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Cidades
O Estado do Maranhão - São Luís, 12 de agosto de 2010 - quinta-feira
Vacinação contra pólio
acontecerá no sábado
Flora Dolores
Crianças menores de 5 anos receberão a segunda dose de imunização contra a
doença; meta é atingir 100% do público-alvo na ação, que acontece em São Luís
Biné Morais
Thamirys D'Eça
Da equipe de O Estado
Homens da Prefeitura recolhem sofá velho na Operação Bota Fora
Operação contra a
dengue acontece
em bairros de SL
S
ão esperadas 84.630 crianças menores de 5 anos (até
4 anos 11 meses e 29 dias),
em São Luís, este sábado, dia 14,
para a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite, que tem o slogan "Não vai esquecer a segunda
dose, hein?". Serão 355 postos de
atendimento e 2.197 profissionais, entre vacinadores, supervisores e motoristas, destinados à
ação. As 110 mil doses da vacina
que serão utilizadas já estão na
cidade desde o dia 20 de julho.
A imunização não é recomendada para as crianças que apresentarem diarréia, febre igual ou
superior a 38º e vômito. A vacina
também não é aconselhável para crianças que tenham problemas de imunodepressão, como
pacientes com câncer e Aids ou
de outras doenças que afetem o
sistema imunológico. "A meta é
vacinar 100% das crianças menores de 5 anos", disse a coordenadora de Imunização da Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Municipal de Saúde (Semus), Rita de Cássia Carneiro, frisando a
necessidade de levar a caderneta de vacinação.
Dos 355 pontos para imunização, 279 não são postos de saúde.
"Para tornar a ação mais acessível, haverá vacinação também em
supermercados, terminais de integração, praias, escolas, associações, farmácias e clubes de mães",
ressaltou Rita de Cássia Carneiro.
Apesar de estarem em São Luís
Vacinas contra poliomielite que serão ministradas sábado em São Luís estão na Vigilância Epidemiológica
desde o dia 20 de julho, as caixas
com as vacinas somente serão distribuídas amanhã aos postos. Até
agora, elas estão sendo mantidas
entre 2º e 8º C, em geladeiras na
Vigilância Epidemiológica da capital. "Só na sexta-feira [amanhã],
serão descongeladas para no sábado estarem na temperatura ideal para utilização", informou Rita
de Cássia Carneiro.
Campanha - Essa é a segunda e
última campanha de vacinação
contra a poliomielite este ano. Ela
se estenderá até o dia 15 de setembro. Somente no primeiro
dia, a expectativa é de que 60%
do número total de crianças sejam vacinadas. "Queremos aumentar o número da primeira
etapa, quando no primeiro dia só
vacinamos 40%", ressaltou a
coordenadora.
A primeira etapa foi realizada
no dia 12 de junho. "Quem não se
vacinou na primeira vez poderá se
vacinar sem problemas agora. O
importante é não deixar de se proteger contra a paralisia infantil", explicou Rita de Cássia Carneiro. Na
ocasião, 74.200 meninos e meninas foram imunizados, o que corresponde a 88% do total do público-alvo. Nessa fase também foram
disponibilizadas, pelo Ministério
da Saúde, 110 mil doses.
No Brasil - No país, haverá 115 mil
postos espalhados na mesma mobilização. A meta nacional é de que
14,6 milhões de crianças sejam vacinadas - representando 95% da
meta exigida. Serão 24 milhões de
doses distribuídas para todos os
estados. "Desde 1989, a poliomie-
lite foi erradicada no Brasil, mas
sempre existe o risco, então, não
podemos deixar de divulgar e realizar campanhas como essa. Em
1994, o Brasil recebeu a certificação internacional de erradicação
da transmissão da poliomielite",
afirmou Rita de Cássia Carneiro.
Durante o ano inteiro, há nos
postos de saúde imunização contra a poliomielite, de maneira rotineira. Pelo calendário básico de
vacinação, os bebês devem receber a vacina aos 2, 4 e 6 meses. Aos
15 meses, as crianças recebem o
primeiro reforço. "Apesar disso, é
importante que todas as menores de 5 anos (até 4 anos 11 meses
e 29 dias) se vacinem nas duas
etapas durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas antes", frisou Rita
de Cássia Carneiro.
"Bota Fora" recolhe
materiais que
possam servir de
criadouro de larvas
Com índices de infestação de dengue acima do aceitável pelo Ministério da Saúde (que é de 1%), os
bairros Ipem São Cristóvão, Jardim
São Cristóvão e João de Deus receberam ontem a penúltima edição
da Operação Bota Fora, para recolher materiais e objetos que possam servir de criadouro das larvas
do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
A ação teve o apoio das secretarias municipais de Saúde (Semus) e de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e mobilizou as empresas de limpeza pública da capital, responsáveis pelo recolhimento de objetos como pneus,
eletrodomésticos deteriorados,
garrafas, vasos, caixas d'água, entre outros materiais sem uso.
Aoperação está sendo realizada desde o fim do mês de julho
na capital e se estenderá até o fim
da primeira quinzena deste mês.
"Os caminhões passam nas ruas
dos bairros para recolher os materiais", explicou o supervisor-geral da Campanha de Combate à
Dengue na região supervisionada, Sérgio Roberto Silva.
No Jardim São Cristóvão, onde
o índice de infestação é de 2,3% e
existem 2.274 residências, foi destinada uma caçamba para fazer o
trabalho. Já no Ipem São Cristóvão e João de Deus, onde o número de infestação é de 1,9% e 2,1%
e com 4.112 e 4.407 casas, respectivamente, foram destinadas duas
caçambas para cada bairro.
"A divulgação foi feita pelos
agentes de saúde quando visitaram as casas no último ciclo",
afirmou a supervisora de área do
Jardim São Cristóvão, Cleudirane Matos. Os bairros Alemanha,
Coroadinho, Vila Luizão, Parque
Vitória, Vila Vicente Fialho, Santa Efigênia e Vila Janaína já participaram da operação. A próxima ação será no dia 18, quando
serão visitados os bairros Vila
Cascavel, Vila Nova República,
Maracanã e Vila Vitória.
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