · capital da Província para a
Oeiras. O ensino comercial contava, assim,
'"Chapada . do Corisco" Teresin'a _:, o
com 1 unidade escolar; o normal e o ginaMunicípio jâ experimentou seis desmeinbrasial também possuíam 1 estabelecimento em
!l'entos diretos. Inicialmente, em 1855, .com
funcionamento. Situado na zona fisiográa criação de Picos e, em 1905, com o apafica, do Sertão, é servido pela BR-24, disrecimento de SimplíCio Mendes. Decorridos
tando, em linha reta, da capital estadual,
50 anos, voltou o quadro da divisão munici226 km, rumo SE . Suas coordenadas geopal a sofrer novas · alterações com a ~pa­
gráficas são: 7° 00' 54", de latitude sul e
ração dos distritos de ~o :José do Peix~,
42° 08' 01" de longitude W. Gr.
Santa Cruz dó Piauí e São. Francisc~ ~o
A população recenseada em 1.0 de sePiauí,· elevados à categoria de Município.
tembro de 1960 somava 40 306 habitantes
lpiranga do Piauí ( 1960) é a mais recente
(6 098 na zona urbana e 34 208 na rural) .
comuna, com o que' ficou a área t!'lrritorial
· Densidade demográfica.: 8 hab/km1 • Domioeirense reduzida de 42%, passànd~ .de 9 206
cílios existentes na 'mesma data 7 366.
qu~lômetros quadrados para 5 373 · km2 ,.
As princip.ais atividades econômicas esMUNICÍPIO de São Luís, cujo 350°
aniversário de fundação foi comemotão concentradas . nos ramos: pecuária, . 'agrirado a 8 de setembro, está localizado na
. cultura e p~odução extrativa vegetaf: Os
margem ocidental da ilha do mesmo nome .
seus ~fetivos pecuários são calculàdos · em
Sua história remonta ao século XVI, quanmais de 162 ~ cabeças, figurando em p,ri·
do Aires da Cunha e Fernando Álvares de
meiro plano os r ebánhos caP.rinos (26o/d);
Andrade, associados a João de Barros, tena seguir aparecem Ol! bovinos "(22%), ovitaram colonizá-lo, resultando inúteis os esnos (20%) e suínos 09%); eqüinos, asiforços da armada, que, partindo de Lisboa
nin~s e muares, em conjunto, contribuem
em 1535, sob comando do primeiro e procom 13% . Parte dQ ·gado (cêrca . de 16%)
curando atingir a 'costa, naufragara nos bai. desti'n a-se ao corte, out.ra pari~ é .. ~xpoJ1ada
xios do -Boqueirão, junto à Ilha do M êdo. A
· (maiores compradores ~ Per{lalnbuco e Ceasegunda' tentativa, em 1554, feita por 'Luís
rá) e o restante .utilizado ria p~oduÇãó. do
de Melo e Silva, a q~;~em D. João lU, , por
lei~e .
·
·
desistência · do donatário, J oão de Barros,
O arroz é. a cultura agrícola 's:ftais dedoara a capitania do Maranhão, também resen,volvida; em 19S9' a sua conti!buição foi
sultou infrutífera porquanto a pequena arda ordem de. 34% sôbre o · vàlor de tôda
mada, il ~rente da qual _se concentrava o nô'produção agrícola municipal. A . participação
vo donatário, soçobrou nos mesmos baixios,
dos demais produtos está expressa nos seconseguindo, porém, Melo e Silva regresguintes coeficientes: milho ( 25%), feijão
sar a Portugal numa caravela que esc.a para
(21% )', algodão herbáceo, cana-de-açúcar e
à catástrofe . Em 1594 os franceses tentamandioca ( 12% )_; mel~ncia, . 'f umo em fôram estabelecer-se no Maranhão. Nesse senlha, banana, fava, manga; batata doce, metido, 3 naus foram equipadas e confiadas a
lão, laranja, ..côco"d~-ba~a,_. ta.ngerina e .tomaJ acques Riffault, cujo navio principal veio
te (8%). A área cultivada 'atingia, naa naufragar próximo a São Luís. :l::sse fato
quele ano, 5 380 ha e o. va~or da pr~dução-
..
O
ligações elétricas e mais de 2 200 aparelhos
telefônicos instalados; funcionavam 2 hotéis,'
30 pensões, 8 cinemas e 1 teatro . A rêde
hospitalar é constituída por ·4 hospit~is com
200 leitos e mais de 90 médicos no exercício da profissão.
Conta com 78 unidades escolares de
.e nsino médio , 6 estabeleciment~s de ensino
superior e 8 de outros cursos; 8 bibliotecas
com mais de 61 000 volumes, 8 jornais, 10
tipografias, 7 livrarias e 3 museus. O setor
bancário é representando por 2 matrizes e .3
agências, 3 cooperativas de crédito,
·casa .
bancária e 1 agência da Caixa Econômica.
· A população recenseada em 1.0 de setel"(lbro
de 1960 ascendia a 159 628 habitantes
(139 075 na zona urbana .e 20 553 na · rural) . A densidade demográ.fica era ·de 308,16
hab/ km 0• O número de d omicílios registrados na mesma data atingia 27 088.
i
São Luis (MA): Praça Gonçalves Dias
e mais a discórdia entre os elementos da
expedição provocaram o. fracasso da empreitada.
Em 1612, no reinado de Luís XIII, Daniel de la Touc:he, Senhor de La Revardiere, unindo-se a Rassily e ao Barão de
Sancy, organizou nova expedição, a qual,
partindo de Cancale a 19 da março, fundeava . na Ilha Grande a 6 de agôsto. Conquistando a confiança dos indígenas, construíram os franceses um forte, em lugar alto,
próximo ao ancoradouro e bem abrigado,
dando-lhe. o nome de São Luís, em home.
nagem a Luís XIII . Expulsos os franceses
em n ovembro de 1g15 pelas fôrças portuguêsas de Alexandre de M oura, assistido
por Jerônimo de Albuquerque, nova invasão
experimentou a capitania em 1641, quando
18 navios holandeses com 2 000 homens sob
o comando do almirante Lichtaardt ali che·
garam; em 1644 foram os invasores derrotados pelas tropas de Teixeira de Melo . A cidade passou a gozar, então, de nova fase
de t ranqüilidade.
A capital maranhense (coordenadas geográficas: 200 31' 43" de latitude sul e
44° 18' 26" de longitude W . Gr .) apresenta em sua fisionomia urbana aspectos da
época colonial velhos. sobrados com fa.
chadas de azulejos importados de Lisboa,
mirantes característicos e linhas arquitetônicas de acentuada influência lusitano. F amosas são as suas igrejas, como a Sé, o Carmo, a de São João, a do R osário de S antana etc.
A base econômica do Município assenta nas indústrias têxtil, de produtos alimentares, química e farm acêutica. No distrito-sede havia recen~emente perto de 14 mil
paulist~ de Boituva · está
s1tuado a 638 metros de altitude, na
zona fisiográfica de Piracicat?a, junto ao en·
troncamento da linha tronco da Estrada de
Ferro Sorocabana com o ramal dessa estrada
para Pôrto F eliz . A sede municipal dista da
Capital do E stado 11 quilômetros, em linha reta . A posição geográfica do D istrito-sede é de 23° 17' S e 47° 41' W . Gr. Seu
clima é quente, com inverno sêco, oscilando
as temperaturas m édias entre 22°C e 180Ç;
a precipitação média anual é de 1 135,5 mm.
A palavra Boituva, de origem indígena, significa: muitas cobras (BOI, cobra, e TUVA,
muitas) :
Elevada à categoria de vila pela Lei
n. 0 1 014, de 16 de outubro de 1906, e a
O
M U~ICÍPIO
Boltuva (SP): Igreja Matriz
196
REVISTA BRASILEIRA DOS MU N IC IP IOS
Município em 6 de setembro de 1937 (Lei
n.0 3 045), foi-lhe anexado em 1944 o distrito de Iperó. Limita-se com Cerquilho,
Tietê, Pôrto Feliz, Araçoiaba da Serra e
Tatuí.
As principais atividades econômicas do
Município são a agricultura (café, arroz e
milho) e a indústria (fábricas de t ecidos de
algodão e de açúcar). Calcula-se em mais
de .2 250 ha a área municipal ocupada com··
a lavoura; em 16 200 ha a de pastagens,
2 200 ha a de. matas e em mais ~e 4100 ha
a de terras incultas e improd~tivas. Conta
aquela comuna, no setor cultural, com uma
biblioteca; funcionam 2 estabelecimentos de
. ensino primário e 1 ginásio (1 .0 ciclo) mantidos pelo Estado .
Boituva, com uma área terrestre de
299 km•, tem uma população de 10 138 ha·
bitantes ( 4 905 na zona urbana e 5 233 na
rural) , segundo os resultados preliminares
do Recenseamento Geral de 1960. A densidade demográ(ica era, p~rtanto, de 33,91
hab/km•.
na zona do Alto- Jequitinhonha, com uma .área terrestre de
4 160 km', o município min e-i ro de Itamarandiba comemorou no dia 24 de setembro
o primeiro centenário de sua autonomia administrativa.
Presume-se tenpam sido os indígenas,
possivelmente bororós, os primeiros habitantes das terras que constituem hoje o Município, cujo nome significa "rio de seixos
redondos". O desbravamento da região é
atribuído, por uns, aos antigos hal?itantes
da vila do Panada (atual Minas Novas) ,
enquanto outros não excluem a possibilidade de terem sido os bandeirantes paulistas os primeiros bran'cos a dominar aquelas
paragens, por volta de 1760 . A procura de
ouro e de pedras preciosas é que motivou a
afluência de novos habitantes ao então povoado de São João Batista .
