ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL PRODUTIVIDADE OPERACIONAL E EFICIÊNCIA DAS TROCAS DE TURNOS NO TRANSPORTE FLORESTAL William Shimith Garça – São Paulo – Brasil 2012 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL PRODUTIVIDADE OPERACIONAL E EFICIÊNCIA DAS TROCAS DE TURNOS NO TRANSPORTE FLORESTAL William Shimith Orientador: Prof. Msc. Fabrício Campos Masiero Trabalho apresentado à Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça, como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro Florestal. Garça - São Paulo Dezembro – 2012 FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL DE GARÇA ATA DE DEFESA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ALUNO: William Shimith ORIENTADOR: Fabrício Campos Masiero Aos 21 dia do mês de janeiro do ano de 2013, realizou-se, nas dependências da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça, sessão pública de defesa do trabalho de conclusão de curso intitulado “PRODUTIVIDADE OPERACIONAL E EFICIENCIA DAS TROCAS DE TURNOS NO TRANSPORTE FLORESTAL” apresentado pelo aluno supracitado. O trabalho foi avaliado pelos professores Deise Paula da Silva, Felipe Camargo de campos lima e Victor Braccialli. O aluno recebeu a nota____na avaliação interna e foi aprovado. _____________________________________ Professor: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____________________________________ Professor: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____________________________________ Professor: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Garça, 21/01/2013 634 5362p Shimith, William Produtividade operacional e eficiência das trocas de turnos no transporte florestal/William Shimith. Garça 2012. 36f.:Il Monografia (Graduação)- Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal 2012 Orientador: Fabrício campos Masiero Banca examinadora: Deise Paula da Silva, Felipe Camargo de campos lima, Victor Braccialli. 1.Desempenho operacional 2. Estudo dos tempos 3.Paradas operacionais SUMÁRIO LISTA DE FIGURA ................................................................................................. i LISTA DE QUADRO ............................................................................................... ..ii RESUMO ................................................................................................................ ..iii ABSTRACT .............................................................................................................. iv 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1 2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 3 2.1. O setor de celulose e papel no Brasil ............................................................ 3 2.2. Colheita florestal ............................................................................................ 4 2.3. Sistemas de Colheita Florestal ...................................................................... 6 2.4. Maquinas utilizada na colheita florestal ......................................................... 7 2.4.1. Harvester .............................................................................................. .8 2.4.2. Forwarder .............................................................................................. .9 2.4.3. Feller Buncher ....................................................................................... .9 2.4.4. Skidders ................................................................................................ 10 2.5. Transporte florestal no Brasil ......................................................................... 10 2.6. Veículos utilizados no transporte florestal rodoviário ..................................... .11 2.7. Tipos de madeira a ser transportada ............................................................. .18 2.8. Entendimentos relativos aos tipos de madeira transportada em rodovias ..... .18 2.9. Desempenhos das operações no transporte florestal rodoviário ................... .20 3. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................... .22 3.1. Turnos de trabalho ......................................................................................... .22 3.2. Veículos de transporte ................................................................................... .22 3.3. Metodologias utilizadas .................................................................................. .22 3.4. Procedimentos para realizar o estudo da eficiência dos veículos ................. .23 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ .25 4.1. Resultados obtidos sobre o modelo atual ...................................................... .25 4.2. Resultados obtidos com o modelo proposto .................................................. .27 5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... .31 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................. .32 i LISTA DE FIGURA Figura 1: Harvester ................................................................................................ 8 Figura 2: Forwarder ............................................................................................... 9 Figura 3: Feller buncher .......................................................................................... 9 Figura 4: Skidders ................................................................................................... 10 Figura 5: Caminhão ................................................................................................ 12 Figura 6: Cavalo mecânico .................................................................................... 13 Figura 7: Reboque ................................................................................................. 13 Figura 8: Semirreboque .......................................................................................... 14 Figura 9: Veiculo articulado .................................................................................... 14 Figura 10: Veiculo conjugado.................................................................................. 15 Figura 11: Biminhão ............................................................................................... 15 Figura 12: Bi trem .................................................................................................. 16 Figura 13: Tri trem .................................................................................................. 16 Figura 14: Rodo trem ............................................................................................. 17 Figura 15: Treminhão ............................................................................................. 17 Figura 16: Distribuição do tempo dos caminhões de 31/05/2012 a 22/09/2012 ..... 27 Figura 17: Distribuição do tempo dos caminhões no modelo proposto ................... 29 Figura 18: Distribuição do tempo dos caminhões no modelo atual ......................... 