O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa
O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa foi criado no século XIX como complemento à
educação e investigação da Botânica na Escola Politécnica. Em 1873, iniciou-se a plantação na
plataforma superior do Jardim, impulsionada pelos professores Conde de Ficalho e Andrade
Corvo, que se prolongou até 1878, com a ocupação do declive pelo Arboreto.
Foi desde logo considerado um moderno e útil instrumento para o ensino e investigação da
botânica.
O primeiro jardineiro-chefe, Edmund Goeze, delineou a “Classe” na parte superior do Jardim.
Aqui plantaram-se as principais famílias de dicotiledóneas e algumas gimnospérmicas. Jules
Daveau foi responsável pelo “Arboretum” a partir de 1876 e criou a avenida das palmeiras, os
riachos e o sistema de irrigação. Organizou também em 1878, o primeiro Índex Seminum e foi
responsável pelo início da troca de sementes e plantas com jardins estrangeiros. A partir de
1892, deve-se a Henri Cayeux o embelezamento do Jardim através da criação e introdução de
plantas ornamentais, provenientes dos quatro cantos do mundo.
O Jardim Botânico é particularmente rico em espécies tropicais nativas da Nova Zelândia,
Austrália, China, Japão e América do Sul, o que atesta o clima ameno de Lisboa e a diversidade
de microclimas criados neste Jardim.
O Jardim Botânico foi classificado como monumento nacional a 4 de Novembro de 2010.
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