TRAJETÓRIAS EM CURSO: JOVENS UNIVERSITÁRIOS, EDUCAÇÃO E TRABALHO. ANDRADE, Cleudane de, Diretora de Escola Pública, Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí– UNIVALI, e-mail [email protected] RAITZ, Tânia Regina, Professora do Mestrado e Doutorado em Educação, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, e-mail [email protected] Eixo: Transição Universidade - Mercado de trabalho – Universidade Resumo: Esta pesquisa busca analisar as trajetórias de jovens universitários (as) formandos (as) de um curso de Pedagogia de Rio Negrinho-SC, no processo que chamamos transição da universidade ao mercado de trabalho. Esta investigação de enfoque qualitativo tem como objetivo analisar as expectativas acerca da inserção profissional de jovens de um curso de Pedagogia, para tanto, farão parte do estudo em andamento alunos que estão nas últimas fases deste curso. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, a finalidade numa primeira etapa foi caracterizar o perfil destes estudantes e identificar o processo de transição acadêmica e laboral. Alguns autores foram importantes e contribuíram na conexão do campo com as reflexões analíticas do processo investigado, Gazo Figuera (1996, 2008, 2009), Araújo e Sarriera (2004), Saviani (2007), Sanchis (2007), Franco (2005), dentre outros. A análise de conteúdo baseada em Franco (2005) ajudou no tratamento das informações coletadas. Os resultados trazem as expectativas dos estudantes em relação a sua inserção profissional, suas dificuldades e facilidades de inserção, os conhecimentos adquiridos no curso utilizados em sua área de atuação, seus projetos e sonhos profissionais e, outras perspectivas que surgem diante de um contexto societário extremamente competitivo. O trabalho realizado na fase de estágio se constitui numa experiência favorável para que consigam, futuramente, a inserção no mercado de trabalho. A trajetória dos formandos (as) se dá num movimento circulante em que relação educação e trabalho ocorrem de forma complexa dado a existência de um mundo de intensas transformações econômicas, políticas e culturais. Palavras-chave: Mercado de Trabalho; transição ou inserção profissional; Jovens Universitários. INTRODUÇÃO Nesta pesquisa procuramos apresentar os resultados de uma pequena mostra de um estudo que foi realizado com os estudantes dos anos finais do curso de pedagogia na Universidade do Contestado, em Rio Negrinho, Santa Catarina. O Objetivo do estudo foi analisar as expectativas acerca da inserção profissional de jovens de um curso de Pedagogia, identificando em suas experiências de educação e trabalho a atuação profissional com os conhecimentos adquiridos, as dificuldades e/ou facilidade na 2 inserção no mercado de trabalho. A transição para o mercado do trabalho é uma fase de grandes mudanças para os jovens universitários, enfrentar a realidade, os confrontos, os medos, inseguranças, a falta de experiência profissional, nem sempre se constitui num processo fácil de ultrapassar. Diante disso, os estudantes universitários buscam constantemente uma carreira profissional bem sucedida. No entanto com tantas incertezas é necessário que os jovens procurem cada vez mais se aperfeiçoar, se qualificar para poder se inserir no mercado de trabalho mais facilmente, rapidamente e, portanto, conseguir atuar de forma satisfatória na área em que escolheu. Sabe-se que nem sempre isso acontece, a perspectiva de realização profissional se torna mais intensa e aqueles que ainda não conseguiram se inserir na área de atuação vivem processos de ansiedade para que isso aconteça. A falta de emprego e informações para que alguns jovens enfrentem os desafios diante dessa transição universidade-mercado de trabalho, os deixam, algumas vezes, mais fragilizados, até mesmo frustrados e se desmotivem em buscar a qualificação e aprimoramento. Percebese que durante a graduação é mais comum se angustiarem, especialmente quando se aproxima o período que transcorre a formatura. Segundo Araujo e Sarriera (2004) é preciso que esses estudantes reformulem seus projetos de vida, estratégias diferentes buscando se especializar na carreira. Procurar empregos com remuneração menor para assim adquirir experiências na profissão. Muitas vezes ter que trabalhar fora da sua área de formação ou ainda buscar emprego em outras cidades até ingressar no mercado de trabalho com mais estabilidade é uma destas estratégias. A escolha e o interesse em estudar essa temática deram-se pelo fato de acompanhar vários formandos que buscam se inserir no mercado de trabalho ou então executando outras funções pelo simples fato de não conseguirem atuar como pedagogos. Muitas vezes não conseguem atuar na área desejada, acabam executando outras funções fora da formação acadêmica e acabam ficando frustrados profissionalmente. Foi por meio da pesquisa que acabamos por conhecer de forma mais contundente e aprofundada o problema e assim contribuirmos em trazer as experiências vivenciadas por estas alunas. Além de que este fato nos permite um novo olhar sobre o assunto. Segundo Gatti (2007, p. 10), fazer pesquisa é uma tentativa de “elaborar um conjunto de conhecimento que nos permita compreender em profundidade aquilo que, à primeira 3 vista, o mundo das coisas e dos homens nos revela nebulosamente ou sob uma aparência caótica”. Ao mesmo tempo com a realização desta pesquisa esperamos dar visibilidade as percepções destes formandos (as) com relação às suas escolhas e o curso, também se este é compatível com seus sonhos e projetos profissionais. Finalmente, pretende-se ainda com essa pesquisa, contribuir de forma significativa para que os jovens universitários compreendam essa realidade através de suas próprias experiências. Isto representa favorecer uma visão mais realista desse momento decisivo na vida do aluno universitário em transição e que continuem investindo na área profissional com foco cada vez mais na qualificação. PERCURSO METODOLÓGICO DA PESQUISA Na investigação ora apresentada se investiu em uma abordagem qualitativa. Para se chegar aos resultados foi realizado um levantamento de obras importantes de autores que contribuíram para conexões teórico-metodológicas relacionadas à temática. Após foi aplicado, como instrumento de pesquisa, um questionário, composto por 10 questões associadas ao objetivo da pesquisa. Participaram 19 (dezenove) sujeitos universitários da sexta fase do curso de pedagogia, portanto, obtivemos o mesmo número de questionários respondidos. Foi explicado aos estudantes o objetivo da pesquisa e salientado a importância que as respostas fossem claras e respondidas com sinceridade, sem necessidade de identificação. Dessa forma, destacamos como eixos as expectativas dos estudantes em relação ao mercado de trabalho, se estão ou não atuando na área do curso escolhido, as suas dificuldades e facilidades de inserção, o que esperam futuramente do trabalho. Após foi analisado toda coleta de dados para o tratamento destes na análise interpretativa. Bodgan e Biklein (1994, p. 48) ressaltam que “os investigadores qualitativos frequentam os locais de estudo porque se preocupam com o contexto. Entendem que as ações podem ser melhores compreendidas quando são observáveis no seu cotidiano habitual de ocorrência”. Neste sentido, a coleta de dados foi realizada na própria universidade, durante o horário de aula, conforme foram agendados anteriormente com o Coordenador do Curso de Pedagogia e o consentimento do mesmo para distribuição dos questionários aos alunos universitários do curso de Pedagogia. 4 Este estudo como já mencionado foi realizado com 19 (dezenove) estudantes universitários matriculados no ano letivo de 2013 e que estão em fase final do curso de Pedagogia. Num primeiro momento a pesquisa seria realizada com os alunos formandos desse curso. No entanto, não havia, no momento, alunos em fase de conclusão de curso e sim que estavam no sexto período, foi realizado com essas estudantes. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO OU TRAJETÓRIAS EM CURSO Após a análise dos dados coletados foi possível destacar elementos fundamentais identificados no instrumental utilizado, se observa que, sem exceção, todos que responderam são do sexo feminino. Conforme o gráfico 1 abaixo. Fonte: Primária, Andrade (2013). Gráfico: Figura 1 Conforme visualizamos as sínteses das respostas no gráfico 1 apresentado, observa-se que o curso é composto por mulheres ( 100%), para Louro (1987) Lopes 5 (1991) ainda se associa a educação primária com características consideradas femininas, como o amor às crianças, a delicadeza e que relaciona cada vez mais enfaticamente a docência e a maternidade. Foi importante esse dado para que possamos pensar e refletir, futuramente, sobre o perfil dos alunos (as) dos cursos de pedagogia. A faixa etária das estudantes que participaram da pesquisa está entre 21 a 33 anos de idade. A grande maioria, concluirá o curso de pedagogia ainda muito jovem e segundo um estudo realizado pela UNESCO em 2004, “a renovação dos quadros docentes por efeito de concursos/aposentoria, a aceitação de novas concepções pedagógicas, a maior ou menor experiências, entre outras” (UNESCO, 2004, p.48). Durante a pesquisa, as alunas foram todas muito prestativas e contribuíram de forma significativa para a realização e resultado dessa pesquisa. O intuito de perguntar, no questionário, se elas possuíam outro curso de graduação, foi apenas para nos certificar que esse era o primeiro curso superior cursado ou se já houve em outro momento a tentativa de se inserir no mercado de trabalho com outra formação acadêmica e atuação. No entanto, nenhuma delas possui outro curso de graduação e estão se qualificando para o mercado de trabalho nessa área. A situação profissional atualmente das estudantes é a seguinte: 04 ( quatro) delas são estagiárias, 03 (três) atuam em áreas diferentes da Educação, 03 ( três) estão desempregadas e 09 ( nove) atuam em escolas, na docência escolar. As que atuam e são estagiárias acreditam que essa experiência está sendo gratificante e esperam futuramente se inserir no mercado de trabalho mais facilmente, em função desta vivência. Portanto, uma delas diz “sou estagiária e estou aprendendo muito com meu trabalho, acredito que terei mais facilidade em encontrar um emprego daqui em diante”. Nesta perspectiva, Pimenta e Golçalves ( APUD, PIMENTA; LIMA, 2004, p.45) são enfáticas quando mencionam que “ a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará”. Para estes autores o estágio é fundamental para o aluno relacionar a teoria, a prática e a realidade, sendo de extrema importância para o aprendizado do aluno. Outra aluna que foi estagiária nos anos anteriores comenta que, “com o estágio, foi possível perceber que é possível fazer a diferença e melhorar a qualidade do ensino nas séries iniciais, onde vejo a maior dificuldade das crianças”. As três estudantes que não atuam na área da Educação, duas delas ainda estão buscando a inserção no mercado de trabalho com o objetivo de atuarem como 6 pedagogas nos espaços escolares ou não. Uma delas diz que não quer atuar como professora “não pretendo atuar como professora, na verdade não sei ao certo onde pretendo atuar depois de formada. Nesse sentido, Libaneo (1998) considera que o profissional de pedagogia pode atuar em várias instâncias da prática, e não pode ser compreendida somente nos espaços escolares. Das 19 (dezenove) alunas pesquisadas três delas estão desempregadas, mas buscando constantemente se inserir no mercado de trabalho. Duas delas reclamam da dificuldade de ingressar sem ter experiência profissional e a falta de valorização para quem está iniciando no mercado. Já a outra relata “ só me oferecem vagas de estágio, mas eu quero algo mais”. Gazo-Figuera (1996) acredita que se houvessem grupos de interesse para a ser trabalhado com os alunos (as), evitaria o isolamento do jovem ao enfrentar os problemas advindos da sua relação com o mercado de trabalho. As outras nove que já estão inseridas no mercado de trabalho pretendem se aperfeiçoar mais e crescerem profissionalmente, todas se identificam cada vez mais e almejam sucesso nesse ramo de atividade, tanto pessoal como profissionalmente. Acreditam que seja mais fácil para enfrentar esse desafio se estiverem cada vez mais preparadas. A identificação com crianças e ensinar foi opção da grande maioria das estudantes em cursar pedagogia. Uma delas ressalta que “gostaria de ter cursado outra licenciatura, mas pela falta de oferta do curso, comecei e estou cursando pedagogia, mas não sei se quero atuar nisso”. Já outras duas delas afirmam ter escolhido esse curso por influência familiar e porque gostam de crianças. Entre as respostas destacaram-se “ porque eu gosto de lecionar”, “ minha família influenciou”, “ desde criança quis ser professora”, “ me identifico muito com o curso, gosto de crianças e de ensinar”, “ sempre quis ser professora”. Para Santos (2006, p. 4), referenciado por Lucckiari (1997) “...as escolhas se dão a partir de modelos familiares, que também acabam influenciando no juízo de valores do sujeito acerca das profissões. Neste sentido, pode-se dizer que é comum os jovens contarem com influências familiares na hora de escolher o curso de graduação. Das 19 (dezenove) estudantes que responderam o questionário, 13 afirmaram que conseguem aplicar o conhecimento adquirido no curso em sua área de atuação, e garantem ser importante essa prática para realização de um trabalho mais eficaz, uma vez que estão iniciando no mercado de trabalho e precisam desse conhecimento. Uma 7 delas destaca “não consigo aplicar tudo que aprendo aqui, mas uma grande parte eu posso utilizar sim, me sinto mais confiante para resolver determinadas situações em meu trabalho”. Para Dermeval Saviani (2007) “a pedagogia desenvolveu-se a partir da estreita relação que estabeleceu com a prática educativa, ora sendo assumida como teoria dessa prática, ora sendo identificada como o modo por meio do qual essa prática se estabeleceria”. Portanto, articular a teoria é a prática deve ser um processo contínuo na profissão dos pedagogos. Em relação à importância que elas dão para a Educação na vida profissional, 12 delas consideram que o crescimento, tanto pessoal como profissional, esperam uma boa oportunidade de emprego futuramente. Quatro delas esperam melhoria na área da educação no Brasil e que elas estejam mais preparadas para isso. E três ressaltaram um salário melhor nessa profissão, “ esse curso é a base de tudo pra mim e acredito que para todas aqui, é um crescimento pessoal como profissional”, “acho que estamos nos preparando pra fazer algo diferente na educação, com mais qualidade, falta isso...”, “deveríamos ter um salário melhor para podermos fazer algo melhor na educação, com mais qualidade”. Todas afirmam que suas atuações como pedagogas poderão contribuir muito para o aprendizado dos alunos e também na formação de professores. Como pergunta final, no questionário aplicado, foi perguntado como elas observam o mercado de trabalho nos dias atuais e quais suas expectativas, as respostas foram variadas, “Muito competitivo e exige sempre aperfeiçoamento profissional”, “muita concorrência e sem valorização profissional” “muito difícil ingressar no mercado sem experiência” “vejo que têm muitos formados em pedagogia, mas sem qualificação para atuar”, “muitos profissionais despreparados”. Gazo-Figuera (1996) considera que a Universidade, deve apoiar os estudantes para facilitar a transição da universidade ao mercado de trabalho. Sugere que haja programas de orientações durante essa fase complicada dos universitários. Desta forma, sugere que sigam as seguintes recomendações: aplicação em contextos próximos do aluno, treinamento em habilidades de tomada de decisão e busca de emprego, desmitificação de percepções e de conceitos que reforcem a conduta passiva frente ao mercado de trabalho, construção de programas de desenvolvimento pessoal para estudantes com problemáticas específicas, integração a uma política de emprego que facilite a atuação em nível microcontextual. Portanto, assim os jovens 8 poderiam sentir-se menos frustrados e mais seguros para ingressar no mercado de trabalho, mais qualificados e com mais apoio social para enfrentar esse período. No que se refere às expectativas em relação os projetos futuros, na área profissional destacamos algumas falas, “quero passar em um concurso público e me estabilizar no emprego”, “espero uma estabilidade profissional”, “espero valorização na carreira como pedagoga”, “vou me qualificar pra conseguir