2 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 SUMÁRIO I – DADOS DA INSTITUIÇÃO ........................................... ..... II – CONSIDERAÇÕES INICI AIS ............................................ III – DESENVOLVIMENTO.................. ................................... Dimensão 1 – A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional...................................................................... Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimento para estímulos à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades........................................................ Dimensão 3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da m emória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. ........................................................... Dimensão 4 – A comunicação com a sociedade.......... ........ Dimensão 5 – As políticas de pessoal, de carreira do corpo docente e corpo técnico -administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho ....................................................... Dimensão 6 – Organização e ge stão da UEA, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios....... .......................... .................. Dimensão 7 – Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação...... ............................................. ................. Dimensão 8 – Planejamento e avaliaç ão, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional........................................ ......... Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos estudantes. ...... Dimensão 10 – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior............................................. .. REFERÊNCI AS .................................................................... CAPÍTULO SÍNTESE – Pontos Fracos/Proposta para 04 05 07 14 50 53 54 58 74 78 93 98 103 104 3 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Solucionar e/ou Minimizar........................................ .............. CAPÍTULO SÍNTESE – Pontos Fortes/Sugestões para Reforçar................................................................... ............ 112 4 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 1. DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome: Universidade do Estado do Amazonas – código 3172 A Universidade do Estado do Amazonas – UEA, regulamentada pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001, com a natureza jurídica de fundação pública, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CGC nº 04.280.196/0001-76, foi instituída através do decreto nº 21.666, de 1º de fevereiro de 2001, com o objetivo de formar profissionais da saúde, da educação, da cultura, do turismo, da administração pública e atuar como núcleo de inteligência gerador da política desenvolvimentista do Estado. Os cursos da UEA foram idealizados com o compromisso de atender a complexa realidade do Amazonas, direcionando suas atenções para as necessidades do homem da região. Presentemente, sua atuação se estende a uma área geográfica de sessenta e dois municípios que se caracteriza como uma região de importante desempenho econômico e que encontra na Universidade uma importante aliada na busca de novas bases para transformar desenvolvimento econômico em progresso social para a sua população. Sua Sede e Foro estão localizados na Cidade de Manaus, onde estão instalados os principais órgãos e serviços de administração e apoio às unidades universitárias localizadas na Capital e Interior do Estado do Amazonas. O Governo do Estado do Amazonas é entidade mantenedora da UEA. 5 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Composição da CPA Nome Severina de Oliveira dos Reis Segmento Técnico-Administrativo Cleto Cavalcante de Souza Leal Docente Neylanne Aracelli de Almeida Docente Francisco Ferreira das Chagas Filho Técnico-Administrativo Bruna Silva Correa Discente Wallace da Silva Dias Discente Grace Benayon Walmir de Albuquerque Barbosa Sociedade Civil Organizada/ OAB Sociedade Civil Organizada/ ADUA Ato de designação da CPA: Portaria nº 397/2010 – GR/UEA, 07 de julho de 2010 – publicada no Diário Oficial do Estado em 09 de julho de 2010. 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em 27 de fevereiro de 2012, através da Portaria nº 96/2012 – GR/UEA foi alterada em 90% (noventa por cento) a constituição da Comissão Própria de Avaliação. Com o prazo exíguo para apresentação do Relatório de Autoavaliação foi tomada a decisão de que os dados para fundamentá-lo seriam secundários, ou seja, os disponíveis em documentos oficiais da Instituição. Para tanto, foram consultados os seguintes: Relatório de Autoavaliação – 2011; Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – 2007 – 2011; Projeto Pedagógico Institucional – PPI – 2007; Relatório de Gestão – 2011; 6 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Orçamento – 2011; Balanço – 2011; Relatório de Autoavaliação dos Cursos de Graduação – 2011/2012; Relatório de Avaliação Externa - 2011; Leis, Decretos e Resoluções de 2011 que regulamentaram o funcionamento da Instituição; Resultados da consulta realizada através de formulário disponível no site da UEA à comunidade universitária em 2011, visando a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – 2012 – 2016, com a participação de 382 (trezentos e oitenta e dois) entre alunos, professores e técnico-administrativo; Resultados de fórum e reuniões com 304 (trezentos e quatro) membros da comunidade universitária. Tendo como referência as 10 (dez) dimensões, abaixo especificadas, estabelecidas no art. 3º, da Lei nº 10.861/04, foram realizados estudos comparativos entre o proposto e o realizado em 2011, e a opinião de alguns membros da comunidade universitária registrada em documentos acima. I. A missão e o plano de desenvolvimento institucional; II. A política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao 7 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV. A comunicação com a sociedade; V. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; IX. Políticas de atendimento aos estudantes; X. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Após a análise comparativa entre o planejado e o executado em 2011, foram estabelecidos os pontos fracos com as recomendações para solucionar e/ou minimizar e os pontos fortes e as sugestões para reforçar. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Dimensão 1 - A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional A finalidade, objetivos e compromissos da UEA, estão explicitados nos documentos: Estatuto, Resoluções do CONSUNIV, Plano de Desenvolvimento 8 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Missão De acordo com o registrado no PDI a razão da existência da Universidade do Estado do Amazonas é a de proporcionar o desenvolvimento do Estado do Amazonas, capacitando e formando quadros que possam atuar no sistema produtivo, na gestão da coisa pública, na produção de conhecimento, na geração de novas tecnologias e na valorização do patrimônio imemorial, tendo sempre como objetivo maior: a qualidade de vida, a cidadania e a integridade cultural e ambiental da Amazônia. Finalidades e princípios O documento oficial que explicita as finalidades e princípios da UEA é o Estatuto aprovado pelo Decreto nº 21.964, de 27 de junho de 2001. Finalidades: A Universidade do Estado do Amazonas tem por finalidades: a. promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a Amazônia, brasileira e continental, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região; b. ministrar cursos de grau superior com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o território do Estado; c. realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente amazônico; 9 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 d. participar da elaboração, da execução e do acompanhamento das políticas de desenvolvimento governamentais, inclusive com a prestação de serviços; e. promover e estimular o conhecimento da tecnologia da informação; f. cooperar com Universidades e outras instituições científicas, culturais e educacionais brasileiras e internacionais, promovendo o intercâmbio científico e tecnológico. No cumprimento de suas finalidades, deverá a Universidade: a. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico; b. oferecer educação superior para formar e aperfeiçoar profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, ministrando cursos que os habilitem e os capacitem à inserção em setores profissionais; c. desenvolver o espírito crítico e reflexivo, buscando o aperfeiçoamento contínuo do indivíduo e da sociedade; d. incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e das artes, contribuindo para aprimorar o entendimento do homem e do meio em que vive; e. promover a divulgação de conhecimentos filosóficos, científicos, culturais e técnicos que constituem patrimônio da Humanidade; f. realizar a extensão do ensino e da pesquisa científica e tecnológica à comunidade, mediante cursos e prestação de serviços especiais, com vistas ao estabelecimento de relação de reciprocidade; g. estimular o interesse pelo conhecimento e a busca de soluções para os problemas mundiais, nacionais e, especialmente, os regionais; 10 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 h. defender o pluralismo de valores morais, éticos e religiosos, comprometerse com a defesa dos direitos humanos, com o exercício da cidadania e com a busca da paz e da liberdade. Princípios: a. universalidade do conhecimento; b. indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; c. liberdade de aprender, ensinar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; d. liberdade de expressão, pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; e. unidade de patrimônio e de administração; f. descentralização administrativa e racionalidade de organização, com plena utilização de recursos humanos e materiais; g. gestão democrática e alternância de poder, com base nas normas vigentes; h. publicidade de suas ações; i. intercâmbio com outras instituições; j. gratuidade do ensino de graduação e de atividades de extensão; k. garantia e padrão de qualidade; l. valorização do profissional da educação; m. participação dos corpos docente e discente em seus órgãos colegiados. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) No documento oficial - Plano de Desenvolvimento Institucional - da Universidade do Estado do Amazonas, elaborado para o interstício 2007/2011, 11 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 estão consolidados o perfil da instituição com as proposições de políticas de ensino, pesquisa e extensão; a gestão institucional; a organização acadêmica; infra-estrutura disponível e as propostas de crescimento; os aspectos financeiros e orçamentários e a avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional. O documento foi consolidado a partir da análise situacional das ações realizadas no interstício de 2001 a 2007 e na visão dos diversos cenários possíveis para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. Aprovado através da Resolução nº 25/2008, do Conselho Universitário, em 03 de julho de 2008, foi determinado no artigo 2º a divulgação do documento no portal da UEA para acesso da comunidade universitária. Na prática o PDI é do conhecimento e apropriação da administração superior da UEA, dos Conselheiros do CONSUNIV que o aprovaram e dos coordenadores de cursos. O quadro docente, o quadro técnico-administrativo e o quadro discente de modo geral não possuem pleno conhecimento do PDI. O conhecimento relativo do PDI é decorrente da metodologia utilizada em sua elaboração, ou seja, a utilização de dados secundários da instituição e estudos do cenário do Estado do Amazonas que indicavam a demanda por cursos superiores que atendessem a necessidade para o desenvolvimento dos 62 (sessenta e dois) municípios do Estado, dando prioridade aos 61 (sessenta e um) do interior. As ações e práticas realizadas na UEA são coerentes com os propósitos formulados no PDI pelo fato de estarem vinculadas as políticas estabelecidas e registradas para o ensino, a pesquisa e a extensão. 12 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 A comprovação da interação entre práticas desenvolvidas na UEA e os propósitos estabelecidos no PDI são registrados anualmente no Relatório de Gestão e encaminhado aos órgãos de controle interno do Estado do Amazonas. A realização efetiva do PDI ocorre através das Unidades Acadêmicas, Núcleos de Ensino Superior, Órgãos Suplementares, Pró-Reitorias, Reitoria, Conselho Universitário e Conselho Acadêmico. Os órgãos colegiados com a participação da comunidade universitária (docentes, discentes e técnico-administrativos) deliberam sobre as ações previstas no PDI. Durante seu período de vigência, o PDI não foi atualizado nem avaliado. Projeto Pedagógico Institucional (PPI) O Projeto Pedagógico Institucional aprovado pela Resolução nº 024, em 03 de julho de 2008, explicita as posições da Universidade do Estado do Amazonas a respeito da educação superior que disponibiliza para a sociedade, seu compromisso social, seus objetivos estratégicos para o ensino de graduação, ensino de pós-graduação, pesquisa, extensão e assuntos comunitários. O objetivo é de nortear a prática pedagógica nos aspectos técnicos e políticos, tendo em vista a qualidade da UEA, no ensino, na pesquisa e na extensão. A metodologia utilizada na construção do PPI teve como ponto de partida às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão, de gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional constantes do PDI. Na prática o PPI está implícito no PDI. O perfil esperado dos ingressantes está estabelecido na Lei nº 2.894, de 31 de maio de 2004, que dispõe sobre as vagas oferecidas em concursos vestibulares pela UEA, onde: 13 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 I – 80% (oitenta por cento) para candidatos que: a. comprovem haver cursado as três séries do ensino médio em instituições públicas ou privadas no Estado do Amazonas; e, b. não possuam curso superior completo ou não o estejam cursando em instituição pública de ensino. II – 20% (vinte por cento), para candidatos que comprovem haver concluído o ensino médio ou equivalente em qualquer Estado da Federação ou no Distrito Federal. § 1º - Sessenta por cento (60%) das vagas a que se refere o inciso I, dos cursos ministrados em Manaus, serão destinadas a alunos que tenham cursado as três séries do ensino médio em escola pública no Estado do Amazonas. A Universidade do Estado do Amazonas a partir do vestibular 2005, passou a reservar um percentual de vagas, por curso, no mínimo igual ao percentual da população indígena na composição da população amazonense, para serem preenchidas exclusivamente por candidatos pertencentes às etnias indígenas localizadas no Estado do Amazonas. Pelo prazo mínimo de 10 (dez) anos, o percentual é igual, no mínimo, ao dobro do percentual de índios na composição da população amazonense, para o oferecimento de vagas nos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Direito, Administração Pública, Turismo, Engenharia Florestal e Licenciatura Plena em Informática. Das vagas dos cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia da Escola Superior de Ciências da Saúde, 50% são reservadas para candidatos que 14 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 comprovem haver cursado pelo menos 8 (oito) séries do Ensino Básico em Município do Interior do Estado, respeitada a distribuição por pólos geográficos. O conhecimento exigido para ingresso na UEA estão de acordo com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. O perfil dos egressos da UEA está definido no Projeto Pedagógico (PPC) de cada um dos cursos. 3.2. Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pósgraduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. 3.2.1 Ensino de Graduação No ano de 2011, a organização didático-pedagógica dos cursos de graduação da Universidade permaneceu nos termos da Resolução nº 004 de 27 de abril de 2004 do Conselho Universitário. Com fundamento na Lei nº 9394/96, a proposta de organização acadêmica objetiva cumprir a finalidade institucional centrada no trinômio: ensinopesquisa-extensão, com estratégias que respondam às necessidades da sociedade amazonense na busca de melhor qualificar seus recursos humanos, desenvolver suas potencialidades e garantir a qualidade de vida de seus cidadãos. A organização e a estruturação dos cursos de graduação são definidas através de Projeto Pedagógico do Curso que se consubstancia na proposta de cunho 15 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 sócio-político-pedagógico e que reflete a identidade e as intenções da Universidade, elementos norteadores e balizadores do planejamento das ações didático-pedagógicas, técnico-científicas e sócio-culturais, tendo em vista a formação acadêmica e profissional do aluno. Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação da UEA, são levados em conta: a Lei nº 9.394/96; as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Padrões de Qualidade fixados pelo Conselho Nacional de Educação; o Roteiro Padronizado para organização; e as demais normas legais aplicáveis. Embora as orientações sejam no sentido de que o Projeto Pedagógico de cada curso deva ser elaborado na Unidade Acadêmica com a participação dos docentes e de representantes discentes sob a responsabilidade do Coordenador Pedagógico do curso e o acompanhamento da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, na prática, a elaboração do PPC está centralizada na Coordenação Pedagógica do Curso. De acordo com as normas vigentes são levados em consideração, na organização do projeto político-pedagógico dos cursos de graduação os seguintes itens: Identificação (Instituição responsável, nomenclatura do curso, habilitação, modalidade de ensino, ato de autorização, início do funcionamento, município, unidade acadêmica responsável, coordenadores – pedagógico e de qualidade do ensino); 16 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Justificativa/concepção (apresentação histórica do curso, sua origem e inserção no contexto da Unidade Acadêmica, da UEA, do Estado do Amazonas - da sociedade amazonense e da região amazônica – o porque do curso); Objetivos do Curso (geral, específicos); Perfil/habilidades do profissional a ser formado; Caracterização do Curso (vagas oferecidas por ano, duração do curso, carga horária, regime letivo, turnos de oferta, formas de ingresso); Componentes Curriculares; Estágio Curricular; Atividades Complementares; Dinâmica da Metodologia do Ensino; Projetos de Pesquisa e Extensão (Núcleo/Linhas de Pesquisa, Trabalhos publicados em revistas, jornais, obras, dentre outros, atividades de extensão); Programa de Monitoria; Programa de Bolsas da Instituição e dos Órgãos de fomento (Programas de pós-graduação); Acompanhamento ao Discente; Corpo Docente (Perfil, Plano de Carreira e Política de Qualificação); Avaliação (discente, docente, institucional); Formação continuada; Administração Acadêmica do Curso; 17 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Infraestrutura Básica (salas de aula para ensino especializado, laboratórios de pesquisa, salas de aula não especializadas, salas e gabinetes para professores, área de circulação, lazer, sanitários, salas de estudo para alunos, salas reservadas para administração, área de convivência estudantil, apoio ao Centro Acadêmico, Serviço Assistencial, Biblioteca); Apêndice – Componentes Curriculares – disciplinas de formação básica, formação específica, formação profissional, complementares optativas, regulamento do estágio/TCC e atividades complementares/atividades acadêmico-científico-culturais – Estrutura Curricular – periodização, quadro geral de créditos e carga horária, quadro de equivalência – Ementário – Corpo Docente; Anexos – Unidades Acadêmicas e Cursos de Graduação; Referências. As áreas de conhecimento, que atendam aos objetivos educacionais definidos pela UEA, em consonância com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação são consideradas na organização curricular. Os seguintes princípios são observados na organização curricular dos cursos de graduação: articulação entre a teoria e a prática, valorizando a dimensão ensinoaprendizagem, os estágios e a participação em atividades de pesquisa e de extensão, relevantes para área da formação considerada; articulação entre áreas de conhecimento, envolvendo a participação de professores de Unidades Acadêmicas diferentes; formação cultural ampla; 18 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 compreensão da responsabilidade social e política da formação acadêmica e da profissão considerada; utilização da pesquisa, individual ou coletiva, como princípio da formação, tendo em vista a aquisição de práticas de estudo independente e a progressiva autonomia intelectual e profissional do aluno; procedimentos avaliativos, variados e periódicos, capazes de fornecer informações sobre o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem; flexibilização curricular que possibilite o aproveitamento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência profissional. As disciplinas de formação básica, de formação específica, de formação profissional, atividades complementares e estágio são incluídas na estrutura curricular. Respeitadas as especificidades estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para cada curso, podendo ser incluídos, também, além de outros componentes, trabalhos de conclusão de curso e disciplinas de livre escolha do aluno. Na organização geral do currículo é indicado o sistema adotado, créditos, o regime letivo, que poderá ser anual, semestral, quadrimestral, trimestral ou misto. A periodicidade da revisão de currículos é estabelecida por cada Coordenador Pedagógico de Curso, sendo o responsável pelo processo. De acordo com as normas vigentes as alterações curriculares, tais como inclusão ou substituição de disciplina ou de atividade complementar, trabalho de conclusão de curso, projeto ou estágio, bem como diminuição de carga horária, complementação de carga horária em conseqüência de norma legal, deverá constituir um processo, que deve ser instruído pela Unidade Acadêmica através da Coordenação Pedagógica de Curso e, após aprovação do 19 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 respectivo Conselho Acadêmico, encaminhado ao CONSUNI para deliberação. Quando a alteração implica em reformulação curricular, seja por redefinição do perfil do formando, seja por mudança de paradigma do curso, deverá a Coordenação Pedagógica do Curso apresentar novo Projeto Pedagógico que, após aprovação do respectivo Conselho Acadêmico, será encaminhado pela Unidade Acadêmica ao CONSUNIV para exame e deliberação. Os currículos são pertinentes a realidade do Estado do Amazonas, aos objetivos da UEA e as necessidades dos alunos nos municípios em que o curso é ofertado. Os encontros para discussão dos currículos dos cursos são coordenados pela PROGRAD com a participação dos Coordenadores Pedagógicos, sendo que nas discussões o ponto de partida são às Diretrizes Curriculares Nacionais. As disciplinas versam sobre matéria de determinada área de conhecimento e ficam sujeitas a processo de avaliação do aluno, expressa em nota. Os conteúdos mínimos das disciplinas são definidos nas ementas e desenvolvidos nos planos didáticos. Na organização dos cursos de graduação, na modalidade licenciatura, são observadas a articulação teoria-prática com a distribuição da carga horária para prática, estágio supervisionado, conteúdos curriculares de natureza científicocultural e outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Na organização dos cursos de graduação, na modalidade bacharelado ou específico da profissão, são observadas as determinações legais próprias e poderão ser previstas na carga horária de atividades de articulação teóricaprática, realizada mediante pesquisa, estágio ou intervenção supervisionada e atividades complementares de natureza acadêmico-culturais extra-classe. 