Valores eternos.
TD
Recuperação
MATÉRIA
ANO/TURMA
SEMESTRE
DATA
Leitura
7º
2º
Dez/2013
ALUNO(A)
PROFESSOR(A)
Verônica Rodrigues
TOTAL DE ESCORES
ESCORES OBTIDOS
NOTA
VISTO DOS PAIS/RESPONSÁVEIS
TELHA DE VIDRO
(Raquel de Queiroz)
Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...
A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...
Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão
velhos
só hoje é que conhecem a
luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes
pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.
Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você não experimenta?
A moça foi tão bem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!
Glossário
Alcova: pequeno quarto interior onde está o leito (cama).
Arabesco: enfeite pintado ou esculpido.
Camarinha: quarto pequeno, geralmente de dormir, pequena câmara.
Leia, atentamente, o texto acima e responda ao que se pede.
1.
Com base no poema de Raquel de Queiroz, levante hipóteses:
a) Por que a moça do poema mudou da cidade para a fazenda?
b) Por que você acha que deram a ela a camarinha escura para dormir?
2.
O que fez a moça para iluminar sua alcova? O que poderia tê-la motivado a tomar essa atitude?
3.
O que acontecia com o quarto ao meio-dia?
4.
Qual das alternativas abaixo melhor representaria a possível intenção com a colocação de uma telha de vidro no
quarto da moça?
5.
(
)
(
(
)
)
Tornar o quarto mais melancólico e triste, já que a luz permitia à jovem ver o quanto seu quarto era pequeno
e feio.
Acabar com a escuridão e a tristeza e permitir que a luz traga consigo o sentimento de alegria e renovo.
Simbolizar o estado de espírito da jovem que tinha acabado de passar por uma grande tristeza.
Leia a tirinha abaixo e julgue se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F):
(
(
(
(
(
(
) John, o dono de Garfield, decidiu colocar um saco na cabeça porque não gostou do novo corte de cabelo.
) Garfield fica surpreso ao ver seu dono com um saco de papel na cabeça.
) John faz questão de explicar a Garfield a razão de estar com um saco na cabeça.
) John está tão envergonhado que não abre a porta para sua namorada.
) A namorada de John tem a chave da casa dele e por isso entra de forma inesperada.
) Para surpresa de John, sua namorada também está usando um saco de papel.
Sobre o livro paradidático:
Releia o trecho de Dom Quixote que se segue e responda às questões de 6 a 10.
Numa pequena aldeia da Mancha, província espanhola, vivia um fidalgo. Homem de costumes rigorosos e de
decadente fortuna. DomQuesada ou Quixano, ninguém sabe ao certo vivia da exploração de suas propriedades, que
mal lhe rendiam para manter uma simples aparência de abastança. Homem forte, altivo e nervoso, cultivava a caça
como esporte e forma de abastecer melhor sua mesa. Aos cinquenta anos, magro, alto e de gestos imponentes e
uma certa altivez forçada, era mais conhecido pela sua enorme biblioteca, onde empenhava toda moeda conseguida
nas colheitas ou pela venda sucessiva de partes de suas terras, do que propriamente por sua esquisita maneira de
viver.
Entre um povo de raras leituras, como era o de sua aldeia, causava espanto e admiração, aquela voracidade
com que consumia livros e mais livros. E o mais intrigante era que sua biblioteca só abrigava livros sobre aventuras
da cavalaria andante, na época, coisa do passado. De tanto ler e imaginar, foi-se distanciando da realidade a ponto
de já não poder distinguir em que dimensão vivia. Varando noites e noites à luz de um candeeiro, lia, relia e
reconstruía à sua maneira, o desenrolar de todas as aventuras. A mente, cada vez mais confundida. De tanto
imaginar, um dia rompeu de vez o elo com a realidade.
Num estado febril e agitado, iniciou uma existência onde só existiam personagens da cavalaria andante. Eram
gigantes para derrotar, castelos que deveriam ser assaltados, donzelas prisioneiras de algum tirano para salvar, e
legiões de bandidos a combater. Foi assim que, completamente transtornado, resolveu que seria cavaleiro andante e
partiria com suas armas e seu cavalo em busca de aventuras e perseguindo justa fama. Os nobres cavaleiros dos
livros que lia, sempre mudavam de nome. E como faziam os cavaleiros andantes, juntou ao seu o nome do lugar
de origem: Dom Quixote de la Mancha. Tudo preparado, faltava-lhe apenas uma dama por quem se apaixonar.
Foi então que escolheu Aldonza Lourenço, mas resolveu chamá-la por outro nome: Dulcineia. E como ela
morava na aldeia de Toboso, completou o apelido: Dulcineia de Toboso. Arranjou no porão uma velha armadura, que
pertencera ao seu bisavô, um pangaré magro e feio ao qual deu o nome de Rocinante, e tudo estava preparado para
partir. Estava o nobre cavaleiro pronto para buscar a glória das batalhas e o gosto da aventura. Certa madrugada,
saiu ao encontro das razões dos seus sonhos.
Completamente armado,montado em seu “altivo” corcel, lançou-se ao mundo. Foi aí que conheceu aquele que
viria a se tornar seu fiel escudeiro, o Sancho Pança. [...]
6.
Qual das afirmativas abaixo representa a maior ironia em relação à obra de Miguel de Cervantes:
(
(
(
) Ficou conhecida apenas séculos depois da morte de seu autor.
) Ao final da história, ao contrário do que todos pensavam, Dom Quixote prova que estava certo quanto às suas
teorias em relação a ser um cavalheiro.
) Criada com o objetivo de ridicularizar as novelas de cavalaria, tão em evidência na época, torna-se a maior
novela de cavalaria de todos os tempos.
