XXII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA
14 a 18 de outubro de 2013
Todas as informações contidas neste trabalho, desde sua formatação até a exposição dos resultados, são de exclusiva responsabilidade dos
seus autores
PLASMOCITOMA EM CÃO: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS –
RELATO DE CASO
THAÍS GUIMARÃES MORATO ABREU1, GABRIELA RODRIGUES SAMPAIO2, FLADEMIR
WOUTERS3, PAULA BAETA DA SILVA RIOS4, ARYENNE KAROLINNE DE OLIVEIRA5
RESUMO: O plasmocitoma é definido como tumor de células redondas do sistema hematopoiético, mais
especificamente de plasmócitos derivados dos linfócitos B, responsáveis por diferentes formações
neoplásicas. Este tipo de neoplasia pode ocorrer na forma de mieloma múltiplo, que, por sua vez,
apresenta manifestações sistêmicas. Outro tipo de apresentação dos plasmocitomas são aqueles
classificados como extramedulares, sendo estes de ocorrência frequente em tecidos moles, geralmente
solitários, mas que potencialmente podem causar metástases. A etiologia da doença ainda não está bem
elucidada. Os plasmocitomas são considerados comuns em cães, porém raros em gatos, e a ocorrência
em cães idosos é mais comum. Na espécie canina este tipo de neoplasia se manifesta em aspecto de
nódulos isolados em regiões cutâneas ou mucocutâneas, principalmente na cavidade oral, dígitos, tronco
e orelhas. Muitas vezes o diagnóstico é tardio, uma vez que estes tumores são detectados pelos
proprietários quando já estão bastante desenvolvidos de tamanho. O diagnóstico definitivo consiste em
exame histopatológico de fragmento de biópsia ou citológico de aspirado por agulha fina. A imunohistoquímica é uma das alternativas para o diagnóstico naqueles casos em as células se encontram pouco
diferenciadas. O tratamento deste tipo neoplásico depende de fatores como localização, extensão, grau
de infiltração em tecidos adjacentes e ocorrência de metástases, bem como viabilidade do tratamento.
Geralmente é indicado tratamento cirúrgico, no qual se faz a ressecção da massa tumoral com margens
de segurança e, em associação, também se recomenda a realização de radioterapia.
Palavras-chave: Plasmocitoma, Cães, Radioterapia, Cirurgia.
INTRODUÇÃO
As neoplasias da cavidade oral podem ser localizadas nas regiões de gengiva, língua, mucosas
bucal e labial, além de também apresentarem ocorrência em tonsilas, bem como elementos dentários e
ósseos. Os tumores de cavidade oral, quanto à incidência dos mesmos, são mais comumente
diagnosticados em cães do que em gatos. Além disso, sabe-se que há uma maior ocorrência destes tipos
neoplásicos em cães machos do que em fêmeas. Dentre as raças de cães mais predispostas estão Boxer,
Pastor Alemãos, Golden Retriever, Cocker Spaniel, Poodle, Pointer Alemão de pêlo curto, Collie, Old
English Sheepdog e Weimaraner (FOSSUM, 2005). Geralmente, estes tipos neoplásicos são mais
observados em animais de meia-idade ou idosos, entre sete a 10 anos (MORRIS & DOBSON, 2007).
Quanto à capacidade metastática, os tumores orais podem se disseminar por meio de extensão
direta ou da infiltração em ossos e tecidos cartilaginosos adjacentes. Geralmente, a disseminaçao dos
mesmos ocorre por meio de vasos linfáticos ou sanguíneos para linfonodos regionais e, até mesmo, para
os pulmões (FOSSUM, 2005).