20 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Os cursos superiores de Tecnologia e os cursos seqüenciais são organizados de acordo com os objetivos para os quais forem criados. O controle da integralização curricular na UEA é realizado pelo sistema de créditos e o ano letivo é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos. Períodos especiais estão previstos e podem ser oferecidos entre os períodos regulares, com a mesma duração em horas-aula das oferecidas num período regular, ministradas, porém, em regime intensivo e com carga horária diária de, no máximo, 8 (oito) horas. A avaliação no ensino de graduação está regulamentada pela Resolução nº 002/2001, 004/2002 e 012/2006 que trata da avaliação do rendimento escolar que envolve os aspectos de aproveitamento e de freqüência por disciplina, ambos eliminatórios por si mesmos. O aproveitamento escolar exige para aprovação sem exames finais a média 8,0 (oito) e os que obtiverem média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito) submete-se a exames finais e será considerado aprovado aquele que obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis). A avaliação escolar dos alunos dos cursos de graduação com oferta especial observa os mesmos princípios estabelecidos para os alunos dos cursos com oferta regular, avaliando-se a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade. Aos alunos dos programas especiais é dada a oportunidade de recuperação através de Plano de Estudo, desde que atenda a exigência de assiduidade mínima estabelecida e não obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis). A freqüência é obrigatória nas atividades curriculares com aulas teóricas e práticas, seminários, trabalhos práticos, provas ou exames. É exigido para 21 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 aprovação do aluno, o comparecimento de no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas para cada disciplina. Na prática a concepção dos currículos e a organização didático-pedagógica estão de acordo com os fins da UEA, as diretrizes curriculares nacionais e a inovação da área. Os currículos são pertinentes com relação a realidade amazônica, as demandas dos municípios onde o curso é ofertado e as necessidades individuais, levando em conta as deficiências apresentadas pelos alunos ao ingressarem na Universidade. Práticas Pedagógicas Pela configuração geográfica do Estado do Amazonas, a UEA procurou alternativas para levar educação superior a todos os amazonenses, e encontrou nas modalidades de ensino presencial mediado, ensino presencial mediado de recesso, ensino presencial modular e ensino presencial modular de recesso o caminho para alcançar o objetivo. Ensino Presencial Mediado O Sistema de Ensino Presencial Mediado foi concebido e organizado com base em recursos tecnológicos, pessoal devidamente qualificado e procedimentos didáticos específicos que contribuem para a formação de um ambiente propício ao processo ensino-aprendizagem. O ensino presencial mediado é ofertado semestralmente e o presencial mediado de recesso nos meses de janeiro, fevereiro e julho de cada ano. A oferta do ensino presencial mediado depende das seguintes condições: a. Local definido para a ocorrência da aula; 22 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 b. Instalações e equipamentos adequados na sala de aula; c. Plataforma tecnológica para transmissão das aulas a partir do estúdio; d. Obrigatoriedade de freqüência para permitir a sincronia do trabalho docente/discente; e. Obrigatoriedade de trabalho do aluno em sala de aula (dinâmica local); f. Condições de interatividade; g. Sistema específico de avaliação. Como recurso tecnológico para operacionalização dos cursos são utilizados: a. Equipamentos instalados em sala de aula (televisor 38”, vídeo-cassete, micro-computador interligado à internet, impressora, telefone fax ligado a um centro de atendimento através de uma linha 0800); b. Antena parabólica instalada em cada Unidade, onde são ofertados os cursos; c. Central de produção de aulas e interação tecnológica com: estúdio de televisão e recursos didáticos em múltiplas linguagens: filmes, documentários, ilustrações e animações, pesquisados ou especialmente produzidos para os cursos; central de atendimento; d. As ligações dirigidas aos professores titulares possibilitam a interatividade do ambiente de sala de aula com esses professores, mediante questionamentos referentes aos conteúdos ministrados, os quais são respondidos em horário destinado a esses fins. O corpo docente é constituído por professores titulares e professores assistentes. O professor titular é responsável pela elaboração dos textos básicos das aulas, pela apresentação a partir do estúdio e pela avaliação de 23 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 cada aluno na disciplina. O professor assistente desenvolve as atividades em sala de aula, tais como: acompanhamento das transmissões das aulas pela TV, a organização e a supervisão das dinâmicas locais, a orientação dos alunos no estudo, encaminhamento para as equipes de coordenação das possíveis dificuldades relacionadas com aprendizagem dos alunos. As equipes técnicas são constituídas pelos membros da Coordenação Central, Coordenação Pedagógica e Coordenação de Tecnologia Educacional. A Coordenação Central é responsável pela administração geral do curso com a incumbência de pensar, planejar, acompanhar, avaliar e monitorar os níveis de qualidade do ensino. A Coordenação Pedagógica organiza, monitora e avalia a atividade didática, desde a produção das aulas até o trabalho de sala de aula. A Coordenação de Tecnologia Educacional é responsável pelo uso das tecnologias e desenvolve as atividades relacionadas com a roteirização das aulas, treinamento de professores titulares e assistentes, bem como produção de recurso didático de apoio às disciplinas. Nos municípios em que são ofertados os cursos o apoio logístico é de um assistente técnico, um auxiliar de biblioteca e de um auxiliar de serviços gerais. Para cada disciplina são produzidos Manuais pelos professores titulares, com o acompanhamento de uma equipe de revisão de conteúdo e de linguagem dos textos, verificando a coerência entre ementa, conteúdo programático e o material produzido. No município em que o curso é ofertado uma biblioteca serve de apoio com material bibliográfico relacionado às disciplinas e com número de exemplares proporcional ao de alunos. O Processo de avaliação é constituído da verificação do rendimento escolar realizado por disciplina, avaliando-se a aprendizagem e o índice de 24 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 assiduidade, ambos com caráter eliminatório. A avaliação do rendimento escolar é constituída de provas objetivas e provas dissertativas, atividades orientadas em sala de aula, desenvolvimento da parte prática das disciplinas, produção de trabalhos, apresentação de relatórios, realização de painéis e seminários. O aluno que não obtiver a média final mínima de 6,0 (seis) pontos por disciplina, desenvolve Plano de Estudo com a orientação dos professores. Em 2011, foram ofertados os cursos de Bacharelado em Saúde Coletiva e Tecnologia em Gestão Pública pelo sistema presencial mediado por tecnologia. O curso de Bacharelado em Saúde Coletiva está sendo ofertado nos municípios de Boca do Acre, Carauari, Careiro Castanho, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Manaus, Maués, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga e Tefé. O curso de Tecnologia em Gestão Pública nos municípios Anori, Apui, Beruri, Boca do Acre, Borba, Caraurari, Careiro Castanho, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Manaus, Maués, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé. Ensino Presencial Misto (Presencial Modular e à Distancia) No sistema presencial modular os cursos são ofertados em vários municípios em que os professores permanecem durante o período necessário para o cumprimento da carga horária da disciplina, sendo o mínimo de 02 (duas) semanas, os professores são do quadro da UEA ou credenciados. O curso ofertado, em 2011, pela UEA na modalidade presencial modular foi Tecnologia em Agrimensura nos municípios de Humaitá, Itacoatiara e Manaus. 25 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Ensino Presencial Os cursos na modalidade presencial são ofertados nos Centros de Estudos Superiores (Itacoatiara, Parintins, Tabatinga e Tefé) e nas Escolas Superiores (Manaus), sendo que as vagas são preenchidas anualmente através do Concurso Vestibular. Em 2011, foram ofertados os seguintes cursos na modalidade presencial: Administração, 90 vagas em Manaus. Dança, 60 vagas em Manaus. Direito, 90 vagas em Manaus. Engenharia, 140 vagas em Manaus. Engenharia Florestal, 40 vagas em Manaus. Enfermagem, 100 vagas em Manaus. Licenciatura em Ciências Biológicas, 100 vagas em Manaus. Licenciatura em Ciências Biológicas, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Ciências Biológicas, 50 vagas em Tabatinga. Licenciatura em Ciências Biológicas, 50 vagas em Tefé. Licenciatura em Física, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Física, 50 vagas em Tefé. Licenciatura em Geografia, 100 vagas em Manaus. Licenciatura em Geografia, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Geografia, 50 vagas em Tabatinga. Licenciatura em Geografia, 100 vagas em Tefé. 26 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Licenciatura em História, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em História, 50 vagas em Tefé. Licenciatura em Informática, 50 vagas em Itacoatiara. Licenciatura em Letras (Português), 100 vagas em Manaus. Licenciatura em Letras (Português), 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Letras (Português), 50 vagas em Tabatinga. Licenciatura em Letras (Português), 50 vagas em Tefé. Licenciatura em Matemática, 100 vagas em Manaus. Licenciatura em Matemática, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Matemática, 50 vagas em Tabatinga. Licenciatura em Matemática, 50 vagas em Tefé. Licenciatura em Química, 50 vagas em Parintins. Licenciatura em Química, 50 vagas em Tefé. Medicina, 120 vagas em Manaus. Meteorologia, 40 vagas em Manaus. Música, 60 vagas em Manaus. Odontologia, 100 vagas em Manaus. Pedagogia, 120 vagas em Manaus. Pedagogia, 50 vagas em Parintins. Pedagogia, 50 vagas em Tabatinga. Pedagogia, 50 vagas em Tefé. Tecnologia em Automação Industrial, 25 vagas em Manaus. 27 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Tecnologia em Manutenção Mecânica, 25 vagas em Manaus. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, 25 vagas em Manaus. Turismo, 80 vagas em Manaus. No interstício 2003/2011 foram diplomados pela UEA 27.266 (vinte e sete mil, duzentos e sessenta e seis) profissionais, sendo 19.840 (dezenove mil, oitocentos e quarenta) no interior do estado e 7.426 (sete mil, quatrocentos e vinte e seis) na capital. Os resultados corroboram a razão de existir da UEA de proporcionar o desenvolvimento do Estado do Amazonas, capacitando e formando quadros que possam atuar para a melhoria da qualidade de vida, pela cidadania e pela integridade cultural e ambiental da Amazônia. Com relação as práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino não são implementadas no ensino de graduação. A formação docente prevista no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e que deve ser incluída no Plano de Ação Anual como um Programa de Capacitação Docente, acessível a todos os professores, tendo por objetivo o aperfeiçoamento técnico, científico, cultural e artístico na perspectiva da construção de um padrão de qualidade e de aprimoramento do desempenho das funções sociais da Instituição, não foi implementada no ano de 2011, como uma prática institucional. Práticas institucionais de apoio ao estudante são desenvolvidas como auxílio moradia, alimentação e transporte. 28 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 3.2.2 Pesquisa Em 2011, foram desenvolvidos na UEA os seguintes Programas de Pesquisa: Programa de Apoio à Iniciação Científica – IC O Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC tem por objetivo despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante suas participações em projetos de pesquisa e estimular os professores/pesquisadores a engajarem estudantes de graduação em atividades de pesquisa, otimizando a capacidade de orientação à pesquisa da UEA. O Programa é financiado por bolsas da FAPEAM e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2011 foram implementadas 529 (quinhentas e vinte e nove) bolsas IC, com percentual de 22% (vinte e dois por cento) menor que 682 (seiscentos e oitenta e dois) do ano de 2010. Do total de bolsas de Iniciação Científica, 72% (setenta e dois por cento) estão distribuídas nas Unidades Acadêmicas da capital e 28% (vinte e oito por cento) nas Unidades Acadêmicas do interior do Estado. As bolsas de PAIC, PIBIC, PIBIC Jr., PIBITI, PIBIC-AF, PIBIC – EM e Ciências sem Fronteiras implementadas pelas Unidades Acadêmicas no ano de 2011 foram: 133 (cento e trinta e três) na Escola Superior de Tecnologia; 38 (trinta e oito) na Escola Superior de Ciências Sociais; 19 (dezenove) na Escola Superior de Artes e Turismo; 66 (sessenta e seis) na Escola Normal Superior; 157 (cento e cinqüenta e sete) na Escola Superior de Ciências da Saúde; 56 (cinqüenta e seis) no Centro de Estudos Superiores de Tefé; 8 (oito) no Centro de Estudos Superiores de Tabatinga; 23 (vinte e três) no Centro de Estudos 29 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Superiores de Itacoatiara e 60 (sessenta) no Centro de Estudos Superiores de Parintins. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC JR/FAPEAM/CNPQ) O objetivo do Programa é despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais no ensino fundamental, médio ou de educação profissional mediante o desenvolvimento de atividades de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação. Em 2011, foram implementadas 30 (trinta) bolsas, sendo 10 (dez) a menos do que em 2010. Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde (IC-SAÚDE) O Programa IC-SAÚDE destina-se a estudantes de graduação da área de ciências da saúde da UEA, oriundos do interior do Estado do Amazonas, cujos cursos são ministrados na cidade de Manaus, propiciando aos estudantes, ao longo do primeiro ano do curso, acesso aos princípios teórico-metodológicos da Iniciação Científica. Em 2010 foram concedidas 121 (cento e vinte e uma) bolsas para o IC-SAÚDE e 86 (oitenta e seis) foram implementadas. Em 2011, nenhuma bolsa foi implementada. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) O PIBIC é um programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior, em 2011 recebeu 25 (vinte e cinco) bolsas de Iniciação Científica 30 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, sendo 5 (cinco) a mais que em 2010. Tem como objetivo contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, para a atividade profissional e contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação. Ciência Sem Fronteiras Criado em 2011 pelo Governo Federal com o objetivo de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercambio e da mobilidade internacional. A UEA foi contemplada com 32 (trinta e duas) cotas, destas foram implementadas 4 (quatro) até dezembro de 2011. Programa de Desenvolvimento Científico Regional – DCR O Programa de Desenvolvimento Científico Regional com as vertentes de regionalização e interiorização possui os seguintes objetivos: Estimular a fixação de doutores com experiência em ciência, tecnologia e inovação em instituições de pesquisa e/ou de ensino superior, institutos de pesquisa, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento, sediadas ou com unidades permanentes no estado do Amazonas; Diminuir as desigualdades, em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Amazonas, assim reconhecidas pelo CNPq e FAPEAM. Em 2011 recebeu 01 (um) bolsista. 