Como Exportar Espanha entre Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Como Exportar Espanha SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................... 2 MAPA........................................................................ 4 DADOS BÁSICOS . .................................................... 5 I - Aspectos gerais ................................................. 6 1. Geografia......................................................... 6 2. População, centros urbanos e nível de vida............ 6 3. Transportes e comunicações................................ 9 4. Organização política e administrativa...................11 5. Organizações e acordos internacionais.................11 II -Economia, moeda e finanças ........................... 12 1. Conjuntura econômica.......................................12 2. Principais setores de atividade............................14 3. Moeda e finanças..............................................17 4. Sistema bancário..............................................19 IV Sumário V - Acesso ao mercado . ...................................... 39 1. Sistema tarifário da União Européia.....................39 2. Regulamentação de importações.........................46 3. Regulamentação específica................................50 4. Regimes especiais.............................................50 VI - Estrutura de comercialização ......................... 52 1. Canais de distribuição.......................................52 2. Promoção de vendas.........................................57 3. Práticas comerciais...........................................57 VII - Recomendações às empresas brasileiras........ 59 ANEXOS.................................................................. 62 I – Endereços ..........................................................62 II - Comunicações com o Brasil ...................................74 III - Informações práticas ...........................................75 BIBLIOGRAFIA........................................................77 -Comércio exterior ........................................... 20 1. Evolução recente ............................................20 2. Direção do comércio exterior ............................21 3. Composição do comércio exterior ......................24 4. Participação brasileira nas importações espanholas 25 -Relações econômicas e comerciais Brasil-Espanha.................................................. 29 1. Evolução recente..............................................29 2. Composição do comércio Brasil-Espanha..............30 3. Investimentos brasileiros na Espanha..................37 4. Investimentos espanhóis no Brasil......................37 5. Principais acordos bilaterais...............................38 SUMÁRIO III Como Exportar Espanha Com uma posição geográfica privilegiada, possuindo saídas para o Mar Mediterrâneo e Oceano Atlântico, a Espanha é hoje a 7ª maior economia da UE e está entre as quinze maiores potências comerciais do mundo. Segundo o Boletim de Comércio Exterior do Ministério de Comércio da Espanha, no ano de 2004, as exportações espanholas cresceram 6,3% frente aos 5,4% obtidos em 2003, e as importações aumentaram em 12,5%, resultado superior aos 6,0% apresentados em 2003. Com relação ao comércio bilateral, segundo dados desse mesmo boletim, em 2004 as exportações espanholas para o Brasil aumentaram 24,7%, comparado ao mesmo período do ano anterior, e as exportações brasileiras à Espanha aumentaram 14,2%, resultado que evidencia um significativo aumento das relações comerciais entre os dois países. O comércio entre Brasil e Espanha, entretanto, não tem o dinamismo e a envergadura que seriam compatíveis com a dimensão das respectivas economias, revelando uma margem significativa de possibilidades de crescimento. O Brasil necessita fazer esforço adicional para aumentar as exportações de produtos manufaturados, que, apesar de ser o setor mais importante do seu comércio exterior, é elemento secundário no intercâmbio com a Espanha. Sumário exportações entre os dois países mostra as três fases bem caracterizadas: •Fase anterior ao ingresso da Espanha na UE, de 1980 a 1985, o comércio Brasil-Espanha situou-se em níveis médios anuais de € 363,13 milhões; •Fase posterior ao ingresso da Espanha na UE, de 1986 a 1993, na qual os valores médios anuais do intercâmbio aumentaram para € 627,4 milhões, representando um crescimento médio de 72%; •Período de abertura da economia brasileira às importações, de 1993 a 1995, com crescimento médio do intercâmbio comercial de 35,6% ao ano, e intercâmbios da ordem de € 927,14 milhões. O comércio bilateral entre ambos os países foi crescendo paulatinamente nos últimos anos. De acordo com as cifras espanholas, em 2004, as importações do Brasil chegaram a 1,896 bilhão de euros, 6,4% a mais que em 2003. E as exportações para o Brasil alcançaram 1,087 bilhão de euros, 11,7% a mais que em 2003. O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Espanha foi marcado, no período de 1980 a 1993, por duas fases, com níveis distintos de intercâmbio, cujo período de transição coincide com a entrada da Espanha na atual União Européia. Isso permite inferir que a efetivação da União Européia e a plena inserção da Espanha nesse processo de integração introduziram novos e importantes elementos no relacionamento comercial Brasil-Espanha. Os principais produtos exportados pelo Brasil para a Espanha no ano de 2004 foram: soja (mesmo triturada), farelo e resíduos da extração de óleo de soja, minérios de ferro e seus concentrados, carne bovina, camarão congelado, produtos semi-manufaturados de ferro ou aço e produtos laminados, madeira cerrada, milho em grãos e café cru em grãos. No que se refere às importações brasileiras procedentes da Espanha no ano 2004, os principais produtos foram: partes e peças de aviões e helicópteros, inseticidas e formicidas, partes e peças para automóveis, querosene (exceto de aviação), e medicamentos para medicina humana e animal. Entre 1993 e 1995 pode ser observada uma terceira fase, motivada pela abertura da economia brasileira às importações. Com efeito, a análise do quadro de importações e No que se refere à participação no mercado exterior da Espanha, o Brasil ocupava, em dezembro de 2004, o 19º lugar nas exportações, com 1,1 bilhão de euros, e nas impor- INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Como Exportar Espanha Sumário O interesse espanhol em estreitar as relações com os países da América Latina cria oportunidades que devem ser aproveitadas pelos empresários brasileiros no sentido de incrementar as exportações. Deve-se ter em vista, inclusive, o mercado da UE como objetivo final, o qual acabou de ser ampliado, com o ingresso de países do leste europeu, transformando-se na União Européia dos 25, o que gera novas oportunidades. Observa-se que grande parte das exportações brasileiras para o mercado espanhol ainda é composta por produtos primários, sendo que a cada ano cresce o número de produtos elaborados como: confecções, móveis, material de construção, bijuteria e objetos de decoração, e produtos de madeira elaborada. O investimento espanhol no Brasil, a partir da segunda metade dos anos 90, foi o grande protagonista das relações bilaterais entre os dois países. INTRODUÇÃO tações o Brasil ocupava o 21º lugar, com 1,9 bilhão de euros. A tendência de crescimento das importações brasileiras provenientes da Espanha parece resultar do aproveitamento das oportunidades surgidas a partir do processo de liberalização da economia brasileira e do esforço do setor exportador espanhol no sentido da diversificação de mercados, principalmente direcionado à América Latina, considerada área prioritária de atuação. Cabe ressaltar que grande parte das exportações espanholas é diretamente relacionada com os investimentos e acordos comerciais realizados com o Brasil, como no setor de partes e peças para a indústria aeronáutica (Gamesa / Embraer) e autopeças. Espanha Sumário MAPA Como Exportar Como Exportar Espanha DADOS BÁSICOS Sumário Comércio exterior (dez/2004): Exportações: € 146.460.358.000 Importações: € 207.129.961.000 Capital: Madri Intercâmbio comercial Brasil-Espanha (dez/2004): Área: 505.955 km2 População: 43.197.684 - Recenseamento (2004) - População de fato (Censo 2001) 40.847.371 80,7 hab/km2 (censo 2001) População ativa (2004): - Empregados: - Desempregados: 19.330,4 (milhares) 17.323,3 (milhares) 2.007,1 (milhares) População Inativa: 15.143,9 (milhares) Taxa de desemprego: 10,38 % (2004) Principais cidades: Barcelona, Valência, Sevilha, Saragoza, Málaga, Murcia, Bilbao, Las Palmas, Palma de Mallorca e Valladolid. Moeda:euro (€) US$ 1,00 = € 0,76 (janeiro 2005) € 1,00 = US$ 1,31 (janeiro 2005) PIB, a preços de mercado (pr. correntes): 793.000 milhões € (2003) 798.672 milhões € (2004) PIB per capita: € 18.202 (2003) € 18.548 (2004) DADOS BÁSICOS Exportações brasileiras:€ 1.896.135.000 Importações brasileiras:€ 1.087.037.000 Densidade demográfica: Cotação: Como Exportar Espanha 1. Geografia Localização e superfície A Espanha limita-se ao norte com a França e a oeste com Portugal. É banhada ao norte pelo Mar Cantábrico, a sudoeste pelo Oceano Atlântico e a leste e sudeste pelo Mar Mediterrâneo. Com uma superfície total de 505.955 km2 o território espanhol ocupa a maior parte da Península Ibérica (493.484 km2), além das Ilhas Baleares (4.992 km2) e Ilhas Canárias (7.447 km2). A soberania espanhola abrange ainda algumas pequenas ilhas próximas do Marrocos e duas cidades situadas no norte da África, fundadas pela Espanha, antes, inclusive, da consolidação do Marrocos como Estado: Ceuta e Melilla. A grande extensão do litoral, explicada pela condição peninsular da Espanha, aliada à localização entre o Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo e à grande proximidade do continente africano, do qual é separada pelo Estreito de Gibraltar, concedem ao país uma posição estratégica. A distância entre Madri e as principais cidades espanholas e entre Madri e algumas das principais capitais do continente é: Barcelona Bilbao Sevilha Valência Zaragoza Paris Lisboa Roma Berlim 621 km 395 km 538 km 352 km 325 km 1.260 km 644 km 2.066 km 2.360 km Sumário Regiões geográficas e clima Grande parte do território espanhol é composto pela Meseta Central, com altitude média de 700 m. Ao norte encontra-se a Cordilheira Cantábrica e a nordeste os Pirineus. O Sistema Ibérico a leste e a Serra Nevada a sudeste completam as partes mais altas do país, que coexistem com extensas planícies. As áreas do noroeste são verdes e úmidas, enquanto certas zonas do sudeste são áreas extremamente secas. A Espanha insular é bastante distinta, constituída pelas Ilhas Baleares, famosas por suas praias e belezas naturais, e pelas Ilhas Canárias, que são formadas por uma imensa cordilheira vulcânica. A Espanha apresenta grande variedade climática. Seu clima pode ser classificado, em termos gerais, como mediterrâneo. As regiões costeiras do norte apresentam características de clima temperado úmido, enquanto o clima da costa do Mediterrâneo, incluindo as Ilhas Baleares, é fresco no inverno, quente e seco no verão. No interior da península o clima é seco, com invernos relativamente frios (média de 2ºC) e verões quentes (média de 30ºC). Em Madri, o mês mais quente é julho, quando a temperatura mínima é de 16ºC e a máxima de 35ºC; o mês mais frio é janeiro, época em que a temperatura varia entre 0ºC e 8 ºC. 2. População, centros urbanos e nível de vida População A população da Espanha era de aproximadamente 43,2 milhões de habitantes em 2004, o que representa uma densidade demográfica de aproximadamente 85,4 habitantes por km2. A maior parte da população está na região de Madri, com 5,8 milhões de habitantes, mais de 726,05 habitantes por km2, ASPECTOS GERAIS I - ASPECTOS GERAIS Como Exportar Espanha No ano de 2003, o crescimento vegetativo da população espanhola (diferença entre nascimentos e óbitos) foi de 56.134, valor superior ao dos anos anteriores. Essa diferença tem como principal causa o crescimento vegetativo dos estrangeiros, que foi de 44.600, ou seja, 79,5% do total. A expectativa de vida na Espanha experimentou uma evolução favorável, com cifras de 72,38 anos de vida estimada em 1990 a 78,26 anos em 1996 e atualmente passou a ser de 81-82 anos para o conjunto da sociedade espanhola, e mais concretamente de 79-80 anos para homens e 83-84 para mulheres. Com respeito à idade dos espanhóis, nos últimos anos verificou-se o envelhecimento da população, conseqüência do baixo índice de natalidade da Espanha. Indicadores demográficos 2004 (em milhares de habitantes) Setores Número Setores Número População economicamente ativa 18.821,9 Total de mulheres 19.996,4 Total de homens 19.235,4 População até 15 anos 6.091,9 População de 16 a 24 anos 4.317,0 População de 25 a 54 anos 17.695,5 População acima de 55 anos 11.127,4 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas (INE) Centros urbanos População das principais cidades (2004) Cidade População Albacete 156.466 Alicante 310.330 368.974 Palma de Mallorca Barcelona 1.578.546 Córdoba 319.692 Coruña (La) 242.846 Granada 238.292 Donostia-São Sebastião 182.644 Madri 3.099.834 Málaga 547.731 Murcia 398.815 Pamplona 191.865 Palmas (Las) de Gran Canaria Salamanca Santa Cruz de Tenerife Cidade 376.953 160.415 219.446 População Santander 183.799 Sevilha 704.203 Valência 785.732 Valladolid 321.713 Vitória 223.702 Bilbao 352.317 Zaragoza 638.799 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas (INE) ASPECTOS GERAIS seguido pelo País Basco, as Ilhas Canárias, a Catalunha, as Ilhas Baleares e a região de Valência. Há regiões, como Castilla-La Mancha, Aragón, Extremadura e Castilla-León, onde a densidade demográfica é inferior a 30 habitantes por km2. As Comunidades Autônomas mais populosas são: Madri, com 5.423.384 habitantes e a Catalunha, com 6.343.110 habitantes. Sumário Como Exportar Espanha Comunidades Autônomas Total Nacional Revisão Censo 03 Revisão Censo 04 Variação Absoluta Relativa 42.717.064 43.197.684 480.620 1,1 Andaluzia 7.606.848 7.687.518 80.670 1,1 Aragón 1.230.090 1.249.584 19.494 1,6 Asturias (Principado de) 1.075.381 1.073.761 -1.620 -0,2 Baleares (Ilhas) 947.361 955.045 7.684 0,8 Canárias 1.894.868 1.915.540 20.672 1,1 Cantábria 549.690 554.784 5.094 0,9 Castilla-La Mancha 1.815.781 1.848.881 33.100 1,8 Castilla e León 2.487.646 2.493.918 6.272 0,3 Catalunha 6.704.146 6.813.319 109.173 1,6 Comunidade Valenciana 4.470.885 4.543.304 72.419 1,6 Extremadura 1.073.904 1.075.286 1.382 0,1 Galícia 2.751.094 2.750.985 -109 0,0 Madri (Comunidade de) 5.718.942 5.804.829 85.887 1,5 Múrcia (Região de) 1.269.230 1.294.694 25.464 2,0 Navarra (Comunidade Foral de) 578.210 584.734 6.524 1,1 País Basco 2.112.204 2.115.279 3.075 0,1 Rioja (La) 287.390 293.553 6.163 2,1 Revisão Censo 03 Revisão Censo 04 Ceuta 74.931 74.654 Melilla 68.463 68.016 Comunidades Autônomas Variação Absoluta Relativa -277 -277 -447 -0,7 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas (INE) Sumário Principais indicadores socioeconômicos PIB per capita em € (2004) 18.548 Núcleos familiares por 100 habitantes (2001) 51,0 % Casas com linha telefônica (2003) 88,1 % Casas com televisão (2003) 99,5 % Analfabetismo (16 anos ou mais 2003) 2,9 % Médicos por 1000 habitantes (2002) 4,3 % Taxa de mortalidade infantil por 1.000 nasc. vivos (2002) 3,4 % Fonte: Ministério da Administração Pública (MAP) e I.N.E. Principais grupos culturais, idioma e religião A Espanha tem uma grande riqueza cultural, conseqüência da evolução histórica da Península Ibérica, com períodos de domínio visigodo, romano e islâmico culminado com a reconquista cristã. Dessa maneira, podemos examinar diferentes grupos culturais: em primeiro lugar, está a região central ou Castilha, origem da língua oficial de todo o país, o castelhano. No nordeste e sudeste estão a Catalunha, Valência e Ilhas Baleares, onde a língua oficial, além do castelhano, é o catalão. No sul, está Andaluzia, cuja região geográfica de Granada restou sob domínio muçulmano até 1492, fato que denota uma grande diferença cultural. No norte, está o País Basco, que também tem outra língua oficial além do castelhano, que é o basco ou euskera, a qual não tem origem latina. Finalmente, na região noroeste está a Galícia, que também tem outra língua oficial, o galego, bastante similar ao português, conseqüência da proximidade geográfica com Portugal. No âmbito religioso, mesmo que a Espanha seja um Estado laico, o catolicismo é a religião principal. Ademais, o Estado tem acordos com o credo evangélico e com as religiões muçulmana e judia. A própria Constituição espanhola, ao mencionar a condição da Espanha como Estado laico estabelece uma obrigação dos Poderes Públicos de colaborar com todos ASPECTOS GERAIS Distribuição da população nas Comunidades Autônomas a 1.1.2004 Como Exportar Espanha Dessa forma, o Estado financia, por meio do orçamento geral, atividades da Igreja Católica no âmbito social, assinando vários acordos tanto com a Igreja Católica como com as religiões muçulmana, judia e evangélica. 3. Transportes e comunicações Transportes Rede rodoviária As rodovias são atualmente o principal meio de transporte na Espanha. A rede rodoviária espanhola possui uma extensão de 163.577 km e é composta de autopistas de pedágio, autopistas livres de pedágio, autovias, rodovias de pistas dupla e estradas convencionais, além das estradas e ruas em centros urbanos e as estradas ou caminhos agrícolas e florestais. Há dois tipos de rodovias que unem as capitais da Espanha: autopistas e autovias. As autopistas pertencem à iniciativa privada, cobram pedágio e localizam-se ao longo das regiões mais ricas e populosas do norte e do leste do país, enquanto as autovias são construídas pelo estado e livres de pedágio. Esse sistema dual de rodovias não impossibilita a circulação pelos principais eixos do país por autovias e rodovias nacionais de dupla pista, livres de pedágio. Algumas partes do noroeste espanhol e de Extremadura, na fronteira com Portugal, possuem estrutura rodoviária ainda deficiente. Há planos governamentais para a construção de mais 3.500 km de estradas até 2007, em cronograma apoiado por fundos da União Européia, embora as necessidades sejam ainda maiores. Sumário Rede ferroviária As ferrovias foram, até poucas décadas atrás, o principal meio de transporte na Espanha. Com o incremento da rede rodoviária, o transporte ferroviário passou a funcionar como forma complementar e especializada em relação ao transporte rodoviário. Nos últimos anos, nota-se um decréscimo considerável no tráfego por ferrovias, que representa, atualmente, cerca de 4% do transporte total de carga e 6% do transporte de passageiros. A topografia acidentada do território e as grandes distâncias a serem cobertas, bem como a largura das bitolas, incompatível com o restante do sistema europeu, dificultam o melhor aproveitamento e a modernização das ferrovias espanholas. Apesar dessas dificuldades, a Espanha é hoje um dos países da União Européia que demonstra maior dinamismo nesse campo com a implantação do Programa de Infra-estruturas Ferroviárias, que tem como principais objetivos aumentar a demanda do transporte ferroviário interurbano por meio da melhoria nos serviços de passageiros de longa distância e regionais; fazer do trem um meio de transporte competitivo pelo qual todas as capitais estejam a menos de 4 horas de Madri e nenhuma província esteja a mais de 6 horas e meia de Barcelona; aumentar o número de passageiros; melhorar os resultados econômicos da exploração do transporte ferroviário. Em 1992, foi inaugurada a primeira ferrovia espanhola de alta velocidade, com largura igual à utilizada internacionalmente, ligando Madri e Sevilha. O sucesso dessa ferrovia deu impulso à elaboração de um projeto que se destina a dotar diversas regiões do país com ferrovias de largura igual às ferrovias da maioria dos países europeus, tendo como uma das principais metas a ligação Madri-Barcelona-França, além de melhorar a estrutura ferroviária do país. Para cumprir essas metas, atualmente estão sendo ASPECTOS GERAIS os credos religiosos, em especial, com a Igreja Católica, credo principal da sociedade espanhola. Como Exportar Espanha Transporte marítimo A chegada de mercadorias no mercado espanhol ocorre, em sua quase totalidade, por meio de 41 portos comerciais, em sua maioria, pequenos e médios. Quatro dos maiores portos estão situados na costa mediterrânea: Barcelona, Tarragona, Valência e Cartagena. Destacam-se também Algeciras, localizado no Estreito de Gibraltar, Huelva, no Atlântico Sul, La Corunha, no Atlântico Norte, Gijón e Bilbao, no Mar Cantábrico e Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias. Em 2003, o total do tráfego do sistema portuário estatal foi de 381,9 milhões de toneladas, com um acréscimo de 4,21% em relação ao ano anterior. No ano de 2003, como nos anos anteriores, o Sistema Portuário Estatal manteve o nível de investimento, consolidando seu volume de 694,8 milhões de euros, aplicado fundamentalmente na modernização da infra-estrutura e no aumento da capacidade portuária, e também nos seus equipamentos e instalações. Transporte aéreo Na Espanha há cada vez mais pessoas que utilizam o Sumário avião como meio de transporte, tanto para viagens nacionais como internacionais. Desta forma, se em 1994 houve um número total de 91.725.603 passageiros, em 2003 houve 153.826.341, que, comparado ao ano de 2002, representa um acréscimo de 7,5%. Com respeito aos vôos nacionais, em 2003, totalizaram 62.928.063 passageiros. Em vôos internacionais, o total foi de 89.047.440 passageiros. Os vôos comerciais atenderam a 151.975.503 passageiros. Os principais aeroportos espanhóis são o de Madri/Barajas, com 35.855.861 passageiros em 2003, de Palma de Mallorca e Barcelona. Comunicações A situação atual do sistema de telecomunicações na Espanha é de consolidação. As empresas reduziram custos, destacando os esforços das principais companhias de acesso fixo, Telefônica da Espanha e AUNA. Destaca-se também a fusão das duas redes de televisão a cabo, com a criação de Via Digital. Com respeito à telefonia celular, na Espanha há três companhias: Telefônica Móveis, Vodafone e Amena. Em 2003, 87,2% dos espanhóis tinham telefone celular. O país possui, além de duas emissoras estatais de TV, TVE 1 e TVE 2, canais mantidos pelos governos regionais de Madri, Catalunha (duas estações), País Basco (duas estações), Valência (duas estações), Galícia, Andaluzia e Castilla la Mancha, que muitas vezes têm programação conjunta. As emissoras privadas são Antena 3, Telecinco e Canal Plus. Os principais jornais espanhóis de informação geral são: ABC, El Mundo, El País e La Vanguardia. ASPECTOS GERAIS construídas diferentes redes ferroviárias de alta velocidade. Desta forma, Madri se unirá a Barcelona, Valência, Valladolid e Lérida com a implantação do AVE (trem de alta velocidade). A operação do AVE na rota Madri-Zaragoza-Lérida foi iniciada em 2004. As principais cidades espanholas se encontram atualmente conectadas pela rede ferroviária mediante trens de alta velocidade TALGO (menos velozes que o AVE) e estas cidades, por sua vez, também estão conectadas por meio de ferrovias com trens de cercanias com os municípios menores de suas respectivas regiões. 