Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 ENGENHARIA QUÍMICA PROVAS E QUESTIONÁRIO Exame Nacional de Cursos-1998 Provas e Questionário Engenharia Química Brasília, 1999 Tiragem: 850 exemplares MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321-4312 Fax:(061)321-2760 Sumário Introdução 5 Análise da Prova Validade do Conteúdo Correção Análise das Questões Estatísticas Básicas: Resultados Gerais 7 9 9 9 10 Prova e Padrão de Resposta 11 Questionário-pesquisa 27 Introdução EXAME NACIONAL DE CURSOS -1998 ENGENHARIA QUÍMICA PROVAS E QUESTIONÁRIO Este trabalho, focalizando os instrumentos utilizados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Administração de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese. Apresenta, primeiramente, as habilidades e conteúdos definidos pela Comissão do Curso, que serviram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) análise das questões de múltipla escolha (índices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, das questões discursivas e da prova em geral; c) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e d) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas. Finalmente, é apresentado o questionário-pesquisa aplicado aos participantes do Exame com o objetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avaliados e promover o levantamento de suas opiniões a respeito do curso que estão concluindo. As questões abrangem indicadores objetivos tais como estado civil, renda, escolaridade dos pais, e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alternativas que compõem as questões. Dirigentes, professores, coordenadores e estudantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualidade do ensino de graduação em sua instituição. Análise da Prova prova aplicada no Exame Nacional de Cursos de Engenharia Química foi elaborada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Curso de Engenharia Química, amplamente divulgados através do material informativo publicado pelo Ministério da Educação e do Desporto. Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das habilidades de: • consolidar instrumentos teóricos; • operacionalizar problemas numéricos; • reconhecer, medir ou estimar, e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo; • analisar criticamente aspectos técnicos, científicos e econômicos de um problema e apresentar soluções adequadas; • ler e interpretar textos e representações simbólicas; • organizar idéias e comunicá-las; • buscar e obter informações; • distinguir entre modelo e realidade; • desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; • utilizar meios e técnicas da Informática; • selecionar técnicas e instrumentos de medição, de análise e de controle; • conceber, conduzir e interpretar resultados de atividades experimentais. Os conteúdos definidos para a prova foram os seguintes: Fenômenos de Transporte (transferência da quantidade de movimento, de calor e de massa); Físico-Química (termodinâmica, cinética química e estequiometria);Operações Unitárias (principais operações unitárias, incluindo reatores); Processos Químicos (incluindo balanços de matéria e de energia, e compreendidos como a definição e o desempenho das várias operações físicas e químicas integradas num sistema, visando a uma determinada aplicação industrial). A prova foi constituída por 10 questões abertas ou discursivas que, ainda segundo orientação da Comissão, contemplaram situações da Engenharia Química que revelassem, sobretudo, o entendimento de princípios e conceitos fundamentais e a capacidade de sua utilização para a análise e resolução de problemas. Os conteúdos predominantes nas diversas questões são apresentados na Tabela 1. Tabelai Conteúdos Predominantes nas Questões Conteúdo Predominante Questões 1 e3 Fenômenos de Transporte 2e4 Físico-Química 5, 6 e 7 Operações Unitárias/Reatores 8, 9 e 10 Processos Químicos Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98 Como se pode observar, todos os conteúdos definidos para a prova foram abordados em mais de uma questão, tornando-a suficientemente abrangente e dando oportunidade de o formando demonstrar seu conhecimento das áreas consideradas mais importantes dentro da Engenharia Química. Validade do Conteúdo Considerando que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habilidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, composta de professores titulados e experientes, provenientes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elaboração de um certo número de questões mas também participou da análise, julgamento, seleção e aperfeiçoamento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletisse o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional. Correção A questão da fidedignidade (consistência e estabilidade) das provas discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizara subjetividade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento. A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com reconhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta esperado e discutiram longamente os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa forma, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influenciasse o julgamento da questão seguinte. O formulário adotado no Caderno de Respostas assegurou o anonimato do formando e de sua instituição de origem, tendo passado por rigorosos procedimentos de controle e conferência. Análise das Questões A análise dos resultados obtidos nas provas permite avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida. Cada questão tinha o valor de 10,0 pontos, totalizando a prova 100,0 pontos. Calculando-se as médias obtidas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das questões, conforme apresentado na Tabela 2, verifica-se que as de números 9, 2 e 8, nessa ordem, foram as mais fáceis e as questões 1 e 6, as mais difíceis da prova. Médias Obtidas por Questão % Médias Tabela 3 Estatísticas Básicas Discursiva Tabela 2 Questões metade deles acertou no máximo 20% da prova. A distribuição de freqüência apresenta, portanto, forte assimetria negativa, com a maior concentração em torno dos 20,0 pontos. Respostas em Branco 45,21 1 0,9 2 3,6 15,18 3 2,0 31,21 4 1,8 13,54 5 1,8 20,47 6 1,0 65,53 7 1,8 51,91 8 3,5 36,19 9 3,6 23,42 10 3,0 30,51 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98 Apesar de que, por corresponderem às médias mais altas, se possa considerar as questões 9, 2 e 8 as mais fáceis, na verdade a prova como um todo foi predominantemente difícil. As três questões mais fáceis versavam sobre Processos Químicos e FísicoQuímica e as duas mais difíceis, sobre Fenômenos de Transporte e Operações Unitárias/Reatores. Número Média Desvio-Padrão Nota Mínima P10 Q1 Mediana Q3 P90 Nota Máxima 1.285 23,1 15,4 0,0 5,5 11,5 20,0 31,5 43,5 84.0 Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98 P10 - é um delimitador que separa as 10% menores notas das restantes. Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes. Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes. P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes. Gráfico 1 Distribuição de Notas Estatísticas Básicas Resultados Gerais A média alcançada pelos graduandos foi igual a 23,1, sendo a mediana 20,0, o que mostra que a maioria teve notas predominantemente baixas. As notas variaram de 0,0 a 84,0, com desviopadrão igual a 15,4, evidenciando, assim, um grupo bastante heterogêneo. Apenas cerca de 2,5% dos formandos conseguiram acertar 70% ou mais da prova, sendo que a Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98 Prova e Padrão de Resposta Responda às questões de números 1 a 10, todas de mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos, preferivelmente a tinta azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até 04 (quatro) horas. O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE. NÃO serão fornecidas folhas adicionais e os rascunhos NÃO serão considerados na correção. Questão nº 1 Partículas esféricas (raio R = 1 mm) devem reagir no interior de um reator de leito fluidizado. Estudos cinéticos mostram que a reação, envolvendo o material das partículas, ocorre a uma temperatura de, no mínimo, 300° C. As partículas são alimentadas ao reator a uma temperatura inicial de 25° C. O gás que atravessa o leito fluidizado pode ser considerado a uma temperatura média de 350° C. Nas condições fluidodinâmicas no interior do leito, o coeficiente médio de transferência de calor ( coeficiente de película) na superfície das partículas é igual a 80 W m-2 o C - 1 . (i) Considerando a temperatura no interior das partículas uniforme e função do tempo, e desprezando qualquer calor de reação e variação das propriedades termofísicas do material das partículas e do gás, determine o tempo necessário para que haja reação em todo o volume de cada partícula. (ii) Um parâmetro muito importante nos cálculos, envolvendo processos térmicos transientes, é o Número de Biot. Ele representa uma relação entre as resistências térmicas condutiva no interior da partícula e convectiva em sua superfície. Para uma esfera, ele pode ser determinado pela expressão: Bi = h R / k, em que k é a condutividade do material da partícula. Com base nessas informações, verifique se a hipótese adotada no item (i), temperatura uniforme no interior das partículas, conduz a um resultado razoável. Justifique a sua resposta. Dados/Informações adicionais: PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS Densidade Calor Específico Viscosidade Condutividade kgm - 3 J kg-1 °C-1 kg m-1 s-1 Térmica W m-1 ºC-1 Partícula Gás 1.950 0,59 500 1.050 3x10- 1,2 5 0,05 O volume de uma esfera (V) e a sua área superficial (S) estão relacionados ao seu raio (R ) pelas expressões V = (4/3) p R3 e A = 4 p R2. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Fenômenos de Transporte. Habilidades aferidas: Capacidade de: desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; organizar idéias e comunicá-las; operacionalizar problemas numéricos; reconhecer, melhor ou estimar e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo; consolidar conhecimentos teóricos. Padrão de Resposta Esperado: i) O tempo necessário é aquele para que o material da partícula atinja 300°C. O ponto de partida é o balanço de energia na partícula (fluxo condutivo = fluxo convectivo): (D Com os dados fornecidos, obtém-se: Өi = 25 - 350 = - 325°C e Ө(t) = 300-350 = - 50°C Os valores da área e do volume são: A = 12,57 x10- 6 m2 e V = 4,19 x 10-9 m 3 Substituindo os valores de p, V, c p , h e A em (3), resulta i - 7,6 s. ii) Calculando o Número de Biot para o processo: Definindo 0(t) = T(t) - TÍC e considerando as propriedades constantes, (1) pode ser escrita na forma: Integrando-a com a condição inicial 9(0) = i = Ti - T , resulta: A aproximação utilizada no item (i), de temperatura uniforme no interior da partícula, é bastante razoável, pois pelo valor de Bi verifica-se que a resistência condutiva no interior da partícula é pequena em comparação com a resistência convectiva em sua superfície. Questão nº 2 Uma solução líquida, contendo 30% molar de n-pentano (1) e 70% molar de n-heptano (2), encontra-se em equilíbrio de fases com o seu vapor a 50° C. (i) Calcule o fator K = y. / x. para os dois componentes nas condições acima, em que y. = fração molar do componente i na fase vapor, e x. = fração molar do componente i na fase liquida. Admita que a solução líquida seja ideal e que a pressão do sistema seja suficientemente baixa para que sejam desprezadas correções nas fases líquida e vapor. As pressões de vapor são dadas pelas expressões abaixo, nas quais pi n-pentano: In (p1 sat ) = 13,8183 - 2.477,07 / (T - 39,94) n-heptano: In (p2 sat ) = 13,8587 - 2.911,32 / (T-56,51) sat encontra-se expressa em kPa e T em K. (ii) Discuta a pertinência da hipótese de solução líquida ideal admitida em (i). Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Físico-Guímica. Habilidades aferidas: Capacidade de consolidar conhecimentos teóricos; desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; distinguir entre modelo e realidade; organizar idéias e comunicá-las; operacionalizar problemas numéricos. Padrão de Resposta Esperado: i) Equilíbrio de Fases: Para a fase vapor se comportando como gás ideai: Para fase líquida ideal e desprezando-se a pressão baixa ii) A hipótese de comportamento de solução ideal para a fase líquida (coeficientes de atividade iguais a um) mostra-se uma aproximação razoável, uma vez que os componentes da solução apresentam propriedades físico-químicas próximas (forma, peso molecular e estrutura eletrônica semelhantes). Questão nº 3 A velocidade terminal ( ut) é muito empregada em diversas metodologias de projeto de vários equipamentos, envolvendo o deslocamento de partículas através de um meio fluido. (i) Determine a velocidade terminal de uma partícula esférica de aço carbono com raio R = 1 mm em um grande corpo de água em repouso, sob a ação do campo gravitacional. Lembre-se de que, quando uma partícula se desloca através de um fluido com a velocidade terminal, há um equilíbrio entre as forças de campo, de empuxo e de arrasto. Enquanto o empuxo é constante e igual ao peso do fluido deslocado pela partícula, a força de arrasto (F ) é função da velocidade relativa partícula-fluído (v), e pode ser descrita pela expressão: Fa = C d p R 2 ( r v 2 ) / 2 em que r é a densidade do fluido; R, o raio da partícula; e Cd, o coeficiente de arrasto, que pode ser aproximadamente determinado em função do Número de Reynolds, da seguinte forma: (ii) Sem considerar os efeitos de população e com base nos conceitos discutidos no item anterior, proponha uma forma de separar partículas esféricas de aço carbono, de 1 mm e de 2 mm de raio. Dados/Informações adicionais: PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS Densidade Calor Específico Viscosidade Condutividade kg m -3 J kg-1 °C-1 kg m-1 s-1 Térmica W m-1 °C-1 Água 1.000 4.174 1 x 10-3 0,6 Aço Carbono 7.800 470 - 45 O volume de uma esfera (V) e a sua área superficial (S) estão relacionados ao seu raio (R) pelas expressões V = (4/3) p R3 e A = 4 p R2 Aceleração da gravidade: g = 9,81 m s-2 Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Fenômenos de Transporte. Habilidades aferidas: Capacidade de: organizar idéias e comunicá-las; operacionalizar problemas numéricos; reconhecer, medir ou estimar, e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo; desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; consolidar conhecimentos teóricos. i) R = 1mm; esfera de aço carbono Balanço de forças (peso = empuxo + arrasto) atuando na esfera quando ela desioca-se a ut: Supondo 486 < Re 2 x 105 => Cd = 0,44 Substituindo os diversos valores em (A): ut = 0,64 m/s Verificação do Re. Assim, a hipótese de representação para Cd utilizada está correta. O valor de ut é igual a 0,64 m/s. ii) A velocidade terminal da partícula maior será superior a da menor. Desta forma, se o conjunto de partículas for colocado, por exemplo, em uma corrente ascendente de água com uma velocidade entre as velocidades terminais das duas partículas, as menores (R = 1 mm) serão arrastadas para cima e as maiores (R = 2mm) cairão. Questão nº 4 Dados experimentais obtidos a partir de uma reação A ® B são apresentados na tabela abaixo. Tempo Concentração de A (s) 100 (mol L-1) 0,50 300 0,25 400 0,20 Determine: (i) a ordem da reação; (ii) o valor da constante de velocidade da reação; (iii) o tempo de meia-vida para uma concentração inicial de 1 mol L . Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Fisico-Química. Habilidades aferidas: Capacidade de' operacionalizar problemas numéricos; conceber, conduzir e interpretar resultados de atividades experimentais; desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; organizar idéias e comunicá-las, consolidar conhecimentos teóricos Padrão de Resposta Esperado: i) Por tentativas, verifica-se que os dados experimentais não podem ser descritos nem pela ordem zero (CA = C A 0 + K0t) nem pela ordem um (In Ca = lnCA 0 + K1t). A ordem da reação é igual a dois. pois os dados obedecem à equação: de modo que k2 = 0,01 L . mol s Analogamente, tomando-se ti = 300s e t2 = 400s, obtêm-se: de modo que k2 = 0,01 L . mol -1s-1 , valor igual ao anterior Portanto, a condição de reação de 2a ordem é verificada. ii) k2 = 0,01 L . mol - 1 s - 1 , já calculado no item (a). iii) da equação 1 tem-se. Para CA0 = 1 . mol. L-1 tem-se: Tomando-se t1 = 100s e í2 = 300s, obtêm-se Questão nº 5 Uma estação de tratamento, destinada a reduzir o teor de um poluente orgânico presente no efluente líquido de um processo industrial, é dotada de dois tanques cilíndricos de 1,00 m de altura e diâmetros de 1,12 m e 1,60 m, respectivamente (figura). O primeiro tanque recebe, simultaneamente, uma corrente do efluente industrial a uma vazão de 1.000 L h-1, com concentração de 500 ppm do poluente orgânico, e uma corrente de água de diluição de 2.000 L h-1 . O segundo tanque recebe a descarga do primeiro e uma corrente do efluente a uma vazão de 5.500 L h , com concentração de 90 ppm de poluente. Durante o processamento, o consumo de poluente obedece a uma lei cinética cuja constante de velocidade de reação é dada por: k = ko exp (- E / RT) em h-1, na qual: ko = 4,4 x 104 h-1 , E = 6.000 cal mol-1 e R = 1,99 cal mol-1 K-1 Admitindo-se mistura perfeita nos dois tanques: (i) calcule o teor de poluente orgânico na saída da estação de tratamento à temperatura ambiente de 27 °C. (ii) discuta, de forma qualitativa, o que ocorre com o desempenho da estação nos meses de inverno quando cai a temperatura ambiente. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Operações Unitárias/Reatores. Habilidades aferidas: Capacidade de. operacionalizar problemas numéricos; desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade, consolidar conhecimentos teóricos: organizar idéias e comunicá-las; reconhecer. medir ou estimar e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo. Padrão de Resposta Esperado: i) Volume dos tanques. V1 = 985 L. V2 = 2.010 L Constante de velocidade de reação (T = 300K):k = 1.90h-1 Balanço material global no Tanque 1: Q1 + Q 2 - Q 3 = 0 . Q3 = 3.000 L/h Balanço material para o poluente no Tanque 1: Q, Ci - Q3 C3 - VzkC3 = 0 . C3 = 102.6 ppm Balanço material global no Tanque 2: Q3 + Q 4 - Q 5 - O Qs = 8.500 Un Balanço material para o poluente no Tanque 2: Q 3 C3 + Q4 C4 -Q5 C5- V 2 kC 6 = 0 C5 = 65,2 ppm ii) Aqueda de temperatura no inverno exerce influência sobre a taxa de consumo do poluente, diminuindo sua conversão, reduzindo a eficiência de tratamento da estação, elevando o teor de poluente na saída do segundo tanque Questão n2 6 Uma coluna de absorção (figura) com área da seção transversal de 0,29 m 2 , contendo Anéis Raschig de 54"', é utilizada na recuperação da amônia de uma corrente de ar. A coluna, que opera a 25 °C e 1 atm, recebe uma mistura ar-amônia (massa molar = 29 g mol-1) com fração molar 0,005 de amônia a uma vazão de 20 mol h-1. O gás estabelece contato com uma corrente de água cuja vazão é de 20 mol h-1. Nas condições praticadas, considerando o recheio e o sistema ar-amônia sob pressão atmosférica, a altura de uma unidade de transferência é dada por: HG = 0,35 G 0,1 L-0,39; na qual HG é expresso em m e G e L em kg m-2 h-1. A relação de equilíbrio para a amônia é dada por p = 1,12 x , sendo p a pressão parcial da amônia (atm) e x, a sua fração molar na fase líquida. Considere L e G constantes ao longo da coluna. Supondo o processo controlado pela etapa de transferência de massa no filme gasoso e desejando-se um percentual de recuperação da amônia de 75%, calcule a altura da coluna para uma operação em contracorrente. Lembre-se de que o número de unidades de transferência (NG) é calculado pela expressão em que y é a fração molar da amônia na fase gasosa e y* é a fração molar da amônia em equilíbrio com a fase líquida. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Operações Unitárias/Reatores. Habilidades aferidas: Capacidade de: consolidar conhecimentos teóricos, conceber, conduzir e interpretar resultados de atividades experimentais; desenvolver e aplicar modelos para descrever a realidade; organizar idéias e comunica-las; reconhecer medir ou estimar, e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo, operacionalizar problemas numéricos. Padrão de Resposta Esperado: Substituindo em (2): HG =0,35 (2)0.1 (1124)4.39 HG = 0,345 m Para se obter o integrando da expressão para NG, recorre-se ao balanço de massa global, obtendo-se uma reta de operação: G (yr - y) = L (xT - x) Como G = L = 20 mol.h-1 e xr = 0 obtém-se a relação linear. y = x + yr (3) Calcula-se VT com base no percentual da amônia (75%): Como p = y- PT e a pressão total é de 1 atm, a relação de equilíbrio p = 1,12x se transforma em: y* = 0,12x (4) Eliminando x entre (3) e (4) e com yr = 0,00125, resultaMassa molar de mistura = 29 g.mol -i Mistura gasosa = NHs + ar Cálculo da altura da coluna de absorção, Z. Z = NGHG -- 1,12(y-yT)= 1,12y- 0,0014 Logo: y - y* = 0,0014-0,12y Assim: (1) HG é calculada pela correlação fornecida: HG = 0,35 G0,1 L-0,39 (2) Em que G e L são, respectivamente, os fluxos mássicos da fase gasosa (NH3 + ar) e fase líquida (H2O), expressos em Kg h-i.m-2. Transformando as unidades: NG = 3,72 Substitutindo em (1): Z = 3,72 (0,345) Z=1,28m Questão n" 7 Um tanque cilíndrico usado para a neutralização de uma corrente de processo tem 2,1 m de diâmetro e 2,5 m de altura. A mistura líquida, no seu interior, é mantida a um nível de 2,1 m e é agitada por um agitador tipo turbina com 6 pás planas, posicionado no eixo central do tanque. A turbina possui 0,7 m de diâmetro e encontra-se a 0,7 m do fundo do tanque. As pás têm 0,14 m de largura e estão igualmente espaçadas na circunferência da turbina. O tanque está equipado com 4 chicanas e o agitador opera a uma velocidade de 50 rpm (rotações por minuto), acoplado a um sistema de potência capaz de fornecer, no máximo, 750 W. Com o agitador operando nessa velocidade, o tempo de mistura é de 47 s. Devido a uma alteração no processo, torna-se necessário reduzir o tempo de mistura para, no máximo, 35 s, mantendo-se o mesmo agitador. O engenheiro responsável pela operação da planta, visando a adaptar o misturador às novas condições operacionais, propõe a mudança da velocidade de rotação para 80 rpm. Com base no exposto: (i) verifique se a proposta satisfaz a exigência em relação ao tempo de mistura; (ii) critique a proposta em relação à potência disponível no sistema de agitação. Dados/Informações adicionais: Definições básicas: Número de Reynolds Número de Potência Fator do tempo de mistura n - número de rotações por unidade de tempo P - potência de agitação t - tempo de mistura Propriedades do fluido de processo: Dimensões padrões: A (4 chicanas) B (4 chicanas) c (4 chicanas) D (sem chicanas) Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Operações Unitárias/Reatores. Habilidades aferidas: Consolidar conhecimentos teóricos; organizar idéias e comunicá-la; reconhecer, medir ou estimar e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo; operacionalizar problemas numéricos. Padrão de Resposta Esperado: i) Verificação do tempo de mistura nas novas condições propostas Ou seja. a condição de t < 35s é satisfeita. ií) Verificação do sistema de potência para a nova condição operacional: W 1 Re = 78.400 ; — Da 5 Na figura: NP x Re => NP = 1,8 (curva C) Pela definição do número de potência: Cálculo do número de Reynolds: Na figura FTM x Re => FTM = 39 (curva para turbina com chicanas). Como o sistema de potência somente fornece no máximo 750 W, conclui-se que o sistema não operará nas condições propostas. Questão nº 8 Um evaporador é alimentado com 5.000 kg h-1 de uma solução de açúcar em água, a 15% em massa de açúcar e 90 °C. A solução é concentrada até 60% em massa de açúcar, com o sistema operando a 59,7 °C sem que ocorra cristalização. Supondo que o vapor deixa o evaporador na forma de vapor saturado, determine a carga térmica de aquecimento da unidade. Dados/Informações adicionais: (a) tabela de vapor d' água saturado, em anexo, na página 9. (b) calor específico das soluções de açúcar (constante): solução a 15%: 0,8 kcal kg-1 °C-1 solução a 60%: 0,6 kcal kg-1 °C-1 (c) supor a entalpia de diluição do açúcar igual a zero. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Processos Químicos. Balanço material global: F=V+ C Habilidades aferidas: Capacidade de: buscar e obter informações; consolidar conhecimentos teóricos; organizar idéias e comunicála; operacionalizar problemas numéricos. 5.000 = V + 1.250 .'. V = 3.750 kg/h Padrão de Resposta Esperado: Cálculo da vazão das correntes de vapor e de solução concentrada: Balanço material para o açúcar: FxF = Vx v + Cx c 5.000x0,15 = Cx0,60 .. C = 1.250 kg/h (1) (2) Cálculo da carga térmica de aquecimento da unidade; Balanço de energia: Fh F + Q = Vh v + Ch c (3) Da tabela de vapor: hv = 623 kcal/kg hF = cPF (tp - T 0 ) = 0,8 (90 - 0) = 72 kcal/kg hc = c p c (Tc - T 0 ) = 0,6 (59,7 - 0) = 35,8 kcal/kg em que foi utilizada a mesma temperatura de referência da tabela de vapor Substituindo em (3): Q = 2,0x10 6 kcal/h TABELA PARA VAPOR SATURADO DE ÁGUA Pressão (Absoluta) Temperatura VOLUME ESPECÍFICO de Do Líquido Do Vapor Vaporização Saturado Saturado tv P vf 3 vg 3 ENTROPIA ESPECÍFICA ENTALPIA ESPECÍFICA Do Líquido Acréscimo na Saturado Vaporização hf h Do Vapor Saturado h f g g Do Líquido Saturado sf Do Vapor Saturado sg kgf/cm °c m /kg m /kg kcal/kg kcal/kg Kcal/Kg Kcal/Kg°K Kcal/Kg°K 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 6,7 17,2 23,8 28,6 32,6 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 131,6 68,27 46,53 35,46 28,73 6,7 17,2 23,8 28,7 32,5 593,5 587,6 583,9 581,1 579,0 600,2 604,8 607,7 609,8 611,5 0,0243 0,0612 0,0835 0,0998 0,1126 2,1450 2,0848 2,0499 2,0253 2,0063 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10 35,8 38,7 41,2 43,4 45,5 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 24,19 20,92 18,45 16,51 14,95 35,8 38,6 41,1 43,4 45,4 577,1 575,5 574,1 572,7 571,6 612,9 614,1 615,2 616,1 617,0 0,1232 0,1323 0,1403 0,1474 0,1538 1,0908 1,9778 1,9665 1,9566 1,9478 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 53,6 59,7 64,6 68,7 75,4 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 10,21 7,794 6,321 5,328 4,068 53,5 59,6 64,5 68,6 75,4 566,9 563,4 560,5 558,0 553,9 620,4 623,0 625,0 626,6 629,3 0,1790 0,1974 0,2119 0,2241 0,2436 1,9139 1,8899 1,8715 1,8564 1,8328 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 80,9 85,5 89,5 93,0 96,2 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 3,301 2,782 2,408 2,125 1,904 80,8 85,4 89,4 93,0 96,2 550,7 547,9 545,4 543,2 541,2 631,5 633,3 634,8 636,2 637,4 0,2591 0,2720 0,2832 0,2929 0,3017 1,8145 1,7996 1,7871 1,7762 1,7667 0,95 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 97,7 99,1 101,8 104,3 106,6 108,7 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0011 1,810 1,725 1,578 1,454 1,349 1,259 97,7 99,1 101,8 104,3 106,7 108,9 540,2 539,3 537,6 536,0 534,5 533,0 637,9 638,4 639,4 640,3 641,2 641,9 0,3057 0,3095 0,3167 0,3234 0,3296 0,3353 1,7623 1,7582 1,7504 1,7434 1,7370 1,7310 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 110,8 112,7 114,6 116,3 118,8 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 1,180 1,111 1,050 0,9950 0,9459 110,9 112,9 114,8 116,6 118,3 531,8 530,5 529,2 528,0 526,9 642,7 643,4 644,0 644,6 645,2 0,3407 0,3458 0,3506 0,3552 0,3596 1,7255 1,7203 1,7154 1,7109 1,7065 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 119,6 121,2 122,6 124,1 125,5 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,9015 0,8612 0,8245 0,7909 0,7600 119,9 121,4 122,9 124,4 125,8 525,9 524,9 523,9 522,9 522,0 645,8 646,3 646,8 647,3 647,8 0,3637 0,3677 0,3715 0,3752 0,3787 1,7024 1,6985 1,6948 1,6915 1,6879 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 126,8 128,1 129,3 130,6 131,7 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,7315 0,7051 0,6805 0,6577 0,6365 127,2 128,5 129,8 131,0 132,2 521,0 520,1 519,2 518,4 517,6 648,2 648,6 649,0 649,4 649,8 0,3821 0,3854 0,3885 0,3916 0,3946 1,6848 1,6815 1,6785 1,6756 1,6728 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 132,9 134,0 135,1 136,1 137,2 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,6165 0,5979 0,5803 0,5638 0,5482 133,4 134,5 135,6 136,7 137,8 516,8 516,1 515,3 514,6 513,8 650,2 650,6 650,9 651,3 651,6 0,3975 0,4002 0,4030 0,4056 0,4082 1,6701 1,6675 1,6650 1,6625 1,6609 2 Questão nº 9 Deseja-se produzir um composto orgânico C a partir dos reagentes A e B, segundo a reação: A+B®C A reação é conduzida a 80 °C em fase líquida. A conversão dos reagentes é parcial, de modo que A e B estão presentes na saida do reator. Por exigência do mercado, o composto C deverá ser produzido na forma de cristais com pureza de 99%. A umidade máxima permitida é de 5%. (i) Esquematize um fluxograma para o processo de produção de C, indicando claramente as operações empregadas. (ii) Indique as operações críticas para a qualidade final do produto e os meios recomendados para o controle dessa qualidade. Dados/Informações adicionais: - C é solúvel em água, tendo como concentração de saturação 30% em massa. - A e B são praticamente insolúveis em água e não cristalizam à temperatura ambiente. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Processos Químicos. Habilidades aferidas: Capacidade de: selecionar técnicas e instrumentos de medição, de análise e de controle; analisar cnticarnente aspectos técnicos, científicos e econômicos de um problema e apresentar soluções adequadas; organizar idéias e comunicá-las; ler e interpretar textos e representações simbólicas como gráficos, fiuxogramas, etc; consolidar co- nhecimentos teóricos; reconhecer, medir ou estimar, e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo. Padrão de Resposta Esperado: i) Para a produção do composto C, o processo deverá ser constituído de um reator e de unidades de separação e de secagem. A partir das informações fornecidas, é possível separar o produto C dos reagentes A e B por extração com água, seguindo-se operações de cristalização e secagem. evaporador ii) A operação critica para a qualidade final do produto é a extração com água. O arraste dos reagentes A e B com a fase aquosa poderá elevar a concentração desses compostos além do máximo de 1% exigido pelo controle de qualidade, no produto final. O controle de qualidade poderá ser feito pelos testes de A e B nas correntes de alimentação do evaporador e do secador. Uma solução alternativa poderia prever um cristalizador para a separação de C com posterior diluição em água para a sua purificação. A operação crítica para a qualidade final do produto seria a separação da solução de C em água no decantador. Questão nº 10 O fluxograma abaixo representa, de modo resumido, uma unidade para a produção de etilbenzeno a partir de benzeno e etileno. A reação de alquilação do benzeno produz, no entanto, não apenas etilbenzeno: reações sucessivas produzem o benzeno di e trialquilado. Os produtos polialquilados são indesejáveis devido ao baixo preço de mercado. Para minimizar a produção dos polialquilados, opera-se o reator com excesso de benzeno, convertendo os polialquilados em etilbenzeno: Note que quanto maior o excesso de benzeno empregado no reator, mais elevada será a conversão em etilbenzeno. Com base nessas informações: (i) descreva como o excesso de benzeno afeta o desempenho econômico da unidade e justifique; (ii) considerando a alimentação da coluna A constante, esquematize a forma mais simples de controlar essa coluna (malha(s) de controle) de modo a garantir a sua operação estável, mantidas constantes a pressão e a temperatura de operação da mesma. Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Processos Químicos. Habilidades aferidas: Capacidade de: analisar criticamente aspectos técnicos, científicos e econômicos de um problema e apresentar soluções adequadas; reconhecer, medir ou estimar e analisar criticamente variáveis relevantes de um processo: organizar idéias e comunicá-las; selecionar técnicas e instrumentos de medição, de análise e de controle; consolidar conhecimentos teóricos; ler e interpretar textos e representações simbólicas como gráficos: fluxogramas. Padrão de Resposta Esperado: í) O emprego de excesso de benzeno para minimizar a produção dos polialquilados só se justifica economicamente se o mesmo for separado e reciclado No entanto, o reciclo do benzeno acarreta não apenas o custo do próprio reciclo como, em especial, um elevado custo de separação devido ao elevado consumo de energia típico da operação de destiiaçâo. Assim, para uma mesma quantidade de etílbenzeno aumentado, o desempenho econômico da unidade será afetado da seguinte formaa) quanto maior o excesso de benzeno, maior será o custo da destilaçâo e do reciclo. b) quanto menor o excesso de benzeno, maior será a produção dos polialquilados indesejáveis. Esses dois fatores determinarão o excesso ótimo de benzeno a ser empregado ii) O controle mínimo da operação da coluna de destilaçâo A, que separa o excesso de benzeno para o reciclo, deverá prever a) o controle da vazão do reciclo de benzeno, em função do nivel do tanque de refluxo b) o controle da vazão do refluxo com base no valor da vazão previamente estabelecido. Questionário Pesquisa sta pesquisa é parte integrante do Exame Nacional de Cursos e tem por objetivo levantar informações que permitam identificar as condições institucionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjunto de graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder a este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. Afidedignidade das suas respostas é fundamental. Em cada questão, marque apenas uma resposta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas caracteristicas pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados estatisticamente, de forma agregada, isto é, segundo grupos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais. Preencha o cartão apropriado com as suas respostas. utilizando para tanto caneta esferográfica azul ou preta. Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998. Gratos pela sua valiosa contribuição. 01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova? (A) - Sim. 84.6 (B)-Não. 15,4 Características Pessoais 02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. (B) Casado. (C)Separado/desquitado/divorciado. (D) Viúvo. (E) Outros. Sem informação. 84,0 9.6 0,5 1,4 2,2 03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação. 80 31,6 35,2 12,8 11,2 1,3 04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C)Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação. 91,4 4,9 2,1 0,5 0,3 0,8 05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 64,4 (B)Comesposo(a)efilho(s). (C) Com amigos. (D) Em alojamento universitário. (E) Sozinho. Sem informação. 4,3 22,1 4,2 3,8 0,7 06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 3.0 (B) De R$391,00 a R$1.300.00. 23,2 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 32.9 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 29,0 (E) Mais de R$6.500,00. 10,8 Sem informação. 1,1 07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 1.7 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 19,8 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 10,9 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 23,4 (E) Superior. 43.0 Sem informação. 1,2 08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 1,4 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 21,7 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8 a série). 14,6 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 31,4 (E) Superior. 30,2 Sem informação. 0,8 09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. (B) Carro dos pais. 14,0 (C) Carona com amigos e vizinhos. 4,4 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 52,4 (E) Outro. 7,1 Sem informação. 0,6 10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 68 6 (B) Não. 30,6 Sem informação. 0,8 11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 22,2 (B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo empregatício. 18,7 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 28,3 (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 14,4 (E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais ou mais. 15,8 Sem informação. 0,6 Atividades 12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. Sem informação. 76,7 0,9 13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. (B) Por meio de bibliografia especializada. (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. (D) No meu local de trabalho. (E) Em cursos especializados. Sem informação. 53,0 33 13 0 13,2 17,6 0,0 0,5 14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 5,1 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 22,4 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvard graphics, powerpoint e outros congêneres). 29,3 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas específicos da área do seu curso. 30,4 Sem informação. 0,2 15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento? (A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. 44,2 (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 22,3 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 9,9 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 7,2 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet. 16,0 Sem informação. 0,4 16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 15,3 (B)Um. 27,6 (C) Dois a três. 34,6 (D) Quatro a cinco. 11,9 (E) Seis ou mais. 10,2 Sem informação. 0,4 17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. (B) Uma a duas. 19,1 (C) Três a cinco. 30,7 (D) Seis a oito. 211 (E) Mais de oito. 26,2 Sem informação. 0,5 18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 32,3 (B) Revistas. 15,0 (C)TV. 45,7 (D) Rádio. 3.2 (E) Internet. 2,9 Sem informação. 1,0 19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 5,7 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 23,8 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 9,8 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 37,8 (E) Leio, escrevo e falo bem. 22,3 Sem informação. 0,5 20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo. 31,5 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 51,7 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 8,8 (E) Leio, escrevo e falo bem. 4,4 Sem informação. 0,8 21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 9,3 (B) Alemão. 9,5 (C) Italiano. 15,9 (D) Japonês. 2,2 (E) Nenhuma dessas. 62,6 Sem informação. 0,5 22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 2,7 (B) Artes plásticas. 2,2 (C) Música. 14,5 (D) Dança. 7,0 (E) Nenhuma. 72,8 Sem informação. 0,8 23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 42,9 (B) Futebol. 19,0 (C) Voleibol. (D) Outro esporte coletivo. (E) Nenhuma. Sem informação. 5,5 7,1 247 0.9 Formação no Ensino Médio 24 - Em que tipo de escola você freqüentou ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, stadual, federal). (B) Todo em escola privada. (C) A maior parte do tempo em escola pública. (D) A maior parte do tempo em escola privada. (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. Sem informação. o 28 1 59,2 1,9 0,8 25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 73,7 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 22.0 (C) Magistério de Primeira a Quarta Série (Curso Normal), no ensino regular. 1,1 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 0,3 (E) Outro curso. 2,0 (F) Sem informação. 0,9 Curso de Graduação 26 - Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 35,5 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 38,1 (C) Atividades de Monitoria. 8,0 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. 10,3 (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 7,3 Sem informação. 1,0 27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 57,2 (B) Estudo de línguas estrangeiras. (C) Atividades artísticas diversas. 1,2 (D) Atividades desportivas. 17,6 (E) Mais de uma das atividades acima. Sem informação. 0,8 28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 42,8 (B) Por outras instituições de ensino. (C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos. (D) Por associações científicas da área. (E) Não participei de eventos. Sem informação. 12,7 16.9 8,4 18,4 0,9 29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 79,7 (B) Crédito Educativo-Creduc (Caixa Econômica Federal). 4A (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 2,3 (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 54 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). 7,3 Sem informação. 1,0 30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 44,0 (B) Entre 31 e 50 alunos. 39,0 (C) Entre 51 e 70 alunos. 14,5 (D) Entre 71 e 100 alunos. 1.8 (E) Mais de 100. 0,1 Sem informação. 0,7 31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 0,6 (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 1,2 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 8,2 (D) As aulas práticas são oferecidas com freqüência, mas não são suficientes. 41,4 (E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso. 47,4 Sem informação. 1,3 32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) Totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 12,5 (B) Atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 15,2 (C) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 18,6 (D) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 42,1 (E) Antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 11,2 Sem informação. 0,5 33 - A s aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 17,4 (B) Sim, a maior parte delas. 34 5 (C) Sim, metade delas. 16.6 (D) Sim, poucas. 21,8 (E) Não, nenhuma. 9,6 Sem informação. 0,1 34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 13,6 (B) Há poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 40.4 (C) Há muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras. (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 15,7 (E) Não sei. 1,4 Sem informação. 0,8 35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 6 2 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 42.9 (C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado, há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 32,6 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 14,1 (E) Não sei. 32 Sem informação. 1,1 36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 59.4 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 8,0 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 25,9 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 4,6 (E) Não sei. 1,3 Sem informação. 0,8 37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 11,9 (B) Tem menos de 200 horas. 27,2 (C) Está entre 200 e 299 horas. (D) Está entre 300 e 399 horas. (E) Tem mais de 400 horas. Sem informação. 14,9 22.0 21,6 2.4 38 - Qual foi no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (B) O conhecimento do mercado profissional. (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. 14,5 (D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,0 (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. 25,0 Sem informação. 1,6 39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 0,6 (B) a instituição não possui microcomputadores. 0,8 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 4,1 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 57,3 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 35,0 Sem informação. 12 Biblioteca 40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. (E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. Sem informação. 0,8 3,4 16,8 5,5 72,7 0,9 41 - Como você avalia à atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizado. 19,1 (B) É medianamente atualizado. 38,5 (C) É pouco atualizado. 29,0 (D) Não é atualizado. 11,4 (E) Não sei. 1,9 Sem informação. 0,1 42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 8,9 (B) Atende medianamente. 40,6 (C) Atende pouco. (D) É insuficiente. (E) Não sei. Sem informação. 20,8 28.7 0,9 0,2 43 - Como você avalia à atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. (B) Existe, mas é desatualizado. 14,4 (C) É razoavelmente atualizado. 42 9 (D) É atualizado. 26,2 (E) Não sei. 12,9 Sem informação. 0,4 44 - A biblioteca de sua instituição, oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 63,0 (B) Apenas para obras de caráter didático. (C) Apenas para as obras de interesse geral. (D) Não há empréstimo. 1 0 (E) Não sei. 1,1 Sem informação. 0,6 45 - Como você avalia ao serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 26,9 (B) Dispõe de sistema informatizado local. 43,1 (C) Dispõe de acesso a rede nacional de bibliotecas universitárias. 14,1 (D) Dispõe de acesso a rede internacional de bibliotecas. 9,0 (E) Não sei. 6,4 Sem informação. 0,5 46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, é plenamente adequado. 66,5 (B) É medianamente adequado. 27 8 (C) É muito pouco adequado. 3,1 (D) Não é adequado. 1,8 (E) Não sei. 0,5 Sem informação. 0,2 47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 49,2 (B) Medianamente adequadas. 38,0 (C) Muito pouco adequadas. 9,2 (D) Inadequadas. 2,6 (E) Não sei. 0,2 Sem informação. 0,8 Docentes 48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 23.5 (B) Livros-texto e manuais. 44,8 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 15,4 (D) Artigos de periódicos especializados. 1,1 (E) Anotações manuais e cadernos de notas. Sem informação. 14,2 1,1 49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 42,9 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 0,8 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. 14,8 (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 25,6 (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo evideoaulas. 15,0 Sem informação. 1,1 50 - Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado. 0,6 (B) Poucos têm demonstrado. 11,6 (C) Metade tem demonstrado. 15,6 (D) A maior parte tem demonstrado. 58,0 (E) Todos têm demonstrado. 13,0 Sem informação. 1,2 51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra. 0,6 (B) Poucos demonstram. 12,0 (C) Metade demonstra. 17,2 (D) A maior parte demonstra. 57,0 (E) Todos demonstram. 12,1 Sem informação. 