31 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Programa Pesquisador Visitante Sênior A UEA tem passado por dificuldade para o avanço na capacitação de recursos humanos, produção cientifica e inovação tecnológica, pelo fato de que grande parte do corpo docente, a despeito de ser composto por profissionais altamente capacitados, não recebeu treinamento em gerenciamento de pesquisas biológicas e didática de ensino. Um exemplo disso é ausência de professores com perfil para atuar em Pós-graduação, e de um corpo docente composto por professores concursados. O resultado é a dependência de profissionais de outras instituições em virtude da fraca produção científica de muitos dos professores, sem impacto na capacidade tecnológica do estado. A despeito de manter a tendência de captação de recursos para a produção de trabalhos aplicáveis, a divulgação por meio de publicações científicas e geração de patentes, não tem sido suficientemente valorizadas. Em 2011, para suprir a necessidade de fortalecimento na formação de massa crítica sobre temas relacionados à promoção de habilidades para criar, desenhar, iniciar ou especialmente gerenciar pesquisas, nas diferentes áreas do saber científico, bem como habilidades como a elaboração de protocolos de pesquisa, análise e apresentação de seus resultados ou sua divulgação em periódicos, a UEA criou em parceria com a FAPEAM um programa de capacitação docente através da implementação de bolsas Pesquisador Visitante Sênior priorizando, dentro do sistema de educação a identificação de atores-chave para a viabilização de todas as etapas da produção do conhecimento científico, tecnológico e a inovação. Foram implementadas 3 (três) bolsas para 3 (três) professores pesquisadores: 01 (um) Dr. em Engenharia de Produção, 01 (um) Dr. em Engenharia Elétrica e 01 (um) Dr. em Química. Todos com o objetivo de fortalecer as ações de pesquisadores da área básica que lideram o desenvolvimento de novas tecnologias e 32 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 pesquisadores de áreas aplicadas para a análise de sua reprodutibilidade interlaboratorial. Grupos de Pesquisa De acordo com o Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil, a UEA em 2010, possuía 362 (trezentas e sessenta e duas) linhas, distribuídas em 96 (noventa e seis) grupos de pesquisa, com 454 (quatrocentos e cinqüenta e quatro) Pesquisadores, sendo 148 (cento e quarenta e oito) doutores, 482 (quatrocentos e oitenta e dois) estudantes e 48 (quarenta e oito) técnicos. O CNPq criticou casos atípicos como: grupos unitários, sem estudantes ou sem técnicos; grupos com mais de 10 (dez) pesquisadores ou mais de 10 (dez) linhas; grupos onde o líder não é doutor ou grupos sem doutor; pesquisadores que participam de quatro ou mais grupos ou estudantes em dois ou mais grupos de pesquisa. Em 2011, foram registrados 76 (setenta e seis) grupos de Pesquisa dos quais 13 (treze) estavam dentro das regras do Diretório de Grupos de Pesquisa. A redução de grupos foi provocada pela diminuição de grupos atípicos, saída de vários líderes de Grupos de Pesquisa que eram do quadro temporário da UEA e pelo descredenciamento automático do CNPq de Grupos Ativos para Grupos em preenchimento, por não manterem-se atualizados por mais de dois anos, apesar dos constantes pedidos de atualização. Mesmo assim, apesar do esforço, 21 (vinte e um) Grupos de Pesquisa considerados ativos, mantinhamse com inconsistências. Os demais grupos mantiveram-se com o status de desatualizados entre um e dois anos. 33 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Apoio para Pesquisa Em 2011, a UEA abriu a primeira chamada interna para projetos de infraestrutura com vista a fortalecer seus Grupos de Pesquisa. Um total de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), distribuídos em duas faixas (projetos até R$ 10.000,00 e projetos até R$ 20.000,00) foi autorizado. Foram submetidos 10 (dez) projetos e 8 (oito) foram aprovados e devem ser implementados até meados de 2012. A Coordenação de Projetos, vinculada à PROPESP, é responsável pelo gerenciamento de atividades de projetos financiados por agencias de fomento sob a tutela direta da UEA. Em 2011, foram iniciadas as atividades dos seguintes projetos: a) Geopictures Financiado pela Comunidade Européia cujo objetivo geral é fornecer uma solução gerencial para uso global para emergências humanitárias e ambientais a partir de necessidades concretas utilizando-se de uma combinação de informações obtidas através de satélite e informações captadas no local monitorado e entre os objetivos específicos: aplicar a tecnologia desenvolvida para fornecer informações de duas bacias hidrográficas na área metropolitana de Manaus (Mindu e Igarapé do Passarinho) para: testar a tecnologia proposta em um ambiente real durante o tempo do projeto; monitorar o nível dos rios para identificar rapidamente oscilações nestas bacias hidrográficas; fornecer informações para a defesa civil visando possibilitar ações de proteção às áreas e moradores que poderão sofrer conseqüências de enchentes; 34 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 possibilitar a pesquisadores da região o acesso à tecnologia visando uma maior compreensão de variações hidrográficas associados a índices pluviométricos; possibilitar a pesquisadores comparar previsões pluviométricas com índices reais. b) Nova Cartografia Social Financiado pela FORD Foundation tem como objetivo: Construir um rigoroso instrumento de ação, compreendendo também um banco de dados, com informações diversas sobre os povos e comunidades tradicionais do Brasil. O banco de dados incluirá os resultados do mapeamento social das comunidades tradicionais, bem como o repertório de categorias de auto definição e as pautas reivindicatórias dos movimentos sociais. c) Mapeamento de Comunidades Tradicionais Financiado pelo Fundo Amazônia/BNDES, cujo objetivo é Fortalecer as formas nativas de uso dos recursos, buscando aprimorá-las e torná-las mais eficazes. Estabelecer, a partir das comunidades locais, um instrumento rigoroso para enfrentar os desmatamentos e as ações de devastação florestal. d) Observatório Amazônico com Torre Alta (ATTO) e subprojeto “CLAIRE” Financiado pela UEA/INPA/Inst. Max Planck - o Experimento de Química de Atmosfera tem como objetivos: Determinar as concentrações, sumidouros e fontes de efeito de estufa; Realizar avaliação da turbulência e dos processos de transporte na camada limite atmosférica; 35 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Fazer a estimativa das taxas de troca de carbono entre biosfera e a atmosfera; Realizar o desenvolvimento e validação de modelos de vegetação dinâmica, de modelos da camada limite atmosférica e de modelos inversos para a descrição dos fluxos de energia, umidade, aerossóis e gases traço; Fazer um monitoramento de gases traço e partículas de aerossóis e seus efeitos sobre o clima; Realizar avaliação das Estimativas de satélite de gases de efeito estufa, perfis de temperatura e umidade; Realizar uma avaliação de mecanismos físico-químicos e desenvolvimento de modelos de formação de nuvens e de produção de precipitação. e) Rede de Mudanças Climáticas da Amazônia- REMCLAM Financiado pela FINEP tem como objetivos: Estudar o impacto das mudanças no uso da terra e o aumento na concentração dos gases do efeito estufa sobre o clima da região Amazônica e seus efeitos na Bacia do Rio Negro. Editora Criada a partir da promulgação da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, a Editora Universitária integra o quadro de órgãos suplementares da Universidade, estando vinculado diretamente ao Gabinete do Reitor. A Editora Universitária é responsável pela condução da política de publicações da Universidade do Estado do Amazonas e tem por objetivos: auxiliar no suprimento de bibliografias para o ensino – em especial, o universitário; construir um espaço de integração entre o saber científico produzido no âmbito da Universidade e os principais centros de difusão/ produção intelectual e cultural do Brasil; e contribuir com a visibilidade da produção acadêmica da 36 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 instituição através do diálogo com as principais editoras universitárias do país e do exterior. Dentre suas principais funções, destaca-se o processo de editoração, distribuição e comercialização de sua produção editorial no circuito universitário e no mercado editorial nacional e internacional a fim de construir um catálogo de livros e periódicos pautado na relevância acadêmica e social, na qualidade e na atualidade da produção bibliográfica. Em 2011, foi constituído o Conselho Editorial, por escolha entre os pares, em reunião realizada em 29 de setembro. A divulgação da produção intelectual foi revitalizada através das seguintes ações: Revista de Direito Ambiental da Amazônia - Hiléia, periódico científico editado pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Amazônia (PPGDA), com a adoção de um novo projeto gráfico (empregado a partir do volume 15) e a configuração do Conselho Científico e Consultivo e reconfiguração da comissão editorial, com a participação, no mês de outubro, da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2011), na categoria de expositora do Espaço da Cultura do Pavilhão Amazônia, realizando a exibição dos títulos em catálogo; com a elaboração do primeiro edital de concorrência pública para submissão de propostas de publicações no âmbito da Universidade com recursos provenientes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM); com a elaboração da minuta do Regimento Interno do Conselho Editorial e da Política Editorial e de Publicações da Universidade; com o cadastro de 15 (quinze) títulos editados pelo Grupo de Pesquisa Nova Cartografia Social da Amazônia (CESTU-UEA); com a produção do título “Arquipélago Contínuo: literaturas plurais” (Otávio Rios, org.) e do volume n. 3 da ContraCorrente: Revista de Estudos Literários, periódico editado pela Cátedra Amazonense de Estudos Literários (CAEL-UEA) cujo êxito se afirma 37 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 na recente certificação pelo Qualis da área de Letras, segundo os relatórios DataCAPES declarados no ano de 2011 e referentes ao ano de 2010. A produção editorial do órgão referente ao ano de 2011 foi no total de 20 (vinte) títulos, sendo: livros 8 (oito); Nova Cartografia Social da Amazônia 9 (nove); Literatura/Estudos Literários 01 (um) livro e 01 (um) periódico; Ensaios de Ciências Sociais e Humanas 01 (um). Relações Interinstitucionais e Internacional As relações interinstitucionais são de competência dos pró-reitores, diretores de órgãos suplementares, diretores de unidades acadêmicas e professores. As relações internacionais são de responsabilidade da Assessoria de Relações Internacionais que é um órgão de assessoramento da Reitoria que tem por objetivo trabalhar a inserção internacional da Universidade, divulgar oportunidades no exterior para discentes e docentes, bem como trabalhar a mobilidade acadêmica internacional. Criada em 2011 por meio da Lei Estadual n. 3595 de 11 de abril de 2011, a ARI busca o aprofundamento das relações internacionais da Universidade, que anteriormente eram geridas por meio da antiga Coordenadoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais. O trabalho da Assessoria de Relações Internacionais consiste, em linhas gerais, na orientação de alunos e professores que buscam informações sobre opções e procedimentos necessários para estudar no exterior, bem como na negociação de convênios internacionais. Também é responsável por prestar assistência à recepção de alunos estrangeiros pela instituição. 38 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 A Assessoria de Relações Internacionais atuou, diretamente, em 2011, em cinco projetos interinstitucionais cujo objetivo é o fomento à mobilidade acadêmica, quais sejam: BRAFITEC, fruto de cooperação bilateral entre Brasil e França, que, contando com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fomenta, no caso da Universidade do Estado do Amazonas, a mobilidade de estudantes de Engenharia Florestal na UEA para instituições francesas de ensino superior; BRAFAGRI, também fruto de cooperação bilateral entre Brasil e França e também financiado com recursos da CAPES, permitindo, no caso da UEA, a mobilidade acadêmica de alunos de Engenharia Florestal para instituições francesas de ensino superior; CAPES-FIPSE, fruto de cooperação bilateral entre Brasil e Estados Unidos, com financiamento da CAPES, fomentando, no caso da UEA, a mobilidade acadêmica de alunos de vários cursos para a Appalachian State University, nos Estados Unidos; Programa de Intercambio y Movilidad Académica (PIMA), financiado pela Organização de Estados Iberoamericanos e pela Universidade Pablo de Olavide (Espanha), fomentando a movilidades acadêmica de alunos do curso de Direito da UEA para a Universidade Pablo de Olavide (Espanha), PUC-Perú (Peru), Universidad del Norte (Colômbia) e Universidad de Catamarca (Argentina). Programa Ciência sem Fronteiras, financiado pelo Governo Federal, por meio da CAPES e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que permite a mobilidade acadêmica de 39 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 estudantes de graduação e doutorado de cursos das áreas de ciências exatas, tecnologias e ciências da saúde. Ainda, foram empreendidos esforços no sentido de se firmarem novos convênios internacionais de cooperação, podendo-se citar o convênio com a Universidade Fernando Pessoa (Portugal) e com a Corte Interamericana de Direitos Humanos. 3.2.3 Extensão Na UEA o órgão responsável pela coordenação das atividades e da política de extensão é a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. As atividades realizadas corroboram que a prática da extensão na UEA está de acordo com as políticas estabelecidas no PDI, conforme demonstrado nos programas e projetos executados e em execução apresentados a seguir: Museu da Amazônia - MUSA O Museu da Amazônia – Musa é uma associação civil sem fins lucrativos destinada a promover programas de educação e divulgação científica dedicados à cultura e à vida que floresce e se multiplica na grande bacia amazônica como forma de valorizá-las. O MUSA realiza exposições para fins educacionais, turísticos e proporciona ambiente voltado à pesquisa científica nas áreas sociais e de biodiversidade. Em 2011, 34 (trinta e quatro) bolsistas foram beneficiados com as oportunidades oferecidas pelo MUSA, onde travaram contato direto com a natureza e realidade amazônicas. Segundo estimativas o MUSA recebeu cerca de 17.000 (dezessete mil) pessoas em 2011, número menor que o de 2010 que foi de 22.500 (vinte e 40 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 dois mil, quinhentos), sendo cerca de 90% deste público composto de estudantes. O Musa construiu uma agenda de atividades fixas, que incluíam visitas guiadas às trilhas, o funcionamento do planetário, a visita à tenda, à exposição denominada “O que se encontra no Encontro das Águas”, ao cineclube, ao projeto contadores de histórias e aos clubes de observadores de pássaros e de borboletas. Deu-se continuidade ao projeto de estabelecer uma base de apoio aos trabalhos localizado no bairro de Puraquequara, permitindo que técnicos, pesquisadores e colaboradores possam permanecer por períodos mais longos na área, otimizando os trabalhos de implantação dos viveiros de produção de mudas de hortaliças não convencionais, de espécies ornamentais e de arbóreas nativas destinadas a arborização de áreas urbanas. TELESSAÚDE O Programa Nacional de Telessaúde, instituído no âmbito do Ministério da Saúde pela portaria nº 35, de 04 de janeiro de 2007, é coordenado pela SGTES e pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, em articulação com outros ministérios, universidades públicas e entidades das áreas de Saúde e Educação. O Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 561/GM, de 16 de março de 2006, instituiu a Comissão Permanente de Telessaúde com algumas atribuições, dentre elas a de desenvolver trabalhos cooperados com vistas à estruturação da Telessaúde no Brasil. Nesse sentido, constituiu um processo de educação e assistência à saúde a partir do desenvolvimento de um Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, com a participação de órgãos governamentais, privados e universidades públicas. 41 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Em 2011, foram realizados 42.736 (quarenta e dois mil, setecentos e trinta e seis) procedimentos, sendo 351 (trezentos e cinqüenta e um) teleconsultas; 1.177 (hum mil, cento e setenta e sete) teleducação e 41.208 (quarenta e um mil, duzentos e oito) exames. Em 2010, o número de procedimentos foi de 31.737 (trinta e um mil, setecentos e trinta e sete), ocorrendo em 2011, um aumento de 35% (trinta e cinco por cento) Universidade da Terceira Idade A Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI/UEA, órgão suplementar da Universidade do Estado do Amazonas vinculado à Reitoria, foi criada por meio da RESOLUÇÃO nº. 020/2007 – CONSUNIV como núcleo de ensino, pesquisa, extensão e assistência sobre questões relacionadas ao envelhecimento humano, visando atuar como centro de referência de dados sobre o envelhecimento humano para atendimento da demanda de pesquisas voltadas a este segmento, segundo o que preconiza a Política Nacional do Idoso, as diretrizes e projeções da Organização das Nações Unidas, do Ministério da Educação e Cultura, da Organização Mundial da Saúde e do Estatuto do Idoso. No ano de 2011 a Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI/UEA realizou atividades nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, tendo como resultados os números abaixo relacionados: Ensino (Telegero, Capacitação em Gerontologia de Alunos e Profissionais da área da Educação do Estado e do Município, Curso de Especialização em Gerontologia e Saúde do Idoso): 1645 (um mil, seiscentos e quarenta e cinco) pessoas, entre profissionais e alunos. Pesquisa (Projeto da Depressão em idosos em parceria com a USP e Intercâmbio de Alunos e Profissionais da PUC/RS para análise da 42 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 situação de saúde de idosos indígenas do Estado do Amazonas): 457 (quatrocentos e cinqüenta e sete) pessoas, entre idosos pesquisados e profissionais envolvidos. Extensão (Oficinas, Cursos Livres, Palestras Educativas, Mutirões de Educação e Saúde, Atendimentos no Núcleo de Orientação Gerontológica-NOG, Apresentações do Coral e do Teatro, Seminários, Simpósios e demais atividades abertas à comunidade em geral): 3.000 (três mil) pessoas, entre idosos, profissionais e alunos. No total foram beneficiados 5.102 (cinco mil, cento e dois) participantes, sendo: ensino 1.645 (hum mil, seiscentos e quarenta e cinco); pesquisa 457 (quatrocentos e cinqüenta e sete) e extensão 3.000 (três mil). Comparando com o número de beneficiados em 2010, que foi de 17.784 (dezessete mil, setecentos e oitenta e quatro), o percentual de redução foi de 71% (setenta e um por cento). Projeto nós e voz Com o objetivo de promover a inclusão social dos indivíduos em sofrimento psíquico, usuários do Sistema Único de Saúde, por meio do trabalho, em que se pretende desenvolver atividades voltadas para o desenvolvimento das potencialidades individuais das pessoas com transtorno mental, estimulandoas a um agir mais autônomo, estabelecer um processo educativo junto à sociedade sobre a temática do sofrimento psíquico/transtorno mental e fomentar ações cooperativas entre os indivíduos atendidos pelo projeto, incentivando sua maior autonomia econômica e organização política. Em 2011, foram ministrados os cursos de “Serigrafia” e “Tortas e doces”, nos quais participaram 28 (vinte e oito) alunos até o final. Percebemos que os alunos com transtorno mental possuíam dificuldades para sustentar-se, razão pela qual organizamos lanches no intervalo das aulas, outro ponto foi o fato de 43 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 que era difícil aos usuários se locomoverem fora do território do CAPS ou de sua casa, sem o auxílio de parentes, mesmo com a concessão de passe livre, o que demonstrou a dificuldade de autonomia efetiva desse grupo, decorrente não apenas de dificuldades econômicas, mas principalmente sociais. Orquestra Sinfônica A Orquestra Sinfônica da UEA foi uma iniciativa da Escola Superior de Artes e Turismo e visa proporcionar aos estudantes da ESAT/UEA a possibilidade de praticar música de câmara e regência, sob a orientação de professores e maestros, com intuito de orientá-los na profissão e contribuir para o seu aperfeiçoamento técnico e artístico. Criada no mês de outubro de 2011, a orquestra é formada por Professores e Acadêmicos de Música da UEA, possui 51 membros divididos entre professores, colaboradores e alunos sob a regência do maestro Zacarias Fernandes. Os 33 alunos que integram a Orquestra Sinfônica foram selecionados entre mais de 100 candidatos em audição na Escola Superior de Artes e Turismo e realizam ensaios semanais e várias apresentações públicas que são fundamentais para que os estudantes conheçam a rotina de músicos profissionais. Novidade para o público de Manaus, a Orquestra Sinfônica é uma reivindicação antiga de professores e estudantes da Escola Superior de Artes e Turismo que foi concretizada no ano que passou. Em 2011, 1.200 (hum mil e duzentas) pessoas tiveram a oportunidade de assistir as apresentações da orquestra em auditórios e em uma igreja local. 44 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Policlínica Odontológica Inaugurada em abril de 2009 a Policlínica Odontológica tem desempenhado importante papel na formação dos futuros profissionais em odontologia, uma vez que conjuntamente com os valores éticos que promovem a educação, oferece ao acadêmico de odontologia um ambiente necessário para a prática das atividades essenciais à sua formação. Ligado a Policlínica temos o NAOPE com o objetivo de dotar os futuros profissionais de odontologia com os conhecimentos necessários ao atendimento de pacientes considerados especiais por suas condições físicas ou mentais. Ressalta-se ainda o fato do NAOPE ser o primeiro núcleo de atendimento odontológico a pacientes especiais do estado do Amazonas e, portanto de importante cunho social também. A Policlínica tem por finalidade a formação do Cirurgião Dentista e desempenhar papel de cunho social, uma vez que oferece à sociedade carente, oportunidade de atendimento odontológico, através de projetos como: Programa Jovem Cidadão, Caravana da Mulher cidadã, entre outros. Foram beneficiados 4.930 (quatro mil, novecentos e trinta) pacientes, com a redução de 62% (sessenta e dois por cento) com relação a 2010 que foi de 15.431 (quinze mil, quatrocentos e trinta e um) e realizados 10.976 (dez mil, novecentos e setenta e seis) procedimentos clínicos, com redução de 75% (setenta e cinco por cento) com relação aos procedimentos realizados em 2010 que foi de 43.854 (quarenta e três mil, oitocentos e cinqüenta e quatro). No Programa jovem cidadão o atendimento foi o seguinte: Estágio I - Jovem Cidadão - 1º Semestre Total de procedimentos - 1.988 45 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Total de pacientes - 621 Total tratamento concluído - 78 - 2º Semestre Total de procedimentos - 1.298 Total de pacientes - 563 Total tratamento concluído – 68 Atividades de estágio do CETAM na Policlínica Odontológica: 64 (sessenta e quatro) estagiários de Auxiliar de Saúde Bucal no primeiro período e 64 (sessenta e quatro) estagiários de Técnico em Saúde Bucal no segundo período. Os programas acima reafirmam o compromisso da UEA em desenvolver atividades de extensão que atendam à comunidade regional em termos sociais, culturais e da saúde. 