REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ANO LXVIII - Nº 103 - SÁBADO, 15 DE JUNHO DE 2013 - BRASÍLIA-DF MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2013/2014) PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN) 1º VICE-PRESIDENTE ANDRE VARGAS (PT-PR) 2º VICE-PRESIDENTE FÁBIO FARIA (PSD-RN) 1º SECRETÁRIO MARCIO BITTAR (PSDB-AC) 2º SECRETÁRIO SIMÃO SESSIM (PP-RJ) 3º SECRETÁRIO MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL) 4º SECRETÁRIO BIFFI (PT-MS) 1º SUPLENTE GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE) 2º SUPLENTE WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE) 3º SUPLENTE VITOR PENIDO (DEM-MG) 4º SUPLENTE TAKAYAMA (PSC-PR) CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO SEÇÃO I 1 – ATA DA 167ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, NÃO DELIBERATIVA DE DEBATES, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 14 DE JUNHO DE 2013. I – Abertura da sessão II – Leitura e assinatura da ata da sessão anterior III – Expediente IV – Pequeno Expediente ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC) – Nomeação do advogado Admar Gonzaga para Ministro Substituto do Tribunal Superior Eleitoral. ..... GONZAGA PATRIOTA (PSB, PE) – Anúncio pelo Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, de lançamento do Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável. ................... LUIZ COUTO (PT, PB) – Presença do orador em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, em missão oficial da CPI destinada à investigação do tráfico de seres humanos. Elogio aos Delegados Ivair Polesso e Gianmarco Paccola pela desestruturação de rede de tráfico de seres humanos. Proposta para enfrentamento do tráfico de pessoas, resultante de audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal em conjunto com a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão. ........................ IZALCI (PSDB, DF) – Julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação destinada ao impedimento da tramitação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº acerca da criação de novos partidos políticos. ................................................... JOSÉ STÉDILE (PSB, RS) – Julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação destinada ao impedimento da tramitação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº sobre a criação de novos partidos políticos.......................................... ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC – Pela ordem) – Voto do orador contrário à orientação do PSD no processo de apreciação do Projeto de Lei nº sobre a criação de novos partidos políticos. Defesa de aprovação do Projeto de Lei nº Complementar nº 200, de 2012, sobre o estabelecimento de prazo para a extinção de contribuição social.................... 24591 24591 24592 24595 24595 24595 EDINHO BEZ (PMDB, SC) – Queda do País no ranking mundial de competitividade.................. IZALCI (PSDB, DF – Pela ordem) – Precariedade do transporte coletivo urbano, no Distrito Federal. Denúncia de irregularidades em processo licitatório para a exploração do setor. Solicitação ao Governo brasiliense de informações sobre a licitação dos serviços de coleta de lixo.......................... EDINHO BEZ (PMDB, SC – Pela ordem) – Sanção presidencial da proposta de estabelecimento de novo marco regulatório do sistema portuário nacional. ................................................................ ANSELMO DE JESUS (PT, RO) – Realização de congresso da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Rondônia – FETAGRO... LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Acerto da decisão do Ministério da Saúde de contratação de médicos estrangeiros para assistência às populações interioranas brasileiras. .............................. ROBERTO DE LUCENA (PV, SP) – Eleição do ex-Ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, para membro da Academia de Letras de Brasília – ACLEB. ............................................. EURICO JÚNIOR (PV, RJ) – Precariedade dos serviços de telefonia móvel prestados pela operadora TIM aos usuários, no Município de Paty do Alferes e região, Estado do Rio de Janeiro. ...... GONZAGA PATRIOTA (PSB, PE – Pela ordem) – Repúdio às críticas de jornais internacionais contra os Governos dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro por repressão a manifestações. Abertura da 9ª Feira da Caixa Econômica Federal – o Feirão da Casa Própria, em Recife, Estado de Pernambuco. .......................................................... ROBERTO DE LUCENA (PV, SP – Pela ordem) – Repúdio aos atos de violência e vandalismo ocorridos durante manifestações contra o reajuste de tarifas do transporte coletivo urbano, em São Paulo, Estado de São Paulo. Saturação da sociedade brasileira com a violência, os sucessivos escândalos de corrupção e o caos da saúde pública. .............. V – Grande Expediente ERIKA KOKAY (PT, DF) – Excelência da atuação da Deputada Fátima Bezerra. Indignação da sociedade brasileira com a prática de tortura. Trabalhos realizados pela Comissão Nacional da Ver- 24596 24597 24598 24600 24600 24601 24601 24602 24603 24588 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dade para elucidação de casos de tortura durante a ditatura militar. Propósito da visita de grupo de saúde mental, vinculado à Comissão de Seguridade Social e Família, a Teresina, Estado do Piauí. Relato da prática de arbitrariedade em hospital psiquiátrico da Capital piauiense. Desvirtuamento da pauta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Contrariedade à proposta de redução da maioridade penal. ..................................................................... Aparteante: LUIZ COUTO (PT, PB)............... IZALCI (PSDB, DF – Como Líder) – Entrevista sob o título O pecado da inflação alta, concedida pelo Padre Zezinho ao jornal Correio Braziliense. Críticas à gestão do Governo Federal, especialmente quanto ao planejamento. Necessidade de apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. Inconstitucionalidade da reedição de medidas provisórias. Protesto contra a não votação de medidas provisórias pelo Senado Federal........ ERIKA KOKAY (PT, DF – Pela ordem) – Inconsistência de críticas da Oposição à gestão da Presidenta Dilma Rousseff..................................... JOSÉ STÉDILE (PSB, RS) – Morosidade na tramitação na Casa de proposições de interesse popular. Defesa de fixação da jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem em 30 horas semanais. Balanço de proposições apresentados pelo orador. .................................................................... POLICARPO (PT, DF – Pela ordem) – Indicação do Procurador de Justiça Rogério Schietti Machado Cruz, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, para o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça.................................... ERIKA KOKAY (PT, DF – Pela ordem) – Regozijo com a nomeação do Procurador de Justiça Rogério Schietti Machado Cruz para Ministro do Superior Tribunal de Justiça.................................... ANSELMO DE JESUS (PT, RO) – Considerações sobre o novo Código Florestal brasileiro. Fortalecimento da agricultura familiar no País. Medidas apresentadas pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em prol do Estado de Rondônia. Importância do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC para o País. Apresentação de Projeto de Lei nº a respeito de serviços ambientais. ........................................................................ POLICARPO (PT, DF – Como Líder) – Inauguração, pela Presidenta Dilma Rousseff, do Sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança de Grandes Eventos, destinado às cidades-sede da Copa das Confederações. Construção de centros de planejamento do setor de segurança pública. Empenho da Presidenta Dilma Rousseff no combate à violência no País. Encontro do Ministro da Justiça com representantes de Municípios da região do Entorno do Distrito Federal, para debate do setor de segurança pública. Congratulação ao Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pela realização 24604 24605 24607 24609 24609 24613 24613 24614 Junho de 2013 de obras destinadas a realização de eventos esportivos. Beneficios advindos da realização da Copa das Confederações na Capital da República.......... VI – Comunicações Parlamentares LUIZ COUTO (PT, PB) – Adesão à luta empreendida por órgãos de segurança pública e governamentais contra o tráfico de seres humanos e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Necessidade de adoção de medidas preventivas e de proteção ao menor, ao ensejo da realização de megaeventos esportivos no País. Relatório sobre o tráfico de pessoas no Brasil, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, em conjunto com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime – UNODC. Realização, pela Polícia Civil do Estado do Mato Grosso, de investigações acerca de denúncias de tráfico de pessoas e de órgãos humanos............................................. ERIKA KOKAY (PT, DF) – Transcurso do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Combate à exploração da mão de obra infantil doméstico no Brasil. Protesto contra a aprovação, na Comissão de Finanças e Tributação, de Projeto de Lei nº sobre a concessão de pensão alimentícia às vítimas de estupro............................................................... ILÁRIO MARQUES (PT, CE – Pela ordem) – Conclusão do inquérito policial instaurado para apuração dos responsáveis por atentado contra emissoras de rádio no Município de Quixadá, Estado do Ceará. Conveniência da instauração de processo contra o Deputado Estadual do Ceará Osmar Baquit por quebra de decoro parlamentar. Presença no plenário da Deputada Estadual Raquel Marques, Líder do PT na Assembleia Legislativa do Ceará...................................................................... ZOINHO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Congratulações à Deputada Estadual do Rio de Janeiro Clarissa Garotinho pela realização de audiência pública destinada ao debate da anexação do Complexo da Califórnia ao Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. ...................................... PAES LANDIM (PTB, PI e como Líder) – Homenagem ao Padre Henrique Geraldo Martinho Gereon, ao ensejo do transcurso do cinquentenário de sacerdócio. Atuação pastoral e social do religioso. Trajetória de vida do pároco................................... AUGUSTO CARVALHO (PPS, DF – Pela ordem) – Decisão do Governo da Argentina de rescisão de contratos de concessão firmados com a empresa brasileira América Latina Logística – ALL. Criação da Aliança do Pacífico, bloco econômico formado pelo México, Colômbia, Chile e Peru. Reexame da política brasileira de preservação do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL, com vistas à defesa dos interesses nacionais.......................... RONALDO FONSECA (Bloco/PR, DF e como Líder) – Apelo ao Governo Agnelo Queiroz por instalação de banheiros públicos em estações do 24617 24618 24620 24621 24622 24622 24627 Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Metrô de Brasília. Instalação de Comissão Especial destinada ao exame da alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente, no tocante ao tempo de internação do menor infrator. Apoio à criação do Estatuto do Nascituro............................................. ROBERTO DE LUCENA (PV, SP e como Líder) – Defesa de aprovação das propostas de redução da maioridade penal e de instituição do Estatuto do Nascituro. Encaminhamento de indicação ao Ministério da Justiça para realização de mutirões destinados à conferência do tempo de encarceramento de condenados. .......................... IZALCI (PSDB, DF e como Líder) – Necessidade de apreciação das contas da Presidência da República pelo Congresso Nacional....................... AUREO (Bloco/PRTB, RJ – Pela ordem) – Saudações aos pastores metodistas presentes na Casa. Realização, pela Comissão de Defesa do Consumidor, de audiência pública para debate do tratamento dispensado aos passageiros nos aeroportos brasileiros. Realização, pela Casa, de sessão solene em homenagem à Igreja Metodista............. IZALCI (PSDB, DF – Pela ordem) – Indignação do orador com a anunciada reforma do Cabo da Polícia Militar, João Dias Ferreira. Protesto contra a não apuração de denúncias do militar sobre o envolvimento do Governador Agnelo Queiroz em atos de corrupção. ................................................. VII – Encerramento 2 – ATA DA 168ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, NÃO DELIBERATIVA SOLENE, VESPERTINA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 14 DE JUNHO DE 2013. – Ata sucinta 3 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS PL nº 5.770/2013, PL nº 5.771/2013, PL nº 5.772/2013, INC nº 4.877/2013, INC nº 4.878/2013, INC nº 4.879/2013, RIC nº 3.309/2013, RIC nº 3.310/2013, REQ nº 7.989/2013, REQ nº 7.990/2013, REQ nº 7.991/2013, REQ nº 7.992/2013, REQ nº 7.993/2013. ............................................................ 4 – PROPOSIÇÕES DESPACHADAS PL nº 5.539/2013, PL nº 5.569/2013, PL nº 5.572/2013, PL nº 5.573/2013, PL nº 5.575/2013, PL nº 5.592/2013, PL nº 5.594/2013, PL nº 5.596/2013, PL nº 5.598/2013, PL nº 5.600/2013, PL nº 5.601/2013, PL nº 5.602/2013, PL nº 5.606/2013 PL nº 5.607/2013, PL nº 5.610/2013, PL nº 5.611/2013, PL nº 5.613/2013, PL nº 5.618/2013, PL nº 5.619/2013, PL nº 5.621/2013, PL nº 5.626/2013, PL nº 5.630/2013, PL nº 5.631/2013, PL nº 5.634/2013, PL nº 5.638/2013, PL nº 5.639/2013, PL nº 5.640/2013, PL nº 5.642/2013, PL nº 5.644/2013, PL nº 5.648/2013, PL nº 5.689/2013, REQ nº 7.596/2013, REQ nº 7.708/2013, REQ nº 7.854/2013, REQ nº 7.863/2013, REQ nº 7.877/2013, REQ nº 7.882/2013, REQ nº 7.901/2013, REQ nº 24627 Sábado 15 24589 7.905/2013, REQ nº 7.913/2013, REQ nº 7.914/2013, REQ nº 7.919/2013, REQ nº 7.929/2013, REQ nº 7.933/2013, REQ nº 7.936/2013, REQ nº 7.938/2013, REQ nº 7.950/2013, REQ nº 7.959/2013, REQ nº 7.992/2013, REQ nº 7.993/2013............................. 5 – DESPACHOS DO PRESIDENTE 24649 Aviso Nº 632-Seses – TCU..................................... 24689 Ofícios 24629 24631 Nº 6.986, 7.011, 7.038, 7.047, 7.250, 7.260, 7.265, 7.270, 7.275, 7.283, 7.323, 7.280, 7.307, de 2013 – STF; 280/2013 – GAB/PRE/TER/PI; 92 – Vara Criminal da Comarca de Tarauacá/AC; 381 e 382, de 2013 – CN; S/N – Do Deputado Laércio Oliveira, Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor de Serviços............................ 24689 Expediente 24634 Nº 90/2013 – Da Senhora Deputada Janete Rocha Pietá............................................................ 24690 Proposição PEC Nº 277/2013 ......................................... 24690 Solicitações de Informação ao TCU 24634 Nº 11 e 14, de 2011...................................... 6 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIA – Arquive-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, o Projeto de Lei nº 7.293/2010. .............. – Arquive-se, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, o Projeto de Lei nº 1.999/2011......... 24690 24690 24690 COMISSÕES 24649 7 – RELATÓRIO – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtos brasileiros e aos do Bloco Econômico.............................................................. 8 – ATAS – Comissão de Desenvolvimento Urbano, 8ª Reunião (Ordinária), em 22-05-13 e 9ª Reunião (Ordinária), em 05-06-13........................................ – Comissão de Minas e Energia, 3ª Reunião (Ordinária), em 20-3-13, 4ª Reunião (Audiência Pública), em 20-3-13, 5ª Reunião (Ordinária), em 27-313, 6ª Reunião (Ordinária), em 3-4-13, 7ª Reunião (Audiência Pública), em 4-4-13, 8ª Reunião (Ordinária), em 10-4-13, 9ª Reunião (Extraordinária – Audiência Pública), em 10-4-13, 10ª Reunião (Ordinária), em 17-4-13, 11ª Reunião (Ordinária), em 24-3-13, 12ª Reunião (Extraordinária – Audiência Pública), em 24-4-13, 13ª Reunião (Ordinária), em 08-5-13, 14ª Reunião (Ordinária), em 15-5-13, 15ª Reunião (Audiência Pública com a participação das Comissões de: Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Trabalho, de Administração e Serviço 24690 24700 24590 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2013 10 – PARECERES Despacho do Presidente, PL nº 2.349-A/2007, PL nº 835-B/2011, PL nº 2.710-A/2011, PL nº 3.790B/2012 ,PDC nº 1.294-A/2008, PDC nº 572-B/2012 ,PRC nº 143-A/2012. ............................................. Público; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio), em 22-5-13, 16ª Reunião (Audiência Pública), em 5-6-13, 17ª Reunião (Ordinária), em 5-6-13 e 18 ª Reunião (Extraordinária – Audiência Pública, com a participação da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia), em 5-6-13............................................ 24702 9 – DESIGNAÇÃO – Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em 12-6-13......................... 24732 SEÇÃO II 11 – MESA 12 – LÍDERES E VICE-LÍDERES 13 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO 14 – COMISSÕES 24736 Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24591 SEÇÃO I Ata da 167ª Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa de Debates, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, 14 de junho de 2013 Presidência dos Srs.: Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário. Izalci, Jose Stédile, Eurico Júnior, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno I – ABERTURA DA SESSÃO O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos. O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior. II – LEITURA DA ATA O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada. III – EXPEDIENTE (Não há expediente a ser publicado) O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passa-se ao IV – PEQUENO EXPEDIENTE Concedo a palavra ao Sr. Deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina. O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar estes minutos para registrar minha homenagem ao advogado Admar Gonzaga, que, nessa quarta‑feira, foi nomeado Ministro Substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Dr. Admar Gonzaga, natural do Rio de Janeiro, é membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral e da comissão de juristas do Senado para a reforma do Código Eleitoral. Foi advogado de causas marcantes na história da Justiça Eleitoral deste País. Atuou em favor do nosso partido, em defesa da criação PSD, liderado pelo ex-Prefeito Gilberto Kassab. Também foi autor da consulta do DEM que deu origem ao reconhecimento da infidelidade partidária como causa de perda de mandato, tese confirmada pelo Supremo Tribunal. Por isso, fazemos o registro de que o Dr. Admar Gonzaga, nosso amigo, grande figura, grande jurista, principalmente na Justiça Eleitoral, foi nomeado Ministro Substituto do Tribunal Superior Eleitoral do País. O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Izalci, cumprimento as colegas e os colegas Deputados. Registro, mais uma vez, que o Governador Eduardo Campos tem se preocupado muito com todos os setores da sua administração. Ontem eu falei aqui sobre os investimentos na agricultura. Estive observando que o Estado investiu mais de 200 milhões de reais em meio ambiente e sustentabilidade. Quer dizer, é um Estado que cresce, mas não cresce desorganizado, cresce de acordo com a infraestrutura montada para esse crescimento. Na área metropolitana do Recife, uma parceria do Estado com as Prefeituras de Recife, Olinda e Jaboatão tem cuidado bastante do avanço do mar, principalmente na época de alta temporada, como tem feito em Boa Viagem, Olinda e também em Piedade. Na Zona da Mata, como não choveu no sertão, as chuvas estão caindo em excesso. O Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, o Ministério da Integração Nacional, está cuidando daquelas cidades que foram atingidas há 3 anos e que começam agora a receber grandes enchentes. Há uma secretaria especializada para cuidar dessa parte do meio ambiente para dar sustentabilidade a essas obras, o reassentamento de pessoas em áreas de risco. Assistimos à implantação dessas ações na última segunda-feira pelo Governador e seus Secretários. Quero deixar esse registro, em que parabenizo o trabalho do Governador Eduardo Campos. Obrigado, Presidente. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no Dia Internacional do Meio Ambiente, celebrado na último dia 5 de junho, o Governador Eduardo Campos anunciou o Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável, para o qual será disponibilizado o valor de R$205 milhões. 24592 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Proveniente da compensação ambiental dada pelos grandes empreendimentos instalados no Estado, o investimento vai beneficiar, principalmente, a população no entorno das 81 Unidades de Conservação existentes em todo o território pernambucano. O evento foi realizado no prédio-sede da SEPLAG, no bairro de Santo Amaro, e contou com a presença de vários Secretários de Estado, além das equipes dos órgãos colegiados ligados à causa. Explicou o Governador Eduardo Campos: “Fomos buscar esse dinheiro das empresas que vieram para Pernambuco. Cobramos taxas que já estão disponibilizadas sem burocracia, livres de contingenciamento e carimbadas para a ação ambiental. A Secretaria de Meio Ambiente, com a fiscalização e o acompanhamento do Conselho de Meio de Ambiente e da sociedade, vai poder empregar esse recurso nas Unidades de Conservação para que possam ter vida, bem como financiar a economia verde.” Na ocasião, o Governador também decretou o início das obras de mais dois trechos do projeto de Renaturalização do Rio Beberibe. Entre as ações do Plano, estão os programas de apicultura, sementeiras, ecoturismo, além da criação de uma Unidades de Conservação na Serra do Cachorro, em São Caetano, e do primeiro Parque Marinho no Litoral da Região Metropolitana. Também foi anunciada a abertura de bolsas de mestrado e doutorado para profissionais residentes em todas as regiões do Estado e da regularização fundiária de Bita e Utinga, maior unidade de conservação de Mata Atlântica, em Suape. Para o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, com a elaboração deste plano, Pernambuco sai na dianteira na formação de um novo conceito de sustentabilidade, o qual chamou de uma sociedade trirresiliente. “Esse dinheiro será empregado nos pilares da sustentabilidade, que são o social, o ambiental e o econômico. Ou seja, é proteger o meio ambiente, criando emprego e renda e fortalecendo a economia”, argumentou Xavier. Já em curso, o projeto de Renaturalização do Rio Beberibe teve mais duas Ordens de Serviço assinadas nesta quarta-feira, totalizando um investimento de R$38 milhões. Desta feita, são os trechos que compreendem a ponte da Avenida Olinda até a ponte Nova Esperança – R$20 milhões – e da ponte Nova Esperança até a BR-101 – R$18 milhões. O Governador destacou a importância das intervenções, sobretudo na drenagem das cidades. Junho de 2013 “Vamos conseguir minimizar as inundações e favorecer as atividades de pesca e lazer, uma vez que trará melhorias na qualidade da água do rio com a retirada de um milhão de metros cúbicos de sedimentos”, defendeu Eduardo, lembrando que as ações da parceria público-privada do saneamento – quando 90% do esgotamento sanitário da Região Metropolitana estará concluído ao cabo de 12 anos – também favorecerá o resgate dos Rios Beberibe, Capibaribe e de outros que cortam a RMR. Ao todo, 13 quilômetros do rio passarão pelas intervenções, beneficiando cerca de 590 mil pessoas que moram na bacia do Beberibe. Serão investidos R$63 milhões, e o prazo de conclusão do projeto está estimado para o segundo semestre de 2014. “Essa é uma obra integrada dos governos estadual e municipal, que dialoga com a mobilidade urbana e com a educação ambiental”, resumiu o Secretário de Recursos Hídricos e Energéticos, Almir Cirilo. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem estive durante todo o dia na cidade de Cuiabá, em missão oficial da CPI do Tráfico de Pessoas, quando fomos identificar a prisão de uma pessoa que sequestrava crianças para levá-las para o exterior e outros Estados. Nós verificamos, Sr. Presidente, que a questão do tráfico de pessoas merece uma atenção especial. Nesse sentido, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão daquele Estado encaminham proposta – uma carta do Rio de Janeiro –, em audiência realizada no dia 17 de maio, para o enfrentamento do tráfico de pessoas. Peço que essa carta, com todas as propostas, seja registrada nos Anais da Casa. A audiência pública propõe uma ação mais articulada entre os diversos setores, organismos nacionais – Judiciário, Legislativo, Executivo, Ministério Público, Defensoria, sociedade civil –, e uma articulação com outros países para o enfrentamento. Enfim, há uma série de propostas para fortalecer as redes de cooperação judiciária nacional para acelerar os processos judiciais, que muitas vezes são as fontes para que a impunidade possa continuar. Eu queria parabenizar a ação de dois delegados. O primeiro deles é o Delegado Ivair Polesso, advogado de plantão que fez o auto de prisão daquela pessoa que está a serviço de uma organização. Essa pessoa é peça de uma organização, de uma rede que está ganhando dinheiro à custa do sofrimento alheio. Para conseguir uma criança, Sr. Presidente, o mandante pagava ao intermediário 35 mil reais por criança para Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS que fosse levada para o exterior. O mais grave é que a criança não era levada para adoção ilegal, mas para que utilizassem os órgãos dela para transplante. Isso prova essa difícil situação. Então, quero parabenizar o Delegado Ivair Polesso e o Delegado Gianmarco Paccola por terem feito e estarem fazendo esse trabalho e por continuarem investigando. Foi muito importante a nossa ida lá, a do Deputado José Augusto Maia e a minha, em nome da CPI do Tráfico de Pessoas, para ouvir diversos organismos, pessoas, testemunhas que nos ajudaram a identificar que ali funcionava uma rede de tráfico de pessoas, principalmente de crianças. Nesse sentido foi muito importante a nossa ida. Justifico inclusive a nossa ausência ontem nas sessões porque, depois de votar na noite da quarta‑feira, saí correndo para pegar o avião para Cuiabá para que ontem ficássemos o dia todo investigando, ouvindo pessoas, ouvindo testemunhas, ouvindo quem havia sido indiciado. Esse é o trabalho desenvolvido pela CPI. Daí solicito, Sr. Presidente, que seja registrada, nos Anais da Casa, essa carta do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e dada a devida publicidade a ela nos meios de comunicação da Casa. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa. será atendido nos termos regimentais. CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR Ministério Público Federal Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão Proposta de Carta Rio de Janeiro da Audiência Pública dobre Enfrentamento do Tráfico de Pessoas Os participantes da Audiência Pública promovida pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro/Ministério Público Federal com apoio da Secretaria Nacional de Justiça/Ministério da Justiça, que contou com a participação, na mesa de abertura e painéis constantes da programação, de: Guilherme Guedes Raposo, Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro; Aurélio Virgílio Veiga Rios, Subprocurador-Geral da República / Procurador Federal dos Direitos do Cidadão – PFDC; Jaime Mitropoulos, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão – PRDC/RJ; Alexandre Ribeiro Chaves, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Substituto – PRDC/RJ; Marcelo Anátocles, Juiz de Direito/Membro do Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro; Raquel Elias Ferreira Dodge, Subprocuradora-Geral da República; Rinaldo Aparecido Barros, Juiz de Direito em Goiás; Luiz Fernando Voss Chagas Lessa, Procurador da República; Sábado 15 24593 Michelle Gueraldi, Advogada do Projeto Trama; Daniel de Resende Salgado, Procurador da República; Cláudia Luna, Advogada e Vice-Presidente do Movimento Contra o Tráfico de Pessoas-MCTP; Graziella Rocha, Pesquisadora sobre Tráfico de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense – UFF; Paulo Illes, Diretor Executivo do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante / Espaço Sem Fronteiras (SP); Jorge Barbosa Pontes, Delegado da Polícia Federal; Anália Ribeiro, Psicóloga/Coordenadora da Divisão de Políticas Públicas do Centro de Estudos sobre a América Latina e da Cátedra da UNESCO do Memorial da América Latina; Padre Ermanno Allegri, Diretor Executivo da Agência de Informações Frei Tito para América Latina – ADITAL; e Carina Rabelo, Jornalista/Assessora de Comunicação do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo, e que foi realizada no dia 17 de maio de 2013, na sede da Procuradoria da República do Rio de Janeiro, após debaterem a temática, reconhecendo que há desafios a serem superados para o êxito no enfrentamento ao tráfico de pessoas no Brasil, expõem e, ao final, concluem, Considerando que o tráfico de pessoas (TP) é um problema complexo e multifacetado que consiste no recrutamento e no deslocamento de pessoas, utilizando-se de formas de coerção, como a força, fraude, engano ou outras, com o propósito de explorá-las de modo degradante e indigno; Considerando que o tráfico de pessoas é um padrão de violação aos direitos humanos diretamente associado ao aumento notório dos deslocamentos humanos regionais e transnacionais; e que a intensificação dos fluxos migratórios em escala global requer, do governo brasileiro, maior atenção e proteção em relação às pessoas em situação de tráfico; Considerando que o Estado brasileiro assumiu o enfrentamento ao tráfico de pessoas como um tema merecedor de especial atenção na sua agenda de direitos humanos e tem procurado combater esse tipo de violação com o desempenho das tarefas de prevenção, repressão e responsabilização indicadas na Convenção de Palermo da ONU (2003) e os seus protocolos adicionais; Considerando que o estabelecimento de traços direcionadores das políticas públicas com foco no tráfico de pessoas surge no Brasil após a citada Convenção (e seus protocolos) foi feito com o depósito do instrumento de ratificação junto à Secretaria-Geral da ONU, em 29 de janeiro de 2004, e com a edição dos Decretos 5.015, 5016 e 5.017, de 12 de março de 2004; Considerando que para cumprir as obrigações previstas no Protocolo de Palermo, em 2006 foi insti- 24594 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tuída a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas; em janeiro de 2008, foi aprovado o I Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (I PNETP); e em fevereiro de 2013 foi aprovado o II PNETP, cujo prazo de implementação terminará em 2016; Considerando que todos que atuam no enfrentamento ao tráfico de pessoas reconhecem que há desafios a serem ultrapassados nos próximos anos para a consolidação e sucesso da Política de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Brasil, com a erradicação desse tipo de violação em nosso país; Considerando que o enfrentamento ao tráfico de pessoas passa pela sensibilização, capacitação e envolvimento de todos que tem contato com as pessoas em situação de tráfico (ou mesmo as que são vulneráveis a esta situação), e que a capacitação de agentes multiplicadores do tema, inclusive para disseminação entre adolescentes e jovens, é uma medida preventiva de amplo alcance; Os participantes da Audiência Pública do Rio de Janeiro, convencidos da urgência em superar os desafios e avançar no enfrentamento ao tráfico de pessoas, com adoção de medidas apropriadas para a efetiva proteção das pessoas em situação de tráfico, concluem que: 1. devem ser empreendidos esforços para fomentar a cooperação jurídica internacional, com o objetivo de reprimir e punir o Tráfico de Pessoas na origem e no destino, com estabelecimento de Termos de Cooperação Técnica com outros países; 2. o enfrentamento ao tráfico de pessoas é tema prioritário a ser tratado pelos órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como pelo Ministério Público, Defensoria Pública e pela Sociedade Civil, e que por isso todos têm o compromisso de promover efetivas atuações que garantam e realcem a urgente necessidade de fortalecer a rede de cooperação judiciária nacional, para celeridade dos processos judiciais e das investigações, bem como de fortalecer e ampliar a rede de prevenção ao tráfico de pessoas; 3. a atuação do Governo Federal seja efetiva no sentido de levar adiante a organização e implantação de um sistema transparente de informações (com dados quantitativos/qualitativos, estratégias de monitoramento das políticas públicas voltadas ao enfrentamento ao tráfico de pessoas e elaboração de um fluxograma nacional de atendimento aos casos de Tráfico de Pessoas), com vistas a produzir dados/ relatórios oficiais e também para proporcionar o monitoramento das ações. E que esse monitoramento permanente da rede de enfrentamento ao TP tenha como enfoque especial as ações desenvolvidas pelos Núcleos e Postos Humanizados de Atendimento aos Migrantes (os postos implantados nos aeroportos, ro- Junho de 2013 doviárias, portos, lugares de trânsito das vítimas em deslocamento. Vide escopo da portaria SNJ nº 31, de 20/Ago/2009, art. 4º, Parágrafo I); 4. no âmbito judicial, haja celeridade no julgamento de processos relativos aos crimes de tráfico de pessoas e correlatos, com acompanhamento prioritário nas ações civis movidas contra proprietários rurais ou empresas (para serviços e obras urbanas), que utilizem trabalho escravo, de forma que as decisões judiciais desestimulem tais práticas; e que a jurisprudência e as atuações judiciais e extrajudiciais sobre o assunto sejam disseminadas; 5. seja desenhado e implantado um sistema de proteção integrado para as pessoas em situação de tráfico – com vistas a implementação de políticas públicas de enfrentamento TP, empoderamento dos grupos tidos como vulneráveis e das pessoas em situação de TP, com ações como: a) capacitação/especialização dos profissionais envolvidos no enfrentamento, estruturação de uma retaguarda (abrigos sigilosos, atendimento de saúde, acolhimento, inclusão socioeconômica, etc.); b) articulação entre os programas de proteção para atendimento as pessoas em situação de Tráfico (PROVITA, PPCAM); c) criação de programa especializado para o atendimento às vítimas do tráfico de pessoas, com a finalidade de não revitimizá-las e não colocá-las novamente em situação de risco; d) capacitação e sensibilização da rede do SUS para o atendimento especializado para as vítimas, em especial ao tratamento psicológico e psiquiátrico; e) preparação de uma estrutura para reinserir no mercado de trabalho os sobreviventes do TP, com a finalidade de reinserção laboral e social; f) revisão do modelo penal para alinhamento do conceito de tráfico de pessoas, com previsão das diversas hipóteses existentes e não apenas do tráfico destinado à exploração sexual; e g) revisão de normas e procedimentos que criminalizam as vítimas do Tráfico de Pessoas. Rio de Janeiro, 17 de maio de 2013 Durante o discurso do Sr. Luiz Couto, o Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Dando continuidade, com a palavra o eminente Deputado Izalci. O SR. IZALCI (PSDB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ontem houve mais uma sessão do Supremo tratando da Lei dos Partidos. Ainda não houve uma conclusão, a decisão final foi transferida, mas o encaminhamento previsto é de que o Supremo decida no sentido de que a Câmara e o Senado, ou seja, o Congresso Nacional tenha toda autonomia na tramitação dos projetos, o que acho é até natural, é até um pouco óbvio, apesar do voto brilhante do Ministro Gilmar Mendes. Mas, de fato, não existe ainda uma lei. Ainda é um projeto que pode, na tramitação, sofrer alterações. Realmente, não tem muito sentido o Supremo se manifestar pela inconstitucionalidade em um projeto que não foi ainda aprovado. Mas está muito claro também, no voto divergente, que o que vai prevalecer é a questão de poder tramitar. O que não significa dizer que o produto, até então, é constitucional. Por isso a minha sugestão, para não ter que voltar para o Supremo, porque irá voltar, sim, se for mantido o texto aprovado pela Câmara. Se o Senado confirmar aquilo que aprovamos aqui, fica muito claro e ficou muito claro nos votos, que o projeto será declarado inconstitucional. O que o Supremo está liberando agora é para que haja tramitação, na expectativa de mudança. Se não ocorreu a mudança, evidentemente que os vícios da inconstitucionalidade se mantêm. Como é que na mesma legislatura há tratamento diferenciado? Um partido recente recebe tempo de televisão, recebe fundo partidário, imediatamente, há uma iniciativa de um projeto para inibir criação de novos partidos. Ou seja, há pessoas, há partidos querendo ganhar por W.O. a eleição. E nós não podemos aceitar isso no regime democrático. Por isso que o voto do Ministro Gilmar Mendes foi consciente. Claramente, declarou o projeto inconstitucional, mas o voto divergente, que deverá prevalecer, é no sentido de manter a tramitação do projeto. Se mantida a redação aprovada pela Câmara, com certeza esse assunto retornará ao Supremo, que, fatalmente, declarará como inconstitucional, que é o óbvio. Então, Sr. Presidente, eu faço aqui um apelo ao Presidente do Senado e também Presidente do Congresso para que arquive esse projeto ou faça, realmente, as mudanças necessárias, para que não haja, mais uma vez, essa questão resolvida pelo Supremo. Temos que fazer o dever de casa. Sr. Presidente – vou falar daqui a pouco –, há 12 anos não se aprova nesta Casa a prestação de contas da Presidência da República, assim como os vetos. Sábado 15 24595 Então, vamos cuidar aqui das nossas prerrogativas, das nossas obrigações. Era isso, Sr. Presidente. O SR. JOSÉ STÉDILE (PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Eu quero saudar o Presidente, meu colega socialista, Deputado Gonzaga Patriota, o meu amigo e parente, Deputado Onofre Santo Agostini, que orgulha o povo catarinense nesta Casa, e dizer que concordo com o Deputado Izalci no que se refere à posição que está sendo tomada pelo Supremo Tribunal Federal. Na verdade, se nós aprovarmos nesta Casa a proibição da constituição do novo partido liderado por Marina Silva, teremos que voltar atrás na concessão que demos ao PSD. Os direitos têm que ser iguais. Eu lamentei muito quando esta Casa orientou negativamente, ou de forma diferente, a possibilidade da criação. Por isso, eu acredito que o STF vai enviar de volta o projeto para esta Casa e vai, de fato, orientar que é a Câmara, o Congresso que tem que decidir sobre isso. Mas nós temos que fazer a nossa parte, Deputado Gonzaga Patriota. Da mesma forma que autorizamos a criação do PSD, temos que autorizar a criação desse novo partido, que é importante para a Nação, para a democracia brasileira. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Concluída essa fase, vamos dar início ao Pequeno Expediente, concedendo a palavra a S.Exa. o Deputado Onofre Santo Agostini, que disporá do tempo regimental. O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quero reforçar o que o meu parente, o Stédile, e o Deputado Izalci comentaram aqui. Tanto é verdade, Deputado Stédile, que, naquela votação, o meu partido mandou votar de um jeito, e eu votei de outro. Votei de acordo com a opinião de V.Exa., haja vista que o meu partido foi beneficiado. Como é que eu ia votar contra a decisão da minha consciência? Votei conforme a orientação de V.Exa. Votei contra a orientação do meu partido, porque entendo que, se o meu partido foi beneficiado, como podemos ser contra agora? Mas quero, Sr. Presidente, dizer aos amigos e ao povo brasileiro que existem contribuições sociais, impostos e taxas que, no final das contas, acabam prejudicando a classe trabalhadora brasileira. A Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, é uma delas. Ela estabelece que, em caso de despedida de empregado sem justa causa, o empregador fica obrigado a pagar a alíquota de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho. 24596 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na realidade, não há razão para que o referido imposto continue sendo cobrado. Não é necessário esse custo adicional para os empresários, até porque não beneficia em nada o trabalhador, parte mais interessada na manutenção do emprego. Isso porque aqueles 10% que são descontados do patrão não são dirigidos ao empregado, vão para um fundo, para o Tesouro Nacional. O Governo vai usar da forma como bem entender e convier aqueles 10%, que deveriam ser aplicados ao empregado. Na intenção de amenizar a situação, a mencionada lei complementar isentou da contribuição social os empregadores domésticos. Atendeu uma parcela dos trabalhadores, mas complicou a vida da maioria deles. Para acabar de vez com esse problema, defendemos a aprovação do Projeto de Lei nº Complementar nº 200, de 2012, de autoria do nobre ex-Senador Renato Casagrande, hoje Governador. A proposição estabelece que a contribuição social em questão seja cobrada até 1º de junho de 2013, o que contribuirá, sobremaneira, para a manutenção de milhares de empregados no Brasil, muitos empregos neste País. Infelizmente, no dia 21 de maio próximo passado, não houve quórum para votar a matéria. No entanto, não tenho dúvida de que este é um assunto importante para a sociedade brasileira, principalmente para os trabalhadores, para o setor produtivo. Prova disso é que existem outros projetos de lei complementar apensados ao PLP 200, de 2012, demonstrando que a extinção da contribuição social devida aos empregadores em caso de demissão sem justa causa é a melhor saída para todos, tanto para os empregadores quanto para os empregados. Portanto, fazemos um apelo aos nossos colegas para que votemos ainda neste semestre o Projeto de Lei nº Complementar nº 200, de 2012, e valorizemos, dessa forma, o emprego como ferramenta dinamizadora da economia brasileira. Não é justo, como disse e vou repetir para que possamos entender de forma bem simples: são descontados 10% do Fundo de Garantia quando a pessoa é demitida por justa causa. Esses 10%, que deveriam ir para o empregado, para o trabalhador que é demitido, não vão mais, vão para o Tesouro. Não é justo, porque o Tesouro não fez nada para merecer esses 10%, o Governo não fez nada para merecer esses 10%. Esses 10% devem voltar ao empregador. Em nossa opinião, a Lei Complementar nº 200 é perfeitamente justa, a lei complementar do então Senador e hoje Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Ela esteve aqui em pauta, nós a trabalhamos e, na hora da votação, infelizmente, por estulto daqueles que eram contrários, por esperteza, retiraram Junho de 2013 de plenário seus Deputados. Por isso, não havia quórum suficiente para votar e o projeto não foi aprovado. Mas é de suma importância para o Brasil que votemos favoravelmente a essa Lei Complementar nº 200. Assim, aqueles 10% que estão lá no Tesouro, sem utilidade – modo de dizer –, voltem ao empregador, porque, legitimamente, deve ser dele e não do Tesouro, que não merece, porque nada fez, nem a favor dos empregados, nem a favor do setor produtivo. Nesse caso, claro, porque o Governo faz muito tanto para o setor produtivo como para o empregado. Mas, nesse caso, absolutamente não. Por isso, somos plenamente favoráveis à votação do Projeto de Lei nº Complementar nº 200, de autoria do ex-Senador Renato Casagrande. Como a matéria é importante, Sr. Presidente, queria solicitar a V.Exa. que divulgue nos Anais desta Casa e, de modo muito especial, no programa A Voz do Brasil, porque o Brasil precisa tomar conhecimento de que esta Casa está preocupada com esta Lei Complementar nº 200. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa. será atendido, nos termos regimentais. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Tem a palavra o Deputado Edinho Bez. O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, uso a palavra nesta oportunidade para falar sobre a recente pesquisa veiculada nos meios de comunicação que informa que o Brasil caiu cinco posições no ranking mundial em termos de competitividade. O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado na imprensa. O País passou da 51ª posição, cinco abaixo do 46ª lugar ocupado no ranking do ano passado. A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos. Em termos de eficiência do Governo, o Brasil passou da 55ª para a 58ª posição, segundo o ranking. Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o instituto, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada. Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013 graças a uma melhora no setor financeiro, a uma abundância de inovação tecnológica e a companhias de sucesso. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS China e Japão também estão melhorando a competitividade, segundo o levantamento. Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura. Sr. Presidente, o objetivo deste meu pronunciamento é dizer que não há nada assustador. Não é isso. Nós estamos bem posicionados. O que nós temos é que estar atentos. Baixou um pouquinho. Precisamos produzir mais... (O microfone é desligado.) O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa. será atendido, nos termos regimentais. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade Presidente da Comissão Permanente de Fiscalização Financeira e Controle desta Casa, tomo a palavra nesta oportunidade para falar sobre a recente pesquisa veiculada nos meios de comunicação que informa que o Brasil caiu cinco posições no ranking mundial em termos de competitividade. O País perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD), e passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46ª lugar ocupado no ranking do ano passado. O diretor do instituto responsável pela pesquisa (IMD World Competitiveness Center), Stéphane Garelli, acredita que o grande problema do País é muito consumo e pouca produção. A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos. Em termos de eficiência do Governo, o Brasil passou da 55ª para a 58ª posição, segundo o ranking. Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada. Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso. China e Japão também estão melhorando sua competitividade, segundo o levantamento. Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, Sábado 15 24597 economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal. Obviamente, precisamos produzir mais e, com isso aumentar nosso PIB, pois temos potencial para isso. Na média dos países, estamos bem equilibrados, mas não podemos nos descuidar. Devemos estar atentos: toda vez que tivermos um declínio, por menor que seja, que sirva de alerta. Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Dando continuidade ao Pequeno Expediente, concedo palavra ao nobre Deputado Izalci, do Distrito Federal. O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o assunto sobre o qual falo agora no Pequeno Expediente refere-se ao transporte coletivo de Brasília. Na semana passada foi feita nesta Casa reunião da bancada do Distrito Federal, porque recebemos – a mídia divulgou bastante – denúncias relacionadas à licitação do transporte público de Brasília. Disso já se havia falado e havia alguns indícios percebidos na CPI do Cachoeira, instalada por esta Casa, em que foi ventilada essa questão do transporte público. E agora, que está praticamente encerrado o processo de licitação, podemos constatar claramente as irregularidades dessa licitação. O povo de Brasília já espera há muitos anos pela melhoria da qualidade do transporte público local. O transporte público em Brasília é uma vergonha. É ônibus quebrado toda hora. Todos os dias, dezenas de ônibus ficam no meio das ruas, prejudicando os trabalhadores. E os outros veículos que chegam para substituir os quebrados vêm nas mesmas condições. O Governo criou uma expectativa muito grande, como se fosse o grande moralista, o grande defensor do transporte público, que iria fazer licitações e tirar do sistema os maus empresários que durante muitos anos fizeram o que fizeram com Brasília com relação ao transporte. E agora o que percebemos claramente é que, primeiro, quem conduziu o processo de licitação do transporte publico foi exatamente o chefe de gabinete do Sr. Durval Barbosa, que denunciou todo o esquema do Governo anterior. Ele foi chefe de gabinete durante 3 anos, e depois diretor da área de informática. Foi exatamente quem conduziu o processo de licitação do transporte público neste Governo. E qual foi o resultado? As empresas que o Governo dizia que estava combatendo foram, exatamente, as empresas que ganharam a licitação das bacias de transporte: Viação Pioneira, que tem como sócias Auristela Constantino e Cristiane Constantino, que, por sua vez, são sócias também da outra empresa que ganhou a licitação, a Expresso União, porque elas também são sócias dos sócios da 24598 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS empresa Bellatrix Participações. Quem são os donos da Bellatrix? Auristela Constantino e Cristiane Constantino, que administram, inclusive, a Expresso União. E vem a outra: Viação Piracicabana. Quem são os sócios? Henrique Constantino e Joaquim Constantino. Então, na prática, essas três empresas são empresas-irmãs, porque têm os mesmos sócios. E o objetivo da licitação era que fossem empresas diferentes, para que não houvesse esse monopólio no transporte público de Brasília. E a agravante é a denúncia de maracutaia na licitação para o transporte público de Brasília, como foi anunciado na CPI do Cachoeira. E, o que é mais grave, um transporte sem nenhuma visão de futuro, com investimento, novamente, no sistema de ônibus. Nós precisamos de governantes que mudem essa malha de transporte. Brasília precisa de uma malha moderna, do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos. Não adianta ônibus, pois continuam a poluição e o transporte inadequado, ineficiente. E agora nós constatamos aqui essas irregularidades. Cumpre destacar que nós, da bancada do DF, assinamos um documento solicitando esclarecimentos do Governador e do Secretário de Transporte, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Trata-se de um assunto muito sério, que merece atenção especial. Espero que nós possamos receber o mais rápido possível essas informações para tomarmos uma decisão com relação à questão do transporte público de Brasília. Sr. Presidente, nós estamos, ao mesmo tempo, preparando um requerimento de informações sobre a licitação para a coleta de lixo, cujo contrato, em torno de 12 bilhões de reais, prevê um prazo de 30 anos. Um Governo que hoje é considerado péssimo, pois está com 49%, quase 50% de rejeição nas pesquisas, cujo índice de aprovação não chega a 10%, quer fazer um contrato com prazo de 30 anos. Não sei se ele vai sequer se manter no poder até o final do mandato. Como pode pretender fazer uma licitação para contratação por 30 anos? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Dando continuidade ao Pequeno Expediente, concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez, que falará pela vez deste Presidente. S.Exa. dispõe de 5 minutos. O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, caro Presidente Gonzaga Patriota. Eu sempre disse que na vida existem as leis, as regras, que são importantes e disciplinam inclusive os procedimentos, mas o bom senso, prevalecendo, facilitará as coisas. Parabéns pelo bom senso de V.Exa. Muito obrigado. Junho de 2013 Na qualidade de Coordenador de Portos e Vias Navegáveis da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, tomo a palavra nesta oportunidade para falar sobre a sanção da Presidente Dilma Rousseff, na última quarta-feira, dia 5 de junho, ao Projeto de Lei nº conhecido como MP dos Portos, que estabelece um novo marco regulatório para o setor. Lembro que se tratava da Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012. O texto foi sancionado com 13 vetos – lembro que este Parlamentar apresentou 28 emendas ao projeto, e foram acatadas 3, baseadas no entendimento do trabalho da Comissão Especial –, entre eles o que estabelecia prorrogação automática dos novos contratos de concessão e arrendamento de terminais em portos públicos. O Governo considera que foram feitos 10 vetos, pois avalia por assunto. No entanto, 13 itens foram retirados. A intenção do Governo, segundo o próprio Governo, que encaminhou o texto ao Congresso Nacional em dezembro do ano passado, é ampliar os investimentos privados e modernizar os terminais, a fim de baixar os custos de logística e melhorar as condições de competitividade da economia brasileira. Correto. A intenção foi válida. No entanto, na prática não é assim, porque, quanto mais terminais nós tivermos, mais caro será o transporte e o frete. É diferente lidarmos com navios e com portos de trabalharmos com caminhões e ônibus, que vão parando. Outro detalhe: quem vende o produto, quem produz não fala com o dono do navio, não fala com o armador para exportar sua produção, vai direto ao porto. É a administração portuária. Os contatos dos portos neste mundo afora – eu conheço a maioria – são os que escolhem o navio, conversam como navio. O armador entra em contato com os portos. Não adianta termos mais terminais, porque, se o navio não sair carregado, o frete será mais caro. Faltou ouvir um pouco o segmento, a prática do dia a dia. A intenção, repito, foi válida, mas na prática não é bem assim. A medida provisória dos portos foi aprovada aqui na Câmara e pelo Senado no último dia 16 de maio. O Plenário derrubou todas as 9 propostas de alteração da matéria apresentadas pela Oposição. Os vetos da Presidente ainda deverão ser submetidos aqui ao Congresso Nacional. Em mensagem ao Presidente do Senado, Renan Calheiros, a Presidente justificou o veto parcial ao projeto aprovado pelo Congresso, alegando “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”. Iremos analisar todos os itens vetados, pois não concordamos com vários. Vamos analisar. Vamos dis- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cutir. Vamos trabalhar com as pessoas envolvidas na área, com as Comissões, com a Comissão de Viação e Transportes, com a Comissão Especial da Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012, para, aí sim, nós votarmos conscientes, deixarmos ou derrubarmos o veto. Um dos pontos do texto aprovado pelo Congresso e vetado pela Presidente foi o que estabelecia prorrogação automática, por mais 25 anos, dos novos contratos de concessão e arrendamento de terminais em portos públicos. O dispositivo garantia aos concessionários, no total, 50 anos de concessão, desde que eles comprovassem investimentos para modernizar e expandir a instalação portuária. Há um equívoco de muitas pessoas no que tange à interpretação. Quando se diz que o contrato é por 25 anos e que vai ser prorrogado automaticamente e chegará a 50 anos, nos primeiros 25 anos, enquanto estiver executando, existe, no próprio contrato, uma expectativa de renovação. Não será uma renovação automática. Por que não é automática? Porque será avaliado se aquele que arrendou o porto por 25 anos cumpriu as cláusulas contratuais, cumpriu todos os compromissos. Aí, sim, será renovado automaticamente. Então, há muita gente dizendo coisa que não conhece direito e não interpreta direito. Acaba-se confundindo as pessoas, Deputado Patriota, quando muita gente fala sem conhecimento. Quero dizer que vamos avaliar item a item. O texto original da medida provisória encaminhada pelo Governo ao Congresso previa que a prorrogação desses contratos aconteceria “a critério do Governo”, expressão que foi retirada do texto aprovado pelos Parlamentares. A alteração contrariou o Planalto, que quer ter o poder de avaliar cada uma das concessões, para então decidir se renovação é interessante ou não. “Tal modificação retira do Poder Executivo a prerrogativa de avaliar a conveniência e a oportunidade de cada prorrogação, prejudicando a sua capacidade de planejamento e gestão do setor portuário e violando o princípio constitucional de separação de poderes”, diz a Presidente no texto. Isso também vai ser avaliado. Se não nos convencer, caberá ao Congresso tomar a decisão, vetando ou não. A Presidente também vetou dispositivos do texto aprovado pelo Congresso que também garantiam a renovação de contratos de arrendamento de terminais portuários firmados antes e depois de 1993, ponto que foi motivo de embate entre o Governo e nós, Parlamentares. O texto do Congresso previa, para os contratos assinados antes de 1993, a renovação por mais um único período, que não poderia ser inferior ao prazo Sábado 15 24599 original da concessão. De acordo com a Presidente, essa proposta “fere o princípio de isonomia”, pois impõe “renovação para todos os instrumentos, independentemente da previsão contratual e da vigência de cada um deles”. O item do texto aprovado pelo Congresso e que trata dos contratos assinados depois de 1993 também previa a renovação “por uma única vez”, desde que o arrendatário promovesse investimentos e melhorias. Mas, além disso, trazia dispositivo que determinava o respeito ao “equilíbrio econômico-financeiro do contrato e às condições de competitividade entre portos organizados e terminais de uso privado.” Ambas as propostas foram vetadas pela Presidente. De acordo com ela, o dispositivo tenta estabelecer “salvaguardas contra a ampliação da competição no setor portuário”, ou seja, proteger os atuais arrendatários em portos públicos contra a concorrência de novos terminais privados que serão autorizados, o que vai na contramão do que quer o Governo. “Com isso, (o dispositivo) extrapola os termos dos contratos de arrendamento vigentes, confunde os dois regimes de exploração de instalações portuárias e contraria um dos objetivos centrais da medida provisória, que era o aumento da concorrência no setor”, diz a Presidente na justificativa do veto. A Presidente Dilma vetou ainda artigo do texto aprovado pelo Congresso que obrigava o cadastramento de trabalhadores avulsos que atuam nos terminais portuários. O objetivo da medida, de acordo com o documento, é que instituição que fizer o cadastramento ateste a qualificação desse trabalhador para o desempenho das suas atividades. Na justificativa para o veto, a Presidente questionou o alcance da medida – se vale para portos públicos, para portos privados ou para os dois. E vê problemas em todas as situações. De acordo com ela, se for voltado para os portos públicos “o dispositivo conflita diretamente com as competências do órgão gestor de mão de obra”, ou seja, com os chamados OGMOS, entidades que controlam a contratação de mão de obra nos portos públicos. Já se for voltado para os terminais privados, diz a Presidente, “o dispositivo violaria um dos principais itens do acordo negociado entre o Poder Executivo, os representantes do Congresso Nacional e as entidades representativas dos trabalhadores portuários, ao estender a lógica do órgão gestor de mão de obra para os terminais localizados fora da área do porto organizado (público).” Ou seja, o Governo defende que os terminais privados contratem livremente seus trabalhadores, o que estaria ameaçado pelo cadastro. 24600 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A Presidente vetou também itens que criavam e regulamentavam a instalação de terminais indústria (instalação portuária localizada fora do porto público que movimenta somente as cargas da própria empresa que opera esse terminal). De acordo com a Presidente, o conceito de terminal indústria “retoma a distinção entre carga própria e de terceiros, cuja eliminação era uma das principais finalidades do novo marco legal para o setor portuário.” Hoje, os portos privados funcionam como os terminais indústria: movimentam apenas carga da empresa que os administra. Mas o Governo quer agora que os portos privados movimentem carga de outras empresas também e, com isso, espera mais competição e redução de preços no setor. Na qualidade de Coordenador de Portos e Vias Navegáveis da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional aqui no Congresso, não concordo com muitos itens da MP 595/2012, aprovada aqui nesta Casa. No entanto, iremos aguardar a votação dos vetos, trabalhando para que seja o mais rápido possível e que os Deputados e Senadores votem coerentemente, de acordo com a primeira votação. Quero agradecer, Sr. Presidente, e também pedir ampla divulgação desse nosso trabalho. Isso aqui é um trabalho aqui do Congresso Nacional, mas é um trabalho técnico, ouvindo os administradores portuários, ouvindo, inclusive, a Marinha, ouvindo todos os segmentos envolvidos. Isso não é brincadeira, é assunto muito sério e envolve investimentos fortes e pesados para o setor. Defendemos que tenhamos que ter agilidade na área portuária, mas não é só o porto. Não adianta nós preparamos somente o porto, que é muito importante e o que mais defendo aqui, se não tivermos acessos adequados para a entrada da produção da mercadoria junto ao navio. Sr. Presidente, muito obrigado. Prometo retornar este assunto, que é muito importante para todos nós, brasileiros. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – A fala de V.Exa. será totalmente registrada nos Anais da Casa. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Antes de dar continuidade, o Deputado Anselmo de Jesus fará o encaminhamento de um pronunciamento. Cumprimento as galerias que estão sendo ocupadas, em nome do povo brasileiro. O SR. ANSELMO DE JESUS (PT-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero comunicar que a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Rondônia – FETAGRO, realizará um congresso, nos dias 18 a 20, em que ele- Junho de 2013 gerá uma nova direção e discutirá um planejamento para os 4 anos pela frente. Essa Federação tem de fato representando o setor da agricultura familiar do meu Estado e está sempre presente, tanto do ponto de vista das pautas estaduais, como também das pautas nacionais do Grito da Terra. Então, quero parabenizar toda a sua direção e desejar um bom congresso a todos os congressistas no meu Estado de Rondônia. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – O pedido de V.Exa. será encaminhado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Cumprimentamos o eminente Deputado paraibano Luiz Couto e o convidamos para usar a tribuna, pelo prazo de 5 minutos. Este grande paraibano, petista, padre e amigo do Congresso Nacional. O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, avança o debate sobre a proposta do Ministério da Saúde para atrair médicos estrangeiros para o Brasil, apesar das tentativas de interdição feitas pelos setores mais corporativistas da categoria. É que o direito à vida, a defesa da vida e da universalização do acesso à saúde falam mais alto. Ao longo das últimas décadas, o País está realizando uma reforma sanitária que amplia o conceito de saúde e, se não reduz a saúde à Medicina, também não concebe saúde sem Medicina e sem médicos. A essa altura do processo histórico da reforma sanitária brasileira, é flagrante o fato de que dezenas de milhões de brasileiras e brasileiros, nos Sertões das Regiões Norte e Nordeste, mas também nas periferias das grandes de cidades, as populações empobrecidas não têm acesso aos serviços dos médicos, sequer aos serviços básicos. Há grandes conquistas na área da saúde, com a criação do SUS e os vários programas que elevam cada vez mais a expectativa de vida no Brasil. Mas o problema crônico do número insuficiente de médicos é um entrave de difícil solução. Os números, mesmo desencontrados, sempre apontam que, comparados aos de outros países, no geral, há relativamente menos médicos no Brasil do que em países como a Argentina, Cuba, Espanha, Inglaterra e Canadá, só para ficarmos em alguns exemplos. No Brasil, há menos de dois médicos para cada grupo de mil habitantes. Mas essa situação mostra-se ainda mais desequilibrada quando olhamos as disparidades inter-regionais, as disparidades entre a Capital e os Municípios do interior em cada Estado da Federação, as graves diferenças entre pobres e ricos para o acesso aos serviços médicos. E um dado importante Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS deve ser registrado aqui: a maioria dos médicos brasileiros não trabalha na rede pública. Aqueles que são contrários à chamada “importação” de médicos estrangeiros para o Brasil elencam argumentos, como a desvalorização profissional da categoria, a falta de infraestrutura de trabalho nos Municípios interioranos e até acusam o Governo Federal de querer trazer os médicos de Cuba por questões ideológicas de verniz esquerdista. Em nenhum momento abordam o fato de, na média, termos menos de dois médicos para cada grupo de mil pessoas. Esses mesmos grupos corporativistas apontam como solução para o problema da desigual distribuição espacial dos médicos pelo território nacional a criação de uma carreira de Estado para a categoria, além obviamente de uma solução sustentável para o financiamento da saúde pública no Brasil. Com esta última proposta, todos os brasileiros estão de acordo. Também defendemos a definição em lei de uma fonte de recursos para a saúde pública em patamares dignos e exequíveis. Mas a defesa da criação de uma carreira de Estado para os médicos não resolverá no curto prazo o déficit de médicos no País. A formação de um médico nos padrões das escolas de Medicina no Brasil exige pelos menos 8 anos de estudos. Segundo o Ministro Alexandre Padilha, de 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas de primeiro emprego formal para médicos, mas só 93 mil médicos se formaram nesse mesmo período. Sem falarmos na expansão das UPAs, novos hospitais e unidades básicas de saúde, que demandaram a contratação de mais 26 mil médicos até o ano de 2014, além daquele déficit já mencionado. Assim sendo, os estímulos do Ministério da Saúde para os jovens abraçarem a Medicina como profissão e a criação de novas escolas de Medicina não suprem as necessidades do País. Por outro lado, a proposta de, a exemplo de outros países, atrair e contratar, dentro das exigências e limites pertinentes, médicos com graduação em países como Espanha, Portugal e Cuba parece uma saída bem factível, principalmente para os serviços de atenção básica em saúde e em regiões desfavorecidas e mais carentes. A vida não pode esperar. Se o direito sagrado à saúde passa pelo acesso aos serviços dos profissionais de Medicina, que o Governo do Brasil tome as medidas cabíveis para trazer médicos formados daqueles citados países, sem descuidar de outra iniciativa igualmente indispensável, que é a do financiamento público da saúde pública nos patamares necessários para elevar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde para todas as pessoas. Sábado 15 24601 Temos, Sr. Presidente, que ampliar as vagas dos cursos de Medicina e, principalmente, criar bolsas para aqueles estudantes que queiram estudar Medicina e realizar um trabalho nas cidades do interior, nas regiões desfavorecidas na área da saúde. Parabenizo o Ministro Padilha, que aqui esteve e respondeu a todas as questões de forma clara e incisiva, mostrando que ele e o Ministério da Saúde estão no caminho certo. Agora, não depende apenas dele. Depende também de as universidades estarem capacitadas, com laboratório, para atender um maior número de alunos que possam estudar Medicina e trabalhar em favor da saúde pública no Brasil, porque muitos trabalham na saúde privada. Muito obrigado. Sr. Presidente, eu gostaria que fosse dada a devida publicidade nos meios de comunicação desta Casa, inclusive no programa A Voz do Brasil, a este meu pronunciamento. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Espero que o eminente Deputado Luiz Couto, com esses 4 minutos, possa abrandar o coração e favorecer no seu voto separado os cartórios brasileiros. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Com a palavra o eminente Deputado Roberto de Lucena. O SR. ROBERTO DE LUCENA (PV-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aqui, com muita alegria, comemorar fato que ocorreu ontem ao meio-dia, quando o Ministro Carlos Ayres Britto, motivo de orgulho para o povo do Sergipe e para o povo do Brasil, pela sua história, sua biografia, sua postura, seu caráter, sua honra e o trabalho que realizou com lisura, com brilhantismo enquanto Ministro do STF, assumiu a cadeira de número 21, que tem como patrono Olavo Bilac, na Academia de Letras de Brasília. Quero aqui render as minhas homenagens ao Ministro Carlos Ayres Britto e, ao mesmo tempo, homenagear a Academia de Letras de Brasília, que o recebe como seu mais novo integrante. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – O pronunciamento de V.Exa. será encaminhado ao eminente Ministro. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Concedo a palavra ao Deputado Eurico Júnior, do PV do Rio de Janeiro, aquela Cidade Maravilhosa. O SR. EURICO JÚNIOR (PV-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, membros da Mesa, Deputado Roberto de Lucena, orgulho do Partido Verde e do nosso Brasil, ele, que é do Estado de São Paulo, é meu amigo, nosso querido Deputado do PSDB de Brasília Izalci, demais componentes da Mesa, Sras. e 24602 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Srs. Deputados, servidores desta Casa, eu queria aqui falar sobre a telefonia celular na minha região de Paty do Alferes, Vassouras, Paraíba do Sul, Miguel Pereira, falar da vergonha com que esse serviço está sendo prestado lá no Estado do Rio de Janeiro, em especial pela operadora TIM. Paty do Alferes, cidade em que fui Prefeito por duas vezes, nessas últimas 3 semanas, a TIM para de funcionar às 8 horas da manhã e só retorna, quando retorna, às 18, 19 horas. No horário comercial, horário em que todos precisam do telefone para fazer negócio – Paty é um Município eminentemente agrícola; Avelar, no segundo distrito, região rural daquele Município, a região de Aquenta Sol, de Vista Alegre, Sertão, a região de Rio Manso, Rio Pardo, Coqueiros, Horizonte, Guaribu, Santa Rosa –, não tem o atendimento dessa telefonia, e isso vem prejudicando muitos produtores. Paty do Alferes é um grande produtor de tomate, é um dos maiores produtores do Estado do Rio de Janeiro. Há duas semanas tivemos a excelente festa do tomate, um brilhante evento que já acontece há 25 anos, e que cada vez mais leva o nome não só de Paty do Alferes, mas também de todos os produtores de tomate a todos os recantos do Brasil. E vemos que o produtor hoje não pode fazer negócio, não pode negociar, não pode vender os seus produtos, porque a telefonia celular não tem correspondido àquilo que é pago, e não é barato. Todos sabem que a telefonia é cara e esse serviço está sendo muito mal prestado. Nós temos aqui reivindicado para o Município de Paraíba do Sul, também Cebolas, Sardoal e outras localidades, pedido à telefonia celular, encaminhado ofícios à Presidência, à Superintendência, a todos os locais onde um Deputado pode atuar e intervir para que consigamos levar uma torre de telefonia celular, e não temos conseguido. Então, eu queria aqui registrar isso, esse descontentamento não só meu, mas de todo o povo daqueles Municípios: Vera Cruz, ali no Município de Miguel Pereira, e toda essa região rural tem sofrido muito na nossa região. Em Vassouras é a mesma coisa, a região de Pirauí, a região de Capim D’Angola, toda a região produtora, Tinguá, Ferreiros, em toda a região produtora de Vassouras também não está constando um bom atendimento da telefonia. As reclamações são totais. Então, eu queria pedir à Mesa que pudesse colocar este meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil, colocar este meu pronunciamento em todas as publicações aqui da Casa, para que as empresas de telefonia celular possam tomar uma providência e acabar com esse problema. Junho de 2013 Peço que o sistema de comunicação da Casa me auxilie para que possa encaminhar este meu pronunciamento a todas as empresas de telefonia e pedir que outras empresas possam disputar com a TIM lá na nossa região, a fim de que possamos tentar melhorar o sistema de telefonia celular naquela região tão linda do Estado do Rio de Janeiro. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido de V.Exa. Durante o discurso do Sr. Eurico Júnior, o Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo imediatamente a palavra ao Deputado Gonzaga Patriota, que adicionará ao Pequeno Expediente seu tempo de Liderança do PSB. Então, V.Exa. disporá de 9 minutos. O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou falar somente no Pequeno Expediente, pois, em homenagem à mulher brasileira, a Deputada Erika Kokay falará no Grande Expediente. Depois, farei a Comunicação de Liderança. Primeiro, lamentamos que estejam ocorrendo em São Paulo e no Rio de Janeiro esses movimentos. Participei de todos os movimentos sociais na vida, principalmente durante o período negro da ditadura, mas hoje vi em alguns jornais internacionais críticas aos Governos, principalmente ao de São Paulo e ao do Rio de Janeiro, em relação à ação da polícia nesses movimentos, dizendo que ela não está preparada e que houve excessos. Com todo o respeito aos manifestantes, ouvi inclusive do Governador Geraldo Alckmin e do Prefeito Fernando Haddad considerações de que o aumento não pode ser retirado. É um aumento que está, inclusive, abaixo da inflação. Segundo, a Polícia não pode deixar ocorrerem nas principais ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro essas manifestações sem que esteja presente. Eu acho que esses jornais internacionais, em relação a matérias que não são dos jornais brasileiros, têm que procurar se informar melhor para não denegrir a imagem dos Governos dos nossos Estados e das nossas grandes capitais. Sr. Presidente, quero registrar que aqui, hoje, às 9 horas, foi aberta a 9ª Feira da Caixa Econômica Federal, em Recife – o Feirão da Casa Própria. São mais de 22 mil imóveis e créditos de fundo de garan- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tia, créditos de poupança e dos bancos oficiais para o financiamento desses imóveis. Eu conversei com o Dr. Paulo Nery, Superintendente da Caixa Econômica Federal de Pernambuco, que, há pouco, na abertura desse grande evento de imóveis, estava feliz em poder, com mais de 400 servidores da Caixa Econômica Federal, fazer essa integração entre a Caixa Econômica e as pessoas que não têm um imóvel, que precisam de um imóvel nessas facilidades. Estive observando o que ocorrera no ano passado, quando quase 40 mil pessoas procuraram a Caixa Econômica Federal e adquiriram esses imóveis. São imóveis que têm nos seus contratos decréscimos nas prestações. E vemos que, onde se derruba aquela pobreza que existia anteriormente, principalmente na Região Nordeste, a população não apenas saiu da linha de pobreza para uma posição melhor, mas a maioria dessas pessoas que melhoram na classe social também tem o seu imóvel. Parabenizo a Caixa Econômica Federal e, ao mesmo tempo, convido todos os pernambucanos a ir ao Centro de Convenções de Recife adquirir o seu imóvel, porque, com certeza, essas pessoas farão com que suas famílias se orgulhem do Brasil, que sai desses índices horríveis que detinha para um País que consegue driblar a crise, que melhora, principalmente o meu Estado, que, graças a Deus, está despontando com o melhor Governador do País, já em seu segundo mandato, e que faz as parcerias com o Governo Federal, Governos Municipais e instituições sérias como a Caixa Econômica Federal. Parabéns à Caixa! Parabéns a todos aqueles que vão adquirir seus imóveis! Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Com a palavra, pela ordem, o último orador do Pequeno Expediente. Em seguida passaremos ao Grande Expediente. O SR. ROBERTO DE LUCENA (PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustre Deputado Izalci, Deputado Eurico Júnior, Deputada Erika Kokay, Srs. Deputados, inicialmente quero somar-me ao ilustre Deputado Gonzaga Patriota, quando faz aqui suas considerações a respeito da nossa preocupação em relação às manifestações que têm ocorrido, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, manifestações públicas que têm acontecido em decorrência do aumento de passagens, sobretudo passagens de ônibus, que ocorreu por parte da Prefeitura Municipal de São Paulo, e do Governo de São Paulo em relação ao metrô. Foi, na verdade, Sr. Presidente, uma correção, e não um aumento, o que ocorreu. Sábado 15 24603 Eu gostaria que tivéssemos condições de ver o Estado podendo oferecer ao cidadão transporte público gratuito e de qualidade. Hoje, o Estado de alguma forma subsidia, Deputado Eurico Júnior, uma grande parte desse custo, e uma parte desse custo é repassada ao cidadão. Gostaria que não tivesse havido necessidade de haver esse aumento. No entanto, respeitando o direito de manifestação, a liberdade de manifestação prevista inclusive na nossa Constituição, a liberdade de expressão, identifico como absolutamente desproporcional aquilo que tem acontecido em São Paulo, por exemplo, do objeto da reclamação, do objeto da manifestação, quando centenas de pessoas têm ido às ruas numa manifestação truculenta, violenta, acompanhada de atos de vandalismo e provocando, dessa forma, uma reação que eu também gostaria que não tivesse acontecido por parte dos policiais, que estão ali cumprindo seu papel. No entanto, aqueles policiais, investidos de autoridade e de responsabilidade de proteger a sociedade, de proteger o patrimônio público, na garantia, no cumprimento dos seus deveres, precisam cumprir suas obrigações. Quero aqui falar em defesa desses policiais, que muitas vezes, inclusive por uma parte da imprensa, são acusados, são culpados, são apontados como se aparentemente estivessem lançando-se contra uma manifestação pacífica, que é o que não está ocorrendo, é o que não está acontecendo. Eu quero, portanto, aqui, dizer que, no meu entendimento, o Prefeito Fernando Haddad, da capital paulista, que vem fazendo um bom trabalho, e o Governador Geraldo Alckmin apenas fizeram, pelos seus Governos, uma correção. Quero aqui manifestar-me contrariamente à maneira como essas manifestações têm ocorrido: absolutamente não são manifestações pacíficas. Quero dizer, Deputada Érika, da minha preocupação, porque, na medida em que nós vemos esse tipo de reação e de manifestação como consequência de algo que não justificaria esse tipo de reação, não justificaria esse tipo de comportamento, nós precisamos fazer uma leitura: quando a terra está completamente encharcada, o orvalho a faz transbordar. A verdade é que a sociedade – e vou concluir – está saturada. A verdade é que a sociedade já não aguenta mais, já não suporta mais uma sucessão de fatos que nada tem a ver com essa questão do aumento da passagem. Eu falo do aumento da violência em São Paulo, no Rio de Janeiro e no País inteiro. Falo da manifestação da corrupção, dos sucessivos escândalos. Falo do caos na saúde pública deste País. Então, nós estamos vendo a sociedade saturada. Eu penso, Sr. Presidente, que é o momento 24604 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS em que esta Casa precisa fazer uma reflexão sincera, uma reflexão responsável, uma reflexão profunda. O meu respeito e o meu abraço ao povo de São Paulo e ao povo do Brasil. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passa-se ao V – GRANDE EXPEDIENTE A primeira oradora inscrita é a Deputada Erika Kokay, do PT do Distrito Federal. V.Exa. tem 25 minutos. A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, inicio o meu pronunciamento fazendo dois agradecimentos. O primeiro dirijo à Deputada Fátima Bezerra, por ter me possibilitado estar aqui hoje, ocupando este espaço do Grande Expediente. É a generosidade de uma Deputada que orgulha cada uma e cada um de nós. O segundo dirijo ao povo do Rio Grande do Norte, que nos possibilitou ter uma Deputada da estirpe, da qualidade da Deputada Fátima Bezerra entre nós, construindo este Poder absolutamente fundamental para que possamos reafirmar o Estado Democrático de Direito, com a sociedade civil ainda tão fraturada na sua atuação neste País que ainda precisa, definitivamente, construir a democracia, a independência e a soberania. É um processo ainda em construção. A nossa democracia ainda está em construção. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, o povo brasileiro teve a oportunidade de lotar as ruas das grandes cidades deste País exigindo as Diretas Já, utilizando as cores verde e amarela, que nos foram tiradas. Nós não podíamos usar o verde e o amarelo durante a ditadura militar, símbolo concreto e absoluto de que o Estado já não nos pertencia, de que o País já não nos pertencia. Nós éramos impedidos de nos sentirmos brasileiros e brasileiras porque o Brasil estava sob as botas e baionetas, impedindo que tivéssemos liberdade de expressão. Sr. Presidente, uma ditadura não representa, não pode ser considerada apenas um espaço para que nós não tenhamos a liberdade de nos expressarmos e a liberdade da nossa existência humana fundamental, pautada na nossa dignidade. A ditadura utiliza os instrumentos de terror e de tortura para intimidar o povo. Ou seja, a tortura – e nós estamos vendo isso no trabalho da Comissão Nacional da Verdade – é um mecanismo de imposição. Não é um instrumento utilizado aleatória e pontualmente durante a ditadura militar, é um instrumento de construção da lógica estatal. A tortura não submete apenas brasileiros e brasileiras à dor, arranca o corpo da alma porque, muitas vezes, o corpo, sob dor intensa, nega a condição de sujeito. Portanto, ela desumaniza, despersonaliza. E, Junho de 2013 via de regra, o corpo já não corresponde, já não tem coerência com o pensamento ou com a condição de sujeito. A tortura assujeita: retira a condição de sujeito, e retirar a condição de sujeito é desumanizar numa violência que se expressa e que deixa tantas marcas na alma deste País. Por isso, digo, Sr. Presidente, que nós temos na ditadura militar uma expressão da utilização, como instrumentos de política de Estado, dos mecanismos de tortura. Nesse sentido, a população brasileira foi às ruas exigir as Diretas Já, o impeachment do Presidente acusado de corrupção. Mas a sociedade que foi às ruas para conquistar a democracia precisa fazer com que ela se fortaleça e se conclua neste País, para que possa existir de fato. A democracia pressupõe que nós possamos fazer e oportunizar a livre expressão. Digo que o assujeitamento, que se expressou dessa forma tão cruel na ditadura militar, ainda está em curso neste Brasil de várias formas possíveis. É preciso inclusive que a sociedade brasileira faça um pacto ético para impedir a tortura. Ao impedi-la, nós temos que considerar que o direito de não ser torturado tem que ser universal, porque, via de regra, ele é relativizado, e a sociedade demonstra indignação contra a tortura de acordo com quem está sendo torturado e não porque a tortura significa despersonalizar, assujeitar, desumanizar. Ela tem que ser sepultada neste País, para que possamos dizer – e bater no peito – que aqui temos democracia para todos. Digo isso, Sr. Presidente, porque a população brasileira sabe que a tortura ainda existe em vários locais, nos presídios brasileiros, Deputado Luiz Couto, como prática que, muitas vezes, permeia a lógica de funcionamento das nossas delegacias, utilizadas como instrumento para arrancar confissões, ou seja, destruindo a dignidade humana, despersonalizando, desumanizando, dizendo que ainda resta muito da ditadura na nossa contemporaneidade, nos nossos dias atuais. Portanto, Sr. Presidente, penso que é absolutamente fundamental que o povo brasileiro possa ter consciência da necessidade de que precisamos preservar, construir e fazer o fortalecimento de uma democracia que ainda está num processo tão tênue de construção e que ainda sofre tantas violações, muitas vezes banalizadas, naturalizadas. Nesse sentido, é muito importante o trabalho da Comissão da Verdade: é muito importante que o Brasil possa conhecer a sua própria história; é muito importante que nós possamos saber o que aconteceu nos porões – nos porões do DOI-CODI, nos porões da ditadura –, para que possamos jogar luz sobre tudo isso Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e nos apropriar de uma história que nos foi negada, escondida, uma história que nos lembra daquilo que diziam nos campos nazistas de concentração: “Não deixaremos rastros. Que rastros deixaremos? Portanto, ninguém nunca saberá o que nós fizemos nesses campos de concentração.”[ Penso que, muitas vezes, aqueles que torturaram – e que até hoje não foram responsabilizados pelo Estado – se sentem falando aquilo que foi falado nos campos de concentração nazistas: “Nós não deixaremos rastro. Nós vamos apagar.” E nós vamos jogar no esquecimento tudo que fizemos contra o ser humano, tudo que fizemos contra o Brasil, contra este País tão açoitado na sua própria história. Eu digo que a Comissão da Verdade, portanto, cumpre um papel fundamental. Mas é preciso que nós possamos responsabilizar os culpados e fazer justiça. Fazer justiça porque não basta apenas indenizar aqueles que foram vítimas da ditadura militar e que foram prejudicados em função dela. Além disso, é preciso dizer qual é a história; é preciso dizer como aconteceram os fatos, para que as famílias possam romper a tragédia de Antígona e possam sepultar seus familiares, seus entes queridos, para que não tenhamos uma tortura sem fim, ou seja, a impossibilidade de as famílias resgatarem a história do que aconteceu com seus entes queridos e para que o Estado possa fazer justiça. A justiça foi feita na Argentina; a justiça foi feita no Chile. Mas, no Brasil, se diz que é preciso haver o emudecimento da justiça, que nós não podemos responsabilizar aqueles que construíram aquela estrutura hedionda que desencarnou, que fez do corpo um instrumento de dor e que separou a condição fundamental da existência humana, que é a unidade entre o que nós pensamos, o que nós temos capacidade de simbolizar e o nosso próprio corpo, enquanto instrumento disso. Deputado Luiz Couto. O Sr. Luiz Couto – Deputado Erika Kokay, V.Exa. coloca a questão da tortura. É bom lembrar que, durante o período da ditadura, muitos policiais foram preparados sobre formas de torturas. Algumas, psicológicas, muitas vezes não são levadas em conta, mas deixam marcas profundas. Na tortura física, a marca fica, mas desaparece; nas outras, permanece por muito tempo. Mais de 100 mil policiais foram treinados por agentes do Pentágono, que aqui estiveram para preparar essas pessoas para a prática da tortura. Além do mais, também tivemos, durante a ditadura, a prática da execução sumária, que deu origem aos esquadrões da morte, aos grupos de extermínio, às milícias armadas privadas, que, ainda hoje, em nosso País, existem. A Convenção contra a Tortura, da qual o Brasil é signatário, aprovada também por esta Casa, equipara a tortura a Sábado 15 24605 maus tratos, a espancamentos, a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, e, muitas vezes, não é levada. Uma vez, fazendo denúncia sobre tortura, um Parlamentar, que era delegado, me disse: “Olha, Deputado, nós temos que torturar porque é a única forma que nós temos de conseguir provas.” Eu disse: “Olha! Que negócio é esse? Você tem os instrumentos de inteligência. A tortura não pode ser usada como instrumento de investigação. Temos que abolir”. Parabenizo V.Exa. por isso, na certeza de que nós precisamos sim fazer um combate efetivo, porque, a cada dia, verificamos novos casos de torturas em delegacias, em presídios, enfim, até em lugares onde há espaço onde a pessoa é torturada, e ninguém escuta seus gritos, porque há um sistema de acústica para que aqueles gritos da pessoa torturada não sejam ouvidos pelas que por ali passam. Um abraço a V.Exa., na certeza de que vamos continuar nesta luta, para que o Brasil acabe de vez com a tortura. A SRA. ERIKA KOKAY – Muito obrigada, Deputado Luiz Couto. Eu me pergunto muitas vezes: até quando o nosso reconhecimento de humanidade considerará os corpos torturados, as almas torturadas? Até quando? Até quando este Brasil vai permitir que isso aconteça? Até quando nós vamos deixar parte da nossa história encoberta sob o manto da impunidade? Por isso, penso que é preciso que nós possamos jogar luz sobre a história, assumir a necessidade de que este Brasil seja envolto pela verdade, que a população possa se apropriar da nossa história, para que nós possamos nos construir como nação, e uma nação absolutamente justa. Digo isso porque há elementos da ditadura que estão muito presentes hoje em dia. Eu estive ontem, Deputado Luiz Couto, no Piauí. Ali, percebi que há elementos muito concretos de autoritarismo do próprio Estado. Quando a gente fala em tortura, eu diria que fala em conceito de dignidade humana, porque, com tortura, não há dignidade humana. E pensem no conceito de dignidade humana, que é o que dá corpo à lógica de direitos humanos. Dignidade humana e conceitos de impedimento à tortura existem e são preservados inclusive em momentos de guerra. Em momentos de guerra, quando se permite matar, não se permite torturar, não se permite arrancar a dignidade humana. Nós vivemos hoje, neste País, uma concepção que muito nos assemelha, em alguns aspectos, à época da ditadura militar, quando se estabeleceu que há verdadeiros inimigos ao nosso lado e que temos que estar eternamente em estado de guerra. Quando se diz que temos que estar em estado de guerra, é porque se permite que nós tenhamos a polícia que mata, 24606 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS porque a polícia tem matado mais do que matou durante a ditadura militar. Tem matado! E nós não temos nenhum tipo de mecanismo para que essa impunidade não seja alimentada por uma lógica corporativa e por um sentimento que, muitas vezes, está espraiado na nossa sociedade, de um calar cúmplice que possibilita que esse tipo de comportamento continue existindo. Eu dizia que estive ontem no Piauí, em Teresina, porque coordeno o grupo que trata da política para a saúde mental, vinculado à Comissão de Seguridade Social. Estivemos lá, com dois objetivos: desenvolver os trabalhos de subcomissão que trata do enfrentamento à violência doméstica e colher os elementos necessários para o a trabalho do grupo que se dedica à política de saúde mental. Eu vi, Deputado Luiz Couto, que, no hospital psiquiátrico daquela cidade, existem pelo menos 30 pessoas em internação compulsória. Nós não estamos falando de drogadição, estamos falando de pessoas com transtorno mental que foram internadas por decisão judicial, sem qualquer laudo médico. Como é possível que a gente diga viver num Estado Democrático de Direito, se um juiz diz que determinada pessoa, porque pulou a cerca que circunda a sua casa e pisou na grama, tem que ficar internada pelo menos 6 meses, ou no prazo máximo de 6 meses. Como é possível permitir que isso aconteça? Este País tem uma legislação; este País fez uma reforma no tratamento psiquiátrico, que custou muita dor nas masmorras que habitavam os nossos manicômios. Hoje, a sociedade não admite mais que haja manicômios. Mas temos 30 pessoas internadas em hospital psiquiátrico por decisão judicial, internação compulsória, sem nenhum tipo de laudo médico. Vejam, algumas delas já têm alta médica, alta dos médicos, mas não podem sair dos hospitais, porque só se pode sair de um hospital psiquiátrico se o juiz autorizar. Elas estão ali não por decisão médica ou de profissionais de saúde, estão ali por decisão judicial, por avaliação judicial. São pessoas que estão nas ruas e que, muitas vezes, provocam algum tipo de transtorno ou incômodo à comunidade. A comunidade, então, se dirige ao juiz, que manda interná-las em hospital psiquiátrico. Em hospital psiquiátrico! Como é possível permitir que isso aconteça e dizer que este País tem uma democracia? Que dubiedade é essa? Temos uma lei antimanicomial, a reforma psiquiátrica, que é negada, pisoteada por um Poder Judiciário que se sente acima de qualquer saber científico e que impõe esse tipo de sofrimento. É ou não uma tortura uma pessoa, em função de qualquer tipo de transtorno, sem avaliação de qualquer profissional de saúde, ser internada em hospital psiquiátrico e não Junho de 2013 poder sair, mesmo que o médico diga que ela já está apta para estar nas ruas ou para conviver com suas famílias? É necessária decisão judicial para que ela possa retornar à sociedade. No Piauí, num hospital ligado ao sistema prisional – que, aliás, está interditado, não pode mais receber nenhum tipo de apenado ou de pessoa que esteja em restrição de liberdade –, vimos também 16 pessoas que já deveriam estar na convivência social, que já não deveriam estar em um estabelecimento de saúde ou em ala de tratamento psiquiátrico de sistema prisional. E, aí, me dizem alguns que aqui não existe prisão perpétua! Eu digo: se essas pessoas já estão aptas para o convívio social, se não têm famílias para acolhê-las, deveria haver residências terapêuticas para fazê-las voltar ao convívio social. Porque a reforma psiquiátrica diz, dentre tantas outras coisas, que nenhuma doença é maior do que a pessoa, que o ser humano não pode viver na masmorra e que deve ser preservada a sua saúde, até porque é preciso entender que nós também somos frutos do chão que pisamos e também expressamos o feixe de relações sociais que vivenciamos. Nós que ficamos absolutamente indignados com o que vimos, o tratamento que dá o Poder Judiciário às pessoas, negando-lhes sua própria dignidade, iremos ao Conselho Nacional de Justiça – iremos ao Conselho Nacional de Justiça! – para exigir que não tenhamos internações compulsórias por ordem de juízes, sem que haja qualquer tipo de avaliação de um profissional de saúde. Isso também é tortura! Isso também tortura! Nós dizemos que é muito importante que nós possamos trazer para esta Casa as discussões que se davam na da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que tinha a Subcomissão Parlamentar Verdade Memória e Justiça, que foi abandonada por aqueles que a ocuparam não com o objetivo de fazer a proteção, a promoção e a garantia dos direitos, como cabe a uma Comissão de Direitos Humanos e Minorias, mas para transformá-la em um palco para destilar ódio homofóbico. Se nós formos perceber, na pauta e na Ordem do Dia da Comissão de Direitos Humanos não estão os indígenas, que estão em conflito e fizeram inclusive com que esta Casa tivesse aprovado uma Comissão Externa; não estão as mulheres, que a cada 15 segundos são vítimas de violência neste País, as mulheres, que têm suas casas transformadas em estabelecimentos de exercício da tortura – Da tortura! Algo que sabemos daqueles que sofreram a tortura, durante a ditadura, é que o tempo é arrancado também. É como se não existisse o tempo porque você nunca sabe quando será vítima de uma tortura. As mulheres vítimas de violência doméstica sofrem isto todos os dias: a incerteza de Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS como será o momento seguinte, se serão acariciadas ou vítimas de toda sorte de violência física, sexual, psicológica e tantas outras. Por isso, digo que esta Comissão de Direitos Humanos se nega a fazer essa pauta, a se transformar em espaço para dar voz a quem não tem, para dizer que é preciso impedir que nós tenhamos a prisão perpétua das pessoas acometidas por transtornos que não têm como voltar para sua casa porque não têm mais casa e porque o Estado não lhe fornece o que seriam as residências terapêuticas. O Estado desconhece a luta do povo indígena pela preservação do seu próprio território, pela preservação da sua própria etnia, porque também são vítimas de um etnocídio e de uma tortura que despersonaliza, que impede que a existência humana possa se consolidar ou se afirmar no seu dia a dia. Esta Comissão de Direitos Humanos não está atenta a todas as crianças que são vítimas de violência neste País, cerca de 120 mil, pelas denúncias, do ano passado, acolhidas pelo Disque 100. Foram 120 mil crianças e adolescentes vítimas de violência e quase 9 mil adolescentes assassinados por adultos. E nesta Casa se fala em redução da maioridade penal, fala-se que os adolescentes são os grandes responsáveis pela violência neste País. Ora, eram 14% o nível de homicídios que adolescentes cometiam em 2002. Hoje, 8%. Há diminuição do número de homicídios por autoria de adolescentes. Mas ninguém fala isso. É preciso criar histeria e aquele sentimento tão presente durante a ditadura militar de que aquele que está ao seu lado é seu inimigo e que tudo é permitido. É preciso recrudescer penalmente para poder resolver a sociedade. Eu fico me perguntando e perguntando a todas e a todos: nós temos a quarta maior população carcerária do mundo, mas não nos sentimos mais seguros. Nós não nos sentimos mais seguros! Nós continuamos nos sentindo inseguros, mas temos apenas 0,07% de adolescentes em restrição de liberdade – 0,07%! E vem o Governador de São Paulo a esta Casa e diz que é preciso modificar as regras das medidas socioeducativas, porque nós estamos enfrentando uma onda violenta e profunda cometida pelos adolescentes. Mas os dados não são esses. Nós entendemos que os familiares das pessoas que foram vítimas de violência cometida por adolescente têm sentimento de vingança e indignação. Mas o Estado não pode se pautar pela vingança, porque as medidas socioeducativas reintegram o jovem infrator à sociedade, por volta de 75%, com medida de internação, e o sistema prisional, apenas 25%. Ou seja, as pessoas vão voltar para o sistema prisional. E nós Sábado 15 24607 queremos colocar adolescentes de 16 anos no sistema prisional? Só pode ser vingança. O Estado não pode atuar em função da vingança, tem que atuar para que nós possamos construir uma sociedade de cultura de paz. Todavia, essa sociedade não será construída enquanto tivermos tanta homofobia, tanto sexismo, porque a luta pela possibilidade de existência plena é extremamente revolucionária neste momento, no qual o ser humano está tão coisificado e tão ameaçado na sua humanidade. Por isso, Sr. Presidente, digo que me causa muita estranheza o Presidente desta Casa, ao receber o Governador de São Paulo, imediatamente, ou de forma muito célere, criar Comissão Especial para analisar propostas que não trabalham com medidas de proteção, apenas com aumento da responsabilização, tentando dar resposta imediata e ineficaz à sociedade, que continuará se sentindo insegura. Por isso, Sr. Presidente, encerro, lembrando que é preciso sim criar uma Comissão Especial para que nós tivéssemos asseguradas medidas de proteção às crianças e aos adolescentes. Era preciso que nós tivéssemos Comissão Especial avaliando o empoderamento dos Conselhos Tutelares, avaliando como proteger nossas crianças da exploração sexual – e a cada dia nós vamos ver, como vimos a denúncia recente envolvendo não só o Presidente da Câmara de Três Corações, mas também o Prefeito de Coari, no Amazonas, denúncias gravíssimas de envolvimento com redes de exploração. Era preciso que nós estivéssemos discutindo medidas de proteção: como assegurar creches e educação integral, para que nossas crianças sejam crianças e os nossos adolescentes sejam adolescentes. Mas, nesta Câmara, o Presidente, em ato estranho de subserviência, penso eu, ao Governador do Estado de São Paulo, instaura comissão apenas para tentar recrudescer a responsabilização dos adolescentes. Muito obrigada. Durante o discurso da Sra. Erika Kokay, o Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. José Stédile, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (José Stédile) – Pela Liderança do PSDB, Deputado Izalci, V.Exa. tem 6 minutos. O SR. IZALCI (PSDB-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu não poderia deixar de repercutir aqui a entrevista concedida pelo Padre Zezinho, intitulada O pecado da inflação alta. Diz o Padre Zezinho: “A Presidenta Dilma vai perder o Governo por três descuidos: inflação, violência e 24608 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS corrupção”. Diz o jornalista Diego Amorim: “O senhor criticou a inflação nas redes sociais e recebeu uma leva de críticas”. Diz o Padre Zezinho: “É engraçado, eles não aceitam outra opinião. Tem que ser do jeito deles. Mas eu respondi, Não tenho medo”. O jornalista pergunta: “A alta dos preços assusta o senhor?”