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As Antoninas de Vila Nova de Famalicão que, este
ano, decorrem entre 6 e 13 de Junho, são uma ocasião
única de encontro com as tradições populares mais
profundas, mas também um evento de promoção cultural e pedagógica.
Em Famalicão há as tradicionais Marchas Antoninas que acontecem dia 12, mas também as Marchas
Antoninas Infantis, dia 6, uma iniciativa que envolve
milhares de crianças das escolas do concelho, que ao
longo dos últimos meses se prepararam para o grande
dia. Na tarde de 10 de Junho, Dia de Portugal, haverá
o já habitual Cortejo Histórico, este ano dedicado à
história da Literatura Portuguesa.
A música é também um dos pontos fortes das festas de Vila Nova de Famalicão, sendo de destacar os
concertos de Paulo Gonzo (dia 9) e de Marco Paulo
(dia 13), ambos no Estádio Municipal da cidade. O
restante programa encontra-se disponível no sítio
www.vilanovadefamalicao.org. Estas são algumas das
muitas razões para visitar e explorar a terra de Camilo
Castelo Branco.
Terra de encantos culturais
O “seguro de vida”
de Eduardo Prado Coelho
Tradições famalicenses
Lendário pelo legado imortal de Camilo Castelo Branco, o município de
Famalicão vê-se agora contemplado com a biblioteca pessoal de
Eduardo Prado Coelho e com uma nova piscina para os habitantes da
freguesia de Ribeirão. Acresce que Junho promete ser surpreendente
com aTexto:
animação
das
míticas Festas Antoninas para todos os que
Marta Almeida
Carvalho
Fotos:
Virgíniaa
Ferreira
“derem um
salto”
esta linda terra minhota.
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Texto: Sofia Ferreira
Fotos: Virgínia Ferreira /CM Famalicão
Santo António à moda do Minho
Santo António é de Pádua, de Lisboa, mas também
de Vila Nova de Famalicão. Há mais de um século o
município minhoto tem sido palco de uma das maiores romarias portuguesas, onde nunca faltam motivos
de animação que atraem milhares de pessoas.
Da sua própria biblioteca, Eduardo Prado Coelho –
professor universitário, crítico, ensaísta e figura cimeira da cultura portuguesa, que morreu em 2007 –,
dizia que era como “um seguro de vida”, com tantos
livros por ler, como os já lidos. Também dizia que
tinha “livros para duas ou três vidas”. Ora, os seus
livros, num total de 10 635 exemplares, estão agora
disponíveis para consulta pública na Biblioteca Municipal de Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de
Famalicão, numa sala baptizada com seu nome.
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Páteo das Figueiras
Situado na freguesia de Gavião, na Quinta da Pindela, este restaurante é mais do que um local de
refeições. Além da tradicional gastronomia minhota, o
cliente pode usufruir de agradáveis jardins e espaços
verdes. “Apenas a 800 metros do centro da cidade, as
pessoas podem encontrar a tranquilidade e o sossego
que só o ar do campo permite”, afirma Rogério Gomes,
proprietário do restaurante.
“É com muito orgulho que o Município de Famalicão imortaliza o génio de Prado Coelho, colocando os
seus livros à disposição de todos”, afirmou Armindo
Costa, presidente da câmara, a propósito da Sala Eduardo Prado Coelho, inaugurada em Março.
Os 10.635 títulos nela colocados, distribuídos por
8760 livros e 1875 revistas, abarcam cerca de meia
centena de temas, da filosofia à sociologia, do cinema à economia, do teatro à literatura. “Vamos fazer
desta biblioteca uma alavanca de acção cultural, desde logo através da criação do Prémio Literário Eduardo
Prado Coelho”, adianta Armindo Costa.
“É esta dinâmica cultural” que justifica a doação
do espólio de Eduardo Prado Coelho ao Município de
Famalicão, como explicou Alexandra Prado Coelho,
filha do doador, também conhecido pelas crónicas que
escrevia no jornal “Público”. “O meu pai aprovaria a
criação desta biblioteca em Famalicão, já que ele
acompanhava, com atenção e interesse, a actividade
cultural da Câmara Municipal”, realçou.
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carem ao ar livre, sem terem que forçosamente permanecer sentadas à mesa.
O Páteo das Figueiras está aberto ao público há 14
anos e vem primando pela sua “gastronomia saudável
e mediterrânica”, segundo Rogério Gomes. Na ementa destacam-se pratos como o bacalhau no forno, bacalhau na brasa à minhota, arroz de pato, polvo à
lagareiro, cabrito assado e papas de sarrabulho. Além
destes sabores tipicamente tradicionais, o espaço privilegia os grelhados, que ocupam 50% da ementa. No
Uma piscina para toda a família
Ribeirão vai assistir ao “nascimento” de mais
uma piscina no concelho, esta destinada a qualquer família. O equipamento municipal vai contar
com uma piscina, um tanque para competição,
outro para aprendizagem e um terceiro adaptado
para idosos e pessoas com deficiência. O projecto, que inclui um ginásio para educação física, foi
desenvolvido pela Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão. A obra está à vista, precisamente
“onde o Minho começa”, para quem se dirige para
Norte pela estrada nacional Porto/Braga, na margem direita do rio Ave.
O equipamento, que implicou um investimento de
2,7 milhões de euros, abre ao público no próximo
mês de Setembro, estando preparado para receber
cem pessoas em simultâneo. A nova infra-estrutura
insere-se num plano mais vasto de alargamento da
oferta da qualidade de vida e das oportunidades de
lazer no concelho de Famalicão. Um dos objectivos
estratégicos, até 2015, é justamente construir uma
piscina municipal por cada 20 mil habitantes, o que,
num concelho com 140 mil habitantes, significará
uma rede de sete piscinas.
Depois das piscinas na sede do concelho, na
vila de Joane e na freguesia de Oliveira São Mateus, junto a Riba de Ave, a vila de Ribeirão vê
nascer a quarta piscina pública coberta. É mais
um passo para fazer do concelho de Famalicão
“um modelo de bem-estar e desenvolvimento”,
como defende a autarquia.
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O espaço torna-se num local de convívio para os
clientes que o frequentam habitualmente, onde passam horas a conversar, ler, ouvir música ou a ver um
filme clássico. Para as crianças este restaurante torna-se também convidativo pela possibilidade de brin-
que toca a sobremesas “existem muitas e boas, sempre muito tradicionais”. “Recomendo o leite-creme,
pudim Abade Priscos, tarte de chila com amêndoa e
variadas mousses de frutas”, diz o proprietário. Quanto à carta de vinhos, pode encontrar desde um vinho
regional ou nacional a um espanhol ou francês. “Temos cerca de 150 propostas na nossa cave”, garante.
O segredo da casa é “o carinho especial que damos
à comida, o toque da mão humana que em nada se
compara com a confecção de comida em máquinas”,
confessa Rogério Gomes.
Um outro motivo válido para conhecer este restaurante são as noites dedicadas ao fado que, acontecem, com frequência, à sexta-feira. Gastronomia tipicamente minhota, convívio, boa música e contacto
com a Natureza são alguns dos pontos-chave do “cartão de visita” deste restaurante. Q
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