3.2.4 Pós-Graduação Na UEA o órgão responsável pela coordenação das atividades e da política de pós-graduação é a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Seus objetivos são: 1. aprimorar e incentivar a pesquisa e o ensino na pós-graduação voltados para melhoria e qualificação de recursos humanos do Amazonas; 2. oferecer formação continuada, por meio de ações, otimizando recursos públicos em benefício dos cidadãos; 3. desenvolver atividades voltadas para o homem amazônico e suas particularidades, respeitando os saberes providos pelas sociedades e culturas regionais; 46 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 4. atender as demandas do Estado do Amazonas por meio de ações no ensino de pós-graduação e pesquisa. Stricto Sensu Em 2011, a UEA implementou o Curso de Mestrado Profissional em Letras e Artes, com a matrícula de 15 (quinze) alunos, totalizando 7 (sete) Programas próprios credenciados pela CAPES, sendo 2 (dois) doutorado e 7 (sete) mestrado. Os cursos ofertados estão relacionados com as necessidades regionais e as atividades da Instituição. Os recursos para a oferta dos cursos são do Estado do Amazonas Na avaliação da CAPES os conceitos atribuídos foram 3 (três) para os Programas de Biotecnologia e Recursos Naturais, Direito Ambiental, Educação em Ciências na Amazônia, Ensino de Ciências na Amazônia (MP), Letras e Artes (MP) e Segurança Pública (MP). Os Programas Clima e Ambiente e Doenças Tropicais e Infecciosas obtiveram conceito 4 (quatro). A integração entre graduação e pós-graduação ocorre com a participação dos docentes em atividades nos cursos de graduação e pós-graduação e a integração entre ensino e pesquisa com a participação dos alunos de graduação nos programas de iniciação científica. No total, foram matriculados em todos os programas 133 (cento e trinta e três) alunos, sendo: 110 (cento e dez) nos Cursos de Mestrado e 23 (vinte e três) nos Cursos de Doutorado. O número de titulados foram 82 (oitenta e dois), sendo: 76 (setenta e seis) mestres e 6 (seis) doutores. 47 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Cursos Interinstitucionais - Minter e Dinter Em 2007, a UEA iniciou várias parcerias para a formação de recursos humanos em cursos não existentes em IES e de Pesquisa locais. Em 2011, foram titulados 44 (quarenta e quatro), sendo 25 (vinte e cinco) mestres e 19 (dezenove) doutores. Os cursos stricto sensu MINTER em execução são: Engenharia de Produção (COPPE/UFRJ); Engenharia Elétrica/Sistemas Digitais (USP/Politécnica); Geografia Física (USP); Geografia Humana (USP); Engenharia Química (UNICAMP); Engenharia Mecânica/Mecatrônica (COPPE/UFRJ) e Clínica Odontológica (FOP/UNICAMP). Os cursos stricto sensu DINTER em execução são: Clínica Odontológica (FOP/UNICAMP); Desenvolvimento Sustentável (UNB); Engenharia de Produção (COPPE/UFRJ); Engenharia Elétrica/Telecomunicações (UFPE); Geografia Física (USP); Geografia Humana (USP); Engenharia Química (UNICAMP); Engenharia Mecânica/Mecatrônica (COPPE/UFRJ) e Odontologia (FOP/UNICAMP). Lato Sensu Em 2011, foram matriculados 703 (setecentos e três) alunos nos 12 (doze) Cursos de Especialização Lato Sensu iniciados, somando um total de 2.303 alunos ativos entre os cursos vigentes e iniciados. No total foram titulados 443 (quatrocentos e quarenta e três) especialistas em 27 (vinte e sete) cursos. Projetos Institucionais Em 2011 foram iniciadas as atividades dos seguintes projetos: 48 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Geopictures Financiado pela Comunidade Européia cujo objetivo geral é fornecer uma solução gerencial para uso global para emergências humanitárias e ambientais a partir de necessidades concretas utilizando-se de uma combinação de informações obtidas através de satélite e informações captadas no local monitorado e entre os objetivos específicos: aplicar a tecnologia desenvolvida para fornecer informações de duas bacias hidrográficas na área metropolitana de Manaus (Mindu e Igarapé do Passarinho) para: a) testar a tecnologia proposta em um ambiente real durante o tempo do projeto; b) monitorar o nível dos rios para identificar rapidamente oscilações nestas bacias hidrográficas; c) fornecer informações para a defesa civil visando possibilitar ações de proteção às áreas e moradores que poderão sofrer conseqüências de enchentes; d) possibilitar a pesquisadores da região o acesso à tecnologia visando uma maior compreensão de variações hidrográficas associados a índices pluviométricos; e) possibilitar a pesquisadores comparar previsões pluviométricas com índices reais. Nova Cartografia Social Financiado pela FORD Foundation tem como objetivo: Construir um rigoroso instrumento de ação, compreendendo também um banco de dados, com informações diversas sobre os povos e comunidades tradicionais do Brasil. O banco de dados incluirá os resultados do mapeamento social das comunidades 49 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 tradicionais, bem como o repertório de categorias de auto definição e as pautas reivindicatórias dos movimentos sociais. Mapeamento de Comunidades Tradicionais Financiado pelo Fundo Amazônia/BNDES, cujo objetivo é fortalecer as formas nativas de uso dos recursos, buscando aprimorá-las e torná-las mais eficazes. Estabelecer, a partir das comunidades locais, um instrumento rigoroso para enfrentar os desmatamentos e as ações de devastação florestal. Observatório Amazônico com Torre Alta (ATTO) e subprojeto “CLAIRE” Financiado pela UEA/INPA/Inst. Max Planck - o Experimento de Química de Atmosfera tem como objetivos: Determinar as concentrações, sumidouros e fontes de efeito de estufa; Realizar avaliação da turbulência e dos processos de transporte na camada limite atmosférica; Fazer a estimativa das taxas de troca de carbono entre biosfera e a atmosfera; Realizar o desenvolvimento e validação de modelos de vegetação dinâmica, de modelos da camada limite atmosférica e de modelos inversos para a descrição dos fluxos de energia, umidade, aerossóis e gases traço; Fazer um monitoramento de gases traço e partículas de aerossóis e seus efeitos sobre o clima; Realizar avaliação das Estimativas de satélite de gases de efeito estufa, perfis de temperatura e umidade; Realizar uma avaliação de mecanismos físico-quimicos e desenvolvimento de modelos de formação de nuvens e de produção de precipitação. 50 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Rede de Mudanças Climáticas da Amazônia- REMCLAM Financiado pela FINEP tem por objetivos: Estudar o impacto das mudanças no uso da terra e o aumento na concentração dos gases do efeito estufa sobre o clima da região Amazônica e seus efeitos na Bacia do Rio Negro. 3.3. Dimensão 3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Os indicadores que comprovam a responsabilidade social da UEA estão vinculados as ações criadas em 2011 e outras mantidas de anos anteriores, como: Vagas específicas nos cursos de graduação para candidatos da rede pública de ensino; Vagas específicas nos cursos de graduação para candidatos pertencentes às etnias indígenas localizadas no Estado do Amazonas; Vagas específicas nos cursos de graduação da área da saúde – medicina, odontologia e enfermagem, para candidatos do interior do Estado; Cursos de graduação ofertados para preservação das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas que envolve as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), as Reservas Extrativistas e as Áreas de Proteção Ambiental (APA); 51 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Cursos de graduação ofertados de acordo com a vocação e a principal atividade econômica dos municípios; Distribuição de renda para os municípios do interior com a criação de Unidades Acadêmicas, Núcleos de Ensino Superior e contratação de professores e técnico-administrativos do próprio município em que a UEA está instalada; Empresa Júnior e Escritório Modelo; Museu da Amazônia (MUSA) que promove programas de educação e divulgação científica dedicados à cultura e à vida que floresce e se multiplica na grande bacia amazônica de forma a valorizá-las; Participação no Programa Nacional de Telessaúde, instituído no âmbito do Ministério da Saúde qualificando equipes de Saúde da Família no Estado do Amazonas, por meio da utilização de modernas tecnologias de informação e comunicação, capazes de promover a teleducação/telessaúde, possibilitando a resolubilidade na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e visando a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população por meio de uma qualificação permanente; Policlínica Odontológica que tem por finalidade a formação e a preparação do Cirurgião Dentista para desempenhar papel de cunho social, uma vez que oferece à sociedade carente, oportunidade de atendimento odontológico, através de projetos como: Projeto Jovem Cidadão, Caravana da Mulher Cidadã entre outros. Vinculado a Policlínica foi criado o NAOPE com o objetivo de dotar os futuros profissionais de odontologia com os conhecimentos necessários ao atendimento de pacientes considerados especiais por suas condições 52 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 físicas ou mentais. Ressalta-se ainda o fato do NAOPE ser o primeiro núcleo de atendimento odontológico a pacientes especiais do estado do Amazonas e, portanto de importante cunho social; A Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI/UEA, é o núcleo de ensino, pesquisa, extensão e assistência sobre questões relacionadas ao envelhecimento humano, visando atuar como centro de referência de dados sobre o envelhecimento humano para atendimento da demanda de pesquisas voltadas a este segmento, segundo o que preconiza a Política Nacional do Idoso, as diretrizes e projeções da Organização das Nações Unidas, do Ministério da Educação e Cultura, da Organização Mundial da Saúde e do Estatuto do Idoso; Desenvolvimento do Projeto Nós e Voz com a inclusão social de indivíduos em sofrimento psíquico com o objetivo geral do projeto de promover a inclusão social dos indivíduos em sofrimento usuários do Sistema Único de Saúde, por meio do trabalho; Projeto de apoio estudantil com a implementação de políticas de assistência aos alunos com a oferta de hospedagem, refeição e vale transporte, em 2011 foram atendidos 635 (seiscentos e trinta e cinco) alunos em Manaus; 110 (cento e dez) em Itacoatiara; 119 (cento e dezenove) em Tefé; 170 (cento e setenta) em Parintins e 57 (cinqüenta e sete) em Tabatinga; Restaurante Universitário, implantado em 2011, fornecendo um total aproximado de 68.000 (sessenta e oito mil) refeições; Implementação de ações de atenção aos acadêmicos da UEA com deficiência visual, por meio do pagamento de Bolsa Tutoria, propiciando 53 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 condições de acessibilidade à educação aos acadêmicos que tem necessidades educacionais especiais. Através das ações acima relacionadas a UEA contribui significativamente com à inclusão social e o desenvolvimento econômico e social regional e nacional. As ações voltadas para defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural são desenvolvidas com menos intensidade na Universidade. 3.3. Dimensão 4 – A comunicação com a sociedade A comunicação com a sociedade é de responsabilidade da Assessoria de Comunicação. Em dez anos de criação, a Universidade do Estado do Amazonas vem gradativamente fortalecendo a imagem institucional, por meio de campanhas governamentais e principalmente, cumprindo o seu papel de ofertar a educação nas regiões mais remotas do Amazonas. Os meios de comunicação utilizados na UEA são: o portal institucional, as mídias sociais facebook, twitter e o envio de matérias, sugestões de pautas e notas são ferramentas de comunicação institucional, para ampla divulgação das ações. Atualmente não existe uma cultura de comunicação interna, e para desenvolver as atividades inerentes à ferramenta, o portal institucional assume a tarefa macro de divulgar a informação desde eventos, cursos, dias comemorativos, reuniões, convocações administrativa, avisos entre outros. A comunicação entre os membros da UEA não é adequada. 54 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 As matérias institucionais são classificadas como rotineira (informações em gerais), especial (matérias elaboradas, geralmente de pesquisa, com grande cunho social) e espontânea (matérias voltadas para divulgação de atividade). Na UEA não existe serviço de ouvidora. Os mecanismos de comunicação e sistemas de informação para a coordenação dos diferentes cursos/unidades são inexistentes. Não existe uma estrutura de informação, a demanda é espontânea ou provocada pela assessoria de comunicação da UEA. 3.4. Dimensão 5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Em 2011, foi instituído um novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da Universidade do Estado do Amazonas, através da Lei nº 3.656, de 01 de setembro de 2011. O quadro docente é constituído de 1.010 (hum mil e dez) professores, sendo 488 (quatrocentos e oitenta e oito) efetivos e 522 (quinhentos e vinte e dois) temporários. A titulação do quadro docente é constituída de 11 (onze) graduados, 395 (trezentos e noventa e cinco) especialistas, 408 (quatrocentos e oito) mestres e 196 (cento e noventa e seis) doutores. 55 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 A carreira do magistério superior da Universidade do Estado do Amazonas é composta de 1.200 (hum mil, duzentos) empregos, estruturados em classes e níveis. O ingresso na carreira do magistério superior ocorre através de concurso público de provas e títulos. O grupo ocupacional do Magistério Superior é constituído dos cargos de professor titular e professor, este último estruturado nas seguintes classes: professor auxiliar; professor Assistente, professor Adjunto e professor Associado. Cada classe do cargo de professor compreende 04 (quatro) níveis. A evolução do docente na carreira ocorre por meio da promoção horizontal ou promoção vertical. A promoção horizontal ocorre por mérito acadêmico, sendo fundamentada no resultado das avaliações de desempenho de cada professor. A promoção vertical ocorre entre as classes, por titulação, exceto da classe de Adjunto para a de Associado, que ocorre mediante aprovação de defesa de memorial e apresentação de artigo inédito. Os professores são submetidos aos seguintes regimes de trabalho: I. regime de vinte horas semanais, que obriga o professor a ministrar no mínimo oito e no máximo doze horas em sala de aula; II. regime de quarenta horas, que obriga o professor a ministrar no mínimo doze e no máximo vinte horas em sala de aula. O perfil do quadro docente quanto ao regime de trabalho é o seguinte 875 (oitocentos e setenta e cinco) professores em regime de trabalho de 40 horas e 135 (cento e trinta e cinco) em regime de trabalho de 20 horas. 56 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Aos docentes são devidas as seguintes Gratificações: Gratificação de Titulação; Adicional de Localidade e Gratificação de Produtividade Acadêmica. O Programa de Capacitação Docente tem por objetivo o aperfeiçoamento técnico, científico, cultural e artístico dos professores, na perspectiva da construção de um padrão de qualidade e de aprimoramento do desempenho das funções sociais da Instituição. Compreende programas de pós-graduação stricto sensu, atividades técnicas, científicas, culturais e artísticas realizadas em nível estadual, nacional ou internacional. Os seguintes princípios norteiam a operacionalização do Programa: I. realização de cursos de pós-graduação stricto sensu, por administração direta; II. definição de prioridades de afastamento dos professores, de modo a possibilitar a participação de, no máximo 20% (vinte por cento) do corpo docente de cada Unidade Acadêmica, salvo quando se tratar de programa local; III. obrigatoriedade de permanência do docente na Instituição por tempo igual ao do afastamento; IV. Obrigatoriedade de apresentação, pelo docente, de relatórios semestrais; V. Obrigatoriedade de apresentação de documentos comprobatórios de obtenção do título; VI. Ressarcimento à Universidade, pelo professor que não concluir com êxito a capacitação, do valor da remuneração recebida no período em que esteve afastado para capacitação. Embora a Lei determine que a Universidade do Estado do Amazonas deverá incluir em seu Plano de Ação Anual o Programa de Capacitação do Docente, 57 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 até o momento não vem sendo cumprida, pelo fato de não existir um Plano de Ação Anual na Instituição. A avaliação do corpo docente ocorre no primeiro triênio de serviço, em que o professor cumpre o estágio probatório. Estão regulamentadas no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior a relação docente/instituição quanto ao ingresso, regime de trabalho, plano de carreira, avaliação de desempenho, programa de qualificação, remuneração e vantagens profissionais, mas na prática, constatase que algumas ações ainda não foram totalmente cumpridas como a constituição do quadro permanente, procedimentos para requerer a regulamentação dos benefícios e programa de qualificação. Quadro Técnico-administrativo As normas de regulamentação do quadro de pessoal técnico-administrativo da UEA foram estabelecidas pela Lei nº 3.656, de 01 de setembro de 2011, que institui o Plano de Carreira e Remuneração dos servidores técnicos e administrativos. O quadro técnico-administrativo é constituído de 642 (seiscentos e quarenta e dois) funcionários, sendo 247 (duzentos e quarenta e sete) cargos comissionados e 395 (trezentos e noventa e cinco) efetivos. O ingresso no quadro ocorre através de concurso público de provas e títulos. A estrutura do quadro é constituída do grupo técnico de nível superior; grupo técnico de nível médio; grupo atividades auxiliares e grupo de vigilância e conservação. 58 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 As classes são em número de cinco e a progressão ocorre por promoção, a cada triênio, exclusivamente pelo critério de merecimento. O merecimento do servidor é avaliado anualmente em que os itens assiduidade, a pontualidade, a competência profissional, a urbanidade no trato e a participação em atividades próprias da Universidade O Programa de Capacitação dos servidores técnicos e administrativos é coordenado pela Secretaria de Estado de Administração que realiza anualmente um Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT) através de questionários aplicados aos servidores, levantamento pelo site e demanda das chefias. A execução das atividades é de responsabilidade do CETAM. A relação servidores técnico-administrativos/instituição quanto ao ingresso, plano de carreira, avaliação de desempenho e remuneração está regulamentada no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração. Com relação ao clima institucional e os graus de satisfação pessoal e profissional do quadro técnico-administrativo não foram realizados estudos que ofereça subsídios para medir o grau de satisfação. O quadro técnico-administrativo necessita ser constituído em sua totalidade, a predominância é de servidores ocupantes de cargos comissionados e funções gratificadas. 3.5. Dimensão 6 – Organização e gestão da UEA, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. 59 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Com o crescimento da Universidade a estrutura organizacional oficial não acompanhou a estrutura real, necessitando adequações informais para o desenvolvimento de metas que exigiram uma estrutura totalmente diferente da oficial. Em 2011, a estrutura organizacional real foi regulamentada formalmente através da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, dos Decretos nº 3.595, de 11 de abril de 2011 e nº 31.163, de 11 de abril de 2011. A organização acadêmica e administrativa da UEA passou a ter a seguinte configuração: De Deliberação Coletiva: Conselho Curador; Conselho Universitário e Conselho Acadêmico. De Gestão: Reitoria. Órgãos de Assistência e Assessoramento: Gabinete; Assessoria de Relações Internacionais; Assessoria de Comunicação; Procuradoria Jurídica e Auditoria Interna. Órgãos Suplementares: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC; Universidade Aberta da Terceira Idade – UNATI; Prefeitura Universitária; Biblioteca Central; Comissão Geral de Concurso; Editora Universitária; Policlínica Odontológica; Secretaria Acadêmica Geral; Agência de Inovação; Centro de Estudos do Trópico Úmido – CESTU. Órgãos de Atividade-Meio: Pró-Reitoria de Administração; Pró-Reitoria de Planejamento. 