29 Figura 19: Comparação da distribuição do tempo dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota .......................................................... 30 ii LISTA DE QUADROS QUADRO 1: Estudo do ciclo dos caminhões 31/05 a 22/09/2012 ........................... 26 QUADRO 2: Comparativo entre o ciclo dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota ................................................................................... 28 QUADRO 3: Volume transportado no período do teste ........................................... 30 iii PRODUTIVIDADE OPERACIONAL E EFICIÊNCIA DAS TROCAS DE TURNOS NO TRANSPORTE FLORESTAL Resumo: A redução de perdas operacionais e aumento na produtividade no transporte florestal são de extrema importância na questão econômica, pois estão relacionados diretamente com os custos operacionais e ganhos produtivos. O presente trabalho foi realizado no setor de transporte florestal de uma empresa de celulose, onde foram avaliadas as perdas operacionais e sua relação com o ganho em produtividade (toneladas de madeira a mais transportada), em uma frota de 13 caminhões articulados do tipo bi trem. Foram realizadas avaliações com a finalidade de conhecer o tempo das paradas operacionais no ciclo do transporte florestal rodoviário, durante o período de 31/05/2012 a 22/09/2012 foram coletados os dados, através de apontamentos inseridos nos caminhões, sobre o tempo médio gasto em cada operação realizada dentro do ciclo operacional do transporte florestal rodoviário, com destaque para as perdas nas paradas operacionais nas trocas de turnos, que correspondiam a 12,60% do tempo operacional. Portando foi realizado um estudo comparativo onde cinco caminhões foram destinados a fazer as suas trocas de turnos em seu trajeto, ou seja, em campo e os outros oito caminhões continuaram normalmente suas trocas de turnos na fábrica, sendo coletado através dos apontamentos o tempo de cada operação realizada. Foi verificado com este estudo que as trocas de turnos realizadas em campo obtiveram uma redução de 13,67% para 0,76%, obtendo assim um aumento no tempo de operação de 48% para 58% e uma diferença na produtividade média de cada caminhão por tonelada de 21,32% na comparação com a troca na fábrica. Sendo de forma significativa a redução das Paradas operacionais com relação às trocas de turnos e um aumento na produtividade média dos caminhões utilizados no teste. Palavra-chave: Desempenho operacional, estudo dos tempos, paradas operacionais. iv OPERATIONAL EFFICIENCY AND PRODUCTIVITY OF TRADE IN FOREST TURN ON SHIPPING Abstract: The reduction of operational losses and increase in forest productivity in transport are extremely important in the economic issue, because they are directly related to operational costs and productivity gains. This work was carried out at the forest transportation of a pulp company, evaluating operating losses and its relation to the gain in productivity (tons of wood transported more) in a fleet of 13 articulated trucks like bi train . Evaluations were carried out in order to know the time of the stops operating cycle of the transport forest road during 31/05/2012 to 22/09/2012 data were collected through pointers embedded in trucks, weather average spent on each operation performed within the operating cycle of the forest road transport, especially the charts operational losses in trade shifts, corresponding to 12.60% of uptime. Porting a comparative study was conducted where five trucks were designed to make your trading of shifts in its path, ie in the field and the other eight trucks continued their normal shift changes at the plant, being collected through the notes each time operation performed. It was found from this study that the exchange of shifts performed on the pitch obtained a reduction of 13.67% to 0.76%, thus obtaining an increase in operating time from 48% to 58% and a difference in average productivity of each truck per tonne of 21.32% in comparison with the exchange at the factory. Being significantly reducing Stops operating regarding shift changes and an increase in the average productivity of the trucks used in the test. Keyword: Operating performance, times machine study, operating stops. 1 1. Introdução O Brasil possui um imenso território com uma alta disponibilidade dos recursos naturais disponíveis no mundo, fazendo com que o setor florestal do país seja um destaque, em nível político internacional, como gerador de vários empregos e crescente faturamento. Devido ao aumento da demanda por produtos florestais houve uma melhoria no planejamento dos processos de produção das empresas do setor florestal, sendo assim, havendo uma melhora em relação à competição dessas empresas (FREITAS, 2005). Neste mesmo âmbito estão às empresas do setor de celulose e papel, que visão constantemente a redução nos seus custos de produção. Considerando que os maiores custos no setor de celulose e papel estão inteiramente ligados com a colheita e transporte florestal, atividades essas consideradas conjuntas, sendo, portanto responsáveis entre 40 a 50% no custo de madeira colocada na fabrica. Portanto essas atividades devem ser bem monitoradas e consequentemente criadas novas metodologias de trabalho com finalidade de controlar tais custos de produção (FREITAS, 2004). Com a finalidade de se obter maior eficiência operacional e produtividade nas atividades relacionadas com o setor de transporte florestal, esse trabalho teve como objetivo principal comparar a eficiência operacional das trocas de turnos do transporte florestal realizadas na fabrica, campo e o seu ganho em produtividade, toneladas por caminhão a mais transportada de madeira. Com uma frota total de 13 caminhões, do tipo articulado (bi trem), foi realizado um estudo de caso no transporte florestal, onde, foram coletados os dados sobre seu ciclo operacional como tempo de operação, paradas operacionais, paradas forçadas, paradas para manutenção e outros. Posteriormente a isso foi realizado um teste comparativo, onde, oito caminhões continuaram as suas trocas de turnos na fabrica, como era realizada antes do teste, e os outros cinco caminhões foram destinados a realizarem essa troca de turno em campo. A troca de turno correspondia em média a 12,60% do tempo total do ciclo de operação antes do teste, portanto foi esse tipo de parada operacional a ser analisada neste teste. 2 Foi analisada também a produtividade média da frota, toneladas de madeira transportadas por caminhão, comparando os oito caminhões fora do teste com os cinco caminhões pertencentes ao teste sendo posteriormente estipulado um ganho em médio em produtividade para toda a frota. 3 2. Revisão de literatura 2.1 O setor de celulose e papel no Brasil O histórico sobre a formação de florestas comerciais com finalidade econômica no Brasil começou através da companhia paulista de estradas de ferro, localizada na região de Rio claro SP, que introduziu as espécies do gênero eucalyptus spp visando à produção de dormentes, postes e lenhas para as locomotivas da época. O setor florestal contava com pouca expressão dentro da economia brasileira no final da década de 60, sendo que a indústria era principiante e não apresentava fontes seguras de fornecimento. Foi verificada também nesse período uma exploração de forma predatória dos recursos naturais. Para diminuir essa ação o governo criou uma política de incentivos fiscais ao final dessa década e com a implantação das florestas de rápido crescimento o setor ganhou novo impulso (MACHADO, 2008). Enquanto essas florestas foram crescendo, a sua grande maioria,foi destinada para produção em grande escala, portando foram construídas varias unidades fabris de papel e celulose, chapas de partículas, etc. As muitas fases da silvicultura brasileira, que ocorreram neste período, foram em formas de inovações tecnológicas, como: as atividades de preparo de solo, programas de adubação, programas de introdução de novas espécies juntamente com a melhoria genética, cultura “in vitro”, programas de manejo das espécies, etc. Pode-se afirmar que o Brasil possui, hoje, uma tecnologia de produção com a qualidade que as empresas do setor desejam. Fazendo assim a atividade florestal, que antes era conhecida como isolada, tornar-se um negocio. (MALINOVSKI, 2007). MORA e GARCIA (1998) afirmam que no Brasil existem mais de 220 empresas no setor de celulose e papel, portanto um total de 255 unidades industriais nos 16 estados brasileiros. Sendo importante para o desenvolvimento do país com a geração de renda, empregos, tributos e divisas. Essas empresas atuantes do setor garantem, nas indústrias e nas florestas, mas de 100 mil empregos diretos e indiretos e pagamento de R$ 1,7 bilhão de impostos. (VALVERDE; et.al.2006). Segundo relatório anual 4 estatístico da ABRAF (2012), o Brasil possui 4.873.952 milhões de hectares das espécies florestais do gênero eucalyptus spp sendo que 71,2% são destinados para a produção de papel e celulose. No entanto, segundo o mesmo relatório estatístico, o Brasil ocupou em 2011 a terceira posição no ranking de maiores produtores de celulose (fibra longa e fibra curta) do mundo, posição essa que em 2000 era a de quinto lugar, sendo superado por Estados Unidos, Canadá, Japão e Finlândia. Os investimentos no setor de celulose e papel, nos últimos dez anos, de US$ 12 bilhões em ampliação na capacidade de suas indústrias possibilitaram a triplicação das exportações na ultima década, enquanto que em 1990 eram de pouco mais de US$ 1 bilhão, chegando em 2004 a US$ 2,9 bilhões. O programa de investimentos para o período de 2003 a 2012 foi apresentado, pelo setor de celulose e papel, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a finalidade de ampliar sua capacidade produtiva, sendo assim, aumentar as exportações criando novas oportunidades de trabalho. O valor total desse programa de investimentos foi de US$ 14,4 bilhões (NETO, 2005). 2.2 Colheita florestal Segundo Simões (2008), o termo colheita florestal pode ser definido como um conjunto de operações realizadas em um maciço florestal, iniciando com a sua preparação até extração da madeira para o local de transporte, usando as técnicas e os padrões estabelecidos para se transformar a madeira em um produto final. O autor ainda cita como destaque na colheita florestal o fato de ser a atividade, mais importantes, do ponto de vista técnico-econômico e inclui como etapas de corte (derrubada, desgalhamento e processamento ou tratamento da madeira); o descascamento quando realizado no campo; e de extração e carregamento. Para Bertin (2010), colheita florestal é o trabalho realizado desde a preparação das árvores para serem abatidas até o transporte para o local definitivo de uso final da madeira. Dependendo da situação, a operação de colheita florestal, envolvera também o planejamento da operação, a medição 5 da madeira, o recebimento no local definitivo (pátio da indústria) e a sua comercialização. No Brasil o inicio das atividades de colheita florestal eram realizadas de forma manual, empregados na exploração de florestas nativas, não se mensurando e se preocupando com as suas atividades produtivas. Esta forma ainda é utilizada em pequena escala, frequentemente para obtenção de madeira para o uso domestico (BURLA 2008). Na década de 40, a colheita florestal foi realizada quase toda sem a utilização de máquinas, portanto, na forma manual ou semi-mecanizada. Por vários anos o uso de máquinas, para realizarem essa atividade, era dependente, ou seja, vindas do setor agrícola e industrial. Com o aumento do grau de mecanização na colheita e transporte florestal na década de 90 algumas operações, desta forma realizada, passaram a obter uma maior produtividade passando de horas por metro cúbico para minutos por metro cúbico e finalmente houve uma melhora na qualidade do produto final (NOVAIS, 2006). As grandes empresas, atualmente, do setor florestal no Brasil dispõem de modernas e tecnológicas máquinas florestais. Diferentemente disso as médias empresas utilizam mão-de-obra especializada, mas com equipamentos adaptados. Enquanto as pequenas empresas geralmente utilizam métodos rudimentares com a sua mão-de-obra sendo de forma desqualificada (SOUZA, 2011). Sobre influencia das variáveis com relação à produtividade na colheita florestal MALINOVSKI (2006) cita que são classificadas de forma, imediata identificação direta e identificação indireta. Sendo essas variáveis de identificação direta como, os volumes a serem extraídos, o tamanho da área explorada, as características dos fustes, diâmetro e porcentagem dos galhos, a topografia do local, a natureza e distribuição geográfica dos solos, a malha viária, a distancia de arraste de toras, a intensidade e distribuição pluviométrica e a necessidade de sortimentos diversos. As variáveis indiretas como, estabilidade de áreas declivosas podendo ser agregada a erobilidade e compactação dos solos, o fator mão de obra com relação, a qualidade, 6 habilidade e sua disponibilidade, a necessidades impostas pelo manejo florestal e variações climáticas que impõem limitações, mais ou menos severas, a aplicação dos sistemas de colheita de madeira. Em função da conjunção positiva ou negativa são de difícil determinação, devido à intensidade com que poderiam ocorrer. 