2015 | #3
by Freepik
CONECTADOS
NA REDE
As fronteiras estão cada dia
mais fluídas. Vivemos em
uma complexa teia global e
o resultado é colaborações
interessantes e intercâmbio
frutífero de professores ao
redor do mundo.
Boletim Mosyle Experts
Sumário
Interatividade nas suas mãos
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Do Mosyle para o mundo
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Coluna do Expert
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Expediente
CEO - Alcyr Araujo
Mosyle Expert - Antonio Ferro
Marketing - Ricardo Amaral
Comunicação - Virgginia Laborão
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Interatividade nas suas mãos
Buscamos sempre estar em contato com vocês, professores, para entendermos
o que podemos fazer para oferecermos a experiência mais intuitiva e o uso
mais facilitado dos tablets dentro da sala de aula.
Alcyr Araujo
CEO
Nesse contato, observamos que a produção de conteúdos digitais que
aproveitam de fato todo potencial tecnológico ainda é um desafio para a maioria das escolas brasileiras. O mundo tornou-se uma grande rede colaborativa e
encontramos parceiros que pudessem nos ajudar na tarefa de aprimorar ainda
mais a aprendizagem móvel.
A grande novidade é que conseguiremos em breve ampliar ainda mais os horizontes do uso dos tablets a
serviço da educação! O Mosyle firmou uma parceria com a Adobe, referência mundial em ferramentas de produção de conteúdo.
Estamos ainda em fase de desenvolvimento, mas a futura integração da nova Digital Publishing Solution (DPS)
da Adobe às plataformas Mosyle permitirão que vocês, professores, consigam criar facilmente conteúdos digitais interativos de uma maneira muito mais simples do que a disponível atualmente!
Você poderá produzir não só as tradicionais apresentações expositivas, como também multimídia e interativas.
Sem dúvidas, os professores conseguirão integrar ainda mais a tecnologia na sala de aula!
4
Do Mosyle
para o mundo
Professores que adotam o Mosyle em
suas aulas são reconhecidos mundialmente por usarem a tecnologia móvel
na educação de maneira inovadora.
Um professor está no Nordeste do país, enquanto a outra
docente está na capital do interior do Estado de São
Paulo, em Campinas. Mesmo de tão longe, ambos compartilham uma mesma experiência: usam o Mosyle constantemente em suas rotinas escolares para aprimorar
suas aulas e engajar mais os alunos. Com o sucesso de
seus projetos pedagógicos, Ana Helena Grimaldi e Antonio Ferro conquistaram o reconhecimento como Apple
Distinguished Educators (ADEs) e estiveram no evento
que ocorreu em julho deste ano em Miami, nos Estados
Unidos.
O programa Apple Distinguished Educators reconhece
professores de todo mundo que notoriamente utilizam
as tecnologias da Apple de maneira inovadora na sala de
aula. Os ADEs formam uma comunidade global para
troca de experiências, estimulando a efervescência de
novas ideias e a ampliação dos horizontes de ensino-aprendizagem para o século 21. Para se inscrever no
projeto, os professores produziram um vídeo de três
minutos expondo a prática de seus projetos pedagógicos que utilizaram as tecnologias Apple, especialmente
o iPad.
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A professora Ana Helena ministra aulas de
Arte Contemporânea na Escola Comunitária de Campinas, integrando o iPad às
atividades artísticas realizadas pelos
alunos do 9º ano do ensino fundamental.
Entre as sequências didáticas que utilizam
a tecnologia móvel pensadas pela professora estão a produção de maquetes de
instalação artística, uma intervenção no
espaço da escola, a interação com as
obras contemporâneas de Lygia Clark por
meio de um aplicativo de livro-conceito e
uma atividade de curadoria na própria
galeria de arte da escola.
Segundo a professora, o iPad possibilitou
inclusive que todas as atividades feitas
em grupo estivessem sempre com cada
aluno por meio de registros audiovisuais,
que se tornaram posteriormente um
portfólio. Além disso, a tecnologia móvel
permitiu que a professora mandasse os
conteúdos prévios às atividades para as
turmas.
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“Pelo Mosyle, eu mando vídeos, glossários e dados históricos para os
alunos verem antes das aulas. Os roteiros de apreciação das obras
artísticas também foram para a plataforma. Eu mando as imagens da
obra e um questionário com questões poéticas para os alunos
responderem em grupo pelo Mosyle. Eles conseguem ver as imagens, pensar sobre a obra e repensar a Arte”, explica Ana Helena.
Apoio e reconhecimento: aqui e lá
Ela conta que as reuniões com outros professores da escola e o apoio
pedagógico do Mosyle ajudaram-na a se sentir mais segura com o
uso do tablet na sala de aula. “O iPad e o Mosyle chegaram juntos à
escola e nós recebemos um treinamento muito legal, sempre fomos
muito bem acolhidos pelo pessoal do Mosyle”.