60 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Órgãos de Atividades-fim: Pró-Reitoria de Ensino de Graduação: Pró-Reitoria Adjunta de Interiorização; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. Escolas Superiores: Escola Normal Superior - ENS; Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT; Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA; Escola Superior de Ciências Sociais - ESO; Escola Superior de Tecnologia – EST. Centro de Estudos Superiores: Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara- CESIT; Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP; Centro de Estudos Superiores de Tabatinga - CESTB; Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST; Centro de Estudos Superiores de Lábrea – CESLA; Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira - CESSG. Núcleos de Ensino Superior: Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre - NESBCA; Núcleo de Ensino Superior de Carauari - NESCAR; Núcleo de Ensino Superior de Coari - NESCOA; Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé - NESEIR; Núcleo de Ensino Superior de Humaitá - NESHUM; Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru; Núcleo de Ensino Superior de Manicoré - NESMCR; Núcleo de Ensino Superior de Maués - NESMAU; Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo – NESPFD; Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã – NESNAP; Núcleo de Ensino Superior de Careiro Castanho – NESCAC. Funcionamento, Composição e atribuição dos Órgãos Colegiados: Conselho Curador 61 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O Conselho Curador é o órgão colegiado de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e de gestão da Universidade do Estado do Amazonas, em assuntos de alta relevância. Em 2011, através do Decreto nº 31.163, de 11 de abril, a composição do Conselho Curador foi alterada passando a ter a seguinte configuração: - Membros natos - Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; Secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico; Secretário de Cultura; Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino; Secretário de Estado de Saúde; Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia; Secretário de Estado da Juventude, Desporto e Lazer. Membros designados – 1 (um) representante do Conselho Estadual da Educação; 1 (um) representante do Ministério Público Estadual; 1 (um) representante de instituições científicas e de educação superior reconhecidas; 1 (um) representante de instituições culturais; 1 (um) representante do Sindicato de Professores; 1 (um) representante das instituições culturais; 1 (um) representante do Sindicato de Professores; 1 (um) representante do Sindicato dos Servidores Técnicos e Administrativos; 1 (um) representante do Diretório Central dos Estudantes. Compete ao Conselho Curador estabelecer as políticas e diretrizes gerais administrativas da UEA, bem como promover a viabilização de planos, programas e projetos que objetivem o fortalecimento institucional e, especialmente: deliberar sobre a alienação dos bens; aprovar a realização de operações de crédito, bem como a celebração de convênios, acordos, contratos e demais ajustes com entidades públicas ou privadas estrangeiras, que importem compromisso para a Universidade; decidir sobre a aceitação de doações e subvenções; examinar os balancetes, o balanço anual e as prestações de contas da Universidade, como medida prévia ao seu 62 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado ou ao Tribunal de Contas da União, quando for o caso, tomando conhecimento do movimento contábil e determinando as medidas saneadoras adequadas; aprovar o Plano Diretor anual de trabalho da Universidade; apreciar a proposta orçamentária anual da Universidade, observadas as diretrizes e orientações gerais governamentais; examinar como instância recursal seguinte ao Reitor, processos de licitação, desde que questionada a regularidade do procedimento ou denunciado o descumprimento de contrato dele decorrente; julgar os recursos interpostos de decisões administrativas do Reitor; opinar sobre o desempenho da Universidade e assegurar a participação da sociedade nos assuntos relativos à sua administração; encaminhar ao Reitor subsídios para a fixação das diretrizes e da política administrativa geral da Universidade; opinar sobre assuntos que lhe forem submetidos pelo Reitor, pelo Conselho Universitário e por seus membros. Conselho Universitário O Conselho Universitário é o órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e deliberativo da política acadêmica da Universidade. Pelo Decreto nº 31.163, de 11 de abril de 2011, a composição passou a ser a seguinte: Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; Vice-Reitor, como Vice-Presidente; 5 (cinco) Pró-Reitores: de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação e Pesquisa, de Extensão e Assuntos Comunitários e de Planejamento e Administração; 12 (doze) Diretores das Unidades Acadêmicas; 11 (onze) docentes, representantes de cada Unidade Acadêmica; 9 (nove) representantes discentes; 3 (três) representantes do corpo técnico- administrativo. O Conselho Universitário tem, dentre outras, as seguintes competências: estabelecer as políticas acadêmicas da Instituição, inclusive àquelas relativas à 63 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 aprovação de projetos que envolvam mais de uma unidade acadêmica; aprovar o Plano de Gestão elaborado pelo Reitor; aprovar o Calendário Acadêmico; apreciar o relatório anual da Reitoria; deliberar sobre a criação ou extinção de cursos de graduação e de pós-graduação; decidir sobre a criação ou extinção de unidades acadêmicas, bem como de centros de estudos superiores, na capital ou no interior do Estado; aprovar projetos de pesquisa e de atividades de extensão; recomendar acordos e convênios com entidades nacionais ou estrangeiras que envolvam o interesse da Universidade; aprovar currículos e alterações curriculares de cursos, encaminhados pelas unidades acadêmicas responsáveis por sua oferta; aprovar o Regulamento Geral da Universidade; julgar, como instância recursal última, infrações disciplinares cometidas por alunos ou professores; decidir, em processo regular, sobre a intervenção em qualquer unidade acadêmica, recomendando a exoneração dos dirigentes, quando for o caso; apreciar vetos do Reitor a decisões de órgãos colegiados, em matéria acadêmica; deliberar sobre a concessão de títulos honoríficos; dispor sobre as solenidades de colação de grau; decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, assim como de atos do Reitor, em matéria acadêmica; planejar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de todas as atividades acadêmicas da Universidade, provendo meios para o seu aperfeiçoamento; fixar anualmente o número de vagas para o concurso vestibular; opinar sobre matéria de sua competência, encaminhada por qualquer órgão da Universidade; exercer outras atribuições decorrentes de Lei, deste Estatuto, bem como do Regulamento Geral, em matéria de sua competência. De acordo com o Decreto nº 31.163, de 11 de abril de 2011, o Conselho Universitário deliberará em plenário ou através de câmaras. Em 17 de outubro de 2011, através da Resolução nº 037/2011, o CONSUNIV criou as Câmaras 64 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 de Planejamento e Administração, de Ensino de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e Assuntos Comunitários. Câmara de Planejamento e Administração A Câmara de Planejamento e Administração - CPA possui funções normativas e consultivas na formulação e aperfeiçoamento da política de Planejamento e Gestão e deliberativa, na operacionalização das atividades no âmbito do Planejamento e Gestão da universidade, ressalvada as competências privativas do Conselho de Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte composição: I. Reitor como seu Presidente, com voto comum e de qualidade; II. Vice-Reitor como seu Vice-Presidente; III. O Pró-Reitor de Planejamento; IV. O Pró-Reitor de Administração; V. Os Diretores das Escolas de Ensino Superior; VI. 2 (dois) representantes dos Diretores dos Centros de Estudos Superiores, por rodízio, cuja ordem de representação será definida entre eles; VII. 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos, eleito por seus pares; VIII. 1 (um) representante do corpo docente, eleito por seus pares; IX. 1 (um) representante do corpo discente, eleito por seus pares. Compete à Câmara de Planejamento e Administração do Conselho Universitário da UEA: I. Elaborar, aprovar e alterar o seu próprio Regimento. II. Aprovar: 65 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 a) As Diretrizes e Políticas do Planejamento Estratégico e Institucional e da Gestão Administrativa, Orçamentária, Financeira, Patrimonial e de Recursos Humanos; b) As normas complementares, em matéria de Planejamento e Administração; c) As normas específicas sobre admissão, lotação, remoção, promoção, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal docente e técnicoadministrativo, em conformidade com a legislação pertinente e as diretrizes e políticas superiores; d) A tramitação a ser observada na contratação de professores visitantes e colaboradores; e) Os requisitos para o exercício de atividades por professor voluntário; f) O disciplinamento da remoção de professor entre os municípios do interior do Estado; g) Os critérios para definição de ingresso de professor no regime de 20 ou 40 h semanais bem como os encargos dos docentes correspondentes a cada regime de trabalho; h) As diretrizes para a avaliação de desempenho dos docentes e técnicosadministrativos, em estágio probatório, para efeito de confirmação no cargo; i) O disciplinamento das promoções horizontal e vertical dos docentes e técnicos e administrativos; j) As diretrizes para a avaliação regular de desempenho dos docentes e técnicos administrativos; 66 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 k) A Política e o Plano de Capacitação do Docente e Técnico Administrativo; l) As normas para os concursos de provimento dos cargos docentes e servidores técnicos e administrativos; m) O Relatório Anual das Pró-Reitorias de Planejamento e de Administração. III. Deliberar sobre: a) As demissões ou alterações de regime de trabalho de docentes, propostas inicialmente pelas Coordenações e deliberadas em primeira instância pelas Pró-reitorias; b) Os pedidos de afastamento de docentes e técnico-administrativos; c) Os serviços a serem prestados a entidades públicas ou privados; d) A fixação de taxas emolumentos escolares e preços de serviços de qualquer natureza a serem cobrados pela Universidade; e) A distribuição dos recursos oriundos dos saldos de projetos, nos termos da Resolução no. 024/2011 – CONSUNIV. IV. Emitir parecer sobre: a) As propostas de alteração do Estatuto e do Regimento Interno da UEA; b) As propostas de alteração do Organograma da Universidade; c) As propostas de alteração do PCCR; d) As propostas de Regimento das Unidades Acadêmicas; e) O Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade; f) A prestação anual de contas da Universidade; 67 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 g) A aquisição de bens imóveis, bem como a aceitação de legados e doações feitos à Universidade; h) A alienação, cessão ou arrendamento de bens imóveis pertencentes à Universidade. V. Deliberar sobre as Avaliações Institucionais e de Cursos da Universidade, propondo ações que no sentido de solucionar e/ou minimizar os pontos fracos e de reforçar os pontos fortes, em sua área de atuação. VI. Deliberar ou emitir parecer sobre os processos que lhe forem distribuídos pelo Presidente do Conselho Universitário. VII. Deliberar em grau de recurso sobre matéria de Planejamento e Administração. Câmara de Ensino de Graduação A Câmara de Ensino de Graduação – CAEG possui função normativa e consultiva, na formulação e aperfeiçoamento da política de Ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização das atividades no âmbito do Ensino de Graduação, ressalvada as competências privativas do Conselho de Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte composição: I. O Pró-Reitor de Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de qualidade; II. O Pró-Reitor Adjunto de Interiorização, como seu Vice-Presidente; III. O Coordenador Geral de Qualidade de Ensino, da Pró-Reitora de Ensino de Graduação; IV. 3 (três) Coordenadores de curso de diferentes unidades, eleitos por seus pares; 68 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 V. 2 (dois) Coordenadores de Qualidade do Ensino, eleitos por seus pares; VI. 2 (dois) representantes do corpo docente, sendo 1(um) representante da capital e 1 (um) do interior, eleitos por seus pares; VII. 2 (dois) representantes do corpo discente, sendo 1(um) representante da capital e 1 (um) do interior, eleitos por seus pares. Compete à Câmara de Ensino de Graduação da UEA: I. Elaborar, aprovar e alterar o seu próprio Regimento. II. Aprovar: a) As Diretrizes e Políticas do Ensino de Graduação; b) As normas complementares, em matéria de ensino de graduação; c) As normas específicas aos Cursos de Graduação sobre monitorias, estágios curriculares, monografias, trabalhos de final de curso e atividades curriculares complementares, em conformidade com as políticas e diretrizes superiores; d) O Calendário Acadêmico no que pertine às atividades de Ensino de Graduação da Universidade; e) Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC) e suas alterações; III. Deliberar sobre: a) As propostas de criação ou extinção de cursos; b) As propostas de mudanças nas grades curriculares; c) As propostas de programas especiais de graduação sob demanda; d) O Relatório Anual da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. 69 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 IV. Emitir parecer sobre: a) A pertinência de convênios, contratos, parcerias ou quaisquer outros instrumentos que venha a ser firmado com a UEA, referente às ações de Ensino de Graduação. V. Deliberar sobre as Avaliações Institucionais e de Cursos da Universidade, propondo ações que no sentido de solucionar e/ou minimizar os pontos fracos e de reforçar os pontos fortes, em sua área de atuação; VI. Deliberar ou emitir parecer sobre os processos que lhe forem distribuídos pelo Presidente do Conselho Universitário; VII. Deliberar em grau de recurso em matérias de natureza acadêmica e disciplinar, relacionadas aos cursos de Graduação. Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação A Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG possui função normativa e consultiva, na formulação e aperfeiçoamento das Políticas de Pesquisa e PósGraduação e deliberativa, na operacionalização das atividades no âmbito da Pesquisa e do ensino de Pós-Graduação, tendo a seguinte composição: I. O Pró–Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de qualidade; II. O Coordenador de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação, como seu Vice-Presidente; III. O Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; IV. O Coordenador de Projetos Institucionais da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação; V. Todos os Coordenadores de Programas de Pós-Graduação Stricto sensu; 70 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 VI. 1 (um) representante líder de grupo de pesquisa de cada uma das grandes áreas de conhecimento do CNPQ, eleito por seus pares; VII. 1 (um) representante do corpo discente da pós-graduação, eleito por seus pares. Compete à Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação I.Elaborar, aprovar e alterar o seu próprio Regimento. II. Aprovar: a. As Diretrizes e Políticas da Pesquisa e do Ensino de Pós-Graduação; b. As normas complementares em matéria de Pesquisa e Ensino de PósGraduação; c. As normas específicas para concessão de bolsas de Programas de Pesquisa e de Iniciação Científica e tecnológica observando os critérios das agências de fomento e em conformidade com a legislação pertinente e com as diretrizes e políticas superiores; d. Regulamento dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu; e. O relatório anual da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. III. Deliberar sobre: a) Propostas de criação, agregação, desmembramento, incorporação ou fusão e extinção de cursos e programas de Pós-Graduação Lato sensu e Stricto sensu; b) Pedido de credenciamento e recredenciamento de docentes orientadores sem vínculo com a UEA; c) Relatórios anuais dos cursos de pós-graduação desenvolvidos na Instituição. 71 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 IV. Emitir parecer sobre: a) A pertinência de convênios, contratos, parcerias ou qualquer outro instrumento que venha a ser firmado com a UEA, referente às ações de Pesquisa e ao Ensino de Pós-graduação. V. Deliberar sobre as Avaliações Institucionais e de Cursos da Universidade, propondo ações que no sentido de solucionar e/ou minimizar os pontos fracos e de reforçar os pontos fortes, em sua área de atuação; VI. Deliberar ou emitir parecer sobre os processos que lhe forem distribuídos pelo Presidente do Conselho Universitário; VII. Deliberar em grau de recurso em matérias de natureza acadêmica e disciplinar, relacionadas à Pesquisa e aos cursos de Graduação. Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários A Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários - CEAC possui funções normativas e consultivas na formulação e aperfeiçoamento da política de Extensão e Assuntos Comunitários e deliberativa, na operacionalização das atividades no âmbito da Extensão e Assuntos Comunitários, em especial, quanto à cultura, bem estar da comunidade acadêmica e benefícios aos discentes, tendo a seguinte composição: I. Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, como seu Presidente, com voto comum e de qualidade; II. Coordenador de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, como Vice Presidente; III. Coordenador de Assuntos Comunitários da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários; 72 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 IV. 2 (dois) representantes do corpo docente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus pares, sendo 01(um) representante da capital e 01 (um) do interior; V. 2 (dois) representantes do corpo discente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus pares, sendo 01(um) representante da capital e 01 (um) do interior; VI. 2 (dois) representantes dos servidores técnico-administrativos da UEA, eleitos por seus pares, sendo 01(um) representante da capital e 01 (um) do interior. Compete à Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários: I. Elaborar, aprovar e alterar o seu próprio Regimento; II. Aprovar: a) As Diretrizes e Políticas de Extensão e Assuntos Comunitários; b) As normas complementares em matéria de Extensão e de Assuntos Comunitários; c) As normas específicas para concessão de Benefícios e Auxílios aos Discentes; d) As normas específicas para concessão de Bolsas de Extensão e outras formas de apoio institucional e financeiro a Programas e Projetos de Extensão; e) O relatório anual da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. III. Emitir parecer sobre: 73 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 a) A pertinência de convênios, contratos, parcerias ou qualquer outro instrumento que venha a ser firmado com a UEA, referente às ações de Extensão e Assuntos Comunitários; IV. Deliberar sobre as Avaliações Institucionais e de Cursos da Universidade, propondo ações que no sentido de solucionar e/ou minimizar os pontos fracos e de reforçar os pontos fortes, em sua área de atuação. V. Deliberar ou emitir parecer sobre os processos que lhe forem distribuídos pelo Presidente do Conselho Universitário; VI. Deliberar em grau de recurso sobre matéria de Extensão e Assuntos Comunitários. Conselho Acadêmico O Conselho Acadêmico é o órgão consultivo, deliberativo e de fiscalização das atividades da Unidade Acadêmica e tem a seguinte composição: I – O Diretor da Unidade, como seu presidente, com voto de qualidade, além do voto comum; II – O Coordenador Pedagógico de cada curso da Unidade; III – Um representante discente; IV – Um representante do corpo técnico-administrativo. Ao Conselho Acadêmico compete: I – Deliberar sobre o Plano Anual das atividades acadêmicas da Unidade; II – Velar pela compatibilização dos planos, programas e ações dos Cursos das Unidades; III – Apreciar o relatório anual da Diretoria; IV – Aprovar projetos de pesquisa e de atividades de extensão da Unidade, para encaminhá-los à Pró-Reitora competente; V – Aprovar currículos e alterações curriculares da Unidade, para submetê-los ao Conselho Universitário; VI – Propor ao Conselho Universitário a criação de novos cursos; VII – Decidir, em primeira instância, recursos interpostos contra decisões do Diretor. 74 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Os órgãos colegiados apresentados acima estão com a composição e atribuição definidos nos documentos oficiais como o Estatuto e Resoluções. A tomada de decisão em relação às finalidades educativas são realizadas em três níveis: Conselho Universitário, Conselho Acadêmico e as Câmaras de Ensino de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão. A comunidade universitária participa da gestão normativa através das representatividades nos Conselhos, que segue um rito burocrático e consensual. A gestão estratégica não está instalada, os problemas não são antecipados e as soluções são dadas de acordo com o momento. O investimento na comunicação e na circulação da informação, teve uma melhora em 2011, com a implementação de instrumentos para disseminação da informação na comunidade universitária, como o Boletim de Atos Administrativos e a disponibilidade no portal www.uea.edu.br das ações desenvolvidas na Instituição relacionadas a gestão, ao ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a extensão. 3.7. Dimensão 7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação A UEA na capital está instalada em 9 (nove) prédios ocupando uma área de 117.282,11 m², sendo 12.909,55 m² de área verde e 51.488,12 m² de área construída, as Unidades são: Reitoria, Escola Normal Superior de Tecnologia, Escola Superior de Ciências da Saúde, Escola Superior de Ciências Sociais, 75 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Escola Superior de Artes e Turismo, Policlínica Odontológica, Núcleo de Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais e Almoxarifado. No interior a UEA utiliza 15 (quinze) instalações ocupando uma área de 337.836,02 m², sendo 308.904,93 m² de área verde e 30.953,26 m² de área construída, as Unidades são: Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, Centro de Estudos Superiores de Lábrea, Centro de Estudos Superiores de Parintins, Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, Centro de Estudos Superiores de Tefé, Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre, Núcleo de Ensino Superior de Carauari, Núcleo de Ensino Superior de Coari, Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé, Núcleo de Ensino Superior de Humaitá, Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru, Núcleo de Ensino Superior de Manicoré, Núcleo de Ensino Superior de Maués, Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã e Núcleo de Ensino Superior de São Gabriel da Cachoeira. Nas Unidades Acadêmicas da capital estão 119 (cento e dezenove) salas de aula, 5 (cinco) bibliotecas, 78 (setenta e oito) laboratórios, 8 (oito) auditórios e 1 (um) anfiteatro. No interior estão 134 (cento e trinta e quatro) salas de aula, 18 (dezoito) laboratórios, 14 (quatorze) bibliotecas setoriais e 3 (três) auditórios. Em 2011, as seguintes ações foram desenvolvidas para manutenção infraestrutura física: Instalação de vidro temperado no Restaurante Universitário da Escola Superior de Ciências da Saúde, no valor de R$ 77.467,23; Reforma e adequação nas instalações do Núcleo de Prática Jurídica na Escola Superior de Ciências Sociais, no valor de R$ 251.516,19; Construção de muro de arrimo no Núcleo de Ensino Superior de Coari, no valor de R$ 83.612,23; 76 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Reforma e adequação das instalações para almoxarifado e outros setores na Escola Superior de Ciências Sociais, no valor de R$ 621.112,15; Reforma e adequação do Núcleo de Atendimento Odontológico ao Paciente Especial, no valor de R$ 304.135,62; Reforma da cobertura da fachada principal da Escola Superior de Ciências Sociais, no valor de R$ 103.935,12; Instalação de poço artesiano na Escola Superior de Ciências Sociais, no valor de R$ 52.009,38; Instalação de poço artesiano no Núcleo de Ensino Superior de Maués, no valor de R$ 52.247,35; Instalação de poço artesiano no Núcleo de Ensino Superior de boca do Acre, no valor de R$ 52.247,35; Reforma das instalações prediais na Policlínica Odontológica, no valor de R$ 124.809,88; Instalação de poço artesiano no Núcleo de Ensino Superior de Carauari, no valor de R$ 52.247,35; Sistema de tratamento de efluentes sanitários no Centro de Estudos Superiores de Tefé, no valor de R$ 45.245,26; Confecção e montagem de armário no prédio da Reitoria, no valor de R$ 3.922,75; Remanejamento de divisórias e confecção de armários no prédio da Reitoria, no valor de R$ 6.500,00; Reforma e ampliação nas instalações do Centro de Estudos Superiores de Parintins, no valor de R$ 3.011.025,53; 77 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Confecção de mobiliário de cabine dupla em MDF no prédio da Reitoria, no valor de R$ 6.680,00; Instalação de poço artesiano de 100 m na Escola Superior de Ciências da Saúde, no valor de R$ 34.934,83; Construção do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação, no valor de R$ 1.743.385,36; Adequação do Laboratório de Estomoterapia, no valor de R$ 440.000,00; Reforma no Núcleo de Ensino Superior de Humaitá; Adequação de instalações na Escola Superior de Artes e Turismo no Projeto Nova Cartografia da Amazônia, no valor de R$ 199.868,98; Ajuste de relé para contrato de demanda na Policlínica Odontológica, no valor de R$ 5.396,67. As Gerências que compõem a Prefeitura Universitária atuaram na elaboração de 65 Projetos Básicos que objetivaram suprir as necessidades da Universidade do Estado do Amazonas na Capital e Interior, por meio da contratação de serviços, o qual, dentre outros, destacamos: Grupos Geradores, Manutenção Preventiva e Corretiva de Elevadores, Fornecimento de Energia de Alta Tensão, Fornecimento de Água Potável, Manutenção de condicionadores de ar, Manutenção e Confecção de Totem, Locação de Prédio, Recarga de Extintores, Limpeza e Conservação, Segurança e Vigilância, Serviços Hidráulicos e Aditivos para Contratos. Houve participação também na elaboração de Termos de Referência para aquisição de Materiais permanentes e de Consumo, por meio de compra eletrônica e por ata de registro de preço, para atender as Unidades da 78 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Universidade do Estado do Amazonas na Capital e Interior. Ao todo, foram 57 Termos de Referências, dentre os quais destacamos: Aquisição de Quadros Branco; Condicionadores de Ar; Materiais Elétricos; Mobílias; Extintores de Incêndio; Materiais de Pintura; e outros. Na manutenção dos setores da UEA foram realizadas aquisições de materiais permanentes e de consumo para as unidades da capital e do interior no valor de R$ 1.422.631,62. Os equipamentos adquiridos foram para atender os Núcleos de Ensino dos municípios de Novo Aripuanã, Humaitá, Manacapuru e Eirunepé; o Centro de Estudos Superiores de Tefé; o prédio da Reitoria e outros. Em 2011, foram permanentes/consumo. totalizadas Destas, 935 foram solicitações atendidas 57%, de materiais devidamente comprovadas por nota de empenho, restando ainda 43%. 3.8. Dimensão 8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional Em 2011, a Lei nº 3.595 de 11 de abril estabeleceu a estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Planejamento com as seguintes Coordenadorias: Coordenadoria de Planejamento Orçamentário; Coordenadoria de Planejamento Institucional; Coordenadoria de Avaliação Institucional. A implantação da Coordenadoria de Avaliação Institucional em relação aos recursos humanos e infraestrutura física e de equipamentos ocorreu efetivamente em outubro/2011, mas as atividades tiveram inicio em 79 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 janeiro/2011. Com a implantação da Coordenadoria de Avaliação Institucional foi proposto um Programa de Avaliação Institucional envolvendo as seguintes ações: Consolidação da Avaliação Externa dos Cursos de Graduação. Levantamento dos processos de Avaliação Externa dos Cursos de Graduação apreciados pelo Conselho Estadual de Educação (CEE/AM) para o reconhecimento e/ou renovação do reconhecimento. No total foram 27 (vinte e sete) cursos de graduação para reconhecimento e 01 (um) curso para renovação do reconhecimento. Os cursos de graduação foram: Curso de Administração Curso de Dança Curso de Direito Curso de Enfermagem Curso de Engenharia Mecatrônica Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas em Tabatinga Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas em Tefé Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas em Parintins Curso de Licenciatura em Química em Parintins Curso de Licenciatura em Química em Tefé Curso de Licenciatura em Física em Parintins Curso de Licenciatura em Física em Tefé Curso de Licenciatura em Matemática em Tabatinga Curso de Licenciatura em Matemática em Tefé 80 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Curso de Licenciatura em Matemática em Parintins Curso de Licenciatura em Geografia em Tabatinga Curso de Licenciatura em Geografia em Tefé Curso de Licenciatura em Geografia em Parintins Curso de Licenciatura em História em Tefé Curso de Licenciatura em História em Parintins Curso de Licenciatura em Letras em Tabatinga Curso de Licenciatura em Letras em Tefé Curso de Licenciatura em Letras em Parintins Curso de Medicina Curso de Música Curso Normal Superior Curso de Odontologia Curso de Turismo A metodologia utilizada na sistematização dos dados da Avaliação Externa, na perspectiva do Relatório apresentado foi constituído de uma abordagem qualitativo/descritiva, a partir da análise documental, dos processos de avaliação dos cursos de graduação e parecer apresentado pelos relatores em reuniões plenárias do Conselho Estadual de Educação (CEE) / AM. Da análise dos processos e pareceres dos cursos de graduação avaliados pela Comissão Avaliadora do CEE/AM emergiram as seguintes temáticas: forças, fragilidades e recomendações com o foco nas dimensões: organização didáticopedagógica; corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo; instalações físicas. 81 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O Relatório apresentado serviu de referência para a definição e operacionalização de ações a serem incluídas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2012/2016, com o objetivo de transformar as fragilidades em forças, solucionando ou minimizando os pontos fracos apontados pelas Comissões Avaliadoras. Projeto Autoavaliação Institucional A responsabilidade pela avaliação da Universidade do Estado do Amazonas é do Conselho Estadual de Educação/AM (CEE/AM), mas em fevereiro de 2009, realizou Acordo de Cooperação Técnica com a Comissão Nacional de Educação Superior (CONAES) visando a participação da UEA no Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A partir da inserção da UEA no SINAES, o desempenho dos alunos passou a ser avaliado através do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a obrigatoriedade de enviar, anualmente, o Relatório de Autoavaliação Institucional ao MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), com o apoio da Coordenadoria de Avaliação Institucional. Projeto de Autoavaliação dos Cursos de Graduação Em abril, foi apresentado a administração superior o projeto de Autoavaliação dos Cursos de Graduação com o objetivo de obter informações que propiciem o conhecimento das atividades de ensino de graduação desenvolvidas no âmbito da Universidade, com a finalidade de promover ações capazes de orientar e melhorar os aspectos avaliados. Na proposta de avaliação das condições de ensino de graduação é verificada a situação dos cursos, levando em conta três grandes categorias: 82 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 1. a qualificação do corpo docente - considerando a titulação, a experiência profissional, a estrutura da carreira, a jornada e as condições de trabalho. 2. a organização didático-pedagógica - incluindo administração acadêmica, projeto do curso e atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação. 3. as instalações físicas - adequação das instalações físicas gerais e específicas, tais como laboratórios e outros ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso, bibliotecas – com particular atenção para o acervo especializado, inclusive o eletrônico –, para as condições de acesso às redes de comunicação e para os sistemas de informação, o regime de funcionamento e a modernização dos meios de atendimento. O produto final deve fornecer uma visão total do curso avaliado, pois servirá para subsidiar os processos de reconhecimento e os processos de renovação de reconhecimento junto ao Conselho Estadual de Educação. Em 2011, foram elaborados os Relatórios de Autoavaliação dos Cursos de Graduação de Licenciatura em Informática, Tecnologia em Produção Pesqueira, Pedagogia, Engenharia Química e Licenciatura para Professores Indígenas do Alto Solimões. A UEA, em 2011, estabeleceu procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento com a implantação do Sistema de Avaliação Institucional. Com o objetivo de estabelecer a Avaliação e Acompanhamento Institucional no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), foram desenvolvidas atividades no sentido de identificar as políticas e os processos avaliativos implantados e 83 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 os processos propostos que não foram implementados. Após o levantamento de todas as atividades foram estabelecidas as políticas e o Sistema de Avaliação Institucional, abaixo discriminados: Estabelecimento das Políticas Avaliativas: Implementação de um sistema de acompanhamento e avaliação institucional que abranja aspectos internos e externos de sua atuação e que sirva como instrumento de melhoria da participação como Universidade e agente social; Avaliação sistemática, global, envolvendo antecedentes, processo, contexto e produto; O processo avaliativo deve respeitar os valores e a cultura da UEA. (respeito à identidade); Realização de ações permanentes de acompanhamento e avaliação institucional que envolvam toda a comunidade universitária; (caráter participativo/democrático); Acompanhamento e avaliação do ensino de graduação, do ensino de pósgraduação, da pesquisa científica e/ou produção intelectual, da extensão , da gestão institucional e dos recursos humanos. (visão global). Definição dos Princípios da Avaliação Institucional A avaliação institucional da UEA é baseada nos seguintes princípios: Globalidade – a avaliação deve ser sistemática, global, envolvendo antecedentes, processo, contexto e produto. Deve abranger todas as formas de trabalho da universidade, respeitadas as suas diversidades complexidades, todas as dimensões e aspectos da vida acadêmica. e 84 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Respeito à Identidade, à Missão e à História da Instituição – o processo avaliativo deve respeitar os valores e a cultura da UEA. Esse princípio sugere olhar a história da construção da UEA, sua efetividade e relevância. Legitimidade – se expressa através de metodologias capazes de garantir o estabelecimento de instrumentos adequados para a formulação de critérios de avaliação que tenham caráter educativo, formativo e favoreçam a construção da cidadania. Continuidade – a avaliação deve ser um processo contínuo e permanente, para ser possível criar uma cultura de avaliação educativa internalizada no cotidiano da UEA. Processos avaliativos pontuais e fragmentados produzem uma falsa idéia da avaliação, que deve ser um processo muito mais amplo, requerendo juízos sobre o valor e o mérito da instituição. A operacionalização da avaliação institucional ocorre através de diversos subsistemas avaliativos e a consolidação dos dados provenientes de diferentes práticas avaliativas exige um modelo integrado (sistema) de avaliação institucional, constituído dos seguintes subsistemas: Subsistema: Autoavaliação Institucional. – coordenado pela Comissão Própria de Avaliação, realizada anualmente, com o foco nas 10 (dez) dimensões a seguir: I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II. a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; 85 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV. A comunicação com a sociedade; V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII. infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; IX. políticas de atendimento aos estudantes; X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. A avaliação é realizada pela comunidade universitária através de dados primários (questionários) e dados secundários (Relatório de Gestão/ Orçamento/Balanço/Relatório de Autoavaliação dos Cursos de Graduação/ Relatório de Avaliação Externa dos Cursos de Graduação). 86 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O resultado é apresentado em reunião com administração superior da UEA para discussão das sugestões e encaminhamento de cópia do Relatório ao MEC/INEP. Subsistema: Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) A coordenação é da PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação/Gerência de Avaliação e Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização/Gerência de Projetos, realizada trimestralmente, em que o foco são as ações e metas. A avaliação é realizada pelos Pró-Reitores, Diretores de Unidades Acadêmicas, Diretores de Órgãos Suplementares e Coordenadores/Gerentes de Projetos. Os dados são primários (questionários) e secundários (Relatórios de Gestão, Relatórios de Prestação de Contas). O produto é um Relatório e o resultado é disponibilizado para a CPA e intervenções são propostas ao Coordenador/Gerente, quando necessário. Subsistema: Autoavaliação dos Cursos de Graduação A coordenação é da PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação/Gerência de Avaliação, realizada anualmente, e o foco é: 1) Organização didático-pedagógica: Administração acadêmica: coordenação pedagógica. Administração acadêmica: colegiado de curso. Projeto Pedagógico do Curso: concepção do curso. Projeto Pedagógico do Curso: currículo. 87 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Projeto Pedagógico do Curso: avaliação. Atividades acadêmicas articuladas à formação: prática profissional e/ou estágio. Atividades acadêmicas articuladas à formação: trabalho de conclusão de Curso – TCC. Atividades acadêmicas articuladas à formação: atividades complementares. 2) Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo: 1. Corpo docente: perfil docente. 2. Corpo docente: atuação nas atividades acadêmicas. 3. Corpo discente: atenção aos discentes. 4. Corpo técnico-administrativo: atuação no âmbito do curso. 3) Instalações físicas: 1. Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso. 2. Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para formação geral e básica. 3. Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para a formação profissionalizante e específica. 4. Instalações especiais e laboratórios específico: cenários, ambientes e laboratórios para a prática profissional e prestação de serviços à comunidade. Os avaliadores são: professores, alunos, Diretores(as) das Unidades Acadêmicas, Coordenadores Pedagógicos e Coordenadores de Qualidade. 88 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 A avaliação é realizada através de questionários e o produto é o Relatório da Autoavaliação de cada um dos Cursos de Graduação da UEA. O resultado é apresentado à Comissão Externa de Avaliação no ato de reconhecimento e renovação do reconhecimento do Curso de Graduação no Conselho Estadual de Educação. Subsistema: Avaliação Externa dos Cursos de Graduação A coordenação é do Conselho Estadual de Educação/Comissão Avaliadora e realizada nos períodos de reconhecimento e renovação do reconhecimento de Cursos de Graduação. São avaliados a Organização didático-pedagógica do Curso, Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo e Instalações físicas. São avaliadores os Professores, Alunos, Diretor (a) Unidade Acadêmica, Pró-Reitor (a) de Ensino de Graduação, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Qualidade, Membros da Comissão Avaliadora e o Conselho Estadual de Educação. A avaliação é realizada através da: Avaliação in loco para verificação das instalações físicas, Análise das pastas funcionais dos docentes, Análise do PDI, Análise do PPI e Reuniões com os Professores, alunos, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Qualidade e Diretor da Unidade Acadêmica. O produto é o Relatório de cada um dos Cursos de Graduação avaliado. O resultado é apresentado ao Conselho Estadual de Educação para apreciação e votação do reconhecimento e/ou renovação do reconhecimento do Curso de Graduação, reuniões são realizadas com administração superior da UEA para discussão das sugestões e a Publicação no DOE da Resolução 89 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 do CEE do reconhecimento e renovação do reconhecimento do Curso de Graduação, objeto da avaliação. Subsistema: Avaliação do Desempenho Discente – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE A coordenação na UEA é da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação/ Coordenadores de Cursos e Secretaria Geral, realizada anualmente e aplicado aos estudantes de cada área por triênios. São avaliados os conhecimentos dos alunos ingressantes e concluintes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. A avaliação é realizada pelo MEC/INEP/CONAES, através da Aplicação de uma prova geral de conhecimentos e uma prova específica de cada área, voltada a aferir as competências, habilidades e conteúdos agregados durante a formação. O produto é divulgado pelo MEC/INEP do desempenho dos cursos, conforme escala de cinco níveis e divulgados no Cadastro e-MEC e no Diário Oficial da União e disponível para o aluno no Boletim de acesso reservado dos resultados individuais. O resultado é disponibilizado na página da UEA – www.uea.edu.br, é realizada reunião com administração superior da UEA para discussão dos resultados. 