1,1 52 - Que instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria de dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 96,6 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 1,1 (C) Trabalhos individuais, escritos. 0,4 (D) Prova prática. 0,9 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,3 Sem informação. 0,8 53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,4 (B) Poucos apresentam. 10,0 (C) Metade apresenta. 7,9 (D) A maior parte apresenta. 47,8 (E) Todos apresentam. 31,6 Sem informação. 1,2 54 - Como você avalia orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 7,2 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 0,8 (C) Procurei, mas raramente encontrei. 13,1 (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 51,7 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 25,8 Sem informação. 1,4 Contribuição do Curso 55 - Como você avalia o nível de exigência seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. (C) Exigiu de mim na medida certa. (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. Sem informação. 56 - Qual você considera que a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. (B) A aquisição de cultura geral. (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (D) A formação teórica. (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. Sem informação. do 6,6 24,9 38,3 23,8 1,4 13,6 13,2 38 5 22.9 10.6 1.4 57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. (B) Habilidade de trabalhar em equipe. 22,0 (C) Capacidade de análise crítica. (D) Senso ético. 1.8 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 18,0 Sem informação. 1.4 Perspectivas Futuras 58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer qualquer outro curso. 5,1 (B) Fazer outro curso de graduação. 9,3 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 47,5 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 24,7 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 12,1 Sem informação. 1,3 Questões Específicas Você considera que, no decorrer do curso, teve condições de utilizar de forma adequada (freqüência, disponibilidade de equipamentos e de materiais) os laboratórios da sua faculdade? 59 - Nas disciplinas relativas às matérias básicas. (A) Sempre. 19,3 (B) Na maioria das vezes. 41,0 (C) Algumas vezes. 33,6 (D) Nunca. 4,1 (E) Não sei. Sem informação. 0,8 1,2 60 - Nas disciplinas relativas às matérias do ciclo profissional (A) Sempre. 20,3 (B) Na maioria das vezes. 34,3 (C) Algumas vezes. 37,5 (D) Nunca. 5,7 (E) Não sei. 1.0 Sem informação. 1,2 61 - Você considera que no decorrer do curso, os laboratórios da sua faculdade dispunham de equipamentos suficientes para trabalho dos alunos? (A) Sempre. 13,4 (B) Na maioria das vezes. 35,4 (C) Algumas vezes. 41.4 (D) Nunca. 8,6 (E) Não sei. 0,2 Sem informação. 1,1 Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes: 62 - Ética (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 20.9 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 29.7 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,7 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 9,5 Sem informação. 1,2 63 - Qualidade (A) Não foi focalizada em nenhum momento. (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. Sem informação. 47 16,3 21,7 32.1 23,4 1,8 64 - Ecologia / Meio Ambiente (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 0,8 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 3.5 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 19.8 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,3 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 58,4 Sem informação. 1,2 65 - Tecnologia de Informação (ex.: Internet, vídeo-conferência, Informática aplicada na sua área etc.) (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 17,8 (B) Foi abordada apenas em atividades extra-classe (palestras, conferências etc.) (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. Sem informação. 18,3 24,8 23 2 14.5 1,4 66 - Assinale a alternativa que melhor define suas perspectivas futuras. (A) Já tenho trabalho garantido, na área de Engenharia Química, após a conclusão do meu curso. 7,0 (B) Existem perspectivas favoráveis com relação ao meu ingresso no mercado de trabalho, atuando na área de Engenharia Química. 29,7 (C) Já tenho trabalho, ou perspectiva de trabalho, em outra área, após a conclusão do meu curso. 10.9 (D) Optei por continuar me dedicando exclusivamente a estudos em nível de pós-graduação ou outros, após a conclusão do meu curso. 10,7 (E) Não tenho, ainda, definições ou perspectivas para após a conclusão do curso. 40,4 Sem informação. 1.4 67 - Quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretendo trabalhar apenas na área do meu curso de graduação. (B) Procurar um emprego em outra área qualquer. (C) Continuar com o mesmo emprego que tenho agora. (D) Montar um negócio próprio. (E) Continuar participando de negócio próprio. Sem informação. 52,3 16,6 13,2 13,4 1,7 Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Engenharia Química ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98. As respostas correspondem a um máximo de 1.334. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas1. A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolitica e por dependência administrativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de Engenharia Química, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas do graduando para o futuro. 1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos Os graduandos de Engenharia Química são majoritariamente solteiros. Observa-se, entretanto, que os percentuais de outro estado civil são mais elevados no Norte e entre os que estudaram nas IES municipais e particulares. O tamanho das suas famílias de origem varia conforme as regiões. No Norte e no Nordeste predominam as famílias mais numerosas, sendo maioria os que têm três ou mais irmãos. Já no Sudeste e no Sul são mais freqüentes os que têm apenas um ou dois irmãos. A distribuição segundo a dependência administrativa das IES mostra um maior percentual de graduandos com quatro ou mais irmãos nas municipais que nos outros tipos de instituições. Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em1998(%) Regiões/Dependência SI Solteiro Casado Separado/ Desquitado/ Divorciado Viúvo Outro Total (N) Norte 81,6 10,5 2,6 2,6 2,6 ~ 38 Nordeste 84,6 11,2 2,1 0,7 0,7 0,7 143 Sudeste 84,2 10,0 2,1 0,2 2,4 903 Sul 83,6 7,2 3,2 0,8 1,1 2,8 2,4 250 Federal 87,4 6,6 0,7 1,2 2,2 587 Estadual 89,6 4,4 1,9 2,0 0,3 1,4 2,4 297 Municipal 67,7 17,7 5,9 - 8,8 - 34 Particular 76,7 16,8 2,9 0,2 1,2 2,2 416 84,0 9,6 2,3 0,5 1,4 2,2 1.334 Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. As Tabelas apresentam, na categoria SI (Sem Informação) os percentuais de graduandos que deixaram a pergunta em branco. Os valores absolutos de algumas questões podem exibir pequenas variações devido a perdas de informação. Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais 7,9 23,7 21,1 42,1 SI Total (N) Regiões Norte 5,3 -- 38 Nordeste 4,9 16,1 39,2 18,9 19,6 1,4 143 Sudeste 8,3 36,5 34,2 11,2 8,5 1,2 903 Sul 8,8 26,0 38,4 14,0 11,2 1,6 250 Federal 6,8 31,0 33,9 13,6 13,1 1,5 587 Estadual 9,8 31,7 39,1 10,1 8,1 1,4 297 Municipal 2,9 23,5 38,2 11,8 23,5 -- 34 Particular 8,7 32,9 34,1 13,7 9,6 1,0 416 8,0 31,6 35,2 12,8 11,2 1,3 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os que estavam em vias de concluir seus cursos no Norte e nas IES municipais destacam-se como os que mais freqüentemente têm filhos, sendo que no Norte somam mais que 1/5 do total, a maioria tendo apenas um filho. Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Nenhum Um Dois Três Quatro ou Mais SI Norte 73,7 18,4 5,3 -- 2,6 - 38 Nordeste 89,5 7,0 2,8 ~ 0,7 - 143 Sudeste 92,4 1,8 0,8 0,2 0,8 903 Sul 91,6 4,1 4,4 2,4 - ~ 1,6 250 Federal 91,3 5,5 1,7 0,2 0,3 1,0 587 Estadual 96,6 1,7 0,7 0,3 -- 0,7 297 Municipal 85,3 11,8 2,9 -- ~ - 34 Particular 88,2 5,8 3,6 1,2 0,5 0,7 416 91,4 4,9 2,1 0,5 0,3 0,8 1.334 Regiões/Dependência Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Com exceção dos graduandos que estudaram em IES municipais, a maioria residiu com pais ou parentes durante o curso. Entretanto, foi bastante elevado o percentual dos que residiram com amigos no Sudeste e Sul, bem como nas IES federais, estaduais e municipais. Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Com Com Pais ou Cônjuge e Filhos Parentes Com Amigos Alojamento Universitário Sozinho SI Total (N) Regiões Norte 86,8 7,9 2,6 -- 2,6 -- 38 Nordeste 83,2 4,9 7,0 4,2 0,7 -- 143 Sudeste 63,2 4,9 22,7 4,9 3,8 0,6 903 Sul 54,4 4,4 31,6 2,4 5,6 1,6 250 Federal 63,7 3,2 23,5 6,3 2,6 0,7 587 Estadual 51,2 0,7 36,0 5,4 6,1 0,7 297 Municipal 47,1 38,2 -- 2,9 -- 34 Particular 76,2 11,8 9,6 8,9 0,7 3,9 0,7 416 64,4 4,9 22,1 4,2 3,8 0,7 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A distribuição da renda familiar mensal dos graduandos em Engenharia Química mostra-se bastante assimétrica. Entre os graduandos do Norte e do Nordeste observam-se percentuais relativamente elevados com renda mensal de até três salários mínimos. Nessas regiões, como também no Sul, a maior freqüência recai sobre a faixa de R$ 391,00 a R$ 2.600,00. Já no Sudeste, a maior incidência situa-se nas faixas de R$ 1.301,00 a R$ 6.500,00 mensais. É também no Sudeste que se observa o maior percentual de graduandos com renda familiar mensal superior a R$ 6.500,00. As IES federais são aquelas onde se constatam os maiores percentuais de graduandos com renda familiar mensal de apenas três salários mínimos e de três a dez salários mínimos. Nessas IES, como também nas municipais, as maiores parcelas possuem renda familiar entre R$ 391,00 e R$ 2.600,00. Já nas estaduais e particulares, a maioria situa-se nas duas faixas de renda compreendidas entre R$ 1.301,00 e R$ 6.500,00, e são semelhantes e significativos os percentuais dos que dispõem de mais de R$ 6.500,00 de renda familiar mensal. Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Até R$ 390,00 De De De Mais de R$391,00 a R$1.301,00 a R$2.601,00 R$ 6.500,00 R$1.300,00 R$ 2.600,00 a R$ 6.500,00 SI Total (N) Regiões Norte 10,5 50,0 21,1 15,8 2,6 Nordeste 8,4 32,9 30,1 23,8 4,2 0,7 143 Sudeste 1,6 18,6 33,2 31,9 13,7 1,0 903 4,0 30,4 35,2 23,6 5,2 1,6 250 5,8 29,8 32,4 24,9 6,0 1,2 587 1,0 18,5 31,3 32,7 15,5 1,0 297 29,4 47,1 20,6 2,9 0,7 16,8 33,7 32,9 14,9 1,0 416 3,0 23,2 32,9 29,0 10,8 1,1 1.334 Sul 38 Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 34 A distribuição de renda acima descrita mostra-se razoavelmente compatível com a disponibilidade de carro ou motocicleta por parte dos graduandos ou de seus pais. Os que possuem carro ou motocicleta próprios ou usam os veículos de seus pais variam do mínimo no Norte até o máximo no Sudeste, e do mínimo nas IES federais e municipais, até o máximo nas estaduais e particulares. Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Carro ou Carro dos motocicleta pais próprios Carona Coletivos Outro 0,7 6,0 15,6 6,1 10,4 5,9 6,0 7,1 SI Total (N) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul 7,9 13,3 26,1 11,6 7,9 11,9 15,1 12,4 1,4 5,7 2,4 84,2 72,7 46,6 56,8 Federal Estadual Municipal Particular 13,6 23,6 11,8 32,0 21,5 11,4 14,1 14,7 17,6 14,0 2,6 9,8 11,8 2,6 4,4 65,8 41,1 55,9 41,4 52,4 0,6 1,2 38 143 903 250 Dependência Total Brasil 0,5 1,0 0,5 0,6 587 297 34 416 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A Tabela 7 mostra que em todas as regiões e tipos de IES predominam os graduandos que cursaram o ensino médio em escolas privadas, sendo mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais. Estes dados são de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, limitam-se a 1/3 do total nos cursos de Engenharia Química em todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional e não à dependência administrativa das IES. Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Todo público Todo privado Mais público Mais privado Metade público, metade privado SI Norte Nordeste Sudeste Sul 34,2 35,0 25,8 31,6 52,6 57,3 61,4 53,6 2,6 1,4 4,9 7,6 2,6 4,9 5,3 4,8 2,6 0,7 2,2 1,2 5,3 0,7 0,4 1,2 38 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 30,5 21,6 29,4 29,3 28,1 57,1 65,7 55,9 57,9 59,2 4,3 7,1 5,9 4,3 5,0 5,3 4,4 2,9 5,5 5,1 1,9 0,7 5,9 2,4 1,0 0,7 587 297 34 416 1.334 Regiões/Dependência Total (N) Regiões Dependência Total Brasil 1,9 0,5 0,8 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A maioria dos graduandos de Engenharia Química estudou em cursos médios regulares. Entretanto, especialmente no Norte e no Nordeste e nas IES municipais são mais elevados os percentuais daqueles provenientes de cursos técnicos. Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Regular Técnico Norte 60,5 34,2 -- ~ -- 5,3 38 Nordeste 62,9 32,9 0,7 -- 2,1 1,4 143 Sudeste 76,1 20,7 0,9 0,1 1,7 0,6 903 Sul 73,2 18,4 2,4 1,2 3,6 1,2 250 Federal 74,5 21,8 0,9 0,2 1,4 1,4 587 Estadual 81,5 15,5 0,7 0,3 1,7 0,3 297 Municipal 61,8 29,4 -- 2,9 5,9 -- 34 Particular 68,0 26,2 1,9 0,2 2,9 0,7 416 73,7 22,0 1,1 0,3 2,0 0,9 1.334 Magistério Supletivo Outro SI Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. O recurso às bolsas de estudo para financiar o curso não guarda equivalência com os padrões de renda observados. De fato, as bolsas foram menos freqüentes nas regiões onde maiores proporções possuem renda familiar mais modesta - o Norte e o Nordeste - e concentraram-se nos graduandos das IES particulares, que registraram renda mais elevada, seguindo-se os que estudaram nas municipais. Nestas últimas, chama a atenção o elevado percentual dos que recorreram ao Crédito Educativo. Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Engenharia Química, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Não tiveram bolsa Crédito Educativo Bolsa Integral da IES Bolsa Parcial da IES Bolsa de entidades externas SI Total (N) Regiões Norte 81,6 - 2,6 ~ 7,9 Nordeste 85,3 6,3 2,8 ~ 4,2 1,4 143 Sudeste 79,8 3,2 2,3 6,9 7,2 0,6 903 Sul 75,6 8,0 2,0 4,0 9,2 1,2 250 Federal 89,3 - 2,2 0,9 6,0 1,7 587 Estadual 91.6 0,3 1,7 0,3 6,1 ~ 297 Municipal 61,8 29,4 ~ 2,9 5,9 ~ 34 Particular 59,1 11,3 3,1 15,6 10,1 0,7 416 79,7 4,4 2,3 5,4 7,3 1,0 1.334 7,9 38 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A maioria dos graduandos em Engenharia Química desenvolveu algum tipo de atividade remunerada durante o curso. Neste sentido, embora tenha ocorrido pouca variação inter-regional, houve acentuada diferenciação entre os diversos tipos de IES: cerca de 1/4 dos graduandos das instituições públicas dedicou-se apenas aos estudos, porém mais de 10,0% dos que estudaram em IES particulares trabalharam durante o curso. Entre as regiões, predominaram os que cumpriram jornadas de trabalho de até 20 horas semanais, especialmente no Nordeste. Já no Sudeste concentra-se o maior percentual dos que trabalharam em horário integral de 40 horas semanais. Os que trabalharam em meio expediente foram mais numerosos nas IES federais e municipais, enquanto os que se empenharam em jornadas de trabalho integrais foram mais freqüentes nas IES particulares. Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Trabalharam em tempo integral Não trabalharam Trabalho eventual, sem vínculo Trabalharam até 20 horas Trabalharam mais de 20 e menos de 40 horas SI Total (N) Norte 21,1 29,0 18,4 10,5 - 38 Nordeste 22,4 21,1 23,8 33,6 15,4 4,9 ~ 143 Sudeste 22,0 16,4 27,0 13,8 20,3 0,4 903 Sul 22,8 24,0 29,6 15,2 6,8 1,6 250 Federal 28,3 23,3 34,2 11,4 0,9 587 Estadual 25,9 18,5 30,3 15,2 1,9 9,8 0,3 297 Municipal 29,4 8,8 32,4 23,5 Particular 10,3 13,2 18,0 12,2 18,7 28,3 Regiões Dependência Total Brasil 34 17,3 5,9 40,6 0,5 416 14,4 15,8 0,6 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Talvez em virtude dos compromissos de trabalho, os graduandos das IES particulares são os que mais freqüentemente informaram não estudar fora de sala de aula, limitando-se a assistir às aulas. Entre os que se dedicaram a estudar fora de sala de aula, os graduandos das IES particulares foram os que estudaram menos horas. Os graduandos do Norte foram os que mais se limitaram a estudar de três a cinco horas semanais fora de sala de aula, e a maioria no Sudeste estudou de uma a cinco horas por semana. Já os graduandos do Nordeste e das IES federais foram os que mais freqüentemente afirmaram estudar mais de oito horas semanais fora de sala de aula. Tabela 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Nenhuma, só assistem às aulas Uma a duas Três a cinco Seis a oito Mais de oito SI Norte -- 13,2 55,3 10,5 13,2 7,9 38 Nordeste ~ 6,3 27,3 31,5 35,0 - 143 Sudeste 3,0 22,5 30,3 20,0 24,0 0,1 903 Sul 2,4 15,2 30,0 20,4 30,8 1,2 250 Federal 1,5 10,1 26,4 24,9 36,1 1,0 587 Estadual 2,4 14,8 30,6 22,6 29,6 - 297 Municipal -- 14,7 32,4 26,5 26,5 -- 34 Particular 4,1 35,3 36,5 14,2 9,6 0,2 416 2,5 19,1 30,7 21,1 26,2 0,5 1.334 Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Além da disponibilidade de tempo, um dos fatores que explicam a dedicação aos estudos fora de sala de aula são os hábitos familiares. Estes, por sua vez, podem estar relacionados à escolaridade da família do estudante. Os dados das Tabelas 12 e 13 mostram que grande parcela dos graduandos do Norte possuem pais com educação fundamental incompleta e apenas uma pequena proporção deles possui instrução superior. Embora o percentual de mães com educação fundamental incompleta seja menor, também é muito menor a proporção de mães com escolaridade superior. No Sudeste, observa-se o maior percentual de graduandos com pais e mães com educação superior e nas IES particulares ocorre a maior proporção de pais, embora não de mães, com instrução superior. Já os graduandos das IES municipais são aqueles que exibem os menores percentuais de pais e mães com instrução superior tendo, em contrapartida, os maiores índices de pais e mães com educação fundamental incompleta. Vale chamar a atenção para o fato de que este perfil de escolaridade paterna e materna exibe acentuada afinidade com os dados já examinados acerca da distribuição da renda familiar. Um outro aspecto relevante que emerge desses dados é o acentuado processo de ascensão educacional intergeracional que se constata com a observação de que menos da metade dos graduandos tem pais com educação superior, cabendo às mães um percentual ainda menor, inferior a 1/3. Esse processo de mudança é mais intenso no Norte, Nordeste e Sul do que no Sudeste e é proporcionalmente mais acentuado nas IES municipais. Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Nenhuma Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo (*) Ensino Médio Completo Superior SI Total (N) 38 Regiões Norte -- 42,1 15,8 26,3 13,2 2,6 Nordeste 4,2 19,6 10,5 28,0 35,7 2,1 143 Sudeste 1,6 16,9 11,2 21,3 48,2 0,9 903 Sul 1,2 26,8 9,2 28,0 33,2 1,6 250 Federal 1,9 19,8 9,7 27,1 40,2 1,4 587 Estadual 0,3 16,2 9,8 19,2 53,5 1,0 297 Municipal 5,9 29,4 14,7 20,6 26,5 2,9 34 Particular 2,2 21,6 13,0 21,4 40,9 1,0 416 1,2 1.334 Dependência Total Brasil 1,7 19,8 10,9 23,4 43,0 (*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Nenhuma Ensino Fundamental Incompleto Norte 2,6 36,8 Nordeste 1,4 Sudeste 1,7 Sul -- Regiões/ Dependência Ensino Fundamental Completo (*) Ensino Médio Completo Superior SI Total (N) 15,8 42,1 2,6 -- 38 22,4 8,4 39,2 28,7 -- 143 20,5 15,0 30,3 31,8 0,8 903 23,2 16,8 29,2 29,6 1,2 250 Regiões Dependência Federal 1,7 18,9 13,0 36,0 30,0 0,5 587 Estadual 0,7 20,5 14,1 29,0 34,7 1,0 297 Municipal -- 44,1 14,7 26,5 14,7 -- 34 Particular 1,4 24,5 17,3 27,2 28,6 1,0 416 1,4 21,7 14,6 31,4 30,2 0,8 1.334 Total Brasil (•) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Um outro aspecto relevante para a compreensão das características socioeconômicas e culturais dos graduandos é a disponibilidade de equipamento de microinformática em ambiente doméstico. Conforme pode-se constatar, há uma grande assimetria inter-regional no acesso a este bem. Pouco mais de 1/3 dos graduandos do Norte e pouco mais da metade dos que estudaram no Nordeste possui microcomputador em casa. No Sul, os percentuais são mais elevados, embora ainda inferiores àqueles observados entre os graduandos do Sudeste. Também há discrepâncias na distribuição conforme a dependência administrativa das IES, possivelmente associadas às diferenças de renda familiar: o percentual de graduandos que dispõem de microcomputador em ambiente doméstico é menor nas IES federais e municipais e mais elevado nas IES estaduais e particulares. Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Sim Não SI Norte Nordeste Sudeste Sul 36,8 53,9 73,1 65,6 63,2 45,5 26,3 32,8 0,7 0,7 1,6 Federal Estadual Municipal Particular 61,7 78,1 64,7 71,9 68,6 37,5 21,2 35,3 27,2 30,6 Regiões/Dependência Total (N) Regiões 38 143 903 250 Dependência Total Brasil 587 297 34 416 1.334 0,9 0,7 1,0 0,8 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A maioria utiliza os microcomputadores para finalidades diversas. Entretanto, cabem duas observações. Primeiro, o percentual relativamente elevado de graduandos do Norte que não usam esse tipo de equipamento. Segundo, a coincidência entre a distribuição assumida pelos percentuais dos que só usam os microcomputadores para trabalhos escolares e os percentuais dos que possuem esse equipamento em casa. Possivelmente, os que limitam a sua utilização aos trabalhos escolares são aqueles que não contam com esses equipamentos no ambiente doméstico. Por esse motivo, a sua disponibilização aos estudantes pelas IES assume maior importância como instrumento para estudo. Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Não usam Entretenimento Trabalhos Escolares Trabalhos Profissionais Entretenimento e Trabalhos Escolares e Profissionais SI Total (N) Regiões ~ 23,7 5,3 52,6 5,3 38 2,1 ~ 23,8 0,7 72,0 1,4 143 Sudeste 2,7 0,4 13,8 3,0 79,6 0,4 903 Sul 0,8 0,8 22,4 2,0 72,4 1,6 250 Federal 3,2 - 21,8 1,5 72,2 1,2 587 Estadual 1,4 1,0 11,8 2,0 83,8 ~ 297 Municipal -- 2,9 20,6 2,9 73,5 ~ 34 Particular 2,5 0,5 13,0 4,6 78,1 1,2 416 2,6 0,5 16,8 2,6 76,7 0,9 1.334 Norte 13,2 Nordeste Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os dados da Tabela 16 mostram que, em sua maioria, os graduandos aprenderam sozinhos a utilizar os microcomputadores. Somente no Nordeste e nas IES municipais registram-se percentuais significativos que aprenderam na instituição de ensino; e no Norte é elevada a proporção dos que fizeram cursos especializados. Nas IES particulares, destaca-se o percentual de graduandos que aprenderam a usar os microcomputadores no trabalho. Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Aprenderam Usaram Aprenderam na Aprenderam Fizeram SI sozinhos bibliografia instituição de no trabalho cursos especializada ensino superior especializados Total (N) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 38,7 47,1 54,5 52,5 6,5 2,9 3,4 2,9 12,9 23,9 10,6 15,2 12,9 8,7 14,6 10,7 29,0 17,4 16,8 18,9 ~ - 31 138 875 244 52,4 63,8 44,1 46,5 53,0 3,9 2,4 ~ 3,5 3,3 18,7 11,3 29,4 4,8 13,0 7,7 7,5 8,8 25,5 13,2 17,3 15,0 17,7 19,8 17,6 ~ 561 293 34 400 1.288 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os graduandos do Nordeste e das IES estaduais e federais são os que mais freqüentemente registraram a utilização dos múltiplos recursos da microinformática. No Norte e nas IES municipais, constatam-se parcelas significativas cuja utilização do equipamento se resume aos processadores de texto. Processadores de Texto, Planilhas Eletrônicas e Banco de Dados Processadores de Texto, Planilhas Eletrônicas, Banco de Dados e Programas de Apresentação Todos os anteriores, além de programas pessoais e programas específicos do curso 22,6 20,3 23,0 21,7 16,1 11,6 12,9 11,9 35,5 25,4 30,1 27,9 3,2 36,2 29,8 32,8 4,6 3,8 17,7 5,5 5,1 21,2 19,8 17,7 26,5 22,4 10,3 8,2 8,8 19,5 12,7 29,1 25,3 26,5 32,8 29,3 34,8 43,0 29,4 15,3 30,4 Total (N) Processadores de Texto e Planilhas Eletrônicas 22,6 6,5 4,0 5,7 SI Processadores de Texto Regiões/Dependência Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 0,2 0,5 0,2 31 138 875 244 561 293 34 400 1.288 A maioria dos graduandos que utilizam microcomputadores têm acesso à Internet. Somente no Norte observam-se percentuais elevados que não tiveram oportunidade de acessar a rede. Na maioria das vezes o acesso se deu através das IES onde estudavam. Os que possuem acesso mediante assinatura residencial são mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Disponível em outro local Não teve oportunidade de acessar a Internet 16,1 17,4 24,1 19,3 16,1 9,4 11,2 4,9 9,7 4,4 7,5 7,4 38,7 10,9 17,4 11,1 3,2 Federal Estadual Municipal Particular 52,9 32,8 64,7 38,5 44,2 18,5 25,6 20,6 25,3 22,3 7,5 12,3 8,8 11,8 9,9 6,1 13,3 14,8 15,7 5,9 18,8 16,0 0,2 0,3 Total (N) Disponível no trabalho 16,1 58,0 39,3 57,4 SI Residencial, mediante assinatura paga Norte Nordeste Sudeste Sul Regiões/ Dependência Disponível na IES Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões 0,5 31 138 875 244 Dependência Total Brasil 5,0 7,2 0,8 0,4 561 293 34 400 1.288 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Não obstante as facilidades de acesso à Internet, este é um meio de informação pouco utilizado pelos graduandos em geral. O meio de informação mais generalizado em todas as regiões e tipos de IES é a televisão. Os percentuais de graduandos que se informam mediante a leitura de jornais são bastante baixos, atingindo o máximo no Sudeste e nas IES particulares, com pouco mais de 1/3. Tabela 19 Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Total (N) Jornal Revistas Televisão Rádio Internet SI 13,2 17,5 36,4 28,8 18,4 23,8 14,1 12,8 60,5 53,9 42,4 50,8 2,6 -3,7 3,2 -4,2 2,8 2,8 5,3 0,7 0,7 1,6 38 143 903 250 31,9 30,6 17,7 35,3 32,3 12,8 19,5 23,5 14,2 15,0 50,3 42,1 58,8 40,9 45,7 1,7 2,7 -5,8 3,2 2,2 5,1 2,4 2,9 1,2 ~ -1,4 1,0 587 297 34 416 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Aparentemente, o hábito de leitura em geral - e não apenas de jornais - é pouco generalizado entre os graduandos. A Tabela 20 mostra que a maior parcela deles se limitou à leitura de dois a três livros não-escolares durante o curso, sendo relativamente freqüentes os que não leram sequer um livro não-escolar por ano. Não se constatam grandes variações inter-regionais. Entretanto, no Nordeste o percentual dos que não leram nem um livro por ano foi bem inferior aos índices encontrados nas demais regiões; e no Norte quase 1/5 dos graduandos afirmou ter lido em média seis ou mais livros não escolares por ano. Entre as IES, os graduandos das municipais são os que mais freqüentemente informaram não ter lido nenhum livro não-escolar por ano, cabendo às IES federais o menor percentual correspondente. Tabela 20 Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Nenhum Um Dois a três Norte 15,8 21,1 39,5 Nordeste Quatro a cinco Seis ou mais SI 2,6 18,4 2,6 11,9 Total (N) Regiões 38 6,3 31,5 39,2 11,2 Sudeste 16,0 28,4 34,1 12,1 9,4 0,1 903 Sul 18,0 23,6 33,2 13,2 10,8 1,2 250 Federal 12,3 27,4 36,8 11,1 11,8 0,7 587 Estadual 17,5 25,9 32,0 14,8 9,8 297 Municipal 23,5 20,6 32,4 17,7 5,9 34 Particular 17,3 29,6 33,7 10,6 8,7 0,2 416 15,3 27,6 34,6 11,9 10,2 0,4 1.334 143 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os graduandos que caracterizaram seu próprio conhecimento de língua inglesa como absolutamente nulo são percentualmente mais numerosos no Norte e nas IES municipais. Na média, a maior parcela lê, escreve e fala inglês razoavelmente ou bem, com exceção dos graduandos do Norte e das IES municipais, entre os quais a maior parte não possui capacidade de expressão oral em lingua inglesa. Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Nulo Só lêem Norte 18,4 34,2 15,8 18,4 7,9 Nordeste 6,3 37,8 13,3 32,2 10,5 Sudeste 4,1 18,7 9,2 40,8 27,0 0,2 903 Sul 9,2 32,8 9,2 33,2 14,4 1,2 250 Federal 3,8 25,0 11,2 36,6 22,5 0,9 587 Regiões/Dependência Lêem e escrevem, mas não falam Lêem, Lêem, escrevem e escrevem falam e falam razoavelmente bem SI Total (N) Regiões 5,3 38 143 Dependência Estadual 3,7 15,8 7,4 41,8 31,3 297 Municipal 26,5 41,2 5,9 14,7 11,8 34 Particular 8,2 26,4 9,9 38,5 16,6 0,5 416 5,7 23,8 9,8 37,8 22,3 0,5 1.334 Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Esta distribuição relativamente animadora da capacidade comunicacional dos graduandos não se estende à lingua espanhola, a despeito das facilidades decorrentes do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que cerca de 1/3 dos graduandos das diversas regiões e IES ou afirmaram ser nulo o seu conhecimento de espanhol ou só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar, nesta língua. Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Lêem, Lêem e Lêem, escrevem e escrevem, escrevem e falam bem mas não falam falam razoavelmente Nulo Só lêem SI Norte 23,7 65,8 5,3 -- -- 5,3 38 Nordeste 34,3 58,0 2,1 2,8 2,1 0,7 143 Sudeste 32,9 48,4 2,7 10,3 5,3 0,4 903 1,2 250 Total (N) Regiões Sul 26,0 57,6 4,4 8,0 2,8 Dependência Federal 30,3 52,5 2,9 8,5 4,8 1,0 587 Estadual 32,0 49,8 3,0 9,8 5,1 0,3 297 Municipal 23,5 61,8 2,9 8,8 2,9 -- 34 Particular 33,4 51,0 3,1 8,4 3,4 0,7 416 31,5 51,7 3,0 8,8 4,4 0,8 1.334 Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Também é pouco freqüente a capacidade de comunicação em outras línguas estrangeiras modernas, sendo que mais da metade dos graduandos informaram não ser capazes de se expressar nas mesmas. O italiano se destaca como a língua na qual a maior parcela de graduandos, exceto os da região Norte, afirmaram ser capazes de se comunicar. No Norte e entre os que estudaram nas IES estaduais, destaca-se o francês. Entre os graduandos do Sul e das IES estaduais e municipais, é significativo também o percentual dos que se comunicam em alemão. Tabela 23 Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Francês Alemão Italiano Japonês Nenhuma dessas SI 5,3 Total (N) Regiões Norte 13,2 Nordeste 7,7 Sudeste Sul 11,1 3,2 Federal Estadual 7,9 3,5 2,6 71,1 16,1 72,7 9,4 14,6 2,7 62,0 0,2 903 13,6 22,4 2,0 57,6 1,2 250 8,9 10,1 11,8 1,0 67,5 0,9 587 13,8 13,8 15,5 4,0 52,9 297 17,7 20,6 61,8 34 7,5 5,1 21,6 2,6 62,7 0,5 416 9,3 9,5 15,9 2,2 62,6 0,5 1.334 38 143 Dependência Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os reduzidos percentuais de graduandos capazes de expressão e comunicação em língua estrangeira moderna talvez decorram em parte da sua relativamente baixa dedicação ao estudo de língua estrangeira como atividade extraclasse. De fato, essa modalidade só foi desenvolvida por pequenos percentuais, inferiores àqueles que desenvolveram atividades desportivas. O dado mais importante da Tabela 24, entretanto, é o de que, com exceção das IES estaduais e municipais, na maioria, os graduandos dos demais tipos de IES em todas as regiões, não desenvolveram atividades extraclasses. Os dados das Tabelas 25 e 26 mostram, também, que foram pouco desenvolvidas outras atividades simultaneamente ao curso. Tabela 24 Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o Curso de Engenharia Química, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em1998(%) Regiões/ Dependência Nenhuma Língua estrangeira Atividades artísticas Atividades desportivas Várias SI Norte 52,6 15,8 2,6 15,8 7,9 5,3 38 Nordeste 55,9 11,9 0,7 20,3 9,8 1,4 143 Sudeste 58,1 15,2 1,4 17,2 7,8 0,3 903 Sul 55,2 19,6 0,4 18,0 5,2 1,6 250 Total (N) Regiões Dependência Federal 58,3 14,7 1,2 17,6 6,8 1,5 587 Estadual 43,4 22,6 3,0 22,9 8,1 -- 297 Municipal 38,2 11,8 -- 29,4 20,6 -- 34 Particular 67,1 12,5 -- 13,0 7,0 0,5 416 57,2 15,7 1,2 17,6 7,5 0,8 1.334 Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Entre as atividades artísticas desenvolvidas pelos graduandos de Engenharia Química, destaca-se a música, especialmente entre os que estavam concluindo seus cursos no Norte. Já entre as atividades desportivas, destacam-se as atividades físicas individuais como aquelas que atraíram a maior parcela. Contudo, observa-se que entre os graduandos do Nordeste e das IES municipais percentuais significativos dedicaram-se ao futebol. Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Teatro Artes plásticas Música Dança Nenhuma SI 2,6 21,1 5,3 65,8 5,3 38 Total (N) Regiões Norte Nordeste 3,5 2,8 14,0 6,3 72,0 1,4 143 Sudeste 2,8 1,8 14,6 7,2 73,2 0,4 903 Sul 2,4 3,2 13,6 6,8 72,8 1,2 250 Federal 2,6 2,0 15,5 6,5 72,2 1,2 587 Estadual 2,7 1,4 15,8 7,4 72,4 0,3 297 Dependência Municipal 5,9 5,9 5,9 82,4 Particular 3,1 2,6 13,0 7,5 73,1 0,7 416 2,7 2,2 14,5 7,0 72,8 0,8 1.334 Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 34 Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Atividades físicas individuais Futebol Voleibol Outro esporte coletivo Nenhuma SI 15,8 30,1 17,7 18,0 2,6 3,5 5,7 6,4 10,5 4,9 6,6 9,2 34,2 7,9 38 Nordeste Sudeste Sul 29,0 37,8 44,6 41,6 23,1 24,9 23,2 0,7 0,4 1,6 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 43,4 43,4 26,5 43,0 21,0 19,9 32.4 14,7 3,4 7,7 8,8 6,5 6,0 8,8 5,9 7,5 24,7 20,2 26,5 27,6 1,5 --0,7 587 297 34 416 42,9 19,0 5,5 7,1 24,7 0,9 1.334 Regiões/Dependência Total (N) Regiões Norte Dependência Total Brasil 2. Características das Instituições e dos Cursos O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos. O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa das instituições. O conjunto dos graduandos de Engenharia Química que responderam ao questionário socioeconômico do ENC/98 era formado por 44,0% provenientes das IES federais, 22,2% que estudaram nas estaduais, 2,5% nas municipais e 31,3% que realizaram o curso nas IES particulares. O exame das características dos cursos de Engenharia Química permite observar, em primeiro lugar, que as aulas teóricas foram oferecidas à maioria dos graduandos em turmas compostas por, no máximo, 50 alunos. Turmas mais numerosas só ocorreram em proporções significativas no Sudeste, e nas IES estaduais e particulares. Nestas últimas não chegaram a ser significativos os percentuais de graduandos cujas turmas de aulas teóricas tiveram entre 71 e 100 alunos. Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Até 30 De 31 a 50 De 51 a 70 Norte Nordeste Sudeste Sul 55,3 89,5 31,9 60,0 34,2 9,1 44,6 36,4 2,6 20,6 2,4 Federal Estadual Municipal Particular 46,7 22,6 82,4 52,4 42,3 43,8 17,7 32,7 44,0 39,0 De 71 a 100 Mais de 100 SI ~ 2,7 - 0,7 - 7,9 0,7 0,2 9,4 31,3 ~ 10,8 0,2 2,4 3,9 0,2 - 1,4 0,2 14,5 1,8 0,1 0,7 Total (N) Regiões 1,2 38 143 903 250 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 587 297 34 416 1.334 A oferta de aulas práticas, entretanto, apresenta problemas. No Norte e no Nordeste, além de mais de 5,0% dos graduandos registrarem que seus cursos não ofereceram aulas práticas, respectivamente 26,3% e 18,2% informaram que essa modalidade raramente é oferecida. Com exceção do Sudeste e das IES estaduais, na maior parte dos casos os graduandos informaram que os cursos oferecem aulas práticas, mas não em quantidade suficiente. São necessárias mas não são oferecidas Rara mente são oferecidas São oferecidas mas não são suficientes São oferecidas na freqüência exigida SI Total (N) Norte Nordeste Sudeste Sul -0,8 0,4 5,3 5.6 0,3 1,2 26,3 18,2 5,1 10,8 47,4 55,9 37,1 47,6 13,2 20,3 55,5 38,8 7,9 -1,2 1,2 38 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 0,2 1,0 2,9 0,7 0,6 1,7 0,7 -1,0 1,2 9,4 6,1 2,9 8,4 8,2 40,2 40,7 52,9 42,6 41,4 47,2 51,5 41,2 45,2 47,4 1,4 -2,2 1,3 587 297 34 416 1.334 Regiões/ Dependência Não são necessárias ao Curso I Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Por outro lado, também parece haver deficiências com a oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório. Em primeiro lugar, percentuais significativos de graduandos do Sudeste e das IES federais e particulares informaram que não lhes foi oferecido o estágio. Em segundo, no Norte e nas IES estaduais os estágios oferecidos à maioria dos graduandos tiveram menos de 200 horas de duração. Destacam-se no Nordeste e nas IES municipais os elevados percentuais de graduandos que registraram haver estágios de, respectivamente, 300 a 399 horas e de mais de 400 horas de duração. Tabela 29 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Não é oferecido Menos de 200 horas Entre 200 e 299 horas Entre 300 e 399 horas Mais de 400 horas SI Norte Nordeste Sudeste Sul 2,6 0,7 16,9 1,6 52,6 8,4 26,0 38,4 15,8 18,2 14,4 14,8 2,6 50,4 22,5 6,8 21,1 21,0 17,7 36,0 5,3 1,4 2,4 2,4 38 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 15,0 3,7 ~ 14,4 11,9 18,6 47,5 ~ 27,2 27,2 18,9 10,1 8,8 13,2 14,9 23,9 20,9 8,8 21,2 22,0 21,8 17,2 79,4 19,7 21,6 1,9 0,7 2,9 4,3 2,4 587 297 34 416 1.334 Regiões/Dependência Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Em contrapartida, os cursos e instituições ofereceram diversas atividades acadêmicas não obrigatórias aos graduandos. Com exceção das IES particulares, a maioria dos estudantes registrou a sua participação em diversas atividades. Destaca-se a participação em atividades de iniciação científica ou tecnológica no Nordeste e nas IES federais e estaduais e o envolvimento em projetos de pesquisa conduzidos por professores no Norte, Sul e nas IES municipais. Iniciação científica ou tecnológica Monitoria Projetos de pesquisa conduzidos por professores Extensão promovida pela IES SI Total (N) Norte Nordeste Sudeste Sul 31,6 17,5 39,8 30,8 26,3 57,3 36,8 33,6 7,9 8,4 7,2 10,4 18,4 8,4 8,8 15,6 7,9 7,7 6,9 8,4 7,9 0,7 0,7 1,2 38 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 23,9 33,3 41,2 52,9 35,5 47,5 45,5 23,5 20,7 38,1 9,5 5,7 8,8 7,2 8,0 10,9 7,7 26.5 9,9 10,3 6,6 7,1 -8,9 7,3 1.5 0,7 -0,5 1,0 587 297 34 416 1.334 Regiões/ Dependência Nenhuma Tabela 30 Atividade Acadêmica Não Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Além disso, com exceção do Norte - onde a maioria dos graduandos compareceu a eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos ou por Associações Científicas - a maior parte dos eventos dos quais os estudantes participaram foram promovidos pelas próprias instituições responsáveis pelos cursos. Vale acentuar os menores percentuais de participação dos graduandos do Norte, do Sudeste e das IES estaduais e particulares. Destaca-se também o maior envolvimento dos graduandos das IES municipais e federais nos eventos promovidos pelos Diretórios e Centros Acadêmicos. Tabela 31 Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência A própria IES Outras IES Diretórios e Centros Acadêmicos Associações Científicas Não participaram SI Total (N) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 26,3 47,6 41,3 48,0 5,3 9,8 13,5 12,4 18,4 23,8 14,7 20,4 23,7 11,2 7,6 7,2 21,1 7,7 22,0 10,8 5,3 0,8 1,2 38 143 903 250 48,7 41,1 50,0 35,1 42,8 9,0 14,8 5,9 16,8 8,6 22,5 16,5 41,2 7,2 14,4 8,7 9,8 7,7 24,7 10,1 17,9 2,9 31,7 1,2 1,0 ~ 1,4 0,4 587 297 34 416 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Uma deficiência que vem sendo constatada já há algum tempo, nos diversos cursos superiores, é a oferta de microcomputadores aos alunos de graduação pelas instituições responsáveis. Como nem todos têm condições de contar com tais equipamentos em suas residências, é essencial que as IES disponibilizem esse recurso aos alunos, de maneira a servir-lhes de instrumento para estudo e pesquisa e a compor o conjunto das suas habilidades profissionais. Entretanto, o que se observa é que, com exceção das IES municipais, a maioria dos graduandos não tem acesso viabilizado aos equipamentos, que ou não são suficientes para atender à demanda, ou o horário destinado à sua utilização pelo corpo discente mostra-se inadequado. Tabela 32 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência 0 Curso não necessita A IES Os alunos de O número é não graduação insuficiente ou possui não têm o horário é acesso inadequado São suficientes e o acesso é viabilizado SI Total (N) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul 0,7 0,8 - ~~ Dependência Federal Estadual Municipal Particular ~ 0,7 1,4 0,9 Total Brasil 0,6 0,8 1,0 0,8 1,7 0,2 10,5 3,5 4,3 2,8 68,4 68,5 57,0 50,0 13,2 26,6 35,9 45,2 7,9 0,7 1,0 1,2 38 143 903 250 3,8 6,7 ~ 3,1 65,6 58,9 26,5 46,9 27,9 32,0 73,5 47,1 1,9 1,2 587 297 34 416 4,1 57,3 36,0 1,2 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os dados da Tabela 33 mostram que em alguns casos - especialmente no Norte e no Nordeste e nas IES federais - o horário de funcionamento da biblioteca não é adequado, dificultando a sua utilização pelos alunos. Chamam a atenção os percentuais relativamente elevados de graduandos do Sudeste e das IES estaduais e particulares que registraram não utilizar a biblioteca da instituição porque não têm necessidade. Tabela 33 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões / Dependência A IES não possui biblioteca Não utilizam biblioteca Utilizam pouco: não têm necessidade Utilizam Utilizam pouco: freqüentemente horário desfavorável SI Total (N) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 0,7 4,4 1,6 10,5 7,7 20,8 8,4 13,2 8,4 5,0 4,4 68,4 82,5 68,2 84,0 7,9 0,7 0,4 1,6 38 143 903 250 13,8 18,9 2,9 20,7 7,2 4,4 4,3 74,6 74,1 94,1 67,3 1,7 0,3 0,7 2,2 1,0 2,9 6,7 0,2 587 297 34 416 0,8 3,4 16,8 5,5 72,7 0,9 1.334 1,1 0,5 1,4 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 3. Indicadores de Qualidade Além das características do cursos, bem como dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, mencionados na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instrumento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes e o nível de exigência do curso. O material bibliográfico predominantemente indicado pelos professores foram os livros-texto e manuais, exceto nas IES particulares, onde uma parcela mais numerosa indicou apostilas e resumos. No Sudeste e nas IES federais e particulares, chamam a atenção os percentuais que utilizaram anotações manuais e cadernos de notas. Tabela 34 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência SI Total (N) 10,5 5,3 1,0 1,6 11,9 15,6 10,8 38 143 903 250 18,4 13,8 20,6 11,8 1,2 15,5 1,0 9,8 1,0 15,4 1,1 Apostilas e resumos Livrostexto e manuais Cópias da capítulos e trechos de livros Artigos de periódicos especializados 18,4 12,6 26,4 20,4 42,1 53,2 44,9 40,0 21,1 22,4 11,2 25,6 2,6 1,0 15,0 24,6 20,6 35,1 48,7 50,5 47,1 34,9 23,5 44,8 Anotações manuais e cadernos de notas Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 1,0 587 15,9 1,2 0,3 2,9 1,4 14,2 1,1 1.334 8,8 297 34 416 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Além do tipo de material bibliográfico utilizado, um importante indicador de qualidade dos cursos diz respeito aos recursos e serviços bibliotecários à disposição dos alunos. Somente no Sudeste e nas IES estaduais, municipais e particulares a maioria dos graduandos informou que o acervo é atualizado ou medianamente atualizado. No Norte e Nordeste e nas IES federais, a maior parte registrou que o acervo das bibliotecas não é atualizado ou é pouco atualizado. Tabela 35 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Atualizado Medianamente atualizado Pouco atualizado Não é atualizado 22,9 45,7 31,4 15,5 Não sabem SI Total (N) Regiões Norte Nordeste 5,6 35,2 43,0 Sudeste 22,3 41,2 25,2 8,9 2,5 Sul 17,9 32,9 32,5 15,5 1,2 8,9 30,5 35,3 23,8 39,9 32,5 35,3 41,0 36,9 13,6 25,7 8,9 0,5 2,4 19,1 38,5 0,7 35 142 889 246 Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 0,2 574 292 34 29,4 20,4 11,2 29,0 11,4 412 3,6 1,9 0,1 1.312 Da mesma maneira, somente no Sudeste e nas IES estaduais, municipais e particulares a maioria sustentou que o número de exemplares disponíveis nas bibliotecas das IES atende plenamente ou medianamente à demanda dos alunos. No Norte, Nordeste e Sul e nas IES federais, os maiores percentuais informaram que o número de exemplares atende pouco ou é insuficiente. Tabela 36 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Plenamente suficiente Atende medianamente Atende pouco Insuficiente Não sabem SI Total (N) Regiões Norte -- 5,7 20,0 74,3 -- -- 35 Nordeste 0,7 28,9 23,2 46,5 0,7 -- 142 Sudeste 11,5 45,7 19,8 21,6 0,2 889 Sul 5,7 33.7 23,2 37,4 1,2 -- ~ 246 Federal 3,5 35,4 22,7 38,3 0,2 -- 574 Estadual 10,3 47,3 21,2 20,6 0,3 0,3 292 Municipal 8,8 47,1 17,7 26,5 -- -- 34 Particular 15,5 42,5 18,2 21,1 2,4 0,2 412 8,9 40,6 20,8 28,7 0,9 0,2 1.312 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Significativos percentuais de graduandos do Nordeste, Norte e das IES federais informaram que o acervo de periódicos existe, mas é desatualizado, enquanto as maiores parcelas, em todas as regiões e IES, afirmaram que tal acervo é apenas razoavelmente atualizado. Consideráveis percentuais de graduandos que consideram atualizado o acervo de periódicos são observados no Sul e Sudeste e nas IES particulares, estaduais e municipais, com destaque para estas últimas. Tabela 37 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Não existe Existe, mas é desatualizado Razoavelmente atualizado Atualizado Não sabem SI Total (N) 35 142 889 246 Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul 1,4 4,2 1,2 Dependência Federal Estadual Municipal Particular 3,1 3,4 -3,4 Total Brasil 3,2 20,0 24,7 13,4 11,4 74,3 51,4 39,9 44,3 2,9 7,0 28,8 31,3 2,9 14,8 13,4 11,4 -0,7 0,3 0,4 19,2 10,6 2,9 11,4 14,4 49,1 38,4 44,1 37,4 17,9 38,4 44,1 27,7 10,5 9,3 5,9 19,4 0,2 ~ 2,9 0,7 574 292 34 412 42,9 26,2 12,9 0,4 1.312 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Com exceção do Norte, a maior parcela registrou que o serviço de empréstimos abrange todo o acervo. Entretanto, embora majoritários, esses percentuais não chegaram a corresponder a 2/3 dos graduandos no Brasil como um todo. Além disso, especialmente nas IES federais e estaduais expressivas proporções registraram limitações do serviço de empréstimos às obras didáticas. Tabela 38 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Para todo o acervo Só para obras didáticas Só para obras de interesse geral Norte 34,3 48,6 14,3 Nordeste 61,3 30,3 4,2 Sudeste 63,7 28,1 5,3 Não há empréstimo Não sabem SI Total (N) Regiões 2,9 0,7 -- -- 35 2,8 0,7 142 1,0 0,8 889 0,4 -- 246 65,9 29,7 3,7 1,1 0,4 Federal 59,6 33,1 5,4 0,7 0,9 0,4 574 Estadual 66,1 27,1 4,8 1,4 0,3 0,3 292 Municipal 73,5 23,5 2,9 -- -- -- 34 Particular 64,8 25,7 5,1 1,2 1,9 1,2 412 63,0 29,2 5,1 1,0 1,1 0,6 1.312 Sul Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Na maioria dos casos, o serviço de pesquisa bibliográfica disponível aos graduandos baseia-se em sistema informatizado local. Destacam-se os registros, dos graduandos das IES estaduais, de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias, e das IES municipais, de acesso à rede internacional de bibliotecas. 