2.3 Sistemas de Colheita Florestal O sistema de colheita florestal é um conjunto de varias atividades, ligadas entre si, permitindo constantemente o curso de madeira, não deixando falhas em pontos de estrangulamento e maximizando os equipamentos utilizados. Vários são os fatores que influenciam nos sistemas de colheita como, a topografia do terreno, volume médio da população, tipo de floresta, uso final da madeira, máquinas, equipamentos e recursos disponíveis (MACHADO, 2000). Os sistemas de colheita florestal são classificados, segundo Machado (2000); Bantel (2010), em função do comprimento das toras e a forma como são colhidas para o local de processamento. Em vários trabalhos foram adotados alguns critérios, quanto à forma da madeira, na fase de extração. Os sistemas de toras curtas, sistemas de toras compridas (longas ou fustes) e árvores inteiras foram Propostos nas seguintes classificações: a) Sistemas de toras compridas (tree-length): Fuste com tamanho maior que seis metros de comprimento, sendo as árvores semiprocessadas no local de derrubada (desgalhada e destopada). Posteriormente a isso elas são extraídas para a margem da estrada ou pátio intermediário (FREITAS, 2008); (MACHADO, 2008). b) Sistemas de toras curtas (cut-to-length): Fuste com tamanho até seis metros de comprimento,sendo as árvores processadas no local de derrubada.Posteriormente a isso elas são extraídas para a margem da estrada ou pátio intermediário (REY, 2011) ; (MACHADO, 2008). 7 c) Sistemas de árvores inteiras: Árvores extraídas em sua forma inteira, dentro do talhão, sendo posteriormente processadas em outros lugares. (ALTOÉ, 2008); (MACHADO, 2008). d) Sistemas de árvores completas: Árvores extraídas completamente, sendo arrancada e arrastada e enviadas para a beira da estrada, posteriormente serão processadas e enviadas para seu destino final (MOREIRA, 2000); (MACHADO, 2008). e) Sistemas de cavaqueamento: Árvores extraídas no próprio local, sendo derrubadas e processadas, levadas como cavacos para um local de estocagem ou diretamente para a indústria. (MARQUES, 2010); (MACHADO, 2008). 2.4 Maquinas utilizada na colheita florestal Varias são as máquinas disponíveis no mercado em que são utilizadas nas operações de colheita florestal. Para se derrubar árvores têm se as seguintes opções: Motosserra, Feller-buncher, Feller, Harvester, Slingshot. Para o desgalhamento: Motosserra, Harvester, Slingshot e grade desgalhadora. No processamento, utiliza-se a Motosserra, o Harvester, o Slingshot, a garra traçadora, o processador e o Slasher. Com relação ao descascamento poderá ser feito por Harvester ou processador (realizado em campo) e na indústria (realizado por tambores rotativos). As maquinas utilizadas nas operações de extração são: Tratores agrícolas (sejam com caçambas, sejam com guinchos), Forwarders, Caminhões, Skidders, cabos aéreos etc. Na operação de carregamento e descarregamento dos veículos de transporte usam se os carregadores com gruas hidráulicas. Podendo ser utilizado o próprio Forwarder, em caso de baldeio da madeira (MACHADO, 2008). As maquinas de colheita florestal baseiam-se em dois sistemas nas quais foram praticamente desenvolvidas, sendo o primeiro: Toras curtas (cut- 8 to-lenght),originário de países escandinavos onde a derrubada,desgalhamento e o traçamento de forma continua são realizados pelo Harvester;a extração da madeira para a margem da estrada ou para o local de transporte é executado através do Forwarder. Árvores inteiras (full-tree), procedente de países norte americanos onde a derrubada e agrupamento das árvores (em feixes) são realizados por tratores-derrubadores (Feller-bunchers); o arraste da madeira agrupada é realizada por tratores arrastadores (Skidders) até o local de processamento.A realização do processamento da madeira,empilhamento ou carregamento,podendo ser diretamente nos veículos de transporte,é realizado por: loaders, slashers ou delimbers ( MALINOVSKI, 1999). Dentre as varias maquinas utilizadas, sendo para colheita de Pinus ou eucaliptos, nas empresas florestais, que segundo ALTOÉ (2008), temos: 2.4.1 Harvester . Figura 1. Harvester Fonte: John Deere (2012) 9 2.4.2 Forwarder: Figura 2. Forwarder Fonte: Komatsu Forest (2012) 2.4.3 Feller Buncher Figura 3. Feller buncher Fonte: Caterpillar Forest (2012) 10 2.4.4 Skidders: Figura 4. Skidders 2.5 Fonte: Tigercat forestry (2012) Transporte Florestal no Brasil MACHADO (2009) considera o transporte como sendo importante para o sistema socioeconômico, onde se contribui para o seu desenvolvimento e a sua sustentabilidade, definindo, portanto como um dispêndio de consumo intermediário que movimenta as cargas para vários locais. O mesmo autor definiu que o sistema de transporte florestal é o transporte de madeira e seus derivados oriundos da floresta ou fabrica até o local de uso final, ou seja, o centro consumidor. O transporte florestal no Brasil pode ser realizado por vários tipos; dutoviário, ferroviário e o principal e mais utilizado o rodoviário. O transporte rodoviário representa no país um total de 62% de todos os produtos transportados e no setor florestal a madeira é quase toda transportada por esse sistema sendo equivalente, portanto a 85% do total. Mesmo em condições precárias para o trafego de veículos o transporte de produtos florestais através das rodovias é o único meio capaz de conseguir fazer a ligação das indústrias com as suas fontes de suprimento (SILVA; et.al., 2007). 11 Com relação aos custos no transporte florestal rodoviário esses são maiores devido a algumas características exclusivas, como: tipo de carga especifica e incomparabilidade de frete, fazendo com que o veiculo de transporte florestal opere somente carregado em um único sentido, tornando assim maiores os custos por unidade de volume. O transporte rodoviário é mais vantajoso com relação a outro modal devido ao seu menor investimento inicial, possíveis deslocamentos entre seu destino final (pátio a pátio), sendo flexível, podendo escolher varias rotas e diferentes tipos de capacidades de carga sugeridas. (MACHADO, 2009). Tendo como a finalidade de se aumentar a economia, eficiência operacional e a produtividade dos caminhões para empresas do setor florestal, BERGUER (2003) afirma que se façam estudos, no transporte florestal rodoviário, tendo em vista uma melhor organização e racionalização de suas operações. Para isto, ROMERO (2009) diz que para se aperfeiçoar o processo, obtiver os melhores resultados e menores custos, destacam se alguns fatores como: a) Realizar os processos de carregamento e descarregamento, de forma rápida e segura. b) Utilizar veículo adequando, para aquele determinado tipo de colheita. c) Realizar treinamentos constantes com a equipe envolvida no processo, a fim de termos menor tempo desprendido na atividade. d) Conhecer as características relativas ao tipo da carga que será transportada. e) Definir o melhor sistema de colheita a ser usado. f) Conhecer a distância da floresta ao centro consumidor, para que os itens acima citados, e outros, tenham total êxito. 