Em 1840 foi elevado à categoria de
distr ito e, em 1862; à de vila, desmembrando-se de Minas Novas, juntamente com
os distritos de Barreiras, Senhora da Pe-
S
ITUADO
Itamar andlba (MG): aspecto u r bano
nha de França e São José do Jacuri, separados, respectivamente, de Minas Novas,
Diamantina e Sêrro. Em 1871 passou a
comarca, voltando a têrmo judiciário em
1903. Por decreto de 27 de maio de 1928
foi considerada novamente comarca.
A agricultura (feijão, milho, arroz, ca- ·
na-de-açúcar, banana, batata-inglêsa) e a pecuária são a base econômica do Município.'
Vários estabelecimentos industriais (de
transformação e beneficiamento dos produtos agrícolas, manufatureira e fabril e extrativa mineral) funcioqam naquela comuna mineira. Quanto ao ensino primário, é
representado por cêrca de 30 unidades escolares.
Ita.marandiba, cujo território é de aspecto geral semimontanhoso, possuía e m 1.0
de setembro de 1960, data da última apuração censitária, 33 724 habitantes ( 4 600
na .zona urbana e 29 124 na rural) nos cinco
distritos: Itamaràndiba sede, Aricanduva, Carbonita, Padre João Afonso e Penha
de França. ~stes distritos compõem o quadro da sua divisão administrativa. Em linha
reta dista da capital do Estado 255 km, no
rumo N . N . E . Coordenadas geogtáficas:
17° 51' 28" de latitude Sul e 42° 51' 25"
de longitude W. Gr.
MUNICÍPIO sergipano de Campo do
.Brito utá à margem esquerda .do
rio Vasabarris e a leste da Serra de I tabaiana. A história dessa comuna remonta a
1.0 de março de 1601, quando seu território foi penetrado pela primeira vez pelos
jesuítas, que obtiver~m, em sesmaria, três
léguas em quadra entre o vale do Vasabarris e a serra da Cajaíba, antes de uma
tapera conheçida por "Pixapoã". Por volta
de 1637 foi o território do Estado invadido
pelos holandeses, e o Conde de Bagnuolo,
comandante das tropas portuguesas) determinou se fizesse a remoção do gado de Sergipe para o Sul do Rio Real.
Iniciada a exploração e devastação dos
vales do Siriri, Ganbamoraba e Sergipe,
pelos flsmengos, um co11_tingente percorreu
a zona de Itabaiana, onde se acreditava haver grandes minas de ouro e salitre, localizadas pelo explorador Belchior Dias Moreira. Atraídos pelas minas de ouro, participantes dêsse e de outros contingentes de holandesEs lá permaneceram, dando origem às
características étnicas dos seus habitantes.
O primeiro povdamento data da época
posterior ao domínio batavo. Alguns rema-
O
nescentes dos invasores, depois de batidos e
dispersados, ali fixaram residência passando
a viver da agricultura e da pecuária.
A freguesia de Nossa Senhora da Boa
Hora de C~mpo do Brito foi criada no comêço do século X]X, desmembrada da de
Santo Antônio e Almas de It.a baiana, pela
Lei Provincial n. 0 135, de 30 de janeiro
de 1845 . A Lei Estadual n.0 68, de 4 de
outubro de 1894, elevou Campo do Btito
à categoria de vila, com a mesma denominação e com os limites da antiga freguesia.
A 1_9 de outubro de 1912 passou a Municí,pio, sendo instalado no dia . 1.0 de janeiro
d~ 1913.
A comuna conta com inúmeras riquezas naturais, até agora inexploradas, como o
manga!lês, cujas jazidas se situam na serra
de Garangau ou das Minas; areias monazíticas, cristal de rocha, grafita, piritas, salitre, sal pole, pedra-pome, caolim, carvão-de-pedra e ocre (terras coloridas) seriam
encontrados, por sua vez, na serra da Minha . De origem mineral, o barro (argila},
para confecção de tijolos e telhas, e a pedra
calcária. As atividades econômicas do Município estão concentradas no setor da agropecuária.
O Município dista, em· linhat reta, da
Capital do Estado, 53 quilômetros. Suas
coordenadas geogiáficas: 10° 44' de latitude
Sul e 37° 30' de longitude W. Gr . A área
terrestre é de 28 7 km• e â popul~ção presente em 1.0 de setembro de 1960 somava
16 012 habitantes.
Município paulista situado na
região fisiográíica dos Campos Gereis, originou-se dn antiga capela de Nossa Senhora das Dores da Fazendinha. De
simples pouso para tropeiros bandeirantes
que demandavam o Rio Grande do Sul no
comêço do século XVIII, recebeu a denominação de Bairro da Capela Fazendinha,
conseguindo átrair novos habitantes para sua
lavoura, que progredia satisfatoriamente,
dando margem ao crllscimento do povoado,
elevado a distrito d e paz pela Lei Provir.cial n.0 22, de 28 de fevereiro de 1844,
ainda pertencente a ltapetininga. T omot.:-se Município em 13 de fevrreiro de 1872,
quando introduziram o cultivo do algodão e
cereais, de fácil colocação em Sorocaba. A
19 de dezembro de 1892 passou à categoria
de comarca.
No primeiro quartel dêste século a comuna est!lgnou, com a saída de seus habi-
Sarapui (SP): Igreja
Matrf~
tantes para outros pontos do E stado. Voltou, então, à condição de distrito de paz em
21 de maio de .J9J4. Três anos depois readquiriu a sua autonomia administrativa pela
,Lei n.0 3 101, de 7 de outubro de 1937.
O topÔnimo Sarapuí significa "rio de
peixe-espada".
A agropecuária é a principal atividade
econômica do Município. As culturas da ba~
tata-inglêsa, milho, arroz e mandioca são as
mais desenvolvidas. Além disso, o Município dispõe de mais de 2 mil hectares de matas, cuja exploração vem sendo feita regularmente.
A população municipal somava apenas
4 978 habitantes (899 na zona urbana e
4 079 na rural) em 1.0 de setembro de
1960, data do último levantamento censitário. A sua área terrestre era de 345 km' e
a densidade demográfica de 14,43 hab/
lkm'. Sarapuí dista, em linha reta, da Capital do Estado, 121 quilômetros. Sua posição geográfica é de 23° 39' de latitude
Sul e 47° 49' ' de longitude W. Gr.
AAAPUf,
S
do Município bandeirante
de Nipoã (coordenadas geográficas:
20° 58' de latitude sul e 49° 48' de longitude W. Gr. ) remonta ao início do s~culo,
quando os proprietários da fazenda "Boa
Vista da Cachoeira do Avanhanduva" doaram pequena parte de suas terras para formar um patrim8nio; erguido um cruzeiro a
8 de setembro de 1904, fundava-se, então, o
núcleo de Boa Vista da Cachoeira, primitivo nome do Município . Em 1917, com a
transferência do cruzeiro para o centro do
patrimônio, estabelecia-se definitivamente
ao seu n:dor um pequeno aglomerado humano.
A 18 .de abril de 1923 (Lei número
1 944), Nipoã tomou-se distrito de paz, sendo incorporado ao Município de Mirassol a
23 de dezembro de 1924, pela Lei n.0 2 007;
A
HISTÓRIA
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
198
·ao .Município e comarca de Monte Aprazível, pela Lei n.0 3 112, de 26 de outubro
de 1937, quando se v~rificou a sua· elevação à categoria de Município, com sede na
vila do mesmo nome e com o território do
respectivo. distrito e da sede do Município
de Planalt(L É constituído por um único
distrito: · o de Nipoã.
A sua área
1.0 de ·setembro
to, a população
tantes (817 na
ral).
2
terrestre é de 147 km • Em
de 1960, pelo Recenseamenpresente era de 3 ~06 habizona urbana e 2 489 na ru-
A agricultura (café, arroz, milho, feij.ão e a)godão) e a pecuária são as principais atividades econômicas. Seus rebanhos
bovinos · podem se.r estimados em mais de
10 000 cabeÇas; os suínos somam 6 500 ca'beças; os caprin<;>s 600, os eqüinos 600, os
muares Soo' e os . ovinos 100. Está localizado na zona fisiográfica de Rio Prêto . Por
estrada de rodagem e de ferro dista cêrca
de 600 quilômetros da Capital do Estado.
de me;;,dos do século XLX a penetração do território pertencente
ao atual Município capixaba de Muqui.
José Pinheiro de Souza Werneck, membro
de ilustre família fluminense, descenden~e
do Barão de lpiabas, teria sido o pioneiro
do desbravamento do solo daquela comuna. Às. !llargens do riacho Sumidouro, no
sopé da serra dos Pirineus, Werneck estabeleceu a primeira fazenda em solo muquiense, dando-lhe o nome de Santa Teresa
(mais tarde do Sumidouro), em homenagem
à sua espôsà . Posteriormente, outras propriedades apareceram na bacia do Sumidouro que desaparece em certa altura
D
ATA
,do seu curso, aflorando alguns quilômetros
abaixo - , promovendo o desenvolvimento
da r~gião. Papel importante desempenhou o
elemento negro no desbravamento de suas
terras. Abundante material, sôbre o assunto, existe no "Museu da Escravidão", que
funciona · na sede municipal.
A Lei estadual n. 0 826, de 22 de outubro de 1912, criou o Município de São
João de Muqui, desmembrado do de Cachoeira de ltapemirim, verificando-se a sua
instalação a 1.0 de hovembro de 1912. Pelo
disposto no Decreto-lei estadual n. 0 15 177,
de 31 de dezembro de 1943, o distrito e o
Município passaram à denominação de Muqui, simplesmente. Ê constituído pelo dis- 1
trito-sede e o de Camará .·
Muqui é um dos 12 municípios da zona
fisiográfica denominada "Serrana do Sul".
A cafeicultura é a sua principal atividadé
econômica; em segundo plano estão as culturas do milho, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A pecuária é bastante desenvolvida,
salientando-se os rebanhos bovino, eqüino e
suíno.
Quanto ao aspecto educacional, funcionam cêrca de 60 unidades escolares municipais; por sua vez, o ensino secundário é
ministrado pelo Colégio Santo Agostinho de
Muqui.