90 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Subsistema: Avaliação do Desempenho Docente A coordenação é de uma Comissão constituída na Unidade Acadêmica. São realizadas 03 (três) avaliações: 1ª avaliação parcial: 12º mês; 2ª avaliação parcial: 24º mês e avaliação final: 36º mês. Os indicadores da avaliação são: assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato, atualização curricular e produtividade acadêmica. Os avaliadores são: Chefia Coligada, formada pelo Coordenador Pedagógico do Curso e pelo Diretor da Unidade, Discentes, Docente Tutor e Autoavaliação. Os instrumentos de avaliação são: Plano individual de trabalho do docente, Relatório de atividades do docente, Formulário de autoavaliação docente, Formulário de avaliação da Chefia Coligada e Formulário de avaliação discente. O produto é o Relatório parcial da Comissão e o Relatório final de Desempenho da Comissão. O resultado é submetido ao Conselho Acadêmico da Unidade, enviado para deliberação do Reitor e investido em programas de melhoria de desempenho. Subsistema: Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnico e Administrativo. A coordenação é de uma Comissão de Avaliação e a avaliação ocorre no 6º mês, 12º mês , 18º mês, 24º mês, 30º mês e 36º mês. 91 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Os indicadores de avaliação são: assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato e participação em atividades próprias da Universidade. Os avaliadores são a Chefia imediata e a Comissão de Avaliação de Desempenho. O instrumento de avaliação é a Ficha de Avaliação de Desempenho. O produto é o Relatório parcial das etapas e o Relatório final de Desempenho. O resultado é enviado para deliberação do Reitor e investido em programas de melhoria de desempenho. Em decorrência da atuação da UEA em 62 (sessenta e dois) municípios foi proposta a implantação de Comitês Locais de Avaliação (CLA). A proposta para implantação dos Comitês Locais de Avaliação na UEA se justifica pelos seguintes motivos: A distribuição geográfica da UEA em vários municípios e prédios; O número de cursos ofertados; As várias modalidades de oferta dos cursos (presencial, presencial mediado e modular). Os objetivos apresentados são: Criar uma cultura avaliativa nas Unidades Acadêmicas; Manter elo de ligação das atividades avaliativas entre a PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação com as Unidades Acadêmicas; Implementar as políticas avaliativas. 92 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 A proposta de constituição dos Comitês Locais de Avaliação (CLA) são: 1 (um) representante do corpo docente de cada um dos cursos ofertados na Unidade; 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo; 1 (um) representante discente de cada um dos cursos ofertados na Unidade. Os representantes dos segmentos da comunidade universitária serão eleitos pelos seus respectivos pares. O representante discente deverá estar regularmente matriculado, no máximo, no antepenúltimo semestre do respectivo curso. Salvo a representação discente, que terá mandato de 1 (um) ano, os demais membros do CLA terão mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução para mandato sucessivo. As competências dos membros da Comissão são: I. sensibilizar a comunidade acadêmica dos respectivas Unidades Acadêmicas para os processos de avaliação institucional; II. desenvolver o processos de avaliação institucional na Unidade Acadêmica, conforme o Sistema de Avaliação Institucional da Universidade e orientações da PROPLAN/Coordenação de Acompanhamento e Avaliação; III. organizar reuniões sistemáticas para desenvolver suas atividades; IV. sistematizar e prestar as informações solicitadas pela PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação e Comissões Externas de Avaliação. O planejamento de atividades da UEA é consolidado pela Pró-Reitoria de Planejamento, que após ouvir a comunidade universitária, elabora o PDI. 93 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O Relatório de Autoavaliação Institucional é utilizado como ponto de referência para a elaboração do planejamento. Os pontos fortes e fracos são utilizados para realização de intervenções para reforçar ou solucionar/minimizar. Antes do SINAES existia o SAD – Sistema de Avaliação Docente, que semestralmente ficava disponível no portal da Instituição para os alunos avaliarem o desempenho docente. Como o quadro docente era 100% temporário, os resultados da avaliação eram utilizados para renovação ou não do contrato do docente. 3.9. Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos estudantes As Políticas de acesso estão definidas na Lei e nas Resoluções que regulamentam o ingresso na Universidade do Estado do Amazonas ocorrendo, principalmente, através do Concurso Vestibular e o Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior (SAES). Outras formas de acesso estão previstas: Seleção Específica para Cursos de Formação de Professores, Transferência ex-offício, Transferência Facultativa, Transferência de Localidade, Reopção de Curso e Portador de Diploma. O processo seletivo do Concurso Vestibular teve, em 2011, 53.189 (cinqüenta e três mil, cento e oitenta e nove) candidatos inscritos para 5.060 (cinco mil, sessenta) vagas. Para os cursos da capital foram ofertadas 1.779 (hum mil, setecentos e setenta e nove) vagas para capital e 3.281 (três mil, duzentos e oitenta e um) vagas para o interior. Dos cursos ofertados em 2011, os mais concorridos foram Direito, com a concorrência de 57,9 candidatos/vaga; Medicina, com a concorrência de 54,6 94 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 candidatos/vaga e Administração, com a concorrência de 50,5 candidatos/vaga. No curso de Direito o turno noturno apresenta uma concorrência de 69,9 candidatos/vaga, em Administração no turno noturno a concorrência é de 72,5 candidatos/vaga e Medicina nas vagas da capital a concorrência é de 88,9 candidatos/vaga. A menor concorrência foi em cursos ofertados no município de Tefé, sendo: 0,9 candidatos/vaga, para o curso de Licenciatura em Física, seguido do curso de Licenciatura em Química com 1,2 candidatos/vaga e o curso de Licenciatura em Geografia com 1,3 candidatos/vaga. O SAES é uma avaliação seriada composta de três etapas, na primeira participam os alunos que estão cursando a primeira série do ensino médio (prova de Acompanhamento I), na segunda etapa alunos que estão cursando a segunda série do ensino médio (prova de Acompanhamento II) e na terceira etapa alunos concluintes da terceira série do ensino médio (prova de Acompanhamento III). O ingresso do aluno na UEA através desta modalidade de acesso ocorre quando o aluno participa das três etapas de avaliação e no somatório das três provas de Acompanhamento I, II e III obtém pontuação mínima de 20% (vinte por cento) do total dos pontos de cada disciplina é classificado. A UEA oferece anualmente 250 (duzentos e cinqüenta) vagas, sendo 177 (cento e setenta e sete) vagas para os inscritos na capital e 73 (setenta e três) para os inscritos no interior do Estado. As vagas são específicas dos cursos de Engenharia, Tecnologia em Eletrônica, Tecnologia em Mecânica e Tecnologia em Processamento de Dados. 95 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Em face da criação, em 2011, do Sistema de Ingresso Seriado (SIS) que disponibiliza vagas para todos os cursos de graduação o ingresso através do SAES será descontinuado e encerrado no próximo ano. A transferência facultativa é a forma de ingresso destinada aos alunos de outras IES, públicas ou particulares que desejam transferência para a UEA, em 2011 foram ofertadas 267 (duzentas e sessenta e sete) vagas e a procura foi de 121 (cento e vinte e um) candidatos. Portador de Diploma é a forma de ingresso, destinada ao candidato que já possui um curso de graduação regular concluído. Em 2011, foram ofertadas 87 (oitenta e sete) vagas e a procura foi de 221 (duzentos e vinte e um) candidatos. Reopção de Curso consiste num processo de transferência interna para outro curso da mesma área de conhecimento. A oferta foi de 521 (quinhentos e vinte e um) vagas para a procura de 49 (quarenta e nove). A transferência ex-offício independe de vaga e está prevista em legislação federal e regulamentada internamente. A transferência de localidade de alunos de cursos da UEA que implique em mudança de município depende da disponibilidade de vagas. O acesso discente aos cursos de pós-graduação stricto sensu ocorre através de exames de seleção definidos nos editais públicos de chamada para inscrição. Os benefícios como auxílio moradia, auxílio transporte e auxílio alimentação são concedidos aos alunos em situação de vulnerabilidade social. 96 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O projeto de Apoio Estudantil prioriza a assistência psicossocial ao estudante universitário, atuando como gestora das políticas de assistência estudantil da Universidade do Estado do Amazonas. Os objetivos são de assegurar uma política de assistência ao estudante, que favoreça, ao mesmo tempo, o desempenho acadêmico e a organização livre, consciente, responsável e participativa do estudante nas decisões, dentro e fora da universidade e de propiciar ao estudante de baixa renda familiar, condições de freqüentar e concluir os cursos oferecidos pela UEA, observando o dever do Estado de promover a qualificação do indivíduo para o trabalho e o exercício da cidadania. Em 2011, 330 (trezentos e trinta) alunos foram beneficiados com auxílio moradia, 510 (quinhentos e dez) auxílio alimentação e 307 (trezentos e sete) com auxílio transporte. Os critérios de admissão dos alunos no programa de assistência estudantil têm por base a avaliação socioeconômica, sendo a concessão vinculada aos critérios estabelecidos por legislação própria. Em Manaus os benefícios destinados aos alunos oriundos do interior do Estado do Amazonas dos cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia, foram: 80 (oitenta) auxílio moradia; 209 (duzentos e nove) auxílio alimentação e 254 (duzentos e cinqüenta e quatro) auxílio transporte. No município de Itacoatiara os benefícios foram destinados aos alunos oriundos de outros municípios e comunidades rurais dos cursos oferecidos pelo Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, sendo: 45 (quarenta e cinco) auxílio moradia e 84 (oitenta e quatro) auxílio alimentação. 97 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 No município de Tefé 75 (setenta e cinco) auxílio moradia e 44 (quarenta e quatro) auxílio alimentação foram destinados aos alunos oriundos de outros municípios e comunidades rurais dos cursos oferecidos pelo Centro de Estudos Superiores de Tefé. No município de Tabatinga foram concedidos 18 (dezoito) auxílio moradia e 39 (trinta e nove) auxilio alimentação foram destinados aos alunos oriundos de outros municípios e comunidades rurais dos cursos oferecidos pelo Centro de Estudos Superiores de Tabatinga. Em Parintins foram 79 (setenta e nove) auxílio moradia e 91 (noventa e um) auxílio alimentação destinados aos alunos oriundos de outros municípios e comunidades rurais dos cursos oferecidos pelo Centro de Estudos Superiores de Parintins. Para que o estudante da UEA possa ter uma opção nutritiva e acessível de alimentação, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários implantou a partir de maio de 2011, o Restaurante Universitário. Localizado na Escola Superior de Tecnologia (EST) com ponto de distribuição na Escola Superior de Saúde (ESA), o Restaurante Universitário da UEA atendem prioritariamente os alunos que estudam tempo integral, sendo possível atender também a demandas vindas de outras escolas, conforme as necessidades dos alunos. É importante destacar que, ao subsidiar parte do valor da refeição dos alunos, a UEA contribui para que o estudante de baixa renda tenha maior possibilidade de permanência na Universidade. Desde o início de suas atividades, no Restaurante Universitário foram fornecidas aproximadamente 68.000 (sessenta e oito mil) refeições. 98 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O Programa de Inclusão e Acessibilidade para pessoas com Necessidades Especiais – PIAPNE/UEA tem como finalidade assegurar ações para garantia da inclusão e acessibilidade dos estudantes através de ações acessíveis de ensino, pesquisa, extensão, serviços e infraestrutura, possibilitando condições básicas de acesso, permanência e sucesso. Em 2011, o PIAPNE beneficiou 11 (onze) alunos e concedeu bolsa tutoria para 6 (seis). Os alunos estão organizados em Centros Acadêmicos por curso e vinculados ao Diretório Central dos Estudantes. A Universidade apóia a organização estudantil concedendo espaço físico, equipamentos e materiais para instalação do Diretório Central e Centros nas respectivas Unidades Acadêmicas. Nas Unidades Acadêmicas existem espaços determinados para convivência estudantil. 3.10 Dimensão 10 – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior Os recursos para manutenção da UEA no ano de 2011 foram provenientes das seguintes fontes: 70,81% (setenta vírgula oitenta e um por cento) da Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino Superior; 22,60% (vinte e dois vírgula sessenta por cento) da Contribuição para Infraestrutura Básica, Econômica e Social; 2,45% (dois vírgula quarenta e cinco por cento) de Recursos Ordinários; 3,01% (três vírgula um por cento) de Convênios; 0,84 (zero vírgula oitenta e quatro por cento) de Outras Fontes; 0,21% (zero vírgula vinte e um por cento) de Recursos do Sistema Único de Saúde e 0,08% (zero 99 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 vírgula zero oito por cento) de Doações de Entidades Internacionais, de um total de R$ 225.955.284,28 (duzentos e vinte cinco milhões, novecentos e cinqüenta e cinco mil, duzentos e oitenta e quatro reais e vinte e oito centavos) autorizado. Do orçamento total 60,29% (sessenta vírgula vinte e nove por cento) foi destinado a Administração; 21,51% (vinte e um vírgula cinqüenta e um por cento) para o Ensino de Graduação; 4,25% (quatro vírgula vinte e cinco por cento) para Extensão e Assuntos Comunitários; 1,48% (um vírgula quarenta e oito por cento) para Pós-Graduação e 2,12% (dois vírgula doze por cento) para órgãos Suplementares. Por grupo de despesa foi estabelecido R$100.025.000,00, ou seja, 44,86% (quarenta e quatro vírgula oitenta e seis por cento) da dotação inicial, para atender despesas com Pessoal e Encargos Sociais, R$ 120.905.000,00, ou seja, 54,22% (cinqüenta e quatro vírgula vinte e dois por cento) foram destinados para atendimento de Outras Despesas Correntes e R$ 2.050.000,00, o que equivale a 0,92% (zero vírgula noventa e dois por cento) para Investimentos. No orçamento previsto de R$ 222.980.000,00 (duzentos e vinte e dois milhões, novecentos e oitenta mil) para Administração foram distribuídos R$ 21.166.332,00 (vinte e um milhões, cento e sessenta e seis mil reais) para administração das Unidades; R$ 4.330.453,00 (quatro milhões, trezentos e trinta mil reais) para auxílio-alimentação aos servidores empregados; R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais) para ampliação, construção, modernização e reforma da rede física e R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado devidas pelo Estado. 100 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 O orçamento previsto no valor de R$ 46.610.051,94 (quarenta e seis milhões, seiscentos e dez mil reais) foi específico para o atendimento das atividades do Ensino de Graduação. Para atendimento das atividades do Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa foi previsto R$ 3.345.058,58 (três milhões trezentos e quarenta e cinco mil reais). O valor empenhado para atendimento das atividades de Extensão e Assuntos Comunitários foi de R$ 9.608.952,82 (nove milhões seiscentos e oito mil reais). Para o programa Cidadania para Todos – Projeto Cidadão foi programado o valor de R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais), sendo que o mesmo não foi executado. A ação destinada especificamente para Atendimento das Atividades de Planejamento foi excluída do orçamento de 2011, sendo as despesas da PROPLAN executadas em outras ações conforme seu objeto. Quanto aos Órgãos Suplementares, esta ação foi excluída do orçamento 2011 por não haver mecanismos de mensuração entre a execução financeira e física haja vista o produto destes órgãos serem, em alguns casos, distintos. Desta forma, assim como as despesas da Pró-Reitoria de Planejamento, as despesas com Órgãos Suplementares foram executadas nas demais ações da UEA de acordo com o objeto das mesmas. Em 2011, com o crédito inicial de R$ 222.980.000, 00 (duzentos e vinte e dois milhões e novecentos e oitenta mil reais), foi solicitada suplementação por Superávit Financeiro no valor de R$ 5.873.975,85 (cinco milhões, oitocentos e setenta e três mil, novecentos e setenta e cinco reais e oitenta e cinco centavos), e de R$ 57.984.139,34 (cinqüenta e sete milhões, novecentos e oitenta e quatro mil, cento e trinta e nove reais e trinta e quatro centavos) por 101 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Anulação de total ou Parcial de Dotação, ou seja, foram anulados recursos de algumas ações para suplementar outras. Além disso, foram anulados R$ 65.484.139,34 (sessenta e cinco milhões, quatrocentos e oitenta e quatro mil, cento e trinta e nove reais e trinta e quatro centavos), também por Anulação Total ou Parcial de Dotação. Em relação aos Destaques, foram recebidos R$ 6.001.841,27 (seis milhões, um mil, oitocentos e quarenta e um reais e vinte e sete centavos) e concedidos R$ 2.193.594,35 (dois milhões, cento e noventa e três mil, quinhentos e noventa e quatro reais e trinta e cinco centavos). Em suma, a UEA obteve um orçamento autorizado no valor de R$ 225.955.284,28, sendo executado (empenhado) um total de R$ 202.568.743,40. As despesas efetivas e as referentes as despesas correntes, investimentos, despesas de pessoal e encargos sociais são controladas internamente pela Pró-Reitoria de Administração e externamente pela Secretaria de Fazenda e Tribunal de Contas do Estado do Amazonas. A UEA além dos recursos do Governo do Estado do Amazonas realiza parcerias através de convênios para captação e alocação de recursos com Instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de suas ações no ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão. O orçamento autorizado no PDI para o ano de 2011 no valor de R$ 276.650.000,00 (duzentos e setenta e seis milhões, seiscentos e cinqüenta e mil reais), foi empenhado o valor de R$ 202.568.743,40 (duzentos e dois milhões, quinhentos e sessenta e oito mil, setecentos e quarenta e três reais e quarenta centavos). A receita da UEA depende, em grande parte, das empresas do pólo industrial de Manaus, com a crise mundial ocorreu a revisão 102 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 nas propostas de desenvolvimento refletindo nos investimentos e conseqüentemente, na redução da receita da UEA. As políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão constam do orçamento com alocação de recursos para os Programas desenvolvidos através do tripé ensino x pesquisa x extensão. Dos R$ 225.955.284,28 autorizados não foram executados R$ 23.386.540,88, os motivos apresentados pelos responsáveis são os seguintes: a. Pessoal – em 2011, a UEA elaborou sua proposta de PCCR – Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, sendo necessário que a Universidade demonstrasse que o aumento oriundo com a aprovação deste Plano estava, orçamentariamente, dentro da realidade institucional. Dessa forma, foram solicitadas suplementações para atender as necessidades do PCCR, culminando num orçamento autorizado de R$ 113.809.648,39. Entretanto, a aprovação do Plano efetivou-se apenas em setembro de 2011, ficando a execução aquém da projeção realizada. b. Outras Despesas Correntes – a diferença de R$ 8.075.344,05 entre o autorizado e o executado nas fontes do Tesouro deve-se às despesas que, seguindo o trâmite licitatório, não foram concluídas em tempo hábil. Quanto à redução entre a dotação inicial e o autorizado, ressalta-se que isto foi necessário para cobrir a despesa com o PCCR. Com relação às outras fontes, a diferença de R$ 6.545.806,59 entre o autorizado e o executado deve-se à abertura de orçamento, inclusive por superavit, para atender os convênios. Entretanto, não foi possível efetivar a execução destes em 2011. c. Investimentos – a diferença de R$ 2.618.014,09 se deve pela não conclusão dos processos licitatórios dentro do exercício de 2011. 103 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 REFERÊNCIAS 01.UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI - 2007 – 2011. 02. ______._______. Projeto Pedagógico Institucional – PPI. Manaus: 2007. 03.______._______.Relatório de Autoavaliação Institucional – 2010. Manaus:2011. 04. ______._______. Relatório de Gestão – 2011. Manaus: 2012. 