Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós Graduação em Contabilidade Centro Sócio-Econômico Campus Universitário Trindade Caixa Postal 476 Cep: 88.040-900 Florianópolis SC Brasil Segunda aula Responsabilidade Social e Sustentabilidade CCN-410.002 Dra. Elisete Dahmer Pfitscher elisete @cse.ufsc.br 3721-9383; 3721-6667; 3721-6665 3364-2028; 8817-2019 Indicação Pedagógica da Disciplina CRS “Pedagogia diretiva” Menor proporção Não se trata somente de reprodução de conhecimento O professor é um auxiliar “Pedagogia não diretiva” O acadêmico já vem com um conhecimento Oportunizar a vivência de pesquisador Levar o indivíduo a conhecer Indicação Pedagógica da Disciplina CRS Pedagogia relacional •Agir e problematizar a ação Tudo aquilo que for construído pelo acadêmico patamar para construção do conhecimento Professor e aluno determinam-se mutuamente Reciprocidade do conhecimento Referências ALVAREZ, Jesús Lizcano. La apuesta estrategica de la gestion contable medio ambiental. Diário Cinco Días, 29 jun. 1995. AZEVEDO, T. C. Balanço Social das Entidades: Elaboração, Padronização e Regulamentação. Material de apoio para o minicurso. In: V EBECIC, Vitória da Conquista, Bahia, maio 2006. (Artigo completo). BARBIERI, José Carlos. CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável: Da teoria à prática. São Paulo: Saraiva: 2009. BEUREN, I. M. O papel da controladoria no processo de gestão. Controladoria – agregando valor para a empresa. São Paulo: Bookman Cia. Editora, divisão Artmed Editora S.A., 2002. Referências CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global com base na experiência italiana. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. COLAUTO, Romoaldo Douglas. SANT’ANA, Luiz Ernesto. BEUREN, Ilse Maria. SANTOS, Neri dos. O benchmarking como suporte ao sistema de inteligência competitiva em pequenas empresas. Enfoque-Reflexão Contábil, Maringá, v. 23, n. 1, p. 5 – 15, jan/jun. 2004. DALLABRIDA, V. R. Sustentabilidade e Endogenização como Princípios Balizadores do Desenvolvimento Regional: Análise da Estratégia de Desenvolvimento Proposta para a área da Bacia do rio Uruguai. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 1998. Referências DOSSING et al. Agrupamentos de responsabilidade corporativa: alavancando a responsabilidade corporativa para atingir benefícios competitivos nacionais. São Paulo: 232 Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, 2002. FERREIRA, A. C. de S. Contabilidade ambiental in Controladoria: agregando valor para a empresa. São Paulo: Bookman Cia. Editora, divisão Artmed Editora S.A., 2002. FLORES, M.; NASCIMENTO, J. Impactos ambientais e sustentabilidade da agricultura brasileira: Uma visão da pesquisa. Trabalho apresentado no Simpósio Internacional sobre Ecologia e Agricultura Sustentável nos Trópicos – Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, n. 3-6, fev. 1992. Referências GOUVEIA FILHO et al. Responsabilidade Social: Um Enfoque sobre o Balanço Social da.Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 18o Congresso Brasileiro de Contabilidade. Gramado: 18o Congresso Brasileiro de Contabilidade: 2008. INSTITUTO ETHOS. Guia para elaboração de balanço social e relatório de sustentabilidade. São Paulo. Disponível em: <http://www.ethos.org.br/_ Uniethos/Documents/ GuiaBalanco2007_PORTUGUES.pdf>. 2007. LERÍPIO, A. de Á. GAIA – Um método de gerenciamento de aspectos e impactos ambientais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. LITLLE, P. Agropolos e Meio Ambiente: A dimensão conceitual. In: Agropolos, uma proposta metodológica. Brasília: Abipti, 1999. Referências MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: O Debate e as Implicações. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. MARCHEZE, N. M. Benchmarking para cursos de nível superior: Uma aplicação no curso de química industrial da Univille – Santa Catarina. 2004. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. MARION, J. C. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São Paulo: Atlas, 1996. MEDEIROS, J. X. Inserção de políticas publicas no processo de desenvolvimento regional e do agronegócio. In: Agropolos, uma proposta metodológica. Brasília: Abipti, 1999. Referências MIRANDA, L. C.; SILVA, J. D. G. da. Medidas de desempenho. In: Controladoria – agregando valor para a empresa. São Paulo: Bookman Cia. Editora, divisão Artmed Editora S.A., 2002. NAKAO, Silvio Hiroshi; VELLANI, Cássio Luiz. Investimentos ambientais e redução de custos. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 3. Anais... São Paulo, 2003. OLIVO, C. J. Sustentabilidade de condomínios rurais formados por pequenos agricultores familiares: Análise e proposta de modelo de gestão. 2000. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. PAIVA, R. P. de. Contabilidade Ambiental. São Paulo: Atlas, 2003. Referências PFITSCHER, E. D. Gestão e sustentabilidade através da contabilidade e controladoria ambiental: estudo de caso na cadeia produtiva de arroz ecológico. 2004. 252 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Curso de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. ______________Novas tendências de sustentabilidade das pequenas propriedades rurais com a Agricultura Biodinâmica. 151 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001. PIMENTEL, Alessandra. O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina – PR . Londrina, 2001 Referências PORTER, Michael. The competitive advantage of nations. Oxford: Oxford University Press, 1990. QUARTANA, P. Economia de Comunhão. São Paulo: Cidade Nova, 1992. QUARTANA, P. A. Economia de Comunhão do pensamento de Chiara Lubich. In: Economia de Comunhão: propostas e refexões para uma cultura da partilha, a cultura do dar. São Paulo: Cidade Nova, 1992. 207p. cap. 1, p. 11-22. QUARTANA, P. et al. Economia de Comunhão. Trad. por Maria de Almeida e João Batista Florentino. São Paulo: Cidade Nova, 1992. RAUPP, E. H. Desenvolvimento sustentável: a contabilidade num contexto de responsabilidade social de cidadania e de meio ambiente. Revista de Contabilidade, São Paulo, 2002. Referências RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria; LONGARY, André Andrade; SOUZA, Marco Aurélio Batista de; COLAUTO, Romoaldo Douglas; PORTON, Rosimere Alves de Bona. Como Elaborar Trabalhos de Monografias em Contabilidade. In: BEUREN, Ilse Maria. (ORG.). Metodologia da Pesquisa Aplicável às Ciências Sociais: Raupp e Beuren. São Paulo: Atlas, 2003. (Cap. 3, p. 80 - 83). RIBEIRO, Maisa de Souza. Custeio das atividades de natureza ambiental. 1998. 241 f. Tese (Doutorado em Contabilidade) – FEA/USP, 1998. SORGI, T. A cultura do dar. In: Economia de Comunhão: projeto, refexões e propostas para uma cultura da partilha. 2. ed. São Paulo: Cidade nova, 1998. Referências SORGI, T.; GUI, B.; FERRUCCI, A. Economia de Comunhão: Projeto; refexões e propostas para uma cultura da partilha. Trad. por José Maria de Almeida, João Batista Florentino e Rui Costa. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova,1998. SOUZA, M. F. Contabilidade Ambiental: Um estudo sobre sua importância e aplicabilidade em empresas brasileiras. Trabalho de iniciação científca, apresentado pelo Grupo de Estudos e pesquisas em contabilidade. Campinas: Pontifícia Universidade Católica, 2001. TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa: Estratégias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004. Referências TINOCO, J. E. P.; KRAEMER, M. E. P. Contabilidade e Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. TINOCO, J. E. P. Balanço Social: uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2001. THOMPSON JR., A. A.; STRICKLAND, A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000. VIEIRA, P. M. Caracterização básica dos agropolos. In: Agropolos, uma proposta metodológica. Brasília: Abipti, 1999. VIEIRA, P. M.; ROSA, D. S.; PEREIRA, J. R. Enfoque de Planejamento Participativo. In: Agropolos, uma proposta metodológica. Brasília: Abipti, 1999. Referências www.ibase.org.br www.nemac.ufsc.br Empirical Identification of Corporate Enviromental Strategies Ökologische Modernisierung, Umweltmanagement und Organisationales Lernen Umweltkennzahlen und ökologische Benchmarks als Erfolgsindikatoren für das Umweltmanagement in Unternehmen der baden-württembergischen Milchwirtschaft Referências INTERNACIONAIS ANTHEAUME, N. Valuing external costs--from theory to practice: implications for full cost environmental accounting. European Accounting Review, v. 13, n. 3, p. 443-464, 2004. BARTOLOMEO, M. et al. Environmental management accounting in Europe: current practice and future potential. European Accounting Review, v. 9, n. 1, p. 31-52, 2000. BELKAOUI, Ahmed. The Impact of the Disclosure of the Environmental Effects of Organizational Behavior on the Market. Financial Management, v. 5, n. 4. Winter, p. 26-31. 