Distando 128 quilômetros da Capital
do Estado, em linha reta, Muqui ( coordenadas geográficas: 20° 58' 16" de latitude
sul e 41° 20' 28" de longitude W. Gr, )
contava em 1.0 de setembro de 1960 com
u~a população de 15 207 habitantes (4 381
na zona urbana e 10 826 na rural) . A área
terrestre do Município é de 296 km2 e a
densidade demográfica de 51,38 hab/km2 •
Organização & Planejamento
-
ORGANIZAÇ:AO DE UMA
SECRETARIA MUNICIPAL
SAN'(UZA
S
é dependência onde deve ficar centralizado o serviço de -·~orr~s­
pondência, elaboração de atos de caráter
administrativo, distribuição de ordens de
serviço, preparação do expediente para despacho final, lavratura de contratos, publicações de editais, registro e índice de leis, decretos, portarias, assentamentos de atos e fatos relacionados com a .:vida funcional dos
servidores, protocolo e arquivo .
Os serviços da Secretaria abrangem os
seguintes subserviços:
ECRETARIA
a)
b)
c)
Protocolo e Comunicações
Arquivo
Pessoal
d)
Portaria
DE PAULA SOARES
de outros expedientes' do mesmo interessado, durante um ano, recebendo sempre o
número e o assunto;
As fichas devem ser guarda,das por ordem em pequenos fichários.
Par~ efeito de contrôle, a parte interessada receberii' uma ficha pequena, onde
consta. o número e o assunto do processo.
No verso da referida ficha serão anotados
os diversos andamentos com as respectivas
datas das informações prestadas. (Ficha
branca).
Numeraç'ão
Ao ser protocolado, o expediente recebe um número na primeira fàlha, na capa
do processo e nas fichas verde e azul acima
citadas, bem como na .ficha que vai ser entregue à parte interessada (sempre o mesmo número).
Ao Protocolo e Comunicações compete
a recepção, verificação e registro, a numeração, a distribuição, a movimentação e o
contrôle de permanência de papéis nas diQuando o expediente constar de várias
versas repartições da Prefeitura, o registro
fôlhas, tôdas ~las deverão ser numeradas e
e expediçãó da correspondência externa, a · ·rubricadas pelo encarregado de serviço.
'
classificação e correspondência de assuntos;
Tramitação do Processo
a manutenção de um serviço de informações
As tramitações dos processos nas secções
ao público sôbre o andamento de papéis.
ou mesmo entre outras Repartições, são
Maneira de protocolar
sempre acompanhadas de uma guia: -numeAo entrar um expediente na Prefeiturada e datada, onde consta o número do
ra, seja ofício ou requerimento, é protoco"
processo ou processos encaminhados e o nolado, recebendo um número. Êste é regisme da pessoa que recebe os processos constrado em duas fichas, sistema mais simples
tantes dessa guia .
e mais fácil de manusear do que o de reAo Arquivo compete a guarda e congistro em livros.
servação de todos os documentos e papéis
Ficha verde em que consta o número
e a data de entrada do · expediente, · nome
e localidade em que reside a parte interessada, a espécie de expediente (ofício ou requerimento) e a data dêste . A seguir o
assunto e os despachos. No verso da ficha
anotam-se os andamentos do processo .
Ficha Azul onde consta o nome do interessado, o assunto e o ·número do processo. Nesta ficha poderá constar a entrada
que tiverem solução, conservação de livros,
fichas, balanços e balancetes do qüinqüênio
anterior.
Na organização de um arquivo de-ve-se
ter sempre em vista que cada coisa tem o
seu lugar e ·que tudo tem de ser disposto de
forma que, em 'qualquer tempo, o que se·
procure seja fàcilmente encont~ado e possa retornar, sem demora, ao seu lugar depois de manuseado.
200
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
Da classificação
Exemplo: 21.
Os livros e documentos d_o arquivo devem ser classificados por espécie e dispostos por ordem cronológica com adoção do
seguinte código:
1
01
Livros -
Primeiro algarismo
Livros da Receita
te o 1 do 2. 0 grupo
O . Contabilidade
( 1.0 alg)
1. Tiro de Guerra
3.
Entidades Diversas
(4----
1. atas
4. Livros eleitorais
l
2. autênticas
3.
4.
l
L
5. Diversos
2.
3.
Balancetes
4----5_: _ _ __
3. Diversos
5.
2-Despesa
3-
2. Centro Republicano
4.
pertencen-
O- Contabilidade
Central
( 2 - lançamento
geral
l-Receita
(3-Dívida
Ativa
livros de atas e exames do ano
Grupo do 2.0 algarismo
O segundo algarismo:
Exemplo:
OSJ.
Livro Caixa
01.
Livro de Receita
02.
Grade da Despesa
03.
Livro de Balancetes
013.
I;)ívida Ativa
1. leis e decretos"leis
2. dec::_retos
3. portarias
4. atos
1. Atos Oficiais
5. contratos e· têrmos
6. editais
7.
livro ponto
8. diversos
9.
10.
O segundo algarismo é a ordem cronológica do livro 001 ( 1.° Caixa de
19 ... a 19 ... )
O 3.0 Grupo de algarismos:
É formado pelo sinal do ano, exemplo: 00.1. 1900 Livro Caixa db ano
de 1900.
Arquivo de jornais
Os jornais deverão ser incluídos na Biblioteca Municipal.
É necessário que o serviço de arquivo
seja confiado a um escriturário.
. Com esta medida se poderá conferir a
um escriturário sem prejuízo de suas funções normais, as de arquivista e protocolista,
respectivamente .
Tal medida é mais aconselhável do que
a criação de um cargo isolado.
Pessoal
Exemplo: 11.
13.
leis do ano
portarias
1. atas
2 . livros de freqüência
2 . Instrução pública
3.
4.
5.
Uma boa administração depende do
perfeito funcionamento de todos os seus órgãos, o que não será possível se não dispuser de pessoal capaz.
Assim qualquer que seja o tamanho da
organização, é indispensável que o pessoal,
em número estritamente necessário, seja
racionalmente escolhid?, convenientemente
remunerado e conte com vantagens e possibilidades futuras que lhe desperte o inte-
ORGANIZAÇÃO & PLANEJAMENTO
rêsse pela permanência no serviço e o incentivo no aprimoramento do trabalho.
O Serviço de Pessoal, afeto à Secretaria,
tem, pois, múltiplas funções que podem ser
encaradas sob os seguintes aspectos:
a) Organização de carreiras
b) Seleção
c)' Aperfeiçoamento
d) Registro Funcional
Desde que seja atingido um certo volume de serviço, será conveniente procede,r
à especialização das funções, donde decon:e
a Organização de Carreiras, ou a classificação de cargos, segundo o mais modemo•c:;onceito sôbre organização do pessoal.
A seleção de funcionários deve ser feita, de preferência pela realização de provas
de títulos, pois, dessa forma, pode-se reduzir de muito ou eliminar o afilhadismo,
sempre prejudicial à boa marcha dos serviços.
Antes da efetivação de um funcionário,
mesmo classificado em concurso, é aconselhá-
201
vel deixá-lo em estágio probatório durante
um certo lapso de tempo, a fim de se conhecer as qualidades e defeitos que um concurso, de qualquer espécie que seja, não pode revelar inteiramente.
As prefeituras que disponham de certos recursos devem, em benefício de seu serviço, promover o aperfeiçoamento de sdus
funcionários pela freqüência a determinados cursos, mantidos por outras instituições
ou pela própria Municipalidade .
A organização de um registro funcional é indispensável para que se possa ter,
a qualquer momento, informações certas e
precisas sôbre cada funcionário. Tal registro permitirá julgar convenientemente os
funcionários, ao mesmo tempo que lhes assegura os direitos .
Portaria
À Portaria se atribui o dever de abrir
e fechar a Repartição nas horas determinadas e zelar pelo asseio e conservação do edifício e dos móveis e objetos nêle existentes.
Idéias em Foco
REPÚBLICA MUNICIPALISTA - FUNDAMENTOS PRELIMINARES E ESTRUTURAIS
YVES DE OLIVEIRA
do
pensamento
sociológico e político do Movimento Municipalista Brasileiro, nesta segunda fase/ de
sua história, a partir das idéias introduzidas
na Carta Magna de 1946, processou-se mais
ràpidamente do que era de se esperar.
Os fundamentos institucionais do primeiro período Republicano, entre nós, isto
é, de 1891 até 1946, consubstanciam a existência, em nosso País, de um Estado (Nação)
descentralizado, política e administrativamente, em dois graus: a União e os Estados-membros. Tal era o federalismo brasileiro,
nos têrmos em que o mesmo foi instituído,
inclusive pelas vozes conceituadas de seus·
mais· expressivos intérpretes em tôdas as
nossas Assembléias Constituintes. Os podêres constituintes só existiam, de modo geral,
nas esferas federal e dos Estados-membros,
muito embora os Municípios gaúchos os possuam desde 1891. O princípio da autonomia
municipal era matéria da competência dos
Estados federados. Êstes eram unitários em
relação aos Municípios. A discriminação de
rendas dos Municípios constituía matéria
também da alçada e competência dos Estados
federados. A autonomia dos Municípios não
era um dos princípios constitucionais da
União; estava regulamentada pelos E;tados
federados.
Êstes postulados revelam uma síntese
institucional do regime-republicano até 1946
no Brasil. Podemos caracterizá-lo, sistemàticamente, do seguinte modo:
A
EVOLUÇÃO
I - Descentralização, política e administrativa em dois graus: União e Estados federados.
' II - Podêres constituintes existentes·
apenas nas esferas Federal e dos Estados.
III - Princípio da autonomia municipal constituindo matéria da competência
* t.a ed~ção do Curso Sumário de Direito
Municipal publicado no "Diário da Bahia" de
abril de 1953; 2.• edição do mesmo Curso publicado pelo Serviço de Documentação do DASP,
em 1953; 3.a edição do mesmo em separata da
"Revista do Serviço Público", em 1954; 4.a edi ..
