Madeira – Travessia em
estado puro
Uma travessia única por levadas, cumes e incriveis bosques de Laurisilva,
que lhe permitirá descobrir os mais belos locais da Ilha da Madeira e a sua
natureza em estado puro!
Semana que será talvez surpreendente para quem nunca visitou uma ilha, e a
quem se depara uma região com uma diversidade paisagística, geológica,
biológica e cultural cheia de diversidades. Uma superfície predominantemente
montanhosa no meio do oceano, com regiões civilizadas separadas por zonas
totalmente selvagens e pouco visitadas, onde nos sentimos viajar no tempo por
vezes centenas de anos até aos primórdios do povoamento. Mas ao mesmo
tempo num ambiente acolhedor para o turista, nacional ou estrangeiro, que tem
por objectivo fazê-lo sentir-se em casa e, justamente por influência da sua
biodiversidade, despertar-lhe o desejo de voltar muitas vezes, que uma semana
é claramente insuficiente para aceder a todos os recantos fantásticos que por
aqui abundam. A floresta laurissilva inicial, que os biólogos dizem ter sido a
cobertura vegetal da maior parte da superfície europeia antes da glaciação, e
que foi elevada a património mundial da Humanidade; o núcleo vegetal do
município de Santana, também recentemente galardoado com o prémio de
biodiversidade; são alguns dos centros de interesse de uma ilha que tem ela,
própria, uma enorme variedade de atractivos que, por si só, justificam muitas
visitas.
Grau de dificuldade: Moderado a Exigente; alguns desníveis acentuados e dias
longos, em particular os dias 3 e 4
Tipo: 9 dias; 8 noites; 6 dias a caminhar; alojamento em Hotéis 3* durante 7
noites; 1 noite em Hotel de 4*
Programa :
Dia 1: Chegada à Madeira
Viagem para o Aeroporto da Madeira (Santa Cruz)
Transfer curto para Machico.
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Dia 2: O Nordeste
A zona nordeste entre o Caniçal, Machico e o Porto da Cruz não é sulcada por
nenhuma estrada ou caminho antigo, apenas veredas permitem a ligação ao
longo da costa. Começamos junto à povoação piscatória do Caniçal, onde
outrora se fazia a captura e processamento da baleia e seus derivados, num
trilho com vistas magníficas que se
desenrola
ao
longo
das
cristas
montanhosas dominando o mar, com o
seu azul profundo em contraste com o
verde da vegetação que nos rodeia. No
horizonte e em dias claros, a ilha dourada
do Porto Santo é claramente visível,
enquanto caminhamos ao longo das
falésias numa vereda que por vezes pode
ser estreita e vertiginosa, requerendo
atenção, exigência compensada pela
beleza
paisagística
envolvente.
Chegamos à pequena vila do Porto da Cruz, com uma praia de “calhau” onde as
ondas são por vezes espectaculares, uma pequena piscina cuja água é
constantemente renovada pelo mar, e rodeada de montanhas, entre as quais
sobressai a Penha de Águia, formação rochosa que resta da erosão marinha
que cavou duas “ribeiras”, uma de cada lado. No centro do pequeno povoado e
à beira-mar, encontramos o nosso local de alojamento nocturno, junto de uma
piscina permanentemente renovada pelo mar.
Duração: Cerca de 6 horas; Distância aprox.: 14 Km
Dia 3: O interior selvagem
Começamos por subir um caminho de terra até uma central hidroeléctrica no
interior de um vale, continuando a subida ao longo de um núcleo de floresta
laurissilva com árvores seculares, até atingir o nível de uma levada que nos fará
atravessar dois longos túneis, um dos quais com mais de 3 km, à saída do qual
deparamos com um vale profundo. Continuando
na levada que aqui chega, atingimos um vale
profundo e estreito, um dos muitos típicos da
Madeira, onde uma queda de água nos traz à
memória o que seria a Madeira talvez há
milhares de anos. Regressando até à entrada do
túnel, descemos uma vereda e encontramos
nova levada, das cavadas há muitos anos, que
nos leva até nova queda de água, mais alta
ainda, denominada o Caldeirão Verde, mais uma
vez rodeados de plantas indígenas e onde, na
época própria, gigantescos sabugueiros nos
oferecem as suas enormes e aromáticas flores.
