UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA ILNARA DE SOUZA MOURA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL-RN SOBRE O USO DOS ANTIMICROBIANOS EM CRIANÇAS NATAL 2014 ILNARA DE SOUZA MOURA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL-RN SOBRE O USO DOS ANTIMICROBIANOS EM CRIANÇAS Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de graduação de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRN, como requisito para obtenção do grau de cirurgiãodentista. ORIENTADORA: Prof.ª Dr.ª Isabelita Duarte Azevedo NATAL 2014 ILNARA DE SOUZA MOURA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL-RN SOBRE O USO DOS ANTIMICROBIANOS EM CRIANÇAS Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado, adequado para obtenção do título de cirurgião-dentista e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte. Data de Aprovação: __27__/_11___/_2014___ Componentes da Banca Examinadora: ________________________________________________ Presid. Da Banca: Prof.ª Dr.ª Isabelita Duarte Azevedo ________________________________________________ Prof. Dr. Fernando José Pereira Pinto _________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Kathia Maria Fonseca de Brito DEDICATÓRIA A Deus, fonte de amor inesgotável, por me permitir essa conquista!!!Hoje compreendo: tudo no tempo e na vontade de Deus. A Maria Santíssima, que me guia e conforta em cada decisão tomada. Aos meus pais Francisco Carlos e Maria da Conceição, minha fortaleza em todos os momentos, minha eterna gratidão. Obrigado por não desistirem de mim nos momentos de fraqueza e ajudarem a erguer-me com seu amor, paciência e sabedoria. Tudo o que sou devo à vocês! A minha avó Naná, base educacional e conforto espiritual em todos os momentos. Serei eternamente grata por todo o investimento em minha formação e por ter feito desse sonho realidade! Aos demais familiares e amigos, agradeço o apoio e incentivo durante toda a minha jornada. AGRADECIMENTOS A minha orientadora Profª Drª Isabelita Duarte Azevedo pela confiança depositada para realização deste trabalho. Solícita em todos os momentos e um grande exemplo de simplicidade, sabedoria e compreensão. Admirável por fazer da Odontopediatria uma especialidade leve e de fácil condução. As minhas amigas-irmãs Layssa Karolinne e Bárbara Faria o meu muito obrigada pela amizade de vocês em todos os momentos, por estarem ao meu lado compartilhando conhecimentos, vibrando conquistas e superando nossos medos e desafios diários. Estarão para sempre em meu coração! Que a nossa amizade seja eterna!!! Aos meus companheiros de projeto Vanessa Maisel e Pedro Marcos obrigada pelo apoio e palavras de incentivo nos dias difíceis assim como o saber compartilhado. Aos participantes da pesquisa por terem tornado sua concretização possível. RESUMO Objetivo: Analisar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN sobre o uso dos antimicrobianos em crianças, discorrendo acerca da coerência durante as prescrições desses medicamentos nas diversas situações na clínica odontológica pediátrica, de modo a observar se a Universidade de origem, o tempo de formado, bem como a especialidade escolhida influenciam na qualidade das prescrições. Método: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, com base em um questionário estruturado respondido por 33 profissionais cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN- representando-se assim uma amostra de conveniência-, que atendem crianças na faixa etária de 0 à 12 anos, escolhidos com base em dados fornecidos pelo Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde(CNES Data-SUS). Nesse sentido, avaliou-se o conhecimento acerca do tema proposto. Resultados: A maior parte dos entrevistados foram do sexo feminino cujas faixas de idade variaram entre 25-34 anos possuindo até 5 anos de formados, estudantes ou já especialistas nas áreas de Odontopediatria e cirurgia. Os profissionais atribuíram relevância a farmacologia, dizendo-se satisfeitos com seus conhecimentos na área. Especificamente em relação aos antimicrobianos, a penicilina foi o antibiótico de 1ª escolha, entretanto, frente a uma alergia escolheram a clindamicina como opção de tratamento e os distúrbios gastrointestinais a principal reação adversa. Restringiram a necessidade de uso destes fármacos aos abcessos e celulites. Quanto ao tempo de utilização preconizado apresentaram-se divididos entre 3 à 5 dias e 7 dias. A quase totalidade desconhece como é feito os ajustes posológicos para crianças. Conclusão: De acordo com os resultados da pesquisa e tomando-se como base a metodologia empregada foi possível concluir que há entre os cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN desconhecimento acerca da antibioticoterapia empregada aos pacientes pediátricos, comprometendo assim o padrão das pescrições odontológicas. DESCRITORES Antibióticos. Odontopediatria. Prescrição. ABSTRACT Objective: To analyse the knowledge of dental surgeons city Natal-RN on the use of antimicrobials in children, talking about coherence during prescriptions of these drugs in different situations in the pediatric dental clinic, to observe if the university, time formed, as well as the specialty chosen influence the quality prescriptions. Method: This is a quantitative study of nature, descriptive and cross, based on a structured questionnaire answered by 33 professionals of dental surgeons city NatalRN- thus representing a sample of-convenient-that to see children in aged 0 the 12 years old, chosen based on data from the Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde(CNES Data-SUS). Assessed the knowledge about the proposed theme. Results: The majority of respondents were female whose age groups ranging from 25-34 years old having as far as 5 years of graduation, students or already experts in pediatric dentistry and surgery. Professional attributed relevance to pharmacology, saying they were satisfied with their knowledge in the area. Specifically in relation to antimicrobial the antibiotic penicillin was the first choice, however, front the allergy clindamycin chosen as a treatment option and gastrointestinal disorders the main adverse reaction. Restricted the need to use these drugs to abscesses and cellulitis. As regards to time recommended usage to present divided between 3 to 5 days and 7 days. Almost all unknown as dose adjustments are made for children. Conclusion: According to the survey results and taking as a basis the methodology used was possible to conclude that there are between of dental surgeons city NatalRN unknown about the antibiotics used to pediatric patients_ thus compromise the standard of dental pescrições. KEY-WORDS Key-Words: Anti-Bacterial Agentes. Pediatric Dentistry. Prescriptions LISTA DE TABELAS Tabela 1- Interesse e a auto percepção do profissional sobre o seu conhecimento relacionado ao uso de medicamentos em crianças. Natal, RN 2014.........................15 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Antibiótico de 1ª Escolha em Odontopediatria............................................16 Figura 2- Antibiótico de 2ª escolha frente a uma alergia............................................16 Figura 3- Tempo preconizado para o uso de antibióticos em crianças......................17 Figura 4- Situações clínicas que necessitam do uso dos antibióticos.......................17 Figura 5- Reações adversas para o uso dos antibióticos em crianças......................18 Figura 6- Posologia de antibiótico para criança de 5 anos pesando 20kg................19 LISTA DE ABREVIATURAS AHA- American Heart Association; AAPD – American Academy of Pediatric Dentistry; SUMÁRIO 1 ARTIGO CIENTÍFICO 1.1 PÁGINA DE IDENTIFICAÇÃO......................................................................10 1.2 CORPO DO ARTIGO....................................................................................11 1.2.1 RESUMO................................................................................................11 1.2.2 ABSTRACT............................................................................................12 1.3 INTRODUÇÃO...............................................................................................12 1.4 METODOLOGIA............................................................................................14 1.5 RESULTADOS...............................................................................................14 1.6 DISCUSSÃO..................................................................................................19 1.7 CONCLUSÃO................................................................................................22 1.