2.6 Veículos utilizados no transporte florestal rodoviário No Brasil, diversos tipos de veículos são utilizados no transporte florestal rodoviário devido á distancia a ser percorrida, a quantidade de madeira a ser transportada, circunstanciam locais da região, capacidade de carga do veiculo 12 e os tipos de equipamentos de carregamento e descarregamento (ROMERO, 2009). Para MACHADO (2009) citado por ROMERO (2009), alguns conceitos sobre veículos de transporte florestal rodoviário: - Veiculo: No transporte florestal rodoviário é utilizado para transportar as cargas de madeira de um lugar para outro. - Caminhão: Veiculo automotor com a capacidade superior a 1.5 Toneladas de carga, sendo sua capacidade de carga limitada por eixo. Figura 5. Caminhão Fonte: Malinovski (2005) 13 - Cavalo mecânico: Unidade tratora definida como caminhão capaz de mover um ou mais semirreboques. Figura 6. Cavalo mecânico Fonte: Machado (2006) - Reboque: Veiculo composto por dois ou mais eixos, sendo necessário outro veiculo automotor para tracioná-lo. Figura 7. Reboque Fonte: Malinovski (2005) 14 - Semirreboque: Veiculo composto por dois ou mais eixos, sendo necessário outro veiculo automotor para traciona-lo, o qual deve ser apoiado em sua unidade tratora sendo movida de forma articulada. Figura 8. Semirreboque Fonte: Romero (2009) - Veiculo articulado: Veiculo composto por uma unidade tratora e um semirreboque. Figura 9. Veiculo articulado Fonte: Romero (2009) 15 - Veiculo conjugado: Veiculo composto por uma unidade tratora e outras duas ou mais unidades de semirreboques ou reboques. Figura 10. Veiculo conjugado Fonte: Romero (2009) - Biminhão: Veiculo composto por uma unidade tratora e um ou mais reboques ou semirreboques sendo conhecido como Romeu e Julieta. Simplesmente é junção do caminhão mais um reboque. Figura 11. Biminhão Fonte: Malinovski (2005) 16 - Bitrem: Composto por um cavalo mecânico mais dois semirreboques. Figura 12. Bi trem Fonte: Malinovski (2005) - Tritrem: Composto por um cavalo mecânico mais três semirreboques. Figura 13. Tri trem Fonte: Malinovski (2005) 17 - Rodotrem: Veiculo composto por um cavalo mecânico, um semirreboque e um reboque. Figura 14. Rodo trem Fonte: Malinovski (2005) - Treminhão: Veiculo composto por um caminhão mais dois reboques. Figura 15. Treminhão Fonte: Mercedes-Benz (2012) 18 2.7 Tipos de madeira a ser transportada O sistema de transporte realizado pelos caminhões da empresa de celulose, onde foram realizados os testes nas trocas de turnos, eram do tipo toras curtas, sendo o carregamento realizado por um (C.F) carregador florestal. Machado (2009) apud Quadros (2004) afirma que, no entanto para cada tipo de transporte a ser realizado, o peso especifico, forma e as dimensões da madeira que será transportada irá determinar a realização do carreamento, descarregamento e tipos de veículos que serão utilizados nestas operações. Os principais tipos e classificação do transporte florestal, sob o ponto de vista técnico: - Madeira curta: Transportada na posição transversal ou longitudinal sendo seu comprimento até 2,40 metros. - Madeira em blocos: Frequentemente transportada na posição longitudinal sendo seu comprimento entre 2,40 e 6,00 metros. - Madeira longa (fuste): Geralmente acima de 6 metros de comprimento sendo o comprimento máximo permitido pelo veiculo - Árvore inteira: sistema onde a madeira é transportada como árvore incluindo os galhos e folhas. - Árvore completa: sistema onde a madeira é transportada como árvore incluindo os galhos, folhas e parte do sistema radicular. - Fragmentos de madeira: Sistema onde a madeira esta fragmentada em cavacos, picada ou na forma de biomassa, sendo o transporte realizado por containers. - Madeira serrada: É a madeira utilizada e beneficiada em serraria. 2.8 Entendimentos relativos aos tipos de carga de madeira transportada em rodovias Os aspectos relacionados à economia e o tipo de topografia das redes viárias devem ser considerados para seu funcionamento adequado, além de outros conceitos que devem ser entendidos sobre o transporte florestal, onde Romero 2009 cita: 19 Capacidade de Carga por Eixo É o peso máximo (carga + tara) que cada eixo pode suportar em função de normas legais e de sua resistência. Capacidade de Tração (CMT) É a capacidade do veículo trator de transportar o seu próprio peso, do reboque e o da carga líquida. Carga Útil É o peso total da carga a ser transportada de uma única vez, por um determinado veículo. Lei da Balança É a lei que regulariza a relação peso-potência e o número de eixos dos veículos que trafegam em estradas públicas. Peso Bruto (PBT) É o peso máximo (carga + tara) que o veículo-trator ou caminhão suporta, de acordo com a potência do motor, a resistência dos chassis, a suspensão e os eixos. O PBT é especificado pelo fabricante. Peso Bruto Total Admissível (PBTA) É o peso do veículo trator mais peso da carroceria mais peso do(s) reboque(s) vazio(s) mais peso da carga líquida. Peso Bruto Total Combinado (PBTC) É o peso máximo (carga + tara) que a combinação veicular (veículo trator + reboque) suporta, de acordo com a potência do motor, a resistência dos chassis, a suspensão e os eixos. 20 Peso Especifico da Carga É o peso unitário da carga a ser transportada (expresso em Kg/m3 ou ton./ m3). Tara do Veículo É o peso do veículo vazio, mas com todos os equipamentos necessários para o serviço ao qual ele vai realizar. Para efeito de cálculo devem ser considerados o peso do motorista e ¾ (três quartos) de combustível no tanque. Volume Útil É o volume máximo que o veículo oferece para acondicionamento da carga. Pode ser expresso pela razão entre altura, largura e comprimento do compartimento de carga do veículo. 2.9 Desempenhos das operações no transporte florestal rodoviário Antes de analisar algumas variáveis influentes no transporte florestal rodoviário deve-se ter o conhecimento de que para se transportar as toras de madeira com segurança e com o comprimento da lei, o código de transito brasileiro determina em sua resolução nº. 188, de 25 de janeiro de 2006, que as toras de madeira deverão ser transportadas devidamente arrumadas, estando dispostas no sentido longitudinal ou transversal, sobre a carroceria do veiculo. Para o transporte no sentido longitudinal a determinação no código de transito brasileiro é de que se tenham obrigatoriamente painéis dianteiros e traseiros na carroceria do veiculo; escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano do assoalho da carroceria do veiculo (conhecido como fueiros), sendo definida que para cada tora ou conjunto de toras se tenha duas escoras metálicas; cabos ou cintas com capacidade mínima de ruptura igual a 29,4 kN, sendo no sistema pneumático, tensionados por catracas, fixados na carroceria. Os painéis dianteiros e traseiros, fueiros e guardas laterais da carroceria do veiculo nunca poderão ser excedidos pela altura da carga (GUERREIRO; STEIN, 2010). 21 Para Machado et.al.(2006), os fatores que mais influenciam no desempenho operacional dentro do ciclo de transporte florestal são: a. Numero de carregadores florestais em campo; b. Quantidade de caminhões disponíveis; c. Condições das estradas; d. Distancia percorrida; e. Velocidade média das operações, entre outros. 