Continuamos ao longo da levada, na margem
direita de um vale onde podemos apreciar vistas
sobre a ribeira que corre ao fundo, e pequenas
povoações visíveis perto da orla marítima, ao longe. Atravessamos pequenos
túneis e terminamos no Parque Natural das Queimadas, descendo para
Santana, a cidade típica do Norte com as suas tradicionais casas com telhados
de colmo, onde passaremos a noite.
Duração: 7 horas; Distância aprox.: 15Km;
Dia 4: Cadeia central de montanhas
Partindo da Achada do Teixeira, percorremos hoje as montanhas da região
central, começando pelo Pico Ruivo, o mais alto da Madeira, com 1.862m, ao
cume do qual podemos subir, daqui usufruindo de uma visão global única,
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abarcando desde as cercanias da parte Oeste até à península mais a Leste, a
Ponta de São Lourenço. Continuamos
ao longo da cadeia montanhosa central
que nos permite observar de ambos os
lados as povoações da periferia
marítima.
Através
de
formações
rochosas e vegetação impressionantes,
vamos descendo e cruzando veredas
que conduzem ao Curral das Freiras e
à Boaventura, e que podem constituir
outros tantos passeios de enorme
beleza. Mas por agora continuamos a
descer a nossa vereda, apreciando
visões privilegiadas e por vezes fenómenos climatéricos bizarros; porque
estamos na crista central longitudinal da ilha, por vezes somos bafejados pela
brisa fresca dos ventros que sobem as encontas Norte, ao mesmo tempo que
sentimos do lado oposto a temperatura mais elevada do ar ascendente das
vertentes a Sulno que já na parte final parece uma descida interminável até
atingir o ponto que é praticamente o centro geográfico da Madeira, o colo da
Encumeada.
Duração: Cerca de 7 horas ; Distância aprox.: 17 Km;
Dia 5: O planalto central
Partindo da Encumeada, subimos uma vertente acentuada denominada Lombo
do Mouro, que nos permite vistas magníficas sobre os vales que se iniciam na
Encumeada e se dirigem, para Sul até
à Ribeira Brava e para Norte
terminando em São Vicente, no ponto
onde a distância entre as costas Norte
e Sul á e maior na Madeira. Para trás,
com dias claros vemos no horizonte o
recorte
das
montanhas
que
atravessámos no dia anterior. No final
da subida, continuamos a caminhada
ao longo de uma primitiva levada, que
cai na vertical junto a falésia onde
iniciámos a subida, rodeados de
vegetação e, na Primavera, de uma
infinidade de flores singelas mas belíssimas. Passamos o Pico do Pináculo e à
direita, avistamos o vale de São Vicente e pequenas povoações, continuando ao
longo da velha levada e, quase todo o ano, debaixo de pequenas cascatas, após
o que encetamos mais uma subida até ao nível do planalto central, o Paúl da
Serra. Atravessamo-lo parcialmente, junto aos eólicos que dão à zona um ar
diferente, até chegarmos ao ponto de pernoita. Os que não estiverem cansados,
podem fazer um passeio circular numa pequena levada que atravessa o planalto
e permite vistas sobre a região Sudoeste.
Duração: Cerca de 5 horas; Distância aprox.: 12 Km
Dia 6: O Noroeste
Atravessamos uma curta zona do
planalto e continuamos ao longo deste
por uma vereda que se desenrola entre
dois vales e que permite observar, bem
ao fundo, povoações que passam
despercebidas a quem circula nas
estradas principais, e que nos dão uma
perspectiva da beleza selvagem e
praticamente intocada desde tempos
imemoriais. Chegados ao pequeno
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planalto do Fanal, visitamos um “fio”, antiga construção em que um cabo de aço
permitia fazer descer a lenha que os habitantes da zona colhiam para
aquecimento e cozinha durante o Inverno, subindo veredas quase esquecidas.