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................22 2 APÊNDICES.........................................................................................................23 2.1 TCLE...............................................................................................................23 2.2 QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO.................................................................26 3 ANEXOS................................................................................................................31 3.1 NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA.............................................................31 1.1 PÁGINA DE IDENTIFICAÇÃO Avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN sobre o uso dos antimicrobianos em crianças Knowledge assenssment of dental surgeons city Natal-RN about use of antimicrobial in children Ilnara de Souza MOURA¹, Isabelita Duarte Azevedo² ¹ Acadêmica de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal/RN, Brasil. E-mail: Ilnara. [email protected] ² Professora Doutora da Disciplina de Clínica Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Natal/RN, Brasil. E-mail: [email protected] Autor para correspondência: Isabelita Duarte Azevedo/ E-mail: [email protected]/ Cel: 9902-0026 1.2 CORPO DO ARTIGO 1.2.1 RESUMO Avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN sobre o uso dos antimicrobianos em crianças Knowledge assenssment of dental surgeons city Natal-RN about use of antimicrobial in children Objetivo: Analisar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN sobre o uso dos antimicrobianos em crianças, discorrendo acerca da coerência durante as prescrições desses medicamentos nas diversas situações na clínica odontológica pediátrica, de modo a observar se a Universidade de origem, o tempo de formado, bem como a especialidade escolhida influenciam na qualidade das prescrições. Método: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, com base em um questionário estruturado respondido por 33 profissionais cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN- representando-se assim uma amostra de conveniência-, que atendem crianças na faixa etária de 0 à 12 anos, escolhidos com base em dados fornecidos pelo Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde(CNES Data-SUS). Nesse sentido, avaliou-se o conhecimento acerca do tema proposto. Resultados: A maior parte dos entrevistados foram do sexo feminino cujas faixas de idade variaram entre 25-34 anos possuindo até 5 anos de formados, estudantes ou já especialistas nas áreas de Odontopediatria e cirurgia. Os profissionais atribuíram relevância a farmacologia, dizendo-se satisfeitos com seus conhecimentos na área. Especificamente em relação aos antimicrobianos, a penicilina foi o antibiótico de 1ª escolha, entretanto, frente a uma alergia escolheram a clindamicina como opção de tratamento e os distúrbios gastrointestinais a principal reação adversa. Restringiram a necessidade de uso destes fármacos aos abcessos e celulites. Quanto ao tempo de utilização preconizado apresentaram-se divididos entre 3 à 5 dias e 7 dias. A quase totalidade desconhece como é feito os ajustes posológicos para crianças. Conclusão: De acordo com os resultados da pesquisa e tomando-se como base a metodologia empregada foi possível concluir que há entre os cirurgiõesdentistas do município de Natal-RN desconhecimento acerca da antibioticoterapia empregada aos pacientes pediátricos, comprometendo assim o padrão das pescrições odontológicas. DESCRITORES Antibióticos. Odontopediatria. Prescrição 12 1.2.2 ABSTRACT Objective: To analyse the knowledge of dental surgeons city Natal-RN on the use of antimicrobials in children, talking about coherence during prescriptions of these drugs in different situations in the pediatric dental clinic, to observe if the university, time formed, as well as the specialty chosen influence the quality prescriptions. Method: This is a quantitative study of nature, descriptive and cross, based on a structured questionnaire answered by 33 professionals of dental surgeons city NatalRN- thus representing a sample of-convenient-that to see children in aged 0 the 12 years old, chosen based on data from the Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde(CNES Data-SUS). Assessed the knowledge about the proposed theme. Results: The majority of respondents were female whose age groups ranging from 25-34 years old having as far as 5 years of graduation, students or already experts in pediatric dentistry and surgery. Professional attributed relevance to pharmacology, saying they were satisfied with their knowledge in the area. Specifically in relation to antimicrobial the antibiotic penicillin was the first choice, however, front the allergy clindamycin chosen as a treatment option and gastrointestinal disorders the main adverse reaction. Restricted the need to use these drugs to abscesses and cellulitis. As regards to time recommended usage to present divided between 3 to 5 days and 7 days. Almost all unknown as dose adjustments are made for children. Conclusion: According to the survey results and taking as a basis the methodology used was possible to conclude that there are between of dental surgeons city NatalRN unknown about the antibiotics used to pediatric patients_ thus compromise the standard of dental pescrições. KEY-WORDS Anti-Bacterial Agentes. Pediatric Dentistry. Prescriptions 1.3 INTRODUÇÃO A prescrição de medicamentos feita pelo cirurgião-dentista deve ater-se ao âmbito da Odontologia. A lei 5.081 de 24 de agosto de 1966, que regula o exercício da profissão, determina no artigo 6, item II: “Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia”, assim como “Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometem a vida e a saúde do paciente”¹. Dessa forma, a literatura estabelece que a prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista, na maioria das vezes, se restringe aos analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos e anestésicos locais. Mesmo diante deste arsenal “restrito”, ainda é notória a inconsistência nos conhecimentos farmacológicos desses profissionais, culminando em insegurança ao prescrever. Tal problemática agrava-se quando os pacientes são pediátricos, visto que, para eles não existem dosagens padronizadas². 