ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO AQUECIMENTO GERAL INDIRETO COMO MÉTODO DE RECUPERAÇÃO COM DIFERENTES VISCOSIDADES Aluna: MS. Janusa Soares de Araújo1 Orientador: Prof. Dr. Wilson da Mata1 1 Co-orientador: Prof. Dra. Jennys Lourdes Meneses Barillas1 Colaboradores: Prof. Ph.D. Tarcilio Viana Dutra Junior1 Prof. MS. Elthon John Rodrigues de Medeiros1,2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo – PPGCEP, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal-RN, 59072-970 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, Campus João Câmara, João Câmara-RN, 59550-000 Resultados Motivação Diminuição nos indícios de jazidas produtivas a baixos custos; Necessidade de avaliar e adaptar as tecnologias atuais à realidade dos reservatórios brasileiros; A maior parte das reservas de petróleo do mundo corresponde a hidrocarbonetos viscosos e pesados; O petróleo viscoso e os baixos níveis de pressão nos reservatórios rasos pode determinar dificuldades para recuperação; Inconvenientes provocados pela injeção de vapor convencional em reservatórios rasos. Comparativo de viscosidades para o método AGI: Viscosidade do óleo (cP) (3º ano de projeto) Esquema representativo do método AGI Objetivos Avaliar a aplicabilidade do Aquecimento Geral Indireto (AGI) em reservatórios rasos com diferentes características, analisando sua eficiência e comparando o método com a injeção contínua de vapor. Os objetivos específicos foram: Verificar a eficiência do aquecimento geral indireto em reservatórios de baixa pressão e alta viscosidade; Comparar o aquecimento geral indireto com os métodos térmicos já utilizados (Injeção de Vapor); Avaliar os pontos críticos em cada um dos métodos e quantificar os resultados. Desafios intrínsecos Utilização de um novo método de recuperação de petróleo; Sua aplicação necessita de perfuração direcional, tendo em vista a direção horizontal de inserção das canalizações; Esse tipo de perfuração implica em elevados custos, o que sugere uma análise econômica detalhada. (a) Produção acumulada de óleo versus tempo; (b) Vazão de óleo versus tempo. Viscosidade (cP) NP (m3) VOIP (m3) FR (%) Rec. Natural FR (%) AGI ΔFR (%) 300 12652,7 20107 40,87 62,93 22,06 1000 11899,9 20107 20,23 59,18 38,95 3000 11183,7 20107 8,95 55,62 46,67 5000 10796,4 20107 5,89 53,69 47,80 10000 10199,5 20107 3,30 50,73 47,43 Comparativo de viscosidades em 10 anos de projeto. Aplicação na indústria Diferença entre AGI e recuperação primária (ΔFR), por viscosidades, para cada tipo de reservatório. Sem injeção direta de fluidos Baixas pressões Reservatórios Rasos Altas viscosidades Representação do sistema no processo AGI Metodologia Benefícios Estudo de parâmetros de reservatório Métodos Térmicos de Recuperação Óleos pesados Esquema de perfuração para o método AGI Simulações iniciais para escolha do refinamento e parâmetros AGI Estudo de parâmetros operacionais Integração dos Resultados Estudos individualizados Injeção de grandes volumes de fluidos Outros Evita o inconveniente de inserir grandes quantidades de fluidos diretamente no reservatório; Facilita a manutenção da temperatura por meio do controle de vapor injetado e da pressão nas tubulações; Aumento do fator de recuperação de óleo e redução do volume de água produzida; Manutenção da produção de óleo com prejuízos mínimos ao meio ambiente.