um bom emprego futuramente, com qualidade” “quero me especializar nessa área e conseguir me estabilizar no mercado de trabalho”. Observamos que a grande maioria procura inserção no mercado de trabalho com mais qualidade para garantir progresso no que faz atualmente. Querem investir na vida acadêmica para fazerem a diferença na área da educação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Verificou-se após a realização desta pesquisa e dos resultados encontrados que a grande parte está inserida no mercado de trabalho, mas ainda há uma grande preocupação em relação a estabilidade profissional. Consideram o mercado de trabalho competitivo e a falta de valorização profissional é grande. Constatou-se que das 19 (dezenove) alunas que responderam o questionário 13 (treze) estão inseridas no mercado de trabalho por meio dos estágios ou não, apenas 03 (três) estão desempregadas. Mesmo essas, exercendo a função de pedagogas, concordam que a falta de oportunidade para iniciar a carreira profissional deixa-as frustradas, pois é um grande desafio que enfrentam em seus cotidianos no sentido de aliar educação e trabalho. Isso nos faz refletir sobre a importância da universidade em dispor um projeto de prática de ensino para ser levado as escolas e as alunas, no sentido de conseguirem realizar um elo mais efetivo entre a teoria e a prática durante o curso de graduação para facilicitar o ingresso no primeiro emprego. Acreditam que com o curso concluido será mais fácil o ingresso no mercado de trabalho. O diploma, gera uma segurança maior para as estudantes. Como Sanchis (1997), Gazo-Figuera (1996) destacam, a universidade deve assumir um papel de apoio ao estudante para facilitar a inserção no mercado de trabalho. A pesquisa aponta que os conhecimentos adquiridos na universidade vêm sendo aplicados nas atividades que as estudantes desempenham atualmente, porém, 9 precoupam-se com a estabilidade e com a concorrência. Foi notótio a preocupação das particiapntes em relaçao a preparação para o mercado de trabalho, pois 90% delas acreditam que há muita desqualificação nessa área, pessoas ingressando no curso de pedagogia apenas porque não conseguiu sucesso em outra área, lamentam a precariedade da Formação dos Docentes. Os dados também apontam o que Silva (1996) destaca, “que os cursos superiores ligados à área de educação há predominância feminina”. Diante do exposto, consideramos relevante essa pesquisa para refletirmos sobre a realidade apresentada por estas estudantes que estão iniciando a carreira profissional com grande preocupação e expectativas de um futuro melhor no mercado de trabalho. Sobretudo, nos ajuda a refletir sobre o papel das Universidades neste contexto de profundas mudanças no mercado de trabalho e de incertezas em relação às profissões. Ressaltamos ainda a importância fundamental das vozes e colaboração dessas estudantes para a conclusão da pesquisa. REFERÊNCIAS: ARAÚJO, J. S.; SARRIERA, J. C. Redirecionamento da Carreira Profissional: uma Análise Compreensiva. In: Sarriera, J. C.; Rocha, K. B.; Pizzinato, A. (org.). Desafio do Mundo do Trabalho: Orientação, Inserção e Mudanças. Porto Alegre: EDPUCRS, 2004, pp.135-57. GAZO-FIGUERA, P. La Inserción del Universitario en el Mercado de Trabajo. Barcelona: EUB, 1996. LIBANEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998. LOPES, Eliane Marta T. A Educação da Mulher: a feminização do magistério. Teoria e Educação, 1991. LOURO, Guacira Lopes. Magistério de 1º grau: Trabalho de mulher. Educação e Realidade. Porto alegre, v14, 1989 LUCCHIARI, D.H.P.S. ( org) Pensando e Vivendo a orientação profissional. São Paulo. Summus, 1997, 148 p. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2007. SANCHIS, E. Da Escola ao Desemprego. Rio de Janeiro: Agir, 1997. 10 SAVIANI, Demerval. Pedagogia : o espaço da educação na universidade. Cadernos de Pesquisa, v37, nº 37, n 130, p, 99-134, jan, 2007. SILVA, L.B. A escolha da profissão: uma abordagem psicossocial. São Paulo: UNIMARCO, 1996. ( Coleção Ciência em Devir) UNESCO. O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam o que almejam. São Paulo: Moderna, 2004.