13 A escolha adequada dos fármacos, bem como seu uso racional em Odontologia é de inteira responsabilidade do cirurgião-dentista, a depender da aplicação dos seus conhecimentos e experiência profissional. Nesse sentido, faz-se de extrema importância a atualização deste no que se refere às indicações e contraindicações, mecanismo de ação, posologia e os efeitos adversos dos medicamentos que fazem parte da rotina clínica, afim de se obterem os melhores resultados com o mínimo de efeitos colaterais para o paciente³. Através de um estudo observacional realizado entre março e julho de 1996, a partir de questionários respondidos por uma amostra representativa de 163 cirurgiões-dentistas, clínicos gerais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, concluiu-se que 30% dos profissionais não consideram a farmacologia muito importante na sua vida profissional e 44,8% consideraram insuficientes os seus conhecimentos na área4. Diante disso, a escassez de informações à respeito dos princípios farmacológicos bem como da terapêutica, resulta na inadequada prescrição de medicamentos, seja em pacientes adultos ou pediátricos5. Se por um lado faz-se indispensável uma anamnese criteriosa para obtenção de um correto diagnóstico a respeito de determinada patologia, tais dados perderão sua significância para a prescrição se o profissional não estiver atualizado em farmacologia4. Nesse sentido, quando consideramos o paciente infantil, a prescrição medicamentosa deve ser feita de modo mais criterioso, visto que, eventos de intoxicação, citotoxidade e reações adversas ocorrem justamente por diferenças nos seus sistemas de funcionamento, apresentando estes pacientes particularidades fisiológicas e farmacocinéticas importantes⁶ . Assim, deve-se enfatizar que a resposta das crianças aos medicamentos é condicionada pelos seguintes fatores: idade, tamanho, peso corporal, estágio de desenvolvimento, estado nutricional, administração concomitante com outros fármacos, horário da administração e doença pré-existente². No âmbito clínico, os antibióticos constituem uma das classes de fármacos mais utilizadas, porém, muitas vezes erroneamente, quer por razões profiláticas quer por razões terapêuticas². O uso inadequado em Odontologia deve-se a prescrição em situações desnecessárias, por longo período de tempo, originando estirpes bacterianas mais resistentes ou dúvidas sobre a sua real necessidade de indicação, a exemplo da realização de profilaxia antibiótica visando à prevenção de bacteremia transitória, que resulta em endocardite bacteriana⁷ ׳⁸ . Nas crianças, o aumento da resistência microbiana aos antibióticos é um grave problema de saúde global⁹ . Dessa forma, frente a relevância do tema em questão e dos registros na literatura científica sobre o desconhecimento por parte dos profissionais acerca da utilização de fármacos, faz-se indispensável analisar-se a coerência quanto a prescrição de antibióticos em crianças, realizadas pelos cirurgiões-dentistas do município de NatalRN. Observa-se ainda se a Universidade de origem, o tempo de formado, bem como a especialidade escolhida influenciam na qualidade das prescrições sob diferentes aspectos: indicações e contra-indicações para cada situação clínica, tempo de administração preconizado, capacidade para a realização de ajustes posológicos, bem como o aparecimento de reações adversas. Contudo, o sucesso da terapêutica em Odontopediatria envolve um esforço conjunto entre profissionais, pais e a própria crianças. 14 1.4 METODOLOGIA Foi realizado um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal buscando Investigar a coerência na prescrição referente a três classes de fármacos em diferentes situações na clínica odontológica pediátrica. Para tal, os cirurgiões-dentistas do município de Natal–RN, que atendem crianças na faixa etária de 0 a 12 anos, foram solicitados a participarem da pesquisa. Estimou-se, inicialmente, um número de amostra de 60 profissionais, com base em dados fornecidos pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde( CNES Data-SUS). Porém, com um expressivo número de “não respostas”, a amostra resultou em 33 indivíduos, representado assim uma amostra de conveniência. O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os cirurgiões-dentistas foram esclarecidos sobre a natureza da pesquisa e solicitados a contribuir com a mesma, após entendimento e concordância, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice 1) contendo os objetivos do estudo, riscos e benefícios e toda a questão referente ao sigilo no manuseio dos resultados. Para a coleta de dados foi elaborado um questionário estruturado (apêndice 2) com 25 questões de múltipla escolha, divididas em três sessões: a primeira em relação ao perfil socioeconômico e educacional dos profissionais entrevistados; a segunda acerca do conhecimento e auto percepção em farmacologia e por último foi abordado questionamentos específicos a três grupos de fármacos- antiinflamatórios, antibióticos e anestésicos locais. No que tange ao tratamento dos resultados coletados, cada opção de resposta para as perguntas solicitadas transformaram-se em variáveis, caracterizadas em: “Sim” , quando havia concordância entre o questionamento e a opção de resposta e “Não”, diante de desacordo entre questionamento e resposta. Posteriormente, ao serem inseridas em um banco de dados, tais variáveis foram categorizadas:1=Sim e 2=Não; a opção “Outra”, para os participantes que consideravam outras respostas como corretas; a opção “Não Sei”, para profissionais que de fato responderam não saber e incluindo também aqueles cujos quesitos foram deixados em branco. Os questionários foram respondidos na presença da pesquisadora sem interferência e depois acondicionados em envelope fechado para manter o sigilo proposto no método da pesquisa. Diante disso, faz-se importante relatar que este artigo trabalhará apenas com os dados relacionados ao grupo de medicamentos dos antibióticos. Então, finalizada a coleta, os dados foram inseridos no Statistical Program Software- SPSS® 16.0 (SPSS Inc., Chicago, USA) e posteriormente analisados de forma descritiva. 1.5 RESULTADOS No que diz respeito ao perfil socioeconômico e educacional dos profissionais, observou-se que predominou o gênero feminino (n=21/63,6%) em detrimento do masculino(n=12/36,4%), cuja faixa etária predominante estava entre 25 e 34 anos (n=21/63,6%). O restante da amostra compreendeu cirurgiões-dentistas nas faixas etárias entre 35 e 44 anos (n=5/15,2%), 45 e 59 anos (n=4/12,1%) e acima de 60 anos de idade (n=3/9,1%). Com relação a universidade de origem (n=29/87,9%), dos 15 respondentes tem como origem a universidade pública, enquanto (n=4/12,1%) dos entrevistados corresponderam a universidade privada. Quando questionados sobre e tempo de formados, (n=15/45,5%) tinham até 5 anos de formados, os demais, de 6 à 10 (n=9/27,3%), 11 à 20 (n=6/18,2%) e mais de 20 anos (n=3/9,1%) . Com relação ao nível de formação profissional a especialização apresentou resultados mais expressivos entre os participantes da pesquisa (n=13/39,4%), seguida do mestrado (n=8/24,2%), graduação (n=7/21,2%) e doutorado (n=5/15,2%). Além disso, quando questionados acerca da área de atuação na Odontologia, igual número de profissionais (n=7/21,2%) são odontopediatras e cirurgiões, também em igual número (n=6/18,2%) trabalham nas áreas de dentística, endodontia e prótese além de alguns respondentes terem relatado outras áreas de atuação, dois desses profissionais são periodontistas (n=6,1%) e Um patologista (n=3,0%). Como discriminado na tabela 1, que faz referência ao