ção publicada pelo DASP para o III Congresso
Nacional de Municípios, de São Lourenço, em
1954; s.a edição amp1iada do Curso de Direito
Municipal, publicada , pelo Servi~o de Documen~
tação do DASP, em 1957; 6.• edição dêste publicada pela Livraria Freitas Bastos, em 1958; e
7 .a edição do mesmo publicada pela Editorial
Abelledo-Perrot, em Buenos Aires, em 1960.
dos Estados federados, êstes unitários em
relação aos Municípios.
IV Discriminação de rendas dos
Municípios constituindo matéria da competência ' dos Estados federados .
V Autonomia dos Municípios· regulamentada pelos Estados federados, não
sendo princípio constitucional da União.
Com a carta Magna de 1946 nova paisagem se delineou no regime político republicano-brasileiro.
Essa nova configuração institucional republicana foi, e·m nosso Curso de Direito
Municipal, enquadrada na "Teoria do Estado Municipafista", fundamento da República Municipalista.
Os fundamentos dêsse nôvo tipo de Estado têm as seguintes caracterizações:
I Descentralização política e administrativa em três· graus: União, Estados-membros e Municípios.
II Autonomia municipal constituindo um dos princípios constitucionais da
União, art. 7.0 ---' VII, letra e.
III - Discriminação de rendas passando a ser matéria específica da Carta Magna.
IV - Existência de podêres constituintes nas três esferas de Govêmo: União,
Estados-membrgs e Municípios.
V - Princípios da autonomia municip3.l assegurados e definidos pela Constituição.
Ê que o art. 28 da Constituição Brasileira de 1946, que estabeleceu o grau de
autonomia política, administrativa e financeira do Município, entre nós, o fêz em têrmos absolutos e irretorquíveis. Deu ao Mu- ·
nicípio, entidade de direito público, condição política e administrativa; igual, embora
especl.ficamente diferente, às demais esferas
de Govêmo em nosso País, isto é, a da União
e a dos Estados-membros .
Isto revolucionou a estrutura do nosso
regime e deu margem à nova configuração
doutrinária e institucional. Liquidou a descentralização política e administrativa em
dois graus, desnaturando o conceito de federação no teor em que foi definido no
têxto inicial de nossa Cart3. Magna, isto é,
que "os Estados Unidos do Bra~il mantêm,
sob regime representativo, a Federação e a
República" (Art. l.O).
IDf:IAS EM FOCO
A prova concreta, irrefutáve.J, de que o
constituinte de 1946 fulminou a federação é
que o art. 7.0 item VII, letra e, assinalou
que entre os princípios constitucionais da
União está a autonomia municipal.
Conceitualmente, dentro do que sempre
foi entendido por federação em nosso regime
e em nosso País, representou isso a liquida. ção dêsse sistema como expressão de nossa
característica institucional.
Já em 1957 e em 1959, focalizávamos
pela primeira vez em nosso País, o conoeito
de uma "República Municipalista", adver-.
tindo: ·~'P que precisamos é assentar, em
têrmos definitivos, positivos de doutrina e
de direito, a superação daquele conceito da
federação, avançando-se numa caracterização
político-constitucional do Brasil, descentralizada em três graus: União (Nação), Estados-metnbros e Mu~icípios, a fim de configurarmos·· uma nova definição do Estad~.
Marcharemos, sim, para uma nova definição do. Estado. Marcharemos, sim, para a
República Municipalista. Êste é o nosso
.caminho ; . . Procuraremos unir os nossos
. propósitos doutrinários, com elevação, senso de oportunidade e coesão de pensamento,
sem o que tudo ficará no sonho ou na utopia. Não recuaremos, entretanto, diante das
dificuldades de nossa caminhada, porque até
·agora párece haver-mos conseguido. vencer as
primeiras e mais difíceis resistências encontradas, com ânimo forte, energia criadora e
tolerância". '
Estamos, agora, precisando ainda mais
de concretizar essas e outras idéias, com o
objetivo de dar-lhes maior sistematização
cultural e científica.
A atual realidade brasileira exige fixação em têrmos definitivos dessa mudança
institucional, fruto de raz-ões sociológicas -e
históricas de nossa época .
A República Municipalista é a configuração que se nos apresenta como autêntica
para traduzir êsse estado de espírito e essa
realidade palpável dos fatos e acontecimentos institucionais do regime político brasileiro. Será a efetiva descentralização, reconhecida e proclamada, de nossas instituições políticas e administrativas em três graÚs:
União, Estados-membros e Municípios, e
não em doiJ graus, como era de nossa tradição republicana.
Adernais, deverá a mesma 'ser realizada
em têrmos de competência espeéíiica e rígida,
entre as três esferas de govêrno em nosso
regime. Trará ela como conseqüência natural; a implantação de uma rígida discriminação de rendas, contra o sistema atual de
discriminação, que chamamos de flexível por
possibilitar transferências de verbas públicas de uma para outra esfera de govêrno.
Os tributos deverão ser arrecadados ou por
um só Órgão da Administração Pública do
País ou de acôrdo com nova discriminação
constitucional, pelas esferas específicas de
govêmo, p3ra que nenl;mrna fique a depender
da outra no que diz respeito a essas transferências de tributos, pelo fato de importar
203
isso de qualquer modo em subjugação política inconveniente para a Nação.
Importa, por outro lado, que não haja
duplicidade ou triplicid'ade de competências
ou de funções governamentais, É êsse um
dos grandes males de nossa Administração
Pública, porque dificulta o reconhecimento de
responsabilidade, rigorosamente definida, perante os diversos Órgãos dirigentes. Um fÍca
jogando a responsabilidade para o outro, e o
povo não pode julgar bem onde se encontra,
em cada caso, o equívoco, êrro, ou incapacidade de govêrno de cada esfera política
dentro do Estado Brasileiro.
A República Municipalista resolverá
êsse assunto pelo seu sistema de govêrno,
fundado nas competências rígidas. Na República Municipalista caberia à União especificamente a solução dos proQlemas mediatos da Nação, como fôrças armadas, diplomacia, justiça, declaração de guerra, etc.,
enfim, os problemas que dizem respeito à
Soberania Nacional.
Os Estados-membros teriam a competência de realizar as tarefas de govêrno intermediárias, isto é, solucionar as questões
·relativas aos planejamentos e aproveitamentos regional e aos assuntos intermunicipais.
O Município ficará com a incumbência
de tratar das matérias imediatas a cada hot;nem e a cada comunidade, como água, esgôsto, abastecimento, ensino primário, etc.
Assim, seria encontrada uma fórmula
tranqüila para o nosso sistema presidencial,
sem os males do excesso de podêres que sempre coube ao Presidente da República em
nosso País. O parlamentarismo não teria cabimento pela própria natureza dêsse regime,
cujo conteúdo consisth;iR como se vê na própria descentralização do Estado.
Aqui estão estruturadas, apenas, algumas
idéias gerais no que tange à República Municip3.lista.
São conjecturas iniciais, delineamentos
gerais do trabalho a ser realizado em profundidade, com as pesquisas a serem complementadas e· as interpretações fe'itas à luz da
Sociologia e dos conhecimentos da Ciência política, através de debates, troca de idéias, informações e auscultamento da sensibilidade
popular a êsse respeito .
Desejamos também sentir a crítica dos
nossos estudiosos e as objeções dos peritos
nestes assuntos, para uma complementação
definitiva da matéria.
Sabemos que conspira contra nós a tradicão da cultura constitucionalista revelada
pe.Ío meio brasileiro do ponto de vista histórico. Todavia, resolv-emos enfrentá-la com os
argumentos que possuímos e a singela boa fé
de que dispomos.
C
ONCLUSÕES - A República MunicipaIista consubstancia o regime representativo brasileiro, com uma descentralização política e administrativa em três graus- União,
Estados-membros e Municípios, estruturadas
essas esferas de govêrno em competências
rígidas, no que concerne aos podêres políticos, administrativos e financeiros da Nação.
/
Informações internacionais
-
'
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇAO
PARA OS MUNICÍPIOS DE MIEHIGAN
Análise sucinta da estrutura de administração municipal no Estado de Michigan: autonomia, legislação, categorias das cidades, pa' drões de incorporação e formas de administração.
DR. ARTHUR W. BRAMAGE
( Chairman
atual das cidades e dos povoados em Michigan decorre de uma
tradição histórica, do dispositivo referente à
autonomia constante da Constituição de
1908, da iniciativa isolada das comunidades
e da ação do grupo ao qual os mesmos
sempre .estiveram ligados .
A
SITUAÇÃO
Durante o século XIX a legislatura estadual. reconheceu a necessidade de incorporar, através de atos especiais, as comunidades densamente povoadas segundo o padrão
básico estabelecido para municí~ios e distritos. Na Constituição de 1908, o sistema
de administração municipal foi modificado,
passando a permitir a incorporação voluntária de áreas de maior densidade demográfica ,como cidade e povoado. Uma nova
cláusula na Constituição de 1908 concedia
carta de autonomia às cidades e aos povoados, mudança essa que teria em seguida as
mais diversas conseqüências.
Povoado É a seguinte a diferença
básica entre uma cidade e um ):)avoado:
quando e onde quer que uma área seja i:acorporada como povoado, ela permanece
distrito. Os habitantes do povoado participam dos negócios do distrito e pagam impostos ao mesmo além de terem sua própria administração. Incorporação como cidade, entretanto, desliga á área da administração do distrito. Os habitantes da cidade participam das eleições municipais e
pagam impostos municipais, como .o fazem
os habitantes de povoado, mas não integram as unidades distritais.