10 Como Exportar Espanha Organização política O regime político da Espanha é a Monarquia Parlamentarista em que o Rei é o Chefe do Estado e o Primeiro Ministro é o Chefe de Governo. Compete ao Rei indicar ao Congresso um candidato à chefia do Governo, após conhecer os resultados das eleições gerais, bem como nomear os Ministros. A administração do Estado espanhol compõe-se, atualmente, dos seguintes ministérios: Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação de Justiça de Interior de Defesa de Fazenda e Economia de Proteção de Meio Ambiente de Educação e Ciência do Trabalho e Assuntos Sociais de Indústria, Turismo e Comércio de Agricultura, Pesca e Alimentação da Presidência para as Administrações Públicas de Cultura de Sanidade e Consumo de Habitação As Cortes Gerais, que constituem o Parlamento espanhol, são compostas por duas Câmaras: o Congresso dos Deputados, eleitos para um mandato de quatro anos, e o Senado, composto por 208 membros eleitos e 46 indicados pelos Parlamentos das Comunidades Autônomas. Sumário Organização administrativa A Espanha se divide em cinqüenta províncias, organizadas em dezessete Comunidades Autônomas, além das cidades autônomas de Ceuta e Melilla. As províncias, por sua vez, se subdividem em mais de 8.000 municípios, nos quais a população se encontra dividida de forma bastante desigual. As Comunidades Autônomas constituem a organização autônoma do Estado, enquanto as províncias e os municípios formam a administração local. 5. Organizações e acordos internacionais A Espanha pertence, entre outros, aos seguintes organismos internacionais: ONU - Organização das Nações Unidas UE - União Européia OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico FMI - Fundo Monetário Internacional BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento OTAN -Organização do Tratado do Atlântico Norte OMC - Organização Mundial do Comércio ASPECTOS GERAIS 4. Organização política e administrativa 11 Como Exportar II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura econômica Após a Segunda Guerra Mundial, a Espanha ficou isolada do resto do mundo. O modelo de desenvolvimento autoritário fechou as fronteiras não só para o comércio de bens e serviços, mas também para os investimentos estrangeiros. Os altos volumes de bens importados, equipamentos e matérias-primas para a indústria, aliados à fraca competitividade dos produtos espanhóis no mercado internacional, geraram significativo desequilíbrio no balanço de pagamentos. Na década de 70, com a primeira crise do petróleo, os preços industriais se elevaram de tal forma que foi impossível a adaptação da indústria às novas condições do mercado. Com a segunda crise do petróleo, em 1978-79, os desequilíbrios das contas nacionais agravaram-se ainda mais. A inflação e o déficit do setor público e do balanço de pagamentos desestimularam os investimentos estrangeiros. As primeiras medidas rigorosas de ajuste macroeconômico foram tomadas a partir de 1977, com os chamados Pactos de la Moncloa, comprometidos com a desvalorização cambial, acompanhada de política monetária restritiva e uma política de renda comprometida com as reformas estruturais. Nos fins da década de 80, com a redução dos desequilíbrios macroeconômicos, iniciou-se um ciclo de crescimento da economia espanhola, graças à expansão da demanda interna e também ao incremento no volume de capitais estrangeiros que ingressaram no país. Em 1986, a Espanha integrou-se à Comunidade Européia – atual União Européia – e atingiu crescimento real da ordem de 20% entre 1986 e 1990, aproximando-se do nível médio de vida do europeu. Sumário Contudo, a partir de 1988 a economia começou a dar sinais de esgotamento da sua fase expansiva, o que se comprovou por meio do crescimento da inflação e da deterioração do balanço de pagamentos. Em 1989, foi imposta política monetária restritiva para corrigir os desequilíbrios do mercado interno. Nos primeiros seis anos da década de 90 o Produto Interno Bruto espanhol cresceu, em média, apenas 0,2% ao ano. Em 1993, as contas nacionais entraram em colapso em razão, principalmente, da expressiva queda na demanda interna e o PIB registrou decréscimo da ordem de 1,0%. Em 1994, o crescimento real do PIB de 2,1% garantiu à Espanha a posição de quinta maior economia da Europa, depois da Alemanha, França, Reino Unido e Itália. Comparando a estrutura da composição do PIB nos anos de 1985 e 1994, pode ser observado o crescimento na participação dos setores de serviços e da construção em detrimento dos setores da agricultura, silvicultura e pesca, da indústria, mineração e serviços públicos. Em valores, o PIB espanhol atingiu € 437,8 bilhões em 1995. Entre os últimos anos da década de 90 e os primeiros do século XXI, a economia espanhola continuou crescendo, em parte, devido à evolução do setor da construção civil, que entre 1995 e 2002 cresceu 38,1 %, fato que resultou em um PIB de € 793 bilhões no ano de 2003, posicionando a Espanha como uma das economias mais fortes do mundo. Em 2004, o PIB foi de aproximadamente 798,7 bilhões de euros. Atualmente, depois da última e mais complexa ampliação da UE, com a incorporação de Chipre, Malta, Estônia, Letônia, Lituânia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Polônia e a República Tcheca, surgiu um novo mercado para a economia espanhola. No entanto, o impacto será maior nos países fronteiriços dos novos sócios, como Alemanha, Áustria e Itália. De qualquer forma, como conseqüência da abertura desses novos ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Espanha 12 Como Exportar mercados, abrem-se oportunidades para os países ibero-americanos investirem na Espanha. Produto interno bruto a preços correntes, 2000 - 2004 2000 2001 2002 2003 2004 PIB (€ bilhões) 609,7 653,3 696,2 793,0 798,6 Cresc. real (%) 4,4 2,8 2,2 2,5 2,7 Desde 1996 a taxa de desemprego na Espanha vem diminuindo até chegar próximo de 11% da população ativa. Mesmo com essa evolução positiva, a taxa de desemprego espanhola continua sendo uma das mais altas da Europa, situação que se agrava no caso da taxa de desemprego feminino, que no final de 2004 era de 15,1 %, enquanto a média da Europa dos 25 era de 10%. Fonte: Instituto Nacional de Estatística - INE Taxa de desemprego, 2000 –2004 (em % da força de trabalho) Formação do PIB, por principais setores de atividades, 1996, 2003 e 2004 (€ milhões) Ano Taxa Setores da atividade 1996 2003 Agricultura, silvicultura e pesca 21.548 21.932 Energia 17.341 20.221 Indústria 80.469 109.494 Construção 32.217 67.600 Serviços 275.319 450.934 Total 464.255 744.754 2004 22.311 20.970 115.135 76.050 480.726 798.672 Fonte: Instituto Nacional de Estatística – INE Desde o ingresso da Espanha na União Européia, o nível de emprego tem aumentado aceleradamente. No qüinqüênio 1986-1990, o pico de crescimento da economia espanhola e a conseqüente criação de novas empresas causaram quedas significativas no desemprego, apesar do aumento da população ativa. Em 1993 foi aprovada reforma na legislação trabalhista, regulamentando as relações de trabalho, facilitando as negociações coletivas e dando flexibilidade aos contratos de trabalho, com o objetivo de reduzir o índice de desemprego. No triênio 1993-1995, entretanto, a taxa de desemprego permaneceu em patamares muito altos. Em 1995, o índice de desemprego espanhol foi de 22,9%, menor que no ano anterior, mas ainda muito acima da média da UE, em torno de 10,9%. Sumário 2000 2001 2002 2003 2004 13,44 10,50 11,45 11,20 14,39 Fonte: Instituto Nacional de Estatística – INE No âmbito dos países da zona do euro, a Espanha é o que registrou maior inflação nos últimos anos, superando inclusive a Grécia e a Itália, países que tradicionalmente têm inflação mais alta que a Espanha. Desta forma, se no período de setembro de 2003 a setembro de 2004, a inflação na Espanha foi de 3,6%, a inflação da zona do euro foi de 2,4%. Curiosamente, a Espanha teve a mesma taxa de inflação que o conjunto da União Européia dos 25 países membros (UE-25), ou seja, uma inflação superior à inflação da zona do euro no mesmo período. A inflação anual na zona do euro aumentou 2,4%, enquanto na União Européia (UE) o aumento foi de 2,2% em outubro de 2004, segundo a Oficina de Estatística Comunitária (Eurosat). Essas cifras representam um aumento de 4 e 3 décimos de pontos em comparação com as cifras registradas em outubro de 2003, quando a inflação da zona do euro foi de 2,0%, e a da União Européia (UE) de 1,9%. O Governo da Espanha segue com uma política monetária similar à da última década, ou seja, continuar com as reformas de mercado para provocar uma maior competitividade e a liberalização das empresas públicas. No entanto, ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Espanha 13 Como Exportar 14 Espanha Variação anual do índice de preços ao consumidor, 2000-2004 (em%) 2000 4,0 2001 2,7 2002 4,0 2003 2,6 2004 3,1 Fonte: Instituto Nacional de Estatística – INE 2. Principais setores de atividade a) Agricultura, silvicultura e pesca A específica configuração geográfica da Espanha, sua condição peninsular e insular, e sua exposição às influências atlântica e mediterrânea, provocaram uma diversificação dos meios agroclimáticos, que unidos à ação humana, deram início a uma variedade de sistemas agrários e de formas de assentamento humano. agrárias atuais se deu em novembro de 1996, quando estudiosos dos distintos países comunitários e observadores de outros países europeus aprovaram a Declaração de Cork (Irlanda). Nessa reunião, após analisar detalhadamente os câmbios nas relações comerciais internacionais, a liberalização dos mercados agrários e o efeito que esses fatos teriam sobre as áreas rurais européias, foram propostas fórmulas para manter a riqueza cultural e natural da Europa rural, e projetar um novo papel para a sociedade do novo século, evitando qualquer efeito negativo para seus habitantes. Evolução agrícola: itens selecionados, 1994, 1999, 2000, 2002 e 2003 (em mil toneladas) Discriminação 1994 1999 2000 2002 Trigo Cevada 4.132 4.774 7.333 6.783 6.290 7.596 9.382 8.333 8.698 Milho 2.266 3.047 4.463 4.339 Aveia 394 916 873 816 855 5.739 5.365 394 570 798 8.005 7.361 8.232 12.390 14.621 Frutas cítricas 4.963 4.796 Outros vegetais 6.109 6.396 Nos últimos quarenta anos, a população dos municípios espanhóis de menos de 10.000 habitantes passou de 57% da população para somente 23%, enquanto as zonas rurais representam mais de 80,2% da superfície total. Essas circunstâncias demandaram a formulação de uma política de desenvolvimento rural. Outras frutas 3.065 3.233 Tomates 2.894 3.170 3.583 3.878 3.849 Batatas 4.075 5.331 3.138 3.099 2.790 984 1.312 848 757 769 2.543 2.983 A política agrária, como a de outros países europeus, é pautada pela política agrícola comum. A origem das políticas Azeite de oliva 462 639 962 850 1.387 Os produtos agrícolas significam mais de 50% da produção final agrária, algo mais de 12% da produção da União Européia, destacando-se a produção horto-frutícola, o vinhedo, o olival e os cereais. Arroz 3.898 2003 Açúcar de beterraba Alfafa Semente de girassol Azeitonas Fonte: MAPA 5.374 ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS como conseqüência da última ampliação da UE, os fundos de coesão percebidos pela Espanha serão reduzidos no período 2007-2013, pois parte dos recursos será destinada aos novos Estados-Membros da Europa Oriental. Sumário Como Exportar Espanha A pesca é, portanto, uma atividade tradicional, que se desenvolveu no decorrer do tempo, sendo atualmente uma das mais importantes dentro da União Européia. Devemos recordar que a Espanha tem 8.000 km de litoral. Entre os países da UE, a Espanha é o maior consumidor per capita de peixes (43kg/ano) e o segundo do mundo, superado apenas pelo Japão. b) Indústria A política industrial espanhola, comum a toda UE, concentra-se principalmente na promoção e estímulo à pequena e média empresas, que a longo prazo serão o motor da economia. Nesse sentido, destaca-se o Programa Plurianual a favor da empresa e do espírito empresarial, em particular para as pequenas e médias empresas (2001-2005). Destacam-se os seguintes objetivos: •Promover o crescimento e a competição das empresas numa economia internacional baseada no conhecimento. •Promover o espírito empresarial. •Simplificar e melhorar o conjunto administrativo e normativo das empresas, para favorecer a investigação, a inovação e a criação de empresas. Sumário •Melhorar o ambiente das empresas, particularmente das PYME (pequenas e médias empresas). •Facilitar o acesso das empresas aos serviços de apoio aos programas, às redes comunitárias, e melhorar sua coordenação. No conjunto do Programa Plurianual, a cada ano se aprova um programa de trabalho com uma série de projetos: instrumentos financeiros em benefício das PYME (pequenas e médias empresas), relatórios para reunir boas práticas dos Estados-Membros e formular recomendações futuras, estudos, foros e seminários, etc. O setor automotivo é o mais importante do setor. Entre os países da União Européia, a Espanha é o terceiro maior produtor, depois da Alemanha e França; e no âmbito mundial, é o quinto maior produtor de automóveis. O setor industrial espanhol é concentrado ainda na indústria pesada, siderúrgica e naval, e nos tradicionais setores têxtil e de calçados. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS A Espanha é um país eminentemente marítimo, no qual os produtos da pesca sempre deram uma contribuição fundamental de proteínas à dieta alimentar. Isso favoreceu o desenvolvimento de atividades pesqueiras, inclusive nas águas exteriores e longínquos lugares propícios às redes de pesca. 15 Como Exportar A exemplo das diretrizes voltadas para o setor industrial, a Espanha objetiva incrementar o turismo através da modernização das estruturas existentes e treinamento de mão-de-obra capacitada na conservação e recuperação dos monumentos e nos serviços voltados ao turista, para oferecer maior qualidade de apoio prestado. 2,6 1,2 7,2 d) Energia Fonte: Instituto Nacional de Estatística - INE 7,8 -4,8 0,2 1,2 -3,6 0,7 -7,6 1,5 -1,8 2,2 3,6 Materiais de construção Energia e água Atualmente, a Espanha tem o objetivo de manter e ampliar o bom ritmo de seu mercado turístico diante da concorrência dos países da Europa Oriental, que funcionam com uma oferta turística similar, a um custo bastante inferior. A energia é um setor decisivo da economia pela sua importância para a indústria e, sobretudo, pelo seu valor estratégico e por ser elemento imprescindível de qualquer indústria ou serviço. Os objetivos da política energética espanhola são: a segurança no abastecimento energético, a competição dos mercados de energia e a proteção ao meio ambiente. A política energética espanhola tem respondido ao novo contexto: após a privatização do setor energético, promovida pelas novas leis dos setores elétrico e de hidrogênio carbonado, surgiu um profundo processo de liberalização dos mesmos. Os monopólios ou quase monopólios estatais energéticos estão se convertendo em empresas privadas de serviços que podem ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 0,0 3,0 5,2 4,4 1,1 6,4 5,1 O setor de serviços é dominado pelo turismo, um dos ramos mais importantes da economia do país, responsável por 11% do PIB e que absorve aproximadamente 11,3% da população economicamente ativa. No âmbito mundial, a Espanha é um dos principais receptores de turistas e, para tanto, possui infra-estrutura e know-how adequados. Em 2004, a Espanha recebeu 53 milhões de turistas, 1,1% a mais que no ano de 2003. 4,9 0,9 -0,1 7,0 -8,0 -3,5 7,0 5,5 3,1 4,2 5,9 1,4 6,0 4,9 Sumário c) Serviços 0,7 7,3 -2,4 -1,0 4,5 9,7 0,7 -4,4 -6,0 -9,9 -5,9 -0,8 BENS INTERMEDIÁRIOS 6,4 28 2,1 0,6 -2,8 Material de transporte -5,0 -3,5 1,8 Estruturas metálicas e objetos de cobre Máquinas e equipamentos -2,6 -2,8 8,1 6,6 -8,7 -4,5 8,9 1,2 6,3 -2,6 -2,6 -3,4 3,0 -2,0 7,6 8,6 -8,4 -9,4 1,7 Sapatos, vestidos e confecções BENS DE PRODUÇÃO -4,2 -4,9 -7,8 -1,7 3,9 1,6 -3,8 1,9 4,6 Alimentos, bebidas e cigarros 3,9 -9,1 -3,6 3,2 8,4 6,1 -3,2 2,7 1,5 -5,4 3,1 0,4 -0,1 4,4 7,5 -0,9 02 3,0 01 -1,6 1,2 00 99 1,9 98 5,4 97 6,7 96 95 4,7 94 7,3 93 -4,8 92 -2,8 91 -0,8 0,1 90 Indústrias BENS DE CONSUMO Índices de produção industrial: taxa de variação média, 1990-2002 (em%) Espanha 16 Como Exportar 17 Espanha Sumário competir e que fornecem, entre outros, produtos petrolíferos, gás e eletricidade. País O país desenvolve ainda uma política ativa nos aspectos ambientais da energia, com a inclusão da proteção ao meio ambiente na Lei do Setor Elétrico, na Lei do Setor de Hidrogênio Carbonado e com a aprovação do Plano de Desenvolvimento de Energias Renováveis, que pretende elevar até 2010 a participação dessas energias a 12% do abastecimento total. Estados Unidos 6.336 Espanha 6.212 Dinamarca 3.094 Índia 1.900 Em 1996, a Comissão Européia concedeu uma subvenção de 114 milhões de euros para desenvolver as energias renováveis, mediante investimentos diretos do IDAE (Instituto para a Diversificação e Economia de Energia). Em abril de 2004, havia 36 parques eólicos instalados na Espanha, com potência de 115 MW. Em 1998, o setor eólico espanhol deu trabalho direto e indireto a mais de 4.000 pessoas nos setores de promoção, implantação, fabricação, operação e manutenção de parques eólicos. O Governo espanhol espera que, em 2006, 8% da energia consumida na Espanha seja renovável, e que em 2010 chegue a 15%. Principais países por capacidade eólica instalada (janeiro 2004) (de mais de 100 MW instalados) 13.875 Holanda 910 Itália 800 Reino Unido 648 País MW Suécia 390 Grécia 354 Canadá 317 França 231 Portugal 217 Austria 267 Austrália 196 Irlanda 150 3. Moeda e finanças Moeda Atualmente, a moeda de curso legal na Espanha é o euro (€), dividido em centavos. Cotação média, de 1999 a janeiro 2005 Ano US$ por € 1999 1,0046 2000 0,9305 ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS O acréscimo da potência de origem eólica na rede elétrica da Espanha está aumentando de forma notável. A Espanha ocupa o segundo lugar mundial em energia eólica, atrás da Alemanha. A potência calculada para os próximos anos é de cerca de 10/14 GW. MW Alemanha Como Exportar 18 Espanha 0,8813 2002 1,048 2003 1,26 8/2004 1,21 9/2004 1,24 10/2004 1,273 11/2004 1,3006 12/2004 1,341 01/2005 1,3203 Nesse período de cotação do euro, como tipo de câmbio mínimo, encontramos 0,8252 com data de 26.10.2000, e como tipo de câmbio máximo, 1,2917 a 8.11.2004, e 1,3415 em dezembro de 2004. Fonte: Banco Central Europeu Saldo do Balanço de Pagamentos, 2001-2004 (em milhões de €) Discriminação 2001 2002 2003 11/2004 -18.346,00 -16.881,40 -18.576,7 -33.827,9 -36.396,40 -34.712,40 -34282,8 -46481,6 Serviços 27.130,50 26.128,00 25.833,3 23.930,1 Turismo e viagens 29.941,70 28.523,50 28.046,0 26.966,3 Outros serviços -2.811,10 -2.395,50 -2.212,7 -3.036,2 -10.853,00 -10.466,20 -10.030,8 -11.112,5 Conta Corrente Balança Comercial Rendas Conta de Capital 5.566,20 7.497,50 6.784,7 6.851,4 -12.779,80 -9.129,10 -11.792,0 -26.976,5 CONTA FINANCEIRA 20.072,30 16.178,90 17.582,4 32.406,2 Banco de Espanha 17.457,00 3.561,20 -10.289,0 -17.799,4 2.597,30 12.617,70 27.871,5 50.205,6 -7.292,50 -7.049,80 -5.790,4 -5.429,7 C. CORRENTE + CAPITAL Excluído o Banco de Espanha Erros e Omissões Fonte: Banco de Espanha ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 2001 Sumário Como Exportar Espanha 19 Sumário As reservas internacionais da Espanha totalizaram, em setembro de 2004, 15,8 bilhões de euros, dos quais 54,3% são referentes a divisas conversíveis. Reservas internacionais, novembro 2004 (milhões de euros) Discriminação 30 nov. 2004 RESERVAS OFICIAIS 15.061 Divisas conversíveis 7.796 DEG 337 Posição e reservas FMI 1.197 Ouro 5.729 OUTRAS DIVISAS ESTRANGEIRAS 489 Fonte: Banco de Espanha (conforme as novas normas do FMI de outubro 1999) 4. Sistema bancário O sistema bancário europeu é gerenciado pelo Banco Central Europeu, que tem política comum com o controle do tipo de câmbio da moeda única européia, o euro. No âmbito nacional, a liberalização do sistema bancário espanhol provocou a fusão de diferentes bancos e o aparecimento de entidades bancárias de grande escala, inclusive em nível mundial: o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o Banco Santander Central Hispano (SCH). O BBVA desenvolveu uma política dirigida aos investimentos na Ibero-América e o SCH, com importantes investimentos no Brasil, acaba de absorver o Abbey National Bank, inglês. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Reservas internacionais Como Exportar Espanha 1. Evolução recente A Espanha responde por 2,3 % do comércio mundial, o que coloca o país entre as quinze maiores potências comerciais. Sua quota de participação dentro do mercado mundial no ano de 2001 era de 2,0%. Apesar de a Espanha mostrar um bom desempenho no setor externo, a balança comercial apresenta-se deficitária há mais de quarenta anos (o último superávit aconteceu em 1960). Segundo especialistas da The Economist Intelligence Unit (EIU), a principal causa do déficit comercial espanhol é o alto grau de consumo de bens importados. A deterioração da balança comercial começou nos anos 60, período em que o grau médio de cobertura das importações foi de 0,48, ou seja, as exportações representavam menos da metade das importações. Nesse período, o crescimento anual médio das importações foi duas vezes maior que o das exportações. Nos anos 70, a taxa média de cobertura subiu para 0,63, e ficou em torno de 0,74, nos anos 80. Entre 1974 e 1985, o petróleo foi o item que mais contribuiu para o desempenho negativo da balança comercial, respondendo por quase um terço do valor total das importações do período. A rígida política cambial adotada pelo governo espanhol, no final dos anos 80, resultou em perda de competitividade externa e contribuiu para que o déficit comercial passasse de cerca de US$ 6 bilhões em 1987, para quase US$ 30 bilhões em 1992. No final de 1992 e início de 1993 a peseta foi desvalorizada. A medida provocou um impacto positivo sobre o setor externo da economia. Em 1993, o déficit da balança comercial diminui cerca de 50%, totalizando US$ 14,3 bilhões. Em 1994, a taxa de crescimento das exportações foi superior à das importações e o déficit diminuiu para US$ 13,8 bilhões. Sumário A entrada em vigor do Tratado de Maastricht (que eliminou as barreiras alfandegárias entre os países da União Européia que formalizaram o “mercado de livre comércio de mercadorias, bens e capitais”, em 1993) e a diminuição da taxa de juros dentro da Espanha (que passou de 11,68% em janeiro de 1995 para 4,02% em dezembro de 2002) provocaram um crescimento das importações de bens de consumo e de bens de capital, gerando um incremento no déficit da balança comercial a partir de 1998. Em 2004, o saldo negativo da balança comercial espanhola aumentou para 60,6 bilhões de euros, 31,1% a mais do que o registrado em 2003. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Turismo e Comércio, em 2004 as exportações aumentaram 6,3%, passando a 146.460,4 milhões de euros, e as importações cresceram 12,5%, totalizando 207,1 bilhões de euros. A deterioração da balança comercial espanhola é atribuída pelas autoridades à valorização do euro em relação ao dólar e à elevada inflação do país, a qual superou em 1,3% a média da zona do euro. COMÉRCIO EXTERIOR III. COMÉRCIO EXTERIOR 20 Como Exportar Espanha 21 Sumário 2,7 5,4 6,3 2002 2003 2004 Importações As importações espanholas procedentes da União Européia mantiveram-se em torno de 63% do total entre 1994 e 2004. Levando-se em conta o valor total das importações em 2001, o incremento corresponde a US$ 2,5 bilhões na participação da Europa no mercado importador espanhol. Além da Europa, somente o continente africano vem ganhando espaço neste mercado desde 1988. Outras regiões, como é o caso da Ásia e da América do Norte (exceto o México), perderam participação. A participação da América Latina registra uma pequena redução, passando de 4,36% em 1994 a 4,12% em 2004, o que significa uma perda real de US$ 300 milhões. México, Brasil e Argentina respondem por 61% das importações espanholas provenientes da América Latina, destacando-se aumentos de 18,9% e de 14,2% nas importações provenientes de México e Brasil, respectivamente. Exportações As vendas para a União Européia responderam por 73,9% do total exportado pela Espanha. A partir da entrada em vigor do Tratado de Maastrich em 1993, observa-se um aumento constante das exportações para os Estados-Membros do “mercado de livre comércio”. Em 2004, este valor superou os 87 bilhões de euros, com incremento de 5,1% em relação ao ano anterior. Os principais países de destino das exportações foram: França (19,04%), Alemanha (11,7%), Portugal (9,7%), Reino Unido (9,0%) e Itália (9,0%). As outras regiões sofreram uma redução importante, COMÉRCIO EXTERIOR 70,7 31,1 -60.669,6 12,5 4,5 2001 Cerca de 70% do comércio exterior espanhol é realizado com outros Estados-Membros da União Européia, sendo que a França e a Alemanha respondem por 50% desse comércio. Fonte S.G de Análise e Estratégia com dados de Aduanas 74,9 10,3 -45.279,2 6,5 76 -6,0 -42.000,2 1,2 74,9 -4,1 -43.439,1 2,2 Cobertura % % var. Igual período anterior milhões € % var. Igual período anterior milhões € % var. Igual período anterior milhões € Período SALDO Importações Exportações Comércio exterior total da Espanha, 20012004 (em milhões de euros) 2. Direção do comércio exterior Como Exportar 22 Espanha Sumário como é o caso da Ásia, cuja participação caiu de 8,18% em 1994, para 5,5%, em 2004. A América Latina também sofreu redução, passando de 6,17% em 1994, para 4,3% em 2004. Somente o Brasil conseguiu aumentar a sua participação, de 0,49% em 1994, para 0,7% em 2004, mas ainda abaixo do índice de 1,26% obtido em 2001. Espanha: exportações e importações por principais áreas e países (2004) EXPORTAÇÕES Milhões IMPORTAÇÕES SALDO € % total % 2004/2003 Milhões € % total % 2004/2003 UNIÃO EUROPÉIA (1)108.272,0 73,9 ZONA EURO87.056,4 59,4 França 28.396,0 19,4 Bélgica 4.435,3 3,0 Luxemburgo 190,1 0,1 Países baixos 4.886,3 3,3 Alemanha 17.089,9 11,7 Itália 13.223,6 9,0 Irlanda 900,3 0,6 Portugal 14.264,6 9,7 Áustria 1.284,6 0,9 Finlândia 588,2 0,4 Grécia 1.797,6 1,2 RESTO UE 21.215,714,5 Reino Unido 13.225,6 9,0 Dinamarca 934,7 0,6 Suécia 1.474,2 1,0 Novos Membros UE 4.272,1 2,9 Malta 117,5 0,1 Estônia 71,7 0,0 Letônia 55,1 0,0 Lituânia 100,1 0,1 Polônia 1.472,1 1,0 República Checa 871,4 0,6 Eslováquia 322,0 0,2 Hungria 762,7 0,5 Eslovênia 332,7 0,2 Chipre 166,9 0,1 4,8133.756,4 64,6 9,8 5,1112.181,5 54,210,2 7,3 31.570,1 15,2 6,5 7,3 6.416,0 3,1 16,0 14,6 304,9 0,1 21,0 4,4 8.490,5 4,1 14,8 3,7 33.386,6 16,1 11,0 -1,4 18.775,6 9,1 11,9 15,2 2.774,4 1,3 6,7 7,9 6.737,8 3,3 13,8 1,9 1.985,0 1,0 9,1 7,7 1.321,1 0,6 -4,1 8,0 419,7 0,2 -6,1 3,7 21.574,810,48,0 2,6 12.682,9 6,1 7,5 2,9 1.496,6 0,7 -57,8 11,4 2.697,5 1,3 20,7 -0,3 4.697,9 2,3 17,1 8,4 20,9 0,0 -57,8 13,2 56,7 0,0 20,7 -14,9 55,3 0,0 34,7 -12,0 102,6 0,0 -47,5 7,8 1.641,8 0,8 37,0 1,8 1.074,1 0,5 18,3 -33,2 281,3 0,1 -5,1 3,7 1.294,0 0,6 16,3 3,0 155,8 0,1 5,3 -4,2 15,4 0,0 3,2 Milhões. € -25.484,30 -25.125,10 -3.174,1 -1.980,7 -114,8 -3.604,2 -16.296,7 -5.552,0 -1.874,1 7.526,8 -700,4 -732,9 1.377,9 -359,1 542,7 -561,9 -1.223,3 -425,8 96,6 15,0 -0,2 -2,5 -169,7 -202,7 40,7 -531,3 176,9 151,5 COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar 23 Espanha Milhões € % total % 2004/2003 Milhões € % total % 2004/2003 Milhões. € PAÍSES CANDIDATOS -UE 3.429,0 2,3 40,9 3.181,51,5 36,1 247,5 Bulgária 194,2 0,1 9,2 273,3 0,1 56,0 -79,1 Romênia 438,9 0,3 35,5 414,1 0,2 23,8 24,8 Croácia 210,5 0,1 7,5 29,2 0,0 -18,5 181,3 Turquia 2.585,5 1,8 48,9 2.464,9 1,2 37,5 120,6 RESTO EUROPA 4.967,5 3,412,8 9.322,3 4,5 25,0 -4.354,8 Suíça 1.547,0 1,1 5,5 3.091,1 1,5 24,1 -1.544,1 Noruega 717,4 0,5 54,9 1.633,8 0,8 18,2 -916,4 Rússia 904,2 0,6 10,8 3.694,9 1,8 27,8 -2.790,7 AMÉRICA DO NORTE 6.461,0 4,4 2,48.390,8 4,112,8 -1.929,8 EUA 5.799,5 4,0 2,2 7.464,5 3,6 9,5 -1.665,0 Canadá 661,4 0,5 4,2 912,7 0,4 47,3 -251,3 AMÉRICA LATINA 6.332,6 4,3 4,1 7.450,3 3,612,1 -1.117,7 Argentina 439,8 0,3 3,7 1.421,3 0,7 -2,0 -981,5 Brasil 1.087,0 0,7 24,7 1.896,1 0,9 14,2 -809,1 México 2.282,1 1,6 3,8 1.758,7 0,8 18,9 523,4 RESTO DE AMÉRICA 776,0 0,5 6,6826,5 0,4 -7,5 -50,5 ÁSIA8.106,8 5,58,2 30.214,814,6 22,2 -22.108,0 JAPÃO1.187,4 0,819,0 5.703,2 2,818,5 -4.515,8 China1.155,5 0,8 5,28.490,6 4,1 27,1 -7.335,1 Hong-Kong, China 409,1 0,3 4,1 286,9 0,1 2,3 122,2 Ásia -5 (2) 1.263,4 0,9 4,8 5.852,2 2,8 16,0 -4.588,8 Oriente Médio 3.050,8 2,1 9,6 5.418,6 2,6 37,4 -2.367,8 ÁFRICA 5.978,5 4,113,313.196,3 6,48,8 -7.217,8 Marrocos 2.173,0 1,5 15,5 1.861,3 0,9 16,9 311,7 Argélia 831,2 0,6 9,8 2.852,6 1,4 1,9 -2.021,4 Nigéria 259,9 0,2 42,5 2.016,4 1,0 0,8 -1.756,5 OCEANIA888,7 0,6 31,3 745,4 0,411,3143,3 SEM DETERMINAR1.248,3 0,9 9,6 45,7 0,01.835,61.202,6 TOTAL MUNDIAL146.460,4100,0 6,3 207.130,0100,012,5 -60.669,6 Pró memória: TOTAL NÃO UE 38.188,3 26,1 10,6 73.373,6 35,4 17,8 -35.185,3 OCDE 123.425,3 84,3 5,8 159.856,8 77,2 11,3 -36.431,5 NAFTA 8.742,9 6,0 2,7 10.135,9 4,9 13,7 -1.393,0 MERCOSUL 1.602,3 1,1 14,8 3.432,3 1,7 5,4 -1.830,0 OPEP 3.800,7 2,6 12,3 12.780,4 6,2 10,9 -8.979,7 Fonte: Secretaria de Estado de Turismo e Comércio com dados de Aduanas (1) O total da UE é maior que a soma dos EEMM porque inclui operações de “abastecimento intracomunitário” e de “pesca em altura em outro estado comunitário”. Assim mesmo, inclui os dez novos Estados-Membros incorporados em 1 de dezembro de 2004. (2) Ásia: Coréia do Sul, Malásia, Cingapura, Tailândia e Taiwan. COMÉRCIO EXTERIOR Sumário Como Exportar Espanha 24 Sumário Espanha: importações e exportações por setores (2004) Em 2004, três setores foram responsáveis por quase dois terços das exportações espanholas do período: semimanufaturados (22,9 % do total), setor automotivo (21,9% do total) e bens de produção (21,0% do total). Setores Exportações %total %2004/ Importações %total %2004/ Saldo 2003 2003 Alimentos 21.163,4 14,4 1,9 19.755,2 9,5 7,5 1.408,2 Produtos energéticos 5.552,4 3,8 31,9 23.086,2 11,1 20,6 -17.533,7 Matérias-primas 2.527,8 1,7 4,3 6.428,8 3,1 13,4 -3.901,0 Semimanufaturados 33.593,7 22,9 8,0 45.108,6 21,8 10,3 -11.514,9 Bens de produção 30.816,7 21,0 8,6 49.981,4 24,1 13,3 -19.164,7 Setor automobilístico 32.089,6 21,9 6,1 34.722,8 16,8 15,5 -2.633,3 Bens de Consumo 4.671,0 3,2 -0,1 6.398,1 3,1 14,9 -1.727,1 Manufaturas de consumo 13.742,1 9,4 -0,8 19.905,1 9,6 6,7 -6.163,1 Outros setores 2.303,7 1,6 6,8 1.743,9 0,8 9,5 559,9 Total146.460,4100,0 6,3 207.130,1100,012,5 -60.669,7 Fonte: S.G de Análises e Estratégias com dados de Aduanas 3. Composição do comércio exterior Importações: Em 2004, os principais itens da pauta de importação da Espanha foram: veículos automóveis, tratores e ciclomotores (17,00%), reatores nucleares e caldeiras (12,04%), máquinas, equipamentos e instrumentos elétricos (8,7%), combustíveis, óleos e ceras minerais (11,15%). Exportações: As vendas de automóveis e autopeças representaram, em 2004, 23,47 % do total das exportações do país, o que reflete a força da indústria automobilística da Espanha, quinta maior do mundo. Cerca de 70% dos automóveis fabricados no país são exportados. COMÉRCIO EXTERIOR (Total em milhões €) Como Exportar Sumário Principais Produtos 21 (capítulos) € (em milhares) € (em milhares) € (em milhares) 2002 % 2003 % 2004 % Veículos automóveis, tratores, etc. suas partes 28.470.990 16,48 30.468.842 16,55 35.209.277 17,00 Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, etc 20.702.471 11,98 22.365.829 12,15 24.935.976 12,04 Maquinas, aparelhos e mat. elétricos, suas partes 14.747.386 8,53 15.744.448 8,55 18.021.951 8,70 Combustíveis, minerais, óleos minerais, ceras 18.744.590 10,85 19.136.145 10,39 23.086.560 11,15 Plásticos e suas obras 5.735.629 3,32 6.074.514 3,30 6.739.894 3,25 Ferro fundido, ferro e aço 5.057.711 2,93 6.294.526 3,42 8.185.713 3,95 Produtos químicos orgânicos 5.124.155 2,97 5.480.124 2,98 5.837.809 2,82 Produtos farmacêuticos 5.558.212 3,22 5.995.430 3,26 6.424.911 3,10 Peixes e crustáceos, moluscos e outros 3.911.109 2,26 4.070.484 2,21 3.942.093 1,90 Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia 4.206.865 2,43 4.408.502 2,39 4.603.917 2,22 Papel e cartão, obras de pasta de celulose, etc 3.337.414 1,93 3.380.015 1,84 3.531.256 1,70 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 2.310.181 1,34 2.582.670 1,40 2.921.169 1,41 Frutas, cascas de cítricos e de melões 904.062 0,52 2.582.670 1,40 1.228.828 0,59 Borracha e suas obras 2.080.396 1,20 2.325.343 1,26 2.434.001 1,18 Móveis, mobiliário médico- cirúrgico, colchões 1626.357 0,94 1.989.310 1,08 2.357.805 1,14 Produtos hortícolas, plantas, raízes, comestíveis 604.413 0,35 628.728 0,34 831.989 0,40 Vestuário e seus acessórios ,exceto de malha 2.598.166 1,50 2.982.708 1,62 3.266.367 1,58 Aeronaves e outros apar. aéreos e suas partes 1.825.342 1,06 2.054,000 1,12 2.076.512 1,00 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 1.303.207 0,75 1.461.800 0,79 1590.728 0,77 Produtos diversos da indústria química 3.724 0,01 2.043.762 1,11 5.165 0,01 Vestuário e seus acessórios de malha 2.084.554 1,21 2.443.099 1,33 2.861.467 1,38 Total Principais Capítulos 130.933.210 75,77 140.932.318 76,55 160.088.223 77,29 Demais capítulos 41.855.366 24,22 43.162.208 23,45 47.041.738 22,71 Total Comércio Exterior172.788.576100184.094.526100 207.129.961100 Fonte: Ministério de Economia, Secretaria de Estado de Comércio e Turismo (Espanha) 4. Participação brasileira nas importações e exportações espanholas 2002, 2003 e 2004 Em 2003, a participação do Brasil nas importações espanholas alcançaram 1,6 bilhão de euros, o que representa um aumento significativo de 21,35% sobre o total do ano de 2002, e um incremento da cota de participação, que passou de 1,83% em 2002, para 2,12% sobre o total da exportação brasileira em 2003. Em 2004, as exportações alcançaram 1,8 bilhão de euros, 12,97% a mais que em 2003 e a cota de participação caiu 0,06 pontos percentuais com respeito à cota registrada em 2003. Mais uma vez se produziu uma importante concentração do fluxo comercial em poucos produtos. Assim, os COMÉRCIO EXTERIOR Espanha 25 Como Exportar 26 Espanha 10 principais capítulos da exportação brasileira, que em 2002 eram 63% do total, em 2003 aumentaram para 68,38% do total e em 2004 para 69,24%. Destacam-se nas exportações brasileiras grãos de soja, minério de ferro, milho, resíduos vegetais, além do excepcional incremento nas vendas de cereais Sumário em 2003. A taxa de participação do Brasil nas importações espanholas durante o ano de 2004 foi de 0,7% do total. Espanha: exportações por principais grupos de produtos, 2002, 2003 e 2004. (em milhares €) 2002 % Veículos automóveis, tratores, etc. suas partes 29.996.884 Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, etc 10.881.874 Máquinas, aparelhos e mat. elétricos, suas partes 9.145.957 Combustíveis minerais, óleos minerais, ceras 3.109.777 Plásticos e suas obras 4.505.064 Ferro fundido, ferro e aço 2.996.140 Produtos químicos orgânicos 2.628.460 Produtos farmacêuticos 3.044.357 Peixes e crustáceos, moluscos e outros. 1.619.416 Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia. 1.522.573 Papel e cartão, obras de pasta de celulose, etc 2.323.544 Frutas, cascas de cítricos e de melões 4.247.959 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 2.585.950 Borracha e suas obras 2.138.177 Móveis, mobiliário médico-cirúrgico, colchões 2.082.859 Produtos hortícolas, plantas, raízes, comestíveis 3.181.400 Vestuário e seus acessórios, exceto de malha 1.465.311 Aeronaves e outros apar. aéreos e suas partes 1.953.585 Bebidas, líquidos alcóolicos e vinagres 1.964.683 Vestuário e seus acessórios de malha 1.068.252 Produtos diversos da indústria química 1.514.303 Total Principais Capítulos 93.976.525 Demais Capítulos 36.837.582 22,93 8,32 6,99 2,38 3,44 2,29 2,01 2,33 1,24 1,16 1,78 3,25 1,98 1,63 1,59 2,43 1,12 1,49 1,50 0,82 1,10 71,78 28,22 ( em milhares €) 2003 % 32.459.327 11.461.611 9.503.061 4.218.566 4.648.805 3.175.795 2.874.976 3.432.149 1.599.107 1.612.867 2.360.230 4.520.197 2.642.372 2.193.619 2.033.036 3.381.860 1.716.807 1.045.427 2.081.788 1.272.612 1.250.001 99.484.213 38.331.107 (em milhares €) 2004 % 23,55 34.378.866 8,32 11.864.076 6,90 9.910.055 3,06 5.562.486 3,37 5.044.480 2,30 4.261.776 2,09 3.028.790 2,49 3.538.010 1,16 1.688.246 1,17 1.573.764 1,71 2.433.073 3,28 4.285.904 1,92 3.083.214 1,59 2.352.318 1,48 2.039.306 2,45 3.328.367 1,25 1.867.427 0,80 2.172.745 1,51 2.114.004 0,92 1.297.594 0,91 1.186.794 72,20 107.011.295 27,80 39.449.063 23,47 8,10 6,77 3,80 3,44 2,91 2,07 2,42 1,15 1,07 1,66 2,93 2,11 1,61 1,39 2,27 1,28 1,48 1,44 0,89 0,81 73,07 26,93 Total Comércio Exterior130.814.107100137.815.320100146.460.358100 Fonte: Ministério de Economia, Secretaria de Estado de Comércio e Turismo (Espanha) COMÉRCIO EXTERIOR Principais Produtos 21 (capítulos) Como Exportar 27 Espanha Sumário Descrição 25 principais capítulos Sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes etc Ferro fundido, ferro e aço Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares Minérios, escórias e cinzas Carnes e miudezas, comestíveis Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Cereais Reatores nucleares, caldeiras, máquinas etc mecânicos Peixes e crustáceos, moluscos e outros Máquinas, aparelhos e material elétricos e suas partes Café, chá, mate e especiarias Calçados, polainas e artefatos semelhantes e partes Alumínio e suas obras Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento Combustíveis minerais, óleos minerais e ceras minerais Frutas, cascas de cítricos e melões Pastas de madeira ou materiais fibrosas celulósicas Veículos automóveis, tratores, suas partes e acessórios Móveis, mobiliário médico-cirúrgico, colchões etc Produtos químicos orgânicos Plásticos e suas obras Preparações de produtos hortícolas, de frutas etc Papel e cartão, obras de pastas de celulose e papel Peles, exceto peleteria (peles com pelo) e couros Aeronaves e outros aparelhos aéreos e suas partes Total 1 Demais produtos 2002 % 2003 % 2004 % 281.335 78.028 97.156 133.204 7.620 68.645 36.094 31.580 37.779 40.624 57.972 10.361 57.485 40.127 11.913 21.408 12.265 9.504 10.379 23.778 36.292 15.487 16.080 28.852 20.908 1.184.876 198.675 20,37 5,65 7,04 9,65 0,55 4,97 2,61 2,29 2,74 2,94 4,20 0,75 4,16 2,91 0,86 1,55 0,89 0,69 0,75 1,72 2,63 1,12 1,16 2,09 1,51 85,80 14,20 326.065 150.264 68.972 113.492 89.417 71.527 134.168 54.144 61.896 47.944 53.864 18.217 54.452 34.351 43.855 30.895 13.318 19.120 13.968 19.381 34.035 11.204 17.576 25.575 2.054 1.509.754 165.950 19,46 8,97 4,12 6,77 5,34 4,27 8,01 3,23 3,69 2,86 3,21 1,09 3,25 2,05 2,62 1,84 0,79 1,14 0,83 1,16 2,03 0,67 1,05 1,53 0,12 90,10 9,90 434.235 169.928 120.047 112.602 84.585 77.059 64.897 63.642 58.317 49.286 44.702 32.170 31.661 29.834 29.702 28.441 28.441 26.545 26.274 25.659 22.185 14.431 13.829 13.313 841 1.602.626 273.509 24,36 9,53 6,73 6,32 4,74 4,32 3,64 3,57 3,27 2,76 2,51 1,80 1,78 1,67 1,67 1,60 1,60 1,49 1,47 1,44 1,24 0,81 0,78 0,75 0,05 89,90 10,10 Total Geral1.383.551100,001.675.704100,001.961.825100,00 Fonte: Ministério de Economia, Secretaria de Estado de Comercio e Turismo (Espanha) As exportações espanholas para o Brasil totalizaram, em 2003, 878,5 milhões de euros, 14,23 % menos do que no ano anterior. Este volume representa 2,02% da importação total brasileira em 2003. Em 2004, as exportações espanholas para o Brasil ascenderam a 1,08 bilhão de euros, 10,48% a mais do que em 2003. Este volume representa 1,87% da importação total em 2004. Os produtos comercializados entre Brasil e Espanha refletem os diferentes níveis de desenvolvimento das duas economias. A pauta das exportações brasileiras se centraliza basicamente em produtos agrícolas e matérias-primas enquanto na exportação espanhola para o Brasil encontramos produtos manufaturados e produtos industriais. COMÉRCIO EXTERIOR Composição das importações espanholas procedentes do Brasil (em milhares €) Como Exportar 28 Espanha Sumário Ademais, cabe destacar a concentração em poucos produtos no fluxo comercial em ambos os sentidos. Assim, os quatro primeiros capítulos da exportação espanhola para o Brasil: navegação aérea e espacial, máquinas e produtos industrializados, produtos da indústria química, combustíveis minerais e óleos minerais e derivados de petróleo representam 47% do total. A taxa de participação do Brasil nas exportações espanholas durante o ano de 2004 foi de 0,9% do total. Composição das exportações espanholas para o Brasil (em milhares €) 2002 % Aeronaves e outros apar. aéreos e suas partes Veículos automóveis, tratores, etc. suas partes Produtos diversos da indústria química Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, etc Combustíveis minerais, óleos minerais, ceras Plásticos e suas obras Maquinas, aparelhos e mat. elétricos, suas partes Transações especiais Produtos químicos orgânicos Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais Adubos ou fertilizantes Borracha e suas obras Ferro fundido, ferro e aço Produtos farmacêuticos Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia, etc. Obras de ferro fundido, ferro ou aço Papel e cartão, obras de pasta de celulose, etc Extratos tonantes e tintoriais, taninos e derivados Produtos químicos inorgânicos etc. Livros, jornais, gravuras e outros prod. gráficos Vestuário e seus acessórios, exceto de malha Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento Óleos essenciais e resinóides, produtos de perfumaria Filamentos sintéticos ou artificiais Veículos e materiais para vias férreas, semelhantes Total 1 Demais produtos 171.528 122.112 26.985 152.443 40.396 49.350 60.385 26.945 58.535 14.976 17.725 8.659 7.771 32.518 18.853 11.344 15.969 12.432 11.690 14.954 8.898 8.015 6.962 7.204 18.063 924.712 99.572 16,75 11,92 2,63 14,88 3,94 4,82 5,90 2,63 5,71 1,46 1,73 0,85 0,76 3,17 1,84 1,11 1,56 1,21 1,14 1,46 0,87 0,78 0,68 0,70 1,76 90,28 9,72 (em milhares €) 2003 % 138.050 110.299 73.702 98.878 60.061 38.469 38.248 20.432 49.800 14.343 13.715 8.088 9.518 18.915 18.111 19.124 12.963 10.641 10.085 9.529 10.567 8.801 5.506 5.375 1.690 804.910 73.610 15,71 12,56 8,39 11,26 6,84 4,38 4,35 2,33 5,67 1,63 1,56 0,92 1,08 2,15 2,06 2,18 1,48 1,21 1,15 1,08 1,20 1,00 0,63 0,61 0,19 91,62 8,38 Total Geral1.024.284100,00878.520100,00 Fonte: Ministério de Economia, Secretaria de Estado de Comercio e Turismo (Espanha) ( em milhares €) 2004 % 224.768 111.401 96.911 81.993 67.148 41.225 34.968 34.962 34.879 18.302 15.371 15.356 14.158 13.638 12.144 11.877 11.306 11.142 11.060 10.282 9.223 8.055 5.886 4.858 460 901.373 185.664 1.087.037 22,90 11,35 9,87 8,35 6,84 4,20 3,56 3,56 3,55 1,86 1,57 1,56 1,44 1,39 1,24 1,21 1,15 1,14 1,13 1,05 0,94 0,82 0,60 0,50 0,05 91,84 8,16 100,00 COMÉRCIO EXTERIOR Descrição 25 principais capítulos Como Exportar Espanha IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA 29 Sumário Comércio exterior Brasil – Espanha Em 2003, a Espanha foi o 13º parceiro comercial do Brasil, respondendo por 2,12% das exportações brasileiras. Balança Comercial Brasileira No período de 1993 a 2003, as exportações brasileiras cresceram de US$ 38,6 bilhões para US$ 73,1 bilhões, e as importações cresceram de US$ 25,3 bilhões para US$ 48,3 bilhões. No ano de 2003, obteve-se superávit recorde da balança comercial de US$ 24,8 bilhões (87% superior ao nível de 1993). Os dados de 2004 corroboram a tendência positiva do saldo da balança comercial, quando se obteve um saldo positivo de US$ 33,7 bilhões. As exportações totalizaram US$ 96,5 bilhões e as importações US$ 62,8 bilhões . A desvalorização do real e a recuperação da crise que assolou a América Latina são os motivos da recuperação da balança comercial, que apresentou déficit nos anos 1995 a 1999. Comércio exterior total do Brasil, 1999 – 2005 (em US$ bilhões) 1999 2001 2002 2003 2004 2005* Exportações (FOB) 48,0 Part. % no total 0,86% Importações(FOB) 49,3 Part. % no total 0,88% Intercâmbio comercial 97,3 Part. % no total 0,88% Saldo Comercial -1,3 58,2 60.4 73,1 96,5 0,97% 0,96% 1,00% 1,11% 55,6 47,2 48,3 62,8 0,91% 0,75% 0,65% 0,85% 113,8 107,6 121,4 159,3 0,91% 0,75% 0,74% 0,97% 2,6 13,1 24,8 33,7 2005*: Dados do período janeiro a fevereiro de 2005 Fontes: MDIC/SECEX/Sistema Alice 15,2 10,2 25,4 5,0 Em 2004, a Espanha passou para o 12º lugar, embora sua participação tenha reduzido para 2,06% do total das exportações brasileiras. Quanto às importações, a Espanha ocupou nesse ano a 14ª posição, com uma participação de 1,87% no total das importações brasileiras. Em 2004, o volume do comércio bilateral alcançou US$ 3,1 bilhões, o que representa um aumento de 24% em relação a 2003. No período de 1994 a 2004 o crescimento do comércio exterior brasileiro com o mundo foi de 109,2%, sendo que, no mesmo período, o fluxo com a Espanha aumentou em mais de 206%, o que demonstra a importância da Espanha na composição da relação de parceiros comerciais do Brasil. As exportações cresceram 180% no período 1994-2004, e as importações registraram um aumento de 267% (em 2004, o valor das importações provenientes da Espanha foi quase 4 vezes o valor das de 1994). Isto é devido à política de abertura brasileira às importações iniciada em 1993, e aos investimentos espanhóis realizados nos últimos cinco anos e aos acordos de cooperação empresarial assinados entre empresas brasileiras e espanholas. O saldo da balança comercial em 2004 apresentou superávit de US$ 808,7 milhões em decorrência do aumento das exportações, contra um superávit de US$ 388,9 milhões, obtido em 1994. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA 1. Evolução recente Como Exportar 30 Espanha Sumário 2. Composição do comércio Brasil – Espanha Os principais itens exportados para a Espanha em 2004 foram: sementes e frutos oleaginosos em grãos, ferro fundido, ferro e aço, resíduos e desperdícios das indústrias alimentares, minérios, escórias e cinzas, carnes e miudezas comestíveis. Tais produtos representaram 51,68% do valor total embarcado para a Espanha em 2004. Vale ressaltar o incremento nas exportações de produtos manufaturados como confecções, calçados e móveis. Brasil: intercâmbio comercial com a Espanha, 1991, 1994, 2001 a 2005 (em US$) S: Saldo (A-B) U: US$ FOB (A) V: Var % P: Part % Exportações brasileirasImportações brasileiras Ano U (A) V % P % U (B) V % P% 1991 707.005.357 0,35 2,24 230.400.488 5,25 1994 709.250.011 5,69 1,63 320.317.514 28,53 2001 1.042.243.119 3,36 1,79 1.225.386.593 9,49 2002 1.119.955.904 7,46 1,86 975.259.787 -20,41 2003 1.551.582.406 38,54 2,12 974.432.816 -0,08 2004 1.983.999.793 27,87 2,06 1.175.262.172 20,61 2005* 146.323.759 -2,40 1,97 138.143.209 59,17 * 2005 : período compreendido entre janeiro e fevereiro de 2005 Fontes: MDIC/SECEX/Sistema Alice 1,1 0,97 2,21 2,06 2,02 1,87 2,63 RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Exportações Como Exportar 31 Espanha Sumário Descrição do Capítulo Sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes etc Ferro fundido, ferro e aço Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares Minérios, escórias e cinzas Carnes e miudezas, comestíveis Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Reatores nucleares, caldeiras, máquinas etc mecânicos Peixes e crustáceos, moluscos e outros Cereais Café, chá, mate e especiarias Máquinas, aparelhos e material elétricos e suas partes Calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes Produtos químicos orgânicos Veículos automóveis, tratores, suas partes e acessórios Móveis, mobiliário médico-cirurgico, colchões etc Combustíveis minerais, óleos minerais e ceras minerais Plásticos e suas obras Frutas, cascas de cítricos e melões Vestuário e seus acessórios de malha Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento Pastas de madeira ou materiais fibrosas celulósicas Alumínio e suas obras Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados Papel e cartão, obras de pastas de celulose, de papel etc, Peles, exceto peleteria (peles com pelo) e couros Vestuário e seus acessórios exceto malha Obras de ferro fundido, ferro e aço Obras de pedra gesso, cimento, amianto, mica etc Vidro e suas obras Borracha e suas obras Outros produtos de origem animal Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais Produtos cerâmicos Produtos diversos da indústria química Algodão Instrumentos e aparelho de óptica, fotografia etc Produtos químicos inorgânicos etc, Outros artefatos têxteis confeccionados, sortidos etc Materiais albumonoides, produtos a base de amidos US$ 2002 US$ 2003 US$ 2004 224.406.019 69.823.918 79.347.895 90.950.928 68.886.985 50.430.469 29.479.579 33.807.965 27.505.883 54.781.800 46.411.487 7.121.688 23.040.342 16.973.629 9.975.654 4.734.696 31.210.051 9.401.502 1.802.441 10.767.106 10.738.055 4.697.443 9.543.641 14.602.727 23.488.328 782.528 2.931.182 18.954.850 21.824.330 7.025.025 9.049.428 2.328.114 6.507.669 2.516.699 4.638.273 3.217.656 2.950.715 2.797.382 4.629.966 335.904.933 134.893.840 57.669.403 81.217.111 93.709.063 65.523.652 51.186.104 68.407.763 110.407.046 50.828.517 50.695.884 18.741.669 21.878.828 30.476.760 16.488.135 38.115.355 32.463.348 16.940.037 11.104.976 19.559.029 10.646.539 15.935.296 13.650.083 16.800.858 22.409.752 4.329.328 5.119.330 9.728.117 22.894.875 10.327.818 10.829.189 3.261.455 5.813.348 5.792.044 5.711.098 4.514.100 3.354.524 4.269.878 4.930.764 426.794.328 206.693.822 139.258.452 114.355.461 112.229.945 85.715.684 83.077.461 80.551.259 67.922.258 59.372.599 43.568.095 39.372.043 37.013.099 36.216.798 33.805.277 33.410.847 31.211.857 23.690.287 21.258.282 20.863.809 17.404.275 17.367.914 16.599.054 14.727.950 14.693.593 14.115.095 14.084.398 13.698.721 13.203.437 11.867.764 11.721.829 11.471.933 9.624.973 8.398.976 8.343.479 6.751.620 5.791.748 5.789.147 4.714.216 RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Total das exportações brasileiras para a Espanha, principais capítulos NCM 2002, 2003 2004 (em US$ FOB) Como Exportar 32 Espanha Ferramentas, artefatos de cutelaria, etc de metais comuns Preparações de produtos hortícolas, de frutas etc Preparações alimentícias diversas Transações especiais Produtos farmacêuticos Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres Objetos de arte, de coleção e antigüidades Açúcares e produtos e produtos de confeitaria Leite e seus derivados, ovos de aves, mel natural Óleos essenciais e resinoides, produtos de perfumaria Filamentos sintéticos ou artificiais Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas Brinquedos, jogos e artigos para divertimento Obras diversas de metais comuns Extratos tonantes e tintoriais, taninos e derivados Outras fibras têxteis vegetais, fios de papel etc, Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais Obras de couros Cacau e suas preparações Livros jornais, gravuras e outros produtos gráficos Níquel e suas obras Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas Pólvora e explosivos, artigos de pirotecnia Embarcações e estruturas flutuantes Aeronaves e outros aparelhos aéreos e suas partes Armas e munição , suas partes e acessórios Produtos hortícolas, plantas, raízes etc. Obras diversas Plantas vivas e produtos de floricultura Tecidos impregnados, revestidos recobertos Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina Instrumentos musicais, suas partes e acessórios Veículos e materiais para vias-férreas, semelhantes etc, Preparações a base de cereais, farinhas, amidos etc Tecidos de malha Animais vivos Produtos da indústria de moagem, malte, amidos etc Chapéus e artefatos de uso semelhante e suas partes Cobre e suas obras Peleteria (peles com pelo) suas obras e peleteria artificial US$ 2002 US$ 2003 US$ 2004 1.009.940 2.621.208 3.031.165 2.802.726 606.494 1.408.416 648.584 1.440.800 119.122 2.927.762 1.969.368 3.074.502 722.050 77.843 352.769 1.412.808 568.812 1.281.935 188.052 1.332.690 405.977 39.888 189.025 453.930 259.678 19.860.747 517.366 40.718 231.851 188.974 71.875 23.714 33.902 25.293 203.585 225.830 27.050 51.355 99.728 9.706.092 163 3.340.546 3.047.632 2.092.367 3.556.098 3.258.641 3.110.488 1.148.175 905.711 540.791 5.661.219 3.377.809 3.900.666 3.068.463 1.941.064 497.917 1.325.874 1.002.908 1.712.678 408.877 665.428 548.310 35.393 648.689 544.523 124.540 437.559 441.274 62.571 281.171 105.250 112.523 74.860 183.003 21.794 163.745 59.336 19.593 32.555 35.310 4.748 4.218 4.707.463 4.666.024 4.158.700 3.645.381 3.254.187 3.050.355 3.026.674 2.862.539 2.575.531 2.513.393 2.433.598 2.161.195 2.126.758 1.744.741 1.630.371 1.473.273 1.290.683 1.232.575 770.546 692.722 670.606 634.485 558.707 496.220 393.808 381.893 359.872 213.839 203.150 200.935 168.339 164.247 148.427 134.332 124.655 112.179 103.131 93.241 77.194 72.040 66.581 RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Descrição do Capítulo Sumário Como Exportar 33 Espanha Pastas (ouates) feltros e falsos tecidos etc Sabões, agentes orgânicos de superfície Obras de esparteria ou de cestaria Tecidos especiais, tufados, rendas e tapeçarias Materiais para entrançar e outros produtos de origem vegetal Adubos e fertilizantes Estanho e suas obras Produtos para fotografia e cinematografia Tapetes e outros revestimentos para pavimentos de mat. têxtil Outros metais comuns, cramais e obras dessas matérias Penas e penugem preparadas e suas obras Cortiça e suas obras Guarda-chuvas, sombrinhas e artefatos de uso semelhante Zinco e suas obras Relógios e aparelhos semelhantes e suas partes US$ 2002 US$ 2003 US$ 2004 106.112 29.231 5.519 104.924 15.102 12.400 588 1.397 4.609 58.343 0 0 6 45 2.143 70.613 155.714 9.996 5.951 54.536 0 0 1.516 2.278 17.231 15 7.902 33.032 0 32 64.618 46.912 34.556 32.363 25.823 8.047 2.800 1.899 1.750 1.556 14 0 0 0 0 Total geral1.119.955.9041.551.582.4061.983.999.793 Fontes: MDIC/SECEX/Sistema Alice Importações Em 2004, os principais produtos importados da Espanha pelo Brasil foram: partes e peças para aeronaves, máquinas e equipamentos, produtos diversos da indústria química, material elétrico, inclusive para telecomunicações, partes e peças para veículos, que representaram 55,19% do total importado. Como já mencionado anteriormente, esses produtos estão diretamente relacionados aos acordos comerciais assinados entre empresas brasileiras e espanholas e aos investimentos espanhóis realizados no Brasil. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Descrição do Capítulo Sumário Como Exportar 34 Espanha Aeronaves e outros aparelhos aéreos e suas partes Reatores nucleares, caldeiras, máquinas etc mecânicos Produtos diversos da indústria química Máquinas, aparelhos e material elétricos e suas partes Combustíveis minerais, óleos minerais e ceras minerais Veículos automóveis, tratores, suas partes e acessórios Produtos químicos orgânicos Plásticos e suas obras Produtos farmacêuticos Produtos químicos inorgânicos etc Adubos e fertilizantes Borracha e suas obras Obras de ferro fundido, ferro e aço Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais Papel e cartão, obras de pastas de celulose, de papel etc Instrumentos e aparelho de óptica, fotografia etc Extratos tonantes e tintoriais, taninos e derivados Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas Alumínio e suas obras Obras de pedra gesso, cimento, amianto, mica etc Ferro fundido, ferro e aço Outros produtos de origem animal Livros jornais, gravuras e outros produtos gráficos Móveis, mobiliário médico-cirúrgico, colchões, etc Obras diversas de metais comuns Vestuário e seus acessórios exceto malha Filamentos sintéticos ou artificiais Peles, exceto peleteria (peles com pelo) e couros Óleos essenciais e resinóides, produtos de perfumaria Frutas, cascas de cítricos e melões Tecidos impregnados, revestidos, recobertos Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento Produtos hortícolas, plantas, raízes etc. 219.741.294 142.583.607 18.185.434 64.283.842 44.363.433 43.732.237 72.911.844 50.828.620 34.426.906 21.544.818 16.390.889 17.466.710 14.061.317 13.328.367 15.294.939 13.795.736 9.998.983 7.631.906 5.554.091 10.753.079 8.204.167 74.643 12.114.604 13.244.759 6.404.076 5.326.860 7.395.357 2.097.916 6.195.747 5.253.707 3.489.845 1.675.978 6.631.485 187.482.188 121.253.524 78.181.653 60.911.430 70.311.041 54.330.630 66.138.792 46.333.761 28.599.862 20.996.436 15.397.301 19.893.352 18.600.070 16.418.261 12.813.715 14.270.457 11.886.107 7.156.395 6.093.730 13.492.287 7.681.570 1.073.875 8.639.543 11.450.644 6.800.238 6.914.872 6.353.018 2.315.091 4.779.081 4.027.365 3.463.159 3.394.986 1.443.444 US$ 2004 192.126.781 120.846.394 117.281.838 76.278.562 75.662.037 72.100.919 70.849.889 53.604.334 35.199.127 31.661.610 27.940.001 27.300.648 23.790.135 22.487.568 16.430.957 15.257.064 14.851.996 14.292.913 14.069.569 13.947.966 13.687.400 13.569.849 13.077.430 10.268.004 9.137.148 8.100.458 6.792.515 6.518.393 6.430.514 3.894.827 3.775.817 3.688.897 3.555.964 RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Importação Brasil-Espanha – Principais Capítulos NCM 2002, 2003 e 2004 (US$ FOB) Descrição do Capítulo NCM US$ 2002 US$ 2003 Sumário Como Exportar 35 Espanha Sabões, agentes orgânicos de superfície Bebidas, líquidos alcóolicos e vinagres Ferramentas, artefatos de cutelaria, etc de metais comuns Vidro e suas obras Sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes etc Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais Materiais albumonoides, produtos a base de amidos Produtos cerâmicos Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares Preparações de produtos hortícolas, de frutas etc Obras diversas Minérios, escórias e cinzas Outros artefatos têxteis confeccionados, sortidos etc Produtos para fotografia e cinematografia Vestuário e seus acessórios de malha Pastas (ouates) feltros e falsos tecidos etc Brinquedos, jogos e artigos para divertimento Carnes e miudezas, comestíveis Açúcares e produtos e produtos de confeitaria Outros metais comuns, cramais e obras dessas matérias Zinco e suas obras Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina Cortiça e suas obras Calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes Cobre e suas obras Tecidos de malha Café, chá, mate e especiarias Obras de couros Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Cacau e suas preparações Armas e munição, suas partes e acessórios Preparações alimentícias diversas Veículos e materiais para vias férreas, semelhantes etc Algodão Tecidos especiais, tufados, rendas e tapeçarias Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos US$ 2002 US$ 2003 US$ 2004 2.036.429 2.456.031 2.524.806 2.197.056 1.346.604 1.225.932 1.695.316 1.366.522 1.099.158 1.401.195 835.374 1.186.904 305.762 1.741.130 1.453.971 897.140 2.189.287 451.742 886.426 207.785 111.484 813.513 360.360 1.431.399 615.640 259.187 165.763 367.785 655.155 209.917 26.536 3.366.637 19.833.973 144.778 297.033 25.063 2.047.191 2.593.586 2.434.116 1.598.414 1.791.714 1.305.951 1.569.550 1.626.460 834.366 1.121.247 780.195 522.140 232.671 1.515.817 1.911.445 1.056.262 1.359.483 416.767 486.204 376.851 624.668 674.710 548.278 1.430.042 508.782 144.329 666.284 398.100 494.239 208.717 463.947 411.908 86.781 136.094 245.213 24.414 3.180.006 3.171.697 2.305.604 2.195.988 2.045.132 1.977.450 1.619.227 1.348.557 1294.558 978.842 957.331 948.989 848.539 842.408 780.128 737.239 653.621 650.408 615.949 604.904 586.446 567.359 487.635 452.910 411.471 407.336 399.403 383.202 340.165 339.767 295.619 256.135 230.020 183.256 171.353 127.521 RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Descrição do Capítulo NCM Sumário Como Exportar 36 Espanha Descrição do Capítulo NCM US$ 2002 US$ 2003 US$ 2004 Níquel e suas obras Leite e seus derivados, ovos de aves, mel natural Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas Relógios e aparelhos semelhantes e suas partes Animais vivos Tapetes e outros revestimentos para pavimentos de mat. têxtil Obras de esparteria ou de cesteria Pólvora e explosivos, artigos de pirotecnia Preparações a base de cereais, farinhas, amidos etc Instrumentos musicais, suas partes e acessórios Seda Peleteria (peles com pelo) suas obras e peleteria artificial Chapéus e artefatos de uso semelhante e suas partes Outras fibras têxteis vegetais, fios de papel etc Penas e penugem preparadas e suas obras Objetos de arte, de coleção e antigüidades Plantas vivas e produtos de floricultura Peixes e crustáceos, moluscos e outros Cereais Embarcações e estruturas flutuantes Pastas de madeira ou materiais fibrosas celulósicas Chumbo e suas obras Estanho e suas obras Produtos da indústria de moagem, malte, amidos etc Materiais para entrançar e outros produtos de origem vegetal Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados Guarda-chuvas, sombrinhas e artefatos de uso semelhante 47.686 242.619 134.314 110.301 1.164.813 14.949 23.208 12.882 73.009 47.977 10.936 14.347 28.042 9.000 79.101 142.297 9.196 1.019.022 1.811 205.000 535.687 136 20.209 56.465 2.400 29.449 86 459.153 30.261 47.324 110.065 0 34.387 14.169 29.922 25.854 10.752 4.250 0 8.766 417 47.630 1.035 3.783 855.775 1.618 1.047.882 317 0 17.261 34.355 4.767 224 3.594 116.624 109.932 105.592 102.547 75.000 67.507 34.310 32.626 27.509 19.574 15.239 10.975 10.795 9.431 7.913 7.496 4.627 3.046,753 1962 728 314 210 11 0 0 0 0 Total Geral 975.259.787 974.432.8161.175.262.172 Fontes: MDIC/SECEX/Sistema Alice RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Sumário Como Exportar Espanha Ano 2001 Exportações A US$ FOB Var% Part% 15.240.991.337 0,16 26,18 1,07 25,52 Importações B US$ FOB 15.403.783.734 Saldo Var% Part% Saldo (A-B) 6,04 27,72 -162.792.397 2002 15.404.578.360 13.479.908.867 -12,49 28,53 1.924.669.493 2003 18.461.012.700 19,84 25,26 13.021.804.895 -3,4 26,97 5.439.207.805 2004 24.160.225.116 30,87 25,04 15.923.138.585 22,28 25,36 8.237.086.531 28,18 277.989.978 2005 1.760.625.973 - 23,65 1.482.635.995 - Fonte: MDIC/SECEX/Sistema Alice 2005* - período de janeiro/ fevereiro 2005 3. Investimentos brasileiros na Espanha De acordo com a Direção Geral de Transações da Espanha, os investimentos brasileiros na Espanha no período de 1994 a 2003 estão expressos no quadro a seguir: Investimentos brasileiros na Espanha, 1994 a 2003 (em € milhões) Anos 1994 1995 1996 1997 1998 importe 1,8 4,2 -1,6 -7,6 -0,9 Anos 1999 2000 2001 2002 2003 importe 1,2 -0,2 253,3 122,2 2,0 Fonte: ICE – Informação Comercial Espanhola – Ministério de Economia 4. Investimentos espanhóis no Brasil A política de abertura de investimentos no exterior, associada à baixa taxa de juros no mercado de capitais, fez com que a Espanha passasse a ser a partir de 1997 um país mais Sumário investidor do que captador de investimentos. Em 1999, a Espanha já era o sexto país do mundo em volume de investimentos no exterior. Os investimentos diretos no exterior representaram, no ano 2000, 9,3% do PIB do país contra 0,9% do PIB de 1996. Até 2003, a Espanha era o segundo maior investidor na América Latina, superado unicamente pelos Estados Unidos. Os investimentos espanhóis na América Latina têm a finalidade de servir como mercado consumidor dos produtos fabricados pelas empresas espanholas subsidiárias. Serve como exemplo o setor bancário, no qual as entidades espanholas entraram no mercado brasileiro com o objetivo de obter mais clientes, porém, desenvolvendo o produto oferecido dentro das fronteiras do Brasil. As empresas que participaram das privatizações seguiram o mesmo caminho e se estabeleceram no Brasil, como é o caso de Telefônica. Do total dos investimentos realizados pela Espanha em 2001, o Brasil foi o primeiro país em investimentos recebidos, totalizando 12 bilhões de euros, que representaram 26% do total dos investimentos realizados. Em 2002, a Argentina tornou-se a principal receptora dos investimentos espanhóis, com um total de € 4,6 bilhões. Em 2003, a tendência se manteve, mas o Brasil recuperou o interesse do investidor espanhol. A Argentina recebeu € 711,8 milhões contra € 691,2 milhões recebidos pelo Brasil. De acordo com dados do Banco Central do Brasil, em maio de 2004, a Espanha ocupava a terceira posição em termos de estoque, com US$ 16,3 bilhões, atrás dos Estados Unidos e Holanda. Os setores que receberam maior volume de capitais foram: serviços bancários, energia (eletricidade, gás, petróleo), telecomunicações e infra-estrutura. Os valores dos investimentos espanhóis realizados no exterior estão expressos no seguinte quadro. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Intercâmbio comercial Brasil-União Européia: importação e exportação 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005* 37 Como Exportar 38 Espanha Sumário Investimentos espanhóis no exterior, 1994 a 2003 (em € milhões) importe -6,3 50,6 469,7 514,5 4.053,3 Anos 1999 2000 2001 2002 2003 importe 5.118,4 11.740,0 1.392,9 -1.828,4 691,2 Fonte: ICE – Informação Comercial Espanhola – Ministério de Economia 5. Principais acordos bilaterais Título Data de celebração Entrada em vigor Promulgação Convenção Destinada a Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre a Renda. 14/11/1974 03/12/1975 76975 02/01/1976 Convênio Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica e Protocolo de Intenções. 13/04/1989 27/07/1992 633 19/08/1992 Convênio de Seguridade Social. 16/05/1991 01/12/1995 1689 07/11/1995 Acordo de Cooperação na Área de Turismo. 18/04/1997 20/05/1998 2678 17/07/1998 Programa de Cooperação Brasil-Espanha para o Desenvolvimento Rural Integrado e Auto-Sustentado da Região Semi-Árida Brasileira. 19/02/2002 19/02/2002 14/11/2003 24/11/2003 Plano de Parceria Estratégica Brasil-Espanha. O Acordo Marco de Cooperação Interregional, assinado entre a União Européia e os países integrantes do Mercosul, em 2002, tem como objetivo liberalizar o comércio entre ambas as regiões a partir de 2007. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ESPANHA Anos 1994 1995 1996 1997 1998 Como Exportar Espanha V - ACESSO AO MERCADO 1. Sistema tarifário da União Européia 39 Sumário Em 1º de janeiro de 1993, a Europa comunitária passou a permitir, entre seus associados, a livre circulação de mercadorias, mão-de-obra e capitais. Com o Ato Único, adotou-se a maioria qualificada na aprovação de decisões do Conselho de Ministros. A União Européia, nascida a partir da entrada em vigor do Tratado de Maastricht, é resultado de décadas de evolução no caminho da integração européia. Os ideais de Jean Monnet e Robert Schuman visavam à constituição de um modelo federativo que permitisse a integração das economias limitadas e complementares dos Estados europeus do pós-guerra, a fim de assegurar-lhes a prosperidade e o desenvolvimento social crescentes. Em 1951, foi criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), composta pela França, República Federal da Alemanha, Itália e Benelux. Em 1957, o Tratado de Roma criou a Comunidade Econômica Européia, reunindo os mesmos seis países. De 1957 a 1986, a Europa dos Seis transformou-se em Europa dos Doze, com a incorporação da Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca (1972); Grécia (1981); Portugal e Espanha (1986). Em 1994, houve uma nova ampliação, inserindo à U.E. três novos Estados europeus: Áustria, Finlândia e Suécia. A referida ampliação deu início à “UE dos Quinze”. Em 2004, houve a última ampliação, com o ingresso de dez novos Estados: Chipre, Malta, Estônia, Letônia, Lituânia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Polônia e República Tcheca que passaram a formar a “UE dos Vinte e Cinco”. Outra evolução importante da União Européia foi a entrada em vigor, em 1987, do Ato Único Europeu, que estabeleceu as bases para a criação, em 1992, do Mercado Único Europeu. Em 1º de novembro de 1993, entrou em vigor o Tratado de Maastricht. Os objetivos mais importantes desse tratado são, em primeiro lugar, a união econômica e monetária dos Estados-Membros da UE. A seguir, busca-se a definição e a execução da política externa e de segurança comuns. Em terceiro lugar, a cooperação em assuntos jurídicos e a criação da cidadania européia (UE). Finalmente, busca-se o desenvolvimento de um nível de representação regional dentro da União (Flandres, Catalunha e outros). Em janeiro de 1994, uma importante fase de Maastricht entrou em vigor, com a criação do Instituto Monetário Europeu, precursor do futuro Banco Central Europeu. Seu objetivo é promover a coordenação da política monetária dos Estados-Membros até que se realize a transição para uma efetiva união monetária. Maastricht deve ser entendido ainda como um tratado-ponte, uma vez que deixou uma série de questões sem solução e atribuiu à UE a realização de importante conferência revisora, em 1996, que analisou a estrutura constitucional da União. No plano comercial, a harmonização de regulamentos e normas, eliminação de barreiras artificiais ao comércio, combinada com leis de concorrência e aumento da preocupação existente na opinião pública com o futuro ecológico da Europa e do mundo na UE causaram considerável impacto nas importações oriundas de terceiros países. Os países da UE constituem atualmente um único território alfandegário, implementado em etapas progressivas, com a eliminação total de barreiras tarifárias, restrições quantitativas no intercâmbio entre os países-membros e a adoção da Tarifa Externa Comum - TEC (Tarif Douanier Commun ou Common Customs Tariff) e de uma legislação básica uniforme, que re- ACESSO AO MERCADO Características da União Como Exportar Espanha É interessante mencionar a epígrafe da Constituição Européia, de 29 de outubro de 2004, quanto aos trâmites de aprovação social por meio do referendum nacional. Dispõe que a UE tem competência exclusiva em matéria alfandegária, estabelecendo definitivamente a união alfandegária e a política comercial comum. Estrutura da Tarifa Externa Comum O princípio da TEC, que estabelece o conjunto de tarifas a ser aplicado por todos os Estados-Membros da UE às importações de produtos de terceiros países, foi definido pelos artigos 18 a 37 do Tratado de Roma. A TEC, com 98 capítulos, comporta atualmente 9.500 itens numéricos, formados pelos 6 dígitos do Sistema Harmonizado e por mais 2 dígitos (ou subposições) definidos pela União Européia, de acordo com as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (Nomenclatura Combinada) em função de suas necessidades estatísticas e tarifárias. Na TEC estão indicados os direitos autônomos, estabelecidos unilateralmente pela UE, e os convencionais, resultados de negociações no GATT, que se aplicam às partes contratantes desse acordo e aos países com os quais a UE celebrou acordos que contenham a cláusula de nação mais favorecida. O Brasil, como parte contratante do GATT, se beneficia da pauta convencional. Posteriormente, entrou em vigor a Tarifa Externa Integrada - TARlC, que seguindo a classificação da TEC, indica nos Sumário seus 98 capítulos e 13.000 itens não apenas as tarifas autônomas e convencionais, mas também todas as medidas aduaneiras aplicáveis a qualquer produto importado pela União Européia. Para realizar a classificação das mercadorias é necessário conhecer os dados importantes para tal, na nomenclatura combinada. Por ser um campo tão amplo, o que abarca dita nomenclatura, são utilizados vários critérios de classificação, assim: •A classificação dos produtos naturais está de acordo com os reinos da natureza (animal, vegetal ou mineral) e o seu grau de elaboração (ex: secagem, desidratação, congelação, calcinação). •A classificação dos demais produtos será feita com a seguinte observação: a matéria constitutiva ou a composição (ex: plástico, borracha, algodão, ferro, vidro) e seu grau de elaboração, para aquelas mercadorias que a matéria tenha relevância comercial. Os produtos terminados são classificados conforme a sua matéria e a sua função (ex: parafusos de ferro ou de aço, sapato com sola de couro, saia de lã). Ou como manufaturas de uma matéria (ex: os cabides, bem como “as demais manufaturas de madeira”, as escadas de ferro como “as demais manufaturas de ferro”). Para os produtos aos quais a subordinação da matéria desaparece (artigos complexos), a classificação se concentra exclusivamente na sua função, uso ou destino. É o caso de veículos, máquinas de escrever, relógios, aparelhos de iluminação, eletrodomésticos, motores. Outra circunstância que determina em alguns casos a classificação é a forma de apresentação ante a alfândega (desmontado ou a granel, empacotado ou à vácuo, no recipiente direto para venda, sem acondicionar, variados, com elementos ACESSO AO MERCADO gulamenta as importações originárias de terceiros países. Essa legislação básica é complementada por uma série de normas comunitárias, em particular no que diz respeito à origem e ao valor aduaneiro das mercadorias, às salvaguardas, à defesa comercial (regulamentação anti-dumping e anti-subsídios) e à proteção no que tange à concorrência entre empresas. 