interesse e a auto percepção do profissional sobre o seu conhecimento relacionado ao uso de medicamentos em crianças, grande parte dos entrevistados consideram o seu nível de conhecimento farmacológico satisfatório (n=17/51,5%), bem como julgam a atualização nessa área muito importante (n=28/84,8%). Tabela 1- Interesse e a auto percepção do profissional sobre o seu conhecimento relacionado ao uso de medicamentos em crianças. Natal, RN 2014. Nível de Conhecimento Farmacológico Insatisfatório Satisfatório Não soube responder Importância Atualização Farmacológica Muito Importante Importante Total N % 11 17 5 33,3 51,5 15,2 28 5 33 84,8 15,5 100 Sobre os conhecimentos específicos relacionados aos antibióticos, conforme disposto na figura 1, os respondentes em sua quase totalidade (n=32/97%) consideraram as penicilinas (Amoxicilina) como sendo os antibióticos de primeira escolha para os pacientes pediátricos. Figura 1- Antibiótico de 1ª Escolha em Odontopediatria. Natal, RN 2014 16 3% (n=1) Sim Não 97% (n=32) Frente a uma alergia a tal grupo de primeira escolha, a clindamicina foi considerada a melhor alternativa de tratamento (n=17/51,5%), seguida do uso das azitromicinas (n=12/36,4%) e eritromicinas (n=8/24,2%). Alguns entrevistados ainda consideraram utilizar outros antibióticos frente a essa situação (n=4/12,1%), assim como uma parcela diminuta relatou não saber qual antibiótico utilizar (n=2/6,1%). É relevante considerar que a somatória dos percentuais excede 100%, visto que, muitos cirurgiões-dentistas consideraram em suas respostas mais de uma opção. (Figura 2) Figura 2- Antibiótico de 2ª escolha frente a uma alergia. Natal, RN 2014 Não sabem 6,1% (n=2) Outros antibióticos 12,1% (n=4) 51,5% (n=17) Clindamicina Azitromicina 36,4% (n=12) Eritromicina 24,2% (n=8) 0 10 20 30 40 50 60 Quando questionados acerca do tempo de utilização preconizado para o uso dos antimicrobianos em crianças, figura 3, igual número de cirurgiões-dentistas, acreditam haver tempos diferentes de utilização, descritos de 3 à 5 dias (n=12/36,4%) ou 7 dias (n=12/36,4%). Além disso, outros tempos foram citados (n=5/15,2%), assim como alguns odontólogos mencionaram desconhecê-los (n=4/12,2%). 17 Figura 3- Tempo preconizado para o uso de antibióticos em crianças. Natal, RN 2014. 12,2% (n=4) 36,4% (n=12) 15,2% (n=5) 3-5 dias 7 dias Outros tempos Não sabem 36,4% (n=12) Dentre as diversas situações na clínica odontológica pediátrica que necessitam do uso dos antibióticos, os cirurgiões-dentistas destacaram em grande parte o abcesso (n=31/93,9%) e a celulite (n=17/51,5%). Também fazendo parte desse perfil, os casos de endocardite infecciosa (n=7/21,2%) e avulsão dentária (n=2/6,1%) foram citados. Já a pericoronarite não foi considerada como opção de resposta. Além das situações clínicas apresentadas, os profissionais julgaram que outras situações (n=9/27,3%) requerem o uso de antimicrobianos, assim como nenhum deles relatou desconhecer esses casos. Faz-se indispensável destacar o excedente de 100% no somatório do percentual pelo fato de a questão apresentar mais de uma opção de resposta. Figura 4- Situações clínicas que necessitam do uso dos antibióticos. Natal, RN 2014 Não Sabem 0% (n=0) Outras situações 27,3% (n=9) 93,9% (n=31) Abscesso Celulite 51,5% (n=17) 21,2% (n=7) Endocardite Infecciosa Pericoronarite 0% (n=0) 6,1% (n=2) Avulsão Dentária 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 18 Quando indagados sobre as reações adversas mais comuns diante do uso dos antibióticos, os problemas gastrointestinais ocupam o primeiro lugar dentre as reações adversas decorrentes do uso dos medicamentos supracitados (n=28/84,8%), seguidos do choque anafilático (n=24/72,7%), angioedema (n=23/69,7%) e urticária (n=22/66,7%). Outras reações adversas foram consideradas (n=7/21,2%) e uma parcela pequena dos entrevistados (n=2/6,1%) relatou desconhecer qualquer reação adversa relacionada. A somatória dos percentuais nesse caso excede 100%, pois cogitou-se mais de uma opção de resposta. Figura 5- Reações adversas para o uso dos antibióticos em crianças. Natal, RN 2014 Não Sabem 6,1% (n=2) Outras Reações 21,2% (n=7) 84,8% (n=28) Problemas Gastrointestinais Choque Anafilático 72,7% (n=24) Angioedema 69,7 (n=23) Urticária 66,7% (n=22) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Por fim, quando solicitou-se a posologia de um antibiótico para uma criança de 5 anos de idade pesando 20kg, de modo enfático, apenas um profissional (n=1/3,0%) considerou como opção de resposta os dois primeiros itens, isto é, aproximadamente 10ml e 75ml, visto que, a maior parcela julgou outras posologias como resposta (n=25/75,8%). Alguns (n=6/18,2) ainda afirmaram não saber qual a posologia correta para o caso descrito. Figura 6- Posologia de antibiótico para criança de 5 anos pesando 20kg. Natal, RN 2014 19 3% (n=1) 18,2% (n=6) 3% (n=1) 10mL 75mL Outras posologias Não sabem 75,8% (n=25) 1.6 DISCUSSÃO Considerando a amostra estudada é possível inferir que os resultados apresentados refletem o comportamento de profissionais que atuam há menos tempo no mercado de trabalho, muito embora já sejam especialistas ou estudantes de especialização nas áreas de Odontopediatria e cirurgia, em maior número. Dos entrevistados, (n=17/51,5%) consideram os seus conhecimentos farmacológicos satisfatórios. Tal resultado conflita com a análise de 163 questionários aplicados a cirurgiões-dentistas clínicos gerais da região metropolitana de Belo Horizonte/MG no ano de 1996, quando questionados acerca da auto avaliação do nível de conhecimento em farmacologia. Segundo tal pesquisa, 44,8% dos entrevistados consideram insuficientes os seus conhecimentos nessa área⁴ . Entretanto, ao serem questionados sobre a importância que eles atribuem a farmacologia, os dois estudos apresentaram resultados similares⁴ ׳¹¹. Apesar do resultado expresso acima, diversas pesquisas apontam sérios problemas no padrão das prescrições odontológicas, fato este também observado entre os entrevistados da presente pesquisa, revelando profissionais despreparados para atuarem no atendimento à pacientes infantis. Assim, destacam-se: prescrições não condizentes com a literatura científica e grande variedade de condutas para uma mesma situação clínica, produzindo impacto na qualidade de vida dos pacientes⁴ . Ao ser avaliado o perfil de conhecimento sobre antibioticoterapia com 80 alunos do curso de odontologia e 50 cirurgiões-dentistas da cidade de Aracajú/SE, concluise que existe grande divergência entre eles quanto a indicação correta e dosagem dos antibióticos além da necessidade de profilaxia antimicrobiana, sobretudo quando os pacientes são pediátricos¹². Em concordância, os resultados demonstrados em nossa pesquisa apontam odontólogos com dificuldade de reconhecerem se determinada situação clínica necessita de terapia de suporte com antibióticos ou se apenas a intervenção local deve ser empregada. Este fato pode estar contribuindo de maneira significativa para o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos. Diante dessa realidade é possível afirma-se que a formação acadêmica deve representar a fonte inicial de conhecimentos terapêuticos para a correta prescrição medicamentosa. Porém, segundo entrevista realizada com odontólogos do Distrito 20 Federal/DF entre os anos de 2008 e 2009, os mesmos evidenciaram que na odontologia o ensino é fragmentado por áreas, inclusive na farmacologia, a qual é distanciada da prática terapêutica. Além disso, destacaram a especialização, afirmando distanciamento das ações