Os povoados do Estado de Michigan
são, de início, organizados para estabelecer
n6
I
do Departamento de Ciência Política
da Universidade de Michigan)
posturas e p~ra fornecer os seguintes serviços: proteção policial e contra incêndio,
obras e serviços de utilidade 'pública. Algumas das atribuições locais impostas pelo estado não são exigidas do povoado, mas são
efetuadas pelo distrito a que o mesmo pertence e entre elas incluem-se tributação de
propriedade para o município e educação,
recolhimento de taxas para os municípios e
distritos escolares, realização de eleições
municipais, estaduais e nacionais; participação, como unidade, do conselho municipal
de supervisores e manutenção do sistema judiciário local.
Cidade - Urna cidade ao ser desmembrada de um distrito deve estar apta a desempenhar as funções básicas, exigidas pelo
Estado, e seus próprios serviços . Além de
ser responsável pela tributação de propriedades e pelo recolhimento de impostos municipais e taxas de educação, uma cidade,
segundo norma estabelecida por lei estadual,
envia representantes a<:> conselho municipal
de supervisores. A cidade se torna também
a única responsável pelo registro de eleitores e pela realização de tôdas as eleições nos
lihtites de suas divisas. A cidade tem que
manter um sistema judiciário, quer seja por
meio de um juiz de paz assalariado ou pago
por honorários, quer por um juiz municipal.
Essa maior independência da cidade na
manutenção dos ·regúlamentos e das funções
locais e das atribuições impostas pelo estado
a uma unidade integrada, decorre da criação
de grande número de ~equenas cidades ~m
Michigan durante as últimas décadas. Essa
orientação tem sido adotada também em re-
INFORMAÇõES ::NTERNACIONAIS
lação aos povoados que buscam incorporação, como cidade, quando alcançam a separação de jurisdição . 1
Em janeiro de 1962, _Michigan contava com cêrca de 221 cidades e 290 povoados incorporados - um total de 511 municípios. Dêste total, cêrca de 48% dispunha de carta de autonomia . Poucas cidades
são ainda administradas por fôrça de decretos especiais. Algumas outras estão sujeitas à lei que se aplica às cidades de quarta categoria, do século XIX, aprovada em
1895 e destinada i!ntão às cidades de 3 000
a 10 000 habitantes.
A maior parte dos povoados é ainda
administrada segundo a lei geral para os
mesmos. Decretos para povoados constituem
exceção, embora possa qualquer um dêles
adotar um documento de emancipação. Não
existe nenhum ato espi!cial referente a povoados, pois a lei geral de 1895 abrangia
todos os povoados então existentes.
Os povoados sujeitos à lei geral e as
cidades administradas segundo atos especiais
ou segundo a lei para cidades de quarta
categoria podem fazer emendas em suas
leis básicas por atos da carta de autonomia.
Tais emendas, entretanto, não podem implicar numa mudança da forma de administração.
Padrões de/incorporação Para povoados sujeitos à lei geral e para os que gozam· de autonomia há diferentes padrões de
incorporação. Com algumas exceções na
parte superior da península, a incorporação
de território, oq;anizado como povoado~ sujeito à lei geral, exige nada me11:os de três
quartos de uma milha quadrada e com um
mínimo de 250 pessoas. Para a incorp_oração de um povoado autônomo, a população
mínima é de 150 habitantes, exigindo-se
uma densidade mínima de 100 habitantes
por milha quadrada. Uma vez incorporados, os povoados podem tornar-se cidades
autô~omas de quinta categoria desde que
suas populações oscilem entre 750 e 2 000
habitantes. Podem ainda tornar-se cidades
autônomas desde que suas populações sejam
superiores a 2 000 habitantes com densidade de 500 pessoas por milha quadrada . Excetuando o efetivo demográfico, não há reall,
Liga Municipal de Michigan
Custo e
elei~
to na Mudança do Povoado para Município, (Ann
Arbor: Liga Municipal de Michigan,
1958),
pg. 1-8.
205
merite grande diferença entre uma cidade
autônoma de quinta categoria e uma cidade autônoma. As cidades autôn~as_ de
quinta categoria, entretanto, têm que realizar eleições gerais e escolher o prefeito
que as representará na assembléia municipal de supervisores, a menos que o conselho
indique o procurador ou o administrador da
cidade . Território organizado pode ser incorporado como cidade autônoma de quinta categoria desde que a população oscile
. de 750 a 2 000 habitantes, com densidade
de 500 pessoas por milha quadrada . O mesmo critério de densidade é aplicado no caso
de incorporação de cidades autônomas com
·população d~ mais de 2 000 habitantes. Não
há, atualmente, outros sistemas de incorporação de cidade. Uma cidade nova pode ser
incorporada através do ato de autonomia.
Novas cidades não podem ser incorporadas através de atos espi!ciais do corpo legislativo, nem organizadas com base na velha lei de 1895 referente à cidade !le quarta categoria, aplicada inicialmente às cidades existentes com população de. 3 000 a
10 000 habitantes. Teoricamente será possível dotar Michigan no futuro exclusivamente de cidades autônomas. Nos últimos
anos o número de cidades sujeitas a leis
especiais e de cidades administradas segundo a lei para cidade de quarta categoria
tem-se reduzido gradualmente à medida que
as comunidades vão fazendo uso do direito
de optar pela adoção de cartas de autonomia.
Autonomia - A autonomia concede geralmente a uma daade ou a . um povoado,
subordinados às leis e à constituição do
estado, poder para traçar e adotar uma
constituição para o seu próprio govêrno .
Esta concessão difere da instituição legislativa de cartas através de ato especial, que
tem origem nas éidades possuidoras de cartas de segunda mão provenientes das capitais estaduais. A autonomia permite que
as cidades projetem formas de administração e exerçam os podêres do govêrno . autô'::
nome local através de cartas constituintes
elaboradas e adotadas por referendum local. A autonomia constitucional é de ação
independente em alguns estados e não o é
em outros. Autonomia sem independência,
conforme consta da Constituição de 1908
do Estado de Michigan, atribui ao corpo legislativo estadual ·a execução doa podêres
autônomos. É o que o legislativo de Mi-
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
206
chigan fêz em 1909 através do ato que
concedia autonomia às cidades e aos povoados.
Ao admitir a autonomia admini~trativa
dos municípios, Michigan tornou-se o sétimo estado a participar de um movimento
que conta agora com 25 estados. Não foi
apenas uma orientação de âmbito nacional
que motivou a convenção constitucional de
Michigan no início dêste século . Por fôrça
do sistemâ de ato especial do século XIX
as cidades do estado de Michigan foram,
segundo um observador da época, "perturbadas através de suas cartas por uma boa
coleção de velharias governamentais". 2
O corpo legislativo, segundo o Artigo
VIII (Seções 20-23) da Constituição de
i908, confprme está emendada atualmente,
deve permitir a incorporação de cidades e
povoados através da lei geral. Cabe ~ tais
leis gerais de incorporação limitar sua taxa
de tributação e restringir o empréstimo de
dinheiro e a contração de débitos. Os eleitores de cada cidade têm o direito de dispor, adotar e emendar as cartas de acôrdo
com essas leis gerais. Através de autoridade legalmente constituída, isto é, seus go- I
vernos representativos estabelecidos, êles
podem aprovar leis e posturas relativas aos
interêsses dos municípios sujeitos à Constituição e às leis gerais .
Em 1. 0 de janeiro de 1962, 189 cidades e 54 povoados fizeram uso da autonomia . Assim, as 243 cartas adotadas tornaram Michigan o principal estado americano
relativamente à concessão de autonomia aos
municípios. Embora os princípios constitucionais de Michigan sejam usualmente classificados como mandatários (em termos de
regulador da ação legislativa), ainda que
do tipo não independente, tem havido complementação legislativa.
A Liga Municipal de Michigan, ciente
das necessidades das cidades e dos povoados, tem prestado assistência aos mesmos
através de sua carta de serviços . São poucos os procuradores de Michigan que se tornaram especialistas em redação de cartas .
A qualidade de cartas de cidades e povoados melhorou consideràvelmente. Os delegados eleitos em unidades autônomas não
%
Robert T.
Crane -
"Autonomia Muni-
cipal em Michigan", Atas da Quarta Convenção
Anual da Liga Municipal de Illinois (Urhar;a,
1917) pg. 62-65.
têm mais necessidade de ir em busca de
cartas "modêlo", pois no próprio estado existem excelentes exemplos de cartas . 3
As aprovações por parte do Estado de
Michigan têm favorecido os pequenos conselhos representativos e os administradores
principais, quer sejam os. que são indicados
(diretores), quer sejam o~ que são eleitos
(prefeitos). Algumas localidades revelam
certa ingenuidade ao buscarem aquilo que
parece mais adequado às suas necessidades . O legislativo não tem mais a seu cargo a elaboração de cartas estatucionais individuais, cabendo a responsabilidad& aos
delegados eleitos no município e fican'do as .
mesmas sujeitas à revisão legal do governador segundo requisitos regulamentares. Uma
vez que as cartas têm que ser adotadas por
referendo local apenas, os próprios votantes
dão a última palavra a respeito da formulação de seu govêrno .
No processo de elaboração da carta e nos
referendos locais a vontade municipal tem
sido dispensada. Os delegados, eleitos por
"' seus concidadãos, têm-se mostrado progressistas e ao mesmo tempo cautelosos no desempenho de seus encargos.
Formas de administração nas cidades··
Até 1962, entre tôdas as cidades do estado de Michigan (221) cinco eram ainda
administrada·s segundo as cartas decorrentes
de ato especial aprovadas, há muitos anos,
pelo poder legislativo . Treze dispunham de
cartas decorrentes de ato especial e nas
quais o poder legislativo se serviu da refe,
rência regulamentar quanto à maiori; dos
dispositivos da lei para cidade de quarta
categoria ( 1895) . Quatorze seguiam a lei
para cidade de quarta categoria, que funciona como carta invariàvel (um sistema de
prefeito e conselho que era aplicável, em
1895, a cidade de 3 000 a 10 000 habitantes). Assim, 32 cidades não gozaram de
autonomia e continuaram sob a fôrça de atos
especiais do poder legislativo ou de .dispositivos de caráter geral.
