ARTISTA FRANCÊS RODOLPHE HUGUET LANÇA EXPOSIÇÃO “FIFAVELA
FIFAVELA”, SEXTA-FEIRA
(18), NA ALIANÇA FRANCESA BELO HORIZONTE
MOSTRA REÚNE INSTALAÇÃO, IMAGENS E VÍDEOS DE INTERVENÇÕES URBANAS
PROMOVIDAS PELO ARTISTA COM O TEMA “UMA
UMA OUTRA FIFA”
FIFA
O renomado artista francês Rodolphe Huguet realizou em Belo Horizonte o
projeto Copa do Mundo das Favelas 2014 – Favela Internacional Futebol
utebol Artístico e,
nesta sexta-feira (18), às 19h, inaugura a exposição FIFAVELA,, na Aliança Francesa Belo
Horizonte. A mostra reúne fotos, vídeos e uma instalação, produzidos ao longo das
etapas do projeto, e está entre os eventos de comemoração dos 70 anos da Aliança
Francesa Belo Horizonte.
No dia 6 de julho, Huguet
Hu
promoveu um torneio de futebol no campo Estrela do
d
Oriente, no Bairro Bethânia,
Bethânia com cerca de 50 jovens entre 6 e 14 anoss, moradores das
favelas no entorno do campo e alunos da “Escola
Escola de Futebol Indianápolis”.
Indianápolis A partir de
réplicas da “Brazuca”, a bola da Copa do Mundo, o artista produziu esculturas: o troféu
do torneio e bolsas de luxo.
Os jovens “jogadores” foram fotografados e Huguet produziu figurinhas adesivas,
estilo Panini, que chamou de “RONINI”.
“R
No verso, consta o nome do jogador e a favela
onde mora.O
O artista também produziu adesivos com a foto de uma velha bola de
futebol encontrada no Brasil,
Brasil em uma viagem no ano passado. Os adesivos da velha
bola, que estavam dentro da sacola de luxo, foram distribuídos pela cidade.
O gesto, embora simples, teve o objetivo de ecoar o que passou no Brasil ao
redor da Copa do Mundo. Da bola de luxo, sai umaa velha bola, usada, miserável, do
mesmo país. Foi uma maneira de recolocar na frente do cenário e valorizar uma
população que tende a ser esquecida,
esquec
do mesmo jeito que a velha bola foi esquecida
num canto do Brasil.
Todo o processo,, desde o início, foi filmado e fotografado. E cerca de 20 fotos,
vídeos e uma instalação com as esculturas da Brazuca e com uma edição dos
d adesivos
RONINI serão expostos no jardim e nos corredores da Aliança Francesa Belo
Horizonte, na sexta-feira
feira (18),
(18) com entrada franca.
Pela quarta vez no Brasil, Rodolphe Huguet faz residências em diversos países e
suasviagens são uma maneira de trabalhar
balhar sua arte com as populações locais. “Estar
em outro lugar significa uma perda de referências de hábitos, o que me leva a ser mais
atento, mais receptivo ao que acontece em torno de mim. Um objetivo simples para
compreender o funcionamento do presente no qual eu evoluo: eu espreito, eu
bisbilhoto a fim de reencontrar a fonte e a trama de alguma rede de situações, de
profissões, de atitudes. Pela minha curiosidade da vida, meu funcionamento de uma
residência me traz a novidade cultural, social e política necessária”, comenta.
comenta
Sobre Rodolphe Huguet
Nascido em 16 de julho de 1969, Rodolphe Huguet vive e trabalha em Nîmes e
Haute Saône, na França. Formou-se
Formou se na Escola de Belas Artes de Nîmes, em 1994.
Desde então, realizou exposições individuais e coletivas em diversos países, como a
própria França, Alemanha, Índia, Nepal, Marrocos, Canadá,
Canadá, Alemanha, República
Tcheca, SuíçaJapão
Japão e Senegal.
Senegal. Em 1996, começou a fazer residências artísticas,
chegando a ficar quatro meses no Marrocos, outros quatro meses na Índia,
Índia dois meses
no Japão e quase 6 meses no Brasil.
B
Rodolphe Huguet pode ser considerado um artista multissuportes, trabalhando
com esculturas, fotografias, desenho, pintura e instalações. Segundo ele, são os
materiais que vão lhe dar uma ideia ou vice versa: uma ideia que tinha na mente que
um dia vai
ai se concretizar através dos materiais.
A relação humana está no coração do seu trabalho. O questionamento sobre a
natureza do fazer artístico é primordial para o artista, para quem a arte pode ser
considerada como um traço de união religando os seres às culturas. Estes diálogos
interculturais tomam forma durante a criação artística, na maior parte do tempo
conduzida em estreita colaboração com os artesãos locais. A viagem é então
necessária à criação: o globo torna-se
torna o ateliê do artista.
Sobre a Aliança Francesa
A Aliança Francesa é uma associação sem fins lucrativos, constituída livremente
por pessoas que têm o objetivo de divulgar a língua e a cultura francesas no seu país
de origem. Fundada em Paris, em 1883, está presente em 135 países, possui 1.015
1.01
estabelecimentos e tem cerca de 490 mil estudantes no mundo inteiro.
No Brasil, a rede das Alianças Francesas conta, atualmente, com 40 associações,
estando presente em praticamente todos os estados brasileiros e formando, assim,
uma ponte entre o Brasill e a França. Em Belo Horizonte, a Aliança Francesa foi fundada
em 14 de julho de 1944 e está situada em um agradável casarão na região da Savassi.
SERVIÇOS:
FIFAVELA
Exposição:18
18 de julho, às 19h,
19h na Aliança Francesa (R. Tomé de Souza, 1418, Savassi).
Savassi)
Contato: (31)3291-5187 / [email protected]
Entrada gratuita.
Assessoria de imprensa:
Doizum Comunicações– (31) 3889.0364
Mayra Lopes – [email protected] – (31) 9795.0364