integrais em saúde e falta de ênfase e articulação com os conteúdos básicos¹¹. Os resultados alcançados na nossa pesquisa também pode ser um reflexo dessa estrutura curricular que concentra o conhecimento da farmacologia como um componente curricular segregado da prática clínica. Foi impactante nos resultados dessa pesquisa que, apesar da amostra ser constituída de uma maior parte de recém formados, ainda assim, os profissionais não se encontravam aptos para cumprir com rigor o protocolo mínimo de prescrição de antibióticos para crianças. Contudo, as lacunas existentes no processo de ensino-aprendizagem acerca da farmacologia não atinge apenas estudantes de odontologia brasileiros. Um estudo piloto realizado através de questionário composto de 6 perguntas abertas, no ano de 2010 com 66 estudantes do quarto ano da Universidade Nacional Autônoma do México, revelou que o nível de conhecimento farmacológico desses futuros profissionais poderiam afetar a segurança dos pacientes, sendo necessária a implementação com urgência de programas educacionais que ajudassem os alunos a desenvolverem suas habilidades de prescrição¹⁵ . A experiência clínica diminuta entre os participantes dessa pesquisa, o distanciamento entre a teoria e a prática clínica encontrada nas Universidades brasileiras, sejam elas públicas ou privadas e cuja problemática pode estender-se aos cursos de especialização já que trata-se de um conhecimento acumulativo, não devem justificar a baixa qualificação da abordagem terapêutica medicamentosa entre os cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN. Esta é, muitas vezes, caracterizada pelos próprios profissionais como sendo precária, vergonhosa, restrita e pouco profunda¹⁰ . Avaliando-se especificamente o uso dos antimicrobianos para tratar infecções de origem dentária, sua introdução na prática clínica deu-se em 1940. Desde então, as penicilinas são os antibióticos mais extensamente utilizados para pacientes adultos e pediátricos em virtude de fatores como: segurança, eficácia, baixa toxicidade, amplo espectro de ação contra os microorganismos mais comuns e boa absorção pelo trato gastrointestinal²׳¹⁶ ׳¹⁹ . Dessa forma, a amoxicilina é a penicilina indicada no tratamento de infecções bucais leves e moderadas em período inicial. No caso de infecções em estágios mais avançados com a presença de celulite- nas quais prevalecem bactérias anaeróbias gram-negativas-, pode-se optar pela associação de uma penicilina com o metronidazol após análise criteriosa da relação risco/benefício²׳¹⁷ . Assim, os resultados da pesquisa revelaram concordância com tais informações, já que, quase totalidade dos entrevistados consideraram a penicilina como antibiótico de primeira escolha em Odontopediatria. As penicilinas são notavelmente atóxicas. Contudo, pacientes alérgicos podem desencadear reações de hipersensibilidade e esta sensibilização ocorre em proporção direta à duração e a dose total de penicilina recebida no passado. Assim, corroborando com os achados na literatura, distúrbios gastrointestinais, urticária, 21 angioedema e choque anafilático foram as reações adversas apontadas pelos respondentes da presente pesquisa²׳¹⁷ . No caso de alergia às penicilinas, na maioria das vezes, para infecções em estado inicial indica-se o estearato de eritromicina, reservando-se a azitromicina para infecções de maior gravidade. Em Odontopediatria, faz-se indispensável a escolha de esquemas posológicos práticos e convenientes, objetivando-se o aumento da adesão ao tratamento pelas crianças. Dessa maneira, a azitromicina pode ser prescrita em dose única, o que facilita a administração²׳⁵ . Não há restrições para o uso da clindamicina, indicada por grande parte dos odontólogos quando questionados, entretanto, pensando em termos de facilidade ela não estaria indicada, pois no Brasil apenas é encontrada na forma de comprimido/cápsula¹⁸ . Contudo, deve-se procurar tratar as infecções dentárias sem o uso de antibióticos, sempre que possível, limitando sua administração a casos mais severos e quando ocorrer comprometimento sistêmico, como febres, adenopatias e prostração². O uso em demasia desses fármacos leva ao desenvolvimento de organismos resistentes e alterações da microbiota bucal⁹ ׳¹⁷ . Por isso, antibióticos estarão indicados nos tratamentos de abscessos e celulites, correndo-se o risco de distorção das características faciais e disseminação para outras estruturas vitais quando tais situações não receberem tratamento¹⁹ . Observou-se nesse caso concordância com os resultados da pesquisa em questão. De forma surpreendente nenhum dos entrevistados considerou a administração dos antimicrobianos em casos de pericoronarite e apenas 2 deles associaram a avulsão dentária. É sabido que a inflamação do opérculo gengival quando traumatizado e colonizado por bactérias pode gerar infecção associada a dor e inchaço facial. Já em casos de avulsão, a aplicação local de um antibiótico sobre a superfície da raiz de um dente avulsionado com um vértice livre, tem sido recomendado, para inibir a reabsorção externa e ajudar na revascularização pulpar quando o dente for reimplantado⁹ . Além da abordagem terapêutica, o uso de antibióticos com fins profiláticos faz-se necessário em crianças com alto risco de desenvolverem endocardite infecciosa quando envolve-se a manipulação de tecido gengival ou perfuração de mucosa oral. Preconiza-se então para: portadores de lesões valvares congênitas ou adquiridas, de próteses valvares, história prévia de endocardite e histórico de febre reumática, segundo diretrizes estabelecidas em 2007 pela American Heart Association(AHA) juntamente com a Academia Americana de Odontopediatria(AAPD)⁷ ׳⁸ ׳⁹ ׳¹². Uma parcela pequena dos entrevistados destacaram essa situação. A duração do tratamento com antibióticos em pacientes pediátricos é diferente daquele estabelecido para os adultos, fato este equivocadamente considerado o mesmo-7 dias-, por uma parcela significativa dos respondentes. A prescrição das doses de manutenção da medicação deve ser feita inicialmente por um período de três dias, estendendo-se por no máximo 5 dias, até que se tenham evidências clínicas que demonstrem que os sistemas de defesa da criança reassumiram o controle da infecção ¹⁷ . Por fim, de modo ainda mais alarmante, pode-se concluir que os cirurgiõesdentistas entrevistados do município de Natal-RN, não estão aptos a realizarem os ajustes posológicos essenciais para no atendimento infantil, visto que, dos 33 22 entrevistados apenas dois deles (n=2/6,0%) responderam corretamente. Baseandose nas suspensões orais da amoxicilina mais utilizadas de 125mg/5ml e 250mg/5ml bem como em sua escala de 20 à 50mg/kg, cuja média é de 40mg/kg é possível calcular-se as posologias de antibióticos¹⁸ . Em geral informações contidas na bula dos medicamentos são confiáveis, entretanto, a dose pediátrica não está presente em todos os medicamentos. Caso ela não esteja especificada, deve ser calculada individualmente em função do peso da criança, idade ou superfície corporal, sendo esta última a mais indicada³. 1.7 CONCLUSÃO De acordo com os resultados da pesquisa e tomando-se como base a metodologia empregada, foi possível concluir que há entre os cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN um conhecimento limitado acerca da antibioticoterapia empregada aos pacientes pediátricos, comprometendo assim o padrão das prescrições odontológicas e consequentemente colocando em risco a qualidade de vida dos pacientes. Dessa maneira, é notória a necessidade de uma melhor articulação dos cursos de graduação, bem como especialização no que diz respeito a interação entre o ciclo básico e as práticas clínicas. Além disso, a atualização em farmacologia, seja através de buscas na literatura científica ou mesmo a participação em cursos é de inteira responsabilidade desses profissionais constituindo ação indispensável. 