40 Como Exportar Espanha Para facilitar o trânsito de mercadorias na UE, pode-se solicitar uma Informação Alfandegária Vinculante (IAV). Tratase de um documento expedido pelas autoridades alfandegárias a pedido do interessado, o qual indica uma classificação para suas mercadorias, e é válida perante qualquer administração alfandegária da Comunidade Européia, nas condições nele mencionadas. A regulamentação da matéria está no Regulamento (CEE) nº 2913/92 do Conselho, de 12 de outubro de 1992, relacionado ao Código de Alfândega Comunitário, e o Regulamento (CEE) nº 2454/93 da Comissão, de 2 de julho de 1993, que aplica o anterior. A informação alfandegária vinculante é notificada por escrito ao solicitante. Se passados três meses de apresentação da solicitação de informação ainda não for possível notificá-la, informar-se-á ao solicitante, indicando o motivo do atraso e o prazo estimado para notificá-lo. Sumário banco de dados europeu de IAV, acessível às administrações de alfândegas dos Estados-Membros. Os direitos aduaneiros previstos na TEC são, na maior parte dos casos, estabelecidos em base ad valorem e calculados sobre o valor aduaneiro da mercadoria importada, ou seja, o valor de transação, conforme definido no artigo 1º e seguintes do Acordo sobre a Implementação do Acordo do GATT (também conhecido como Código de Valorização Aduaneira), reproduzidos, com adaptações, no Regulamento CEE nº 2658/87, publicado no JOCE L 256, de 7/9/87, modificado pela última vez pelo Regulamento nº 2551/93. Com respeito aos níveis ou à preferência tarifária, a regulamentação comunitária distingue para o Sistema Geral de Preferências - SGP quatro grandes categorias de produtos: •Número de referência; •A autoridade alfandegária expedidora; •O nome e endereço da pessoa que pode realizá-la (titular – a IAV não pode ser transferida); •A descrição da mercadoria, incluído, se houver, sua denominação comercial (marca e modelo) e qualquer sinal externo ou numeração que permita identificá-la facilmente na alfândega; •O código que o classifica e seu motivo; •A data de emissão e o período de validade; •Os produtos agrícolas (agropecuários), naturais ou processados, abrangidos pelas posições ou subposições tarifárias dos capítulos 1 a 24 da TEC (Regulamento CEE nº 3833/90, de 31/12/90, publicado no JOCE L 370, de 31/12/90); •Os produtos industriais (matérias-primas, semimanufaturados e manufaturados), incluídos nas posições ou subposições dos capítulos 25 a 49 e 64 a 98, com exceção dos produtos siderúrgicos incluídos nas posições e nas subposições dos capítulos 72 e 73 da TEC (Regulamento CEE nº 3831/90, de 20/12/90, publicado no JOCE L 370, de 31/12/90); •Os produtos têxteis, incluídos nas posições ou subposições dos capítulos 50 a 63 da TEC (Regulamento CEE nº 3832/90, de 20/12/90, publicado no JOCE L 370, de 31/12/90); •Os produtos siderúrgicos (certas categorias), incluídos nas posições ou subposições dos capítulos 72 e 73 da TEC (Decisão 90/672/CECA, de 20/12/90, publicada no JOCE L 370, de 31/12/90). Os dados do seu IAV serão remetidos à Comissão da Comunidade Européia, em Bruxelas, para que sejam incluídos no O Sistema Geral de Preferências (SGP) para os países em desenvolvimento é um instrumento reconhecido internacional- A notificação será efetuada mediante um formulário oficial que contém: ACESSO AO MERCADO de montagem e manutenção, com acessórios, etc). 41 Como Exportar Espanha Em todos estes sistemas preferenciais, o cumprimento das disposições alfandegárias (normas de origem) é o meio para a obtenção dos benefícios alfandegários. Os funcionários de alfândegas, que controlam a correta aplicação dessas disposições, são os vigilantes da política exterior da Comunidade. Com o objetivo de estabelecer em todos os pontos da fronteira exterior da União Européia procedimentos e controles alfandegários de eficácia equivalente, com o objetivo de conseguir um bom funcionamento do mercado interno, surgiu a 19 de dezembro de 1996 o Programa de Ação Alfândega 2000, que foi atualizado pelo Alfândega 2002 e Alfândega 2007. Alfândega 2002 (Decisão nº 210/977/CE) A presente Decisão consiste num programa de ação para a alfândega comunitária, que recebe o título de “Programa Alfândega 2000”. Os objetivos pretendidos por este programa de ação são: •Garantir a aplicação uniforme da norma comunitária e Sumário das políticas comuns; •Proteger os interesses dos cidadãos e os agentes econômicos; •Prevenir a fraude e os tráficos ilícitos; •Reforçar a eficácia das administrações alfandegárias nacionais; •Facilitar o desenvolvimento da cooperação entre administrações alfandegárias nacionais (dos Estados-Membros), e entre estas e a Comissão. O programa reúne as seguintes características: •Definiu as tarefas que os Estados-Membros e a Comunidade devem fazer para alcançar os fins anteriormente citados; •Aplicado no período de cinco anos (de 1º de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 2000); •Referia a todos os funcionários com cargos de responsabilidade nas administrações alfandegárias nacionais. •Processo de seguimento e avaliação do programa. Alfândega 2002 (Decisão nº 105/2000/CE) A Decisão prolongou o Programa Alfândega 2000 até 31 de dezembro de 2002. Com a finalidade de garantir maior coerência da ação comunitária, Alfândega 2002 renovou o conjunto de ações relacionadas com os métodos de trabalho, a informatização e a formação dos funcionários das administrações alfandegárias (ex: Programa MATTHAEUS). Ao mesmo tempo, fez a previsão de uma única linha orçamentária. O programa se aplica mediante associação entre a Comissão e os Estados-Membros, no grupo de política alfandegária. A Comissão redigirá relatórios destinados ao Conselho e ao Parlamento para informar os progressos realizados e os possíveis atrasos na aplicação deste novo sistema de trânsito informatizado (NSTI). Quanto ao gerenciamento da arrecadação dos direitos de alfândega, a Comissão é responsável pela ACESSO AO MERCADO mente para desenvolver o comércio, baseado nas concessões comerciais outorgadas de forma autônoma pelos países industrializados. A maioria dos países em desenvolvimento incluídos no SGP, também está incluída nos Acordos Mediterrâneos ou no Convênio ACP. Para a Comunidade Européia, o SGP permite aos países da Ásia e América Latina exportar à União Européia, amparados por procedimentos mais flexíveis do que os normais, produtos manufaturados e produtos agrícolas transformados. Às vezes, o acesso ao programa se dá como meio de promover os ideais da União Européia no mundo em desenvolvimento. Oferecem, por exemplo, reduções alfandegárias adicionais aos países em desenvolvimento que se adaptem aos acordos internacionais sobre proteção ao meio ambiental, proibição do trabalho infantil e do trabalho forçado. 42 Como Exportar Espanha 43 Sumário definição de critérios de resultado com a finalidade de controlar o equilíbrio dos Estados-Membros. A luta contra a fraude fez parte dos objetivos do Programa Alfândega 2002. de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2007. Seu objetivo é acelerar a informatização das alfândegas, racionalizar e melhorar as operações alfandegárias e obter as seguintes melhorias: A Comissão e os Estados-Membros criarão novos sistemas de comunicação e intercâmbio de informações, manuais e guias, sempre que for necessário. Para garantir a conexão e o funcionamento dos sistemas, as bases de dados comunitárias, o material, os programas informáticos e as conexões a redes devem ser comuns a todos os Estados-Membros. •A intensificação da luta contra a fraude; •A melhora da preparação para a futura ampliação; •Iniciativas de informatização destinadas a normalizar o tratamento dos intercâmbios de dados entre operadores e Estados-Membros; •Objetivos e instrumentos de trabalho mais estruturados. Os países candidatos da Europa Central e Oriental, Chipre e Malta, poderiam participar do programa. No acordo da União Alfandegária, a Turquia terá acesso a algumas ações. A atribuição financeira prevista era de 135 milhões de euros durante a duração do programa (1996-2002), dos quais 76,6 milhões de euros para o período 2000-2002. Ademais, foram previstos 12,5 milhões de euros para medidas exteriores (4,5 milhões de euros para o período 2000-2002). Alfândegas 2007 (Decisão nº 253/2003/CE) O Programa Alfândegas 2002 foi submetido à avaliação após um ano e meio de funcionamento. A conclusão principal do seu relatório estabeleceu a necessidade de propor um novo programa – Alfândegas 2007. A avaliação diz, entre outros aspectos, que a estrutura estabelecida para a realização do Programa Alfândegas 2002 foi muito eficaz e contribuiu favoravelmente para alcançar seus objetivos. Do relatório, nota-se a necessidade de estabelecer objetivos mais rigorosos, acompanhados de indicadores. O novo programa Alfândegas 2007 cobre o período de 1º O Programa Alfândegas 2007 tem como objetivos os seguintes aspectos: •A utilização dos instrumentos informáticos existentes; •A normalização dos atuais métodos de trabalho e a assistência prática aos países candidatos; •A melhoria da luta contra a fraude, mediante um eficaz gerenciamento dos riscos e uma maior cooperação entre as alfândegas nacionais; •O estabelecimento de ambiente competitivo para as empresas, devido à redução de custos de adaptação; •A organização de iniciativas de formação mais adequadas às necessidades das atividades realizadas no bojo do programa. O orçamento previsto para o novo programa é de 133 milhões de euros. Taxas agrícolas variáveis A Política Agrícola Comum (PAC) está composta de uma série de normas e mecanismos que regulam a produção, o comércio e o tratamento dos produtos agrícolas na União Européia (UE). Cada vez mais dá-se maior importância ao desenvolvimento rural. ACESSO AO MERCADO Alfândegas 2002 renovou as atividades que receberam a ajuda do programa MATTHAEUS, como os intercâmbios de funcionários e os seminários. Como Exportar Espanha Os objetivos da PAC, de acordo com o estabelecido no artigo 33 do Tratado CE, são os seguintes: i. incrementar a produção agrícola, aumentando o progresso técnico, afirmando o desenvolvimento racional da produção agrícola, bem como a perfeita utilização dos fatores de produção, particularmente da mão-de-obra; ii. garantir um nível de vida equilibrado da população agrícola, especialmente com o aumento da renda individual dos que trabalham na agricultura; iii. estabilizar os mercados; iv. garantir a segurança do abastecimento; v. garantir provisões a preços razoáveis ao consumidor. Para conseguir estes objetivos, o artigo 34 do Tratado CE prevê a criação da Organização Comum dos Mercados Agrícolas (OCM), que de acordo com os produtos, adotará uma das seguintes formas: •Normas comuns sobre competência; •Coordenação obrigatória das diversas organizações nacionais de mercado; •Organização européia do mercado. •Estabelecidas progressivamente – e atualmente existentes para a maioria dos produtos agrícolas da UE – as orga- Sumário nizações comuns de mercado são os instrumentos básicos do mercado agrícola comum, pois eliminam os obstáculos ao livre comércio de produtos agrícolas dentro da Comunidade e mantêm barreiras alfandegárias comuns aos produtos procedentes de outros países. Três princípios fundamentais, definidos em 1962, caracterizam o mercado agrícola comum e, portanto, as organizações comuns de mercado: •Um mercado unificado: implica, por um lado, a livre circulação dos produtos agrícolas no território dos EstadosMembros e, por outro, a utilização de meios e mecanismos comuns no conjunto da UE para sua organização; •A preferência comunitária: tem preferência os produtos agrícolas da UE, que são comercializados a preços inferiores aos dos produtos importados; ademais, há proteção do mercado interior das importações de outros países a preços reduzidos e das grandes instabilidades do mercado mundial; •A solidariedade financeira: todos os gastos e desembolsos derivados da aplicação da PAC são pagos pelo orçamento comunitário. Outras taxas à importação Embora todos os impostos internos dos países-membros ainda não tenham sido uniformizados no âmbito da política fiscal da União Européia, os principais impostos indiretos foram progressivamente substituídos, desde janeiro de 1970, pelo sistema da Taxa sobre o Valor Agregado - TVA (Taxe sur la Valeur Ajoutée - TVA, ou Value Added Tax - VAT), em virtude do qual somente o valor agregado nas transações de mercadorias e serviços é sujeito à taxação. O sistema TVA, hoje adotado em sua concepção e em sua estrutura por todos os países da União Européia, ainda não foi padronizado quanto a seus níveis, que variam de um ACESSO AO MERCADO A PAC é considerada a política mais importante da União Européia. A razão não é somente seu peso no orçamento comunitário (uma porcentagem próxima a 50%, que diminui com o passar dos anos), o grande número de pessoas afetadas e a extensão do território no qual se aplica diretamente, mas também seu valor simbólico e o tamanho da cessão de soberania realizada pelos Estados-Membros a favor das instituições européias. A importância atual da PAC está no fato de estar diretamente vinculada ao mercado único e à União Monetária Européia, dois elementos fundamentais do processo de integração européia. 44 Como Exportar Espanha Os níveis da TVA na UE, variáveis em cada país-membro, apresentam geralmente um percentual básico, aplicável à maior parte dos bens e serviços, que oscilam entre um mínimo de 12% (Luxemburgo e Espanha) e um máximo de 25% (Irlanda); a maior parte dos países tem dois outros níveis (mínimo, para bens de primeira necessidade, e máximo, para artigos de luxo). Do ponto de vista comunitário, deve-se registrar que os cofres da UE percebem até o limite de 1,4% da TVA arrecadada pelos Estados-Membros, o que constitui a principal fonte de receita do seu orçamento. Acordos preferenciais com terceiros países A UE concede isenções ou reduções tarifárias para produtos originários, quer de países com os quais celebrou acordos preferenciais, quer de países em desenvolvimento, no âmbito do Sistema Geral de Preferências. Entre os acordos preferenciais, sobressai a Convenção de Lomé IV, pela qual, entre outras vantagens, a União Européia concede isenção tarifária aos produtos agrícolas exceto aqueles abrangidos pela PAC ou industriais exportados por 70 países da África, do Caribe e do Pacífico (denominados países ACP). Tratamento preferencial semelhante beneficia, desde Sumário 1º de julho de 1977, a maior parte dos produtos industriais dos países-membros da Associação Européia de Livre Comércio -AELC, bem como determinados produtos industriais e alguns agrícolas originários de certos países mediterrâneos (por exemplo: Turquia, Israel, Marrocos, Argélia e Tunísia), por força de acordos bilaterais de associação ou de cooperação com a UE. Os chamados Acordos de Parceria e Cooperação passarão a regular as relações entre a União Européia e as exrepúblicas soviéticas. Ao contrário dos acordos de associação, os acordos de parceria não visam preparar as Repúblicas da ex-URSS para futura adesão à UE, mas concedem tratamentos tarifários preferenciais em ampla parcela da pauta comercial comum. Com os países bálticos, bem como com a Albânia e a Eslovênia, foram estabelecidos acordos de cooperação comercial e econômica semelhantes aos acordos clássicos firmados no final da década de oitenta, cujos aspectos mais relevantes dizem respeito à cooperação econômica e à ajuda financeira. É necessário ressaltar, no entanto, que a cláusula evolutiva desses acordos prevê a possibilidade de aprofundamento das relações por intermédio da constituição de áreas de livre comércio bilaterais. No caso da Eslovênia, está sendo negociado acordo de associação nos moldes dos descritos anteriormente. A Comunidade concluiu também acordos comerciais não preferenciais com alguns países extra-europeus, tais como: Argentina, Uruguai, México, Canadá, Índia, Paquistão, Irã, entre outros, com cláusulas de redução ou isenção de direitos para determinados produtos originários daqueles países, geralmente matérias-primas ou produtos alimentícios tropicais. Com o Brasil, foi assinado, em 1992, um acordo de terceira geração, de escopo mais amplo do que o primeiro acordo comercial assinado em 1974 (praticamente limitado a manteiga de cacau e café solúvel) e com disposições mais completas do que as previstas no acordo-quadro de cooperação, assinado em setem- ACESSO AO MERCADO país para outro, muitas vezes em função das categorias de produtos. A TVA é cobrada sobre mercadorias, tanto importadas quanto produzidas localmente, mas não pode ser cobrada em mais de um dos países-membros da UE. A base de imposição da TVA para produtos importados é o preço CIF, acrescido do montante dos direitos aduaneiros e das demais taxas (por exemplo, imposto de consumo) que incidem sobre a mercadoria. Todavia, o pagamento da TVA só é exigível no momento em que o produto é consumido em um dos países-membros da UE. As exportações dos países-membros da UE estão isentas de TVA. 45 Como Exportar Espanha 2. Regulamentação de importações Tem a finalidade de estabelecer um regime comum aplicável às importações da União Européia (UE), que seja baseado no princípio da liberdade de importação e defina procedimentos a serem aplicados em caso de necessidade, e as medidas de vigilância e de guarda pertinentes para proteger seus interesses. As normas comunitárias sobre importação estão no Regulamento (UE) nº 3285/94 do Conselho, de 22 de dezembro de 1994, sobre o regime comum aplicável às importações e pelo qual se derroga o Regulamento (UE) nº 518/94 (Diário Oficial L286, de 31.12.1994), modificado pelas seguintes medidas: Sumário Procedimento de informação e consulta Os Estados-Membros devem informar à Comissão quando a evolução das importações impuser recurso a medidas de amparo. As consultas serão feitas à pedido de um EstadoMembro ou por iniciativa da Comissão. Devem ocorrer em Comitê de Consultas, composto por representantes de cada Estado-Membro e presidido por um representante da Comissão. As consultas têm por finalidade examinar as condições da importação, bem como os distintos elementos da situação econômica e comercial do produto em questão e as medidas que devem ser tomadas. Quando for necessário, as consultas serão realizadas por escrito e os Estados-Membros, num prazo entre cinco a oito dias úteis, expressarão sua opinião ou solicitarão uma consulta oral. Procedimento comunitário de investigação •Regulamento (CE) n° 139/96 do Conselho, de 22 de janeiro de 1996 (Diário Oficial L 21, de 27.01.1996); •Regulamento (CE) n° 2315/96 do Conselho, de 25 de novembro de 1996 (Diário Oficial L 314, de 04.12.1996); •Regulamento (CE) n° 2474/2000 do Conselho, de 9 de novembro de 2000 (Diário Oficial L 286, de 11.11.2000). Este regulamento se aplica às importações dos produtos originários de outros países, com exclusão dos produtos têxteis sujeitos a um regime comum específico de importação. Assim, aplica-se mesmo que de forma complementar aos produtos agrícolas incluídos numa organização de mercado. Geograficamente, compreende as importações de todos os outros países, à exceção da Albânia, e de alguns países da Ásia (Coréia do Norte, China, Mongólia e Vietnã), enumerados no Regulamento (CE) nº 519/94. O presente regulamento contempla o princípio da liberdade de importação dos produtos originários dos outros países, sem detrimento das possíveis medidas de amparo. Quando se considerar as provas suficientes para justificar a abertura de uma investigação, a Comissão a iniciará no prazo de um mês e publicará um anúncio no Diário Oficial das Comunidades Européias, resumindo a informação que justifique a referida investigação. A investigação tem por finalidade determinar se as importações do produto em questão estão provocando ou podem provocar prejuízo grave aos produtores comunitários afetados. Uma vez aberta a investigação, a Comissão procura comprovar toda a informação que considera necessária para realizar a investigação. No conjunto da investigação, a Comissão estuda os seguintes elementos: o volume das importações, o preço das importações, seus efeitos para os produtores comunitários, os fatores não relacionados com a evolução das importações que provocam ou possam ter provocado prejuízo aos produtores comunitários afetados. ACESSO AO MERCADO bro de 1980. O novo Acordo visa uma cooperação mais ampla nos campos comercial, econômico, científico e tecnológico. 