As outras 189 cidades dispunham, em
1962, de cartas de autonomia elaboradas por
comissões eleitas . no local e adotadas por
referendos também locais . Entre essas cidades, diversas formas de administração mu3
Para a Classificação de Michigan Como
tado de Administração Autônoma, ver Arthur
Bromage ua Problema da Autonomia" tional Municipal Review XLVI, pgs. 118-123,
(Março de 1957).
EsW.,
Na130
INFORMAÇõES INTERNACIONAIS
nicipal foram adotadas. A Associação Inter.
nacional de Municípios em sua rela:;ão das
cidades administradas por diretor< e conselho
( 1962) incluiu 119 do estado de Micbigan '.
Entre as 70 cidades autônomas existen.
tentes, predominavam as variações do si!;.
tema de conselho e prefeito, embora houvesse em Highland Park um bom exemplo
de administração por comissão. Conforme
acontece em muitos outros estados, as cidades de Michigan puseram em prática, no
início dêste século, administração por co· .
missão, mas o movimento foi arrefecendo à
medida que as cartas de administração por
conselho foram se generalizando.
Formas de administração nos povoados
--'- Dos 290 povoados de Michigan, 54 ti·
nham, até janeiro de 1962, cartas de autonomia e 236 regiam-se atnda pela lei geral
( 1895), destinada aos mesmos. Sujeitos
aos dispositivos dêsse ato, todos os povoados então existentes no estado foram reincorporados e critérios para futura incorporação estabelecidos. O povoado sujeito à lei
geral, mesmo o mais comum, dispõe de uma
forma de administração representada por
um prefeito com pouca autoridade e um
conselho.
Associação Internacional de Administradores de Município, Desenvolvimentos de Recentes
Conselhos e Administradores e Diretório de Municípios Administrados por Conselho e Diretor ( Chicago: I.C.M.A. 1962) pgs. 22-24.
20'7
No povoado sujeito à lei geral o administrador geral, designado presidente, aproxima-se, em autoridade formal, de um prefeito de atuação limitada. Êle funciona como membro do conselho e preside o mesmo.
Com o consentimento do conselho êle indica
o chefe de polícia, o diretor de trânsito, o
inspetor e outros elementos necessários ao
andamento de serviço público, conforme estabelece o conselho . O próprio conselho
compõe-se de seis membros e o presidente.
Três comissários são eleitos anualmente para
um período de dois anos e o presidente é
eleito anualmente. A forma de votação é
partidária, mas na maior parte das disputas
isso não provoca, entre os I>artidos, uma
atividade tumultuosa. Outros membros diretamente eleitos são o escrivão, o avaliae!or
do fisco e o tesoureiro. Dos diversos elementos indicados e das comissões ex-ofício,
as comissões de registro, os comissários e
inspetores de eleições, os administradores úe
cemitérios são bons exemplos. Das 54 ::artas de autonomia relativas a povoados, a.;>e·
nas sete foram classificadas, em 1962, pela
Associação Internacional de Administradores
de Município, como do tipo diretor e conselho: Grosse Pointe Shores, Imlay City,
Inkster, Milford, Oxford, Portland e Rochester. Além disso, AIAC classificou dois
povoados sujeitos à lei geral Holly e
Richmond como os que se regem por
conselho e diretor, pois os dispositivos foram estabelecidos, por posturas municipais,
para um diretor.
ALGUNS ASPECTOS DO
MUNICIPALISMO FRANCÊS·
OSCAR
Q
as 38 004 comunas francesas se
apresentavam para escolher seus novos prefeitos, a revista "Jours de France"
publicou interessante reportagem de AndrÉ~
Gayot sôbre certos aspectos políticos e administrativos. da vida municipal da França.
Aos estudiosos do municipalismo será,
por certo, interessante conhecer os comen··
tários do arguto jornalista político.
Ê o cargo de Prefeito (ma ire) um dos
mais disputados e· muitas vêzes as eleições
UANDO
CARPES
municipais provocam, na França, maior agitação e efervescência do que os pleitos na·
cionais, obrigando, até nos comícios eleitorais, o uso de bombas lacrimogêneas .
O interêsse político pelos postos edi!ícios é tão grande que Ministros de Estado e
Deputados, ao contrário do que sucede aqui,
descem de seus altos postos para disputarem
a direção das suas comunas. Nas últimas
eleições, 180 deputados abandonaram suas
cadeiras no Congresso pelos cargos munici·
208
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
pais. Comentando o fato, o articulista ex-
tões. de urbanismo, saúde, esportes, festas
plica que '!lm ministro que assina um decre-
sociais e culturais . O dia de um prefeito
francês é, no dizer do comentarista que
estamos quase a traduzir, "uma maratona
contra o tempo", uma prova de resistência.
to ou um deputado que participou de uma
medida legislativa não pode pensar nos ressentimentos ou nos aplausos que provoca.
Isolados em seu gabinete, o ministro e
o deputado perdem a noção da realidade do
país. O prefeito francês, ao contrário, trabalha sôbre uma matéria concreta, presente,
imediata e palpitante .
Cada uma das medidas do prefeito encontra eco instantâneo: ou aplauso ou censura. Sua ação se projeta no presente, sôbre
o cotidiano e o verdadeiro. É na comuna
francesa que se toma o pulso da Nação, onde se mede a popularidade de seu trabalho
e onde se encontram os melhores ensinamentos da ciência política q~e, para o francês, se define como "a arte dé dirigir uma
cidade".
Daí a regra de "qui tient les mairies,
tient les elections", e por isso, as organizações político-partidárias disputam os pleitos
municipais com candidatos de valor e capacidade, mesmo que êles ocupem os mais
altos _postos eletivos.
Entretanto, das mais duras e pesadas é
a tarefa áe dirigir os destinos de uma cidade, seja ela grande ou pequena. O prefeito francês é um agente direto do poder
central, está sujeito à autoridade da administração superior e o menor deslise pode
suscitar uma questão "pour exces de pouvoir". Qualquer cidadão pode representar
ao Consell,lo de Estado sôbre a gestão de
um prefeito e na França, o prefeito é o
único personagem político que j,ode sofr~r
.uma sanção: um ministro nada paga por
seus erros, mas os prefeitos faltosos respo?dem a inquéritos e sofrem penalidades.
As atribuições .de um prefeito são complexas, pois tôda a vida da cidade é regulada pela administração municipal: horário
das escolas em face do sistema de· transporte, serviço de extinção de incêndios, presídios, polícia, casamentos, registros de nascimentos, limitação da velocidade em cada
artéria urbana, hospitais, iluminação, abas- .
tecimento, desemprêgo .· O prefeito se preocupa com tudo, desde a segurança da tôrre
de uma velha igreja até a rachadura do
sino da matriz e tôda a infinidade de ques-
Exige talento e virtudes de coração, porque
é, afinal, um apostolado.
O prefeito francês pode ser reeleito
q'Uantas vêzes quiser e o "record" de reeleições cabe a Joseph Le Pevedic, que há 50
anos é prefeito de Ploemel e agora, com 80
anos, ainda se acha forte para uma nova
disputa.
t
Em França todo o agrupamento humano pode formar uma comuna: 16 000 cidades com menos de 300 habitantes têm vida
autônoma. Para o francês a lei não cria o
município, apenas o encontra. (La commune existe, comme Ia famille, avant' l'état.
La loi politique la trouve et ne la crée
point).
Mas, o · cargo de prefeito de uma comuna de menos de 300 almas não deixa de
ser um pôsto de sacrifício . Não pode êle
viver da sua verba de representação e por
isso não deixará de ser o negociante, o pequeno industrial ou o operário e terá de
cuidar de todos os problemas urbanos e sociais da sua comunidade. E, como são fundamentais no Município os problemas mais_
simples da vida cotidiana e que dizem respeito ao homem e à família, as preocupações edilícias têm que ser dirigidas para a
assistência social: creche, asilos, mendicância, desemprêgo, recuperação de inválidos de
guerra, polícia, etc.
Não se escolhe, pois, o prefeito, pelas
suas tendências políticas ou pela sua posição
social ou econômica, mas pelas virtudes de.
coração, pelo seu humanismo, pela sua serenidade e' equilíbrio, pois o prefeito é também o conselheiro dos seus munícipes, mes"
mo para os casos íntimos e privados. Muitas
questões e pendências entre vizinhos e parentes são resolvidas ·amistosamente na mesa
do prefeito ..
É por isso que a pessoa do prefeito é
respeitada e admirada por todos. Tem sempre o primeiro lugar onde quer que vá . É
exatamente por tudo isto . que o prefeito
francês é um personagem poll.ticamente
forte.
Atra·vés da Imprensa
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
AOS MlJNICÍPIOS
EURICO DE ANDRADE AZEVEDO
face do interêsse dos empréstimos e
financiamentos aos municípios, procuraremos sintetizar neste artigo as nor~as
federais para sua obtenção. Examinaremos
apenas as exigências para os empréstimos e
financiamentos federais, ficando para outra oportunidade a apreciação das norrnas
estaduais que disciplinam a matéria no Es-·
tado de São Paulo.
O primeiro diploma que dispôs sôbre fi ..
nanciamento a longo prazo de serviços pÚ-·
blicos municipais foi a Lei federal n. 0 2. 134,
de 14 de dezembro de 1953, que &inda con•
tinua em vigor.
O art. 1.0 dessa lei ass·egura aos MuniCÍ··
pios, com renda própria inferior a ..... .
Cr$ 15. 000. 000,00, o financiamento para a
instalação ou ampliação dos seguintes serviços de seu peculiar interêsse: a) captação,
canalização e tratamento químico da água
potável; b) produção ou distribuição de
energia elétrica; c) rêde de esgotos; d)
construção de edifícios adequados para hotéis, hospedarias e cinemas; e) cais de atra ..
cação de embarcações e respectivos arma..
zens; f) matadouros-modêlo com aproveitamento de subprodutos e balanças automáticas de pesar gado; g) mercados públicos; h) linhas intermunicipais e interdistritais de transportes marítimos, fluviais, ou
rodoviários coletivos de passageiros ou carga; i) linhas telefônicas, urbanas, intermu ..
nicipais, ou interdistritais; j) pontes e estradas sob regime de pedágio; k) hospitais
e casas de saúde.