7.
O que o povo da aldeia pensava sobre Dom Quixote?
8.
Escreva uma característica de Dom Quixote para cada um dos aspectos selecionados abaixo:
a) Aparência física: ____________________________________________________________________
b) Personalidades: ____________________________________________________________________
c) Condições econômicas/financeiras: _____________________________________________________
d) Hábitos:___________________________________________________________________________
9.
Como Dom Quixote passou a ver a si mesmo? Por que isso aconteceu?
10. Observando o contexto em que aparecem, assinale, em cada opção, o item que contém o
significado que melhor substitui os termos destacados:
a) “Aos cinquenta anos, magro, alto e de gestos imponentes...”
(
) Arrogantes.
(
) Sem importância.
(
) Engraçados.
(
) Loucos.
b) “...uma certa altivez forçada...”
(
) graça.
(
) medo.
(
) loucura.
(
) orgulho.
c) “Homem de costumes rigorosos e decadente fortuna.”
(
) Grande fortuna.
(
) Pobreza.
(
) Riqueza.
(
) Fortuna se acabando.
d)
(
(
(
(
“... que mal lhe rendiam para manter uma simples aparência de abastança.”
) Aparência de fartura.
) Aparência de besta.
) Aparência de bobagem.
) Aparência de pobreza.
TEXTO 1:
A Borboleta e o Casulo
Quando a lagarta, tornada crisálida, concluiu praticamente a sua metamorfose
em lepidóptero, resta-lhe passar uma prova para se tornar verdadeiramente
borboleta. Tem de conseguir romper o casulo no seio do qual se operou a
transformação, a fim de se libertar dele e iniciar o seu voo.
Se a lagarta teceu o seu casulo pouco a pouco, progressivamente, a futura
borboleta em compensação não pode libertar-se dele da mesma forma,
procedendo progressivamente. Desta vez tem de congregar força suficiente nas
asas para conseguir romper, de uma assentada, a sua gola de seda.
É precisamente graças a esta última prova e à força que ela exige que a borboleta acumule nas suas jovens asas,
que esta desenvolve a musculatura de que terá necessidade depois para voar.
Quem ignorar este dado importante e, imaginando ‘ajudar’ uma borboleta a nascer, romper o casulo em seu lugar,
assistirá ao nascimento de um lepidóptero totalmente incapaz de voar. Esta não terá conseguido utilizar a resistência
da sua sedosa prisão para construir a força de que teria necessidade para lançar-se seguidamente no céu.
Vocabulário:
Crisálida: estado do inseto antes de se tornar borboleta, entre a fase larvar e a fase adulta.
Lepidóptero: ordem de insetos a qual pertencem as borboletas
Casulo: invólucro dentro do qual ocorre a transformação da lagarta em borboleta.
TEXTO 2:
A lição da borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo e um homem ficou observando o esforço da borboleta para
fazer com que o seu corpo passasse por ali e ganhasse a liberdade. Por um instante, ela parou, parecendo que tinha
perdido as forças para continuar. Então, o homem decidiu ajudar e, com uma tesoura, cortou delicadamente o casulo.
A borboleta saiu facilmente. Mas, seu corpo era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar
a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando.
Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, com o corpo murcho e as asas encolhidas e nunca foi
capaz de voar! O homem, que em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendeu que o casulo apertado e o
esforço eram necessários para a borboleta vencer essa barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva. O seu
corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo.
Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem
obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos
que resolver. A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às
vezes, a gente se pergunta: “não recebi nada do que pedi a Deus”. Mas, na verdade, recebemos tudo o que
precisamos. E nem percebemos.
• Após ler, cuidadosamente, os dois texto, responda às perguntas abaixo:
11. Há relação entre os dois textos? Explique.
12. O texto 1 fala da transformação da borboleta. Cientificamente, como se chama esse processo?
a) Reforma
b) Metamorfose
c) Casulo
d) Crisálida
13. Agora, vamos analisar o texto 2. Ele é uma crônica.
(
) concordo
(
) discordo
14. Sobre a atitude do homem em relação à borboleta, no texto 2, é correto afirmar que:
a)
b)
c)
d)
O homem não fez nada para ajudar a borboleta.
O homem queria que a borboleta voasse.
Com a ajuda do homem a borboleta logo voou.
O homem teve paciência para esperar que a borboleta saísse só do casulo.
15. Como no texto anterior, a grande lição está no último parágrafo. Vamos revisá-lo respondendo aos seguintes itens:
a) A força vem
_________________________________________________
A sabedoria vem
_________________________________________________
A prosperidade vem
_________________________________________________
A coragem vem
_________________________________________________
b) Explique, com suas palavras, a mensagem do texto.
• A partir de agora, relembre os momentos da nossa leitura do livro paradidático “Jack
Sparrow – Uma tempestade se aproxima, respondendo às perguntas que seguem.
16. Quem ou o que era a “A Noiva Fiel”?
a)
b)
c)
d)
A garçonete da taverna
A noiva de Jack
A irmã de Fitzwilliam
A taverna do pai de Arabella
17. Por qual razão começou a confusão que destruiu a taverna onde os marinheiros se
encontravam?
a)
b)
c)
d)
Porque Jack quis pegar uma bolsa que ele julgava ser sua.
Porque Jack saiu sem pagar.
Porque alguém desrespeitou a garçonete.
Porque um tesouro foi descoberto no lugar.
18. Qual o nome dos três tripulantes do pequeno Craca?
19. O que a tripulação do Craca buscava?
20. Por que o livro se chama “Jack Sparrow, uma tempestade se aproxima”?
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