46 Como Exportar Espanha O procedimento de investigação não impede que sejam tomadas, sobretudo no caso de urgência, medidas de vigilância e de amparo. Neste caso, as medidas não excederão de 200 dias. Medidas de vigilância A importação de um produto pode ser submetida ao controle comunitário por decisão do Conselho ou da Comissão quando a evolução das importações deste produto ameaçar causar prejuízo aos produtores comunitários de produtos similares ou competidores, e os interesses da Comunidade o fizerem necessário. A decisão de submeter um produto à vigilância normalmente é tomada pela Comissão. Essa vigilância pode consistir em controle a posteriori das importações (vigilância estatística) ou em controle prévio. No último caso, a autorização do livre comércio do produto sob vigilância comunitária sujeita-se à apresentação de documento de importação. Este documento é expedido pelos Estados-Membros, num prazo máximo de cinco dias após o recebimento da solicitação do importador, sem despesas. Este documento deve ser expedido a todos os importadores, independente do lugar de estabelecimento na Comunidade. A medida de vigilância não cobre necessariamente toda a Comunidade. Se no prazo de oito dias úteis, após a apresentação da consulta sobre a oportunidade de se submeter um produto à vigilância comunitária, não sendo adotado medida restritiva, a Comissão poderá estabelecer vigilância limitada às importações com destino a uma ou a várias regiões da Comunidade. Sumário Os Estados-Membros informam à Comissão, mensalmente, dos documentos de importação que foram expedidos (no caso de vigilância prévia) e sobre as importações efetivamente realizadas (no caso de vigilância prévia ou posterior). Medidas de amparo Para poder recorrer às medidas de amparo, é necessário que as importações de um produto na Comunidade aumentem de tal forma ou em condições que provoquem ou ameacem provocar prejuízo grave aos produtores comunitários. Estas condições se acumulam de acordo com os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC). Quando reunir essas condições, a Comissão poderá modificar a duração da validade dos documentos de importação estabelecidos no caso de vigilância, ou estabelecer um procedimento de autorização de importação e, especialmente, estabelecer contingentes de importação. No caso de fixação de contingente, deve-se observar o interesse em manter, na medida do possível, as correntes comerciais tradicionais e o volume de mercadorias exportadas, organizando os contratos realizados nas condições normais, antes da entrada em vigor da medida. O nível do contingente não deve ser inferior, em princípio, à média das importações realizadas durante os três últimos anos. O contingente pode ser repartido entre os países fornecedores. As medidas de amparo podem ser aplicadas a qualquer produto que esteja sendo despachado livremente após a entrada em vigor de ditas medidas. Não obstante, ditas medidas não impedirão a entrada dos produtos que estejam a caminho da Comunidade. Podem, excepcionalmente, ser limitadas a uma ou a várias regiões da Comunidade. Estas medidas são tomadas pela Comissão ou pelo Conselho. Quando um Estado-Membro solicitar a intervenção da ACESSO AO MERCADO Ao concluir a investigação, a Comissão apresenta ao Comitê de Consultas relatório sugerindo o encerramento das investigações ou propondo a tomada de medidas de vigilância e de amparo. 47 Como Exportar Espanha Comissão, esta comunicará num prazo máximo de cinco dias úteis, a partir do recebimento da solicitação. A decisão da Comissão será informada ao Conselho e aos Estados-Membros. Qualquer Estado-Membro pode submetê-la ao Conselho, no prazo de um mês. Neste caso, o Conselho decidirá, por maioria qualificada, a confirmação, modificação ou a derrogação de dita decisão. Se o Conselho não tiver decidido num prazo máximo de três meses, a contar da data de notificação, a decisão da Comissão será derrogada. 48 Sumário vigilância e de proteção pertinentes. Estão previstos no Regulamento (CE) n° 519/94 do Conselho, de 7 de março de 1994, relacionado ao regime comum aplicável às importações de determinados países e pelo qual são derrogados os Regulamentos (CEE) n° 1765/82, (CEE) n° 1766/82 e (CEE) n° 3420/83 (Diário Oficial L 67, de 10.03.1994). Modificado pelos seguintes atos: Não pode ser tomada medida alguma de amparo a produto originário de país em desenvolvimento, membro da OMC, enquanto a quota do referido país, nas importações comunitárias do produto em questão, não ultrapassar 3%. A duração das medidas de amparo não pode, em princípio, ultrapassar quatro anos, exceto no caso que se tomem medidas de prorrogação, de acordo com os mesmos procedimentos das medidas iniciais. Em qualquer caso, a duração das medidas não pode ultrapassar oito anos. Além das medidas de amparo propriamente ditas, o regulamento declara que o Conselho pode tomar medidas apropriadas para que os direitos e obrigações da Comunidade e de todos seus Estados-Membros, em particular os relacionados ao comércio de mercadorias, possam ser exercidos e observados no âmbito internacional. Junto com o regime comum aplicável às importações existe outro regime, para certos países, com o objetivo de estabelecer regime comum, aplicável às importações da Comunidade Européia (CE) procedentes de determinados países com livre comércio, e definir os procedimentos que permitam à Comunidade utilizar, no caso de necessidade, as medidas de •Regulamento (CE) n° 1921/94 do Conselho, de 25 julho de 1994 (DO L 198, de 30.07.1994) •Regulamento (CE) n° 538/95 do Conselho, de 6 março de 1995 (DO L 55, de 11.03.1995) •Regulamento (CE) n° 839/95 do Conselho, de 10 abril de 1995 (DO L 85, de 19.04.1995) •Regulamento (CE) n° 139/96 do Conselho, de 22 janeiro de 1996 (DO L 21, de 27.01.1996) •Regulamento (CE) n° 168/96 do Conselho, de 29 janeiro de 1996 (DO L 25, de 01.02.1996) •Regulamento (CE) n° 752/96 do Conselho, de 22 abril de 1996 (DO L 103, de 26.04.1996) •Regulamento (CE) n° 1897/96 do Conselho, de 1 outubro de 1996 (DO L 250, de 02.10.1996) •Regulamento (CE) n° 847/97 do Conselho, de 12 maio de 1997 (DO L 122, de 14.05.1997) •Regulamento (CE) n° 1138/98 do Conselho, de 28 maio de 1998 (DO L 159, de 03.06.1998). de de de de de de de de de A existência de um regime de importação específico para os antigos países comunistas se justificava pelo monopólio que o Estado exercia nesses países, no âmbito do comércio exterior. A liberalização da economia e do comércio exterior, que aconteceu nesses países após o desmantelamento do bloco comunista, fez com que a Comissão aplicasse o regime de direito comum, em vez da norma aplicável aos países com comércio de Estado. Não obstante, alguns países continuam submetidos ACESSO AO MERCADO Em qualquer caso, quando os interesses da Comunidade o exigir, a Comissão poderá encaminhar proposta ao Conselho, observando as condições anteriormente descritas, a fim de tomar medidas de amparo. Como Exportar Espanha Relações bilaterais UE-Brasil Por meio da Decisão 95/445/CE do Conselho, de 30 de outubro de 1995, relacionada à celebração do Acordo de Cooperação entre a Comunidade Econômica Européia e a República Federativa do Brasil, o reforço da cooperação se manifesta especialmente no comércio, nas inversões, nas finanças e na tecnologia. No terreno da cooperação econômica, os âmbitos mencionados são a indústria, a utilização dos recursos naturais para um desenvolvimento sustentável, a propriedade industrial, a norma sanitária e fitossanitária, os serviços em geral e a informação sobre as questões monetárias. No que diz respeito às normas, a cooperação busca reduzir as diferenças existentes nos âmbitos da metrologia, normalização e certificação, apoiando a utilização de normas e sistemas de certificação disponíveis. Para os transportes aéreos, rodoviários e ferroviários, bem como no âmbito da infra-estrutura, a cooperação se refere ao intercâmbio de informação, aos programas de formação e à assistência técnica. Destacam-se vários aspectos de interesse comum no artigo sobre as tecnologias da informação, as telecomunicações e a utilização de técnicas especiais. O texto menciona as telecomunicações terrestres e espaciais, a eletrônica e a microeletrônica, a informatização, a automatização e a televisão de alta definição, entre outros. Em matéria de meio ambiente, o objetivo é conciliar o desenvolvimento econômico e social com a necessária proteção da natureza, prestando atenção especial aos setores sociais menos favorecidos, aos problemas do meio ambiente urbano e à proteção dos ecossistemas. Sumário Com a finalidade de contribuir para a integração e à cooperação regionais, serão realizadas ações de assistência técnica, de promoção do comércio regional, de apoio às instituições locais e à elaboração de estudos. Alguns setores, como as telecomunicações e o meio ambiente, podem abrir caminho a outros países da região. Relações UE-Mercosul Por meio da comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu - para intensificação da política da União Européia com o Mercosul (COM (94) 428 - publicado no Diário Oficial), decidiu-se impulsionar as relações bilaterais entre UE e Mercosul. Em 17 de setembro de 1999, o Conselho aprovou a norma relativa às diretrizes de negociação para pactuar um acordo de associação regional entre a UE e o Mercosul, sobre a base do Acordo Regional de Cooperação, assinado em 15 de dezembro de 1995. As negociações formais começaram em abril de 2000, em Buenos Aires. Desde abril de 2000, foram realizadas oito rodadas de negociações. Foram obtidos progressos consideráveis no diálogo político e na cooperação. Portanto, as negociações nesses dois âmbitos estão praticamente fechadas. No que diz respeito ao comércio, no Encontro de Madri, a UE e o Mercosul trocaram ofertas alfandegárias e documentos de negociação relacionados com bens e serviços. No encontro UE-Mercosul, ocorrido em Madri, a 17 de maio de 2002, foi aprovado um plano de ação para favorecer o comércio, dando impulso político para reafirmar as negociações comerciais. Em 23 de julho de 2002, o Rio de Janeiro sediou reunião ministerial entre a Comissão Européia e o Mercosul. Ambicioso programa de trabalho foi aprovado, contemplando três rodadas de negociações e reunião ministerial du- ACESSO AO MERCADO a esta legislação específica. 49 Como Exportar Espanha Por outro lado, a Comissão aprovou a 25 de setembro de 2002, o Programa Indicador Regional da Cooperação UEMercosul, para o período 2002-2006, no valor de 48 milhões de euros. As prioridades para os próximos anos serão a consolidação do mercado interno do Mercosul, o reforço do processo regional de integração do Mercosul e o apoio à sociedade civil. 3. Regulamentação específica Adotado no início de 2002, o Regulamento (CE) n°178/2002 é o fundamento da nova legislação comunitária em matéria de segurança alimentar. Como conseqüência do mesmo, foram estabelecidos princípios, fundou-se a Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) e definiu-se uma série de ações relacionadas à segurança alimentar. Este regulamento derroga a Diretriz 93/43/CEE sobre as normas de higiene dos produtos alimentícios. Sumário gulamento, cujas disposições não são conflitantes com as da diretiva, visa a estabelecer uma só marca comercial para toda a UE, a ser registrada junto ao serviço central da propriedade industrial de um Estado-Membro ou do Instituto Benelux de Marcas. 4. Regimes especiais Franquia alfandegária O Regulamento (CEE) n° 918/83 do Conselho, de 28 de março de 1983, relacionado com o estabelecimento do regime comunitário das franquias alfandegárias (Diário Oficial L 105, de 23.4.1983) determina os casos nos quais se concede uma franquia alfandegária no momento da importação na Comunidade Européia ou da exportação fora da Comunidade Européia. O regulamento aplica-se sem detrimento das proibições ou restrições de importações ou exportações justificadas por motivos de ordem ou segurança pública, proteção à saúde ou à vida, proteção de tesouros nacionais e da propriedade industrial ou comercial. Foi modificado pela última vez pelo Regulamento (CE) n° 1671/2000 do Conselho, de 20 de julho de 2000 (Diário Oficial L 193, de 29.7.2000). Marcas comerciais Trânsito europeu O processo de harmonização das legislações de seus vinte e cinco países-membros segue sendo objetivo prioritário da UE no campo da propriedade intelectual e industrial. No tocante às marcas comerciais, o Conselho adotou, em dezembro de 1988, diretiva que lhes atribui a mesma proteção em todos os Estados-Membros, a fim de facilitar a livre circulação de produtos e a livre prestação de serviços no mercado comunitário. Cada Estado mantém a faculdade, contudo, de conferir proteção mais ampla às marcas de maior renome. Ainda nesse campo, a UE adotou regulamento (CE) 40/94 do Conselho, publicado no Jornal Oficial das Comunidades Européias L 11, de 14/1/94, sobre a marca comunitária. Este re- O trânsito alfandegário é uma peça essencial do edifício comunitário e um elemento fundamental de estratégia das empresas européias. Mediante a suspensão temporária dos direitos e impostos normalmente aplicáveis às mercadorias importadas, é oferecida grande flexibilidade aos movimentos e absoluta aproximação das operações de despacho alfandegários de mercadorias, tanto no interior da União Européia, graças ao trânsito comunitário, quanto nos intercâmbios com sócios no convênio de trânsito comum, assinado com os países da AELC e de Visegrado (Polônia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria) ou do Convênio TIR, com 64 partes contratantes (em 2003). ACESSO AO MERCADO rante o segundo semestre de 2003, com o objetivo de se chegar à última fase das negociações. A oitava rodada ocorreu em Brasília, de 11 a 14 de novembro de 2002. 50 Como Exportar Espanha 51 Sumário O Regulamento (CEE) n° 2454/93 do Conselho, de 2 de julho de 1993, modificado pelo Regulamento (CE) nº 1335/2003 da Comissão de 25 de julho de 2003, reúne as medidas de aplicação do Código Alfandegário Comunitário. ACESSO AO MERCADO Para o trânsito europeu, deverá ser preparada uma série de declarações, de acordo com a origem e o destino das mercadorias. Finalmente, dentro do território alfandegário da Comunidade Européia estão todos os Estados-Membros da UE (UE-25). Porém, há uma série de territórios não incluídos no regime fiscal comunitário, que são: as Ilhas Aland, as Ilhas Canárias, as Ilhas do Canal, a Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, Monte Athos e a Ilha de Reunión. Como Exportar VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de distribuição Considerações gerais Com a entrada da Espanha no Mercado Comum Europeu, a atual União Européia - UE, o Estado perdeu seu monopólio na distribuição de mercadorias. Atualmente, somente alguns setores como o da energia, da telefonia, do tabaco e das comunicações contam com a participação do Estado espanhol. Os demais setores têm livre mercado e sua distribuição é realizada conforme as instruções da UE. Nos últimos anos, as lojas de departamento, hipermercados e cadeias de supermercados, aumentaram sua participação na distribuição do comércio na Espanha. Por outro lado, existe um número elevado de agentes comerciais e de importadores que distribuem seus produtos diretamente, ou por meio de centrais de compra, aos pequenos varejistas e mercados municipais. Comparando a distribuição de mercadorias na Espanha com outros países da UE, observa-se que os pequenos comerciantes ainda mantêm uma sólida tradição no mercado. Assim, encontram-se numerosos pontos de vendas de microempresas que compram seus produtos diretamente do fabricante, do importador, do representante e das centrais de compras. O horário de abertura é mais flexível, atualmente de 90 horas semanais, incluindo 12 domingos por ano (até 2001, o limite de horas semanais era de 72 horas e até 8 domingos por ano). O pequeno comerciante abre das 10h às 14h e das 17h às 20h, e as lojas de departamento têm horário corrido, das 10h às 22h. O horário e demais aspectos, tais como forma de pagamento, instalações, ofertas especiais, venda ambulante, Sumário garantia do produto, entre outros, estão regulados pela Lei do Comércio Varejista (Lei de Ordenação do Comércio Varejista, para a transposição ao ordenamento jurídico espanhol da Diretiva 97/7/CE, em matéria de contratos à distância, e para a adaptação da lei a diversas diretivas comunitárias), Lei 47/2002, de 19 de dezembro de 2002. Dentro da UE, a Espanha é um dos países com maior flexibilidade no tocante às instalações de novos centros de distribuição e venda de mercadorias. O clima favorável do setor de distribuição e vendas atraiu grandes empresas de países da UE, que se instalaram na Espanha. Como exemplo, figuram companhias como Carrefour, Al Campo, Continente, Jumbo, Pão de Açúcar, Makro, C&A, Texas e IKEA. Com o aumento da participação de companhias estrangeiras neste setor, as empresas espanholas ampliaram seus pontos de venda. Destacam-se nessa área empresas como El Corte Inglés -Hipercor, Erosky, Mercadona, entre outras. Estrutura geral O empresário brasileiro que pretende introduzir seu produto no mercado espanhol deve, em primeiro lugar, considerar as diretrizes gerais estipuladas para o mercado da UE e, posteriormente, analisar o mercado espanhol. Dentro da UE, a Espanha pretende ocupar um lugar de destaque com relação à América Latina. Neste sentido, observa-se um maior interesse dos empresários espanhóis pelo mercado brasileiro, tanto em relação à procura por novos produtos, como em relação ao estudo de formas de cooperação empresarial, o que poderia transformá-las em trampolim para o resto do mercado da União Européia. O Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Madri dispõe de programa especial de divulgação das oportunidades oferecidas por empresários brasileiros. Por ou- ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Espanha 52 Como Exportar 53 Espanha Comércio atacadista Pela estrutura tradicional do mercado espanhol, que conta com grande número de pequenos varejistas, o comércio atacadista forma uma parte importante da distribuição comer- cial na Espanha. Segundo estudo realizado pelo Ministério de Indústria, Turismo e Comércio, publicado em 2002, com dados relativos a 2001, o comércio atacadista conta com cerca de 140.000 estabelecimentos. Como se pode observar no quadro a seguir, a maioria dos estabelecimentos atacadistas é de pequeno porte e de empresas individuais, sendo que grande parte de seus clientes encontra-se entre os varejistas. Número de empresas atacadistas na Espanha (conforme a atividade principal da empresa), classificado pelo número de empregados – 2001 Atividade pal princi- Total menos de 2 de 2 a 4 de 5 a 9 de 10 a 19 de 20 a 49 mais de 49 Matérias-primas agrícolas 11.462 5.700 3.916 1.197 435 185 29 Alimentação, das e tabaco 42.598 14.370 16.056 6.524 3.197 1.546 905 Outros produtos de consumo, exceto alimentos 33.017 11.221 11.858 5.727 2.649 1.145 417 Produtos semielaborados, sucata e cavacos 28.793 7.568 10.471 6.079 3.150 1.248 277 Maquinaria e bens de produção 22.282 5.891 8.527 4.177 2.346 1.041 300 1.916 1.077 471 249 74 34 11 140.068 45.827 51.299 23.953 11.851 5.199 1.939 bebi- Outro comércio atacado Total ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO tro lado, estão disponíveis escritórios específicos como a Câmara de Comércio, bancos, sindicatos de agentes comerciais e as associações de classe, cujos endereços se encontram nos ANEXOS. Sumário Como Exportar 54 Espanha Segundo o último censo realizado em 2000, a Espanha contava com 602.608 estabelecimentos distribuídos por todo o território nacional, contra os 907.000 existentes há 10 anos, de acordo com o censo realizado em 1990. A redução do número de estabelecimentos segue uma distribuição uniforme cada ano, sendo que o índice de redução do ano 2000 em relação ao ano anterior foi de 2,8%. Os principais motivos são o incremento do número de grandes cadeias de distribuição e o fato de serem, em sua maioria, negócios gerenciados pelos proprietários que deixam de existir quando alcançam a aposentadoria. Número de estabelecimentos de comércio varejista na Espanha Distribuição por Comunidades Autônomas – ano 2000 Comunidade Autônoma Catalunha Andaluzia Comunidade Valenciana Comunidade de Madri Galícia Castilla y León País Basco Castilha La Mancha Canárias Principado de Asturias Aragón Murcia Extremadura Baleares Navarra Cantabria La Rioja Ceuta e Melilla Nº estabelec. 105.455 104.539 69.866 65.938 41.876 37.630 28.382 24.109 21.797 17.374 17.327 15.528 15.189 14.789 7.973 7.455 4.577 2.804 % 17,5% 17,3% 11,6% 10,9% 6,9% 6,2% 4,7% 4,0% 3,6% 2,9% 2,9% 2,6% 2,5% 2,5% 1,3% 1,2% 0,8% 0,5% (a) 17,15 14,45 17,36 12,95 15,37 15,15 13,52 14,05 13,37 16,06 14,64 13,93 14,20 18,57 15,02 14,14 17,36 21,21 (b) 89,7 91,2 92,7 105,4 102,2 86,1 87,0 64,6 107,0 98,0 104,0 88,3 104,0 91,6 69,7 81,0 75,3 86,9 Total Espanha 602.608100,0%15,12 92,7 Fontes: Estrutura do Comércio Varejista (Minorista) (1999). Ministério de Economia e Fazenda, Direção Geral de Comércio Interior, Sub-direção Geral de Estudos, Modernização e Programação Geral do Comércio. Registro de licenças do I.A.E.CAMERDATA. Diretório Central de Empresas (DIRCE). Instituto Nacional de Estatística (I.N.E.). Distribuição e Atualidade (ano 2000) e outras publicações especializadas. (a) Número de estabelecimentos por 1.000 habitantes. (b) Superfície média por estabelecimento em metros quadrados. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Comércio varejista Sumário Como Exportar 55 Espanha Sumário Grupo de Atividades Produtos têxteis Alimentos Outros produtos varejistas Comércio por setores, inclusive lojas de departamentos Drogaria, perfumaria e farmácia Veículos, acessórios e carburantes Total Censo 2000 189.851 31,6% 176.208 29,2% 101.082 16,8% Censo 1990 148.881 311.055 197.410 57.970 9,6% 42.272 7,0% 35.225 5,8% 602.608100,0% 16,4% 34,3% 21,8% 109.277 12,0% 72.918 8,0% 67.459 7,4% 907.000100,0% Fontes: Estrutura do Comércio Varejista (Minorista) (1999). Ministério de Economia e Fazenda, Direção Geral de Comércio Interior, Subdireção Geral de Estudos, Modernização e Programação Geral do Comércio. Registro de licenças do I.A.E.CAMERDATA. Diretório Central de Empresas (DIRCE). Instituto Nacional de Estatística (I.N.E.). Distribuição e Atualidade ( 2000) e outras publicações especializadas Guía Como exportar à Espanha, 1996 Faturamento em milhões de euros, vendas médias por estabelecimento e vendas por empregado (ambas em milhares de euros) - ano 2000 Grupo de Estabelecimentos Faturamento (milhões de €) Vendas médias por estabelecim. vendas por empregado 869,66 250,62 109,38 363,01 96,76 152,06 202,54 120,69 59,64 51,80 75,46 51,00 65,74 74,79 Comércio por setores, inclusive lojas de departamentos 50.400 Produtos têxteis 23.435 Alimentos 19.255 Veículos, acessórios e carburantes 12.781 Outros produtos varejistas 9.761 Drogaria, perfumaria e farmácia 6.418 Total122.050 Fontes: Estrutura do Comércio Varejista (Minorista) (1999). Ministério de Economia e Fazenda, Direção Geral de Comércio Interior, Subdireção Geral de Estudos, Modernização e Programação Geral do Comércio. Registro de licenças do I.A.E.CAMERDATA. Diretório Central de Empresas (DIRCE). Instituto Nacional de Estatística (I.N.E.). Distribuição e Atualidade ( 2000) e outras publicações especializadas. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Evolução da distribuição do comércio varejista pelos diferentes grupos de atividades, por número de estabelecimentos - ano 2000 Como Exportar 56 Espanha Sumário Grupo de Estabelecimentos Nº total de empregados Nº médio de empregados Superfície total (m2) Superfície média 417.573 384.264 371.713 7,2 4,1 2,1 14.782.294 19.222.851 6.710.057 255,0 102,6 38,1 191.385 1,9 6.224.568 61,6 169.382 4,8 6.666.929 189,3 97.683 2,3 2.254.787 53,3 Total1.632.000 2,7 55.861.486 92,7 Comércio por setores, inclusive lojas de departamentos Produtos têxteis Alimentos Veículos, acessórios e carburantes Outros produtos varejistas Drogaria, perfumaria e farmácia Fontes: Estrutura do Comércio Varejista (Minorista) (1999). Ministério de Economia e Fazenda, Direção Geral de Comércio Interior, Subdireção Geral de Estudos, Modernização e Programação Geral do Comércio. Registro de licenças do I.A.E.CAMERDATA. Diretório Central de Empresas (DIRCE). Instituto Nacional de Estatística (I.N.E.). Distribuição e Atualidade (2000) e outras publicações especializadas Canais recomendados Para o produtor brasileiro que deseja distribuir sua mercadoria na Espanha, é recomendável que procure um importador/atacadista, de preferência que seja especializado no tipo de produto que se deseja colocar no mercado. Com a evolução do mercado espanhol, pode-se também optar pelas lojas de departamento e centrais de compras que, com maior freqüência, importam diretamente os produtos comercializados por seus associados. Compras governamentais As compras governamentais, tanto do Governo Central como das Comunidades Autônomas, são realizadas mediante licitações publicadas no Boletim Oficial do Estado. Em princípio, companhias estrangeiras podem participar dessas licitações, sendo que, na prática, a maioria das licitações é adjudicada a empresas sediadas na Espanha, principalmente pela complexidade dos mecanismos envolvidos e pelo curto prazo para a apresentação das ofertas. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Número total e médio de empregados, superfície total e média dos estabelecimentos pelos diferentes grupos de atividades – ano 2000 Como Exportar Espanha Considerações gerais A promoção de vendas no mercado espanhol, tanto a que é feita pelos atacadistas como a que é de interesse dos varejistas, é realizada pelos canais tradicionais, que podem ser os meios de comunicação (rádio/televisão, imprensa nacional/ regional/municipal), publicações especializadas do ramo, revistas comerciais e mala direta. Dependendo do produto, as lojas de departamento e os hipermercados realizam atividades específicas para a introdução de novas marcas e produtos. De modo geral, o custo relacionado com a promoção do produto corre por conta do atacadista/produtor/importador. Como foi mencionado anteriormente, a grande maioria desses estabelecimentos é de pequeno porte e não está disposto a arcar com grandes gastos publicitários. Nesse sentido, observa-se que a grande maioria das promoções é realizada diretamente pelos produtores ou pelas lojas de departamento e hipermercados. Recomenda-se aos empresários brasileiros interessados em introduzir um novo produto no mercado espanhol que combinem com o parceiro espanhol a promoção do produto. Sumário Nos ANEXOS, estão relacionadas as principais feiras de caráter internacional realizadas na Espanha. A relação completa e atualizada daqueles eventos pode ser solicitada diretamente no Setor de Promoção Comercial (SECOM) da Embaixada do Brasil em Madri. Veículos publicitários Nos ANEXOS, estão relacionados os principais meios de comunicação da Espanha. Para uma primeira aproximação, são recomendadas as revistas especializadas cujos editores podem ser obtidos por meio das associações de classe ou câmaras de comércio e indústria. Consultoria de marketing Como já mencionado anteriormente, com a abertura do mercado espanhol, grandes empresas multinacionais de consultoria se instalaram neste país. Há muitas empresas espanholas dedicadas a estudos de mercado, telemarketing e mala direta. Recomenda-se às empresas brasileiras consultar previamente as entidades de classe do setor específico de interesse, já que muitas dispõem de estudos básicos sobre o mercado espanhol. Ao mesmo tempo, as entidades podem indicar empresas de consultoria especializada no ramo em questão. Feiras e exposições A participação em feiras e exposições, com a finalidade de divulgar um novo produto ou para analisar o potencial do mercado, é fundamental. Pela diversificação do mercado e pelo elevado número de distribuidores, a Espanha conta com grande número de eventos nacionais, regionais e municipais. A tendência na Espanha, como em outros países, é de promover cada vez mais a especialização setorial dos eventos. As mostras gerais, abrangendo grande variedade de produtos e setores, tendem a desaparecer. 3. Práticas comerciais 3.1. Negociações e contratos de importação Correspondência A correspondência dirigida a empresários espanhóis deve, de preferência, ser escrita no idioma espanhol, já que o domínio de outros idiomas não é generalizado. Quando utilizar o telefone, recomenda-se confirmar por fax o que foi decidido. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 2. Promoção de vendas 57 Como Exportar Espanha O e-mail é o meio preferido para comunicação; o fax é o ideal para a confirmação assinada desta comunicação. Sumário No caso de se designar um importador ou agente como representante exclusivo, recomenda-se que seja estipulado um prazo específico, passível de ampliação. Assim, caso o importador ou agente não atinja as expectativas do exportador, será mais fácil anular o compromisso de exclusividade. Abertura de escritório de representação comercial Condições gerais dos contratos de importação As regras gerais dos contratos comerciais têm sido simplificadas, e são retransmitidas por fax. No entanto, recomenda-se especificar ao máximo as condições acertadas, tais como prazo de entrega, forma de pagamento, qualidade da mercadoria e preço, a fim de se evitar problemas posteriores. As cotações de preços devem, de preferência, ser realizadas em US$-CIF, porto espanhol. A forma de pagamento tradicional com o Brasil é a carta de crédito, que oferece garantia ao exportador. Por outro lado, em relação a outros mercados, a tendência é de conceder ao importador espanhol facilidades de pagamento de até 60 dias. Recomenda-se, neste caso, que o empresário brasileiro se assegure da idoneidade do importador (referências bancárias e informação cadastral). Designação de agentes No mercado espanhol é usual a figura do agente comercial. Nos ANEXOS, estão relacionados os principais colégios de agentes comerciais que podem ser contatados diretamente pelos empresários interessados em distribuir seus produtos. Pela diversidade do mercado espanhol, com grande número de pequenos empresários, o agente comercial pode ser uma opção para atingir um meio de distribuição eficaz. Os agentes podem ser classificados como: especializados, gerais e exclusivos, e podem atuar a nível nacional ou regional. De modo geral, operam sob forma de comissão de vendas. A abertura de escritório de representação comercial na Espanha é possível, sem maiores restrições. A tramitação, entretanto, é complexa. Recomenda-se a contratação de empresa de consultoria jurídica que, em muitos casos, pode servir de endereço comercial. Endereços de empresas especializadas podem ser obtidos nas repartições oficiais de promoção comercial relacionadas nos ANEXOS. Caso a empresa brasileira queira realizar investimentos, no sentido de abrir uma empresa de produção ou de distribuição, a Espanha oferece vários tipos de incentivos, tanto nacionais quanto regionais, dependendo do volume de negócios que será gerado pela nova empresa e do número de pessoas que for empregado. A cooperação empresarial entre empresas estrangeiras e espanholas também está sendo incentivada pelos governos central e autônomos. Informações sobre essa atividade poderão ser obtidas diretamente nos Setores de Promoção Comercial da Embaixada da Espanha no Brasil ou na Embaixada do Brasil em Madri. Seguros de embarque Não há obrigação de seguro de embarque. Porém, para produtos perecíveis, o seguro é recomendável. Neste sentido, é importante que o exportador brasileiro especifique as responsabilidades e se assegure da documentação necessária para a importação do produto, evitando, dessa forma, a retenção da mercadoria pela alfândega espanhola. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Em caso de material promocional, recomenda-se que a tradução para o castelhano seja feita por um tradutor espanhol. Não é recomendável distribuir na Espanha material traduzido para o mercado latino-americano. 58 Como Exportar Espanha VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 59 Sumário pecífica exigida para o produto em questão. 1. Acesso ao mercado e aproveitamento do SGP A Espanha, como membro da União Européia, mantém as mesmas regras de acesso ao mercado que os demais países da União Européia. Nesse sentido, uma grande variedade de produtos de exportação brasileira são beneficiados pelo Sistema Geral de Preferências - SGP. O empresário brasileiro deve aproveitar a iniciativa espanhola no sentido de analisar o potencial deste mercado, não somente em relação à Espanha, mas também com vistas a utilizar este país para atingir outros mercados da União Européia. 2. Informações tarifárias e estatísticas atualizadas Informações sobre estatísticas de comércio exterior, tarifas alfandegárias e barreiras não tarifárias, relação de importadores e demais temas relacionados com o mercado espanhol poderão ser obtidos diretamente na Divisão de Informação Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, nos Setores de Promoção Comercial (SECOMs) de Madri ou de Barcelona, e nas representações oficiais espanholas no Brasil. 3. Remessa de amostras e material promocional A remessa de material promocional está isenta do imposto de importação, salvo aquelas que contenham informações específicas sobre preços e condições. A remessa de amostras sem valor comercial segue as mesmas diretrizes estipuladas pela UE. É recomendável que o exportador se informe previamente junto ao possível importador sobre a documentação es- É fundamental que o exportador brasileiro prepare cuidadosamente a documentação que deve acompanhar sua exportação, a fim de evitar problemas posteriores tais como retenção na alfândega espanhola, preços e qualidade, entre outros. Quando se tratar de produtos beneficiados pelo SGP é indispensável o certificado de origem. Recomenda-se aos exportadores que verifiquem junto aos importadores espanhóis, antes de embarcar a mercadoria, a documentação específica requerida pelas autoridades espanholas para o produto em questão. 5. Canais de distribuição A Espanha conta com grande número de atacadistas, em sua maioria pequenas e médias empresas, que distribuem produtos, ora de importação própria, ora de outros importadores. Os agentes comerciais desempenham importante papel na distribuição de produtos importados. Dependendo do tipo de produto, as lojas de departamento e os hipermercados podem oferecer uma excelente oportunidade para a distribuição na Espanha. 6. Promoção de produtos Uma vez detectado um importador ou um agente comercial, o exportador brasileiro deve preocupar-se com a promoção do seu produto, já que, de modo geral, a promoção realizada pelo parceiro espanhol é bastante limitada. Encontra-se à disposição uma grande variedade de meios para a promoção de produtos no mercado espanhol. Dependendo do tipo de produto, pode-se pensar em campanhas publicitárias em revistas especializadas, em meios de comunicação, mala direta e telemarketing. Por outro lado, RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 4. Embarques Como Exportar existe a possibilidade de participar em feiras comerciais que oferecem uma excelente oportunidade para pesquisar o mercado e a potencialidade de seu produto. 7. Consultoria e marketing O serviço de consultoria e de marketing é bem desenvolvido na Espanha e pode-se optar entre empresas espanholas e multinacionais. O custo das pesquisas, dependendo do seu teor, pode ser bastante elevado. Recomenda-se aos empresários que utilizem os meios disponíveis nas Câmaras de Comércio e Indústria e nas diversas entidades de classe que, geralmente, podem fornecer informações básicas sobre o mercado espanhol. 8. Práticas comerciais O idioma deve ser, de preferência, o espanhol, já que o domínio de outros idiomas na Espanha é limitado. No caso de publicações e material promocional, deve-se utilizar o castelhano da Espanha e evitar o espanhol da América Latina. Os contratos comerciais devem ser o mais detalhado possível nos aspectos relacionados com a forma de pagamento, prazo de entrega, preços e outros. Recomenda-se confirmar por fax os acordos feitos por telefone e/ou e-mail. O convite a importadores que visitem o Brasil poderá ser considerado sempre e quando se considere o seu horizonte de atuação e idoneidade. Os gerentes de compras das grandes cadeias de lojas e hipermercados são freqüentemente convidados por grandes exportadores dos países asiáticos. 9. Designação de representantes comerciais O mercado espanhol é bastante diversificado e conta com grande número de pequenos e médios empresários. A designação de um agente ou representante comercial pode ser muito útil para atender ao grande número de atacadistas e Sumário varejistas. Caso a designação tenha caráter de exclusividade, recomenda-se a contratação e a inclusão no contrato de um prazo determinado. Assim, evitam-se problemas de encerramento de contratos. No que se refere à instalação de escritório de representação, recomenda-se a contratação de um escritório de consultoria jurídica que pode servir de ponto de apoio e de endereço comercial. Informações podem ser obtidas junto às representações oficiais da Espanha no Brasil e junto ao SECOM Madri. 10. Reclamações comerciais Sugere-se, primeiramente, que sejam esgotadas todas as possibilidades junto aos serviços dos Setores de Promoção Comercial das Embaixadas dos dois países. Como último recurso, o assunto poderá ser levado ao Comitê Nacional da Câmara de Comércio Internacional. 11. Viagens de negócios É fundamental que a viagem de negócios seja preparada com antecedência. Detectar as áreas prioritárias, contatar as empresas via fax ou correio eletrônico e solicitar, pelo menos trinta dias antes, o apoio do SECOM Madri ou do SECOM Barcelona. Caso se trate de missão comercial, composta por vários empresários, é recomendável comunicar o fato, o mais breve possível, ao Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, que poderá dar apoio na preparação da missão. Períodos não recomendáveis: segunda quinzena de dezembro, primeira quinzena de janeiro e os meses de julho e agosto. Horário de visitas: 10h às 14h e de 17h às 20h. Em muitos casos, é de praxe o almoço de trabalho. Trato: formal; traje: formal; pontualidade: regular. RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS Espanha 60 Como Exportar Espanha 61 Sumário 12. Assistência profissional Tanto o SECOM de Madri quanto o de Barcelona dispõe de excelente sistema informatizado, com informações básicas sobre o mercado espanhol e relação de importadores efetivos. É importante destacar que, embora ambos disponham de informações similares, cada SECOM cuida da área de sua jurisdição. Neste sentido, solicita-se ao empresário brasileiro verificar qual é a sua área prioritária de atuação e posteriormente selecionar o SECOM mais próximo dessa área. Caso deseje enviar pedido de ajuda a ambos, faça menção na correspondência: “solicitei informação similar ao SECOM de ...”. Desta forma, cada SECOM poderá dedicar maior tempo na coleta de informações de sua jurisdição. As consultas dirigidas ao SECOM, dependendo do caso, são divulgadas por meio do Boletim de Oportunidades Comerciais junto às entidades de classe, agentes comerciais, grandes bancos e empresários. O SECOM mantém ótimo relacionamento com as entidades de classe locais, que por sua vez são bastante eficientes e dispostas a compartilhar informações com empresários estrangeiros. Essas entidades também podem ser contatadas diretamente por empresários brasileiros. Na área de cooperação empresarial e captação de investimentos, ambos os SECOMs fazem parte do Sistema de Promoção de Investimentos (SIPRI) e podem proporcionar apoio ao empresário brasileiro interessado em divulgar o seu projeto na Espanha. Os bancos brasileiros instalados em Madri, assim como os departamentos internacionais dos maiores bancos espanhóis, dispõem de informações úteis para o empresário brasileiro que deseja introduzir seu produto no mercado espanhol. RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS Setor de Promoção Comercial: Madri e Barcelona Como Exportar Espanha Homepage: www.consuladobrasil-barcelona.org E-mail: [email protected] I – Endereços Consulados Honorários do Brasil na Espanha: 1. Órgãos oficiais brasileiros na Espanha LAS PALMAS Calle Nicolás Estebanez, 18 - 35007 Las Palmas de Gran Canaria Tel. (00 34) 928 26 3239 Fax (00 34) 928 27 7534 Representação Diplomática e Consular brasileira: Embaixada do Brasil Calle Fernando el Santo, 6 28010 - Madri Tel: (00 34) 91700 4650 (Geral) Fax: (00 34) 91700 4660 Homepage: www.brasil.es E-mail: [email protected] (Geral) E-mail: [email protected] (Chancelaria) Setor de Promoção Comercial – SECOM Calle Almagro, 28 – 2º 28010 Madri Tel.: (00 34) 91702 0635 Fax: (00 34) 91700 4660 E-mail: [email protected] Sumário SANTA CRUZ DE TENERIFE Carretera General La Cuesta –Taco, km 0,5 – 38320 La Laguna Tel. (00 34) 922 47 2002 Fax (00 34) 922 47 2003 E-mail: [email protected] SANTANDER Calle Canalejas, 41 Entreplanta - 39004 Santander Tel. (00 34) 942 21 17 81 Fax (00 34) 942 21 17 81 e-mail: [email protected] Setor Consular Calle María de Gusmán, 58 – entreplanta 28003 Madri Tel.: (00 34) 91702 1220 Fax: (00 34) 91310 1630 E-mail: [email protected] Emergências na Espanha (prisão, óbito, hospitalização e menores desatendidos.) Tel.: (00 34) 677 547 004 SANTIAGO DE COMPOSTELA Calle Ramón Piñeiro, Portal 3/Entreplanta B – 15702 Santiago de Compostela Tel. (00 34) 981 56 0891 Fax (00 34) 981 56 0891 E-mail: [email protected] Representação em La Coruña Urbanización Matogrande Calle Enrique Mariñas, 6/1º dcha. – 15009 La Coruña Tel. (00 34) 981 29 3487 Fax (00 34) 981 29 3487 Consulado Geral do Brasil em Barcelona Paseo de Gracia, 21, Principal 08007 - Barcelona Tel.: (00 34) 93488-2288 Fax: (00 34) 93487-2645 VIGO Calle Arenal, 18 - 1º/Ofic. 04 – 36201 Vigo Tel. (00 34) 986 43 68 20 Fax (00 34) 986 22 27 25 E-mail: [email protected] ANEXOS ANEXOS 62 Como Exportar Espanha 63 Sumário ALICANTE Calle Reyes Católicos, 31/2ºB - 03003 Alicante Tel. (00 34) 96 592 8852 – Fax.: (00 34) 96 513 2764 E-mail: [email protected] Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira de 9h às 17h30 sábados de 9h às 14h BILBAO Calle Barroeta Aldamar, 6/5º - 48001 Bilbao Tel. (00 34) 94 424 0732 / Fax (00 34) 94 424 0732 MÁLAGA Plaza de la Malagueta, 3/1º - 29016 Málaga Tel. (00 34) 95 221 1069 / Fax (00 34) 95 222 5141 Secretária de Estado de Comércio Exterior Paseo de la Castellana 162, 28071 - Madri Tel.: (00 34) 91 349-3719 Tel.: (00 34) 91 349-3870 Tel.: (00 34) 91 349-3871 Homepage: www.mcx.es SAN SEBASTIÁN Calle Dr. Camino, 5/4ºB - 20004 San Sebastián Tel. (00 34) 943 42 6556 / Fax (00 34) 943 42 6151 Unidade de Apoio à Secretaria Geral de Comércio Exterior Tel.: (00 34) 91 349-3789 E-mail: [email protected] SEVILHA Calle Francisco Carrión Mejías, 4 - 41003 Sevilla Tel. (00 34) 95 421 7084 / Fax (00 34) 95 421 5747 E-mail: [email protected] Subdireção Geral de Política Comercial da União Européia Tel.: (00 34) 91 349-3670 E-mail: [email protected] Subdireção Geral de Comércio Exterior de Produtos Agroalimentícios Tel.: (00 34) 91 349-3780 E-mail: [email protected] VALÊNCIA Calle Ciudad de Sevilla, 28 – 46988 Paterna (Valencia) Tel. (00 34) 96 134 0012 / (00 34) 134 0632 Fax.: (00 34) 96 134 0407 2. Principais órgãos oficiais espanhóis Ministério de Indústria, Turismo e Comércio Paseo de la Castellana, 160 28071-MADRI Tel.: (00 34) 902 446 006 Fax: (00 34) 91 457-8066 Homepage: www.mcx.es Subdireção Geral de Comércio Exterior de Produtos Industriais Tel.: (00 34) 91 349-3817 E-mail: [email protected] Subdireção Geral de Comércio Política Alfandegária e de Instrumentos de Defesa Comercial Tel.: (00 34) 91 349-3895 E-mail: [email protected] Subdireção Geral de Comércio Internacional de Serviços Tel.: (00 34) 91 349-6084 E-mail: [email protected] Subdireção Geral de Inspeção, Certificados e Assistência Técnica do Comércio Exterior Tel.: (00 34) 91 349-3754 E-mail: [email protected] ANEXOS TARRAGONA Rambla Nova, 109 - 43001 Tarragona Tel. (00 34) 97 721 9757 /(00 34) 97 721 9700 /(00 34) 97 720 7456 Fax.: (00 34) 97 725 2125 Como Exportar Espanha Instituto Espanhol de Comércio Exterior (ICEX) Paseo de la Castellana, 14-16 28046 Madri Tel.: (00 34) 902 349 000 Fax: (00 34) 914 316 128 Homepage: www.icex.es Conselho Superior de Câmaras de Comércio, Indústria e Navegação de Espanha C/ Ribera del Loira, 12 28042 Madri. Tel.: (00 34) 915 906 900 Fax: (00 34) 915 906 908 Homepage: www.cscamaras.org Colégio Oficial de Agentes Comerciais da Espanha e seu Conselho Geral Calle Goya, 55 28001 Madri Tel.: (00 34) 91 436-3650 Fax: (00 34) 91 577-0084 Ministério de Economia e da Fazenda Paseo de la Castellana 162 28046 Madri Tel.: (00 34) 91 583-7400 Fax: (00 34) 91 349-3500 Homepage: www.minhac.es Subdireção Geral de Gestão Fiscal e Alfandegária Avda. Llano Castellano 17 28070 Madri Tel.: (00 34) 91 728-9450 Tel.: (00 34) 91 728-9605 Informação Fax: (00 34) 91 729-0773 Homepage: www.aeat.es Sumário E-mail: [email protected] CEOE (Confederação Espanhola de Organizações Empresariais) C/ Diego de León, 50 28006 Madri Tel: (00 34)91 566-3400 Fax: (00 34)91 562-8023 E-mail: [email protected] 3. Órgãos oficiais espanhóis no Brasil Representação Diplomática da Espanha Embaixada da Espanha Avenida das Nações, lote 44 70429-900 Brasília – DF Tel.: (061) 244-2121/ 2023/ 2145 Fax: (061) 242-1781/ 2381 Homepage: www.mae.es E-mail: [email protected] Escritório Comercial da Embaixada Tel.: (061) 244-4966/ 2145 e 242-9394 Fax: (061) 242-0899 E-mail: [email protected] Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira de 8h30 às 15h30 Consulado Geral da Espanha no Rio de Janeiro Rua Lauro Müller, 116, salas 1601/2 Botafogo 22290-160 Rio de Janeiro – RJ Tel.: (021) 2543-3200 e 2543-3112 Fax: (021) 2543-3090 Homepage: www.mae.es/consulados/rio/ E-mail: [email protected] Escritório Comercial do Consulado Geral Praia de Botafogo 142, sala 502 22250-040 Rio de Janeiro – RJ Tel.: (021) 2553-5009/ 5314 ANEXOS Subdireção Geral de Coordenação e Relações Comerciais Bilaterais da União Européia Tel.: (00 34) 91 349-3984 E-mail: [email protected] 64 Como Exportar Espanha Consulado Geral da Espanha em São Paulo Av. Bernardino de Campos, 98, 1º andar, 04004-040 São Paulo – SP Tel.: (011) 3059-1802 Homepage: www.consuladoespanasp.org.br E-mail: [email protected] Escritório Comercial do Consulado Geral Av. das Nações Unidas, 12551 Cj. 1603 04578-903 São Paulo – SP Tel.: (011) 3043-7977 Fax: (011) 3043-7973 E-mail: [email protected] Consulado Geral da Espanha em Porto Alegre Rua Eng.