VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal II Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal 30, 31 de outubro e 1o novembro de 2013 Florianópolis - Santa Catarina - Brasil RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PRÁTICAS GERENCIAIS, EDUCATIVAS E ASSISTENCIAIS PARA A PROMOÇÃO E APOIO À AMAMENTAÇÃO Karini Manhães de Carvalho1 Isabella Cristina Alves Pereira2 Isis Silva da Costa3 Sheini Manhães de Carvalho4 Helen Campos Ferreira5 Introdução: O aleitamento materno é de fundamental importância para a saúde da mãe e da criança pela sua disponibilidade de nutrientes e substâncias imunoativas. É fundamental que as mulheres percebam que a enfermeira obstétrica se interessa pelo bem-estar delas e de seus filhos para que adquiram confiança e se sintam apoiadas e acolhidas. A fim de promover educação em saúde para o aleitamento materno, o profissional de saúde deve, durante o pré-natal e puerpério, identificar os saberes e práticas, as crenças e a vivência social e familiar da gestante. Objetivo: descrever as 1 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Residente em Enfermagem Obstétrica, Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Residente em Enfermagem Obstétrica. Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 3 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Veiga de Almeida. Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 4 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Enfermagem na Atenção a Saúde da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF). Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 5 Doutora em enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora do Curso de Residência de Enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] atividades desenvolvidas na prática gerencial, educativa e assistencial no que se refere ao aleitamento materno desenvolvido em uma maternidade municipal de Niterói/RJ, e suas implicações na formação da enfermeira obstétrica. Método: Trata-se de relato de experiência vivenciado pelas residentes de Enfermagem Obstétrica do primeiro ano da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (UFF), em uma Maternidade Municipal de Niterói que presta assistência materno-infantil de baixo risco. Traçamos o planejamento das atividades, fundamentados nas aulas teóricas que obtivemos, nas pesquisas recentes do meio científico, nos Manuais do Ministério da Saúde e na Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Delineamos atividades gerenciais, assistenciais e educativas e utilizamos como instrumento de registro um diário de campo e relatórios individuais nos quais descrevemos todas as nossas ações. Resultados: As práticas gerenciais realizadas foram as seguintes: Implementação de uma sala de coleta de leite humano ordenhado (LHO), criação de normas e rotinas em amamentação e confecção de banners educativos. Desenvolveram-se as seguintes práticas educativas: o aconselhamento individual através da escuta qualificada e a criação de grupo de apoio à amamentação visando promover trocas de experiências entre os profissionais e as nutrizes para compreender seus anseios, dificuldades e expectativas. Em relação às práticas assistenciais com as nutrizes realizou-se: incentivo a amamentação logo após o nascimento, aconselhamento individual através da escuta qualificada, manejo clínico, realização e orientação quanto a 1 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Residente em Enfermagem Obstétrica, Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Residente em Enfermagem Obstétrica. Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 3 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Veiga de Almeida. Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 4 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Enfermagem na Atenção a Saúde da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF). Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 5 Doutora em enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora do Curso de Residência de Enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] massagem manual e ordenha de mamas e captação de doadoras. Conclusão: Percebemos que gradualmente podem ser quebradas barreiras que interferem negativamente no apoio e promoção do aleitamento materno. A capacitação e a boa interação da equipe de enfermagem com os demais profissionais de saúde envolvidos nesse processo contribuirão para o sucesso da amamentação. Faz-se necessário que a enfermeira obstétrica atue no estabelecimento e manutenção da lactação junto à mulher para o adequado crescimento e desenvolvimento do lactente e redução da morbimortalidade infantil. Para que isto seja uma realidade é necessário também que toda a equipe esteja sensibilizada sobre a importância de assegurar o aleitamento materno no ambiente hospitalar e manutenção dele em domicílio. As nutrizes com dificuldade de amamentar seus filhos precisam de apoio dos profissionais quer na rede hospitalar quer na unidade básica de saúde, formando grupos de apoio à amamentação. É fundamental que os gestores incentivem e promovam condições para que estes profissionais utilizem educação permanente para treinar e capacitar outros profissionais, habilitando-os para agirem de forma resolutiva junto à clientela materno-infantil. Descritores: aleitamento materno, enfermagem obstétrica, educação em saúde, gestão em saúde, cuidados de enfermagem. 1 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Residente em Enfermagem Obstétrica, Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Residente em Enfermagem Obstétrica. Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 3 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Veiga de Almeida. Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 4 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Enfermagem na Atenção a Saúde da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF). Residente em Enfermagem Obstétrica, PósGraduanda em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] 5 Doutora em enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora do Curso de Residência de Enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected]