Ações para o turismo de base comunitária na contenção da degradação do Pantanal TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO – Assessoria de Comunicação Abril de 2011 DETALHAMENTO DO TERMO DE REFERÊNCIA DO PROJETO Identificação do Projeto: Nome do Programa: Nome do Projeto: Instituição Responsável Eixo Estratégico: Ações para o turismo de base comunitária na contenção da degradação do Pantanal Ecoa – Ecologia e Ação Desenvolvimento Integral de Comunidades Período de Execução Estimado Data de Início: Outubro/ 2011 Data de Fim: Abril /Maio 2012 Finalidade da contratação Seleção e contratação de técnico para a prestação de serviço na área de comunicação – assessoria de comunicação para o Projeto “Ações para o turismo de base comunitária na contenção da degradação do Pantanal”. 2 TERMO DE REFERÊNCIA DO PROJETO Histórico do Projeto Há dezesseis anos a Ecoa desenvolve ações junto a comunidades no Pantanal, sendo que a primeira iniciativa foi um projeto de identificação de comunidades extrativistas apoiado pelo Centro Nacional de Populações Tradicionais (CNPT) do IBAMA. A partir desta identificação vieram ações conjuntas com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e no marco do trabalho foram criadas as “Diretrizes para o Manejo Sustentável da Atividade de Coleta de Iscas Vivas no Pantanal do Mato Grosso do Sul”, apoiado pelo projeto “Implementação de Práticas de Gerenciamento Integrado de Bacia Hidrográfica para o Pantanal e Alto Paraguai”, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e apoiado pelo GEF-OEA. A partir de 2004, a Ecoa construiu o programa “Natureza e Pobreza”, apoiado pelo Comitê Holandês da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN NL), no qual a metodologia do Desenvolvimento Integral de Comunidades – descrita acima - foi aplicada junto às comunidades da Bacia do Alto Paraguai (BAP). Para sua execução foram firmados convênios com o IBAMA; com o Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal (CPAP) Embrapa; com a UFMS e o Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA). Todo este esforço garantiu o envolvimento e ajuda direta a cerca de 220 isqueiros e suas famílias de 04 diferentes comunidades do Pantanal, além de significantes avanços como: Criação de associações civis: Ribeirinhos da Serra do Amolar e Barra do São Lourenço; Associação dos Moradores de Porto da Manga; Associação dos Moradores Maria Coelho; Associação dos Ribeirinhos do Paraguai Mirim e Associação dos Pescadores Artesanais de Iscas Vivas de Miranda (APAIM); Estruturação de 3 núcleos de referência (Miranda, Porto da Manga e Amolar) gerenciados pelos próprios moradores; Presença junto às comunidades de órgãos públicos como o IBAMA; as prefeituras de Miranda e Corumbá; a antiga Secretaria Especial de 3 Aqüicultura e Pesca (hoje MPA); a UFMS e o Ministério da Integração; Participação dos coletores de iscas em instancias públicas como o Conselho Estadual de Pesca de Mato Grosso do Sul; Captura de iscas com menor impacto ambiental e em melhores condições de trabalho; Comercialização de iscas em melhores condições, levando ao aumento do rendimento familiar em mais de 100%; Construção da rede de energia elétrica no Pantanal, através do programa „Luz para todos‟, para atender 47 famílias de Porto da Manga; Diagnóstico completo e atendimento de saúde de cerca de 300 famílias por equipe multidisciplinar (nutricionistas, médicos, enfermeiros e farmacêuticos), em convênios com universidades e a Marinha do Brasil; Construção de capacidades em informática e comunicação com aquisição de equipamentos para rádio-comunicação e internet. No caso da internet aconteceu através da parceria com o projeto Navega Pantanal [executado pela Fundação Manoel de Barros/Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp)]; Implantação pela Prefeitura Municipal de Corumbá da Escola Municipal Rural da Barra do São Lourenço, atendendo, hoje cerca de 80 alunos; Realização de cursos de combate a queimadas com resultado evidentes na diminuição do número de focos nos últimos anos nas regiões atendidas; Integração dos moradores do entorno Parque Nacional do Pantanal (Barra do São Lourenço) com a aplicação do Plano de Manejo e ações de defesa daquela unidade de conservação, deixando a situação de repressão anterior, promovida por agentes privados e públicos. A pesca sempre foi um tema da agenda da Ecoa junto às comunidades. E nesta nova fase do trabalho, o turismo ambiental, com base comunitária, é o eixo prioritário para as ações de contenção da degradação e ao mesmo tempo, gerador de alternativas sustentáveis para as populações locais do Pantanal. 