Alteração de Políticas Contabilísticas Anterior política contabilística aplicável a Terrenos (classificados como Activos Fixos Tangíveis) Em 2000, quando o Grupo adoptou as Normas Internacionais de Contabilidade, foi tomada a decisão de adoptar o modelo de revalorização para os activos classificados como terrenos. Após o reconhecimento inicial pelo custo de aquisição, os terrenos foram mensurados pelo valor reavaliado baseado em avaliações conduzidas por entidades externas independentes, com uma frequência apropriada que assegurasse que o valor contabilístico fosse aproximado do seu valor de mercado. Razões para a alteração A carteira de activos imobiliários do Grupo (classificados como activos fixos tangíveis) tem um perfil diversificado e o valor das propriedades é influenciado por muitas características: propriedades localizadas no centro da cidade ou na periferia; propriedades isoladas, em centros comerciais ou no interior de edifícios; e propriedades de dimensão pequena, média ou grande. Existe ainda uma actividade muito reduzida nos mercados imobiliários onde estas propriedades estão inseridas, o que tem conduzido a que a fiabilidade e robustez das reavaliações seja cada vez mais questionada. Considerando a falta de um mercado com liquidez suficiente para este tipo de activos, entendemos que os utilizadores não retiram qualquer informação significativa ou útil do resultado das reavaliações. Os activos imobiliários detidos pelo Grupo (classificados como activos fixos tangíveis) são adquiridos como investimento para gerar fluxos de caixa no médio e longo prazo. Acreditamos que o seu justo valor de mercado não deve influenciar a performance do Grupo. A volatilidade que traz aos capitais próprios do Grupo não reflecte as acções da Gestão nem a geração de caixa sustentável que resulta das operações de retalho e não fornece aos utilizadores das demonstrações financeiras qualquer informação material ou relevante. Nova política contabilística aplicável a Terrenos (classificados como Activos Fixos Tangíveis) Com base no acima apresentado, a mudança da política contabilística irá eliminar a volatilidade nos capitais próprios relacionada com alterações em valores de mercado que não estão estritamente relacionados com a geração de caixa nas operações de retalho do Grupo e resolve o desalinhamento com os nossos pares que, de acordo com a informação disponível, utilizam tendencialmente o custo histório para os Terrenos. O Grupo decidiu adoptar o custo histórico para os Terrenos nas suas demonstrações financeiras preparadas a 31 de Dezembro de 2014. Assim, os Terrenos passam a ser contabilizados pelo custo, menos quaisquer perdas por imparidade. Havendo algum indicador de imparidade, o valor recuperável é estimado e qualquer perda por imparidade é reconhecida na Demonstração de Resultados. Se o Grupo não tivesse alterado esta política contabilística, o Balanço para o final do ano 2014 seria como se apresenta: 1 (Milhões de Euros) Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total Outros Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Reservas e Resultados Retidos Fundos de Accionistas Gearing 2014 640 3.084 -1.778 89 2.034 714 1 4 -446 273 276 629 856 1.761 15,5% Considerando a nova política contabilística, o Balanço para Março, Junho e Setembro de 2014 seria como se apresenta: (Milhões de Euros) Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total Outros Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Reservas e Resultados Retidos Fundos de Accionistas Gearing 9M 14 647 2.895 -1.630 119 2.031 742 2 10 -305 449 240 629 713 1.582 28,4% 2 1S 14 648 2.846 -1.519 114 2.091 904 3 8 -308 607 230 629 625 1.484 40,9% 1T 14 647 2.845 -1.548 129 2.072 811 4 24 -367 471 238 629 734 1.601 29,4%