22 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Turnos de trabalho Os turnos de trabalhos eram divididos em três diferentes horários: 06h00min á 14h00min, 14h00min á 22h00min e 22h00min á 06h00min nos seguintes dias da semana: segunda feira, terça feira, quarta feira, quinta feira e sexta feira. Para os sábados os horários foram de 07h00min á 19h00min e 19h00min á 07h00mim, sendo comprida a legislação vigente no Brasil de 8 horas diárias com 44 horas semanais definidos assim na constituição federal, art. 7º, XIII e o pagamento de horas extras aos sábados conforme a constituição federal, artigo 7º, XVI que define: a hora extra ser remunerada, no mínimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poderá ser maior, por força de lei, de acordo individual ou sentença normativa (MET, 2012). 3.2 Veículos de transporte Os caminhões da frota utilizados para o transporte florestal foram os do tipo bi trem, sendo cavalos mecânicos da marca Volvo modelo FH 12 com 440 cv de potência e com a sua capacidade veicular de carga (CVC) acima de 57 t. 3.3 Metodologias utilizadas O experimento foi realizado em uma empresa do setor de celulose, sendo localizada no município de Lençóis Paulista no estado de são Paulo com as coordenadas geográficas: 28°32’33”S 48°48’30”W. Com uma frota de 13 caminhões do tipo bi trem, foi realizada no período de 31/05/2012 a 22/09/2012 a inserção de apontamentos em cada caminhão, de todos os turnos de trabalho, pertencente à frota da empresa, onde cada operação era anotada em hora inicial e hora final, sendo assim a base de dados para se conhecer as perdas de tempo das operações no transporte florestal da empresa. Sendo conhecida e definida como uma das maiores 23 perdas operacionais as trocas de turnos, foi proposto que se realizasse um devido teste envolvendo toda a frota de caminhões da empresa, sendo dividida em duas frotas uma com o modelo proposto (teste) e outra com o modelo atual, onde: cinco caminhões foram destinados ao novo modelo proposto de trocas de turnos (teste) e os outros oito caminhões continuassem com o método atual de trocas de turnos, afim de que se comparassem os resultados obtidos do novo modelo proposto (teste) com o modelo atual de trocas de turnos. As realizações das trocas dos turnos de trabalho eram feitas na própria fabrica da empresa, sendo assim, o motorista iniciava seu turno de trabalho aguardando o próximo motorista chegar, até a fábrica, com o caminhão e aguardar o enceramento do seu turno de trabalho, para que, finalmente realizassem as trocas dos turnos de trabalho. Para o novo modelo proposto nas trocas de turnos o motorista que iniciaria seus turnos de trabalho entraria em comunicação com os motoristas que encerraria seus turnos de trabalho com a finalidade de se obter sua localização exata afim de que se tomasse uma decisão de aguardar ou não na fabrica para se realizar a troca do turno. O novo modelo proposto de trocas de turnos foi realizado da seguinte forma: Através de um veiculo de transporte de passageiros fretado os motoristas do turno que se iniciava eram levados até o caminhão mais distante, realizando assim a primeira troca de turnos, em seguida eram localizados os demais caminhões, no mesmo trajeto, realizando de forma sequencial as trocas dos turnos de trabalho. 3.4 Procedimentos para realizar o estudo de eficiência dos veículos Varias são as operações realizadas no transporte florestal sendo englobadas em: tempo de operação, paradas operacionais, paradas forçadas e outros. Sendo cada operação responsável por uma porcentagem de tempo perdido ou tempo operando. Para se reduzir o tempo em paradas operacionais, foram coletados os tempos de cada operação através de apontamentos inseridos nos caminhões de toda a frota durante um mês, onde, desde o inicio do turno de trabalho, cada motorista passou há anotar o tempo em hora inicial 24 e hora final de cada atividade que por ele era realizada, sendo toda atividade caracterizada por um código para cada tipo de operação. Portando foi realizado um estudo com a finalidade de se reduzir o tempo perdido ou improdutivo através das informações obtidas dos apontamentos de viagem do transporte de madeira preenchidos pelos motoristas, identificou-se que grande parte da jornada de trabalho é perdida com o tempo de trocas de turno. Isso ocorre porque ao descarregar a madeira na fábrica, muitas vezes não há tempo suficiente para que o motorista retorne ao campo para fazer outra viagem e voltar à fábrica para realizar a troca de turno. Dessa forma o motorista é obrigado a esperar na fábrica até que os motoristas do outro turno cheguem para realizar a troca. Buscando aumentar o tempo útil de operação, reduzindo o tempo de trocas de turno, realizou-se um ensaio para estudar a viabilidade de realizar as trocas de turno no trajeto. Para isso, foi disponibilizado um veículo leve para realizar a troca no trajeto de 5 caminhões, mantendo-se o restante da frota (8 caminhões) realizando a troca do modo convencional (na fábrica). O período de estudo foi de 30 dias, sendo realizado no transporte das fazendas Santa Izabel e Nova Floresta. Avaliou-se o aumento da produtividade dos caminhões que participaram do teste em relação ao restante da frota. 25 4 Resultados e discussões 4.1 Resultados obtidos sobre o modelo de atual O estudo do ciclo de transporte no período de 31/05/2012 a 22/09/2012 abrangeu o transporte de 10 Fazendas e revelou um tempo médio de troca de turno, de 1,34 horas por caminhão, por troca (4,02 horas por dia), devido ao fato de que o motorista do turno que se iniciava teria que aguardar o motorista do turno que se encerrava terminar as seguintes operações: Pesar carregado, descarregar, limpar carreta, pesar vazio e finalmente realizar a troca dos turnos. Esse tempo representou 12,60 % do tempo total de trabalho da frota. As informações mostraram ainda que apenas 48,60% do tempo total da frota eram destinadas a tempos de operação (carregamento, descarregamento, viagem fábrica-fazenda (Vazio) e viagem fazenda-fábrica (Carregado)). O quadro 1 e a figura 16 mostram o estudo de ciclo dos caminhões nesse período. 26 Legenda* Quadro 1 – Ciclo dos caminhões de 31/05 a 22/09/2012 ACOMPANHAMENTO DO CICLO DOS CAMINHÕES (31/05/2012 a 22/09/2012) DESCRIÇÃO DO TEMPO CARREGANDO DESCARREGANDO FÁBRICA – FAZENDA (VIAGEM VAZIO) FAZENDA – FÁBRICA (VIAGEM CARREGADO) ABASTECENDO AGUARDANDO DESCARGA AGUARDANDO FORA DA FÁBRICA AMARRANDO CARGA ESPERANDO NOTA FILA ABASTECIMENTO FILA BALANÇA FILA CARREGAMENTO INSPEÇÃO DIÁRIA LIMPANDO CARRETA PEGANDO REFEIÇÃO PESAGEM VAZIO PESANDO REFEIÇÃO TROCA DE TURNO MUDANÇA DE FAZENDA MUDANÇA DE TALHÃO PARADA PARA DESCANSO DESLOCAMENTO P/ ABASTECER PARADA POR CHUVA ESTRADA INTERROMPIDA ATOLADO AGUARDANDO CAMINHÃO GRUA QUEBRADA BORRACHARIA PREVENTIVA CAVALO ACOMP. MANUTENÇÃO PREVENTIVA CARRETA TROCA DE CARRETA AGUARDANDO SOCORRO MAN. CORRETIVA CARRETA MAN. CORRETIVA CAVALO OUTROS TOTAL *Legenda: Tempo de Operação Paradas Operacionais Paradas Forçadas Paradas p/ Manutenção Outros Tempo (Horas) Tempo (%) 651,70 434,97 3199,50 4032,82 156,70 775,27 172,82 469,27 236,22 29,97 16,32 799,10 167,70 258,98 198,77 104,90 128,48 477,55 2156,45 76,67 6,77 0,87 53,17 195,72 33,72 11,60 14,15 18,38 285,72 394,27 49,60 134,42 3,52 63,45 211,95 365,43 730,33 17117,18 3,81% 2,54% 18,69% 23,56% 0,92% 4,53% 1,01% 2,74% 1,38% 0,18% 0,10% 4,67% 0,98% 1,51% 1,16% 0,61% 0,75% 2,79% 12,60% 0,45% 0,04% 0,01% 0,31% 1,14% 0,20% 0,07% 0,08% 0,11% 1,67% 2,30% 0,29% 0,79% 0,02% 0,37% 1,24% 2,13% 4,27% 100,00% 27 Figura 16- Distribuição do tempo dos caminhões de 31/05/2012 a 22/09/2012. 