5,7 Nordeste 35,9 41,6 11,3 5,6 4,2 1,4 142 Sudeste 27,0 42,9 14,4 8,6 6,9 0,3 889 Sul 22,8 43,9 13,8 13,0 6,1 0,4 246 Federal 30,7 42,7 14,6 6,5 5,2 0,4 574 Estadual 31,5 21,9 23,3 16,8 5,8 0,7 292 52,9 14,7 26,5 5,9 20,6 58,0 6,8 5,6 8,5 0,5 412 26,9 43,1 14,1 9,0 6,4 0,5 1.312 Total (N) 5,7 SI 20,0 Não sabem 51,4 Acesso à rede internacional de bibliotecas 17,1 Acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias Sistema informatizado local Norte Regiões/ Dependência Processos manuais Tabela 39 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões 35 Dependência Municipal Particular Total Brasil 34 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Com exceção do Nordeste, a maioria dos graduandos considerou o horário de funcionamento da biblioteca plenamente adequado. Essa avaliação varia entre o mínimo de 59,6% nas IES estaduais e 97,1 % nas municipais. Tabela 40 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Plenamente adequado Medianamente adequado Não sabem SI Norte 65,7 25,7 8,6 -- -- -- 35 Nordeste 47,9 38,0 9,2 4,2 0,7 -- 142 Sudeste 67,4 28,0 Sul 74,4 2,3 1,5 0,7 0,2 889 2,0 ~ -- 21,5 2,0 246 Federal 61,7 30,3 4,7 2,8 0,5 -- 574 Estadual 59,6 34,9 3,1 1,7 0,3 0,3 292 Municipal 97,1 2,9 -- -- -- -- 34 Particular 75,7 21,4 1,2 0,7 0,7 0,2 412 66,5 27,8 3,1 1,8 0,5 0,2 1.312 Pouco adequado Inadequado Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Já as condições de leitura e estudo na biblioteca da instituição só foram majoritariamente consideradas plenamente adequadas pelos graduandos do Sudeste e Sul e das IES estaduais, municipais e particulares. Significativas parcelas dos que estavam concluindo o curso de Engenharia Química no Norte e Nordeste e nas IES federais consideraram tais condições apenas medianamente adequadas e/ou pouco adequadas. Tabela 41 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Não sabem SI 2,9 - -- 35 19,7 4,2 - 2,1 142 37,0 7,2 2,1 0,2 0,7 889 53,7 33,7 8,5 3,3 - 0,8 246 Federal 36,4 47,9 12,2 2,8 ~ 0,7 574 Estadual 57,2 34,9 5,5 2,4 -- -- 292 Municipal 61,8 29,4 5,9 -- -- 2,9 34 Particular 60,4 27,2 7,8 2,7 0,5 1,5 412 49,2 38,0 9,2 2,6 0,2 0,8 1.312 Regiões/ Dependência Plenamente adequadas Medianamente adequadas Pouco adequadas Norte 14,3 62,9 20,0 Nordeste 28,2 45,8 Sudeste 52,8 Sul Inadequadas Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Segundo a maioria, as aulas expositivas constituíram a técnica de ensino predominante, seja ministradas isoladamente, seja associadas a aulas práticas e/ou trabalhos de grupo. Total (N) SI Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas Aulas expositivas e trabalhos de grupo Aulas expositivas e aulas práticas Trabalhos de grupo em sala de aula Aulas expositivas Regiões/Dependência Tabela 42 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul 50,0 53,2 42,5 37,2 Federal Estadual Municipal Particular 47,5 46,8 32,4 34,4 42,9 0,8 1,2 23,7 15,4 14,3 14,8 18,4 23,8 24,8 30,4 7,0 16,8 15,2 13,8 14,1 20,6 16,1 14,8 27,4 26,9 23,5 22,1 25,6 9,2 11,5 20,6 25,2 15,0 7,9 0,7 0,8 1,2 38 143 903 250 1,4 0,7 587 297 34 416 1.334 Dependência Total Brasil 0,7 2,9 1,2 0,8 1,0 1,1 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os dados da Tabela 43 trazem importantes informações, reforçando algumas percepções acerca das dificuldades observadas nos cursos de Engenharia Química em algumas regiões. Por exemplo, a natureza das deficiências na oferta de aulas práticas, assinaladas pelos graduandos especialmente no Norte, não se resumiram ao número de aulas ofertadas, mas também à sua relação com o número de alunos, os equipamentos, o material e o espaço pedagógico. Cabe chamar a atenção para os percentuais relativamente elevados de graduandos do Norte, Nordeste, Sul e das IES federais, particulares e estaduais que informaram que poucas aulas práticas que comportaram o número adequado de alunos em face dos demais fatores de ensino. Tabela 43 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Todas A maioria Metade Poucas Nenhuma SI Total (N) Regiões Norte - ~ 18,2 36,4 42,4 3,0 18,5 36,3 8,9 -- 135 33 Nordeste 5,9 30,4 Sudeste 21,8 36,2 14,9 18,7 8,5 -- 882 Sul 10,3 35,4 21,8 23,1 9,5 -- 243 Federal 8,8 31,7 17,4 28,9 13,0 0,2 568 Estadual 21,6 39,0 17,5 14,7 7,2 -- 292 Municipal 12,1 48,5 27,3 3,0 -- 33 Particular 27,0 34,0 14,0 9,1 18,0 7,0 -- 400 17,4 34,5 16,6 21,8 9,6 0,1 1.293 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Ademais, como mostram as Tabelas 44 e 45, há graves deficiências quanto aos equipamentos disponíveis. Em primeiro lugar, a sua situação em geral deixa a desejar. É crítica a situação registrada pela maioria dos graduandos do Norte e do Nordeste e das IES federais, que informaram que os equipamentos, embora conservados, são desatualizados e insuficientes; ou são antigos, inoperantes e insuficientes. Assim, durante o trabalho dos alunos nos laboratórios, os equipamentos só algumas vezes estavam disponíveis, em número suficiente, para a maioria. Vale registrar uma possível inconsistência nas avaliações dos graduandos das IES municipais: suas informações contidas na Tabela 44 dão conta de que os equipamentos, atualizados ou não, são insuficientes; entretanto, mais de 70,0% informaram, na Tabela 45, que sempre e/ou na maioria das vezes os equipamentos se encontravam disponíveis para os trabalhos em laboratórios, em quantidade suficiente. Total (N) SI Antigos, inoperantes e insuficientes Desatualizados, mas conservados e insuficientes Desatualizados, mas conservados e suficientes Atualizados mas insuficientes Regiões/ Dependência Atualizados e suficientes Tabela 44 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste - 3,0 Sudeste 3,0 15,3 11,1 15,7 Sul 9.5 17,3 Federal Estadual 3,9 16,4 13,4 12,0 Municipal Particular 3,0 22,8 12,5 ~ 13,3 51,5 56,3 42,4 3,0 33 - 21,0 15,2 38,1 16,3 9,6 0,3 135 882 47,3 9,9 0,8 243 13,2 0,9 0,3 568 292 33 Dependência Total Brasil 52,5 39,0 16,2 30,3 23,6 15,2 42,4 -- 18,8 22,8 29,5 9,1 6,3 - 400 15,2 18,6 42,1 11,2 0,5 1.293 8,6 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Tabela 45 Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para o Trabalho dos Alunos nos Laboratórios da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Sempre Na maioria das vezes Algumas vezes Nunca Não sabem SI Total (N) Regiões 2,6 65,8 26,3 5,3 38 Nordeste 0,7 23,8 58,0 16,1 1,4 143 Sudeste 17,3 38,3 36,2 7,2 0,8 903 Sul 8,8 36,4 46,8 6,4 1,6 250 Federal 4,1 31,4 50,4 12,6 1,5 587 Estadual 19,2 37,0 38,1 4,4 1,0 297 Municipal 5,9 64,7 29,4 Particular 23,1 37,5 32,0 6,5 0,2 0,7 416 13,4 35,4 41,4 8,6 0,2 1,1 1.334 Norte 0,2 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 0,3 34 No que diz respeito à utilização dos laboratórios das IES nas disciplinas relativas às matérias básicas, embora a maior parcela tenha registrado que houve condições adequadas sempre ou na maioria das vezes, chamam a atenção os elevados percentuais de graduandos no Norte e nas IES federais que informaram que somente algumas vezes as condições foram adequadas. Tabela 46 Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituição nas Disciplinas Relativas às Matérias Básicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Sempre houve Na maioria das vezes houve Algumas vezes houve Nunca houve Não sabem SI Total (N) Regiões Norte 7,9 7,9 71,1 5,3 -- 7,9 38 Nordeste 11,2 38,5 43,4 4,2 0,7 2,1 143 Sudeste 21,9 43,0 29,1 4,2 1.0 0,8 903 Sul 16,0 40,4 38,4 3,6 0,4 1,2 250 Federal 11,9 41,7 40,2 3,8 0,5 1,9 587 Estadual 25,6 38,7 29,3 4,4 1,4 0,7 297 Municipal 32,4 38,2 29,4 -- - -- 34 Particular 24,0 41,8 27,6 4,8 1,0 0,7 416 19,3 41,0 33,6 4,1 0,8 1,2 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. E, no que se refere às disciplinas relativas às matérias do ciclo profissional, percentuais ainda mais elevados, no Norte e nas federais, acompanham-se de numerosas menções, por parte dos graduandos dos Nordeste e das IES estaduais, de que somente algumas vezes as condições foram adequadas. No Nordeste destaca-se, ainda, o alto percentual de graduandos que informaram que nunca houve condições adequadas de utilização dos laboratórios nas disciplinas relativas às matérias do ciclo profissional. Tabela 47 Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituição nas Disciplinas Relativas às Matérias do Ciclo Profissional, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/Dependência Sempre houve Na maioria das vezes houve Algumas vezes houve Nunca houve Não sabem SI Total (N) Regiões Norte 2,6 15,8 73,7 2,6 ~ 5,3 38 Nordeste 3,5 26,6 49,7 18,2 0,7 1,4 143 Sudeste 24,4 34,8 34,6 4,1 1,2 1,0 903 Sul 18,0 40,0 35,6 4,8 0,4 1,2 250 Federal 14,8 35,6 40,2 7,5 0,3 1,5 587 Estadual 24,9 28,3 40,1 4,7 1,7 0,3 297 Municipal 32,4 41,2 26,5 ~ - - 34 Particular 23,8 36,3 32,7 4,3 1,4 1,4 416 20,3 34,3 37,5 5,7 1,0 1,2 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Uma outra relevante dimensão da avaliação de qualidade dos cursos diz respeito ao seu currículo. Os dados da Tabela 48 indicam que no Sul e nas IES municipais e particulares percentuais expressivos consideraram não haver necessidade de eliminar disciplinas e integrar o conteúdo de algumas a outras. A maioria dos graduandos, em todo o Brasil, considerou ser necessário integrar poucas disciplinas a outras. Apenas no Norte parcelas elevadas sustentaram ser necessário integrar muitas disciplinas, enquanto nas IES estaduais proporções significativas indicaram ser necessário eliminar várias disciplinas. Tabela 48 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%) Regiões/Dependência Não há Integrar poucas Integrar muitas Eliminar várias Norte 10,5 29,0 42,1 10,5 - 7,9 38 Nordeste 10,5 40,6 32,9 15,4 0,7 - 143 Sudeste 12,3 41,6 27,8 16,3 1,4 0,6 903 Sul 20,4 37,6 24,8 14,4 1,6 1,2 250 Federal 8,5 41,6 32,7 14,8 1,2 1,2 587 Estadual 10,4 35,0 32,7 21,6 0,3 - 297 Municipal 20,6 38,2 32,4 2,9 5,9 ~ 34 Particular 22,4 42,8 18,3 13,7 1,9 1,0 416 13,6 40,4 28,2 15,7 1,4 0,8 1.334 Não sabem SI Total (N) Regiões Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Como indicam os dados da Tabela 49, são reduzidos os percentuais de graduandos que consideraram perfeito o currículo dos cursos de Engenharia Química. Por outro lado, com exceção do Nordeste, não chega a 1/5 os que consideraram o currículo deficiente. A maior parcela, em todas as regiões e tipos de IES considerou necessário incorporar algumas disciplinas ao currículo. Tabela 49 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) O Currículo está perfeito Incorporar algumas disciplinas Incorporar muitas disciplinas Norte 5,3 39,5 34,2 13,2 2,6 Nordeste 2,8 36,4 36,4 22,4 2,1 Sudeste 7,6 44,5 30,7 12,5 3,7 1,0 903 Sul 2,8 41,2 37,2 15,2 2,4 1,2 250 Federal 5,1 42,6 34,6 13,6 2,7 1,4 587 Estadual 7,1 38,4 34,0 15,2 5,1 0,3 297 Municipal 2,9 61,8 32,4 2,9 Particular 7,2 45,0 28,9 14,9 2,9 1,2 416 6,2 42,9 32,6 14,1 3,2 1,1 1.334 Regiões/ Dependência O Currículo é deficiente Não sabem SI Total (N) Regiões 5,3 38 143 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 34 Muito mais críticas são as avaliações relativas ao dimensionamento das disciplinas do curso, com a maioria apontando haver excesso de conteúdo para o tempo disponível. Somente no Norte, no Sul e nas IES particulares um percentual acima de 10,0% registrou haver pouco conteúdo para o tempo disponível; e apenas nas IES municipais mais de 10,0% consideraram as disciplinas muito bem dimensionadas. Tabela 50 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Muito bem Não dimensionadas sabem SI Total (N) 5,3 38 Muito conteúdo para pouco tempo Muito tempo para pouco conteúdo Razoavelmente bem dimensionadas Norte 73,7 10,5 10,5 Nordeste 65,0 8,4 23,1 2,8 0,7 Sudeste 58,1 7,1 27,5 5,1 1,6 0,7 903 Sul 58,4 10,8 24,4 4,4 0,8 1,2 250 Federal 62,9 7,5 24,5 2,7 1,4 1,0 587 Estadual 62,6 6,4 24,9 5,1 1,0 Municipal 52,9 5,9 29,4 11,8 Particular 52,6 10,1 28,4 6,3 1,4 1,2 416 59,4 8,0 25,9 4,6 1,3 0,8 1.334 Regiões 143 Dependência Total Brasil 297 34 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os dados das Tabelas 51 e 52 mostram que, para a maioria dos graduandos, em todas as regiões em todos os tipos de IES, os temas Ética e Tecnologia da Informação ou não foram focalizados ou foram tratados superficialmente, em atividades extraclasses ou em apenas uma disciplina. Tabela 51 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos , segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões / Dependência Não foi focalizado Focalizado Superficialmente Estudado Tema central apenas em em várias de uma em uma disciplinas ou mais atividades disciplina disciplinas extraclasses SI Total (N) Regiões 29,0 18,4 2,6 5,3 38 21,0 21,1 29,4 35,7 3,5 1,4 143 Sudeste 20,7 20,9 28,5 9,1 19,3 9,6 1,0 903 Sul 21,2 21,6 30,8 11,6 13,6 1,2 250 Federal 25,7 31,4 24,7 13,8 2,7 1,7 587 Estadual 25,9 17,9 31,7 17,5 6,4 0,7 297 Municipal 11,8 38,2 17,7 23,5 8,8 -- 34 Particular 11,3 10,3 36,3 19,7 21,4 1,0 416 20,9 22,0 29,7 16,7 9,5 1,2 1.334 Norte 23,7 Nordeste Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Tabela 52 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Tecnologia da Informação, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Não foi focalizado Focalizado Superficialmente Estudado apenas em em uma em várias disciplina atividades disciplinas extraclasses Tema central de uma ou mais disciplinas SI Total (N) Regiões Norte 34,2 21,1 23,7 7,9 5,3 7,9 38 Nordeste 7,7 26,6 21,7 25,9 16,1 2,1 143 Sudeste 19,3 17,5 25,0 21,8 15,4 1,0 903 Sul 16,0 16,0 26,0 29,2 11,6 1,2 250 Federal 14,8 23,7 20,1 27,1 12,4 1,9 587 Estadual 20,9 21,6 24,6 18,9 12,8 1,4 297 Municipal 5,9 8,8 20,6 58,8 5,9 Particular 20,9 9,1 32,0 18,0 19,2 0,7 416 17,8 18,3 24,8 23,2 14,5 1,4 1.334 Dependência Total Brasil 34 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Já os temas Qualidade e Ecologia/Meio Ambiente, segundo a maior parte, em todas as regiões e em todos os tipos de IES, foram estudados em várias disciplinas ou foram temas centrais de uma ou mais disciplinas. Tabela 53 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Qualidade, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Não foi focalizado Focalizado Superficialmente Estudado em várias apenas em em uma disciplinas atividades disciplina extraclasses Tema central de uma ou mais disciplinas SI Total (N) Regiões Norte 13,2 10,5 31,6 36,8 7,9 38 Nordeste 3,5 23,8 20,3 25,9 25,2 1,4 143 Sudeste 5,4 14,8 22,2 34,0 21,8 1,8 903 Sul 3,6 18,0 22,4 28,8 26,0 1,2 250 Federal 3,8 21,1 18,6 34,8 19,9 587 Estadual 6,7 18,2 22,9 24,9 26,6 1,9 0,7 17,7 35,3 47,1 Dependência Municipal Particular Total Brasil 297 34 5,1 9,6 25,5 33,2 24,0 2,6 416 4,7 16,3 21,7 32,1 23,4 1,8 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Tabela 54 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Não foi focalizado Superficialmente em uma disciplina Estudado em várias disciplinas 10,5 31,6 10,5 25,2 Focalizado apenas em atividades extraclasses Tema central de uma ou mais disciplinas SI Total (N) 18,4 31,6 7,9 38 11,9 49,7 0,7 143 17,4 60,0 Regiões Norte Nordeste 2,1 Sudeste 0,7 2,3 18,7 0,9 903 Sul 0,8 2,8 18,8 14,4 61,6 1,6 250 Federal 0,9 4,3 16,7 17,4 59,1 1,7 587 Estadual 0,3 2,4 20,2 15,2 61,3 0,7 297 2,9 14,7 20,6 61,8 1,2 3,4 24,3 15,1 55,1 1,0 416 0,8 3,5 19,8 16,3 58,4 