Passamos junto a uma pequena lagoa, restos de um primitivo cone vulcânico e
onde no Inverno, o gado que por aí se encontra bebe tranquilamente. Por fim,
iniciamos a descida por vezes inclinada em direcção a um aglomerado já perto
do mar, a Ribeira da Janela. Daqui partimos em viatura até ao Porto Moniz, a
vila mais a Noroeste da Madeira, com as suas piscinas naturais convidando a
um banho retemperador antes de jantar e pernoitar, escutando apenas o
marulhar das ondas que se desfazem junto às rochas e calhaus da beira-mar
Duração: Cerca de 6 horas. Distância aprox.: 14 km.
Dia 7: As vertentes da ponta Oeste
Dia calmo quanto a caminhada. A partir do Porto Moniz, subimos um antigo
caminho pertencendo à primordial rede de “caminhos reais” porque construídos
segundo o determinado num diploma régio, empedrados com pequenas pedras
roladas, rede que outrora ligava
praticamente toda a ilha. Com vistas
magníficas sobre o mar, perfazemos
um desnível de cerca de 300 m antes
de chegarmos à povoação da Santa do
Porto Moniz, que atravessamos,
dirigindo-nos a um miradouro que nos
permite abarcar as falésias sobre o
mar, encimadas por zonas agrícolas,
que caracterizam grande parte do
Sudoeste da Madeira. Opcionalmente,
podemos tornar este passeio calmo
num muito mais exigente, tão extenuante como magnífico...
Transfer para o Funchal, ao longo de uma estrada sinuosa com excelentes e
estratégicos miradouros, também frequentemente traçada junto ao nível do mar,
atravessando povoações como a Calheta, Madalena do Mar, Ponta do Sol, e
Ribeira Brava.
Duração: Caminhada - Cerca de 3 horas; Distância aprox.: 6 Km.
Dia 8: Funchal – dia livre com opções
Dia que pode ser dedicado a deambulações pela cidade, com visitas à Catedral,
ao mercado dos lavradores, subida no teleférico até ao Monte, descida nos
famosos “carros de cesto”, visita ao Jardim Botânico ou outros, enfim, as ofertas
que a cidade pode proporcionar ao visitante que quer usufruir de um dia
tranquilo como termo da sua estadia numa ilha que o acolherá alegremente
muitas e muitas vezes, para incontáveis aventuras.
Dia 9: Dia de Partida
Dia de partida com regresso a terras continentais.
Fim de Programa
Programa inclui:
Alojamento (8 noites)
6 dias de caminhadas
Enquadramento e Passeios pedestres
Acompanhamento de monitores da Caminhos da Natureza
Pic-nic para os 6 dias de caminhada.
Jantares (D1 a D7)
Seguro de Resp.Civil e Acidentes Pessoais
Transfers de e para o aeroporto
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Programa não inclui:
Almoços dia 1 e 9
Bebidas nos jantares dia 5, 6 e 7
Bebidas extras jantares dia 1, 2, 3 e 4
Jantares dia 8 e 9
Gastos pessoais.
Viagem de Portugal continental para o Funchal
* Preços e datas de partida disponíveis em www.caminhosdanatureza.pt.
Alojamento: Em Hotéis
mínimo: 6 pessoas
Equipamento obrigatório: (indicativo, depende da época do ano)
Mochila pequena, cantil (ou similar), roupa e calçado adequado para caminhar
Impermeavel (calças e casaco)
Equipamento Recomendado:
Óculos escuros, Maquina Fotográfica, Sticks de Caminhada
Número: 6 pessoas
Caminhos da Natureza –
Turismo da Natureza, Ldaª
Rua 7 de Junho, nº58 Leceia
2730-174 Barcarena
Tel. (+351) 962 543 289 / 98
[email protected]
www.caminhosdanatureza.pt
Notas:
- Não são aceites inscrições no local;
- Com o objectivo de garantir uma maior segurança e qualidade na realização das actividades, a Caminhos da
Natureza reserva-se o direito de alterar hora, local e estrutura das mesmas caso existam condições
meteorológicas, ou de outra ordem, alheias à empresa, que a isso obriguem;
- Não se esqueça: esta é uma actividade de aventura portanto prepare-se adequadamente para ela a fim de que
possa desfrutar de momentos únicos de convívio e contacto directo com a natureza. Não hesite, coloque-nos todas
as suas dúvidas!
Este folheto não dispensa a consulta das informações gerais.
Confirme já a sua reserva: +351 962 543 289 / 98
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