1.8 REFERÈNCIAS 1. Pivello, VL. Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista. Portal APCD. Outubro/2012. Acessado em 23/08/2014; 33 páginas. Disponível em: http://www. abcdBrasil.com.br/destaques_orientandocd_prescmed.html. 2. Do Carmo, Amadei SU, Pereira AC, Silveira VAS, Rosa LEB, Da Rocha RF. Drugs prescription in pediatric dentistry. Rev Odontol UNESP 2009; 38(4): 256-62. 3. Bettega PVC, Saltori EK, Johann ACBR, Grégio AMT. Os medicamentos e a odontopediatria. Jornal ILAPEO 2012; 6(1): 20-22. 4. Castilho IS, Paixão HH, Perini E. Prescrição de medicamentos de uso sistêmico por cirurgiões-dentistas, clínicos gerais. Rev Saúde Pública 1999; 33: 287-294. 5. Sano PY, Masotti RR, Santos AAC, Cordeiro JA. Avaliação do nível de compreensão da prescrição pediátrica. J Pediatr 2002; 78: 140-5. 6. Rosimery R, William R, Dianne M. Pediatric Drug Labeling Improving the Safety and Efficacy of Pediatric Therapies. JAMA 2003; 290: 72-6. 7. Júnior OC. Endocardite infecciosa e profilaxia antibiótica: um assunto que permanece controverso para a odontologia. Rev Sul-Bras Odontol 2010;7(3):372-6. 8. Pasquali S, He X, Mohamad Z, Mccrindle BW, Newburger JW, Li JS, Shah SS, et al. Trends in Endocarditis Hospitalizations at US Childrens Hospitals: Impact of the 23 2007 American Heart Association Antibiotic Prophylaxis Guidelines. Am Heart J 2012;163(5): 894-99. 9. Peedikayil FC.Antibiotics: Use and misuse in pediatric dentistry. J Indian Soc Pedod Prev Dent 2011; 29(4): 282-87. 10. Figueiredo, RR. Uso Racional de Medicamentos: Conhecimentos, Percepções e Práticas. Salvador: Bahia, 2009. Dissertação(Mestrado Profissionalizante). Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. 11. Pacheco CMF, Maia RMMT, Francischi JN. Avaliação da prescrição de medicamentos realizada por cirurgiões-dentistas de Belo-Horizonte. Rev CROMG 2000;6(2):118-23. 12. Trento CL, Menezes Júnior LR, Siqueira AS, Takeshita WM. Avaliação do conhecimento de cirurgiõs-dentistas e acadêmicos de Odontologia na cidade de Aracaju, Sergipe, a respeito da adequada prescrição de antimicrobianos. Ver Odontol UNESP 2014; 43(4):286-93. 13. Holanda GZ. Perfil da prescrição de colutórios, analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos por cirurgiões-dentistas na região metropolitana do Recife/PE. Rev. Cons. Reg. Odontol. Pernamb 2001;4(1);49-57. 14. Marmitt GF. Prescrição de medicamentos para tratamento da dor por cirurgiõesdentistas vinculados a uma faculdade de Odontologia[trabalho de conclusão de curso]. Rio Grande do Sul: Porto Alegre. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Curso de Odontologia. 2010. 15. Guzmán-Álvarez R, Medeiros M, Lagunes LIR, Campus-Sepúlveda AE. Knowledge of drug prescription in dentistry students. Drug, Healthcare and Patient Safety 2012; 4;55-59. 16. Lewis MAO. Why we must reduce dental prescription of antibiotics: European Union Antibiotic Awareness Day. British Dental Journal 2008; 205(10); 537-538. 17. Andrade ED. Prescrição Medicamentosa em Odontologia. 3ª ed. Letícia Bispo de Lima, editor. São Paulo: Artes Médicas; 2014. 18. Cherry WR, Jéssica Y, Lee, Daniel A, Shugars, Raymond P et al. Antibiotic Use for treating dental infections in children- A Survey of dentists´ prescribing practices. JADA 2012; 143(1); 31-8. 19 Guedes-Pinto AC. Odontopediatria - Edição Ouro. 8ª ed. São Paulo: Santos; 2010. 2 APÊNDICES 2.1 TCLE 24 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Esclarecimentos: Este é um convite para você participar da pesquisa “Uso de medicamentos em crianças: conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN”, a qual é coordenada pela Professora Doutora Isabelita Duarte Azevedo. Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade. Essa pesquisa procura avaliar a construção desse conhecimento, partindo-se dos registros na literatura científica sobre o desconhecimento por parte dos cirurgiões dentistas acerca da utilização de fármacos em crianças, sabendo-se que o uso racional desses medicamentos é de inteira reponsabilidade do profissional, atuando, seus conhecimentos e experiência profissional como fatores determinantes nesse sentido. Dessa forma, são objetivos gerais e específicos: Avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN, no tocante a prescrição de antibióticos, AINES e uso dos anestésicos locais na Odontologia clínica para pacientes pediátricos; Identificar se a instituição na qual o profissional concluiu sua graduação, pública ou privada, bem como se o tempo de formação profissional influencia na correta prescrição de medicamentos e uso dos anestésicos locais na Odontopediaria; Averiguar se o nível de qualificação profissional, assim como a área de atuação interferem no conhecimento a respeito da indicação dos antibióticos, AINES e uso dos anestésicos locais; Avaliar se há coerência dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN nos ajustes posológicos para a criança no que diz respeito à prescrição dos antibióticos, AINES e aplicação dos anestésicos locais; Identificar quais os anestésicos locais mais utilizados pelos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN e por último discorrer sobre a indicação dos antibióticos, AINES e anestésicos locais em Odontopediatria. Caso decida aceitar o convite, você será submetido (a) ao(s) seguinte(s) procedimentos: coleta de dados, a partir de um questionário estruturado elaborado pelos pesquisadores, abordando dados sobre a prescrição de medicamentos em pacientes pediátricos feita por profissionais cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN. Os riscos envolvidos com sua participação são: Não haverá riscos diretos aos participantes da pesquisa uma vez que se trata de uma investigação a partir do preenchimento de um questionário, muito embora o respondente possa se sentir incomodado em expor uma situação da sua prática profissional, que serão minimizados através das seguintes providências: Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob o protocolo nº (só colocar o nº do protocolo depois que o projeto for aprovado) de 2014 e a garantia de que não haverá identificação do respondente em nenhuma etapa da pesquisa e análise dos dados. Você terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: Terão acesso aos resultados da pesquisa a fim de engrandecer o ensino e a prática da Odontologia, mais especificamente, da Odontologia Infantil. 25 Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários. Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido, caso solicite. Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização. Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Isabelita Duarte Azevedo, no endereço Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de Odontopediatria. Bairro: Lagoa Nova. CEP: 59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128. Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN no endereço Praça do Campus Universitário, Lagoa Nova. Caixa Postal 1666, CEP: 59072-970. Natal, RN – Brasil. Telefone/Fax (84)215-3135 ou pelo telefone/ faz (84) 3215-3135. Consentimento Livre e Esclarecido: Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa “Uso de medicamentos em crianças: conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN”. Participante da pesquisa: Nome: Assinatura: ________________________________________ Pesquisador responsável: Nome: Assinatura: ________________________________________ Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia. Av.: Salgado Filho, 1787 – Área de Odontopediatria. Bairro: Lagoa Nova. CEP:59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 32154130. Ramal 4128. Comitê de ética e Pesquisa 26 Praça do Campus Universitário, Lagoa Nova. Caixa Postal 1666, CEP: 59072-970. Natal, RN – Brasil. Telefone/Fax (84)215-3135 ou pelo telefone/ faz (84) 3215-3135. 2.2 QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO QUESTIONÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA Esse é um questionário relacionado ao projeto de pesquisa intitulado: USO DE MEDICAMENTOS EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN. Conforme já mencionado no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responda ao mesmo caso aceite livremente contribuir com a nossa pesquisa. Instruções: - Responda cada questão objetiva assinalando um “X” na resposta que achar a mais correta; - Se tiver dúvida pode perguntar ao pesquisador que está aplicando o questionário; - Para as questões subjetivas responda de maneira sucinta, caso não saiba a resposta deixe-a em branco sem qualquer prejuízo. I PARTE- perfil socioeconômico e educacional dos profissionais 1. Gênero Masculino 2. Faixa etária 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais 3. Universidade de origem Pública Privada 4. Tempo de formado Até 05 anos 06 a 10 anos 11 a 20 anos mais de 20 anos Graduação Especialização Mestrado Doutorado 5. Nível de formação Pós-doutorado ________________ Feminino Outro: 27 6. Área do conhecimento de atuação profissional Dentística Odontopediatria Endodontia Cirurgia Periodontia Ortodontia Patologia Farmacologia Prótese ________________ Outros: II PARTE- interesse e a auto percepção do profissional sobre o seu conhecimento relacionado ao uso de medicamentos em crianças 1. Como você julga estar o seu Insatisfatório Satisfatório nível de conhecimento em Não sei responder farmacologia? 2. O quanto você acha importante se atualizar em farmacologia? Muito importante Importante Pouco importante Não sei responder III PARTE- conhecimento específico a três grupos de medicamento: AINES, Antibióticos e Anestésicos locais Sobre os AINES 1.Quais os AINES mais prescritos para crianças? Diclofenaco Potássio Sim Não Diclofenaco Sódico Sim Não Ibuprofeno Sim Não Nimesulida Sim Não Outro Não Sei 2.Qual o tempo de utilização preconizado para uso em crianças? 3 dias Sim Não 5 dias Sim Não 7 dias Sim Não Outros Não Sei 3.Quais as principais situações na clínica odontológica infantil que necessitam de prescrição de Traumatismo dentário Sim Não 28 AINES? Dor Pós- Cirurgico Sim Prevenção de edema Sim Não Não Infecção Sim Não Abcesso Sim Não Alterações gástricas Sim Não Choque anafilático Sim Não Náuseas Sim Não Nefropatia Sim Não Outros Não sei 4.Quais as reações adversas mais comuns frente ao uso de AINES? Outros Não sei 5.Para uma criança com 5 anos de idade, pesando 20 kg, qual a posologia do AINE que você escolheu como o mais indicado? 100ml (20gotas) Sim Não 200ml (40 gotas) Sim Não 300ml (60 gotas) Sim Não Outros Não sei Sobre os ANTIBIÓTICOS 6.As Penicilinas(Amoxilina) são os antibióticos mais prescritos para crianças? Penicilinas(Amoxilina) Sim 7.Dentre os antibióticos listados a seguir, à depender do caso em questão, qual ou(quais) representa(m) a segunda escolha frente a uma reação alérgica ao grupo de primeira escolha? Eritromicina Sim Azitromicina Sim Não Clindamicina Sim Não Outro Não Sei Não Não 29 8.O tempo de utilização 3 à 5 Dias preconizado para o uso de 7 Dias antibióticos em crianças, à depender do caso em questão, é: Outro Sim Não Sim Não Não Sei 9.Ao lado encontram-se situações observadas na clínica Odontológica Infantil. Qual ou(quais) delas necessita(m) do uso de antibióticos? Abscesso Sim Não Celulite Sim Não Pericoronarite Sim Não Avulsão Dentária Sim Não Endocardite Infecciosa Sim Não Outras Não Sei 10.Qual ou(quais) das situações Problemas Gastrointestinais Sim Não adversas descritas ao lado Sim Não pode(m) desenvolver-se frente ao Urticária uso de antibióticos em crianças? Angioedema Sim Não Choque Anafilático Sim Não Outro Não Sei 11.Para uma criança com 5 anos de idade, pesando 20 kg, qual a posologia do Antibiótico que você escolheu como o mais indicado? 10ml aproximadamente Sim Não 75ml Não Sim Outro Não Sei Sobre os ANESTÉSICOS LOCAIS 12. Os anestésicos tópicos mais utilizados em Odontopediatria são a Benzocaína e a Lidocaína? 13.Qual ou quais as concentrações dos anestésicos tópicos mais usados em Odontopediatria? Sim Não Apenas Lidocaína Outros Apenas Benzocaína Não Sei 20% Sim Não 30% Sim Não 40% Sim Não 30 5% Sim Não Não Sei 14.Qual a base anestésica de primeira escolha em Odontopediatria? Não considere situações adversas. Outro Benzocaína Sim Não Lidocaína Sim Não Prilocaína Sim Não Mepivacaína Sim Não Bupivacaína Sim Não Tetracaína Sim Não Articaína Sim Não Não Sei 15. Qual o vasoconstrictor mais usado na clínica infantil? 16. Qual ou quais as reações adversas mais comuns frente ao uso de anestésicos locais? 17.Para uma criança com 5 anos de idade, pesando 20 kg, qual o número máximo de tubetes anestésicos? Outro Noradrenalina Sim Não Adrenalina Sim Não Felipressina Sim Não Fenilafrina Sim Não Não Sei Outro Lipotímia Sim Não Toxicidade Sim Não Reação Alérgica Sim Não Úlcera Traumática Sim Não Síncope Sim Nao Sei Outro Não 1 tubete Sim Não 2 tubetes Sim Não 3 tubetes Sim Não 31 Considerando a concentração do anestésico local 2%, Não sei vasoconstrictor 1:200.000 e dosagem máxima por kg de 4,4mg. Outro 3 ANEXOS 3.1 NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada-PBOCI Diretrizes para Autores Instruções gerais O periódico publica artigos em português, inglês e espanhol. Entretanto, autores brasileiros devem submeter EXCLUSIVAMENTE trabalhos redigidos em português. Autores estrangeiros poderão submeter os seus trabalhos em inglês ou espanhol. Os trabalhos devem ser redigidos segundo a ortografia oficial, em folhas de papel A4, fonte Arial tamanho 12, espaço simples e margens de 2,5cm de todos os lados, perfazendo o total de no máximo 15 páginas, incluindo página de identificação, resumos, referências e ilustrações (gráficos, tabelas, fotografias, etc.), com todas as páginas numeradas no canto superior direito. Estrutura 1. Página de identificação: 1.1. Título do artigo: Deve ser conciso e completo. Escrito nos idiomas português e ingles. 1.2. Autor(es): Nome completo, titulação, atividade principal (professor assistente, adjunto, titular; estudante de pós-graduação, especialização), afiliação (instituição de origem ou clínica particular, cidade, estado e país) e e-mail. O limite do número de autores é seis, exceto em casos de estudo multicêntrico ou similar. Informar uma única afiliação. 1.3. Autor para correspondência: nome, endereço postal e eletrônico (e-mail) e telefone. 1.4. Se foi subvencionado, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora e o respectivo número do processo. 2. Corpo do Artigo: 2.1. Título do artigo: Escrito nos idiomas português e ingles. 2.2. Resumos - Os trabalhos devem ser apresentados contendo dois resumos, sendo um em português e outro em inglês (Abstract). Devem ter no mínimo 240 palavras e, no máximo, 280 palavras. Devem ser ESTRUTURADOS, apresentando os seguintes itens: Artigo Original: Objetivo (Purpose), Método (Method), Resultados (Results) e Conclusão (Conclusion). Artigo de Revisão: Introdução (Introduction), Objetivo (Objective) e Conclusão (Conclusion). 