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EDUCACIONAIS
PROFESSOR NOTA 10
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MULTIVERSO
Avenida Batel, 1750 – Batel
CEP 80420-090 – Curitiba/PR
Fone: (41) 4062-5554
Editor: Júlio Clebsch
Pesquisa e Organização: Thaís Machado
Projeto Gráfico: Karen Koti
Colaboração: Brasílio A. Neto / Josiane Benedet / Kelly Roncato / Amanda K. Gomes
Revisão: Priscila Conte
Baseado no livro Dê seu show, professor
Apresentação
A
No transcorrer dessa jornada, descobrimos diferentes lugares, cada um com
suas características próprias. Alguns apresentaram-se como verdadeiros desafios à sobrevivência do homem, seja pelo calor quase insuportável de seus
desertos, seja pela inclemência do frio que ofereciam. A todos sobrepujamos.
Se pudéssemos classificar as qualidades humanas que nos permitiram vencer
a guerra pela sobrevivência, em primeiro lugar estaria, logicamente, a capacidade de pensar, refletir. Ela nos permitiu desenvolver uma característica única
entre as espécies vivas: a adaptabilidade.
Professor Nota 10
Ao adotarmos a postura bípede e abandonarmos a segurança das florestas,
demos início a mais espetacular aventura terrestre: a ocupação deste planeta
pela espécie humana.
Chegamos até aqui porque soubemos nos adaptar aos mais diferentes hábitats.
Como Darwin afirmou: “Apenas os mais ágeis e aptos sobrevivem e vencem,
não necessariamente os mais fortes.”
E é essa maravilhosa chance de se adaptar que você, professor, deve agarrar
com toda a sua força. Pare e analise sua carreira, pense há quanto tempo você
não faz um curso de aprimoramento ou apenas adota uma nova forma de repassar o conteúdo. Ficar parado no tempo, sem “evoluir”, traz grandes riscos
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para a sua carreira e seus alunos. Pois como eles estarão preparados para entrar
no mercado de trabalho, se o seu mestre não está antenado às novidades e não
pode instruí-los a como se comportar nesse mundo tão globalizado?
Professor Nota 10
Ao enfrentar o desafio de se tornar o mais ágil e apto de sua espécie, você deixará para trás velhos padrões e, conseqüentemente, se destacará em seu meio.
Enfim, conseguirá se sobressair não apenas como educador, mas, sim, como um
verdadeiro mestre nota 10.
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Duas vizinhas, amigas de infância, mesma idade. Freqüentaram a mesma escola, tiveram os primeiros namoradinhos mais
ou menos na mesma época, vestibular no mesmo ano, formaram-se professoras juntas. Após alguns anos, uma é a preferida dos alunos, ganha bem. A outra... é apenas mais uma.
ços, tornando seu perfil diversificado para conseguir compor
a tão sonhada aula-espetáculo. E este material vem ajudá-lo
nessa tarefa. A seguir, identificamos as qualidades necessárias para seu sucesso e damos diversas orientações de como
cultivá-las.
A diferença entre as duas pode ser justamente a diferença.
Aquele algo a mais em suas aulas. Às vezes, é um jeito, uma
postura, algo que não se aprende na faculdade.
ATITUDE É TUDO!
É uma aula diferente. É um pequeno espetáculo que se dá
para os alunos, tornando a disciplina ainda mais interessante.
Isso aumenta a participação em sala de aula e, no final das
contas, eleva – e muito – as suas oportunidades de trabalho.
No final das aulas, quem não gostaria de escutar os alunos
comentando uns com os outros: “Nossa! Essa aula foi nota
10, você não acha?” Conseguir essa reação envolve uma série
de fatores e muito planejamento de sua apresentação.
Ao entrar em sala sua postura tem de ser persuasiva, criativa,
motivadora e de liderança, características, essas, essenciais e
que devem ser trabalhadas para se alcançar o sucesso profissional e de suas aulas.
Portanto, assim como um prédio precisa ter alicerces sólidos
para sustentar a construção, você deve desenvolver esses tra-
Que elementos sua aula precisa ter para ser considerada um
verdadeiro espetáculo por seus alunos? E o mais importante,
como você, professor, deve conduzir suas explicações para
alcançar esse feito?