4.2 Resultados obtidos com o modelo proposto Com a realização do teste em cinco caminhões dos treze caminhões pertencentes à frota da empresa, obteve se os seguintes resultados: A produtividade dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota observou-se que o tempo de trocas de turno foi reduzido de 13,23% para 0,76%. A porcentagem de tempo da operação aumentou 10,20% (de 47,65% para 57,85%) e o tempo de paradas operacionais reduziu 10,85% (de 39,15% para 28,30%). O quadro 2 e as figuras: 17, 18 e 19 mostram o comparativo entre os ciclos dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota neste período. 28 Quadro 2 - Comparativo entre os ciclos dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota. Legenda* ACOMPANHAMENTO DO CICLO DOS CAMINHÕES (26/09 A 25/10) Caminhões com Troca no Caminhões com Troca na Trajeto Fábrica DESCRIÇÃO DO TEMPO CARREGANDO DESCARREGANDO FÁBRICA – FAZENDA (VIAGEM VAZIO) FAZENDA – FÁBRICA (VIAGEM CARREGADO) ABASTECENDO AGUARDANDO DESCARGA AGUARDANDO FORA DA FÁBRICA AMARRANDO CARGA ESPERANDO NOTA FILA ABASTECIMENTO FILA BALANÇA FILA CARREGAMENTO INSPEÇÃO DIÁRIA LIMPANDO CARRETA PEGANDO REFEIÇÃO PESAGEM VAZIO PESANDO REFEIÇÃO TROCA DE TURNO MUDANÇA DE TALHÃO PARADA PARA DESCANSO DESLOCAMENTO P/ ABASTECER PARADA POR CHUVA ESTRADA INTERROMPIDA ATOLADO AGUARDANDO CAMINHÃO GRUA QUEBRADA BORRACHARIA PREVENTIVA CAVALO ACOMP. MANUTENÇÃO PREVENTIVA CARRETA TROCA DE CARRETA AGUARDANDO SOCORRO MAN. CORRETIVA CARRETA MAN. CORRETIVA CAVALO OUTROS TOTAL *Legenda: Tempo de Operação Paradas Operacionais Paradas Forçadas Paradas p/ Manutenção Outros Tempo (Horas) Tempo (%) Tempo (Horas) Tempo (%) 134,35 81,08 649,07 797,67 34,57 145,27 37,95 83,08 40,33 0,38 0,07 176,87 11,15 40,02 6,67 21,50 25,05 119,27 21,75 2,03 10,35 36,77 98,45 17,77 9,92 12,95 5,10 40,20 36,25 16,13 5,93 3,08 14,30 23,15 41,23 4,68% 2,82% 22,59% 27,76% 1,20% 5,06% 1,32% 2,89% 1,40% 0,01% 0,00% 6,16% 0,39% 1,39% 0,23% 0,75% 0,87% 4,15% 0,76% 0,07% 0,36% 1,28% 3,43% 0,62% 0,35% 0,45% 0,18% 1,40% 1,26% 0,56% 0,21% 0,11% 0,50% 0,81% 1,44% 140,55 88,48 740,40 934,27 50,97 183,77 32,82 94,23 48,27 2,20 2,70 300,45 49,93 51,00 54,62 19,12 23,73 98,53 528,60 1,95 0 21,33 160,50 19,22 6,57 10,08 2,75 43,83 60,82 33,12 16,95 4,67 9,07 7,72 58,02 3,52% 2,21% 18,53% 23,38% 1,28% 4,60% 0,82% 2,36% 1,21% 0,06% 0,07% 7,52% 1,25% 1,28% 1,37% 0,48% 0,59% 2,47% 13,23% 0,05% 0,00% 0,53% 4,02% 0,48% 0,16% 0,25% 0,07% 1,10% 1,52% 0,83% 0,42% 0,12% 0,23% 0,19% 1,45% 73,58 2873,28 2,56% 100% 94,22 3995,43 2,36% 100% 29 Figura 17 – Distribuição do tempo dos caminhões no modelo proposto Figura 18 – Distribuição do tempo dos caminhões no modelo atual 30 Figura 19 - Comparação da distribuição do tempo dos caminhões que participaram do teste com o restante da frota Esse aumento na eficiência operacional impactou num aumento de produção em toneladas de 21,32%. Enquanto os caminhões que realizaram o teste produziram em média 2881,39 toneladas por caminhão, os demais produziram 2.374,97 toneladas (diferença de 506,42 ton. por caminhão). O total de madeira (toneladas) transportada no período foi de 31.031,70, de forma que os caminhões que participaram do teste transportaram 14.406,94 toneladas (6.671,08 da Fazenda Nova Floresta e 7.735,86 da Fazenda Santa Izabel) e o restante da frota transportou 16.624,76 toneladas (8.065,74 da Fazenda Nova Floresta e 8.559,02 da Fazenda Santa Izabel). A Quadro 3 mostra o volume transportado por fazenda, por modelo de troca. Quadro 3 – Volume transportado no período do teste. Modelo de Troca Troca no Trajeto Troca na Fábrica Total Transp. Faz. Nova Floresta (Ton.) 6671,08 Transp. Faz. Santa Izabel (Ton.) Transp. Total (Ton.) Média/ Caminhão (Ton.) Diferença (Ton.) % Diferença 7735,86 14406,94 2881,39 506,42 21,32% 8065,74 8559,02 16624,76 2374,97 14736,82 16294,88 31031,70 2585,98 31 5 Conclusões Com o novo modelo proposto, houve uma grande redução nas paradas operacionais realizadas dentro do ciclo operacional de transporte florestal com relação às atividades de trocas de turnos e houve um aumento significativo na produtividade média dos caminhões, sendo assim este trabalho foi significativamente positivo e o novo modelo proposto para trocas de turnos foi adotado pela empresa. 32 6. Referências Bibliográficas ABRAF. Anuário estatístico da ABRAF: ano base 2011/ABRAF. Brasília, 2012.150p. Disponível em: < http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF12/ABRAF12-BR.pdf> Acessado em: 22 setembro 2012 ALTOÉ, E. F. Historia e evolução da colheita florestal no brasil. Seropédica. Dissertação (graduação)-Universidade federal do rio de janeiro, 2008. Disponível em: < http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/1026_Hist%C3%B3ria%20%20e%20 Evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20Colheita%20Florestal%20no%20Brasil.pd f > Acessado em: 13 outubro 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CELULOSE E PAPEL BRACELPA. Disponívelem:< http://www.bracelpa.org.br/bra/estatisticas/index.html >. Acesso em: 02 outubro 2012. BANTEL, A. C. Estudo de diferentes sistemas de colheita de eucalyptus spp em área montanhosa. Botucatu. Tese (doutorado)-, Faculdade de ciências agronômicas, 2010. Disponível em: < http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/bantel,ca-d.pdf > Acessado em: 13 outubro 2012 BERGER, R; et al. Minimização de custos de transporte florestal com a utilização da programação linear. Curitiba. Revista florestal, nº p. 53-62, 2003. BERTIN, S.A.V. Analise de dois modais de sistemas de colheita mecanizados de eucalipto em 1ª rotação. Botucatu. Dissertação (mestrado) Universidade Estadual paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2010.Disponivel em:< http://www.pg.fca.unesp.br/Teses/PDFs/Arq0548.pdf> Acessado em:06 outubro 2012 BURLA, R.E. Avaliação técnica e econômica do “Harvester” na colheita do eucalipto. Viçosa. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa, 2008. Disponível em:< http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_avaliacao_eucalipto_29890.pdf> Acessado em: 09 outubro 2012. CAT. Caterpillar Forest, 2012. Disponível em: < http://brasil.cat.com/cda/layout?m=111623&x=12 > Acessado em 08 outubro 2012. 