Ao criar os projetos que ligaram os alunos à arte contemporânea não
só pela tinta, mas também por meio dos iPads, a professora Ana
Helena foi encorajada a enviar o vídeo para o programa da Apple e foi
reconhecida como Distinguished Educator, estando no evento em
Miami. “Eu me senti super agradecida de estar lá. A todo momento
nos estimulavam a conversar e trocar experiências com pessoas de
outros países. É um prazer ser professora e estar com outros professores, falando sobre ensino, é uma glória”, afirma Ana Helena.
“
É um prazer ser
professora e estar
com outros
professores
é uma glória”
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O professor Antonio Ferro, da Escola
Crescimento de São Luís do Maranhão,
conseguiu deixar o tão temido ensino de
Física mais divertido - mas não menos
consistente - em um replanejamento das
aulas de um ano letivo inteiro utilizando a
tecnologia móvel e o Mosyle. Ele reorganizou o currículo de Física da escola em
quatro eixos temáticos: História da Física,
Energia, Mobilidade Urbana e Engenharia
e Arquitetura.
Como explica Ferro, cada tema gerou
uma culminância prática com a integração da tecnologia móvel, como a produção de apresentações e iBooks, a
socialização dos conhecimentos pelo
Mosyle e o desenho de pontes de macarrão no iPad. Segundo ele, o Mosyle foi um
companheiro permanente durante o projeto. “Todo o redesenho do currículo fiz
pensando no Mosyle: os alunos podem
publicar, nós podemos acompanhar a
aprendizagem deles e planejar com base
nisso”, afirma Ferro.
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Diferente do que muitos podem pensar, o professor afirma que o
planejamento da integração dos tablets na sala de aula deve começar
pela definição de diretrizes pedagógicas, e não pelas ferramentas em
si. “Primeiro você resolve o que você quer que seus alunos aprendam,
o que eles devem ser capazes de produzir. Depois, pense em como
fazer isso e na ferramenta disponível”, explica o professor.
“
Compromisso de transformação
É um compromisso
que assumimos de
transformar a sala de
aula com a tecnologia”
Com a total mudança de dinâmica das aulas de Física e o sucesso do
projeto, Ferro inscreveu-se no programa de ADEs e foi reconhecido,
sendo o único professor das regiões Norte e Nordeste do país a integrar o time de ADEs brasileiros. Antonio Ferro conta que o evento em
Miami foi uma experiência fantástica para trocar experiências com
professores do mundo todo.
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Ele afirma ainda que foi uma oportunidade para ressignificar seu trabalho como educador, após entrar em contato com diferentes realidades de ensino. Além disso, Ferro destaca a importância da formação
de uma comunidade global sobre tecnologia e educação. “No senso
comum, acham que o ADE é só uma certificação. Mas não é. É um
compromisso que nós assumimos de transformar a sala de aula com a
tecnologia no mundo todo”.
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Coluna do Expert
Michele Rodrigues
Mosyle Expert
O professor está começando a descobrir o prazer de poder contar com recursos midiáticos. As instituições educacionais estão investindo na formação dos
docentes e possibilitando o acesso às novas tecnologias. Cada vez mais, o professor as utiliza para facilitar seus planejamentos e, ao descobrir que a internet
pode ser um caminho para socializar, publicar, divulgar, perguntar e aprender,
ele vai perdendo o medo tecnológico e se lançando em busca de formas de
aprender a utilizar as ferramentas tecnológicas.
Porém, muitos professores ainda precisam se adaptar a utilização das novas tecnologias em sala de aula. O primeiro passo é utilizar o bom e velho planejamento de aula. A tecnologia por si só não tem sentido, precisamos
incorporá-la ao conteúdo trabalhado.
A solução é readaptarmos os planos de aulas que já possuímos, considerando o protagonismo do aluno, seus
interesses e conhecimentos em tecnologia. Atividades colaborativas, aulas invertidas, recursos audiovisuais,
sites, etc, são excelentes ferramentas e agregam um enorme valor na visão dos alunos, fazendo-os aprender
por diferentes tipos de linguagem. Conecte-se ao que os interessa. Leia, por exemplo, algo sobre os livros do
Harry Potter e procure entender o que seduz suas jovens mentes.
Lembre-se que quando falamos em incorporar a tecnologia ao planejamento, precisamos estar cientes de que
a visão clássica de educação bancária pode colocar nossa estratégia de utilização por água abaixo. É necessário
praticar uma docência que considere a contemporaneidade dos alunos, afinal, não dá para ensinar como no
século passado. Há novos recursos que podem compor uma boa discussão e a busca pelo conhecimento. Por
isso, é importante atualizar-se sempre.
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