Além de reunir novos elementos em suas aulas, você deve
incorporar novas atitudes a sua profissão. O sucesso de suas
ações dentro da sala de aula está diretamente ligado à maneira
como você encara a profissão e seus alunos. Sem algumas
atitudes específicas, a meta de tornar-se um professor inesquecível, com aulas memoráveis, fica distante.
A maioria dessas qualidades podem ser encontradas em grandes comunicadores. Não seria fantástico levar toda a criatividade que Serginho Groisman implantou em seu programa
para sua classe? Ou fazer um superplanejamento de aula,
assim como Marília Gabriela faz, antecipadamente, com suas
entrevistas?
Professor Nota 10
PREPARANDO-SE PARA O SUCESSO
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Todos estes grandes profissionais de comunicação possuem
características importantíssimas que o ajudarão, e muito, a
se tornar um professor nota 10. Quem mais indicado para
você se espelhar do que estes excelentes apresentadores?
Faça como eles e transforme a sala de aula em seu palco – e
brilhe! Entretanto, acompanhe alguns detalhes que você deve
aprimorar antes de se tornar um superprofessor.
Professor Nota 10
CRIATIVIDADE
CRIANDO É QUE SE APRENDE
A criatividade, de acordo com o consultor em Desenvolvimento Humano e palestrante Rubens Queiroz de Almeida, diz
respeito a criar coisas novas ou descobrir maneiras diferentes
de fazer tarefas antigas. Reinventar. E é essa a grande questão!
O professor, assim como a borboleta, precisa deixar seu casulo e se reinventar. Dar mais cor e movimento a suas aulas.
Pode ser uma forma diferente de se vestir, um elemento novo
na sala de aula ou, ainda, uma maneira diversificada de interagir com os alunos.
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Veja o exemplo do apresentador Serginho Groisman. Quando
trabalhava para a TV Cultura, no programa Matéria Prima,
ele inventou um novo formato em que a platéia participava
ativamente das discussões. A inovação agradou tanto que ele
logo foi convidado a integrar a equipe de profissionais do
SBT e em 1999 foi chamado pela Globo.
Você pode estar se perguntando: “O que eu tenho a ver com
ele?” É simples. Assim como Groisman, o educador deve ter
criatividade e bolar algo novo, que desperte a atenção de seu
público (alunos), aumentando sua audiência.
E esse jogo em busca de pontos no IBOPE não se limita
apenas a televisão. Se não existir elementos que atraiam a
atenção dos estudantes para sua aula, eles simplesmente “trocarão de canal”.
Cabe a você não deixar que isso aconteça. É seu dever evitar
que eles dispersem e mudem o foco de interesse. As novelas
têm uma lição a ensinar sobre isso. Caso os índices de retorno
apresentem baixa resposta ocorre, de imediato, uma mudança
na “casa”. Os responsáveis pela programação correm contra
o tempo e tentam diminuir o prejuízo mudando o diretor da
novela. Afinal, que outro tipo de atitude eles teriam? Mudar a
audiência está fora de questão, então, a resposta é reinventar e
mudar algumas peças do tabuleiro!
Portanto, encare isso como um alerta. Se a turma começar a
demonstrar um baixo desempenho, de quem você acha que o
diretor irá cobrar uma posição? Do professor ou da classe?
Já que sua “audiência” detém todo esse poder e está sedenta
por novidades, adapte-se. Leve ousadia para a sala. Ousadia
Porém, tenha a consciência de que o sucesso dessas ações não
acontecem do dia para a noite e exigem que você, educador,
abandone a zona de conforto. Imagine se Groisman tivesse mantido o formato de programa que os telespectadores
estavam acostumados. Será que ele estaria gozando de todo o
prestígio que possui hoje?
O mesmo acontece com suas aulas. Sem criatividade, elas
obedecerão ao velho protocolo escolar, ficarão na surdina,
sem nenhum destaque ou algo especial que chame a atenção
dos seus pupilos. Faça como o grande comunicador, não se
conforme, mude esse quadro.