1976. BLACCONIERE, W. G; PATTEN, D. M. Environmental disclosures, regulatory costs, and changes in firm value. Journal of Accounting and Economics, v. 18, n. 3, p. 357-377, nov. 1994. Referências BURRIT, R.; WELCH, S. Accountability for environmental performance of the Australian Commonwealth public sector. Accounting, Auditing & Accountability Journa, v. 10, p. 532561, 1997. CHO, C. H.; PATTEN, D. M. The role of environmental disclosures as tools of legitimacy: a research note. Accounting Organizations and Society, v. 32, n. 7-8, p. 639-647, 2007. DEEGAN, C., RANKING, M., TOBIN, J. An examination of the corporate social and environmental disclosures of BHP from 1983-1997: a test of legitimacy theory, Accounting, Auditing and Accountability Journal, v. 15, p. 312-43, 2002. GEIGER, M. A. Environmental Auditing and the Role of the Accounting Profession, Accounting Review, v. 69, n. 1, p. 309, 1994. Referências GRAY, R. et al. Social and Environmental Disclosure and Corporate Characteristics: A Research Note and Extension. Journal of Business Finance & Accounting, v. 28, n. 3/4, p. 327-356, 2001. GRAY, R.; KOUHY, R.; LAVERS, S. Methodological themes: constructing a research database of social and environmental reporting by UK companies. Accounting, Auditing and Accountability Journal. v. 8, p.78-101, 1995. GRAY, R; STONE, D. Environmental accounting and auditing in Europe. European Accounting Review, v. 3, n. 3, p. 581-590, 1994. HASSEL, L.; NILSSON, H.; NYQUIST, S. The value relevance of environmental performance. European Accounting Review, v. 14, n. 1, p. 41-61, 2005. HEALY, P. M.; PALEPU, K. G. Information asymmetry, corporate disclosure, and the capital markets: A review of the empirical disclosure literature. Journal of Accounting, Economics, v. 3, n. 1-3, p. 405-440, 2001. Referências HERBOHN, K. A full cost environmental accounting experiment. Accounting, Organizations & Society, v. 30, n. 6, p. 519-536, 1994. JONES III, A.; JONAS, G. Corporate Social Responsibility Reporting: The Growing Need for Input from the Accounting Profession. CPA Journal, v. 81, n. 2, p. 65-71, 2011. JOSHI, S.; KRISHNAN, R.; LAVE, L. Estimating the Hidden Costs of Environmental Regulation. Accounting Review, v. 76, n. 2, p. 171, 2001. LAMPRINIDI, S.; KUBO, N. Debate: The Global Reporting Initiative and Public Agencies', Public Money & Management, v. 28, n. 6, p. 326-329, 2008. LEHMAN, G. Disclosing new worlds: a role for social and environmental accounting and auditing. Accounting, Organizations & Society, v. 24, n. 3, p. 217-241, 1999. Referências O'DWYER, B. Making Sustainability Work: Best Practices in Managing and Measuring Corporate Social, Environmental, and Economic Impacts. Accounting Review, v. 84, n. 3, p. 1001, 2009. PATTEN, D. M. The relation between environmental performance and environmental disclosure: a research note. Accounting Organizations and Society, v. 27, n. 8, p. 763-773, 2002. SIMNETT, R.; VANSTRAELEN, A.; WAI FONG, C. Assurance on Sustainability Reports: An International Comparison. Accounting Review, v. 84, n. 3, p. 937-367, 2009. YUE, L.; RICHARDSON, G.; THORNTON, D. Corporate Disclosure of Environmental Liability Information: Theory and Evidence. Contemporary Accounting Research, v. 14, n. 3, p. 435474, 1997. Referências NACIONAIS COSTA, R. S.; MARION, J. C. A uniformidade na evidenciação das informações ambientais. Revista contabilidade e finanças, São Paulo, v. 18, n. 43, Abr. 2007. KRAEMER, M.E.P. Contabilidade Ambiental como sistema de informações. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n. 133, p. 69-83, Fev. 2002. MILANI FILHO, M. A. F. Responsabilidade social e investimento social privado: entre o discurso e a evidenciação. Revista contabilidade e finanças, São Paulo, v. 19, n. 47, Ago. 2008. REIS, C. N. A responsabilidade social das empresas: o contexto brasileiro em face da ação consciente ou do modernismo do mercado? Revista de economia contemporânea, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, Ago. 2007. RIBEIRO, Alex Mussoi; NASCIMENTO, Letícia Fátima; VAN BELLEN, Hans Michael. Evidenciação Ambiental: análise comparativa multissetorial entre Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. Revista Contemporânea de Economia e Gestão – Contextus, v. 7, n. 1. 2009. 