1,2 1.334 Dependência Municipal Particular Total Brasil 34 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. A avaliação do empenho, pontualidade e assiduidade dos docentes indica haver grandes assimetrias. No Norte, por exemplo, o maior percentual informou que poucos ou apenas metade dos docentes exibem esses atributos. Nas outras regiões, esses atributos foram reconhecidos, pelos graduandos, na metade e/ou na maioria dos docentes, mas não predominaram em todos. O mesmo se constata nas IES estaduais e federais. Já nas municipais cerca de 3/4 dos graduandos reconheceram empenho, assiduidade e pontualidade no desempenho da maioria dos docentes; e nas particulares, para 1/5 dos graduandos, todos os professores são empenhados, assíduos e pontuais. Tabela 55 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Nenhum demonstra Poucos demonstram Metade demonstra Maioria demonstra Todos demonstram SI Total (N) 7,9 38 Regiões Norte 34,2 31,6 26,3 Nordeste 0,7 16,8 21,7 54,6 4,9 1,4 143 Sudeste 0,6 9,2 13,3 60,5 15,6 0,9 903 Sul 0,8 14,0 18,0 56,0 10,0 1,2 250 Federal 0,2 14,1 18,1 56,9 9,0 1,7 587 Estadual 1,4 12,5 18,2 57,6 9,8 0,7 297 11,8 8,8 73,5 5,9 0,7 7,5 10,8 58,7 21,4 1,0 416 0,6 11,6 15,6 58,0 13,0 1,2 1.334 Dependência Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 34 As diferenças persistem quando o foco recai sobre a avaliação dos graduandos acerca do domínio atualizado dos conteúdos disciplinares por parte dos docentes. No Norte, a maior parte considerou que poucos ou somente a metade dos professores exibem tal domínio No Nordeste e no Sul avaliou-se que metade ou a maioria demonstra domínio dos conteúdos disciplinares; e no Sudeste, os graduandos sustentaram que a maioria e/ou todos o demonstram. Vale observar que, entre os diferentes tipos de IES, as avaliações mais severas foram apresentadas pelos graduandos das federais e as mais generosas couberam aos que estavam concluindo seus cursos nas IES particulares. Tabela 56 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Nenhum demonstra Poucos demonstram Metade demonstra Maioria demonstra SI Total (N) 5,3 38 Todos demonstram Regiões Norte 2,6 36,8 23,7 31,6 - Nordeste 1,4 21,0 25,2 48,3 4,2 ~ 143 Sudeste 0,2 14,5 60,0 15,4 1,0 903 Sul 1,2 8,9 14,4 21,6 54,8 6,4 1,6 250 Federal 0,7 15,5 17,7 56,7 8,2 1,2 587 Estadual 0,3 10,1 19,5 60,6 8,1 1,4 297 Municipal - 11,8 20,6 64,7 2,9 ~ 34 Particular 0,7 8,4 14,7 54,1 21,2 1,0 416 0,6 12,0 17,2 57,0 12,1 1,1 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Conforme a maioria dos graduandos, todos ou a maioria dos seus professores apresentam Plano de Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram. No Norte, entretanto, a maioria registrou que poucos ou apenas metade dos docentes cumprem com esta obrigação acadêmica. Tabela 57 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Nenhum apresenta Poucos Metade Maioria apresentam apresenta apresenta Todos apresentam SI Total (N) Regiões Norte 2,6 36,8 26,3 18,4 7,9 7,9 38 Nordeste 1,4 16,8 10,5 46,9 23,1 1,4 143 Sudeste 1,3 8,3 6,4 49,5 33,6 0,9 903 Sul 1,6 8,4 8,8 46,8 33,2 1,2 250 Federal 1,0 13,3 7,7 47,7 28,5 1,9 587 Estadual 0,7 7,0 8,1 50,5 33,3 0,3 297 Municipal 2,9 2,9 14,7 55,9 23,5 - 34 Particular 2,4 8,2 7,5 45,4 35,6 1,0 416 1,4 10,0 7,9 47,8 31,6 1,2 1.334 Dependência Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Da mesma forma, são majoritários os graduandos que afirmaram que procuraram os professores para orientação extraclasse e encontraram várias vezes e que o corpo docente está sempre disponível para prestar essa orientação aos alunos. Vale registrar, entretanto, que quase metade dos graduandos do Norte e um percentual muito menor- mas ainda assim significativo — no Nordeste informaram que raramente encontraram os docentes ao procurá-los para orientação extraclasse e que pouco mais de 10,0% dos graduandos das IES particulares nunca procuraram os professores para este fim. Corpo docente está sempre disponível 44,7 18,2 10,6 14,4 39,5 51,1 51,3 55,6 10,5 23,1 28,2 20,8 5,3 1,4 1,2 1,2 38 143 903 250 4,8 6,7 8,8 10.8 7,2 0,7 0,7 1,2 0,8 13,0 11,5 5,9 15,1 13,1 54,3 55,6 58,8 44,7 51,7 25,4 25,3 26,5 26,7 25,8 1,9 0,3 -1,4 1,4 587 297 34 416 1.334 Total (N) Procuraram e encontraram várias vezes ~ 2,1 0,8 0,4 SI Procuraram e raramente encontraram Procuraram, mas não encontraram ~ 4,2 7,9 7,6 Nunca procuraram Regiões/ Dependência Tabela 58 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os instrumentos de avaliação de aprendizagem generalizadamente utilizados pelos professores são as provas escritas, destacando-se apenas, no Norte, a adoção de provas práticas, mencionadas por um pequeno percentual. Tabela 59 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Provas escritas periódicas Trabalhos de grupo escritos Trabalhos individuais escritos Provas práticas Não usam instrumentos específicos SI Total (N) Regiões 86,8 97,2 96,9 96,8 Dependência Federal Estadual Municipal Particular 96,8 97,6 97,1 95,7 1,0 0,2 0,7 ~ 0,5 Total Brasil 96,6 1,1 0,4 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. ~ ~ Norte Nordeste Sudeste Sul 1,3 0,8 1,2 1,0 ~ 1,4 0,2 0,4 5,3 1,0 0,4 0,3 0,3 2,9 1,9 0,9 2,6 1,4 ~ 0,4 5,3 0,6 0,5 ~ 0,2 1,0 0,3 ~ 0,7 0,3 0,8 1,2 38 143 903 250 587 297 34 416 1.334 Conforme mostra a Tabela 60, as avaliações quanto ao nível de exigência do curso são bastante severas. No Brasil como um todo, identificaram-se três grupos bastante equilibrados. O primeiro, apenas um pouco mais numeroso, corresponde aos graduandos que consideraram que o curso exigiu na medida certa. Um outro grupo, reunindo quase 30,0%, considerou excessivo o nível de exigência do curso. O terceiro grupo, com um pouco mais de 30,0%, agrega os que tiveram as suas expectativas frustradas quanto ao nível de exigência do curso. Cerca de metade dos graduandos do Norte e das IES particulares e aproximadamente 1/3 dos que estudaram no Nordeste e no Sul afirmaram que o curso deveria ter exigido mais deles próprios. Chama a atenção o percentual muito mais elevado de graduandos das IES municipais que sustentaram que o curso exigiu na medida certa, e das IES estaduais e federais que afirmaram que o curso deveria ter exigido menos deles próprios. Tabela 60 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Deveria ter exigido um pouco mais Exigiu na medida certa 2,6 8,4 6,3 7,2 50,0 32,9 21,2 30,0 23,7 35,0 39,0 40,0 15,8 20,3 26,0 18,8 3,1 4,4 13,7 6,6 21,3 16,8 26,5 35,6 24,9 35,1 40,7 58,8 39,4 38,3 31,4 31,0 14,7 8,7 23,8 Deveria ter exigido muito mais Deveria ter exigido um pouco menos SI Total (N) 2,6 2,8 6,2 2,8 5,3 0,7 1,3 1,2 38 143 903 250 7,5 6,1 -1,4 5,1 1,7 1,0 1,2 1,4 587 297 34 416 1.334 Deveria ter exigido muito menos Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilidades desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo? Em todo o Brasil, segundo a maioria dos graduandos de Engenharia Química, a habilidade mais desenvolvida foi a capacidade de análise crítica, exceto no Norte, onde a maior parcela mencionou a habilidade de trabalhar em equipe. Esta foi a segunda habilidade mais mencionada, seguindo-se a capacidade de iniciativa. Em último lugar foi mencionado o sendo ético, por menos de 2,0% no Brasil como um todo. Total (N) SI iniciativa Capacidade de Senso ético Capacidade de análise crítica Habilidade de trabalhar em equipe Regiões / Dependência Capacidade de comunicação Tabela 61 Habilidades mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul 7,9 7,7 5,4 5,2 31,6 18,9 20,8 26,4 29,0 46,9 53,9 46.8 2,1 2,0 26,3 23,1 16,8 18,0 5,3 3,5 0,9 1,6 38 143 903 250 Federal Estadual Municipal Particular 5,5 4,7 8,8 6,5 5,7 21,5 23,6 20,6 21,6 22,0 52,3 55,6 47,1 46,6 51,1 0,7 2,0 5,9 2,9 1,8 18,4 13,8 17,7 20,4 18,0 1,7 0,3 -- 587 297 34 416 1.334 Dependência Total Brasil 1,9 1,4 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Menos da metade dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES consideraram o aperfeiçoamento técnico e profissional como a principal contribuição do estágio. Parcelas bastante elevadas extraíram da experiência do estágio a conclusão de que é necessário estudar continuamente para obter um desempenho profissional adequado. 2,9 10,7 5,0 6,7 20,0 25,0 23,1 31,7 2,9 25,4 18,3 42,4 28,4 2,1 338 25,0 1,6 1.143 (O Total (N) 14,3 Demonstração da necessidade de estudo contínuo para eficiente exercício profissional Conhecimento de novas áreas de atuação 11,4 14,3 22,5 19,2 Reafirmação da escolha profissional Conhecimento do mercado Regiões/ Dependência Aperfeiçoamento técnico profissional Tabela 62 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte 48,6 Nordeste 38,6 Sudeste 31,5 Sul 29,6 Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 29,7 39,8 27,3 30,8 23,2 32,5 8,6 16,8 11,3 13,1 21,8 16,6 12,1 12,1 16,3 15,1 7,0 2,5 6,1 7,4 20,5 14,5 6,0 35 2,9 140 1,2 728 1,7 240 1,6 488 1,1 284 33 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Conforme se observa na Tabela 63, para a maioria dos graduandos de todas as regiões e tipos de IES, a maior contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico-profissional, seguido da formação teórica. Esta última é muito menos freqüentemente mencionada pelos graduandos das IES municipais e particulares do que pelos que estavam concluindo o curso nas federais e estaduais. Chama a atenção, em especial no Nordeste, o percentual de graduandos que mencionou a obtenção de cultura geral como a principal contribuição do curso. Tabela 63 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Diploma superior Cultura geral Aperfeiçoamento técnico profissional Formação teórica 10,5 39,5 33,6 23,7 38,4 21,5 24,0 Perspectivas de ganhos materiais SI Total (N) Regiões Norte Nordeste 10,5 7,7 Sudeste 15,0 Sul 12,4 16,1 13,5 10,8 Federal Estadual 13,8 13,5 15,2 Municipal Particular 8,8 12,5 13,6 29,4 41,2 7,9 12,6 10,5 7,9 38 0,7 143 903 10,0 1,1 1,6 8,5 13,5 1.5 0,7 2,9 34 1,4 416 1,4 1.334 250 Dependência Total Brasil 28,1 11,8 34,6 33,3 11,8 13,9 52,9 46,4 17,7 13,9 5,9 11,8 13,2 38.5 22,9 10,6 25,6 587 297 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Talvez em virtude da constatação das deficiências da sua formação frente às exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a maioria dos graduandos em todas as regiões e IES afirmou que pretende prosseguir os estudos. A maior parcela pretende fazê-lo mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização. Em segundo lugar vêm os que pretendem fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, especialmente numerosos no Norte. Em terceiro lugar encontram-se os que pretendem se dedicar a cursos de mestrado ou doutorado em outra área, principalmente entre os graduandos do Sudeste e das IES estaduais e municipais. Mestrado ou doutorado em outra área SI 42,1 2,6 5,3 14,0 42,1 34,3 40,6 9,8 5,6 47,6 55,2 21,5 6,3 15,0 1,4 1,0 24,8 6,8 1,6 8,4 45,0 27,6 5,9 8,1 ~ 45,8 50,0 20,5 29,4 1,9 0,3 - 2,9 12,3 51,9 23,3 11,4 18,5 14,7 8,4 5,1 9,3 47,5 24,7 12,1 Total (N) Mestrado ou doutorado na área Aperfeiçoamento ou especialização i Outro curso de graduação Regiões / Dependência Parar de estudar Tabela 64 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte 2,6 5,3 Nordeste Sudeste 3,5 5,2 6,0 Estadual 5,8 6,7 Municipal Particular Sul 38 143 903 250 Dependência Federal Total Brasil 587 297 34 1,2 416 1,3 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. As perspectivas futuras dos graduandos exibem grandes assimetrias. Os que afirmaram ter trabalho garantido na área ou perspectivas favoráveis de ingresso no mercado na área são cerca de metade nas IES municipais, representando um pouco menos nas particulares e estaduais e não chegam a 1/3 nas federais. Entre os graduandos do Sudeste e das IES estaduais, significativas parcelas afirmaram ter trabalho ou possibilidade de trabalho fora da sua área de formação. Os graduandos do Norte e do Nordeste agregam os maiores percentuais dos que afirmaram que pretendem continuar só estudando após o curso ou que não têm definições nem perspectivas para após o curso. Nas mesmas condições, são mais numerosos os graduandos das IES federais. Escolheu continuar só estudando após o curso Não tem definições nem perspectivas para após o curso SI 26,3 24,5 30,1 31,6 7,9 7,7 13,0 5,6 21,1 21,0 9,1 9,2 39,5 37,8 39,9 44.0 5,3 2,8 0,8 2,0 38 143 903 250 4,8 4,4 8,8 11,8 7,0 26,1 33,0 41,2 31,5 29,7 7,5 14,8 2,9 13,5 10,9 13,1 9,4 11,8 8,2 10,7 46,7 38,1 29,4 34,1 40,4 1,9 0,3 5,9 1,0 1,4 587 297 34 416 1.334 Regiões/ Dependência Total (N) Tem trabalho ou possibilidade de trabalho em outra área 6,3 7,2 7,6 Tem trabalho garantido na área Tem perspectivas favoráveis de ingresso no mercado na área Tabela 65 Perspectivas Futuras entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Finalmente, os dados da Tabela 66 mostram que a maior parcela dos graduandos do Norte, Nordeste, Sul e das IES federais e municipais deseja trabalhar exclusivamente na sua área de formação. No Sudeste e nas IES estaduais, percentuais significativos estão dispostos a empregar-se em qualquer área ou a permanecer nos seus empregos atuais. Os graduandos das IES particulares pretendem principalmente permanecer nos seus empregos atuais, enquanto os das IES municipais tencionam montar negócio próprio. Tabela 66 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) Regiões/ Dependência Só quer trabalhar na área Procurará emprego em qualquer área Continuará com o emprego atual Montará negócio próprio Continuará participando de negócio próprio SI Total (N) Regiões .. Norte Nordeste Sudeste Sul 68,4 61,5 48,0 60,4 7,9 11,2 19,8 9,6 6,3 16,5 7,2 13,2 16,1 11,4 19,2 2,6 2,1 3,1 1,6 7,9 2,8 1,2 2,0 38 143 903 250 Dependência Federal Estadual Municipal Particular Total Brasil 59,6 49,2 64,7 43,3 52,3 18,2 23,9 2,9 10,3 16,6 6,0 13,1 5,9 24,0 13,2 12,8 10,8 26,5 15,1 13,4 1,4 1,7 5,5 2,7 2,0 1,4 1,7 587 297 34 416 1.334 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. 1,7 Livros Grátis ( http://www.livrosgratis.com.br ) Milhares de Livros para Download: Baixar livros de Administração Baixar livros de Agronomia Baixar livros de Arquitetura Baixar livros de Artes Baixar livros de Astronomia Baixar livros de Biologia Geral Baixar livros de Ciência da Computação Baixar livros de Ciência da Informação Baixar livros de Ciência Política Baixar livros de Ciências da Saúde Baixar livros de Comunicação Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE Baixar livros de Defesa civil Baixar livros de Direito Baixar livros de Direitos humanos Baixar livros de Economia Baixar livros de Economia Doméstica Baixar livros de Educação Baixar livros de Educação - Trânsito Baixar livros de Educação Física Baixar livros de Engenharia Aeroespacial Baixar livros de Farmácia Baixar livros de Filosofia Baixar livros de Física Baixar livros de Geociências Baixar livros de Geografia Baixar livros de História Baixar livros de Línguas Baixar livros de Literatura Baixar livros de Literatura de Cordel Baixar livros de Literatura Infantil Baixar livros de Matemática Baixar livros de Medicina Baixar livros de Medicina Veterinária Baixar livros de Meio Ambiente Baixar livros de Meteorologia Baixar Monografias e TCC Baixar livros Multidisciplinar Baixar livros de Música Baixar livros de Psicologia Baixar livros de Química Baixar livros de Saúde Coletiva Baixar livros de Serviço Social Baixar livros de Sociologia Baixar livros de Teologia Baixar livros de Trabalho Baixar livros de Turismo