NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012
NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL
A INFOCRERJ - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO, é uma cooperativa de crédito singular,
instituição financeira não bancária, fundada em 17/06/2000, filiada à Cooperativa Central do Estado do Rio de Janeiro – SICOOB CENTRAL RIO e componente da Confederação Nacional das
Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que
dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe
sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
Tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de
convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da
moeda e remunerar os recursos.
A INFOCRERJ Possui um (01) Posto de Atendimento PAC TI RIO na seguinte localidade: Rua Buenos Aires, 68 / 14º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ.
Em 2012 ou 2013, a Cooperativa, com o objetivo de ampliar o atendimento aos seus associados, possibilitando o aumento do Patrimônio Líquido e do limite para operações, garantindo assim, um
novo posicionamento no mercado, promoveu a incorporação das cooperativas relacionadas abaixo, que foi devidamente aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária Conjunta realizada em
01/12/2013 em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil – BACEN conforme Protocolo nº 68103896 - Demonstra-se abaixo (incrementos patrimoniais mais significativos data
30/11/2013).
Descrição
Disponibilidades/Centralização Financeira
Operações de Crédito
Ativo Permanente
Depósitos
Capital Social integralizado
Sobras/Perdas Acumuladas até 31/11/2013
Nome da Cooperativa
Incorporada
CECM Lojistas do Vestuário
CECM Lojistas do Vestuário
CECM Lojistas do Vestuário
CECM Lojistas do Vestuário
CECM Lojistas do Vestuário
CECM Lojistas do Vestuário
Valor - R$
6.682
101.340
7.461
5.875
297.534
33.156
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as
alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, especificamente
aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/1964 e nº 5.764/1971, com alterações da Lei Complementar 130/2009 bem como apresentadas conforme o Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 30/01/2014.
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as
quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC
Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23
– Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; e CPC 25 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009. Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão regulador.
A autorização para a conclusão e emissão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria em 30 de janeiro de 2014.
NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS
a) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios
correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata
temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas
são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de
sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de
acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
De acordo com a Lei 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a
consecução de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo imposto de renda – IR e contribuição social – CSLL quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é
constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a 30% do lucro tributável.
b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem,
portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre
outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.
c) Caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco
insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
Descrição
Caixa e depósitos bancários
Relações interfinanceiras – centralização financeira
Total
d) Operações de crédito
31/12/2013
157.834
21.926.519
22.084.353
31/12/2012
323.537
16.464.684
16.788.221
(Valores expressos em reais – R$)
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor
presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisão para operações de Crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as
garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682/1999 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem
nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL RIO, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
g) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de
aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota
específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
h) Diferido
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição,
respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/2008, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício
social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
i) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida
são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao
longo de sua vida útil estimada.
j) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais
recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às
demonstrações contábeis.
k) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
l) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar
uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
m) Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída
no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em
nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
n) Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
o) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações
realizadas com cooperados é isento de tributação.
p) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
q) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu
valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2013 não existem
indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
r) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de Dezembro de 2013.
NOTA 04 – RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL RIO, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010.
NOTA 05 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A carteira de créditos está assim composta e classificada:
a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:
Nível / Percentaual de Risco / Situação
AA
A
A
B
B
C
C
D
D
E
E
F
F
0,5%
0,5%
1%
1%
3%
3%
10%
10%
30%
30%
50%
50%
Normal
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Emprest./Tit.
Desc. *
3.234.155
1.327.576
103.868
1.317.218
17.449
409.570
359.710
916.075
570.404
-
Financiamento
-
Total em
Total da Provisão em
Total em
Total da Provisão em
31/12/2013
31/12/2013
31/12/2012
31/12/2012
3.234.155
1.327.576
103.868
1.317.218
17.449
409.570
359.710
916.075
570.404
-
16.171
13.276
1.039
39.517
523
40.957
35.971
274.822
285.202
-
1.422.145
1.535.206
1.770.872
41.657
440.891
272.793
952.227
366.168
576.891
-
7.111
15.352
53.126
1.250
44.089
27.279
285.668
109.850
288.445
-
G
G
H
H
Total Normal
Total Vencido
Total Geral
Provisões (-)
Total Líquido
70%
70%
100%
100%
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
-
376.160
3.610
470.299
8.154.768
951.327
9.106.095
1.444.699
7.661.395
Até 90
3.053.151
2.136.573
5.189.724
De 91 a 360
1.970.650
29.367
2.000.016
376.160
3.610
470.299
8.154.768
951.327
9.106.095
1.444.699
7.661.395
263.312
3.610
470.299
936.866
507.833
1.444.699
452.932
317.052
14.591
14.591
142.106
142.106
7.165.754
1.025.435
822.724
280.486
7.988.478
1.305.921
1.305.921
6.682.557
(Valores expressos em reais – R$)
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.
b) Composição da carteira de créditos segregada por faixas de vencimento
Descrição
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Total
Acima de 360
1.181.420
1.181.420
Total em 31/12/2013
6.205.221
2.165.940
8.371.161
(Valores expressos em reais – R$)
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
c) Composição da carteira de créditos segregada por tipo produto, cliente e atividade econômica:
31/12/2013
Setor
Conta Corrente
Pessoas Juridicas
Pessoas Físicas
Total
Empréstimo
543.503
106.938
650.441
Título Descontado
5.357.408
932.305
6.289.713
d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição
Saldo Inicial
Constituições/Reversões no período
Transferência/Reversões para Prejuízo no período
Total
e) Concentração dos principais devedores:
Descrição
Maior Devedor
10 maiores devedores
50 maiores devedores
31/12/2012
Total da Carteira
2.165.940
2.165.940
8.066.851
6.826.924
1.039.244
1.161.554
9.106.095
7.988.478
(Valores expressos em reais – R$)
31/12/2013
1.305.921
599.708
(460.929)
1.444.699
31/12/2013
865.334
4.837.378
8.568.868
% Carteira Total
9,50%
53,12%
94,10%
Total da Carteira
31/12/2012
661.762
1.039.201
(395.042)
1.305.921
(Valores expressos em reais – R$)
31/12/2012
577.983
4.437.462
7.581.834
% Carteira Total
7,24%
55,55%
94,91%
(Valores expressos em reais – R$)
f) Créditos Baixados como Prejuízo, Renegociados e Recuperados em conformidade com a Resolução n° 2.682/1999 (CMN), artigo 11º, III, os montantes de operações estão assim compostos:
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
Saldo Inicial
1.082.260
1.145.238
Valor das operações transferidas no período
580.008
135.866
Valor das operações recuperadas no período
(119.079)
(198.843)
Total
1.543.190
1.082.260
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 06 – OUTROS CRÉDITOS
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Outros Créditos
31/12/2013
Não Circulante
Circulante
Títulos e Créditos a Receber (a)
Devedores Diversos (b)
Total
1.414
9.562
10.977
Total
-
31/12/2012
Total
1.414
579
9.562
1.875
10.977
2.454
(Valores expressos em reais – R$)
(a) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$1.414,20);
(b) Em devedores Diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos:
Devedores Diversos
Adiantamentos e antecipações salariais
Títulos e créditos a receber
Devedores diversos - País *
Total
* A conta Devedores Diversos, está assim composta:
Devedores Diversos - País
Pendências a regularizar
Total
31/12/2013
Não Circulante
Circulante
1.500
1.414
8.062
10.977
31/12/2012
Total
1.500
1.300
1.414
579
8.062
575
10.977
2.454
(Valores expressos em reais – R$)
Total
-
31/12/2013
31/12/2012
8.062
8.062
575
575
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 07 – PERMANENTE
a) Investimentos
O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL RIO, conforme demonstrado:
Registrados ao custo de aquisição
Central do Estado do Rio de Janeiro – SICOOB CENTRAL RIO
Total
31/12/2013
716.097
716.097
31/12/2012
716.097
716.097
(Valores expressos em reais – R$)
b) Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme
abaixo:
31/12/2013
31/12/2012
Taxas anuais
Imobilizado de Uso
de depreciação
Custo
Depreciação
Total Líquido
Total Líquido
%
corrigido
acumulada
Terrenos
293.056
Edificações
(126.306)
566.606
859.662
4%
Instalações
(15.076)
37.840
25.779
10%
Móveis e equipamentos de uso
(72.456)
128.924
139.250
10%
Sistema de comunicação
(8.972)
9.274
12.539
10%
Sistema de processamento de dados
(77.540)
104.859
122.901
20%
Sistema de segurança
(5.034)
9.086
9.086
10%
Sistema de Transporte
(5.035)
53.000
20%
Total
(310.420)
1.202.644,06
1.169.217
(Valores expressos em reais – R$)
Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os bens registrados
no imobilizado apresentam valor contábil inferior àqueles preços praticados pelo mercado.
c) Diferido
Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição,
respectivamente.
31/12/2013
31/12/2012
Taxas anuais
Diferido
de amortização
Custo
Amortização
Total Líquido
Líquido
%
corrigido
acumulada
Benfeitorias
(181.435)
181.435
181.697
20%
Total
(181.435)
181.435
181.697
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 8 – DEPÓSITOS
a) Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Descrição
31/12/2013
Maior Aplicador
10 maiores aplicadores
50 maiores aplicadores
2.381.275
12.755.382
20.961.805
b) Composição das operações segregadas por tipo de depósito e clientes.
Descrição
Pessoa Física
Depósito à Vista
Depósito à Prazo
Pessoa Jurídica
Depósito à Vista
Depósito à Prazo
Total
% Carteira Total
10,30%
55,19%
90,70%
31/12/2012
2.242.161
10.557.602
15.814.084
31/12/2013
7.815.801
1.412.724
6.403.078
15.841.501
6.126.994
9.714.507
23.657.302
% Carteira Total
12,86%
60,54%
90,68%
(Valores expressos em reais – R$)
31/12/2012
6.966.558
949.086
6.017.472
10.932.614
3.996.942
6.935.672
17.899.172
(Valores expressos em reais – R$)
Os depósitos, até o limite de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas
do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.
NOTA 9 – OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)
100.517
72.521
Total
100.517
72.521
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não
cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional – COSIF.
NOTA 10 – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
Descrição
IOF a Recolher
Provisão Impostos e Contribuições sobre Lucro
Impostos e Contribuições de Serviços sobre Terceiros
Impostos e Contribuições sobre Salários
IRRF sobre Aplicação Financeira
Total
31/12/2013
1.181
4.249
42.384
1.462
49.276
31/12/2012
3.195
116.732
5.608
125.535
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 10a - PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS E TRABALHISTAS
Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as
seguintes provisões:
Probabilidad Valor Provisionado
Valor Depósitos
Valor Provisionado Saldo em
Valor Depósitos Judiciais
Descrição
e
Judiciais em
Saldo em 31/12/2013
31/12/2012
em 31/12/2012
de Perda
31/12/2013
PIS
51.645
360.827
Remota
COFINS
322.142
Remota
Total
373.787
360.827
(Valores expressos em reais – R$)
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de
cálculo do PIS e COFINS. Procedeu-se a defesa na esfera administrativa, que ainda encontra-se tramitando, e consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de
março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes estão contabilizados na rubrica de provisão para risco fiscais.
NOTA 11 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
As obrigações diversas, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:
Outras Obrigações - diversas
Cheques Administrativos
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas (a)
Outros Pagamentos
Outros Passivos (b)
Cheques Descontados (c)
Credores Diversos (d)
Credores Diversos - País (e)
Total
Circulante
31/12/2013
Não Circulante
61.784
45.731
15.000
5.587
3.114
40.010
171.226
31/12/2012
Total
Total
65.000
61.784
148.841
45.731
52.905
80.000
15.000
5.587
168
3.114
40.010
47.077
171.226
393.992
(Valores expressos em reais – R$)
-
(a) Refere-se a provisão para pagamento de rateio de despesas do Sistema de Informática do SICOOB - SISBR;
(b) Refere-se a provisão para assessoria jurídica;
(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2013;
(d) Refere-se a cobrança, relativo saldo conta garantida não liquidados na compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2013;
(e) A conta Devedores Diversos - país, está assim composta:
Devedores Diversos - País
31/12/2013
Sobras de caixa
179
Pendências a regularizar
33.753
Pagamentos a Processar
6.078
Total
40.010
31/12/2012
201
46.876
47.077
NOTA 12 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto,
independente do número de suas cotas-partes.