Veja algumas dicas dos seus colegas de profissão que, de uma
forma diferente, envolvem seus alunos com ótimas performances. Cantam, interpretam, recitam poesias e até usam
adereços coloridos para chamar a atenção.
Cada um, a seu estilo, está dando o máximo de si para se
transformar no educador nota 10. Claro que não existe uma
forma única do professor ser criativo. Acima de tudo, é preciso preservar e respeitar o estilo e o perfil de cada um.
Força da juventude
O fato de a criatividade ser cada vez mais exigida no mercado
já é um motivo mais do que suficiente para você desenvolver
a sua, mas o professor tem uma razão a mais: alunos são o
maior depósito de energia criativa que se conhece.
Gilda Lück, professora do Colégio Dom Bosco de Curitiba, e
mestre em Educação pelo Lesley College de Boston (EUA),
conta que, certa vez, um aluno levou uma borboleta para uma
aula de Matemática. A turma ficou entusiasmada com o inseto
e logo todos depositaram sua atenção nele. A professora foi
ríspida e falou para o aluno que deixasse a borboleta de lado,
pois a aula era de Matemática e não de Biologia.
Segundo a pedagoga, esse é um exemplo de professora que não
utilizou a empolgação da turma a seu favor. Com um pouco de
criatividade, ela poderia ter usado a borboleta como um instrumento pedagógico e, assim, despertado o interesse da classe.
Outro exemplo: os professores do Colégio Maxi, de Londrina
(PR), mostraram que, para eles, criatividade não é problema
e, sim, uma grande solução. Tiveram a brilhante idéia de usar
latinhas de refrigerante para decorar o ginásio no qual aconteceu a II Bienal Cultural, um evento promovido pela escola
com a participação de seus alunos. O resultado foi duplamente satisfatório, pois, além de conseguir um efeito fascinante,
as latinhas foram doadas para uma instituição de caridade que
as trocou por três novos computadores.
Professor Nota 10
ao experimentar uma linguagem diferenciada de ensino, ousadia ao buscar mais interação de seus estudantes durante as
explicações, ousadia ao levantar assuntos polêmicos, estimulando a discussão e a criação de novas idéias.
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HH Práticas
Além de despertar seu poder de inovação, você também tem
a responsabilidade de não deixar que esse sentimento diminua em seus alunos.
Professor Nota 10
Gilda Lück afirma que no dia-a-dia da sala de aula o mais
eficaz é propiciar um ambiente criativo. Algumas dicas:
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Adivinhação. Reserve cinco minutos da sua aula para
um jogo de adivinhação. Além de resolver problemas de
indisciplina, aquece a mente do aluno para a observação e
criação.
de cada estudante, os diferentes modos de observação e de
captação da mensagem.
MOTIVAÇÃO
NÃO DEIXE A VIDA TE LEVAR
Quando falamos de ensino, um dos fatores mais importantes é
a motivação de seus alunos. Ou seja, além de ensinar criativamente, é preciso que eles queiram aprender.
Atividades artísticas. Enriqueça sua aula com música,
esculturas, dobraduras, formação de figuras de papel e de
novas palavras através da composição de formas geométricas.
Conseguir isso é uma tarefa que qualquer professor almeja.
Hoje você se espanta com o fato de seus alunos decorarem
o nome de mais de 150 personagens de video games japoneses. Mas faça um teste: procure um colega mais experiente e
pergunte sobre a escalação do Santos de 1962. Ele, provavelmente, vai tê-la na ponta da língua. Agora, faça uma pergunta
escolar que não tenha a ver com a matéria dele, por exemplo,
se ele leciona Química, pergunte sobre Geografia. Mudam
os personagens, mudam as modas entre os alunos, porém,
dificilmente o interesse pelo estudo sai do final da fila das
prioridades dos estudantes.
Jogo de log. Essa é uma técnica mais conhecida nos Estados Unidos e Europa. Funciona assim: um pouco antes de
terminar sua aula, peça para um aluno escrever tudo o que
assimilou. Com isso, é possível observar as peculiaridades
Dificilmente, então, pode-se jogar toda a responsabilidade de
estudantes desmotivados na força atual da mídia. Tampouco
adianta transferir a culpa para o governo, a sociedade ou aos
pais.