3. Descritores - Devem ser indicados, no mínimo, 3 e, no máximo, 5. Os descritores devem ser extraídos da terminologia Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Quando acompanharem o Abstract, serão 32 denominados de Descriptors e devem ser baseados no Medical Subject Headings (MeSH). 4. Estrutura do Texto 4.1. Artigo Original: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. 4.2. Artigo de Revisão: Introdução, Revisão de Literatura, Discussão e Conclusão. Obs. Os Artigos de Revisão são produzidos exclusivamente mediante convite da Editoria Científica. 5. Agradecimentos Destinado às contribuições de pessoas que prestaram colaboração ao trabalho e que não preenchem os requisitos de autoria. Podem ser incluídos nesta seção agradecimentos a instituições (apoio financeiro) ou empresas (apoio material). 6. Citações no Texto 6.1. A revista adota a citação numérica. NÃO É PERMITIDA A CITAÇÃO DO NOME DO AUTOR NO TEXTO. 6.2. As referências devem ser numeradas por ordem de aparecimento no texto e citadas entre parênteses. 6.3. Números seqüenciais devem ser separados por hífen (1-4); números aleatórios devem ser separados por vírgula (1,3,4,8). Exemplos de Citação: A literatura tem evidenciado possibilidade de transmissão de microrganismos bucais entre familiares, particularmente da mãe para os filhos (1,2,6-8,10,13). 7. Referências Bibliográficas 7.1. Devem ser numeradas e normatizadas de acordo com o Estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals” (http://www.icmje.org). 7.2. O número máximo de referências é 30 para artigos de pesquisa e 40 para revisão de literatura. 7.4. A lista de referências deve ser escrita em espaço simples, em seqüência numérica. A referência deverá ser completa, incluindo o nome de todos os autores (até seis), seguido de “et al.”. 7.5. Os sobrenomes dos autores devem ser seguidos pelos seus prenomes abreviados sem ponto ou vírgula. Usar a vírgula somente entre os nomes dos diferentes autores. 7.6. As abreviaturas dos títulos dos periódicos internacionais citados deverão estar de acordo com o Index Medicus/ MEDLINE e para os títulos nacionais com LILACS e BBO. 7.7. Referências a comunicação pessoal e artigos submetidos à publicação não devem constar da listagem de Referências. Artigo de Periódico: Hargreaves JA, Cleaton-Jones PE, Roberts GJ, Williams S, Matejka JM. Trauma to primary teeth of South African pre-school children. Endod Dent Traumatol 1999; 15(2):73-6. Huang N, Shi ZD, Wang ZH, Qin JC, Chen E, Guo CL, et al. The malocclusion of 33 primary dentition in the suburb of Chengdu: a cross-section survey. Hua Xi Kou Qiang Yi Xue Za Zhi 2005; 23(2):173-4. Artigo em periódicos em meio eletrônico: Kaeriyama E, Imai S, Usui Y, Hanada N, Takagi Y. Effect of bovine lactoferrin on enamel demineralization and acid fermentation by Streptococcus mutans. Ped Dent J [serial on the Internet]. 2007 Dec [cited 2008 Jan 15 12];17:2:118-26; Available from: http://www.jstage.jst.go.jp/browse/pdj/17/2/ _contents Livro: Cavalcanti AL. Maus-tratos infantis: guia de orientação para profissionais de saúde. João Pessoa: Idéia, 2001. 72p. Capítulo de Livro: Pinkham JR. A importância prática da Odontopediatria. In: Pinkham JR, Casamassino PS, Fields HW, Mc Tigue DJ, Nowak A. Odontopediatria: da infância à adolescência. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996. p. 2-13. Dissertações e Teses: Rubira CMF. Estudo longitudinal sobre similaridade, transmissão, e estabilidade de colonização de Estreptococcus mutans em famílias brasileiras. [Tese]. Bauru: Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo; 2007. 8. Tabelas: Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. As tabelas deverão ter título e cabeçalho para todas colunas. No rodapé da tabela deve constar legenda para abreviaturas e testes estatísticos utilizados. Não se deve utilizar traços internos horizontais ou verticais. 9. Figuras (Gráficos, Fotografias e Ilustrações) 9.1. Devem ser citadas como figuras. 9.2. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto e apresentadas em folhas separadas. 9.3. As legendas devem ser claras, concisas e localizadas abaixo das figuras. 9.4. As figuras devem ser suficientemente claras para permitir sua reprodução, com resolução mínima de 300 dpi e 10cm de largura. Figuras coloridas não serão publicadas, a não ser que sejam custeadas pelos autores. 9.5. Caso existam figuras extraídas de outros trabalhos, previamente publicados, os autores devem providenciar permissão, por escrito, para a reprodução das mesmas. Estas autorizações devem acompanhar os manuscritos submetidos à publicação. 10. Abreviaturas e Siglas: Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez. Nas legendas das tabelas e figuras, devem ser acompanhadas de seu significado. Não devem ser usadas no título e no resumo. 11.Correção Final (Proof) 11.1. Os artigos para publicação serão encaminhados, em prova gráfica, ao autor para as correções cabíveis e devolução no menor prazo possível. Se houver atraso na devolução da prova, o Editor Científico reserva-se o direito de publicar, independentemente da correção final. 11.2. A prova gráfica será enviada ao autor cujo endereço foi indicado para 34 correspondência, ficando o mesmo responsável pela apreciação final do trabalho, estando os demais de acordo com a publicação do artigo. Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, justificar em "Comentários ao Editor". Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (desde que não ultrapasse os 2MB) O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico ao invés de sublinhar (exceto em endereços URL); com figuras e tabelas inseridas no texto, e não em seu final. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção Sobre a Revista. A identificação de autoria deste trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação por Pares Cega. Certifico(amos) que participei(amos) suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública minha (nossa) responsabilidade pelo conteúdo. Assumo (imos) total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto, bem como sobre os aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo. Atesto(amos) que, se solicitado, fornecerei(emos) ou cooperarei(emos) na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos editores. Concordo(amos) com o sistema de Page Charge para a correção gramatical do Resumo/Abstract no valor de R$ 250,00 (US$ 85,00 para autores estrangeiros). Esse valor, no entanto, somente será cobrado se o artigo tiver sido aceito para publicação após a revisão por pares. Envio(amos) em arquivo anexo (metadados) a cópia do parecer de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (em seres humanos ou animais). Estou(amos) ciente de que a ausência deste documento impossibilitará a avaliação do artigo. Envio(amos) em arquivo anexo (metadados) a Declaração de Direito Autoral assinada por todos os autores do trabalho. Estou(amos) ciente de que a ausência deste documento impossibilitará a avaliação do artigo. Declaração de Direito Autoral Eu (Nós), abaixo assinado(s) transfiro(erimos) todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. Declaro(amos) ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, contudo, o estilo dos autores. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade. Política de Privacidade 35 Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou à terceiros.