E
M
O financiamento é feito pelas Caixas Económicas Federais e pelos Institutos ele Aposentadoria e Pensões, a uma taxa de juros
que varia entre 10 e 12%, rec·ebendo a Pre ..
feitura, no ato da lavratura do contrato, um
terço do empréstimo, ficando os dois ter..
ços restantes depositados, que só poderão ser
retirados depois de provada a aplicaç.ão da
primeira cota nos serviços previstos (arts.
2: 0 e 3. 0 ) .
Nenhum Município poderá obter empréstimos superic;>res a vinte vêzes a última cota anual que lhe couber na distribuiç.ão da
sua percentagem no impôsto único sôbre
combustíveis e sôbre o impôsto de renda
(art. 7. 0 ) .
Os Municípios poderão associar-se para
a obtenção do financiamento, hipótese em
que a responsabilidade pelo empréstimo será solidária (art. 5.0 ) .
O decreto n. 0 35.064, de 13 de fe·vereiro
de 1954, regulamentou essa lei e estabeleceu
que os pedidos deverão ser dirigidos pelos
prefeitos às autoridades . competentes para a
concessão do financiamento, ou seja, os
Conselhos Administrativos das Caixas Econômicas, ou o presidente do Instituto de Aposentadoria e Pensões (arts. 23.0 e 24.0 ) .
Os pedidos devem ser feitos. em duas vias
e instruídos com os seguintes documentos:
a) orçamento municipal do exercício em
curso; b) cópia dos balanços e contas da
execução or~amentá.ria nos dois exercícios
anteriores; c) cópia dos atos institucionais
das autarquias ou sociedades de economia
mista, quando forem as encarregadas da ·
execução ou exploração do serviço; d)· parecer fundamentado do Departamento de Assistência aos Municípios ou repartição estadual equivalente; e) cópia da lei municipal
que houver aprovado o plano de obras e autorizado o financiamento; f) plantas, projetos, especificações e memoriais demonstrativos da necessidade, exequibilidade e produtividade do serviço em função da população local; g) prova da .capacidade econômica
do Município ou Municípios inte'ressados;
h) certidão do Departamento Nacional de
Previdência Social comprovando que o Município se encontra em dia, até o mês anterior ao pedido da certidão, col'n o recolhimento das contribuições relativas aos seus
servidores; i) procuração irrevogável, autorizando a entidade financiadora a receber do
Tesouro Nacional, a cota do imposto dada
210
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
como garantia; j) aprovação do Tribunal de
Contas, quando exigida pela Constituição
Estadual; k) certidão negativa do Tesouro
Nacional, comprovando que ós recursos da
cota do impôsto de renda, do impôsto único sôbre ener;lia elétrica e. do impôsto único
sôbre lubrificantes e combustíveis não estão
comprometidos com outros empréstimos; 1)
estimativa das rendas prováveis do serviço.
Como se vê, as exigências são tantas, que
poucos Municípios com renda inferior a 15
mifhões de cruzeiros poderão preencher as
c;ndições necessárias.
PostEI:iormente, a Lei n.0 2-.973, de 26 de
novembro de 1956, autodzou também o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico a atender às propostas de empréstimos de Prefeituras Municipais, segundo as
normas gerais da Lei n. 0 2. 134, de 14-12-1953 (art. 32). Entretanto, o decreto número 41.446, de 3 de maio de 1957, que
regulamentou êsse art. 32, restringiu o financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Ecoz:tômico ap~nas aos serviços de abastecimento de água e estabeleceu
que o Banco atuaria através do refinanciamento às Caixas Econômicas Federais dos
empréstimos por estas concedidos às Prefeituras. A situação, por conseguinte, não se
modificou, a não ser talvez no montante das
disponibilidades financeiras para os financiamentos.
Além dêsses empréstimos, que são concedidos para a realização de serviços públicos,
o Poder Executivo Federal baixou o Decreto n. 0 50.474, de 18 de abril de 1961,
autorizando as Caixas Econômicas Federais
a realizar operações de crédito, por antecipação da receita, com quaisquer Municípios,
sem nenhum limite máximo de renda.
Essas operações se· destinam a atender encargos financeiros de notória· ou ~omprovada
essencialidade e têm por base a receita
constante do orçamento municipal aprovado,
inclusive a cota do imposto de renda, e devem ser liquidadas no mesmo exercício.
Os pedidos devem ser feitos aos presidentes das Caixàs Econômicas Federais dos
respectivos Estados, instruídos com os seguint~s documentos: I) lei municipal que
autorize o Poder Executivo a realizar a
operação de crédito, a qual deverá obriga-
tàriamente, estabelecer: a) valor máximo da
operação e sua finalidade (que deve estar
prevista no orçamento); b) taxa de juros
de 12% ao ano; c) prazo; d) garantias oferecidas; e e) poderes ao prefeito 'municipal
para outorgar procuração em causa própria,
irrevogável e irretratável, à Caixa Econômica Federai do respectivo Estado, para receber, na repartlção federal competente, a cota. do imposto de renda devida pela. União
ao Município, se fôr o caso; li) certidão
negativa da Delegacia Fil>cal, comprovando
que os recursos decorrentes da cota do impôsto de renda não estão comprometidos com
outros empréstimos ou financiamentos; III)
orçamento municipal do exercício em curso;
IV) aprovação da opera!;ão pelo Tribunal
de Contas ou pela Assembléia Legislativa,
quando exigida pela Constituição do Estado
ou pela Lei Orgânica Munici,pal; V) .Prova,
a ser fornecida pela Inspetoria Regional de
Estatística Municipal do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística no Estaê:lo a que
pertença o Município, de vigência do Convênio Nacional de Estatística Municipal
( êste último ítem foi incluído entre as exigências pelo. Decreto n. 0 957, de 4 de maio
de 1962 do Conselho de Ministros) .
Essas operações de crédito podem ser
muito úteis aos srs. prefeitos, principalmente no início do ano, ·quando os impostos
ainda não começaram a ser arrecadados.
Daí porque alguns Municípios incentivam o
pagamento dos impostos no prime.iro mês,
concedendo aos contribuintes certo desconto. No regime inflacionário em que vivemos,
a entrada de dinheiro desde logo compensa
o desconto concedido .
Para a concessão dêsses empréstimos e
financiamentos, o ministro da Fazenda foi
autorizado a emitir letras e obrigações do
"Tesouro, até. o limite de 9 bilhões de cruzeiros, de àcôrdo com a lei n.0 3. 337, de 12
de dezembm de 1957, e decretos ns 42.823,
· de 16 de dezembro de 1957, e 45. 264, de
16 de janeiro de 1959.
Essas são as normas aplicáveis aos empréstimos e financiamentos dos órgãos federais aos Municípios. - EURICO DE ANDRA·
DE AZEVEDO.
Pu~licado
na "Fôlha de São
Paulo'~,
15-7-62.
Notas & Comentários
NOVOS MUNICÍPIOS
SEGUNDO semestre de 1963 foram
N ocriados
mais 530 Municípios - 143 no
Ce~rá, 131 no Amazonas, 61 em Pernambuco, 41 em Goiás, 27 no Rio Grande do
Norte, 20 no Rio Grande do Sul, 18 no
Acre, 18 no Piauí, 16 em Mato Grosso, 13
no Paraná, 11 no Espírito Santo, 10 em Santa Catarina, 9 na Paraíba, 8 em Sergipe,
3 em Alagoas e· 1 no Rio de Janeiro.
São os seguintes os novos Municípios:
ACRE - Assis Brasil, Avelino Chaves,
Dímpolis, Epitaciolândia, Francisco Conde,
Hugo Carneiro, Iracema, João Câncio, Jordão, Leêincio Rodrigues, Mâncio Lima, Manuel Urbano, Marechal Taumaturgo, Mário
Lobão, Plácido de Castro, Pôrto Acre, Senador Guiomard, Senador Oscar Passos.
AMAZONAS ~ Acará, Acari, Adriano Jo~ge, Ajuricaba, Ajuruá, Alexandre
Montoril, Amana, · Ananás, Andirá, Andorinha, Arabidi, Arapanã, Arari, Arati,
Aripuanã, Ata Helena, Baixa Verde, Bararuá, Barelândia, Bôca do Purus, Bom Sucesso, Brasilândia, Brasuela, Buá-Buá, Cabo
Verde, Caiçara, Caeté, Camanaú, Canafé,
Canarana, Canhuã Castanho Mirim, Cauaboris, C'eto Prais, Clovis Celâni, Comendador Monteiro, Coronel . Lucas, Correnteza,
Cucui, Cuiari, Cuiauá, Cuieiras, Cuinl:.a,
Cumaru, Curariá, Curarizinho, Curicuriari,
Dom Bosco, Efigênio de Sales, Flôres, FrancisCo Marques, Glória, Governador Leopoldo
Neves, Itaúna do Norte, Itapará, Itapeu.a,
Jacurapá, Jatuarana, Jauaperi, Juçara, Leopoldo P·ilr·es, Lôbo d' Almada, Luséia, Macapiri, Madeirinha, Mamiá, Mamuru, Mapari,
Marauá, Masabari, Mineruazinho, Mirassanta, Monte Verde, Mucajá, Muria, Murituba,
Murumurutuba, Nazária, Nogueira, Nôvo'
Hórizonte, Nôvo Oriente, Otaviano de Melo,
Palmari, Palmeiras do Norte, Panasco, Paraíso, Parauá, Parauari, Pedro Bacelar, Pinheiro, Pinheiro do Nortê, Piranhas, Pirum,
Plínio Coelho, Presidente Dutra, Punã, Pureitê, Puruê, Puruezinho, Querari, Queirozópolisí Ribeiro Júnior, Rio Prêto, Rodrigo
Costa, Sacambu, Salto Grande, Samuna,
Santa Clara, Santa Fé, Santa Rosa, São Gabriel, São Jorge, São José, São Luís do. Mamoriá, São Thomé, São Vicente, Satuba,
Sauré, Senador Mourão, Severiano Nunes,
Stanislau Afonso, Supiá, Tamandaré, TetTa
Grande, Tupé, Unini, Vargem Grande, Varre Vento, Vieira, Vilalvas, Vitória Régia.