O Capital Social e número de associados estão assim compostos:
31/12/2013
2.793.095
Capital Social
31/12/2013
Total de associados
2.495
31/12/2012
2.234.312
(Valores expressos em reais – R$)
31/12/2012
2.010
(b) Reserva Lucros
(b.1) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
(b.2) Reserva de Desenvolvimento e Divulgação e Reserva de Expansão.
A Reserva de Desenvolvimento e Divulgação foi constituído conforme deliberação da Assembleia Geral de 2008, refere-se a execução de projetos na área comercial e marketing para expansão de
negócios. A Reserva de Expansão para aquisição de imovel proprio para expansão das atividades da Cooperativa.
A Reserva de Expansão foi constituído conforme deliberação da Assembleia Geral de 2013, refere-se a aquisição de imovel proprio para expansão das atividades da Cooperativa.
(c) Sobras ou Perdas Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN,
por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei
nº 5.764/1971.
Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 25 de março de 2013, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor
de R$268.446,31.
(d) Destinações estatutárias e legais
De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/1971, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:
Descrição
31/12/2012
31/12/2013
Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES
14.658
Reserva legal - 10%
81.204
78.955
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5%
40.602
39.477
Sobras à disposição da Assembléia Geral
723.387
671.116
Total
859.850
789.548
(Valores expressos em reais – R$)
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;
O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e
Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.
NOTA 13 – RESULTADOS DE ATOS NÃO COOPERATIVOS
O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:
Descrição
Receita de prestação de serviços (Convênios)
Despesas específicas de atos não cooperativos
Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos
Resultado operacional
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido)
Total
31/12/2012
31/12/2013
38.145
23.487
14.658
14.658
(4.397)
10.261
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 14 – RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Descrição
Resultado não operacional
Reembolso Sindlojas
Total do Resultado Líquido
Total Resultado Não Operacional
NOTA 15 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
31/12/2012
31/12/2013
16.041
16.041
16.041
(Valores expressos em reais – R$)
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais
pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de
operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Saldo das operações ativas e passivas no exercício de 2013:
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
% em relação à carteira total
38.231
0,53%
Saldo das operações ativas
(Valores expressos em reais – R$)
(a) Detalhamento das Operações Ativas:
OPERAÇÕES ATIVAS
PCLD (Provisão para crédito % da Operação Crédito em relação à
Natureza da Operação de Crédito - Transações com partes relacionadas
Valor da Operação de Crédito
de Liquidação Duvidosa)
carteira total
6.452
65
2,34%
Cheque Especial
31.779
318
0,46%
Empréstimo / Financiamento
(Valores expressos em reais – R$)
(b) Detalhamento das Operações Passivas:
OPERAÇÕES PASSIVAS
Natureza da Aplicação Financeira - Transações com partes relacionadas
Valor da Aplicação Financeira % da Aplicação financeira em
Taxa média - %
relação à carteira total
152.256
2,20%
Depósitos a vista
1.759.313
10,92%
103,34%
Depósitos a prazo
(Valores expressos em reais – R$)
(c) Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração
relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
Taxas aplicadas pelo
Taxas aplicadas em Relação às
% em relação à carteira total Natureza das Operações Ativas e Passivas - Transações com partes relacionadas
Conselho da
Partes Relacionadas
movimentação no exercício 2013
Administração/Diretoria
Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e Conta Garantida)
2,5% a 12,0%
2,2% a 12,0%
0,99%
Empréstimo / Financiamento
2,6% a 5,0%
2,0% a 5,0%
0,37%
Aplicação Financeira RDC
103%
80% a 110%
10,92%
(d) No exercício de 2013, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, alimentação e combustivel, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS DE PARTES RELACIONADAS EXERCÍCIO 2013
Descrição
Total dos Benefícios
Honorários
185.500
Vale Alimentação
4.260
Vale Combustível
5.600
(Valores expressos em reais – R$)
Não houve créditos baixados como prejuízo no decorrer do exercício para as partes relacionadas.
NOTA 15 – COOPERATIVA CENTRAL
A INFOCRERJ, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central do Estado do Rio de Janeiro - SICOOB CENTRAL RIO, que representa o grupo formado por suas afiliadas
perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL RIO, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas
(cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco
Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL RIO a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação
dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
A INFOCRERJ responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL RIO perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à
sua participação nessas operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL RIO, em 31 de dezembro de 2013, estão sendo auditadas por outros auditores independentes que estarão enviando o relatório de auditoria sobre as
demonstrações contábeis.
NOTA 16 – COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS
Não houve coobrigações e riscos em garantias prestadas no decorrer do exercício em operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
NOTA 17 – SEGUROS CONTRATADOS
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros.
As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores
independentes.
Em 31 de dezembro de 2013, os seguros contratados estão assim compostos:
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
Seguro Patrimonial
1.960.000
1.960.000
Seguro Veiculos
273.320
Seguro de Vida
3.003.000
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 16 – ÍNDICE DE BASILÉIA
O Patrimônio de Referência - PR da cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 4.754.282 em 30 de
setembro de 2013. O Banco Central do Brasil concedeu prazo para parametrização do sistema e geração dos arquivos para preenchimento do DLO das cooperativas enquadradas no RPS, visto que a
partir de outubro/13 entra em vigor novo critério de cálculo.
NOTA 17 – CONTINGÊNCIAS PASSIVAS
Segundo a assessoria jurídica da Incorporada, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possivel 3 processos, totalizando R$15.000,00.
NOTA 18 – GERENCIAMENTO DE RISCOS
NOTA 18.1 – GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL
a) O gerenciamento do risco operacional da INFOCRERJ objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na
forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a INFOCRERJ. aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das
Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.
d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles
Internos de Riscos Operacionais (Scir)
e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.
f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao
risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora da cooperativa central.
g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de
controles Internos e Riscos(ACIR)
h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, INFOCRERJ CECM PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO possui estrutura
compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
NOTA 18.2 – GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO
a) O gerenciamento do risco de mercado da INFOCRERJ objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma
instruída na Resolução CMN nº 3.464/07.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a INFOCRERJ aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A.
(Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação
(banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a INFOCRERJ CECM PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO possui
estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.
18.3 – GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO
a) O gerenciamento de risco de crédito da INFOCRERJ objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio
das boas práticas de gestão de riscos.
b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, a INFOCRERJ aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A.
(Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política
única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a INFOCRERJ CECM PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO possui estrutura
compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
18.4 – GERENCIAMENTO DE RISCO DE CAPITAL
a) A estrutura de gerenciamento de capital da INFOCRERJ CECM PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO objetiva garantir a aderência as normas vigentes e
minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN
3.988/2011.
b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a INFOCRERJ CECM PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO aderiu a Confederação
Nacional das Cooperativas do Sicoob Ldta. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;
II. Planejas metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.
III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
Rio de Janeiro RJ, 25 de fevereiro de 2014.
EDUARDO DINIZ ARANTES PEREIRA
Diretor Presidente
C.P.F: 084.260.007-89
ALEXANDRE LUIZ JESUS DE PAIVA CHAVES
Diretor Operacional
C.P.F: 408.242.337-00
ALBERTO DOS SANTOS JACINTHO BLOIS
Diretor Administrativo
C.P.F: 002.424.617-43
CARLOS ALBERTO MIRANDA DE CARVALHO
Diretor Financeiro
C.P.F: 018.602.747-81
GILSON FREDERICO WITTE
Contador
C.R.C: 059680/O-2T
C.P.F: 398.216.840-68
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Nota Explicativa - SICOOB Empresas RJ