33 FREITAS, E. K. Analise técnica e econômica da colheita florestal mecanizada. Viçosa. Monografia (graduação)-Universidade federal de viçosa, 2005. Disponível em: < http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_analise_mecanizada_15115.pdf > Acessado em: 06 outubro 2012 FREITAS, C. L. Estudo comparativo envolvendo três métodos de cálculo de custo operacional do caminhão bi trem.Viçosa.Revista árvore, v.28, nº6, p.855-863, 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/rarv/v28n6/23986.pdf > Acessado em: 21 novembro 2012 FREITAS, C. L. Avaliação de impactos ambientais da inovação tecnológica na colheita florestal. Viçosa. Tese (doutorado)-Universidade federal de viçosa, 2008. Disponível em: < http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/3/TDE-2009-0604T071118Z-1648/Publico/texto%20completo.pdf > Acessado em: 13 outubro 2012 GUERREIRO, R. D. E; STEIN, H, G. Analise operacional de transporte secundário rodoviário de madeira. Botucatu. Faculdade de tecnologia de Botucatu, 2010. Disponível em: < http://www.anpet.org.br/ssat/interface/content/autor/trabalhos/publicacao/2010/ 187_AC.pdf > Acessado em: 09 novembro 2012 JOHN DEERE. Deere & company, 2012. Disponível em: < http://www.deere.com.br/wps/dcom/pt_BR/industry/forestry/forestry.page > Acessado em: 10 outubro 2012 MACHADO, C. F. Colheita florestal. 2 ed. Viçosa: Editora UFV, 501 p, 2008. KOMATSU FOREST. Komatsu company, 2012. Disponível em: < http://www.komatsuforest.com.br/default.aspx?id=20250 > Acessado em: 10 outubro 2012. MACHADO, C. F; et. al . Transporte florestal rodoviário. 2 ed. Viçosa: Editora UFV,. 217 p, 2009. MACHADO, R, R.; et al. Avaliação do desempenho logístico do transporte rodoviário de madeira utilizando rede de petri em uma empresa florestal de minas gerais. Viçosa. Revista árvore, v. 30, nº 6, p.999-1008, 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rarv/v30n6/a15v30n6.pdf > Acessado em: 20 novembro 2012 MALINOVSKI, A. R. Otimização da distancia de extração de madeira com forwarder. Botucatu. Tese (doutorado)-Universidade Estadual paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2007. Disponível em: 34 <http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/34971>. Acessado em: 22 setembro 2012 MALINOVSKI, A. R. Programa computacional de simulação para analise de sistemas de colheita de madeira. Curitiba. Dissertação (mestrado)Universidade federal do Paraná, 1999. Disponível em: < http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/25362/D%20%20MALINOVSKI,%20RAFAEL%20ALEXANDRE.pdf?sequence=1 > Acessado em: 12 novembro 2012 MALINOVSKI, R. A. et al. Análise das variáveis de influencia na produtividade das maquinas de colheita de madeira em função das características físicas do terreno, do povoamento e do planejamento operacional florestal. Curitiba. Revista floresta. v. 36, n. 2, mai./ago. 2006.Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index. php/floresta/article/viewArticle/6459 > Acessado em: 05 outubro 2012 MALINOVSKI, R. Colheita de Madeira. Galeria de fotos, 2005. Disponível em: <http://www.colheitademadeira.com.br/galeria-fotos.html>. Acesso em: 04 nov. 2012 MARQUES, P. A. Analise do sistema de produção de cavacos no campo. Seropédica. Dissertação (graduação)-Universidade federal do rio de janeiro, 2010. Disponível em: < http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2010I/Adriano.pdf > Acessado em: 13 outubro 2012 MERCEDES-BENZ Merces benz company Disponível em: <http://www.mercedesbenz.com.br/ModeloDetalhe.aspx?categoria=171&conteudo=12767>Acessado em: 06 nov.2012 MORA, A.L.; GARCIA, C.H. A cultura do eucalipto no Brasil. Sociedade brasileira de silvicultura, São Paulo, SP, 2000. Disponível em: <http://www.ipef.br/publicacoes/a_cultura_do_eucalipto_no_Brasil/>. Acessado em: 2 outubro 2012. MOREIRA, T. M. F. Analise técnica e econômica de subsistemas de colheita de madeira de eucalipto em terceira rotação. Viçosa. Tese (Mestrado)-Universidade federal de viçosa, 2000. Disponível em: < http://alexandria.cpd.ufv.br:8000/teses/157373f.pdf > Acessado em: 13 outubro 2012 MTE. Ministério do trabalho e emprego, 2013. Disponível em: < http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ > Acessado em: 04 janeiro 2013 NETO, M, J. Analise do custo do transporte rodoviário de madeira roliça através da composição de suas variáveis. Curitiba. Dissertação (mestrado)Universidade federal do paraná, 2005. Disponível em: < 35 http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2005/d426_0604M/sumario.pdf > Acessado em: 02 outubro 2012. NOVAIS, F. L. Análise da Colheita Florestal mecanizada em povoamentos de Eucalyptus spp na região de Coronel Fabriciano – MG. Seropédica. Monografia (graduação)- Universidade federal rural do rio de janeiro, 2006. Disponível em: < http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Luciana%20Fernandes%20 Novais.pdf > Acessado em: 06 outubro 2012 QUADROS, S. D. Apostila de transporte florestal. Blumenau-Curso de engenharia florestal. Disciplinas de estradas e transporte florestal, 2004. Disponível em: < http://home.furb.br/erwin/transportes/Apostila_transporte_florestal.pdf > Acessado em: 08 novembro 2012 REY, D. W. B. C. Analise operacional de harvester em sistema de toras curtas no sul do estado da Bahia. Seropédica. Dissertação (graduação)Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: < http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2011I/Caio.pdf > Acessado em: 13 outubro 2012 ROMERO, F. W. Uma abordagem do transporte de produtos florestais sob a ótica da segurança do trabalho. Cuiabá. Monografia (pós-graduação)Universidade federal de mato grosso, 2009. Disponível em: < http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved= 0CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Feest.phza.net%2Findex.php%3Foption%3D com_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D358%26Itemid%3D16&ei =S_60UJuYN4aH0QGmxYGgDw&usg=AFQjCNEgzucganNLnZ9U6O1cpo1Y59lCQ > Acessado em: 07 novembro 2012 SILVA, L. M; et al. Analise do custo e do raio econômico de transporte de madeira de reflorestamentos para diferentes tipos de veículos. Viçosa. R. Árvore v.31, n.6, p.1073-1079, 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010067622007000600012&script=sci_arttext > Acessado em: 24 outubro 2012 SIMÕES, D. Avaliação econômica de dois sistemas de colheita florestal mecanizada de eucalipto. Botucatu. Dissertação (mestrado) Universidade Estadual paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2008. Disponível em: < http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/1026_AVALIA%C3%87%C3%83O%2 0ECON%C3%94MICA%20DE%20DOIS%20SISTEMAS%20DE%20COLHEITA %20MECANIZADADE%20EUCALIPTO.pdf> Acessado em: 22 setembro 2012. SOUZA, B. D. Relatório de estagio-Descrição das atividades de colheita e transporte em uma empresa do setor florestal. Santa Maria. Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de 36 Santa Maria, 2011. Disponível em: < http://w3.ufsm.br/laserg/admin/biblio/1508110939_Relatorio_Estagio_Danilo.pdf > Acessado em: 22 setembro 2012 TIGERCAT. Tigercat forestry, 2012. Disponivel http://www.tigercat.com/florestal > Acessado em: 08 outubro 2012 em: < VALVERDE, R, S; SOARES, S, N; SILVA, L M. Desempenho das exportações brasileira de celulose. R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p.10171023, 2006. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rarv/v30n6/a17v30n6.pdf> Acessado em: 19 outubro 2012.