1 A responsabilidade Social e sustentabilidade empresarial. 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial 1.2 Modelo dos três domínios da RS 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial A responsabilidade Social das empresas compreende as expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade tem em relação as organizações em dado período. Essas dimensões podem ser visualizadas como seções de uma pirâmide: Filantrópicas; Éticas; Legais e Econômicas Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial Pirâmide de Responsabilidade Social de Carroll Responsabilidades Filantrópicas Responsabilidades Éticas Empresa Cidadã Fazer o certo e evitar danos Responsabilidades Legais Responsabilidades Econômicas Obedecer as leis Ser lucrativa Fonte: Adaptado de Carroll (1991, p.42) apud BARBIERI E CAJAZEIRA (2009) 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidades Econômicas Unidade Econômica básica, tem a responsabilidade de produzir bens e serviços que a sociedade deseja e vendê-los com lucro. “Todos os demais papéis que ela vier a desempenhar estão condicionados por essas responsabilidades” Primeira e Principal Responsabilidade da Empresa “Ser Lucrativo” Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidades Legais Essa dimensão coloca as regras básicas, as leis sob as quais as empresas devem operar. A sociedade espera que se cumpra a missão econômica em uma estrutura legal. Os gestores assumem seu papel na sociedade “Obedecer as Leis” Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidades Éticas Atender a situações (comportamentos e atividades) não cobertos por leis ou aspectos econômicos do negócio. Atender as expectativas dos membros da sociedade “Fazer o Certo e Evitar Danos” Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidades Filantrópicas Também denominada discricionária ou volitiva abrange ações em resposta as expectativas da sociedade no sentido de atuação como bons cidadãos. Comprometimento em ações e programas para promover o bem-estar humano. Atende as escolhas e julgamentos individuais “Empresa Cidadã” Barbieri e Cajazeira; 2009 1.1 Quatro dimensões da Responsabilidade Social Empresarial “Ainda não existe um conceito plenamente aceito sobre responsabilidade social. Confunde-se, muitas vezes, responsabilidade social com “ações sociais”, reduzindo o seu escopo com atividades de cunho filantrópico”. Isto distorce a essência do que se espera em uma conduta socialmente responsável das empresas. Qual a decisão dos gestores quanto a responsabilidade Social? O que é ser uma empresa socialmente responsável? Machado Filho (2006, p. 24-25) 1.2 Modelo dos três domínios da RS Modelo surgiu com as críticas referente as quatro responsabilidades. A Filantropia deixa de existir no novo modelo, por ser difícil de identificar as atividades éticas e filantrópicas A Filantropia pode estar sendo praticada apenas por interesses econômicos. “Três campos” Barbieri e Cajazeira; 2009 1.2 Modelo dos três domínios da RS Ético e econômico Exclusivamente ético Econômico; Legal Ético Exclusivamente econômico Legal e ético Exclusivamente Legal Schwart e Carrol (2003, p. 509) apud Barbieri e Cajazeira (2009, p. 57) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio econômico refere-se às atividades direcionadas para impactos econômicos positivos, diretos e indiretos Maximização de lucro ou do valor das ações Impacto direto Atividades para incrementar as vendas ou para evitar litígios (questões judiciais) Barbieri e Cajazeira (2009, p. 57) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio econômico refere-se às atividades direcionadas para impactos econômicos positivos, diretos e indiretos Maximização de lucro ou do valor das ações Impacto direto Ações para melhorar a imagem da empresa Ações para elevar a motivação dos empregados Barbieri e Cajazeira (2009, p. 57) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio legal refere-se a normas e princípios legais Três grandes categorias •Conformidade Legal •Medidas para evitar litígios •Medidas antecipatórias às leis Barbieri e Cajazeira (2009, p. 57) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio legal refere-se a normas e princípios legais Conformidade Legal Passiva ou acidental: a empresa faz o que deseja e acidentalmente atende a lei. Restrita: a empresa é legalmente compelida a fazer alguma coisa em função da lei, que de outro modo