PIAUí - Antônio Almeida, Arraial, Elocaina, Campinas do Piauí, Dermeval Lobão,
Dom Expedito Lopes, Flores do Piauí, Francisco Aires, ftugo Napoleão, Isaías Coelho,
Manoel Emídio, Miguel Leão, Monsenhor
Gil; Santo Antônio de Lisb'b&, Santo fnácio
do Piauí, São Gonçalo do Piauí, São João
da Serra, São José do Piauí.
CEARÁ - Acarape, Amanaiara, Amanari, Amaniutuba, Amaro do Ceará, América, Amon~ada, Aracatiaçu, Arajara, Arapari,
Ararendá, Aratama, Arrojado, Aruaru, Assunção, Barroquinha, Bitupitá, Boa Vista, Bom
Sucesso 'do Truçu, Caio Prado, Caipu, Canaã, Cariutaba, Carnaúba, Caroataí, C"'lrneiro da Frota, Carrapateiras, Castanhão,
Catolé, Caxitoré, Cemoaba, Chorozinho, Coité, Coutinho, Deltniro Gouveia, Domingos
Paes, Dom Quintino, Ematupa, Engenheiro
João Tomé, Espinho, Espinho dos Lopes,
Feitosa, Flôres, Francisco Monte, Francisco
Salviano, General Tibúrcio, Graça, Grijalva
Costa, Horizonte, Iara, Ibaretama, Ibiapaba,
Ibicuã, Ibicuitinga, Ibuguaçu, Icaraí, !cozinho, Ingàzeiras, Inhamuns, Inhuporanga, Ipaporanga, Irajá, Ir~tinga, Isidoro, Itacima,
Itaipaba, Itapeim, Itarema, Jardimirim, Joaquim Bastos, Juá, Laranjeiras do Norte, Lima Campos, Limoeiro dq Ceará, Livramento, Madalena, Malhada Grande, Mangabeira, Mararupá, Marrocás, Matriz de São Gonçalo, Miguel Xavier, Mineirolândia, Miragem, Miraima, Missão Nova, Monsenhor
Aguiar, Monte Nebo, Mundaú, Mutambeiras,
Nova Betânia, Nova Floresta, Ocara, Ôlho
d'Água da Bica, Otávio Lôbo, Padre Linhares, Palestina do Cariri, Panacuí, Paraipaba,
Parajuru, Parapuí, Paràzinho, Paripueira,
Pasta, Pecém, Pedrinhas, Pernambuquinho,
Pires Ferreira, Pitombeiras, Poço Comprido, Poço <la Pedra, Presidente Kennedy,
~uincuncá, Quitaiús, Quixelô, Ribeiro Campos, Roquelândia, Roselândia, Salitre, Santa
Cruz do Uruburetama, São Domingos do
Norte, São Francisco, São Francisco da Cruz,
São Joaquim, São José do Solonópole, São
Luís do Pirangi, São Sebastião, Senador Catunda, Sítio Alegre, Sítios Nóvos, Suaçurana, Sucesso, Taperusba, Tarrafas, Tejuçuoca, Trici, TUruru, Uiraponga, Umburanas,
Umirim, Várzea, Vasantes, Vertentes do
Ceará.
RIO GRANDE DO NORTE- Água
Nova, Capela, Carnaubais, Coronel João Pessoa, Felipe Guerra, !elmo Marinho, Ipueira,
Jandaira, João Dias, Lucrécia, Mineiro, Monte das Gameleiras, Ôlho d'Água dos Borges,
Passagem, Piau, Pilões, Poço Branco, Rafael
Fernandes, Riachuelo, Salamandra, Senador
Georgino Avelino, Serrinha, Severino Melo,
Taboleiro Grande, Várzea da Caatinga, Viçosa, Vila Flor.
PARAÍBA- Bom Jesus, Conde, Curral
Velho, Emas, Montadas, Nova Palmeira, Pi-
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS
212
lõezinhos, Santana de Mangueira, São José
de Caiana.
PERNAMBUCO Abreu e Lima,
Afrânio, Bernardo Vieira, Brejinho, Buenos
Aires, Caetés, Calçado, Calumbi, Camarajibe, Camêla, Camutanga, Capoeiras, Cavaleiro, Cedro, Chã de Alegria, Cl:).ã Grande,
Cmnaru, Fazenda Nova, Feira Nova, Ferreiros, Frei Migúelinho, Granito, Guararapes,
lati, Ibimirim, Ibirajuba, Iguaraci, Ingàzeira,
Itacuruba, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa do Itaenga, Machados, Nossa Senhora
da Conceição, Nossa Senhora do Ó, Orocó,
Paranatama, Passira, Perpétuo Socorro, Pombos, Pontas de Pedr;as, Ponte dos Carvalhos,
Primavera,- Rainha Isabel, Sai ré, Salgadinho,
Saloá; Santa Cruz da Baixa Verde, Santa
Maria do Cambucá, Santa Teresinha, São
Benedito do Sul, Sapucarana, Serra do Vento, Sítios dos Moreiras, Solidão, Tacaimbó,
Teresinha, Tracunhaém, Trindade, Tupanating~, Xucuru.
ALAGOAS Barra de São Miguel,
Coité do Noia, Roteiro.
SERGIPE Areia Branca, Cruz das
Graças, Feira Nova, General Maynard, Pedra Mole, Pirambu, São Domingos, .São Miguel lj.o Aleixo .
ESPÍRITO SANTO
Atílio Vivacqua, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte,
Conceição do Castelo, Divino de São Louren~
'ço, Dores do Rio Prêto,. ltarana, Montanha,
Pinheiros, Piúma, Pr~idente Kennedy. .
RIO DE JANEIRO- Engenheiro Paulo de Frontin .
PARANÁ Diamante do Norte, Japurá, Mariluz, Nov·a Cantu, Paula Freitas,
Pôrto Rico, Pôrto Vitória, Quinta do Sol,
Salgado Filho, Santa Isabel do Oeste, São
Pedro do Paraná, Tapejara, Telêmaco Borba.
SANTA CATARINA- Antônio Carlos,
Dois Irmãos, Ganch'os, Garuva, Irani, J aborá, Lacerdópolis, Piçarras, Romelândia, Xavantina.
RIO GRANDE DO SUL Alecrim,
Alpestre, Anta Gorda, Boa Vista do Buricá,
Butiá, Cambará do Sul, Campina das Missões, Cândido Godói, Erva! Sêco, Formigueiro, Ilópolis, Mostardas, Planalto, Portão,
Putinga, Rodeio Bonito, Ronda Alta, Salvador do Sul, São Marcos, Severiano de Almeida.
··
MATO GROSSO - Anaurilândia, Araguainha, Bandeirantes, Bataiporã, Brasilândia, Caracol, General Carneiro, Glória de
Dourados, Iguatemi, Ivinhema, Jateí, Luciária, Naviraí, Pedro Gomes, Pôrto dos Gaúchos, Vila Brasil.
GOIÁS - Alvorada, Alvorada do Norte, Anànás, Aparecida de Goiânia, Arapoema, Aurora do Norte, Avelinópolis, Axixá de
Goiás, Bom Jesus de Goiás, Britânia, Campestre de Goiás, Campinorte, Colinas de
Goiás, Conceição do Norte, Couto Magalhães, Davinópolis, Dois Irmãos, Flôres de
Goiás, Formoso, Formoso do Araguaia, Guarani de Goiás, Heitoraí, Itaporã, Maurilândia, Miranorte, Monte do Carmo, Montes
Claros de Goiás, Morzalândia, Ouro Verde
de Goiás, Padre Bernardo, Paraíso do Norte de Goiás, Pequizeiro, Pindorama de Goiás,
Portelândia, Sanélerlândia, Santa 'Bárbara de
Goiás, Santa Teresa de Goiás, Santa Teresinha de Goiás, São Sebastião do Tocantins,
Sítio Nôvo de Goiás, Taquaral, de Goiás.
"Anuário. Estatístico"
d;
O
CNE lançou, com o máximo de atualização, o 24. 0 volume do "Anuário Estatistico do Brasil", correspondente a 1963 .
Essa publicação constitui, em suas quase quinhentas páginas, um repositório imprescindível de dados numéricos· sôbre diferentes
aspectos da vida brasileira. Com o objetivo
de tornar a publicação estruturalmente mais
adequada, foram introduzidas algumas modificações referentes à distribuição dos assuntos.
No
"Anuário"
foram
incluídas várias
páginas ,de gráficos, concernentes aos fep.ômenos de maior significação.
Difusão Municipal
o 2. 0 semestre de 1963, o CNE
lançou uma nova série de monografias
ilustradas, da série "A", de AparEdda- SP,
Guarapari- ES (2.a edição), Pojuca- PE,
São João de! Rei - MG (2.a edição), Jaguaribe CE, e um grupo de monogra-
D
URANTE
fias, também ilustradas, da séria "B", referentes aos seguintes Municípios: Pôrto União
- SC, Barra dos Coqueiros - SE, Taquara RS, Ibicaraí
BA, São Bento do
Una - PE, Murici - AL, Caldas - MG
e Tutóia - MA.
NOTA
Por motivos de natureza técnica, verificou-se sensível retardamento na
publicação do presente número da "Revista Brasileira dos Municípios", contràriamente aos propósitos de regularidade e at.ualização que a direção tinha em
vista. Providências foram tomadas com o objetivo de normalizar a circulação
desta revista.
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