Jesus Cristo,
o Ressuscitado,
no
Novo Testamento
- Nos evangelhos
- Em São Paulo
Nos evangelhos
Não se trata de relatos
históricos,
mas de testemunhos de fé
sobre um acontecimento
histórico
O Objetivo não é:
- Comprovar a ressurreição
- Explicar como aconteceu
Mas sim:
Relatar uma experiência de
fé, vivida por pessoas
concretas, para iluminar
a vida pessoal e eclesial
dos cristãos
Foram escritos para ajudar o
leitor a fazer o mesmo
caminho
Pretendem dar indicações
para a vida da Igreja nascente
O sepulcro vazio:
é o primeiro elemento
das narrações
É sinal da vitória sobre a
morte
Destaque às refências sobre
a Galileia, sobretudo em
Mateus e Marcos
5Mas
o anjo tomou a palavra e disse às
mulheres:
«Não tenhais medo. Sei que buscais
Jesus, o crucificado; 6não está aqui,
pois ressuscitou, como tinha dito.
Vinde, vede o lugar onde jazia 7e ide
depressa dizer aos seus discípulos:
‘Ele ressuscitou dos mortos e vai à
vossa frente para a Galileia. Lá o
vereis.’ Eis o que tinha para vos dizer.»
Mt 28, 5-7
(‘um jovem’) disse-lhes: «Não vos
assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré,
o crucificado? Ressuscitou; não está
aqui. Vede o lugar onde o tinham
depositado. 7Ide, pois, e dizei aos seus
discípulos e a Pedro: ‘Ele precede-vos
a caminho da Galileia; lá o vereis,
como
vos
tinha
dito’.»
Mc 16, 6-7
6Ele
Encontros
- Com pessoas individuais
(ex.: Maria Madalena)
- Com os onze apóstolos
- Com grupos mais reduzidos
(ex.: os discípulos de Emaús)
Dimensão catecumenal,
eclesial e missionária
16Os
onze discípulos partiram para a Galileia, para
o monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando o
viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda
duvidavam. 18Aproximando-se deles, Jesus disselhes:
«Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
19Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos,
baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, 20ensinando-os a cumprir tudo
quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu
estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»
Mt 28, 16-20
Jo 21, 1-19
1Algum
tempo depois, Jesus apareceu outra vez
aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e
manifestou-se deste modo: 2estavam juntos
Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o
Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos
de Zebedeu e outros dois discípulos. 3Disse-lhes
Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderamlhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e
subiram para o barco, mas naquela noite não
apanharam nada.
4Ao
romper do dia, Jesus apresentou-se na
margem, mas os discípulos não sabiam que era
Ele. 5Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes
alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe:
«Não.» 6Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o
lado direito do barco e haveis de encontrar.»
Lançaram-na e, devido à grande quantidade de
peixes, já não tinham forças para a arrastar.
7Então,
o discípulo que Jesus amava disse a
Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que
era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem
mais roupa, e lançou-se à água. 8Os outros
discípulos vieram no barco, puxando a rede com
os peixes; com efeito, não estavam longe da terra,
mas
apenas
a
uns
noventa
metros.
9Ao saltarem para terra, viram umas brasas
preparadas com peixe em cima e pão. 10Jesus
disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes
agora.»
11Simão
Pedro subiu à barca e puxou a rede para
terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta
e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se
rompeu. 12Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E
nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe:
«Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o
Senhor. 13Jesus aproximou-se, tomou o pão e deulho, fazendo o mesmo com o peixe.
14Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos
seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos
mortos.
15Depois
de terem comido, Jesus perguntou a
Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me
mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim,
Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.»
Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»
16Voltou
a perguntar-lhe uma segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele
respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou
deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta
as minhas ovelhas.»
17E
perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho
de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou
triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez:
‘Tu és deveras meu amigo?’ Mas respondeu-lhe:
«Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou
deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe:
«Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em
verdade te digo: quando eras mais novo, tu
mesmo atavas o cinto e ias para onde querias;
mas, quando fores velho, estenderás as mãos e
outro te há-de atar o cinto e levar para onde não
queres.»
19E
disse isto para indicar o género de morte
com que ele havia de dar glória a Deus.
Depois destas palavras, acrescentou:
«Segue-me!»
Quem é afinal
o Ressuscitado?
Não
36Enquanto
é
um
espírito:
isto diziam, Jesus apresentou-se no
meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
37Dominados pelo espanto e cheios de temor,
julgavam
ver
um
espírito.
38Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e
porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?
39Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu
mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem
carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.»
40Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41E
como, na sua alegria, não queriam
acreditar de assombrados que estavam,
Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma
coisa que se coma?» 42Deram-lhe um
bocado de peixe assado; 43e, tomando-o,
comeu
diante
deles.
Lc 24, 36-43
Corpo de carne
15Enquanto
conversavam e discutiam,
aproximou-se deles o próprio Jesus e pôsse com eles a caminho; 16os seus olhos,
porém, estavam impedidos de o reconhecer.
(Lc 24,15)
4Ao
romper do dia, Jesus apresentou-se na
margem, mas os discípulos não sabiam que
era Ele. (Jo 20,4)
14Dito
isto, voltou-se para trás e viu Jesus,
de pé, mas não se dava conta que era Ele.
15E
Jesus disse-lhe: «Mulher, porque
choras? Quem procuras?» Ela, pensando
que era o encarregado do horto, disse-lhe:
«Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me
onde o puseste, que eu vou buscá-lo.»
16Disse-lhe
Jesus:
«Maria!»
Ela,
aproximando-se, exclamou em hebraico:
«Rabbuni!» - que quer dizer: «Mestre!»
Reconhece-se pela fé
20Dito
isto, mostrou-lhes as mãos e o peito.
27Depois,
disse a Tomé: «Olha as minhas mãos:
chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põena no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»
(Jo 20, 20.27)
39Vede
as minhas mãos e os meus pés: sou Eu
mesmo.
(Lc 24, 39)
5Mas
o anjo tomou a palavra e disse às mulheres:
Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o
crucificado; 6não está aqui, pois ressuscitou, como
tinha dito. Vinde, vede o lugar onde jazia.
(Mt 28, 5-6)
6Ele
disse-lhes: «Não vos assusteis! Buscais a
Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não
está aqui. Vede o lugar onde o tinham depositado.
(Mc 16,6)
É o Crucificado!
Em São Paulo
Vida e missão de Paulo
baseiam-se no encontro com
o Ressuscitado
4Caindo
por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
«Saulo, Saulo, porque me persegues?» 5Ele
perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» Respondeu:
«Eu sou Jesus, a quem tu persegues…»
(At 9, 4-5)
4Pelo
Baptismo fomos, pois, sepultados com Ele
na morte, para que, tal como Cristo foi
ressuscitado de entre os mortos pela glória do
Pai, também nós caminhemos numa vida nova.
5De facto, se estamos integrados nele por uma
morte idêntica à sua, também o estaremos pela
sua
ressurreição.
(Rom 6, 4-5)
8Mas,
se morremos com Cristo, acreditamos que
também com Ele viveremos. 9Sabemos que
Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não
morrerá; a morte não tem mais domínio sobre
Ele. 10Pois, na morte que teve, morreu para o
pecado de uma vez para sempre; e, na vida que
tem, vive para Deus. 11Assim vós também:
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos
para
Deus,
em
Cristo
Jesus.
(Rom 6, 4-5)
1 Coríntios 15
3Transmiti-vos,
em primeiro lugar, o que eu
próprio recebi: Cristo morreu pelos nossos
pecados, segundo as Escrituras; 4foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras; 5apareceu a Cefas e depois aos Doze.
6Em seguida, apareceu a mais de quinhentos
irmãos, de uma só vez, a maior parte dos quais
ainda vive, enquanto alguns já morreram. 7Depois
apareceu a Tiago e, a seguir, a todos os
Apóstolos. 8Em último lugar, apareceu-me
também a mim, como a um aborto.
12Ora,
se se prega que Cristo ressuscitou dos
mortos, como é que alguns de entre vós dizem
que não há ressurreição dos mortos? 13Se não há
ressurreição dos mortos, também Cristo não
ressuscitou. 14Mas se Cristo não ressuscitou, é vã
a nossa pregação, e vã é também a vossa fé. 15E
resulta até que acabamos por ser falsas
testemunhas de Deus, porque daríamos
testemunho contra Deus, afirmando que Ele
ressuscitou a Cristo, quando não o teria
ressuscitado, se é que, na verdade, os mortos
não ressuscitam.
16Pois,
se os mortos não ressuscitam, também
Cristo não ressuscitou. 17E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis ainda
nos vossos pecados. 18Por conseguinte, aqueles
que morreram em Cristo, perderam-se. 19E se nós
temos esperança em Cristo apenas para esta vida,
somos os mais miseráveis de todos os homens.
20Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como
primícias dos que morreram.
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A Ressurreição - Material de Catequese