Relaxamento. Mentalizar por alguns minutos situações
tranqüilas, como andar em um bosque, escutar o barulho do
mar ou banhar-se em uma cachoeira, preparam o intelecto
das pessoas para a criação.
Essas afirmações podem parecer conflitantes, mas não são. A
motivação é algo que depende da vontade de cada um. É um
processo íntimo e individual. O que você pode fazer é criar o
ambiente ideal para que seus pupilos se motivem.
Se lembrarmos dos grandes comunicadores que teriam
essa característica, com certeza, citaríamos como exemplo
José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha. O Velho
Guerreiro, com todo seu bom humor e alegria, conquistou
um público fiel, e até hoje é lembrado por seu carisma. Claro
que, além do profissionalismo, era inegável que o apresentador desempenhava sua função com prazer. Sua motivação
em fazer o trabalho contagiava todos à sua volta, inclusive os
espectadores.
E é exatamente isso que você, professor, deve fazer se quiser
motivar sua turma. Quem não gostaria de, assim como Chacrinha, ser lembrado por muitos e muitos anos?
Essa postura diferenciada se transforma em um ingrediente
a mais. Aproxime e encante seus alunos que são nada mais,
nada menos, que seu público. Um público que está sentado
ali a sua frente, esperando ser surpreendido e aprender o
conteúdo de uma maneira não convencional. Todos gostam de
uma boa surpresa, de uma aula animada, com um professor
motivado e que incentiva seus estudantes.
Vale tudo nessa hora! Chacrinha começou uma brincadeira de
jogar bacalhau nas pessoas. Sua intenção: divertir e chamar
a atenção da audiência. Claro que você não irá jogar comida
nos estudantes, mas a idéia é brincar, inovar e deixar seus
alunos curiosos, com vontade de ir para as aulas e descobrir a
surpresa que você preparou.
Segundo a professora e escritora norte-americana Barbara
McCombs, “os alunos sentem e reagem a todos os aspectos
de um professor: quem são, como falam, o quão confortáveis
eles se sentem em sala de aula”. Ou seja, quanto mais estímulos positivos os estudantes encontrarem, melhor se identificarão com você e com a matéria.
Você quer mais motivos para começar a adaptar sua postura e
sua forma de se comunicar com a classe? E lembre-se de uma
grande dica que o Velho Guerreiro nos deixou: “Quem não se
comunica, se trumbica!”
Professor Nota 10
Quando se fala em motivação de alunos, existem duas certezas básicas: você não motiva ninguém e grande parte de suas
ações em sala de aula influenciam a motivação de seus alunos
(para melhor ou pior).
O que motiva seu aluno?
A motivação de um aluno passa naturalmente pelo desejo dele
em aprender o que está sendo mostrado. E aí está a chave para
a solução do problema. Por trás do desejo – ou da falta dele
– de aprender algo estão vários motivos, experiências pas-
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sadas e expectativas futuras. E, mesmo que você tenha dois
estudantes com exatamente o mesmo grau de concentração, a
razão para eles prestarem atenção varia.
Professor Nota 10
Alguns são internamente motivados. Gostam de estudar porque sabem que é para seu bem e gostam da sensação que as
descobertas produzem. Para outros, a recompensa é externa.
Eles estudam para obter alguma coisa, uma recompensa, ou
para evitar algo de ruim.
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Essa motivação vem de várias fontes. A criança vai construindo-a durante toda sua vida, observando e escutando outras
pessoas (especialmente pais e professores). Os pais da criança
devem saber lidar com a curiosidade natural dos filhos, respondendo as perguntas (mesmo as mais embaraçosas, engraçadas ou impróprias), encorajando as explorações e, de um
modo geral, tentando mostrar-lhes mais do mundo.
Uma criança criada dessa forma receberá a mensagem de que
aprender é divertido – e dificilmente trará problemas para
você. Outras podem crescer em um ambiente que favorece
a autonomia, competência e o respeito próprio, aceitando
melhor os desafios inerentes da escola.
