Produtos alternativos no controle de doenças em rosela Willian V. Gonçalves1,2; Maria do C. Vieira1,4; Néstor A. Heredia Z.1,4; Lilian M. A. Bachi1; Heldo D. V. R. Aran1,3; Vânia T. de Lima3,5; Jucilene M. Alves5,6 1 Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 79804-070, Dourados, MS, Brasil. Email: [email protected]. 2Bolsista CNPq; 3Bolsistas CAPES; 4Bolsistas Produtividade em Pesquisa, CNPq. 5Programa de PósGraduação em Biologia Geral/Bioprospecção UFGD; 6Bolsista Extensão UFGD. A rosela (Hibiscus sabdariffa L., Malvaceae) tem atividade antifúngica, indutora de apoptose em células cancerígenas da próstata e hepatoprotetora. Para atender à demanda de matéria prima é necessário, além de aumentar a área de cultivo e a produtividade, evitar ou reduzir as perdas causadas por pragas, doenças e plantas invasoras. O impacto dos produtos químicos no ambiente e no homem têm estimulado a redução do controle químico e o aumento do uso de outras medidas, dentre elas, o controle com produtos alternativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da planta e o controle de doenças na cultura da rosela com produtos alternativos. O experimento foi desenvolvido em campo, no Horto de Plantas Medicinais (HPM), da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados-MS. Os tratamentos foram: testemunha 1 (água); testemunha 2 (água+Tween); óleo essencial de capim-limão (Cymbopogon citratus); óleo essencial de citronela (Cymbopogon nardus); óleo essencial de cravo-da-índia (Syzygium aromaticum); tiofanato-metílico (Cercobin®) e calda bordalesa. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com cinco repetições, em parcelas com 6 plantas. A cultura foi desenvolvida sob condições naturais de infecção, sendo a principal doença observada a antracnose (Colletotrichum spp.). Os dados avaliados foram altura das plantas, teor de clorofila e hastes infectadas. Os dados foram avaliados pelo teste F e, quando significativos, testes t ou SNK. A maior altura média das plantas foi obtida com o uso da calda bordalesa (95,6 cm) e aos 150 dias após o transplante-DAT (180,5 cm); a clorofila e a porcentagem de hastes infectadas não foram influenciadas pelos tratamentos, mas pelas épocas de avaliação, sendo os maiores valores (63,2 SPAD e 24,4%) obtidos, respectivamente, aos 108 e 179 DAT. Os produtos alternativos e convencional não demonstraram efetividade na redução da doença. Palavras-chave: Hibiscus sabdariffa L., óleos essenciais, calda bordalesa. Apoio: CNPq e CAPES.