não faria. Barbieri e Cajazeira (2009, p. 58) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio legal refere-se a normas e princípios legais Medidas para evitar litígios Ações voltadas para evitar litígios e comportamentos negligentes. Ex.: Encerrar a produção de produtos perigosos ou de atividades prejudiciais ao meio ambiente. Barbieri e Cajazeira (2009, p. 58) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio legal refere-se a normas e princípios legais Medidas antecipatórias às leis Ações que antecipam as mudanças das leis. Ex.: Retirar um produto de mercado, quando ele estiver sendo sinalizado como prejudicial ao ser humano. Barbieri e Cajazeira (2009, p. 58) 1.2 Modelo dos três domínios da RS O domínio ético refere-se a responsabilidade da empresa diante das expectativas da população em geral. Três padrões Padrão Convencional Elaboração e aplicação de Códigos formais de ética na empresa Padrão Conseqüencialista O julgamento das ações por suas conseqüências - Verificar os Benefícios líquidos Padrão Deontológico O estudo das noções de obrigação e dever como motivos das ações Sociais desenvolvidas Barbieri e Cajazeira (2009, p. 57) 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Referencial de excelência para o mundo dos negócios Estágios desde a fase embrionária até a mais avançada Tachizawa (2004) 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Estágio 1: A organização não assume responsabilidades perante a sociedade Não há promoção do comportamento ético Não toma ações em relação ao exercício de cidadania 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Estágio 2: A organização reconhece os impactos causados por seus produtos, processos e instalações Apresenta ações isoladas a fim de minimizar Busca promover o comportamento ético 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Estágio 3: A organização está iniciando a sistematização de um processo de avaliação dos impactos – Formar questões de Lista de verificação Exerce liderança em algumas questões de interesse da comunidade Envolvimento das pessoas em esforços de Desenvolvimento social 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Estágio 4: A organização sistematiza os impactos sociais e ambientaisAnálise de sustentabilidade Exerce liderança de interesse da comunidade de diversas formas Envolvimento das pessoas em esforços de desenvolvimento social freqüente 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Estágio 5: A organização pensa na certificação- Ações Participa de ações não lucrativas Áreas como cultura, assistências social, educação, saúde, ambientalismo e defesa de direitos 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes A responsabilidade social corporativa enfatiza o impacto das atividades da empresa com os stakeholders. (TINOCO, 2001) Questões sociais e ambientais Governança corporativa, gestão empresarial no campo ético, cultural, político e comercial 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes A responsabilidade social deve expressar compromisso com os valores, conduta e procedimentos que estimulem o contínuo aperfeiçoamento dos processos empresariais Resultem em preservação e melhoria da qualidade de vida da sociedade, do ponto de vista ético, social e ambiental Tachizawa (2004) 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Argumentos favoráveis ao engajamento das empresas em Ações Sociais [...] a firma deve se comportar de uma maneira socialmente responsável, porque é moralmente correto agir assim. Possuem um forte componente normativo Argumento instrumental: O comportamento socialmente responsável beneficiará a empresa como um todo, ao menos no longo prazo Oportunidades de diferenciação em relação ao mercado competitivo. Machado Filho (2006) 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes Argumentos contrários ao engajamento das empresas em Ações Sociais Os responsáveis pela Responsabilidade Social não são gestores das empresas e sim governo; sindicatos e outras organizações civis, que devem trabalhar para o bom comum. Direito de propriedade: Aumentar o valor do acionista; Incrementar lucros; Beneficiar-se de um ambiente positivo de relacionamento social, por meio de melhoria de imagem ou reputação. Machado Filho (2006) 1.3 Estágios de Responsabilidade Social e Trajetórias convergentes E a empresa que você está pesquisando ... Qual estágio que se encontra?