Na maioria das vezes o diagnóstico é tardio, uma vez que estes tumores são detectados pelos
proprietários quando já estão bastante desenvolvidos de tamanho; porém, alguma parcela é detectada
precocemente nos casos em que o proprietário possui o hábito de levar o animal ao médico veterinário
para consultas odontológicas rotineiras. Os tumores orais detectados em regiões rostrais da cavidade oral
1. Médica Veterinária Residente – Clínica Cirúrgica e Anestesiologia de Animais de Companhia, DMV/UFLA, [email protected]
2. Professora Adjunto Doutora – Setor de Cirurgia Veterinária, DMV/UFLA, [email protected]
3. Professor Adjunto Doutor – Setor de Patologia Veterinária, DMV/UFLA, [email protected]
4. Médica Veterinária Residente – Clínica Cirúrgica e Anestesiologia de Animais de Companhia, DMV/UFLA, [email protected]
5. Médica Veterinária Residente – Clínica Cirúrgica e Anestesiologia de Animais de Companhia, DMV/UFLA, [email protected]
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são mais facilmente visíveis, enquanto que aqueles localizados mais internamente como, por exemplo, em
regiões tonsilares, podem exigir sedação ou anestesia (FOSSUM, 2005).
Um dos sinais sugestivos de neoplasias orais é a mobilidade dentária, detectada por meio de um
simples exame clínico odontológico. Além disso, os animais acometidos apresentam anorexia e
consequente perda de peso, sialorreia, deformação facial e corrimentos nasais. Quanto ao aspecto
superficial das neoplasias orais, estas podem se apresentar ulceradas, infectadas ou necrosadas
(SLATTER, 2007). No que diz respeito às queixas apresentadas pelo proprietário durante a anamnese
pode-se citar: presença de massa visível, principalemte em regiões de gengiva e língua, sangramento oral,
disfagia e halitose (NELSON & COUTO, 2010).
Quanto ao prognóstico, deve-se sempre avaliar a possibilidade de metástase em um paciente com
tumor oral por meio da realização de exames de imagem radiográficos, ultrassonográficos, ressonância
magnética ou tomografia computadorizada (MORRIS & DOBSON, 2007).
Dentre os diagnósticos diferenciais estão corpo estranho, traumas ou infecções, hiperplasia
gengival, odontopatias, mucoceles salivares, cistos congênitos, pólipos nasofaringeanos, osteomielite e
gengivite (SLATTER, 2007). O diagnóstico definitivo consiste na análise citológica ou histológica das
massas, diferenciando lesões neoplásicas de não neoplásicas (MORRIS & DOBSON, 2007).
Para o tratamento clínico dos tumores orais é possível lançar mão de radioterapia, hipertermia,
criocirurgia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia fotodinâmica, sendo possível, muitas vezes, a
associação destas modalidades terapêuticas (MORRIS & DOBSON, 2007).
Já o tratamento cirúrgico varia de acordo com o tipo, local, extensão, estágio tumoral, idade e
limitações do paciente ao tratamento. A ressecção com margem de segurança muitas vezes é curativa
naqueles casos em que não são detectados focos metastáticos. Em alguns casos, em que há disseminaçao
neoplásica para tecidos ósseos, são indicados procedimentos de mandibulectomia ou maxilectomia
(FOSSUM, 2005). Naqueles casos em que há necessidade de se proceder com a ressecção de grande
margem de segurança, acarretando mudanças radicais na aparência do animal, geralmente existe uma
relutância por parte dos proprietários em autorizar a realização da cirurgia (FOSSUM, 2005).
A recorrência tumoral pode ocorrer principalmente quando não é possível uma ressecção com
margem de segurança (MORRIS & DOBSON, 2007). Outra complicação comum é a ocorrência de
deiscência de pontos, devido à tensão excessiva na região de sutura ao se corrigir um defeito de grande
extensão, ou por prejuízo à cicatrização, naqueles casos em que se associa outra terapia ao procedimento
cirúrgico como, por exemplo, radioterapia ou quimioterapia (MORRIS & DOBSON, 2007).
O prognóstico depende do tipo de tumor, bem como da ocorrência de metástases (NELSON &
COUTO, 2010).