O que você pode fazer? Se você não pode fazer nada quanto
à bagagem que seus alunos trazem, você pode fazer muito
a partir do momento em que eles entram na sua sala pela
primeira vez. Sua atitude, seus procedimentos e suas metas
são o que mais conta. Mesmo assim, você não vai conseguir
motivá-los. Ninguém pode motivar outra pessoa. O máximo
que alguém pode fazer é criar um ambiente propício para que
os alunos automotivem-se. Eles aprenderão o que você espera
que eles aprendam. E você pode mostrar o que espera deles de
várias maneiras.
HHPráticas
Sala de aula
Os alunos devem ver a sala de aula como um ambiente
agradável, acolhedor, parecido o mais próximo possível da
sua própria casa. Como se consegue isso? Uma mão de tinta
faz milagres. Sério! Móveis adequados e sem sujeira, ambiente claro e bem iluminado, essas são condições mínimas de
trabalho. Algumas escolas podem não lhe oferecer isso, mas
ainda assim você pode fazer algo:
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H Mantenha o chão da sala sempre limpo.
H Procure ter duas lixeiras, uma em cada canto da sala. Ra-
zão: a lei do menor esforço. Seus alunos terão uma escolha
do menor caminho para apontar lápis, jogar papéis fora,
etc. E não o farão embaixo das carteiras.
H Procure certificar-se de que o quadro-negro (ou verde)
esteja limpo quando os alunos entrarem na sala.
H Trate todos com respeito. Eles devolverão o tratamento.
H Logo no começo do ano, coloque as regras na mesa.
Diga como você vai trabalhar e respeite o que você disse.
Procure manter um padrão. Um professor que passa um
ou dois exercícios para casa todo dia tende a ser mais
respeitado do que um que, às vezes, passa cinco, às vezes,
não passa nada. Os seres humanos, em geral, só gostam
de suspense no cinema.
H Além disso, seus alunos também têm outros compromis-
sos. Se eles souberem que todo dia devem esperar um
pequeno volume de tarefas de você, se souberem que a
cada dois meses terão de entregar um trabalho, eles poderão ajustar suas agendas fazendo o que se espera deles,
e estudar de maneira mais sistematizada. Assim, você
demonstra um grande respeito por seus estudantes.
H Varie o nível de dificuldade. Há sempre aqueles que
demoram um pouco mais para entender o assunto. Um
exercício ou pergunta mais fácil não prejudica os mais
adiantados e permite que os outros cheguem ao mesmo
nível.
H Contextualize. Sempre que possível, ligue o que você está
ensinando a algo que eles vêem todo dia na rua ou que
possam usar.
H Resultado imediato. Procure fazer pequenos testes que
valham um ponto para a prova do mês. Corrija-os rapidamente e dê os resultados. Assim, seus alunos vêem, na
hora, o quanto o esforço deles significou e o que precisa
ser mudado para a prova principal.
Papo-cabeça
Por que seus alunos devem estudar? Lá pela 6ª, 7ª série,
uma resposta já começa a se formar na cabeça de alguns:
“Para passar no vestibular.” Essa idéia é até estimulada por
algumas escolas, que anunciam – com orgulho – que um de
seus alunos da 8ª série passou no vestibular da PUC de São
João do Fim do Mundo.
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Só que essa é uma meta muito distante, e que apavora mais
do que estimula (“Será que eu vou passar?”). E, se não for o
vestibular, será a próxima série. Procure mudar o foco deles:
Professor Nota 10
Lição de casa
Bom, você não pode evitar. Eles também não. Então,
o melhor é chegar a um acordo sobre provas, pesquisas e
exercícios de casa:
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H Faça com que se concentrem no que estão fazendo. No
aprendizado. O medo de reprovar desvia a atenção, paralisa seus alunos.
H Faça com que eles voltem a se interessar pelo que é
aprendido. E uma forma segura de fazer isso é através do
humor. A História, por exemplo, está cheia de passagens
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PROFESSOR NOTA 10 - Profissão Mestre