. Ele responde: “Começa a preocupar todo mundo, claro. O povo está preocupado. E nós sabemos que uma inflação descontrolada derruba qualquer Governo.” É verdade. Há preocupação principalmente quando o Ministro Mantega, perguntado sobre a crise, responde: “Onde está a crise?” Padre Zezinho responde ainda, quando o jornalista pergunta se a inflação determina o voto: “Só a inflação não. Mas se você somar a com violência, com os problemas de desemprego, aí fica fora de controle. Os preços mais altos têm atingido a classe média, os mais pobres, mas vão afetar os ricos também. Isso prejudica o Governo e ajuda o outro lado a fazer o discurso bonitinho, que também não é honesto”. Continua o jornalista: “Mas o Governo diz que a inflação está sob controle”. E ele diz a verdade: “Não há Governo que consiga viver só de propaganda e marketing. Chega uma hora em que as pessoas não acreditam mais. O marketing só pode ir até certo ponto.” E é verdade. “Depois disso, não convence. Não adianta dizer que a inflação está controlada, porque não está. E a pior coisa é quando um povo deixa de acreditar”. É o que está acontecendo. Quando perguntado: “Ainda persiste a ideia de que religião e política não devem se misturar?” Ele diz assim: “(...) Ninguém vai me convencer de que devo pensar do jeito do governo ou contra o governo. Eu vou pensar como a Igreja, como católico”. “E há relação entre o pensamento da Igreja e a preocupação com a alta de preços?” “A inflação sacrifica o pobre.” É isso que eu venho dizendo, Sr. Presidente, há muito tempo. Este Governo não tem um planejamento global – são medidas paliativas —; todo dia lança um programa. Depois, as pessoas esquecem e não há conclusão. Eu vou falar daqui a pouco, em Comunicações Parlamentares e pela Liderança da Minoria, sobre o que está ocorrendo com a prestação de contas do Governo, porque não se vota aqui há 12 anos uma prestação de contas da Presidência da República. Eu vou mostrar o que está ocorrendo com as demonstrações contábeis da União. É mais ou menos assim: faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Junho de 2013 O Governo é muito bom para cobrar das empresas, para cobrar do contribuinte as informações. A declaração de Imposto de Renda já vem praticamente preenchida, só se confirmam os dados, por tanta eficiência que tem para cobrar. Agora, se pegar o balanço da União, que contém várias recomendações do Tribunal de Contas, isso não significa absolutamente nada e não traduz absolutamente nada, porque é maquiado, não traduz a realidade. O déficit primário é manipulado através da contabilidade criativa. Então, Sr. Presidente, por isso estou cobrando sempre do Presidente do Congresso que nós precisamos votar aqui os vetos. É nossa prerrogativa, é nossa obrigação. Estou avisando: não venham culpar a Oposição de não votar a LDO. Não venham culpar a Oposição! Desde fevereiro, nós estamos falando todos os dias: “Vamos votar os vetos. Não abrimos mão dos vetos”. Agora, fiquei sabendo, e disse aqui ontem, que não se vota também a prestação de contas da Presidência da República há 10 anos. Nos dois mandatos do Presidente Lula, em nenhum ano foram aprovadas as contas dele, nem nos 2 anos agora da Presidenta Dilma. Por quê? Porque esta Casa se omite de cumprir o seu papel. Aqui não se votam vetos. Votamos anteontem a matéria sobre o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal. Na semana que vem, vamos votar de novo. Votamos a medida provisória, o Senado não vota, na semana seguinte, vem em forma de outra medida provisória. Isso é contra a Constituição. A Emenda Constitucional nº 32, de 2001, é muito clara ao dizer que não pode haver reedição de medida provisória no mesmo período. Votamos, numa semana, a Medida Provisória nº 605, de 2013, que trata da redução, que, no mérito, é muito boa. Mas o Senado, em função do compromisso do seu Presidente de não votar medidas com menos de 7 dias, não votou. Mas, na semana seguinte, veio em forma de emendas de outra medida. E esta Casa vota, e votou. Votou na semana passada, nesta semana, aliás. Nós temos que cumprir o que prometemos. Todos nós aqui juramos cumprir a Constituição, e não estamos cumprindo nosso juramento. Era isso, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (José Stédile) – Concedo a palavra à Sra. Deputada Erika Kokay, para uma breve comunicação. Em seguida, retornarei ao Grande Expediente. Aproveito, Deputado Izalci, para agradecer pelo espaço e saudar a presença entre nós do Deputado Constituinte Hermes Zaneti, que orgulhou muito o Rio Grande do Sul. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu fico muito impressionada com a Oposição, porque a Oposição faz uma torcida violenta para que tenhamos um processo inflacionário descontrolado no País. E não é isso que nós estamos vivenciando no Brasil. Esta semana, a Presidenta Dilma Rousseff liberou mais créditos para a compra de eletrodomésticos, a fim de dar dignidade à população brasileira. A população brasileira nunca teve uma sociedade com a desigualdade tão diminuta como tem durante o Governo de Dilma Rousseff, continuando a trajetória de Luiz Inácio Lula da Silva. A Oposição não se conforma com isso. Não se conforma com o fato de que um presidente operário tenha feito do Brasil um país respeitado pelo mundo inteiro. Não se conforma com o fato de ter um presidente sem diploma, sem curso superior, que tenha incluído mais de 1 milhão de meninos e meninas, inclusive negros e índios, que nunca poderiam sonhar em ter um diploma de médico, de professor, de engenheiro e agora podem tê-lo. Nunca se incluiu tanto no ensino superior como durante o Governo Lula e o Governo Dilma. Por isso, aqueles que são os arautos do caos e que tentam construir um clima de instabilidade no País não vão conseguir. Não vão conseguir. Como diz Mario Quintana: enquanto “eles passarão eu passarinho”. Veio aqui a declaração do Padre Zezinho, o que quer que seja. Então, digo: qual é a avaliação que a população tem do Governo Dilma, que de forma absolutamente majoritária apoia o Governo com todos os problemas de estarmos vivendo uma crise internacional? Com todos esses problemas, nós temos uma economia sob controle, o que não havia durante o Governo Fernando Henrique Cardoso. No Governo Fernando Henrique Cardoso, qualquer tipo de derrota do Governo no Parlamento provocava uma instabilidade no País. Nós estamos tendo hoje um governo que tem estabilidade e que está construindo o maior projeto de desenvolvimento da infraestrutura do povo brasileiro. Por isso, surpreendo-me com essa tentativa da Oposição de construir uma inflação. É política de Medeia. É política de Medeia. Medeia, na tragédia grega, assassinou os filhos para punir o ex-marido. É colocar um clima, ou criar um clima e torcer para que o Brasil afunde em incertezas e numa onda inflacionária para poder se beneficiar. É uma forma de fazer política extremamente mesquinha, extremamente mesquinha. Querem ficar criando essa onda e esse clima inflacionário para poder justificar a sua própria existência e para poder tentar levar ao esquecimento e apagar da Sábado 15 24609 memória do povo brasileiro o que foram os 8 anos do Governo Fernando Henrique Cardoso. Mas nós não esquecemos, e o povo brasileiro não esquece. Por isso, o povo brasileiro apostou e elegeu Lula duas vezes e elegeu Dilma Rousseff. Portanto, Sr. Presidente, que me perdoe o Padre Zezinho, mas o Brasil está indo muito bem e está construindo uma infraestrutura e desenvolvendo a sua competitividade como nunca aconteceu na nossa história. A Presidenta Dilma Rousseff tem o reconhecimento do povo brasileiro. Por mais que o Padre Zezinho diga que a Presidenta Dilma perderá as eleições, tenho absoluta certeza de que, no ano que vem, o povo brasileiro votará, para ele mesmo, em Dilma Rousseff. O Sr. José Stédile, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Vou me pronunciar como Liderança de Minoria para dar resposta à fala da Deputada Erika, tendo em vista estamos no período do Grande Expediente. Não posso ferir o Regimento Interno e falar no período de breves comunicações. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo a palavra ao próximo orador do Grande Expediente, Deputado José Stédile, do PSB do Rio Grande do Sul. V.Exa. tem 25 minutos. O SR. JOSÉ STÉDILE (PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, aproveito este Grande Expediente para fazer um balanço do nosso trabalho nesses dois anos e meio aqui na Casa. Como é difícil, Sr. Presidente, aprovar e ver andar projetos de interesse popular, de interesse dos trabalhadores aqui na Câmara dos Deputados. Como é difícil aprovar qualquer projeto que beneficia os aposentados, a classe trabalhadora, o meio ambiente, o transporte alternativo, como a bicicleta, a valorização do transporte coletivo de qualidade. Tudo é muito demorado nesta Casa quando envolve os trabalhadores, o povo brasileiro. Mas como é rápido nesta Casa, Deputado Hermes Zaneti, quando envolve o poder econômico. Semana passada, nós aprovamos, de supetão, sem passar em Comissões, projetos de leis que beneficiam os bancos do Brasil; não o Banco do Brasil, mas os bancos brasileiros. Imagine se os bancos que tanto ganham neste País precisam de um atendimento preferencial desta Casa! Por isso a minha frustração, como Deputado de primeiro mandato, de ver a morosidade de projetos importantes e a agilidade de projetos que interessam ao poder econômico neste País. 24610 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Um dos projetos que têm tido respaldo das entidades que lutam por ele é o projeto que trata das 30 horas da enfermagem e do piso salarial da categoria. Saibam os Srs. Deputados que há no Brasil, segundo a FIOCRUZ, 1,5 milhão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Como seria a saúde no Brasil se não fossem esses profissionais? Quem de nós não precisou, nos hospitais, nos postos de saúde, nos postos 24 horas, ficar acompanhando familiares? E quem estava lá? Nós não víamos médicos, nós víamos o enfermeiro, o auxiliar e o técnico de enfermagem, lutando, trabalhando e acompanhado, de forma às vezes muito carinhosa e competente, a pessoa doente, que precisa de um atendimento especial. Por que é importante o piso dessa categoria? Quantas categorias no Brasil têm um piso? É importante para garantir uma remuneração digna, mínima, justa. Esses profissionais se obrigam, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a trabalhar em dois, três empregos, ter dupla, tripla jornada, para poder sobreviver. Acontece que muitas vezes os nossos pacientes, os nossos familiares estão sendo atendidos por pessoas que já estão trabalhando por 24 ou 36 horas na mesma função. Por que é importante essa luta também das 30 horas? Muitas pessoas me dizem: “Mas por que 30 horas para enfermeiro na saúde e não para outras categorias?” Porque essa, meus amigos, minhas amigas, é uma profissão especial. Ela trata da vida. Se o enfermeiro errar o medicamento, pode matar uma pessoa; se o enfermeiro se descuidar, pegar no sono, em função da sobrecarga de trabalho, coloca em risco a vida das pessoas. Por isso, nada mais justo o reconhecimento para quem sustenta o SUS neste País, para quem sustenta os enfermeiros, os auxiliares de enfermagem, os técnicos de enfermagem, a valorização dessa profissão tão importante para toda a Nação brasileira. Essa luta tem sido árdua. Vimos as organizações de defesa dessa categoria se mobilizarem muito aqui em Brasília, mas quero destacar, no meu Estado, o COREN do Rio Grande do Sul, que tem mais de 100 mil sócios e que tem Ricardo Rivero à frente, um excelente, competente Presidente do COREN, que tem demonstrado organização, competência e dedicação na luta em defesa de sua categoria. Parabéns, Ricardo! É muito importante a luta dos enfermeiros. Mas não são só os enfermeiros, não são só essas categorias que precisam de uma atenção especial no Brasil. Por isso estamos lutando pela regulamentação de categorias importantes, como técnico de segurança do trânsito, técnico em biblioteconomia, técnico e atendente em recuperação de dependência química. Junho de 2013 Sr. Presidente, eu gostaria de falar neste momento de um importante projeto que apresentei a esta Casa há um ano e meio. V.Exa. sabe que o Rio Grande do Sul teve uma das maiores tragédias de sua história com o acidente de Santa Maria, da boate Kiss, que vitimou centenas de jovens. O projeto que tenho nesta Casa proíbe a venda de fogos de artifício, isso um ano e meio antes de acontecer a tragédia. Se tivesse sido aprovado, não teria acontecido a tragédia. Proíbe a venda de fogos de artifício a pessoas físicas. A Prefeitura do Rio de Janeiro, empresas que queiram fazer shows de fogos, não tem problema, basta apresentar um técnico. Aliás, nos fogos do Rio de Janeiro não se tem notícias de pessoas mutiladas ou de que aconteça algum tipo de vítima, mas, no Brasil inteiro, Sras. e Srs. Deputados, mais de 5 mil pessoas por ano são vítimas dos fogos de artifício. A maior parte delas, jovens e crianças; e boa parte delas, pessoas que nem estavam envolvidas com fogos de artifício. Em janeiro deste ano, morreu, no Rio de Janeiro, uma criança de 1 ano, dentro de um carro, vítima de fogos de artifício. Uma pessoa soltou para baixo, entrou no veículo e matou a criança de 1 ano. Como se não bastassem essas vítimas de fogos de artifício, seres humanos que estão sendo mutilados, muitos deles afastados do trabalho pela vida inteira, com um custo social importante para o Estado, tenho comentado aqui também sobre o impacto dos fogos de artifício nos animais. São centenas de animais, todos os anos, que morrem em função dos fogos de artifício, vítimas de infarto, vítimas de enforcamento com as coleiras, que se perdem nas ruas. E eu sei o carinho que o povo brasileiro tem com os cães, em especial. Por isso, acho muito importante a aprovação desse projeto, que tem o respaldo da sociedade de medicina brasileira. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, aqui em Brasília, tem um grande jogo de futebol: Brasil e Japão. O Brasil investiu bilhões neste ano na Copa do Mundo. O povo está feliz. Gastamos um dinheiro que talvez pudesse ser mais bem aplicado em outros setores da sociedade, mas deixamos isso de lado. O que tenho como projeto, que acho importante e fundamental, é que temos de reconhecer que no Brasil não é só futebol que existe. O que acontece com outros esportes, neste País, que estão abandonados e têm dificuldades inclusive de patrocínio? Um exemplo disso é o projeto que encaminhei a esta Casa do futebol feminino. Nós temos milhões de meninas querendo jogar futebol no Brasil. Não há um campeonato estadual decente no nosso País. Não há um campeonato nacional feminino. E as Olimpíadas ocorrerão daqui a 2 anos. Nós vamos passar a maior Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS vergonha de as Olimpíadas ocorrerem no nosso País, de o futebol ser uma das fontes de atenção de todo o povo brasileiro, e as nossas meninas estarem abandonadas. Por isso, meu projeto prevê para todo órgão público que financiar o futebol, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, PETROBRAS, que hoje financiam o Flamengo, Corinthians, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, que 5% desses recursos sejam destinados ao futebol feminino. Não estamos pedindo muito. Estamos pedindo apenas que 5% sejam destinados ao futebol feminino. Com esses recursos, daria para termos organizados em todos os Estados campeonatos regulares de futebol feminino, valorizando as meninas que querem jogar futebol e preparando-as também para as Olimpíadas, descobrindo atletas e valorizando esse importante espaço do esporte brasileiro. Eu sou, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Bibliotecas Públicas. O Brasil está crescendo, está se desenvolvendo, temos um grande trabalho do nosso Governo de recuperação de pessoas, de investimento na educação, mas eu não acredito que haja desenvolvimento sustentável sem investimento na formação das pessoas, sem que as pessoas tenham conhecimento, sem que as pessoas tenham informação. Por isso, através dessa nossa Frente, criamos um projeto que obriga todos os Municípios brasileiros a terem uma biblioteca pública, no mínimo, e que todas as bibliotecas públicas do Brasil tenham um bibliotecário ou um técnico em Biblioteconomia, que são pessoas capacitadas para incentivar a leitura no nosso País. Sabemos muito bem, e tenho acompanhado através da Frente Parlamentar, que muitos Prefeitos confundem biblioteca com museu; que muitos Prefeitos neste País colocam a professora que não deu certo na sala de aula para cuidar da biblioteca, como se fosse um castigo ficar na biblioteca. Se a professora não deu certo na sala de aula, muito menos dará na biblioteca. E a biblioteca pode ser um local de desenvolvimento, de conhecimento, de formação. A biblioteca tem de ser um local de prazer. Ler é prazer; as pessoas passam a ter prazer em conhecer. Por isso, esse projeto, na minha opinião, é muito importante para todo o Brasil e para o fortalecimento da educação do povo brasileiro. Sou signatário também, Sr. Presidente, do projeto Vale-Cultura, que está sendo implementado agora, muito importante, que vai valorizar a cultura em todo o País, que vai destinar recursos para que as pessoas tenham acesso à cultura. Alguns amigos meus nunca foram ao teatro, alguns não compram livros porque não têm recursos, alguns têm muita dificuldade de ir ao cinema, a um show, alguns amigos meus gosta- Sábado 15 24611 riam de comprar CDs. Tudo isso vai ser possível com esse vale-cultura. É muito importante para a Nação o fortalecimento da cultura. Normalmente, a cultura, em todos os países, não só no nosso, sempre é deixada em segundo plano. E nós, que percebemos a importância do conhecimento das pessoas, achamos que a cultura não é um segundo plano. Quero louvar esta Casa por ter criado a Comissão de Cultura, da qual eu tenho muito orgulho de ser o Vice-Presidente. A Presidenta é a Deputada do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, muito competente. Tenho trabalhado também, Sr. Presidente, para ajudar várias categorias. Fica parecendo que são projetos pequenos, mas eles mudam a vida das pessoas. Por exemplo, os vigilantes em todo o Brasil trabalham sempre em pé. Vários dos seus empregadores, inclusive os bancos, proíbem o vigilante de sequer sentar por 10 ou 15 minutos ou trabalhar sentado por um determinado período para poder descansar. Há um projeto que obriga o empregador a destinar um tempo para que o empregado trabalhe sentado, a fim de que não fique em pé o tempo inteiro, às vezes 12 horas seguidas. Sras. e Srs. Deputados, também tenho um projeto protocolado, que, aliás, foi meu primeiro projeto. Quando eu assumi nesta Casa, o primeiro grande impacto que houve em âmbito nacional foi o episódio do Palocci em função das consultorias. O Palocci foi cassado por ter uma consultoria, mas isso não era ilegal. Não há nada que impeça um Parlamentar, um agente público de ter consultorias. Estou apresentando um projeto aqui que proíbe Parlamentares e agentes públicos de prestarem consultorias. Acredito que uma pessoa que exerça um cargo público e que, ao mesmo tempo, preste consultoria a órgãos privados, estará beneficiando, com o seu conhecimento, com o seu cargo, a empresa. Como foi o caso do ex-Ministro, bancos e empresas tinham o privilégio de conhecer o que Governo estava fazendo por meio da consultoria do próprio Ministro. Quantas e quantas empresas não gostariam de ter a consultoria de um Ministro, ou de um Líder de bancada, ou de um Presidente da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal? Através deles poderiam teriam conhecimentos e informações privilegiadas. Sr. Presidente, tenho protocolado ainda nesta Casa projeto que proíbe que as escolinhas de futebol de todo o Brasil recebam crianças que não estejam na sala de aula. Muitos pais no nosso País acham que seu filho é o Neymar, que seu filho vai ser um grande jogador de futebol. O que acontece? A escolinha que ele consegue, a mais próxima da sua casa, é no mes- 24612 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mo horário da aula da sua criança, e muitos desses pais tiram as crianças da sala de aula para levarem-nas para a escolinha. Este meu projeto impede que participem de escolinhas de futebol de qualquer clube crianças que não estejam matriculadas e efetivamente participando da escola regular. Sabemos que são poucas que se tornarão craques e que viverão disso. Por isso, é uma garantia que essas crianças terão de, através do ensino, ter uma formação adequada. Sras. e Srs. Deputados, temos no Brasil – e o Governo Federal criou muito bem – as farmácias populares. Neste programa, as pessoas com mais de 60 anos têm a possibilidade de adquirir gratuitamente fraldas geriátricas, mas apenas para as pessoas com mais de 60 anos. Tenho um projeto nesta Casa que amplia esse limite de idade, pois sabemos que quem precisa de fraldas geriátricas não são só os idosos. Muitas pessoas que não têm 60 anos ou que tiveram um AVC, ou algum tipo de doença, precisam de fraldas geriátricas e, através desse meu projeto, também estarão habilitadas, desde que comprovem a carência, a receber gratuitamente as fraldas geriátricas para melhorar a qualidade de vida e do seu tratamento. Também, Sr. Presidente, tenho encaminhado nesta Casa projeto que garante o vale-transporte às pessoas acidentadas, que sofreram acidente de trabalho ou doença profissional. O que ocorre no Brasil? A pessoa sofre um acidente, é afastada do trabalho, tem reduzido o seu salário, precisa fazer fisioterapia e não tem recursos. Nós estamos exigindo, através do nosso projeto, que essa pessoa receba vale-transporte da empresa em que se acidentou ou da empresa que gerou a doença profissional. Enquanto estiver fazendo o tratamento de saúde para se recuperar do seu acidente, receberá o vale-transporte. Trata-se de um projeto que beneficiará milhares de pessoas que hoje negligenciam o seu tratamento por não terem recursos para buscar a fisioterapia e a recuperação da sua saúde. Também tenho protocolado nesta Casa, Presidente, um projeto que trata das casas de estudantes. Sou filho de uma família muito carente, e para estudar na minha época, nos anos 1975, 1976, 1977, 1978, eu morava numa casa de estudante. Como todo trabalhador do interior dos Estados, eu passei numa universidade particular. Normalmente, tem sido regra isso: quem passa nas universidades federais é quem conseguiu estudar em escola particular, se inverte no ensino superior. E o Governo Federal tem atendido de forma muito satisfatória os alunos, estudantes carentes das escolas públicas federais de ensino superior. Nós queremos ampliar esse benefício para os estudantes carentes das escolas particulares; que o Governo crie Junho de 2013 uma bolsa moradia ou casas de estudante em Municípios que tenham universidades particulares, para atender de fato esses estudantes que são de famílias carentes. Porque, às vezes, conseguiu o PROUNI, não está pagando a faculdade, mas como ele precisa trabalhar, ele não consegue estudar. Muitas vezes, não consegue se manter. Assim, tendo a casa de estudante, ele, que precisou trocar de Município, vai ter um local para poder estudar e morar com dignidade. Tenho protocolada nesta Casa, Sr. Presidente – para concluir apenas uma parte dos projetos que estamos trabalhando aqui na Câmara dos Deputados –, a isenção do pagamento de taxas para pessoas carentes nos concursos públicos federais. Muitas pessoas estudam muito e ficam tentando entrar na carreira pública, mas para vários concursos o preço é alto, e eles acabam não disputando essas vagas. Então, estou com esse projeto de isenção do pagamento de taxas para pessoas carentes nos concursos públicos federais. Sr. Presidente, nesses 2 anos e meio como Parlamentar do Rio Grande do Sul, do Partido Socialista Brasileiro, parlamentar brasileiro – e vemos nesta Casa muitas votações em que os Deputados acham que representam só o seu Estado –, aqui, Padre Couto, temos a responsabilidade de, muitas vezes, vota contra os interesses do Estado, para votar de acordo com os interesses do Brasil. Temos de ser menos corporativistas com o próprio Estado. Mas, como Deputado Federal, tenho tentado, tenho me dedicado ao máximo para cumprir com dignidade a minha obrigação de Parlamentar. Sou o Deputado, do meu Estado, mais assíduo aqui no plenário. Participo da Comissão de Cultura, como Vice-Presidente, da Comissão do MERCOSUL, sou titular da Comissão de Viação e Transportes e suplente na CCJ e na Comissão de Turismo e Desporto. Tenho orgulho do mandato, do que estamos fazendo pelo nosso Brasil e de representar com dignidade o povo brasileiro, em especial, as pessoas que mais precisam dos Parlamentares. Quero também aproveitar esta oportunidade, primeiro, para agradecer à minha família, porque este espaço em que tenho sido assíduo também gera um afastamento da minha família. O Deputado Hermes Zaneti me dizia que ficava muitos meses longe de casa. Quero agradecer, em primeiro lugar, à minha esposa – temos uma filhinha de 1 ano de idade, e os únicos dias que faltei, Deputado Hermes Zaneti, foi na semana em que ela nasceu – pela dedicação que está tendo, pelo papel duplo que está cumprindo. Sinto uma saudade imensa. Hoje, à noite, vou voltar correndo para casa para trocar as fraldas da minha filha e para dividir com ela a alegria de ter uma filha. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agradeço também aos colegas de gabinete que me assessoram, que me ajudam; ao Salazar, Chefe de Gabinete, representando toda equipe; aos Deputados do meu partido, à bancada do meu partido; em especial a Eduardo Campos, Governador de Pernambuco, que tem nos assessorado e nos apontando caminhos importantes de valorização do Estado, de aprimoramento do Estado, mostrando que o Estado brasileiro pode ficar melhor, reconhecendo os grandes avanços que o Brasil tem, ajudando a melhorar o Brasil e criando espaços para termos um País cada vez mais decente, um Estado que de fato cumpra, em todas as esferas, na saúde, na educação, na segurança, seu importante papel, seu papel também de regulador da economia. Por isso, a Eduardo Campos, à direção da nossa bancada, ao Deputado Beto Albuquerque, Líder da bancada do PSB e Deputado no meu Estado junto comigo, ao Deputado Alexandre Roso, que também divide comigo a tarefa de representar o meu Estado aqui no Parlamento, e aos Deputados Estaduais do PSB, do Rio Grande do Sul, Miki Breier, Catarina Paladini e Heitor Schuch, que também orgulham o nosso partido e o nosso Estados, nossos agradecimentos. Muito obrigado a todo o povo brasileiro que tem me acompanhado através dos sites, do Twitter, do Facebook, das ferramentas eletrônicas. Muito obrigado ao povo do Rio Grande do Sul. Contem sempre comigo quando a luta for justa para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Policarpo. O SR. POLICARPO (PT-DF. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, quero parabenizar a Presidenta Dilma Rousseff pela indicação do Procurador do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Rogério Schietti, para ocupar uma das três vagas do STJ. Schietti esteve à frente do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios entre 2004 e 2006 e, entre outros feitos, criou a comissão de promotores de Justiça que fez as primeiras investigações sobre desvios de recursos do Instituto Candango de Solidariedade, a base das denúncias que originaram a Operação Caixa de Pandora, que revelou para o povo de Brasília e de todo o Brasil as vergonhosas ações de políticos desta cidade, incluindo o então Governador José Roberto Arruda. O Procurador é especialista em Direto Processual Penal, respeitado pelos colegas e por todo o mundo jurídico. O nome de Rogério Schietti agora segue para o Senado e sua aprovação será boa para o Brasil, que Sábado 15 24613 ganha um nome qualificado para aquela importante corte judiciária. Sr. Presidente, muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra, por 1 minuto, à Deputada Érika Kokay. A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu também quero parabenizar o Brasil, o Poder Judiciário, a Presidenta Dilma Rousseff e, em particular, o Procurador Rogério Schietti pela nomeação para o cargo de Ministro do STJ. O Procurador Rogério Schietti concorreu uma única vez, e disse que seria só uma vez, à Procuradoria de Justiça do Distrito Federal. Para além da sua capacidade técnica absolutamente incontestável, é um humanista, tem um olhar sobre a pessoa que poucas vezes se vê. Ou seja, a toga e os anéis não o fizeram colocar qualquer tipo de obstáculo à sua visão das pessoas. Por isso, penso que o Poder Judiciário e o País ganham, sem nenhuma dúvida, com a indicação do Procurador Rogério Schietti para o STJ. Nós e, tenho certeza, toda a bancada do Distrito Federal – V.Exa. também –, apoiamos a indicação do Procurador Rogério Schietti para o STJ. Nós nos sentimos absolutamente contemplados. Acho que toda a bancada do Distrito Federal está muito feliz em ter o Procurador Rogério Schietti – uma pessoa que pôde mostrar a sua competência e a sua condição humana no exercício da vida pública, tendo dialogado com essa possibilidade diretamente – ocupando uma vaga de Ministro do STJ. Estamos extremamente felizes, tenho certeza de que V.Exa. também, na perspectiva de termos no Poder Judiciário uma pessoa com todas as qualidades, com honradez, ética, respeito ao ser humano. Enfim, é uma felicidade muito grande para todos nós que conhecemos o Procurador Rogério Schietti de perto. Seguramente, o Brasil inteiro está sendo homenageado com essa indicação. Parabéns à Presidenta Dilma Rousseff e ao Procurador Rogério Schietti. Sentimo-nos absolutamente representados. Encerro dizendo: Procurador Rogério Schietti, V.Exa. nos representa. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Faço minhas as palavras de V.Exa. e, tenho certeza, toda a bancada do Distrito Federal, como foi observado aqui pelo Deputado Policarpo. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo imediatamente a palavra ao último orador do Grande Expediente, Deputado Anselmo de Jesus, do PT de Rondônia, que disporá de 25 minutos. 24614 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. ANSELMO DE JESUS (PT-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que nos acompanham pelos meios de comunicação da Casa, lerei meu discurso, porque é muito extenso. Quero, primeiro, destacar para os companheiros e companheiras, como representante do povo de Rondônia, a razão de não comemorar a realização desses últimos 10 anos dos governos dos Presidentes Lula e Dilma em prol do desenvolvimento econômico e social do povo brasileiro. Sr. Presidente, nobres Parlamentares, gostaria de abordar neste pronunciamento alguns pontos do novo Código Florestal brasileiro, que traz avanços significativos principalmente para os agricultores familiares. Inicialmente, quero relembrar o processo de construção da nova legislação, da qual tenho orgulho de ter participado diretamente, que teve início na Comissão Especial instituída na Câmara dos Deputados. Naquela Comissão, participei ativamente das audiências públicas realizadas em inúmeros Estados das cinco Regiões brasileiras e colaborei de modo efetivo para a elaboração do parecer do Relator Aldo Rebelo, que serviu como base para a confecção da Lei nº 12.727, de 2012. Gostaria também, Sr. Presidente, de ressaltar o grande papel do hoje Ministro Aldo Rebelo e do finado Moacir Micheletto, que teve um grande papel na discussão do Código Florestal. Do Novo Código Florestal, desejo destacar dois pontos: o Cadastro Ambiental Rural, CAR, e o Programa de Regularização Ambiental, PRA. O CAR é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais, que têm por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das áreas de preservação permanente, das áreas de reserva legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de uso restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do País. O Cadastro Ambiental Rural se constitui em base de dados estratégica para o controle, o monitoramento e o combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. A inscrição no CAR de pequena propriedade ou de posse rural familiar observará procedimento simplificado, no qual será obrigatória apenas a apresentação dos documentos de identificação do proprietário ou possuidor e de comprovação da propriedade ou da posse, bem como de croqui indicando o perímetro do imóvel, as áreas de preservação permanente e os remanescentes de vegetação nativa que formam a reserva legal. Junho de 2013 O registro no CAR da reserva legal localizada em pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuito. Além de possibilitar o planejamento ambiental e econômico do uso e ocupação do imóvel rural, a inscrição no CAR, acompanhada de compromisso de regularização ambiental, quando for o caso, é pré-requisito para acesso à emissão das cotas de reserva ambiental ou aos benefícios previstos nos programas de regularização ambiental e nos programas de apoio e incentivo à preservação e recuperação do meio ambiente, ambos definidos pela Lei nº 12.651, de 2012. Entre os benefícios desses programas podemos citar: possibilidade de regularização das APPs e/ou reservas legais com vegetação natural; suspensão de sanções aplicadas em função de infrações administrativas por supressão irregular de vegetação em áreas de APP, reserva legal e de uso restrito, cometidas até 22 de julho de 2008; obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros menores, bem como limites e prazos maiores que o praticado no mercado; contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado; dedução das áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, gerando créditos tributários; linhas de financiamento para atender às iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção, manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural, ou recuperação de áreas degradadas; e isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fio de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração do solo, entre outros utilizados para o processo de recuperação e manutenção das áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito. O Programa de Regularização Ambiental – PRA é considerado um dos mais importantes instrumentos da nova lei, já que permitirá a solução de vários passivos ambientais dos produtores rurais. O PRA é decisivo para a continuidade das atividades nessas áreas consolidadas. Porém, os produtores rurais precisarão obedecer aos critérios técnicos de conservação de solo e água definidos pelo programa. É oportuno destacar que neste momento precisamos avançar na implantação do Código, que, certamente, contribuirá para o desenvolvimento sustentável com garantias jurídicas para todos que dependem das atividades agropecuárias. Sr. Presidente, é reconhecido por todos que o fortalecimento da agricultura familiar tem estado no Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS centro das ações do Governo Federal no período em que o Partido dos Trabalhadores governa o Brasil. Na última década, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu a mais de 3,7 milhões de pessoas ascender à classe média. O segmento é responsável por 4,3 milhões de propriedades rurais, o que representa 84% dos estabelecimentos do País, 33% do Produto Interno Bruto agropecuário, do qual a agricultura familiar representa cerca de 9% e emprega 74% da mão de obra no campo. O lançamento do Plano Safra 2013/2014 pela Presidenta Dilma, no último dia 6, marca esses 10 anos com avanços significativos nos recursos liberados para a agricultura familiar e nas facilidades de financiamento. No ano-safra 2002/2003, o PRONAF recebeu o aporte de R$4,2 bilhões. Na safra atual, dispõe de R$21 bilhões para suas linhas de crédito. Ao longo de dez safras, o programa teve aumento de recursos de mais de 400%. Em Rondônia, Estado que represento nesta Casa, a aplicação dos créditos do PRONAF no período mencionado acima saiu de 18 para 403 milhões de reais de aplicação. Isso representou um aumento de mais de 2.000%. O PRONAF é mais do que um instrumento de crédito para os agricultores familiares; é também uma oportunidade para que esses trabalhadores coloquem em prática o seu projeto de desenvolvimento, suas expectativas de renda e de mudança de vida. Atualmente, o programa conta com mais de 3,5 milhões de contratos de custeio e de investimento. Conforme anunciado, para a próxima safra da agricultura familiar os limites de financiamento de custeio aumentaram de R$80 mil por operação para R$100 mil. Ao mesmo tempo, as taxas de juros foram reduzidas de 4% para 3,5% para os agricultores que financiam acima de R$30 mil. Para aqueles que financiam de R$10 mil a R$30 mil, os juros serão de apenas 3% ao ano. A linha de crédito para investimentos recebeu um forte incremento, principalmente no limite de financiamento. Até a última safra, os interessados podiam financiar até R$130 mil por contrato. Para o novo ano agrícola, o limite sobe para R$150 mil. Para as atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, como a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, o valor para o investimento mais que duplica: passa a ser de R$300 mil. Para as aplicações feitas em grupo, o valor chega a R$750 mil. Além disso, serão enquadrados no PRONAF todos os agricultores familiares que tiveram renda de até R$360 mil no último ano, medida que amplia o acesso ao programa na próxima safra. Houve mudanças também no crédito para os agricultores de menor renda – PRONAF B – e para o Sábado 15 24615 PRONAF Mulher. O aumento do limite para o PRONAF B será de 40%. O agricultor familiar com renda bruta anual de até R$10 mil poderá contratar até R$3,5 mil. O PRONAF Mulher, com limite de R$30 mil, será operado pela metodologia do microcrédito produtivo orientado. Outra política pública fundamental para as atividades agrícola e pecuária é o seguro da agricultura familiar, devido aos riscos climáticos a que o produtor está sujeito. O seguro é um mecanismo de prevenção disponibilizado aos agricultores familiares que contratam financiamentos de custeio e de investimento agrícola no âmbito do PRONAF. A adesão automática ao custeio permite a cobertura da parcela de investimento. Quero, nesta oportunidade, citar duas das mais importantes políticas de compras institucionais e de fortalecimento da agricultura familiar do Governo do Partido dos Trabalhadores. Falo do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que visam à segurança alimentar e ao enfrentamento da pobreza no Brasil. Para cumprir esses objetivos, os programas utilizam mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção. Parte dos alimentos é adquirida pelo Governo diretamente dos agricultores familiares, dos assentados da reforma agrária, das comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social, e ainda para abastecer as escolas. Os produtos destinados à doação são oferecidos para entidades como restaurantes populares, bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e formação de cestas para distribuição. Na safra 2013/2014 o Governo Federal ampliou o limite de aquisição anual por agricultor, que saltou de R$4,5 mil para R$5,5 mil. Para o produtor ligado à cooperativa, esse limite passou de R$4,8 mil, na última safra, para R$6,5 mil, anualmente. O limite individual poderá ser de R$8 mil quando os produtos forem oriundos de pelo menos 50% de agricultores cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CADÚNICO ou produtos exclusivamente orgânicos e/ou agroecológicos ou de origem da sociobiodiversidade. Para o PNAE o agricultor familiar pode, individualmente, fornecer até R$20 mil. Isso é apenas um pequeno, porém valioso exemplo de como o nosso Governo trata as questões sociais no Brasil, estimulando a produção, distribuindo renda e cuidando dos 24616 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS que mais precisam de amparo. Gostaria apenas de lembrar que esses programas estão servindo de referência para o mundo e são reconhecidos por organismos internacionais. Outra grande novidade anunciada no Plano Safra 2013/2014 pela Presidenta Dilma foi o envio ao Congresso Nacional do Projeto de Lei nº que institui a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, a ANATER. O objetivo da nova agência será o de oferecer serviços com prioridade para os agricultores familiares. Busca-se, com a ANATER, facilitar o acesso às políticas públicas pela população rural, respeitando-se as diversidades sociais, econômicas, étnicas, culturais e ambientais do País. Apenas para dar a V.Exas. uma ideia da prioridade que o Governo Federal dá à extensão rural, há 10 anos, os investimentos anuais em ATER eram de R$46 milhões. No último Plano Safra foram disponibilizados R$542 milhões, enquanto para a safra 2013/2014 o montante será de R$830 milhões. Um incremento superior a 1000%! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero também ressaltar as medidas apresentadas para Rondônia pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em visita ao meu Estado. Naquela ocasião, o Ministro assinou, em Ouro Preto do Oeste contratos do PRONAF Mais Alimentos no valor de R$4 milhões e entregou escrituras a agricultores de assentamentos beneficiados pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário, assim como títulos urbanos e rurais no âmbito do programa Terra Legal. Quando estive à frente da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia, não medi esforços para que os agricultores familiares tivessem de forma definitiva a titulação de suas terras. A entrega dos títulos pelo Ministro foi fruto desse esforço. O Governo Federal ainda entregou aos Prefeitos 18 retroescavadeiras, adquiridas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 – PAC 2. No último dia 3, o MDA publicou portaria beneficiando mais 27 Municípios de Rondônia com 27 retroescavadeiras e 45 motoniveladoras. Essas máquinas serão utilizadas na manutenção de estradas vicinais, facilitando a ida e a vinda de moradores de áreas rurais, o transporte dos alunos para as escolas, o escoamento da produção familiar e até a circulação das equipes do Programa Saúde da Família. Sr. Presidente, não poderia deixar de registrar, neste momento, a importância do Programa de Aceleração do Crescimento para o desenvolvimento do meu Estado, que tem como pilares da sua economia o setor de serviços, a agropecuária e a indústria. O PAC é o principal responsável pela retomada do planejamento Junho de 2013 e execução das obras de infraestrutura urbana, social, energética e logística do País. Em Rondônia não é diferente. Os investimentos do Governo Federal nas mais diversas obras no Estado vêm contribuindo para o desenvolvimento econômico e social. Como exemplo, cito duas obras que estão entre as dez maiores obras do PAC no Brasil. São elas as Hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, que juntas geram mais de 30 mil empregos. Sr. Presidente, caros Parlamentares, essa é a mensagem que trago ao Plenário desta Casa e aos rondonienses. Quero externar minha alegria com os avanços em favor do meio ambiente, da agricultura familiar, da retomada do crescimento econômico e social, reafirmando o compromisso do Partido dos Trabalhadores com a população mais necessitada do nosso querido Brasil. Queria também aqui, Sr. Presidente, destacar um projeto de minha autoria. Nós lutamos pela aprovação do Código Florestal. Essa conquista permite desengessar a agricultura familiar em 100%. Com a implantação do CAR e do PRA, nós buscamos a regularização ambiental, mas ainda precisamos de uma lei que de fato beneficie aqueles que preservam e cuidam da floresta. Tenho esse Projeto de Lei nº que trata dos serviços ambientais, que está tramitando nesta Casa. Quero acreditar que a gente realmente fecha e faz com que este Brasil seja capaz de produzir, preservar, dar o direito às comunidades tradicionais e dar o direito da reforma agrária, da agricultura familiar e, por que não, da agricultura empresarial, que hoje tem um grande papel também no PIB brasileiro. Então, eu gostaria de destacar este meu discurso, agradecer todos aqueles que puderam aqui participar junto com a gente e aqueles que estão nos ouvindo neste momento e deixar também um grande abraço a todo o pessoal da FETAG, que estará realizando um grande congresso, escolhendo uma nova direção, agora do dia 18 ao dia 20. Essa Federação tem destacado papel na representação dos agricultores e agricultoras familiares do meu Estado, e também tem se destacado nacionalmente. No Grito da Terra, tem contribuído muito com o Brasil e com o crescimento desse setor tão importante que é a agricultura familiar. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Encerrado o Grande Expediente, vou passar às Comunicações Parlamentares. Antes, concedo a palavra ao Deputado Policarpo, para uma Comunicação de Liderança, pelo Partido dos Trabalhadores. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. POLICARPO (PT-DF. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi com muita alegria que participei ontem da entrega, pela Presidenta Dilma, do Sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança de Grandes Eventos para as seis cidades-sedes da Copa das Confederações. Quero parabenizar a Presidenta Dilma e os gestores dessas cidades, em especial o Governador de Brasília, a minha cidade, Agnelo Queiroz, por terem conduzido com sucesso as obras necessárias para a recepção dos jogos. O sistema, Sr. Presidente, é um dos importantes legados que os eventos esportivos internacionais deixarão para o Brasil. Ele integra com tecnologia e gestão as forças de segurança nos três níveis de governo no Brasil. É uma demonstração de vontade política de lidar com a violência, problema grave, e de maturidade federativa do País. Foram investidos R$1,8 bilhão na construção de dois centros nacionais, um em Brasília e outro na cidade do Rio de Janeiro, além de centros regionais e móveis, caminhões adaptados e equipamentos com sistema de comunicação e videomonitoramento. Os Centros Nacionais, Regionais e os Centros Móveis contam com equipamentos sofisticados, de alta tecnologia para o planejamento e adoção de técnicas de inteligência. Foram doados ainda imageadores elétricos, desencarceradores, armamentos não letais, kits antibomba, plataformas de observação elevada e o que há de mais avançado em teconologia digital para servir de suporte à ação do Estado brasileiro no combate ao crime organizado e na garantia da segurança pública. Todo esse investimento, impulsionado pelos jogos, representa um importante salto na qualidade da segurança pública brasileira e permite ao Estado exercer sua função de integrar, coordenar e gerir essa área estratégica para o País. Com o Sistema Integrado de Comando e Controle, as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar poderão se comunicar com as Forças Armadas e com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU para identificar e combater acidentes e crimes, o que deixará o País apto para solucionar de maneira mais eficiente, com o uso de inteligência tática, eventos envolvendo grandes multidões. O Sistema Integrado também será de grande importância para a fiscalização das áreas de fronteira do País, evitando assim que drogas e armas, principais responsáveis pelo avanço da violência no mundo, entrem por nossas fronteiras. A Presidenta Dilma tem-se revelado uma grande estadista, norteada pelos mais nobres princípios republicanos. Prova disso é a forma responsável com que Sábado 15 24617 tem atuado no combate à violência no País. Embora a manutenção da segurança pública seja, por determinação constitucional, responsabilidade de Estados e Municípios, o Governo da Presidenta Dilma tem-se somado aos Estados e Municípios, passando por cima de divergências políticas e de acusações levianas, tudo isso para enfrentar esse problema, que precisa ser enfrentado por todos, como tem asseverado nossa Presidenta. Quero parabenizar também o Ministro da Justiça por ter, nesta semana, realizado uma importantíssima reunião com os Municípios de Goiás e de Minas que circundam Brasília, que poderão receber recursos do Ministério da Justiça para implantação de ações de prevenção em segurança pública. Entre 2011 e 2012, o número de homicídios dolosos – com intenção de matar – subiu de 738 para 764 nos 20 Municípios goianos que cercam Brasília, um aumento de 3,52%. No período, a população do Entorno cresceu 1,65%, segundo o IBGE. A região terminou 2012 com uma taxa de 70,2 homicídios por cem mil habitantes, bem acima do limite considerado tolerável pela Organização Mundial da Saúde – OMS, que é de dez homicídios por grupo de cem mil pessoas. Também subiu o número de outros crimes violentos entre 2011 e 2012, como roubo de veículo – 100,8% –, latrocínio – 1 5,63% – e sequestro relâmpago – 62,5%. A entrega do Sistema Integrado de Comando e Controle é o último preparativo para a Copa das Confederações, que começa amanhã aqui em Brasília. Não foram poucos os que acreditaram que o Brasil não conseguiria. Enganaram-se. Estão de parabéns o Governador Agnelo Queiroz e sua equipe, que com competência e responsabilidade prepararam a cidade para esse evento que está entre as maiores festas do futebol, esporte que emociona milhões de brasileiras e brasileiros. E Brasília, assim como o Brasil, já sente os benefícios dos legados dos jogos. O salto na qualidade da segurança, assegurado ontem com a entrega do Sistema Integrado de Comando e Controle, é apenas mais um. Brasília recebeu mais de R$3 bilhões de investimento federal para obras de mobilidade urbana e infraestrutura só por ser cidade-sede. O programa Qualificopa, que qualifica profissionais para melhor receber durante os jogos, já capacitou mais de 4,5 mil pessoas – 100% delas já estão empregadas. Milhares de empregos foram gerados na construção do estádio e outras obras destinadas a melhor atender os visitantes. 24618 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Oitocentos jovens estão aprendendo diversas línguas estrangeiras no projeto Gol de Educação e 6 mil serão beneficiados pelo projeto. O Estádio Nacional Mané Garrincha, obra que se harmoniza com os grandes monumentos desta cidade, é uma eco-arena multiuso que abrigará grandes eventos esportivos e culturais, além de um moderno centro comercial. A expectativa é de que 20% dos expectadores dos jogos sejam de fora da cidade. Com isso, comércio e serviços serão aquecidos e esperam alta entre 5% e 10%, com o aumento do emprego e da renda no período específico da Copa. Brasília espera receber uma injeção de R$18,9 milhões. Na hotelaria, a taxa de ocupação, que nos fins de semana é historicamente baixa, pelo tipo de turismo predominante na cidade – o de negócios –, no fim de semana do jogo inaugural chegou a 80%. Está tudo pronto, Sr. Presidente. Espantamos definitivamente o espírito de vira-latas do qual falou a nossa Presidenta no ato de entrega do Estádio Nacional Mané Garrincha. Mostramos aos que não acreditavam que o Brasil pode, sim, ser sede de grandes eventos internacionais. E faz isso com qualidade e transformando em benefícios duradouros os investimentos perenes. Estamos realizando jogos com mais emprego, qualificação profissional, educação, melhoria na segurança e na mobilidade urbana. Agora é só deixar a emoção nos guiar e fazer o que sempre fizemos muito bem: vibrar pelos nossos heróis de chuteira e torcer para que o Brasil faça nos campos o que nós brasileiros fizemos para preparar a copa. Com isso, Sr. Presidente, quero, neste momento, parabenizar a Presidenta Dilma, o Governador Agnelo Queiroz e desejar que amanhã tenhamos uma belíssima festa de abertura da Copa das Confederações. Que todos nós que vamos ao Estádio Nacional Mané Garrincha, no dia de amanhã, saiamos de lá com uma bela vitória do Brasil contra o Japão. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar a palavra ao próximo orador, quero registrar a presença de alunos e de professora do Centro de Ensino Fundamental 25 de Ceilândia. Sejam bem-vindos a esta Casa. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Vai-se passar ao horário de VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES Dividindo o tempo do Partido dos Trabalhadores, o primeiro orador é o Deputado Luiz Couto, pelo PT da Paraíba. V.Exa. tem 7 minutos. Junho de 2013 O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em meio à luta contra o tráfico de pessoas no Brasil e às prisões de especialistas em crimes desse porte, venho a esta tribuna registrar o meu apoio à Polícia Federal, Civil e Militar, à Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, aos tribunais brasileiros, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério da Justiça e ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, que está realizando um trabalho transparente e eficiente de combate às modalidades de tráfico de pessoas e exploração sexual de crianças e adolescentes neste País. Em rede nacional, vemos quadrilhas de traficantes de pessoas ou até de exploradores de crianças e adolescentes sendo desmontadas e punidas. Estamos cientes de que precisamos de muito mais. Estamos também cientes de que o número de quadrilhas tem aumentado e de que os grandes eventos que já estão ocorrendo no Brasil podem nos trazer um aumento ainda maior. Porém, creio que o trabalho está sendo feito com muito cuidado, muita responsabilidade e muito interesse. Lutar contra o tráfico de pessoas e a exploração sexual de crianças e adolescentes é tarefa fácil. Milhões de torcedores por todo o mundo, colados à tela da televisão enquanto seguem o mundial, talvez não percebam uma grande preocupação: a Copa do Mundo pode favorecer o aumento do tráfico de seres humanos e da exploração sexual de crianças e adolescentes. Há uma frase bem colocada pelo Arcebispo de Durban, na África do Sul, que mencionou em entrevista que havia sinais de que as máfias do crime organizado estavam fazendo com que pessoas entrassem ilegalmente naquele país da África para proporcionar a exploração infantil e facilitar o tráfico de pessoas durante o mundial. Muito me chama a atenção, pelo fato de que o Brasil enfrenta o mesmo problema há anos. Minha preocupação também está em torno do número de pessoas que entram e saem do País, pois lido com essa luta há muitos anos e sei que quadrilhas estão sempre tentando se articular em torno de grandes eventos e oportunidades que lhes tragam facilidades. Em 24 de maio deste ano, no Vaticano, nosso simples e humilde Papa Francisco declarou que o tráfico de pessoas é “uma atividade ignóbil, uma vergonha para nossas sociedades que se dizem serem civilizadas”. É um orgulho ter no Brasil a Copa do Mundo e a Olímpiada, que será em 2016. Estamos acostumados à expressão calcada por milhões de pessoas no mundo que diz: “O Brasil é a terra do futebol, terra de gente bonita e um povo acolhedor”. Essa alegria não pode virar uma alegoria; precisamos nos munir mais, abrir mais os olhos e agir com rapidez. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quero lembrar que o Protocolo de Palermo foi o primeiro instrumento internacional sobre tráfico de seres humanos. Ele pediu uma atitude que se baseie no paradigma dos três “P”: prevenção, perseguição e proteção das vítimas. Não é suficiente perseguir os traficantes, é preciso ouvir os afetados e adotar medidas para garantir que ninguém mais seja uma nova vítima. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Regionais Federais, que contribuíram para subsidiar o primeiro relatório sobre o tráfico de pessoas no Brasil, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, houve 475 vítimas do tráfico no Brasil entre 2005 e 2011. Hoje, o número de processos judiciais no Brasil envolvendo o crime de tráfico de pessoas e o crime de redução à condição análoga à de escravidão chegou a 1.163, de 2005 a 2012. Desses, seguem em tramitação 428 casos. Apesar da seriedade desse problema, eu lamento o baixo número de processos. Ainda que o tráfico de pessoas seja um crime relacionado com assassinato, violação e sequestro, o número de processos é cada ano mais baixo, comparado com o alcance do problema. Sr. Presidente, quero ressaltar que ontem estive em Cuiabá, pela CPI do Tráfico de Pessoas, onde diversas denúncias de tráfico de pessoas, inclusive para venda de órgãos, foram feitas. Elas estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Mato Grosso. Quero parabenizar também o trabalho de investigação realizado pelos Delegados Ivar Polesso e Gianmarco Paccola, que continuam investigando novos fatos. Sr. Presidente, solicito que todo o meu pronunciamento seja dado como lido e que seja dada a devida publicidade pelos meios de comunicações desta Casa. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido de V.Exa. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em meio à luta contra o tráfico de pessoas no Brasil e às prisões de especialistas em crimes desse porte, venho a esta tribuna registrar o meu apoio à Polícia Federal, Civil e Militar, à Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, aos tribunais de nosso País, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério da Justiça e ao Escritório das Nações Unidas que trata sobre Drogas e Crimes (UNIDOC), que está realizando um trabalho transparente e eficiente no combate às modalidades de tráfico de pessoas e exploração sexual de crianças e adolescentes neste País. Sábado 15 24619 Em redes nacionais, vemos quadrilhas de traficantes de pessoas ou até de exploradores de crianças e adolescentes sendo desmontadas e punidas. Estamos cientes de que precisamos de muito mais. Estamos também cientes de que o numero de quadrilhas tem aumentado e de que os grandes eventos que já estão ocorrendo no Brasil podem nos trazer um aumento ainda maior. Porém, creio que o trabalho está sendo feito com muito cuidado, muita responsabilidade e muito interesse. Lutar contra o tráfico de pessoas e a exploração sexual de crianças e de adolescentes não é tarefa fácil. Milhões de torcedores por todo o mundo, colados às telas da televisão enquanto seguem o mundial, talvez não percebam uma grande preocupação: o fato de que a Copa do Mundo pode favorecer um aumento no tráfico de seres humanos e um aumento em exploração sexual de crianças e adolescentes. Há uma frase bem colocada pelo Cardeal Wilfrid Fox Napier, Arcebispo de Durban, na África do Sul, onde mencionou em uma entrevista que havia sinais de que as máfias do crime organizado estavam fazendo com que pessoas entrassem ilegalmente no país da África para proporcionar a exploração infantil e facilitar o tráfico de pessoas durante o mundial. Muito me chama a atenção, pelo fato de que o Brasil enfrenta um mesmo problema há anos. Minha preocupação também está em torno do numero de pessoas que entram e saem do País, pois lido com essa luta há anos e sei que quadrilhas estão sempre tentando se articular em torno de grandes eventos e de grandes oportunidades que os tragam facilidades. Em 24 de maio deste ano, no Vaticano, nosso simples e humilde Papa Francisco declarou que o tráfico de pessoas é “uma atividade ignóbil, uma vergonha para nossas sociedades que se dizem serem civilizadas”. É um orgulho ter no Brasil uma Copa do Mundo e uma Olímpiada, que será em 2016. Estamos acostumados à expressão calcada por milhões de pessoas no mundo que diz: “O Brasil é a terra do futebol, terra de gente bonita e um povo acolhedor”. Mas essa alegria não pode virar uma alegoria. Precisamos nos munir mais, abrir mais os olhos e agir com rapidez. Quero lembrar que o Protocolo de Palermo foi o primeiro instrumento internacional sobre tráfico de seres humanos. Ele pediu uma atitude que se baseie no paradigma dos três “P”: prevenção, perseguição e proteção das vítimas. Não é suficiente perseguir os traficantes, é preciso ouvir os afetados e adotar medidas para garantir que ninguém mais seja uma nova vítima. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Regionais Federais, que contribuíram para subsidiar o primeiro relatório sobre o tráfico de 24620 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS pessoas no Brasil, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODOC), houve 475 vítimas do tráfico no Brasil entre 2005 e 2011. Hoje, o número de processos judiciais no Brasil envolvendo o crime de tráfico de pessoas e o crime de redução à condição análoga à de escravidão chegou a 1.163, de 2005 a 2012. Desses, seguem em tramitação 428. Apesar da seriedade desse problema, eu lamento o baixo número de processos. Ainda que o tráfico de pessoas seja um crime relacionado com assassinato, violação e sequestro, o número de processos é cada ano mais baixo, comparado com o alcance do problema. Os processos contabilizados dizem respeito especificamente aos crimes de tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual (Código Penal, art. 231); tráfico internacional de pessoas (Código Penal, art. 231); tráfico interno de pessoa para fim de exploração sexual (Código Penal, art. 231-A); tráfico interno de pessoas (Código Penal, art. 231-A); redução à condição análoga à de escravo (Código Penal, art. 149); crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (art. 239); e crimes da Lei de Remoção de Órgãos e Tecidos (Lei nº 9.434, de 1997). Os dados foram coletados dos TRFs, uma vez que tais crimes são de competência da Justiça Federal. Quero ressaltar também, Sr. Presidente, que ontem estive, em missão oficial, na cidade de Cuiabá, pela CPI do Tráfico de Pessoas, onde diversas denuncias de tráfico de pessoas, inclusive para venda de órgãos, foram feitas e estão sendo investigadas pela Policia Civil do Mato Grosso. Quero parabenizar o trabalho realizado pelos Delegados Ivar Polesso e Gianmarco Paccola, que continuam investigando novos fatos. A ampla gama de formas de tráfico resulta em que esse não é somente um assunto de direitos humanos, também está relacionado a temas fundamentais de liberdade civil. Para finalizar, quero dizer que precisamos de uma maior utilização dos meios de comunicação para denunciar a exploração e o tráfico. Precisamos divulgar mais, denunciar mais e garantir que este País fique livre da escravidão sexual, do comércio ilegal de seres humanos, da exploração sexual de crianças e de adolescentes e das ações de quadrilhas que só pensam num objetivo: “ganhar dinheiro fácil e ilegal, à custa do sofrimento e da dor muita gente”. O que é necessário, hoje, contudo, são soluções que não só punam os envolvidos na organização desse tráfico, mas que também se atuem na defesa da vítima. Junho de 2013 Convido todos para lutar contra tais atividades criminosas e proteger as vítimas do tráfico humano e da exploração sexual de crianças e adolescentes. “Tráfico de Pessoas não é só caso de novela”. Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo a palavra para a próxima oradora, Deputada Erika Kokay, pelo PT, que disporá de 3 minutos. A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, 12 de junho é o dia de enfrentamento ao trabalho infantil no mundo inteiro. Nesse dia, houve o lançamento de campanha da OIT contra o trabalho infantil doméstico. 12 de junho é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. “Não” ao trabalho infantil no trabalho doméstico. Trago dados muito preocupantes, que indicam que os números do trabalho infantil doméstico pouco se alteraram no Brasil. Em 2008, tínhamos 325 mil crianças e adolescentes ocupados no trabalho infantil doméstico, 7,2%; em 2011, 258 mil, 7%. Em 2011, dos 3,7 milhões de trabalhadores entre 5 e 17 anos, 2,1 milhões trabalhavam para terceiros e ainda eram responsáveis pelas tarefas domésticas nas suas próprias casas. Temos que 93,7% das crianças em trabalho infantil doméstico são meninas e que 67% são negros. Isso nos remete a dois tipos de discriminação: a ausência de equidade de dois aspectos, tanto de etnia quanto de gênero. Ou seja, são as meninas, e meninas negras, as maiores vítimas do trabalho infantil doméstico. Isso estabelece uma relação muito dual, em que o pai também se coloca como patrão. É uma relação que permeia um processo de trabalho nocivo para as crianças. Muitas vezes é permitido pela sociedade o trabalho infantil, mas só das crianças pobres. As crianças de classe média ou de alta renda, seguramente, se estiverem em situação de trabalho infantil, terão a indignação da sociedade. É como se a sociedade dissesse que a criança pobre tem que estar trabalhando, senão estará nas drogas ou no crime, como se não tivesse a opção de ser criança. Por isso, a campanha diz que existe criança que nunca pode ser criança, porque é retirado dela o direito de ser criança, e isso o trabalho infantil promove. O trabalho infantil doméstico gera uma renda média de cerca de R$182. Ou seja, R$182,14 era o rendimento médio do trabalho infantil doméstico em 2011. Essas crianças têm sua infância roubada, usurpada por R$182, R$184 reais, em média, para exercer uma função em que não são donas do seu tempo. Elas são expostas e ficam vulneráveis à situação de exploração sexual dentro das próprias relações do- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mésticas. Isso provoca uma condição que as leva a um corredor de exclusão social: as crianças em situação de trabalho têm menor rendimento escolar e, ao terem menor rendimento escolar, vão conquistar postos inferiores de trabalho. Isso leva à revitimização, consolidando o mapa ou os corredores de exclusão social. Por isso, o Brasil tem que dizer “não” para o trabalho infantil. Está correta a OIT e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, que já têm as condições necessárias para esse enfrentamento: a jornada ampliada; a educação integral, que elimina a condição de trabalho infantil; as bolsas estabelecidas; e o atendimento à família. É muito importante que a família possa adentrar o mercado de trabalho, os adultos das famílias, para que possamos proteger as nossas crianças. Lugar de criança não é no trabalho. Lugar de criança é na escola; lugar de criança é no lazer; lugar de criança é nos espaços que possibilitam a vida plena de uma criança, ou seja, que cada criança possa viver como criança. Por fim, gostaria de registrar minha tristeza por ter sido aprovado, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, Projeto de Lei nº que cria a bolsa estupro. A bolsa estupro é a compra da dignidade. Penso que os que estão preocupados com as crianças deveriam produzir ou proporcionar bolsas para as crianças, as crianças nascidas, até porque já temos propostas nesse sentido. A Rede Cegonha e o Brasil Carinhoso vêm derramar um olhar carinhoso, da Presidenta Dilma Rousseff, sobre as nossas crianças. A bolsa estupro é a tentativa de comprar um direito das mulheres e de promover o estupro sem fim. Esse projeto foi aprovado, de forma irregular, na Comissão de Finanças e Tributação, ferindo inclusive a Constituição brasileira, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Regimento da Casa; foi aprovado sem nenhum impacto orçamentário, sem dizer de onde vem a receita para estabelecer essa bolsa estupro. Esse projeto, em um dos seus artigos, impede a mulher vítima de estupro tomar a pílula do dia seguinte. Hoje, temos uma legislação que assegura a interrupção da gravidez em dois momentos: quando a vida da mulher está em risco, para que ela não venha a falecer, como tem ocorrido em alguns países – inclusive meninas de 10, 11 anos que engravidam têm direito a existência, a sua vida não pode ser jogada na lata do lixo –; e, segundo, quando são vítimas de estupro. Esse projeto, no seu art. 12, elimina o direito de as mulheres interromperem a gravidez, ao estabelecer essa bolsa estupro. É um projeto aprovado de forma irregular na CFT, que fere um direito das mulheres, que fere um direito das próprias crianças. Eu diria para cada Sábado 15 24621 um de vocês que ele impede que as mulheres vítimas de estupro sejam atendidas nas unidades de saúde e recebam a pílula do dia seguinte. Impede isso! Ele traz um conceito de vida que ignora que existem mulheres, que ignora a vida das mulheres, que ignora o direito das mulheres a uma existência com autonomia. Por isso, o meu repúdio, e o voto contrário da bancada do Partido dos Trabalhadores na Comissão de Finanças e Tributação. Seguramente, esta Casa não irá aprovar esse projeto, porque não aprovará esse atentado contra as mulheres. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Por concessão do Deputado Ronaldo Fonseca, que vai somar o tempo de Comunicação Parlamentar com o de Comunicação de Liderança, abriremos o espaço rapidamente para breves comunicações, porque há vários Deputados inscritos para falar por 3 minutos, alguns que vão viajar. Passo a palavra ao Deputado Ilário Marques, do PT do Ceará. V.Exa. tem 3 minutos. O SR. ILÁRIO MARQUES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu gostaria de comunicar a esta Casa algo lamentável que ocorreu no nosso Estado em abril deste ano: duas emissoras de rádio no Município de Quixadá sofreram atentados. Uma delas teve seus transmissores destruídos por explosão com dinamite; outra foi incendiada, tendo sido atingido um transmissor de uma repetidora de TV. Esse fato gerou muita polêmica. De nossa parte, fomos prontamente solidários ao sistema de comunicação, apesar de que essas duas emissoras de rádio a mim já abusaram bastante em calúnias e difamação. Mas a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa é algo sagrado. E olha que nós também, como Parlamentares, defendemos que é preciso haver um marco regulatório para as comunicações no País! Precisamos até regulamentar o direito de resposta. Mas nem por isso deixamos de ser solidários e exigir providências legais na apuração desses atentados. Agora, chegou-se à conclusão do inquérito policial. Quero parabenizar o delegado Dr. Jorge, daquele Município. A conclusão já resultou na prisão de quatro executores dos atentados e no indiciamento do Deputado Estadual Osmar Baquit como mandante desses atentados. Então, o Ministério Público, pelo foro privilegiado, deu entrada na quarta-feira passada na queixa-crime indiciando o Deputado Osmar Baquit como responsável por esses atentados. Nós aqui viemos a esta tribuna repercutir, porque não podemos admitir que questão tão importante como a liberdade de expressão, como a liberdade de 24622 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS imprensa possa sofrer atentados como esse e não existam as consequências devidas para os responsáveis. Neste caso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos aqui também defendendo que a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará não seja omissa diante de tamanha brutalidade política e possa abrir de imediato um processo por quebra de decoro parlamentar contra esse Parlamentar, Osmar Baquit, que dá um péssimo exemplo em se envolver, como autor intelectual – conforme dito pelo Ministério Público e pela investigação policial –, nesse atentado às emissoras de rádio do Sistema Monólitos de Comunicação: a Rádio Monólitos e a Rádio Liderança. Quero aqui, para finalizar, Sr. Presidente, Srs. Deputados, registrar a presença neste plenário da ilustre Deputada Estadual pelo Ceará, companheira do PT, Raquel Marques, que está em seu terceiro brilhante naquela Assembleia Legislativa e que é Líder do PT lá. Fica aqui o registro, lamentando profundamente que esses acontecimentos tenham ocorrido, mas parabenizando a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança do Estado do Ceará, que apuraram em tempo recorde, e o Ministério Público, que já tomou as providências para responsabilizar os autores e culpados por esse atentado à imprensa do nosso Estado e da minha região. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador inscrito é Deputado Zoinho. O SR. ZOINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, venho a esta tribuna parabenizar a Deputada Estadual Clarissa Garotinho, filha do nosso grande Líder da bancada do PR aqui neste Parlamento, pela audiência pública que ela fez no distrito da cidade de Barra do Piraí, no Complexo da Califórnia. Sr. Presidente, aquele é um povo sofredor. Estávamos aguardando aprovação de lei complementar nesta Casa, para que realmente pudéssemos transformar o sonho daqueles moradores em realidade. O Complexo da Califórnia fica a 35 quilômetros da sede da Prefeitura Municipal de Barra do Piraí e a 6 quilômetros da sede da Prefeitura Municipal de Volta Redonda. Ora, Sr. Presidente, aquelas pessoas pagam os impostos em Barra do Piraí, mas a maioria delas vive e depende da cidade de Volta Redonda. Muitas delas são volta-redondenses porque nasceram em Volta Redonda. Foram morar ali depois que se casaram. Foram constituir suas famílias. Ora, Sr. Presidente, aquele pessoal dali usa a água de Volta Redonda e a energia cedida pela Light de Volta Redonda. A maioria deles trabalha em Volta Redonda. A maioria daquelas mães ganharam seus Junho de 2013 filhos nos hospitais de Volta Redonda. E o distrito do Complexo da Califórnia pertence a Barra do Piraí. Estavam lá, Sr. Presidente, a Deputada Estadual Clarissa Garotinho; o Deputado Estadual Nelson Gonçalves; o Deputado Estadual Albertassi; o Deputado Federal, que é parceiro, é de Angra dos Reis, mas tem feito um excelente trabalho não só pelo Estado do Rio de Janeiro, mas por toda a região sul-fluminense, Deputado Fernando Jordão; o Prefeito interino de Barra do Piraí, Pastor Monteiro; Vereadores de Volta Redonda, de Barra do Piraí; e uma grande liderança comunitária, religiosa e empresarial. Eu quero dizer que a audiência pública teve uma grande repercussão para aquelas pessoas porque, realmente, nós vamos realizar o sonho delas anexando o Complexo da Califórnia à cidade de Volta Redonda. O Prefeito de Volta Redonda está de acordo. O Prefeito de Barra do Piraí também está de acordo. Agora vai haver o plebiscito, e eu tenho certeza de que de 80% a 90% daqueles moradores serão favoráveis à anexação do Complexo da Califórnia à cidade de Volta Redonda. Eu quero parabenizar, mais uma vez, a Deputada Estadual Clarissa Garotinho pelo trabalho que vem desenvolvendo para a anexação daquele Complexo à cidade de Volta Redonda. Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado, Srs. Deputados e Sras. Deputadas. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Próximo orador em Comunicações Parlamentares, Deputado Paes Landim, que também falará pela Liderança do PTB. S.Exa. dispõe de 14 minutos. O SR. PAES LANDIM (PTB-PI e como Líder. Com revisão do orador.) – Sr. Presidente, já há algum tempo deveria ter ocupado a tribuna desta Casa para falar de um símbolo do espírito do verdadeiro cristianismo, representado na figura do Padre Henrique Geraldo Martinho Gereon, conhecido como Padre Geraldo, nascido em 3 de setembro de 1937, na cidade de Berlim, na Alemanha. Completou, recentemente, 50 anos de vida dedicados ao sacerdócio, ao Evangelho. E, na ocasião, leu uma belíssima homilíada, de sua autoria, que retrata exatamente o perfil de toda uma vida dedicada a servir ao próximo. Sr. Presidente, já em 1993, nesta Casa, recordo-me de que, em discurso pronunciado sobre a seca que assolava o Piauí naquela época, publicado no Diário do Congresso Nacional no dia 2 de julho de 1993, eu dizia que não podia deixar, ao falar da região da seca, de citar o Padre Henrique Geraldo Martinho Gereon, alemão naturalizado no Brasil, que, além da vocação religiosa de servir ao próximo, tem nos mandamentos Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cristãos, até porque ele é um pastor exemplar por excelência, leva em si aquele espírito europeu da solidariedade e do empenho em ajudar as comunidades. O Padre Geraldo é o símbolo do papel social da Igreja, não o papel social de mera retórica, mas do trabalho, da ação, da solidariedade cristã, procurando atenuar o sofrimento dos seus párocos. Em depoimento do Prefeito de Conceição do Canindé de então, na época fez um retrato exato do papel desempenhado pelo Padre Geraldo. Diz textualmente: “Deputado, a minha gente de Conceição do Canindé, cidade distante cerca de 50 quilômetros de Simplício Mendes, só está sobrevivendo graças ao apoio do Padre Geraldo. Deputado, ele que entregou ao Município como ajuda dois tratores, três carros-pipas, mil trezentos e noventa cestas mensais, contendo 20 quilos de arroz, 10 quilos de feijão, 2 latas de óleo, além de já ter construído 8 barragens em Conceição do Canindé”. Mais tarde, Sr. Presidente, também em outro discurso nesta Casa, publicado no dia 30 de junho de 1987, exatamente antes desse discurso, eu dizia que o Padre Geraldo, vigário da cidade de Simplício Mendes, na época, havia feito mais pela seca naquele ano, em uma década, do que todo o Governo Federal fez em um século. Essa figura humana singular deixou Simplício Mendes e escolheu uma paróquia bem modesta, bem pequena no Município recém-criado de São Francisco de Assis. Tem sido áspera a sua luta para tentar angariar recursos do Governo Federal e Estadual, e entre seus amigos e familiares da Alemanha, para ajudar a gente pobre de São Francisco de Assis. Pois seu pai, mesmo quando era vigário de São Simplício Mendes, inconformado com a missão dos políticos, a falha dos governantes, praticava obras sociais em vários Municípios e obras religiosas. Na semana atrasada, fui conhecer a cidade de Floresta. Lá havia uma igrejinha, uma capelinha bonitinha, em homenagem ao beato Padre José Anchieta, cujas missões jesuítas passaram pela região do Piauí, onde lá construíram e sedimentaram suas fazendas de gado. Depois se incorporou ao pacto nacional; depois, em 1946, ao pacto estadual; e, enfim, ao patrimônio privado, porque desapareceu com uma fortuna fantástica dos jesuítas. Eu perguntei: Esta capelinha bonitinha quem a construiu, em homenagem ao beato José Anchieta? Disseram: “Foi o Padre Geraldo”, com bom gosto e simplicidade. Esse homem é extraordinário. E preparei discurso sobre ele. Com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando o Padre Henrique Geraldo contava apenas com 2 anos de idade, sua família precisou mudar Sábado 15 24623 de cidade diversas vezes, por segurança, pois o bombardeio à cidade de Berlim se tornava cada vez mais intenso. Foram 6 anos de peregrinação em busca de um lugar seguro. Em 1941, a casa da família do Padre Henrique Geraldo foi atingida e inutilizada por um bombardeio. No findar da guerra e com o país destruído, estavam morando numa vila pequena, próxima à grande cidade de Hamburgo, e, assim como os nordestinos buscavam mudar-se para a grande cidade de São Paulo, os pais do Padre Henrique Geraldo sonhavam com a mudança para Hamburgo, o histórico porto de muitos séculos da nossa querida Alemanha. Todavia, as novas casas construídas na cidade de Hamburgo destinaram-se aos que já moravam na cidade, bem como aos nativos que perderam suas casas em razão dos bombardeios. Como sua mãe tinha um tio que morava em Hamburgo, professor da escola de uma paróquia, este residia na casa paroquial e permitiu que toda a família se mudasse para sua casa, ou seja, uma família de seis pessoas em apenas um quarto. Quase 2 anos depois, a família conseguiu uma nova casa, morando em Hamburgo até a morte dos pais do Padre Geraldo, em 1986. Apesar do sonho de morar na grande Hamburgo, o novo desafio que se constituiu foi o de conseguir uma escola para os quatro filhos. A cidade estava recomeçando, pois, na Segunda Guerra Mundial, Hamburgo sofreu uma série de bombardeios devastadores que mataram 42 mil civis. Por causa disso e devido às novas diretrizes do zoneamento urbano da década de 1960, quando a cidade da Alemanha Ocidental era dividida entre os núcleos militares dos Estados Unidos, da França e da Inglaterra, o centro da cidade perdeu muito de sua antiga arquitetura. De 1938 a 1945, um campo de concentração nazista foi estabelecido no distrito de Neuengamme. Alguns de seus prédios foram preservados, e o local hoje serve de memorial. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha perdeu as suas colônias, e Hamburgo perdeu muitas de suas rotas comerciais. A Cortina de Ferro – apenas 50 quilômetros a leste da cidade – separou-a de muitas de suas rotas de acesso por terra e assim reduziu seu comércio total, sobretudo o seu fantástico comércio marítimo. A reconstrução da cidade demorou mais de 40 anos. Assim, não se encontravam escolas e vagas para matriculá-los. Desesperada, a mãe do Padre Henrique Geraldo foi até um colégio de padres jesuítas. Para se estudar no colégio eram necessários testes e exames de admissão, e, obviamente, nada disso o menino do 24624 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS interior da Alemanha havia feito. Ela não se deu por vencida, insistiu com o padre-diretor, quando este se compadeceu e resolveu aceitar o menino por 3 meses. Caso ele conseguisse acompanhar o currículo, poderia ficar. A próxima barreira foi o latim. Os alunos da classe já estudavam, e ele nada ainda conhecia. Então, o pároco da paróquia onde morava se ofereceu para dar aulas particulares com a finalidade de recuperar o atraso. Depois de 3 meses de aulas, o Padre Geraldo, menino à época, foi aprovado no teste. Assim, frequentou o ginásio dos padres jesuítas até 1957, quando começou os estudos para se tornar um sacerdote, na Escola Superior de Filosofia e Teologia, na cidade de Frankfurt. Percebe-se, pois, que o incentivo dado por esses padres jesuítas a essa família de refugiados foi crucial para que Henrique Geraldo Martinho Geraldo Gereon se tornasse um importante instrumento à propagação do evangelho no Estado do Piauí, um pastor exemplar por excelência, que carrega em si um espírito de solidariedade e empenho. No ano de 1961, mudou-se para o Seminário Diocesano de Osnabrueck, onde completou os estudos e foi ordenado padre na catedral daquela cidade. Todavia, a América Latina sofria com uma crônica falta de padres, e, em razão disso, o Padre Henrique Geraldo se colocou à disposição da Igreja. Em razão disso, foi enviado ao Brasil em 1966 para a diocese de Oeiras, no Piauí. Nos primeiros 3 anos, esteve em Picos como cooperador da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios. Em 1969, foi transferido para a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Simplício Mendes, onde foi pároco até o ano de 2003, quando a grande paróquia foi desmembrada e o Padre Henrique Geraldo foi nomeado pároco de São Francisco de Assis do Piauí. Enquanto era pároco de Simplício Mendes, o Padre Henrique Geraldo foi administrador-geral da Associação Nordestina de Desenvolvimento Agrícola, um projeto de colonização da diocese de Oeiras, o que culminou na criação do Município de Santa Rosa do Piauí. Também assumiu a administração da diocese como ecônomo, em razão da morte do Bispo diocesano, nosso grande e saudoso irmão Dom Edilberto Dinkelborg. Com a transferência do novo bispo, D. Fernando Panico, em 2001, ocorreu novamente a vacância da diocese. Na ocasião, o Padre Henrique Geraldo foi nomeado administrador diocesano, cargo que exerceu até o final de 2001. Durante décadas dividiu o seu tempo entre a paróquia e a diocese. Hoje continua exercendo o cargo de pároco de São Francisco de Assis. Junho de 2013 O Padre Geraldo Gereon comemorou 50 anos de sacerdócio no início do corrente ano. O papel desempenhado por ele não se detém em mera retórica. Conseguiu através de famílias de sua terra natal, a Alemanha, ajuda para o povo tão carente das cidades do Piauí que ficam próximas à sua paróquia. Trabalhos como construção de cisternas, arrecadação de alimentos, construção, a expensas das doações que recebeu dalém mar, de pontes, inclusive uma sobre o rio Canindé, na estrada que liga as cidades de Simplício Mendes e lsaías Coelho. Ele preocupou-se, fundamentalmente, com a geração de renda naquele meio de pobreza crônica e extrema. O Padre Geraldo também incentivou a criação de caprinos, bovinos e peixe, bem como o cultivo de hortaliças. Cuidou, ainda, da distribuição de equipamentos para a apicultura e fomentou entusiasticamente o associativismo. Gestos como esses renovam a fé cristã e mostram que uma grande mudança da realidade social pode ser feita através da solidariedade cristã, do trabalho e da ação. O Padre Geraldo é um grande exemplo. O que seria do nosso sertão, nessas últimas décadas, não fora a grande atuação pastoral e social do extraordinário Padre Henrique Geraldo Martinho Gereon, que honra a Alemanha, honra o mundo e honra a Igreja Católica? Muito obrigado, Sr. Presidente. Peço a V.Exa. a transcrição nos Anais da Casa da homilia do Padre Geraldo, por conta dos seus 50 anos de sacerdócio. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido de V.Exa. HOMILIA A QUE SE REFERE O ORADOR Padre Henrique Geraldo Martinho Gereon Celebração dos 50 anos de Presbítero do Povo de Deus 2 de fevereiro de 2013 HOMILIA Caros irmãos e irmãs Caro irmão Dom Juarez Caros irmãos sacerdotes Hoje se completam 50 anos que fui ordenado presbítero, junto com 15 confrades. Naquele tempo redigimos um convite coletivo, no qual colocamos a palavra de São Paulo: “Tendo recebido este ministério por pura misericórdia, não perdemos a coragem” (2 Cor. 4,2). Nós pertencíamos àquela geração que, mesmo antes da abertura do concílio vaticano segundo, já convocado naquela época, percebia o que ia acontecer e o que inevitavelmente deveria marcar o caminho da Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS igreja. Inevitavelmente esse caminho também deveria ser o nosso. Estava andando no ar o que este concílio teria que expressar. Há muito tempo já o esperávamos. Não nos faltava coragem para entrar neste caminho, apesar das recomendações para uma submissão bem comportada aos caminhos bitolados há séculos. Essa mesma palavra de São Paulo aos Coríntios, que naquele tempo nos animou, pode novamente animar-nos, depois de 50 anos, na reflexão sobre este longo tempo. Ela transmite duas ideias centrais para o caminho da comunidade cristã: “Misericórdia” e “Coragem”. Em primeiro lugar: a misericórdia de Deus. Ela nos fez filhos de Deus, ela é graça não merecida – sempre supera a nossa fraqueza, que esforço nenhum não dá jeito de vencer. Quanto mais caminhamos, mais evidente fica: a percepção dolorosa da própria fraqueza pela misericórdia de Deus se torna um convite para a fidelidade. Perseverar apesar da fraqueza, “esperando contra toda esperança” (Rom. 4,18), é nessa experiência que se explica toda a dimensão larga da atuação sacerdotal: trata-se de uma só coisa: anunciar a misericórdia de Deus aos irmãos e irmãs, com os quais caminhamos juntos. Esse anúncio desafia-nos primeiro a praticar a misericórdia entre nós mesmos. A nossa tarefa não é apenas exigir justiça e insistir na disciplina, tanto na doutrina como no comportamento. Antes teríamos de manter-nos dispostos para deixar sempre a última palavra para a misericórdia, construir paz e abrir portas que nós mesmos atravancamos. Eu confesso que precisei muito tempo para reconhecer isso. Mas cada vez mais criei coragem neste caminho. A preocupação de não ser suficientemente correto cedeu cada vez mais à liberdade corajosa para repensar tudo à luz da misericórdia. “Não perdemos a coragem” – assim São Paulo confessa. Eu queria confirmar isso ao apóstolo neste dia. Essa coragem não poderia ser arrogância vaidosa. Antes ela se alimenta da misericórdia. Pois é preciso ter coragem para transformar a sensibilidade de perceber a necessidade desamparada no gesto concreto. Para que o tremor do coração compadecido se torne a força do braço e a mão segura, é preciso ter a coragem para a partida, com o propósito de levantar o que caiu, e reavivar o que foi destruído e de trazer de volta o que se perdeu. Se a atuação do presbítero dentro do povo de Deus não reunir coragem e misericórdia, ela corre perigo de tornar-se rotina, privilégio e ânsia pela aposentadoria. Dessa maneira, porém, apaga-se o reconhecimento de que a misericórdia corajosa de Deus o levou até Nazaré. Sábado 15 24625 Em Nazaré a vida humana de Deus começou, até chegar à morte e ressurreição. Ali ele tornou-se inexplicavelmente pequeno, ordinário, vulnerável, rejeitado, mas por isso mesmo capaz de ter misericórdia, aquela que tudo transforma. Jesus ressuscitado manda os seus discípulos voltar para a Galileia, lá, onde tudo começou, lá, onde a misericórdia e a coragem tornaram-se tão radicais que a transformação que ninguém imaginava ser possível começou a acontecer. A vida em Nazaré é o modelo para o presbítero diocesano e para todos os cristãos. A experiência de Nazaré é indispensável para uma igreja que quer ser pobre, transparente, samaritana e missionária, mas principalmente solidária com os pobres – e só por isso capaz de ser santa. Sempre fiquei feliz de ter sido ordenado no dia que comemora a chegada do casal pobre de Nazaré no templo de Jerusalém com a criancinha de apenas 40 dias. Primeiro nos braços da mãe, depois com os seus próprios pés, ela “desce para Nazaré” querendo ser “semelhante em tudo aos seus irmãos para se tornar sumo sacerdote misericordioso”. A única credencial necessária para os que o acompanham neste caminho é eu sejam compassivos e dignos de confiança, ou seja: “ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque eles mesmos estão cercados de fraqueza”. Peço agora, meus caros irmãos e irmãs, a sua permissão para um testemunho muito pessoal. Quando eu tinha 2 anos de idade, começou a segunda guerra mundial. Durante seis anos a minha família fugiu dos bombardeios. Moramos em oito lugares procurando segurança e partindo sempre de novo. Terminada a guerra, com o nosso país totalmente destruído, morávamos numa pequena vila perto da grande cidade de Hamburgo. Meus pais queriam mudar para Hamburgo como os nordestinos mudam para São Paulo. Não era permitido. As novas casas, construídas naquela cidade, arrasada pela guerra, eram só para os que moraram nela e os que tinham perdido as suas casas pelos bombardeios. A minha mãe tinha um tio em Hamburgo: era professor na escola de uma paróquia e morava na casa paroquial. O pároco da paróquia permitiu que nos mudássemos para a sua casa. Ele só tinha um quarto para nós, uma família de seis pessoas. De repente éramos moradores daquela cidade e depois de um meio ano, conseguimos uma nova casa. A próxima barreira era encontrar uma escola para mim e os outros três irmãos. Começando comigo a minha mãe rodou em todos os bairros daquela grande cidade: ou não encontrou escolas ou não encontrou vagas, a cidade estava recomeçando praticamente no zero. Desesperada ela foi para um colégio de padres 24626 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Jesuítas: uma escola onde só estudava quem tivesse feito testes e exames de admissão. Nada disso esse menino dela do interior tinha feito. Minha mãe chorou nos pés do padre-diretor. Ele se compadeceu e disse: Vou aceitar o menino por três meses. Se ele conseguir acompanhar o currículo, pode ficar. E lá vou eu para uma escola que eu não tinha o direito de frequentar. Mas tinha oura barreira: os alunos da minha classe já estavam estudando latim no segundo ano, e eu: nada ainda. Aí apareceu o terceiro padre: o pároco da paróquia onde morávamos. Ele me deu aulas particulares para recuperar o meu atraso. Depois de três meses de teste fui aprovado. Sempre lembro e hoje confesso: se estes três padres não tivessem ajudado a essa nossa família de pobres refugiados, neste exato momento, eu nunca teria sido padre. Mas ainda tenho outro motivo para lhes contar a minha história. Quatro meses atrás, eu estive na casa de uma família do interior: Um casal com cinco crianças, três delas numa escola da região, 3 km distante da residência. O pai se queixava: Frequentemente os filhos voltam da escola sem ter tido aulas, sem aviso ou justificativa, caminhando 6 km de ida e volta. O pai lembrava a sua infância: ficou sem estudar porque não aguentou viajar 9 km cada dia. De repente vi as lágrimas nos olhos deste pai que dizia: “Será que os meus filhos vão ficar iguais a mim que nunca estudei nada? Neste momento me lembrei das lágrimas da minha mãe procurando uma escola para mim, e dos três padres compadecidos que nos socorreram. E agora, 66 anos depois, eu sou padre e vejo um pai chorar por seus filhos. O que é que vou fazer? Não tenho colégio nem casa para receber uma família. O que posso fazer mesmo é ser a voz dos quem não tem voz nem vez. Em nome do meu povo que é obrigado a se calar eu faço aqui apenas umas perguntas: – Por que não conseguimos pelo menos alfabetizar completamente as crianças? – Por que não proporcionamos às crianças e aos jovens o total de dias letivos anuais que a lei exige, deixando faltar por ano mais de 50 dias? – Por que não colocamos nas salas de aula professores com qualificação profissional elevada, mas pessoas quase leigas obedecendo critérios politiqueiros? – Por que 13.000 vagas de emprego em São Paulo ficam sem preencher pela razão de aparecer apenas pessoas não qualificadas que vão turbinando os seus currículos com diplomas de cursinhos à distância? Junho de 2013 – Por que os nossos jovens declaram não ter perspectivas para obter uma vida digna e bem realizada? Quem vai nos dar respostas satisfatórias que não justificam apenas, mas se tornam propostas capazes de abrir novos caminhos? Eu vi as lágrimas da minha mãe e as lágrimas daquele pai no nosso interior. Por isso é que eu falo. Eu sou padre para isso. O meu testemunho pessoal ainda tem outro detalhe: Durante longos anos eu era pároco numa área muito grande, com muitas cidades e comunidades. Aqui neste povoado no começo do mundo, que hoje é cidade e paróquia, o padre celebrava uma vez por ano. Tive vários cargos na diocese. Durante décadas dividi o meu tempo entre a paróquia e a diocese. Cheguei a me perguntar: Como se explica a fé tão forte deste povo? Não podem ser estes poucos encontros com o padre, muitas vezes ainda nervoso no meio das celebrações tumultuadas. Eu cheguei a acreditar fortemente na força e luz do Espírito Santo. Só ele podia suscitar e manter uma força tão elevada de fé na presença de Deus neste seu povo. Com toda a agitação guardei a tranquilidade interior. O povo já caminhava antes de mim e continua caminhando depois de mim, e Deus está com ele com o seu Santo Espírito. Nunca o padre vai primeiro. Ele vai no meio do povo, aprende do povo, é carregado pelo povo. E a advertência de Jesus sempre nos deve deixar desconfiados: Os irmãos publicanos e as irmãs prostitutas entram na casa do Pai na frente de muitos de nós que achamos que sejamos nós os que mais merecem. Porque o Reino de Deus sempre é misericórdia, jamais mérito. Termino o meu testemunho pessoal com um pequeno episódio. Muitos anos atrás celebrei uma missa numa casa no interior, por ocasião de uma tragédia horrível que abateu aquela família. Ao me despedir, o dono da casa agradeceu e disse: “Parece que Jesus estava aqui hoje”. Esse foi o dia mais feliz da minha vida sacerdotal. Se eu servir para isso, fiz tudo, não quero outra coisa. Lembro a palavra de Dom Helder: “Queria ser uma simples poça d’água, só para refletir o céu”. Todo mundo me deseja muitos anos ainda para continuar a missão. Agradeço a todos estes votos carinhosos. Vou me apegar com a palavra de Deus no livro do Eclesiástico: “Permanece firme na tua tarefa, ocupa-te bem dela e envelhece na tua profissão” (Eclo. 11,21). E o profeta Isaias me anima: “Até os jovens se afadigam e cansam e mesmo os guerreiros às vezes tropeçam. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, criam asas como águia, correm e não afadigam; andam, andam e nunca se cansam” (Is. 40,30‑31). Assim seja. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar ao próximo orador, Ronaldo Fonseca, que vai juntar o tempo de Liderança, vou conceder 3 minutos ao Deputado Augusto Carvalho. O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, agradeço ao Deputado Ronaldo Fonseca pela sua elegância em nos conceder tempo para falar. Eu gostaria de me reportar à decisão recentemente tomada pela Argentina, que estatizou ou desapropriou a empresa brasileira América Latina Logística, isso na sequência de outros episódios que vêm marcando de maneira tensa as relações comerciais entre o Brasil e aquele país. Creio que é preciso ter uma visão mais aberta sobre buscar parcerias que possam efetivamente resultar em incremento das nossas relações comerciais não só com os países do MERCOSUL, mas com o mundo inteiro. Fato relevante ocorreu recentemente, qual seja a criação da Aliança do Pacífico, que incorpora países da expressão de México, Colómbia, Chile e Peru. Sr. Presidente, acho equivcada a visão de ufanismo, certa posição de exaltação extrema ao que anda acontecendo nos nossos mundos do MERCOSUL, quando o que vemos é uma permanente dificuldade do Brasil em buscar uma relação efetivamente harmoniosa com os países integrantes desse bloco. Todos nós queremos que o MERCOSUL se amplie e se desenvolva. Mas essa tem de ser uma via de mão dupla. Os países integrantes desse bloco têm de fazer sua parte. Não é possível que, a todo momento, ocorram episódios como, por exemplo, a tomada manu militari da refinatira da PETROBRAS na Bolívia. Anteriormente, já havia outros episódios envolvendo aquele país. Sr. Presidente, neste pouco tempo que tenho para abordar tema desta complexidade, só tenho a dizer que a nossa diplomacia tende a estar levando em conta esta dramática situação de crise internacional da economia que atinge todos os continentes. Não podemos ficar marcando passo, travados numa decisão de unanimidade qualquer que seja o caminho que um dos integrantes do MERCOSUL venha a tomar. Na época da Presidente Bachelet, do Partido Socialista do Chile – como um Parlamentar aqui falou –, aquele país já tinha a sua posição de defender e implementar tratados de relações bilaterais com os Estados Unidos. Sábado 15 24627 Portanto – para concluir –, acho que está passando da hora de a diplomacia, do Governo Brasileiro preservar o MERCOSUL, mas de tal maneira que possamos defender o interesse nacional exatamente buscando, nos negócios, parcerias estratégicas com outros países, especialmente a União Europeia e os Estados Unidos. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo, então, ao próximo orador, Deputado Ronaldo Fonseca, do Distrito Federal, que terá 10 minutos mais 6, adicionados em Comunicação de Liderança, pelo Bloco PR. V.Exa. tem 16 minutos. O SR. RONALDO FONSECA (Bloco/PR-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais Deputados, nós acabamos de ouvir a fala importante do Deputado Augusto Carvalho. Eu queria dizer para S.Exa. que a possibilidade de falar na minha frente não é gentileza minha, é a preferência que sempre terá nesta Casa, até por sua experiência de mandato e história em Brasília. Mas, Sr. Presidente, venho a esta tribuna pontuar três temas que vejo muito importantes. Nós, que fomos escolhidos pela sociedade para estar nesta Casa, não podemos perder de vista o cidadão. Nós estamos aqui e a nossa primordial missão é melhorar a vida das pessoas através da proposta de leis que venham realmente influenciar de forma positiva a sociedade, mas também debater temas muitas vezes vinculados ao Executivo. Muitas vezes, observamos certa frustração na população por omissão do Executivo. Eu venho a esta tribuna, Sr. Presidente, ouvi alguns cidadãos de Brasília falar sobre algo que me preocupou bastante, algo até muito simples, que não deveria ser questionado desta tribuna. Mas vou fazê-lo por conta de que reconheço minha responsabilidade de trazer para esta Casa debates que venham melhorar a vida das pessoas. Como estou falando para todo o Brasil, obviamente, esta fala poderá influenciar outros gestores desta Nação. O assunto é importantíssimo para o cidadão: a falta de banheiros públicos nas estações de metrôs. Pasmem, em Brasília, nós não temos banheiros públicos nas estações de metrô. Eu ouvi a reclamação de uma senhora que precisou usar o banheiro público em uma estação de metrô aqui e descobriu que não havia. Ela teve que procurar, bater à porta da administração e descobrir que o banheiro está lá dentro, para o funcionário. Para o cidadão, não há. Eu fui procurar informação. Fiz um questionamento à direção do Metrô e recebi a informação, muito gentil, da autoridade de que, por questão de segurança, 24628 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS não pode haver banheiro público em estação de metrô. Só que eu descobri que, em São Paulo, em algumas existe, no Rio de Janeiro, em algumas existe. Não em todas, em algumas. Mas, agora, Deputado Zoinho, por questão de segurança pública, não pode haver banheiro em estação de metrô. Isso é brincadeira! Quer dizer que, na Câmara dos Deputados, há banheiro; nos palácios, há banheiro – e não há problema de segurança —; nos aeroportos, há banheiro – e não há problema de segurança —; nos shopping centers, há banheiro – e não há problema de segurança. Agora, nas estações de metrô, não pode haver banheiro. Alguém diz que, em estação de metrô, a ideia primordial é que as pessoas passem pouco tempo, porque o metrô vai chegar no horário, e as pessoas não vão ter necessidade de ir ao banheiro. Já estão querendo dizer que a pessoa não pode ir ao banheiro. Muito bem. Mas, vejam bem, a realidade das grandes metrópoles do Brasil é diferente. Os metrôs já não estão dando conta de transportar as pessoas. O cidadão chega à estação de metrô e, quando não chega atrasado... Embora aqui, em Brasília, tenhamos um bom serviço dos trens de metrô, mas, muitas vezes, pelo contingente, pelo número de pessoas, quando a pessoa vai entrar no trem, não pode, porque está superlotado. Ali, nós temos crianças, mulheres, cidadãos de idade, idosos. Eu descobri também que existe uma estação de metrô em São Paulo na qual o cidadão tem que pagar para usar o banheiro público. É por isso que a população não está acreditando mais nos políticos desta Nação, porque brincam com as pessoas. Sr. Presidente, trago este assunto porque considero importante. O Brasil precisa saber disso. Eu estou fazendo aqui o discurso dos banheiros públicos. Faço um apelo para que haja banheiros públicos nas estações de metrô. Aliás, é óbvio, eu não precisava nem estar falando isso aqui: onde há aglomeração de pessoas tem que haver banheiro. Só não há banheiro nos gabinetes do Anexo III da Câmara dos Deputados, mas há no corredor. Deputado também pode usar banheiro no corredor. Qual é o problema? Mas há banheiro. Agora, não haver banheiro nas estações de metrô, pelo amor de Deus, na Capital Federal. Eu já fiz contato com as autoridades do Metrô daqui no sentido de que sejam instalados banheiros públicos nas estações. Que essa seja uma realidade para todo o Brasil, não só para Brasília. É preciso haver banheiros públicos nas estações de metrô. Eu me somo à população, que, lamentavelmente, não pode usar banheiro nas estações de metrô. Sr. Presidente, quero informar à Nação brasileira que a Câmara dos Deputados instalou, nesta semana, Junho de 2013 Comissão Especial. Aproveito para parabenizar nosso Presidente por perceber a necessidade de esta Casa dar resposta à sociedade com respeito à internação de menores infratores. Eu tive o privilégio de ser indicado pelo meu partido para ser membro titular dessa Comissão, presidida pelo Deputado Vieira da Cunha e relatada pelo Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB, que vai debater sobre o tempo de internação do menor infrator nas casas socioeducativas do Brasil. Trata-se, na verdade, de uma mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente. É óbvio que essa Comissão não vai se furtar a debater a diminuição da maioridade penal. Mas, seu foco é discutir uma mudança no ECA, juntando todos os projetos que temos na Casa, e, em 60 dias, encaminhar ao Plenário proposta sobre a internação de menores infratores. Eu vou me dedicar bastante nessa Comissão, porque entendo que é um assunto sobre o qual nós precisamos dar resposta à sociedade. O menor infrator neste País... Quando digo infrator, não é roubar galinha; não é ir ao supermercado e furtar balinha. Estou falando aqui de menores assassinos, bandidos, menores que já estão na escola do crime e que vão se internar em uma casa de apoio – algumas são colônia de férias – para passar, no máximo, 3 anos. No máximo, 3 anos! Essa menina, essa adolescente que, junto com seu namorado, matou a mãe por causa de um seguro de vida de 15 mil reais, porque a mãe não concordava com o relacionamento dela, já está recolhida para passar, no máximo, 3 anos. Parece que ela tem 16 anos. No máximo, 3 anos! Matou a mãe com o comparsa, com o amigo, com o namorado, e vai passar 3 anos. Nós temos várias propostas na Comissão que vamos debater: para estender de 3 para 8 anos, para estender de 3 para 5 anos. É claro que nós vamos enfrentar Deputados e Deputadas dos direitos humanos que defendem que um adolescente tem que ficar menos de 3 anos. Aliás, na média, eles não ficam 3 anos, ficam 1. Pesquisa diz que, dos menores infratores que passam pelas casas de ressocialização, 70% reincidem, voltam para o crime. Esse é um assunto a que nós precisamos dar uma resposta. Não dá mais para ficar como está, não dá mais para suportar como está. Alguma coisa precisa ser feita. Sr. Presidente, nessa Comissão, eu serei um soldado em defesa da ressocialização. Nós não podemos discutir redução da maioridade penal. Nós não podemos discutir extensão do tempo de internação do menor infrator sem focar na ressocialização. Não adianta: pode aumentar para 8, 10, 12, 15, 20 anos, não interessa, ele vai sair um dia e, se nós não tivermos o foco da ressocialização, da reeducação desse menor Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ou de qualquer presidiário desta Nação, a sociedade será sempre a vítima. Seremos sempre a vítima, por quê? Porque o Estado prende um bandido e solta um monstro; leva um menor para se ressocializar em uma casa de abrigo para menor, com a intenção de ficar 3 anos, e solta um bandido. Como é que vai ficar desse jeito, nessa fragilidade toda, a sociedade brasileira? Então, eu estarei nessa Comissão debatendo esse tema sem perder o foco da ressocialização. Nós precisamos discutir como é que esses menores estão internados ali, como se está cuidando dele, como se está cuidando da sua família, que está do lado de fora. Porque a sociedade não pode perder o senso de responsabilidade de recuperar o menor, para que ele não se torne um candidato para as penitenciárias. Esse tema, obviamente, pode alcançar também os presídios da nossa Nação, porque são escolas de crimes. Entra lá um cidadão amador no crime e sai profissional, porque lá é um depósito de lixo. É claro que nós, que somos vítimas, queremos que o cidadão pague mesmo. Tem que pagar mesmo, é verdade. Só que nós temos que lembrar que, no Brasil, ele não passa mais de 30 anos. Mas a média não é 30 anos, só se ele tiver uma pena para ficar 30 anos preso. A maioria não fica esse tempo. A média é 6, 8 anos para um bandido. Depois, ele sai para a sociedade para cometer outro crime. Ele já sabe da impunidade. É por isso que nós estamos expostos à violência, como estamos no Brasil, porque esse tema tem sido empurrado com a barriga. Felizmente, nesta Casa, que é tão criticada, pela competência do nosso Presidente Henrique Eduardo Alves, nós já instalamos uma Comissão Especial para debater esse assunto da segurança pública no Brasil. O terceiro assunto, Sr. Presidente, já para concluir, é para declarar publicamente que eu apoio absolutamente o Estatuto do Nascituro. Nós estamos discutindo. Foi aprovado na Comissão de Finanças e Tributação e vai para a Comissão de Constituição e Justiça, da qual sou titular, e onde vou debater esse tema, porque nós defendemos a mulher, o feto e a criança e somos contra o aborto. Eu vou estar na CCJ também como soldado em defesa da mulher brasileira, da mulher, porque quem defende o não aborto no Brasil também defende a vida da mulher e a criança. O Estatuto do Nascituro tem um artigo muito polêmico, parece-me que é o art. 12, que dá a possibilidade de a mulher violentada, estuprada não fazer o aborto. Hoje, no Brasil, legalmente, é feito o aborto se a mulher for violentada, estuprada. Legalmente, ela pode praticar, fazer o aborto de forma legal. Agora, se ela não quiser fazer, o Estado terá que procurar o estuprador para bancar essa criança. É o que diz o Estatuto do Sábado 15 24629 Nascituro. O Estado é responsável por isso, e deveria ter prendido o estuprador antes de ele estuprar a mulher. O Estado terá que encontrar o estuprador. Se não encontrar, terá que pagar pensão para essa criança. Ora, quer dizer que nós estamos, então, abolindo essa lei que admite o aborto no Brasil? Não, nós não estamos abolindo, nós estamos dando uma opção a uma mulher, a uma mãe que, num caso difícil, numa situação complicada, humilhada, foi exposta a uma violência. Mas, e se ela não quiser abortar? Ela é dona do seu corpo, não é? Não é assim que aqueles que defendem o aborto dizem, que a mulher é a dona do seu corpo e faz dele o que quiser? Quem defende o aborto diz que a mulher não pode ser violentada psicologicamente, que faz o aborto porque decide sobre o seu próprio corpo. É verdade. Se ela decide sobre o seu próprio corpo, também poderá decidir em não abortar. É simples. Ela poderá decidir em não abortar. E, se ela não quiser abortar, a lei não está forçando, a lei não está sendo imposta para ela: só se ela quiser. Se ela não fizer o aborto, o Estado vai ter que pagar pensão para a criança, porque é responsável. Ora, o Estado teria que prender o estuprador! O Estado teria que prender aquele que a violentou! Então, essa mulher precisa também ser ouvida. Essa mulher precisa ser ouvida, já que é dona do seu corpo, como defendem os “abortistas”. Eu encerro dizendo que apoio o Estatuto do Nascituro e que estarei fazendo a defesa nesta Casa, porque sou absolutamente contra o aborto. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador inscrito para Comunicações Parlamentares é o Deputado Roberto de Lucena, pelo PV. S.Exa. dispõe de 10 minutos. O SR. ROBERTO DE LUCENA (PV-SP e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ilustre Deputado Eurico Júnior, grande companheiro, membro da bancada do Partido Verde da Câmara dos Deputados, que com muito brilhantismo tem representado aqui não somente o povo da sua região, mas também o povo do Rio de Janeiro. Quero cumprimentá-lo e saudá-lo. Senhoras e senhores, com a mesma convicção com que eu defendo, Deputado Ronaldo Fonseca, que um homem ou uma mulher menor de 18 anos de idade cometa um crime contra a vida seja penalmente emancipado, defendo o nascituro, tema que levou V.Exa., há pouco, a ocupar, de maneira brilhante e contundente, a tribuna desta Câmara dos Deputados e aqui manifestar, com muita precisão, um posicionamento o qual respeito. 24630 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Com relação ao primeiro tema, defendo mais do que a redução da maioridade penal. Não gostaria de discutir se o ideal seria reduzir para 16 anos, para 14 anos, o que, no caso de redução da maioridade penal, é a minha tese. Na verdade, Sr. Presidente, estou convencido de que, nos casos de latrocínio, homicídio, estupro e sequestro, esse homem ou essa mulher menor de 18 anos que os tenha praticado venha a ser automaticamente emancipado civil e penalmente. Sr. Presidente, eu sei, estou bem consciente de que se trata de uma discussão complexa, polêmica. Estou consciente dos entraves legais estabelecidos e não falo aqui com inconsequência, com irresponsabilidade. Não se trata, na verdade, de aqui defendermos que se prendam crianças e adolescentes, que se coloquem crianças e adolescentes no sistema prisional. Absolutamente. Nós estamos cobrando em nome da sociedade, que já se posicionou: de cada dez pessoas, nove pessoas, em todo o Brasil, são favoráveis a que esta Casa trabalhe pela redução da maioridade penal. Os crimes bárbaros, atrozes, que têm sido cometidos, praticados pelos menores de 18 anos têm chocado a sociedade e provocado uma reação muito severa. Já está mais do que na hora – não somente com relação a este tema – de o Parlamento brasileiro não trabalhar com as costas viradas para a sociedade, para o povo. É mais do que hora, é mais do que tempo de o Parlamento brasileiro realmente reencontrar o caminho da sintonia com a sociedade, até porque, em nome dela e no do povo, investido de autoridade e de poder de representação, aqui se constitui. O que nós estamos, na verdade, defendendo, Deputado Izalci, é que, nos casos de crime contra a vida, nos crimes hediondos, esses homens e essas mulheres menores de 18 anos sejam devidamente penalizados. Estou convencido também de que não é apenas isso que resolverá o problema. Nós estamos vivendo uma crescente onda de violência em todo o País, nas grandes e nas pequenas cidades, em todas as regiões. Entendo que nós precisamos oferecer à criança e ao adolescente a condição de serem inseridos socialmente. Que isso seja alcançado pela justiça social que nós devemos promover, na forma de políticas públicas que permitam a sua independência, a sua autonomia, a sua não subserviência aos esquemas e aos sistemas criminosos. Devemos investir em educação, oferecer a essa pessoa, a esse menor, a possibilidade de fazer parte, de ser integrado em um sistema educacional público, competente, comprometido, responsável. Não é apenas isso, não é apenas educação; é oportunidade de trabalho, oportunidade de emprego e renda. Quando nós olhamos para os argumentos que têm sido apresentados contrariamente, ouvimos inclu- Junho de 2013 sive, meu amigo Marcos, que estaremos enviando essa pessoa para a escola do crime. Isso é um absurdo! Na verdade, essa pessoa já está vivendo a escola do crime na rua, no morro, na cidade, nos grandes centros urbanos, nas favelas. Não sou defensor de que esse menor de 18 anos penalizado e condenado seja mandado para o sistema prisional que temos, que precisa ser revisto, que está absolutamente defasado, saturado, comprometido, degenerado. Hoje nós temos 500 mil pessoas dentro do sistema prisional brasileiro. Metade dessas pessoas poderiam não estar lá. Por isso, inclusive, encaminhamos ao Ministério da Justiça algumas propostas, algumas indicações, no sentido inclusive de que sejam realizados mutirões, utilizando‑se dos alunos do 5º ano de Direito, para que sejam revistos os casos dessa enorme população carcerária. Alguma coisa precisa ser feita. Não apenas porque a sociedade clama, mas porque é justo, porque é correto. Que nós tiremos esse manto da inimputabilidade desses homens e dessas mulheres menores de 18 anos. Quando essa pessoa praticar um crime, que o faça – nós queremos que não o faça – consciente de que será cobrado, será criminalizado, será penalizado, nas formas da lei. Da mesma forma e com a mesma convicção, Deputado Eurico Júnior, defendo o nascituro. Recentemente, na Comissão de Finanças e Tributação, vimos aprovada a proposta de autoria do Deputado Bassuma que defende o nascituro. Agora esse Projeto de Lei nº segue para a Comissão de Constituição e Justiça e depois deverá ser apreciado pelo Plenário. Entendo que o texto dessa proposta, em alguns pontos, precisa ser clareado, precisa ser mais bem traduzido, interpretado. Entendo que nós precisamos olhar mais atentamente para esse texto e, quem sabe, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, alguns reparos necessários sejam feitos. No entanto, defendo o nascituro, assim como defendo a criança, após o nascimento. Não entendo, absolutamente, como uma pessoa que defende os direitos humanos coloque-se contra a defesa do nascituro. Eu sou militante na defesa dos direitos humanos. Estou nessa trincheira há mais de 15 anos. Sr. Presidente, para poder concluir peço que some ao meu tempo o tempo de Liderança. Vou agora encerrar, caminhar para a conclusão. O que eu não entendo, como militante na defesa dos direitos humanos, é que alguém que defenda os direitos humanos coloque-se contra a defesa do nascituro. Como poderíamos permitir que passasse por nós a oportunidade, como legisladores, investidos de Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS autoridade, credenciados pelo voto de pessoas que acreditaram na nossa proposta e na nossa representação e nos enviaram para cá, de nos silenciar e de nos omitir em relação à nossa grande responsabilidade de defender a vida desde a concepção, em todas as instâncias? Esse Projeto de Lei nº – alguns setores da mídia foram maldosamente influenciados – foi carimbado como Bolsa Estupro. Eu repito: há alguns pontos nessa proposta que nós devemos clarear, devemos discutir melhor. Eles devem ser mais bem formatados, mas necessário se faz que uma legislação que proteja o nascituro seja aprovada neste Parlamento, seja aprovada por este Plenário e seja oferecida à sociedade. Eu não posso, absolutamente, compreender que assumimos o compromisso – ainda bem que assumimos – de defender o filhote do mico‑leão-dourado, o filhote do macaco-prego, do orangotango, a tartaruga marinha, a arara-azul, o meio ambiente, quando muitas vezes nós excluímos o ser humano desse meio ambiente, tiramos, meu amigo Marcio, o ser humano de dentro do meio ambiente. O ser humano não vive em função do meio ambiente; é o ambiente em função do ser humano. É uma sincronia, uma interação, um faz parte do outro. Por isso, com a mesma convicção que defendo, desta tribuna, o meio ambiente, eu defendo a vida animal e o nascituro. Quero renovar o meu compromisso nessa luta, nessa defesa. Quero comemorar o fato de termos aprovado na Comissão de Finanças e Tributação, ainda que – ressalva que faço – entenda que esse texto não seja o melhor e precise ser melhorado. Tenho esperança de que isso aconteça na Comissão de Constituição e Justiça. Com a mesma convicção, Sr. Presidente, renovo o meu compromisso com a luta contra a violência, que afeta a família e os lares do Brasil, e com a luta para a redução da maioridade penal, por entender que, muito mais que um clamor da sociedade, isso seja justo, certo, correto e moral. Sr. Presidente, era o que tinha a dizer. Que Deus abençoe o Brasil. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Pastor Eurico) – Tivemos a palavra do Deputado Federal do Partido Verde, Roberto de Lucena, que falou por 10 minutos nas Comunicações Parlamentares e 3 minutos pela Liderança do nosso partido. O Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Eurico Júnior, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. Sábado 15 24631 O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Antes do próximo inscrito, peço licença para comunicar que se encontram nas galerias minha esposa, meus filhos, Rudá e Thomas, e minha secretária, colaboradora e amiga, Adna. Agradeço a presença a vocês. Um beijo muito grande nos meus dois filhões, que chegaram agora, e na minha esposa. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Com a palavra o Deputado Izalci, do Distrito Federal, que falará por 10 minutos em Comunicações Parlamentares mais 6 minutos em Comunicação de Liderança – e, se for preciso, poderá acrescentar 3 minutos para uma breve comunicação. O SR. IZALCI (PSDB-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu disse há pouco que nós não temos avaliado as contas do Governo. Aliás, nós não, porque não entramos nesta gestão. Mas, mesmo assim, há o ano de 2011. O Congresso Nacional não tem feito a sua obrigação constitucional, não tem dado condições para Deputados e Senadores exercerem seu mandato em plenitude. Como eu disse aqui, há mais de 10 anos que não votamos vetos e – agora, para minha surpresa – também a prestação de contas da Presidência da República. Por incrível que pareça, se essas contas não forem aprovadas, o Presidente ou a Presidenta fica inelegível, pela Lei Ficha Limpa. Como, então, passamos 2 anos do Governo FHC, 8 anos do Governo Lula e 2 anos do Governo Dilma sem prestação de contas? Ontem, no finalzinho da tarde, recebi, por e-mail – eu pedi –, a prestação de contas de 2012. Pelo que analisei rapidamente, ela, por si só já tornaria inelegível a Presidente, porque o balanço da prestação de contas, que não foi ainda analisado nesta Casa, é totalmente inconsistente, maquiado, irregular, com diversos problemas. Vou falar em linguagem um pouco técnica, mas meus amigos contadores do Brasil vão entender muito bem, e citar apenas algumas ressalvas da prestação de contas, do balanço de 2012. Por isso, vou precisar de todo este tempo. Vou começar pelo Item V das Ressalvas do Relatório do Tribunal de Contas da União, porque os primeiros são mais complexos para explicar, já que tratam de empresas coligadas, analisando o balanço geral da União. Primeira observação, a quinta do relatório: “V. Ausência de registro contábil das provisões matemáticas previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos servidores civis federais, que, em 31/12/2012, subavaliou o Passivo Não Financeiro e o Patrimônio Líquido em R$1,25 trilhão (...)”. 24632 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta observação: “VI. Retificação irregular dos Restos a Pagar não processados (...) subavaliou o Passivo Não Financeiro em R$147 bilhões (...)”. O que é isso? São restos a pagar, ou seja, dívidas comprometidas que o Governo não contabilizou. São R$147 bilhões, que passaram de 2012 para 2013 não contabilizados como obrigação do Governo. Sétima observação: “VII. Divergências entre as demonstrações contábeis e outras fontes de informação em saldos da Dívida Ativa, nos montantes de R$135,4 bilhões (...)”. O que é isso? Quando você faz a contabilidade, tem que checar, por exemplo, extrato bancário. Se o balanço está dizendo que você tem R$10 mil, no extrato do banco tem que constar R$10 mil, ou você concilia e diz: “Olha, aqui está R$10 mil, e aqui só tem R$8 mil porque há um cheque aqui que ainda não entrou, não foi compensado”. Então, você explica. Ou foi um depósito não contabilizado, alguma coisa. Mas tem que fechar. Nesse caso, Sr. Presidente, de R$135 bilhões, você pega, então, a informação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central, e o saldo que eles informam de 31 de dezembro não é o que está no balanço em 31 de dezembro. Ou seja, há uma divergência em relação a esse ativo de R$135 bilhões. Oitava observação: “VIII. Divergência entre as demonstrações contábeis e outras fontes de informação em saldos de Créditos Parcelados, no montante de R$53 bilhões (...)”. Ou seja, se você pegar as informações da Receita Federal de quanto há de parcelamento, de quanto o Governo tem para arrecadar – ele lhe dá as informações –, no balanço, há uma diferença de R$53 bilhões. Ou seja, os dados não conferem. O órgão responsável pelos créditos parcelados, o controle é diferente da contabilidade do Governo. Nona observação: “IX. Divergência entre as demonstrações contábeis e outras fontes de informação em saldos da Dívida Mobiliária Interna, no montante de R$28,9 bilhões (...)”. Da mesma forma, se você pegar o relatório anual da dívida e olhar o balanço, informações no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, há uma diferença de R$28 bilhões. Décima observação: “X. Registro contábil intempestivo de R$6,9 bilhões de aumentos de capital na Caixa Econômica Federal (...)”. Vejam o absurdo! Eu fico imaginando, Sr. Presidente, se essa contabilidade pública estivesse na bolsa de valores, na CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Seriam todos demitidos, exonerados, presos. Está aqui: R$6,9 bilhões de diferença do aumento de capital da Caixa Econômica. Vejam o que é isso: o Governo integralizou Junho de 2013 o capital da Caixa Econômica, em agosto, R$1,5 bilhão; em dezembro, contabilizou, incorporou um aumento de capital de R$5,4 bilhões. Esse registro contábil do aumento do capital da Caixa de R$6 bilhões só foi contabilizado em janeiro de 2013. Ou seja, 6 meses depois que ocorreu, foi contabilizado na contabilidade pública do Brasil. Décima primeira observação: “XI. Defasagem no registro da equivalência patrimonial das participações societárias (...) ficaram subavaliadas em R$4 bilhões (...)”. A Lei nº 6.404, de 1976, que trata da contabilidade comercial – há a lei pública, as normas públicas –, diz que, para as equivalências do balanço, você tem 60 dias; para as normas internacionais, você tem 90 dias. Aqui, são mais de 12 meses. A União tem hoje 23 sociedades de economia mista e 24 empresas públicas. Evidentemente, os balanços dessas empresas têm que ser compatibilizados com o balanço da União. Mas não há essa compatibilidade. A defasagem chega a 12 meses. Então, pode se dizer que o balanço e nada é a mesma coisa. Décima segunda observação: “XII. Divergência entre as demonstrações contábeis e outras fontes de informação em saldos de Bens Imóveis de Uso Especial, no montante de R$933 milhões (...)”. O que significa isso? A Secretaria do Patrimônio da União, que cuida do patrimônio da União, traz “x” em suas informações. Você pega o balanço, a informação é outra. Ou seja, se você pegar o relatório da Secretaria do Patrimônio da União, lá diz que a União tem R$226 bilhões de patrimônio imobiliário, e você vê no balanço R$227 bilhões, quase R$1 bilhão de diferença. Décima terceira observação: “XIII. Falha de divulgação sobre a aplicação de recursos (...) na Conta Única do Tesouro (...)”. É como se pegasse o extrato bancário. Se pegarmos o saldo pelo Tesouro Nacional, em 31 de dezembro, é de R$595 bilhões. Vamos ao Banco Central e pegamos a informação de R$620 bilhões. Ou seja, há uma diferença de R$24 bilhões entre a informação do Tesouro Nacional e do Banco Central. Para que serve este balanço? Para nada. Décima quarta observação: “XIV. Falha de divulgação de transações com partes relacionadas (...)”. O que é isto? Se você pegar o balanço do Banco do Brasil, do BNDES, da Caixa Econômica, da ELETROBRAS, da PETROBRAS e da União, porque a União é sócia, inclusive majoritária, da maioria, as informações não batem. O balanço da PETROBRÁS é uma coisa e o da União é outra. Foi apurado pelo Tribunal de Contas. Décima quinta observação: “XV. Falha de divulgação dos critérios de mensuração das rodovias (...)”. O DNIT mandou uma informação – e está no balanço da União – de R$182 bilhões, mas não diz o que são, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS se custas, se há depreciação, se não há. Pelas normas contábeis, você tem que contabilizar os custos das rodovias, de esgoto e de uma série de investimentos pelo custo de aquisição: o custo de apropriação, menos a depreciação. No balanço, não isso quer dizer nada. Nem o DNIT informou o que é. Ou seja, não serve para nada. Outra observação do Tribunal de Contas: “XVI. Não implementação de entidade contábil específica para o Fundo de Regime Geral da Previdência (...)”. Isso está na Constituição, na Lei nº 4.320, de 1964, na Lei de Responsabilidade Fiscal. Aqui não está separado o que é da Previdência, como mandam as normas contábeis, a Lei de Responsabilidade Fiscal e também a Lei 4.320. Isso está totalmente inadequado. Outra observação: “XVII. Não contabilização da depreciação dos bens imóveis (...)”. Não se contabiliza nada de depreciação. Deve haver imóveis lá de 30 anos que não valem mais nada, que já foram para o lixo, contabilizados pelo preço, sem a devida depreciação. Está aqui: “XVIII. Limitação de escopo em relação ao reconhecimento de créditos tributários a receber (...)”. Não fecha. As informações dos créditos tributários a receber não coincidem com o que está no balanço. Está aqui: “XIX. Recebimento de R$1,3 bilhão em receitas de dividendos em condições não previstas no Estatuto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (...)”. O Estatuto do BNDES ou a Lei nº 6.404, de 1976, possibilita a distribuição de dividendos com resultados periódicos menores do que os do semestre, mas não autoriza distribuição de dividendos. Aí, vem o Governo e contabiliza, maqueia – contabilidade criativa – R$1,3 bilhão de dividendos em resultados intermediários menores do que os de 1 semestre, não previstos no Estatuto do BNDES. Está aqui: “XX. Efeitos financeiros no governo federal do lucro líquido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, aumentado em R$2,38 bilhões (...)”. É a chamada “contabilidade criativa”: o Governo fica buscando artifícios para melhorar as informações. Neste caso aqui, específico: “XXI. Falha na classificação contábil de R$7 bilhões em juros sobre capital próprio (...)”. As empresas podem remunerar seus acionistas com empréstimo dos próprios acionistas chamado de juros de capital próprio. A contabilidade é de R$7 bilhões, com falha na classificação nessa área em juros sobre capital próprio. Sábado 15 24633 Outra observação: “XXII. Ausência de contabilização de renúncias de receitas (...)”. Resumindo, porque meu tempo está terminando, este balanço da União, encaminhado em 2012, não serve para nada, não espelha nada. Se levarmos a sério isto aqui, a Presidenta é inelegível, o Presidente Lula não poderia ter ido para a reeleição. Este balanço não só não espelha a realidade, como está totalmente maquiado, inclusive com lançamentos muito claros para enganar pessoas que o analisam. A sorte deste Governo é que este balanço não é analisado pela CVM, é analisado por esta Casa. Eu tenho certeza absoluta de que 90% dos Parlamentares desta Casa vão votar este projeto sem saber o que estão votando. Eu faço aqui um apelo ao Presidente do Congresso, ao Presidente da Casa: que possamos levar mais a sério estas coisas. Eu tive uma reunião ontem, Sr. Presidente, no Tribunal de Contas da União. Não fui ver isto. Imagine se eu tivesse ido. Eu ainda vou. São 600 páginas. Não tive tempo de ler ainda, de analisar cada item. Mas eu fui ontem para constatar e pegar cópia ou informações sobre as obras de bilhões de reais desses órgãos públicos, que nem têm projeto básico – em função da reportagem, no Fantástico –, dos aeroportos, das estradas, da transposição do Rio São Francisco. Não sei quantas centenas de projetos financiados não têm o projeto básico. Nós não podemos abrir mão. O Parlamentar tem obrigação de fiscalizar o Executivo. Na prática, Sr. Presidente, é prerrogativa do Parlamentar, é obrigação sua fiscalizar. Pelo que está aqui, eu fico imaginando os outros anos também que não foram analisados. Na hora em que formos aprovar aqui, como vai ficar? Então, pela votação dos vetos e pela votação das prestações de contas, porque, aí sim, nós vamos constatar que realmente não existe contabilidade pública no Brasil. Há poucos dias, defendi muito uma medida provisória, que viria para esta Casa e que não veio, de reorganização do sistema contábil nacional. Para minha surpresa, um grande jornal, de grande circulação, denunciou que essa transposição, essa restruturação dos cargos dos contadores nos Ministérios, no Governo seria um trem da alegria. Hoje, eu sei por que saiu essa matéria: porque não há interesse por parte do Governo e de muitas outras empresas e de empreiteiros em que se organize a contabilidade pública no Brasil. É muito melhor continuar do jeito que está, sem 24634 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS controle nenhum, pagando-se milhões e milhões sem saber o que se está pagando. Então, eu quero aqui convocar principalmente os empresários, que pagam impostos, os trabalhadores, que têm no seu contracheque descontado o Imposto de Renda, para que, juntos, possamos fiscalizar para onde está indo esse dinheiro público. Estão indo para o ralo bilhões e bilhões, sem controle. Nós sabemos o quanto é difícil manter uma empresa, gerar emprego, pagar impostos, para que esse grupo que está aí pegue o nosso dinheiro e jogue no ralo. É isso que está ocorrendo. Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Acabou de fazer o seu pronunciamento o Deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal. Comunico a S.Exa. que seu pronunciamento será divulgado pelos meios de comunicação da Câmara dos Deputados. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Com a palavra o competente Deputado Federal Aureo, do Estado do Rio de Janeiro. O SR. AUREO (Bloco/PRTB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero saudar os pastores metodistas do Estado do Rio de Janeiro que me acompanham nesta manhã e o Bispo Stanley, de São Paulo, responsável pelas instituições metodistas de ensino no nosso País. Sr. Presidente, na nossa vinda para Brasília hoje, do Estado do Rio de Janeiro, nosso voo, que teria que partir do Aeroporto do Galeão às 7h20min, partiu às 10 horas. Nós encontramos uma crise instalada no Aeroporto do Galeão, um despreparo total da INFRAERO, sem dar notícias sobre o motivo do atraso do voo, sem comunicação com a companhia aérea, a Gol, tratando o consumidor brasileiro e o turista que está chegando ao nosso País com total desrespeito. Sr. Presidente, já está aprovada na Comissão de Defesa do Consumidor a realização de audiência pública para tratar desse tema que tem deixado o consumidor brasileiro muito triste. Eu não tenho dúvida de que ela vai trabalhar pesado no objetivo de melhorar a vida do consumidor nos aeroportos brasileiros. Hoje foi muito triste ver turistas serem massacrados naquele aeroporto, sem nenhuma resposta, desrespeitados. Esse é o exemplo que estamos dando, na Copa das Confederações, essa é a imagem de receptividade que estamos passando ao mundo nos aeroportos brasileiros. Junho de 2013 Sr. Presidente, aproveito para fazer um convite: hoje, às 15 horas, faremos, nesta Casa, sessão solene em homenagem às Igrejas Metodistas. Quero contar com a presença do nobre Parlamentar, colega do Rio de Janeiro, defensor do nosso Estado, à sessão tão importante para a Igreja Metodista e para o povo brasileiro. O SR. IZALCI – Sr. Presidente, antes de encerrar a sessão, gostaria de fazer uma breve comunicação. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Tem V.Exa. a palavra. O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para quem não lembra, está no noticiário de hoje o policial militar João Dias, famoso, aquele que conseguiu derrubar o Ministro do Esporte, Orlando Silva, e que invadiu o Palácio do Buriti, jogou 200 mil reais em cima da mesa do Secretário do Governo, Paulo Tadeu. Inclusive, o Sr. Paulo Tadeu é do Tribunal de Contas da União, está lá julgando nossas contas, este que recebeu 200 mil reais, que foram jogados em cima da mesa dele. Os jornais de hoje dizem que o Sr. João Dias é julgado incapaz e será aposentado agora. É um absurdo o que ocorre neste País, a impunidade, a falta de apuração. Cadê o Ministério Público, que não deu uma satisfação com relação a isso? Cadê a Polícia Civil? Ninguém falou nada, ninguém deu nenhuma satisfação com relação ao dinheiro público que foi jogado em cima da mesa. Foi dito por ele que era propina, que a estava recebendo para calar a boca. Está aí este Governador corrupto, que gastou 1,6 bilhão no Estádio. Enquanto a bola rola, falta educação, saúde e faltam escolas. É muito fácil chegar aqui e dizer que está maravilhoso. Está maravilhoso mesmo. Agora pergunte: quem vai assistir ao jogo hoje? Pergunte se há alguém que ganha salário mínimo e vai estar lá, assistindo ao jogo hoje, com o ingresso a 300 reais? É um estádio que foi construído para a elite brasileira. Os pobres estão aí, vão assistir pela televisão. Vai haver um show na Esplanada para aqueles que não podem pagar o ingresso. Este País precisa levar a sério essas coisas. Nós queremos a resposta. Para aonde vai e de onde veio esse recurso que foi jogado em cima da mesa do Secretário e para o qual não há resposta? E agora vem aqui um prêmio. Porque, no Brasil, é assim: as pessoas são premiadas. Quando detectam a corrupção de um juiz, ele vai para a inativa, aposenta-se, ganhando o salário da ativa. No Ministério Público, a mesma coisa. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quando se apura, no Ministério Público, que há corrupto, ele é afastado recebendo salário integral. Esse senhor denunciou muitas coisas, não foram só esses 200 mil, e participou do Segundo Tempo. Foram milhões de desvios. Eu fiz 17 auditorias. Foram mais de 20 milhões de reais desviados dos cofres públicos quando este Governador, que está aqui em Brasília, era o Ministro do Esporte. E não acontece nada! Então, quero aqui mais uma vez registrar a minha indignação com a aposentadoria desse soldado João Dias, que denunciou milhares de coisas, com salário integral e sem uma resposta para a sociedade. Era isso, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Deputado Aureo, meus filhos também vieram nesse voo. Um absurdo: um voo marcado para as 7h20min saiu mais de 9 horas! Eu queria aqui também me solidarizar com V.Exa. e saudar o bispo, os pastores do Movimento de Tradição Metodista, todos que estão visitando a nossa Câmara Federal, assistindo à sessão das galerias. VII – ENCERRAMENTO O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que haverá Sessão Não Deliberativa Solene, hoje, sexta-feira, dia 14 de junho, às 15 horas, em homenagem às Igrejas e Missões Evangélicas ligadas ao Movimento de Tradição Metodista pelo Dia do Coração Aquecido. O SR. PRESIDENTE (Eurico Júnior) – Encerro a sessão, convocando Sessão Não Deliberativa de Debates para segunda-feira, dia 17 de junho, às 14 horas. GRANDE EXPEDIENTE Oradores: 15h25min – Izalci (PSDB – DF) 15h50min – Simplício Araújo (PPS – MA) 16h15min – Onyx Lorenzoni (DEM – RS) 16h40min – Júlio Cesar (PSD – PI AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS I – EMENDAS 2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD). Sábado 15 24635 Nº 199/13 (Erivelton Santana) – Acrescenta parágrafos aos artigos 24 e 137 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados para disciplinar sobre a tramitação de Projeto de Lei nº de iniciativa privativa do Presidente da República com Indicação Parlamentar sobre o tema. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 II – RECURSOS 1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RICD INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD). 1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 705/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a ACAR – Associação Cultural dos Amigos Rochedenses a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rochedo de Minas, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-6-13 PROJETO DE LEI Nº 1.372/2003 (Max Rosenmann) – Cria os Conselhos Federal e Regionais de Zootecnia e dá outras providências. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Nº 907/2011 (Ricardo Izar) – Dispõe sobre a criação do Selo Árvore do Bem, para os municípios com mais de cem mil habitantes que tenham, no mínimo, uma árvore por habitante. ÚLTIMA SESSÃO: 17-6-13 1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS PROJETO DE LEI Nº 6.075/2005 (Vicentinho) – Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para considerar como perigoso o trabalho na construção civil. DECURSO: 2ª SESSÃO 24636 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 Nº 4.952/2009 (Nelson Bornier) – “Institui o Programa Segurança no Trânsito” nas escolas das redes pública e privada e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-6-13 Nº 7.892/2010 (Luiz Carlos Hauly) – Altera a Lei nº 10.836, de 2004, que “Cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências”. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 Nº 1.973/2011 (Lucio Vieira Lima) – Altera o art. 178, da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Nº 2.016/2011 (Nelson Bornier) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de farmácias e drogarias a disponibilizarem gratuitamente balanças em seus estabelecimentos. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 Nº 3.321/2012 (Enio Bacci) – Dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão da língua espanhola nas escolas públicas iniciada no ensino fundamental. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Nº 4.401/2012 (Inocêncio Oliveira) – Modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que “Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995”, dispondo sobre a obrigatoriedade da oferta do serviço de telefonia móvel em localidades com população superior a mil e quinhentos habitantes. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD (MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD) 2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA Junho de 2013 PROJETO DE LEI Nº 7.619/2010 (Comissão de Legislação Participativa) – Altera a Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, que dispõe sobre a gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania. DECURSO: 3“ SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-6-13 ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição: PROJETO DE LEI Nº 7.244/2010 (Senado Federal – Cícero Lucena) – Autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba no Município de Santa Rita – PB. Nº 7.543/2010 (Senado Federal – Roberto Cavalcanti) – Autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba no Município de Sapé – PB. Nº 7.293/2010 (Senado Federal – Rosalba Ciarlini) – Autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Alexandria – RN. ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições: PROJETOS DE LEI Nº 234/2007 (João Dado) – Acrescenta Art. 13-A na Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, para dispor sobre a atividade dos trabalhadores no corte de cana. Nº 2.804/2008 (Silas Câmara) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de equipamento em hospital do Sistema Único de Saúde – SUS Nº 6.145/2009 (Ratinho Junior) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o controle de velocidade entre praças de pedágio. Nº 2.020/2011 (Romero Rodrigues) – Altera o art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, para dispor sobre o limite do benefício variável. ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição: PROJETO DE LEI Nº 1.999/2011 (Marcos Montes) – Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Pis/Pasep e Cofins incidentes sobre operações com águas minerais e águas gaseificadas. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24637 24638 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 505/07 – Do Sr. Sérgio Barradas Carneiro – que “altera dispositivo do Código Civil para inserir a mediação familiar como recomendação na regulação dos efeitos da separação e divórcio”. (Apensado: PL nº 507/2007) RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PROJETO DE LEI Nº 7.798/10 – Do Senado Federal – Magno Malta – (PLS nº 285/2008) – que “altera o art. 856 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o dissídio coletivo de trabalho”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE. PROJETO DE LEI Nº 80/11 – Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.015, de 31 dezembro de 1973, que dispõe sobre Registros Públicos e à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Cívil , conferindo aos condomínios requênci a oportunidade de se constituírem como pessoas jurídicas”. RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL. PROJETO DE LEI Nº 2.902/11 – Do Poder Executivo – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dispor sobre a medida cautelar de indisponibilidade de bens, direitos e valores; altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; e altera as Leis nº 9.613, de 3 de março de 1998, e nº 11.343, de 23 de agosto de 2006”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. Junho de 2013 RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 6.829/06 – Do Sr. Mauro Benevides – que “dá nova redação ao inciso VII e sua letra “c” do art. 29 e acrescenta o parágrafo 3º ao art. 61 da Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 90/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “inclui um Capítulo V-A, no Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombeiros militar”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 2.823/08 – Da Sra. Aline Corrêa – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, acrescentando § 2º no art. 88, tornando obrigatória a colocação de tachas refletivas sobre as marcas longitudinais nas vias rurais”. (Apensado: PL nº 2769/2011) RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO. PROJETO DE LEI Nº 5.125/09 – Do Sr. Jefferson Campos – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro, para incluir, entre os equipamentos obrigatórios dos veículos, dispositivo antiesmagamento nas janelas cujo vidro é acionado por circuito elétrico”. (Apensado: PL nº 4200/2012 (Apensado: PL nº 4237/2012)) RELATOR: Deputado ARMANDO VERGÍLIO. PROJETO DE LEI Nº 6.320/09 – Do Sr. Maurício Rands – que “altera o § 3º do art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir as profissões liberais no conceito de categoria profissional diferenciada”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PROJETO DE LEI Nº 2.257/11 – Do Sr. Edmar Arruda – que “dispõe sobre o adiamento de feriados”. RELATOR: Deputado RICARDO ARRUDA. PROJETO DE LEI Nº 3.584/12 – Do Sr. Edmar Arruda – que “obriga os veículos de comunicação social a divulgar números de telefone de utilidade pública”. RELATOR: Deputado RICARDO ARRUDA. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.998/12 – Do Senado Federal – Ana Amélia – (PLS nº 352/2011) – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde”, para incluir os tratamentos antineoplásicos de uso oral entre as coberturas obrigatórias”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PROJETO DE LEI Nº 1.860/99 – Do Senado Federal – Benedita da Silva – (PLS nº 273/1996) – que “institui o estudo dos direitos humanos na formação policial”. PROJETO DE LEI Nº 4.217/12 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS soal da Secretaria do Conselho Superior da Justiça do Trabalho”. RELATOR: Deputado EDUARDO AZEREDO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 1.336/11 – Do Senado Federal – Tasso Jereissati – (PLS nº 310/2006) – que “altera os arts. 62, 66 e 67 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, o art. 1º da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935 e o art. 29 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre a finalidade das fundações, o prazo para manifestação do Ministério Público sobre suas alterações estatutárias, a remuneração dos seus dirigentes, e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 1624/2011) RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN. PROJETO DE LEI Nº 2.899/11 – Do Sr. Reguffe – que “efetua alterações no inciso II do art. 5º da Lei nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009, para incluir no rol de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública as sociedades de economia mista dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. PROJETO DE LEI Nº 3.880/12 – Do Sr. Domingos Neto – que “altera a redação dos arts. 186 e 944 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PROJETO DE LEI Nº 4.839/12 – Do Sr. Dr. Jorge Silva – que “altera o art. 63 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para vedar a eleição por mais de duas vezes consecutivas para quaisquer órgãos da OAB”. RELATOR: Deputado SERGIO ZVEITER. PROJETO DE LEI Nº 5.415/13 – Do Sr. Márcio Marinho – que “acrescenta dispositivo ao Código Civil para dispor que o proprietário de veículo automotor que o emprestar a condutor devidamente habilitado não responde pelos danos que este vier a causar a terceiros”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.351/11 – Do Sr. Zé Silva e outros – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODE- Sábado 15 24639 VASF, para incluir o Vale do Mucuri em sua jurisdição”. (Apensados: PL nº 3717/2012 e PL nº 3813/2012) RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – Do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da reparação de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. RELATOR: Deputado ALBERTO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 2.569/11 – Do Sr. Carlos Roberto – que “autoriza a União a doar ao Município de Guarulhos no Estado de São Paulo o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 2.578/11 – Do Sr. Valtenir Pereira – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA. PROJETO DE LEI Nº 2.593/11 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera a delimitação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho em Santa Catarina e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.556/12 – Dos Srs. Giovanni Queiroz e Zequinha Marinho – que “inclui na relação do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, a ligação rodoviária entre Marabá e Belém”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.699/12 – Do Sr. Paulo Feijó – que “dispõe sobre a atualização periódica dos mapas dos sistemas de navegação para dispositivos de sistema de posicionamento global – GPS”. RELATOR: Deputado TAUMATURGO LIMA. PROJETO DE LEI Nº 3.906/12 – Do Sr. Felipe Bornier – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para coibir a diferença abusiva de preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia”. (Apensado: PL nº 4524/2012) RELATOR: Deputado ZEZÉU RIBEIRO. PROJETO DE LEI Nº 4.049/12 – Do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aviso de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. 24640 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4.530/12 – Do Sr. Wellington Fagundes – que “dispõe sobre a guarda ou o depósito de aeronave”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.635/06 – Do Sr. Zequinha Marinho – que “altera a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950”. RELATOR: Deputado MARCOS MEDRADO. COMISSÃO DE CULTURA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.234/12 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “altera a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, para obrigar as emissoras de rádio, televisão e outros veículos de comunicação a informar aos ouvintes, telespectadores ou leitores, os nomes dos compositores das obras musicais executadas em suas programações”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.624/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 8.078, de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, e a Lei nº 9.503, de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer procedimentos no caso de convocação do veículo para sanar defeitos Junho de 2013 de fabricação”. (Apensados: PL nº 7355/2010, PL nº 7643/2010, PL nº 7879/2010, PL nº 500/2011, PL nº 676/2011 e PL nº 1142/2011) RELATOR: Deputado ROBERTO TEIXEIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.428/13 – Do Sr. Rogério Carvalho – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para instituir o dever de transparência e de concorrência, assegurando informação para comparabilidade dos produtos e serviços”. RELATOR: Deputado PAULO WAGNER. PROJETO DE LEI Nº 5.479/13 – Do Sr. Major Fábio – que “obriga a informação sobre a data de validade do produto”. RELATOR: Deputado FRANCISCO CHAGAS. PROJETO DE LEI Nº 5.550/13 – Do Sr. Major Fábio – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do cadastramento de usuários pelas concessionárias de serviços públicos”. RELATOR: Deputado PAULO WAGNER. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.704/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS nº 219/2004) – que “acrescenta § 3º ao art. 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, altera os incisos II e X do art. 6º e acrescenta o inciso XI ao art. 6º e o inciso XIV ao art. 39, todos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para proibir a cobrança do consumidor de serviços de telecomunicações que dêem suporte a serviços de valor adicionado cujo objeto seja a recepção de reclamações referentes a vícios ou defeitos em produtos ou serviços ou a prestação de informações sobre a utilização de produtos ou serviços”. (Apensados: PL nº 5786/2001 (Apensados: PL nº 2542/2003, PL nº 3057/2004, PL nº 3543/2004, PL nº 3545/2004, PL nº 4276/2004, PL nº 5337/2005, PL nº 475/2007, PL nº 643/2007 e PL nº 3121/2008), PL nº 3811/2004 (Apensados: PL nº 4155/2004, PL nº 3812/2004, PL nº 4318/2004 (Apensado: PL nº 5533/2005), PL nº 4423/2004, PL nº 5853/2005 (Apensados: PL nº 1047/2007 e PL nº 2284/2007 (Apensado: PL nº 2485/2007)), PL nº 5864/2005, PL nº 6474/2006, PL nº 733/2007 (Apensado: PL nº 5299/2009), PL nº 811/2007 (Apensado: PL nº Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 4478/2008), PL nº 1271/2007, PL nº 2046/2007 e PL nº 6948/2010) e PL nº 3662/2008) RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.323/12 – Do Sr. Anthony Garotinho – que “dispõe sobre a regulamentação da cobrança de taxa de conveniência pelas empresas prestadoras de serviço de venda de ingressos pela internet ou telefone”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.539/08 – Do Sr. Beto Albuquerque – que “dispõe sobre o “Selo Empresa Solidária com a Vida” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. PROJETO DE LEI Nº 981/11 – Do Sr. Anderson Ferreira – que “dispõe sobre avisos em bares, restaurantes e similares, acerca da legislação relacionada à bebida alcoólica”. (Apensados: PL nº 1713/2011, PL nº 3218/2012, PL nº 5216/2013 e PL nº 5310/2013) RELATOR: Deputado DR. UBIALI. PROJETO DE LEI Nº 2.433/11 – Do Sr. Jhonatan de Jesus – que “acrescenta o § 9º ao art. 33 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PROJETO DE LEI Nº 5.484/13 – Do Sr. Eliene Lima – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre equipamento obrigatório dos veículos”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Sábado 15 24641 AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.725/11 – Do Sr. Romero Rodrigues – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências””. RELATOR: Deputado PAULO FOLETTO. PROJETO DE LEI Nº 4.812/12 – Do Sr. Fernando Jordão – que “torna obrigatória a adequação dos projetos a serem executados em rodovias federais e estaduais que cruzam municípios em suas áreas urbanas e de unidades de conservação”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.094/12 – Do Sr. Afonso Florence – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal da Chapada Diamantina – UFCD, no Estado da Bahia e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FRANCISCO PRACIANO. PROJETO DE LEI Nº 4.518/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Água Boa da Universidade Federal de Mato Grosso”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE. PROJETO DE LEI Nº 4.519/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Tangará da Serra da Universidade Federal de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado GLAUBER BRAGA. PROJETO DE LEI Nº 4.521/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus 24642 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Universitário de Alta Floresta da Universidade Federal de Mato Grosso”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PROJETO DE LEI Nº 5.277/13 – Do Sr. Domingos Dutra – que “modifica o inciso IV do art. 8º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dispositivos dos art. 5º e 10º da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, e dá outras providências, de modo a assegurar a qualidade da formação de nível superior no País”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL. PROJETO DE LEI Nº 5.326/13 – Da Sra. Rosane Ferreira – que “dispõe sobre a unificação da data dos exames vestibulares em Instituições Federais de Educação Superior (IFES)”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PROJETO DE LEI Nº 5.350/13 – Do Sr. João Ananias – que “autoriza o transporte intermunicipal e interestadual de estudantes de cursos técnicos, superiores e tecnológicos e de graduação por veículos mantidos e adquiridos pelos entes federados por meio dos programas instituídos pela União para transporte escolar, como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE e o Programa Caminho da Escola”. RELATOR: Deputado CELSO JACOB. PROJETO DE LEI Nº 5.360/13 – Do Sr. Eliene Lima – que “institui isenção do IPI, da Contribuição para o Pis/Pasep e da Cofins para operações de aquisição de microcomputadores por professores da rede pública de ensino”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY. PROJETO DE LEI Nº 5.414/13 – Do Sr. Jerônimo Goergen – que “dispõe sobre o Programa de Educação de Defesa Civil e sobre o Serviço Voluntário de Defesa Civil e dá outras providências” RELATOR: Deputado IZALCI. COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO Junho de 2013 EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.232/11 – Do Sr. Domingos Dutra – que “dispõe sobre a dedutibilidade das doações ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PROJETO DE LEI Nº 3.160/12 – Do Sr. Gilmar Machado – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI aos representantes comerciais”. (Apensado: PL nº 5051/2013) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PROJETO DE LEI Nº 3.320/12 – Do Sr. Enio Bacci – que “acrescenta parágrafo único ao art. 15 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de l991, dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.898/10 – Do Sr. Manoel Junior – que “acrescenta alínea “h” ao inciso II do art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedução, na declaração do Imposto de Renda, das despesas com medicamentos para uso próprio de aposentados e pensionistas com idade igual ou superior a sessenta anos”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE. PROJETO DE LEI Nº 1.360/11 – Do Sr. Rodrigo de Castro – que “altera as Leis nº 9.613, de 03 de março de 1998; nº 11.343, de 23 de agosto de 2006; e nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para ampliar as fontes de recursos e itens de cobertura do Fundo Nacional de Segurança Pública; e destacar, aos municípios, parte dos recursos para aplicação direta em projetos locais de segurança pública”. (Apensado: PL nº 1557/2011) RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA. PROJETO DE LEI Nº 1.735/11 – Da Sra. Sandra Rosado – que “altera a redação dos arts. 134 e 260 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e o art. 6º da Lei nº 8.242, de 12 de outubro de 1991, para determinar a alocação de recursos nos orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios para o financiamento e a manutenção dos Conselhos Tutelares”. (Apensados: PL nº 1993/2011 e PL nº 2544/2011) RELATOR: Deputado DR. UBIALI. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 3.920/12 – Do Sr. Afonso Hamm – que “permite à pessoa jurídica optante pelo regime de tributação com base no lucro presumido usufruir do incentivo fiscal para fomentar as atividades de caráter desportivo instituído pela Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006”. RELATOR: Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO. PROJETO DE LEI Nº 5.450/13 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “dá nova redação às Leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e à Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE. B – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 7.792/10 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS nº 417/2009) – que “acrescenta art. 143-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre aposentadoria por idade de repentistas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA. PROJETO DE LEI Nº 7/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “determina que os órgãos competentes construam ginásios poliesportivos específicos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI. PROJETO DE LEI Nº 1.785/11 – Do Senado Federal – Gim Argello – (PLS nº 228/2010) – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate ao bullying”. (Apensados: PL nº 7457/2010 (Apensados: PL nº 283/2011 (Apensados: PL nº 350/2011 e PL nº 1841/2011), PL nº 908/2011, PL nº 1226/2011, PL nº 1633/2011 (Apensado: PL nº 2108/2011), PL nº 1765/2011, PL nº 2048/2011 e PL nº 3036/2011) e PL nº 3153/2012) RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE. PROJETO DE LEI Nº 4.786/12 – Do Senado Federal – Senador Lobão Filho – (PLS nº 82/2012) – que “autoriza o Poder Executivo a reabrir o prazo para requerimento de retorno ao serviço de que trata o art. 2º da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que “dispõe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA REUNIÃO LOCAL: Usina Hidrelétricas de Belo Monte/PA. HORÁRIO: 07h Sábado 15 24643 A – Outro Evento: Visita dos membros da CINDRA a Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Estado do Pará. Requerimento 328/13 de autoria do Deputado Jerônimo Goergen. AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.494/13 – Do Sr. Raul Lima – que “cria Área de Livre Comércio no Município de Pacaraima, no Estado de Roraima”. RELATOR: Deputado MARCIO JUNQUEIRA. COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.894/12 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a isenção de COFINS e PIS, objetivando fomentar a indústria plástica nacional a fabricar plásticos biodegradáveis que possam substituir o plástico convencional”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 141/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, dispondo sobre a comercialização de energia elétrica”. (Apensado: PL nº 966/2011) RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI. PROJETO DE LEI Nº 5.508/13 – Do Sr. Junji Abe – que “obriga as companhias transportadoras de petróleo, 24644 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS seus derivados, gás natural e álcool etílico combustível a instalarem placas de identificação de dutos de petróleo, seus derivados e gás natural, e placas de orientação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME MUSSI. COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Junho de 2013 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 AVISOS Substitutivo (Art. 119, II e §1º) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.542/13 – Do Sr. Mandetta – que “torna obrigatória a aquisição de seguro-saúde pelos estrangeiros que ingressarem no País, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.439/13 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera dispositivo da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que “Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.125/09 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS nº 256/2005) – que “disciplina o uso de cassetetes e armas perfurocortantes pelos agentes de segurança pública, nas atividades de policiamento ostensivo, em todo território nacional”. (Apensados: PL nº 2122/2011 (Apensado: PL nº 2554/2011) e PL nº 3599/2012) RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. PROJETO DE LEI Nº 664/07 – Do Sr. Manoel Junior – que “obriga as empresas privadas que operem Planos de Assistência à Saúde a disporem de centrais de atendimento funcionando durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.254/13 – Do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS nº 325/2012) – que “altera a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências”, para permitir o aviamento de receitas médicas e odontológicas em qualquer parte do território nacional, independentemente do local em que forem emitidas”. (Apensado: PL nº 1605/2011) RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.761/12 – Do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS nº 264/2010) – que “dispõe sobre a prática de equoterapia”. RELATORA: Deputada NILDA GONDIM. COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24645 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.976/11 – Do Sr. Felipe Bornier – que “determina a realização do teste de impacto (crash test) em modelos de veículos automotores fabricados ou montados no País, e dá outras providências” RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 156/07 – Do Sr. Sérgio Barradas Carneiro – que “dispõe sobre a utilização dos prêmios em milhagens aéreas de agentes ou servidores públicos e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 544/2007, PL nº 414/2011 e PL nº 1969/2011) RELATOR: Deputado VILALBA. PROJETO DE LEI Nº 1.087/11 – Do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre o pagamento de adicional de insalubridade aos pescadores profissionais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VILALBA. PROJETO DE LEI Nº 4.332/12 – Do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “acrescenta o Art. 10º a Lei nº 12.468, de 26 de agosto de 2011e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-6-13 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.137/09 – Do Sr. Milton Monti – que “dispõe sobre informações quanto à origem e qualidade da água utilizada em instalações hidráulicas e sanitárias de hotéis”. RELATORA: Deputada MAGDA MOFATTO. PROJETO DE LEI Nº 5.435/13 – Do Sr. Valadares Filho – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para dispor sobre a concessão do Selo Município Amigo do Esporte”. RELATOR: Deputado ROMÁRIO. COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-6-13 PROJETO DE LEI Nº 5.441/13 – Do Sr. Fabio Trad – que “dispõe sobre a perda de veículo nos casos de homicídios praticados sob a influência de álcool ou de substância entorpecente”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR. PROJETO DE LEI Nº 5.447/13 – Do Sr. Celso Jacob – que “estipula a obrigatoriedade para as empresas que contratam serviços de transporte rodoviário de cargas, a fornecer por escrito as razões que impeçam o carregamento por parte do motorista profissional”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 5.459/13 – Do Sr. Major Fábio – que “dispõe sobre as ações a serem executadas na recuperação de veículos furtados ou roubados”. RELATOR: Deputado MÁRIO NEGROMONTE. PROJETO DE LEI Nº 5.470/13 – Do Sr. João Campos – que “dá a denominação de “Aeroporto Santa Genoveva – Governador Mauro Borges Teixeira” ao aeroporto da cidade de Goiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. PROJETO DE LEI Nº 5.483/13 – Da Sra. Fátima Bezerra – que “denomina “Rota dos Ventos”, a BR 406, que liga os municípios de Natal a Macau, no estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTON. PROJETO DE LEI Nº 5.543/13 – Do Sr. Wellington Fagundes – que “denomina “Alarice Logrado de Souza” (Dona Maruxinha) o viaduto localizado no Km 203 da BR 163/364, e que dá acesso a Avenida Médice e aos bairros da região da Vila Rosely e ao Distrito Industrial no município de Rondonópolis/MT”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 5.564/13 – Do Sr. Rodrigo Maia – que “obriga a instalação de ar condicionado nos veículos de transporte coletivo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FÁBIO SOUTO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-13 24646 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 992/11 – Do Sr. Aguinaldo Ribeiro – que “altera o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre a competência para instalação e operação de aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível” (Apensado: PL nº 2626/2011 (Apensados: PL nº 4683/2012 e PL nº 5311/2013)) RELATOR: Deputado HUGO LEAL. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-13 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO Junho de 2013 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 209/12 – Dos Srs. Rose de Freitas e Luiz Pitiman – que “insere o § 1º ao art. 105, da Constituição Federal, e renumera o parágrafo único”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 339-A, DE 2009, DO SR. VICENTINHO, QUE “ALTERA A REDAÇÃO DO § 3º DO ART. 39 E DO § 1º DO ART. 42 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL “ (ASSEGURA O DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO AOS POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E AOS INTEGRANTES DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA) AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) PROJETO DE LEI Nº 4.979/09 – Do Sr. Wellington Fagundes – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer equipamento obrigatório dos automóveis”. (Apensado: PL nº 7367/2010) RELATOR: Deputado MAURO MARIANI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-6-13 PROJETO DE LEI Nº 6.385/09 – Do Sr. Filipe Pereira – que “obriga as montadoras de veículos automotores a afixar decalque em veículos novos alertando ser proibido usar celular ao dirigir “. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 339/09 – Do Sr. Vicentinho – que “altera a redação do § 3º do art. 39 e do § 1º do art. 42 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 209-A, DE 2012, DA SRª ROSE DE FREITAS, QUE “INSERE O § 1º AO ART. 105, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E RENUMERA O PARÁGRAFO ÚNICO” (PARA ATRIBUIR REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE AO RECURSO ESPECIAL NO ÂMBITO DO STJ) AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO D E EMENDAS (10 SESSÕES) DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-6-13 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 368, DE 2009, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE “DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 42 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AMPLIANDO O PRAZO EM QUE A UNIÃO DEVERÁ DESTINAR ÀS REGIÕES CENTRO-OESTE E NORDESTE PERCENTUAIS MÍNIMOS DOS RECURSOS DESTINADOS À IRRIGAÇÃO” AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-13 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 368/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “dá nova redação ao art. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24647 42 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, ampliando o prazo em que a União deverá destinar às regiões Centro-Oeste e Nordeste percentuais mínimos dos recursos destinados à irrigação”. (Apensados: PEC nº 34/2011 e PEC nº 46/2011) RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL” COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 454-A, DE 2009, DO SR. RONALDO CAIADO, QUE “ALTERA O TÍTULO VIII, CAPÍTULO II, SEÇÃO II – Da SAÚDE -, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988” (ESTABELECENDO DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA ÚNICA DE MÉDICO DE ESTADO) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (20 SESSÕES) AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-13 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 454/09 – Do Sr. Ronaldo Caiado – que “altera o Título VIII, Capítulo II, Seção II – “Da Saúde” -, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 55-A, DE 2011, DO SR. HUGO MOTTA, QUE “DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 8º DO ART. 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISCIPLINAR A CARREIRA DOS AGENTES PÚBLICOS RESPONSÁVEIS PELO POLICIAMENTO DE TRÂNSITO, EM ÂMBITO MUNICIPAL” AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-13 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 55/11 – Do Sr. Hugo Motta – que “dá nova redação ao § 8º do art. 144, da Constituição Federal, para disciplinar a carreira dos agentes públicos responsáveis pelo policiamento de trânsito, em âmbito municipal”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. AVISOS DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-7-13 Projetos de Lei (Art. 205, §4º) PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – Do Sr. Vicente Candido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM. III – COMISSÕES MISTAS COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS) Decurso: 6º dia Último Dia: 19-6-13 Projetos de Lei PROJETO DE LEI (CN) Nº 4/13 – Da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, crédito suplementar no valor de R$230.000.000,00 (duzentos e trinta milhões de reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente”. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (15 DIAS) Decurso: 12º dia Último Dia: 20-6-13 Relatório e ao Projeto de Decreto Legislativo apresentado às contas do Governo Federal relativas ao exercício financeiro de 1991. RELATOR: Senador JAYME CAMPOS IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 14-6-13: Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 724/2013 24648 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2013 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 768/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 732/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 747/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 748/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 759/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 791/2012 (Encerra-se a sessão às 13 horas e 26 minutos.) Ata da 168ª Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Vespertina, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, 14 de junho de 2013 Presidência dos Srs.: Aureo, Roberto de Lucena, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno Ata da 168ª (centésima sexagésima oitava) Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Vespertina, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 14 de junho de 2013. Às 15h29, o Sr. Aureo, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem às Igrejas e Missões Evangélicas ligadas ao Movimento de Tradição Metodista pelo Dia do Coração Aquecido; saudou convidados presentes; prestou as devidas homenagens; e convidou para compor a Mesa os Srs. Bispo Elizário Alves dos Santos, representando a Igreja Wesleyana; Bispo Stanley Moraes da Silva, representando a Igreja Metodista; Reverendo Lewis Daniel Owsley, representando a Igreja Metodista Livre; Reverendo Paul Robert Phillips, representando a Igreja do Nazareno; Capitão Marcelo Simões, representante do Exército da Salvação; Reverendo Misael Lemos Silva, Superintendente Distrital da Igreja Metodista; Bispo Expedito Ferreira de Melo, representando a Igreja de Deus; e Bispo Anderson Caleb Soares de Almeida, representando a Igreja Wesleyana da 3ª Região de São Paulo. O Sr. Presidente convidou todos a ouvir o Hino Nacional, executado pelo Duo do Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, composto pelos solistas Tenente José Alves e Subtenente Bernardo. Após assistir ao vídeo institucional e proferir parcialmente o discurso do Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Sr. Roberto de Lucena, coautor do requerimento. Nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, assumiu a Presidência o Sr. Roberto de Lucena e concedeu a palavra ao Srs. Aureo, coautor do requerimento; Liliam Sá, pelo PSD; e Vitor Paulo, pelo PRB. O Sr. Presidente convidou todos a assistir à apresentação do “Coral Resplandecer” da Igreja Metodista de Taguatinga, sob a regência de Elizeu Nascimento, interpretando as músicas “Cristo Jesus”, de Henry Collins e Bob Burrounghs; e “Pai Nosso”, adaptação de Mateus 6, 9-13, música de João Alexandre Silveira e arranjo de Elizeu Nascimento. O Sr. Presidente concedeu a palavra aos Srs. Elizário Alves dos Santos; Expedito Ferreira de Melo; e Stanley Moraes da Silva. Reassumiu a Presidência o Sr. Aureo e concedeu a palavra aos Srs. Lewis Daniel Owsley, Paul Robert Phillips; Misael Lemos Silva; Marcelo Simões; Anderson Caleb Soares de Almeida; Nelson Santos, Reverendo da Igreja Metodista de Três Rios; Pastor Anselmo Amaral, Superintendente da Igreja Metodista de Volta Redonda; Daniel Brum Teixeira, Pastor da Igreja Metodista em Anta; Bruno Roberto Pereira dos Santos, Representante da Igreja Metodista de Campos dos Goytacazes; e Cleber França, Pastor da Igreja Metodista do Distrito de Valença. O Sr. Presidente convidou todos a assistir à apresentação da música “Uma Bênção Antiga”, de Denes Agaym, tradução de Fred Spann, sob a regência de Elizeu do Nascimento. Reassumiu a Presidência o Sr. Roberto de Lucena e concedeu a palavra aos Srs. Pastor Heder Barbosa, da Igreja Metodista Wesleyana de São Paulo; e Pastor Joedir, da Igreja Metodista Wesleyana de Petrópolis. O Sr. Aureo entregou placas em homenagem aos Bispos Elizário Alves dos Santos e Stanley Moraes da Silva. O Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 17h42, encerrou a sessão. – Gonzaga Patriota, Presidente. – Onofre Santo Agostini, Secretário. As notas taquigráficas desta sessão solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação – DETAQ. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSIÇÕES APRESENTADAS PROJETO DE LEI Nº 5.770/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Acrescenta o art. 1.565-A ao Código Civil. Nº 5.771/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Acrescenta parágrafo ao art. 459 da Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, estipulando multa, em favor do empregado, por motivo de falta de pagamento de sua remuneração mensal até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Nº 5.772/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Altera a Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre o conceito de “sucata” e a destinação a ser dada às sucatas apreendidas pelos órgãos executivos de trânsito estaduais. INDICAÇÃO Nº 4.877/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Sugere que a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, priorize a desintrusão da Terra Indígena Cachoeira Seca do Iriri, nos municípios de Placas e Uruará, no Estado do Para. Nº 4.878/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Sugere que Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT adote critérios administrativos nas licitações de obras a serem executadas na Amazônia Legal, de forma a dar preferência às propostas que incluam o emprego de tecnologias apropriadas para evitar ou minimizar as paralisações no período chuvoso. Nº 4.879/2013 – Do Sr. Leopoldo Meyer – Sugere a edição de norma, compatível com os conhecimentos científicos atuais, para regulamentar a coleta e a comercialização de sementes (“pinhões”) de Araucaria requênciav, e a revogação da Portaria Normativa DC20, de 27 de setembro de 1976, do extinto Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF. REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.309/2013 – Da Comissão de Legislação Participativa – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado dos Transportes, no âmbito do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, a respeito das obras de pavimentação da BR-230, conhecida como Rodovia Transamazônica, no trecho em que corta o Estado do Pará. Nº 3.310/2013 – Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita informações ao Ministro da Pesca e Aquicultura sobre denúncia de utilização de estrutura ministerial no projeto de criação de peixes na Organização Não Governamental Fazenda Nova Canaã. Sábado 15 24649 REQUERIMENTO Nº 7.989/2013 – Do Sr. Pastor Marco Feliciano – Requer a revisão do despacho dado ao PL nº 478/2007 – Estatuto do Nascituro, a fim de que o mesmo tramite pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Nº 7.990/2013 – Do Sr. Sérgio Brito – Requer o registro da Frente Parlamentar do Congresso Nacional de apoio aos Produtores de Algodão e as Indústrias do Segmento. Nº 7.991/2013 – Do Sr. Lourival Mendes – Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição N° 300 de 2008, que altera a redação do § 9º do art. 144 da Constituição Federal. Nº 7.992/2013 – Do Sr. Lourival Mendes – Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, Voto de Louvor em homenagem aos 177 anos da Polícia Militar do Estado do Maranhão. Nº 7.993/2013 – Do Sr. Lourival Mendes – Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, Voto de Louvor em homenagem à Delegada-Geral da Polícia Civil do Estado do Maranhão, Maria Cristina Resende Meneses, extensivo a toda Polícia Judiciária do Estado do Maranhão. PROPOSIÇÕES DESPACHADAS PROJETO DE LEI Nº 5.539, DE 2013 (Do Sr. Júlio Campos) Altera a Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, a fim de ampliar os benefícios do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura – REIDI para projetos de geração de energia elétrica por fontes solar ou eólica. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: MINAS E ENERGIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º-A. No caso de venda ou de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura, destinadas ao ativo imobilizado, no setor de geração de energia a partir de fontes solar ou eólica, também fica suspensa a exigência: 24650 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS I – Do Imposto sobre produtos industrializados-IPI quando os referidos bens ou materiais de construção forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi; e II – Do imposto de importação-II quando os referidos bens ou materiais de construção forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi. Parágrafo único. Nas vendas ou importações de que trata o caput deste artigo aplica-se o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 3º desta Lei.” (NR) “Art. 5º O benefício de que tratam os arts. 3º, 3º-A e 4º desta Lei poderá ser usufruído nas aquisições e importações realizadas no período de 5 (cinco) anos, contado da data da habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura. .........................................................” (NR) Art. 2º Para efeito de apuração do imposto de renda, as pessoas jurídicas produtoras de energia elétrica a partir de fontes solar ou eólica, sem prejuízo da depreciação normal, terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente admitida, multiplicada por 4 (quatro), das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, adquiridos a partir da data de publicação desta Lei, destinados ao ativo imobilizado e empregados em projeto de geração de energia aprovado de acordo com o § 6º deste artigo. § 1º A depreciação acelerada de que trata o caput deste artigo constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será escriturada no livro fiscal de apuração do lucro real. § 2º O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem. § 3º A partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o § 2º deste artigo, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real. § 4º Os bens de capital e as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos de que trata este artigo serão relacionados em regulamento. § 5º A depreciação acelerada de que trata o caput deste artigo deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação acelerada previstos no art. 69 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958. § 6º Compete ao Ministério de Minas e Energia a definição dos projetos que se enquadram nas disposições do caput e a aprovação de projeto apre- Junho de 2013 sentado pela pessoa jurídica interessada, conforme regulamento. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Segundo a “Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica” do mês de março de 2013, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética, empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia e instituída pela Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, o consumo de eletricidade no país cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2013. Se considerarmos apenas o consumo residencial, o crescimento chega a 6,6% do montante registrado no mesmo período de 2012. Ainda de acordo com o estudo, o aumento do consumo das famílias no 1º trimestre corresponde à geração de uma hidrelétrica de 2.000MW, aproximadamente toda a capacidade de geração assegurada da usina hidrelétrica de Jirau, cuja obra, ainda em andamento e orçada em R$ 10 bilhões, está situada no estado de Rondônia e poderá ocupar a área alagada de mais de 300 quilômetros quadrados. O mesmo órgão publicou outro texto, intitulado “Projeção da demanda de energia elétrica para os próximos 10 anos (2013-2022)”, em que é estimado o consumo total de energia no país para 2022 em mais de 780 terawatts. Como comparativo, o consumo registrado em 2012 foi pouco superior a 448 terawatts. Ou seja, projeta-se um aumento de mais de 70% na utilização de energia elétrica no Brasil na próxima década. De outro lado, as obras das novas usinas hidrelétricas destinadas a suprir esse crescimento na demanda encontram-se atrasadas devido a diversos problemas estruturais, econômicos, jurídicos e ambientais. Por não ter definido melhores alternativas no seu planejamento, visando garantir a suficiência do sistema e evitar novos apagões, o Governo Federal optou pelo acionamento de usinas termoelétricas, que envolvem altos custos de geração de energia e sérios prejuízos ambientais. Não há dúvida que o cenário de demanda crescente e escassez de recursos naturais impõe ao gestor público a busca por novos modelos de produção de energia, preferencialmente por processos que não causem danos ao meio-ambiente. Dessa forma, entendemos que o estímulo à produção de eletricidade pelo aproveitamento da luz solar ou da força dos ventos não é apenas necessidade, mas obrigação para o desenvolvimento de qualquer plano racional de expansão da oferta desse insumo no país. Por essa razão, sugerimos este Projeto de Lei, a fim de ampliar os incentivos à instalação de usinas de produção de energia com a utilização de fontes solar Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ou eólica. Nosso intuito é desonerar a aquisição dos bens de capital necessários para implantação desse tipo de usina. Trata-se de geração de energia limpa e renovável, cuja matéria prima é inesgotável e abundante, além de, obviamente, gratuita. A proposta é desonerar do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e do Imposto de Importação – II os bens de capital e o material de construção utilizados para a implantação desse tipo de atividade, da mesma forma que atualmente ocorre no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura – REIDI em relação à contribuição para o Pis/Pasep e à Cofins. Adicionalmente, sugerimos a depreciação acelerada, em um quinto do tempo previsto na legislação do imposto de renda, para os bens adquiridos com esse mesmo intuito. Com essas medidas, esperamos facilitar o desenvolvimento desse modelo de geração de energia, garantindo o desenvolvimento sustentável da nação, a fim de melhorar a qualidade de vida de nossas próximas gerações. Assim, considerando a relevância da iniciativa, conto com o apoio de meus ilustres pares para a aprovação deste Projeto de Lei. Sala das Sessões, 8 de maio de 2013. – Deputado Júlio Campos. PROJETO DE LEI Nº 5.569, DE 2013 (Do Sr. Alexandre Leite) Altera a Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, retirando a incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seu derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível – Cide sobre a importação e comercialização no mercado interno de gasolina e querosene de aviação. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: MINAS E ENERGIA; VIAÇÃO E TRANSPORTES; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) . APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 3º da Lei nº 10.336, de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º....................................................... ................................................................ I – gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; Sábado 15 24651 II – .......................................................... III – querosenes, exceto querosene de aviação; ......................................................” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Apesar das quedas de preço observadas em tempos recentes, a aviação civil no Brasil ainda é muito onerosa. Os preços de passagens para viagens domésticas excedem, em boa parte dos casos, aqueles cobrados em viagens internacionais. Esse quadro, obviamente, contribui para um número ainda baixo de passageiros e provoca competição injusta para com o turismo interno. A despeito do elevado preço, as companhias aéreas nacionais passam por momentos difíceis do ponto de vista financeiro. As duas maiores, TAM e GOL, apresentaram quase R$3 bilhões de prejuízo em 2012. Alguns fatores explicam o fraco desempenho, entre eles está à desvalorização de nossa moeda no ano de 2012, além do aumento do preço do combustível de aviação e das tarifas aeroportuárias. Nesse sentido, propomos a desoneração dos combustíveis de aviação, de forma que as empresas nacionais tenham condições de melhor competir com as de fora. De se registrar que o impacto orçamentário da proposta é mínimo, uma vez que o Governo Federal já vem desonerando os combustíveis de aviação por decreto. Assim, a presente proposta apenas torna definitiva a não-incidência da Cide sobre os combustíveis em tela. Sala das Sessões, 14 de maio de 2013. – Alexandre Leite, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 5.572, DE 2013 (Do Sr. André Figueiredo) Autoriza o Poder Executivo a instituir campus da Universidade Federal do Ceará no Município de Itapipoca, Estado do Ceará. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; EDUCAÇÃO; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) . APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: 24652 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 1º Esta Lei autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Itapipoca, da Universidade Federal do Ceará (UFCE). Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Campus Universitário de Itapipoca, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), com sede no Município de Itapipoca, no Estado do Ceará. Art. 3º O Campus Universitário de Itapipoca da Universidade Federal do Ceará (UFCE) terá o objetivo de ministrar o ensino superior nos diversos campos do saber, nas diferentes formas e modalidades, desenvolver pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento, e promover a extensão universitária. Art. 3º A estrutura organizacional, a definição dos cursos e a forma de funcionamento do Campus Universitário de Itapipoca, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), observarão o princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e serão definidas nos termos do Estatuto da Universidade Federal do Ceará. Art. 4º A contratação de pessoal deverá obedecer o disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação De acordo com os dados do último Censo realizado pelo IBGE, o Município de Itapipoca conta com uma população superior a 116 mil habitantes, distribuída em uma área geográfica acima de 1.600 Km². O município é dividido em 12 distritos: Itapipoca (sede), Arapari, Assunção, Baleia, Barrento, Bela Vista, Calugi, Cruxati, Deserto, Ipu Mazagão, Lagoa das Mercês e Marinheiros, e a sua economia está baseada no seu parque industrial, com cerca de 40 indústrias, e no setor de serviços. Itapipoca tem passado, na última década, por transformação na sua economia, tornando-se um dos principais centros de comércio do interior do nordeste, atraindo a instalação de várias empresas na cidade, com reflexo no preço do metro quadrado da sua área comercial, que, hoje, é um dos mais elevados do interior do Ceará. Entre as empresas instaladas em Itapipoca, vale mencionar as filiais das maiores redes varejistas do País. Embora o nível de crescimento econômico das cidades de médio porte no Ceará ainda esteja na casa de um dígito, ao contrário da Capital, vale ressaltar que a expansão econômica de Itapipoca encontra-se no patamar daqueles municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e que sempre puxaram a economia estadual, entre os 15 maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do Estado. Outra questão que merece destaque é o fato de Itapipoca estar dotada de um bom sistema viário, facilitando o acesso à capital e a outros municípios. A distância entre Itapipoca a Fortaleza é de 138 km pela CE 168 e CE 085, e 122 km pela CE 354 e BR 222. Junho de 2013 A cidade conta ainda com um sistema adequado de transporte para o fluxo de passageiros das cidades vizinhas, o que contribui para consolidar Itapipoca como centro regional de compras e negócios. A Universidade Federal do Ceará (UFC) é considerada um polo de excelência em desenvolvimento e pesquisa, sendo referência na região Norte-Nordeste. É considerada uma das mais bem avaliadas do País pelo Ranking IGC (Índice Geral de Cursos) de 2012 do MEC, e classificada como uma das 20 melhores instituições de ensino da América Latina. A UFC tem procurado, desde sua implantação, contribuir efetivamente com o desenvolvimento regional, atuando nas áreas de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, e mantendo os campi no interior do estado: Campus Juazeiro do Norte, Campus Barbalha, Campus Sobral, e Campus Quixadá. A intenção de implantar um Campus Universitário em Itapipoca vem de longa data, já tendo sido apresentada, inclusive, uma Emenda de Bancada, nº 71070012, à LOA 2012, no valor de R$25.500.000 (vinte e cinco milhões e quinhentos mil reais) com esse objetivo. Pelo fato de a iniciativa não ter prosperado, estamos apresentando o presente projeto de lei, o qual cria, não só para a cidade de Itapipoca, mas para toda a região em que se encontra, grandes benefícios, ampliando a oferta de ensino superior à população e, ao mesmo tempo, gerando o conhecimento científico e tecnológico necessário ao processo de desenvolvimento da região em que o município está inserido. Em face do exposto, pedimos o apoio dos nobres pares para a aprovação da propositura em epígrafe. Sala das Sessões, 14 de maio de 2013. – André Figueiredo, PDT-CE. PROJETO DE LEI Nº 5.573, DE 2013 (Do Sr. Otavio Leite) Altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O Art. 14 da Lei Nº 6.437, de 20 de Agosto de 1977, passa a vigorar acrescido do seguinte Parágrafo Único: “Art. 14º .................................................... .................................................................. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Parágrafo único – Nos casos de iminente potencial de dano à saúde pública, em razão da constatação de remédio e/ou produto hospitalar nitidamente falsificado ou colocado à venda com prazo de validade vencido, qualquer autoridade pública ou servidor público que possua qualquer poder de polícia administrativo federal, estadual ou municipal poderá apreender o produto aludido, bem como seu respectivo lote, devendo, em sequência, encaminhá-lo à autoridade sanitária, com relatório do ocorrido, por escrito, para lavratura do pertinente auto de infração”. Justificação Além de prejudicar a eficiência econômica, a geração regular de empregos e a arrecadação de tributos, os medicamentos falsificados são um problema de saúde. Ao adquirir o medicamento falsificado, o paciente não sabe quais substâncias compõem cada comprimido e isso o impossibilita de saber os efeitos colaterais. Essas substâncias podem não produzir o resultado esperado e até causar a morte do paciente. Objetivamente, a presente proposta amplia de forma significativa a oferta de fiscalização pública, permitindo que qualquer autoridade pública apreenda remédios e/ou produtos hospitalares falsificados ou com prazo de validade vencido, devendo posteriormente acionar a autoridade sanitária. A pirataria de medicamentos é considerada crime hediondo, sendo inafiançável, com pena máxima de 15 anos de reclusão, com agravantes em caso de morte ou sequelas para os pacientes, não se descartando a responsabilidade criminal pelo resultado causado a cada uma das vítimas. A falsificação de remédios tem trazido dificuldades para a saúde global. Estudo feito pela empresa Pfizer em 14 países europeus mostra que o mercado de medicamentos falsificados movimenta cerca de 10,5 bilhões de euros por ano. No Brasil, segundo informações do Ministério da Justiça, foram apreendidos 18 milhões de medicamentos irregulares em 2010. As operações de apreensão da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cresceram seis vezes de 2007 a 2010. Já os locais inspecionados durante as operações aumentaram nove vezes, de 136 para 1.245. Entre os principais alvos de falsificações estão os remédios de alto custo (como os usados no tratamento contra câncer), os para impotência sexual, os emagrecedores e os anabolizantes. Relatório produzido pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria Sábado 15 24653 (CNCP) revela que os produtos são encontrados no mercado informal, como feiras, camelôs e internet, mas também em farmácias, drogarias e lojas. Pelo exposto e a relevância do tema, conto com o valioso apoio dos nobres pares para a aprovação deste Projeto de Lei. Sala das Sessões, 14 de maio de 2013. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ. PROJETO DE LEI Nº 5.575, DE 2013 (Do Sr. Giovani Cherini) Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Produtor Cultural, Esportivo e de Ações Sociais. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional Decreta: Art. 1º O Exercício da profissão de Produtor Cultural, Esportivo e de Ações Sociais é regulado pela presente Lei. Art. 2º A profissão compreende as seguintes áreas: I – Planejamento II – Pesquisa III – Gestão IV – Administração V – Agenciamento VI – Avaliação Art. 3º São considerados Produtores Culturais, Esportivos e de Ações Sociais todos àqueles que, comprovadamente, tenham geridos projetos em qualquer segmento artístico, esportivos e de ações sociais, de diferentes entes jurídicos e de qualquer âmbito, nos dois anos anteriores a vigência desta Lei, que sejam devidamente registrados no MTE. Art. 4º O Produtor Cultural, Esportivo e de Ações Sociais, poderá desempenhar funções descritas no art. 2º, nas seguintes condições: I – Como proponente de projetos na pessoa física ou jurídica, através de Entidade ou Empresa Cultural, Esportiva e de Ação Social; II – Como integrante de projetos culturais, sociais e esportivos; III – Como consultor de projetos culturais, sociais e esportivos; IV – Como avaliador de proposta socioculturais e esportivas. 24654 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 5º Considera-se para efeitos desta Lei como Entidade ou Empresa Cultural, Esportiva e de Ação Social aquela que tenha como objeto no seu estatuto ou contrato social a atuação nas áreas cultural, esportiva e social. Art. 6º Art. 4º São necessários para obtenção do registro junto ao TEM os seguintes requisitos: I – Comprovar 2(dois) anos de efetivo exercício da profissão, nos dois anos anteriores a vigência desta Lei, voltado à execução de projetos culturais, sociais e esportivos, devidamente reconhecidos pelas entidades competentes, que homologarão o reconhecimento da habilitação profissional, para fins de registro junto ao Ministério do Trabalho; II- Comprovação de realização e aprovação em cursos técnicos de qualificação, ministrados por organizações de notório reconhecimento cultural, esportivo ou social; III – Curso de graduação, de especialização, de mestrado ou de doutorado nas áreas humanísticas, nos segmentos cultural, social ou esportivo. Art. 7º Para que seja concedido ao Produtor o registro pleno, terá que comprovar sua qualificação em todas as áreas referidas nos incisos do art.7º III. Parágrafo único – Caso apresente comprovação de realização de atividades, bem como qualificação, em uma ou duas das áreas de atuação profissional acima referidas, o produtor será apenas habilitado na(s) área(s) para a qual apresentou a documentação pertinente, recebendo o Registro Parcial. Art. 8º Os registros pleno ou parcial, este na(s) sua(s) área(s) específica(s), terão validade, para todos os fins, junto aos agentes financiadores, apoiadores e patrocinadores de projetos culturais, esportivos e sociais, sendo requisito essencial em caso de contratação, apoio, financiamento ou patrocínio realizado por órgão público. Parágrafo único – Às Empresas que não possuem especificamente caráter cultural, esportivo e de ação social somente será possibilidade a habilitação conforme o disposto no “caput”, caso tenham em seu quadro de funcionários Produtor com registro pleno. Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, 14 de maio de 2013. – Deputado Giovani Cherini, PDT-RS. Justificação Este Projeto de Lei nº traz em seu escopo o objetivo de regularizar a profissão de Produtor Cultural, Esportivo e de Ações Sociais, sendo iniciativa e solicitação e nos foi trazido, depois de muita discussão pela Junho de 2013 Associação dos Produtores Culturais do Rio Grande do Sul – APCERGS. O Brasil qualifica progressivamente os seus bens materiais e imateriais, suas ações sociais e esportivas, motivados por disponibilidade de incentivos públicos e privados. Estes estímulos, aliados a uma demanda crescente pela apresentação de propostas/projetos, levam o segmento da cultura, dos esportes e da ação social, a se profissionalizar face à sua relevância, quanto aos investimentos socioeconômicos disponibilizados no amparo às artes plásticas e cênicas, ao patrimônio, ao audiovisual, à literatura, ao folclore, à música, aos esportes alternativos e às ações sociais. Como os demais segmentos da sociedade brasileira legalizaram as responsabilidades dos seus profissionais, como, por exemplo: economista, nutricionista, farmacêutico, educador, radialista, dentista, veterinário, publicitário, músico, historiador, entre tantas outras ocupações, nada mais justo do que os produtores, culturais, esportivos e de ações sociais sejam reconhecidos e amparados pela legislação vigente. O elenco das ocupações é, portanto, numericamente extenso em decorrência de competências e das responsabilidades distintas perante a sociedade brasileira. Os espaços para o desenvolvimento qualificado de ações, propostas e projetos socioculturais e esportivos, estão sendo ocupados por profissionais quase que “improvisados” como produtores culturais, esportivos e de ação social. A carência de uma regulamentação profissional gera certo “descompromisso” no agir cultural, recaindo, por vezes, responsabilidades aos titulares das instituições públicas ou privadas, que buscam desenvolver bons projetos, para atender às demandas sociais. A profissionalização dos produtores culturais, esportivos e de ações sociais poderá, certamente, reduzir as distorções que foram identificadas nos 10 anos da aplicação da Lei Rouanet, com mais de 8 bilhões aplicados, por renuncia fiscal. (Dados da Câmara dos Deputados – Comissão de Educação e Cultura – Programas Nacional de fomento e incentivo à Cultura – Brasília 2010). As Prefeituras Municipais e outros entes públicos, quando proponentes de projetos ou coprodutores, havendo o reconhecimento destes profissionais, poderá fazer constar nos seus orçamentos e propostas o produtor cultural, esportivo ou de ações sociais. Estes profissionais, quando obtiveram seus registros e forem devidamente capacitados, cumprirão normas éticas e de competências como qualquer outra ocupação reconhecida pelo MET. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Além disso, empresas, diretores, gerentes e coordenadores de produção cultural, esportiva e de ações sociais terão limitações legais no desenvolvimento de suas atividades, bem como a imposição de responsabilidades, decorrentes de sua formação técnica e acadêmica, sendo sempre norteados e por sua respectiva legislação profissional e fiscalizado pelos seus órgãos de classe. Vale ressaltar que a Constituição Federal dispõe, no seu art. 215, acerca do pleno exercício dos direitos culturais, esportivos e de ações sociais dos cidadãos, do acesso às fontes da cultura nacional, do apoio e incentivo à valorização e à difusão das manifestações culturais. O art. 216 da Carta Magna reporta-se às áreas culturais, esportivas e de ações sociais, orienta quanto à proteção dos bens culturais, gestão, incentivos, tombamentos, entre outras. Todavia, a Lei Maior não se reporta aos gestores, aos agentes e aos produtores culturais, esportivos e de ações sociais, a sua função, ao desenvolvimento de suas atividades profissionais, ou seja, àqueles que vão efetivamente viabilizar que os preceitos contidos nos dispositivos acima carreados sejam concretizados, o que poderá, e deverá, ser feito por legislação infraconstitucional. Com objetivo de sanar e preencher esta lacuna legislativa busca-se a aprovação do presente Projeto de Lei, contando, para isso, com a colaboração de meus pares. Sala das Sessões, 14 de maio de 2013. – Deputado Giovani Cherini, PDT-RS. PROJETO DE LEI Nº 5.592, DE 2013 (Do Sr. Márcio Marinho) Altera o inciso XV do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências”. DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 6.860/2010. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O inciso XV do artigo 20 da Lei nº 8.036/90, de 11 de maio de 1990, que “Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, passa a vigorar com a seguinte redação”: Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações: .................................................................. Sábado 15 24655 XV – quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a sessenta anos. (NR) Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação O FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, regulamentado pela lei 8.036, de 11 de maio de 1990, foi criado como forma de proteção ao trabalhador assegurando a este a oportunidade de formar um patrimônio para ser utilizado em situações específicas. O artigo 20 da referida lei nos revela as hipóteses em que o trabalhador pode fazer uso deste recurso. Dentre elas destacamos aquela que permite ao trabalhador com idade igual ou superior a setenta anos movimentar a conta vinculada. A nosso ver este inciso deve ser atualizado, pois na maioria dos casos o idoso com 70 anos já está aposentado ou já efetuou o saque por outro razão. Nesse sentido apresentamos o Projeto de Lei nº que altera a redação deste inciso permitindo ao trabalhador efetuar o saque do FGTS a partir dos 60 anos de idade. A alteração nos parece razoável pois a maioria dos idosos que se aposentam continuam a exercer algum tipo de atividade, dessa forma o valor retirado poderia ser útil nessa nova fase de sua vida profissional. Além do respeito ao Estatuto do Idoso, lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, que visa assegurar os direitos inerentes a pessoa idosa. Em seu artigo 3º a lei determina como obrigação do Poder Público, dentre outros, assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a execução de seus direitos entre eles o direito à vida, à saúde, ao trabalho, à cidadania, à liberdade e a dignidade entre outros. Dessa forma verificamos que a pessoa ao ingressar nesta idade tem prioridade na efetivação de seus direitos e enquanto trabalhador é justo que a partir desta data possa efetuar o saque de sua conta vinculada para melhor gozar deste recurso. Nesse sentido contamos com o apoio dos nobres pares para a aprovação da proposta ora apresentada. Sala das Sessões, 15 de maio de 2013. – Deputado Márcio Marinho. PROJETO DE LEI Nº 5.594, DE 2013 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça) Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre penalidade imposta à direção sob influência de álcool ou substância similar e dá outras providências. 24656 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 4607/2009. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera o caput do art. 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e do parágrafo único do mesmo artigo, para dispor sobre a penalidade a ser imposta à infração caracterizada pelo ato de dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, bem como para corrigir equívoco formal resultante de redação dada pela Lei nº 12.760/2012. Art. 2º O art. 165 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Infração: gravíssima; Penalidade – multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir por 3 (três) meses e prestação de serviços comunitários por 9 (nove) meses. Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270. Parágrafo único. Em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses: I – aplica-se em dobro a multa prevista no caput; II – aplica-se a suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. (NR) Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Com o objetivo de contribuir para a diminuição dos índices de acidentes de trânsito, o legislador, ao elaborar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tipificou como infração o ato de dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica (art. 165). Essa infração, considerada gravíssima, teria como penalidade a multa e a suspensão do direito de dirigir (sem a fixação de um prazo específico). Ao longo dos anos, esse dispositivo mostrou-se ineficiente para coibir o ato de dirigir embriagado, razão pela qual foi objeto de três alterações, cada qual contribuindo para tornar mais severas tanto a tipificação da infração quanto a penalidade correspondente. Essas alterações foram introduzidas, respectivamente, pela Lei nº 11.275, de 2006, pela Lei nº 11.705/2008 e, finalmente, pela Lei nº 12.760/2012, que ficaram conhecidas, popularmente, como Leis Secas. Após a Junho de 2013 última dessas alterações, o referido art. 165 passou a ter a seguinte redação: Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Infração: gravíssima; Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – do Código de Trânsito Brasileiro. Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. Ora, a despeito da boa intenção do legislador, entendemos que a suspensão do direito de dirigir por doze meses é um tanto quanto pesada e pode ter efeito extremamente danoso, uma vez que, em determinadas condições, impede a pessoa de exercer suas atividades profissionais. Pressionado pela necessidade de garantir seu sustento e o de sua família, o condutor penalizado pode ser induzido a burlar a suspensão, dirigindo sem habilitação, o que resultaria em mal maior. Diante disso, decidimos oferecer à apreciação de nossos Pares um aperfeiçoamento ao dispositivo em foco, propondo a redução do prazo de suspensão do direito de dirigir de doze para três meses e prevendo a prestação de serviços comunitários por nove meses. Para evitar que tal medida configure um afrouxamento descabido da regra, estamos propondo, também, uma alteração na redação do parágrafo único do mesmo art. 165, de tal forma que, em caso de reincidência na mesma infração no período de até doze meses, o condutor teria, além da multa em dobro, a suspensão do direito de dirigir por doze meses. Por oportuno, estamos corrigindo equívoco formal derivado da redação dada ao dispositivo quando da última alteração. No intuito de preconizar a observância do § 4º do art. 270 do CTB na disposição da medida administrativa aplicável à infração tipificada pelo art. 165, o legislador, ao elaborar a Lei nº 12.760/2012, deu a seguinte redação ao dispositivo: Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – do Código de Trânsito Brasileiro. Esqueceu-se, com isso, de que a referida redação seria introduzida no corpo do próprio CTB, tornando a remissão mais do que desnecessária, inadequada. Diante do exposto e na certeza do acerto da iniciativa que ora apresentamos, esperamos contar com o apoio de todos para sua rápida aprovação. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sala das Sessões, 16 de maio de 2013. – Deputado Rogério Peninha Mendonça. PROJETO DE LEI Nº 5.596, DE 2013 (Do Sr. Major Fábio) Proíbe o uso de aplicativos e redes sociais na internet para alertar motoristas sobre a ocorrência de blitz de trânsito. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA; VIAÇÃO E TRANSPORTES E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei proíbe o uso de aplicativos e redes sociais na internet para alertar motoristas sobre a ocorrência de blitz de trânsito. Art. 2º É proibido o uso de aplicativos, redes sociais e quaisquer outros recursos na internet para alertar motoristas sobre a ocorrência e localização de blitz de trânsito. § 1º O provedor de aplicações de internet deverá tornar indisponível o conteúdo em desacordo com o disposto no caput. § 2º O descumprimento ao disposto neste artigo ensejará ao infrator o pagamento de multa de até R$50.000,00 (cinquenta mil reais). § 3º Também estará sujeito à penalidade de que trata o § 2º aquele que fornecer informações sobre a ocorrência e localização de blitz para aplicativos, redes sociais ou quaisquer outros recursos na internet ou em outros meios de disseminação de informações. Art. 3º Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação. Justificação O consumo de álcool representa hoje uma das principais causas da violência no trânsito no Brasil. Segundo pesquisa divulgada pelo Ministério de Saúde em fevereiro deste ano, 21% dos acidentes nas estradas estão relacionados à embriaguez ao volante. Essa situação, além de causar tragédias familiares de dimensões inimagináveis, também tem forte impacto sobre os sistemas públicos de saúde e previdência social, ao demandar a ampliação dos investimentos em atendimentos de urgência e emergência do SUS, na reabilitação de acidentados e na assistência a incapacitados e familiares de vítimas. A instituição da Lei Seca, em 2008, embora venha contribuindo para a melhoria desse quadro, ainda Sábado 15 24657 não foi suficiente para estancar a escalada de mortes provocadas pelo álcool. O País ainda carece de uma política de conscientização sobre os riscos da perigosa combinação entre álcool e direção e de uma ação fiscalizatória mais firme e efetiva por parte do Poder Público. Concorre para a exacerbação desse cenário de violência a prática corrente de alguns cidadãos de utilizar aplicativos e redes sociais de grande popularidade na internet para alertar os motoristas sobre a ocorrência e a localização exata das blitzes realizadas pelas autoridades de trânsito. Essa conduta, além de representar um desserviço à coletividade, ao limitar a efetividade das ações de combate à violência nas estradas, também beneficia criminosos de todo gênero, que se valem dessas ferramentas para escapar da fiscalização do Estado. Embora já haja decisões do Poder Judiciário no sentido de ordenar os provedores de internet a bloquear o acesso às páginas das redes sociais que se destinem a prestar informações sobre blitzes, ainda não há entendimento pacificado entre os juristas de que a conduta fere a legislação em vigor, em especial o art. 265 do Código Penal, que tipifica como crime a prática de “atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública”. Por conseguinte, a inexistência de uma legislação que não deixe margem a questionamentos jurídicos quanto à ilicitude da prática de alertar motoristas sobre a localização das blitzes acaba por estimular o desenvolvimento de instrumentos tecnológicos que atentam contra o interesse público. É necessário, portanto, aperfeiçoar o ordenamento legal vigente, de modo a provê-lo de uma norma que estabeleça, de forma definitiva e inconteste, a ilegalidade dessa conduta. Por esse motivo, elaboramos o presente Projeto com o objetivo de proibir o uso de aplicativos e redes sociais na internet para alertar motoristas sobre a ocorrência e a localização de blitzes. Determinamos ainda que, em caso de descumprimento ao disposto na proposição, o infrator será submetido ao pagamento de multa de até cinquenta mil reais. Além disso, tipificamos como ilícita não somente a conduta de criar e disponibilizar sites e aplicativos de alerta, mas também a prática de alimentá-los com informações atualizadas sobre as blitzes, de modo a inibir a participação de cidadãos comuns na atualização dessas páginas. Considerando, pois, que a iniciativa proposta contribuirá para reduzir os acidentes de trânsito e melhorar a segurança pública no País, contamos com o apoio dos parlamentares desta Casa para a sua aprovação. 24658 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sala das Sessões, 16 de maio de 2013. – Deputado Major Fábio, DEM-PB. PROJETO DE LEI Nº 5.598, DE 2013 (Do Sr. Beto Albuquerque) Altera o disposto no art. 8º, II, b, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir item 10, tornando sem limite a dedutibilidade de despesas com instrução, para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas, a partir do ano-calendário de 2015. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL Nº 131/2007. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera o disposto no art. 8º, II, b, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir item 10, tornando sem limite a dedutibilidade de despesas com instrução, para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas, a partir do ano-calendário de 2015. Art. 2º Fica incluído, no art. 8º, inciso II, alínea b, da lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, o item 10, com a seguinte redação: “Art. 8º ...................................................... ................................................................ II – .......................................................... ................................................................. b) .......................................................... ................................................................. 10. Sem limite a partir do ano-calendário de 2015; ......................................................... (NR)” Art. 3º O Poder Executivo estimará os efeitos financeiros do aumento do benefício propiciado por esta lei e os computará na elaboração da peça orçamentária a seu cargo. Art.4º. Esta lei entra em vigor na data da publicação e produz efeitos financeiros a partir do primeiro dia do exercício financeiro de 2016. Justificação No contexto econômico global em que vivemos, de “economia do conhecimento”, onde o desenvolvimento e a prosperidade estão centrados crescentemente na educação, na qualificação, na pesquisa e inovação tecnológica, é preciso reconhecer a importância primordial do investimento em educação. Junho de 2013 Nesse contexto é incompreensível que, para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas, admita-se dedução sem limites de despesas com saúde, inclusive não essenciais, como despesas cosméticas com plástica, em contraste com um limite irrisório, de R$3.230,46 (três mil, duzentos e trinta reais e quarenta e seis centavos) para o ano-calendário de 2013, nos termos da lei nº 12.469, de 2011, e de R$3.375,83 (três mil, trezentos e setenta e cinco reais e oitenta e três centavos) a partir do ano-calendário de 2014, nos termos da mesma lei nº 12.469, de 2011. A prioridade da educação não é menor do que a da saúde. Já é tempo de reconhecer, conceitualmente, que a parcela da renda investida pelo cidadão em formação e treinamento, suplementando o investimento apenas básico e sempre insuficiente do Estado, deve reputar-se renda não sujeita à tributação, ou, em outras palavras, deve ser dedutível para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas. Como foge ao escopo de um projeto dessa envergadura calcular o impacto financeiro da medida proposta, o projeto deixa ao Poder Executivo a incumbência de promover a respectiva adequação financeira e orçamentária, levando em conta o complexo equacionamento de prioridades que conhece, e deve conhecer, melhor do que nós, se bem que, por nossa preferência, seria desejável que os efeitos financeiros da medida se traduzissem em efetiva redução da excessiva carga tributária que onera o cidadão brasileiro. Tratando-se de medida de grande alcance social, voltada ao aprimoramento de nossos recursos humanos, necessário ao desenvolvimento de nosso potencial como nação, queremos contar com o apoio dos nobres Pares. Sala das Sessões, 16 de maio de 2013. – Deputado Beto Albuquerque, PSB-RS. PROJETO DE LEI Nº 5.600, DE 2013 (Do Sr. Antonio Imbassahy) Altera a Lei nº 9250, de 26 de dezembro de 1995, excluindo o teto limitativo das despesas com instrução do Imposto de Renda Pessoa Física e acrescentando como despesas dedutíveis do IRPF, os gastos com cursos de idiomas, artes e informática. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL nº 131/2007. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 8º da Lei nº 9250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação: Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS “Art. 8º ...................................................... ................................................................. II – . ........................................................... b) a pagamentos de despesas no ano-calendário com instrução do contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; ao ensino fundamental; ao ensino médio; à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico, bem como cursos de idiomas, artes e informática. .........................................................(NR)” 3º As despesas médicas e de educação dos alimentandos, quando realizadas pelo alimentante em virtude de cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil poderão ser deduzidas pelo alimentante na determinação da base de cálculo do Imposto de Renda na declaração.” (NR). Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário Justificação O direito a educação é um direito constitucionalmente previsto e assegurador da dignidade humana. Apesar de ser um dever do Estado, o Poder público não garante a todos o acesso a educação de modo pleno e satisfatório, obrigando significativa parcela da população a recorrer aos serviços prestados pela rede privada. No entanto, essa parcela da população que recorre à rede de ensino privada é duplamente penalizada pelo Poder Público. Além de não ter o seu direito à educação atendido, ao desembolsar significativos valores por um serviço que é dever do Estado, o cidadão é penalizado na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física com tetos limitativos e irrealistas de dedução das despesas, impedindo a dedutibilidade fiscal integral dos valores efetivamente gastos com educação. Não traduz o sentimento de justiça que deve se espelhar a Lei, a inexistência de limites do Imposto de Renda Pessoa Física para as despesas com saúde, enquanto que, as deduções de despesas com educação necessitam atender a um teto limitativo no IRPF, como se educação e saúde fossem direitos antagônicos ou sobrepostos. Outra realidade imposta pela sociedade atual, globalizada e dinâmica, é a ampliação do conhecimento Sábado 15 24659 em diversos níveis. Por tal, razão tornou-se imperativo para os cidadãos o aprendizado ou aprimoramento de idiomas, artes, e informática como meio de inserção no mercado de trabalho, cada dia mais exigente. Desse modo, tais despesas devem ser dedutíveis do IRPF, visto que, mais uma vez, o Estado não terá condições de garantir aos brasileiros, educação plena. Face ao exposto, requeremos aos nobres pares a aprovação do projeto, com o fim de excluir o teto de dedução das despesas com instrução da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física, acrescentando como despesas dedutíveis do IRPF os gastos com cursos de idiomas, artes e informática. Sala das Sessões, 17 de maio de 2013. – Deputado Antonio Imbassahy, PSDB-BA. PROJETO DE LEI Nº 5.601, DE 2013 (Do Sr. Antonio Imbassahy) Obriga as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a fornecerem às pessoas físicas extratos mensais gratuitos discriminando as tarifas bancárias cobradas dos correntistas de conta corrente de depósitos à vista e/ou de conta de depósitos de poupança. DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 3425/2000. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que venham a cobrar tarifas por serviços deverão fornecer, sem custos, extrato mensal consolidado ao consumidor. § 1º O extrato de que trata o caput poderá ser disponibilizado aos clientes por meio dos terminais de autoatendimento, por solicitação do cliente na própria agência bancária ou por internet, caso o consumidor não se manifeste de forma contrária. § 2º Deverá constar do extrato, além da sigla da respectiva tarifa cobrada, o seu valor em reais e a descrição do fato gerador que deu origem à cobrança, conforme regulação. § 3º o extrato deverá ser disponibilizado ao cliente até o segundo dia útil do mês posterior à cobrança, assim mantida até o quinto ano subsequente. § 4º Caso o extrato, previsto no caput, seja fornecido, na forma física em papel, por meio de entrega na residência do consumidor, a seu pedido, o prazo 24660 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS para fornecimento será de até o sétimo dia útil do mês posterior à cobrança. § 5º O fornecimento na forma física em papel não substitui a disponibilidade eletrônica, nos termos do § 3º deste artigo. Art. 2º O descumprimento das disposições desta Lei sujeitam os infratores às penalidades previstas no art. 56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas. Parágrafo único. Sendo aplicada pena de multa, a mesma terá destino idêntico ao previsto no art. 57 da mencionada Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Art. 3º Esta lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação oficial. Justificação O presente Projeto de Lei nº tem por objetivo obrigar os bancos públicos e privados a fornecerem, gratuitamente, extrato das tarifas bancárias cobradas de conta corrente de depósitos à vista e/ou de conta de depósitos de poupança. Atualmente os bancos cobram elevadas tarifas bancárias sem fornecer aos correntistas o detalhamento mensal individualizado desses encargos, o que impede o correntista de ter pleno acesso ás informações da sua conta bancária, dificultando a compreensão dos custos financeiros de cada operação realizada. O presente Projeto dará maior transparência á essa relação de consumo, fornecendo elementos para que o correntista compare tarifas e identifique, com precisão, os encargos decorrentes de tarifas, descontados mensalmente de sua conta bancária. A sociedade brasileira há muito procura reduzir os custos bancários que sobre ela recaem. Nesse sentido, entendemos que a possibilidade de consultar um extrato mensal, exclusivamente destinado a apresentar o montante de tarifas cobradas, é vital para o aumento da transparência nas relações bancárias. Atualmente, já está prevista na regulação (Resolução CMN nº 3.919, de 2010) o fornecimento de um extrato anual de tarifas. Acontece que este extrato é extemporâneo, dado que deve ser fornecido até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente à cobrança. Diante dessa situação, o consumidor fica realmente impossibilitado de fazer qualquer tipo de controle, dado que as tarifas pagas em janeiro de um ano somente serão comparadas mais de um ano depois. entendemos que não faz sentido impor custos adicionais às instituições financeiras, requerendo que somente serão enviados para o domicílio do consumidor os extratos no caso de sua solicitação. A regra Junho de 2013 será, portanto, a disponibilidade por meio eletrônico da informação. Diante do exposto, ao tempo em que trazemos à discussão desta Casa um tema de tamanha importância para o controle das despesas bancárias por parte dos consumidores, requeiro aos colegas Parlamentares o apoio para a aprovação deste projeto de lei. Sala das Sessões, 17 de maio de 2013. – Deputado Antonio Imbassahy, PSDB-BA. PROJETO DE LEI Nº 5.602, DE 2013 (Do Sr. Henrique Fontana) Confere o título de “Capital Nacional de Uva Moscatel” à cidade de Farroupilha, no Estado do Rio Grande do Sul. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: CULTURA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É conferido o título de “Capital Nacional do Moscatel” à cidade de Farroupilha, no Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A cidade de Farroupilha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Está localizado na região metropolitana de Caxias do Sul. É a terceira maior cidade da Serra Gaúcha com a população estimada 65.641 habitantes. Farroupilha é o terceiro maior produtor vitivinícola do pais e o maior produtor nacional de uvas moscateis (utilizadas para elaboração de vinhos tranquilos e de espumantes finos) Também ocupa a segunda posição no Estado na produção de uvas Vitis Vinifera para vinhos finos). A estrutura vitivinícola local envolve 1.365 propriedades requênci, uma área de vinhedos de 3.892 hectares e 44 estabelecimentos vinificadores. No ano de 2012, a safra vinícola local, conforme dados compilados pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foi de: a) 65,1 milhões de quilos de uvas para vinificação, correspondente a 9,3% vindima gaúcha, b) 65 variedades de uvas, sendo 54,2 milhões de quilos de uvas americanas ou hibridas e 10, 9 milhões de quilos Vitis Viniferas. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS c) 5,9 milhões de quilos (representando 44, 5% do total gaúcho, 13,3 milhões de quilos) da cultiva Moscato Branco – a principal Vitis vinífera Branca do Estado, em volume Farroupilha detém, segundo o cadastro Viticola do Rio Grande do Sul 2005/2007, a maior área de cultivo de uvas Moscato Branco no RS: dos 776,87 hectares da casta no Estado, o município corresponde por 48,84%. Sobre a produção vinícola, dados preliminares do Ibravin, indicam a produção em 2012, de 49,7 milhões de litros de vinhos e derivados, correspondentes a 11,6% da produção total do Rio Grande do Sul. A cada dois anos o município, sedia o Festival do Moscatel. Com o público aproximado de 2 mil pessoas, motiva sua continuidade, com estudo de viabilização em formato mais destacado. A expectativa é que o Festival seja, nos próximos anos, mais um expressivo evento a conferir visibilidade e atrair turistas à Serra Gaúcha. Além disso, será encaminhado neste ano de 2013, pedido de reconhecimento de Indicação de Procedência para os vinhos e espumantes moscatéis de Farroupilha, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Este resultado é fruto de projeto que vem sendo desenvolvido desde 2009 junto à Embrapa. “Capital Nacional do Moscatel”, numa justa homenagem a essa cidade que em 2013 completa 78 anos de sua existência e ao estado do Rio Grande do Sul. Pelas razões expostas, esperamos contar com o apoio das Senhoras e Senhores Deputados para aprovação do presente Projeto de Lei. Sala das Sessões, 17 de maio de 2013. – Henrique Fontana, Deputado Federal, PT-RS. PROJETO DE LEI Nº 5.606, DE 2013 (Do Sr. Sibá Machado) Institui parcelamento de dívidas com a Fazenda Nacional, cujos devedores sejam pessoas jurídicas de médio porte, prestadoras de serviços de construção civil. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1o Poderão ser pagos ou parcelados, em até 180 (cento e oitenta) meses, nas condições desta Lei, os débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de pessoas jurídicas de Sábado 15 24661 médio porte que prestem serviços de construção civil, assim consideradas nos termos desta Lei. § 1o O disposto neste artigo aplica-se aos créditos constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, inclusive o saldo remanescente dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, de que trata a Lei no 9.964, de 10 de abril de 2000, no Parcelamento Especial – PAES, de que trata a Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003, no Parcelamento Excepcional – PAEX, de que trata a Medida Provisória no 303, de 29 de junho de 2006, no parcelamento previsto no art. 38 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, no parcelamento previsto no art. 10 da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, e nos parcelamentos previstos nos arts. 1o e 3o da Lei no 11.491, de 27 de maio de 2009, mesmo que tenham sido excluídos dos respectivos programas e parcelamentos. § 2o Para os fins do disposto no caput deste artigo, poderão ser pagas ou parceladas as dívidas vencidas até 31 de dezembro de 2012, de pessoas jurídicas, cuja receita bruta total, no ano-calendário de 2012, tenha sido igual ou inferior a R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), que prestem os serviços descritos nos subitens 7.01 a 7.08, 7.10, 7.12 e 7.17 a 7.21 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não, inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, assim considerados: I – os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; II – os débitos decorrentes das contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e III – os demais débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. § 3o Observados os requisitos e as condições estabelecidos em ato conjunto do Procurador-Geral da Fazenda Nacional e do Secretário da Receita Federal do Brasil, a ser editado no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data de publicação desta Lei, os débitos a que se refere este artigo poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma: I – pagos à vista, com redução de 100% (cem por cento) das multas de mora e de ofício, de 40% (quarenta por cento) das isoladas, de 45% (quarenta 24662 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal; II – parcelados em até 30 (trinta) prestações mensais, com redução de 90% (noventa por cento) das multas de mora e de ofício, de 35% (trinta e cinco por cento) das isoladas, de 40% (quarenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal; III – parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, com redução de 80% (oitenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 30% (trinta por cento) das isoladas, de 35% (trinta e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal; IV – parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais, com redução de 70% (setenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 25% (vinte e cinco por cento) das isoladas, de 30% (trinta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal; ou V – parcelados em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais, com redução de 60% (sessenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 20% (vinte por cento) das isoladas, de 25% (vinte e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal. § 4o No caso de débitos que tenham sido objeto dos programas e parcelamentos de que trata a parte final do § 1o deste artigo, observar-se-á o seguinte: I – os valores correspondentes ao crédito originalmente confessado e seus respectivos acréscimos legais, consolidado à época do parcelamento anterior, serão restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento de acordo com a legislação aplicável em cada caso; II – computadas as parcelas pagas, atualizadas pelos critérios aplicados aos débitos, até a data da solicitação do novo parcelamento, o pagamento ou parcelamento do saldo que houver poderá ser liquidado pelo contribuinte na forma e condições previstas neste artigo; e III – a opção pelo pagamento ou parcelamento de que trata este artigo importará desistência compulsória e definitiva dos programas e parcelamentos de que trata a parte final do § 1o deste artigo. § 5o O requerimento do parcelamento abrange os débitos de que trata este artigo, incluídos a critério do optante, no âmbito de cada um dos órgãos. § 6o O parcelamento será atualizado mensalmente segundo a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP. § 7o A dívida objeto do parcelamento será consolidada na data do seu requerimento, nos termos dos §§ 2o e 4o deste artigo, e será dividida pelo número de Junho de 2013 prestações que forem indicadas pelo sujeito passivo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a R$1.000,00 (mil reais). § 8o As empresas que optarem pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos deste artigo poderão liquidar os valores correspondentes a multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive as relativas a débitos inscritos em dívida ativa, com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro líquido próprios. § 9o Na hipótese do § 8o deste artigo, o valor a ser utilizado será determinado mediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa das alíquotas de 25% (vinte e cinco por cento) e 9% (nove por cento), respectivamente. § 10. A manutenção em aberto de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de uma parcela, estando pagas todas as demais, implicará, após comunicação ao sujeito passivo, a imediata rescisão do parcelamento e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança. § 11. As parcelas pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não configurarão inadimplência para os fins previstos no § 10 deste artigo. § 12. A pessoa jurídica optante pelo parcelamento previsto neste artigo deverá indicar pormenorizadamente, no respectivo requerimento de parcelamento, quais débitos deverão ser nele incluídos. § 13. Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos: I – será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data da rescisão; II – serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas pagas, com acréscimos legais até a data da rescisão. § 14. A pessoa física responsabilizada pelo não pagamento ou recolhimento de tributos devidos pela pessoa jurídica poderá efetuar, nos mesmos termos e condições previstos nesta Lei, em relação à totalidade ou à parte determinada dos débitos: I – pagamento; II – parcelamento, desde que com anuência da pessoa jurídica, nos termos a serem definidos em regulamento. § 15. Na hipótese do inciso II do § 14 deste artigo: I – a pessoa física que solicitar o parcelamento passará a ser solidariamente responsável, juntamente com a pessoa jurídica, em relação à dívida parcelada; II – fica suspensa a exigibilidade de crédito tributário, aplicando-se o disposto no art. 125 combinado com o inciso IV do parágrafo único do art. 174, ambos da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional; Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – é suspenso o julgamento na esfera administrativa. § 16. Na hipótese de rescisão do parcelamento previsto no inciso II do § 14 deste artigo, a pessoa jurídica será intimada a pagar o saldo remanescente calculado na forma do § 13 deste artigo. Art. 2o Ao parcelamento de que trata o art. 1o desta Lei não se aplicam o disposto no § 1o do art. 3o da Lei no 9.964, de 4 de abril de 2000, no § 2o do art. 14-A da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, e no § 10 do art. 1o da Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003. Art. 3o A opção pelo parcelamento de que trata o art. 1o desta Lei importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo na condição de contribuinte ou responsável e por ele indicados para compor o referido parcelamento, configura confissão extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e condiciona o sujeito passivo à aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas nesta Lei. Art. 4o O sujeito passivo que possuir ação judicial em curso, na qual requer o restabelecimento de sua opção ou a sua reinclusão em outros parcelamentos, deverá, como condição para valer-se das prerrogativas do art. 1o desta Lei, desistir da respectiva ação judicial e renunciar a qualquer alegação de direito sobre a qual se funda a referida ação, protocolando requerimento de extinção do processo com resolução do mérito, nos termos do inciso V do caput do art. 269 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, até 30 (trinta) dias após a data de ciência do deferimento do requerimento do parcelamento. § 1o Ficam dispensados os honorários advocatícios em razão da extinção da ação na forma deste artigo. § 2o Para os fins de que trata este artigo, o saldo remanescente será apurado de acordo com as regras estabelecidas no art. 1o desta Lei, adotando-se valores confessados e seus respectivos acréscimos devidos na data da opção do respectivo parcelamento. Art.5o A opção pelo pagamento à vista ou pelo parcelamento de débitos de que trata o art. 1o desta Lei deverá ser efetivada até o último dia útil do 6o (sexto) mês subsequente ao da publicação desta Lei. § 1o As pessoas que se mantiverem ativas no parcelamento de que trata o art. 1o desta Lei poderão amortizar seu saldo devedor com as reduções de que trata o inciso I do § 3o do art. 1o desta Lei, mediante a antecipação no pagamento de parcelas. § 2o O montante de cada amortização de que trata o o § 1 deste artigo deverá ser equivalente, no mínimo, ao valor de 6 (seis) parcelas. Sábado 15 24663 § 3o A amortização de que trata o § 1o deste artigo implicará redução proporcional da quantidade de parcelas vincendas. Art. 6o A inclusão de débitos no parcelamento de que trata o art. 1o desta Lei não implica novação de dívida. Art. 7o As reduções previstas no art. 1o desta Lei não são cumulativas com outras previstas em lei e serão aplicadas somente em relação aos saldos devedores dos débitos. Parágrafo único. Na hipótese de anterior concessão de redução de multa, de mora e de ofício, de juros de mora ou de encargos legais em percentuais diversos dos estabelecidos no art. 1o desta Lei, prevalecerão os percentuais nela referidos, aplicados sobre os respectivos valores originais. Art. 8o Os depósitos existentes vinculados aos débitos a serem pagos ou parcelados nos termos desta Lei serão automaticamente convertidos em renda da União, após aplicação das reduções para pagamento à vista ou parcelamento. Parágrafo único. Na hipótese em que o valor depositado exceda o valor do débito após a consolidação de que trata esta Lei, o saldo remanescente será levantado pelo sujeito passivo. Art. 9o O parcelamento requerido na forma e condições desta Lei: I – não depende de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já houver penhora em execução fiscal ajuizada; e, II – no caso de débito inscrito em Dívida Ativa da União, abrangerá inclusive os encargos legais que forem devidos, sem prejuízo da dispensa prevista no § 1o do art. 4o desta Lei. Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no âmbito de suas respectivas competências, editarão os atos necessários à execução do parcelamento de que trata Esta Lei, inclusive quanto à forma e o prazo para confissão dos débitos a serem parcelados. Art. 11. Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento previsto no art. 1o desta Lei as disposições dos arts. 10 a 13, do caput e dos §§ 1o e 3o do art. 14-A e do art. 14-B da Lei no 10.522, de 2002. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no art. 14 da Lei no 10.522, de 2002, ao parcelamento de que trata esta Lei. Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A construção civil é um dos setores que tem se tornado estratégico para a economia brasileira na diminuição 24664 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dos impactos no ambiente doméstico das crises internacionais recentes, garantindo o melhor funcionamento da economia ao que pese o cenário externo desfavorável. Por esse motivo, o setor de construção civil, em boa dose, tem contribuído para a manutenção dos baixos níveis de desemprego que a economia brasileira comemora, visto que ele absorve mão de obra de pouca especialização e de alta rotatividade, em especial nas pequenas e médias cidades em que são executadas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É também por intermédio da construção civil que o Programa Minha Casa, Minha Vida é executado e tem sido o carro chefe do governo na minimização do déficit habitacional e na realização do sonho de milhares de brasileiros das camadas sociais de menor renda. Em tempos de crise e de arrefecimento da atividade econômica, as pequenas e médias empresas do setor, encontram dificuldades para manter capital de giro para cobrir custo com pessoal e material, enquanto aguardam a liberação dos pagamentos das obras em andamento. Além disso, o problema se agrava com a necessidade de implantação de novos canteiros de obra. Nesse contexto, um Programa de Recuperação Fiscal que permita a essas empresas, o parcelamento de suas dívidas com a Fazenda Nacional, é fundamental para requ-las a recompor seu capital de giro. Essa medida permitirá às pequenas e médias empresas do setor de construção civil, suportar as dificuldades que enfrentam para honrar os compromissos vigentes e as manterá adimplentes perante o Fisco, permitindo concorrer em novas licitações do poder público em todos os níveis da Federação. Tendo em vista os relevantes interesses de que se reveste esta proposição, espero contar com o apoio dos nobres Pares do Congresso Nacional. Sala das Sessões, 20 de maio de 2013. – Deputado Sibá Machado, PT-AC. PROJETO DE LEI Nº 5.607, DE 2013 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça) Altera a Lei nº 9.250, de 1995, com o intuito de dilatar, para R$8.000,00, o limite da dedutibilidade de despesas de instrução para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas. Despacho: Apense-se À(ao) PL nº 6552/2006. Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica incluído, no art. 8º, inciso II, alínea b, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, o item 10, com a seguinte redação: Junho de 2013 “art. 8º ........................................ ........... .............................................. ................. II – .............................. ........................... .................................... ........................... b) ................................. .......................... .................................... ........................... 10. R$8.000,00 (oito mil reais); ...................................................... (NR)” Art. 2º O Poder Executivo estimará os efeitos financeiros do aumento do benefício propiciado por esta Lei e os computará na elaboração da peça orçamentária a seu cargo. Art.3º. Esta Lei entra em vigor na data da publicação e produz efeitos financeiros a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que se der o cumprimento do disposto no art. 2º. Justificação O século XXI é o cenário da chamada “economia de conhecimento”. Nesse cenário a qualificação do recurso humano se torna absolutamente crucial. O Brasil não desenvolverá seu potencial no concerto das nações e não desempenhará papel condizente no contexto competitivo global em que estamos mergulhados se não priorizar e estimular de todas as maneiras possíveis o investimento em educação e inovação tecnológica. Com o progressivo aumento da renda da população e o ingresso de novos contingentes na classe média, aliado à decisão de política pública (que é prudente e não criticamos) de evitar a indexação da tabela de incidência do imposto sobre a renda das pessoas físicas, resulta a incidência feroz do imposto sobre milhões de contribuintes situados nos intervalos imediatamente seguintes ao do piso de incidência. Esse fenômeno é natural e tende a nos aproximar do que se passa em países mais desenvolvidos. Não nos opomos à incidência do imposto sobre a renda e entendemos que é com orgulho que o cidadão passa a ver-se ostentando renda suficiente para contribuir com sua parte do imposto, assim consolidando sua participação no Contrato Social. Entendemos, todavia, como consequência do que dissemos no início, que sendo crucial o investimento em educação, a renda investida em treinamento formal não deveria ser considerada renda tributável, ou em outras palavras, o investimento em educação deveria ser dedutível para efeito da formação da base de cálculo do imposto sobre a renda. O limite que estamos propondo, de R$8.000,00 (oito mil reais) anuais, é bastante modesto e razoável, dele não se podendo dizer que vulneraria o princípio da progressividade do imposto, já que vai beneficiar a Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS grande maioria dos contribuintes menos favorecidos, situados nas faixas iniciais da tabela de incidência, justamente aqueles para quem o investimento assim moderado em educação representa um esforço financeiro considerável. Como foge ao escopo, de um projeto focado no estímulo à aplicação de renda em formação e qualificação, formular políticas orçamentárias, nossa proposta deixa ao Poder Executivo a incumbência de adequar a medida proposta no interior da complexa elaboração orçamentária a seu cargo. Assim, o Poder Executivo verificará, a seu prudente critério, a conveniência de compensar o efeito financeiro da medida proposta (que é moderado, convém ressaltar), se bem que, pela nossa preferência, idealmente deveria fazer esse benefício representar uma modesta redução da carga tributária que onera o cidadão brasileiro. É certo que esse benefício, embora tendo alto impacto social e sendo muito importante para os respectivos beneficiários, tem valor insignificante se comparado aos inúmeros incentivos setoriais, direcionados muitas vezes por critérios obscuros, com que o Governo vem recheando quantidade de medidas provisórias nos anos recentes, a pretexto de fazer política econômica alegadamente anticíclica. Pelas razões expostas queremos contar com o apoio dos nobres parceiros parlamentares e apreciaríamos que esta proposta, dada sua moderação e adequação financeira, tramitasse separadamente de outros projetos que preconizam dedução sem limites. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Rogério Peninha Mendonça. Sábado 15 24665 Art. 2º Fica revogado o art. 26 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial. Justificação A gratificação natalina é um direito social que visa melhorar a condição de vida dos trabalhadores urbanos e rurais brasileiros. O Legislador Constituinte de 88, sabidamente, garantiu ao trabalhador um salário extra por ano com intuito de proporcionar uma condição social mais digna. Contudo, com a incidência do imposto de renda sobre o benefício, a conquista deixa de ser integral. O art.7º, VIII da Constituição Federal dispõe que o décimo terceiro salário deve ter base na remuneração integral, essa incidência limita que a norma constitucional alcance o seu objetivo de proporcionar aos trabalhadores mais conforto financeiro aumentando a sua renda disponível. O imposto termina afetando diretamente a capacidade aquisitiva dos trabalhadores com projeções significativas sobre a economia local e nacional, por outro lado o maior poder de compra do trabalhador pode diminuir eventual impacto da perda da arrecadação. Dessa forma, dada à relevância e o interesse público presentes na proposição, contamos com o apoio dos ilustres pares para a aprovação do presente projeto de lei. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Nilson Leitão, PSDB-MT. PROJETO DE LEI Nº 5.611, DE 2013 (Da Sra. Rosinha da Adefal) Altera a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que modifica a legislação do imposto de renda e dá outras providências. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL Nº 2708/2007. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Altera a Lei n° 7.405, de 12 de novembro de 1985, para estabelecer multa pelo uso indevido do Símbolo Internacional de Acessibilidade. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 88, passa a vigorar com a seguinte redação: O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 3º da Lei n° 7.405, de 12 de novembro de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 6º ....................................................... XXIV – o valor percebido pelos trabalhadores a título de gratificação natalina, de que trata o art. 7º, inciso VIII, da Constituição Federal; “Art. 3º ...................................................... Parágrafo único. A infração ao disposto neste artigo sujeitará os responsáveis à multa de R$3.000,00 (três mil reais) a R$15.000,00 (quinze mil reais).” (NR) PROJETO DE LEI Nº 5.610, DE 2013 (Do Sr. Nilson Leitão) 24666 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A presente proposição, de cunho eminentemente social, tem o intuito de proteger as pessoas com deficiência contra o descaso de quem expõem o “Símbolo Internacional de Acesso” sem efetivamente apresentar em suas instalações as adequações legais. A Lei nº 7.405, de 12 de novembro de 1985, que dispõe sobre o uso do “Símbolo Internacional de Acesso”, não obstante ter representado um grande avanço para as pessoas com deficiência, estabelecendo normas que obrigam as edificações a oferecer condições de acesso comum a todos, para as suas dependências e serviços, não previu uma sanção para a infração de suas disposições, o que implica a ocorrência de muitos abusos, afetando diretamente a qualidade de vida daqueles que têm mobilidade reduzida. O Brasil está se preparando para receber importantes eventos internacionais, tais como a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, e, com isso, muitos turistas visitarão nosso País. A Federação Internacional de Futebol tem tratado com critério e rigor a questão da acessibilidade nos estádios que sediarão esses eventos esportivos, em especial quanto ao acesso para pessoas cadeirantes e pessoas obesas, inclusive definindo categoria específica para que essas pessoas possam adquirir seus ingressos. Hoje em dia, praticamente, todos os hotéis de médio ou grande porte possuem sítios na internet com a opção de serviços de reserva. O cliente com mobilidade reduzida, ao ver o “Símbolo Internacional de Acesso” na página eletrônica da empresa, confia que ao chegar ao hotel não terá dificuldades para se locomover com autonomia e segurança e acessar todos os serviços disponíveis. O “Símbolo Internacional de Acesso” deve ser utilizado com a seriedade que norteou a sua criação. A sua utilização não é mera formalidade, mas deve ser um retrato fiel das condições de acesso que a instalação oferece aos seus usuários. Não raramente recebemos relatos de pessoas que se sentiram enganadas ao chegar a um lugar que se diz adaptado ou acessível, e encontraram apenas adaptações incipientes que não atendiam às mínimas condições de acessibilidade ou que foram realizadas sem a observâncias das normas técnicas. O estabelecimento de multas para o uso indevido do “Símbolo Internacional de Acesso” permitirá que as autoridades fiscalizem as empresas com mais eficácia. Junho de 2013 Por essa razão, conto com o apoio de meus ilustres Pares para a rápida tramitação e aprovação do desse projeto de lei. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputada Rosinha da Adefal. PROJETO DE LEI Nº 5.613, DE 2013 (Do Sr. Luiz Argôlo) Dispõe sobre a criação de duas universidades federais, sendo a primeira a Universidade Federal da Chapada Diamantina – UFCD e a Universidade Federal do Litoral Norte – UFLN, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA, e dá outras providências. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; EDUCAÇÃO; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam criadas as universidades: Universidade Federal da Chapada Diamantina – UFCD e Universidade Federal do Litoral Norte – UFLN, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA, instituída pelo Decreto-Lei nº 9.155, de 8 de abril de 1946. Parágrafo único. As entidades UFCD e UFLN, com natureza jurídica de autarquias, vinculadas ao Ministério da Educação, terão sede e foro nos municípios de Itaberaba ,BA e Alagoinhas BA, respectivamente. Art. 2º A UFCD e a UFLN terão por objetivo o ensino de nível superior e pós-graduação, o desenvolvimento pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e a promoção das atividades de extensão a comunidade. Art. 3º A estrutura organizacional e a forma de funcionamento da UFCD e da UFLN, observado o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão definidas nos termos desta Lei, de sua estrutura regimental e das demais normas pertinentes. Art. 4º Ficam criados os campus de Alagoinhas ,BA, para a UFLN e Itaberaba,BA, para UFCD, com a possível extensão das atividades para outros campi. Art. 5° Os respectivos patrimônios da UFCD e da UFLN serão constituídos por: I – bens e direitos que adquirir; II – bens e direitos doados pela União, Estados, Municípios e por entidades públicas e particulares; e Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – bens patrimoniais da UFBA disponibilizados para o funcionamento dos respectivos campus, na data de publicação desta Lei, formalizando-se a transferência nos termos da legislação e do procedimento de regência. § 1º Só serão admitidas doações de bens à UFCD e à UFLN quando estes forem livres e desembaraçados de quaisquer ônus. § 2º Os bens e direitos da UFCD e UFLN serão utilizados ou aplicados exclusivamente para a consecução de seus objetivos, não podendo ser alienados, exceto nos casos e nas condições permitidos em lei. Art. 6° O Poder Executivo fica autorizado a transferir para a UFCD e a UFLN bens móveis e imóveis integrantes do patrimônio da União necessários ao seu funcionamento. Art. 7° Os recursos financeiros da UFCD e a UFLN serão provenientes de: I – dotações consignadas no Orçamento Geral da União; II – auxílios e subvenções concedidos por entidades públicas e particulares; III – receitas eventuais, a título de remuneração, por serviços prestados compatíveis com a finalidade da UFCD e a UFLN, nos termos dos respectivos estatutos e dos respectivos regimentos gerais; IV – convênios, acordos e contratos celebrados com entidades ou organismos nacionais e internacionais; e V – outras receitas eventuais. Parágrafo único. A implantação da UFCD bem como da UFLN fica sujeita à existência de dotação específica no Orçamento Geral da União. Art. 8° As administrações superiores da UFCD e da UFLN serão exercidas pelos Reitores e pelos Conselhos Universitários correspondentes, no âmbito de suas respectivas competências, a serem definidas nos estatutos e nos regimentos gerais. § 1º Os estatutos da UFCD e da UFLN disporão sobre a composição, e as competências do Conselho Universitário respectivo. Art. 9° Ficam criados, para a composição do quadro de pessoal da UFCD e da UFLN . I – Quatrocentos cargos de Professor da Carreira de Magistério Superior, sendo duzentos para UFCD e duzentos para UFLN; e II – Oitocentos e cinquenta cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação, previsto na Lei nº 11.091, de 12 de janeiro, de 2005, sendo: trezentos e sessenta cargos de nível superior classe “E”; sendo cento e oitenta para UFCD e cento e oitenta para a UFLN; e quatrocentos e noventa cargos de nível intermediário classe “D”; sendo duzentos e quarenta e cinco para a UFCD e duzentos Sábado 15 24667 e quarenta e cinco para UFLN, na forma descrita no Anexo a esta Lei. Art. 10. Ficam criados, no âmbito do Poder Executivo federal, para compor as estruturas da UFCD e da UFLN prevista em seus respectivos estatutos, os seguintes Cargos de Direção – CD e Funções Gratificadas – FG, os quais devem ser alocados de forma equânime e simétrica entre as instituições: I – quatorze CD-2; II – cinquenta CD-3; III – cento e dez CD-4; IV – duzentos e dez FG-1; V – duzentos e dez FG-2; VI – cento e cinquenta FG-3; e VII – duzentos e quarenta FG-4. Art. 11. Além dos cargos previstos no art. 10, ficam criados dois cargos de Reitor –CD-1 e dois cargos de Vice-Reitor – CD-2 da UFCD e da UFLN, a serem alocados de forma equânime e simétrica entre ambas as instituições. Parágrafo único. Os respectivos Reitores e o Vice-Reitores serão nomeados pro tempore, em ato do Ministro de Estado da Educação, até que a e UFCD e a UFLN sejam implantadas nas formas estatutárias. Art. 12. Os cargos e funções criados nos termos desta Lei somente poderão ser providos a partir de 1º de janeiro de 2014, condicionados à comprovação da existência de prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrente, conforme disposto nos incisos I e II do § 1, do art. 169 da Constituição. Art. 13. A UFCD e a UFLN encaminharão ao Ministério da Educação as respectivas propostas de estatuto para aprovação pelas instâncias competentes, no prazo de cento e oitenta dias contados da data das nomeações, pro tempore, de seus respectivos Reitores e do Vice-Reitores. Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A educação superior é caminho para a cidadania, para o desenvolvimento econômico e para a produção de conhecimento e inovação. Nosso país tem ainda uma dívida muito grande com a Bahia, o qual a despeito de ser o local no qual o país foi descoberto , permanece desprivilegiado no que tange ao investimento federal em educação. Chega ao ponto do absurdo quando consideramos que desde a fundação do curso de medicina em Salvador, há duzentos anos atrás , foram criados apenas três campi a mais para a Universidade Federal da Bahia. Em duzentos anos declaramos nossa independência, abolimos a escravidão , nos tornamos repu- 24668 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS blica , enriquecemos e falimos com o plantio do café , construiu-se uma nova capital , e o Brasil elegeu o primeiro presidente nordestino. Em todo esse tempo, não se conseguiu expandir a universidade federal para além de três municípios no primeiro estado do Brasil . Este déficit é absurdo tanto a nível de respeito para com a história da Bahia como a nível de politica de grandeza nacional. Nenhum país cresce sem faculdades de primeira linha, que sejam acessíveis a toda a sua população . Para tanto a minha proposta vem se somar ao PL nº 2204/2011 que cria a Universidade Federal do Oeste da Bahia , na intenção de democratizar o acesso ao ensino superior de qualidade, especialmente sem preconceito regional . Por isto meu projeto visa beneficiar duas regiões que são novas fronteiras para o desenvolvimento , primeiro a Chapada Diamantina, cuja rica história e impressionante potencial turístico e agropecuário criam por si só condições adequadas para uma instituição do porte de uma Universidade Federal. A cidade de Alagoinhas dispõe de argumentos ainda mais fortes, sendo polo de serviços da região do litoral norte, com imensos projetos de industrias, uma população com necessidade urgente de maior qualificação Lembro os senhores aqui que o território da Bahia é maior do que o da França, país que tem oitenta e uma universidades publicas autônomas. O caminho para redução dessa diferença histórica é longo, e exige determinação e resolução dos agentes do poder publico. A fundação destas duas universidades é um movimento épico na direção correta. Peço portanto uma aprovação célere deste projeto a vossas excelências. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Federal Luiz Argôlo. PROJETO DE LEI Nº 5.618, DE 2013 (Do Sr. Erivelton Santana) Autoriza o Poder Executivo a transformar em Projeto de Estado o programa denominado Fé na Prevenção. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO; SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei transforma em Projeto de Estado o programa Fé na Prevenção. Junho de 2013 Art.2º Fica criado o Projeto Fé na Prevenção com os seguintes objetivos: I – capacitar agentes religiosos para auxiliarem o poder público no enfrentamento ao uso de drogas ilícitas e na realização de ações de prevenção; II – fortalecer as redes de mútuo apoio que se estabelecem com base nas instituições religiosas; III – fortalecer as ações de busca ativa e de redução de danos que são realizadas pelas instituições religiosas. Art. 3º A prioridade do Projeto Fé na Prevenção é a realização de atividades direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção ao uso de drogas. Art. 4º Os beneficiários do programa são agentes religiosos ligados à instituições sem fins lucrativos. Na estruturação de suas ações, o Projeto Fé na Prevenção deverá obedecer às seguintes diretrizes: I – reconhecer que o uso de drogas ilícitas é um fator que diminui a qualidade de vida do indivíduo e interfere negativamente nas relações que estabelece com outros seres humanos e com suas comunidades; II – fundamentar-se em conceitos objetivos e científicos; III – fortalecer a autonomia e a responsabilidade individual para prevenção ao uso indevido de drogas; IV – promover o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as instituições que atuem na mesma região geográfica de forma a articular a formação de parcerias; V – orientar-se pela adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às especificidades socioculturais das diversas populações atendidas; VII – prestar atenção universal, priorizando as parcelas mais vulneráveis da população; VIII – valorizar a participação da família nas atividades de prevenção do uso indevido de drogas, articulando suas ações com outros serviços e organizações que atuam na rede de atenção; IX – incluir atividades esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre outras, como meios auxiliares para a prevenção ao uso de drogas; X – capacitar pelo menos cinco mil agentes de prevenção por ano; XI – participar da implantação de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas, nas instituições de ensino de que trata a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; XII – observar as orientações e normas do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas e alinhar-se com as diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais específicas. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 5º Parcerias entre instituições sem fins lucrativos e estabelecimentos de ensino poderão ser realizadas para as ações de capacitação e treinamento, incluindo a sua certificação acadêmica, sem ônus ao Poder Público. Art 6º Os recursos para execução do Programa Fé na Prevenção constarão da programação do Fundo Nacional de Políticas sobre Drogas e na legislação orçamentária, Ação Orçamentária nº 20R9 – Prevenção de uso e ou Abuso de Substâncias Psicoativas e Programa nº 2060 – Coordenação de Políticas de Prevenção, Atenção e Reinserção Social de Usuários de Crack, Álcool e outras Drogas. Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação O projeto que apresentamos tem por finalidade elevar o Programa Fé na Prevenção ao patamar de projeto de Estado e não apenas de Governo, perenizando essa importante ação. O Programa Fé na Prevenção consiste na capacitação de agentes religiosos para que se tornem auxiliares das instituições públicas, no combate e prevenção ao uso de drogas e essa capacitação ocorre no contexto das iniciativas promovidas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e faz parte do “Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas”, que prevê, entre outras coisas, a promoção de ações de capacitação voltadas para diferentes segmentos profissionais, conselheiros, lideranças comunitárias e religiosas. A primeira edição do Programa Fé na Prevenção foi realizada em 2009 e naquela oportunidade contou com a participação de cinco mil lideranças religiosas e de movimentos afins. Os resultados vêm mostrando-se extremamente positivos na atuação dessas lideranças e superaram as expectativas! Para tanto a nossa proposta prevê: a) transformar o programa Fé na Prevenção em um projeto de Estado; b) os objetivos do projeto, com ênfase na capacitação dos agentes religiosos e no fortalecimento das ações já existentes de busca ativa e de redução de danos, como as tantas que são realizadas por essas instituições nas áreas de consumo de drogas dos municípios brasileiros; c) os beneficiários do programa, com foco nos agentes religiosos ligados a instituições sem fins lucrativos; d) a prioridade do programa na realização de atividades direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para Sábado 15 24669 a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção ao uso de drogas. e) as diretrizes que se alinham com a atual política de enfrentamento e prevenção ao uso de drogas; Além disso, estabelecemos a possibilidade da realização de parcerias e convênios entre instituições sem fins lucrativos e estabelecimentos de ensino previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para a realização de cursos e treinamentos, com a devida certificação, tudo isso sem qualquer ônus ao erário. Estabelecemos que os recursos deverão constar perenemente da legislação pertinente, uma vez que o programa já existe com a devida previsão orçamentária e está consignado no orçamento sob a codificação: PROGRAMA Nº 2060 – Coordenação de Políticas de Prevenção, Atenção e Reinserção Social de Usuários de Crack, Álcool e outras Drogas e AÇÃO ORÇAMENTÁRIA Nº 20R9 – Prevenção de uso e ou Abuso de Substâncias Psicoativas, alocado no Fundo Nacional Antidrogas – Funad, sob a gestão da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD. Por fim, é preciso destacar que a participação das instituições religiosas no enfrentamento ao uso indevido de drogas é fundamental para o sucesso da política nacional no setor. Historicamente, esse é o segmento da sociedade que vem colaborando há mais tempo para a prevenção às drogas e para a recuperação de pessoas que tiveram suas vidas afetadas pelo seu uso indevido. O Brasil tem muito a ganhar com o fortalecimento desses importantes atores sociais. Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e relevante para o ordenamento jurídico federal, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Erivelton Santana. PROJETO DE LEI Nº 5.619, DE 2013 (Do Sr. Erivelton Santana) Dispõe sobre desconto de alimentos em parcela de seguro desemprego. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: 24670 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 9º Esta lei dispõe sobre desconto de prestação alimentícia em parcela de seguro desemprego. Art. 10º A Lei 5.874, de 25 de julho de 1968, que dispõe sobre ação de alimentos e dá outras providências, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 17 – Quando não for possível a efetivação executiva da sentença ou do acordo mediante desconto em folha, ou em parcelas de seguro desemprego, quando for o caso, poderão ser as prestações cobradas de alugueres de prédios ou de quaisquer outros rendimentos do devedor, que serão recebidos diretamente pelo alimentado ou por depositário nomeado pelo juiz. (NR) Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Até o presente momento, a lei não dispôs sobre o desconto da prestação alimentícia incidente no pagamento de seguro desemprego. A intenção é que o desconto ocorra diretamente na fonte, como ocorre com o desconto gerado diretamente na fonte pagadora do alimentante, quando o valor da pensão já é descontado diretamente da folha de pagamento. Pode-se alegar que o alimentante tem o dever legal e constitucional de pagar a pensão alimentícia, porque se não o fizer irá ser preso. É como sabemos um dos casos de prisão por dívida de natureza civil. Mas pode ocorrer que, mesmo na iminência de uma possível prisão, o alimentante não venha a pagá-la. Ora, com o desconto ocorrendo diretamente na conta do beneficiário do seguro desemprego, haveria uma garantia extremamente relevante para o alimentado. Ao ser creditado o valor do seguro-desemprego na conta do beneficiário, já ocorreria o desconto do valor da pensão, mediante a apresentação de requisição e nos termos da sentença judicial. Assim, é de todo urgente a presente medida, para que se corrijam distorções que vêm acontecendo. Deste modo, contamos com o apoio dos ilustres pares a esta proposta. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Erivelton Santana. PROJETO DE LEI Nº 5.621, DE 2013 (Do Sr. Fábio Faria) Altera o art. 103-B da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, para tornar obrigatória a repactuação de débito previdenciário e do Pasep para os Municípios com menos de quinze mil habitantes em situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência de seca, estiagem prolongada ou outros eventos climáticos extremos, e vedan- Junho de 2013 do a União de suspender o repasse do FPM para os Municípios nestas mesmas hipóteses. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º. O art. 103-B da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 103-B. Fica autorizada a repactuação do parcelamento dos débitos previdenciários e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – Pasep, por meio dos mecanismos previstos nesta Lei e mediante suspensão temporária, na forma do regulamento, para o Município em situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência de seca, estiagem prolongada ou outros eventos climáticos extremos. ......................................................... (...) § 3º Fica suspenso o pagamento dos débitos previstos no caput para os Municípios com menos de quinze mil habitantes até que cesse situação de emergência ou estado de calamidade pública nas hipóteses previstas no caput, sem prejuízo dos repasses financeiros Fundo de Participação dos Municípios.” Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A estiagem na região do Semiárido (Região Nordeste) não está dando trégua, é a pior seca registrada nos últimos 50 anos. Em alerta sobre os problemas que os Municípios dessa Região vêm enfrentando, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) chama a atenção para os programas da União que têm se mostrado insuficientes no combate à seca. A Secretaria Nacional de Defesa Civil já decretou Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública em 1.046 Municípios. Nessas condições estas Prefeituras passam por sérios problemas de gestão, pois precisam dar respostas imediatas a sua população. Um exemplo é a Gestão de Assistência Social que acaba sobrecarregada com os problemas resultantes dos longos períodos de estiagem. Outro entrave é a burocratização no acesso a direitos. Principalmente em casos emergenciais como é o da seca, quando a busca por benefícios sociais aumenta. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A seca já atinge uma população estimada em 22 milhões de brasileiros. Ao todo, 90% dos Municípios do Semiárido, ou 1.415 enfrentam o problema. Um total de 1.046 Municípios decretaram Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. Oito Estados do Nordeste (BA, CE, AL, PB, PE, PI, RN e SE) e parte do Norte de Minas Gerais formam o Semiárido brasileiro. São 980 quilômetros quadrados. “A gravidade da situação levou o governo federal a investir R$32 bilhões nas chamadas obras estruturantes, que garantem o abastecimento de água de forma definitiva, como barragens, canais, adutoras e estações elevatórias. Além disso, anunciou no início do mês de abril deste ano mais R$9 bilhões em ações de enfrentamento à estiagem. A previsão é que cada município atingido pela seca receba uma retroescavadeira, uma motoniveladora, dois caminhões (um caçamba e um pipa) e uma pá carregadeira. O governo também vai distribuir 340 mil toneladas de milho até o fim do mês de maio para serem vendidas aos produtores a preço subsidiado.”1 Por todas as razões apresentadas, conta-se com a aprovação da proposta na esperança de que a causa aqui defendida seja também adotada pelos nobres pares. Sala das Sessões, 21 de maio de 2013. – Deputado Fábio Faria, PSD-RN. PROJETO DE LEI Nº 5.626, DE 2013 (Do Sr. Sérgio Brito) Acrescenta dispositivo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL Nº 2701/2011. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º. Esta lei acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, tipificando a conduta de exigir ou solicitar dinheiro, ou qualquer outra vantagem econômica, sem autorização legal ou regulamentar, em contrapartida à vigilância de veículos estacionados em vias e locais públicos. Art. 2º. O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 160-A: “Extorsão visando a vigilância de veículos estacionados em vias e locais públicos 1 Notícia extraída, em 20 de maio de 2013, do sítio eletrônico: http:// www.brasil247.com/pt/247/bahia247/99947/. Sábado 15 24671 Art. 160-A. Exigir ou solicitar dinheiro, ou qualquer outra vantagem econômica, sem autorização legal ou regulamentar, em contrapartida à vigilância de veículos estacionados em vias e locais públicos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.” Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A presente proposição acrescenta artigo ao Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, tipificando a conduta de exigir ou solicitar dinheiro, ou qualquer outra vantagem econômica, sem autorização legal ou regulamentar, em contrapartida à vigilância de veículos estacionados em vias e locais públicos. Objetiva esta proposição enfrentar a grave situação a que estão sujeitos cidadãos e cidadãs que, ao procurarem um local para estacionar seus veículos, tornam-se reféns da ação injustificada e desordenadas de guardadores clandestinos, conhecidos como “flanelinhas”, que controlam as vias públicas sem possuir qualquer autorização do poder público. Pelo texto proposto, então, quem incidir na conduta acima descrita estará sujeito à pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. Esses indivíduos loteiam o espaço público, como verdadeiros feudos, e extorquem os condutores, que se sentem intimidados e ameaçados, pagando as quantias exigidas pelo temor de verem seus carros depredados quando voltarem. E aqueles que se recusam a pagar as elevadas quantias exigidas, tem seus veículos furtados, danificados ou sofrem agressões físicas. Tais condutas, quando praticadas com o caráter de habitualidade, configuram o crime de extorsão indireta, cujo subtipo se pretende tipificar. Assim posto, contamos com o apoio de nossos ilustres Pares no Congresso Nacional para a aprovação dessa importante inovação na legislação penal brasileira. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Deputado Sérgio Brito. PROJETO DE LEI Nº 5.630, DE 2013 (Do Sr. Leomar Quintanilha) Altera o inciso VIII do art. 22 e o caput do art. 25 da Lei nº 8.245, de 1991, que dispõe sobre a locação de imóveis urbanos. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL Nº 2.390/2000. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º. Esta Lei altera o inciso VIII do artigo 22 da Lei 8.245, de 1991, que dispõe sobre a locação de imóveis urbanos. 24672 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 2º. O inciso VIII do artigo 22 da Lei n° 8.245, de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 22. ...................................................... .................................................................. VIII – pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel; (NR) Art. 3º. O caput do artigo 25 da Lei n° 8.245, de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 25. Atribuída ao locatário a responsabilidade pelo pagamento dos encargos e despesas ordinárias de condomínio, o locador poderá cobrar tais verbas juntamente com o aluguel do mês a que se refiram.; (NR) Parágrafo único. ........................................ Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A atual redação do artigo 22 da Lei do Inquilinato autoriza, mediante disposição expressa em contrato, a transferência da responsabilidade pelo pagamento do Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU para o locatário. Embora seja do proprietário a responsabilidade pelo pagamento de tributos relacionados ao imóvel perante o fisco, a permissão estabelecida na Lei do Inquilinato faz com que, na prática, a obrigação pelo pagamento do IPTU seja sempre de quem aluga, o que acaba por onerar ainda mais a vida de milhares de pessoas que não possuem casa própria e necessitam despender recursos para obtenção de moradia digna. Trata-se de tributo incidente sobre o patrimônio, sobre o bem a ser locado e não sobre o negocio, a locação. Assim, não há porque transferir para o inquilino, a responsabilidade que é do locador. Entendo estar o proprietário em situação de demasiada vantagem na relação locatícia, pois é dele a prerrogativa de estabelecer todas as exigências contratuais. O locatário, por outro lado, tem a sua liberdade negocial bastante restrita, pois, frequentemente, assina um contrato padrão, com cláusulas pré-estabelecidas, sob pena de não conseguir alugar o imóvel. A presente proposta tem o objetivo de proporcionar maior equilíbrio nas relações entre locadores e locatários, de modo a que os últimos não sejam obrigados a pagar valores diversos do preço atribuído ao aluguel. Por todo o exposto, clamo meus pares a aprovar o presente projeto de lei. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Deputado Leomar Quintanilha. Junho de 2013 PROJETO DE LEI Nº 5.631, DE 2013 (Do Sr. Flaviano Melo) Permite a atualização dos valores dos imóveis constantes da declaração de ajuste anual do imposto de renda das pessoas físicas, com base no Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados – IVG-R, divulgado pelo Banco Central do Brasil, de forma retroativa, a partir do ano-calendário de 2003. DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL Nº 4093/2008. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei permite a atualização dos valores dos imóveis constantes da declaração de ajuste anual do imposto de renda das pessoas físicas, com base no Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados – IVG-R, divulgado pelo Banco Central do Brasil, de forma retroativa, a partir do ano-calendário de 2003. Art. 2º O art. 25 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7º: “Art. 25....................................................... ................................................................. § 7º Os valores de aquisição dos bens imóveis constantes da declaração poderão ser atualizados, de forma retroativa, a partir do ano-calendário de 2003, com base no Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados – IVG-R, divulgado pelo Banco Central do Brasil, sendo isento o acréscimo patrimonial decorrente da atualização. ................................................................” Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Os valores dos imóveis, constantes das declarações de ajuste anual dos contribuintes do imposto de renda da pessoa física, são os valores de aquisição, sem atualização monetária. Em caso de alienação de imóvel, o contribuinte deve apurar o ganho de capital obtido na transação e recolher o imposto de renda devido. O presente Projeto de Lei nº visa permitir que os valores de aquisição dos bens imóveis possam ser atualizados, de forma retroativa, a partir do ano- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24673 -calendário de 2003, com base no Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados – IVG-R, divulgado pelo Banco Central do Brasil, sendo isento o acréscimo patrimonial decorrente da atualização. Por se tratar de proposta com grande alcance social e econômico, esperamos contar com o apoio de nossos eminentes Pares para a sua aprovação. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Deputado Flaviano Melo, PMDB-AC. de lei, para o qual pedimos o valioso e decisivo apoio de nossos pares desta Casa, a fim de que, em futuro não muito distante, possamos deixar às futuras gerações de nossos cidadãos um país com uma matriz energética mais limpa, mais sustentável, e que garanta um ambiente mais saudável e com maior qualidade de vida não apenas para os brasileiros, mas para todos os habitantes da Terra. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Deputado Alfredo Sirkis. PROJETO DE LEI Nº 5.634, DE 2013 (Do Sr. Alfredo Sirkis) PROJETO DE LEI Nº 5.638, DE 2013 (Do Sr. Izalci) Extingue os incentivos para a participação do carvão nacional na matriz energética brasileira, e dá outras providências. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; MINAS E ENERGIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Dispõe sobre a contratação de serviços pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam extintos todos os subsídios e incentivos destinados ao aumento da participação do carvão mineral, de origem nacional ou estrangeira, na matriz energética nacional. Art. 2º O Poder Executivo regulamentará, em Decreto presidencial, as disposições desta Lei. Art. 3º Esta lei entra em vigor cinco anos após a data de sua publicação. Art. 4º Fica revogado o art. 2º da Lei nº 10.312, de 27 de novembro de 2001, e o inciso V do art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Justificação Num momento em que, no mundo inteiro, se discutem formas de reduzir o uso dos combustíveis fósseis e se busca incentivar a participação das fontes energéticas mais limpas e de origem renovável, a fim de buscar a mitigação do terrível efeito estufa e das drásticas mudanças climáticas em todo o planeta, é inadmissível que, no Brasil, se continue, por meio de garantias legais, a incentivar o uso do carvão mineral, reconhecidamente a mais poluente de todas as fontes energéticas. É, pois, no intuito de caminhar na mesma direção de todos os países que hoje se preocupam com a preservação ambiental e com a busca de fontes de energia mais limpas e menos poluentes que vimos oferecer à consideração do Parlamento este projeto O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Os serviços objeto de execução indireta dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal serão contratados preferencialmente na modalidade de alocação por postos de trabalho. Parágrafo único. Poderá ser utilizado o modelo de serviços pagos por disponibilidade ou por resultado, desde que o órgão técnico comprove maior eficiência, vantajosidade e ausência de riscos de deterioração da qualidade dos serviços. Art. 2º Os instrumentos convocatórios especificarão o número de postos de trabalho e os salários de cada atividade, os quais serão fixados de acordo com os valores médios praticados pelo mercado. § 1° Os salários referidos no caput não poderão sofrer acréscimos superiores a 30% (trinta por cento) dos valores médios praticados pelo mercado. § 2° Na eventualidade de pagamento de salários superiores aos valores médios de mercado, as circunstâncias determinantes deverão ser justificadas nos autos e submetidas à apreciação da autoridade administrativa do órgão ou entidade contratante. § 3° A pesquisa dos valores médios de mercado será fundamentada, conjunta ou alternativamente, em: I – contratações da administração pública; II – indicadores de entidades sindicais e associações; 24674 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2013 III – bolsas de salários publicadas por órgãos de imprensa ou institutos especializados; IV – quaisquer outros comprovantes admitidos como prova em direito. § 4° O valor médio de mercado será calculado pela média aritmética, com parâmetros estatísticos, dos salários cotados, sendo atestado nos autos pelo órgão técnico incumbido do levantamento de preços da contratação. Art. 3º Os pagamentos às contratadas condicionam-se à comprovação do pagamento dos salários aos empregados e das respectivas obrigações fiscais e previdenciárias. Parágrafo único. À contratante será autorizado recortar das faturas devidas à contratada os valores referentes aos salários, auxílios e eventuais haveres trabalhistas resilitórios, inclusive os encargos legais deles decorrentes, devidos aos empregados da contratada, para repassá-los à conta corrente destes, bem como realizar os recolhimentos tributários, na forma do art. 5°, na ocorrência de uma das seguintes situações excepcionais: I – por ocasião da demonstração da incapacidade da contratada em efetuar os pagamentos aos seus empregados na data aprazada; II – por ocasião da não comprovação do pagamento por parte da contratada, na rescisão contratual, das indenizações rescisórias devidas aos empregados demitidos. Art. 4º Na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 3°, a administração providenciará: I – a comunicação da seguradora do contrato quanto à iminência de sinistro; II – o início dos procedimentos para a abertura de novo certame para o mesmo objeto; III – a aplicação das sanções contratuais previstas; IV – a comunicação à contratada de que o contrato não será prorrogado; V – a comunicação do fato ao Ministério Público do Trabalho e à Advocacia-Geral da União. Art. 5º Fica facultado à administração provisionar os encargos trabalhistas, fiscais e previdenciários devidos pela contratada mediante depósito em conta corrente vinculada, aberta em nome da empresa, exclusivamente para esta finalidade, cuja movimentação deverá ser autorizada pela contratante. Art. 6º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. da prática de atos administrativos em observância aos princípios da legalidade, racionalidade e da economicidade, bem como aos imperativos constitucionais da pessoa humana e do valor social do trabalho. O inadimplemento das empresas contratadas para prestação de serviços no pagamento de suas obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias, acabam sujeitando o Poder Público à responsabilidade subsidiária, tendo em conta a jurisprudência trabalhista, para saldar os direitos dos trabalhadores terceirizados, com prejuízos relevantes ao Erário e à sua imagem perante a opinião pública. Certos de que a presente proposição constitui-se em iniciativa oportuna e conveniente para o aperfeiçoamento da legislação pátria, no que diz respeito às contratações públicas para a prestação de serviços, rogamos o empenho dos nobres pares em favor da sua aprovação. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Deputado Izalci, PSDB-DF. Justificação Justificação O presente Projeto de Lei nº tem o propósito de disciplinar a contratação de serviços na Administração Pública Federal, tendo em conta a necessidade O objetivo deste Projeto de Lei nº é permitir aos contribuintes pessoa física a atualização anual do valor dos imóveis pelo preço de mercado, sem ter que PROJETO DE LEI Nº 5.639, DE 2013 (Do Sr. Hugo Motta) Acrescenta o inciso V ao art. 22 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para dispor sobre o ganho de capital no caso de simples atualização do valor de mercado dos imóveis na Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física. DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 4093/2008. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Acrescenta o Inciso V ao art. 22 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 22....................................................... ................................................................. V – o ganho de capital decorrente da simples atualização do valor de mercado dos imóveis que o titular possua na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS arcar com o pagamento do Imposto de Renda relativo ao suposto ganho de capital. O fato é que desde 1º de janeiro de 1996, com o fim da correção monetária, o governo não autoriza a atualização do valor dos imóveis na Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda das Pessoas Físicas. A falta de atualização desses valores na Declaração de Imposto de Renda têm causado sérios transtornos aos contribuintes, especialmente quando os agentes financeiros exigem a comprovação de patrimônio para fins de avaliação de risco e garantia na concessão de financiamentos bancários. Observe-se que atualmente a atualização só é autorizada pelo fisco sem cobrança do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, se o contribuinte comprovar a realização de benfeitorias no imóvel. Ante o exposto e tendo em vista a relevância da matéria para os contribuintes pessoa física e para o Brasil como um todo, gostaria de pedir o apoio dos nobres pares nesta Casa para a rápida aprovação do Projeto de Lei nº em epígrafe. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Hugo Motta, Deputado Federal – PMDB/PB. PROJETO DE LEI Nº 5.640, DE 2013 (Do Sr. Jesus Rodrigues) Altera a Lei nº 12.787, de 11 de janeiro de 2013, para determinar a destinação de áreas irrigadas para produção de forrageiras. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE; INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA; AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) . APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional Decreta: Art. 1º Lei nº 12.787, de 11 de janeiro de 2013 passa a vigorar acrescida do seguinte artigo: “Art. 30 – A. Em cada Projeto Público de Irrigação situados nos municípios de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, ao menos uma unidade parcelar com área não inferior à da unidade de agricultor irrigante familiar será destinada à atividade de produção de forrageiras, observado o disposto nesta Lei. Sábado 15 24675 Parágrafo único. O Poder Público Federal, em parceria com os Estados e Municípios, implantará no prazo de até 05 (cinco) anos, a contar da edição desta Lei, pelo menos uma unidade de produção a que se refere este artigo em cada município situado na Região de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE” Art. 2º Para fins de eficácia da Lei nº 12.787, de 11 de janeiro de 2013 acrescenta-se ao ANEXO I – DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES, a definição de forragem: FORRAGEM – Designação comum dada a alimentação dada ao o animal, por vezes misturado ou puro que pode ser constituído por alfafa, capim colonial, aveia, centeio, e farelos vegetais, adicionados aos cochos e cocheiras ou simplesmente jogados ao solo. Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. Justificação A Região Nordeste ocupa uma área de 1.561.177,8 km², o que equivale a 18,3% do território brasileiro, abrangendo um total de 1.793 municípios, distribuídos por nove Estados. Também são compreendidos na competência da SUDENE os municípios elencados no artigo 2º da Lei Complementar 125/2007. Uma característica desta Região, apesar de deter 18% das bacias hidrográficas existentes no Brasil, são os períodos recorrentes de longas estiagens, principalmente nas regiões do semiárido e do sertão. A cronologia das secas pode demonstrar esse recorrente problema do Nordeste brasileiro, que nos anos de 1979/1984, por exemplo, tiveram uma drástica seca que atingiu toda a região deixando rastro de miséria e fome em todos os Estados. Nesse período não se colheu lavoura em uma área de quase 1,5 milhões de km2, sendo registrados centenas de saques de trabalhadores famintos invadindo cidades e arrancando à força alimentos em feiras-livres e armazéns. As longas estiagens geraram fome, pessoas morrendo, saques e perda de animais durante muitos anos, agora podemos dizer que pessoas não morrem mais de sede no Nordeste, mas animais e lavoras ainda padecem. A região, nesse período de 2011/2013, está sofrendo um dos maiores períodos de seca dos últimos 50 anos, provocando prejuízos de bilhões de reais, exemplo são os estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba que tiveram queda na produção agrícola superior a 91%. Ocorre que, mesmo diante das inúmeras medidas adotadas pelo Governo Federal, por meio de diversos programas federais, os resultados das secas são inú- 24676 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS meros e avassaladores à economia dos municípios. Ficando, desde já, evidenciado a necessidade de avançar em programas para reestruturação produtiva, que possam melhorar a convivência dos produtores rurais com eventuais períodos de seca prolongada. O presente Projeto de Lei nº visa proteger os animais e oferecer fonte de renda e alimentação aos sobreviventes da seca. A alimentação destinada a eles implicará na sustentação da produção e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida dos moradores da Região Semiárida. Vimos no inicio do século passado plantas, pessoas e animais morrerem de fome e de sede por causa das estiagens regulares que ocorrem no semiárido nordestino. Esse projeto tem o objetivo de construir as condições para que ao final dos 05 (cinco) anos de sua implantação não vejamos mais morrer nenhum animal de nossos rebanhos, como temos visto amplamente na estiagem deste ano de 2012/2013. Sala das Sessões, 22 de maio de 2013. – Jesus Rodrigues, Deputado Federal – PT/PI. PROJETO DE LEI Nº 5.642, DE 2013 (Do Sr. Major Fábio) Acrescenta o art. 183-A à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para estabelecer sanções penais a quem realizar chamadas indevidas, caracterizadas como trotes, aos serviços públicos de emergência. DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 1743/2011. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Acrescenta o art. 183-A à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para estabelecer sanções penais a quem realizar chamadas indevidas, caracterizadas como trotes, aos serviços públicos de emergência. Art. 2º Acrescente-se o seguinte art. 183-A à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997: “Art. 183-A. Originar chamadas com o intuito de comunicar falsas ocorrências aos serviços públicos de emergência previstos no inciso II do art. 109: Pena – detenção de dois a quatro anos e multa, no valor de R$10.000,00 (dez mil reais).” (AC) Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. Justificação Junho de 2013 A sala de operações da Polícia Militar de São Paulo – maior serviço telefônico público de emergência do País – recebe, em média, 35 mil ligações diárias. Dessas, cerca de 5 mil, ou seja, quase 15%, são trotes. A mesma triste realidade ocorre em quase todos os grandes centros urbanos do País – por exemplo na região metropolitana de Vitória, no Estado do Espírito Santo, onde a Polícia Militar estima que 40% das ligações dirigidas ao 190 podem ser classificadas como trotes. No mês de abril, na cidade de Umbuzeiro, no meu Estado da Paraíba, uma ligação direcionada à polícia gerou a mobilização de diversos policiais em volta de uma agência bancária do Banco do Brasil. Um batalhão especial foi acionado, já que havia informações de que supostos bandidos haviam invadido a agência e feito clientes e funcionários reféns. Ao fim da operação, descobriu-se que este era apenas mais um dos muitos casos de trotes que ocorrem no País. É com o intuito de acabar com essa prática odiosa, que mobiliza em vão forças de emergência, redundando em desperdício de recursos públicos e em possíveis falhas no atendimento de chamadas realmente importantes, que apresentamos o presente projeto de lei. Por meio do acréscimo de um artigo à Lei Geral de Telecomunicações, estabelecemos que é crime “originar chamadas com o intuito de comunicar falsas ocorrências aos serviços públicos de emergência”, punível com pena de detenção de dois a quatro anos e multa, no valor de dez mil reais. Com a certeza da conveniência e oportunidade desta proposição, conclamamos o apoio dos nobres Parlamentares na sua aprovação. Sala das Sessões, 23 de maio de 2013. – Deputado Major Fábio, DEM-PB. PROJETO DE LEI Nº 5.644, DE 2013 (Do Sr. Diego Andrade) Institui a prevenção da DENGUE junto aos beneficiários do Bolsa Familia. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Art. 1º O Inciso IV do art. 2º da Lei Federal nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, passa a vigorar com o acréscimo da seguinte alínea c): ‘Art. 2º …................................................... I –…......................................................... Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS II – ......................................................... III – ........................................................ IV – ........................................................ a) ........................................................... b) ........................................................... c) Será excluído do cadastro do Bolsa Família, aqueles beneficiários que não fizerem a prevenção da DENGUE em suas residências, sendo que na primeira visita dos agentes de saúde, encontrando irregularidades, deverá notificar o morador beneficiário, caso após 30 dias seja mantida a irregularidade o município poderá excluir o beneficiário do programa, salvo nos casos de invalidez por parte do beneficiário. Só poderá retornar ao programa após sanar as irregularidades. Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A epidemia de dengue no mundo pode ser ao menos três vezes maior do que a estimativa atual da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo um novo estudo, a doença atinge aproximadamente 390 milhões de pessoas por ano, sendo que mais de 90 milhões desses casos são graves e o restante, leve ou assintomático. A OMS estima que de 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas pela dengue todos os anos no mundo. Em um relatório divulgado em janeiro deste ano, o órgão classificou a condição como a doença tropical que se espalha mais rapidamente no mundo hoje, com potencial para se tornar uma epidemia mundial. De acordo com esse documento, a incidência de dengue aumentou 30 vezes nas últimas cinco décadas e, atualmente, a doença está presente em mais de 125 países. O Brasil, no início de 2013 registrou praticamente três vezes mais casos de dengue em relação ao mesmo período de 2012. Enquanto de 1º de janeiro a 16 de fevereiro do ano passado foram 70.489 notificações, em 2013, o número subiu para 204.650, segundo dados do ministério da Saúde. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou um balanço com os números da dengue no estado em 2013. O levantamento aponta 64.238 casos confirmados da doença, desses, 41 são hemorrágicos e 94 por complicações. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 48 pessoas morreram nos quatro primeiros meses do ano. As notificações de dengue já chegam a 235.563. Este número engloba os casos confirmados, os descartados e os que ainda estão sob investigação. Sábado 15 24677 Os números de casos confirmados e mortes por causa da dengue no estado em 2013, já são maiores do que os registrados em 2008, 2009, 2011 e 2012. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. O Programa Bolsa Família atende mais de 13 milhões de famílias em todo território nacional de acordo com o perfil e tipos de benefícios. Até o final de 2011, os estados com mais atendimentos de famílias eram Bahia (1,75 milhão), São Paulo (1,21 milhão), Minas Gerais (1,16 milhão), Pernambuco (1,12 milhão) e Ceará (1,08 milhão), por esses expostos, os beneficiários do Bolsa Família ficarão obrigados a contribuir na prevenção da dengue e na conservação e cuidados com as suas residências. O importante é que além de seus direitos, o beneficiário cumpra seus deveres. Por essa, peço o apoio dos nobres pares na aprovação deste projeto. Brasília- DF, 23 de maio de 2013. – Diego Andrade, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 5.648, DE 2013 (Do Sr. Edinho Bez) Denomina “Prefeito Otávio Zacchi” o viaduto duplo de interseção Santo Amaro – Palhoça localizado no quilômetro 216,51 da BR-101 no Estado de Santa Catarina. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: VIAÇÃO E TRANSPORTES; CULTURA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica denominado. “Prefeito Otávio Zacchi” o viaduto duplo de interseção Santo Amaro – Palhoça, localizado no quilômetro 216,51, da BR-101 no Estado de Santa Catarina. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. Justificação Otávio Zacchi, conhecido popularmente como (“Seu” Juju), nasceu em nove de outubro de 1914 em Palhoça, Santa Catarina. Filho de Aniceto Zacchi e Ma- 24678 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ria Cota Zacchi casou-se em 1941 com Nair Scheidt Zacchi com quem teve seis filhos. Exerceu inúmeras atividades privadas e públicas, entre elas: Exerceu o cargo de tesoureiro da Prefeitura Municipal de Palhoça, sendo um exemplo de servidor. Foi prefeito do referido município no período de 1956 a 1961, considerado como uma administração austera, competente e reconhecida pelo povo de Palhoça. Foi tesoureiro do Plano de Metas do Governo – PLAMEG- na gestão do governador Colombo Machado Salles, considerado até hoje um Plano renovador que iniciou as mudanças culturais em termos de planejamento. Entrou para a história de Palhoça, principalmente pela competência, pela integridade e pelo amor com que governou este município. Construiu uma família exemplar e admirada pelos habitantes de Palhoça, no governo e em toda Santa Catarina. Alias, conhecer mesmo a distancia a história de “Seu” Juju, e ainda recomendado por lideranças diversas daquele município, entre eles o último prefeito eleito de Palhoça o Sr. Ronério Heiderscheidt, “Seu” Juju mereceu esta iniciativa para homenagea-lo. Pelas razões aqui expostas, solicito aos nobres colegas parlamentares a aprovação deste Projeto de Lei. Sala das Sessões, 24 de maio 2013. – Deputado Edinho Bez, (PMDB/SC). PROJETO DE LEI Nº 5.689, DE 2013 (Do Sr. Walter Feldman) Inscreve o nome de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa no Livro dos Heróis da Pátria. DESPACHO: APENSE-SE ao PL nº 3435/2012. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Inscreva-se o nome de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, muito conhecida por ser a esposa do escritor João Guimarães Rosa, salvou judeus na Alemanha nazista, enfrentou as leis antissemitas do Estado Novo e ainda ajudou a Junho de 2013 esconder perseguidos políticos durante o período durante a ditadura militar brasileira. Filha de pai português e mãe alemã, Aracy era oficial de chancelaria na cidade de Hamburgo no período de ascensão e propagação do nazismo na Alemanha, momento em que também conheceria João Guimarães Rosa, diplomata à época. Entre suas atribuições, era encarregada da seção de vistos. Naquele tempo, além da perseguição aos judeus na Europa, promovida pelo regime nazista da Alemanha, entrou em vigor a Circular Secreta 1.127, emitida pelo Estado brasileiro, proibindo a entrada de imigrantes judeus no Brasil. A medida, fortemente influenciada pela propaganda nazista acerca desse povo, implicava, entre outras coisas, o fato de que o Itamaraty não poderia emitir vistos de qualquer tipo para a entrada dessas pessoas ao território nacional. Face a tal situação, contudo, Aracy decidiu que não poderia só observar e não fazer nada a respeito. Contrariando as ordens do Itamaraty e do Estado brasileiro, Aracy criou esquemas visando distrair o cônsul geral e, assim, conseguir a liberação de vistos para os judeus que assim requeressem. Em razão da grande quantidade de despachos que fazia junto ao cônsul geral, Aracy aproveitava para misturar os vistos aos demais papéis que deveriam ser assinados pelo cônsul, que não se dava conta de que estava contrariando as disposições estabelecidas pelo Ministério das Relações Exteriores. Muitos judeus iam de diversas cidades para Hamburgo, na tentativa de conseguir a emissão de um visto para saírem da Alemanha. Ocorre, no entanto, que, para tanto, eles necessitavam comprovar moradia na região, o que era muito difícil. Aracy, todavia, cuidava para que estes atestados de moradias fossem conseguidos, de forma que, ao entrar com os papéis, os semitas já tivessem resolvido esta dificuldade. A razão que apresentava para tomar atitudes de tanto risco, ignorando circular expedida por seus superiores e por membros de alto escalão do Estado brasileiro, era bem simples: Aracy considerava aquela situação um grande absurdo e uma enorme injustiça. Para ela, não era concebível que os judeus fossem abandonados à própria sorte, sendo que ela poderia fazer algo para requ-los. O Anjo de Hamburgo, título que receberia posteriormente, ajudou a conceder vistos a judeus até agosto de 1942, salvando centenas de vidas. Em setembro do referido ano, o Brasil já havia declarado guerra à Alemanha e, com isso, Aracy foi detida e ficou sob custódia por mais de quatro meses em Baden-Baden, pondo um forçoso fim aos seus atos de bravura e heroísmo. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Em razão de seus atos salvadores de vidas, Aracy seria homenageada com a inclusão do seu nome no Museu do Holocausto, sendo a única mulher mencionada no grupo de 18 diplomatas que ajudaram a salvar vidas judias. Especificamente, seu nome encontra-se no Jardim dos Justos, no Museu do Holocausto de Jerusalém. Ela seria homenageada, ainda, com o nome de um bosque do Keren Kayemet, também na cidade de Jerusalém. Foi ela mesma quem inaugurou a placa comemorativa, proferindo um discurso naquela que foi sua última viagem internacional. De volta ao Brasil, após o período de detenção em Baden-Baden, Aracy abdicou de sua carreira diplomática para se manter ao lado de Guimarães Rosa, que, apesar de ganhar o status de embaixador, dedicava-se cada vez mais à literatura. Nesse período, o casal passou a receber a elite intelectual da época, sobretudo em virtude do crescente sucesso que o escritor alcançava no Brasil e no exterior. Tais visitas continuaram mesmo após a morte de Guimarães Rosa, em 1967. Durante o período da ditadura militar brasileira, mais especificamente após a expedição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), Aracy ainda combateria mais uma injustiça. À época, abrigou em sua casa o cantor e compositor Geraldo Vandré, fortemente perseguido pelo regime autoritário. As ações heroicas e altruístas de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa já foram reconhecidas por diversas entidades internacionais, sobretudo as relacionadas ao Holocausto, o que demonstra o quanto suas atitudes foram importantes. Os fatos aqui relatados demonstram a justiça e o merecimento de o nome de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa seja inscrito no Livro dos Heróis da Pátria. Sala das Sessões, 4 de junho de 2013. – Deputado Walter Feldman. REQUERIMENTO Nº 7.596, DE 2013 (Do Sr. Paulo Magalhães) Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 3769/2012 ao Projeto de Lei nº 20/2007. DESPACHO: Defiro o pedido contido no Requerimento nº 7.596/2013. Desapense-se o Projeto de Lei nº 3.769/2012 do Projeto de Lei nº nº 20/2007, nos termos do art. 142, caput, do RICD. Em consequência, distribua-se o Projeto de Lei nº 3.769/2012 às Comissões de Seguridade Social e Família, de Desenvolvimento Urbano, de Finanças e Tributação (art. 54 do RICD) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (mérito e art. 54 do RICD). Sábado 15 24679 Publique-se. Oficie-se. ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO Do PL nº 3.769/2012: Às CSSF, CDU, CFT (art. 54 do RICD) e CCJC (mérito e art. 54 do RICD). Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24, II. Regime de Tramitação: Ordinário]. Senhor Presidente: Requeiro a V. Exa., com base no art. 17, inciso II, alínea c, do Regimento Interno, a desapensação do Projeto de Lei nº 3769/2012 ao Projeto de Lei nº 20/2007, considerando que os projetos têm escopos distintos que não guardam conexão entre si, requênciavele mantê-los apensados contraria a politica legislativa e a requên legiferante. A Função primordial desta Casa é zelar pelo bem público, voltando-se a uma melhor prestação de serviço público, sem falar da comodida dirigida a todo cidadão. Ademais os fundamentos que hospedam o requerimento são distintos dos demais pleitos anteriores, e que por si legitimam e convergem ao seu deferimento por como bem se delineiam. Compulsando o Projeto no: 3.769/2012, constata-se que o mesmo por mero equivoco fora apensado ao Projeto no: 20/2007, e que já está em curso desde de 2007, por sinal, em 14.05.2007, quando, então, nesta data, fora determinado por esta Presidencia que fosse criada uma COMISSÃO ESPECIAL, com base no REGIMENTO INTERNO INCISO II e parágrafo 1º. Mesmo decorrido mais 06(seis) anos, a COMISSÃO ESPECIAL não foi criada, o que fica requên que a matéria não demonstra tanto requênc, dai se afirmar que este prazo por si só já afasta a economicidade e celeridade que se quer implantar a técnica legislativa, e que comparada com o PROJETO 3.769/2012, onde a requênc e a necessidade denotam no seu bojo a requência que se quer dá, além é claro da requênciav de requênc correlatas entre ambos. A ausência de CRIAÇÃO DE COMISSÃO ESPECIAL para apreciação e tramitação não tem o condão de condicionar o apensamento do Projeto 3.769/2012, já que o mesmo não porta matéria correlatas, pelo contrario o Projeto em si apresenta pronta solução a um problema habitacional específico e concreto que angustia milhares de famílias em todo o país, dispondo sobre a legitimação dos imóveis urbanos que não possuem escritura pública, visando assim a criação do Programa Nacional de Regularização dos Imóveis Urbanos – PRONARIM. Para tanto, o projeto intenta tão-somente acrescentar dispositivos aos arts. 221 e 228 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e alterar os arts. 34, 38, 47 e 50 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 24680 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Já o Projeto de Lei nº n° 20/2007 institui a Lei da Responsabilidade Territorial Urbana, que seria em verdade uma nova Lei do Parcelamento do Solo Urbano, em substituição à atual Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979. O projeto principal de concepção estruturante aborda de forma abstrata temas genéricos relativos a parcelamento do solo, meio ambiente, plano diretor, isenção de tributos e regularização fundiária, procurando adequá-los às novas disposições constitucionais, ao Estatuto da Cidade, ao Código de Defesa do Consumidor e às diversas leis ambientais em vigor. Ora, a Criação de Comissão Especial por si só já aponta a diversidade de assuntos, por sinal de natureza diversa e de discussões acentuadas o que demanda tempo e envolvimento maior de setores da sociedade como um todo, além de prolongar mais tempo para uma aprovação. Isto contudo não se atem ao Projeto apensado 3.769/2012, no qual traz uma solução pacifica e imediata, onde o objetivo colima com os anseios da população de um modo genérico, beneficiando mais de 85 milhões de pessoas, com o respectivo requên do imóvel, além de recuperar receitas tributárias, tornar efetiva e de forma simplificada a regularização dos imóveis urbanos que não dispõem de registro público a um custo muito requ dos padrões normais. Eliminar mais de 05 milhões de processos de usucapião, em curso no Judiciário por todo o País. Aumentar receitas dos entes federativos( INSS, ESTADOS E MUNICIPIOS) na ordem de R$ 85 Bilhões de reais, sem criação de tributos. Geração de emprego e renda. Redução da dívida previdenciária dos Municipios. Elementos estes que irão certamente movimentar a economia de muitos Municipios, aquecendo seu mercado com o ingresso e de forma imediata destes recursos. Incumbe ao Legislativo reconhecer a requência da requên e aplicar de modo eficiente a requênc que merece ao caso, e como tal, se faz requênciavel e salutar, dentre a discricionariedade que lhe é inerente determinar a desapensação do PROJETO LEI 3.769/2012, ante as razões e fundamentos acima expostos. Pensar de forma contrária é simplesmente abortar uma solução simples e objetiva, e o mais relevante e pertinente, retirando não só dos 85 milhões de contribuintes o direito de regularizar de seu imóvel, como também extirpando dos Municipios e Estados a recuperação de receitas, antes requência de arrecadá-las, senão por este PROJETO LEI 3.769/2012, onde cria mecanismo e instrumento de eficácia plena e de forma imediata, adotando como politica sócio-fiscal, de natureza meramente arrecadatória; assim como o aumento de receitas anuais na ordem de R$ 12 Bilhões de Re- Junho de 2013 ais, sem sequer aumentar ou criar tributos inerentes a cada ente federativo. Eis ai motivo plausível, por óbvia razões lógicas e legitimas a reiterar que seja deferido a desapensação do PROJETO LEI Nº 3.769/2012. Sala de Sessões, de de 2013. – Deputado Paulo Magalhães. REQUERIMENTO Nº 7.708, DE 2013 (Da Srª. Jandira Feghali) Requer apensação dos Projetos de Lei nº 1.757, de 2007, nº 2.910, de 2011; nº 4.072, de 2012; nº 4.234, de 2012 e nº 6.117, de 2009, ao Projeto de Lei nº 3.133, de 2012. DESPACHO: Defiro, parcialmente, o Requerimento nº 7.708/2013. Apense-se, pois, o Projeto de Lei nº 4.072/2012 ao Projeto de Lei nº 3.133/2012, e este e o Projeto de Lei nº 2.910/2011 ao Projeto de Lei nº 6.117/2009. Em razão da apensação, revejo o despacho exarado no Projeto de Lei nº 6.117/2009 para submetê-lo à apreciação do Plenário. Indefiro o pedido de apensação dos Projetos de Lei ns. 1.757/2007 e 4.234/2012 ao Projeto de Lei nº 3.133/2012, nos termos do art. 142, RICD, por entender que não há correlação apta a justificar sua tramitação conjunta. Publique-se. Oficie-se.[ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO NO PL nº 6.117/2009: À CCULT, CCJC (mérito e art. 54, RICD). Proposição sujeita à apreciação do Plenário. Regime de tramitação: Ordinário] Excelentíssimo Senhor Presidente, Requeiro nos termos do art. 142 do Regimento Interno a apensação dos projetos de lei abaixo identificados ao Projeto de Lei nº 3.133, de 2012, de autoria do Sr. Deputado Nazareno Fonteles – PT/PI: Projeto de Lei nº 1.757, de 2007, de autoria do Sr. Deputado Edigar Mão Branca – PV/BA, que obriga as rádios e televisões comerciais a informar aos ouvintes ou telespectadores dados sobre a autoria e interpretação das obras musicais executadas em sua programação (Tratando-se de música brasileira deverá ser informado, também, o número do Código Internacional de Normatização de Gravação, o ISRC. Altera a Lei nº 9.610, de 1998.); Projeto de Lei nº 2.910, de 2011; de autoria do Sr. Deputado Luciano Castro – PR/RR, que altera a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998; Projeto de Lei nº 4.072, de 2012; de autoria do Sr. Deputado Rogério Carvalho – PT/SE, que altera a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que “altera, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências” (Lei de Direito Autoral – LDA), para dispor sobre o direito autoral de obra audiovisual, a gestão coletiva de direito audiovisual, e a responsabilidade social e a transparência do escritório de arrecadação e distribuição audiovisual, e dá outras providências;Projeto de Lei nº 4.234, de 2012; de autoria do Sr. Deputado Arnaldo Jordy – PPS/PA, que altera a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, para obrigar as emissoras de rádio, televisão e outros veículos de comunicação a informar aos ouvintes, telespectadores ou leitores, os nomes dos compositores das obras musicais executadas em suas programações; Projeto de Lei nº 6.117, de 2009, de autoria do Sr. Deputado Carlos Bezerra – PMDB/MT, o qual estabelece que a obra intelectual produzida em cumprimento a dever funcional, contrato de trabalho ou de prestação de serviços pertencerá a ambas as partes (Altera a Lei nº 9.610, de 1998). Todas as proposições acima relacionadas são correlatas uma vez que propõem alterações à Lei nº 9.610, de 1998, que trata da alteração, atualização e consolidação da legislação sobre direitos autorais, motivo pelo qual, entendemos seja pertinente e regimental sua tramitação conjunta. Sala das Sessões, 7 de maio de 2013. – Jandira Feghali, PcdoB/RJ. REQUERIMENTO Nº 7.854, DE 2013 (Do Sr. Roberto Balestra) Requer a desapensação do PL nº 2409/11. DESPACHO: Defiro o pedido contido no Requerimento nº 7.854/2013. Desapense-se o Projeto de Lei nº 2.409/2011 do Projeto de Lei nº 57/1991, nos termos do art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Em consequência, distribua-se o Projeto de Lei nº 2.409/2011 às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD), bem como altere-se o regime de deliberação para requên-lo à apreciação conclusiva pelas comissões. Publique-se. Oficie-se. [ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO Do PL nº 2.409/2011: À CTASP e CCJC (art. 54, RICD). Proposição sujeita à apreciação das Comissões – Art. 24 II. Regime de tramitação: Ordinário.]. Requeiro a essa Presidência da Câmara dos Deputados a desapensação do PL nº 2.409/11 de minha autoria que: (“Altera os parágrafos 2º e 3º do art. 58 Sábado 15 24681 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei 5.452 de 1º de maio de 1943, a fim de dispor que o tempo de deslocamento do empregado até o local de trabalho e para o seu retorno não integra a jornada de trabalho.”), e que o mesmo retorne para a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para tramitação. Brasília, 17 de abril de 2013. – Roberto Balestra, Deputado Federal, PP-GO. REQUERIMENTO Nº 7.863, DE 2013 (Da Srª. Mara Gabrilli) Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 1.656/2011 apensado ao PL nº 1.606/2011. DESPACHO: Defiro o pedido contido no Requerimento nº 7.863/2013. Desapense-se o Projeto de Lei nº 1.656/2011 do Projeto de Lei nº 1.606/2011, por tratarem de matérias distintas, nos termos do art. 142, caput, do RICD. Em consequência, distribua-se o Projeto de Lei nº 1.656/2011 às Comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação (art. 54 do RICD) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 do RICD). Publique-se. Oficie-se.[ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO Do PL nº nº 1.656/2011: Às CSSF, CFT (art. 54 do RICD) e CCJC (art. 54 do RICD). Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24, II. Regime de Tramitação: Ordinário]. Senhor Presidente, Nos termos do artigo 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. A desapensação do Projeto de Lei nº 1.656/2011, de 2011, de minha autoria, que “Dispõe sobre a prioridade epidemiológica no tratamento de doenças neuromusculares com paralisia motora e dá outras providências”, do Projeto de Lei nº 1.606/2011, que “Dispõe sobre a dispensação de medicamentos para doenças raras e graves, que não constam em listas de medicamentos excepcionais padronizadas pelo Sistema Único de Saúde – SUS”, tendo em vista que tais proposições não guardam identidade nem estrita correlação entre si, necessitando ter tramitação independente. De acordo com o art. 139, I do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o apensamento de Projetos de lei ocorre quando as matérias são análogas ou conexas (art. 139. (...) I – antes da distribuição, o Presidente mandará verificar se existe proposição em trâmite que trate de matéria análoga ou conexa; em caso afirmativo, fará a distribuição por dependência, 24682 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS determinando a sua apensação, após ser numerada, aplicando-se à hipótese o que prescreve o parágrafo único do art. 142.) Ao se analisar o PL nº 1.656, de 2011, verifica-se que não se trata de matéria assemelhada ao PL nº 1.606, de 2011, a que está apensado, embora tenha previsão de fornecimento de medicamentos em seu conteúdo. Em verdade, o PL nº apensado dispõe sobre um completo programa de atenção aos portadores de doenças musculares com paralisia motora, que engloba um extenso rol de patologias nesta área. Mesmo sabedores de que muitas doenças musculares também se enquadrariam como raras, essa proposição é específica para esse grupo de patologias e não enfoca a questão das doenças raras. Como se observa do texto do PL nº em questão, trata-se de um programa para assegurar os meios de tratamento para pessoas com estas patologias, que passariam a ser consideradas como prioritárias pelas autoridades de saúde. Além de fornecimento de medicamentos, há previsão de se garantir os equipamentos necessários a estes pacientes. Abre também a possibilidade de se firmar convênios entre as autoridades do SUS e outros órgãos estaduais e municipais e até com entidades sem fins lucrativos, com vistas à implementação das medidas previstas na Lei. Além de outros aspectos sem qualquer relação com o PL nº principal. Por tais razões, entendo que se deva desapensar O PL nº 1.656/2011, de minha autoria, do PL nº 1.606/2011, de autoria do então deputado Marçal Filho (PMDB/MS). Sala das Sessões, de de 2013. – Mara Gabrilli, Deputada Federal – PSDB/SP. REQUERIMENTO Nº 7.877, DE 2013 (Do Sr. Walter Feldman) Requer a revisão do despacho inicial do Projeto de Lei nº 5.363 / 2013, que “garante um período mínimo de exposição ao sol, para assegurar à população a manutenção de taxas adequadas de vitamina D”, para que sejam incluídas as Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, no rol de Comissões Permanentes que devem se manifestar sobre o mérito da proposição. DESPACHO: Defiro parcialmente o Requerimento nº 7.877/2013, para determinar a inclusão da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural como competente para examinar o Projeto de Lei nº 5.363/2013, nos termos do art. 32, inciso I, alínea “a”, item 6, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Junho de 2013 Indefiro a inclusão da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, eis que a matéria não se inscreve em seu campo temático. Determino, pois, a remessa do processado à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que deverá pronunciar-se antes da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Publique-se. Oficie-se. [ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO Do PL nº nº 5.363/2013: Às CAPADR, CTASP, CSSF e CCJC (art. 54, RICD). Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. Regime de tramitação: Ordinário]. Senhor Presidente: Nos termos regimentais, em especial dos art. 139, II, a, do RICD, combinado com o art. 53, I, solicito a Vossa Excelência proceder à revisão do despacho inicial concedido ao Projeto de Lei nº 5.363 de 2013, que “garante um período mínimo de exposição ao sol, para assegurar à população a manutenção de taxas adequadas de vitamina D”, de modo que as Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio sejam incluídas no rol das Comissões Permanentes que devem se manifestar sobre o mérito da proposição supramencionada, juntamente com as Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Seguridade Social e Família que já foram designadas inicialmente, uma vez que o projeto em questão contém matérias relacionadas com o campo temático das referidas Comissões conforme justificativa abaixo apresentada. Justificação A presente proposição dispõe que: Art. 5º O leite, em todas as suas variações, destinado à consumo da população, deverá ser enriquecido com vitamina D. § 1º A captação de recursos para a aquisição de equipamentos e produtos necessários ao enriquecimento do leite com vitamina D poderá ser feita mediante financiamento concedido por estabelecimentos de créditos oficiais, de acordo com as exigências aplicáveis. § 2º As dosagens de adição de vitamina D ao leite, em todas as suas variações, observados, entre outras condições específicas, o teor natural preexistente da substância e a viabilidade econômico-financeira da medida, constarão de decreto do Presidente da República destinado a regulamentar esta Lei. Assim, verifica-se que o Projeto de Lei nº em comento, além de tratar também de política agrícola (art. 32, I, “a” do RICD), impactará economicamente nas atividades industrial, comercial e agrícola (art. 32, VI, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24683 “b” e “c” do RICD), ou seja, o citado dispositivo e seus respectivos parágrafos, em consonância com os dispositivos do RICD, demonstram a evidente necessidade de estudos mais acurados ou abrangentes, tornando de suma importância a apreciação da matéria desta proposição pelas duas Comissões já mencionadas que ora submetemos ao exame de Vossa Excelência. Diante do exposto, é visível que o mérito do art. 5º do PL nº 5363 de 2013 está diretamente relacionado com as áreas temáticas das Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, por esta razão requeiro a revisão do despacho inicial no sentido de incluir estas comissões no rol daquelas que devem se manifestar sobre o mérito da proposição. Sala das Sessões, de de 2013. – Deputado Walter Feldman. Os projetos de lei em pauta visam estabelecer acréscimos ao valor da renda mensal do benefício de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, que corresponda ao salário mínimo, em função de critérios de vulnerabilidade pessoal do beneficiário. Dessa forma, entendemos que as alterações dos critérios de concessão de benefícios de valor mínimo, de forma assistencial, constituem matérias que deveriam ser apreciadas de forma conjunta, pois uma gera implicações na outra, podendo mesmo acarretar exclusão, tendo em vista sua correlação. Em face do exposto, vimos sugerir, a V. Exa. Seja requerida, ao Presidente da Câmara, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei n°s 6.892 e 7.774, de 2010; 723, 777 e 890, de 2011, nos termos dos arts. 142 e 143 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado Dr. Ubiali, Relator. REQUERIMENTO Nº 7.882, DE 2013 (Do Sr. Dr. Ubiali) REQUERIMENTO Nº 7.901, DE 2013 (Do Sr. Guilherme Campos) Requer a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nº 777, de 2011; 6.892, de 2010;7.774, de 2010;723, de 2011; e 890, de 2011 DESPACHO: Defiro o pedido, contido no Requerimento nº 7.882/2013, nos termos dos arts. 142 e 143, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Apense-se, pois, o Projeto de Lei nº 777/2011 ao Projeto de Lei nº 6.892/2010, ao qual se encontram apensados os Projetos de Lei ns 7.774/2010, 723/2011 e 890/2011. Publique-se. Oficie-se. Requer a revisão do despacho de distribuição do PL nº 2.115, de 2011. DESPACHO: Indefiro o pedido contido no Requerimento nº 7.901/2013, eis que a matéria versada na proposição não se enquadra no campo temático da CDEIC, delimitado no inciso VI do art. 32 do RICD. Publique-se. Oficie-se. Senhor Presidente, Fomos designados, por esta Presidência, para relatar, no âmbito desta Comissão, o Projeto de Lei nº no 777, de 2011, de autoria do Deputado Washington Reis, que “Acrescenta art. 40-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e § 9º ao art. 20 da Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre acréscimo por idade na renda mensal do benefício de aposentadoria de valor mínimo do Regime Geral de Previdência Social e do benefício de prestação continuada da Assistência Social”. Constatamos, entretanto, que tramita, nesta Comissão, o Projeto de Lei nº no 6.892, de 2010, de autoria do Deputado Roberto Santiago, que “altera o art. 20 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, e dá outras providências.” Em apenso a este Projeto de Lei nº encontram-se os Projetos de Lei nºs 7.774, de 2010, e 723 e 890, ambos de 2011 . Senhor Presidente: Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 17, II, a, c/c os arts. 139, II, a e 32, VI, alíneas c e l, do Regimento Interno, seja incluída no despacho de distribuição relativo ao Projeto de Lei nº 2.115, de 2011, sua tramitação pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Justificação A proposição em tela encontra-se distribuída à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e à Comissão de Seguridade Social e Família, para o exame de mérito, além da análise de admissibilidade própria da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania. O Projeto de Lei nº 2.115, de 2011, em sua redação original, teve em vista principalmente criar obrigação de legendagem aos produtores de obras cinematográficas, programas de emissoras de radiodifusão e espetáculos teatrais, cuja produção tivesse sido financiada ou patrocinada com o uso de recursos públicos. Esta a razão de ser da iniciativa legiferante, nos precisos termos que a justificam, sob a visão do autor: “Entendemos que a contrapartida proposta, ao mesmo tempo em que não onera significativamente o custo de 24684 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS produção das obras audiovisuais, imputa às instituições que se beneficiam de verbas públicas o compromisso social de disseminar informação e entretenimento para os deficientes auditivos”. Sob tais pressupostos, a referida proposição mereceu aprovação da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que primeiro analisou a matéria, preservando o objetivo original do Projeto. Ocorre que, já no âmbito da CSSF, discute-se a proposta de estender inadvertidamente o alcance do Projeto para todas as obras audiovisuais, programas e espetáculos, sejam aqueles bancados pelos Poderes Públicos, sejam aqueles custeados pela iniciativa privada. Trata-se de uma inversão de critérios e de fundamentos, que colocariam o Projeto em colisão com os paradigmas constitucionais da atividade econômica por parte da iniciativa privada, além de desafiar equilíbrios contratuais de concessão de serviços de radiodifusão, já agora extensivos aos de comunicação audiovisual de acesso condicionado, e instituir gravames sobre orçamentos de empresas e patrocinadores teatrais particulares. Semelhante solução desafia os postulados e diretrizes constitucionais pertinentes à atividade econômica como um todo, quando impõe a alguns atores ou agentes de determinados segmentos obrigação comum a toda a sociedade, da qual deveriam provir os recursos necessários, o que se cumpre quando as verbas públicas, obtidas com os tributos pagos por todos, são canalizadas para promover conteúdos e a divulgação destes com mecanismos de acessibilidade. Não, ao contrário, quando se criam ônus e particularizam obrigações para certas atividades privadas, os quais incidirão sobre número restrito de empresários e patrocinadores, à guisa de atender “obrigação geral da sociedade”. Na realidade, não parece ter sido levada em conta a natural preocupação que semelhante intervenção onerosa, sobre atividades de produção de obras audiovisuais, programas e conteúdos para radiodifusão e espetáculos teatrais, representa para aqueles poucos agentes privados que ainda se animam em contribuir para a criação e difusão cultural no País. Sem dúvida, os preceitos regulatórios aventados no âmbito da CSSF merecem ser questionados sob o ângulo da repercussão econômico-financeira, quando subvertem os fundamentos econômicos que inspiraram o Projeto original, devendo, pois, sob este aspecto, pronunciar-se a Comissão competente, a fim de que seja reiterado o acerto da sua aplicação nos casos que envolvam recursos públicos, preservando o campo de atuação da iniciativa privada. De fato, a proposta em curso na CSSF destoa do Projeto original, trazendo repercussão econômico- Junho de 2013 -financeira inegavelmente adversa à sustentabilidade das empresas cinematográficas, emissoras de radiodifusão, empresas de teatro, afetando inclusive o equilíbrio contratual das concessões públicas e criando ônus sequer quantificado ou perquirido, como devera. Ora, à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, foram conferidas as atribuições constantes das alíneas “c”, “f”, “i” e “j”, do inciso VI do art. 32 do RICD, de que retiramos os extratos seguintes: “c) setor econômico terciário, exceto os serviços de natureza financeira; f) atividade econômica estatal e em regime empresarial; i) regime jurídico das empresas; j) fiscalização e incentivo pelo Estado às atividades econômicas.” A toda evidência, o Projeto em comento, por sua natureza e repercussões, enquadra-se no rol de competências da nominada Comissão técnica, exigindo análise sob o ângulo da temática econômico-financeira e do regime empresarial próprio das concessões de radiodifusão, da atividade cinematográfica e teatral, em face dos delineamentos da política setorial, tendo em vista o cenário prospectivo que cerca o Projeto, cuja apreciação não pode restringir-se somente à ótica da comunicação social ou da família. Em tal propósito, atendo-me à competência própria que as alíneas “c”, “f”, “i” e “j”, do inciso VI do art. 32 do RICD conferem à CDEIC, convenço-me da necessidade de que seja ouvido esse órgão técnico sobre a matéria em comento, o que ora se postula ao Plenário desta Casa. Sala das Sessões, 4 de junho de 2013. – Deputado Guilherme Campos, (PSD/SP). REQUERIMENTO Nº 7.905, DE 2013 (Do Sr. Beto Albuquerque) Requer a desapensação do PL nº 4.948/2013. DESPACHO: Indefiro, nos termos do art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o pedido de desapensação contido no Requerimento nº 7.905/2013, porquanto os Projetos de Lei nº 4.948/2013 e nº 3.271/2012 tratam de matérias correlatas. Publique-se. Oficie-se. Senhor Presidente, Nos termos do artigo 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a desapensação do Projeto de Lei nº 4.948/13, de minha autoria, ao Projeto de Lei nº 3.271/12, do Sr. José Stédile. O artigo determina que as matérias devam ser idênticas ou correlatas. No entanto, O PL nº 4.948/13, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS apensado, proíbe o uso de artigos pirotécnicos em bares, boates, casas de espetáculo, teatros, auditórios, clubes, salões comunitários e demais locais fechados. Já, o projeto principal dispõe sobre a fabricação, comércio e uso de artigos pirotécnicos. O PL nº 4.948/13 altera dispositivo diverso do projeto principal. O seu principal objeto é tratar da segurança dos ambientes fechados, disciplinando a proibição de qualquer artefato pirotécnico, com a criação de obrigações para os proprietários dos estabelecimento, sujeitando-os a pena de multa e cassação do alvará, no caso de infração. O PL nº 3.271/12 trata de assunto diverso. Busca a proposta tão somente disciplinar a comercialização de fogos de alto potencial pirotécnico apenas para pessoas jurídicas. Por tais razões, entendo que se deva desapensar o PL nº 4.948/13, de minha autoria, do PL nº 3.271/12, de autoria do deputado José Stédile (PSB/RS). Sala das Sessões, 4 de junho de 2013. – Deputado Beto Albuquerque, PSB-RS. REQUERIMENTO Nº 7.913, DE 2013 (Do Sr. Alfredo Kaefer) Requer, nos termos regimentais, que o Projeto de Lei nº 5.867, de 2009, seja remetido à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. DESPACHO: Concedo o prazo adicional de dez sessões à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) para apreciar o Projeto de Lei nº 5.867/2009, após o quê deverá ser remetido à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, na forma do art. 52, § 6º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Oficie-se. Senhor Presidente, Tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, desde 14 de fevereiro de 2011, o Projeto de Lei nº 5.867, de 2009 que “Regulamenta a participação de crianças e adolescentes nos meios de comunicação”. A referida matéria obedece ao rito de tramitação ordinária e seu prazo para análise da Comissão, conforme determina o art. 52, inciso II, o qual encontra-se superado. Diante do exposto, requeiro, nos termos do art. 52, § 6º, que o Projeto de Lei nº 5.867, de 2009, seja de imediato remetido à Comissão seguinte, qual seja, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público . Nestes Termos, Sábado 15 24685 Pede Deferimento. Sala das Sessões, de maio de 2013. – Alfredo Kaefer, Deputado Federal, PSDB-PR. REQUERIMENTO Nº 7.914, DE 2013 (Do Sr. Alfredo Kaefer) Requer nos termos regimentais, que o Projeto de Lei nº 5.921, de 2001, seja remetido à Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. DESPACHO: Concedo o prazo adicional de dez sessões à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) para apreciar o Projeto de Lei nº 5.921/2001, após o quê deverá ser remetido à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, na forma do art. 52, § 6º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Oficie-se.. Senhor Presidente, Tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, desde 15 de outubro de 2009, o Projeto de Lei nº 5.921, de 2001 que “Acrescenta parágrafo ao art. 37, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”. A referida matéria obedece ao rito de tramitação ordinária por proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II, e seu prazo para análise da Comissão, conforme determina o art. 52, inciso II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, encontra-se há muito superado, tendo o prazo para apresentação de emendas perante o relator designado, encerrado em 23 de março de 2011. Diante do exposto, requeiro, nos termos do art. 52, § 6º, que o Projeto de Lei nº 5.921, de 2001, seja de imediato remetido à Comissão seguinte, qual seja, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Nestes Termos, Pede Deferimento. Sala das Sessões, de maio de 2013. – Alfredo Kaefer, Deputado Federal, PSDB-PR. REQUERIMENTO Nº 7.919, DE 2013 (Do Sr. Márcio Marinho) Requer a retirada de proposição individual. DESPACHO: Defiro a retirada do Projeto de Lei nº 5.591/2013, nos termos do art. 104 c/c art. 114, VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Senhor Presidente, 24686 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nos termos do artigo 104 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a retirada de tramitação de proposição de minha autoria, Projeto de Lei nº 5591/2013, que proíbe a cobrança de preços abusivos em estacionamentos privados e dá outras providências. Sala das Sessões, 29 de maio de 2013. – Deputado Márcio Marinho. REQUERIMENTO Nº 7.929, DE 2013 (Da Srª. Cida Borghetti) Requer a revisão do despacho aposto ao Projeto de Lei nº 3.514, de 2012, para excluir a apreciação da Comissão de Cultura. DESPACHO: Defiro o Requerimento nº 7.929/2013, nos termos do art. 141 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Revejo o despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 3.514/2012 para excluir a Comissão de Cultura e incluir a Comissão de Educação. Publique-se. Oficie-se. ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO Do PL nº nº 3.514/2012: À CE, CSSF e CCJC (art. 54, RICD) – Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24. Regime de tramitação: ordinária.. Senhor Presidente: Tramita na Comissão de Cultura, sob minha relatoria, o Projeto de Lei nº 3.514, de 2012, de autoria do Deputado William Dib, que “Institui a semana nacional de ações públicas e sociais no campo da Síndrome de Down e dá outras providências”. A proposição, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, do RICD), foi distribuída à Comissão de Cultura e à Comissão de Seguridade Social e Família, para a apreciação do mérito, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para exame da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (art. 54, do RICD). A respeito do estabelecimento de datas comemorativas, há que se considerar o disposto no art. 215 da Constituição Federal e na Lei nº 12.345, de 2010, que “Fixa critério para a instituição de datas comemorativas”. Segundo estes diplomas legais, assim é definida a instituição de datas comemorativas: Nos termos do art. 215 da Constituição Federal: Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. .................................................................. § 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. .................................................................. Junho de 2013 2) Nos termos da Lei nº 12.345, de 2010, que “Fixa critério para a instituição de datas comemorativas”: Art. 1º A instituição de datas comemorativas que vigorem no território nacional obedecerá ao critério da alta significação para os diferentes segmentos profissionais, políticos, religiosos, culturais e étnicos que compõem a sociedade brasileira. ................................................................. O PL nº 3.514, de 2012, não propõe uma data comemorativa, mas sim uma campanha de conscientização e orientação acerca da Síndrome de Down, de tal forma que sequer estabelece uma data específica para a realização da referida Semana. Apenas determina que se realizem as ações especificadas no texto do PL nº anualmente, a critério de seus executores. Desta forma, o referido PL nº não se enquadra no critério legal de estabelecimento de datas comemorativas e, uma vez que não há mérito cultural a ser apreciado na proposição, apenas mérito de saúde, que, no caso, cabe à Comissão de Seguridade Social e Família, já incluída no despacho de tramitação inicial, vimos solicitar a revisão do despacho aposto ao PL nº 3.514, de 2012, de forma a excluir a apreciação pela Comissão de Cultura. Reconhecida pela atenção a este pleito, aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência protestos de elevada estima e distinta consideração. Sala das Sessões, de de 2013. – Deputada Cida Borghetti. REQUERIMENTO Nº 7.933, DE 2013 (Da Comissão de Educação) Reconstituição do PL nº 1.508, de 2003. DESPACHO: Defiro a reconstituição do Projeto de Lei nº 1.508/2003, nos termos do art. 106 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Senhor Presidente, Tendo em vista o extravio do PL nº 1.508, de 2003, requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 106, do Regimento Interno, a reconstituição da proposição. Sala das Sessões, 27 de maio de 2013. – Deputado Gabriel Chalita, Presidente. REQUERIMENTO Nº 7.936, DE 2013 (Da Srª. Iriny Lopes) Solicita a retirada de Tramitação do PL nº 3.463/2008. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DESPACHO: Defiro a retirada do Projeto de Lei nº 3.463/2008, nos termos do art. 104 c/c art. 114, VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Por consequência, apense-se o Projeto de Lei nº 4.064/2008 ao Projeto de Lei nº 1.352/1999. Publique-se. Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 104, caput, do Regimento Interno, a retirada de tramitação do PL nº 3463 de 2008, de minha autoria, que “dispõe sobre o sistema de revista de visitantes nos estabelecimentos prisionais e dá outras providências. Proíbe, exceto em caso de fundada suspeita, a revista manual nos visitantes que ingressarem nos estabelecimentos prisionais (penitenciária)”. Sala das Sessões, 11 de Junho de 2013. – Iriny Lopes, Deputada Federal, PT-ES. REQUERIMENTO Nº 7.938, DE 2013 (Da Srª. Iriny Lopes) Solicita a retirada de Tramitação do PL nº 5.246/2013. DESPACHO: Defiro a retirada do Projeto de Lei nº 5.246/2013, nos termos do art. 104 c/c art. 114, VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 104, caput, do Regimento Interno, a retirada de tramitação do PL nº 5.246 de 2013, de minha autoria, que “Dispõe sobre normas de equidade de gênero e raça, de igualdade das condições de trabalho, de oportunidade e de remuneração no serviço público”. Sala das Sessões, 11 de Junho de 2013. – Iriny Lopes, Deputada Federal, PT-ES. REQUERIMENTO Nº 7.950, DE 2013 (Do Sr. Evandro Milhomen) Requer a retirada de seu nome constante no RCP nº 22/2013. DESPACHO: Indefiro a retirada de assinatura do Requerimento de Instituição de CPI nº 22/2013, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Oficie-se. Senhor Presidente, Nos termos regimentais, requeiro a Vossa Excelência a retirada de meu nome do requerimento. RCP nº 22/2013. Sábado 15 24687 Justificação Informo a Vossa Excelência que autografei a solicitação do nobre colega de uma forma equivocada. Não sabia que se tratava de CPI. Como 2º Vice-Presidente da Comissão de Cultura, busco dentro deste parâmetro igualdade entre os povos. Sala das Comissões, 12 de junho de 2013. – Evandro Milhomen, Deputado Federal, PCdoB/AP. REQUERIMENTO Nº 7.959, DE 2013 (Do Sr. Eliene Lima) Requer Voto de Pesar pelo falecimento do Senhor MARCOS COUTINHO BARBOSA. DESPACHO: Publique-se. Oficie-se. Arquive-se. Senhor Presidente, Com fulcro no Art. 117, inciso XVIII, e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa voto de pesar pelo falecimento do Senhor MARCOS COUTINHO BARBOSA, ocorrido na cidade de Cuiabá, Mato Grosso, no dia 09 de junho de 2013. É a nossa homenagem. Na certeza do apoio dos nobres pares ao presente Requerimento, submetemos à apreciação. Justificação Morreu na madrugada de domingo, dia 9 de junho, em Cuiabá, Mato Grosso, o jornalista Marcos Coutinho Barbosa, de 47 anos, fundador e diretor executivo do Grupo Olhar Direto. O jornalista passou mal e foi socorrido por um dos seus filhos, que tentou req-lo ao hospital, mas Coutinho acabou falecendo em casa. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), ele sofreu uma parada cardiorrespiratória – interrupção da circulação sanguínea que ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. Formado pela Universidade Metodista de São Paulo era considerado um dos profissionais mais polêmicos da comunicação de Mato Grosso e ícone no jornalismo investigativo. De família tradicional cuiabana, sua história profissional está intrinsecamente ligada à cobertura dos casos mais polêmicos do noticiário mato-grossense. Isso lhe proporcionou ter participação direta em duas finais regionais do Prêmio Esso de Jornalismo – veículo impresso Centro-Oeste, fato raro para quem atua em Cuiabá. Apontado por decanos como Jê Fernandes, Onofre Ribeiro e José Eduardo do Espírito Santo para o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor) como o primeiro repórter investigativo da imprensa no 24688 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ‘formato contemporâneo’, Marcos Coutinho se notabilizou com reportagens de fundo para os jornais ‘A Gazeta’ – o maior do Estado, e, depois, ‘Gazeta Mercantil’. Com os amigos Auro Ida, Marcão Lemos e Ronaldo Pacheco, na segunda metade da década de 90, fundou o Sistema de Informação e Marketing (SIM), embrião do Mídia News, primeiro site noticioso de Mato Grosso, ainda em atividade, hoje sob direção do jornalista Ramon Monteagudo. Coutinho também foi responsável pela criação e implantação da Secretaria de Comunicação da Câmara Municipal de Cuiabá, no atual formato, no ano de 1995, sob a gestão do então presidente Carlos Brito. No começo dos anos 2000, fundou o site Olhar Direto com o amigo Mário Marques Almeida. Há três anos, fundou a mais estruturada sucursal de Brasília entre os veículos website de Cuiabá. Porém, seu espirito empreendedor queria sempre mais. E, por isso, desde o ano passado, transformou o Olhar Direto num portal de notícias. Ele criou outros sites: Agro Olhar, Olhar Jurídico, Olhar Copa e Olhar Conceito. Por isso, possui a maior redação individual de um veiculo noticioso de Mato Grosso, gerando quase 30 empregos para jornalistas. Marcos Coutinho deixa a esposa Maria Izabel Manfrin Coutinho Barbosa e três filhos – Matheus Coutinho (23), Lucca Coutinho (20) e Joaquim Coutinho (17). Esta é a nossa homenagem. Sala das Sessões, de junho de 2013. – Eliene Lima, Deputado Federal. REQUERIMENTO Nº 7.992, DE 2013 (Do Sr. Lourival Mendes) Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, Voto de Louvor em homenagem aos 177 anos da Polícia Militar do Estado do Maranhão. DESPACHO: Publique-se. Oficie-se. Arquive-se. Senhor Presidente, Nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, venho respeitosamente, solicitar a V. Exa. Que se digne a registrar nos Anais desta Casa Voto de Louvor em ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão, Coronel Franklin Pachêco Silva, extensivo a todos os policiais militares do estado do maranhão, pela comemoração dos 177 anos de fundação da Polícia Militar do Estado do Maranhão, comemorados no dia 17 de junho de 2013. As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal são instituições criadas para o exercício da segurança pública visando a preservação da ordem Junho de 2013 pública e a polícia ostensiva, além da incolumidade das pessoas e do patrimônio, nos termos do art. 144 da Constituição Federal. A Polícia Militar do Estado do Maranhão é uma instituição de fundamental importância para a sociedade, pois a atuação do policial militar garante aos cidadãos uma segurança pública de qualidade. Com o intuito de assegurar a qualidade dos serviços prestados e garantir o apoio necessário à sociedade, a Polícia Militar busca realizar atividades sociais preventivas em áreas carentes do Estado do Maranhão, principalmente voltado para crianças e adolescentes, garantindo uma redução considerável no número da criminalidade. Dessa forma, a Polícia cumpre o seu papel de promover a segurança e aproxima-se cada vez mais dos cidadãos. Brasília, 11 de junho de 2013. – Lourival Mendes, Deputado Federal – PTdoB/MA. REQUERIMENTO Nº 7.993, DE 2013 (Do Sr. Lourival Mendes) Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, Voto de Louvor em homenagem à Delegada-Geral da Polícia Civil do Estado do Maranhão, Maria Cristina Resende Meneses, extensivo a toda Polícia Judiciária do Estado do Maranhão. DESPACHO: Publique-se. Oficie-se. Arquive-se. Senhor Presidente, Nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Interno, venho respeitosamente, solicitar a V. Exa. Que se digne a registrar nos Anais desta Casa, Voto de Louvor em homenagem à Delegada-Geral da Polícia Civil do Estado do Maranhão, Maria Cristina Resende Meneses, e a toda a polícia judiciária do Estado do Maranhão, pela realização do Curso de Especialização em Investigação de Crimes Contra a Vida. O curso em comento capacita os policiais civis quanto às técnicas de apuração de crimes contra a vida e aumenta a qualidade dos procedimentos policiais. Para tanto, a Polícia Civil do Maranhão trouxe para a ministração das aulas quatro delegados do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa de São Paulo, além de professores membros da Academia de Policia Civil de São Paulo, referência no Brasil na área de investigação e elucidação de homicídios e crimes contra a vida. A realização do curso faz parte de um conjunto de ações realizados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, com vistas a reduzir a taxa de homicídios e crimes contra a vida no estado. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sala das Sessões, 12 de junho de 2013. – Lourival Mendes, Deputado Federal – PTdoB/MA. DESPACHOS DO PRESIDENTE Aviso PRESIDÊNCIA/SGM Aviso nº 632-Seses-TCU-Plenário. Presidente do Tribunal de Contas da União, Senhor João Augusto Ribeiro Nardes. Cópia em CD-ROM do Relatório e do Voto do Senhor Ministro José Jorge sobre as contas da Presidenta da República relativas ao exercício de 2012, acompanhados das Declarações de Voto dos Ministros e do Parecer Prévio, aprovado pelo Plenário do TCU. Encaminhe-se à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Publique-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. Ofícios Sábado 15 24689 PRESIDÊNCIA/SGM Ofícios nº 7.280/2013 e nº 7.307/2013, do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos Mandados de Injunção nº 4.854/DF, e nº 4.815/ DF, respectivamente. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PRESIDÊNCIA/SGM Ofício nº 0280/2013-GAB/PRES/TRE-PI. Comunicação de decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí na Representação nº 14-91.2011.6.18.0000 – Classe 42 – SADP nº 306/2011. Cassação do diploma de Suplente de Deputado Federal (Coligação “Por um Piauí Novo” – PP, PDT, PTB, PRTB, PHS, PTC e PTdoB) do Senhor José Antônio Souza e Silva Filho. Publique-se. Registre-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PRESIDÊNCIA/SGM PRESIDÊNCIA/SGM Ofícios nº 6.986/2013, nº 7.011/2013, nº 7.038/2013 e nº 7.047/2013 do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos Mandados de Injunção nº 5.302/DF, n.3.372/DF, nº 5.366/DF e nº 5.344/DF, respectivamente. GABJU/OF nº 092, da Meritíssima Senhora Joelma Ribeiro Nogueira, Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Tarauacá/AC. Solicitação de soluções à precária estrutura da Defensoria Pública do Estado do Acre. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. À Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 247, de 2013. Publique-se. Oficie-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PRESIDÊNCIA/SGM PRESIDÊNCIA/SGM Ofícios nº 7.250/2013 nº 7.260/2013 e nº 7.265/2013, do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos Mandados de Injunção nº 5.081/ DF, nº 4.669/DF e nº 5.204/DF, respectivamente. Ref. Ofício nº 381/2013 (CN) – Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional. Comunica o recebimento do Ofício nº 24/2013 (n. 19032/2013, na origem), que encaminha o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios referente ao 1º quadrimestre de 2013. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PRESIDÊNCIA/SGM PRESIDÊNCIA/SGM Ofícios nº 7.270/2013, nº 7.275/2013, nº 7.283/2013 e nº 7.323/2013 do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos Mandados de Injunção nº 5.450/DF, nº 5.460/DF, nº 5.464/DF e nº 5.553/DF, respectivamente. Ref. Ofício nº 382/2013 (CN) – Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional. Comunica a leitura, na sessão do Senado Federal realizada em 06/06/2013, da Mensagem nº 46/2013 (n. 219/2013, na origem), da Exma. Sra. Presidenta da República, que encaminha o Projeto de Lei nº 4, de 2013-CN. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. Publique-se Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. 24690 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PRESIDÊNCIA/SGM Ofício s/n, do Deputado LAÉRCIO OLIVEIRA, Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor de Serviços. Inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº Complementar nº 200, de 2012, e dos Projetos de Lei nº 4.330, de 2004; nº 5.140, de 2005; nº 4.783, de 2012; nº 2.557, de 2011; e nº 1.292, de 1995. Encaminhe-se, por cópia, às Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, e de Finanças e Tributação. Publique-se. Oficie-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. Expediente Junho de 2013 Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição: PROJETO DE LEI Nº 7.293/2010 (Senado Federal – Rosalba Ciarlini) – Autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Alexandria – RN. Brasília, 14 de junho de 2013. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PRESIDÊNCIA/SGM DECISÃO DA PRESIDÊNCIA Expediente nº JRP 090/2013, da Sra. Deputada JANETE ROCHA PIETÁ. Encaminhamento de cópias dos Relatórios da Reunião das Mesas dos Grupos Nacionais e Preparatória da IV Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP/CPLP) e da Reunião da Rede de Mulheres da AP/ CPLP, realizadas nos dias 27 e 28 de maio de 2013. ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição: Publique-se. Arquive-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 1.999/2011 (Marcos Montes) – Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Pis/Pasep e Cofins incidentes sobre operações com águas minerais e águas gaseificadas. Brasília, 14 de junho de 2013. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. Proposição COMISSÕES PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 277, DE 2013 (Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos) RELATÓRIO Dá nova redação ao art. 130-A da Constituição Federal, para alterar a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (APENSE-SE À(AO) PEC Nº 230/2012. PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIOREGIME DE TRAMITAÇÃO: ESPECIAL) SOLICITANÇÕES DE INFORMAÇÃO AO TCU PRESIDÊNCIA/SGM Solicitações de Informação ao TCU nº 11/2011 e nº 14/2011, de autoria do Sr. Deputado CHICO ALENCAR. Arquivamento das informações reservadas encaminhadas pelo TCU por meio dos Avisos nº 1.504-SESES/TCU/Plenário e nº 1.505-SESES/TCU/Plenário. Determino o arquivamento das informações de caráter reservado enviadas pelo TCU por meio dos Avisos nº 1.504-SESES/TCU/ Plenário e nº 1.505-SESES/TCU/Plenário, em resposta às SITs nº 11/2011 e nº 14/2011, observadas as formalidades previstas no art. 98, § 5º, do RICD. Publique-se. Oficie-se. 54A Legislatura – 3A Sessão Legislativa Ordinária Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico – SUBMERCO REL Nº 5, DE 2013 Relatório da Submerco I – Apresentação O Tratado de Assunção, firmado em 26 de março de 1991, como marco regulatório inicial do processo de formação do Mercosul, estabelecia como objetivos maiores a aceleração do desenvolvimento econômico com justiça social, assentada em um processo desejado de coordenação macroeconômica e setorial, com base em princípios de gradualismo, flexibilidade e equilíbrio. Ademais, o Mercosul também foi estabelecido com base no princípio de reciprocidade, o que implica tratamentos equivalentes e não preferenciais a cada um dos seus estados membros. Neste sentido, a trajetória do Mercosul previa a harmonização de políticas tributárias, agrícolas e Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS econômicas e a adoção de medidas compensatórias para garantia da mesma base legal de competitividade. Estabelecida a igualdade de condições, para os casos de ineficiência previa-se a reconversão das atividades, considerando as aptidões das regiões, a capacidade empreendedora e recursos governamentais destinados para este fim. Por outro lado, no caso do Mercosul, em função da baixa participação das suas economias no comércio internacional, a formação de um mercado interno livre, com uma tarifa externa comum, incluía como objetivo estratégico a ampliação da capacidade de exportação para terceiros mercados, com base numa ampliação de relações complementares e eficientes entre empresas dos diferentes estados membros. Em termos gerais, o acordo do Mercosul centrou-se na perspectiva de estabelecer um fluxo livre de comércio entre os estados-membros e o estabelecimento de uma tarifa comum diante de terceiros mercados, com supressão das barreiras do intercâmbio de mercadorias e dos fatores de produção. Entretanto, muitas exceções a estas regras gerais se estabeleceram e tem sido mantidas ao longo dos anos. Entre os diversos exemplos, pode-se citar situações unilaterais, como os casos mais recentes em que a Argentina tem estabelecido cotas para a importação de bens de consumo duráveis. Após todos esses anos de vigência do Tratado de Assunção, observam-se desequilíbrios setoriais e situações de fluxo de mercadorias que vão de encontro à ideia de reciprocidade, implicando tratamento diferenciado a alguns estados membros, e acarretando prejuízos e ameaças graves a setores e regiões do Brasil. Os países integrantes do Bloco Econômico possuem estruturas geoeconômicas com enormes diferenças, tanto no que se refere às estratégias e políticas de exportação/ importação, mas principalmente em relação à estrutura fisco-tributária de cada membro. Além disso, a não internalização de quase metade das Resoluções aprovadas e a ineficiência do Tribunal Arbitral comprometem o equilíbrio dos acordos e relações comerciais existentes. Os produtores de alimentos no Brasil mostraram que tem plenas condições de atender às demandas nacionais, com eficiência e qualidade. Entretanto, se comparado com os parceiros do Mercosul, é prejudicado por assimetrias tributárias e de incentivos, que fazem com que a produção agrícola dos países vizinhos tenham custos unitários menores, associados aos preços mais baixos das máquinas, implementos e insuetos agrícolas. Entendemos que não faz sentido a preservação das condições que possibilitam tais diferenciais de preços, e, com o intuito de avaliar a questão, foi instalada a Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Sábado 15 24691 Bloco Econômico (SUBMERCO) que ora apresenta o seu relatório. O objetivo é o de esclarecer os motivos de tal situação, que tantas prejuízos traz ao produtor e à população brasileira, bem como, propor medidas no sentido de igualar ou pelo menos aproximar os preços internos daqueles praticados em nossos vizinhos e parceiros. II – Documentos de Instituição da Subcomissão Em 6 de abril de 2011, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR aprovou o Requerimento no 24/2011, que propõe a criação de Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul com relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico – SUBMERCO. A Subcomissão foi instalada em 15 de junho de 2011, quando foram eleitos Presidente, Vice-Presidente e designou-se o Relator. III – Composição da Subcomissão Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico – SUBMERCO/2011 Presidente: Deputado Reinaldo Azambuja – PSDB/MS Vice-Presidente: Deputado Moreira Mendes – PPS/RO Relator: Deputado Luis Carlos Heinze – PP/RS ESPELHO DA SUBCOMISSÃO TITULARES/SUPLENTES PT Assis do Couto – PT/PR 428-IV Bohn Gass – PT/RS 473-111 PMDB Alceu Moreira – PMDB/RS 445-IV PSDB Reinaldo Azambuja – PSDB/MS 572-III Luiz Nishimori – PSDB/PR 220/IV PP Luis Carlos Heinze – PP/RS 526-IV DEM Onofre Santo Agostini – DEM/SC 404-IV Luiz Carlos Setim – DEM/MG 901-IV PR PSB PDT Dilceu Sperafico – PP/PR 746-IV Giovanni Queiroz – PDT/PA 618-IV 24692 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS IV – Plano de Trabalho Em 10 de agosto de 2011, a CAPADR aprovou o Requerimento no 92/2011, relativo à proposta de trabalho da Submerco. I – Objetivo Analisar as diferenças de preços praticados no Brasil em comparação aos países membros do Mercosul das máquinas, implementos e insumos agropecuários, custo de produção, carga tributária, entre outros e propor medidas que possam corrigir essas distorções e dar condições de competitividade aos agropecuaristas brasileiros. II – Objetivos específicos: Pesquisar, analisar e apresentar diagnóstico detalhado sobre as assimetrias do Tratado de Assunção que prejudicam o setor rural brasileiro, em detrimento de outros segmentos da economia; Discutir o tema à luz do interesse nacional com o objetivo de expansão da produção agropecuária e das exportações de alimentos e matérias primas pelo setor rural brasileiro; Examinar as distorções que envolvem o Mercosul e sugerir a adequação e equiparação, ao Governo Federal ou por iniciativa do próprio Poder Legislativo, dos custos de produção agropecuária e carga tributária dos países membros do bloco econômico. III – Roteiro – debater e aprovar o Plano de Trabalho da Subcomissão; – convocação de Reunião Ordinária para constituição de grupo de assessoramento técnico para os trabalhos da Subcomissão; – promover reuniões ordinárias semanais a ser definido pelos membros; – propor medidas legislativas e administrativas. III – Atividades: – audiências públicas na Câmara dos Deputados; – reuniões estaduais e regionais; – reuniões e audiências em ministérios e órgãos do governo; – reuniões e audiências com entidades do setor produtivo; – reuniões com a representação dos países membros do MERCOSUL: Embaixadas, parlamentares, governo, secretarias e entidades privadas; Instituições e Entidades a serem convidadas para as Audiências Públicas. Junho de 2013 No âmbito do setor público: Ministérios da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; do Desenvolvimento Agrário; das Relações Exteriores; do Desenvolvimento; Indústria e Comércio Exterior; da Fazenda; Casa Civil; Receita Federal; Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; Banco central; Universidades e outras, que poderão ser sugeridas pelos membros da Submerco. No âmbito do setor privado: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e suas federações; Confederação Nacional da Indústria (CNI) e suas federações; Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e suas federações; Sociedade Rural Brasileira (SRB); Organização das Cooperativas Brasileiras; Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul; Associação dos Produtores de Soja do Brasil (APROSOJA); Associação Brasileiras do Agronegócio (ABAG); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ); Instituto Aço Brasil; Fundação Getúlio Vargas (FGV) e outras entidades que poderão ser sugeridas durante a realização dos trabalhos. V – Audiências Públicas Para atender aos objetivos propostos no Plano de Trabalho, a SUBMERCO realizou três audiências públicas, ouvindo representantes de órgãos públicos e do setor privado. A seguir relatamos os principais pontos e propostas apresentadas nas audiências: 1a audiência pública: 10-8-2011 Tema: debater as assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico, na visão de entidades representativas de produtores rurais, cooperativas e trabalhadores na agricultura. Convidados: representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul. Foi também convidado representante da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, que não compareceu. Observações: Os depoentes afirmaram que o Governo Brasileiro tem feito concessões às outras partes no Mercosul, em prejuízo do setor agropecuário nacional (com suposto benefício do setor industrial); países do Bloco têm descumprido acordos e exportado grande quantidades de lácteos, além do arroz, alho e outros produtos para o Brasil. Ao mesmo tempo, com a produção interna, há excesso de arroz e outros produtos no mercado e consequente redução dos preços. A agricultura brasileira é onerada por alta carga tributária, elevados custos de transporte, armazenamento, problemas portuários etc. Assim, torna–se mais barato Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS importar–se arroz, trigo, milho e outros produtos do Mercosul que adquiri–los no mercado interno. 2a audiência pública: 17-8-2011 Tema: diferenças nos custos de produção dos defensivos, fertilizantes, máquinas, e outros produtos no Brasil e no Mercosul. Convidados: representantes da Associação de Misturadores de Adubos do Brasil; da Associação Nacional para Difusão de Adubos; do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola – SINDAG; da Associação Nacional de Defesa Vegetal e da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul – FARSUL. Observações: Os depoentes revelaram que o consumo de fertilizantes tem crescido e tende a crescer no Brasil, sendo a matéria–prima relativamente escassa no mundo; logo, o aumento dos preços dos fertilizantes é um problema mundial. Os preços dos produtos fitossanitários, no entanto, são muito mais elevados no Brasil que nos países do Mercosul e em outros países do mundo, podendo, em alguns casos, chegar ao dobro. A diferença é atribuída à legislação brasileira, que impõe um processo demorado e oneroso para o registro desses produtos. O registro de agrotóxicos equivalentes (com o mesmo ingrediente ativo que outros já registrados) é também moroso e burocrático. 3a audiência pública: 7-12-2011 Tema: debater sobre a assimetria no Mercosul e tributação de produtos brasileiros, principalmente do arroz e do trigo, em relação aos países do Bloco. Convidados: representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA; da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB; da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul – FARMASUL; da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul – Farsul; e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. Observações: Os depoentes discorreram acerca dos custos de produção do trigo e do arroz, que no Brasil são mais elevados que na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. As principais causas são: a tributação excessiva (sobretudo no âmbito estadual: o ICMS), a deficiência de infraestrutura (escassez de ferrovias, elevado custo do transporte rodoviário, elevados custos portuários), a proibição de embarque de cargas em navios de outros países para transporte de cabotagem. Há diferenças significativas nos preços das máquinas agrícolas, sendo cerca de 20% mais elevados no Brasil. O agricultor brasileiro paga quase quatro vezes mais por megawatt de energia elétrica que os agricultores paraguaios e argentinos. Reivindicam formas de compensação, ao produtor nacional, dessas desvantagens comparativas, observando–se que, Sábado 15 24693 na Argentina, há um programa de compensação fiscal denominado “reintegro”. VI – A questão das assimetrias do Mercosul com relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco: Adubos Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil (AMA Brasil) No dia 17 de agosto de 2011, o Senhor Carlos Eduardo Florence, diretor executivo da AMA Brasil, participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, comentando as assimetrias do Mercosul, sob a ótica dos misturadores de fertilizantes. Ao todo, apresentou 30 slides ilustrando a evolução do balanço de oferta e demanda mundial de fertilizantes (2006 a 2010), o balanço de oferta e demanda de fertilizantes no Mercosul, e no mercado nacional correlacionando-os aos acréscimos expressivos em produtividade de cereais, oleaginosas e fibras. Apresentou a evolução da precificação dos fertilizantes no mercado internacional, em especial, nos países do Mercosul. Informações sobre a previsão do consumo das principais matérias-primas que compõe os principais fertilizantes também foram apresentadas. Comentou em 2015 um consumo mundial da ordem de 189,9 milhões de toneladas de NPK, aumentos de 8,3% em comparação a 2011 (175,3 milhões de toneladas de NPK). Não apresentou slides e informações que elucidassem as assimetrias negociais de fertilizantes nestes países. Em 13 de setembro de 2011, enviou Ofício AMA nº 96/2011, ao relator desta Comissão, Deputado Luis Carlos Heinze. Detalhou a formação dos preços de fertilizantes, bem como a composição dos custos diretos para os agricultores, consumidores finais, compostos em função dos preços determinados pelo mercado internacional, mais os valores logísticos envolvidos, bem como taxas e impostos agregados. Quanto a determinação dos preços finais, utilizando os parâmetros convencionais do mercado livre e da concorrência, estabelecem suas ofertas com base nos similares importados, demonstrando uma forte correlação positiva com preços internacionais finais. Este referencial tende a permanecer inalterado, independente do nível de participação entre a produção nacional e o similar importado. Comentou que não se deve esperar com aumento da oferta doméstica de fertilizantes que os preços se descolem ou mesmo se reduzam dos valores internacionais. Apresentou dados demonstrando a forte dependência brasileira em relação ao mercado internacional, ou seja, de 2006 a 2010, apenas 30% de toda matéria- 24694 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS -prima foi originada em território nacional, contra 70% importada. Reiterou os gargalos logísticos e com muitos desafios a superar. Sob essa ótica, considerou a incidência de custos sobre os navios parados (demurrage), altas despesas operacionais para descarga muito maiores do que em terminais de outros países e, não menos importante, rodovias, ferrovias e hidrovias incompatíveis com o papel que o País tem de ocupar no cenário internacional do agronegócio. Tratou das questões de assimetria apenas no parágrafo onde menciona que em países como Uruguai e Argentina, vizinhos e concorrentes, as movimentações tanto dos insumos como dos produtos agrícolas, após suas colheitas, se processam em distâncias muito menores dos portos e com custos muito menores. Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) O Senhor David Roquetti Filho, diretor executivo da Anda corroborou as informações do representante da AMA e concentrou sua fala nas questões envolvendo infraestrutura/logística. Ao abordar o primeiro tema “gargalos logísticos” mencionou estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (COPPEAD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro que mensurou em R$380 bilhões os custos logísticos, representando aproximadamente 12,6% do PIB. Salientou que o item de maior peso é sem dúvida o transporte com 7,5%. Expôs uma breve análise comparativa junto aos Estados Unidos. Considerou seus custos 31,7% menores, com redução também significativa de 33,3% ao tratar apenas o segmento transporte. Mencionou que os gargalos logísticos estão concentrados nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aeroviário, em especial, no rodoviário por concentrar 80% do transporte de cargas do País. Segundo ele, nos Estados Unidos a participação do modal rodoviário no transporte de cargas atinge apenas 26%, enquanto na Austrália, apenas 24% e apenas 8% na China, ou seja, com distribuições muito melhor equilibradas. Reiterou que do total das estradas federais brasileiras (118,9 mil km), apenas 52% são asfaltadas (61,9 mil km). Acirrando os problemas logísticos, mencionou ainda que apenas 4,5 mil km apresentam pistas duplas. O restante, 56,5 mil km são formados por pistas simples. Comentou que apenas 50% das rodovias sob jurisdição federal estão em bom estado de conservação, 35% em estado regular e os 15% restantes em más condições de tráfego. Segundo o palestrante, o setor agrícola é o setor mais dependente dos modais rodoviários, tanto no Junho de 2013 recebimento de insumos quanto para o escoamento da produção para os mercados internos e externos. Por esse motivo, a eficiência do transporte rodoviário tem seus fortes impactos na renda dos produtores agrícolas brasileiros e na lucratividade de suas exportações. Por fim, considerou que o gargalo logístico envolve praticamente toda a infraestrutura de transporte do País e, que, embora as ferrovias tenham recebido investimentos a partir da privatização, ainda estão longe de suprir a demanda do agronegócio brasileiro, se consolidando como uma alternativa viável ao transporte rodoviário. Ao mesmo tempo, deixa-se de utilizar transporte de grande potencial, como é o caso dos 42 mil km de hidrovias (apenas 10 mil km são efetivamente utilizados). No transporte marítimo de cabotagem (outro canal listado como grande potencial no Brasil) assiste-se situação semelhante. Embora a privatização tenha contribuído para a modernização dos portos, o excesso de mão de obra chega a ser de três a nove vezes superiores aos dos portos europeus e sul americanos e ainda mantém baixos padrões de produtividade. Enquanto o índice internacional de movimentação é de 40 contêineres/hora, nos portos brasileiros essa média cai para 27 contêineres/hora. Máquinas Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) O representante do departamento de competitividade, economia e estatística da Abimaq, enviou apresentação com 26 slides comentando o peso dos principais componentes do custo Brasil, (Tabela 01). Segundo ele, o custo Brasil possui impacto muito negativo no setor “indústria”, depreciando em 43,85% a sua receita líquida, restringindo consideravelmente a competitividade quando comparados a países como Estados Unidos e Alemanha. Tabela 01. Diferenciais de competitividade — componentes do Custo Brasil. Componentes Justificativa Custo Brasil (43,85%) – Diferencial de custos entre a indústria brasileira seus principais concorrentes internacionais. Impostos não recuperáveis na cadeia produtiva (2,98%) – Estudo publicado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp – identificou o montante de tributos não recuperáveis embutidos nos insumos das empresas industriais brasileiras, excluindo gastos com pessoal. Encargos sociais e trabalhistas (3,99%) – Admite que 22,5% dos gastos com pessoal da indústria brasileira não são recuperados pelo produtor, o que projeta Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS na indústria brasileira o acréscimo e 3,99% aos seus custos de fabricação que não incidem nas indústrias dos países concorrentes. Logística (1,9%) – Estudo publicado pelo Centro de Estudos em Logística da Coppead-UFRJ. Mostra que as maiores empresas do Brasil possuem um custo de logística na ordem de 7,5%. Quando avaliados em relação ao PIB no Brasil, o custo eleva-se para 11,7%, cerca de 25% superior ao dos Estados Unidos. Impacto de juros sobre o capital de giro (9,56%) – Estudo realizado pelo Departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp revela que os juros reais praticados no Brasil foram aproximadamente 30% acima dos praticados em países concorrentes (análise de juros e spread bancário). Burocracia e custos de regulamentação (0,40%) – Estudo publicado pelo Banco mundial revelou que a indústria brasileira gasta 2.6 mil horas por ano somente com pagamento de impostos, enquanto os países concorrentes aproximadamente 433 horas. Custo de investimentos (2,8%) – O preço líquido do investimento fixo em máquinas e equipamentos é cerca de 25% maior que dos concorrentes internacionais. Custo de insumos básicos (24,01%) – Subdivididos em estruturais (5,05%), subsistemas mecânicos (5,29%), subsistemas hidráulicos e pneumáticos (3,86%), subsistemas elétricos (3,24%), diversos (1,74%) e materiais auxiliares de fabricação (0,98%) Fonte: Abimaq. A segunda parte abordada refere-se às políticas industriais, subdividindo-as em cinco modalidades: 1. Estratégias – foco na eliminação de exceções e regulamentação do conteúdo nacional e do poder de compra do Estado; 2. Geração e transferência de conhecimento – foco na engenharia básica nacional, criação de centros de excelência, redes de cooperação e absorção de tecnologias; 3. Recursos humanos – foco no Plano Nacional de Qualificação Profissional; 4. Cadeias produtivas – Incentivos via REPETRO/ REIDI/REPORTO foco no adensamento e reestruturação, além de eliminação de gargalos; 5. Financiamento – foco na permanência de financiamentos competitivos ao setor. Ao tratar o terceiro tema considerou os aspectos do câmbio, reiterando que embora o câmbio não seja considerado diretamente como componente do “Custo Brasil”, a forte apreciação do Real nos últimos anos reduziu mais ainda a competitividade da produção brasileira, na medida em que-deixa de ser utilizado, ainda Sábado 15 24695 que transitoriamente, para compensar as deficiências sistêmicas do País. Por outro lado a incidência “em cascata” do “Custo Brasil” reduz progressivamente a competitividade dos produtos Brasileiros a medida que a cadeia produtiva se ramifica. Desta forma, somando os demais componentes listados anteriormente ao câmbio apreciado pode facilmente explicar a tendência do país em se caracterizar como exportador líquido de produtos primários e semimanufaturados e importador dos produtos mais elaborados e de tecnologia mais avançada. Setor produtivo Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso do Sul (APROSOJA) e Federação da Agricultura do Mato Grosso do Sul (FAMASUL) O presidente da Famasul, Senhor Almir Dalpasquale, participou das discussões da Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico, no dia 7 de dezembro de 2011. Iniciou sua apresentação mostrando a evolução da carga tributária total brasileira em relação ao PIB. Segundo ele, os valores cresceram a taxas muito elevadas, uma vez que na década de 40 participava com apenas 14,2%. Na década de 50 passou para 16,4%. Nas décadas seguintes 60, 70, 80, 90 e 00 tiveram uma forte evolução passando para 20%, 25,2%, 25, 2%, 27,2 e 33%, respectivamente. A média geral no período situou-se em 23,9%. Fez uma breve comparação entre carga tributária total (% em relação ao PIB em alguns países selecionados), conforme Tabela 02. O Brasil situa-se na 9a posição e com a sua carga tributária 17,24% mais alta do que a Argentina, que se apresenta na 6a posição. Tais informações já detalham, segundo Senhor Almir Dalpasquale, indicadores de incongruência em termos de competitividade. Tabela 02. Carga tributária total (% do PIB nacional – países selecionados) em 2008. Ranking Países % do PIB Nacional 1º Índia 12 2º Japãol 18 3º China 20 4º Rússia 23 5º USA 27 6º Argentina 29 7º Canadá 32 24696 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 8º Espanha 33 9º Brasil 34 10º Alemanha 35 11º OCDE 36 12º Inglaterra 36 13º Israel 37 14º Portugal 37 15º Hungria 40 16º França 43 17º Itália 43 18º Suécia 47 * Média dos países membros – Organização econômica composta basicamente pelos países mais desenvolvidos. Fonte: OCDE Statistics/FMI/Ministério da Fazenda Nacional. Soja Fez um breve relato sobre os custos de produção no Brasil, comparando-os aos custos dos grandes players mundiais (Argentina e Estados Unidos). Neste contexto, os argentinos foram os produtores mais competitivos, atingindo patamares de US$600/ha, seguidos pelos produtores norte americanos (US$710/ha). Os produtores brasileiros atingiram custos médios de US$850/ha. Ficou evidente que o Brasil apresentou os maiores desembolsos na aquisição de insumos (duas vezes maior em relação aos concorrentes), despesas com mão de obra, com diesel e com depreciação do parque de máquinas, enquanto os Estados Unidos, com o custo de oportunidade da terra, depreciação do parque de máquinas e insumos (magnitude menor do que a do Brasil). A Argentina se destacou apenas por apresentar os custos com serviços terceirizados maiores do que os dois países concorrentes. Ampliando o leque de especificidades, os dispêndios com fertilizantes e fungicidas para os produtores brasileiros apresentaram pesos muitíssimo elevados, comparativamente aos demais. A única despesa que se configurou mais impactante para os Estados Unidos foi a despesa com aquisição de sementes. Despesas com herbicidas foram relativamente homogêneas entre os três países. Em resumo, após análises dos dados apresentados, conclui-se que os custos totais de produção do Brasil são 1,5 vezes maiores do que os da Argentina, que evidencia a maior competitividade deste país em relação a produção brasileira. Junho de 2013 Trigo Foram apresentadas informações sobre os custos de produção de trigo para os principais produtores mundiais. Os países analisados foram Argentina, Brasil, Canadá, Alemanha, França e Rússia. Os itens de custos avaliados foram insumos (sementes, fertilizantes, herbicidas, fungicidas, inseticidas), despesas financeiras, secagem/armazenagem, despesa com mão de obra, depreciação, irrigação, serviço terceirizado, custo da terra, seguro agrícola, despesas com diesel e outros. As maiores despesas foram concentradas nos países da Alemanha e França, seguidas pelo Brasil, Estados Unidos, Argentina, Canadá e Rússia. Novamente, evidencia-se uma maior competitividade da Argentina comparativamente ao Brasil, especialmente, pelos maiores dispêndios com fertilizantes, sementes, herbicidas (28% maior) e fungicidas (34,7% maior). Quando na análise dos custos totais médios em US$/tonelada percebe-se que as regiões mais produtivas da Argentina atingem US$163,15/t enquanto as regiões mais produtivas do Brasil chegam a atingir US$ 374,71t, ou seja, dispêndios 2,29 vezes maiores para os produtores brasileiros, o que demonstra a existência real de fortes assimetrias que distorcem a competitividade dos produtores rurais brasileiros. Máquinas e Equipamentos Ao analisar os custos de aquisição de tratores agrícolas (100hp, 120hp e 170hp) no Uruguai, Paraguai e Brasil, países que compõe o Bloco Mercosul, concluiu-se que os maiores custos foram encontrados no Brasil, em média, 30,34% para tratores menos robustos e 11,1% para máquinas mais robustas. Quando se analisa os diferenciais de preços de aquisição de colhedoras de mesma potencia, valorando-as na mesma unidade de moeda, em US$/unidade, os impactos são ainda muito maiores, exemplificados na Tabela 03. Tabela 03. Diferenciais de preços de colhedora nos países do Mercosul. Valor (US$) Uruguai Paraguai Brasil 285 mil 298 mil 315 mil Fonte: MGAP, Dados de pesquisa 2011. Energia Elétrica Foi apresentado dados de tarifa industrial de energia elétrica em 28 países. O Brasil situa-se em 4a posição dentre as tarifas mais elevadas, com R$329/ MWh. Os diferencias entre a menor tarifa e a brasileira situa-se em 287% mais dispendiosa. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quando se analisa o valor das tarifas para a América Latina, o Brasil assume o 1o lugar do ranking, conforme Tabela 04. Tabela 04. Tarifa de Energia elétrica industrial na América Latina. Ranking Países Tarifa média (R$/MWh) 1º Brasil 329,0 2º Chile 320,6 3º México 303,7 4º El Salvador 295,3 5º Colômbia 190,7 6º Uruguai 179,7 7º Equador 117,4 8º Argentina 88,1 9º Paraguai 84,4 Fonte: ANEEL (2011); Agência Internacional de Energia. VII – Conclusão A carga tributária incidente sobre o produtor brasileiro é muito maior que a incidente sobre seus concorrentes. O custo de produção no Brasil é magnificado pelo elevado preço de insumos, como energia elétrica, máquinas agrícolas, fertilizantes e produtos fitossanitários. As deficiências na infraestrutura de armazenamento e transporte oneram significativamente o produto nacional, o mesmo não ocorrendo em outros países do Mercosul. Grandes quantidades de arroz, trigo, alho, lácteos e outros produtos agropecuários tem sido importados pelo Brasil de países do referido Bloco Econômico, acarretando prejuízos aos produtores nacionais. De acordo com dados do Banco Mundial, Paraguai e Uruguai, juntos, representavam em 2008 menos de 4% da população e menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco. Já o Brasil representava cerca de 80% da população e 75% do PIB do Mercosul. Além disso, essas assimetrias não têm sido reduzidas de forma significativa desde o início do processo de integração. Ainda assim, a Argentina e o Uruguai possuem, respectivamente, os dois maiores PIBs per capita e Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) do bloco, seguidos de Brasil e Paraguai. Por fim, é significativo que as assimetrias estruturais entre as regiões subnacionais do Mercosul sejam igualmente profundas, sendo o PIB per capita do Nordeste brasileiro inferior àquele do Paraguai. Da mesma forma, 16 estados do Norte e Nordeste do Brasil e três estados argentinos apresentam IDHs menores que o Paraguai. Dessa forma, a correlação observada nos membros Sábado 15 24697 da UE entre tamanho e riqueza _ especificamente entre Alemanha, França e Reino Unido, de um lado, e Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda de outro _ não é verificada no Mercosul (GIORDANO, MOREIRA e QUEVEDO, 2004, p. 17). Os organismos que buscam soluções para as assimetrias no Mercosul agem mais no sentido de resolver questões pontuais e de inter-relacionamento no Bloco do que examinar profundamente situações institucionais de cada membro. E comum a discussão a respeito de Tarifa Externa Comum – TEC – e, inclusive, da criação de mecanismos como o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), visando a financiamentos para resolver determinadas questões estruturais. As discussões visam mais a fortalecer o Mercosul como se fosse realmente um instrumento de livre comércio em determinada região geográfica do mundo é menos procurando interferir nos assuntos relativos à competição entre os países que o compõem. Prepondera a ótica relativa à defesa dos interesses conjuntos e a necessidade de diminuição de assimetrias para o fortalecimento do Bloco com menor preocupação referente às transações entre os países dele componentes. Discute-se muito, neste momento, o relacionamento comercial Brasil e Argentina. O assunto tem menos a ver com o Mercosul e mais com as políticas econômicas de cada um dos mencionados países. Apenas exemplificativamente, dados atualizados demonstram que enquanto o Brasil tem um superávit de U$5,8 bilhões nas suas transações com a Argentina, o Rio Grande do Sul tem um déficit de U$2,1 bilhões. É obvio que enquanto o Mercosul cria facilidades para as transações comerciais entre seus integrantes, estados brasileiros que são diretamente competidores com países membros podem sofrer prejuízos econômicos. Neste sentido, são fundamentais a discussão e a busca de soluções para que a competição não prejudique o escopo maior que é o de fortalecimento comercial da região. No entanto, é necessário que, no exame deste relacionamento comercial entre os países membros, não percamos de vista que algumas soluções dependem de decisões nacionais e não do conjunto. Tomemos, exemplificativamente, a cabotagem, no transporte marítimo, e os sistemas tributários. Os custos exorbitantes resultantes da reserva de mercado no transporte de cabotagem tem origem na legislação brasileira. Os outros países do Mercosul não influem nas decisões a respeito do assunto. É uma situação que tira competitividade, pois regiões do Brasil podem ser atendidas com custos mais baixos na demanda por produtos originários de outros paí- 24698 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ses componentes do Bloco e que podem transportar sem amarras de “reserva de mercado”. Os custos com transporte tiram a possibilidade de competição para estados brasileiros que tem excedentes de produtos também ofertáveis por outros países do Bloco. No caso da tributação, o Brasil é um país de sistema tributário altamente complicado. Alguns dizem que temos carga tributária alta, o que é verdade. No entanto, a complicação resultante do sistema tributário brasileiro faz com que tenhamos persistente deterioração da qualidade do mesmo, o que prejudica a eficiência. Por sua complexidade tributária, o Brasil não tem condições de cobrar simetria dos outros países. Precisa corrigir suas distorções. Nos parceiros do Mercosul o Imposto de Valor Agregado – IVA –, tem forte expressão no conjunto das receitas públicas. Os sistemas tributários tem mais racionalidade. No Brasil temos, sobre o valor final dos produtos, impostos e contribuições como ICMS, PIS/Cofins, IPI e outros. De outra parte, temos Lei Kandir retirando tributação das exportações, mas dificultando o uso de créditos ocorridos durante o processo produtivo. No caso específico do Mercosul, se avaliarmos as máquinas e implementos agrícolas para argumentar veremos que as produzidas em nosso território e aqui vendidas tem incidência dos tributos, mas se forem exportadas não haverá recolhimento de ICMS e também de outros encargos tributários recolhidos pela União. Diante disto, o bem é vendido para o exterior com carga fiscal significativamente menor do que a que ocorre em operações internas. O produtor argentino ou de outros países do Mercosul compra máquinas e equipamentos produzidas no Brasil por valores inferiores aos pagos por brasileiros. É apenas um exemplo. Esta legislação, no entanto, não decorre do Mercosul e a Lei Kandir, no agronegócio, favorece significativamente algumas áreas, prejudicando outras. Desta forma, na questão tributária, não é a legislação dos outros países que causa os maiores percalços para produtores brasileiros no que se refere ao Mercosul, é a complexidade da legislação brasileira. Como forma de corrigir parte dessas distorções e tornar o setor rural brasileiro mais competitivo, proponho que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural desta Casa, elabore indicação a Casa Civil e Ministérios da Fazenda, Planejamento, Minas e Energia, Agricultura Pecuária e Abastecimento e Transportes relatando o trabalho desta subcomissão e sugerindo as seguintes ações do governo de acordo com cada Pasta: Junho de 2013 a) Redução da carga tributária incidente sobre máquinas e implementos agrícolas, capaz de dar isonomia entre os países do Mercosul, já que há comprovação de que nossos produtores pagam 20% a mais por esses equipamentos se comparados aos dos vizinhos membros do Bloco. b) Promover um programa de incentivo de formas permitir a redução da dependência de NPK importado de outros países – hoje apenas 30% da demanda nacional é produzida no País. c) A exemplo de outros segmentos da economia, que o governo federal promova a desoneração do óleo diesel utilizado na produção de alimentos. O impacto desta medida em muito irá contribuir com a redução dos custos de produção e em quase nada irá comprometer as finanças do País. Dos mais de 41 bilhões de litros do combustível consumidos Brasil, apenas 3,2 bilhões de litros – pouco mais de 7% – foram utilizados na produção de arroz, soja, milho, trigo, algodão e feijão. Os seis produtos são responsáveis pela produção de 97,9% da produção brasileira de grãos. d) Solução para os gargalos logísticos nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aeroviário, em especial, no rodoviário que concentra 80% do transporte de cargas do país. e) Reduzir a incidência de custos sobre os navios parados (demurrage) e das altas despesas operacionais para descarga muito maiores do que em terminais de outros países. Também cobrar maior agilidade para a movimentação de contêineres. Enquanto o índice internacional é de 40 contêineres/hora, nos portos brasileiros essa média cai para 27 contêineres/hora f) Buscar medidas para solucionar o problema das rodovias federais. Dos 118,9 mil km de estradas, apenas 52% são asfaltadas - 61,9 mil km – e apenas 4,5 mil km apresentam pistas duplas. Destacar que apenas 50% das rodovias sob jurisdição federal estão em boas condições de trafegabilidade, 35% regular e 15% em más condições. g) Criar programa de redução da energia elétrica rural. O agricultor brasileiro paga quase quatro vezes mais por megawatt desse insumo do que os agricultores paraguaios e argentinos. h) Extinguir a cobrança do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercan- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS te (AFRMM) incidente sobre o valor do frete marítimo; i) Consolidar a alíquota zero nas importações de fertilizantes (matérias-primas e formulações), constantes da lista de exceções da Tarifa Externa Comum (TEC); j) Reduzir os custos infraestrutura e logística, em especial os custos portuários; k) Isentar a cobrança de impostos para a produção e comercialização de fertilizantes, defensivos e sementes. l) Alterar da legislação vigente (Decreto-Lei no 227, de 1965), estabelecendo prazos mínimos para o início de exploração de lavras, de forma a gerar condições de que outras empresas atuem na produção da matéria-prima para atender a demanda do mercado interno; m) Criar de linhas de crédito às cooperativas e aos produtores rurais para financiar a instalação de plantas industriais de produção e/ou misturadoras de fertilizantes; n) Estabelecer linhas de crédito para produtores rurais e cooperativas com o objetivo de financiar as importações diretas de matérias-primas básicas, intermediárias e de fertilizantes simples e misturados; o) Estabelecer acordos comerciais entre o Brasil e outros países produtores de fertilizantes visando dar condições de acesso a importação direta, a produtores rurais, a cooperativas e a misturadoras de matérias-primas; e p) Incentivar parcerias de produtores rurais e de cooperativas com a Petrobrás visando a compra direta de nitrogenados, por meio de uma política de comercialização e de preços não discriminatórias. Sala da Comissão, 14 de maio 2013. – Deputado Reinaldo Azambuja, Presidente. Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico RELATÓRIO No 5, DE 2013 Presidente: Deputado Reinaldo Azambuja Relator: Deputado Luis Carlos Heinze COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO Acolhendo sugestão do nobre Deputado Valdir Colatto, apresentada durante votação do relatório final desta subcomissão, ofereço esta complementação de Sábado 15 24699 voto para que seja incluído o seguinte item a ser enviado como indicação ao Governo Federal: q) Questionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária _ ANVISA sobre os seguintes itens: I. Quais os motivos que dificultam o registro de novos defensivos agrícolas. II. Por que o trâmite desses registros é um dos mais demorados do mundo. III. Por que a Anvisa não aplica as mesmas regras para alimentos produzidos e importados de outros países que utilizam agrotóxicos não permitidos no Brasil ou que ainda não foram testados no País. IV. Por que a Anvisa não impõe restrições para grãos que foram cultivados com formulações que, segundo ela própria, são prejudiciais aos seres humanos. Sala da Comissão, 22 de maio de 2013. _ Deputado Luis Carlos Heinze, Relator. SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA TRATAR DAS ASSIMETRIAS DO MERCOSUL EM RELAÇÃO AOS PRODUTORES BRASILEIROS E AOS DO BLOCO ECONÔMICO III – PARECER DA COMISSÃO A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em reunião ordinária aprovou unanimemente o relatório da Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico, nos termos do relatório do Deputado Luis Carlos Heinze, com complementação de voto. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Giacobo – Presidente; Moreira Mendes e Luci Choinacki – Vice-Presidentes; Alexandre Toledo, Anselmo de Jesus, Assis do Couto, Beto Faro, Bohn Gass, Carlos Magno, Celso Maldaner, Davi Alves Silva Júnior, Dilceu Sperafico, Domingos Sávio, Duarte Nogueira, Francisco Tenório, Giovanni Queiroz, Hélio Santos, Humberto Souto, Jairo Ataíde, Josué Bengtson, Júnior Coimbra, Junji Abe, Leandro Vilela, Lira Maia, Luis Carlos Heinze, Luiz Nishimori, Marcelo Castro, Marcon, Natan Donadon, Nelson Meurer, Nelson Padovani, Nilson Leitão, Odílio Balbinotti, Pedro Chaves, Raimundo Gomes de Matos, Reinaldo Azambuja, Roberto Balestra, Valmir Assunção, Vitor Penido, Edson Pimenta, Mário Heringer e Paulo Cesar Quartiero. Sala da Comissão, 22 de maio de 2013. – Deputado Giacobo, Presidente. 24700 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ATO DA PRESIDÊNCIA O Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Deputado Giacobo, no uso de suas atribuições regimentais RESOLVE: Extinguir a SUBCOMISSÃO ESPECIAL para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico, tendo em vista a aprovação do relatório da subcomissão. Sala da Comissão, 22 de maio de 2013. _ Deputado Giacobo, Presidente. Publiquem-se o Relatório Final da Subcomissão Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico (SUBMERCO), de 14 de maio de 2013; a Complementação de Voto; de 22 de maio de 2013; o Parecer da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de 22 de maio de 2013, e o Ato de Extinção da referida Subcomissão Especial, de 22 de maio de 2013. Arquive-se. Em 14-6-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. ATAS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da 8ª Reunião Ordinária, Realizada em 22 de maio de 2013. Às dez horas e trinta e um minutos do dia vinte e dois de maio de dois mil e treze, reuniu-se a Comissão de Desenvolvimento Urbano, no Plenário 16, do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Sérgio Moraes – Presidente, com a presença dos Deputados Rubens Otoni e Flaviano Melo – Vice-Presidentes; Adrian, Alberto Filho, Eurico Júnior, Fernando Lopes, José Nunes, Mauro Mariani, Nilmar Ruiz, Paulo Ferreira, Paulo Foletto, Weverton Rocha e Wilson Filho – Titulares; Celso Maldaner, Edinho Araújo, Heuler Cruvinel, João Leão, Junji Abe, Nelson Padovani, Rosane Ferreira e William Dib – Suplentes. Compareceram também os Deputados Esperidião Amin e Ivan Valente. Os Deputados Walney Rocha e Roberto Britto apresentaram justificativa de ausência. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as atas da 6ª Reunião Ordinária Deliberativa e da 7ª Reunião Extraordinária de Audiência Pública, ambas realizadas no dia vinte e quatro de abril do corrente Junho de 2013 ano. O Deputado Junji Abe solicitou a dispensa da leitura das atas. Em votação, as atas foram aprovadas unanimemente. O Presidente transmitiu aos membros o convite da Comissão Especial do Estatuto da Metrópole para o Fórum Regional do Sul sobre o Estatuto da Metrópole, a realizar-se no dia vinte e três de maio de 2013, às nove horas, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. ORDEM DO DIA: Sobre a Mesa, requerimento de inversão de pauta da Deputada Rosane Ferreira para apreciar o item número seis da pauta antes dos demais. Em votação, foi aprovado unanimemente o requerimento. 6 – PROJETO DE LEI Nº 3.546/12 – do Sr. Ivan Valente – que “modifica a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, para garantir acesso público a dados e informações empregados em análise de revisão de tarifa de remuneração de serviço de transporte público coletivo”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA. PARECER: pela aprovação, com emenda. Discutiram a matéria os Deputados Ivan Valente, Eurico Júnior, Nilmar Ruiz e Sérgio Moraes. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. Sobre a Mesa, requerimento de inversão de pauta do Deputado Junji Abe para apreciar o item 4 da pauta, a seguir. Em votação, foi aprovado unanimemente o requerimento. 4 – PROJETO DE LEI Nº 80/11 – do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.015, de 31 dezembro de 1973, que dispõe sobre Registros Públicos e à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Cívil, conferindo aos condomínios edilícios a oportunidade de se constituírem como pessoas jurídicas”. RELATOR: Deputado JUNJI ABE. PARECER: pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. O Deputado Francisco Escórcio apresentou voto em separado. Sobre a Mesa, requerimento de inversão de pauta do Deputado João Leão para apreciar o item 2 da pauta, a seguir. Em votação, foi aprovado unanimemente o requerimento. 2 – REQUERIMENTO Nº 117/13 – do Sr. João Leão – que “requer a realização, no dia 06/06/2013, do Seminário Cidades Inteligentes, Cidades do Futuro – uma iniciativa para a implementação de ações que tornem nossas cidades mais humanas”. Discutiu o requerimento o Deputado Eurico Júnior. Em votação, o requerimento foi aprovado unanimemente, com alteração sugerida pelo Deputado Eurico Júnior, de incluir, dentre os convidados, um pesquisador de uma Universidade brasileira, o Secretário de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades e um representante da Sociedade Civil organizada. 1 – REQUERIMENTO Nº 116/13 – do Sr. Junji Abe – que “requer a realização de Audiência Pública com a participação de representantes do Ministério das Minas e Energia – MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, da Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Confederação Nacional dos Municípios – CNM, da Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos da República Federativa do Brasil – ANPV, e do Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba – CODIVAP, a fim de promover amplo debate acerca da transferência das responsabilidades e dos custos pela iluminação pública às cidades brasileiras com até 30 mil habitantes o orçamento reduzido, constante da Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL”. Discutiram o requerimento os Deputados Mauro Mariani, Sérgio Moraes, Junji Abe, Flaviano Melo, José Nunes e Eurico Júnior. Em votação, foi provado unanimemente o requerimento, com alterações sugeridas pelo autor e pelo Presidente, de incluir dentre os convidados o Sr. José Aníbal, Secretário de Energia Elétrica do Estado de São Paulo e a Associação dos Vereadores, respectivamente. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 586/12 – da Sra. Carmen Zanotto – que “susta a aplicação do item 2.2 do Anexo IV da Port. Nº 465, de 3 de outubro de 2011, do Ministério das Cidades que dispõe sobre as diretrizes gerais para aquisição e alienação de imóveis por meio da transferência de recursos ao Fundo de Arrendamento Residencial – FAR, no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana – PNHU, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI. PARECER: pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 5 – PROJETO DE LEI Nº 2.404/11 – da Sra. Teresa Surita – que “prevê medidas de proteção ambiental no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida”. EXPLICACAO DA EMENTA: Altera a Lei nº 11.977, de 2009; obriga a instalação de lixeiras para coleta seletiva e gerenciamento dos resíduos sólidos nos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. RELATOR: Deputado FLAVIANO MELO. PARECER: pela aprovação. Retirado de pauta a requerimento do Deputado Paulo Ferreira. 7 – PROJETO DE LEI Nº 5.094/13 – do Sr. Tiririca – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e dá outras providências, para equiparar à habitação popular o trailer e o motor home usados por populações itinerantes”. RELATOR: Deputado PAULO FOLETTO. PARECER: pela aprovação. Retirado de pauta, de ofício. O Deputado Paulo Foletto requereu verbalmente que o Sr. Aurélio Cápua Dallapícula, representante do Presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, Sr. João Teodoro da Silva, participasse, como palestrante, da Audiência Pública sobre Terrenos de Marinha. A solicitação foi acatada pelo Colegiado. EN- Sábado 15 24701 CERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e quarenta minutos, antes convocando os membros para reunião ordinária deliberativa, no dia 29 de maio, quarta-feira, às 10 horas, neste mesmo Plenário. E, para constar, eu, Iracema Marques __________________________, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada será assinada pelo Deputado Sérgio Moraes ___________________________, Presidente, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. X – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x –x–x–x– COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da 9ª Reunião Ordinária, Realizada em 5 de junho de 2013. Às dez horas e quarenta minutos do dia cinco de junho de dois mil e treze, reuniu-se a Comissão de Desenvolvimento Urbano, no Plenário 16, do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Sérgio Moraes – Presidente, com a presença dos Deputados Walney Rocha – Vice-Presidente; Eurico Júnior, Mauro Mariani, Nilmar Ruiz, Paulo Foletto, Roberto Britto, Weverton Rocha e Wilson Filho – Titulares; Celso Maldaner, Edinho Araújo, Heuler Cruvinel, Junji Abe, Nelson Padovani e Rosane Ferreira – Suplentes. Compareceu também o Deputado Nilmário Miranda. Deixaram de comparecer os Deputados Adrian, Alberto Filho, Fernando Lopes, Flaviano Melo, José Nunes, Paulo Ferreira e Rubens Otoni. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 8ª Reunião Ordinária Deliberativa realizada no dia vinte e dois de maio do corrente ano. O Deputado Weverton Rocha solicitou a dispensa da leitura da ata. Em votação, a ata foi aprovada unanimemente. EXPEDIENTE: O Presidente informou os membros sobre o comparecimento do Ministro de Estado das Cidades, Exmo. Sr. Aguinaldo Ribeiro, à Comissão de Desenvolvimento Urbano em Audiência Pública Conjunta com as Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para expor as metas de sua pasta para 2013, no dia 12 de junho, quarta-feira, às 10 horas, no Plenário 9, do Anexo II da Câmara dos Deputados. Em seguida, o Deputado Nilmário Miranda fez uso da palavra para convidar os membros para a Reinstalação da Frente Parlamentar da Reforma Urbana, no dia 6 de junho do corrente, às 9 horas, no Plenário 11 do Anexo II da Câmara dos Deputados. ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMENTO 24702 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 119/13 – dos Srs. Heuler Cruvinel e Wilson Filho – que “requer sejam convidados a comparecer perante essa Comissão a Secretária Nacional de Habitação Júnia Santa Rosa, o Presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Fontes Hereda, os Secretários Estaduais de Habitação dos Estados de Goiás, Maranhão e Rio de Janeiro e os Prefeitos dos municípios de Luziânia (GO), São José de Ribamar (MA), Caxias e Niterói (RJ), a fim de prestarem esclarecimentos sobre irregularidades em conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida”. Discutiu o requerimento o Deputado Weverton Rocha. Em votação, foi aprovado unanimemente o requerimento, com a correção do nome da Secretária Nacional de Habitação, a Sra. Inês da Silva Magalhães e com a alteração sugerida pelo Deputado Weverton Rocha de incluir, dentre os convidados, o Secretário Nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, o Sr. Roberto Carlos Ceratto. 2 – PROJETO DE LEI Nº 2.404/11 – da Sra. Teresa Surita – que “prevê medidas de proteção ambiental no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida”. EXPLICACAO DA EMENTA: Altera a Lei nº 11.977, de 2009; obriga a instalação de lixeiras para coleta seletiva e gerenciamento dos resíduos sólidos nos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. RELATOR: Deputado FLAVIANO MELO. PARECER: pela aprovação. Retirado de pauta de ofício. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.007/13 – do Senado Federal – Jorge Viana – (PLS Nº 346/12) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a implantação de faixa ou pista exclusiva para motocicletas em vias de grande circulação e fixar as velocidades máximas permitidas para esse tipo de veículo”. (Apensado: PL Nº 1.517/11 (Apensados: PL’s Nºs 2.987/11, 3.043/11, 3.886/12 e 5.262/13)). RELATOR: Deputado MAURO MARIANI. PARECER: pela rejeição do PL Nº 5.007/13, e dos PL’s nºs 2.987/11, 3.043/11, 3.886/12, 5.262/13, e 1.517/11, apensados. Retirado de pauta de ofício. O Deputado Weverton Rocha cobrou a resposta ao Requerimento de Informação dirigido ao Sr. Ministro de Minas e Energia, no sentido de esclarecer os reais motivos que levaram a Petrobras a paralisar as obras de construção da Refinaria Premium I, no Município de Bacabeiras – MA. Ficou acordado que, caso o Requerimento de Informação não seja atendido dentro do prazo constitucional, será feita a convocação do Ministro para comparecer à Comissão e prestar os esclarecimentos sobre o referido tema. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e cinquenta e oito minutos, antes convocando os membros para Seminário Internacional Brasil/Argentina “Indicadores de Saúde Ambiental para Metró- Junho de 2013 poles Saudáveis”, hoje, dia 5 de junho, quarta-feira, às 14 horas, no Plenário 14, Anexo II da Câmara dos Deputados e para Seminário Internacional “Cidades Inteligentes, Cidades do Futuro”, amanhã, dia 6 de junho, quinta-feira, às 10 horas, no Plenário 14, Anexo II da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Iracema Marques __________________________, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada será assinada pelo Deputado Sérgio Moraes ___________________________, Presidente, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. X – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x– x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x–x COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Terceira Reunião Ordinária Deliberativa, Realizada em 20 de março de 2013 Às dez horas e trinta e cinco minutos do dia vinte de março de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário 14 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Balhmann, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Sergio Guerra, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceram como não-membros os Senhores Deputados Leonardo Quintão, Raimundo Gomes de Matos e Raul Lima. Deixaram de comparecer a Senhora Deputada Rose de Freitas e os Senhores Deputados Betinho Rosado, César Halum e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária de Eleição e Deliberativa realizada no último dia treze. O Deputado Márcio Junqueira requereu dispensa da leitura da Ata, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discus- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS são, a referida Ata foi submetida à votação, tendo sido aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente informou que procederia à instalação das três Subcomissões Permanentes criadas na última Reunião Deliberativa, em decorrência da aprovação do Requerimento nº 165/2013, de sua autoria e de outros. O Senhor Presidente enfatizou que havia contemplado todas as preferências manifestadas em resposta à mensagem eletrônica enviada aos gabinetes dos membros, no sentido de que assim o expressassem. De acordo com o comunicado pelo Senhor Presidente, a Subcomissão do Marco Regulatório de Mineração no Brasil teria como Presidente o Deputado Sérgio Guerra; como Vice-Presidente, o Deputado Gabriel Guimarães; como Relator, o Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos; como Membros Titulares, os Deputados Arnaldo Jardim, Luiz Alberto, Márcio Junqueira, Marcos Montes, Mário Negromonte, Missionário José Olímpio, Luiz Argôlo, Luiz Fernando Faria, Wandenkolk Gonçalves e Zé Geraldo; e, como Membros Suplentes, os Deputados Dimas Fabiano, Eliene Lima, Lucio Vieira Lima, Luiz Fernando Machado, Magda Mofatto, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet, Vanderlei Siraque e Vitor Penido. Já, no que se referia à Subcomissão de Energia Elétrica e Fontes Renováveis de Energia, o Presidente seria o Deputado Weliton Prado; o Vice-presidente, o Deputado Fernando Jordão; o Relator, o Deputado Gladson Cameli; os Membros Titulares, os Deputados Alexandre Santos, Arnaldo Jardim, Dimas Fabiano, Fernando Ferro, José Rocha, Márcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olímpio, Ronaldo Benedet e Sandes Júnior; e os Suplentes, a Deputada Aline Correa e os Deputados Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Eliene Lima, Givaldo Carimbão, Lúcio Vieira Lima e Luiz Argôlo. O Senhor Presidente informou, ainda, que o Presidente da Subcomissão de Petróleo, Gás Natural e Etanol seria o Deputado Guilherme Mussi; a Vice-presidente, a Deputada Aline Correa; o Relator, o Deputado Alexandre Santos; os Membros Titulares, os Deputados Adrian, Betinho Rosado, Bruno Araújo, Evandro Milhomem, Fernando Jordão, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Sandes Júnior, Vander Loubet e Vanderlei Siraque; os Membros Suplentes, os Deputados Aracely de Paula, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Fernando Ferro, Givaldo Carimbão, João Leão, José Rocha, Lúcio Vieira Lima, Márcio Junqueira e Missionário José Olímpio. Em discussão, o Deputado José Rocha manifestou-se no sentido de integrar efetivamente a Subcomissão do Marco Regulatório de Mineração no Brasil. O Senhor Presidente informou-lhe que este integraria as duas outras subcomissões e que os Sábado 15 24703 membros da Mesa não exerceriam cargos em nenhuma delas. O Deputado Fernando Torres também se manifestou no sentido de integrar aquela Subcomissão. O Senhor Presidente respondeu que, embora não houvesse qualquer registro de manifestação anterior da parte daquele deputado, pretendia, posteriormente, proceder aos ajustes possíveis, no sentido de requ-lo, bem como aos demais membros que assim o manifestassem. Encerrada a discussão, o Senhor Presidente submeteu a proposta à votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Nesse momento, o Senhor Presidente anunciou a existência de duas proposições sobre a Mesa, o Requerimento nº 181/2013, de autoria do Deputado Arnaldo Jardim, que “requer a realização de audiência pública para tratar da adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do etanol brasileiro”, e o Requerimento nº 182/2013, também de autoria do Deputado Arnaldo Jardim, que “solicita a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a Proposta de Política Nacional para o Gás Natural no Brasil”. O Senhor Presidente comunicou ao Autor que ambas as proposições constariam na pauta da reunião a se realizar na semana subsequente. O Deputado Arnaldo Jardim anuiu à decisão do Presidente da Comissão, ainda que tenha deixado assinalada sua preferência de que as proposições em tela fossem deliberadas naquela mesma reunião. A – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 172/13 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “solicita informações ao Presidente do Tribunal de Contas da União sobre o resultado da apuração de gestão temerária no processo decorrente da representação feita pelo Ministério Público a respeito da compra da refinaria de Pasadena, Texas, Estados Unidos da América”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Discutiram a matéria os Deputados Paulo Magalhães, Antônio Imbassahy e Luiz Alberto. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. 2 – REQUERIMENTO Nº 174/13 – do Sr. José Rocha – que “requer seja convidado o Senhor José Francisco Martins de Vilheiros, Diretor-Presidente da Bahia Mineração, para discorrer sobre a atual situação do Projeto Pedra de Ferro, em execução no Estado da Bahia”. O Deputado José Rocha razoou o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 3 – REQUERIMENTO Nº 175/13 – do Sr. José Rocha – que “requer seja convidado representante da Comissão Nacional de Energia Nuclear, para discorrer sobre o destino dos rejeitos radioativos”. O Autor expôs as motivações do Requerimento, não tendo havido quem quisesse discuti-lo. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 4 – RE- 24704 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUERIMENTO Nº 176/13 – do Sr. José Rocha – que “requer seja convidado o Senhor José Sampaio Cavalcante, Diretor- Presidente da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, para discorrer sobre o estágio em que se encontra a FIOL – Ferrovia de Integração Oeste/Leste, como modal de escoamento da produção de minério de ferro, no Estado da Bahia”. Após o pronunciamento do Autor da Proposição, não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. 5 – REQUERIMENTO Nº 177/13 – do Sr. José Rocha – que “requer sejam convidados os Senhores Maurício Tiomno Tolmasquim, Presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE; Silvano Ragno, Superintendente de Energia e Comunicações da Secretaria de Infraestrutura da Bahia; Philippe Cochet, Presidente da Alston Hydro; João Robert Coas, Diretor-Presidente da Desenvix; e Neymaron de Freitas, Diretor da Renova, no Estado da Bahia, para discorrer sobre a situação atual dos parques eólicos brasileiros e a indústria brasileira de componentes para geração eólica; e o Senhor João Bosco Almeida, Presidente da Companhia Hidroelétrica do São Francisco-CHESF, para discorrer sobre o Sistema de Transmissão da Energia produzida nos parques eólicos”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Em discussão, os Deputados Arnaldo Jardim e Alexandre Santos sugeriram que se incluísse a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL na lista de convidados e o tema “Indústria de Geração” na matéria objeto da Proposição. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade, tendo sido acatadas as sugestões propostas. Na sequência, o Senhor Presidente anunciou que, em obediência ao preceituado nos artigos 40 e 43 do Regimento Interno da Casa, convidava o Deputado José Rocha para assumir a Presidência da Reunião. 6 – REQUERIMENTO Nº 178/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a constituição de subcomissão especial destinada a acompanhar as atividades de regulação e fiscalização a cargo da Agência Nacional de Águas – ANA, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, e do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM”. O Autor discorreu sobre as motivações da propositura, não tendo havido quem quisesse discutir a matéria. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. 7 – REQUERIMENTO Nº 179/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de seminário para discutir o mercado de petróleo, gás e etanol no Brasil”. Após o Autor haver procedido ao razoamento do Requerimento, os Deputados Ronaldo Benedet e Sérgio Guerra mani- Junho de 2013 festaram-se favoravelmente ao mérito. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade, com a inclusão do tema “Carvão Mineral”, aditamento sugerido pelo Deputado Ronaldo Benedet. 8 – REQUERIMENTO Nº 180/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de seminário para discutir o setor de energia elétrica brasileiro”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor do Requerimento, que, em seu pronunciamento, afirmou a pretensão de realizar o evento em tela no próximo mês de junho. O Deputado José Rocha manifestou-se favoravelmente à Proposição. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. Em seguida, o Deputado Eduardo da Fonte reassumiu a Presidência dos trabalhos e, ato contínuo, anunciou que encerraria a Reunião naquele momento, em face da realização subsequente de Reunião Extraordinária de Audiência Pública, para discutir a alteração realizada pela ANEEL na revisão tarifária periódica do terceiro ciclo, que provocou um descompasso na definição do reposicionamento das tarifas dos consumidores de baixa tensão (residenciais) e de alta tensão, em atendimento ao Requerimento nº 162/2013, de sua autoria. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e dezessete minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Extraordinária de Audiência Pública mencionada. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Quarta Reunião, Extraordinária de Audiência Pública, Realizada em 20 de março de 2013 Às onze horas e vinte e oito minutos do dia vinte de março de dois mil e treze, reuniu-se, extraordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário 14 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Ro- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS drigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Balhmann, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Sergio Guerra, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceram como não-membros os Senhores Deputados Leonardo Quintão, Raimundo Gomes de Matos e Raul Lima. Deixaram de comparecer a Senhora Deputada Rose de Freitas e os Senhores Deputados Betinho Rosado, César Halum e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública para discutir a alteração realizada pela Agência Nacional de Energia – ANEEL na Revisão Tarifária Periódica do Terceiro Ciclo, que provocou descompasso na definição do reposicionamento das tarifas dos consumidores de baixa tensão (residenciais) e de alta tensão, em atendimento ao Requerimento nº 162/2013, de autoria do Senhor Presidente e dos Deputados Gladson Cameli e Weliton Prado. O Senhor Presidente anunciou que participariam do debate, na qualidade de expositores, os Senhores Julião Silveira Coelho, Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL; Nelson Fonseca Leite, Presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica – ABRADEE; Luiz Antônio Ciarlini, Diretor-Presidente da Companhia Energética de Pernambuco – CELPE; e a Senhora Flávia Lefèvre, Representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – PROTESTE, aos quais solicitou que tomassem assento à Mesa. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar os convidados deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente acrescentou que os convidados não deveriam ser aparteados e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como os expositores, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. O Senhor Presidente concedeu, então, a palavra aos expositores na seguinte ordem: Senhores Julião Silveira Coelho; Nelson Fonseca Leite; Luiz Antônio Ciarlini; e Senhora Flávia Lefèvre. Encerradas as falas dos convidados, o Senhor Presidente facultou a palavra ao Deputado Weliton Prado, que, após haver parabenizado o Senhor Presidente e o Deputado Gladson Cameli, elogiou o pronunciamento da Senhora Flávia Lefèvre no que respeitava à injustiça praticada junto Sábado 15 24705 aos consumidores residenciais de energia elétrica, considerados por ele o elo mais fraco na relação comercial em questão. O Deputado Weliton Prado discorreu, em seguida, sobre Audiência Pública realizada pela ANEEL no Estado de Minas Gerais, cuja publicidade, em sua interpretação, havia sido eivada de obscurantismo. Em contrapartida, o Parlamentar elogiou o desempenho do Senhor Nelson Hubner na gestão da Agência, no que requênci à publicidade, à transparência e à ética, tendo, porém, assinalado a estranheza de sua parte no que se referia aos procedimentos atualmente adotados pela ANEEL, especialmente no caso por ele narrado. O Senhor Presidente manifestou-se favoravelmente ao pronunciamento do Deputado Weliton Prado, tendo lembrado que a Agência em questão já havia sido convocada por Comissão Parlamentar de Inquérito por ele presidida, exatamente em razão do lapso de transluzência dos respectivos procedimentos. O Senhor Presidente deixou assinalado, em seguida, que havia sido aprovado, durante a Reunião Deliberativa realizada em momento imediatamente anterior à Audiência Pública em curso, o Requerimento nº 178/2013, de sua autoria, que “requer a constituição de subcomissão especial destinada a acompanhar as atividades de regulação e fiscalização a cargo da Agência Nacional de Águas – ANA, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, e do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM”. O Senhor Presidente acrescentou que pretendia, em reunião deliberativa subsecutiva, instalar a Subcomissão Especial, com vistas a acompanhar de perto os procedimentos adotados pelas agências reguladoras em todo o Brasil, sob o dever e o compromisso desta Casa com a Nação Brasileira. O Senhor Presidente concedeu, então, a palavra ao Deputado Gladson Cameli, que, após proceder aos cumprimentos, manifestou indignação quanto aos preços pagos pelo consumidor de energia elétrica residencial no seu Estado, o Acre. O Parlamentar externou a repulsa da população acreana em face da tarifação adotada, bem como o que considerava descompromisso por parte da Eletrobras Distribuição Acre – Eletroacre para com o consumidor de energia elétrica. Após detalhadas considerações sobre ocorrências em seu Estado, o Parlamentar rogou o apoio da Comissão de Minas e Energia contra os procedimentos por ele apontados como abusivos junto ao consumidor de energia elétrica acreano. Na qualidade de também coautor do Requerimento que havia dado origem à Audiência Pública em curso, o Senhor Presidente questionou a atuação da ANEEL na Revisão Tarifária do Terceiro Ciclo, realizada junto à Companhia Energéti- 24706 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ca do Ceará – COELCE, tendo informado que pretendia solicitar ao Tribunal de Contas da União a execução de auditoria do procedimento, no sentido de se averiguar eventual manipulação da tarifação de energia elétrica por parte da Agência. O Senhor Presidente assinalou veementemente que, ainda que fosse favorável à redução tarifária de energia elétrica para o Setor Industrial, não admitiria de maneira alguma que o trabalhador pernambucano, que o pai e a mãe de família pagassem a conta de quem quer que fosse, principalmente em face dos fortes indícios de manipulação da interpretação da base de cálculos de uma conta por ele considerada complexa. No entender do Senhor Presidente, a ANEEL não tem cumprido com seu papel precípuo, uma vez que, durante a realização, no ano de dois mil e doze, da CPI das Tarifas de Energia, por ele presidida, havia tido por arrogantes e prepotentes os pronunciamentos de determinados diretores da Agência, que, após dela se haverem desligado, em fase posterior, teriam passado a integrar os quadros de funcionários das distribuidoras de energia elétrica em cujos processos haviam atuado como relatores ou votantes, enquanto trabalhavam na ANEEL. O Senhor Presidente acentuou a imprescindibilidade de explicação minuciosa dos procedimentos adotados pela ANEEL na Revisão Tarifária em tela ao povo pernambucano e ao Brasil, sob os rogos da Comissão de Minas e Energia, cujo dever é defender o Povo Brasileiro em face de eventuais desmandos como o aventado. O Senhor Presidente deixou, porém, assinalada a gestão do Senhor Nelson Hubner, que, enquanto havia ocupado o cargo de Diretor-Geral da ANEEL, sempre comparecera a esta Casa para prestar esclarecimentos e respondera a todos os questionamentos formulados à Agência, diferentemente da atuação de seu antecessor, Senhor Jerson Kelman. O Senhor presidente destacou a ausência do Senhor Romeu Donizete Rufino, Diretor-Geral em exercício da ANEEL, e enfatizou o papel da Comissão de Minas e Energia no acompanhamento dos procedimentos adotados pelas agências governamentais no País. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos deputados inscritos, entre os quais se pronunciaram os Deputados Arnaldo Jardim, Márcio Junqueira, Fernando Ferro, Luiz Fernando Machado, Jorge Boeira e Raul Lima. Encerrados os debates, os expositores responderam todos os questionamentos formulados pelos Parlamentares e, subsequentemente, procederam às respectivas considerações finais. Na sequência, o Senhor Presidente enfatizou seu compromisso público de defesa do povo pernambucano e do povo brasileiro, no sentido de que se formulassem tarifas menos onerosas e que se fornecessem serviços de melhor qualidade, ao Junho de 2013 tempo que destacou o comparecimento do Senhor Luiz Antônio Ciarlini, pela importância que a Companhia exerce sobre a população do Estado de Pernambuco, bem como o da Senhora Flávia Lefèvre, por sua atuação comprometida com a defesa do consumidor brasileiro. Antes de proceder ao encerramento da Reunião, o Senhor Presidente agradeceu aos convidados a contribuição conferida à discussão do tema, bem como a presença dos membros, das autoridades e dos demais. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a Audiência Pública às quatorze horas e quarenta e quatro minutos, antes tendo convocado os senhores membros para Reunião Ordinária Deliberativa, a realizar-se na próxima quarta-feira, dia vinte e sete de março de dois mil e treze. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Quinta Reunião Ordinária Deliberativa, Realizada em 27 de março de 2013 Às dez horas e cinquenta minutos do dia vinte e sete de março de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; César Halum, Cleber Verde, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fernando Ferro, Fernando Torres, Givaldo Carimbão, Luiz Fernando Machado, Ronaldo Benedet e Weliton Prado – Titulares; Alexandre Santos, Antonio Imbassahy, Henrique Oliveira, Missionário José Olimpio, Paulo Abi-Ackel, Paulo Magalhães, Vanderlei Siraque e Zoinho – Suplentes. Compareceram também os Deputados Júnior Coimbra e Paulo Feijó, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho Rosado, Camilo Cola, Davi Alcolumbre, Fátima Pelaes, Fernando Jordão, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Argôlo, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Rose de Freitas, Sandes Júnior, Vander Loubet e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS as atas da Reunião Ordinária Deliberativa e da Reunião Extraordinária de Audiência Pública realizadas no último dia vinte. O Deputado Dimas Fabiano requereu dispensa da leitura das atas, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, as referidas atas foram submetidas à votação, tendo sido aprovadas por unanimidade. A – ORDEM DO DIA: REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 181/13 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de Audiência Pública para tratar da adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do etanol brasileiro”. O Deputado Alexandre Santos subscreveu o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 2 – REQUERIMENTO Nº 182/13 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “solicita a realização de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a Proposta de Política Nacional para o Gás Natural no Brasil”. O Deputado Alexandre Santos subscreveu o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 3 – REQUERIMENTO Nº 184/13 – do Sr. Cleber Verde – que “requer a criação de Grupo de Parlamentares desta Comissão, para visitar as instalações da produção de ouro na Mina do Garimpo de Serra Pelada em Curionópolis – Pará”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. O Senhor Presidente parabenizou o Deputado Cleber Verde pela aprovação da Proposição. 4 – REQUERIMENTO Nº 185/13 – do Sr. Adrian – que “requer a realização de Audiência Pública no âmbito desta Comissão, com a presença do Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia; da Presidente da Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras; do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP; e do Diretor Presidente da Federação Única dos Petroleiros – FUP”. O Deputado Alexandre Santos subscreveu o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 5 – REQUERIMENTO Nº 186/13 – do Sr. Adrian – que “requer o encaminhamento, ao Senhor Ministro de Minas e Energia, de Indicação sugerindo a ampliação gradativa do uso do gás natural produzido no país como combustível automotivo e industrial”. O Deputado Alexandre Santos subscreveu o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 6 – REQUERIMENTO Nº 187/13 – dos Srs. Paulo Abi-Ackel e Antonio Carlos Mendes Thame – que “requer a realização de Audiência Pública, nesta Comissão, para debater as Sábado 15 24707 graves denúncias acerca da exploração e exportação do Nióbio no Brasil”. O Deputado Alexandre Santos subscreveu o Requerimento e esclareceu que a Proposição pretendia a formulação de convite ao Ministro de Minas e Energia, e não sua convocação. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Em obediência ao preceituado nos arts. 40 e 43 do Regimento Interno da Casa, o Deputado Alexandre Santos foi convidado a assumir a Presidência dos trabalhos. 7 – REQUERIMENTO Nº 189/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir a baixa confiabilidade de todo o sistema de transmissão de energia elétrico brasileiro, que tem sido a maior causa dos apagões experimentados no País, e as soluções adotadas para resolver esse problema”. O Autor discorreu sobre as motivações da propositura. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. Logo após, o Deputado Eduardo da Fonte reassumiu a Presidência dos trabalhos. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 8 – PROJETO DE LEI Nº 7.063/10 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “modifica a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para acrescentar parágrafo único ao art. 25, de modo a ampliar a aplicação de descontos especiais nas tarifas de energia elétrica utilizada nas atividades de agricultura irrigada e aquicultura”. (Apensado: Projeto de Lei nº 580/2011) Relator: Deputado Adrian. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto de Lei nº 580/2011, apensado, na forma do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Foi concedida vista ao Deputado Walter Feldman, no dia cinco de dezembro de dois mil doze. A Proposição não foi apreciada em razão da ausência do Relator. 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da reparação de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. Relator: Deputado Paulo Magalhães. Parecer: pela aprovação, com emendas. A Proposição não foi apreciada em razão da ausência do Relator no momento da deliberação. 10 – PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 3.829/2012). Relator: Deputado Fernando Torres. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto de Lei 24708 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS nº 3.829/2012, apensado, com Substitutivo. A Proposição não foi apreciada em razão da ausência do Relator no momento da deliberação. O Deputado César Halum manifestou descontentamento em face da ausência de deliberação da matéria, tendo assinalado que não via qualquer óbice à designação de novo relator, de maneira que o Projeto de Lei em tela fosse apreciado naquele momento. O Deputado Fernando Ferro manifestou-se favoravelmente à petição do Autor. Em face disso, o Senhor Presidente esclareceu que, por ser anti-regimental, não seria possível atender à demanda do Deputado César Halum. O Senhor Presidente lembrou, ainda, o fato de que já havia firmado entendimento, que obtivera a anuidade do Plenário da Comissão em Reunião Deliberativa realizada no último dia treze, no sentido de que, diante da ausência do relator por três reuniões em que parecer de sua autoria fosse pautado, a Presidência da Comissão designaria novo relator, nos termos regimentais. 11 – PROJETO DE LEI Nº 4.047/12 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornando obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de materiais nucleares e radioativos”. Relator: Deputado Fernando Jordão. Parecer: pela aprovação, com emendas. A Proposição não foi deliberada em razão da ausência do Relator. Em seguida, o Deputado Fernando Ferro assinalou a apresentação do Requerimento nº 169/2013, de sua autoria, que “requer a criação de Subcomissão Especial de Energias Alternativas Renováveis”, e que se encontrava pronto para a pauta. O Deputado Fernando Ferro reafirmou seu interesse no sentido de que a Proposição fosse apreciada, com vistas à análise apurada da matéria, especialmente no que se refere à energia solar, que considerava pouco explorada científica e tecnologicamente no Brasil, diferentemente de outros países. O Deputado Fernando Ferro também sugeriu que se realizasse seminário específico sobre o tema, que considerou de extrema relevância econômico-social para o País. O Senhor Presidente manifestou-se favoravelmente ao mérito e sugeriu que o Deputado Fernando Ferro atuasse como Moderador em painel sobre Energia Solar no decorrer de Seminário programado para o próximo mês de junho. O Senhor Presidente sugeriu, ainda, que o objeto do Requerimento nº 169/2013 fosse considerado atendido pela Subcomissão de Energia Elétrica e Fontes Renováveis de Energia, já instalada. O Deputado Fernando Ferro concordou com a proposta em tela. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas Junho de 2013 e quatorze minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Deliberativa Ordinária programada para a próxima quarta-feira, neste plenário.E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Sexta Reunião Ordinária Deliberativa, Realizada em 03 de abril de 2013 Às dez horas e trinta e quatro minutos do dia três de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Eliene Lima, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceu, também, o Deputado Raimundo Gomes de Matos, não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Betinho Rosado, Gladson Cameli e a Deputada Rose de Freitas. Os Deputados Gladson Cameli e Sandes Júnior justificaram sua ausência à Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia vinte e sete, em razão de compromissos político-partidários no município de Cruzeiro do Sul, Santa Catarina, e em Goiânia, Goiás, respectivamente. O Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos justificou sua ausência à mesma Reunião, por meio de atestado-médico. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia vinte e sete. Os Deputados Alexandre Santos e Luiz Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fernando Faria requereram dispensa da leitura da Ata, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, a referida Ata foi submetida à votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Em seguida, o Deputado Luiz Fernando Faria manifestou-se acerca do Requerimento nº 155/2012, de sua autoria, que “requer a realização de audiência pública com a presença da Senhora Gleisi Hoffmann, Ministra da Casa Civil, para discutir a suspensão de outorga de direitos minerários e suas consequências”, no sentido de que se marcasse data oportuna para a realização da audiência pública em tela, tendo em vista a relevância da matéria. O Deputado Luiz Fernando Faria citou recente publicação do jornal Valor Econômico, que discorre sobre as dificuldades atualmente enfrentadas pelo Setor Mineral no Brasil e que reforçaria a urgência da realização da audiência pública solicitada. Após o Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos se haver manifestado favoravelmente ao Requerimento, o Deputado Luiz Fernando Faria assinalou o fato de que a Presidente Dilma Rousseff havia-se manifestado, dois anos atrás, em solenidade de entrega de medalhas na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no sentido de enviar a esta Casa o Marco Regulatório da Mineração, embora não o tivesse executado até a presente data. Em resposta, o Senhor Presidente informou que, no próximo dia dezoito, esta Comissão realizará Seminário sobre o Plano Nacional de Mineração, oportunidade por ele considerada propícia à discussão exaustiva da matéria. O Senhor Presidente solicitou a participação de todos os membros da Comissão no evento e assinalou que, em caso de a matéria objeto do Requerimento nº 155/2012 ainda vir a carecer de apreciação atilada após aquela realização, estudaria, então, data apropriada para a concretização da audiência pública requerida, no que obteve a anuência do Autor da Proposição. Na sequência, o Deputado Luiz Fernando Faria indagou se o Senhor Presidente tinha posse de alguma informação acerca da data em que o Marco Regulatório da Mineração viria a ser enviado a esta Casa. O Senhor Presidente esclareceu que ainda não detinha qualquer informação oficial sobre a matéria. Em seguida, o Senhor Presidente anunciou o recebimento de Questão de Ordem, de autoria do Deputado Marcos Montes, Terceiro Vice-Presidente deste Órgão Técnico, no sentido de questionar a inclusão dos Requerimentos nºs 193, 194, 195 e 196/2012 na Ordem do Dia desta Reunião, sem a observância do prazo de antecedência mínima de vinte e quatro horas para sua divulgação, nos termos regimentais. Em face disso, o Senhor Presidente comunicou que, doravante, a secretaria da Comissão receberá requerimentos até o marco das dezoito horas das segundas- Sábado 15 24709 -feiras, de maneira que sejam incluídos na Ordem do Dia da reunião deliberativa imediatamente posterior. O Senhor Presidente acrescentou que as pautas das reuniões deliberativas serão disponibilizadas à consulta pública a partir das nove horas das terças-feiras, em cumprimento do prazo regimental. O Senhor Presidente esclareceu que, por essa razão, os requerimentos objeto da referida Questão de Ordem, cujas ementas foram lidas naquele momento, haviam deixado de ser incluídos na Ordem do Dia desta Reunião. Em seguida, o Deputado Alexandre Santos manifestou-se favoravelmente ao mérito dos requerimentos em questão e sugeriu que seus autores requeressem sua inclusão em pauta para apreciação imediata, faculdade garantida pelo Regimento Interno desta Casa. Logo após, a Deputada Fátima Pelaes foi solidária ao Requerimento nº 196/2012, de autoria do Deputado Davi Alcolumbre, ao tempo que comunicou a aprovação, pelo Plenário da Casa, do Requerimento nº 7.294/2013, que “requer a criação da Comissão Externa Temporária, com ônus para esta Casa, para acompanhar as ações e medidas que possam envolver a empresa Anglo Ferrous Amapá Mineração Ltda., o Estado do Amapá e a União Federal, para reconstrução do Porto de Minério da ICOMI e demais danos oriundos do grave acidente ocorrido no Estado do Amapá, em 28/03/2013”. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que o Tribunal de Contas da União havia encaminhado a este Órgão Técnico cópia do Acórdão nº 572/2013, que trata do relatório da auditoria realizada pela Sebobenerg na Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, com o objetivo de fiscalizar as obras de construção da Refinaria Abreu e Lima em Recife, Pernambuco. O Senhor Presidente esclareceu que os deputados que desejassem consultar o material poderiam fazê-lo na secretaria da Comissão. ORDEM DO DIA: A – MATÉRIA SOBRE A MESA: 1 – REQUERIMENTO Nº 199/2013 – do Senhor Davi Alcolumbre e outros - que “requer, nos termos do art. 52, § 5º, do RICD, a inclusão do Requerimento nº 196/2013 na Ordem do Dia, para apreciação imediata”. O Senhor Presidente anunciou que, em atendimento às exigências regimentais, a Proposição seria deliberada por meio de votação nominal e que os deputados que votassem “sim” aprovariam a inclusão do Requerimento 196/2013 em pauta para apreciação imediata. O Senhor Presidente esclareceu, ainda, que, na hipótese de aprovação do Requerimento nº 199/2013, o que somente se daria por maioria absoluta, o Requerimento nº 196/2013 se sujeitaria, em seguida, à discussão e à votação simbólica por parte do Colegiado. Em seguida, o Senhor Presidente convidou os Deputados Alexandre Santos e Márcio Junqueira para proceder à chamada nominal, 24710 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS da qual se apuraram dezessete votos “sim” e nenhum voto “não”. Votaram os Deputados Adrian, Alexandre dos Santos, Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Eduardo da Fonte, Fátima Pelaes, Fernando Torres, Fernando Jordão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Faria, Luiz Fernando Machado, Márcio Junqueira, Marcos Montes e Zoinho. Auferida maioria absoluta em favor da Proposição, o Senhor Presidente declarou aprovada a inclusão do Requerimento nº 196/2013 na Ordem do Dia desta Reunião para apreciação imediata. 2 – REQUERIMENTO Nº 196/13 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “requer a criação de Comissão Externa Temporária, para acompanhar as ações e medidas que envolvam a empresa Anglo American Brasil, o Estado do Amapá e a União Federal, para apoio às famílias das vítimas e à atividade empresarial desenvolvida, em razão do grave acidente ocorrido em 28/03/2013”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da Proposição. Os Deputados Márcio Junqueira e Luiz Fernando Machado se manifestaram favoravelmente ao Requerimento. O Deputado Luiz Fernando Machado sugeriu que se incluísse no objeto da Proposição visita a outras localidades que porventura sofressem prejuízos em decorrência de inconvenientes causados por operações efetuadas por outras empresas de mineração. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade, tendo sido acatada a sugestão proposta pelo Deputado Luiz Fernando Machado. B – REQUERIMENTOS: 3 – REQUERIMENTO Nº 191/13 – do Sr. Adrian – que “requer a realização de audiência pública para que a Petrobras preste esclarecimentos quanto à operação de aquisição da refinaria de petróleo de Pasadena, no Texas, Estados Unidos da América, bem como quanto aos reflexos dessa operação nos resultados da empresa”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. Em seguida, o Deputado Adrian solicitou que, para a realização da audiência pública requerida, a lista de convidados fosse reduzida a uma única expositora, a Senhora Maria das Graças Foster, Presidente da Petrobras S.A. O Senhor Presidente esclareceu que verificaria, posteriormente, a possibilidade de atender à solicitação do Autor, uma vez que a Proposição já havia sido aprovada em seu inteiro teor. 4 – REQUERIMENTO Nº 192/13 – Do Sr. Adrian – que “requer a realização de audiência pública para debater as condições de trabalho dos empregados terceirizados, que prestam serviços embarcados (regime de confinamento) à Petrobras S/A”. Após o Autor haver discorrido Junho de 2013 sobre as motivações da propositura, o Senhor Presidente solicitou que se nomeassem os convidados para a realização do evento requerido. Posto isso, o Deputado Adrian solicitou a retirada de pauta do Requerimento, com vistas a formular a lista de convidados solicitada, no que foi atendido pelo Senhor Presidente. C – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 5 – PROJETO DE LEI Nº 7.063/10 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “modifica a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para acrescentar parágrafo único ao art. 25, de modo a ampliar a aplicação de descontos especiais nas tarifas de energia elétrica utilizada nas atividades de agricultura irrigada e aquicultura”. (Apensado: Projeto de Lei nº 580/2011). Relator: Deputado Adrian. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto de Lei nº 580/2011, apensado, na forma do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Foi concedida vista ao Deputado Walter Feldman, no dia cinco de dezembro de dois mil e doze. O Relator solicitou que, anteriormente à deliberação da matéria, se realizasse a audiência pública objeto do Requerimento nº 143/2012, de sua autoria, aprovado por unanimidade no dia trinta e um de outubro de dois mil e doze. O Senhor Presidente solicitou a compreensão do Relator no sentido de que se deliberasse sobre a matéria nesta Reunião, em face do parecer já exarado em sentido favorável e de o prazo regimental para apreciação da Proposição na Comissão já haver expirado. O Relator acatou a solicitação aposta pelo Senhor Presidente e procedeu à leitura do Parecer. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor da Proposição, que discorreu sobre as motivações da propositura. Em discussão, o Deputado Fernando Ferro manifestou-se favoravelmente à matéria. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 6 – PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da reparação de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. Relator: Deputado Paulo Magalhães. Parecer: pela aprovação, com emendas. Não obstante o Deputado Luiz Fernando Machado tenha-se manifestado no sentido de solicitar vista da matéria, absteve-se de fazê-lo em face do apelo empreendido pelo Senhor Presidente neste sentido, em razão de o prazo regimental para apreciação do Parecer na Comissão já haver expirado. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. Não houve discussão. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. Logo após, o Deputado Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Marcos Montes solicitou a palavra para registrar a presença do Vereador Rafael Cordeiro, seu primo, a quem cumprimentou. Outrossim, o Deputado Paulo Magalhães solicitou a palavra para registrar a presença do Jornalista Humberto Pinheiro. O Senhor Presidente saudou os visitantes em questão, a quem cumprimentou cordialmente. Nesse momento, o Senhor Presidente advertiu os assessores em Plenário no sentido que evitassem interromper o pronunciamento dos relatores ali presentes para fins de interferência nos procedimentos afetos às deliberações em curso. O Senhor Presidente asseverou que não mais permitiria a presença em Plenário de assessores que desobedecessem a instrução aposta. 7 – PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP e COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 3.829/2012). Relator: Deputado Fernando Torres. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto de Lei nº 3.829/2012, apensado, com Substitutivo. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. Em seguida, o Autor discorreu sobre a relevância da matéria. Discutiram a temática o Deputado Fernando Ferro e o Deputado Davi Alcolumbre. O Deputado Fernando Ferro ponderou que, embora fosse favorável ao mérito e ao Parecer, havia recebido solicitação formulada pela assessoria do Ministério da Fazenda no sentido de que se pedisse vista da matéria. O Senhor Presidente concedeu a vista requerida, nos termos regimentais, tendo, porém, afirmado que o Parecer seria votado na reunião deliberativa subsequente, tendo em vista que os prazos regimentais para sua deliberação haviam expirado e que todos os procedimentos antecedentes à fase de votação já haviam sido cumpridos. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.047/12 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornando obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de materiais nucleares e radioativos”. Relator: Deputado Fernando Jordão. Parecer: pela aprovação, com emendas. No curso da leitura de seu Parecer, o Deputado Fernando Jordão assinalou a necessidade de criação da Agência Nacional de Energia Nuclear e de utilização de mecanismos de rastreamento não somente nos veículos, mas, também, nas embalagens que contivessem materiais radioativos. O Deputado Fernando Ferro sugeriu complementação do voto do Relator naquele sentido, tendo proposto o prazo de seis meses para adequação da nova medida. A sugestão foi acatada pelo Deputado Fernando Jordão, que se comprometeu a proceder à redação da referida complemen- Sábado 15 24711 tação de voto. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade, com Complementação de Voto. Antes de encerrar a Reunião, o Senhor Presidente reiterou sua determinação de proibir a entrada em Plenário dos assessores parlamentares de empresas que propositadamente interferissem nos procedimentos afetos às deliberações no curso das reuniões, por considerar inadequado o momento da votação para intervenções daquela sorte. O Deputado Dimas Fabiano manifestou-se favoravelmente às considerações apostas pelo Senhor Presidente. O Deputado Fernando Ferro ponderou acerca da utilidade e da necessidade do suporte prestado pelas assessorias em questão e enfatizou a imprescindibilidade de regulamentação do Lobby no âmbito do Poder Legislativo, a exemplo de outros países. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e cinquenta e sete minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária de Audiência Pública programada para amanhã, quinta-feira, neste plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Sétima Reunião – Ordinária de Audiência Pública, Realizada em 4 de abril de 2013 Às dez horas e trinta e dois minutos do dia quatro de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Dudimar Paxiuba, Fernando Jordão e Guilherme Mussi – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Luiz Sérgio, Marcio Junqueira, Sergio Guerra, Vanderlei Siraque e Zoinho – Suplentes. Compareceram, também, os Deputados Marcelo Matos, Raimundo Gomes de Matos e Simão Sessim, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Gladson Cameli, José Rocha, Luiz Alberto, Luiz Argôlo, Luiz Fernando Machado, Marcos Montes, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Rose de Freitas, Sandes Júnior, 24712 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública para discutir a manutenção das redes de energia que atendem aos municípios de Angra dos Reis, Paraty e Mangaratiba no Estado do Rio de Janeiro, conforme o Requerimento nº 160/2013, de autoria do Deputado Fernando Jordão, com a participação dos Senhores Marcelo Llévenes, Presidente da Ampla Energia e Serviços S/A – Ampla; José Moisés Machado da Silva, Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel; e Henrique Antônio Nora Oliveira Lima, Presidente da Representação Regional da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar os convidados deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente acrescentou que os convidados não deveriam ser aparteados e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como os expositores, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. Subsequentemente, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Senhores Marcelo Llévenes, José Moisés Machado e Rodrigo Roca. Este último convidado, sob a anuência do Senhor Presidente, concedeu a palavra à Senhora Tatiana Lauria, Especialista em Infraestrutura e Competitividade da FIRJAN, que procedeu à sua alocução. Encerradas as exposições, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Fernando Jordão, que, após cumprimentos iniciais, registrou a presença de vinte e quatro vereadores oriundos do Estado do Rio de Janeiro, tendo citado os nomes dos Senhores André de Melo; Carlos Alberto; Alcimar Moreira; Eduardo Jordão; Rodrigo Bondinho; Gilberto Moreira; Rafael Jardim; Chapinha; Marco Aurélio; Jairo; Helinho; José Antônio; Timóteo; Cássia; Claudinho; Isabel Cristina; Marcos; Luiz Carlos; Jean; Timóteo; Fábio Macedo; Ian; Pedro Capixaba, Presidente da Câmara de Vereadores de Mangaratiba; Juninho Valério, Presidente da Câmara de Vereadores de São José de Ubá; Jorge Eduardo Mascote, Presidente da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis; João Medeiros, Presidente de Comissão Especial da Câmara de Casimiro de Abreu; Carlos Roberto, Secretário de Serviços Públicos de Arraial do Cabo. O Autor também fez menção da presença da Senhora Maria Aparecida da Rocha Silva, Prefeita de Porto Real; e do Senhor Kaká Gibrail, Presidente da Fundação de Turismo de Angra dos Reis – Turisangra e Re- Junho de 2013 presentante da Prefeita de Angra dos Reis, Conceição Rabha. Em seguida, o Deputado Fernando Jordão discorreu sobre as motivações da Proposição de sua autoria e solicitou ao Senhor Presidente que se facultasse, excepcionalmente, a palavra aos vereadores ali presentes. O Senhor Presidente solicitou a anuência do Plenário no sentido de que os representantes das Câmaras de Vereadores falassem em nome de membros da Comissão, se assim concordassem, no que foi atendido. O Senhor Presidente parabenizou o Deputado Fernando Jordão pela iniciativa de discussão da matéria e cumprimentou os Vereadores e a Prefeita presentes, congratulando-os pela disposição em comparecer à Reunião para cobrar resultados que trouxessem melhorias à população do Estado do Rio de Janeiro. Na sequência, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos inscritos para o debate, Deputados Luiz Sérgio, Marcelo Matos, Raimundo Gomes de Matos, Simão Sessim e Alexandre Santos. Em caráter excepcional, com a anuência do Plenário, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores Juninho Valério e Jorge Eduardo Mascote. Em seguida, o Deputado Fernando Jordão assumiu a Presidência dos trabalhos, tendo concedido, logo após, a palavra aos Vereadores José Antônio, João Medeiros, Carlos Roberto, Pedro Capixaba, Eduardo Jordão, Luiz Carlos e à Vereadora Isabel Cristina. O Vereador João Medeiros, ao final de seu pronunciamento, entregou às mãos do Representante da Aneel Nota de Repúdio, de autoria da Câmara de Vereadores de Casimiro de Abreu. O Presidente em exercício concedeu, ainda, a palavra aos Senhores Manoel Francisco, Representante da Comunidade do Frade; Kaká Gibrail; e Leandro, Presidente da Associação de Moradores de Angra dos Reis. O Deputado Fernando Jordão, no exercício da Presidência, anunciou que, no último dia três, havia protocolizado nesta Casa a Proposta de Fiscalização e Controle nº 113/2013, de sua autoria, que “requer que a Comissão de Minas e Energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União, ato de fiscalização e controle nas distribuidoras de energia AMPLA e LIGHT”. Em seguida, o Deputado Eduardo da Fonte reassumiu a Presidência dos trabalhos, ao tempo que cumprimentou os representantes da população do Estado do Rio de Janeiro que haviam adentrado o Plenário da Comissão, em comitiva, depois de trinta horas de viagem rodoviária. Logo após o pronunciamento do Deputado Adrian, o Senhor Presidente anunciou que, em retribuição ao comparecimento da População do Rio de Janeiro, em especial à de Angra dos Reis, à Audiência Pública em curso, sugeriria aos Deputados Fernando Jordão, Alexandre Santos e Adrian a redação, ao término desta Reunião, de termo de reivindi- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cações dirigidos à Aneel e à Ampla, cujos resultados e providências seriam cobrados em Audiência Pública a se realizar na Câmara de Vereadores de Angra dos Reis, no prazo de seis meses a contar desta data. A proposta obteve a anuência dos Deputados a quem foi dirigida e dos demais Parlamentares presentes, como também o comprometimento do Representante da Aneel e do Presidente da Ampla de comparecimento ao evento. Encerrados os debates, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Representante da Aneel, para suas considerações finais. No curso do pronunciamento deste, o Deputado Alexandre Santos assumiu a Presidência dos trabalhos. Após breves considerações, o Senhor Presidente em exercício facultou a palavra ao Deputado Fernando Jordão, que ressaltou a necessidade de que a Ampla e a Aneel apresentassem, na Audiência Pública agendada para dali a seis meses, soluções à pauta de reivindicações ali apresentadas. Em seguida, o Senhor Presidente em exercício sugeriu que, além da Aneel e da Ampla, representante da FIRJAN se fizesse presente na Audiência Pública proposta. O Deputado Fernando Jordão, após haver concordado com a sugestão aposta pelo Deputado Alexandre Santos, recomendou que comparecessem, também, no ensejo em questão, técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro e do Tribunal de Contas da União – TCU, tendo em vista proposta sua de revisão tarifária de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro. Em seguida, o Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Presidente da Ampla, para suas considerações finais, oportunidade em que este se comprometeu a comparecer à Audiência Pública proposta pelo Deputado Eduardo da Fonte. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às treze horas e quarenta minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa programada para a próxima quarta-feira, neste plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Oitava Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 10 de abril de 2013 Às dez horas e vinte e oito minutos do dia dez de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, Sábado 15 24713 a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Bruno Araújo, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Salvador Zimbaldi, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceu, também, o Deputado Francisco Escórcio, não-membro. Deixaram de comparecer a Deputada Rose de Freitas e os Deputados Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Cleber Verde, Gladson Cameli, José Rocha, Vander Loubet e Wandenkolk Gonçalves. O Deputado José Rocha apresentou justificativa para sua ausência às reuniões realizadas no período de oito a quinze deste mês, em razão de Missão Oficial a que foi designado, para participar do NAB Show 2013, de cidade de Las Vegas, Nevada, Estados Unidos da América. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação as atas da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia três, e da Reunião Ordinária de Audiência Pública realizada no último dia quatro. O Deputado Luiz Fernando Machado requereu dispensa da leitura das atas, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, as referidas atas foram submetidas à votação, tendo sido aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que, em Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia três pela Subcomissão Permanente do Marco Regulatório de Mineração no Brasil, sugeriu-se o aditamento do Requerimento nº 166/2013, de autoria do Deputado Eduardo da Fonte, no sentido de que se modificasse o título do Seminário “Plano Nacional de Mineração” para “Novo Marco Regulatório do Setor Mineral” e de que se alterasse a programação do referido Seminário. O Senhor Presidente explicou que, conforme o acordado na Reunião em questão, a nova programação do Seminário seria a seguinte: Nove horas – Abertura, Deputado Eduardo da Fonte, Presidente da Comissão de Minas e Energia; Senhor Edison Lobão, Ministro de Minas e Energia; 24714 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Senhor Fernando Pimentel, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Dez horas – Primeiro Painel. Tema: A necessidade de um novo Código de Mineração. Mediador: Deputado Arnaldo Jardim. Convidados: Senhor Carlos Nogueira, Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia; Senhor Sérgio Augusto Dâmaso de Sousa, Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM; Senhor José Fernando Coura, Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM; Senhor José Mendo Mizael de Souza, Presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira para o Progresso da Mineração – APROMIN; Representantes dos Estados do Amapá, de São Paulo e da Bahia. Quatorze horas – Segundo Painel. Tema: As possíveis alterações na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. Mediador: Deputado Marcos Montes. Convidados: Senhor Helenilson Pontes, Vice-Governador do Estado do Pará; Senhor Marcelo Ribeiro Tunes, Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM; Senhora Wasmália Bivar, Presidenta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Senhor Saulo Morais de Castro, Prefeito da cidade de Catas Altas e Presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil – AMIB; Senhor Celso Cota, Prefeito de Mariana e Presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais – AMIG; Senhor Fernando Luiz Zancan, Presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral – ABCM. Dezesseis horas e trinta minutos – Terceiro Painel. Tema: A transformação do DNPM em uma agência reguladora. Mediador: Deputado Luiz Fernando Machado. Convidados: Senhor Paulo Jaime Souza Alheiros, Superintendente do DNPM/Pernambuco; Professor Doutor Cláudio Scliar, Pró-Reitor de Comunidade, Cultura e Extensão da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA; Senhor José Fernando Gomes Júnior, Presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará – SIMINERAL, Pará; Senhor Paulo Sérgio Machado Ribeiro, Subsecretário de Política Mineral e Energética de Minas Gerais; Senhor Francisco Rego Chaves Fernandes, Tecnologista Sênior do Centro de Tecnologia Mineral – CETEM e Pós-Doutor pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Iniciada a discussão, o Deputado Fernando Ferro solicitou que se incluísse entre os expositores convidados para o Segundo Painel representante do Serviço Geológico do Brasil – CPRM. O Senhor Presidente submeteu, então, ao Colegiado a aprovação de todas as alterações sugeridas, no que obteve a unanimidade do Plenário da Comissão nesse sentido. Nesse momento, o Senhor Presidente anunciou que, tendo em vista a dinâmica Junho de 2013 necessária à organização do Seminário em tela, não receberia mais sugestões de alteração de sua programação, no que obteve a anuência do Plenário da Comissão. Em seguida, o Senhor Presidente solicitou o aditamento ao Requerimento nº 189/2013, de sua autoria, no sentido de que se incluísse na lista de convidados da audiência pública objeto desta Proposição o Sr. Hermes Chipp, Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Não houve discussão. Em votação, o aditamento solicitado foi aprovado por unanimidade. Na sequência, o Deputado Márcio Junqueira fez referência ao Requerimento nº 196/2013, de autoria do Deputado Davi Alcolumbre, que “requer a criação de Comissão Externa Temporária, para acompanhar as ações e medidas que envolvam a empresa Anglo American Brasil, o Estado do Amapá e a União Federal, para apoio às famílias das vítimas e à atividade empresarial desenvolvida, em razão do grave acidente ocorrido em 28/03/2013”, e solicitou que se programasse visita ao Amapá no próximo dia dezoito, sem ônus para a Casa. O Senhor Presidente informou ao Deputado Márcio Junqueira que a Proposição em questão já havia sido protocolizada junto à Presidência da Casa e aguardava despacho. Outrossim, o Senhor Presidente concordou com a data proposta pelo Deputado Márcio Junqueira e sugeriu que os interessados agendassem encontro com o Presidente da Casa, para fins de agilização do despacho desejado. ORDEM DO DIA: A – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 197/13 – do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de audiência pública com a presença de representantes de entidades que exercem função reguladora, de representantes do Setor de Mineração e de doutrinadores a fim de discutir a criação de agência reguladora para atuar no Setor de Mineração”. O Requerimento foi subscrito pelo Deputado Betinho Rosado. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 2 – REQUERIMENTO Nº 198/13 – do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de audiência pública para tratar do novo código de mineração”. Em decorrência da ausência do Autor e de a matéria objeto deste Requerimento integrar os debates a serem empreendidos no curso do Seminário Novo Marco Regulatório do Setor Mineral, programado para o próximo dia nove de maio, o Senhor Presidente propôs retirar a Proposição de pauta. Em face disso, o Deputado Luiz Fernando Faria reiterou sua solicitação de desarquivamento do Requerimento nº 155/2012, de sua autoria, ao tempo que instou pela realização de audiência pública que atendesse não somente a Proposição que havia citado, como também a que estava em discussão. O Senhor Presidente assinalou que como o aludido Seminário aten- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS deria a ambos os requerimentos mencionados, não considerava producente a realização de audiência pública no mesmo sentido em data anterior àquele evento. O Senhor Presidente afirmou que, caso o Seminário a realizar não atendesse, eventualmente, ao objeto do Requerimento mencionado pelo Deputado Luiz Fernando Faria e da Proposição em discussão, comprometia-se a agendar data oportuna para a realização da audiência pública desejada, com vistas ao atendimento de todas as Proposições aprovadas que versassem sobre semelhante matéria. O Deputado Luiz Fernando Faria agradeceu a disposição do Senhor Presidente e iterou sua expectativa de que representante do Governo comparecesse à Casa com o fim de anunciar data para a entrega de Proposição sobre o Marco Regulatório de Mineração, caso em que abdicaria da realização da audiência pública por ele solicitada. Os Deputados Fernando Ferro, Luiz Alberto e Luiz Fernando Faria subscreveram o Requerimento em discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. B – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 225/11 – Do Senhor Ricardo Izar – que “convoca plebiscito para consulta popular sobre a continuidade ou não do uso de fontes de energia nuclear”. Relator: Deputado Guilherme Mussi. Parecer: pela aprovação. O Deputado Leonardo Quintão apresentou voto em separado, em cinco de setembro de dois mil e doze. A Proposição não sofreu deliberação, em razão da ausência do Relator no momento da apreciação. C – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 4 – PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 77/12 – Do Senhor Antonio Carlos Mendes Thame – Que “Propõe que a Comissão de Minas e Energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalização na obra da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, para verificar a regularidade da aplicação dos recursos federais”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Relatório Prévio: pelo Arquivamento. O Deputado Luiz Fernando Machado solicitou vista da matéria, nos termos regimentais, tendo sido atendido pelo Senhor Presidente. 5 – PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 79/12 – Do Senhor Antonio Carlos Mendes Thame – que “propõe que a comissão de minas e energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalização na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj , para verificar a regularidade da aplicação dos recursos federais”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Relatório Prévio: pelo arquivamento. O Deputado Luiz Fernando Machado solicitou vista da Sábado 15 24715 matéria, nos termos regimentais, tendo sido atendido pelo Senhor Presidente. 6 – PROJETO DE LEI Nº 4.823/09 – do Senhor João Herrmann – que “dispõe sobre parâmetros para a frota automotiva nacional, políticas para seu desenvolvimento e dá outras providências”. (Apensados: Projeto de Lei nº 4.928/2009, a que estão apensados os Projetos de Lei nºs 5.885/2009 e 7.127/2010). Relator: Deputado César Halum. Parecer: pela rejeição deste, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, dos Projetos de Lei nºs 4.928/2009, 5.885/2009, 7.127/2010, apensados. A Proposição deixou de ser apreciada, em razão da ausência do Relator da matéria. 7 – PROJETO DE LEI Nº 744/11 – do Senhor Fernando Jordão – que “adiciona um artigo à Lei nº 4.118, de 27 de agosto de 1962, para o fim de conceder participação aos estados e municípios no resultado da exploração de energia nuclear”. Relator: Deputado Luiz Fernando Machado. Parecer: pela aprovação, com Substitutivo. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Arnaldo Jardim e Padre João, em quatorze de setembro de dois mil e onze. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer e, em seguida, ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Em resposta à solicitação de vistas aposta pelo Deputado Fernando Ferro, o Senhor Presidente explicou que, em razão de sua concessão prévia no ano de dois mil e onze, nos termos regimentais, não seria possível nova concessão de vistas da matéria a partir de então. Discutiram a matéria os Deputados Adrian, Betinho Rosado, Fernando Ferro, Marcos Montes, Dimas Fabiano e Fernando Jordão. O Deputado Fernando Jordão sugeriu nova redação do Substitutivo apresentado pelo Relator, no sentido de que em seu art. 2º, no que se refere à redação do art. 7º-A da Lei nº 7.990/1989, fosse substituída a alíquota de dez por cento pela de seis por cento, nos termos de regulamentação posterior, e que fossem incluídos, como também beneficiários daquela que seria a compensação, os municípios onde se produz ou se enriquece urânio e aqueles em que há usina nuclear. O Relator concordou com a sugestão proferida pelo Deputado Fernando Jordão, tendo-se proposto a formular, naquele momento, Complementação de Voto ao seu Parecer. Em votação, o Parecer foi aprovado, com a Complementação de Voto em questão. O Deputado Betinho Rosado absteve-se de votar. 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP e COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 3.829/2012). Relator: Deputado Fernando Torres. Parecer: pela apro- 24716 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS vação deste e do Projeto de Lei nº 3.829/2012, apensado, com Substitutivo. Foi concedida vista ao Deputado Fernando Ferro, no dia três de abril de dois mil e treze. A Proposição deixou de ser apreciada, em razão da ausência do Relator no momento da deliberação. O Senhor Presidente deixou assinalado que, por se tratar da terceira Reunião Ordinária Deliberativa em que o Relator não se fizera presente no momento da apreciação do Parecer, caso o Deputado Fernando Torres novamente se ausente no instante da deliberação do Parecer exarado ao Projeto de Lei em tela, no decurso da próxima Reunião Ordinária Deliberativa, novo Relator seria designado para proferir parecer sobre a matéria, em obediência ao acordado anteriormente por este Colegiado. 9 – PROJETO DE LEI Nº 3.711/12 – do Sr. Renato Molling – que “altera a lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabelecendo que o poder concedente deverá outorgar autorização condicionada para implantação de aproveitamento de potencial hidráulico com características de pequena central hidrelétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 4.594/2012). Relator: Deputado Nelson Meurer. Parecer: pela rejeição deste e pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.594/2012, apensado. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. O Deputado Luiz Fernando Machado discutiu a matéria, tendo o Deputado Fernando Ferro solicitado vista dela, que foi concedida pelo Senhor Presidente, nos termos regimentais. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e trinta e dois minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Extraordinária de Audiência Pública a seguir. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Nona Reunião – Extraordinária De Audiência Pública, Realizada em 10 de abril de 2013 Às onze horas e quarenta e três minutos do dia dez de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Bernardo Santana de Vasconcellos, Junho de 2013 Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Bruno Araújo, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Salvador Zimbaldi, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceu também o Deputado Francisco Escórcio, não-membro. Deixaram de comparecer a Deputada Rose de Freitas e os Deputados Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Cleber Verde, Gladson Cameli, José Rocha, Vander Loubet e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública, com vistas a debater a baixa confiabilidade de todo o sistema de transmissão de energia elétrica brasileiro, em atendimento ao Requerimento nº 189/2013, de sua autoria, com a participação dos Senhores Hermes Chipp, Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS; Romeu Donizete Rufino, Diretor-Geral Interino da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel; Marcelo Barros da Cunha, Secretário de Fiscalização de Desestatização e Regulação de Energia e Comunicações – SEFID do Tribunal de Contas da União – TCU; e Antônio Carlos Fonseca da Silva, Subprocurador-Geral da República e Coordenador da Terceira Câmara do Ministério Público Federal, a quem cumprimentou e solicitou que tomassem assento à Mesa. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar os convidados deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente acrescentou que os convidados não deveriam ser aparteados e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como os expositores, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. Antes de facultar a palavra aos expositores convidados, o Senhor Presidente exibiu em vídeo matéria jornalística intitulada “Equipamentos ultrapassados são a principal causa de apagões no Brasil – Fiscalização de trinta e seis subestações apontou principais falhas do sistema elétrico brasileiro. Alguns dispositivos de segurança são da década de mil novecentos e setenta”, projetada no último dia vinte e Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS três de março pelo Jornal Nacional, noticiário da Rede Globo de Televisão. O Senhor Presidente assinalou que a matéria jornalística em questão havia motivado a protocolização do Requerimento de sua autoria. Em seguida, o Senhor Presidente registrou a presença da Vereadora Missionária Michele Collins, da cidade de Recife, Pernambuco, que se encontrava na Casa especificamente para assistir à Audiência Pública em curso. Subsequentemente, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Senhores Hermes Chipp, Romeu Donizete Rufino, Marcelo Barros da Cunha e Antônio Carlos Fonseca da Silva, para que procedessem às respectivas exposições. Encerradas as falas dos palestrantes convidados, o Senhor Presidente facultou a palavra aos parlamentares inscritos para a discussão da matéria, Deputados Welliton Prado, Dimas Fabiano, Fernando Ferro e Dudimar Paxiuba. O Deputado Fernando Ferro sugeriu que, nas próximas discussões sobre a matéria, fosse convidado, também, representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com vistas ao enriquecimento do debate. Em concordância com o Deputado Fernando Ferro, o Senhor Presidente sugeriu a co-autoria de ambos na redação de requerimento de nova audiência pública, com vistas a convidar representante do IBAMA para debater a matéria, especialmente no que se refere às licenças ambientais enquanto medidas protelatórias. Encerrados os debates, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos palestrantes para considerações finais. Em seguida, o Senhor Presidente facultou a palavra à Vereadora Missionária Michele Collins, para que se pronunciasse em seu nome, à semelhança do precedente aberto na Sétima Reunião Ordinária – Audiência Pública, realizada por esta Comissão no último dia dez. A Vereadora parabenizou o Senhor Presidente pela iniciativa da Audiência Pública em curso e enalteceu os benefícios que potencialmente adviriam da discussão da temática, que considerou sobremodo importante. O Senhor Presidente agradeceu a presença dos convidados e dos Parlamentares, pela valiosa contribuição para o debate, bem como dos demais presentes. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às quatorze horas e treze minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa programada para a próxima quarta-feira, neste Plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. Sábado 15 24717 COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 17 de abril de 2013 Às dez horas e quarenta e seis minutos do dia dezessete de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Luiz Alberto, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Rose de Freitas, Sandes Júnior, Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado – Titulares; Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Valmir Assunção, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho Rosado, Davi Alcolumbre, Fátima Pelaes, Givaldo Carimbão, Gladson Cameli, Guilherme Mussi e Luiz Fernando Machado. O Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos apresentou justificativa, por meio de atestado médico, para sua ausência durante o período de dezesseis a dezoito deste mês. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação as atas das reuniões ordinária deliberativa e extraordinária de audiência pública, realizadas no último dia dez. O Deputado Eliene Lima requereu dispensa da leitura das atas, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, as referidas atas foram submetidas à votação, tendo sido aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que o Tribunal de Contas da União havia encaminhado a esta comissão cópia do Acórdão nº 657/2013, que trata dos autos de auditoria que objetiva conhecer e avaliar a forma como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis realiza o controle da medição da produção de petróleo e de gás natural. O Senhor Presidente informou que os deputados que desejassem consultar o material poderiam fazê-lo na secretaria da Comissão. Em seguida, o Senhor Presidente reportou-se à Questão de Ordem nº 218/2012, de autoria do 24718 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Deputado Felipe Maia, que “pede que a Presidência da Casa declare nula qualquer deliberação tomada na Comissão de Educação e Cultura na manhã de quarta-feira, 22 de agosto, em razão da pauta daquela reunião não ter sido divulgada com a antecedência mínima de 24 horas”. O Senhor Presidente explicou que o então Presidente da Casa, Deputado Marco Maia, indeferiu a Questão de Ordem em tela, tendo retomado entendimento anteriormente firmado, segundo o qual, diante da falta de regulamentação quanto ao uso de meio eletrônico para divulgação da pauta das reuniões das Comissões, seria recomendável que eventuais alterações fossem informadas com antecedência razoável, podendo ser considerado como horário limite para a referida divulgação o término do expediente da Câmara dos Deputados do dia antecedente à realização da reunião”. Em face do exposto, o Senhor Presidente anunciou que, doravante, esta Comissão substituiria o procedimento vigente pelo estabelecido em resposta à Questão de Ordem referida, com vistas à uniformização de métodos. Nesse sentido, o Senhor Presidente explicou que, a partir desta data, ficava estabelecido que o prazo para protocolização de requerimentos na Comissão seria até o final do expediente da Casa às terças-feiras, com vistas à respectiva inclusão na Ordem do Dia da reunião deliberativa imediatamente posterior. A – MATÉRIA SOBRE A MESA: 1 – REQUERIMENTO Nº 202/2013 – do Sr. Fernando Torres – que “solicita inversão da ordem dos trabalhos, nos termos do art. 50, §1º, do Regimento Interno, para deliberar sobre o Projeto de Lei nº 3.172/2012, item 6 da pauta da Reunião Ordinária Deliberativa de 17/04/2013”. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. ORDEM DO DIA: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELA COMISSÃO: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 2 – PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais Pis/Pasep e Cofins relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 3.829/2012). Relator: Deputado Fernando Torres. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto de Lei nº 3.829/2012, apensado, com Substitutivo. Foi concedida vista ao Deputado Fernando Ferro, no último dia três. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. Não houve discussão. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. B – REQUERIMENTOS: 3 – REQUERIMENTO 192/2013 – do Sr. Adrian – que “requer a realização de audiência pública para debater as condições de trabalho dos empregados terceirizados, que prestam serviços embarcados (regime de Junho de 2013 confinamento) à Petrobras S/A”. Não deliberado em razão da ausência do Autor. 4 – REQUERIMENTO Nº 200/13 – do Sr. Fernando Jordão – que “solicita a constituição de Comissão Externa para acompanhar a prestação de serviços de todas as concessionárias de distribuição de energia elétrica em funcionamento no Brasil”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. A Deputada Rose de Freitas e os Deputados Fernando Ferro, Osmar Júnior, José Rocha, Luiz Argôlo, Fernando Torres e Alexandre Santos discutiram a matéria. O Senhor Presidente propôs que a constituição da Comissão Externa em questão fosse sem ônus para a Casa, com vistas à aceleração dos procedimentos de sua implementação. A Deputada Rose de Freitas manifestou-se em sentido contrário. O Senhor Presidente procedeu à leitura do art. 38 do Regimento Interno desta Casa, tendo alertado os membros presentes que, no caso de se aprovar o Requerimento em discussão com ônus para a Casa, a Proposição necessariamente deveria se sujeitar à deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados, procedimento que postergaria o propósito da Comissão Externa pleiteada. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade, sem ônus para a Casa. C – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 5 – PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 77/12 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “propõe que a Comissão de Minas e Energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalização na obra da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, para verificar a regularidade da aplicação dos recursos federais”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Relatório Prévio: pelo arquivamento. Foi concedida vista ao Deputado Luiz Fernando Machado, no último dia dez. O Relator procedeu à leitura do Relatório Prévio. A Deputada Rose de Freitas e os Deputados José Rocha e Alexandre Santos discutiram a matéria. O Deputado José Rocha sugeriu que se transformasse a Proposição discutida em Requerimento de Comissão Externa. Em resposta, o Senhor Presidente informou da impossibilidade regimental naquele sentido e orientou o Parlamentar a apresentar, posteriormente, requerimento, que figuraria na Ordem do Dia da reunião subsequente do Colegiado. Em votação, o Relatório Prévio foi aprovado por unanimidade. 6 – PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 79/12 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “propõe que a Comissão de Minas e Energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalização na obra do Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, para verificar a regularidade da aplicação dos recursos fe- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS derais”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Relatório Prévio: pelo arquivamento. Foi concedida vista ao Deputado Luiz Fernando Machado, no último dia dez. O Deputado Luiz Alberto procedeu à leitura do Relatório Prévio. Os Deputados Alexandres Santos, José Rocha e Fernando Jordão discutiram a matéria. O Deputado José Rocha sugeriu que se fizesse audiência pública em data posterior, com a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia e do Tribunal de Contas da União, para debater a matéria. Em votação, o Relatório Prévio foi aprovado por unanimidade. 7 – PROJETO DE LEI Nº 4.823/09 – do Sr. João Herrmann – que “dispõe sobre parâmetros para a frota automotiva nacional, políticas para seu desenvolvimento e dá outras providências”. (Apensado: Projeto de Lei nº 4.928/2009, a que estão apensados os Projetos de Lei nºs 5.885/2009 e 7.127/2010). Relator: Deputado César Halum. Parecer: pela rejeição deste, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do Projeto de Lei nº 4.928/2009, do Projeto de Lei nº 5.885/2009 e do Projeto de Lei nº 7.127/2010, apensados. O Deputado César Halum procedeu à leitura do Parecer. Não houve discussão. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.711/12 – do Sr. Renato Molling – que “altera a lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabelecendo que o poder concedente deverá outorgar autorização condicionada para implantação de aproveitamento de potencial hidráulico com características de pequena central hidrelétrica”. (Apensado: Projeto de Lei nº 4.594/2012). Relator: Deputado Nelson Meurer. Parecer: pela rejeição deste e pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.594/2012, apensado. Foi concedida vista ao Deputado Fernando Ferro, no último dia dez. O Deputado Fernando Ferro apresentou Voto em Separado, nesta data. O Deputado Nelson Meurer procedeu à leitura do Parecer. Não houve discussão. O Parecer foi aprovado por unanimidade, com Complementação de Voto, em atendimento à sugestão do Deputado Fernando Ferro aposta em Voto em Separado. 9 – PROJETO DE LEI Nº 3.895/12 – do Sr. Ronaldo Benedet – que “dispõe sobre a atividade de revenda varejista de eletricidade para abastecimento de veículo automotor elétrico ou elétrico híbrido”. Relator: Deputado Dudimar Paxiuba. Parecer: pela aprovação. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. A Deputada Rose de Freitas e os Deputados Fernando Jordão e Camilo Cola discutiram a matéria. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. O Senhor Presidente informou, em seguida, que a Reunião Ordinária da Subcomissão Marco Regulatório de Mineração no Brasil, agendada para esta tarde, havia sido can- Sábado 15 24719 celada. O Senhor Presidente comunicou, ainda, que a Senhora Maria das Graças Foster, Presidente da Petróleo Brasileiro S.A., havia confirmado sua presença na Audiência Pública Conjunta agendada para o dia vinte e dois de maio próximo. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às doze horas e vinte e nove minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa agendada para a próxima quarta-feira. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima-Primeira Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 24 de abril de 2013 Às dez horas e trinta e nove minutos do dia vinte e quatro de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Rose de Freitas, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Sergio Guerra, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceram também os Deputados Leonardo Quintão e Oziel Oliveira, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Givaldo Carimbão e Wandenkolk Gonçalves. O Deputado José Rocha apresentou justificativa à sua ausência às reuniões realizadas no período de vinte e oito de abril a dois de maio do corrente ano, em razão de Missão Oficial a Havana, Cuba, durante as comemorações do dia primeiro de maio. ABERTURA: Alcançado o número re- 24720 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS gimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação Ata da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia dezessete. O Deputado Luiz Fernando Machado requereu dispensa da leitura da Ata, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, submeteu-se à votação a Ata, que foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou sua pretensão de viajar aos Estados Unidos da América, no período de seis a onze de maio próximo, com o fim de tratar acerca da exploração de gás de xisto naquele País, ao que obteve a absoluta anuência do Colegiado. O Senhor Presidente explicou que, em face da viagem em questão, far-se-ia necessária a alteração da data de realização do Seminário sobre o Novo Marco Regulatório do Setor Mineral, inicialmente agendada para o dia nove de maio do corrente ano. Posto isso, o Senhor Presidente anunciou o dia vinte e três de maio próximo como a nova data para a realização do evento em tela. Em seguida, o Colegiado aprovou unanimemente a indicação do Deputado Wandenkolk Gonçalves para representar esta Comissão nas audiências públicas que discutirão o Projeto Alumina Rondon, nos próximos dias vinte e cinco e vinte e seis de abril, nos municípios de Rondon do Pará e Don Eliseu, no Estado do Pará. ORDEM DO DIA: A – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO 192/2013 – do Sr. Adrian – que “requer a realização de audiência pública para debater as condições de trabalho dos empregados terceirizados, que prestam serviços embarcados (regime de confinamento) à Petrobras S/A”. A Proposição não foi submetida à deliberação, em razão da ausência do Autor no momento da apreciação desta. O Senhor Presidente declarou o Requerimento prejudicado. 2 – REQUERIMENTO Nº 201/13 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “solicita a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a resolução n. 3, de 2013 do CNPE”. A Proposição não foi submetida à deliberação, em razão da ausência do Autor no momento da apreciação desta. 3 – REQUERIMENTO Nº 203/13 – do Sr. Missionário José Olimpio – que “requer a instituição de comissão externa temporária para acompanhar as ações e medidas que envolvam o armazenamento de material radioativo no município de Itu-SP”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. O Senhor Presidente sugeriu ao Deputado Missionário José Olímpio que o objeto do Requerimento não importasse ônus para a Câmara dos Deputados, tendo em vista a celeridade processual. O Autor acatou a sugestão aposta pelo Senhor Presidente. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado, sem ônus para a Câmara dos Junho de 2013 Deputados. 4 – REQUERIMENTO Nº 204/13 – do Sr. Marcio Junqueira – que “requer a realização de audiência pública para discutir a qualidade da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no estado de Mato Grosso”. A Proposição não foi submetida à deliberação, em razão da ausência do Autor no momento da apreciação desta. 5 – REQUERIMENTO Nº 205/13 – do Sr. Carlos Zarattini – que “requer o envio de indicação ao Banco Central do Brasil para editar regulamentação que permita às sociedades de economia mista estaduais, titulares de concessão de serviço público de gás canalizado a que se refere o art. 25, § 2º, da Constituição Federal, a contratação de operações de crédito em instituições financeiras públicas ou privadas, para investimento na implantação ou expansão das redes de distribuição de gás canalizado”. O Autor discorreu sobre as razões da propositura. O Deputado Paulo Magalhães discutiu a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 6 – REQUERIMENTO Nº 206/13 – do Sr. Carlos Zarattini – que “requer o envio de indicação ao Ministério da Fazenda para editar regulamentação que permita às sociedades de economia mista estaduais, titulares de concessão de serviço público de gás canalizado a que se refere o art. 25, § 2º, da Constituição Federal, a contratação de operações de crédito em instituições financeiras públicas ou privadas, para investimento na implantação ou expansão das redes de distribuição de gás canalizado”. O Autor discorreu sobre as razões da propositura. O Deputado Paulo Magalhães discutiu a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 7 – REQUERIMENTO Nº 207/13 – do Sr. Carlos Zarattini – que “requer o envio de indicação ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para editar regulamentação que permita às sociedades de economia mista estaduais, titulares de concessão de serviço público de gás canalizado a que se refere o art. 25, § 2º, da Constituição Federal, a contratação de operações de crédito em instituições financeiras públicas ou privadas, para investimento na implantação ou expansão das redes de distribuição de gás canalizado”. O Autor discorreu sobre as razões da propositura. O Deputado Paulo Magalhães discutiu a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 8 – REQUERIMENTO Nº 208/13 – do Sr. José Rocha – que “requer seja convidado o Ministro de Minas e Energia, Senhor Edison Lobão, para expor sobre a execução do Programa ‘Luz para Todos’”. O Autor discorreu sobre as motivações da propositura. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 9 – REQUERIMENTO Nº 209/13 – do Sr. José Rocha – que “requer a realização de visita de membros da Comissão de Minas e Energia, às Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS obras da usina Belo Monte, município de Altamira-PA, para verificar a execução das obras e a aplicação dos recursos públicos”. O Autor discorreu sobre as motivações da Proposição. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. Em seguida, o Deputado José Rocha assumiu a presidência dos trabalhos, em obediência aos artigos quarenta e quarenta e três do Regimento Interno da Casa. 10 – REQUERIMENTO Nº 210/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública para discutir a devolução dos valores recebidos indevidamente pelas distribuidoras de energia elétrica em razão da falha metodológica no contrato de concessão”. O Autor discorreu sobre as motivações da propositura. Os Deputados Alexandre Santos, Luiz Alberto, Paulo Magalhães, José Rocha, Márcio Junqueira e Luiz Fernando Machado discutiram a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Em seguida, o Deputado Eduardo da Fonte reassumiu a presidência dos trabalhos. B – PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 11 – PROJETO DE LEI Nº 2.078/07 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre o encerramento das atividades de uma instalação radiativa e a limitação de sua radiação residual”. Relator: Deputado Fernando Jordão. Parecer: pela aprovação da emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 2.078/2007. O Parecer deixou de ser deliberado em razão da ausência do Relator no momento da apreciação. Em seguida, o Senhor Presidente reportou-se à Reunião Extraordinária de Audiência Pública realizada no último dia vinte de março, oportunidade em que o Senhor Julião Silveira Coelho, Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, em pronunciamento, afirmara que a Revisão Tarifária do Terceiro Ciclo, realizada junto à Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, traria redução de um vírgula oitenta e um pontos percentuais na tarifa de energia elétrica para as residências pernambucanas e de seis vírgula sessenta e seis pontos percentuais para as indústrias daquele Estado da Federação. O Senhor Presidente acrescentou que havia comparecido à audiência pública realizada em semana passada, no Estado de Pernambuco, quando o Diretor em questão anunciara um aumento de sete por cento na tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais e uma redução de três por cento para os consumidores industriais daquele Estado. O Senhor Presidente declarou-se surpreso diante do último pronunciamento feito pelo mesmo Diretor em audiência pública realizada ontem, no Estado de Pernambuco, pela Aneel, no sentido de elevar, novamente, a conta de energia elétrica do consumidor residencial pernambucano em zero vírgula setenta e nove Sábado 15 24721 pontos percentuais, e em zero vírgula setenta e nove pontos percentuais para o consumidor industrial pernambucano. O Senhor Presidente afirmou considerar irresponsável a maneira como a referida Agência se tem conduzido no que respeita à matéria, tendo em vista que o Diretor mencionado, em menos de quarenta dias, havia anunciado, conforme o exposto, três disposições diferentes relativamente às tarifas de energia elétrica estabelecidas naquele Estado. O Senhor Presidente acrescentou que a Aneel tem prestado o que considerava desserviço ao Brasil, mediante conduta desprovida da transparência requerida à condução de políticas públicas no País. O Senhor Presidente declarou que, em face do exposto, requereria, na qualidade de parlamentar desta Casa, medidas no sentido de que o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal exigissem explicações por parte da Aneel acerca dos respectivos anúncios ora mencionados. O Senhor Presidente assinalou a obrigação da Comissão de Minas e Energia no sentido de apurar o fato narrado, que considerou lastimável, tendo em vista a evidência de que a Aneel havia faltado com a verdade em seu pronunciamento no curso da Audiência Pública realizada pela Comissão no último dia vinte de março. O Deputado Márcio Junqueira manifestou-se favoravelmente ao posicionamento declarado pelo Senhor Presidente. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e dezessete minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Extraordinária de Audiência Pública a realizar-se em seguida. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima Segunda Reunião – Extraordinária de Audiência Pública, Realizada em 24 de abril de 2013 Às onze horas e vinte e seis minutos do dia quatro de abril de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Betinho 24722 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Rose de Freitas, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Sergio Guerra, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceram, também, os Deputados Leonardo Quintão e Oziel Oliveira, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Givaldo Carimbão e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública para discutir a situação do Projeto Pedra de Ferro, da Bahia Mineração – Bamin, e o estágio em que se encontra a Ferrovia de Integração Oeste/Leste – FIOL, modal de escoamento da produção de minério de ferro, no Estado da Bahia, em atendimento aos Requerimentos nºs 174 e 176, de 2013, de autoria do Deputado José Rocha, com a participação dos senhores convidados, Senhor José Francisco Martins de Viveiros, Diretor Presidente da Bahia Mineração – Bamin; e do Senhor Paulo Roberto Schanuel, Superintendente de Planejamento da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, a quem convidou a tomar assento à Mesa da Comissão. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar os convidados deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente acrescentou que os convidados não deveriam ser aparteados e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como os expositores, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao primeiro convidado, o Senhor José Francisco Martins de Viveiros. Encerrada a exposição deste, o Deputado Luiz Argôlo assumiu a presidência dos trabalhos. Em seguida, o Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Senhor Paulo Roberto Schanuel. Encerradas as exposições, o Senhor Presidente em exercício facultou a palavra ao Deputado José Rocha, que discorreu sobre as motivações da propositura. Os Deputados Antonio Imbassahy, Fernando Torres, Luiz Alberto, Marcos Montes, Osiel Oliveira, Paulo Maga- Junho de 2013 lhães e Vitor Penido discutiram a matéria. Em seguida, o Terceiro Vice-Presidente Deputado Marcos Montes saudou uma Comitiva de Conquista, Minas Gerais, representada pelos vereadores que visitavam a Comissão naquele momento. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às treze horas e cinco minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa programada para a próxima quarta-feira, neste plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima-Terceira Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 8 de maio de 2013 Às dez horas e quarenta e cinco minutos do dia oito de maio de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo e José Rocha – Vice-Presidentes; Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Osmar Júnior, Ronaldo Benedet, Rose de Freitas, Sandes Júnior, Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado – Titulares; Adrian, Alexandre Santos, Antonio Imbassahy, Carlos Zarattini, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, José Otávio Germano, Lucio Vieira Lima, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Betinho Rosado, Dimas Fabiano, Fernando Ferro, Gladson Cameli, Luiz Fernando Machado, Marcos Montes e Rodrigo de Castro. O Deputado José Rocha apresentou justificativa à sua ausência às reuniões realizadas no período de vinte e oito de abril a dois de maio do corrente ano, em razão de Missão Oficial a Havana, Cuba, durante as comemorações do dia primeiro de maio. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apre- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ciação as Atas das Reuniões Ordinária Deliberativa e Extraordinária de Audiência Pública realizadas no último dia vinte e quatro. O Deputado Arnaldo Jardim requereu dispensa da leitura das Atas, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, o Senhor Presidente submeteu à votação as Atas, que foram aprovadas por unanimidade. Em seguida, o Senhor Presidente parabenizou o Deputado Arnaldo Jardim pela passagem do seu aniversário e pediu uma salva de palmas ao Plenário. O Deputado Arnaldo Jardim agradeceu a gentileza do Senhor Presidente e dos demais presentes, e aproveitou a oportunidade para solicitar aditamento do Requerimento nº 181/2013, que “Requer a realização de Audiência Pública para tratar da adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do etanol brasileiro”, a fim de alterar a lista dos convidados: Sr. Márcio Holland – Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Sr. Marco Antônio Martins Almeida – Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Sr. Otávio Silva Camargo – Diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Sra. Elizabeth Farina – União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) e Sr. José Goldemberg – Físico e cientista brasileiro especializado em energia. O Senhor Presidente, nesse momento, sugeriu que se incluísse, na lista de convidados da mesma audiência pública, o Deputado Estadual de Pernambuco Henrique Queiroz. O Deputado Arnaldo Jardim solicitou, ainda, aditamento do Requerimento nº 182/2013, que “solicita a realização de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a Proposta de Política Nacional para o Gás Natural no Brasil”, para que se acrescentasse representante da Associação Brasileira de Indústria Química (ABIQUIM) no rol de convidados. O Senhor Presidente submeteu, então, ao Colegiado, a aprovação de todas as alterações sugeridas, no que obteve a unanimidade do Plenário da Comissão nesse sentido. ORDEM DO DIA: A – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 201/13 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “solicita a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a resolução n. 3, de 2013 do CNPE”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura e sugeriu que, a fim de dar celeridade à reunião, constasse nos convites para a Audiência Pública a fixação do tempo de dez minutos para cada palestrante e as questões a serem respondidas no momento das exposições: 1) De que forma a referida Resolução impacta o setor; e 2) Que sugestões proporia para solucionar possíveis problemas advindos da aplicação da Resolução citada ao setor. Sábado 15 24723 O Autor e o Deputado Weliton Prado sugeriram também a inclusão na lista de convidados, respectivamente, da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (ABRACEEL), e da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE). Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade, com as alterações sugeridas. 2 – REQUERIMENTO Nº 204/13 – do Sr. Marcio Junqueira – que “requer a realização de audiência pública para discutir a qualidade da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Mato Grosso”. Retirado de pauta a requerimento aprovado do Autor. 3 – REQUERIMENTO Nº 211/13 – do Sr. Luiz Alberto – que “requer a criação de comissão externa destinada a acompanhar a realização do I Simpósio de Atualização Científica de Santo Amaro da Purificação/BA, de 14 a 16 de maio de 2013”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Conforme os arts. 40 e 43 do RICD, tendo em vista as proposições seguintes serem de sua autoria, o Presidente convidou o Deputado Luiz Argôlo, Segundo Vice-Presidente desta Comissão, para assumir a presidência dos trabalhos. 4 – REQUERIMENTO Nº 212/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer sejam realizadas reuniões de audiência pública para discutir a transferência dos ativos de iluminação pública aos municípios, aprovada pela Resolução nº 414, de 2010, da ANEEL e a sua repercussão sobre o valor da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP)”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 5 – REQUERIMENTO Nº 213/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer seja realizada reunião de audiência pública para discutir com a ANEEL os critérios de definição dos limites globais de DEC e FEC e com as distribuidoras de energia elétrica que tiveram piora no ranking de qualidade de prestação de serviços de 2012, em comparação com 2011, as ações concretas que estão adotando para melhorar a qualidade dos serviços prestados”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Jardim e Osmar Júnior. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 6 – REQUERIMENTO Nº 214/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize auditoria no processo da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL que realizou a revisão tarifária periódica – 3º ciclo – da Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), ocorrido em 2013”. O Senhor Presidente 24724 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. O Deputado Fernando Jordão discutiu a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 7 – REQUERIMENTO Nº 215/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública a fim de se debater o desperdício de energia eólica por falta de linhas de transmissão, que está ocorrendo em parques eólicos localizados na BAHIA, no Rio Grande do Norte e no Ceará”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. Os Deputados Arnaldo Jardim, Osmar Júnior e Weliton Prado discutiram a matéria. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 8 – REQUERIMENTO Nº 216/13 – do Sr. Mário Negromonte – que “requer a realização de audiência pública para debater o desperdício de energia eólica por falta de linhas de transmissão”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre os motivos da propositura. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Jardim, Osmar Júnior, Weliton Prado e Luiz Argôlo, tendo este subscrito o Requerimento e sugerido que se incluísse como convidado representante da Brasil Energy. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade, com as alterações sugeridas. B – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA – 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.078/07 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre o encerramento das atividades de uma instalação radiativa e a limitação de sua radiação residual”. Relator: Deputado Fernando Jordão. Parecer: pela aprovação da emenda do Senado Federal. O Senhor Presidente concedeu palavra ao Relator para proceder à leitura do seu Parecer. Não houve discussão. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. C – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA – 10 – PROJETO DE LEI Nº 976/11 – do Sr. Fernando Jordão – que “altera a lei nº 6.189, de 16 de dezembro de 1974, para instituir desconto nas tarifas de energia elétrica aplicável aos consumidores residenciais cuja renda familiar seja igual ou inferior a cinco salários mínimos e que residam em município onde se localize usina termonuclear de geração de energia elétrica”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Parecer: pela rejeição. O Deputado Alexandre Santos solicitou vistas do Projeto, tendo sido esta concedida pelo Senhor Presidente, nos termos regimentais. 11 – PROJETO DE LEI Nº 3.688/12 – do Sr. Irajá Abreu – que “dispõe sobre instrumentos de política pública de prevenção de vazamentos na exploração petrolífera”. Relator: Deputado Luiz Alberto. Parecer: pela rejeição. Retirado de pauta a requerimento aprovado do Deputado Guilherme Mus- Junho de 2013 si. 12 – PROJETO DE LEI Nº 4.092/12 – da Sra. Sueli Vidigal – que “altera a lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para estabelecer uma indenização mínima de vinte por cento do valor da terra nua no caso da instituição de servidão administrativa para a implantação de linha de transmissão ou de distribuição de energia elétrica em área rural”. Relator: Deputado Paulo Magalhães. Parecer: pela aprovação. Não foi deliberado em razão da ausência do Relator no momento da apreciação. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e quarenta e sete minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa a realizar-se na próxima quarta-feira, no dia quinze de maio de dois mil e treze, às dez horas, neste mesmo Plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima-Quarta Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 15 de maio de 2013 Às doze horas e trinta e um minutos do dia quinze de maio de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Aracely de Paula, Bernardo Santana de Vasconcellos, César Halum, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fernando Jordão, Fernando Torres, Givaldo Carimbão, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado – Titulares; Alexandre Santos, Aline Corrêa, Luiz Fernando Faria, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer e Zoinho – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Arnaldo Jardim, Betinho Rosado, Camilo Cola, Cleber Verde, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Argôlo, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Rose de Freitas e Vander Loubet. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no último dia oito. O Deputado Alexandre Santos requereu dispensa da leitura da Ata, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, o Senhor Presidente submeteu à votação a Ata, que foi aprovada por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 217/13 – da Sra. Fátima Pelaes – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia – CME para possibilitar a explanação sobre resultados e ações empreendidas na exploração de blocos nas bacias sedimentares da foz do Rio Amazonas e Pará – Maranhão”. O Deputado José Rocha subscreveu o Requerimento e manifestou-se favoravelmente a ele. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 2 – REQUERIMENTO Nº 218/13 – do Sr. Marcio Junqueira – que “requer a realização de audiência pública para discutir a exploração de nióbio no Brasil”. O Autor discorreu sobre as motivações do Requerimento e solicitou que se alterasse a redação da Proposição, no sentido de que se convocasse o Ministro de Minas e Energia para a audiência pública requerida. O Deputado Aracely de Paula discutiu a matéria e manifestou-se favoravelmente à realização de visita às minas de nióbio na cidade de Araxá, Minas Gerais, no próximo dia seis de junho. O Deputado Weliton Prado também discutiu a matéria. O Senhor Presidente propôs ao Autor que a realização da Audiência Pública requerida se desse posteriormente à da visita sugerida pelo Deputado Aracely de Paula, no que obteve a anuência do Deputado Marcio Junqueira. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade, tendo sido acatada a convocação do Ministro de Minas e Energia. 3 – REQUERIMENTO Nº 219/13 – do Sr. Cleber Verde – que” requer a realização de audiência pública para debater compensações econômicas e socioambientais aos municípios afetados pelas operações da Estrada de Ferro de Carajás”. O Autor da Proposição não estava presente no momento da deliberação. O Requerimento foi subscrito pelo Deputado Davi Alcolumbre, que discorreu sobre a matéria. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Em obediência ao preceituado pelos artigos 40 e 43 do Regimento Interno da Casa, o Senhor Presidente convidou o Deputado José Rocha para assumir a Presidência desta Reunião. 4 – REQUERIMENTO Nº 220/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública para debater sobre as possibilidades de redução das faturas de energia elétrica como forma de auxílio no combate à seca na Região Nordeste”. Após haver facultado a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura, o Senhor Presidente em exercício parabenizou o Deputado Eduardo da Fonte pela iniciativa do Requerimento em tela. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Sábado 15 24725 5 – REQUERIMENTO Nº 221/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública para debater a implantação de parques de energia solar no Semiárido Brasileiro”. O Autor discorreu sobre as motivações do Requerimento. O Senhor Presidente em exercício manifestou-se favoravelmente à matéria. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. 6 – REQUERIMENTO Nº 222/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer seja realizada reunião de audiência pública para que a Aneel, a ANA, a ANP e o DNPM prestem contas das ações de fiscalização que estão realizando”. O Deputado Eduardo da Fonte pronunciou-se sobre a matéria. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. 7 – REQUERIMENTO Nº 223/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia com o objetivo de discutir a ampliação do mercado livre de energia elétrica”. O Autor discursou acerca da matéria objeto da Proposição. Os Deputados Marcio Junqueira e Fernando Jordão manifestaram-se favoravelmente ao Requerimento. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Nesse momento, o Deputado Eduardo da Fonte reassumiu a Presidência da Reunião. 8 – REQUERIMENTO Nº 224/13 – do Sr. Luiz Alberto – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia para debater sobre os impactos econômicos e sociais da exploração e produção de petróleo e gás natural na região da foz do Amazonas”. O Deputado Fernando Jordão subscreveu o Requerimento. Não houve discussão. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. Antes de declarar encerrada a Reunião, o Senhor Presidente reportou-se ao cancelamento da audiência pública agendada para hoje, em atendimento ao Requerimento nº 210, de 2013, de sua autoria. O Senhor Presidente informou que havia cancelado a referida audiência pública em razão do comunicado enviado ontem, após as dezoito horas, por parte do Tribunal de Contas da União, de que o Senhor Raimundo Carreiro, Ministro daquela Corte de Contas, não se faria presente àquela Reunião, ainda que houvesse confirmado sua presença anteriormente. O Senhor Presidente deixou assinalados os prejuízos para a Casa advindos do cancelamento mencionado, tendo em vista toda a logística empreendida na preparação da audiência pública em tela, tais como reserva de plenário, aquisição de passagens aéreas e reserva de hospedagem para os expositores residentes em Estados outros da Federação, que já se haviam dirigido a Brasília. O Senhor Presidente registrou que, em face da desconsideração para com esta Comissão demonstrada pelo Ministro em epígrafe, enviaria ofício 24726 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ao Tribunal de Contas da União, solicitando que o Senhor Raimundo Carreiro marcasse data conveniente ao seu comparecimento à Comissão, para prestação de esclarecimentos acerca da matéria objeto do Requerimento nº 210, de 2013. Os Deputados Fernando Jordão e Weliton Prado se manifestaram favoravelmente às falas do Senhor Presidente. O Deputado Fernando Jordão sugeriu que se recorresse ao auxílio do Ministério Público da União, no sentido de se obterem os esclarecimentos objeto do Requerimento em questão, no que logrou a anuência do Senhor Presidente. ENCERRAMENTO: Em razão do início da Ordem do Dia no Plenário da Casa, o Senhor Presidente declarou encerrada a presente Reunião às treze horas e vinte e quatro minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária de Audiência Pública a realizar-se na próxima quarta-feira, no dia vinte e dois de maio de dois mil e treze, às nove horas e trinta minutos, no Plenário Dois desta Casa. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima Quinta Reunião Ordinária – Audiência Pública – Com A Participação Das Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, de Administração E Serviço Público; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Realizada em 22 de maio de 2013 Às dez horas e vinte e dois minutos do dia vinte e dois de maio de dois mil e treze, reuniram-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia (CME); a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO); a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP); e a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente da CME; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes da CME; Aracely de Paula, Arnaldo Jardim, Davi Alcolumbre, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Gabriel Guimarães, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Júnior, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves e Weliton Prado – Titulares da CME; Adrian, Alexandre Junho de 2013 Santos, Antonio Balhmann, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Missionário José Olimpio, Nelson Meurer, Paulo Magalhães, Ronaldo Nogueira, Valmir Assunção, Vanderlei Siraque, Vitor Penido e Zoinho – Suplentes da CME; Otavio Leite, Presidente da CSPCCO; Keiko Ota e Pinto Itamaraty, Titulares da CSPCCO; Edio Lopes e Edson Santos, Suplentes da CSPCCO; Roberto Santiago – Presidente da CTASP; Laercio Oliveira, Vice-presidente da CTASP; Assis Melo, Daniel Almeida, Flávia Morais, Policarpo, Sabino Castelo Branco, Sandro Mabel e Vicentinho, Titulares da CTASP; Chico Lopes, Fátima Pelaes, Roberto Balestra e Sebastião Bala Rocha, Suplentes da CTASP; Ângelo Agnolin, Presidente da CDEIC; Marcelo Matos e Suely Vidigal, Vice-presidentes da CDEIC; Antonio Balhmann, Carlos Roberto, Edson Pimenta, Renzo Braz, Ronaldo Zulke, Titulares da CDEIC; Dr. Ubiali, Jânio Natal, Júlio Delgado, Marco Tebaldi, Mário Feitoza e Otavio Leite, Suplentes da CDEIC. Compareceram, também, os Deputados Duarte Nogueira, Fátima Bezerra, Iriny Lopes, Janete Rocha Pietá, Leonardo Quintão, Luci Choinacki e Simão Sessim. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública para discutir o desempenho da Petrobras S.A. e esclarecimentos sobre a aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos da América, em atendimento aos Requerimentos nºs 167/2013 (CME), dos Deputados Carlos Zarattini e Arnaldo Jardim; 191/2013 (CME), do Deputado Adrian; 197/2013 (CSPCCO), dos Deputados Fernando Francischini e Antonio Imbassahy; 233/2013 (CTASP), do Deputado Sandro Mabel; 94/2013 (CDEIC), do Deputado Dr. Ubiali; e 95/2013 (CDEIC), dos Deputados Ronaldo Zulke, Renato Molling e Afonso Florence, com a participação da Senhora Maria das Graças Silva Foster, Presidente da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, a quem convidou a tomar assento à Mesa da Comissão. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar a convidada deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente acrescentou que a convidada não deveria ser aparteada e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como a expositora, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra à Senhora Maria das Graças Silva Foster, que, primeiramente, discorreu sobre o desempenho da Pe- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS trobras S.A. no primeiro trimestre de dois mil e treze. No que se referia à Região Norte, a Expositora assinalou os níveis de produção de óleo, em barris por dia, e de investimentos, tendo-se referido aos quatro campos em atividade na Região: Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste do Urucu e Capiúba. Em seguida, a Convidada fez menção aos cento e quarenta e sete campos em atividade na Região Nordeste, tanto em terra como em campos maduros, no que se referia à produção de óleo e aos investimentos. Quanto à produção nas Regiões Sul/Sudeste, a Senhora Maria das Graças Foster deu ênfase ao Pré-Sal, que tem extraído trezentos e onze mil barris por dia (dados de dezessete de abril de dois mil e treze), patamar atingido com apenas dezessete poços em operação, em apenas sete anos após a respectiva descoberta. Além disso, a Expositora discorreu sobre alguns desafios tecnológicos que haviam sido superados, tais como a redução de tempo de perfuração de poços de cento e trinta e quatro dias, em dois mil e seis, para setenta dias, em dois mil e doze, o que, segundo ela, representaria significativa redução dos custos de produção. A Convidada anunciou, em seguida, que a marca de um milhão de barris por dia, operada pela Petrobras S.A. será superada em dois mil e dezessete e que atingirá dois milhões e cem mil barris por dia em dois mil e vinte. No que se referia à atividade exploratória, a Senhora Maria das Graças Foster comunicou a realização de mais de três descobertas por mês, no período de janeiro de dois mil e doze e março de dois mil e treze, o que significa cinquenta e quatro descobertas em dezessete meses, das quais vinte e seis haviam sido marítimas, tendo sido dezesseis na região do Pré-Sal. Relativamente à elaboração da Décima-primeira Rodada de Licitações, a Expositora informou que a Petrobras S.A. havia arrematado o maior número de blocos ofertados e pago o maior número de bônus, tendo sido que trinta e quatro dos duzentos e oitenta e nove blocos leiloados haviam sido arrematados integralmente ou em parceria, com investimento próprio de quinhentos e trinta e oito milhões de reais. A Convidada enfatizou que, na opinião do corpo técnico, a Petrobras adquirira os blocos de maior potencial exploratório. A Presidente da Petrobras S.A. referiu-se, quanto à produção de derivados, aos recordes de processamento de petróleo, e quanto aos reajustes de preços, a dois reajustes, com elevação em dez ponto sete pontos percentuais no diesel e em seis ponto seis pontos percentuais na gasolina. Posto isso, a Senhora Maria das Graças Silva Foster comunicou o resultado do primeiro trimestre de dois mil e treze: lucro operacional elevado em setenta e dois pontos percentuais frente ao trimestre anterior; resultado este advindo da maior margem de derivados Sábado 15 24727 (reajustes do diesel e da gasolina aliados à maior produção de derivados nas refinarias brasileiras), menores despesas com prospecção (redução do número e do custo médio dos poços secos ou sem viabilidade econômica), menor resultado financeiro e maior imposto de renda e contribuição social. A Expositora apresentou as seguintes perspectivas da Empresa para o ano de dois mil e treze: produção estável em relação ao ano de dois mil e doze, com a entrada de novas plataformas; aumento da produção de derivados, especialmente de diesel, e consequente redução de importações; crescimento na demanda por gás natural em todos os mercados, com destaque para o termelétrico; e investimentos em responsabilidade social da ordem de seiscentos e trinta e dois milhões de reais, distribuídos em seiscentos e dezenove projetos, com destaque para o Programa Uma Terra – Duas Águas, cuja contribuição da Petrobras alcança vinte mil sistemas de captação e armazenamento de água em duzentos e dez municípios do semiárido brasileiro, com investimentos de duzentos milhões de reais em doze meses, sendo que cento e vinte e sete dos trezentos e dezenove municípios beneficiados encontram-se dentro da área de influência da Petrobras. Em seguida, a Convidada anunciou o Plano de Negócios e Gestão dois mil e treze/dois mil e dezessete, com investimentos da ordem de duzentos e trinta e seis bilhões e setecentos milhões de dólares, a estruturação da indústria naval/offshore, elevação da produção e de refino do petróleo no Brasil e elevação da produção de ureia, com a entrada em operação de novas fábricas de fertilizantes. A Expositora discorreu, ainda, acerca do Planejamento financeiro da Empresa, no que se referia à captação realizada em treze de maio de dois mil e treze; aos desinvestimentos e à Refinaria da Pasadena. Encerrada a exposição, o Senhor Presidente facultou a palavra aos autores dos Requerimentos que deram origem a esta Reunião. Falaram os Deputados Adrian, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jardim, Carlos Zarattini, Dr. Ubiali, Renato Molling, Ronaldo Zulke e Sandro Mabel, que procederam a questionamentos diversos sobre a matéria objeto da presente Audiência Pública. No decurso das falas dos Deputados mencionados, o Deputado Angelo Agnolin substituiu, por duas vezes, o Senhor Presidente no exercício da presidência dos trabalhos. Após haver-se manifestado relativamente à matéria, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Deputados inscritos. Falaram os Deputados Afonso Hamm, Alexandre Santos, Angelo Agnolin, Antonio Balhmann, Carlos Alberto, Daniel Almeida, Duarte Nogueira, Fátima Bezerra, Fernando Ferro, José Rocha, Luci Choinacki, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Marcio Junqueira, Nelson Marquezelli, Os- 24728 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mar Júnior, Otavio Leite, Paulo Magalhães, Simplício Araújo, Vanderlei Siraque, Weliton Prado, Roberto Santiago e Vicente Candido, que também procederam a múltiplos questionamentos acerca da temática em discussão. Após haver respondido a cada uma das indagações formuladas, a Senhora Maria das Graças Foster proferiu suas considerações finais. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos, em especial a da Expositora convidada e declarou encerrada a presente Reunião às quinze horas e trinta e quatro minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa programada para a próxima terça-feira, neste plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima Sexta Reunião – Ordinária de Audiência Pública, Realizada em 04 de junho de 2013 Às quinze horas e quarenta e nove minutos do dia quatro de junho de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Cleber Verde, no exercício da Presidência, Dudimar Paxiuba, Fernando Ferro, Ronaldo Benedet e Vander Loubet, Titulares; Magda Mofatto e Zoinho Suplentes. Compareceram como não Membros os Deputados Carlos Brandão, Domingos Dutra, Francisco Escórcio, Simplício Araújo e Weverton Rocha. O Senhor Presidente declarou aberta a audiência pública para discutir as compensações econômicas e socioambientais aos municípios afetados pelo transporte de minérios na Estrada de Ferro de Carajás, em atendimento ao Requerimento nº 219, de 2013, de autoria dos Deputados Cléber Verde e Davi Alcolumbre, com a participação dos senhores convidados, aos quais solicitou tomarem assento à mesa: Senhora Cristiane Damião – Prefeita de Bom Jesus das Selvas/MA e Presidente do Consórcio dos municípios da Estrada de Ferro Carajás no Maranhão (COMEFC); Senhor Jânio de Castro Lima – Secretário Adjunto de Licenciamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, Senhor Edson Farias Mello – Diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração do Ministério de Minas e Energia e o Senhor Junho de 2013 Atemir Botelho – Prefeito de Alto Alegre do Pindaré/ MA. Em seguida, o Senhor Presidente cumprimentou todos e, em especial, os senhores expositores, parlamentares, prefeitos e demais autoridades presentes. Dando continuidade aos trabalhos, o Senhor Presidente informou que a lista de inscrição para os debates estava aberta e que o deputado que desejasse interpelar os senhores convidados deveria dirigir-se primeiramente à mesa e registrar seu nome. Na sequência, o Senhor Presidente informou, ainda, que os senhores convidados não deveriam ser aparteados no decorrer de suas exposições e que somente após encerradas as exposições, os deputados poderiam fazer seus questionamentos, tendo cada um o prazo de três minutos e o interpelado igual tempo para responder, facultadas a réplica e a tréplica pelo mesmo prazo. Logo após, o Senhor Presidente autorizou a apresentação de dois vídeos, um sobre a atuação da empresa Vale S.A e outro sobre os impactos sociais e ambientais sofridos pela população dos munícipios maranhenses por onde passa a Estrada de Ferro de Carajás. Dando continuidade aos trabalhos, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Leôncio Lima, Diretor Administrativo da COMEFC, o qual fez uma apresentação e teceu comentários sobre os vídeos mostrados. Logo após, o Senhor Presidente comunicou ter recebido e leu o conteúdo de dois expedientes, um do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o outro da empresa Vale S.A, ambos justificando a ausência de seus representantes à Audiência Pública. Logo após, o Senhor Presidente passou a palavra ao Senhor Atemir Botelho, o qual teceu críticas à atuação da empresa Vale na região dos municípios membros da COMEFC. Em seguida, o Senhor Presidente, concedeu, excepcionalmente, a palavra ao Senhor Senador Lobão Filho, Presidente da Comissão Mista de Orçamento e Fiscalização Financeira, que manifestou seu apoio ao pleito dos membros da COMEFC. Na sequência, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Jânio de Castro Lima, o qual declarou-se surpreso com a ausência de representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a esta Audiência Pública, destacando que a sua Secretaria não irá sobrepor pedidos de compensações ambientais e sociais que deverão ser feitos pelo IBAMA. Em seguida, o Senhor Presidente passou a palavra à Senhora Cristiane Damião, a qual pediu o apoio dos parlamentares aos pleitos da COMEFC. Na sequência, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Edson Farias Mello, tendo este destacado que não vê como beneficiar os municípios maranhenses com royalties de mineração, como pleiteia a COMEFC. Entretanto, afirmou que, no momento da Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS renovação da licença de operação pelo IBAMA poderiam ser negociadas as compensações financeiras e sociais almejadas pelos municípios da região da Estrada de Carajás porque é esse documento que prevê as condicionantes para sua liberação. Encerradas as exposições, o Senhor Presidente passou a palavra ao primeiro inscrito, Deputado Carlos Brandão e em seguida aos deputados Weverton Rocha e Domingos Dutra, tendo este feito diversas indagações aos convidados. Encerrados os debates, os expositores responderam às indagações dos parlamentares e fizeram suas considerações finais. Ao final da reunião, o Senhor Presidente ressaltou a grande importância da realização da Audiência Pública, agradeceu aos senhores convidados pela valiosa contribuição para a discussão do tema, bem como a presença de seus colegas parlamentares, das autoridades e dos demais presentes, que tanto contribuíram para o êxito do evento. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião, antes convocando os senhores Membros para a reunião Ordinária Deliberativa, a ser realizada na próxima quarta-feira – dia cinco de junho de dois mil e treze, às dez horas, no Plenário quatorze. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Cleber Verde, no exercício da Presidência. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima-Sétima Reunião – Ordinária Deliberativa, Realizada em 5 de junho de 2013 Às dez horas e quarenta e um minutos do dia quinze de maio de dois mil e treze, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de Minas e Energia, no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes; Arnaldo Jardim, Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares; Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Bruno Araújo, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Luiz Sérgio, Magda Mofatto, Marcio Junqueira , Mário Negromonte, Nelson Meurer, Paulo Abi-Ackel, Paulo Magalhães, Vitor Sábado 15 24729 Penido e Zoinho – Suplentes. Compareceram, também, as Deputadas Dalva Figueiredo e Janete Capiberibe, e os Deputados Leonardo Quintão, Luiz Carlos, Sebastião Bala Rocha e Weverton Rocha, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Bernardo Santana de Vasconcellos, Dimas Fabiano, Fernando Torres, Givaldo Carimbão, Osmar Júnior, Rodrigo de Castro, Rose de Freitas e Wandenkolk Gonçalves. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a Reunião e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária de Audiência Pública realizada no último dia vinte e dois de maio. O Deputado Fernando Ferro requereu dispensa da leitura da Ata, o que foi aprovado por unanimidade. Não tendo havido discussão, o Senhor Presidente submeteu à votação a Ata, que foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que, a convite do Ministério Público do Estado do Amapá, a Deputada Fátima Pelaes havia representado esta Comissão em reunião realizada no dia vinte e oito de maio, às nove horas, em Macapá, para tratar sobre a proposta de acordo da empresa Sociedade Brasileira de Indústria e Comércio de Minérios de Ferro e Manganês – ICOMI nos autos de ação civil pública, e obteve o referendo do Colegiado. Em seguida, o Senhor Presidente auferiu a anuência do Plenário da Comissão à designação do Deputado Cleber Verde como representante deste Órgão Técnico durante Assembleia Geral Extraordinária dos Garimpeiros de Serra Pelada, no próximo dia dezesseis, em Curionópolis, Pará. ORDEM DO DIA: A – MATÉRIA SOBRE A MESA: 1 – REQUERIMENTO Nº 230/2013 – do Senhor Paulo Magalhães – que “requer, nos termos do art. 50, § 1º, e 83, Parágrafo Único, II, d ,do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, inversão de pauta para deliberação do Projeto de Lei nº 4.092/2012, item 10 da pauta da Reunião Ordinária Deliberativa realizada nesta data”. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. B – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 2 – PROJETO DE LEI Nº 4.092/12 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “altera a Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para estabelecer uma indenização mínima de vinte por cento do valor da terra nua no caso da instituição de servidão administrativa para a implantação de linha de transmissão ou de distribuição de energia elétrica em área rural”. Relator: Deputado Paulo Magalhães. Parecer: pela Aprovação. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, que procedeu à leitura do Parecer. O Deputado Fernando Ferro solicitou vista da matéria, que foi concedida pelo Senhor Presidente nos termos regimentais. C – REQUERIMENTOS: O Senhor Presidente solicitou aditamento ao Requerimento nº 24730 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 212/2013, de sua autoria, no sentido de que se incluísse o Dr. André Libonati, Procurador da República, na lista de convidados da audiência pública que irá discutir a transferência dos ativos de iluminação pública aos municípios, aprovada pela Resolução nº 414, de 2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a sua repercussão sobre o valor da contribuição para custeio da iluminação pública. Em votação, a solicitação foi aprovada por unanimidade. 3 – REQUERIMENTO Nº 204/13 – Do Sr. Marcio Junqueira – que “requer a realização de audiência pública para discutir a qualidade da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Mato Grosso”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. 4 – REQUERIMENTO Nº 226/13 – do Sr. José Rocha – que “requer, ouvido o plenário desta comissão, sejam convidadas a comparecer a este órgão técnico, em reunião de audiência pública a realizar-se em data a ser agendada, para prestar esclarecimentos quanto à auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que detectou falhas no controle de medição da produção de petróleo e de gás natural, a Sra. Maria das Graças Silva Foster, Presidente da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras; a Sra. Magda Chambriard, Diretora-Geral da Agência Nacional de Petróleo – ANP; e a Sra. Rosinha Garotinho, Presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo – Ompetro e Prefeita do município de Campos de Goytacazes – RJ”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Discutiram a matéria os Deputados Fernando Ferro, Luiz Alberto, Betinho Rosado, Arnaldo Jardim e Paulo Magalhães. Em votação, a Proposição foi aprovada, tendo sido acatadas as sugestões do Autor e do Deputado Fernando Ferro, de que se incluíssem na lista de convidados o Senhor Marcelo Barros Cunha, Secretário de Fiscalização e Desestatização do TCU, e os Diretores de Exploração e Produção das Empresas Shell, Esso e Chevron. Em sujeição ao expresso nos artigos 40 e 43 do Regimento Interno da Casa, o Senhor Presidente convidou o Deputado Luiz Argôlo para assumir a Presidência dos trabalhos. 5 – REQUERIMENTO Nº 227/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Minas e Energia, com o objetivo de discutir a energia como instrumento de política industrial”. O Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Em discussão a matéria, o Deputado Arnaldo Jardim parabenizou o Autor pela iniciativa, no que foi seguido pelos Deputados Fernando Jordão e Paulo Magalhães, bem como pelo Senhor Junho de 2013 Presidente em exercício. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade, tendo sido acatada a sugestão, proposta pelo Deputado Arnaldo Jardim, de inclusão na lista de convidados do Senhor Fernando Figueiredo, Presidente da Associação Brasileira de Indústria Química – ABIQUIM. O Deputado Eduardo da Fonte solicitou, nos termos regimentais, inversão de pauta no sentido de que se apreciasse o Requerimento nº 229/13 naquele momento, no que obteve a anuência do Plenário da Comissão. 6 – REQUERIMENTO Nº 229/13 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de audiência pública para tratar da economia obtida com a adoção do horário de verão”. O Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. Não houve discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado por unanimidade. Logo após o Deputado Eduardo da Fonte haver reassumido a Presidência dos trabalhos, o Deputado José Rocha foi convidado a presidir a Reunião, em face da iminente ausência do Senhor Presidente. 7 – REQUERIMENTO Nº 228/13 – do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a realização de Missão Oficial da Comissão de Minas e Energia à Refinaria de Pasadena”. O Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre as motivações da propositura. O Deputado Luiz Alberto manifestou-se favoravelmente ao Requerimento e indagou o Autor se a visita seria sem ônus para a Casa, no que obteve resposta afirmativa. Em votação, a Proposição foi aprovada por unanimidade. ENCERRAMENTO: Em razão da Reunião Extraordinária – Audiência Pública da Comissão, programada para aquele horário, o Senhor Presidente em exercício declarou encerrada a presente Reunião às onze horas e vinte e oito minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a referida Audiência Pública, a realizar-se em seguida, no mesmo Plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Eduardo da Fonte, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Décima Oitava Reunião – Extraordinária de Audiência Pública, com a Participação da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional E da Amazônia, Realizada em 05 de junho de 2013 Às onze horas e trinta e três minutos do dia cinco de junho de dois mil e treze, reuniram-se, extraordina- Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS riamente, a Comissão de Minas e Energia (CME) e a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), no Plenário Quatorze do Anexo Dois da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Eduardo da Fonte – Presidente da CME; Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes da CME; Arnaldo Jardim, Betinho Rosado, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dudimar Paxiuba, Fátima Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet e Weliton Prado – Titulares da CME; Alexandre Santos, Aline Corrêa, Antonio Imbassahy, Arnaldo Jordy, Bruno Araújo, Eliene Lima, Evandro Milhomen, Henrique Oliveira, Jorge Boeira, Luiz Fernando Faria, Luiz Sérgio, Magda Mofatto, Marcio Junqueira, Mário Negromonte, Nelson Meurer, Paulo Abi-Ackel, Paulo Magalhães, Vitor Penido, Zé Geraldo e Zoinho – Suplentes da CME; e dos Senhores Jerônimo Goergen – Presidente da CINDRA; Janete Cabiberibe, Vice-presidente da CINDRA; Asdrubal Bentes, Dr. Luiz Fernando, Marcio Junqueira, Miriquinho Batista, Plínio Valério, Sebastião Bala Rocha, Zé Geraldo e Zequinha Marinho – Titulares da CINDRA; Padre Ton, Paulo César Quartiero e Weverton Rocha – Suplentes da CINDRA. Compareceram, ainda, os Deputados Leonardo Quintão, Dalva Figueiredo e Luiz Carlos, não-membros. ABERTURA: O Senhor Presidente em exercício, Deputado Luiz Alberto, declarou aberta a Audiência Pública para discutir os impactos econômicos e sociais da exploração e da produção de petróleo e gás natural localizados nas bacias sedimentares da região da foz do rio Amazonas, bem como sobre os leilões a serem realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, em atendimento aos Requerimentos nº 217/2013 (CME), de autoria da Deputada Fátima Pelaes e do Deputado José Rocha; nº 224/2013 (CME), dos Deputados Luiz Alberto, Dalva Figueiredo, Fernando Jordão e Evandro Milhomen; e nº 314/2013 (CINDRA), da Deputada Janete Capiberibe, com a participação dos Senhores Clayton de Souza Pontes, Coordenador-Geral de Reserva, Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia; José Reinaldo Alves Picanço, Secretário da Indústria, Comércio e Mineração do Estado do Amapá; Cláudia Rabello, Superintendente de Promoção de Licitações da ANP; Denis Palluat de Besset, Presidente do Grupo Total no Brasil; Ivan Simões Filho, Vice-Presidente de Relações Institucionais da BP Energy do Brasil Ltda., aos quais convidou a tomar assento à Mesa da Comissão. Após os cumprimentos iniciais, o Senhor Presidente em exercício informou que a lista Sábado 15 24731 de inscrição para debates encontrava-se aberta e que o deputado que desejasse interpelar os convidados deveria se dirigir primeiramente à Mesa, para registro do respectivo nome. O Senhor Presidente em exercício acrescentou que os convidados não deveriam ser aparteados e que, somente após o encerramento das exposições, os deputados poderiam proceder a questionamentos, com prazo de três minutos cada, bem como os expositores, por igual prazo na concessão de respostas, facultadas a réplica e a tréplica. Em seguida, o Senhor Presidente em exercício concedeu, subsequentemente, a palavra aos expositores convidados, Senhores Clayton de Souza Pontes, José Reinaldo Alves Picanço, Cláudia Rabello, Denis Palluat de Besset e Ivan Simões Filho. Encerradas as exposições, o Senhor Presidente em exercício facultou a palavra às Deputadas Fátima Pelaes, Dalva Figueiredo e Janete Capiberibe, autoras dos Requerimentos que deram origem à presente Reunião. A Deputada Fátima Pelaes registrou a presença do Senhor Iaci Pelaes dos Reis, Professor de Direito da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP e doutorando de projetos de pesquisa de compensação de impactos sociais decorrentes da exploração de recursos naturais (Universidade Federal de Minas Gerais/UNIFAP). A Deputada Janete Capiperibe registrou a ausência, entre os expositores convidados, de representante do Banco da Amazônia – Basa. O Senhor Presidente em exercício explicou que constavam mais de vinte expositores sugeridos na lista inicial extraída dos Requerimentos que deram origem à presente Reunião, razão por que a Presidência da Comissão, com vistas à otimização do tempo reservado à realização da audiência pública requerida, viu-se constrangida a reduzir o número de expositores, tendo entrado em acordo com os respectivos autores. A Deputada Janete Capiperibe assinalou, porém, que não havia sido consultada sobre a questão. Logo após, o Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra ao Deputado Evandro Milhomen, na condição de Autor de Requerimento de deu origem à presente Reunião. Em seguida, o Senhor Presidente em exercício também se pronunciou sobre a matéria, na condição de coautor de um dos Requerimentos que deram origem à presente Audiência Pública. O Senhor Presidente em exercício registrou, ainda, a presença do Senhor Grayton Toledo, Secretário do Meio Ambiente do Estado do Amapá; do Senhor Rubens Gemaque, Diretor-Presidente da Companhia de Gás do Amapá, e da Senhora Divanaide Ribeiro, Secretária de Estado do Amapá. Subsequentemente, o Senhor Presidente em exercício concedeu a palavra aos Deputados inscritos para o debate. Pronunciaram-se os Deputados Asdrubal Bentes, Luiz Fernando Machado, Camilo Cola e 24732 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Davi Alcolumbre. O Senhor Presidente em exercício concedeu, ainda, em caráter excepcional, a palavra ao Senhor Iaci Pelaes dos Reis, que se manifestou acerca da matéria. Encerradas as intervenções, os expositores convidados procederam às respectivas considerações finais. ENCERRAMENTO: Nada mais tendo havido a tratar, o Senhor Presidente em exercício declarou encerrada a presente Reunião às quatorze horas e trinta e quatro minutos, antes tendo convocado os senhores membros para a Reunião Ordinária Deliberativa programada para a próxima quarta-feira, neste plenário. E, para constar, eu, ____________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ________________________ Deputado Luiz Alberto, Presidente em exercício. DESIGNAÇÃO COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA DESIGNAÇÃO DE RELATOR Retificação Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria: Ao Deputado Abelardo Camarinha TVR Nº 503/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 292, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Rádio Cultura de Capinópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Capinópolis, Estado de Minas Gerais”. Ao Deputado Antonio Imbassahy TVR Nº 530/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 479, de 28 de outubro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Difusão Alternativa de Divinópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Divinópolis, Estado de Minas Gerais”. Ao Deputado Ariosto Holanda TVR Nº 513/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 336, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Amigos da Cultura e Esporte de Aiuaba – AMICEA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Aiuaba, Estado do Ceará”. Junho de 2013 TVR Nº 532/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 521, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza a Associação Souzelense de Comunicação Comunitária (ASSOCOM) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Senador José Porfírio, Estado do Pará”. Ao Deputado Beto Mansur TVR Nº 356/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 47/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 205, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comunitária da Região dos Cocais do Piauí – ACOMCAPI executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Matias Olímpio, Estado do Piauí”. Ao Deputado Bruno Araújo TVR Nº 506/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 315, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação dos Defensores do Rio Ipojuca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caruaru, Estado de Pernambuco”. Ao Deputado Carlos Sampaio TVR Nº 521/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 347, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Jardim São Pedro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo”. À Deputada Dalva Figueiredo TVR Nº 534/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 523, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Jequiá da Praia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jequiá da Praia, Estado de Alagoas”. Ao Deputado Dr. Adilson Soares TVR Nº 497/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 244, de 14 de junho de 2011, que autoriza a Associação Comunitária do Distrito de Passagem de Mariana – Primeira Capital a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mariana, Estado de Minas Gerais”. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Ao Deputado Edson Silva TVR Nº 514/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 337, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Cultural de Assunção a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itapipoca, Estado do Ceará”. Ao Deputado Efraim Filho TVR Nº 502/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 291, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Banda de Música Nossa Senhora do Rosário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Alfredo Vasconcelos, Estado de Minas Gerais”. Ao Deputado Evandro Milhomen TVR Nº 504/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 293, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Radiodifusão dos Moradores do Alto da Colina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guiricema, Estado de Minas Gerais”. TVR Nº 512/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 326, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Oficina de Rádio Capanemense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Capanema, Estado do Pará”. À Deputada Iara Bernardi TVR Nº 522/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 391, de 12 de setembro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Palmeiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Suzano , Estado de São Paulo”. Ao Deputado Jorge Bittar TVR Nº 499/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 252, de 21 de junho de 2011, que autoriza a Associação Beneficente de Igarapé Miri a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Igarapé Miri, Estado do Pará”. TVR Nº 518/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Con- Sábado 15 24733 gresso Nacional o ato constante da Portaria nº 343, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária do Bairro Vinhosa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itaperuna, Estado do Rio de Janeiro”. Ao Deputado Jorge Tadeu Mudalen TVR Nº 529/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 460, de 13 de outubro de 2011, que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Niquelândia – ACCN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Niquelândia, Estado de Goiás”. Ao Deputado Júlio Campos TVR Nº 527/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 426, de 23 de setembro de 2011, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Cultural Rádio Comunitária Nova Santa Helena a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santa Helena, Estado do Mato Grosso”. Ao Deputado Júlio Cesar TVR Nº 416/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 132/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 936, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Fundação Moura Barros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Luis do Piauí, Estado do Piauí”. À Deputada Luciana Santos TVR Nº 507/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 316, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação dos Divulgadores da Cultura da Vila de Santo Antônio das Queimadas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jurema, Estado de Pernambuco”. Ao Deputado Luiz Fernando Faria TVR Nº 533/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 522, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza a Associação Cultural Morada do Sol a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Goiânia, Estado de Goiás”. TVR Nº 536/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 528, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza a Associação Radio- 24734 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS fusão Flamboyant a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Goiânia, Estado de Goiás”. À Deputada Luiza Erundina TVR Nº 505/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 313, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária e Social de Corinto – ASCCOR a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Corinto, Estado de Minas Gerais”. Ao Deputado Marçal Filho TVR Nº 508/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 318, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Liberdade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte”. TVR Nº 531/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 481, de 28 de outubro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Vicentina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Vicentina, Estado do Mato Grosso do Sul”. Ao Deputado Marcelo Aguiar TVR Nº 510/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 322, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação dos Moradores Monte Alegre III a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Araraquara, Estado de São Paulo”. TVR Nº 515/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 338, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Niquelândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Niquelândia, Estado de Goiás”. TVR Nº 762/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 149/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 337, de 07 de julho de 2005, que outorga permissão à Fundação Evangélica Trindade para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins Junho de 2013 exclusivamente educativos, no município de Goiânia, Estado de Goiás”. À Deputada Margarida Salomão TVR Nº 523/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 394, de 12 de setembro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Bugre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bugre, Estado de Minas Gerais”. Ao Deputado Missionário José Olimpio TVR Nº 520/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 345, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Cultural Artística Novos Talentos de Tupã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Tupã, Estado de São Paulo”. Ao Deputado Nelson Marchezan Junior TVR Nº 705/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 141/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 08 de abril de 2013, que outorga concessão à Digital Radiodifusão Ltda. Para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Alegrete, Estado do Rio Grande do Sul”. Ao Deputado Newton Lima TVR Nº 511/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 323, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Educacional do Meio Ambiente e de Radiodifusão de Sorocaba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sorocaba , Estado de São Paulo”. Ao Deputado Oliveira Filho TVR Nº 509/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 320, de 01 de agosto de 2011, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Estação FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Estação , Estado do Rio Grande do Sul”. TVR Nº 528/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 427, de 23 de setembro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Sócio Educacional Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Cultural e Artístico Cidade Verde a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Maringá, Estado do Paraná”. Ao Deputado Paulo Teixeira TVR Nº 535/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 525, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Areia Branca FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Areia Branca, Estado de Sergipe”. Ao Deputado Rogério Peninha Mendonça TVR Nº 525/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 397, de 12 de setembro de 2011, que autoriza a Associação Cultural Amigos de Petrolândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Petrolândia, Estado de Santa Catarina”. Ao Deputado Ruy Carneiro TVR Nº 524/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 396, de 12 de setembro de 2011, que autoriza a Associação dos Comunicadores de Radiodifusão de Lucena a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Lucena, Estado da Paraíba”. TVR Nº 763/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 149/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 427, de 23 de setembro de 2005, que outorga permissão à Fundação Sara Nossa Terra para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro”. Ao Deputado Salvador Zimbaldi TVR Nº 516/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 339, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Beneficente São Francisco de Assis – ABSFA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ponto Chique, Estado de Minas Gerais”. TVR Nº 517/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 341, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação Sábado 15 24735 Comunitária e Cultural de Artur Nogueira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Artur Nogueira, Estado de São Paulo”. Ao Deputado Sandro Alex TVR Nº 414/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 131/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 933, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Guabiruba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guabiruba, Estado de Santa Catarina”. TVR Nº 501/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 263, de 08 de julho de 2011, que autoriza a Associação de Moradores Interativa de Paranaguá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Paranaguá, Estado do Paraná”. Ao Deputado Sibá Machado TVR Nº 519/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 344, de 17 de agosto de 2011, que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Educativa e Cultural Alter-Nativa FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santarém, Estado do Pará”. TVR Nº 526/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 398, de 12 de setembro de 2011, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário Boas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itaueira, Estado do Piauí”. Ao Deputado Silas Câmara TVR Nº 394/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 131/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 521, de 14 de junho de 2010, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Radiodifusão de Cachoeira do Piriá – ASDECAP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Cachoeira do Piriá, Estado do Pará”. Ao Deputado Takayama TVR Nº 321/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 46/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 24, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Comunitária 24736 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Desenvolver Sagradense – ASSCOM SAGRADENSE executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sagrada Família, Estado do Rio Grande do Sul”. TVR Nº 498/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 251, de 21 de junho de 2011, que autoriza a RADIOPAN – Associação de Radiocomunicadores de Paraíso do Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Paraíso do Norte, Estado do Paraná”. TVR Nº 500/13 – do Poder Executivo – (MSC nº 134/2013) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 262, de 08 de julho de 2011, que autoriza a Associação Comunitária Paraná de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Arapongas , Estado do Paraná”. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Paulo Abi-Ackel, Presidente. PARECERES DESPACHO DO PRESIDENTE PUBLICAÇÃO DE PARECER DE COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.349-A, DE 2007 (Do Senado Federal) COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 835-B, DE 2011 (Do Sr. Claudio Cajado) COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 2.710-A, DE 2011 (Do Senado Federal) COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA PROJETO DE LEI Nº 3.790-B, DE 2012 (Do Sr. Jonas Donizette) COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.294-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Junho de 2013 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 572-B, DE 2012 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça) COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE RESOLUÇÃO DA CÂMARA Nº 143-A, DE 2012 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados) EMENDA DE PLENÁRIO PRESIDÊNCIA/SGM Publique-se. Em 14/06/13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 2.349-A, DE 2007 (Do Senado Federal) Ofício nº 1640/2007 (SF) PLS nº 509/2003 Determina a estadualização da realização das provas de concursos públicos para cargos federais; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação, com Substitutivo (Relatora: DEP. ANDREIA ZITO). DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público I – Relatório Oriunda da Câmara Alta e em fase de revisão por parte desta Casa Legislativa, o projeto sob parecer tem como intuito determinar que as provas de concursos públicos destinadas ao provimento de “cargos federais” sejam ministradas no Distrito Federal e nas capitais dos Estados nas quais se inscrevam pelo menos cinquenta candidatos. Se não atingido esse quantitativo, a regionalização dar-se-á nos termos de regulamento, ao qual também cumpre dispor sobre as condições para que os candidatos se inscrevam por procuração. Na visão do signatário do projeto junto à Câmara Alta, Senador Mão Santa, a iniciativa destina-se a promover “a igualdade de competição entre os postulantes a cargos no âmbito da União”, para garantir “a isonomia que deve nortear” os respectivos processos seletivos e minimizar a possibilidade de os candidatos Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS sofrerem discriminação por força do local em que residem. O relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, Senador Edison Lobão, concorda com a premissa, asseverando que “a proposição atua no sentido de dar concretude ao princípio da isonomia, uma vez que viabiliza a participação em concursos públicos de quem não teria condições de arcar com os altos custos do deslocamento” quando as provas se realizam em locais distantes de suas residências. A proposta tramita conclusivamente pelos colegiados técnicos e não foi objeto de emenda durante o prazo aberto para essa finalidade. II – Voto da Relatora Os argumentos que nortearam a discussão do tema na Casa iniciadora são relevantes e justificam a aprovação do projeto. Entretanto, cumpre tecer reparo a alguns aspectos do projeto, a ver da relatoria passíveis de aperfeiçoamento. Faz-se referência ao alcance da matéria, que, ao aludir a “cargos federais”, passa a impressão de que os empregos oferecidos por entes de direito privado integrantes da Administração Pública não se subordinam à lei, assim como ao teor do regulamento previsto no parágrafo único do art. 1º do projeto, cuja aplicação não resta solidamente esclarecida pelo texto encaminhado à revisão. Além disso, parece claro que o procedimento de inscrição dos candidatos, tendo em vista a abrangência em princípio nacional atribuída na proposição aos concursos, precisa ser estabelecido de forma adequada a essa perspectiva. Para suprir tal aspecto, a proposta alternativa oferecida aos nobres Pares impõe como obrigatório o registro de candidatos exclusivamente por meio da rede mundial de computadores. Sistemática dessa natureza evita a proliferação de documentos em papel e não pode ser considerada excludente, ou não seria adotada como regra, por exemplo, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que não mais recebe declarações de renda em meio físico. A verdade é que no limiar do novo milênio só as pessoas muito desinformadas – provavelmente sem interesse na participação em concursos públicos – apresentam dificuldades para acessar a rede mundial de computadores, na medida em que proliferam estabelecimentos justamente voltados a permitir o acesso à internet para quem não dispõe de equipamento próprio. Por tais motivos, vota-se pela aprovação do projeto, nos termos do substitutivo em anexo. Sala da Comissão, 31 de agosto de 2011. – Deputada Andreia Zito, Relatora. Sábado 15 24737 SUBSTITUTIVO DA RELATORA AO PROJETO DE LEI Nº 2.349, DE 2007 Disciplina a forma de inscrição e o local de realização de concursos públicos realizados para provimento de cargos e empregos no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A inscrição para concursos públicos destinados ao provimento de cargos e empregos integrantes dos quadros de pessoal da Administração Direta dos três Poderes da União, de suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público da União, será realizada preferencialmente por meio da rede mundial de computadores e com a observância da possibilidade de utilização de outras formas de inscrição, nos termos das instruções constantes no respectivo edital. Art. 2º Aos locais de realização da prova contidos no edital serão obrigatoriamente acrescidos outros voltados a garantir que os exames sejam ministrados em capitais de unidades da federação no âmbito das quais sejam constatados, ao término do período de inscrição, cinquenta ou mais candidatos registrados na forma do art. 1º desta Lei. Art. 3º Na hipótese de nenhuma unidade da federação atingir o quantitativo mencionado no art. 2º deste artigo, a forma de desconcentração da aplicação dos exames seguirá critérios e procedimentos estabelecidos no respectivo edital. Art. 4º Para os fins do disposto no art. 2º desta Lei, não serão computadas inscrições tornadas liminarmente insubsistentes por força do descumprimento de exigências contidas no edital do concurso. Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 31 de agosto de 2011. – Deputada Andreia Zito, Relatora. III – Parecer da Comissão A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 2.349/2007, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Andreia Zito. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Roberto Santiago – Presidente, Laercio Oliveira e Armando Vergílio – Vice-Presidentes, Assis Melo, Augusto Coutinho, Daniel Almeida, Erivelton Santana, Flávia Morais, Isaias Silvestre, Jorge Corte Real, Lu- 24738 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ciano Castro, Luiz Fernando Faria, Marcio Junqueira, Paulo Pereira da Silva, Policarpo, Ronaldo Nogueira, Sandro Mabel, Silvio Costa, Vicentinho, Walter Ihoshi, Alex Canziani, Chico Lopes, Dalva Figueiredo e Walney Rocha. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Deputado Roberto Santiago, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 835-B, DE 2011 (Do Sr. Claudio Cajado) Dispõe sobre normas para o registro de domínios de internet nas categorias sob o .br ; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. LUIS TIBÉ); e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pela aprovação, na forma do substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (Relator: DEP. ARIOSTO HOLANDA). DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO; CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Publicação do Parecer da Comissão de Ciência E Tecnologia, Comunicação e Informática I – Relatório O Projeto de Lei nº 835, de 2011, de autoria do nobre Deputado Claudio Cajado, dispõe sobre normas para o registro de domínios de internet nas categorias sob o .br. O art. 2º do Projeto de Lei em epígrafe determina que a solicitação do domínio deverá ser efetuada por pessoa física ou jurídica regularmente inscrita no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Nessa mesma esteira, o art. 3º elenca as vedações para registro de nome de domínio, como, por exemplo, marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade, nome de pessoas jurídicas de direito público interno ou externo (exceto se o requerente for o legítimo representante dessa pessoa jurídica), entre outras ressalvas. A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio proferiu parecer no sentido de Junho de 2013 aprovar o Projeto de Lei nº 835, de 2011, com apresentação de Substitutivo. Não foram oferecidas emendas à proposição no âmbito desta Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, nos prazos regimentais já cumpridos com essa finalidade. A proposição está sujeita ao regime de tramitação ordinária e apreciação conclusiva, na forma do inciso II, do art. 24, do Regimento Interno desta Casa, com apreciação, quanto ao mérito, pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e, quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Por oportuno, cumpre-nos salientar que o presente Projeto de Lei já foi relatado nesta Comissão, no ano de 2012, pelo nobre Deputado Augusto Coutinho, não tendo sido, porém, apreciado pelo Plenário da CCTCI. Redistribuído para nossa Relatoria, acolhi, na íntegra, o parecer apresentado a esta Comissão pelo Relator anterior da proposição. II – Voto do Relator O Projeto de Lei nº 835, de 2011, surge em um momento em que o Brasil vive uma expansão em relação à acessibilidade digital, sendo o terceiro país em número de usuários ativos na internet, segundo dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) no mês de novembro de 2011. Entretanto, a legislação brasileira ainda carece de uma norma que estabeleça os critérios para registro de domínio. O presente projeto obriga que os solicitantes sejam devidamente inscritos no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), facilitando, desta forma, a identificação dos responsáveis por determinado domínio de internet. Na justificativa, o nobre Deputado Claudio Cajado lembra que o modelo de registro norteado pela primazia de “quem chega primeiro” (“first come”) muitas vezes pretere os verdadeiros proprietários de determinada marca, nome, apelido ou razão social. Por esta razão, o autor do projeto ora relatado elencou as vedações para registro de domínio. Além disso, há o estabelecimento dos nomes de domínios não registráveis, que seriam aqueles que atentam contra a moral e bons costumes e que ofendam a honra ou a imagem de pessoas. O Substitutivo apresentado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio pelo relator, o ilustre Deputado Luis Tibé, trouxe contribuições positivas para o texto original, como por exemplo, o estabelecimento do conceito de “nome de domínio”, Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS bem como a ampliação do rol de vedações de nomes que não poderão ser registrados. Ressalte-se que o referido Substitutivo traz à lei, acertadamente, as atribuições do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, órgão instituído por meio do Decreto nº 4.829, de 2003, com o objetivo de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no país. Este decreto estabelece que uma das atribuições do CGI.br é “estabelecer diretrizes para a organização das relações entre o Governo e a sociedade, na execução do registro de Nomes de Domínio, na alocação de Endereço IP (Internet Protocol) e na administração pertinente ao Domínio de Primeiro Nível (ccTLD – country code Top Level Domain), “.br”, no interesse do desenvolvimento da Internet no País”. Ante o exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 835, de 2011, nos termos do Substitutivo aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Sala da Comissão, 25 de abril de 2013. – Deputado Ariosto Holanda, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 835/2011, na forma do Substitutivo aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Ariosto Holanda. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Paulo Abi-Ackel – Presidente, Jorge Bittar e Silas Câmara – Vice-Presidentes, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Bruno Araújo, Dalva Figueiredo, Eliene Lima, Iara Bernardi, João Arruda, Jorge Tadeu Mudalen, Júlio Campos, Luciana Santos, Luiza Erundina, Marçal Filho, Margarida Salomão, Miro Teixeira, Missionário José Olimpio, Newton Lima, Oliveira Filho, Paulo Teixeira, Rogério Peninha Mendonça, Ruy Carneiro, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Takayama, Colbert Martins, Fábio Ramalho, Flaviano Melo, Francisco Floriano, Izalci, Milton Monti, Pastor Eurico, Paulo Wagner, Roberto Teixeira e Walter Ihoshi. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Deputado Jorge Bittar, Presidente em exercício. PROJETO DE LEI Nº 2.710-A, DE 2011 (Do Senado Federal) PLS nº 185/10 Ofício nº 2048/11 – SF Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Cristalina, no Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, pela aprovação (relator: DEP. LÚCIO VALE). Sábado 15 24739 DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD); E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Publicação do Parecer da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia I – Relatório O Projeto de Lei nº 2.710, de 2011, oriundo do Senado Federal, autoriza o Poder Executivo a criar uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município de Cristalina, no Estado de Goiás. De acordo com a proposição, a criação, as características, os objetivos e o funcionamento dessa ZPE serão regulados pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação, bem como pela legislação pertinente. O projeto tramitará, ainda, pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, de Indústria e Comércio, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Não foram apresentadas emendas no prazo regimental. É o relatório. II – Voto do Relator Chega para análise desta Comissão, o Projeto de Lei nº 2.710, de 2011, oriundo do Senado Federal, que autoriza o Poder Executivo a criar a Zona de Processamento de Exportação no município de Cristalina, Estado de Goiás. As ZPE são áreas de livre comércio, onde as empresas nelas instaladas gozam de um regime aduaneiro e cambial especial, entre outras facilidades administrativas e tributárias. Cria-se uma ZPE com o objetivo de reduzir os desequilíbrios regionais, fortalecer o balanço de pagamentos, além de promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico e social do País. O Decreto-Lei nº 2.452, de 29 de julho de 1988, estabeleceu o regime tributário, cambial e administrativo das ZPE, instituindo, no Brasil, esse instrumento de política de desenvolvimento. Atualmente, a Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação, é o instrumento 24740 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS que regula o funcionamento desses enclaves. Alguns dispositivos foram acrescentados à Lei de 2007, pelas Leis nºs 12.507, de 11 de outubro de 2011, e 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Conforme expôs o Senador Gim Argello, autor da proposta, o município de Cristalina tem potencial econômico e uma boa infraestrutura de transporte e “a instalação de uma ZPE em seu território contribuiria para fomentar seu desenvolvimento, já que poderia ser agregado valor à produção local, que seria posteriormente dirigida ao mercado externo.” Depois, o Senador defende que o crescimento econômico de Cristalina beneficiará a população do entorno do Distrito Federal, reduzindo a pressão sobre os serviços públicos na Capital Federal. De fato, a localização privilegiada do município, muito próxima do Distrito Federal e de importantes polos econômicos de Goiás e de Minas Gerais, poderá trazer benefícios à economia local e de seu entorno. Cristalina também está próxima dos aeroportos de Brasília e de Goiânia, bem como dos portos secos de Brasília e de Anápolis, o que facilita o escoamento da produção para o exterior. Acreditamos, assim, que o município goiano de Cristalina apresenta as condições exigidas para a instalação de um enclave destinado à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados exclusivamente no exterior. A ZPE de Cristalina, quando instalada, terá possibilidades concretas de atrair novos investimentos para a região central do País e, com isso, gerar empregos, melhorando a renda da população concentrada no entorno do Distrito Federal que exerce pressão sobre os serviços públicos e o mercado de trabalho da capital. Pelo exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.710, de 2011, quanto ao mérito desta Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia. Sala da Comissão, 23 de abril de 2013. – Deputado Lúcio Vale, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o Projeto de Lei nº 2.710/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Lúcio Vale. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jerônimo Goergen, Presidente; Carlos Magno e Janete Capiberibe, Vice-Presidentes; Anselmo de Jesus, Asdrubal Bentes, Lúcio Vale, Marcio Junqueira, Miriquinho Batista, Plínio Valério, Raul Lima, Simplício Junho de 2013 Araújo, Zé Geraldo, Átila Lins, Giovanni Queiroz, Marcelo Castro e Marinha Raupp. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Deputado Jerônimo Goergen, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 3.790-B, DE 2012 (Do Sr. Jonas Donizette) Institui o Fundo de Custeio da Ampliação das Áreas Verdes Arborizadas Urbanas e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Urbano, pela aprovação, com substitutivo (relatora: DEP. ROSANE FERREIRA); e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela aprovação, na forma do substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Urbano (relator: DEP. ANTÔNIO ROBERTO). DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: DESENVOLVIMENTO URBANO; MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD). APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II. Publicação do Parecer da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável I – Relatório O projeto de lei em epígrafe cria o Fundo de Custeio de Ampliação das Áreas Verdes Arborizadas Urbanas, destinado à recuperação ambiental dos perímetros urbanos dos municípios brasileiros, por meio do custeio de projetos de plantio de árvores, tendo em vista atingirem o Índice de Área verde de doze metros quadrados por habitante internacionalmente recomendado, conforme estabelece seu art. 1º. O art. 2º da proposição relaciona as diversas origens das receitas que poderão alimentar o Fundo a ser criado e o art. 4º determina que este deverá ser administrado por um Conselho Gestor composto por membros a serem designados pela Presidência da República. O art. 6º, por sua vez, estabelece que órgãos públicos e privados poderão ter seus projetos financiados pelo Fundo, definindo que o montante máximo a ser financiado não deverá ultrapassar 60% (sessenta por cento) do custo total do projeto. Seguidos parágrafos deste artigo estabelecem restrições, como a vedação de aditamento contratual e o financiamento simultâneo de dois ou mais projetos para um mesmo ente público ou privado. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Por fim, o artigo 7º determina que o custeio dos projetos candidatos ao financiamento será formalizado em instrumento próprio e que a liberação dos recursos deverá ocorrer em parcelas, garantido o cumprimento das etapas precedentes para a liberação das novas parcelas. O Projeto de Lei foi já apreciado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, onde recebeu aprovação por unanimidade na forma de Substitutivo proposto. Encontra-se nesta Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para análise de mérito. Aberto o prazo regimental, não foram apresentadas emendas à proposição nesta Câmara Técnica. É o Relatório. II – Voto do Relator O Projeto de Lei em exame trata de matéria de inequívoca oportunidade e relevância ao estabelecer o instrumento econômico de financiamento de projetos de replantio de árvores nas áreas urbanas, tendo em vista proporcionar a estes assentamentos, que concentram hoje 80% (oitenta por cento) da população brasileira, o atingimento do índice de Área Verde de doze metros quadrados por habitante, considerado adequado e saudável por consenso internacional. A falta de arborização urbana que caracteriza a maioria das cidades brasileiras tem consequências as mais perversas. Impede a absorção de carbono, que compensaria as altas emissões características do ambiente urbano e a regulação climática, cuja falta resulta nas ilhas de calor lá observadas, enquanto que colabora para as enchentes, nos períodos de chuva, devido à impermeabilização excessiva do solo que geralmente a acompanha. A proposição foi analisada e aperfeiçoada com precisão, quando de sua tramitação pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, que lhe ofereceu Substitutivo. Vários dispositivos inconstitucionais foram eliminados, ao tempo em que outros característicos de regulamentação foram deixados para este fim. Alguns dispositivos que poderiam engessar a atuação do Fundo também foram desconsiderados, recebendo ainda, o texto, a técnica legislativa adequada. A retirada das atribuições explícitas ao Poder Executivo no § 2º do art. 1º e no art. 4º exemplifica as correções quanto à constitucionalidade. A exclusão de procedimentos próprios da sistemática rotineira de funcionamento do Fundo, como os encontrados no art. 3º, no art. 5º, nos §§ 4º e 5º do art. 6º e no art. 7º, exemplifica o enxugamento do texto de dispositivos próprios da regulamentação da Norma. Por fim, a retirada dos §§ 1º e 2º do art. 6º teve a intenção, correta ao nosso ver, de dar maior flexibilidade ao gestor do Sábado 15 24741 Fundo, para que possa contemplar, quando necessário, demandas de ordem local com suas inúmeras e variáveis especificidades. O Substitutivo agregou ainda, ao Projeto de Lei, a previsão acertada de que os projetos beneficiados pelo Fundo deverão observar o estabelecido nos planos diretores dos municípios de que trata o art. 182, § 1º, da Constituição e as normas municipais dele derivadas. Avaliamos que a adequação da proposição original aos requisitos acima colocados, que resultou no Substitutivo proposto pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, fortalece o intento do legislador proponente, proporcionando maior viabilidade à aprovação e à aplicação da Norma que se quer construir. Pelo exposto, meu Voto é pela aprovação do Projeto de Lei no 3.790, de 2012, na forma do Substitutivo a ele oferecido pela Comissão de Desenvolvimento Urbano. Sala da Comissão, 9 de maio de 2013. – Deputado Antônio Roberto, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 3.790/2012, na forma do substitutivo da CDU, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Antônio Roberto. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Penna – Presidente, Sarney Filho, Arnaldo Jordy e Antônio Roberto – Vice-Presidentes, Augusto Carvalho, Giovani Cherini, Leonardo Monteiro, Márcio Macêdo, Marco Tebaldi, Oziel Oliveira, Ricardo Tripoli, Valdir Colatto, Fernando Ferro, Fernando Jordão e Lira Maia. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Deputado Penna, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.294-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR nº 729/2008 Mensagem nº 381/2008 Aprova o ato que outorga permissão à REDE UNIÃO DE RÁDIO E TELEVISÃO DO PARÁ LTDA. Para explorar serviço de radiodifusão sonora em requência modulada, no Município de Bonito, Estado do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. DUDIMAR PAXIUBA). 24742 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR) Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato constante da Portaria nº 632, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Rede União de Rádio e Televisão do Pará Ltda. Para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Bonito, Estado do Pará. De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie exclusivamente acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.294, de 2008. A proposição em foco, elaborada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática limita-se a formalizar a ratificação, pela Câmara, de ato de outorga de permissão resultante da análise técnica realizada pelo Ministério das Comunicações. Nesse sentido, atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às Junho de 2013 normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.294, de 2008. Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado Dudimar Paxiuba, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.294/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dudimar Paxiuba. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Carlos e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bonifácio de Andrada, Danilo Forte, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fabio Trad, Félix Mendonça Júnior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João Paulo Cunha, Jorginho Mello, José Genoíno, José Mentor, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Lourival Mendes, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Marcos Rogério, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Renato Andrade, Ricardo Berzoini, Ronaldo Fonseca, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, William Dib, Artur Bruno, Assis Melo, Daniel Almeida, Dudimar Paxiuba, Eduardo Azeredo, Geraldo Simões, Gonzaga Patriota, João Magalhães, Jose Stédile, Júnior Coimbra, Laercio Oliveira, Lincoln Portela, Luiza Erundina, Rogério Carvalho, Sandro Alex e Sarney Filho. Sala da Comissão, 11 de junho de 2013. – Deputado Décio Lima, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 572-B, DE 2012 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça) Susta os efeitos da Instrução Normativa nº 189, de 23 de setembro de 2008, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama; tendo pareceres: da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, pela aprovação (relator: DEP. EDIO LOPES); e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela rejeição (relator: DEP. MÁRCIO MACÊDO). Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 24743 DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL; MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD). APRECIAÇÃO: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. A proposição foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A matéria tramita em regime ordinário e está sujeita à apreciação do Plenário. É o relatório. Publicação do Parecer da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Karla Marques de Souza e outros pesquisadores do Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, no estudo intitulado “Análise da política pública do defeso do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) na comunidade pesqueira do Perequê (Guarujá, São Paulo, Brasil)”, informa que: I – Relatório O nobre Deputado Rogério Peninha Mendonça propõe, por meio do Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, a sustação dos efeitos da Instrução Normativa nº 189, de 23 de setembro de 2008, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. A referida Portaria proíbe o exercício da pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarão das espécies rosa, sete barbas, branco, santana ou vermelho e barba ruça, na área marinha compreendida entre os paralelos 21º18’04,00”S (divisa dos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro) e 33º40’33,00”S (Foz do Arroio Chuí, Estado do Rio Grande do Sul), no período de 1º de março a 31 de maio. O ilustra autor justifica a proposição afirmando que pesquisas científicas demonstram que, no caso do camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri), o correto seria, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, estabelecer o defeso no período de 1º de outubro a 31 de dezembro, quando a espécie está se reproduzindo. O período estabelecido atualmente pela supramencionada Portaria do IBAMA coincide com o momento em que a espécie está na fase adulta. Em função disso, “os pescadores são obrigados a praticar a pesca do camarão sete barbas em período duplamente desfavorável, pois coincide com a desova e a eclosão das larvas da espécie e com a ocorrência de frentes frias, neblina, fortes ventos e correntes marítimas, o que torna a navegação sobremaneira arriscada para as embarcações pesqueiras artesanais, de pequeno porte.” O insigne autor entende que “por desconsiderar a diferenciação entre as várias espécies de camarão e as peculiaridades da pesca artesanal”, o IBAMA teria exorbitado dos limites de sua competência para legislar na matéria, o que justificaria a edição de um PDC, nos termos do disposto no art. 49, inciso V, da Constituição Federal. II – Voto do Relator “Até 2005, nos litorais sudeste e sul do Brasil, o defeso para o sete-barbas ocorria em conjunto com o de outras espécies de camarão, abrangendo o período de 1º de março a 31 de maio. Em 2006, após anos de muita controvérsia e reivindicações dos envolvidos na cadeia produtiva do camarão-sete-barbas, foi estabelecido um defeso exclusivo para a espécie, de 1º de outubro a 31 de dezembro. Novas controvérsias, porém, levaram, em setembro de 2008, a uma nova alteração no período de defeso do sete-barbas, que foi reintegrado ao das demais espécies protegidas de camarão.”1 (grifos nossos) Essa informação revela duas coisas importantes. Em primeiro lugar, mostra que a determinação do período correto para o defeso do camarão sete-barbas é matéria complexa e ainda não resolvida. Não fosse assim, não haveria motivo para o IBAMA, depois de mudar a data do defeso da espécie em 2006, decidir voltar atrás e retornar às regras vigentes até 2005. Em segundo lugar, demonstra que não existe, da parte do IBAMA, nenhuma dificuldade para alterar uma Instrução Normativa sobre a matéria desde que fique científica e inequivocamente estabelecido o período correto para o defeso do camarão sete-barbas. De fato, a análise dos estudos disponíveis sobre a biologia do camarão sete-barbas demonstra que a questão da melhor data para o defeso da espécie ainda não foi cientificamente elucidada. 1 Souza, K.M et al. Análise da política pública do defeso do camarão sete- barbas (Xiphopenaeus kroyeri) na comunidade pesqueira do Perequê (Guarujá, São Paulo, Brasil). Leopoldianum – Revista de Estudos e Comunicações da Universidade Católica de Santos, Ano 35,setembro-dezembro 2009, nº 97. 24744 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O Professor Joaquim O. Branco, da Universidade do Vale do Itajaí, em trabalho de 2005 intitulado “Biologia e pesca do camarão sete-barbas Xiphopenaedeus kroyeri (Heller) (Crustacea, Penaeidae), na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil”2, afirma que o atual período de defeso “coincide com a época de maior abundância do camarão sete-barbas no litoral Central e Norte de Santa Catarina. Os resultados obtidos na Armação do Itapocoroy demonstram que as maiores taxas de captura sempre ocorreram entre dezembro e maio, com os picos anuais alternando-se entre março e abril, e com o principal pico reprodutivo na primavera (outubro a dezembro).” Afirma ainda o citado pesquisador que: “A não aplicabilidade das medidas previstas [na] Portaria, bem como sua falta de fundamentação biológica para o litoral Centro-Norte catarinense é reconhecida historicamente pelo conhecimento etnoecológico dos pescadores locais de camarão sete-barbas, e tem sido foco de conflitos permanentes com a atividade de fiscalização do IBAMA.” Em outro trabalho, de 2007, o citado Professor Joaquim O. Branco, em coautoria com o pesquisador G.C. Bail, intitulado “Pesca artesanal do camarão sete-barbas: uma caracterização socioeconômica na Penha, SC”3, afirma o seguinte: “A época do defeso para o camarão sete-barbas foi estabelecida com base no ciclo de vida do camarão rosa (Farfantepenaeus paulensis e F. brasiliensis). De acordo com 85,5% dos entrevistados, as maiores capturas de camarão sete-barbas ocorrem nos meses do defeso (março, abril e maio), sendo que 96,4% tem conhecimento correto sobre o período de proibição da atividade pesqueira. Devido as maiores capturas ocorrerem nessa época, 78,2% dos pescadores afirmam não obedecer ao defeso, mas se alterada para o período correto, obedeceriam às normas.” O pesquisador Cláudio D. Natividade, em tese de mestrado defendida na Universidade Federal do Paraná, intitulada “Estrutura populacional e distribuição do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda:Penaeidae) no litoral do Paraná, Brasil”4, chega à seguinte conclusão: 2 Branco, J.O. Biologia e pesca do camarão sete-barbas Xiphopenaedeus kroyeri (Heller) (Crustacea, Penaeidae), na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 22 (4):1050-1062, dezembro 2005. 3 Bail, G.C. e Branco, J.O. Pesca artesanal do camarão sete-barbas: uma caracterização sócio-econômica na Penha, SC Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2007, 11(2):25-32. “A proteção das áreas de crescimento associada à Instrução Normativa IBAMA nº 91, de 6 de fevereiro de 2006, que altera o período de defeso para entre outubro e dezembro – o momento mais intenso de reprodução de X. kroyeri – são medidas de manejo complementares e convenientes na manutenção dos estoques da espécie”. 4 Natividade, C.D. Estrutura populacional e distribuição do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda:Penaeidae) no litoral do Paraná, Brasil. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Cutiriba, 2006. Junho de 2013 Por outro lado, a pesquisadora Gisele S. Heckler, em tese de mestrado defendida na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, intitulada “Distribuição ecológica e dinâmica populacional do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Crustacea: Decapoda) no complexo Baía/Estuário de Santos e São Vicente, SP”5, diz o seguinte: “O período de defeso para o Estado de São Paulo, época em que a pesca de camarão sete-barbas é proibida, ocorre de 1º de março a 31 de maio. Este período foi proposto com base no recrutamento de juvenis do camarão rosa Farfantepenaeus spp. E é sempre alvo de questionamentos quanto à época do ano que ocorre e ao período a que ele se estende. Se levarmos em consideração que o defeso é necessário para que os indivíduos juvenis possam chegar à fase adulta sem serem interrompidos pela pesca, este período deveria ser suficiente para abranger toda a fase juvenil da espécie. Os resultados aqui obtidos através das análises do comprimento da primeira maturação e das coortes encontradas tanto para machos quanto para fêmeas nos permite afirmar que X. kroyeri, na Baía de Santos, leva cerca de 90 dias para atingir a fase adulta. Sendo assim, o período de defeso proposto se ajusta ao período de recrutamento juvenil.” (grifo nosso). O pesquisador L. P. Fernandes e colaboradores, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no recente trabalho “Growth and recruitment of the atlantic seabob shrimp Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda, Penaeidae) on the coast of Rio de Janeiro, southeastern Brazil”6, cujo objetivo foi “analisar o crescimento populacional do camarão sete-barbas, Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), capturado no norte do Rio de Janeiro, Brasil, e inferir sobre o período de recrutamento na região”, concluem o seguinte: “Em geral, o recrutamento da espécie ocorreu de junho a agosto e de janeiro a maio, e está em conformidade parcial com a atual legislação de proteção deste recurso pesqueiro na região.” (grifo nosso) 5 Heckler, G.S. Distribuição ecológica e dinâmica populacional do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Crustacea: Decapoda) no complexo Baía/Estuário de Santos e São Vicente, SP. Tese de Mestrado, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Botucatu, 20010. 6 Fernandes, L.P. et al. Growth and recruitment of the atlantic seabob shrimp Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda, Penaeidae) on the coast of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Crustaceana 84 (12-13):1465-1480, 2011. Junho de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O pesquisador Rodrigo H. Castro e colaboradores, da Universidade Estadual Paulista – UNESP, no trabalho “Population structure of the seabob shrimp Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Crustaceae:Penaeoideae) in the litoral of São Paulo, Brazil”7, estudando a baía de Ubatuba, concluiu que na região o recrutamento de juvenis da espécie ocorreu em todos os meses do ano, com um pico no verão. O pesquisador A. Fransozo e colaboradores, também da UNESP, em trabalho anterior, intitulado “Juvenile recruitment of the seabob Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda, Penaeidea) in the Fortaleza bay, Ubatuba, SP, Brazil”8, observou picos de recrutamento do camarão sete-barbas na área estudada em dezembro, janeiro e março. Outro pesquisador da UNESP, Rogério Caetano, está liderando um projeto de pesquisa financiado pelo CNPq, intitulado “Subsídios biológicos para adequação do período de defeso do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Crustacea, Decapoda, Penaeidae) nas regiões Sudeste e Sul brasileiras”. Segundo o autor, o projeto tem a seguinte finalidade: “os dados a serem levantados pelo projeto proposto contribuirão na administração e preservação do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri nos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, bem como possibilitarão avaliar a eficiência da atual Portaria de defeso.” É oportuno observar que o projeto envolve quatro estudantes de graduação, quatro estudantes de mestrado e nada menos do que seis estudantes de doutorado. As informações elencadas são suficientes para demonstrar que o conhecimento disponível não é ainda suficiente para se determinar, com rigor científico, se as regras atuais de defeso do camarão sete-barbas são ou não adequadas. As pesquisas que ajudarão a responder a esta questão estão ainda em andamento. Nessas circunstâncias, não nos parece oportuno sustar os efeitos da Instrução Normativa do IBAMA que regula a matéria. Mesmo porque, se o assunto está ainda sob investigação da ciência, a suspensão dos efeitos da IN não resolveria o problema. Nessa hipótese, para não permitir que a pesca do camarão sete-barbas (e de todos os outros abrangidos pela Portaria em questão) ficasse sem proteção, o Poder Público estaria obrigado a reeditar de imediato uma nova IN, com o mesmo teor da norma sustada. No nosso entendimento, portanto, a conduta correta, neste caso, é aguardar os resultados das pesquisas científicas em curso. 7 Castro, R.H. et al. Population structure of the seabob shrimp Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Crustaceae:Penaeoideae) in the litoral of São Paulo, Brazil. Scientia Marina, 69(1)105-112, 2005. 8 Fransozo, A. et al. uvenile recruitment of the seabob Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda, Penaeidea) in the Fortaleza bay, Ubatuba, SP, Brazil. Nauplius, 8(2):179-184, 2000. Sábado 15 24745 Diante do exposto, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto Legislativo nº 572, de 2012. Sala da Comissão, 24 de abril de 2013. – Deputado Marcio Macedo, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela rejeição do Projeto de Decreto Legislativo nº 572/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Márcio Macêdo. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Penna – Presidente, Sarney Filho, Arnaldo Jordy e Antônio Roberto – Vice-Presidentes, Augusto Carvalho, Giovani Cherini, Leonardo Monteiro, Márcio Macêdo, Marco Tebaldi, Oziel Oliveira, Ricardo Tripoli, Valdir Colatto, Fernando Ferro, Fernando Jordão e Lira Maia. Sala da Comissão, 12 de junho de 2013. – Deputado Penna, Presidente. PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 143-A, DE 2012 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados) Dispõe sobre a criação de cargos e funções comissionadas na Consultoria Legislativa. EMENDA DE PLENÁRIO. Publicação da Emenda Apresentada em Plenário PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 143, DE 2012 (Da Mesa Diretora) EMENDA Nº 1 (PLENÁRIO) Acrescente-se ao Projeto de Resolução nº 143 de 2012 o seguinte artigo: “Art. 6º A criação dos cargos prevista nesta resolução fica condicionada à sua expressa autorização em anexo da Lei Orçamentária anual com a respectiva dotação suficiente para seu primeiro provimento nos termos do § 1º do art. 169 da Constituição Federal”. Sala das Sessões, 13 de junho de 2013. – Deputada Carmen Zanotto, PPS – SC. SEÇÃO II MESA DIRETORA Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES - PMDB - RN 1º Vice-Presidente: ANDRE VARGAS - PT - PR 2º Vice-Presidente: FÁBIO FARIA - PSD - RN 1º Secretário: MARCIO BITTAR - PSDB - AC 2º Secretário: SIMÃO SESSIM - PP - RJ 3º Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PR - AL 4º Secretário: BIFFI - PT - MS 1º Suplente de Secretário: GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE 2º Suplente de Secretário: WOLNEY QUEIROZ - PDT - PE 3º Suplente de Secretário: VITOR PENIDO - DEM - MG 4º Suplente de Secretário: TAKAYAMA - PSC - PR LÍDERES E VICE-LÍDERES Liderança do Governo Líder: ARLINDO CHINAGLIA Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia (Licenciado) e Henrique Fontana. Liderança da Minoria Líder: NILSON LEITÃO Vice-Líderes: Felipe Maia, Simplício Araújo, Plínio Valério, Emanuel Fernandes, Walter Feldman e Nelson Marchezan Junior. PT Líder: JOSÉ GUIMARÃES Vice-Líderes: Valmir Assunção, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Vanderlei Siraque, Afonso Florence, Benedita da Silva, Erika Kokay, Eudes Xavier, Fátima Bezerra, Jorge Bittar, Josias Gomes, Marcon, Margarida Salomão, Pedro Uczai, Policarpo, Vicentinho, Zé Geraldo, Zeca Dirceu, Márcio Macêdo e Padre João. PMDB Líder: EDUARDO CUNHA Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Mauro Benevides, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Edio Lopes, Colbert Martins, Danilo Forte, Júnior Coimbra, Manoel Junior, Alexandre Santos, Leonardo Picciani e André Zacharow. PSDB Líder: CARLOS SAMPAIO Vice-Líderes: João Campos (1º Vice), Domingos Sávio, Vanderlei Macris, Antonio Carlos Mendes Thame, Cesar Colnago, Izalci, Andreia Zito, Alexandre Toledo, Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Pinto Itamaraty, Raimundo Gomes de Matos, Vaz de Lima e Ricardo Tripoli. PSD Líder: EDUARDO SCIARRA Vice-Líderes: Eleuses Paiva (1º Vice), Guilherme Campos, Heuler Cruvinel, Hugo Napoleão, Moreira Mendes, Edson Pimenta, Sergio Zveiter, Marcos Montes, Silas Câmara, Homero Pereira, Onofre Santo Agostini e Jefferson Campos. Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: ANTHONY GAROTINHO Vice-Líderes: Bernardo Santana de Vasconcellos (1º Vice), Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Wellington Roberto, Milton Monti, Wellington Fagundes, Lourival Mendes, Lincoln Portela, Paulo Feijó e Anderson Ferreira. PP Líder: ARTHUR LIRA Vice-Líderes: Roberto Britto (1º Vice), Carlos Magno, Dilceu Sperafico, Esperidião Amin, Iracema Portella, Luis Carlos Heinze, Renzo Braz, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Roberto Balestra e Renato Molling. DEM Líder: RONALDO CAIADO Vice-Líderes: Mendonça Filho (1º Vice), Abelardo Lupion, Alexandre Leite, Professora Dorinha Seabra Rezende, Mendonça Prado, Onyx Lorenzoni, Rodrigo Maia, Efraim Filho, Lira Maia, Mandetta e Marcio Junqueira. PSB Líder: BETO ALBUQUERQUE Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Paulo Foletto, Antonio Balhmann, Valtenir Pereira, Luiza Erundina, Severino Ninho e Isaias Silvestre. PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO Vice-Líderes: Salvador Zimbaldi (1º Vice), Miro Teixeira, Félix Mendonça Júnior, Enio Bacci, Flávia Morais, João Dado e Marcos Rogério. PTB Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: Antonio Brito (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Josué Bengtson, Magda Mofatto, Paes Landim e Ronaldo Nogueira. PSC Líder: ANDRE MOURA Vice-Líderes: Leonardo Gadelha (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Nelson Padovani. PCdoB Líder: MANUELA D'ÁVILA Vice-Líderes: Alice Portugal (1º Vice), Osmar Júnior, Assis Melo e Luciana Santos. PPS Líder: RUBENS BUENO Vice-Líderes: Arnaldo Jordy, Arnaldo Jardim e Carmen Zanotto. PV Líder: SARNEY FILHO Vice-Líderes: Rosane Ferreira, Antônio Roberto, Henrique Afonso e Roberto de Lucena. PRB Líder: GEORGE HILTON Vice-Líderes: Jhonatan de Jesus (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho. Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD PSOL Líder: IVAN VALENTE Vice-Líderes: Jean Wyllys. PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO PEN Repr.: FERNANDO FRANCISCHINI Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar PR Líder: ANTHONY GAROTINHO PTdoB Repr.: ROSINHA DA ADEFAL PRP Repr.: CHICO DAS VERDURAS PSL Repr.: DR. GRILO PHS Repr.: JOSÉ HUMBERTO PRTB Repr.: AUREO DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Roraima Chico das Verduras - PRP Edio Lopes - PMDB Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Urzeni Rocha - PSDB Acre Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT Tocantins Amapá Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Goiaciara Cruz - PR Júnior Coimbra - PMDB Lázaro Botelho - PP Nilmar Ruiz - PEN Osvaldo Reis - PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM Maranhão Pará Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Nilson Pinto - PSDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR Ceará Amazonas Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Dr. Luiz Fernando - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Plínio Valério - PSDB Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD Rondônia Anselmo de Jesus - PT Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR Ilário Marques - PT João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR Piauí Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB Alagoas Alexandre Toledo - PSDB Arthur Lira - PP Francisco Tenório - PMN Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Maurício Quintella Lessa - PR Paulão - PT Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB Sergipe Rio Grande do Norte Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Sandra Rosado - PSB Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Fabio Reis - PMDB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB Bahia Paraíba Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB Pernambuco Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Luiz de Deus - DEM Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT Minas Gerais Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Humberto Souto - PPS Isaias Silvestre - PSB Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Margarida Salomão - PT Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Nilmário Miranda - PT Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Reginaldo Lopes - PT Renato Andrade - PP Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Silas Brasileiro - PMDB Stefano Aguiar - PSC Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT Espírito Santo Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT Rio de Janeiro Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Celso Jacob - PMDB Chico Alencar - PSOL Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eurico Júnior - PV Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Fernando Lopes - PMDB Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Jorge Bittar - PT Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Manuel Rosa Neca - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR São Paulo Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM Emanuel Fernandes - PSDB Francisco Chagas - PT Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Iara Bernardi - PT Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM José Genoíno - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB Mato Grosso Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR Distrito Federal Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PSDB Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR Goiás Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB Mato Grosso do Sul Akira Otsubo - PMDB Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT Paraná Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PEN Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Nishimori - PSDB Marcelo Almeida - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Oliveira Filho - PRB Osmar Serraglio - PMDB Pedro Guerra - DEM Professor Sérgio de Oliveira - PSC Ricardo Arruda - PSC Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT Santa Catarina Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - S.PART. Jorginho Mello - PR Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB Rio Grande do Sul Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Beto Albuquerque - PSB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Mendes Ribeiro Filho - PMDB Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP COMISSÕES PERMANENTES Giovanni Queiroz (Dep. do DEM ocupa a vaga) COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Presidente: Giacobo (PR) 1º Vice-Presidente: Moreira Mendes (PSD) 2º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT) 3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (DEM) Titulares Suplentes PT Anselmo de Jesus Assis do Couto Beto Faro Bohn Gass Luci Choinacki Marcon Valmir Assunção Celso Maldaner Júnior Coimbra Leandro Vilela Marcelo Castro Natan Donadon Odílio Balbinotti Pedro Chaves vaga do PSB Alexandre Toledo Domingos Sávio vaga do PR Duarte Nogueira Luiz Nishimori Nilson Leitão vaga do PSD Raimundo Gomes de Matos Reinaldo Azambuja vaga do PSOL Jesus Rodrigues Josias Gomes Padre João Vander Loubet (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) PMDB Alceu Moreira André Zacharow vaga do PSC Edinho Araújo Lelo Coimbra vaga do PT Newton Cardoso Silas Brasileiro Valdir Colatto 1 vaga PSDB Alfredo Kaefer Luiz Carlos Wandenkolk Gonçalves 1 vaga PSD Hélio Santos vaga do PCdoB Homero Pereira Junji Abe vaga do PRB Moreira Mendes (Dep. do PMN ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Diego Andrade Edson Pimenta Eduardo Sciarra vaga do PSB Eleuses Paiva Heuler Cruvinel vaga do PSB Marcos Montes vaga do Bloco PV, PPS 1 vaga PP Carlos Magno Dilceu Sperafico Luis Carlos Heinze vaga do PTB Nelson Meurer Roberto Balestra vaga do PR Davi Alves Silva Júnior vaga do PTdoB Giacobo (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga) Afonso Hamm Jerônimo Goergen Lázaro Botelho Félix Mendonça Júnior Giovani Cherini vaga do PSOL Mário Heringer Oziel Oliveira vaga do PCdoB PTB Josué Bengtson Nelson Marquezelli (Dep. do PP ocupa a vaga) Nilton Capixaba Bloco PV, PPS Humberto Souto (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSC Nelson Padovani (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga) PRB (Dep. do PSD ocupa a vaga) Márcio Marinho PSOL (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga) PTdoB (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga) PMN Francisco Tenório vaga do PSD PRP Chico das Verduras vaga do PR PHS José Humberto vaga do PTdoB Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT) 3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSD) Titulares Suplentes PT Dalva Figueiredo Iara Bernardi Jorge Bittar Margarida Salomão Newton Lima Padre Ton vaga do PTdoB Paulo Teixeira Sibá Machado Angelo Vanhoni Beto Faro Ilário Marques Paulão Paulo Ferreira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PMDB PR Bernardo Santana de Vasconcellos Lúcio Vale vaga do PT Wellington Fagundes vaga do PT Wellington Roberto (Dep. do PRP ocupa a vaga) PSB (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) DEM Abelardo Lupion Betinho Rosado Jairo Ataíde vaga do PSB Paulo Cesar Quartiero vaga do PSB Lira Maia Onyx Lorenzoni vaga do PDT Vitor Penido PDT João Arruda Marçal Filho Paulo Henrique Lustosa (Licenciado) Rogério Peninha Mendonça 2 vagas Antonio Imbassahy vaga do PP Bruno Araújo Carlos Sampaio vaga do PR Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel Ruy Carneiro Colbert Martins Flaviano Melo Gabriel Chalita vaga do PSOL Hugo Motta Manoel Junior Nilda Gondim vaga do PSDB Wladimir Costa vaga do PT (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) PSDB Duarte Nogueira Emanuel Fernandes Izalci (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PSD Arolde de Oliveira Eliene Lima Marcelo Aguiar Silas Câmara José Carlos Araújo Júlio Cesar Onofre Santo Agostini Walter Ihoshi PP Beto Mansur Missionário José Olimpio (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria Roberto Teixeira Sandes Júnior PR Dr. Adilson Soares (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga Francisco Floriano José Rocha vaga do PSB Milton Monti Ronaldo Fonseca vaga do PDT Wellington Fagundes PSB Abelardo Camarinha Ariosto Holanda Luiza Erundina Edson Silva Pastor Eurico Paulo Foletto vaga do PDT (Dep. do PR ocupa a vaga) DEM Efraim Filho Jorge Tadeu Mudalen Júlio Campos vaga do PSOL Professora Dorinha Seabra Rezende (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PDT Miro Teixeira Salvador Zimbaldi (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) PTB (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Josué Bengtson 1 vaga Sabino Castelo Branco vaga do PMDB (Dep. do PSC ocupa a vaga) Bloco PV, PPS Sandro Alex Arnaldo Jardim Fábio Ramalho vaga do PMDB Paulo Wagner vaga do DEM PSC Takayama Costa Ferreira Stefano Aguiar vaga do PTB PCdoB Evandro Milhomen vaga do PTB Jandira Feghali Luciana Santos PRB Oliveira Filho Márcio Marinho PSOL (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PTdoB (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PRTB Aureo vaga do PTdoB Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Presidente: Décio Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Carlos Bezerra (PMDB) Titulares PMDB Alberto Filho Francisco Escórcio João Magalhães Júnior Coimbra Marçal Filho Mauro Lopes Mendes Ribeiro Filho Renan Filho Sandro Mabel 1 vaga PSDB Bonifácio de Andrada Cesar Colnago João Campos Jutahy Junior Luiz Carlos William Dib Bruno Araújo Carlos Sampaio Dudimar Paxiuba vaga do PTB Eduardo Azeredo Nelson Marchezan Junior Reinaldo Azambuja Ricardo Tripoli PSD Eduardo Sciarra Heuler Cruvinel Onofre Santo Agostini Paulo Magalhães Sergio Zveiter (Dep. do PT ocupa a vaga) Ademir Camilo vaga do PP Armando Vergílio João Lyra José Nunes Moreira Mendes Silas Câmara Walter Tosta PP Esperidião Amin Paulo Maluf Renato Andrade Vilson Covatti vaga do PSOL (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Beto Mansur Dilceu Sperafico Sandes Júnior (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PR Jorginho Mello Ronaldo Fonseca Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga Beto Albuquerque Edson Silva Márcio França Sandra Rosado Valtenir Pereira Suplentes Artur Bruno Fátima Bezerra Gabriel Guimarães Geraldo Simões José Guimarães Márcio Macêdo Miguel Corrêa Nazareno Fonteles Paulo Teixeira Rogério Carvalho Zezéu Ribeiro Alceu Moreira Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão vaga do PR Carlos Bezerra Danilo Forte Eduardo Cunha Fabio Trad Leonardo Picciani Luiz Pitiman Marcelo Almeida Mauro Benevides Osmar Serraglio vaga do PP Felipe Maia Luiz de Deus Mendonça Prado PT Alessandro Molon Cândido Vaccarezza Décio Lima Iriny Lopes João Paulo Cunha João Paulo Lima José Genoíno José Mentor Luiz Couto Odair Cunha Ricardo Berzoini Taumaturgo Lima vaga do PCdoB Vicente Candido vaga do PSD Félix Mendonça Júnior Marcos Medrado Marcos Rogério vaga do PP Anthony Garotinho Davi Alves Silva Júnior vaga do PTdoB Gorete Pereira Jaime Martins Laercio Oliveira Lincoln Portela vaga do PRTB Luciano Castro PSB Gonzaga Patriota Janete Capiberibe Jose Stédile Luiza Erundina (Dep. do DEM ocupa a vaga) DEM Alexandre Leite Efraim Filho Eli Correa Filho vaga do PSOL Mendonça Filho vaga do PSB Onyx Lorenzoni PDT João Dado Oziel Oliveira Wolney Queiroz Vieira da Cunha PTB Arnaldo Faria de Sá Paes Landim (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Bloco PV, PPS Fábio Ramalho Sandro Alex Roberto Freire Sarney Filho PSC Andre Moura Hugo Leal Leonardo Gadelha Ricardo Arruda PCdoB Delegado Protógenes Assis Melo (Dep. do PT ocupa a vaga) Daniel Almeida PRB Antonio Bulhões Vilalba PSOL (Dep. do PP ocupa a vaga) Chico Alencar vaga do PP (Dep. do DEM ocupa a vaga) PTdoB Lourival Mendes Luis Tibé vaga do PTB (Dep. do PR ocupa a vaga) PRTB (Dep. do PSL ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) PSL Dr. Grilo vaga do PRTB PTB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Bloco PV, PPS Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PTB Carmen Zanotto vaga do PSDB Penna PSC Professor Sérgio de Oliveira Lauriete PCdoB Evandro Milhomen vaga do DEM Alice Portugal vaga do PDT Jandira Feghali Luciana Santos PRB Acelino Popó vaga do PP PSOL Jean Wyllys vaga do PTB (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Secretário(a): Nádia Lúcia das Neves Raposo Local: Anexo II - Pavimento Superior - salas 168/169-C Telefones: 3216-6942 a 6947 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: José Carlos Araújo (PSD) 1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PSD) 2º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM) 3º Vice-Presidente: Roberto Teixeira (PP) Secretário(a): Alexandra Zaban Bittencourt Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499 Titulares Suplentes PT Francisco Chagas (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) COMISSÃO DE CULTURA Presidente: Jandira Feghali (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Nilmário Miranda (PT) 2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Jose Stédile (PSB) Paulo Pimenta Weliton Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga) PMDB Aníbal Gomes (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Nilda Gondim (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB Titulares Suplentes PT vaga do PSD Angelo Vanhoni Nilmário Miranda Paulo Ferreira Fátima Bezerra Marina Santanna Waldenor Pereira vaga do PR Weliton Prado Zezéu Ribeiro PMDB Gabriel Chalita Marcelo Almeida Raul Henry Edinho Araújo Marinha Raupp Rose de Freitas (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) PSD Carlos Souza vaga do PT Felipe Bornier José Carlos Araújo Ricardo Izar vaga do PT Sérgio Brito vaga do PMDB César Halum Dr. Luiz Fernando vaga do PT Guilherme Mussi vaga do Bloco PV, PPS Walter Ihoshi PP Iracema Portella Roberto Teixeira (Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga PSDB Domingos Sávio Pinto Itamaraty Dr. Paulo César 1 vaga Cida Borghetti (Licenciado) (Dep. do PRB ocupa a vaga) PR Eduardo Barbosa (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PSD Danrlei de Deus Hinterholz (Dep. do PT ocupa a vaga) PP 2 vagas Henrique Oliveira Paulo Freire vaga do PSDB (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PSB (Dep. do PT ocupa a vaga) PSB Leopoldo Meyer Reguffe DEM (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Paulo Rubem Santiago Professora Dorinha Seabra Rezende PDT (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Isaias Silvestre DEM PR Jose Stédile Manuel Rosa Neca (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho Júlio Delgado vaga do PMDB Severino Ninho vaga do PSDB Eli Correa Filho 1 vaga Nelson Marchezan Junior Sergio Guerra José Chaves Paulo Wagner Augusto Coutinho vaga do PR Jorge Tadeu Mudalen vaga do PCdoB Mendonça Prado PDT Marcelo Matos PTB Sérgio Moraes vaga do PP Silvio Costa Bloco PV, PPS (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSC Antônia Lúcia vaga do PMDB Carlos Eduardo Cadoca Deley vaga do PMDB (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PCdoB Chico Lopes Ivan Valente vaga do PSC Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610 (Dep. do DEM ocupa a vaga) PSOL COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PRTB Aureo vaga do PR Presidente: Sérgio Moraes (PTB) 1º Vice-Presidente: Walney Rocha (PTB) 2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT) 3º Vice-Presidente: Flaviano Melo (PMDB) Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925 Titulares Suplentes PT COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Assis do Couto João Paulo Lima Jorge Bittar PMDB Presidente: Ângelo Agnolin (PDT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Matos (PDT) 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) 3º Vice-Presidente: Titulares Paulo Ferreira Rubens Otoni (Dep. do PTB ocupa a vaga) Suplentes Adrian vaga do PR Alberto Filho vaga do PSDB Fernando Lopes Flaviano Melo Mauro Mariani Wilson Filho vaga do PSDB PT Miguel Corrêa Afonso Florence Ronaldo Zulke Odair Cunha (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) PMDB Renan Filho Mário Feitoza (Dep. do PP ocupa a vaga) Osmar Terra (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSDB Carlos Roberto Carlos Brandão Valdivino de Oliveira Marco Tebaldi Otavio Leite vaga do PMDB PSD Edson Pimenta Fernando Torres Walter Tosta Guilherme Campos PP Renato Molling Dimas Fabiano Renzo Braz vaga do PMDB Roberto Teixeira vaga do Bloco PV, PPS PR João Maia (Dep. do PRP ocupa a vaga) Vinicius Gurgel vaga do PMDB PSB Antonio Balhmann Dr. Ubiali (Dep. do PDT ocupa a vaga) Júlio Delgado DEM (Dep. do PDT ocupa a vaga) João Bittar vaga do PTB Mandetta PDT Ângelo Agnolin Sebastião Bala Rocha Marcelo Matos vaga do DEM Sueli Vidigal vaga do PSB PTB José Augusto Maia (Dep. do DEM ocupa a vaga) Bloco PV, PPS (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga) PCdoB Perpétua Almeida vaga do PT PTdoB Luis Tibé vaga do PT vaga do Bloco PV, PPS Rosinha da Adefal PRP Jânio Natal vaga do PR Celso Maldaner Edinho Araújo vaga do PSDB Genecias Noronha (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) William Dib (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PSD Heuler Cruvinel vaga do PEN Junji Abe Roberto Santiago José Nunes 1 vaga PP Roberto Britto João Leão PR (Dep. do PMDB ocupa a (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) vaga) PSB Paulo Foletto (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) DEM 1 vaga (Dep. do PTB ocupa a vaga) PDT Weverton Rocha Dr. Jorge Silva PTB Sérgio Moraes Jorge Corte Real Walney Rocha vaga do PT José Chaves vaga do DEM Bloco PV, PPS Eurico Júnior Arnaldo Jardim vaga do PR Rosane Ferreira PEN Nilmar Ruiz Heuler Cruvinel PSC Nelson Padovani vaga do PMDB PCdoB Luciana Santos vaga do PSB Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560 COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS Presidente: Pastor Marco Feliciano (PSC) 1º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Anderson Ferreira (PR) Suplentes PT 3 vagas 3 vagas PMDB (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a João Campos vaga) 1 vaga 1 vaga PSD Liliam Sá Walter Tosta (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a 1 vaga vaga) PP 1 vaga Jair Bolsonaro PR Anderson Ferreira (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB Keiko Ota Severino Ninho Pastor Eurico 1 vaga DEM 1 vaga 1 vaga PDT 1 vaga Marcos Rogério PTB (Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) Bloco PV, PPS Henrique Afonso Arnaldo Jordy vaga do PSD vaga do PSDB Simplício Araújo Roberto de Lucena PSL (Dep. do PMN ocupa a vaga) Dr. Grilo PSC Antônia Lúcia vaga do PMDB Costa Ferreira vaga do PTB Pastor Marco Feliciano vaga do Takayama vaga do PMDB PMDB Zequinha Marinho Otoniel Lima vaga do PTB PCdoB Waldenor Pereira vaga do PR Titulares (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) Nilmário Miranda vaga do Reginaldo Lopes vaga do PSD PMDB Celso Jacob vaga do PR Gabriel Chalita Lelo Coimbra Professor Setimo Raul Henry (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB Izalci Nilson Pinto Pinto Itamaraty Andreia Zito Bonifácio de Andrada Eduardo Barbosa Mara Gabrilli vaga do PP Nilson Leitão vaga do PRTB PSD Manoel Salviano (Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) Hugo Napoleão Paulo Magalhães 1 vaga PP Aline Corrêa Waldir Maranhão Esperidião Amin José Linhares (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) Aracely de Paula Jorginho Mello PSB Glauber Braga Leopoldo Meyer Ariosto Holanda Keiko Ota Severino Ninho vaga do PDT Valadares Filho vaga do PSC DEM (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga) João Bittar Major Fábio Professora Dorinha Seabra Rezende vaga do PRTB PDT vaga do PMDB PRB Mauro Benevides Osmar Serraglio Pedro Chaves Rogério Peninha Mendonça Saraiva Felipe Paulo Rubem Santiago PTdoB Lourival Mendes vaga do PR PMN Dr. Carlos Alberto Damião Feliciano vaga do PRB Weverton Rocha vaga do DEM (Dep. do PSB ocupa a vaga) PTB Alex Canziani vaga do PSL José Augusto Maia Bloco PV, PPS Stepan Nercessian Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580 Eurico Júnior PSC Costa Ferreira Professor Sérgio de Oliveira vaga do PMDB PCdoB (Dep. do PT ocupa a vaga) Alice Portugal COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (Dep. do PSB ocupa a vaga) PRB Presidente: Gabriel Chalita (PMDB) 1º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT) 2º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Titulares PRTB (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) Suplentes PT Angelo Vanhoni Artur Bruno Fátima Bezerra Francisco Praciano Pedro Uczai (Dep. do PDT ocupa a vaga) George Hilton Alessandro Molon Iara Bernardi Leonardo Monteiro Margarida Salomão Newton Lima PSOL Chico Alencar vaga do PP Jean Wyllys vaga do DEM S.PART. Jorge Boeira vaga do PSD Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala T170 José Humberto vaga do PR Telefones: 3216-6621/6622/6628 FAX: 3216-6635 COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Presidente: João Magalhães (PMDB) 1º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 2º Vice-Presidente: João Lyra (PSD) 3º Vice-Presidente: Mário Feitoza (PMDB) Titulares COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Suplentes PT Afonso Florence Amauri Teixeira Assis Carvalho Cláudio Puty Devanir Ribeiro Erika Kokay vaga do PCdoB José Guimarães vaga do PSB Pedro Eugênio Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660 João Paulo Cunha José Mentor Pedro Uczai Reginaldo Lopes Ricardo Berzoini Rogério Carvalho vaga do PR Zeca Dirceu Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) 3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT) Titulares Edson Santos Ilário Marques vaga do PSB Luiz Sérgio Vanderlei Siraque PMDB Akira Otsubo Genecias Noronha vaga do PP João Magalhães José Priante vaga do Bloco PV, PPS Lucio Vieira Lima Manoel Junior vaga do PTB Mário Feitoza vaga do PRB Pedro Novais Silas Brasileiro Suplentes PT Pedro Eugênio Sibá Machado Waldenor Pereira PMDB Arthur Oliveira Maia Eduardo Cunha Hermes Parcianello Luiz Pitiman (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB Alfredo Kaefer Antonio Carlos Mendes Thame Sergio Guerra Marcus Pestana vaga do PSB Vaz de Lima Nelson Marchezan Junior Valdivino de Oliveira PSD Guilherme Campos Diego Andrade João Lyra Raul Lima Júlio Cesar 1 vaga PP Jerônimo Goergen Luis Carlos Heinze José Otávio Germano Paulo Maluf (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro PR Aelton Freitas João Maia (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) PSB Dr. Ubiali Antonio Balhmann (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) DEM Alexandre Leite Jairo Ataíde Mendonça Filho Rodrigo Maia vaga do PTB Ronaldo Caiado PDT João Dado Giovani Cherini 1 vaga Marcos Rogério PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) Bloco PV, PPS (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim PSC Ricardo Arruda Andre Moura Erivelton Santana vaga do PMDB PCdoB (Dep. do PT ocupa a vaga) Osmar Júnior PRB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Cleber Verde PHS Alexandre Santos Edinho Bez Edio Lopes Hugo Motta vaga do PSD Wladimir Costa vaga do PSC Akira Otsubo Aníbal Gomes vaga do PSC Eduardo Cunha Marçal Filho Washington Reis vaga do PTB PSDB Carlos Brandão (Dep. do PEN ocupa a vaga) Vanderlei Macris Vaz de Lima PSD Ademir Camilo (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Felipe Bornier vaga do PCdoB Manoel Salviano Sérgio Brito PP João Pizzolatti (Dep. do PR ocupa a vaga) Carlos Magno (Dep. do PR ocupa a vaga) PR Manuel Rosa Neca vaga do PP Paulo Feijó vaga do Bloco PV, PPS Wellington Roberto Anthony Garotinho Zoinho vaga do PP PSB (Dep. do PT ocupa a vaga) Valtenir Pereira DEM Ronaldo Caiado Mendonça Filho PDT Wolney Queiroz Marcelo Matos PTB Nilton Capixaba (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Bloco PV, PPS (Dep. do PR ocupa a vaga) Humberto Souto PSC (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB Manuela D'ávila (Dep. do PSD ocupa a vaga) PEN Fernando Francischini vaga do PSDB Secretário(a): Luiz Paulo Pieri Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676 COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA PSD Presidente: Jerônimo Goergen (PP) 1º Vice-Presidente: Carlos Magno (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) Titulares (Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga PP Suplentes PT Anselmo de Jesus Miriquinho Batista Zé Geraldo Francisco Praciano Padre Ton (Dep. do PSD ocupa a vaga) PMDB Asdrubal Bentes Wilson Filho 1 vaga José Priante Marcelo Castro Marinha Raupp vaga do PSC Rose de Freitas PSDB Nilson Leitão Plínio Valério Urzeni Rocha 1 vaga PSD Ademir Camilo vaga do PT Átila Lins Moreira Mendes vaga do PP Silas Câmara Dr. Luiz Fernando Raul Lima Roberto Britto Waldir Maranhão vaga do PMDB Gladson Cameli (Dep. do PSD ocupa a vaga) PR Lúcio Vale 1 vaga PSB Janete Capiberibe Glauber Braga DEM Marcio Junqueira Paulo Cesar Quartiero Renzo Braz PR Lincoln Portela 1 vaga PSB Glauber Braga Luiza Erundina vaga do PDT Isaias Silvestre DEM Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga PDT (Dep. do PSB ocupa a vaga) Marcos Rogério PTB (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Arnon Bezerra Bloco PV, PPS Arnaldo Jordy Sarney Filho PSC Costa Ferreira Takayama PSOL PP Carlos Magno Jerônimo Goergen 2 vagas Chico Alencar vaga do PTB PSL Dr. Grilo vaga do PSD Secretário(a): Claudio Ribeiro Paes Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699 PDT Giovanni Queiroz vaga do PCdoB Weverton Rocha Sebastião Bala Rocha PTB 1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS Simplício Araújo Arnaldo Jordy PSC Zequinha Marinho 1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB (Dep. do PDT ocupa a vaga) COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Presidente: Penna (PV) 1º Vice-Presidente: Sarney Filho (PV) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 3º Vice-Presidente: Antônio Roberto (PV) Titulares Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440 Suplentes PT Leonardo Monteiro Márcio Macêdo Marina Santanna Zé Geraldo vaga do PTC Bohn Gass Fernando Ferro Fernando Marroni PMDB Valdir Colatto (Dep. do PSC ocupa a vaga) COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Presidente: Lincoln Portela (PR) 1º Vice-Presidente: Glauber Braga (PSB) 2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 3º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT) Titulares Suplentes PT Leonardo Monteiro Paulão Paulo Pimenta Fernando Ferro Nilmário Miranda Padre Ton PMDB Celso Jacob Professor Setimo (Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas PSDB Carlos Sampaio Nilson Leitão 2 vagas Carlos Bezerra Fernando Jordão Leandro Vilela vaga do PTB PSDB Marco Tebaldi vaga do PP Ricardo Tripoli (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PSD (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga Alexandre Toledo Luiz Fernando Machado Dr. Paulo César Homero Pereira Moreira Mendes vaga do PTC PP (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PR (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PSB Janete Capiberibe Waldir Maranhão Bernardo Santana de Vasconcellos Givaldo Carimbão DEM José Rocha Paulo Cesar Quartiero PDT Giovani Cherini Oziel Oliveira vaga do PRP Miro Teixeira (Dep. do PP ocupa a vaga) PSB Lira Maia Givaldo Carimbão (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Antonio Balhmann (Dep. do PP ocupa a vaga) DEM PTB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a (Dep. do PMDB ocupa a vaga) vaga) Bloco PV, PPS Antônio Roberto vaga do PSD Alfredo Sirkis Arnaldo Jordy vaga do PTB Augusto Carvalho vaga do PSDB Penna vaga do PR Sarney Filho PRP (Dep. do PDT ocupa a vaga) Jânio Natal PTC (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSC vaga do PMDB Stefano Aguiar Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535 Betinho Rosado Davi Alcolumbre Marcio Junqueira Vitor Penido PDT (Dep. do PP ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi PTB (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Magda Mofatto Ronaldo Nogueira vaga do PSC Bloco PV, PPS Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy PSC (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) PCdoB Osmar Júnior Evandro Milhomen PRB Cleber Verde (Dep. do PP ocupa a vaga) S.PART. Jorge Boeira vaga do PSD Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720 COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Presidente: Eduardo da Fonte (PP) 1º Vice-Presidente: Luiz Argôlo (PP) 2º Vice-Presidente: José Rocha (PR) 3º Vice-Presidente: Marcos Montes (PSD) Titulares Suplentes PT Fernando Ferro Gabriel Guimarães Luiz Alberto Vander Loubet vaga do PSC Weliton Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga) Carlos Zarattini Luiz Sérgio Valmir Assunção Vanderlei Siraque Zé Geraldo PMDB Camilo Cola Fátima Pelaes Fernando Jordão Ronaldo Benedet Rose de Freitas Dudimar Paxiuba vaga do PTB Luiz Fernando Machado Rodrigo de Castro vaga do PSB Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga) César Halum vaga do PT Fernando Torres Guilherme Mussi Marcos Montes Adrian Alexandre Santos Lucio Vieira Lima Wladimir Costa (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSDB Antonio Imbassahy Bruno Araújo Paulo Abi-ackel vaga do PMDB Sergio Guerra PSD Eliene Lima Paulo Magalhães (Dep. S.PART. ocupa a vaga) PP Aline Corrêa vaga do PSB José Otávio Germano Luiz Fernando Faria Mário Negromonte vaga do PR Missionário José Olimpio Nelson Meurer vaga do PRB Dimas Fabiano Eduardo da Fonte Gladson Cameli vaga do PDT Luiz Argôlo Sandes Júnior vaga do PSDB PR Aracely de Paula Bernardo Santana de Vasconcellos Henrique Oliveira Zoinho Presidente: Nelson Pellegrino (PT) 1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) 3º Vice-Presidente: Urzeni Rocha (PSDB) Titulares Suplentes PT Carlos Zarattini Henrique Fontana Janete Rocha Pietá Josias Gomes Marco Maia Nelson Pellegrino Benedita da Silva Cândido Vaccarezza Devanir Ribeiro vaga do PSB Dr. Rosinha Iara Bernardi José Genoíno Luiz Alberto PMDB Elcione Barbalho Íris de Araújo (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMN ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSDB Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB Carlos Alberto Leréia Eduardo Azeredo vaga do PR Emanuel Fernandes Urzeni Rocha Walter Feldman vaga do PMDB Edson Ezequiel Fabio Reis Geraldo Resende vaga do PP Lelo Coimbra vaga do PP Osvaldo Reis Pedro Novais Raul Henry Luiz Nishimori Nilson Pinto Rodrigo de Castro PSD Átila Lins vaga do PR Dr. Luiz Fernando vaga do PSB Geraldo Thadeu Hugo Napoleão Jefferson Campos Marcelo Aguiar Raul Lima (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PP Jair Bolsonaro Renato Molling (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a (Dep. do PMDB ocupa a vaga) vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) Vicente Arruda (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) PSB Gonzaga Patriota (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) DEM Claudio Cajado Fábio Souto (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a Mendonça Filho vaga) PDT Damião Feliciano Vieira da Cunha Sebastião Bala Rocha (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PTB Nelson Marquezelli Antonio Brito Arnon Bezerra vaga do PR Paes Landim vaga do PSB Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis vaga do PP Arnaldo Jardim vaga do PSD Almeida Lima vaga do DEM Augusto Carvalho Roberto de Lucena PSC Zequinha Marinho Leonardo Gadelha PCdoB Perpétua Almeida João Ananias PRB Márcio Marinho vaga do PP Oliveira Filho Vitor Paulo PSOL Ivan Valente vaga do PDT PMN Jaqueline Roriz vaga do PMDB Secretário(a): Edilson Holanda Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745 Presidente: Otavio Leite (PSDB) 1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 2º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Amauri Teixeira Edson Santos Ricardo Berzoini PMDB João Campos vaga do Bloco PV, PPS Otavio Leite Pinto Itamaraty vaga do PP (Dep. do PEN ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PSC Fabio Trad Osmar Terra Ronaldo Benedet PSDB Domingos Sávio William Dib PSD Jair Bolsonaro (Dep. do DEM ocupa a vaga) PR Paulo Freire vaga do PMDB Lincoln Portela (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB Keiko Ota Givaldo Carimbão vaga do Bloco PV, PPS Gonzaga Patriota vaga do DEM Pastor Eurico DEM Efraim Filho Alexandre Leite vaga do PDT Major Fábio vaga do PMDB Onyx Lorenzoni vaga do PP (Dep. do PSB ocupa a vaga) PDT Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga) PTB José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) PSC Hugo Leal vaga do PP (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) PCdoB Delegado Protógenes Perpétua Almeida PRB vaga do PSC Otoniel Lima PTdoB Lourival Mendes vaga do PR PEN Fernando Francischini vaga do PSDB Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770 Presidente: Dr. Rosinha (PT) 1º Vice-Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB) 3º Vice-Presidente: Rogério Carvalho (PT) Suplentes PT Suplentes (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) PP (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Titulares PT Alessandro Molon Assis do Couto Cândido Vaccarezza Zeca Dirceu vaga do PMDB Carlos Souza Moreira Mendes COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Titulares Guilherme Campos Junji Abe Benedita da Silva Dr. Rosinha Fernando Marroni Nazareno Fonteles Padre João Rogério Carvalho Amauri Teixeira Assis Carvalho Erika Kokay Henrique Fontana Padre Ton (Dep. do PSB ocupa a vaga) PMDB André Zacharow Colbert Martins vaga do PSB Darcísio Perondi vaga do PR Geraldo Resende Nilda Gondim Osmar Terra Saraiva Felipe Danilo Forte Elcione Barbalho Íris de Araújo (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) PSDB Bruna Furlan Eduardo Barbosa Mara Gabrilli Marcus Pestana João Campos Raimundo Gomes de Matos Walter Feldman William Dib PSD Dr. Paulo César Geraldo Thadeu Eleuses Paiva Jefferson Campos (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa Liliam Sá a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Silas Câmara PP José Linhares Cida Borghetti (Licenciado) Pedro Henry Iracema Portella Toninho Pinheiro Luiz Argôlo PR Francisco Floriano Anderson Ferreira (Dep. do PRP ocupa a vaga) Gorete Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB Alexandre Roso Dr. Ubiali vaga do PT (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Pastor Eurico vaga do PMDB Paulo Foletto Sandra Rosado DEM Lael Varella Luiz de Deus Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga) PDT Dr. Jorge Silva Paulo Rubem Santiago Manato Sueli Vidigal PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Walney Rocha vaga do DEM Bloco PV, PPS Carmen Zanotto vaga do PSD Henrique Afonso vaga do PMDB Rosane Ferreira Roberto de Lucena PSC Lauriete Pastor Marco Feliciano PCdoB Jandira Feghali vaga do PSD Jô Moraes João Ananias PRB Jhonatan de Jesus Vitor Paulo PTdoB Rosinha da Adefal vaga do PR PRP Chico das Verduras vaga do PR Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790 PSDB Andreia Zito (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) Jutahy Junior (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga) PSD Armando Vergílio Roberto Santiago Walter Ihoshi Manoel Salviano Sergio Zveiter 1 vaga PP Luiz Fernando Faria (Dep. do PTB ocupa a vaga) Roberto Balestra (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) PR Gorete Pereira Laercio Oliveira vaga do PMDB Luciano Castro Vinicius Gurgel (Dep. do PDT ocupa a vaga) PSB Isaias Silvestre (Dep. do PRB ocupa a vaga) Alexandre Roso (Dep. do PSL ocupa a vaga) DEM João Bittar vaga do Bloco PV, PPS Major Fábio Augusto Coutinho Marcio Junqueira vaga do PSDB PDT Flávia Morais vaga do PSDB Paulo Pereira da Silva André Figueiredo Paulo Rubem Santiago vaga do PSDB Sebastião Bala Rocha vaga do PR PTB Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani vaga do PSDB Jovair Arantes Walney Rocha Ronaldo Nogueira vaga do PMDB vaga do PP Sabino Castelo Branco Silvio Costa vaga do PMDB Bloco PV, PPS (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) PSC Erivelton Santana (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB Assis Melo Alice Portugal Daniel Almeida vaga do PT Chico Lopes vaga do PP PRB Vilalba vaga do PSB PSL Dr. Grilo vaga do PSB Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Romário (PSB) 1º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB) 2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 3º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB) Presidente: Roberto Santiago (PSD) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Armando Vergílio (PSD) 3º Vice-Presidente: Andreia Zito (PSDB) Titulares Titulares PT Eudes Xavier Policarpo Vicentinho (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) PMDB Sandro Mabel (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) Suplentes Anselmo de Jesus Dalva Figueiredo Francisco Chagas Marcon Darcísio Perondi Fátima Pelaes Leonardo Quintão Marllos Sampaio vaga do PSC 1 vaga Suplentes PT José Airton Paulão (Dep. do PSC ocupa a vaga) Luci Choinacki Policarpo Vicente Candido PMDB Asdrubal Bentes vaga do PR Benjamin Maranhão Fabio Reis João Arruda vaga do PSDB Francisco Escórcio Renan Filho Gera Arruda (Licenciado) vaga do PSDB Wilson Filho Marllos Sampaio PSDB (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PSD (Dep. do PR ocupa a vaga) PSD Danrlei de Deus Hinterholz (Dep. do PRB ocupa a vaga) Hélio Santos Onofre Santo Agostini Diego Andrade Raul Lima (Dep. do PP ocupa a vaga) PP Afonso Hamm Cida Borghetti (Licenciado) PP Renato Andrade Roberto Britto PR Tiririca (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Anderson Ferreira José Rocha vaga do PSDB (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB Romário Abelardo Camarinha vaga do PTB vaga do DEM Valadares Filho Alexandre Roso vaga do DEM Jose Stédile vaga do Bloco PV, PPS Júlio Delgado DEM (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) PDT André Figueiredo Flávia Morais PTB Arnon Bezerra vaga do PSDB (Dep. do PSB ocupa a vaga) Magda Mofatto Bloco PV, PPS Rubens Bueno (Dep. do PSB ocupa a vaga) PSC Carlos Eduardo Cadoca Professor Sérgio de Oliveira Deley vaga do PT PCdoB Jô Moraes Delegado Protógenes PRB Acelino Popó vaga do PSD PTdoB Rosinha da Adefal vaga do PR Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES João Leão vaga do PSD Lázaro Botelho Mário Negromonte Luiz Argôlo Renzo Braz vaga do PCdoB (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PR Jaime Martins Aelton Freitas vaga do PHS vaga do PRP Lúcio Vale Paulo Freire Milton Monti (Dep. do PSB ocupa a vaga) vaga do PSDB Wellington Fagundes Zoinho vaga do PHS PSB Jose Stédile Beto Albuquerque (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Gonzaga Patriota vaga do PR Leopoldo Meyer Valtenir Pereira vaga do PTB DEM Fábio Souto vaga do Bloco PV, PPS Lael Varella Rodrigo Maia PDT (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Giovanni Queiroz PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) Bloco PV, PPS (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fábio Ramalho PSC Hugo Leal Zequinha Marinho PCdoB 1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga) PRP (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PMN (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto PHS (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) PTdoB Lourival Mendes vaga do PRP PRTB Aureo vaga do PP Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860 Presidente: Rodrigo Maia (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) 3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PR) Titulares Arolde de Oliveira César Halum Ricardo Izar Suplentes COMISSÕES TEMPORÁRIAS PT Geraldo Simões Jesus Rodrigues Paulo Pimenta Zeca Dirceu Zezéu Ribeiro Cláudio Puty Domingos Dutra José Airton Ronaldo Zulke Rubens Otoni PMDB Edinho Araújo Edson Ezequiel vaga do PMN Hermes Parcianello vaga do PSB Leonardo Quintão Marinha Raupp vaga do PSDB Mauro Lopes vaga do PTB Newton Cardoso Osvaldo Reis Washington Reis vaga do PDT Camilo Cola Edinho Bez Fernando Lopes Mauro Mariani Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Titulares PSDB Vanderlei Macris (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" Carlos Alberto Leréia Carlos Roberto Cesar Colnago Suplentes PT Assis do Couto Bohn Gass Gabriel Guimarães Jesus Rodrigues Marcon Rogério Carvalho Pedro Uczai 1 vaga PMDB Alceu Moreira Antônio Andrade (Licenciado) Celso Maldaner Leandro Vilela Valdir Colatto vaga do DEM Osmar Serraglio Saraiva Felipe Marcelo Castro Rogério Peninha Mendonça PSDB 4 vagas Bonifácio de Andrada João Campos Luiz Carlos Alfredo Kaefer 2 vagas PP PSDB Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PSD ocupa a vaga) Alfredo Kaefer Domingos Sávio Luiz Nishimori PP Luis Carlos Heinze Roberto Balestra Dilceu Sperafico Jerônimo Goergen DEM Abelardo Lupion (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Efraim Filho 1 vaga PR Bernardo Santana de Vasconcellos (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga PDT Zé Silva (Licenciado) Bloco PV, PPS (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB Josué Bengtson PSC Costa Ferreira PCdoB 1 vaga PRB 1 vaga PSL 1 vaga PSD Hélio Santos vaga do PSDB vaga do PR Homero Pereira Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS Beto Mansur Esperidião Amin João Leão Paulo Maluf DEM Mendonça Filho Mendonça Prado 2 vagas PR Laercio Oliveira 1 vaga 2 vagas PSB Isaias Silvestre Valadares Filho 2 vagas PDT 2 vagas Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS 2 vagas Almeida Lima 1 vaga PTB Paes Landim 1 vaga PSC Giovani Cherini Costa Ferreira Leonardo Gadelha PCdoB 1 vaga João Ananias 1 vaga PRB 1 vaga 1 vaga 1 vaga PTdoB Nelson Padovani Rosinha da Adefal 1 vaga PSD 1 vaga 2 vagas 2 vagas 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DISCUTIR O FINANCIAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA. Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS, LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA Presidente: Darcísio Perondi (PMDB) 1º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) 2º Vice-Presidente: Marcus Pestana (PSDB) 3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD) Relator: Rogério Carvalho (PT) Titulares Suplentes PT Benedita da Silva João Paulo Lima Rogério Carvalho Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) Relator: Rogério Carvalho (PT) Amauri Teixeira Janete Rocha Pietá Miriquinho Batista PMDB Darcísio Perondi Osmar Terra Saraiva Felipe Colbert Martins Edinho Araújo Geraldo Resende PSDB Titulares Suplentes PT Francisco Praciano José de Filippi (Licenciado) Paulo Teixeira Rogério Carvalho Afonso Florence Assis do Couto Márcio Macêdo Nazareno Fonteles PMDB Leonardo Picciani Luiz Pitiman Edinho Araújo Fabio Trad Eduardo Barbosa Marcus Pestana Cesar Colnago Raimundo Gomes de Matos PSD Dr. Paulo César Eleuses Paiva César Halum Geraldo Thadeu PP Afonso Hamm Toninho Pinheiro José Linhares Roberto Britto PR Gorete Pereira PSB Laercio Oliveira PSB Alexandre Roso Dr. Ubiali vaga do PRB Sandra Rosado Sandra Rosado 1 vaga 2 vagas PDT DEM Paulo Pereira da Silva Mandetta PDT Sebastião Bala Rocha Giovani Cherini Bloco PV, PPS Ronaldo Caiado 1 vaga 1 vaga PTB Paulo Rubem Santiago PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra PSC Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS Filipe Pereira (Licenciado) Carmen Zanotto PSC Andre Moura Chico Lopes Daniel Almeida PRB Zequinha Marinho PCdoB Jhonatan de Jesus João Ananias Cleber Verde PHS Jandira Feghali PRB (Dep. do PSB ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano PCdoB Rosane Ferreira (Dep. do PSD ocupa a vaga) Jhonatan de Jesus vaga do PMDB 1 vaga PSD Átila Lins Felipe Bornier vaga do PHS Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225 Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER E PROPOR MODIFICAÇÕES À LEI 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012, QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE MOTORISTA. Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) 1º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB) 2º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Valdir Colatto (PMDB) Titulares Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Titulares Assis do Couto Rubens Otoni Weliton Prado Zeca Dirceu PT Devanir Ribeiro Edson Santos Fátima Bezerra 1 vaga PMDB Fátima Pelaes Marllos Sampaio (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga Devanir Ribeiro Paulo Pimenta Policarpo 1 vaga PMDB Suplentes Erika Kokay Luiz Alberto Luiz Couto Vicentinho Suplentes PT Edinho Bez Mauro Benevides 2 vagas Celso Maldaner Mauro Lopes Osmar Serraglio Valdir Colatto Alceu Moreira Darcísio Perondi Lelo Coimbra Marcelo Almeida PSDB Cesar Colnago Nilson Leitão Vanderlei Macris Domingos Sávio Otavio Leite Raimundo Gomes de Matos PP Carlos Magno Vilson Covatti Lázaro Botelho Mário Negromonte DEM PSDB Andreia Zito Otavio Leite Vanderlei Macris 3 vagas Lira Maia Paulo Cesar Quartiero 2 vagas PR Lúcio Vale Wellington Fagundes PP Sandes Júnior Vilson Covatti Dilceu Sperafico Roberto Teixeira DEM Alexandre Leite Mendonça Prado Luciano Castro (Dep. do PRP ocupa a vaga) PSB Gonzaga Patriota Leopoldo Meyer Paulo Foletto Valtenir Pereira PDT 2 vagas Ângelo Agnolin vaga do PSL Oziel Oliveira João Dado PR Gorete Pereira Zoinho Bloco PV, PPS 2 vagas Sandro Alex Simplício Araújo PTB Nelson Marquezelli Alex Canziani 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB) PSC Hugo Leal Nelson Padovani PCdoB Jô Moraes Assis Melo PRB Oliveira Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSL Dr. Grilo (Dep. do PDT ocupa a vaga) PSD Junji Abe Onofre Santo Agostini Diego Andrade Moreira Mendes Roberto Santiago vaga do PRB PRP Chico das Verduras vaga do PR Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225 Titulares Suplentes PT Josias Gomes Weliton Prado 2 vagas Zé Geraldo 3 vagas PMDB Arthur Oliveira Maia Marcelo Castro Mauro Lopes Wladimir Costa Darcísio Perondi 3 vagas PSDB Bonifácio de Andrada João Campos (Dep. do PR ocupa a vaga) 3 vagas PP Carlos Magno Roberto Balestra Dilceu Sperafico José Otávio Germano DEM Alexandre Leite Augusto Coutinho COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM BRASILEIRO. 2 vagas PR Gorete Pereira Jorginho Mello vaga do PSDB Laercio Oliveira Aelton Freitas 1 vaga PSB Abelardo Camarinha Gonzaga Patriota Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Valtenir Pereira 1 vaga PDT João Dado Damião Feliciano Bloco PV, PPS 1 vaga Titulares PT 1 vaga PTB Suplentes Nelson Marquezelli Josué Bengtson PSC Erika Kokay Miguel Corrêa Newton Lima Zequinha Marinho 1 vaga PCdoB PMDB Evandro Milhomen Osmar Júnior PRB Hugo Motta Wilson Filho Antonio Bulhões Luiz Fernando Machado Mara Gabrilli Aureo DEM Professora Dorinha Seabra Rezende PSOL Jean Wyllys José Carlos Araújo Moreira Mendes Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO, SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL" Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 1 vaga PRTB PSDB 1 vaga PSD Jefferson Campos Onofre Santo Agostini Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL" Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT) Titulares Suplentes PT João Paulo Lima Paulo Teixeira Sibá Machado 1 vaga Iriny Lopes 3 vagas PMDB José Priante Leonardo Quintão Lucio Vieira Lima Raul Henry Edinho Bez Geraldo Resende Manoel Junior Sandro Mabel PSDB Cesar Colnago Izalci vaga do PR Luiz Fernando Machado Raimundo Gomes de Matos 3 vagas PP Esperidião Amin Paulo Maluf Renato Molling Roberto Britto DEM 2 vagas 2 vagas PR Wellington Fagundes (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 2 vagas PSB Dr. Ubiali Júlio Delgado 2 vagas PDT Marcos Medrado Marcos Rogério Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga PTB 1 vaga José Guimarães Ricardo Berzoini Rubens Otoni Waldenor Pereira PMDB Alceu Moreira Edinho Araújo Mauro Benevides Newton Cardoso Professor Setimo (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Eduardo Azeredo Marcus Pestana William Dib PP Esperidião Amin José Otávio Germano Paulo Maluf 1 vaga DEM Augusto Coutinho Efraim Filho Pauderney Avelino (Licenciado) Ronaldo Caiado PR Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB 1 vaga 1 vaga PSL Jerônimo Goergen Roberto Balestra 2 vagas Felipe Maia Mandetta Mendonça Filho Onyx Lorenzoni (Dep. do PSD ocupa a vaga) 2 vagas PSB Luiza Erundina Valtenir Pereira Pastor Eurico Valadares Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga Miro Teixeira Reguffe Junji Abe 1 vaga Félix Mendonça Júnior Sueli Vidigal Bloco PV, PPS 1 vaga PSD Átila Lins Onofre Santo Agostini Alfredo Kaefer Bonifácio de Andrada 2 vagas PDT 1 vaga Dr. Grilo 1 vaga Luciano Castro Vicente Arruda PRB 1 vaga Danilo Forte Eduardo Cunha Íris de Araújo Marcelo Castro Raul Henry Jaime Martins 1 vaga PSC Luiz Alberto Sibá Machado Taumaturgo Lima Vicente Candido Alfredo Sirkis Almeida Lima vaga do PMDB Sandro Alex Roberto Freire Rosane Ferreira PTB Antonio Brito Walney Rocha Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225 Arnaldo Faria de Sá Paes Landim PSC Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Arruda PCdoB Daniel Almeida COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO", CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO Suplentes PT Erika Kokay Henrique Fontana João Paulo Lima George Hilton Vitor Paulo PTdoB Lourival Mendes 1 vaga PSD Felipe Bornier vaga do PR Jefferson Campos vaga do PSB Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225 Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT) Titulares Delegado Protógenes PRB Bohn Gass Fernando Ferro Luci Choinacki COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 32-A, DE 1999, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "DETERMINA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E CRÉDITO EDUCATIVO PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR AOS ESTUDANTES CARENTES EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS, ACRESCENTANDO INCISO VIII AO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" Presidente: Alex Canziani (PTB) 1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Nilda Gondim (PMDB) Relator: Jorginho Mello (PR) DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL" Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB) Titulares Suplentes Titulares Suplentes PT PT Amauri Teixeira Fernando Marroni Márcio Macêdo Zeca Dirceu Sibá Machado 3 vagas Alessandro Molon Beto Faro Cândido Vaccarezza José Mentor Amauri Teixeira Devanir Ribeiro Pedro Uczai Weliton Prado PMDB Marllos Sampaio Nilda Gondim Rogério Peninha Mendonça 1 vaga PMDB Francisco Escórcio Raul Henry 2 vagas Arthur Oliveira Maia Fabio Trad Marçal Filho 1 vaga 3 vagas Carlos Sampaio João Campos Reinaldo Azambuja Edio Lopes Eduardo Cunha Ronaldo Benedet Valdir Colatto PSDB PSDB Eduardo Barbosa Izalci vaga do PR Nilson Leitão (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PEN ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PP PP Jerônimo Goergen José Linhares Roberto Teixeira Waldir Maranhão DEM Efraim Filho João Bittar Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga PR Jorginho Mello vaga do PSDB (Dep. do PRP ocupa a vaga) Paulo Freire 1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSB Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga PDT Marcos Rogério Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS Antônio Roberto 1 vaga PTB Alex Canziani Paes Landim PSC Costa Ferreira Andre Moura PCdoB João Ananias 1 vaga PRB Cleber Verde Jhonatan de Jesus PSOL 1 vaga 1 vaga PSD Carlos Souza Eleuses Paiva César Halum Raul Lima PRP Chico das Verduras vaga do PR Rebecca Garcia (Licenciado) Renzo Braz Esperidião Amin Vilson Covatti DEM Davi Alcolumbre Felipe Maia Eli Correa Filho Júlio Campos PR Bernardo Santana de Vasconcellos Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia Jorginho Mello vaga do PSDB PSB Gonzaga Patriota 1 vaga Keiko Ota 1 vaga PDT Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS Paulo Wagner Arnaldo Jardim PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira (Licenciado) PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga PRB Otoniel Lima Acelino Popó PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PSD Eliene Lima Ricardo Izar vaga do PHS 1 vaga Jefferson Campos Moreira Mendes PTdoB Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225 Lourival Mendes vaga do PR PEN Fernando Francischini vaga do PSDB PSL Dr. Grilo vaga do PSC PRTB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE 2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA Aureo vaga do PHS Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 55-A, DE 2011, DO SR. HUGO MOTTA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 8º DO ART. 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISCIPLINAR A CARREIRA DOS AGENTES PÚBLICOS RESPONSÁVEIS PELO POLICIAMENTO DE TRÂNSITO, EM ÂMBITO MUNICIPAL" COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Luciano Castro (PR) Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 1º Vice-Presidente: Paulão (PT) 2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator: Efraim Filho (DEM) Titulares Titulares Suplentes Suplentes PT Afonso Florence Paulão Policarpo Weliton Prado Amauri Teixeira Erika Kokay Luiz Couto Nelson Pellegrino PMDB Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão Hugo Motta vaga do PR Leonardo Quintão Nilda Gondim Fabio Reis Luiz Pitiman Manoel Junior Rogério Peninha Mendonça PSDB Izalci João Campos Wandenkolk Gonçalves 3 vagas PT Beto Faro Dalva Figueiredo Padre Ton Zé Geraldo Francisco Praciano Jesus Rodrigues Miriquinho Batista Sibá Machado PMDB Fátima Pelaes Flaviano Melo Natan Donadon 1 vaga Edio Lopes Marinha Raupp 2 vagas PSDB Luiz Carlos Reinaldo Azambuja (Dep. do PEN ocupa a vaga) 3 vagas PP Carlos Magno Gladson Cameli PP Dilceu Sperafico Toninho Pinheiro Jair Bolsonaro José Otávio Germano DEM Efraim Filho Mendonça Prado Major Fábio 1 vaga PR Lincoln Portela (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa (Dep. do PMN ocupa a vaga) PSB Gonzaga Patriota Valtenir Pereira 2 vagas Lázaro Botelho Rebecca Garcia (Licenciado) DEM Davi Alcolumbre Lira Maia Pauderney Avelino (Licenciado) Paulo Cesar Quartiero PR Luciano Castro Vinicius Gurgel 2 vagas PSB Janete Capiberibe Valtenir Pereira 2 vagas PDT PDT Sebastião Bala Rocha Enio Bacci Bloco PV, PPS Sarney Filho Simplício Araújo PTB Josué Bengtson PSC Zequinha Marinho PCdoB 1 vaga PCdoB Leonardo Gadelha Evandro Milhomen Delegado Protógenes PRB 1 vaga PRB Chico Lopes Jhonatan de Jesus Márcio Marinho PSL Cleber Verde PMN Acelino Popó Jaqueline Roriz Dr. Grilo PSD Fernando Torres Geraldo Thadeu Ademir Camilo Edson Pimenta Dr. Carlos Alberto vaga do PR Secretário(a): Ruthier de Souza Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B 1 vaga PSD 1 vaga PMN Sabino Castelo Branco PSC José Augusto Maia Hugo Leal 1 vaga PTB 1 vaga Arnaldo Faria de Sá Marcos Rogério Bloco PV, PPS Paulo Pereira da Silva Raul Lima 1 vaga PEN Berinho Bantim (Licenciado) vaga do PSDB Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Moreira Mendes 1 vaga Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE 2012, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ÀS DEFENSORIAS PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA). Presidente: Amauri Teixeira (PT) 1º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Mauro Benevides (PMDB) PT Alessandro Molon Erika Kokay Pedro Uczai Policarpo PMDB Renan Filho Rodrigo Bethlem (Licenciado) 2 vagas PSDB Andreia Zito Bonifácio de Andrada João Campos 3 vagas Gabriel Guimarães Marina Santanna 1 vaga 3 vagas PMDB Luiz Pitiman Rose de Freitas Sandro Mabel Fátima Pelaes 2 vagas PSDB Bonifácio de Andrada Luiz Carlos 2 vagas PSD Armando Vergílio Sergio Zveiter Moreira Mendes 1 vaga PP Dilceu Sperafico Renato Andrade Beto Mansur Sandes Júnior PR PP Cida Borghetti (Licenciado) Dilceu Sperafico Roberto Britto Vilson Covatti DEM Augusto Coutinho Júlio Campos PR Bernardo Santana de Vasconcellos Lincoln Portela PSB Edson Silva Valtenir Pereira PDT Marcos Rogério Bloco PV, PPS Carmen Zanotto PTB Arnaldo Faria de Sá PSC Antônia Lúcia PCdoB Jô Moraes PRB Otoniel Lima PMN 1 vaga PSD Geraldo Thadeu Liliam Sá Suplentes PT Suplentes Fabio Trad Mauro Benevides Wilson Filho 1 vaga Presidente: Paes Landim (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Sandro Mabel (PMDB) Titulares Titulares Amauri Teixeira Assis Carvalho Luiz Couto Padre Ton COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 209-A, DE 2012, DA SRª ROSE DE FREITAS, QUE "INSERE O § 1º AO ART. 105, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E RENUMERA O PARÁGRAFO ÚNICO" (PARA ATRIBUIR REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE AO RECURSO ESPECIAL NO ÂMBITO DO STJ) 2 vagas Dr. Adilson Soares Lincoln Portela PSB Jose Stédile Keiko Ota DEM Mendonça Prado Mendonça Filho PDT Anthony Garotinho Laercio Oliveira Janete Capiberibe Jose Stédile Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225 Vieira da Cunha 1 vaga 1 vaga Andre Moura Chico Lopes Miro Teixeira Marcos Rogério PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga PSC Andre Moura Nelson Padovani PCdoB 1 vaga 1 vaga PRP Chico das Verduras Jânio Natal Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6218 FAX: (61) 3216-6225 1 vaga 1 vaga 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 339-A, DE 2009, DO SR. VICENTINHO, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 3º DO ART. 39 E DO § 1º DO ART. 42 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL " (ASSEGURA O DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO AOS POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E AOS INTEGRANTES DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA) Presidente: Lincoln Portela (PR) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB) 3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) Relator: Assis Carvalho (PT) Titulares Suplentes Titulares PT João Paulo Lima Luci Choinacki Miriquinho Batista Vicentinho Dalva Figueiredo Erika Kokay Luiz Couto Taumaturgo Lima Amauri Teixeira Assis Carvalho Fernando Ferro Vander Loubet Mauro Lopes Ronaldo Benedet 2 vagas Alberto Filho Carlos Bezerra Leandro Vilela Marçal Filho PMDB Erika Kokay Jesus Rodrigues Policarpo Rubens Otoni PMDB Alberto Filho Manoel Junior Marllos Sampaio (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSDB Fabio Trad Pedro Chaves 2 vagas PSDB Izalci João Campos 1 vaga 3 vagas Nilson Leitão Reinaldo Azambuja 1 vaga PP 3 vagas PP Jair Bolsonaro José Otávio Germano Arthur Lira Vilson Covatti Afonso Hamm Roberto Balestra DEM Roberto Britto Toninho Pinheiro DEM Abelardo Lupion Efraim Filho 2 vagas Augusto Coutinho Ronaldo Caiado PR Lincoln Portela Zoinho Suplentes PT (Dep. do PRP ocupa a vaga) 1 vaga Laercio Oliveira Wellington Fagundes PSB Gonzaga Patriota Paulo Foletto Givaldo Carimbão Keiko Ota Valtenir Pereira 1 vaga PDT Efraim Filho 1 vaga PR Bernardo Santana de Vasconcellos 1 vaga PSB 2 vagas PDT 1 vaga Zé Silva (Licenciado) Flávia Morais Bloco PV, PPS Oziel Oliveira Bloco PV, PPS Simplício Araújo Rosane Ferreira 1 vaga PTB 1 vaga PTB Arnaldo Faria de Sá Paes Landim Magda Mofatto PSC Arnon Bezerra PSC Andre Moura Hugo Leal vaga do PMDB 1 vaga Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB PCdoB João Ananias João Ananias PRB 1 vaga PRB Perpétua Almeida 1 vaga Otoniel Lima PSOL 1 vaga PTC Antonio Bulhões 1 vaga 1 vaga PSD Átila Lins Carlos Souza Liliam Sá Raul Lima PRP Chico das Verduras vaga do PR Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 368, DE 2009, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 42 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AMPLIANDO O PRAZO EM QUE A UNIÃO DEVERÁ DESTINAR ÀS REGIÕES CENTRO-OESTE E NORDESTE PERCENTUAIS MÍNIMOS DOS RECURSOS DESTINADOS À IRRIGAÇÃO" Presidente: Flávia Morais (PDT) 1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) 1 vaga PSD 1 vaga Homero Pereira Júlio Cesar Ademir Camilo Heuler Cruvinel Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6218 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA" Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB) Titulares Suplentes PT Dalva Figueiredo Miriquinho Batista Odair Cunha 1 vaga Domingos Dutra Jesus Rodrigues Josias Gomes 1 vaga PMDB Edio Lopes Flaviano Melo Marçal Filho Sandro Mabel Alberto Filho Elcione Barbalho Pedro Chaves 1 vaga MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º" Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB) PSDB João Campos Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PSD ocupa a vaga) Carlos Alberto Leréia 2 vagas PP Sandes Júnior (Dep. do PSD ocupa a vaga) Aline Corrêa Lázaro Botelho Titulares Alessandro Molon Amauri Teixeira Décio Lima José Mentor Luiz Couto Nelson Pellegrino Vicente Candido 1 vaga PMDB DEM Paulo Cesar Quartiero (Dep. do PSD ocupa a vaga) PR Laercio Oliveira (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB Janete Capiberibe 1 vaga PDT Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS 1 vaga PTB Nilton Capixaba PSC Antônia Lúcia PCdoB Evandro Milhomen PRB George Hilton PMN 1 vaga PSD Hélio Santos vaga do PSDB vaga do PP Raul Lima Silas Câmara vaga do DEM PTdoB Lourival Mendes vaga do PR Suplentes PT Efraim Filho 1 vaga 2 vagas Manoel Junior Mauro Benevides Osmar Serraglio Wilson Filho Marçal Filho Rogério Peninha Mendonça 2 vagas PSDB 2 vagas Bonifácio de Andrada Otavio Leite Reinaldo Azambuja Andreia Zito 2 vagas PP Flávia Morais Dilceu Sperafico Jerônimo Goergen DEM Sarney Filho Arnaldo Faria de Sá Roberto Balestra Vilson Covatti Davi Alcolumbre Eli Correa Filho Mendonça Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga) PR Zequinha Marinho 1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS Lincoln Portela PSB Cleber Verde 1 vaga Bernardo Santana de Vasconcellos Gorete Pereira Valadares Filho Valtenir Pereira 2 vagas PDT Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito PSC Antônia Lúcia 1 vaga PCdoB Jô Moraes Chico Lopes PRB Cleber Verde 1 vaga PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD Felipe Bornier vaga do PHS Júlio Cesar vaga do DEM Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS PTdoB Lourival Mendes vaga do PR Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 454-A, DE 2009, DO SR. RONALDO CAIADO, QUE "ALTERA O TÍTULO VIII, CAPÍTULO II, SEÇÃO II - DA SAÚDE -, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988" (ESTABELECENDO DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA ÚNICA DE MÉDICO DE ESTADO) Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) Relator: Eleuses Paiva (PSD) CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS (ADCT), PARA DISPOR SOBRE A PRORROGAÇÃO DOS BENEFICIOS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PRORROGA ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2029) Presidente: Edio Lopes (PMDB) 1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) 2º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) 3º Vice-Presidente: Urzeni Rocha (PSDB) Relator: Átila Lins (PSD) Titulares Suplentes Titulares Suplentes PT PT Dr. Rosinha Erika Kokay Policarpo Rogério Carvalho Henrique Fontana Ilário Marques Nazareno Fonteles 1 vaga Cláudio Puty Francisco Praciano Padre Ton Sibá Machado 4 vagas PMDB PMDB Darcísio Perondi Geraldo Resende Osmar Terra Saraiva Felipe Colbert Martins Lelo Coimbra Marcelo Castro 1 vaga Asdrubal Bentes Edio Lopes Fátima Pelaes Marinha Raupp 4 vagas PSDB Cesar Colnago Marcus Pestana William Dib PSDB Raimundo Gomes de Matos 2 vagas Luiz Carlos Plínio Valério Urzeni Rocha 3 vagas PP PP José Linhares Roberto Britto Roberto Balestra Toninho Pinheiro Gladson Cameli (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lael Varella Mendonça Prado Davi Alcolumbre Lira Maia DEM DEM Mandetta Ronaldo Caiado Marcio Junqueira 1 vaga PR Gorete Pereira Henrique Oliveira Carlos Magno Lázaro Botelho PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga) Henrique Oliveira (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB (Dep. do PRP ocupa a vaga) 1 vaga PSB Alexandre Roso Dr. Ubiali 2 vagas Janete Capiberibe Valtenir Pereira 2 vagas PDT PDT Sebastião Bala Rocha Dr. Jorge Silva Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Giovanni Queiroz Bloco PV, PPS 1 vaga Sarney Filho PTB 1 vaga PTB Antonio Brito 1 vaga Sabino Castelo Branco PSC Josué Bengtson PSC Hugo Leal Andre Moura Leonardo Gadelha PCdoB 1 vaga PCdoB 1 vaga 1 vaga Evandro Milhomen PRB 1 vaga PRB Jhonatan de Jesus 1 vaga Cleber Verde PTdoB 1 vaga PRP 1 vaga 1 vaga Chico das Verduras vaga do PR 1 vaga 1 vaga PSD Eleuses Paiva Marcos Montes Ademir Camilo Armando Vergílio vaga do PR Dr. Paulo César PSL Dr. Grilo vaga do PR Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 506-A, DE 2010, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES PSD Átila Lins Carlos Souza Dr. Luiz Fernando vaga do PP Silas Câmara vaga do PR Moreira Mendes 1 vaga Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 565-A, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 57, 165, 166, E ACRESCENTA ART. 165-A, TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, TORNANDO DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA A PROGRAMAÇÃO CONSTANTE DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL" 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: André Figueiredo (PDT) Titulares Presidente: Pedro Eugênio (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM) Relator: Edio Lopes (PMDB) Titulares Alessandro Molon vaga do PRTB Carlos Zarattini Newton Lima Waldenor Pereira PT Paulo Ferreira Paulo Pimenta Zeca Dirceu PMDB Colbert Martins Edio Lopes Pedro Novais Arthur Oliveira Maia Danilo Forte João Arruda PSDB Andreia Zito Luiz Fernando Machado Alfredo Kaefer Domingos Sávio PSD Arolde de Oliveira Moreira Mendes João Lyra Sérgio Brito PP Esperidião Amin Nelson Meurer Dilceu Sperafico João Leão PR João Maia Anthony Garotinho Lincoln Portela vaga do PRB PSB Valtenir Pereira Leopoldo Meyer DEM Felipe Maia Efraim Filho PDT Giovanni Queiroz Paulo Rubem Santiago PTB Nilton Capixaba Alex Canziani Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Sandro Alex PSC Leonardo Gadelha Antônia Lúcia PCdoB Osmar Júnior Artur Bruno Fátima Bezerra Leonardo Monteiro PMDB Suplentes Alessandro Molon Pedro Eugênio Ricardo Berzoini Suplentes PT Daniel Almeida Leonardo Picciani Marcelo Almeida Marcelo Castro Alceu Moreira Lelo Coimbra Rose de Freitas PSDB Antonio Imbassahy Cesar Colnago 2 vagas PSD Edson Pimenta Eduardo Sciarra Liliam Sá Onofre Santo Agostini PP Nelson Meurer Waldir Maranhão Mário Negromonte Sandes Júnior PR Anthony Garotinho Paulo Feijó PSB Glauber Braga Sandra Rosado DEM Ronaldo Caiado Mandetta PDT André Figueiredo Paulo Rubem Santiago PTB Alex Canziani José Augusto Maia Bloco PV, PPS Sarney Filho Humberto Souto PSC Professor Sérgio de Oliveira Deley PCdoB Osmar Júnior 1 vaga PRTB (Dep. do PT ocupa a vaga) Aureo Secretário(a): Cláudia Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225 PRB Cleber Verde (Dep. do PR ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 323, DE 2007, DO SR. BRIZOLA NETO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9478, DE 06 DE AGOSTO DE 1997, QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ENERGÉTICA NACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIO DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DISPÕE SOBRE A APLICAÇÃO DE RECURSOS PROVENIENTES DE ROYALTIES DO PETRÓLEO) Presidente: Carlos Zarattini (PT) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL" Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator Substituto: Laercio Oliveira (PR) Relator-Geral: Paes Landim (PTB) Relator-Parcial: Décio Lima (PT) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Marcos Montes (PSD) Relator-Parcial: Antonio Balhmann (PSB) Titulares Suplentes PT Décio Lima Gabriel Guimarães Vanderlei Siraque Vicente Candido Alessandro Molon Francisco Chagas 2 vagas PMDB Arthur Oliveira Maia Eduardo Cunha Pedro Novais 1 vaga Genecias Noronha João Magalhães José Priante Lucio Vieira Lima PSDB Jutahy Junior Raimundo Gomes de Matos Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Cesar Colnago Nelson Marchezan Junior (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSDB Nilson Leitão (Dep. do PEN ocupa a vaga) 1 vaga Bruno Araújo Reinaldo Azambuja Rodrigo de Castro PP Carlos Magno Vilson Covatti José Otávio Germano 1 vaga PP DEM Jerônimo Goergen Renato Molling Renzo Braz Roberto Teixeira DEM Eli Correa Filho Rodrigo Maia Efraim Filho 1 vaga PR Jaime Martins Laercio Oliveira Davi Alcolumbre Paulo Cesar Quartiero 2 vagas PR Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luciano Castro PSB 2 vagas Janete Capiberibe 1 vaga PSB Antonio Balhmann Severino Ninho 2 vagas PDT 2 vagas Giovanni Queiroz PDT Oziel Oliveira Bloco PV, PPS André Figueiredo Ângelo Agnolin Penna Arnaldo Jordy Bloco PV, PPS PTB 1 vaga 1 vaga Nilton Capixaba 1 vaga PTB PSC Paes Landim Arnaldo Faria de Sá Filipe Pereira (Licenciado) PSC Hugo Leal Nelson Padovani PCdoB Filipe Pereira (Licenciado) Perpétua Almeida 1 vaga PCdoB PRB Daniel Almeida 1 vaga Cleber Verde 1 vaga PRB PSOL Antonio Bulhões 1 vaga Chico Alencar 1 vaga PRTB PSD Aureo 1 vaga PSD Junji Abe Marcos Montes Guilherme Campos Moreira Mendes Chico das Verduras vaga do PMDB PEN Berinho Bantim (Licenciado) vaga do PSDB Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225 Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 2.177, DE 2011, DO SR. BRUNO ARAÚJO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO NACIONAL DE CIÊNCIA,TECNOLOGIA E INOVAÇÃO" Presidente: Gabriel Chalita (PMDB) 1º Vice-Presidente: Izalci (PSDB) 2º Vice-Presidente: Eliene Lima (PSD) 3º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) Relator: Sibá Machado (PT) Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB) Titulares Titulares Suplentes PT Fernando Ferro Miriquinho Batista Padre Ton Valmir Assunção Amauri Teixeira João Paulo Lima Nazareno Fonteles Taumaturgo Lima Suplentes PT Edson Santos Jorge Bittar Newton Lima Sibá Machado PMDB Asdrubal Bentes Edio Lopes Natan Donadon (Dep. do PRP ocupa a vaga) Moreira Mendes vaga do PMDB PRP Iara Bernardi Iriny Lopes Margarida Salomão Vanderlei Siraque Zezéu Ribeiro vaga do PSB PMDB Eduardo Cunha João Magalhães vaga do PR Marinha Raupp Valdir Colatto Gabriel Chalita Lelo Coimbra Professor Setimo Raul Henry Celso Jacob Mauro Benevides Osmar Serraglio Saraiva Felipe PSDB William Dib Bruno Araújo Eduardo Azeredo Izalci 1 vaga PP 3 vagas Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Britto PP DEM Beto Mansur Esperidião Amin Jerônimo Goergen Roberto Teixeira DEM Efraim Filho Eli Correa Filho PR Francisco Floriano 1 vaga José Rocha Milton Monti PSB (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PDT Miro Teixeira Bloco PV, PPS Domingos Neto (Licenciado) Leopoldo Meyer 2 vagas PDT Weverton Rocha Bloco PV, PPS Rosane Ferreira PTB 1 vaga PTB José Chaves PSC Arnaldo Faria de Sá PSC Ronaldo Nogueira Leonardo Gadelha 1 vaga PSB 1 vaga Alex Canziani João Carlos Bacelar Félix Mendonça Júnior Simplício Araújo Andre Moura PCdoB Manuela D'ávila PRB Vilalba PMN 1 vaga PSD Júlio Cesar 1 vaga Secretário(a): Eveline Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225 1 vaga PSD 1 vaga Eliene Lima Walter Ihoshi Márcio Marinho PTdoB 1 vaga Dr. Carlos Alberto Luciana Santos PRB 1 vaga Oliveira Filho Ricardo Arruda PCdoB Zequinha Marinho Luciana Santos Eduardo Sciarra Heuler Cruvinel vaga do DEM Júlio Cesar Edson Pimenta Ricardo Izar Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE) Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002) Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Armando Vergílio (PSD) Suplentes PT Cláudio Puty Edson Santos Rogério Carvalho Zezéu Ribeiro Titulares Amauri Teixeira Carlos Zarattini Iriny Lopes 1 vaga PMDB Flaviano Melo Íris de Araújo João Arruda Leonardo Quintão vaga do PR Mauro Mariani Adrian Hugo Motta 2 vagas PSDB Otavio Leite Walter Feldman PR Jaime Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi Titulares Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga Júlio Campos Mandetta Ariosto Holanda Paulo Foletto Roberto Teixeira 1 vaga Bruno Araújo Duarte Nogueira Suplentes PT Décio Lima José Mentor Luiz Sérgio Vicente Candido 4 vagas PMDB Darcísio Perondi Edinho Araújo vaga do PMN Edinho Bez João Arruda Osmar Serraglio Eduardo Cunha Júnior Coimbra Lucio Vieira Lima Ronaldo Benedet Sandro Mabel vaga do PR PSDB Bruno Araújo Duarte Nogueira Eduardo Azeredo Sergio Guerra Otavio Leite 1 vaga Beto Mansur Sandes Júnior Dimas Fabiano Missionário José Olimpio PP DEM Beto Mansur Cida Borghetti (Licenciado) Carlos Magno Esperidião Amin Eli Correa Filho 1 vaga 2 vagas DEM 2 vagas PR Mendonça Prado 1 vaga José Rocha (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PR João Carlos Bacelar José Rocha Luciano Castro vaga do PRB PSB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga Ariosto Holanda Luiza Erundina Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga PDT PSB Miro Teixeira Beto Albuquerque Valadares Filho Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS 2 vagas Sandro Alex PDT Marcos Rogério Sebastião Bala Rocha Rubens Bueno Alex Canziani Roberto de Lucena Andre Moura Arnaldo Faria de Sá Manuela D'ávila 1 vaga Cleber Verde PCdoB 1 vaga PSOL Delegado Protógenes Jean Wyllys PRB 1 vaga PSD (Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga Eleuses Paiva Jefferson Campos Ricardo Izar 1 vaga 1 vaga José Carlos Araújo Marcos Montes Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT) Titulares Jandira Feghali PRB Hugo Leal PMN (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PSD Armando Vergílio Moreira Mendes 1 vaga PCdoB PSC Daniel Almeida Arnaldo Faria de Sá PSC PTB Antonio Brito 1 vaga PTB Bloco PV, PPS Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL" (REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973) Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC) Suplentes PT Alessandro Molon Nazareno Fonteles Paulo Pimenta Paulo Teixeira Lincoln Portela 1 vaga Newton Lima Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PMDB João Arruda Flaviano Melo Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT Marçal Filho Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet 1 vaga PSDB Antonio Imbassahy João Campos Eduardo Azeredo Walter Feldman Izalci vaga do PR 1 vaga Vanderlei Macris PP Titulares Suplentes PT Padre João Paulo Teixeira Ricardo Berzoini Vanderlei Siraque Francisco Praciano Odair Cunha Vicente Candido 1 vaga PMDB Arthur Oliveira Maia Eduardo Cunha Fabio Trad Marçal Filho Benjamin Maranhão Danilo Forte Júnior Coimbra Sandro Mabel vaga do PR 1 vaga PSDB Bonifácio de Andrada Luiz Carlos Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel PP Esperidião Amin Jerônimo Goergen Roberto Teixeira Vilson Covatti DEM Efraim Filho Felipe Maia Augusto Coutinho Mendonça Filho PR Ronaldo Fonseca Vicente Arruda Anthony Garotinho (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PSB Severino Ninho Valtenir Pereira Edson Silva Gonzaga Patriota DEM Mendonça Filho Onyx Lorenzoni PR Laercio Oliveira (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB 2 vagas PDT André Figueiredo Miro Teixeira Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225 (Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga Alexandre Roso Leopoldo Meyer PDT Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá PSC Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga) PCdoB Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga) PRB Antonio Bulhões Márcio Marinho PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto PSD Sergio Zveiter vaga do PHS Marcelo Aguiar vaga do PSC Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS PSL Dr. Grilo vaga do PCdoB Alexandre Leite 1 vaga 1 vaga Arnaldo Faria de Sá Ricardo Arruda Delegado Protógenes Cleber Verde 1 vaga Giovani Cherini Paulo Rubem Santiago vaga do PR Bloco PV, PPS Arnaldo Jordy PTB 1 vaga PSC Andre Moura PCdoB 1 vaga PRB 1 vaga PTC 1 vaga PSD Liliam Sá vaga do PR Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU" COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC) Titulares Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Relator: Carlos Zarattini (PT) Suplentes PT Assis do Couto Beto Faro Luci Choinacki 1 vaga Marcon Pedro Uczai Zeca Dirceu 1 vaga PMDB Titulares Suplentes PT Carlos Zarattini Francisco Praciano Gabriel Guimarães Henrique Fontana Alessandro Molon Erika Kokay Luiz Couto Paulo Pimenta PMDB Alberto Filho João Arruda Osmar Serraglio 1 vaga Eduardo Cunha Marçal Filho 2 vagas Odílio Balbinotti Valdir Colatto 2 vagas PSDB Alfredo Kaefer Luiz Nishimori 1 vaga 3 vagas PP Dilceu Sperafico Nelson Meurer PSDB Carlos Sampaio Luiz Fernando Machado 1 vaga Giroto (Licenciado) vaga do PR Hermes Parcianello João Arruda Osmar Serraglio (Dep. do PSD ocupa a vaga) Cesar Colnago João Campos 1 vaga Cida Borghetti (Licenciado) Sandes Júnior DEM (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PP Renato Molling Vilson Covatti 2 vagas PR Roberto Teixeira Sandes Júnior (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga PSB PTB Leopoldo Meyer 1 vaga 2 vagas Nelson Marquezelli Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS PDT Rosane Ferreira Oziel Oliveira Bloco PV, PPS Antônia Lúcia Rubens Bueno Andre Moura PCdoB Rosane Ferreira PTB Alex Canziani Alice Portugal 1 vaga PRP Ronaldo Nogueira PSC Nelson Padovani Carmen Zanotto PSC Giovani Cherini Andre Moura vaga do PR Ricardo Arruda PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga PRB 1 vaga Chico das Verduras 1 vaga Secretário(a): Mário Dráusio Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225 1 vaga PRTB 1 vaga 1 vaga PSD vaga do DEM Eduardo Sciarra Onofre Santo Agostini vaga do PMDB Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7197, DE 2002, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA §§ AOS ARTS. 104 E 105 DA LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS, PARA PERMITIR A APLICAÇÃO DE MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS AOS INFRATORES QUE ATINGIREM A MAIORIDADE PENAL" Presidente: Vieira da Cunha (PDT) 1º Vice-Presidente: Gabriel Chalita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Carlos Sampaio (PSDB) Titulares COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA PROMOÇÃO" Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Relator: Raul Henry (PMDB) Titulares Suplentes PT vaga do PTC PMDB Gabriel Chalita Raul Henry 2 vagas Suplentes PT Erika Kokay Iriny Lopes Nilmário Miranda Iara Bernardi Padre João 1 vaga PSDB PSDB Andreia Zito 1 vaga PSD Guilherme Mussi Liliam Sá Junji Abe Onofre Santo Agostini PP Aline Corrêa Jair Bolsonaro Renato Andrade Toninho Pinheiro PR Ronaldo Fonseca Jorginho Mello PSB Luiza Erundina Abelardo Camarinha DEM Onyx Lorenzoni Efraim Filho PDT Vieira da Cunha Mara Gabrilli Nelson Marchezan Junior 1 vaga PP Manoel Junior Ronaldo Benedet 1 vaga Carlos Sampaio Pinto Itamaraty Lelo Coimbra Renan Filho (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga Eduardo Barbosa Izalci vaga do PR Nilson Leitão (Dep. do PR ocupa a vaga) PMDB Gabriel Chalita João Arruda Marcelo Castro Angelo Vanhoni vaga do PMDB Artur Bruno Dalva Figueiredo Fernando Ferro vaga do PR Margarida Salomão Miriquinho Batista Fátima Bezerra João Paulo Lima Leonardo Monteiro Newton Lima Sibá Machado vaga do PRB Waldenor Pereira 1 vaga Esperidião Amin José Linhares Aline Corrêa Cida Borghetti (Licenciado) DEM Professora Dorinha Seabra Rezende Efraim Filho 1 vaga João Bittar PR vaga do PSDB Jorginho Mello (Dep. do PT ocupa a vaga) Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSB Glauber Braga Jose Stédile Leopoldo Meyer Severino Ninho PDT Paulo Rubem Santiago Weverton Rocha Bloco PV, PPS Stepan Nercessian 1 vaga PTB Alex Canziani 1 vaga PSC Costa Ferreira Andre Moura PCdoB Carlos Eduardo Cadoca Alice Portugal PRB Jô Moraes (Dep. do PT ocupa a vaga) Alice Portugal PRB 1 vaga PTC 1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PRP 1 vaga PHS José Humberto vaga do PR Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT) Suplentes PT Domingos Dutra Josias Gomes Padre Ton (Dep. do PDT ocupa a vaga) Alessandro Molon Amauri Teixeira vaga do PMDB Fátima Bezerra vaga do PR Miriquinho Batista Vicentinho 1 vaga PMDB Benjamin Maranhão Geraldo Resende Osmar Terra Pedro Chaves Alberto Filho André Zacharow Leandro Vilela (Dep. do PT ocupa a vaga) PSDB João Campos Raimundo Gomes de Matos 1 vaga Andreia Zito Antonio Imbassahy Vaz de Lima PP Aline Corrêa Roberto Britto José Linhares Toninho Pinheiro DEM Efraim Filho Mendonça Prado Fábio Souto Mandetta PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB Valtenir Pereira 1 vaga Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga PDT vaga do PT 1 vaga PSD vaga do PR Liliam Sá vaga do PR Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA) Titulares Jânio Natal Dr. Paulo César Felipe Bornier vaga do PR Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225 Ângelo Agnolin Flávia Morais Andre Moura PCdoB Jandira Feghali Dr. Jorge Silva COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS , DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB) Titulares Suplentes PT Artur Bruno Luiz Couto Paulo Pimenta Reginaldo Lopes Nelson Pellegrino 3 vagas PMDB Marçal Filho Osmar Terra Rodrigo Bethlem (Licenciado) Wilson Filho Darcísio Perondi Fabio Trad (Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga PSDB Cesar Colnago João Campos William Dib Andreia Zito Eduardo Barbosa Mara Gabrilli PP Afonso Hamm Iracema Portella Aline Corrêa José Linhares DEM Mendonça Prado Professora Dorinha Seabra Rezende Mandetta 1 vaga PR Anderson Ferreira (Dep. do PRTB ocupa a vaga) Jaime Martins (Dep. do PSC ocupa a vaga) PSB Givaldo Carimbão Pastor Eurico Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado PDT Bloco PV, PPS 1 vaga Dr. Jorge Silva Flávia Morais Sueli Vidigal vaga do PMDB Rosane Ferreira PTB Ronaldo Nogueira Bloco PV, PPS Arnaldo Faria de Sá PSC Rosane Ferreira Carmen Zanotto PTB Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira Josué Bengtson PSC Pastor Marco Feliciano Antônia Lúcia 1 vaga PSC vaga do PR 1 vaga Pastor Marco Feliciano 1 vaga PCdoB Alice Portugal PCdoB 1 vaga PRB João Ananias 1 vaga Vitor Paulo PRB Antonio Bulhões PTdoB 1 vaga Otoniel Lima PRP 1 vaga 1 vaga Rosinha da Adefal Liliam Sá vaga do PR 1 vaga PSD PSD Dr. Paulo César Marcelo Aguiar Aureo vaga do PR Eleuses Paiva Jefferson Campos PRTB Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE" Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Titulares Suplentes Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 237, DE 2012, DO SR. PEDRO EUGÊNIO, QUE "ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006" (ALTERA O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE; A LEI Nº 5.889, DE 1973; A LEI Nº 8.212, DE 1991; LEI Nº 8.213, DE 1991; LEI Nº 11.101, DE 2005) Presidente: Armando Vergílio (PSD) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Cláudio Puty (PT) Titulares Carlos Zarattini Cláudio Puty Pedro Eugênio PT Alessandro Molon Erika Kokay Luiz Couto Reginaldo Lopes PMDB Gastão Vieira (Licenciado) 3 vagas PSDB Andreia Zito Eduardo Barbosa (Dep. do PR ocupa a vaga) 3 vagas PP Aline Corrêa Cida Borghetti (Licenciado) Nazareno Fonteles Ronaldo Zulke Sibá Machado PMDB Fátima Bezerra 3 vagas Fátima Pelaes Osmar Terra 2 vagas Suplentes PT Iracema Portella Rebecca Garcia (Licenciado) DEM Efraim Filho 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende PR Jorginho Mello vaga do PSDB 2 vagas Paulo Freire (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB Romário Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado Jose Stédile PDT Sueli Vidigal Flávia Morais Bloco PV, PPS 1 vaga Antônio Roberto PTB Leonardo Quintão (Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Otavio Leite PSD Armando Vergílio Guilherme Campos PP Afonso Hamm Renato Molling PR Jorginho Mello vaga do PMDB Laercio Oliveira PSB Beto Albuquerque DEM Efraim Filho PDT Ângelo Agnolin PTB Jorge Corte Real Bloco PV, PPS Simplício Araújo PSC Andre Moura PCdoB 1 vaga PTdoB 3 vagas 2 vagas Marcos Montes Onofre Santo Agostini João Leão João Pizzolatti 1 vaga Júlio Delgado 1 vaga André Figueiredo Walney Rocha 1 vaga Ricardo Arruda 1 vaga Luis Tibé PSC 1 vaga Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Arruda PCdoB Secretário(a): Ruthier de Sousa Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225 Daniel Almeida Delegado Protógenes PRB Vitor Paulo George Hilton PMN 1 vaga 1 vaga PSD COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA. vaga do DEM Eleuses Paiva Felipe Bornier vaga do PR Jefferson Campos vaga do PSB Onofre Santo Agostini vaga do DEM Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT) PTdoB Lourival Mendes vaga do PR PSOL Ivan Valente vaga do PMDB PRP Titulares PT Erika Kokay Henrique Fontana João Paulo Lima José Guimarães Ricardo Berzoini Rubens Otoni Waldenor Pereira Bohn Gass Dalva Figueiredo Fernando Ferro Luci Choinacki Luiz Alberto Sibá Machado Vicente Candido PMDB Alceu Moreira Edinho Araújo Mauro Benevides Newton Cardoso (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Eduardo Azeredo Marcus Pestana William Dib PP Esperidião Amin José Otávio Germano Paulo Maluf 1 vaga DEM Augusto Coutinho Efraim Filho Pauderney Avelino (Licenciado) Ronaldo Caiado PR Luciano Castro Ronaldo Fonseca Vicente Arruda Danilo Forte Eduardo Cunha Íris de Araújo Marcelo Castro Professor Setimo Raul Henry Alfredo Kaefer Bonifácio de Andrada 2 vagas Roberto Balestra 3 vagas Felipe Maia Mendonça Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Pastor Eurico Valadares Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) PDT Miro Teixeira Reguffe Félix Mendonça Júnior Sueli Vidigal Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Almeida Lima vaga do PMDB Sandro Alex Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO. Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB) Titulares Suplentes PT Fátima Bezerra Francisco Praciano Jesus Rodrigues Newton Lima vaga do PRB Reginaldo Lopes Afonso Florence Artur Bruno Gabriel Guimarães Margarida Salomão PMDB PSB Luiza Erundina Valtenir Pereira 1 vaga Penna Rosane Ferreira PTB Arnaldo Faria de Sá Jovair Arantes Chico das Verduras vaga do PR Suplentes Eros Biondini (Licenciado) Paes Landim Lelo Coimbra Professor Setimo Raul Henry Wilson Filho Gabriel Chalita Geraldo Resende Osmar Serraglio Pedro Chaves PSDB Izalci vaga do PR 3 vagas Otavio Leite 2 vagas PP José Linhares Waldir Maranhão DEM Alexandre Leite Professora Dorinha Seabra Rezende PR Anderson Ferreira (Dep. do PSDB ocupa a vaga) PSB Glauber Braga Leopoldo Meyer PDT Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS 1 vaga PTB Aline Corrêa José Otávio Germano Efraim Filho 1 vaga 2 vagas Jose Stédile Severino Ninho Weverton Rocha 1 vaga Alex Canziani Ronaldo Nogueira Nelson Marchezan Junior Zequinha Marinho Félix Mendonça Júnior PSC Costa Ferreira PDT PCdoB Chico Lopes 1 vaga PRB (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PSOL Jean Wyllys Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605 1 vaga PSD César Halum Walter Tosta Diego Andrade Junji Abe Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA. Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB) Titulares Suplentes PT José Mentor Paulo Pimenta Rui Costa (Licenciado) Zeca Dirceu Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo Décio Lima Miriquinho Batista Vicentinho PMDB Titulares Suplentes PT Cândido Vaccarezza João Paulo Cunha Danilo Forte Edio Lopes Ronaldo Benedet (Dep. do PSD ocupa a vaga) Alceu Moreira Fátima Pelaes Mendes Ribeiro Filho 1 vaga PSDB PMDB João Campos Reinaldo Azambuja 1 vaga Edinho Araújo Osmar Serraglio PSDB Wandenkolk Gonçalves William Dib (Dep. do PEN ocupa a vaga) PP Bruno Araújo PDT Jair Bolsonaro Vilson Covatti PTB Efraim Filho Júlio Campos Arthur Lira Sandes Júnior DEM João Dado Miro Teixeira 2 vagas PR Arnaldo Faria de Sá PCdoB Ronaldo Fonseca 1 vaga Alice Portugal PRB Cleber Verde Givaldo Carimbão Valtenir Pereira Secretário(a): Vieira da Cunha COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993 Fabio Trad PSDB Andre Moura Delegado Protógenes Otoniel Lima Átila Lins vaga do PMDB PTdoB Suplentes PMDB Arnaldo Faria de Sá Jânio Natal Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Titulares Paulo Wagner (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga PSB Gonzaga Patriota Pastor Eurico PDT João Dado Bloco PV, PPS 1 vaga PTB José Augusto Maia PSC Antônia Lúcia PCdoB Perpétua Almeida PRB 1 vaga PRP 1 vaga PSD Lourival Mendes vaga do PR PEN Fernando Francischini vaga do PSDB Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO. Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT) Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Relator: Liliam Sá (PSD) Titulares Titulares Suplentes Suplentes PT Dalva Figueiredo Erika Kokay Fátima Bezerra Luiz Couto Padre Ton 3 vagas PT Luiz Couto Miriquinho Batista Nelson Pellegrino Sibá Machado 4 vagas PMDB PMDB Geraldo Resende Marllos Sampaio Ronaldo Benedet 1 vaga Mauro Benevides Mauro Lopes 2 vagas Asdrubal Bentes Edio Lopes Flaviano Melo João Magalhães Arthur Oliveira Maia Marinha Raupp (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSDB PSDB João Campos Marco Tebaldi Nelson Marchezan Junior Vanderlei Macris 2 vagas João Campos Paulo Abi-ackel (Dep. do PEN ocupa a vaga) Izalci Nelson Marchezan Junior 1 vaga PP PP Iracema Portella José Linhares Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Britto DEM Mandetta Professora Dorinha Seabra Rezende Alexandre Leite 1 vaga PR (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a Gorete Pereira vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga PSB Keiko Ota 2 vagas Sandra Rosado PDT Paulo Rubem Santiago Flávia Morais Bloco PV, PPS Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR 1 vaga PTB Ronaldo Nogueira Josué Bengtson PSC Antônia Lúcia Ricardo Arruda PCdoB João Ananias 1 vaga PRB 1 vaga 1 vaga PSOL Jean Wyllys 1 vaga PSD Liliam Sá Guilherme Mussi 1 vaga Marcelo Aguiar PTdoB vaga do PR Rosinha da Adefal Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Missionário José Olimpio Rebecca Garcia (Licenciado) Gladson Cameli José Otávio Germano DEM Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga Major Fábio Mendonça Prado PR Laercio Oliveira Paulo Freire Anderson Ferreira Davi Alves Silva Júnior PSB Janete Capiberibe Severino Ninho 2 vagas PDT Flávia Morais Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS Arnaldo Jordy Carmen Zanotto PTB José Augusto Maia Josué Bengtson PSC Antônia Lúcia Leonardo Gadelha PCdoB 1 vaga 1 vaga PRB Antonio Bulhões 1 vaga PMN (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD Geraldo Thadeu vaga do PMDB 2 vagas Liliam Sá Marcos Montes vaga do PMN Moreira Mendes PEN Fernando Francischini vaga do PSDB Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ. Coordenador: Cláudio Puty (PT) Titulares Suplentes PT Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA , SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. Titulares Suplentes PMDB Cláudio Puty Francisco Praciano Washington Reis PR PCdoB Anthony Garotinho Delegado Protógenes PDT PSOL Jean Wyllys Miro Teixeira Secretário(a): - Walney Rocha PTB Secretário(a): COMISSÃO EXTERNA, COM ÔNUS PARA ESTA CASA, OBJETIVANDO VISITAR A REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO, PARA AVERIGUAR OS DANOS SOCIAIS, AMBIENTAIS E ECONÔMICOS, DECORRENTES DAS ENCHENTES, INUNDAÇÕES E DESMORONAMENTOS, BEM COMO VERIFICAR AS PROVIDÊNCIAS QUE ESTÃO SENDO TOMADAS NO SENTINDO DE ATENDER AS POPULAÇÕES AFETADAS COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS. Coordenador: Roberto Santiago (PSD) Titulares Suplentes PSDB Coordenador: Sarney Filho (PV) Carlos Sampaio PSD Titulares Suplentes PT Benedita da Silva Luiz Sérgio PMDB Celso Jacob Fernando Jordão Washington Reis Ricardo Izar Roberto Santiago Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 PSDB Otavio Leite PSD Dr. Paulo César PP Jerônimo Goergen Simão Sessim PR Anthony Garotinho Manuel Rosa Neca Paulo Feijó Zoinho COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE DEPENDENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO Coordenador: Givaldo Carimbão (PSB) Relator: Aureo (PRTB) Titulares PSB Glauber Braga Janete Rocha Pietá Reginaldo Lopes Weliton Prado PSC Deley Hugo Leal PV Alfredo Sirkis Eurico Júnior Sarney Filho 3 vagas PMDB Edinho Araújo Gabriel Chalita Osmar Terra Darcísio Perondi Hugo Motta Wilson Filho PSDB João Campos Mara Gabrilli PRB Vitor Paulo PRTB Aureo Suplentes PT Cesar Colnago 1 vaga PSD Dr. Paulo César Geraldo Thadeu Fábio Faria Guilherme Campos PP Aline Corrêa Missionário José Olimpio Beto Mansur Paulo Maluf PR (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PSD Arolde de Oliveira Liliam Sá PSB Milton Monti PSB Glauber Braga Givaldo Carimbão PDT Keiko Ota DEM Marcelo Matos Mandetta PSC Alexandre Leite PDT Filipe Pereira (Licenciado) Salvador Zimbaldi PRB 1 vaga PTB Vitor Paulo Arnaldo Faria de Sá 1 vaga Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga PSC Professor Sérgio de Oliveira Pastor Marco Feliciano Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225 PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga PSOL Ivan Valente Aureo vaga do PR 1 vaga PRTB Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA Coordenador: José Augusto Maia (PTB) Titulares COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR, ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO. Suplentes PT Fernando Ferro PMDB Marllos Sampaio PSDB João Campos Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT) PTB José Augusto Maia PCdoB Titulares Suplentes Delegado Protógenes PT Alessandro Molon Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: 3216-6213 PMDB Gabriel Chalita PSDB Otavio Leite PR COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A LUTA DA COMUNIDADE INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ, DO MATO GROSSO DO SUL, PARA PERMANECER ÀS MARGENS DO RIO HOVY, PRÓXIMO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL PYELITO KUE/MBARAKAY Anthony Garotinho Jorginho Mello DEM Rodrigo Maia PDT Miro Teixeira PSC Coordenador: Sarney Filho (PV) Hugo Leal Titulares Secretário(a): - Suplentes PT Alessandro Molon PMDB COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA. Danilo Forte Geraldo Resende PSDB Ricardo Tripoli PP Rebecca Garcia (Licenciado) PSB Janete Capiberibe Titulares Suplentes PT Alessandro Molon PPS Arnaldo Jordy PV Penna Sarney Filho Professora Dorinha Seabra Rezende PV Roberto de Lucena Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225 Secretário(a): COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS AÇÕES E MEDIDAS QUE POSSAM ENVOLVER A EMPRESA ANGLO FERROUS AMAPÁ MINERAÇÃO LTDA, O ESTADO DO AMAPÁ E UNIÃO FEDERAL, PARA RECONSTRUÇÃO DO PORTO DE MINÉRIO DA ICOMI E DEMAIS DANOS ORIUNDOS DO GRAVE ACIDENTE OCORRIDO NO ESTADO DO AMAPÁ, EM 28/03/2013, COM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS Coordenador: Paulo Pimenta (PT) Titulares Coordenador: Fátima Pelaes (PMDB) Relator: Luiz Carlos (PSDB) Titulares COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A APURAÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E OFERECER SUGESTÃO DE APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA. Suplentes PT Suplentes PT Jorge Bittar Paulo Pimenta Pedro Uczai Ronaldo Zulke PMDB Dalva Figueiredo PMDB Elcione Barbalho Nilda Gondim Fátima Pelaes Giroto (Licenciado) Leonardo Quintão PSDB Nelson Marchezan Junior Otavio Leite PSDB PSD Luiz Carlos PR Armando Vergílio Danrlei de Deus Hinterholz Junji Abe Vinicius Gurgel PSB PP Janete Capiberibe PDT Jerônimo Goergen Luis Carlos Heinze Sebastião Bala Rocha PCdoB DEM Evandro Milhomen Augusto Coutinho Secretário(a): Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225 Eurico Júnior Roberto de Lucena PV COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OS DESDOBRAMENTOS DA GRAVE SITUAÇÃO VIVENCIADA NA RESERVA SUIÁ-MISSÚ, LOCALIZADA NA REGIÃO ARAGUAIA DO ESTADO DE MATO GROSSO. Coordenador: Wellington Fagundes (PR) Titulares Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS, BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO. Suplentes PT Francisco Praciano Weliton Prado Titulares PMDB Leonardo Quintão PSDB Eduardo Gomes (Licenciado) João Campos Nilson Leitão Suplentes PT Alessandro Molon PSD Fernando Torres PR Paulo Feijó PSD Carlos Souza Liliam Sá PDT Marcelo Matos PCdoB PR Henrique Oliveira Wellington Fagundes Delegado Protógenes Secretário(a): - DEM Titulares COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO IN LOCO SOBRE AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO INDÍGENA GUARANIKAIOWÁ. Suplentes PT Vicentinho PSDB Carlos Sampaio Eduardo Gomes (Licenciado) PSD Coordenador: Padre Ton (PT) Titulares Suplentes PT Biffi Domingos Dutra Erika Kokay Padre Ton Ademir Camilo Arolde de Oliveira Eduardo Sciarra Guilherme Campos Paulo Magalhães Roberto Santiago PSB Júlio Delgado PDT Secretário(a): Paulo Pereira da Silva PTB Jorge Corte Real GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS Coordenador: José Mentor (PT) Titulares Suplentes PT Gabriel Guimarães José Mentor 1 vaga Alessandro Molon Carlos Zarattini Jilmar Tatto (Licenciado) PMDB Carlos Bezerra Fátima Pelaes Mauro Benevides Sandro Mabel vaga do PR Edinho Bez Leonardo Quintão 1 vaga PCdoB Assis Melo Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225 GRUPO DE TRABALHO PARA ANÁLISE, ESTUDO E FORMULAÇÃO DE PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À LEI ELEITORAL Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT) PSDB Carlos Sampaio 1 vaga Bonifácio de Andrada Marcus Pestana PP Esperidião Amin Roberto Balestra Titulares Cândido Vaccarezza Ilário Marques DEM PMDB Mendonça Filho 1 vaga Marcelo Castro PR PSDB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti Carlos Sampaio PSB PSD Valtenir Pereira Sandra Rosado Sergio Zveiter Wolney Queiroz Esperidião Amin PDT PP Miro Teixeira Bloco PV, PPS PR Sarney Filho Arnaldo Jardim Anthony Garotinho PTB Josué Bengtson Suplentes PT PSB José Augusto Maia Júlio Delgado PSC Carlos Eduardo Cadoca DEM Andre Moura Ronaldo Caiado PCdoB Delegado Protógenes PDT 1 vaga André Figueiredo PTB Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A Telefones: (61) 3215-8658 / 8652 Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Sandro Alex PSC GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS EMPRESÁRIOS. Andre Moura PCdoB Daniel Almeida PRB Cleber Verde PSOL Chico Alencar Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB) PTdoB Luis Tibé PRTB Aureo PRP Chico das Verduras PMN 1 vaga PHS José Humberto PSL Dr. Grilo PEN Fernando Francischini Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225 GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A DEBATER A QUESTÃO DAS TERRAS INDÍGENAS Mediador: Lincoln Portela (PR) Titulares Suplentes PT Domingos Dutra Padre Ton PMDB Edio Lopes PSDB Nilson Leitão Ricardo Tripoli PSD Moreira Mendes PP Luis Carlos Heinze PR Bernardo Santana de Vasconcellos Lincoln Portela DEM Mandetta PSB Janete Capiberibe PV Sarney Filho PSOL Chico Alencar Secretário(a): Claudio Ribeiro Paes Telefones: (61) 3216-6695 Edição de hoje: 206 páginas (OS: 13518/2013) Secretaria Especial de Editoração e Publicações _ SEEP