4 Objetivos do Projeto Ações para o turismo de base comunitária na contenção da degradação do Pantanal, com a proposta de realizar: o Diagnóstico Situacional sobre comunidades e o turismo em diferentes regiões do Pantanal e articulação com atores chave do setor, inclusive governamentais; o Capacitar comunidades para o turismo ambiental através de cursos, e visita a experiência exitosa no turismo ambiental; o Produzir material didático de referência para divulgação geral e de informação para as comunidades. o Implantar projetos piloto nas comunidades de Porto da Manga e Amolar (Barra do rio São Lourenço). Atividades deste Termo de Referência Documentar por meio de fotografias, vídeos e depoimentos as Oficinas de formação de Condutores Ambientais Comunitários nas três regiões do Pantanal sendo: Serra do Amolar, Estrada Parque Pantanal e Porto Murtinho. Elaborar releases e matérias sobre as oficinas de capacitação dos condutores. Documentar por meio de fotografias, vídeos e depoimentos a visita de campo que será realizada em Bonito, onde os novos condutores visitarão locais onde há pratica em turismo ambiental. Elaborar releases e matérias sobre a visita de campo realizada em Bonito. Documentar por meio de fotografias, vídeos e depoimentos a viagem piloto de turismo de base comunitária para as regiões da Serra do Amolar e Estrada Parque Pantanal. Elaborar releases e matérias sobre a viagem piloto que será realizada nas regiões da Serra do Amolar e Estrada Parque Pantanal. Elaborar 08 boletins eletrônicos sobre a execução do Projeto: incluindo as seguintes temáticas: potencialidades turísticas de base comunitária nas três regiões trabalhadas pelo projeto; visitas de campo e capacitações realizadas pelo Projeto; e a implantação do projeto piloto. Estruturar um Banco de dados e imagens junto ao web site da Ecoa, contendo informações sobre o projeto, suas ações e resultados obtidos. 5 Produtos deste termo de referencia - Registros em imagem e áudio das visitas de campo e capacitações realizadas em cada uma das regiões trabalhadas pelo projeto; - Releases e matérias sobre as visitas de campo, capacitações e implantação do projeto piloto elaborados e publicados na mídia; - 08 boletins eletrônicos elaborados sobre a execução do Projeto: incluindo as seguintes temáticas: potencialidades turísticas de base comunitária nas três regiões trabalhadas pelo projeto; visitas de campo e capacitações realizadas pelo Projeto; e a implantação do projeto piloto; - Banco de dados e imagens formatado e abastecido com informações sobre o projeto: suas ações e resultados, além de uma descrição detalhada das regiões focais da proposta. Metodologia O objetivo do Projeto é levantar as potencialidades turísticas do Pantanal que possam ter no seu desenvolvimento uma base comunitária, identificar e capacitar representantes de comunidades de localidades com potencial para o turismo de contemplação, e, desenvolver produtos/ferramentas específicas de comunicação para divulgar o Projeto e a Região. Para isso, os passos metodológicos que deverão ser utilizados são: o Estudar os processos de elaboração de roteiros para os depoimentos que deverão ser coletados. o Serão realizadas viagens de campo para o processo de capacitação em Condutores Ambientais Comunitários nas 3 localidades trabalhadas pelo projeto, e para Bonito, momento em que os novos condutores visitarão locais onde há pratica em turismo ambiental. Todo o processo de capacitação será registrado por meio de imagens (vídeos e fotografias) e depoimentos dos atores envolvidos. o Produção de materiais que deverão garantir a replicabilidade do Projeto para outras regiões do Pantanal, bem como, divulgar o Pantanal como um atrativo turístico ambiental. Os materiais que serão produzidos são os seguintes: 01 Banco de dados e imagens elaborado e abastecido durante todo o Projeto com vídeos, fotografias e depoimentos; Releases e matérias sobre as visitas de campo, capacitações e implantação do projeto piloto elaborados e publicados na mídia; 08 boletins eletrônicos elaborados sobre a execução do Projeto: incluindo as seguintes temáticas: potencialidades turísticas de base comunitária nas três regiões trabalhadas pelo projeto; visitas 6 de campo e capacitações realizadas pelo Projeto (incluindo a visita de campo em Bonito); e a implantação do projeto piloto; o Viagem para a implantação dos Projetos-piloto de turismo com base comunitária nas regiões da Serra do Amolar e Estrada Parque Pantanal (mais precisamente na comunidade do Porto da Manga). Toda a implantação dos Projetos-piloto deverão ser registrados por meio de fotografias, vídeos e coleta de depoimentos dos atores envolvidos. Cronograma preliminar de entrega dos Produtos As ações e produtos deverão ser realizados de acordo com o cronograma em anexo. Requisitos mínimos de qualificação Profissional com Nível Superior ou cursando Comunicação Social, habilitação em jornalismo, com experiência em elaboração de releases e matérias com cunho socioambiental. Experiência em manutenção de sites e habilidade com ferramentas de web. Morar em morar em Campo Grande/MS. Ter carteira de habilitação. Ter capacidade de trabalho em grupo. Disponibilidade para viajar. 7