05. ______._______. Orçamento – 2011. Manaus: 2012. 06. ______._______. Balanço – 2011. Manaus: 2012. 07. CONAES/INEP/SINAES. Orientações Gerais para o Roteiro da AutoAvaliação das Instituições. Brasília: 2004. 08. CONAES/INEP. Sugestão de Roteiro do Relatório de AutoAvaliação. Brasília: 2005. 104 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 CAPÍTULO SÍNTESE – PONTOS FORTES/SUGESTÕES PARA REFORÇAR DIMENSÕES SUGESTÕES PARA REFORÇAR PONTOS FORTES 1. Formulação explicita e clara das finalidades, objetivos e compromissos da UEA no comunidade universitária. Maior divulgação para Estatuto. 2. Articulação entre PDI e o I. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional de elaboração do PPI como Institucional. subproduto do PDI. 3. Ações e práticas executadas coerente com os propósitos formulados no PDI. Manter o PDI como documento oficial da UEA para orientação das ações e práticas. Conservar as normas atuais que definem o perfil UEA. dos ingressantes. Disponibilizar o no Projeto Pedagógico do Projeto Pedagógico do Curso. Curso no portal da UEA. 1. Currículo e organização graduação, a extensão esperado dos ingressantes na 5. Perfil dos egressos definidos a pesquisa, a pós- Manter a metodologia Projeto Pedagógico 4. Definição clara do perfil II. política para o ensino, Continuar orientando didático-pedagógica de acordo os Coordenadores com os fins da UEA, as Pedagógicos quanto as diretrizes curriculares e a normas existentes na UEA inovação da área. para elaboração do PPC. 2. Utilização de práticas Oferecer o ensino pedagógicas inovadoras para presencial mediado e o atender a demanda do ensino ensino modular para atender superior no Estado do a realidade do Estado. 105 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Amazonas. 3. Currículos adequados as Currículos de acordo com a vocação dos demandas sociais. municípios. Estabelecer cronograma de 4. Uso de novas tecnologias no manutenção da infra- ensino. estrutura e dos equipamentos. 5. Aumento de 33,9% na oferta de graduação de acordo Vagas no Concurso com a demanda do Vestibular/2011. 6. Aumento de candidatos inscritos no Concurso Oferta de cursos de interior do estado. Ampla divulgação do processo. Vestibular/2011 de 35,2%. 7. Instituição do Sistema de Ingresso Seriado (SIS) para acesso aos cursos de Manter o padrão para ingresso na UEA. graduação 8. Políticas e práticas institucionais de pesquisa para programas existentes. a formação de pesquisadores. 9. Apoio financeiro da UEA através da PROPESP para a Pesquisa. Manter e ampliar os Manter os projetos de infra-estrutura com vistas a fortalecer os Grupos de Pesquisa. 106 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 10. Projetos de pesquisa com o Reforçar as parcerias com as agências de apoio de agências de fomento. fomento. Apoiar as ações de editoração, 11. Estruturação da Editora distribuição e Universitária comercialização da produção científica. Reforçar o intercâmbio 12. Assessoria de Relações acadêmico para os Internacionais. 13. Coordenação das atividades de extensão pela PROEXT. 14. Políticas de extensão registradas no PDI e PPI. 15. Definição de políticas para criação, expansão, manutenção e melhoria da qualidade da pósgraduação no PDI e PPI. 16. Conceito 4 da avaliação CAPES para dois Programas de Pós-Graduação. 17. Ampliação no número de discentes. Reforçar o papel da PROEXT na comunidade universitária. Implementar as políticas estabelecidas. Divulgar e implementar as políticas estabelecidas. Reforçar as ações dos Programas. Ampliar a oferta para Programas stricto sensu de 6 atender a demanda por em 2010 para 9 em 2011. cursos de pós- graduação. 18. Aumento no número de alunos de pós-graduação stricto sensu de 117 em 2010 para 133 em Oferecer maior número de Programas. 107 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 2011. 19. Ampliação no número de titulados passando de 65 mestres em 2010 para 76 em 2011 e 2 doutores em 2010 para 06 em 2011, nos Programas de pós- Estimular a conclusão dos cursos pelos mestrandos e doutorandos. graduação próprios. 20. Aumento de titulados em cursos stricto sensu Dinters de 3 em 2010 para 19 em 2011. Incentivar a conclusão dos cursos. 21. Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério existentes e ampliar a oferta superior. com novos programas. Manter os programas Ampliar a oferta de cursos de tecnologia voltados 1. Contribuição significativa com à para vocação dos municípios. inclusão social e o desenvolvimento econômico e Manter os programas existentes e ampliar a social regional. oferta de outros para a inclusão social. III. A responsabilidade social da UEA Desenvolver ações para permitir o acesso e a 2. Criação do Programa de permanência qualificada das Inclusão e Acessibilidade para pessoas com necessidades Pessoas com Necessidades especiais, por meio da Especiais. redução de barreiras arquitetônicas, e de comunicacionais, 108 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 informacionais, atitudinais e curriculares. 3. Oferta de vagas para acesso a Instituição para candidatos da rede pública de ensino e pertencentes às etnias indígenas. 4. Oferta de vagas específicas nos cursos de graduação da área da saúde – medicina, odontologia e enfermagem, para candidatos do interior do Estado. Manter a oferta de vagas específicas para alunos da rede pública e das etnias indígenas. Manter as vagas específicas para formar profissionais que atuem nos municípios com a área de saúde precária. Reforçar as ações do MUSA, TELESSAÚDE, PROJETO NÓS E 5. Desenvolvimento de projetos VOZ, ORQUESTRA que proporcionam a interação SINFONICA, UnATI, com o meio social. Policlínica Odontológica, Escritório Modelo e Empresa Júnior. Ampliar os benefícios de auxilio moradia, transporte e 6. Programa de Benefícios alimentação aos Estudantis. estudantes em situação de vulnerabilidade social. IV. A comunicação com a 1. O portal Institucional. Manter atualizado. 109 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 sociedade 1. Instituição do Plano de Cargos, Manter o Plano Carreiras e Remuneração do atualizado de acordo Magistério Público Superior e com as alterações no as carreiras do corpo dos servidores técnicos e cenário. docente e do corpo administrativos. V. As políticas de pessoal, técnico-administrativo 2. 61% dos docentes com títulos de mestre e/ou doutor. Estabelecer Plano de Capacitação Docente. Ampla divulgação para comunidade 1. Regulamentação da estrutura organizacional real, através da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011. universitária da estrutura organizacional, com a distribuição do organograma para todas as Unidades Acadêmicas, Unidades Administrativas e Órgãos Suplementares. VI. Organização e Gestão da UEA 2. Gestão participativa com a criação e implantação das Câmaras de Planejamento e Administração, de Ensino de Graduação, de Pesquisa e PósGraduação e de Extensão e Assuntos Comunitários com Disponibilizar para a comunidade universitária o calendário e pauta das reuniões das Câmaras. funções normativas, consultivas e deliberativas. 3. Ampliação da composição do Divulgação para Conselho Curador com a comunidade inclusão do Secretário de universitária do 110 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Estado de Ciência e calendário de Tecnologia, Secretário de reuniões e pautas. Estado da Juventude, Desporto e Lazer, 1 (um) representante do Sindicato de Professores, 1 (um) representante do Sindicato dos Servidores Técnicos e Administrativos e 1 (um) representante do Diretório Central dos Estudantes. 4. Ampliação da composição do Conselho Universitário – CONSUNIV, através do Decreto nº 31.163, de 11 de abril de 2011, com a inclusão de comunidade universitária representantes docentes de do calendário de reuniões e cada Unidade Acadêmica e a pautas. Divulgação para ampliação dos representantes de servidores técnicosadministrativos de um para três. 5. Existência de plano de gestão. Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação. 6. Níveis de órgãos colegiados – CONSUNIV E de decisão. CONSACAD. relativamente adequada ao desenvolvimento das atividades atuais. VIII. Planejamento e Manter os dois níveis adequados a agilização da tomada 1. Infra-estrutura física VII. Infra-estrutura física 1. Implantação da estrutura Implantar Programas de manutenção e expansão. Implementar as 111 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 avaliação organizacional da Pró-Reitoria atividades de de Planejamento. planejamento e avaliação. 2. Desenvolvimento de instrumentos e acompanhamento e Disponibilizar para comunidade modernização da gestão universitária universitária como: construção informações do lotacionograma, modelagem consolidadas. de processo e gestão por projetos. 3. Implantação de um Sistema de comunidade universitária Avaliação Institucional os Relatórios de Avaliação. 4. Coordenação do PDI 2012/2016. Divulgar para Sensibilizar a comunidade universitária para participação no processo de elaboração do PDI. 5. Coleta, consolidação de Disponibilizar no portal números e dados estatísticos da Instituição para da Instituição. divulgação. 1. Existência de Programas para IX. Políticas de atendimento aos estudantes. atendimento ao Programas para atender maior número de discentes. estudantes 2. Políticas de acesso voltadas para inclusão social. X. Sustentabilidade Ampliar os 1. Controle das despesas Manter e implementar as políticas. Divulgar para comunidade 112 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 financeira correntes, investimentos e universitária a proposta pessoal e encargos sociais por orçamentária e a órgãos internos e externos. prestação de contas anual. CAPÍTULO SÍNTESE – PONTOS FRACOS/PROPOSTA PARA SOLUCIONAR E/OU MINIMIZAR DIMENSÕES PONTOS FRACOS PROPOSTA PARA SOLUCIONAR E/OU MINIMIZAR 1. Desconhecimento dos Promoção de campanhas de conscientização da membros da comunidade missão. universitária da missão da UEA. Discussão com a comunidade universitária. 2. Desconhecimento do PDI por professores e alunos. I.A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 3. Falta de divulgação para comunidade universitária das Implantar o planejamento participativo na elaboração do PDI – 2012/2016. Divulgar amplamente os documentos oficiais – finalidades, objetivos e Estatuto e PDI. compromissos da UEA. Estabelecer avaliação sistemática do PDI. 4. PDI sem avaliação para modificação e revisão. Implantar mecanismos para revisão periódica. Acompanhar o seu cumprimento. 113 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Definição de critérios pela PROGRAD para atualização de currículos 1. Falta de critérios orientadores da atualização curricular. Estabelecer calendário para encontros com a coordenação da PROGRAD e participação dos docentes e discentes do curso, para discussão de currículos. Reuniões periódicas com os Coordenadores de Qualidade das Unidades 2. Ausência de práticas II. A política para o ensino, a pesquisa, a pós- Acadêmicas. institucionais para discussão da qualidade do ensino. Realização de encontros com alunos e professores para graduação, a extensão a definição de ações, visando a melhoria do ensino. 3. Pouca oferta de disciplinas no turno noturno. disciplinas no turno noturno. Ampliar a oferta de Planejar com antecedência os processos de reopção de curso, transferência facultativa 4. Vagas ociosas nos cursos de e portador de diploma, para graduação. ampla divulgação. Rever o processo de seleção, que apresenta alto índice de reprovação. 114 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 5. Falta de programação na oferta de cursos de férias. Incluir no calendário acadêmico a oferta de cursos de férias. Expansão definitiva de cursos em outras áreas para o interior. 6. Pouca opção de cursos de graduação e pós-graduação no Fortalecer os Centros de Estudos Superiores, ampliando a oferta de cursos regulares. interior do Estado. Mais cursos de graduação e pós-graduação no interior. Ampliar o número de vagas para os diversos cursos. 7. Não preenchimento de 421 vagas no Concurso Vestibular. Planejar a realização do Concurso Vestibular com antecedência, permitindo tempo suficiente para várias chamadas para matrícula. 8. Ausência de práticas institucionais que estimulam a estimular a interdisciplinaridade. interdisciplinaridade. Regulamentar ações para Estabelecer mecanismos para o envolvimento dos alunos nos Programas de 9. Redução em 22% na oferta de bolsas de iniciação científica. iniciação científica. Resgatar as bolsas ofertadas em 2010. 115 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 10. Falta de estudos que comprovem a vinculação e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional. 11. Falta de articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas. Divulgar os resultados das pesquisas e seus impactos no desenvolvimento local/regional. Reforçar o tripé ensinoxpesquisaxextensão. Estabelecimento de Grupos de Pesquisa dentro das regras do Diretório de Grupos de 12. Redução nos Grupos de Pesquisa de 92 em 2010 para 76 em 2011. Pesquisa do CNPq. Envolvimento nos grupos de pesquisa de professores do quadro permanente, especificamente da área de engenharias. Ampliar os encontros para 13. Poucas ações para a inter- apresentação dos resultados relação do ensino e da extensão das pesquisas aos alunos do com a pesquisa. ensino de graduação e do ensino de pós-graduação. 14. Redução no público beneficiado na Universidade Aberta da Terceira Idade – Maior divulgação das ações. UnaTI, de 17.784 em 2010 para 5.102 em 2011. 15. Redução no atendimento Utilizar na totalidade a aos pacientes de 15.431 em capacidade instalada de 2010 para 4.930 em 2011,e na infraestrutura e recursos realização de procedimentos de humanos na Policlínica 116 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 43.854 em 2010 para 10.976 em Odontológica. 2011, na Policlínica Odontológica. 16. Redução dos visitantes no Divulgar as atividades que são oferecidas a comunidade MUSA, de 22.500 em 2010 para universitária e a sociedade em 17.000 em 2011. 17. Falta de organização de exposições, palestras, mini- geral. Realizar programações anuais de acordo com a demanda das cursos, workshops à Unidades Acadêmicas/Cursos. comunidade. 18. Bolsas de extensão Ampliar a oferta das bolsas de insuficientes. 19. Inexistência de um Núcleo de Apoio Psicopedagógico para extensão. Implantar o Núcleo com as condições de infra-estrutura atender aos docentes e necessárias ao funcionamento. discentes. 20. Falta de incentivos para Apoiar as ações das Coordenações dos Cursos participação dos discentes em voltadas para participação dos eventos. 21. Inexistência de um Centro discentes em eventos. Implantação de um Centro de de Idiomas estrangeiros. Línguas Estrangeiras. 22. Ausência de divulgação da concepção de extensão e de comunidade universitária para intervenção social afirmada no divulgação. Realizar encontros com a 117 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 PDI. 23. Falta de ferramenta para avaliação das atividades de extensão desenvolvidas na para avaliação contínua. Implantar mecanismos UEA. 24. Inexistência de estudos para identificação de impactos das institucional para atividades de extensão na investigação de resultados comunidade e na formação dos das ações desenvolvidas. estudantes. 25. Pouca integração entre graduação e pós-graduação. 26. Conceito 3 da avaliação CAPES para seis Programas de Pós-Graduação. Realizar pesquisa Envolver os docentes da pós-graduação em atividades da graduação. Investir nos Programas para melhoria do conceito CAPES. 1. Ações voltadas para defesa do meio ambiente, da III. A responsabilidade social da UEA memória cultural, da produção artística e do Criar Programas que focalizem as ações. patrimônio cultural desenvolvidas com pouca intensidade. IV. A comunicação com a sociedade 1. A falta de uma cultura de comunicação interna. Implantar a comunicação interna. 118 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 2. Não implantação de um Criar na Assessoria de setor para o Marketing Comunicação setor para Institucional. cuidar da imagem da UEA. 3. Comunicação inadequada para uma adequada entre os membros da UEA. 4. Falta de um serviço de comunicação. ouvidoria. 5. Ausência de mecanismos de Implantar mecanismos Criar um serviço de ouvidoria. Implementar mecanismos de comunicação e comunicação e sistemas de sistemas de informação informação eficazes para a que atendam as coordenação dos diferentes necessidades dos cursos/unidades. cursos/unidades. Cumprir o que determina o art. 35, da Lei nº 1. Ausência de um Programa 3.656/2011, incluir o de Capacitação Docente. Programa no Plano de Ação Anual. V. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo 2. 52% de professores do Constituir o quadro permanente com a quadro temporário. realização dos concursos públicos. 3. Quadro técnicoadministrativo insuficiente para o desenvolvimento das atividades da área-fim. Realizar Concurso Público par atender as necessidades. 119 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Implantar Coordenadoria de Gestão de Pessoas para desenvolvimento das 4. Ausência de um Plano de atividades de Treinamento e recrutamento, seleção, Desenvolvimento dos treinamento, técnico-administrativos desenvolvimento e gerenciado pela UEA. avaliação de desempenho dos técnicoadministrativos. 1.Estatuto desatualizado. .Convocar estatuinte. Constituir Comissão para 2. Falta Regulamento Geral. elaborar o Regulamento Geral da UEA. 3. Faltam Regimentos elaborar os Regimentos Internos das Unidades VI. Organização e Internos das Unidades Acadêmicas. Acadêmicas. Gestão da UEA 4. Falta de Manual da Organização com a definição de papéis. Constituir Comissão para Elaborar o Manual da Organização. Estabelecer padrões de atuação da administração 5. Ausência da gestão estratégica. superior baseada em diagnósticos. Implantar o Planejamento estratégico. 120 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 Elaborar e implantar um Programa de Manutenção e Reposição dos 1. Falta de um programa de Equipamentos. manutenção da infraestrutura física e dos Elaborar e implantar um Programa de Manutenção equipamentos. da Infra-estrutura, a partir dos objetivos já estabelecidos. Controlar a entrada e saída de pessoas nas 2. Falta segurança nas dependências da UEA. Unidades. Maior segurança nas unidades. VII. Infra-estrutura física 3. Salas quentes, com infiltrações, mofo e Fiscalizar a manutenção dos aparelhos de arcondicionado; superlotadas. 4. Dificuldades no uso de Planejar o espaço físico. Equipar as salas de aula com aparelhos de aparelhos de multimídia. multimídia fixos. 5. Falta estacionamento. Proporcionar condições para o fluxo de carros nas Unidades. 6. Faltam salas com isolamento acústico. Dotar as salas de aula de infraestrutura necessária ao desenvolvimento das atividades. 7. Falta de terminais Realizar estudos para 121 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 eletrônicos de bancos, de atender a demanda dos acesso a internet e de alunos. recarga de carteiras estudantis. 8. Ambiente do restaurante universitário desconfortável. Instalação de exaustores no restaurante universitário. 9. Acesso ao acervo Permitir o acesso dos bibliográfico disponíveis nas alunos as prateleiras das prateleiras impedido. bibliotecas. 10. Ausência de livros em áudio Dotar as bibliotecas com materiais adequados aos aos PNE”s. Portadores de Necessidades Especiais. Modernizar os Laboratórios existentes. 11. Laboratórios sem manutenção adequada. Construir novos Laboratórios. 1. Planejamento centralizado. Implantar o planejamento estratégico participativo. VIII. Planejamento e Avaliação 2. Falta de acompanhamento e avaliação do PDI e PPI. 1. Ausência de estudos sobre IX. Políticas de atendimento aos estudantes Criar e implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação. Realizar estudos e propor evasão e retenção dos intervenções para evasão e discentes. retenção dos discentes. 2. Redução na oferta de bolsas Propor novos programas de de iniciação científica e de iniciação científica e extensão extensão aos discentes. com a oferta de bolsas aos 122 C O M I S S Ã O P R Ó P R I A D E AV A L I A Ç Ã O – C P A R E L A T Ó R I O D E A U T O A V AL I A Ç Ã O I N S T I T U C I O N AL – 2 0 1 1 discentes. 3. Falta de acompanhamento psicopedagógico aos discentes. Implantar efetivamente os serviços de apoio aos discentes. 4. Ausência de mecanismos para acompanhamento e encaminhamento dos discentes dados no site da UEA para em estágios. estágio. Criação de um banco de Implantar Programa de 5. Não acompanhamento dos acompanhamento de egressos. egressos. Criação de link no site da UEA para contato com egressos. 1. Captação de recursos Captar recursos federais para a oferta de cursos de federais ineficazes. tecnologias vinculados a vocação dos municípios. X. Sustentabilidade financeira 2. Centralização da liberação gerenciamento dos dos recursos. recursos. 3. Recursos autorizados que não foram executados. Descentralizar para UEA o Agilizar a tomada de decisão para que a realização dos processos licitatórios ocorram em tempo hábil.