O plasmocitoma é definido como tumor de células redondas do sistema hematopoiético, mais
especificamente de plasmócitos derivados dos linfócitos B, responsáveis por diferentes formações
neoplásicas. Este tipo de neoplasia pode ocorrer na forma de mieloma múltiplo, que, por sua vez,
apresenta manifestações sistêmicas (MORRIS & DOBSON, 2007). Outro tipo de apresentação dos
plasmocitomas são aqueles classificados como extramedulares, sendo estes de ocorrência frequente em
tecidos moles, geralmente solitários, mas que potencialmente podem causar metástases. A etiologia da
doença ainda não está bem elucidada (MORRIS & DOBSON, 2007).
Os plasmocitomas são considerados comuns em cães, principalemente em raças de grande porte e
em determinadas raças como Cocker Spaniel, West Highland White Terrier, Yorkshire Terrier, Boxer,
Pastor Alemão e Airedale Terrier. Os plasmocitomas são raros em gatos (MORRIS & DOBSON, 2007).
Parece haver predileção racial da doença. A ocorrência em cães idosos é mais comum (entre oito a 10
anos), embora possa acometer animais de qualquer idade. Na espécie canina, este tipo de neoplasia se
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manifesta em aspecto de nódulos isolados em regiões cutâneas ou mucocutâneas, principalmente na
cavidade oral, dígitos, tronco e orelhas (FOSSUM, 2005). As formas cutâneas e orais deste tipo de tumor
de células redondas geralmente são benignas, sendo raramente associadas a sinais sistêmicos, e tendo a
ressecção cirúrgica frequentemente considerada como curativa. Entretanto, as formas desta neoplasia em
trato gastrintestinal costumam ser bastante agressivas, além de resultarem em metástases para linfonodos
regionais (SLATTER, 2007).
O aspecto macroscópico dos plasmocitomas é geralmente de uma massa de coloração
avermelhada ou ulcerada, com margens bem definidas, de aproximadamente 2 a 5 cm de diâmetro.
Normalmente se manifestam como nódulos alopécicos, pigmentados (róseos), macios e elevados
(MORRIS & DOBSON, 2007). O diagnóstico definitivo consiste em exame histopatológico de fragmento
de biópsia ou citológico de aspirado por agulha fina, sendo observadas células de núcleo redondo e
citoplasma intensamente basofílico. Muitas vezes são identificadas células binucleadas e multinucleadas,
sendo a ausência de corpúsculos linfoglandulares uma característica que difere o aspecto citológico dos
plasmocitomas em relação aos linfomas. Além disso, a imuno-histoquímica é uma das alternativas para o
diagnóstico naqueles casos em as células se encontram pouco diferenciadas, podendo até mesmo ser
utilizado PCR para aqueles casos de mais difícil identificação microscópica (MORRIS & DOBSON,
2007).
Dentre os diagnósticos diferenciais estão linfoma, mastocitoma, tumor de Sticker, histiocitoma,
tumores neuroendócrinos, melanomas e os tumores de células basais (MORRIS & DOBSON, 2007).
O tratamento deste tipo neoplásico depende de fatores como localização, extensão, grau de
infiltração em tecidos adjacentes e ocorrência de metástases, bem como viabilidade do tratamento.
Geralmente é indicado o tratamento cirúrgico, no qual se faz a ressecção da massa tumoral com margens
de segurança e, em associação, também é recomendado tratamento clínico, com realização de radioterapia
e/ou quimioterapia (FOSSUM, 2005).
RELATO DE CASO
Um animal da espécie canina, macho, sem padrão racial definido, de aproximadamente quatro
anos de idade, foi encaminhado para consulta no Setor de Cirurgia Veterinária do Hospital Veterinário da
UFLA em 21 de junho de 2013. Durante a anamnese, a proprietária relatou que resgatou o animal da rua
há seis meses e que o mesmo apresentava algumas feridas nos lábios e em região direita do focinho. O
animal já havia sido submetido à consulta médica veterinária em uma clínica particular, na qual o
profissional sugeriu um diagnóstico de herpesvírus, sendo prescrita pomada de triancinolona nas feridas
da cavidade oral e na lesão lateral ao focinho, a cada doze horas, até novas recomendações. Como não
houve melhora do quadro clínico, a proprietária procurou atendimento médico veterinário especializado
para o animal.
A proprietária relatou que o animal apresentava dificuldade na apreensão e na mastigação dos
alimentos, além de halitose. Relatava que o animal consomia água normalmente e que fezes e urina
estavam aparentemente normais. Quanto ao histórico vacinal, informou que as vacinas antirrábica e
polivalente estavam em dia, bem como a vermifugação. A proprietária também relatou que o animal vivia
dentro de casa e possuía acesso ao jardim, havendo um outro cão macho saudável como contactante.
Ao exame físico, o animal apresentou 120 batimentos cardíacos por minuto, sem alterações à
auscultação cardiopulmonar. O animal apresentava-se ofegante, com grau de desidratação menor que 5%,
mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar menor que 2 segundos e temperatura retal de
39,2˚C. Os linfonodos mandibulares e poplíteos encontravam-se reativos. Foi verificada lesão eritematosa
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e arredondada em região lateral direita do focinho, ausência de dentes incisivos superiores, gengivite,
doença periodontal moderada, halitose e aumento de volume em região de lábio inferior de
aproximadamente 1cm de diâmetro.
Foram realizados exames hematológicos laboratoriais (hemograma, mensuração de enzimas
hepáticas – ALT e FA, e função renal – mensuração de ureia e creatinina). Os resultados estavam dentro
dos parâmetros de referência. Além disso, foi realizado eletrocardiograma, evidenciando aumento de
amplitude da onda Q (sugestivo de sobrecarga ventricular direita) e aumento na amplitude da onda T
(sugestivo de hipóxia do miocárdio ou distúrbios eletrolíticos).
O animal foi, então, encaminhado ao procedimento de tartarectomia. Utilizou-se o seguinte
protocolo anestésico: clorpromazina, 0,5mg/kg, e midazolam, 0,3mg/kg, como medicações préanestésicas administradas por via intramuscular; propofol, 6mg/kg, administrado por via intravenosa
como indução anestésica; e isoflurano como anestésico inalatório de manutenção. No trans-operatório, o
animal foi mantido em fluidoterapia com solução de cloreto de sódio a 0,9%.
A tartarectomia foi realizada com aparelho de ultrassom odontológico, sendo retirados cálculos
dentários principalmente em dentes molares. Verificou-se grande mobilidade de quatro dentes incisivos
inferiores e dois superiores, necessitando da extração dos mesmos. Observou-se, também, que a mucosa
da gengiva e do lábio superior estava congesta e com aspecto enrugado. Ao explorar a cavidade oral do
animal, notou-se a presença de dois nódulos de aproximadamente 1,5cm de diâmetro cada um, de
coloração rósea, consistência macia e formato ovalado na face inferior da língua. Também foi observado
um aumento de volume em lábio inferior de aspecto ovalado, firme à palpação, de aproximadamente 1cm
de diâmetro. Foram excisionados fragmentos de um dos nódulos e da região de gengiva com aspecto
enrugado.
Os fragmentos foram enviados ao Setor de Patologia Veterinária da UFLA para realização de
exame histopatológico, o qual possibilitou o diagnóstico de plasmocitoma. Verificou-se proliferação de
células redondas bem diferenciadas, com citoplasma amplo e eosinofílico e núcleos excêntricos. Além
disso, observou-se anisocariose leve à moderada, e infiltrado de polimorfonucleares associados à lesão.
A recomendação nos casos de plasmocitoma isolado é a retirada cirúrgica com margem de
segurança do nódulo, seguida de sessões de radioterapia, podendo também ser associada à quimioterapia.
Realizou-se ultrassom abdominal para verificação da possibilidade de metástases, sendo
visibilizadas esplenomegalia e hiperplasia prostática. Além disso, a radiografia torácica não revelou
alterações cardiopulmonares. Solicitou-se, também, radiografias cranianas, a fim de verificar o potencial
infiltrativo da neoplasia; porém, não foi identificada alteração em tecido ósseo.
Como o animal apresentava lesões abaixo da língua, em região gengival, e tanto em lábio
superior quanto lábio inferior, para um procedimento cirúrgico com adequada margem de segurança, a
indicação seria a realização de glossectomia total associada à mandibulectomia e maxilectomia. Devido à
estética e consequente inviabilidade de se fazer um procedimento cirúrgico tão radical, a proprietária foi
orientada a iniciar um tratamento de radioterapia em um grande centro veterinário que ofereça este tipo de
serviço.
Devido à hiperplasia prostática recomendou-se a castração do animal.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Frente às alternativas para tratamento do plasmocitoma, o procedimento cirúrgico foi descartado
pela proprietária, visto que o mesmo seria bastante radical. Para realização da excisão com margens de
segurança seriam necessários procedimentos de maxilectomia, mandibulectomia e glossectomia, devido à
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presença de lesões em gengiva e região de lábios superior e inferior, bem como abaixo da língua. Tais
procedimentos causariam uma acentuada deformidade estética no paciente, além de, provavelmente,
gerarem sérias dificuldades de adaptação do mesmo.
A proprietária foi orientada a procurar um centro veterinário que oferecesse o serviço de
radioterapia para fazer uma tentativa de tratamento conservador. A proprietária retornará com o animal
em intervalos de 30 dias para avaliações periódicas da cavidade oral. Diante de qualquer piora do quadro
clínico do paciente, a proprietária foi orientada a retornar imediatamente.
CONCLUSÃO
A ocorrência do plasmocitoma é comum principalmente em regiães de cavidade oral, orelhas e
dígitos, sendo maior sua incidência em cães do que em gatos.
O diagnóstico é baseado na anamnese, exame físico e avaliação do aspecto macroscópico das
lesões. Entretanto, o diagnóstico definitivo de plasmocitoma somente pode ser definido por meio de
exames citológicos e/ou histopatológicos de fragmentos de biópsia das lesões. Naqueles casos de difícil
realização de biópsia ou na presença de fragmentos em mau estado de conservação, pode-se utilizar
métodos de diagnósticos moleculares como, por exemplo, a reação da polimerase em cadeia – PCR.
A grande limitação ao tratamento deve-se ao fato de que são poucos os centros veterinários que
oferecem os serviços de radioterapia, que consiste em uma alternativa de tratamento conservador,
podendo, inclusive, ser instituída em associação com o tratamento cirúrgico. No que diz respeito ao
procedimento cirúrgico, uma vez que é necessária a excisão das lesões com ampla margem de segurança,
geralmente a intervenção deve ser radical. Tal procedimento, muitas vezes, não é bem aceito pelos
proprietários, já que esteticamente o resultado se torna muito impactante e gera sérias dificuldades de
adaptação do animal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOSSUM, T.W. Cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2005. Segunda Edição.
MORRIS, J. DOBSON, J. Oncologia em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2007. Primeira Edição.
NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Elsevier
Brasil. 2010.
Plasmocitoma extramedular – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP. Disponível em:
<www.fmvz.unesp.br/dermatovet2/Plasmocitoma 2
. > Acesso em 18/08/2013, às
22:30hs.
Plasmocitoma
.
solitário
.
em
mandíbula
2 2 2. 3
–
2
Relato
de
caso.
Disponível
em:
.
> Acesso em 18/08/2013 às 16:50hs.
<
Patologia Clínica Veterinária – Relato de caso – plasmocitoma em cão. Disponível em:
<http://patoclivet.blogspot.com/2010/05/plasmocitomacanpoodlemacho12-anos.html>
Acesso
em
17/08/2013, às 23:15hs.
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SLATTER, D.B.V. Manual de cirurgia de pequenos animais. Barueri: Manole, 2007.
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