º Ildefonso Simões Lopes, 85.-91330-180 Porto Alegre (RS) 91330-180 Porto Alegre – RS Tel.: (051) 3338-1300/ 1667 Fax: (051) 3338-1444 E-mail: [email protected] Consulado Geral da Espanha em Salvador Rua Marechal Floriano, 21 - Canela 40110-010 Salvador - BA Tel.: (071) 336-9055/ 1937 E-mail: [email protected] Consulado Honorário da Espanha em Belo Horizonte Rua Carijós, 424, sala 2103, Centro, 30120-060 Belo Horizonte – MG Tel.: (031) 212-3759 Consulado Honorário da Espanha em Cuiabá Av. Filinto Müller, 62 - Jardim Aeroporto 78110-005 Várzea Grande - Mato Grosso Tel.: (065) 682-3840 Sumário Consulado Honorário da Espanha em Curitiba Rua Visconde de Cerro Frio, 221, Novo Mundo, 81050-080 Curitiba, PR Tel.: (041) 246-1408 Consulado Honorário da Espanha em Goiânia Rua 89, nº 487, esq. Rua 131Setor Sul 74093-140 Goiânia – GO Tel.: (062) 281-5566 Consulado Honorário da Espanha em Joinville Av. Juscelino Kubitschek, 410, 9º andar, sala 908 Centro 89201-100 Joinville – SC Tel.: (047) 22-2346 Consulado Honorário da Espanha em Natal Av. Amintas Barros, 4200 Lagoa Nova 59075-250 Natal - RN Tel.: (084) 206 56 10 Consulado Honorário da Espanha em Santos Av. Ana Costa, 286 Vila Matias 11060-000 Santos – SP Tel.: (013) 349788 Consulado Honorário da Espanha em São Luís Praça Duque de Caxias, 3 João Paulo 65035-000 São Luís – MA Tel.: (098) 223-2846 Consulado Honorário da Espanha em Vitória Av. Saturnino de Brito, 887, aptº 201, Edifício César Alcure, Praia do Canto 29055-180 Vitória – ES Consulado Honorário da Espanha em Campinas Rua Duque de Caxias, 517 – B Centro 13015-310 Campinas – SP Tel.: (019) 236-4301 Consulado Honorário da Espanha em São José do Rio Preto ANEXOS Fax: (021) 2551-7171 E-mail: [email protected] 65 Como Exportar Espanha Rua Voluntários de São Paulo, 3066, sala 910 Centro 15015-200 São José do Rio Preto – SP Tel.: (017) 233-6911 4. Órgãos oficiais brasileiros que poderão ser consultados na área de comércio exterior 66 Sumário Esplanada dos Ministérios Bloco J –sala 918 70170-900 Brasília – DF Tel.: (061) 3425-7077 Fax: (061) 3425-7075 Homepage: www.desenvolvimento.gov.br Ministério das Relações Exteriores 5. Câmaras de comércio Divisão de Informação Comercial (DIC) Informações sobre mercado, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais. A Divisão é responsável pela edição e distribuição do guia “Como Exportar”. Esplanada dos Ministérios Bloco H – Anexo I – sala 513 70170-900 Brasília – DF Tel.: (061) 3411 8932 / 3411-6668 Fax: (061) 3411-8954 Homepage: www.braziltradenet.gov.net 5.1. Na Espanha Câmara de Comércio Brasil - Espanha End. Casa do Brasil, Avda. Arco de la Victoria, s/n. 28040 Madrid. Tel: (34) 91 455 1560 E-mail: [email protected] Homepage: http://www.camara-brasilespana.com Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC) Apóia empresários brasileiros em missões comerciais ao exterior e empresários estrangeiros em viagens comerciais ao Brasil; presta assistência à realização de operações comerciais de interesse para o Brasil, facilitando negociações e acompanhando a sua execução. A Divisão também organiza a participação em feiras e seminários no Brasil e no exterior. Obs.: entidade privada, as consultas são pagas. Conselho Superior das Câmaras de Comércio, Indústria e Navegação da Espanha C/ Ribera del Loira, 12 28042 Madri. Tel.: (00 34) 915 906 900 Fax: (00 34) 915 906 908 Homepage: www.cscamaras.org (Através da Homepage terá acesso às Câmaras de Comércio, Indústria e Navegação da Espanha) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Secretária de Comércio Exterior – SECEX Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil Av. Eng.º Luís Carlos Berrini, 1681, 14º andar 04571-011 São Paulo - SP Tel.: (011) 5508 5959 Fax: (011) 5508 5970 Homepage: www.camaraespanhola.org.br E-mail: [email protected] ANEXOS 5.2 No Brasil Esplanada dos Ministérios Bloco H – Anexo I – sala 427 70170-900 Brasília – DF Tel.: (061) 3411-8531 Fax: (061) 3411-6007 Homepage: www.braziltradenet.gov.net Como Exportar Espanha Associação Espanhola de Factoring Paseo de la Castellana, 128 – 5º 28046 Madri Tel.: (00 34) 91 590-2840 Associação de Feiras da Espanha Calle General Pardiñas, 112 bis 1º C 28006 Madri Tel.: (00 34) 91 562-1022 Fax: (00 34) 91 564-4273 Homepage: www.afe.es E-mail: [email protected] Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR) Calle Genova 6 28004 Madri Tel.: (00 34) 91 432-6000 /Fax: (00 34) 91 310-4032 Homepage: www.aenor.es E-mail: [email protected] Associação Espanhola de Mídias e Grandes Empresas de Distribuição (ANGED) Calle Alfonso XI, 3 piso 1 29014 Madri Tel.: (00 34) 91 522-3004 Fax: (00 34) 91 522-7060 Homepage: www.anged.es Associação Espanhola de Marketing Relacional (AEMR - FECEMD) Avda. Diagonal 437, 5º1ª 08036 Barcelona Homepage: www.aemr.es Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) Calle Diego de León 50 28006 Madri Tel.: (00 34) 91 566-3400 Fax: (00 34) 91 562-8032 Sumário Homepage: www.ceoe.es E-mail: [email protected] Federação Nacional de Empresas de Publicidade (FNEP) Gran Vía 57 – 9º G 28013 Madri Tel.: (00 34) 91 574-9458 Fax: (00 34) 91 559-1308 Homepage: www.fnep.es Oficina Espanhola de Patentes e Marcas Calle Panamá 1 28001 Madri Tel.: (00 34) 91 792-5804 Fax: (00 34) 91 349-5597 Homepage: www.oepm.es 7. Principais bancos 7.1. Bancos brasileiros com representação na Espanha Banco do Brasil S.A. Calle Ortega y Gasset 29 – 1º planta, Ed. Beatriz 28006 Madri Tel.: (00 34) 91 423-2500 Fax: (00 34)91 423-2520 Homepage: www.bb.com.br E-mail: [email protected] 7.2. Principais bancos espanhóis Banco da Espanha Calle Alcalá 48 28014 Madri Tel.: (00 34) 91 338-5000 Fax: (00 34) 91 531-0059 Homepage: www.bde.es ANEXOS 6. Principais entidades de classe locais 67 Como Exportar Espanha Banco Santander Central Hispano (BSCH) Tel: (00 34) 902 242424 particulares Tel: (00 34) 902 182020 empresas Homepage: www.gruposantander.com Banco Pastor Cantón Pequeño 1 15003 A Coruña Tel.: (00 34 98) 112-7404 Fax: (00 34 98) 121-0301 Caixa Catalunya Tel.: (00 34) 902 42 55 42 Homepage - www.caixacat.es e-mail- [email protected] Ibercaja Plaza de Basílio paraíso, 2 500008 Zaragoza Tel.: (00 34) 902 11 12 21 Homepage - www.ibercaja.es Caja Madri Plaza de Celenque, 2 28013 Madri Tel.: (00 34) 91 432 23 60 Homepage - www.cajaMadri.es Bankinter Paseo de la Castellana, nº 29 28046 Madri Tel.: (00 34) 902 365 563 Homepage - www.bankinter.es Sumário Grupo Banco Popular C/ Velazquez, 34 28001 Madri Telefone de Informação Geral: (00 34) 902 301 000 Homepage - www.bancopopular.es La Caixa Avda Diagonal 621-629 08028 Barcelona Tel.: (00 34) 902 115 007 Homepage – www.lacaixa.es 7.3. Representações bancárias espanholas no Brasil La Caixa, a maior caixa de economia da Espanha adquiriu 1% das ações do Banco Itaú, a terceira entidade financeira do Brasil, por volume de ativos. Esta operação lhe permitirá entrar no país e melhorar seu serviço aos clientes do Mercosul. Banco Santander Central Hispano (BSCH) Tel.: (011) 3138-2525 no estado de São Paulo Tel: 0800-704-2525 no resto do país Homepage: www.santander.com.br 8. Principais feiras e exposições Em Madri: A organização dos principais eventos é feita pela: Institución Ferial de Madri (IFEMA) Parque Ferial Juan Carlos I Apartado de correos 67067 28067 Madri Tel.: (00 34) 902 22 15 15 Fax: (00 34) 91 773-5801 Homepage: www.ifema.es ANEXOS Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) Comércio Internacional Calle Clara del Rey 26 – 1º 28002 Madri Tel.: (00 34) 91 374-8262 Fax: (00 34) 91 532-7774 Homepage: www.bbva.es 68 Como Exportar Espanha E-mail: [email protected] Feira Internacional do Presente – INTERGIFT (janeiro) Feira Internacional de Jóias e Bijuterias – IBERJOYA e BISUTEX (janeiro) Feira Internacional de Turismo – FITUR (janeiro) Salão Internacional Expo-Ócio (março) Semana Internacional de Artigos de Couro, Pele e Calçados – IBERPIEL e MODACALZADO (setembro) Feira Internacional do Móvel (abril) Salão de Decoração de Interiores – DECOTEC (outubro) Salão da Construção – CONSTRUTEC (outubro) Feira Internacional da Pedra Natural – PIEDRA (maio) Semana Internacional do Urbanismo e do Meio Ambiente (novembro) Em Barcelona: 69 Sumário Em Alicante: Os eventos são organizados por: Institución Ferial Alicantina N340 Alicante – Elche Km 731 Apartado de correos 192 03280 Elche Tel.: (00 34) 966 57600 Fax: (00 34) 966 57630 Homepage: www.feria-alicante.es E-mail: [email protected] Salão Internacional da maquinaria e componentes para calçados e artigos de pele – FUTURMODA (março) Em Zaragoza: Os eventos são organizados por: Os eventos em Barcelona são organizados por: FIRA de Barcelona Avda. Reina Maria Cristina s/n 08004 Barcelona Homepage: www.firabcn.es E-mail: [email protected] Salão Internacional da Pele - PIELESPANHA (janeiro) Salão Internacional do Turismo – SITC (abril) Salão Náutico Internacional (novembro) Institución Ferial Oficial y Nacional de Muestras Carretera Nacional II Km 311 50012 Saragoza Tel.: (00 34) 97 676-4700 Fax: (00 34 )97 633-0649 Homepage: www.feriazaragoza.com E-mail: [email protected] Feira Internacional das Máquinas para Obras Públicas e Construção – CONSTRURENT (março) Feira Internacional de Máquinas Agrícolas – FIMA (abril) Feira de Mostras de Valência Avenida de las Ferias, s/n. E-46035 Valência Tel: (00 34) 96 386-1100 Fax:(0034) 96 363-6111 E-mail: [email protected] Expoitalia 2005: de 9 a 12 de março, Valência, Espanha Expojoven 2005: de 26 a 3 de janeiro, Valência, Espanha Acción Social: de 4 a 6 de maio, Valência, Espanha. 9. Meios de comunicação 9.1 Jornais El País (Madri) C/ Miguel Yuste, 40 28037 Madri Tel.: (00 34) 91 337 8200 Fax: (0034) 91 337 79 07 Homepage - www.elpais.es ANEXOS Em Valência: Como Exportar Espanha ABC (Madri) C/ Juán Ignacio Luca de Tena, 7 28027 Madri e-mail: [email protected] Tel.: (00 34) 91 339-9000 Fax: (00 34) 91 320-3620 Homepage - www.abc.es El Mundo (Madri) C/Pradillo, 42 28002 Madri Tel.: (00 34) 91 586-4800 Fax: (00 34) 91 586-4848 Homepage - www-el-mundo.es La Vanguardia (Barcelona) C/ Ramón Turró, 171 08005 Barcelona Tel: (00 34) 93-481-22-00 Fax: (00 34) 902-18-55-87 Homepage - www.lavanguardia.es Jornais especializados em economia e comércio Cinco Dias (Madri) redacció[email protected] Tel.: (00 34) 91-353-79-00 Fax: (00 34) 91-353-79-91 Homepage - www.cincodias.es 70 Sumário Tel.: (00 34) 914 32 7746 Fax: (00 34) 914 32 7656 Homepage - www.negocios.com 9.2 Revistas Semanais - Cambio 16 (Madri) Homepage - www.revistacambio.com - Dinero (Madri) Homepage- www.dinero.com - Tribuna (Madri) Mensais - Dirigentes (Madri) Homepage - www.dirigentes-negocios.com - Cataluña Empresarial (Barcelona) Q (Madri) Revistas especializadas em economia e comércio - Actualidad Econômica (Madri) www.actualidad-economica.com - Conjuntura Econômica (Madri) - Marketing Actual (Madri) - Metais y Máquinas (Madri) - La Tienda (Madri) - ARAL (Madri) La Gaceta de los Negócios (Madri) C/ Pantoja, 14 28029 Madri - TVE (estatal) Homepage - www.rtve.es - TVE Internacional (estatal) - TVE 2 (estatal) Homepage - www.rtve.es - Antena 3 (privada) ANEXOS 9.3 Canais de Televisão Expansión (Madri) Paseo de la Castellana, 66 28046 Madri Tel: (00 34) 91 522 74 20 Fax: (00 34) 91 522 62 49 Homepage - www.expansion.es Como Exportar Espanha Av. Isla Graciosa s/n 28700 San Sebastián de los Reyes (Madri) Tel: (00 34) 91-623-05-00 Homepage - www.antena3tv.com - Tele 5 (privada) Ctra. De Irún, Km. 11,700 28049 Madri Tel: (00 34) 91-396-61-63 Homepage – www.telecinco.es - Canal Plus (privada televisão por assinatura) - C/ Gran Vía 32 28013 Madri Tel: (00 34) 91-524-58-00 Homepage – www.cplus.es Cada Comunidade Autônoma da Espanha dispõe de um canal público com programação total. 71 Sumário 9.5 Agências de publicidade A Associação Espanhola de Agências de Publicidade reúne as principais agências do país. Homepage: www.aeap.es Eurocofín Calle Orellana, 1 2ª Planta 28004 Madri Teléfono: (00 34) 91 308 36 57 Fax: (00 34) 91 308 35 90 e-mail: [email protected] Homepage - www.eurocofin.com Initiative Media Edificio Sollube Plaza Carlos Trias Beltran 7 Planta 5a 28020 Madri, Spain Tel.: (00 34) 91 789 32 40 Fax.: (00 34) 91 789 32 50 9.4 Estações de rádio Radio Exterior de Espanha: Homepage - [email protected] - Cadena SER (privada) Empresa del Grupo Prisa C/ Gran Vía, 32 28013 Madri www.cadenaser.es Tel: (00 34) 91 347 07 00 - Cadena COPE (privada): www.cope.es Cada Comunidade Autônoma da Espanha dispõe de um canal local de rádio. Inititative Barcelona Avinguda Diagonal, 613 8a Planta 08028 Barcelona, Spain Telephone: (00 34) 93 492 1600 Facsimile: (00 34) 93 492 1610 Pedro Merino [email protected] Homepage- www.initiativemedia.com Screenvision Spain, S.A.U. Avda. Alberto Alcocer, 46B - 9º 28016 Madri Tel: (00 34) 91 458 39 70 Fax: (00 34) 91 344 09 38 [email protected] Homepage - www.screenvision.es A.P.G. Difusión, S.L. Calle Doctor Esquerdo 105 ANEXOS - Radio Nacional da Espanha: Homepage - www.rne.es Como Exportar Espanha Grupo Ruiz Nicoli Alameda 22 28014 Madri Tel.: (00 34) 91 296 1600 Fax: (00 34) 91 650 6262 Homepage: www.ruiznicoli.com E-mail: [email protected] DDB Barcelona Carrer Enric Granados 86 – 88 08008 Barcelona Tel.: (00 34) 93 228 3400 Fax: (00 34) 93 228 3400 Homepage: www.es.ddb.com E-mail: [email protected] 10. Consultorias de marketing Momentum Calle Rosário Pino 5 – 10º 28020 Madri Tel: (00 34) 91 572 5959 Homepage: www.momentumww.com Eurovendex Calle Orense 4 28020 Madri Tel.: (00 34) 91 555 0500 Homepage: www.eurovendex.com Redes de Campo Plaza C. Trias Bertrán 7 – 6º 28020 Madri Tel.: (00 34) 91 555 0000 Fax: (00 34) 91 555 9697 Homepage: www.redesdecampo.com Sumário 11. Aquisição de publicações Publicações do Banco da Espanha Homepage: www.bde.es/informes E-mail: [email protected] Informe anual – edições em espanhol e inglês Balanço de pagamentos da Espanha Boletim Econômico e Boletim Estatístico Indicadores Econômicos Publicações do Ministério de Indústria, Turismo e Comércio Paseo de la Castellana 162 28046 Madri Homepage: www.mcx.es E-mail: [email protected] Informação comercial espanhola (ICE) - semanal Boletim Econômico do ICE – mensal Publicações do Instituto de Comércio Exterior (ICEX) Paseo de la Castellana 14 28046 Madri Homepage: www.icex.es Expansión – revista sobre mercados externos Spain Gourmetour Guia de Negócios A Guide to Business in Spain Publicações oficiais: Boletín Oficial del Estado Homepage: www.boe.es Tel: (00 34) 902 365 303 12. Companhias de transporte com o Brasil 12.1 Marítimas Ybarra Cía. Sudamérica, S.A. Pº de Grácia, 87 3º ANEXOS 28007 Madri Tel.: (00 34) 91 570 9778 Fax: (00 34) 91 570 9778 72 Como Exportar Espanha 08008 Barcelona Tel.: (00 34) 93 467 1899 Fax: (00 34) 93 467 1897 http://www.ybarrasud.com E-mail: [email protected] Erhart Servicios, S.A. Colón de Larreátegui 24 48009 Bilbao Tel.: (00 34) 94 480 009 Fax: (00 34) 94 255 977 Homepage: www.varig.com.br Armadores que operam no Porto de Barcelona: http://www. consignatarios.com/cast/asociados_s.htm Espanholas Marítima Dávila Calle Hermosilla 30 – 2º 28001 Madri Tel.: (00 34) 91 576 2338 Homepage: www.mdavila.com E-mail: [email protected] Bergé Marítima, S.A. Antonio Maura 4 29014 Madri Tel.: (00 34) 91 701 4920 Fax: (00 34) 91 701 4926 Homepage: www.berge-m.es E-mail: [email protected] 12.3 Aéreas BRA Airline International Rep, s.l. – Agente General de Ventas B.R.A. España Avenida Victoria, 93 28220 – Majadahonda Madrid, Spain Tel: + 34 902 120 767 Fax: + 34 91 372 91 71 e-mail: [email protected] Air Europa Centro Empresarial Globalia Aptdo de Correos 132.07620 Llucmajor – Baleares www.air-europa.com Air Madri Avda. de la Industria 6-8 28108 Alcobendas (Madri) Información desde España: 902 51 52 51 http://www.airMadri.com Iberia Unidade de Relações Clientes C/ María de Molina, 40, 1ª planta 28006 Madri Tel: (00 34) 91 587 78 19 Fax: (00 34) 91 587 78 17 Homepage: www.iberia.com Brasileira Varig Plaza Callao 5 28013 Madri Tel.: (00 34) 91 454-6506 Fax: (00 34) 91-454-65-09 Sumário Spanair Plaza Callao 5 28013 Madri Tel.: (00 34) 902 929191 Homepage: www.spanair.com ANEXOS 12.2 Co-signatárias de carga 73 Como Exportar 74 Espanha Sumário Iberworld Airlines, S.A Gran Via Asima, 23 Polígono Son Castelló 07009 Palma de Mallorca Telefone de Reservas: (00 34) 97 107 05 35 www.iberworld.com Fonte: Correios da Espanha * Europa, Turquia, Argélia, Egito, Israel, Jordânia, Líbano, Líbia, Marrocos, Síria e Tunísia ** Países não incluidos na zona continental Nota: os telegramas intercontinentais cobram um mínimo de sete palavras. Futura Aeroperto San Juan Zona facturação 07000 Palma de Mallorca P.O.B 50019 Baleares Espanha (00 34) 971 789 706/(0034) 971 789 779 www.futura-aer.com Expedição por telex de telegramas internacionais = 0,90 euros II - Comunicações com o Brasil (em euros) 1. Telefone (cêntimos de euro) Estabelecimento de ligação Horário normal Horário reduzido 11.87 35 35 Fonte: Telefônica. Valores sem impostos. Preços por minuto. Para efetuar ligações para o Brasil a partir da Espanha, a conexão direta com a operadora da Telebrás para chamadas a cobrar: 900 99 00 55. 2.1 Telex 2.2 Fax Preço final com referência à Península e Baleares: Preço fixo Por cada página (em euros) adicional (em euros) 14,81 4,00 Fonte: Correios da Espanha 3. Correspondência postal Via aérea: Carta normal até 20g: 0,78 euros Nesta modalidade existem tarifas até 2000g. Correio Urgente Internacional (CUI) 2. Telegramas Preço final com referência à Península e Baleares: ZonaPreço fixo (em euros) Continental* 14,04 Intercontinental** Por palavras (em euros) 0,45 — 1,55 Peso Até 200g sobre pré-pago Até 500g sobre pré-pago Até 200g Até 500g Até 1kg Até 1.5kg Até 2kg Preço (em euros) 9,74 14,38 7,95 10,50 13,80 16,80 19,80 ANEXOS Preço final com referência à Península e Baleares: Como Exportar Espanha Fonte: Correios da Espanha 3. Feriados ENVIO DE MERCADORIA INTERNACIONAL São observados os seguintes feriados nacionais: EMS Postal Exprés Para encomendas que necessitam ser enviadas em caráter urgente e assinada. 1de janeiro (Ano Novo) 6 de janeiro (Dia dos Reis) 19 de março (São José) 1de maio (Dia do Trabalho) 15 de agosto (Assunção da Virgem) 12 de outubro (Dia da Raça ou Hispanidad) 1de novembro (Todos os Santos) 6 de dezembro (Dia da Constituição Espanhola) 25 de dezembro (Natal) Pacote internacional econômico Envio de mercadorias e objetos de até 20 kg na forma mais econômica. Entrega em mãos e dispõe de garantia fixa contra perda ou extravio. Combinações disponíveis: com aviso de recebimento, com reembolso e com seguro. Pacote pré-pago internacional Encomendas pré-pagas para envio internacional, com recibo do envio realizado. III - Informações práticas 1. Moeda A moeda espanhola é o EURO (€), com subdivisão decimal em cêntimos. Cotação no dia 18 de novembro de 2004: € 1,00 = US$ 1,30 Moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos de euro. Moedas de 1 e 2 euros. Notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros. 2. Pesos e medidas Sistema métrico decimal Sumário Além desses dias, há de se considerar as festas móveis como a Semana Santa, e os feriados regionais de cada comunidade autônoma. Os meses de julho e agosto são considerados meses de férias. 4. Fuso horário Existe uma diferença de quatro horas a mais entre o Brasília e a Espanha peninsular. Com o horário de verão, a diferença pode variar de três a cinco horas. Com relação às Ilhas Canárias, a diferença se reduz em uma hora. 5. Horário comercial Atividades comerciais: de 9h/10h às 14h e de 15h30/17h às 18h/20h Bancos: de 8h30 às 14h (atendimento ao público) Entidades públicas: de 9h às 14h Comércio: de 9h/10h às 14h e 17h às 20h Lojas de departamento: de 10h às 21h30/22h. Horário de verão: com exceção das lojas de departamento, as demais atividades têm horário corrido das 9h às 14h nos meses de verão (de meados de junho a meados de setembro). ANEXOS Pacote internacional prioritário Envio preferencial de mercadoria e objetos de até 20 kg. Entrega-se ao destinatário em mão e conta com completa garantia contra perda ou extravio. 75 Como Exportar Espanha 6. Eletricidade 220V/50Hz 7. Períodos recomendados para viagem As atividades econômicas/comerciais concentram-se principalmente no período de outubro a junho. Não é recomendável realizar viagem de negócios nos meses de julho/agosto e durante os feriados da Semana Santa e Natal. 76 Sumário Fax: (00 34) 91 431 2286 Homepage: www.Madri.hyatt.com E-mail: [email protected] Husa Princesa Princesa, 40 28008 Madri Tel.: (00 34) 91 542 2100 Fax: (00 34) 91 542 3501 Homepage: www.husa.es E-mail: [email protected] 8. Visto de entrada 9. Vacinas Para brasileiros, não há exigência de qualquer vacina. 10. Câmbio Não há restrições de câmbio na Espanha. 11. Hotéis Nos aeroportos internacionais existe o serviço de reserva de hotéis. Em Madri, os principais hotéis são: Hotel Ritz Plaza de la Lealtad, 5 28014 Madri Tel.: (00 34) 91 701 6767 Fax: (00 34) 91 701 6776 Homepage: www.ritz.es E-mail: [email protected] Hotel Villa Magna Paseo de la Castellana, 22 28046 Madri Tel.: (00 34) 91 587 1234 Hotel Castellana Inter-Continental Paseo de la Castellana, 49 28046 Madri Tel.: (00 34) 91 700 7300 Fax: (00 34) 91 319 5853 Homepage: www.interconti.com E-mail: [email protected] Hotel Cuzco Paseo de la Castellana, 133 28046 Madri Tel.: (00 34) 91 556 0600 Fax: (00 34) 91 556 0372 Homepage: www.empresasmundivia.es/hotelcuzco E-mail: [email protected] ANEXOS Não é exigido o visto em passaporte brasileiro para permanência de até 90 dias. Como Exportar 77 Espanha BIBLIOGRAFIA Arquivo Histórico da Comissão Européia Sumário Ministério de Administraciones Públicas (Espanha) Banco Central Europeu – Informe de Convergência Registro de Inversiones Exteriores – Ministério de Economia (Espanha) World Bank – World Development Report Boletín Económico del Banco de Espanha World Bank – Global Economic Prospects Boletín Europeo de Política Exterior D.G. de Transacciones (Espanha) e Banco Central do Brasil Dados extraídos do FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook FMI. International Financial Statistics, Directorio Central de Empresas (DIRCE). Instituto Nacional de Estadísticas (INE). Estructura del Comercio Minorista (1.999). Ministério de Economía y Hacienda, Dirección General de Comercio Interior, Subdirección General de Estudios, Modernización y Programación General del Comercio. Instituto Nacional de Estadísticas (INE) MDIC/SECEX/Sistema Alice Ministerio de Economia, Secretaria de Estado de Comercio y Turismo (Espanha) Estudios: Evolución y Actualización de la Estructura del Comercio Minorista en Espanha em 2000 Ministerio de la Presidencia (Espanha) Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación (Espanha) CRÉDITOS BIBLIOGRAFIA Documentos de la UE - Biblioteca en línea Como Exportar Espanha 78 Sumário MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2005 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 124 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Lisboa Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Direitos reservados. O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor (*), permite sua reprodução parcial, desde que a fonte seja devidamente citada. (*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional ISBN CRÉDITOS Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE.