1199901402 Itr 11//11111111111111/11/1" /1111' 111/11111 '--- CONTA HOSPITALAR: ANÁLISE CRíTICA DAS DEFINiÇÕES DE DIÁRIA E TAXA DE SALA CIRÚRGICA Banca Examinadora: Prota. Orientadora Ora. Ana Maria Malik Prot. Or. Hélio de Paula Leite Prot. Or. Ojair Picchiai ~I ii JULIO CESAR FURLAN CONTA HOSPITALAR: ANÁLISE CRíTICA DAS DEFINiÇÕES DE DIÁRIA E TAXA DE SALA CIRÚRGICA Dissertação apresentada ao Curso de PósGraduação da FGV/EAESP. Área de Hospitalar concentração: e Sistemas de Administração Saúde como requisito para a obtenção de título de mestre em Administração. Orientadora: Profa. Ora. Ana Maria Malik São Paulo ~ "-.FGV Fundação Getulio Vargas Escola de Administraçao de Emp reaas de Silo . PaUlo Bihlioteca i lil/lllmtrrllllllllrlll 1199901402 1999 Escola de Administração moresas de de São Paulo Laia j~.Ob .__ bt{.O'2.--~ . --4 Tombo i~oJ./99 .Ç1 Fq g 5c... '\)1ç. ~.i. FURLAN, Julio Cesar. Conta Hospitalar: análise crítica das definições de diária e taxa de sala cirúrgica. São Paulo: EAESP/FGV, 1999. 149p. (Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação da EAESP/FGV, Área de concentração: Hospitais e Sistemas de Saúde). Resumo: Trata do problema da imprecisão nas definições de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica praticadas pelos hospitais no Brasil. Aponta a necessidade de se definir, uniforme e interinstitucionalmente, tais termos, em razão de aspectos administrativos, econômicos e jurídicos. Infere a possibilidade de melhoria da competitividade e da eficiência no setor saúde. Palavras-Chaves: Hospitais - Custos Hospitalares - Conta Hospitalar Diária Hospitalar - Taxa de Sala Cirúrgica iii Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento? (...) Está , encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu. (. ..) •... Df:us lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar. porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo ?f ~ ~ o que há debaixo dos céus. 11 QiJ,andoregulou o peso do vento etixoue medida das águas; quando determinou leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões, então, viu ele a sabedoria ea manifestou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou. E disse ao homem: Eis que o temor do senhor é a sabedoria. (...) Jó 28: 12-28 iv • On/y when we know /ítt/e do we know anything; doubt grows with know/edge. GOETHE .>: .\ v • DEDICATÓRIA Aos meus queridos pais, JOÃO e CLEIDE FURLAN, que, pelo exemplo de dedicação e zelo carinhoso com os filhos, contribuíram para minha formação em valores e princípios. À minha amada esposa RITA, que, por meio de sua paciência, amor e incentivo, tomou-se cúmplice de meu desenvolvimento profissional e como indivíduo. vi AGRADECIMENTOS • À DEUS, autor da vida, por ter nos criado à Sua imagem e semelhança, dando ao homem o poder da razão e o dom do discernimento científico. À Profa. Ora. ANA MARIA MAlIK, minha amiga e orientadora nesta tese, pela postura crítica que permitiu o aperfeiçoamento deste trabalho e de futuros. Ao Prof. AFONSOJOSÉDEMATOS,meu mestre e amigo, pelo auxílio sempre prestativo e valoroso, mais uma vez aqui demonstrado. Ao Sr. FERNANDOCAVALHERI,encarregado de Serviço Médico do \ Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, pela sua inestimável colaboração, sem a qual certamente este trabalho não teria brilho algum. Ao Sr. EDUARDOAPARECIDODE ALMEIDAe ao Dr. LUIZ FRANCISCO DE SOUZA, respectivamente, presidente no biênio 1997/98 e chefe de Seção Médica do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, pelo incentivo e pela cooperação. Derradeiro é meu agradecimento àqueles que, por meu lapso de recordação, deixei de citar mas que colaboraram para a realização deste trabalho. vii SUMÁRIO • Lista de abreviaturas Lista de gráficos Lista de quadros Resumo 1. INTRODUÇÃO 01 2. OBJETIVOS 07 3. METODOLOGIA 10 4. O QUE É DEFINiÇÃO 18 5. ASPECTOS JURíDICOS 27 6. ASPECTOS DO MERCADO EM SAÚDE 38 7. A ORGANIZAÇÃO HOSPITAL 52 8. CUSTOS HOSPITALARES 56 9. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES: AS PROPOSTAS ATUAIS PARA MUDANÇAS 63 10. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES: RESULTADOS 70 11. DISCUSSÃO 85 12. CONCLUSOES E INFERÊNCIAS 95 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96 Apêndice I Apêndice 11 • viii RESUMO FURLAN, J.C. Conta Hospitalar: análise crítica das definições de diária e taxa de sala cirúrgica. São Paulo, 1998. 149p. Monografia(Mestrado)- Escolade Administraçãode Empresasde São Paulo,FundaçãoGetúlioVargas. o sistema de repasse financeiro a unidades assistenciais mais utilizado pelo setor privado de saúde no Brasil é a conta itemizada. Apesar de historicamente consagrado, o pagamento através da conta itemizada é bastante criticado por vários autores. No Brasil, em especial, esta forma de pagamento resultou na prática de tabelas de preços de serviços médico-hospitalares, pormenorizadas, contendo imprecisões, como extensas no caso e das definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. Tal condição indica um empirismo administrativo dos hospitais, que favorece a sua ineficiência. Deste modo, o presente estudo conclui que, além de necessárias devido a aspectos jurídicos, administrativos e econômicos, as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica poderiam também aumentar a competitividade inter-hospitalar e estimular o ganho de eficiência no setor, desde que houvesse sua uniformização interinstitucional. Finalmente, sugerem-se uma definição para diária hospitalar e outra para taxa de sala cirúrgica, baseadas nas pesquisas realizadas, incluindo a análise de 250 contas hospitalares. • 1. INTRODUÇÃO Na prática da atividade econômica na área de saúde, encontra-se uma variedade de sistemas de repasses financeiros a unidades assistenciais (UGÁ, 1994A, p.10-13). Embora não compreendido no objeto deste estudo, é conveniente fazer menção a alguns aspectos de eficiência e qualidade envolvidos nos dois' mais comuns sistemas de repasses financeiros utilizados no Brasil: o pagamento por procedimento e o pagamento via conta itemizada, ambas formas de remuneração por serviços previamente prestados. A primeira forma de pagamento, por procedimento, considera na sua essência um "sistema de classificação do produto médico-hospitalar que o agrupe em classes homogêneas" (UGÁ, 19948, p.80) e exige um método de cálculo dos valores que serão repassados a cada unidade assistencial por cada procedimento (tratamento) reaüzado, compondo vários fatores envolvidos que diferenciam as unidades como, por exemplo, o seu nível tecnológico e o perfil de sua clientela. Enfim, este sistema de repasse tem por diretriz "identificar na assistência médico-hospitalar a agudos, uma " 2 série de tipos de casos, cada um dos quais, representantes de um grupo de pacientes com processos de tratamento similar e um pacote previsível de serviços (ou produtos) provido por uma instituição" (FETTER et aI. apud UGÁ, 1994B, p.75). No Brasil, este modelo de repasse financeiro foi introduzido pelo Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da Previdência Social (SAMHPS) em 1983. Inicialmente, restringiu-se ao pagamento dos serviços prestados pelo setor privado contratado pelo Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), resultando de medidas de racionalização dos seus gastos, conforme estudo e orientação do Conselho Consultivo da Administração de Saúde Previdenciária (CONASP) através do Plano de Reorientação da Assistência à Saúde da Previdência Social de 1982. Baseados no Projeto Curitiba, os dados de cerca de 8,3 milhões de internações realizadas em 1980 foram compilados até a formação de 260 grupos de procedimentos constituídos a partir do critério de homogeneidade de custos. Tal projeto correspondeu à fase experimental do Sistema de Guias de Internação Hospitalar (GIH), implantado no estado do Paraná em 1981 (UGÁ, 19948, p.85-85). Desde 1990 o sistema de repasse por procedimento foi ampliado a todas as unidades assistenciais (hospitalares e ambulatoriais) que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), sejam públicas ou privadas. Além do Sistema GIH, embrião do atual Sistema AIH (Autorização de Internação Hospitalar), foram utilizados dados dos Sistema de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do fi 3 Sistema Único de Saúde, respectivamente SIAlSUS e SIH/SUS, objetivando-se uma padronização dos dados no âmbito nacional. Apesar das vantagens preconizadas, como a simplificação do repasse financeiro e do seu controle (COSTA, 1986, p.68) e a possível redução de gastos por internação, a experiência brasileira trouxe resultados negativos. Em toda a rede de credenciados do SUS, principalmente, nas áreas de maior concentração de hospitais com fins lucrativos, verificou-se o aumento da hospitalização e uma preferência por casos de tratamento mais simples e mais barato (RODRIGUES, 1989, p.3). Ora, na medida que é pago um valor constante para um dado procedimento, aqueles hospitais cujo interesse principal é o lucro, preocuparam-se em atender os casos menos graves que implicam em menores gastos para uma mesma receita. Ademais, uma particularidade na formulação do Sistema GIH tem sido foco de críticas à classificação do produto hospitalar; as críticas declaram a classificação extremamente frágil porque os grupos foram formados "fundamentalmente na experiência médica e administrativa de uma equipe de médicos que participaram ativamente da implantação e operação do sistema no Estado do Paraná, dispensando-se a utilização de sofisticados recursos estatísticos e computacionais nos moldes do Sistema DRG" da experiência norte-americana (CHIYOSI, MOURA apud UGÁ, 19948, p.85). Na quase totalidade do sistema privado de saúde brasileiro, o modelo de repasse financeiro às unidades assistenciais • 4 é constituído pelo pagamento itemizado, ou seja, o "método consiste na remuneração intermediários que discriminada compõem de os cada serviços um dos finais serviços (isto é, os tratamentos completos) previamente executados por cada unidade médico-assistencial" (UGÁ, 19948, p.80). Este método traz uma tendência à sobreprestação de serviços, produzindo elevação de markup sem favorecer melhoria de qualidade ou de eficiência. Pelo contrário, parece induzir a criação de demanda iatrogenias para recursos e elevação que implicam desnecessária em maior do custo, risco de assim os mecanismos de controle devem ser bem elaborados e constantes. Além disso, por parte dos órgãos financiadores permite uma menor previsibilidade de gastos, uma vez que se trata de um sistema de transferência ex-post, isto é, o pagamento é efetuado em razão de serviços previamente realizados. Apesar das críticas, o pagamento itemizado ou por ato médico é o método atualmente consagrado para o repasse financeiro no setor privado com a aprovação de muitos dos órgãos financiadores no Brasil. Estes compreendem cinco modelos no setor privado de saúde, ou assistência supletiva à saúde: as medicinas de grupo, as seguradoras, as cooperativas médicas, as auto-gestões e as administradoras de planos de saúde. Algumas empresas deste ramo negociai possuem experiências com os custos de serviços assistenciais ambulatoriais e hospitalares, já que são proprietárias, direta ou indiretamente, de hospitais e ambulatórios médicos, como é o caso de empresas de medicina de grupo, de cooperativas e algumas auto-gestões. Ora, existe uma relação compreensível entre 5 o crescimento dos gastos em saúde e o mercado, isto é, do "encontro entre os que querem adquirir os bens e serviços de saúde e aqueles que os oferecem" (ZUCCHI, 1995, p.43), que no caso dos financiadores e proprietários de serviços próprios poderia ser uma vantagem estratégica, fato que não vem sendo necessariamente verdadeiro. Numa percepção simplista do mercado acima esboçado estabelecer-se-ia que as dificuldades e particularidades da administração hospitalar implicariam no pagamento de itens pormenorizadamente cobrados na conta hospitalar. Entretanto, é fundamental compreender porque as contas hospitalares têm se tornado tão extensivamente detalhadas em tópicos que-muitas vezes aparecem em todas as cobranças sem se aglutinarem num único item. Destarte, há uma exigência para se compreender os fenômenos políticos, administrativos e econômicos contidos numa conta hospitalar que refletem para todo o sistema de saúde conseqüências importantes no resultado final da saúde no Brasil. "Sejam quais forem as formas de prestação, os serviços de saúde terão que ser pagos. As configurações de mercado e estrutura de preços prevalescentes terão conseqüências sobre o sistema de saúde. Existe um mercado distribuindo renda, gerando incentivos e até mesmo distorcendo as intenções dos planejadores e administradores. 6 As forças do mercado podem prevalecer sobre as intenções dos administradores, gerando padrões de serviços e • níveis de oferta/demanda discrepantes dos planos iniciais. [...]. O corporativismo e a cartelização podem restringir o livre jogo das forças de mercado, surgindo outras formas de ajustamentos de preços em decorrência das novas formas de organização dos serviços médicos." (ZUCCHI, 1995, p.68). Neste cenário político-econômico deve-se salientar, além do papel dos representantes daqueles financiadores do setor privado de saúde, a função e efeitos de outras organizações que exercem influência sobre o sistema de pagamento dos serviços médico-hospitalares: as Associações de Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP) e a Federação Nacional de Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM), entre outras. O resultado deste conjunto de forças políticas tem sido uma enorme variedade de taxas cobradas, além da diária hospitalar e da taxa de sala de cirurgia. Historicamente, com os planos governamentais de congelamento de preços, buscando a estabilização econômica e redução da taxa de inflação, houve maior propagação a criação de novas taxas que, na verdade, retratam serviços antes compreendidos pelas cobranças antigas. Por isso, percebe-se ser impróprio dizer que existe uma definição de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica, o que insitou a elaboração deste estudo. 7 2. OBJETIVOS Das noções iniciais sobre o tema, depreendem-se elementos que carecem de um estudo mais abrangente dada a freqüência em que se discutem as contas hospitalares e os gastos implicados na sua formulação pelos prestadores, revisão pelos financiadores dos serviços médico-hospitalares e a negociação em busca de um ponto consensual para cada pagamento. Deste modo, o presente estudo monográfico busca analisar a situação das contas itemizadas, dissecando seus componentes e propondo uma definição do que venha a ser diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. As definições deverão conter um aspecto racional bem claro que explique sua essência e um aspecto flexibilizador que permita incorporar novas tecnologias e seus respectivos custos, sem causar distorções das definições. Isto porque, a proposta é trazer definições que tenham um caráter duradouro, ou seja, novas tecnologias não venham a servir de motivo para a criação de outro item de cobrança, mas tão-somente alterem o preço da diária 8 hospitalar ou da taxa de sala cirúrgica, se houver modificação dos custos. Além das definições em si, o trabalho objetiva estabelecer seus fundamentos administrativos, contábil-financeiros e até mesmo implicações jurídicas para com o consumidor, em decorrência da Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 (BRASIL, 1990, p.1045-1067), entre outras normas legais, a doutrina jurídica hodierna e histórica, e o Direito comparado. Com tal fundamentação tentar-se-á determinar uma condição ideal para o estàbelecimento das definições e seus efeitos sobre o mercado de saúde. Não se espera trazer à tona de discussão de qual o melhor sistema de repasse financeiro às unidades de assistência à saúde, todavia no que se refere ao paradigma de pagamento por ato médico, mais especificamente em relação à conta itemizada, este estudo busca possíveis vantagens que seriam obtidas com a institucionalização das definições nele estabelecidas. Também não é pretensão deste trabalho debater as políticas de saúde no país, ou no estrangeiro, nem estabelecer soluções para os problemas de financiamento no setor, mas necessariamente deve ser realizada a abordagem da historicidade destes elementos, principalmente referentes ao Brasil. Esta análise justifica-se porque acredita-se que a formulação atual de cobranças em contas hospitalares no setor privado da saúde, resultam destas políticas vistas num cenário histórico, onde partiparam, e ainda participam, atores com interesses e poderes divesificados. 9 .Finalmente, invocar-se-ão métodos de verificação de custos e preços objetivando uma visão micro-econômica, ou hospitalar propriamente dita, para proporcionar uma diária hospitalar e uma taxa de sala cirúrgica. De outra sorte, não há como entender que uma conta hospitalar contenha produtos ou serviços, mas tão-somente continuará a corresponder a processos, ostentando a imprevisibilidade dos custos para os órgãos financiadores e consumidores em geral. Isto posto, considera-se o tema como de elevada importância para os gerenciadores de hospitais, que devem assumir seu papel na efetiva administração dos recursos que vende, e para todos aqueles direta financiamento em saúde. ou indiretamente envolvidos com o 10 3. METODOLOGIA A natureza do tema não encontra precedentes, o que torna a pesquisa bibliográfica mais ampla e menos específica. Na literatura específica sobre Administração Hospitalar nada se encontrou sobre as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, nem mesmo sobre sua importância e conseqüências da falta delas. Deste modo, a pesquisa teórica baseou-se em temas correlacionados dentro das disciplinas de Administração Geral, da Administração Hospitalar, da Economia da Saúde, da Contabilidade de Custos e até mesmo dos direitos do consumidor. Ademais, fez-se o levantamento da evolução histórica de tabelas dos vários hospitais da região do ABCDMR (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires), considerando os eventos passados que influenciaram as mudanças como, por exemplo, políticas de saúde, planos econômicos, alterações tributárias etc. Escolheu-se a região do ABCDMR por uma facilidade de levantamento de dados, por ser uma unidade regional da AHESP (o que caracteriza um pólo de atuação política dos hospitais), e por ser 11 representativa dentro dos objetivos do estudo que não incluiu a análise de valores monetários, mas tão-somente preocupa-se em definir diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. No plano de pesquisa de campo foram verificadas as opiniões de representantes das entidades privadas interessadas no assunto e que poderiam ser afetadas hospitalar: AHESP, FENAESS, Hospitais) e SINDHOSP; Empresas de Seguros), por alterações da conta FBH (Federação Brasileira de FENASEG (Federação Nacíonat de (Associação Brasileira de ABRAMGE Medicina de Grupo) , ABRASPE (Associação Brasileira dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas) e UNIMED BRASIL (esta representando apenas as cooperativas a ela confederadas). A pesquisa de campo foi realizada através de entrevistas abertas em que o entrevistador, estimulando a discussão sobre as origens da atual heterogeneidade solução possível entrevistado das definições, para a situação atual a respeito da uniformização consequências. Ademais, inquiriu qual a e qual a opinião das definições do e suas utilizaram-se informações de debates ~ publicações relacionadas à temática, com as opiniões daqueles que estão engajados na discussão entre hospitais e órgãos financiadores. O diagnósticos, estudo cuja incluiu natureza um do levantamento tratamento estatístico era clínica, dos e procedimentos cirúrgicos mais freqüentes numa população média de 19.222 usuários, em 1996, de um plano de saúde. Deste modo, todas as internações realizadas naquele ano foram avaliadas e 12 separadas, estabelecendo-se os diagnósticos e procedimentos mais freqüentes. A distribuição etária e por sexo da população analisada é apresentada no Quadro 1 e no Gráfico 1 expostos nas páginas 14 e 15, respectivamente. Este exemplo de plano de saúde foi escolhido por apresentar como característica marcante a inexistência de restrições contratuais, o que implica em um universo considerado adequado para a pesquisa executada. Na verdade, a entidade escolhida, denominada de Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, é uma autarquia municipal fundada em 1966, classificada como um plano de auto-gestão de saúde, cujos usuários são servidores das instituições municipais de São Bernardo do Campo, e seus familiares. Tomou-se o ano de 1996 para levantamento de dados porque anualmente existem renegociações entre os órgãos financiadores e os serviços médico-hospitalares, com reajustes de preços de tabelas e, geralmente, alterações no conteúdo das mesmas tabelas. Além disso, a partir de 1997 foram formulados padrões de pagamento por procedimento com alguns serviços hospitalares, o que interfere no comparativo de contas hospitalares entre os vários hospitais. Deste levantamento, foram escolhidos os cinco procedimentos cirúrgicos mais freqüentes (em destaque no Quadro 2, visto na página 16) e os cinco diagnósticos clínicos mais prevalentes naquela população (realçados no Quadro 3, apresentado na página 17). Com isso, foram levantadas todas as 13 contas hospitalares do ano de 1996, referentes a tais diagnósticos clínicos e procedimentos cirúrgicos, separando-as pelos hospitais. Foram consideradas apenas aquelas amostras que alcançaram uma quantidade de trinta elementos, pois este é o mínimo para se realizar uma verificação estatística. A partir da análise das contas hospitalares selecionadas, foram identificados itens que constantemente foram cobrados naqueles grupos ou cujo preço de venda-fosse pequeno em relação ao valor da diária hospitalar e da taxa de sala cirúrgica. Ademais, os itens das contas hospitalares. foram agrupados para o estudo comparativo com parâmetros de custos hospitalares. Assim, com as informações obtidas nas pesquisas foi possível chegar a uma conclusão definindo diária hospitalar e taxa de sala, com uma fundamentação que permita sua explicação e justificativa, uma vez que busca ter aceitação dos setores envolvidos para lograr fins práticos. 14 Quadro 1 - Distribuição etária e por sexo da população média (19.222 usuários), no ano de 1996, do Plano de Saúde do IMPSBC. MULHERES TOTAIS FAIXAS ETARIAS HOMENS Oa 10 acima de 90 1482 2185 849 1291 1468 968 374 88 21 1 1437 2248 1283 . 1751 2083 1090 401 159 38 5 2919 4433 2132 3042 3551 2058 775 247 59 6 TOTAIS 8727 104'95 19222 11 a 20 21 a 30 31 a40 41 a 50 51a 60 61 a 70 71 a80 81 a90 FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, 1996. 15 Gráfico 1 - Distribuição etária e por sexo da população média (19.222 usuários), no ano de 1996,' do Plano de Saúde do IMPSBC. TOTAIS 81 a 90 acima de 90 FONTE: Dados do Plano de Saúde 'do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, 1996. 16 Quadro 2 - Levantamento de todas as internações cujo tratamento fora clínico, em ordem decrescente, para a população média de 19.222 usuários do Plano de Saúde do IMPSBC, no ano de 1996. DIAGNÓSTICOS NÚMERO DE CASOS BRONCOPNEUMONIA 111 HIPERTENSÃO ARTERIAL 67 INSUFICIÊNCIA CORONARIANA 65 GASTROENTEROCOLlTE 60 AGUDA BRONQUITE I ASMA 40 CÓLICA NEFRÉTICA 39 TRAUMATISMO 39 CRÂNIO-ENCEFÁLICO DOR ABDOMINAL DE CAUSA INDETERMINADA 38 PIELONEFRITE 35 NEOPLASIAS MALIGNAS (QUIMIOTERAPIA) 29 ARRITMIAS CARDíACAS 22 DIABETES MELLlTUS 21 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA 21 INSUFICIÊNCIA CARDíACA CONGESTIVA 17 GASTRITE 15 OUTROS DIAGNÓSTICOS 481 TOTAL 1100 FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, 1996. • 17 Quadro 3 - Levantamento de todas as internações para procedimentos cirúrgicos, em ordem decrescente, para a população média de 19.222 usuários do Plano de Saúde do IMPSBC, no ano de 1996. DIAGNÓSTICOS NÚMERODECASOS PARTO CESÁREA 156 TRATAMENTO CIRÚRGICO DE VARIZES 85 HISTERECTOMIA 55 TOTAL ABDOMINAL PARTO NORMAL 52 ARTROSCOPIA 42 DE JOELHO 41 CURETAGEM UTERINA CORRECÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA 39 ADENO-AMIGDALECTOMIA 34 COLECISTECTOMIA 30 POR VIDEOLAPAROSCOPIA MASTECTOMIA 30 FACECTOMIA COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR 25 HEMORROIDECTOMIA 25 POSTECTOMIA 24 HERNIORRAFIA INGUINAL 22 APENDICECTOMIA 20 COLECISTECTOMIA REVASCULARIZACÃO CONVENCIONAL DO MIOCÁRDIO 17 17 CATETERISMO CARDÁICO 17 MAMOPLASTIA REDUTORA 15 OUTROS PROCEDIMENTOS 495 1241 TOTAL FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, 1996. 18 4. O QUE É DEFINiÇÃO o entendimento do que é definição assim como sua composição, seus efeitos e limites, é primordial para um trabalho que objetiva tratar de uma definição, em qualquer ramo do pensamento. "Mesmo fora do âmbito da ciência a única forma possível de entendimento entre os homens é a aplicação de uma palavra por meio de outras" (ARISTÓTELES apud NASCIMENTO, 1991, p.29). Para tanto, neste capítulo procurar-se-á dar as noções necessárias para que mais tarde se estabeleçam as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. Oriunda do latim (definitione), sucintamente, significa "explicação a palavra definição, precisa, designação, determinação, delimitação" ou, pela análise lógica, "enunciado de uma identidade cujo primeiro termo é o termo a definir e o outro se compõe unicamente de termos ou sinais conhecidos" (FERREIRA, 1986, p.528). Ainda, por definição entende-se "proposição que expõe com clareza e exatidão os carecteres genéricos e diferenciais de uma coisa" (FOLHA DA TARDE, 1994, p.256). 19 Muito embora praticamente todo livro de Lógica tenha um capítulo sobre definição e suas regras, Paul Edwards (1972, p.314), entre outros autores, alerta que problemas sobre definição são constantemente objeto de discussão filosófica. E acrescenta que, paradoxalmente, nenhum outro problema do conhecimento é menos resolvido que os da definição, carecendo em muito de novas abordagens. Diverge, assim, do conceito que "para a Lógica, não é um saber flutuante, desorganizado, variável para cada indivíduo, mas sim um saber estável, organizado, idêntico para todos os indivíduos" (BERSANELLI, 1995, p.80). Para Victor Bersanelli (1995, p.79), do ponto de vista lógico, "o conceito é um conjunto sistematizado e coerente de relações de identidade e de oposição entre a extensão e a compreensão relativas das classes". No campo da Lógica, a definição poderá ser nominal, quando empregam-se palavras diferentes para fixar uma determinada palavra, ou real, quando se utilizam comparações entre coisas para definir, isto é, limitar a idéia. A definição nominal pode ser semântica ou etimológica. A primeira estabelece-se pelo uso de palavras mais claras para explicar a palavra que se deseja definir. E, a definição nominal etimológica baseia-se na origem (étimo) da palavra. No caso da definição real, esta "divide-se em essencial e descritiva. Essencial quando se faz pelo gênero próximo e diferença específica" (NASCIMENTO, 1991, p.31). Assim, segundo Aristóteles, "a definição é a forma de exprimir a essência de uma coisa pelo seu gênero e diferença", ou "dito de outro modo, a tarefa de definir consiste em examinar preliminarmente os elementos 20 compositivos de uma idéia, dela colhendo o componente mais próximo daquilo que se pretende definir, sobre haurir o elemento que a idéia distinta das demais, donde resultará, então, identificação do gênero próximo e a diferença específica" (JARDIM, 1994, p.2-3). No caso de faltarem os elementos essenciais (gênero e diferença específica), enumeram-se as características exteriores da coisa que são mais marcantes, deste modo tem-se a definição real descritiva. Outra classificação, destacada por José Ferrater Mora (1958, p.324-327), descreve dez tipos de definição, a saber: 1. Definição real, entendida por alguns como "a expressão que indica o que é uma coisa (sua natureza ou essência); para outros, é uma expressão que indica um conceito objetivo; e, para outros, é uma igualdade através da qual definiendum (expressão que se busca definir) e definiens (expressão que define aquela) não se leêm do mesmo modo". 2. Definição nominal, na compreensão de alguns autores é uma expressão através da qual se indica o significado de um nome; outros, principalmente os escolásticos, entendem-na como uma extensão da definição real; enquanto, outros, classificam-na como definição real na qual a realidade é representada por uma palavra, mas isto somente é possível quando se aceitam os nomes como puras incrições. 3. Definição verbal, vista por alguns como o mesmo que a definição nominal; porém, para outros, "enquanto na definição nominal uma expressão é abreviada por outra, na definição verbal não há necessariamente abreviatura, senão sinonímia entre duas 21 00" expressões cujos significados são conhecidos". Trata-se, pois, das definições encontradas em dicionários. 4. Definição causal, "é aquela na qual o definiens é expressão que designa a causa que produz a realidade designada pelo definiendum". Em relação aos outros tipos de definição citados, as definições causais, especialmente as chamadas definições genéticas (como são as matemáticas, por exemplo), são consideradas criadoras ou sintéticas. 5. Definição explícita, "é aquela que define o definiendum fora de um contexto". 6. Definição contextual, "é a que define o definiendum dentro de um contexto. 7. Definição ostensiva, considerada por muitos autores como uma definição autêntica, recebendo a sinonímia de denotativa, "é a que consiste em exibir um exemplo do tipo de ente designado pelo definiendum". 8. Definição intrínseca, "é, segundo os escolásticos, a que explica o objeto a definir mediante indicação de princípios inerentes ao mesmo". Alguns autores, divindem-na em essencial e descritiva. 9. Definição extrínseca, "é a que procede mediante princípios não inerentes ao objeto que se trata de definir". 10. Definição por abstração, "é a que define o significado de um símbolo como propriedade comum de vários entes". Mora adverte que, atualmente, alguns lógicos tendem a reduzir toda definição em uma definição nominal, e desta para uma definição de caráter sintético, sendo esta última redução negada por 22 muitos autores. A maioria admite dois aspectos na definição: "o sintético (próprio de um sistema não interpretado) e um semântico (no qual se introduz um novo símbolo fixando um significado)". Além dos esforços na busca de se aclarar a noção de definição e de se enumerar diferentes tipos de definições, existe também uma procura objetivando o agrupamento destes tipos de definição. Deste modo surgem as classificações das doutrinas a respeito da definição, destacando-se duas delas. Uma é a de W. Dubislav (1931 apud MORA, 1958, p.324-327), segundo qual há quatro as doutrinas principais acerca da definição: (a) A doutrina que considera a definição uma determinação da sua essência. É a doutrina aristotélica, também interpretada por Ueberweg e Bolzano, entre outros; dentro dela cabe a classificação de definicões em reais e nominais. (b) "A doutrina segunda a qual definição é determinação (construção ou decomposição) do conceito, principalmente representada por Kant e Fichte". (c) A doutrina que converte a definição em aclaração do significado que um signo possui ou da aplicação a que se destina; traz uma mescla da definição real com a nominal. (d) "A doutrina da definição como determinação (não aclaração) do significado de um signo (introduzido) ou da sua aplicação", vinculando as teorias de Pascal, de Leibniz e da nova lógica. A outra classificação é a de Paul Edwards (1972, p.314324). Destarte, segundo este, as abordagens sobre definição podem ser sintetizadas em três correntes gerais, que congregam diversas variações de pensamento sobre o tema. Os três posicionamentos podem ser denominados de essencialista, prescritivo e linguístico. 23 o tipo essencialista é encontrado nas obras de Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant e Husserl. De acordo com a visão essencialista, "as definições transmitem a informação de maneira mais exata e certa do que as declarações descritivas. Tal informação adquire um modo infalível variavelmente chamado de visão intelectual, reflexão ou análise conceituai". Enquanto Sócrates perguntaria: O que significa X?, sem deixar claro que tipo de resposta procura, Platão aprofunda-se na questão criando a Teoria das Formas e a Metafísica e Epistemologia Platônicas. Destas resultam no pensamento segundo o qual "definições descrevem formas, e depois as formas são aperfeiçoadas e tornam-se imutáveis, as definições, quando alcançam a celebridade por seu próprio ato, são verdades precisas e rigorosamente certas". Aristóteles, como Platão, enfatiza a semelhança entre definições e declarações de fatos, e assume que "definições transmitem a informação certa e precisa". Enquanto o essencialismo considera que "definições são afirmações que fazem proposições que podem ser pronunciadas como verdadeiras ou falsas", e tem dificuldade em explicar como e porque as definições diferem de uma declaração ordinária, na visão prescritiva, tal preocupação é evitada pois nega-se que definições sejam afirmações de qualquer natureza. Para a corrente prescritiva, as definições são "sentenças imperativas ao contrário das sentenças descritivas, e as dotou com função de regras sintática e semântiva para prescrever as operacões linguísticas". Portanto, autores precritivistas como Pascal, Hobbes, Russel, W.V. Quine, Nelson Goodman, Rudolf Carnap, C. G. 24 Hempel, concordam com os essencialistas que as definições são incorrigíveis, mas advertêm que sua infalibilidade existe por conta de negarem que elas comuniquem informação, e por explicá-Ias como "convenções simbólicas". Finalmente, para os teóricos linguísticos (John Stuart Mill, Richard Robinson , entre outros), as definições são registros empíricos do comportamento linguístico e, portanto, corrigíveis. Assim, as definições podem comunicar informação, ou não. Resumidamente, as regras linguísticas que governam o uso das palavras, compõem três grupos: (a) regras de referência, que nos auxiliam na identificação de coisas e situações para as quais uma palavra pode ser aplicada; (b) regras sintáticas, que orientam a colocação e combinação de palavras quando da formação de frases e sentenças; e, (c) regras discursivas, que indicam quando se pode usar uma linguagem metafórica (como em poesia) ou quando se deve usar uma linguagem literária (como na ciência), assim como indicam diferenças de categoria ou tipo lógico, e indica quando uma palavra deveria ser usada em um sentido em lugar de outro; "as regras discursivas são genuinamente regras filosóficas". Contudo, o valor prático de qualquer discussão sobre a natureza da definição está em se encontrar padrões claros que permitam julgar quando uma definição é boa ou ruim. Tais regras adquiriram um caráter canônico na literatura e podem ser encontradas em vários livros sobre Lógica. Elas foram inicialmente propostas por Aristóteles em sua obra Tópicos, perpetuando-se ao longo dos anos. As regras aristotélicas são: 25 "1. A definição deve dar a essência e natureza da coisa definida, muito mais que suas propriedades acidentais; 2. A definição deve dar a categoria e as diferenças da coisa definida; 3. Não se deve definir por sinônimos; 4. Uma definição deve ser concisa; 5. Não se deve definir por metáforas; 6. Não se deve definir por termos negativos ou termos correlativos (por exemplo, não se deve definir norte como contrário de sul, ou pais como pessoas com filho ou filhos)". Baseando-se em Aristóteles, Gredt (apud NASCIMENTO, 1991, p.31-33) descreveu as chamadas leis de definição, que são citadas a seguir: "1. Defínitio sit convertibilis cum defínitio - A definição deve ser convertida ao definido. É o princípio de Aristóteles: Todo predicado de um sujeito deve necessariamente ser ou não ser conversível com ele; se conversível é sua definição. [...]. 2. Defínitio sit clarior definito - A definição deve ser mais clara que o definido. É extraído de Aristóteles: A linguagem usada numa definição deve ser mais clara possível, pois todo o objetivo de sua formulação consiste em dar a conhecer alguma coisa. [...]. 3. Definitio non debet ingredi definitionem - O que se define não deve entrar na definição. [...]. 26 4. Definitio non sit negativa - A definição não deve ser negativa. [...]. É a lição de Aristóteles: É possível que em alguns casos o definidor seja forçado a empregar também uma negação; por exemplo, ao definir privações, porquanto cego designa uma cousa que é incapaz de ver. [...]. 5. Definitio sit brevis - A definição deve ser breve." Para efeito deste estudo monográfico, consideraram-se estas últimas regras como norteadoras das definições que serão declaradas mais adiante. Trata-se tão-somente de uma escolha por critério pragmático, haja vista que as abordagens filosóficas são diversificadas e não consensuais. 27 5. ASPECTOS JURíDICOS Quando um paciente é internado em um hospital privado, tem-se aperfeiçoada uma relação jurídica com natureza contratual. Na sociedade moderna, o contrato tem papel primordial enquanto instrumento jurídico diretamente relacionado à transferência de riquezas, devendo ser considerado como critério de elevada relevância na diferenciação entre a sociedade moderna e as sociedades antigas (ROCHA, 1997, p.17). Neste sentido afirma Henry Summer Maine (1874,288) que a sociedade de nosso tempo se distingue principalmente das gerações precedentes pelo grande lugar que ocupa o contrato. O conceito de contrato sofreu um longo processo de modificações desde o direito romano, em que havia a controvérsia em torno da real importância do acordo de vontades na caracterização dos contratos, atingindo a concepção do início do século, baseada no Código Civil francês de 1804, que "consolidou o paradigma da vontade como expressão suprema e não derrogável do indivíduo e de sua liberdade, surgindo o contrato como fonte primordial das obrigações" (ROCHA, 1997, p.27). Esta última atendia às aspirações do ideal liberal que condizia com um Estado 28 cujas princípios básicos eram a autonomia da vontade e a liberdade contratual, ao lado do equilíbrio entre os poderes e a representação política, entendendo as instituições jurídicas como mediadoras de antagonismos e conciliadoras de interesses, por acreditar num processo econômico centrado no equilíbrio natural da produção e circulação de riquezas (ROCHA, 1997, p.30). Entretanto, as revoluções industrial e tecnológica vieram transformar o mercado tornando-o destinatário de grande quantidade de produtos fabricados em série, tipificados e unificados. Assim, possibilitou-se o aparecimento de oligopólios e inviabilizou-se o processo de acumulação capitalista ao desmistificar aquela idéia de processo econômico acima citada. Por isso, conforme José Eduardo Faria (p. 46 apud ROCHA, 1997, p.63): "A ortodoxa suposição liberal de que o aparelho estatal deveria manter-se .tão distante quanto possível das atividades econômicas, limitando-se a produzir bens públicos indivisíveis e a impedir que o sistema competitivo se degenerasse, gradativamente veio perdendo relevância prática. De fato, ao longo das quatro intervencionista . estimulador ou cinco consolidou últimas seus décadas, papéis e planejador da economia, de o Estado controlador, agindo nos campos monetário e fiscal, interferindo no sistema de preços, financiando atividades de pesquisa científica e tecnológica e até mesmo participando diretamente da produção de bens de mercado. No âmbito específico das nações que passaram a programar um 29 processo acelerado de modernização, tais transformações tornaram-se ainda mais evidentes, em muitos casos levando à substituição do capitalismo monopolista privado por um capitalismo de Estado". No plano jurídico, a autonomia da vontade e a liberdade de contratar não puderam disciplinar e eliminar os conflitos sociais emergentes. "A autonomia da vontade operacionalizou a igualdade formal dos contratantes, mas não aplacou a desigualdade real dos contratantes" (ROCHA, 1997, p.64). Para Orlando Gomes (1983, p.33): "O princípio da igualdade de todos perante a lei resultou na indiferença da ordem jurídica pela situação das partes de qualquer contrato. Partes iguais e livres não precisavam da interferência legislativa para impedir a estipulação de obrigaçõpes onerosas e vexatórias ... mas de tal modo se abusou dessa liberdade que o pensamento jurídico modificou-se radicalmente, convencendo-se os juristas que entre o forte e o fraco é a liberdade que escraviza e a lei que liberta". Da mesma opinião é Caio Mario da Silva Pereira (1997, p.18), para quem "medrou no direito moderno a convicção de que o Estado tem de intervir na vida do contrato com a adoção de uma intervenção judicial na economia do contrato, instituindo a contenção dos seus efeitos, alterando-os ou mesmo libertando o contratante lesado". 30 Na escolha de um contrato há três facetas que se imbricam com a autonomia privada: (a) contratar ou não contratar; (b) escolher a parte do contrato, isto é, com quem se pretende celebrar o acordo; (c) estabelecer o conteúdo das obrigações assumidas. Assim, é neste último elemento em que o Estado passou a intervir, objetivando disciplinar e limitar o princípio da autonomia da vontade, principalmente, no que diz respeito ao conteúdo do contrato. Tal intervenção estatal foi denominada de dirigismo contratual. Na medida destas transformações econômicas, sociais e da tutela, percebe-se um novo direito: o do consumidor; muito embora o direito tradicional, anteriormente, em diversos países, possuísse leis aplicáveis às relações de consumo. Todavia, estas normas iniciais correspondiam a um modelo formal de direito do consumidor, como classifica Thierry Bourgoignie (1988, p.155 apud ROCHA, 1997, p.67), composto basicamente da individualidade e da autonomia. Assim, o modelo apresentava sintonia com os "princípios tradicionais da liberdade das convenções, da igualdade dos direitos, das obrigações dos cidadãos e da livre concorrência"(ROCHA, 1997, p.67). Para Thierry Bourgoignie (1988, p.155 apud ROCHA, 1997, p.67), na passagem da sociedade liberal para a pós-industrial, o direito do consumidor assumiu um novo paradigma denominado de adaptador, seguindo um processo evolutivo em decorrência da ineficiência do modelo anterior. Nesta visão mais contemporânea, o consumidor é reconhecido como sujeito de direitos específicos, 31 adquirindo direitos fundamentais como o direito à segurança, à informação, à escolha e o direito de ser ouvido. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 previu nos artigos 5°, XXXII e 170, V, a legitimação da intervenção do Estado no sentido de assegurar a proteção do consumidor. Logo a seguir, em 11.09.1990, foi promulgado o Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078), cujo modelo adaptador é marcado pela ativa intevenção do Estado em várias situações, buscando a proteção do consumidor. Assim, como escreveu Silvio Luís Ferreira da Rocha (1997, p.68-69): "O Código de Defesa do Consumidor é um microssistema regido por princípios próprios e específicos, entre eles, o da vulnerabilidade do consumidor e a harmonização com base na boa-fé, com a finalidade de disciplinar as relações de consumo a partir de uma política nacional, cujos objetivos, entre outros, são de atender as necessidades do consumidor, respeitar-lhe a dignidade, a saúde, a segurança e proteger-lhe os interesses econômicos". Numa concepção clássica, a formação do contrato verifica-se pela aceitação de uma oferta, dando lugar ao consenso contratual. Como o objeto deste estudo é a conta hospitalar, ou mais especificamente, as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, portanto, é primordial entender o conceito, os elementos que a compõe e as principais características da oferta. 32 Para Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda (1939, p.27 apud ROCHA, 1997, p.35), a oferta "com sua característica temporal, que é a de ser anterior a aceitação, dá a conhecer o que seria o conteúdo do negócio jurídico bilateral ou plurilateral. Quem oferece, supõe que nada tivesse antecedido a manifestação de vontade que lança a determinada pessoa, a determinadas pessoas ou ao público". Deste modo, a oferta apresenta dois aspectos: (a) a proposição que ela constitui, ou seja, é um ato volitivo inicial e unilateral; (b) o contrato que vislumbra, pois o ofertante considera apenas seu interesse na fase de prefiguração do contrato que busca (LUC-AUBERT, 1970, p.27). A concepção de oferta para outros autores é semelhante. Para José Puig Bruteau (p.172 apud ROCHA, 1997, p.35), a oferta é entendida como "proposição unilateral que uma das partes dirige à outra para celebrar com ela um contrato". Alberto G. Spota (1984, p.265) define-a como "exteriorização ou declaração de vontade unilateral e receptícia, que tem por destinatário o aceitante". Maria Helena Diniz (1992, p.39) entende a oferta como "declaração receptícia de vontade, dirigida por uma pessoa à outra, por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada se a outra aceitar". Entendida como uma das duas declarações de vontade necessárias à formação dos contratos, a oferta, sob o prisma dos sistemas legislativos, deve atender alguns requisitos. Assim, a oferta deve conter os elementos essenciais do futuro contrato, ou seja, 33 estar revestido da qualidade de precisão. Isto não implica na obrigatoriedade da oferta em apresentar todos os elementos do contrato. Deste pensamento com pactuam autores como Giovanni Carrara (1915, p.137) e Jacques Ghestin e Bernard Desché (1990, p.110), salientando que ao ofertante cabe deixar para o aceitante a possibilidade de escolha de um ou mais elementos. Portanto, é suficiente, mas indispensável, que a oferta estabeleça os elementos essenciais do contrato oferecido, como também esclarece, por exemplo, o artigo 14-1 da Convenção de Viena: "uma proposta é suficientemente precisa quando ela designa as mercadorias e, expressamente ou implicitamente, fixa a quantidade e o preço ou dá indicações que permitem determiná-los" (GHESTIN e DESCHÉ, 1990, p.110). Outro requisito que a oferta deve conter é a firmeza, ou como adverte Washington de Barros Monteiro (1980, p.14), "o interesse social exige que a oferta seja séria, consistente e estável". Embora obrigatoriedade configuração outros também da oferta, autores como a apontem a autonomia elementos doutrina diverge e a necessários neste à ponto, reconhecendo como elementos essenciais, de modo incontroverso, a precisão e a firmeza. Tal discussão não corresponde ao objeto deste estudo e, portanto, enfocar-se-á no elemento precisão que se relaciona à questão da definição de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, no que se refere a sua necessidade e clareza de apresentação. 34 Na concepção clássica, a formação do contrato compreendida como o encontro da oferta e da aceitação, eliminava a exigência de um debate pré-contratual cuja função seria informar o consumidor das qualidades e características dos produtos ou serviços propostos. Previamente à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, Pontes de Miranda (1939, p.135 apud ROCHA, 1997, p.86) já alertava para o fato de a oferta dispensar qualquer debate anterior: "Nota-se que, via de regra, nenhuma tratativa ou negociação antecede a oferta, o que, numa sociedade de massas, impõe que a oferta seja minuciosa e precisa, a fim de não enganar o consumidor porque nas ofertas ao público o conteúdo da manifestação de vontade do consumidor já se encontra preestabelecida". Portanto, a desigualdade de informações entre fornecedores e consumidores foi reconhecida como uma das principais causas do desequilíbrio das relações entre as partes. Disto resultou uma preocupação especial para os legisladores no desenvolvimento do modelo adaptador e participativo de proteção ao consumidor. Por isso, a informação do consumidor é vista como um direito do consumidor e um dever do fornecedor, sendo eleita como objetivo a ser alcançado pela política nacional de relações de consumo, já que "na formação dos contratos entre consumidores e fornecedores o princípio básico norteador seria o da transparência, cuja idéia principal seria proporcionar uma relação contratual mais sincera e menos danosa entre consumidor e fornecedor, possibilitando ao consumidor informações claras e corretas sobre o produto a ser vendido" (MARQUES, 1992, p.104). 35 Neste sentido também caminhou o legislador pátrio que descreveu como direitos básicos do consumidor, entre outros: "a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço [...]", como consta no Artigo 6°, inciso 111, do Código de Defesa do Consumidor (LAZZARINI, 1997, p.95). Ademais, na Seção referente à Oferta, o Código de Defesa do Consumidor (Artigo 31) afirma que: "a oferta e a apresentação de produtos e serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados [...]" (LAZZARINI, 1997, p.102). No Direito Comparado, concernente a matéria sobre oferta, salienta-se o Código do Consumidor francês, criado pela Lei de 26 de julho de 1993, que traz em seu artigo 111-1, a confirmação do dever de informar para todo o fornecedor de bens ou prestador de serviços. De acordo com Jean Pierre Pizzio (1995, p.72), "esse dever apresenta duas características: de um lado, é geral, e objetiva permitir a comparação entre os bens e serviços colocados no mercado; de outro lado, é um dever mínimo que pode ser reforçado por leis especiais sobre a qualidade dos produtos ou por iniciativas privadas resultantes de acordos entre os fornecedores e as associações de consumidores". Desta maneira, é possível verificar que a questão da definição de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica imbrica-se também com o Direito. Ora, a concretude do Direito esta na 36 realização daquilo que é entendido como justo por uma sociedade. Assim, também nos atos de consumo de serviços médico-hospitalares, existe o dever de melhor informar aquele que é a parte vulnerável na relação de consumo, até mesmo para permitir uma comparação entre os serviços apresentados no mercado. Finalmente, resta entender quem é a parte denominada consumidor. Para a legislação brasileira, o "consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final" (Artigo 2° do Código de Defesa do Consumidor) (LAZZARINI, 1997, p.94), compreendendo serviço como "qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista" (Artigo 3°, parágrafo 2°, do Código de Defesa do Consumidor) (BRASIL, 1990, 1045). Portanto: liA definição de consumidor como aquele que realiza o ato de consumo, isto é, aquele que adquire o produto ou serviço como destinatário final corresponde a uma abordagem extremamente objetiva, pois desconsidera qualquer outro dado que não seja o ato de consumo. Tal abordagem possibilita a inclusão no âmbito de proteção do direito do consumidor dos industriais, dos comerciantes, dos prestadores de serviço, que venham a adquirir bens para satisfazer as necessidades de suas empresas e de seus negócios, já que objetivamente eles praticaram ato de consumo" (ROCHA, 1997, p.123). 37 Fica claro, pois, que as relações entre pacientes e hospitais, ou entre fínanciadores de serviços de saúde e hospitais, são atos de consumo, devendo ser revestidos com aquelas características já descritas, especialmente, o dever de informar que é fundamental regra a ser perseguida pelos fornecedores, neste caso, os hospitais. 38 6. ASPECTOS DO MERCADO EM SAÚDE Além de se conhecerem os princípios para a elaboração de definições, é fundamental discutir outros elementos envolvidos na questão das definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, como as características do mercado de saúde, particularmente no Brasil. Pelo próprio aspecto de abrangência mundial que têm certos mercados, considerar-se-á, mercado "como a organização para escopo deste estudo, de ofertas e o demandas, determinando, após troca de informações, a formação do preço do bem ou serviço - (acréscimo nosso) - e a determinação das quantidades trocadas" (ZUCCHI, 1995, p.43). Obviamente, quando se fala em mercado em saúde é necessário entender que o produto ou serviço possui características muito diferentes de outros bens de mercado (apud KLEIN, 1985, p.58). "O mercado em saúde não é diferente apenas por causa do desequilíbrio do conhecimento produtores e consumidores. e da autoridade entre [...] Mas, o consumidor de serviços de saúde frustrado poderá não ter a oportunidade de comportar- se como um comprador racional [...]. No caso da saúde, um erro 39 poderá ser irreversível. [...] Adicionado o fato que um grande grupo de consumidores individuais - os idosos - são os mais vulneráveis, e é claro que a satisfação do consumidor é na melhor das hipóteses somente um critério parcial do desempenho do gerenciamento em saúde" (KLEIN, 1985, p.58). De acordo com Queiroz (1993, p. 273): "Num mercado capitalista, o consumo em saúde decorre de um complexo conjunto de decisões, valores, representações, padrões culturais e práticas individuais, familiares e de classe social. As estratégias de consumo utilizam-se de elementos de diferentes sistemas de cura e de diferentes agentes e situações dentro de cada sistema, que, por sua vez, são influenciados pelo padrão de desenvolvimento econômico e social vigente na sociedade. Fatores gerais, tais como as condições de produção da oferta, o padrão de distribuição de renda, as políticas governamentais e a pertinência a classes e extratos sociais, imprimem influência fundamental na organização de consumo". Não apenas o consumo, mas outras caracterfsticas do setor de saúde lhe são peculiares em relação ao mercado de bens em geral. Assim, identificado como fenômeno mundial, o aumento dos gastos com a saúde vem superando os índices de inflação medidos para o consumo em geral. Diversas são as razões apontadas para esta característica do mercado de saúde. Para Thorpe (1992 apud 40 MIGUEL e COSTA, 1997, p.5), o mercado norte-americano tem o crescimento justificado em 45% pelo crescimento populacional e pela inflação em geral, e em 550/0pela inflação específica do setor. Com relação à inflação específica do setor saúde, 65% dar-se-iam pela inflação em saúde acima do índice de preços de consumo, 23% seriam resultantes do aumento do volume e intensidade dos serviços e apenas 12% justificar-se-iam pelo envelhecimento populacional. Outros autores, como Kilbreth e Cohen (1997, p.5), afirmam que os dois maiores fatores responsáveis pela inflação específica da saúde têm sido a falta de competição no setor e às inovações tecnológicas. Entretanto, de um modo geral, podem ser identificadas quatro razões principais para o aumento dos gastos com a saúde, conforme citação de Abel-Smith (1990 apud MIGUEL e COSTA, 1997, p.5-6): "(a) a inflação específica do setor; (b) o desenvolvimento tecnológico; (c) as características demográficas e de morbidade dos consumidores de saúde; (d) as suas expectativas e comportamentos". Baseado na realidade norte-americana, Rice (1992, p.19), fundamentado na necessidade de se aumentar a eficiência no setor saúde para mudar o panorama desfavorável, como foi anteriormente citado, agrupou as estratégias utilizadas enfocando os utilizadores do sistema, os prestadores, e estratégias mistas. Às primeiras foram incorporadas a técnica de co-pagamento, as taxas moderadoras e o tributo sobre os seguros de saúde. 41 Quanto seguintes redução global métodos: aos prestadores, restrição - para ser utilizados da oferta (leitos, tecnologia de custos, pagamento prospectivo podem os prospectivo serviços os etc.), por ato, orçamento de saúde; formas de pagamento, oferta de médicos, gastos médicos e perfil do médico obviamente para os médicos; despesas com medicamentos, promoção de vendas e preços de referência - para as farmácias. Finalmente, estratégias como de competição forma mista entre planos englobam-se de saúde, as gestão de utilização de cuidados, organizações de manutenção de saúde e de prestadores preferenciais, orientações para médicos e para consumidores e reforma do sistema de indenizações. Como não compreende os objetivos deste estudo, não serão discutidos os tópicos mais minuciosamente, porém é importante salientar que, nos anos 70 e 80, diversos Estados norte-americanos "implementaram programas pelos que fixavam os preços a cobrar hospitais (sobretudo diárias - grifo nosso) com incentivos a diminuição dos componentes do tratamento e, conseqüentemente, a redução do custo de produção" (MIGUEL e COSTA, 1997, p.10). Todavia, como lembra Rudolf Klein (1985, p.60-62), o gerenciamento fundamental, no setor saúde guarda uma característica ou seja, "a arena da saúde é marcada por um pluralismo de valores e conflito de valores". Ora, "o sistema de valores do médico não é o mesmo que o do gerenciador nem, alguém argumentaria, poderia sê-lo. Porém, o conflito não é apenas inerente mas essencial: ele preenche um papel construtivo, e necessário, tornando públicas algumas tensões básicas e escolhas 42 (políticas num senso mais amplo) em qualquer sistema de saúde". E acrescenta: "é claro que realizando eficiência - tanto no senso econômico de apertar o máximo possível a saída além de uma dada quantidade de recursos; como no senso técnico de dispor da mais alta qualidade possível - pode não ser aceito, em geral, como o valor dominante em saúde. Portanto, o fechamento de pequenos hospitais - que podem ser bem mais caros e oferecer (relativamente) serviços de qualidade inferior às instituições de alta tecnologia - pode encontrar bastante resistência em razão de valores alternativos". Além disso, como citado por Rosalie S. Abrams (1987, p.257), "a América não tem plena consciência da política de saúde" uma vez que o sistema vigente privilegia a atividade curativa dos médicos, em especial aquela deixando pouca ou nenhuma realizada ênfase em regime hospitalar, para a responsabilidade pessoal de cada indivíduo para com sua própria saúde. Desta sorte, tomando como semelhante a nossa sociedade, devidas diferenças sócio-econômico-culturais, dificuldade em eficientemente perceber os os recursos valores financeiros guardadas as compreender-se-á envolvidos e causando a gerenciar o menor desconforto social. No Brasil, quanto à sua estrutura, o mercado de saúde é constituído pelo setor público e pelo setor privado. Os serviços de saúde do setor privado compreendem: o segmento do setor privado contratado pelo Sistema Único de Saúde; o segmento médico assistencial das empresas (formado por: serviços próprios e/ou credenciados; sistemas de pós-pagamento; 43 medicinas de grupo; cooperativas planos de saúde; seguro-saúde; médicas; administradoras e, auto-gestões); de o segmento médico assistencial das famílias (que inclui o desembolso direto, além dos planos de saúde de pré-pagamento e de pós-pagamento); o segmento beneficente e filantrópico (cuja clientela pode ser fechada ou aberta, parcial ou universal); o segmento de empresas farmacêuticas e de aparelhos médico-hospitalares (de tecnologia em saúde); entre outros. No setor público encontram-se os seguintes elementos: serviços públicos de saúde de administração direta (municipais, estaduais e federais); o segmento médico assistencial do serviço público (municipal, estadual e federal); o segmento dos hospitais universitários; o segmento médico assistencial das Forças Armadas; segmento paraestatal (fundações, autarquias, empresas públicas etc.); entre outros. Na verdade, quando se analisam historicamente as políticas de saúde e a evolução da assistência médica previdenciária no Brasil, decisórios percebem-se forças que influenciam do Governo sobre as necessidades os processos e prioridades do mercado em saúde. De tal sorte que: "o Programa de Ação 1977 INPS enfatiza (e portanto reconhece) a existência de quatro grandes setores influentes nas decisões em relação à assistência médica: as empresas de prestação de serviços de saúde, a indústria farmacêutica, a indústria de equipamentos, e o pessoal das equipes de saúde" (NICZ" 1985, p.23). Para Jayme "complexo Landmann médico-industrial" (1982, p.30), o denominado está subdividido em: 44 "médico-industrial indireto" (indústrias equipamentos) e "médico-industrial farmacêuticas e de direto" (empresas de prestação de serviços de saúde, e pessoal das equipes de saúde). Este último pode ter exercido maior influência sobre as políticas de saúde da Previdência Social e, portanto, merece uma análise mais minuciosa (NICZ, 1985, p.23). No que se refere ao pessoal das equipes de saúde, o profissional de destaque é o médico. Este pode exercer pressões numa posição externa à Previdência Social, por meio de vínculos diversos com a mesma, ou efetuar atividade dentro da tecnoburocracia previdenciária de onde emanam suas influências. Da influência externa à Previdência pelo médico, além da Associação Médica Brasileira (AMB) que apoiou a contratação de serviços de terceiros pela Previdência Social nas décadas de 50 e 60, havia e, em alguns casos ainda há, outras formas de relação do profissional médico com o sistema previdenciário (atualmente com o SUS): é seu empregado em postos ou hospitais; é empregado da Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde; era seu credenciado em consultório e/ou hospital; é empregado de empresa de medicina de grupo; é membro de cooperativa médica. "Esta conformação atual do trabalho médico, [...], explica a heterogeneidade dos interesses e das reivindicações da categoria médica [...]." (NICZ, 1985, p.23). liA criação do INAMPS, em 1978, dá oportunidade aos médicos de assumirem integralmente a administração da assistência médica previdenciária, até então subordinada, de 45 alguma forma e em maior ou menor grau, à tecnoburocracia não médica do então INPS. [...] Assim, o perfil dos médicos que compõem a tecnoburocracia previdenciária pode ser descrito: formado há pelo menos 20 anos em faculdade tradicional, especialista, trabalhando tempo parcial no INAMPS ('com sacrifício') pois seu interesse maior continua em seu consultório particular ou no trabalho hospitalar, geralmente mantém vínvulo com o próprio INAMPS como credenciado. Com este perfil, coerentemente, a tecnoburocracia médica previdenciária é defensora do sistema de credenciamento de serviços particulares, pagos por serviços realizados, que acredita ser a modalidade de assistência médica previdenciária mais condizente com seus arraigados ideais de prática médica liberal. É este perfil que explica a aliança explícita ou não que se estabelece entre a tecnoburocracia médica previdenciária e os órgãos representativos dos serviços credenciados pela Previdência Social, em especial com o mais expressivo destes, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH)." (NICZ, 1985, p.26-28). Ora, esta tecnoburocracia médica da Previdência Social foi herdada pelo atual Sistema Único de Saúde, e nada caracteriza mudanças no seu perfil e sua influência sobre as políticas de saúde. Ainda dentro do "complexo médico-industrial direto", assim denominado por Jayme Landmann, encontram-se as - 46 empresas de prestação de serviços de saúde que se subdividem em: "empresas hospitalares (além de clínicas, laboratórios de análises clínicas, serviços de radiologia, e outros, todos ou quase todos particulares com fins lucrativos); a relação característica com a Previdência Social se faz através de credenciamento, com pagamento por serviços prestados, de acordo com Tabela; e empresas que atuam no sistema de pré-pagamento, com a participação financeira da Previdência Social através de um valor per capita segurado: medicina de grupo, e cooperativas médicas." (NICZ, 1985, p.29-30). Ademais, quanto às empresas hospitalares é de considerar sua evolução histórica, contexto em que surge a Federação Brasileira de Hospitais, e a consolidação de seu poder, visto que influenciaram de modo marcante o atual modelo de pagamento. . Quando os primeiros Institutos de Aposentadorias e Pensões surgiram, sucedendo as Caixas de Aposentadorias e Pensões, o atendimento hospitalar era realizado pelas Santas Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. Apenas a partir de meados da década de 50, as instituições hospitalares sofreram impulso no sentido de crescimento e mudanças, motivadas também pelas mOdificaçõesdas condições econômicas gerais do país. Os novos hospitais, então recém criados, passaram a ser contratados para prestar atendimento médico aos previdenciários. •.. 47 Como descrevem técnicos da Previdência Social na década de 70 (1975, p.196 apud NICZ, 1985, p.32-33): "As contratações de hospitais nos antigos IAP's já foram feitas por concorrência pública. O IAP fazia edital anunciando os serviços hospitalares que pretendiam para seus beneficiários, os hospitais interessados inscreviam-se propondo seus preços e a concorrência era julgada, concluindo em geral pelos menores preços oferecidos. Na prática, isto levou a um baixo padrão de atendimento, porque para aumentar os lucros com o preço baixo, diminuíam-se os gastos na alimentação, nos medicamentos e nos recursos técnicos. Posteriormente, surgiu o primeiro contratopadrão com preços fixos para as taxas hospitalares, pelo qual os hospitais eram contratados desde que aceitassem e oferecessem as condições técnicas que eram exigidas pelos Institutos. Esse contrato evoluiu até o contrato-padrão vigente [...l". Destarte, a distribuição de leitos hospitalares existentes confirma a tendência histórica a partir da década de 50, fortalecendo um predomínio do setor privado lucrativo, característica esta, pouco comum na maioria dos países ocidentais (BRAGA e GOES DE PAULA, 1981, p.75). Em 1966, época do ensaio da unificação dos Institutos, num contexto altamente favorável, surge a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), objetivando a defesa dos interesses da rede de hospitais privados com fins lucrativos já em expansão. Entende-se, . daí, que lia importância da FBH como fator de pressão junto à ... I I 48 I I, ' \ Previdência Social é diretamente proporcional à importância da assistência médica previdenciária" (NICZ, 1985, p.34). Contribuindo para os interesses da FBH e seus representados, como afirma Jayme Landmann (1978, p.198): "a expansão dos serviços do INPS refletiu-se por abandono progressivo da política de construção de hospitais próprios e pela adoção de uma outra de contratação de serviços a terceiros. O INPS procurou atender à demanda oferecendo a bandeja da internação à empresa privada, que passou a multiplicar a criação de hospitais e casas de saúde, em condições de flagrante violação no que concerne a instalações, funcionamento e faturamento". Organizando-se em Associações Estaduais de Hospitais (AHESP, por exemplo, em São Paulo), a FBH estabelece mecanismos regionalizados de pressão. Ademais, constrói um sistema de informações junto a setores internos da burocracia previdenciária, assegurando às Associações Estaduais o conhecimento rápido de portarias, normas e ordens de serviços baixadas pela Previdência Social. Também, como cita Luiz Fernando Nicz (1985, p.35-36), a FBH: "cria um eficiente mecanismo de influência junto à grande imprensa [...]; passa a representar os interesses deste subsetor privado da economia junto às grandes entidades patronais brasileiras, em cujas diretorias por vezes até mantém representantes; passa a abrigar sob sua representatividade os hospitais privados sem fins lucrativos (Santa Casas, na maioria), que, por não receberem tratamento diferenciado e apoio da I , I I 49 Previdência Social, desviam-se de sua tradição histórica de hospitais comunitários e passam a atuar de modo muito semelhante aos privados com fins lucrativos; coopta elementos do próprio organismo previdenciário, onde cargos de chefia (ou de fiscalização de serviços credenciados) são muitas vezes ocupados por sócios-cotistas ou proprietários de hospitais privados, em que pesem todas as determinações legais em contrário; monta lobby junto ao Congresso Nacional". A consolidação do poder das empresas hospitalares dáse a partir da criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1967. Este processo histórico pode ser dividido em três fases: (1) De 1967 a 1973, quando a expansão dos hospitais não é tão marcante, embora houvesse predominância das entidades lucrativas. (2) De 1974 a 1976, quando se verificou um crescimento "de fato" dos hospitais particulares, sobretudo aqueles com finalidade lucrativa, conseqüência de vários fatos: criação do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), relevando as políticas sociais pretendidas na estratégia governamental vigente; aplicação do Plano de Pronta Ação (PPA), favorecendo a rede hospitalar privada; criação do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), gerido pela Caixa Econômica Federal (BRAGA e GOES DE PAULA, 1981, p.125-132), dando impulso ao crescimento físico da rede hospitalar sem, contudo, estipular um planejamento do setor saúde; a formação e ingresso no mercado de trabalho de ... 50 quase 9.000 médicos por ano, implicando num excedente de oferta e, por conseguinte, cooperando como fator de pressão para a ampliação da rede hospitalar privada. (3) Finalmente, a terceira fase, iniciada em 1977, traz, com a consolidação do poder das empresas hospitalares, a necessidade de se controlar os gastos da assistência médica; assim, criou-se o sistema Nacional de Controle de Pagamento de Contas Hospitalares, e a Direção Geral do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), que assumiu em 1978, tentou restringir a expansão exagerada de leitos hospitalares. Hoje, isto tudo faz parte de uma história próxima, mas passada. Atualmente, a crise financeira prolongada da Previdência Social seguida de mecanismos de contenção de custos, tem obrigado a FBH a rever suas estratégias de manutenção da hegemonia no setor. Além disso, com a expansão dos sistemas de financiamento privado no país, muitos hospitais privados encontraram meios de sobrevivência sem depender dos contratos com o atual Sistema Único de Saúde. Também compondo este panorama político-econômico estão as empresas de pré-pagamento e pós-pagamento que realizam operações de financiamento dos serviços assistencias no setor privado da economia. Organizadas em instituições representativas, as empresas financiadoras apresentam interesses por vezes comuns às empresas hospitalares, por exemplo, manter pressão pela ampliação das atividades privadas na saúde, mas em outros momentos é notório o conflito de interesses delas. 51 Os programas de seguro, privilegiam o pagamento de serviços ou seja, políticas que prestados por ato médico, sabidamente são um fator que apenas aumenta a disponibilidade de recursos para o setor saúde, sem contudo, aliviar a crise financeira (KUTZIN e BARNUM, 1992, p.51-72). Os problemas de eficiência e eqüidade são observados como decorrência de incentivos financeiros que encontram fornecedores com poderosa influência sobre a oferta e demanda de serviços de saúde. Ademais, a experiência - como os casos do Brasil, China, Corea e Zaire - sugere que tais problemas se agravam quando há o órgão de financiamento (segurador) que simplesmente repassa os recursos financeiros aos fornecedores. É necessário o efetivo envolvimento de qualquer órgão financiador, objetivando metas de eficiência e eqüidade, e buscando identificar e remover os fatores que incentivam os fornecedores a aumentar o volume e o custo dos serviços no setor saúde. Neste sentido de confronto questão dos custos de assistência impacto da tecnologia, os de interesses situa-se médico-hospitalar, efeitos das contas a incluindo o hospitalares extensamente itemizadas e as indicações de tratamentos e exames subsidiários, que parecem ser a camuflagem para a ineficiência administrativa de muitos hospitais (como será discutido no próximo capítulo). 52 7. A ORGANIZAÇÃO HOSPITAL Como bastante explicitado por Robert N. Wilson (apud KAST e ROSENZWEI~, 1976): "Os hospitais colocam-se entre as mais complexas organizações da sociedade e se caracterizam por uma divisão de trabalho extremamente acurada, bem como por uma refinada gama de aptidões técnicas. O grande hospital procura preencher um conjunto de finalidades, principalmente o tratamento de doentes, o ensino e a pesquisa. A um só tempo, ele faz o papel de hotel, de centro de tratamento, de laboratório e de universidade" Além disso, a organização hospitalar vem absorvendo uma tecnologia crescente e sendo alvo de investimentos progressivos graças às políticas de extensão de cobertura. Entretanto: "as breves considerações acima nos remetem a pensar uma organização de alta complexidade, com custos e inversões ... 53 nacionais crescentes porém, pelo menos em nosso meio e dentro de nossa experiência, mal administrada . O caos nacional da assistência médico-hospitalar está suficientemente analisado, pelo menos ao nível de diagnóstico, e para citar apenas uma destas análises, lembramos o Plano do Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdenciária - CONASP. Já a nível da unidade - o hospital -, embora tais análises reconheçam a ineficiência destas organizações (e, provavelmente, sua ineficiência e pouca efetividade), estas não têm sido profundas. É fato que o setor se ressente de uma orientação política nacional, porém, para que esta ocorra haverá ainda necessidade de se tentar um diagnóstico mais acurado de seus determinantes." (VECINA NETO, 1985, p.3) A organização hospitalar mais se caracteriza pelo empirismo e a falta de profissionalização, segundo Gonzalo Vecina Neto. Ainda, ela: "se estrutura em setores estanques onde as tarefas são departamentalizadas por especialidade de ação (a ação técnica, a ação administrativa, a ação de apoio) e não tem, no entanto, correspondência gerencial - a gerência não se especializa, ou se o faz, o faz de maneira tão intra-setorial que cria dentro da organização uma ilha de pseudocompetência. Eventualmente, uma instituição chega a ter muitas ilhas competentes, mas que não a torna necessariamente competente - competem entre sie ..... .0 \ 54 aumentam a entropia da organização." (VECINA NETO, 1985, p.3) . ..• Em que pese a opinião de Gonzalo Vecina Neto, compartilhada por outros profissionais da administração hospitalar, existe uma complexidade na estrutura administrativa que dificulta as ações integradas em favor da maior eficiência. A necessidade de uma coordenação institucional e a sua profissionalização são os fatores mais importantes. "Devido o alto grau de especialização e interdependência funcional que existe no hospital, é indispensável a coordenação das capacidades, tarefas e atividades a fim de se obter um funcionamento efetivo da organização e poder prever seu rendimento" (Basil S. Georgopoulos & Floyd C. Mann apud OPAS, 1987, p.24-25). Outro fator é a ausência autoridade. Essencialmente, dentro da autoridade de uma linha única de podem ser relacionadas três esferas organizacional: os membros do conselho diretivo ou "junta de governo", os médicos e o administrador. "cria vários problemas operacionais e administrativos Isto assim como psicológicos relacionados com o poder e influência dos médicos, membros da junta, administradores e outros, sobre o funcionamento da organização. Por um lado isto dificulta a coordenação das ações da organização, e por outro lado surgem situações onde não está claro sobre quem recai a autoridade e a responsabilidade" (Basil S. Georgopoulos & Floyd C. Mann apud OPAS, 1987, p.26-27). Ademais, obter um equilíbrio do poder numa organização com conflito de interesses e com autoridade multifacetada não é 55 tarefa fácil, porém, é necessário também para a eficiência e economia do serviço. A vista do que o público vem aspirando por uma melhoria da eficiência e redução dos custos, uma vez que o acesso ao atendimento médico-hospitalar foi ampliado para a universalidade da população. "O público está disposto a pagar [...], os custos básicos da atenção hospitalar e pelo mesmo espera a melhor atenção possível a um custo razoável e, se possível, a um menor custo" (Basil S. Georgopoulos & Floyd C. Mann apud OPAS, 1987, p.24). Entretanto, David S. Salkever (1980, p.63) atenta que a interposição de um terceiro financiador da - assistência médico- hospitalar pode prejudicar a competição de preços entre hospitais. Mas, a discussão da competitividade no mercado de serviços hospitalares será objeto do próximo capítulo. Além disso, é valioso salientar a relação da organização hospitalar e sua administração admitindo a hipótese que existe ineficiência na grande maioria com a conta itemizada. Assim, um grau não desprezível dos hospitais de do Brasil, sejam lucrativos ou não lucrativos, é coerente pensar que os custos do desperdício, da negligência, de uma administração inadequada, entre outros, estejam inseridos na conta hospitalar. Ainda, é razoável supor que a diversidade de definições de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica, que mais parece uma indefinição das mesmas, contribui com a manutenção do status quo da administração em hospitais e suas consequências. 56 8. CUSTOS HOSPITALARES Uma das funções cruciais da administração é a análise contábil-financeira para se determinar o preço de um produto ou serviço. Dada a complexidade envolvida na relação ambiente interno e externo, o processo de valoração de preços é tarefa árdua do administrador. Internamente, devem ser considerados os custos de produção, distribuição e administração, a expectativa de rendimento do capital (lucro) pelo investidor ou acionista, a qualidade do produto ou serviço, a eficiência da assistência técnica, a política de distribuição, a publicidade, a política de recursos humanos, a política de pesquisa e desenvolvimento, entre outros tantos elementos. Externamente, verificam-se: aspectos da concorrência, dimensões e estrutura do mercado, grau de consciência e preferência do consumidor, a oferta de produtos ou serviços no mercado, o poder aquisitivo da população, as pressões dadas pelas novas tecnologias, as políticas governamentais, as influências de sindicatos etc. •.. 57 "Genericamente, o preço de venda de um bem ou de determinado serviço deve ser suficiente para cobrir os custos de fabricação, de administração e de venda (inclusive tributos) e conter um lucro suficiente para remunerar o capital investido, sem desconsiderar o objetivo maior, a longo prazo, de maximizar a riqueza dos acionistas. Portanto, do ponto de vista econômico-financeiro, a base para a fixação de preços está na identificação, a mais correta possível, dos custos e na definição da margem de lucro desejada." (SOUSA, 1988, p.122-123). Por isso, qualquer sistema de formulação de preços depende da contabilidade de custos para não se remeter aos intempéries do empirismo administrativo que resulta de princípio um risco elevado para o investimento do capital. O sistema de contabilidade de custos pode ser encarado como um detalhamento do sistema contábil básico das empresas, que se integra a este último, cumprindo um outro objetivo: o controle sobre os recursos da empresa. Deste modo, "a contabilidade de custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição dos custos" (BACKER e JACOBSEN, 1978, p.2). Para tanto, existem requisitos necessários à elaboração de um sistema de contabilidade de custos: (a) deve haver um mapa financeiro organizacional e um mapa relacionando os custos; (b) há de se identificarem todos os centros de custos, assim como distribuílos em centros de custos de serviços gerais e centros de custos finais; (c) é preciso estabelecer um cuidadoso sistema de custos E .•. 58 capaz de acumular os dados financeiros dos centros de custos; (d) a análise de custos deve prever um sistema de informação capaz de coletar dados não financeiros dos centros de custos e dos suprimentos globais do hospital, considerando uma base de distribuição dos gastos dos centros de custos de serviços gerais e centros de custos finais, e a base para o cálculo do custo unitário por centro de custo final; e, (e) escolher a metodologia de análise de custos mais apropriada para a organização (BACKER e JACOBSEN, 1978, p.83). Como escreveu John G. Blocker (1954): "o mais importante avanço na contabilidade de custos é o uso de padrões para assistir o gerenciamento na alocação de responsabilidade e autoridade, para auxiliar a execução de estimativas e planos futuros, e para desenvolver bases de mensuração com as quais se possam avaliar a eficiência das operações. O julgamento do executivo é naturalmente difícil na ausência de padrões de desempenho contra os quais possam ser comparados os resultados atuais." Em administração hospitalar, a questão da análise de custos poderá ter a dimensão da própria sobrevivência da organização. Todavia, o controle de custos hospitalares pode ser visto como na sua infância, mas como característico desta fase, há sinais de crescimento. Do ponto de vista microeconômico, a literatura apresenta seis critérios elementares para se estabelecer o rendimento hospitalar: (a) paciente-dias; (b) serviços hospitalares; (c) eventos de doença; (d) resultados finais e níveis de saúde; (e) estágios intermediários de produção; (f) composições de itens anteriores. .. 59 Diretamente relacionado ao tema em questão, o método de análise do rendimento enfocando os estágios intermediários sugere a produção hospitalar como resultado de produtos intermediários. "A análise das diferenças inter-hospitalar ou interregional da extensão da estadia para diagnósticos similares, dependendo de como é definida a estadia referente especificamente aos serviços de hotelaria, pode-se concluir que a maior extensão da estadia corresponde a uma produção de maior rendimento ou, contrariamente, a uma produção ineficiente de mesmo rendimento com mais recursos" (BACKER) Assim sendo, é esperado que a uniformização das definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica possa beneficiar a comparabilidade entre hospitais, trazendo efeitos benéficos para o setor saúde. A título de exemplo, embora com características diversas do tema proposto nesta dissertação, nos Estados Unidos da América, durante a década de 80, foram significativas as mudanças ocorridas no setor saúde devido a competitividade. O movimento, na verdade, ocorreu quando hospitais e outras instituições modificaram o enfoque da orientação para o produto, introduzindo a orientação para o marketing. Esta, por definição, caracteriza-se quando a organização volta-se para determinar as necessidades e desejos dentro do seu mercado-alvo, buscando sua satisfação através do remodelamento, melhoria da comunicação, da distribuição e dos preços dos programas e serviços oferecidos (PEGELS e SEKAR, 1987, p.15-16). 60 Em seu livro, Bruce R. Neumann, James D. Suver e William N. Zelman (1993, p.377-407) dedicaram um capítulo sobre o mecanismo de estabelecimento de preços, no qual alerta para a importância vital de se obter os recursos financeiros em quantidades suficientes, capazes de assegurar suprir o total das necessidades financeiras (TNF). A TNF deve ser entendida como os recursos exigidos não apenas pelas necessidades correntes da comunidade atendida pela organização, mas também aquelas projetadas para o futuro, através de um planejamento estratégico. Neste paradigma, não há uma fórmula de TNF a ser aplicada a todos os hospitais, mas cada um deles deve ter uma percepção do mercado em relação ao valor e a utilidade dos serviços de sua instituição. Infelizmente, a maioria das organizações hospitalares correspondem a "tomadores de preços", ou seja, estabelecem o preço de seus serviços com base exclusivamente no mercado. O apropriado são os "formadores de preços" que estabelecem os preços dos serviços a partir de um TNF, oferecendo serviços diferenciados com qualidade. Na composição do TN F devem ser integrados cinco elementos principais, a seguir expostos: (1) Custos de se fazer o negócio, isto é, os gastos relacionados ao paciente diretamente, a educação continuada das equipes médicas, a pesquisa científica, a atenção médico-hospitalar, as despesas contratuais e a beneficiência, quando houver. .•. 61 (2) Custos de se manter o negócio, tais como: o capital, a reposição de ativos e a aquisição de novas tecnologias . (3) Custos de se mudar o negócio, quando ocorrerem modificações nos serviços prestados ou mesmo a criação de outros. (4) Retorno do capital investido. (5) Custos da incerteza, geralmente, relacionados às decisões legais, às decisões administrativas, às alocações políticas e às contingências. Deste modo, fica claro que todo prestador de serviços deveria assumir uma estratégia de determinação de preço. No setor saúde, em geral, há três abordagens para o estabelecimento de preços de serviços: a abordagem baseada no custo, a negociação e a abordagem do mercado. Na verdade, a abordagem baseada no custo é o ponto inicial para as três estratégias, consistindo na divisão do custo total pelo volume de serviços que resulta no preço por unidade de serviço prestado. Na negociação esta envolvida capacidade e poder de negociar o preço dos serviços prestados. Na abordagem do mercado deve-se salientar um fator fundamental na determinação dos preços, isto é, a competição entre os prestadores de serviços. Finalmente, como os preços sempre relacionam-se a alguma unidade de serviço ou produto, então, cabe ao prestador e ao mercado definir a unidade de serviço ou produto que servirá de base para a determinação do preço. No setor saúde, no modelo predominante, do ponto de vista do cálculo de preços, são conhecidas como unidades de 62 serviços, a diária hospitalar e a taxa de sala cirúrgica. Entretanto, a análise interinstitucional revela uma grande distinção do entendimento de cada uma delas, como pode ser observado no próximo capítulo. Identifica-se, portanto, a necessidade da transformação na formulação de preços pelas instituições de saúde, passando de um modelo onde existem tabelas muito detalhadas e sem relação entre produtos ou serviços e custos, para a simplicação de tabelas com análise de custos na elaboração dos preços de seus elementos. 63 9. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES: PROPOSTAS ATUAIS PARA MUDANÇAS A pesquisa de campo sobre o tema revelou um aspecto importante: o atual modelo pode e deve ser modificado. Entretanto, existem dificuldades no modo e no grau destas mudanças. Para os representantes dos prestadores de serviços, a simplificação da conta hospitalar parece soar como uma abolição pura e simples de algumas cobranças que hoje são realizadas, sem haver a,compensação nos valores remanescentes. Em contrapartida, os financiadores de serviços de saúde, através de entidades representativas, não aceitam transposição dos custos para as taxas e diárias a mera sem o comprometimento quanto ao seu gerenciamento. Apesar do embate político, no ano de 1992 as partes envolvidas, lideradas pela Associação de Medicina de Grupo do Estado de São Paulo (ABRAMGE-SP) e pela Associação dos Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP), iniciaram estudo pioneiro objetivando a padronização e codificação de procedimentos e serviços hospitalares. 64 Em 1994, a comissão concluiu seu estudo resultando na publicação da chamada "Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde". A primeira edição foi revista em 1995 após várias sugestões, mas também centrada na expectativa de se obter uma uniformização da informação na área de saúde. Hodiernamente, a "Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde" (1997, p.3) está na sua terceira edição (atingindo âmbito nacional, característica esta, já percebida na formação da comissão revisora, composta por: Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE); Federação Brasileira de Hospitais (FBH); Associação Brasileira dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas (ABRASPE); Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência a Saúde (CIEFAS); Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (FENASEG); e, Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB). Publicada em 1997, a última edição trouxe a inovação da proposta de definição dos procedimentos e serviços hospitalares. Todavia, o material publicado tem servido apenas como referencial sem concretizar, até o momento, o objetivo de padronizar e uniformizar os sistemas de informação na área de saúde. Assim, de maneira pioneira, estabeleceu-se uma definição interinstitucional tanto para diária hospitalar como para taxa de sala cirúrgica. Por diária hospitalar enteder-se-ia "a permanência de um paciente por um período indivisível de até vinte e quatro horas em uma instituição hospitalar" ("Padronização de Sistemas de 65 Informação na Área de Saúde", devendo cada instituição hospitalar determinar a hora de início/fim do período ("Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.16). Ademais, o trabalho estipulou a composição da diária nas unidades de internação e nas unidades de terapia intensiva (UTI) e semi-intensiva (UTSI). Para as unidades de internação, a diária hospitalar compreenderia: "1..Leito próprio (cama, berço); 2. Troca de roupa de cama e banho do paciente e acompanhante quando em apartamento; 3. Cuidados e materiais de uso na higiene e desinfecção ambiental; 4. Dieta do paciente de acordo com a prescrição médica, exceto dietas especiais (enterais, por sonda nasogástrica, gastrostomia, jejunostomia ou ileostomia); 5. Cuidados de enfermagem: 5.1. Administração de medicamentos por todas as vias; 5.2. Preparo, instalação e manutenção de venoclise e aparelhos; 5.3. Controle de sinais vitais; 5.4. Controle de diurese; 5.5. Curativos; 5.6. Sondagens; 5.7. Aspirações e inalações; 66 5.8. Locomoção interna do paciente; 5.9. Preparo do paciente para procedimentos médicos (enteroclisma, lavagem gástrica, tricotomia etc.); 5.10. Cuidados e higiene pessoal do paciente; 5.11. Preparo do corpo em caso de óbito; 5.12. Orientação nutricional no momento da alta; 5.13. ,Transporte de equipamentos (Raio X, eletrocardiógrafo, ultrassom etc.); 6. Taxa administrativa." ("Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.17-18). No caso da diária hospitalar para as unidades de terapia intensiva e semi-intensiva, além dos elementos acima elencados, a definição incluiria: 1. Uso do monitor cardíaco; 2. Uso do oxímetro de pulso; 3. Uso do desfibrilador ou cardioversor; 4. Uso do nebulizador; . 5. Uso do aspirador a vácuo (exceto o de aspiração contínua). 6. Uso de incubadora ou berço aquecido, quando tratarse de UTI ou UTSI neonatal; 7. Uso de bomba de infusão, também apenas para UTI e UTS I neonatal. 67 Por fim, a publicação ainda alerta para os elementos não incluídos nas diárias, a saber: "1. Materiais e medicamentos dos cuidados de enfermagem; 2. Utilização de equipamentos e instrumental cirúrgico exceto aqueles incluídos na composição das diárias especiais (UTI e UTSI); 3. Honorários médicos; 4. SADT (Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico - explicação nossa)."("Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.18). A respeito da taxa de sala cirúrgica, o estudo também concluiu uma definição para a mesma, cuja variabilidade decorrida da complexidade do ato operatório seria diferenciada pelo porte anestésico qualificado na tabela de honorários médicos, publicada pela Associação Médica Brasileira, atualmente, na sua edição de 1996. Assim, considerar-se-iam componentes da taxa de sala cirúrgica, independentemente do porte da sala, todos os custos relativos a: "local; mesa operatória; rouparia; serviço de enfermagem do procedimento; assepsia e antissepsia (para a equipe e para o doente); iluminação (focos); controle de sinais vitais; instrumental e equipamento de anestesia; respirador; monitor cardíaco; aspirador elétrico ou a vácuo; cardioversor (quando necessário 68 não será cobrado); instrumental básico para cirurgia; hamper; taxa de instalação de oxigênio; locomoção do paciente".("Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.19). Especificamente para o Centro Obstrético, o trabalho incluiu na taxa de sala o "kit mesa de reanimação" e os "cuidados de higiene e limpeza do recém-nascido". Além disso, foi mantida a proposta de cobrança separada, como é comum hoje em dia, da taxa de recuperação pós-anestésica. Esta, conforme orientação do estudo, deveria comportar os custos referentes a.. "local; teíto: rouparia; e monitorização dos sinais vitais". Finalmente, a comissão que definiu as taxas hospitalares acima citadas, excluiu dos seus custos os elementos a seguir elencados: "1. Roupas descartáveis; 2. Materiais de consumo (descartáveis ou não); 3. Gases anestésicos e oxigênio; 4. Equipamentos ou aparelhos de uso eventual não inclusos acima; 5. Honorários médicos; 6. SADT (Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico -explicação nossa)."("Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.20). 69 Portanto, apesar de suscitar críticas, até mesmo nesta monografia como poderão ser observadas adiante, a iniciativa da comissão, não apenas de buscar uma padronização de sistemas de informação na área de saúde, mas também de elaborar definições, vem mostrar que o setor carece de transformações. 70 10. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES: RESULTADOS Conforme os critérios descritos na Metodologia, foram analisadas as contas hospitalares de quatro hospitais gerais, denominados A, 8, C e D, que atingiram uma quantidade mínima de 29 contas. Assim, obteve-se amostra demonstrada no Quadro 4 a seguir. As empresas de plano de saúde onde foram requeridas informações sobre as contas hospitalares, mostraram-se relutantes em torná-Ias públicas. Portanto, além dos dados fornecidos pelo Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, apenas uma amostra de contas de tratamento cirúrgico de varizes foi obtida de outra organização que, como desejado, não será declarada. Trata-se de uma empresa de seguro-saúde com significativa atuação na região estudada. Pelas razões expostas e para uma análise interinstitucional, optou-se pelo estudo do mesmo procedimento (tratamento cirúrgico de varizes) no hospital C também a partir dos dados do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do 71 Campo, muito embora a amostra não tivesse a quantidade mínima desejada, segundo a Metodologia. Quadro 4 - Distribuição das contas hospitalares 250 analisadas segundo o diagnóstico ou procedimento. HOSPITAL HOSPITAL A HOSPITAL B HOSPITAL C Broncopneumonia n=30 - - - Hipertensão Arterial n=29 - - - Parto Cesareana - n=30 - - Tratamento Cirúrgico de - n=30 n=11 - DIAGNÓSTICO I o PROCEDIMENTO n=30 * Varizes Histerectomia Total - n=30 - - Parto Normal - n=30 - - - - - n=30 Artroscooía de Joelho FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no anonimato, 1996 As contas hospitalares foram estudadas sob dois prismas: (a) distribuição dos itens das contas (diária, taxa de sala, outras taxas descritos e alguns mais adiante), materiais com elencados respectivos segundo preços; critérios (b) análise comparativa entre os componentes das contas hospitalares e os elementos do custo hospitalar. A seguir, então, observar-se-ão para cada uma destas duas análises. os resultados obtidos 72 9.1. Distribuição de itens da conta hospitalar Além. das conforme denominadas os costumes atuais, diárias também e taxas, foram cobradas eleitos alguns materiais, cuja freqüência de aparecimento nas contas ou cujo preço pequeno em relação ao montante final da cobrança, resultaram na sua indicação para inclusão no preço da diária e taxa de sala cirúrgica. Ademais, pesquisaram-se: nas contas hospitalares selecionadas a média de quantidade cobrada de cada item na internação (ou no ato operatório) e seu respectivo desvio-padrão; a média da freqüência de cada item por dia de internação (ou por ato operatório); o preço correspondente a cada item por dia de internação (ou por ato operatório); e a soma dos preços de todos os itens por dia de internação (ou por ato operatório) bem como sua relação percentual com o valor da diária (ou taxa de sala cirúrgica). Os quadros 5 a 38, encontrados no Apêndice I, trazem os resultados observados nesta análise tendo os itens separados em diárias e taxas de internação, materiais cobrados na unidade de internação, taxa de sala cirúrgica e outras taxas cobradas na unidade do Centro Cirúrgico (ou Centro Obstétrico), e materiais correspondentes à unidade do Centro Cirúrgico (ou Centro Obstétrico) . A partir dos dados daqueles quadros, construiu-se o Quadro 39, a seguir exposto, resumindo as informações referentes à unidade de internação; além disso, para uma melhor visualização e 73 análise da definição de diária hospitalar os dados do Quadro 39 foram representados no Gráfico 2, visto adiante. Quadro 39 - Resumo dos dados referentes aos itens de unidade de internação das 250 contas hospitalares estudadas. Hospital Diagnósticol Diária Taxas Materiais Taxas e materiais Drodedimento (em reais) (em reais) (em reais) (em reais) Taxas e materiais (Ofo em relacão A BCP 108,71 9,82 19,68 29,50 27,1% A HAS 108,71 2,53 3,78 6,31 5,8% à diária) A (UTI)* 304,69 13,36 24,25 37,61 12,3% B Cesárea 152,17 11,78 6,63 18,41 12,1% B Varizes 152,17 26,90 1,91 28,81 18,9% B Histerectomia 152,17 16,97 4,20 21,17 13,9% B Parto Normal 152,17 17,77 4,27 22,04 14,5% C Varizes 199,20 35,61 6,04 41,65 20,9% c- Varizes 177,66 29,43 5,39 34,82 19,6% 19,8% 30,99 15,86 15,13 156,23 D Artroscooia . .. Obs.: (*) Internações clínicas em UTI (broncopneumonia, hipertensão arterial slstêrnica e insutíciêncía coronariana); . - FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (**) mantida no anonimato, 1996 GRÁFICO 2 • Distribuição dos gastos por tipo de internação 350 300 250 V :i OI 200 V ••.•. o 150 / f E .!. f 11. /,6.' A r- 100 50 V L ice BCP- HAS- Hospital Hospital A A UTIHospital A L L ~ J l'â!;.v HTA- PC - PN - VAR- VAR- VAR- ACJ- Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital B B Tipo de intamação B B C C· D 75 Do mesmo modo, estabeleceram-se o Quadro 40 e o Gráfico 3, concernentes mostrados às adiante, unidades de contendo centro as cirúrgico informações e centro obstétrico,para a finalidade de observar a definição de taxa de sala cirúrgica sob uma ótica diferente daquela atualmente abordada. Quadro 40 - Resumo dos dados referentes aos itens de unidades de centro cirúrgico e centro obstétrico das 250 contas hospitalares estudadas. Hospital Prodedimento Taxa de Sala Outras taxas Materiais Taxas e materiais Taxas e materiais (em reais) (em reais) (em reais) (em reais) (0/0 em relação ã taxa de sala) B Cesárea 322,91 147,80 55,72 203,52 63,0% B Varizes 325,60 127,40 98,74 226,14 69,4% B Histerectomia 322,91 109,29 89,15 198,44 B Parto Normal 322,91 131,62 52,91 184,53 57,1% C Varizes 388,44 176,64 85,55 262,19 67,5% c· Varizes 856,01 182,85 90,23 273,08 31,9% D Artroscopia 181,83 167,70 226,35 394,05 216,7% .61,4% FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no anonimato, 1996 9.2. Comparação entre os preços dos componentes das contas hospitalares e os custos hospitalares Habitualmente, mesmo nas cobranças, as contas hospitalares são divididas em componentes. Assim, para o efeito desejado neste estudo, buscou-se uma formulação bastante comum. .• GRÁFICO 3 - Distribuição dos gastos por tipo de ato operatório HTA ~ Hospital B PC - Hospital B PN - Hospital B VAR - Hospital B Tipos de ato operatório V AR - Hospital C V AR - Hospital C' ACJ - Hospital D 77 Então, os elementos das contas hospitalares foram agrupados em sete componentes, a saber: diárias; taxas; materiais; medicamentos; gasoterapia; honorários médicos (HM); e, Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT). Todavia, convém salientar que tal divisão suscitou críticas, pois os agrupamentos não consideraram a origem dos gastos, não sendo relevada de qual unidade hospitalar surgiu este ou aquele gasto. Ademais, o componente honorários médicos compreenderam apenas os gastos com serviços médicos pagos aos profissionais através da cobrança hospitalar. Na amostra estudada a ressalva citada não se aplicou, haja vista que em todas as observações ocorrera a cobrança dos honorários médicos correspondentes. Como interessava a comparação entre as contas hospitalares e destas com um modelo de custos hospitalares, os componentes foram fixados em percentuais do total da respectiva conta hospitalar. Deste modo, anteriormente analisados, os mesmos agora, foram elementos amostrais estudados em sua distribuição por componentes das contas hospitalares, como se observa nos Quadros 41 a 49, no Apêndice 11. A partir destes quadros, foi possível construir um quadro resumindo as várias distribuições de componentes hospitalares obtidas para cada diagnóstico ou procedimento em seu respectivo hospital. Assim, obteve-se o Quadro 50 observado adiante: 78 Quadro 50 - Distribuição percentual dos componentes hospitalares nas 250 contas hospitalares analisadas. INTERNACÃO olARIAS TAXAS MATERIAIS MEDICAMENTOS GASOTERAPIA HM SADT BCP - Hospital A 42,32% 4,52% 7,97% 17,95% 2,6% 15,6% 9,04% HAS - Hospital A 51,53% 1,20% 3,25% 4,55% 3,280/0 15,49% 20,70% HTA - HosDital B 21,79% 20,37% 9,80% 6,30% 0,48% 37,70% 3,56% PC - HosDital B 24,40% 20,61% 5,14% 4,28% 0,19% 44,74% 0,64% PN - HosDital B 23,76% 24,64% 4,56% 3,86% 0,69% 41,34% 1,15% . VAR - HosDital B 11,28% 26,24% 7,43% 4,06% 0,54% 50,45% ° 44,95% 1,25% 36,99% 1,32% VAR - HosDital C 6,53% 35,68% 5,19% 5,85% 0,55% VAR - HosDital CO 5,67% 42,67% 5,83% 6,78% 0,74% 0,18% 38,01% 6,71% 0,83% 24,71% 18,28% 11,28% FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no ACJ - Hosaltal O anonimato, 1996 o parâmetro de custos hospitalares utilizado no presente trabalho, constava do estudo da Associação dos Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP) (Boletim de Indicadores do PROAHSA, 1998, p.1), realizado nos anos de 1995 e 1996 pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) através de uma consultoria contratada, que serviu para o cálculo da inflação do setor saúde e pode ser visto Quadro 51, a seguir: 79 Quadro 51 - Distribuição dos custos hospitalares por grupos. FRAÇÕES CUSTOS HOSPITALARES (em %) Salários e encarqos 60,4% Custos e despesas qerais 14,0% Consumo 11,9% de materiais e medicamentos Honorários 13,7% médicos 100,0% Total Fonte: Associação dos Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP), 1997. Finalmente, integrando as informações dos dois quadros anteriores, foi possível realizar a comparação entre os componentes das contas hospitalares (preços) e os respectivos custos necessário a reestruturação dos hospitalares. Para tanto, foi componentes hospitalares e dos custos hospitalares em três grupos de custos: (a) salários, encargos, custos e despesas gerais; (b) consumo de materiais e medicamentos; (c) honorários médicos. Assim, a correspodência para cada grupo deu-se na seguinte forma: (a) Para os salários, encargos, custos e despesas gerais foram somados os preços referentes às diárias e taxas integralmente, mais a parcela dos materiais e medicamentos concernente à taxa de comercialização dos mesmos (nos casos, esta taxa era de 30%). O cálculo desta parcela citada fixou-se no produto dos valores de materiais e medicamentos (somados) pela 80 fração que tinha como denominador o valor 1,3 e como numerador o valor 0,3. Portanto, tem-se: (a) = (Diárias) + (Taxas) + [(Materiais)+(Medicamentos)] (b) Para o chamado consumo de X (0,3 + 1,3) materiais e medicamentos, o cálculo baseou-se no restante dos preços cobrados para materiais e medicamentos, isto é, deduzida a parcela referente à taxa de comercialização, somado aos valores pagos a gasoterapia. Deste modo, obteve-se: (b) = {[(Materiais)+(Medicamentos)] X (1,0 + 1,3)} + (Gasoterapia) (c) Para a obtenção dos denominados honorários médicos na planilha de custos hospitalares, somaram-se os gastos com honorários médicos e com SADT relacionados nas contas hospitalares, ou seja: (c) = (Honorários Médicos) + (SADT) Lembrando que SADT correspondem aos gastos com serviços de apoio diagnóstico (Radiologia, Exames de Análises Clínicas, Anatomia Patológica etc.) e terapêutico (incluindo a fisioterapia e fonoterapia, entre outros). 81 Com isso, estabeleu-se o perfil das contas hospitalares analisadas comparativamente ao padrão de custos hospitalares, como mostra o Quadro 52 a seguir: Quadro 52 - Relação entre percentuais de preços e de custos hospitalares, por grupos de custos, nas 250 contas analisadas. HONORÁRIOS MÉDICOS SALÁRIOS, ENCARGOS, CONSUMODE CUSTOS E DESPESAS MATERIAIS E GERAIS MEDICAMENTOS Custos 74,40% 11,90% 13,70% Preços(BCP,hospHaIA) 52,82% 22,54% 24,64% Preços lHAS, hosnital AI 54,53% 9,28% 36,19% PrE!Ços(HTA, hosDltal BI 45,88% 12,86% 41,26% Preços(PC,hospHaIBl 47,18% 7,44% 45,38% Preços(PN,hospHaIBI 50,34% 7,17% 42,49% PreçosrvAR,hosDHalBI 40,17% 9,38% 50,45% PreçosrvAR,hosDHaIC) 44,76% 9,04% 46,20% Preços rv AR, hosDHal C*I 51,25% 10,44% 38,31% CONTAS 38,19% 20,05% 41,76% Pr~os (ACJ, hospital DI FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida anonimato, no 1996 A distribuição dos percentuais de custos e preços do Quadro 52 foi representada nos Gráficos 4, 5 e 6, observados adiante, facilitando a análise comparativa entre eles. GRÁFICO 4 • Comparativo dos custos versus preços em relação a salários, encargos, custos e despesas gerais 80.00% 70.00% 60.00% lO ~ '" co o .<:: ..•E 50.00% o U lO -e Oi g 40.00% o ., E'"., -e e 30.00% :.!! 20.00% 10.00% 0.00% Custos Preços (BCP; A) Preços (HAS; A) Preços (HT A; B) Preços (PC; B) . Preços (PN; B) Custo e preços por tipo de Internação Preços (VAR; B) Preços (VAR; C) Preços (VAR; C") Preços (ACJ; D) GRÁFICO 5 - ComparatIvo custos versus preços referentes a materiais e medicamentos em diferentes internações .. ]i 0c, ~ .. .c E o .""'" ~o ." I c :.~ CUstos Preços (BCP; A) Preços (HAS; A) Preços (HTA; B) Preços (PC; B) Preços (PN; B) Custos e preços por internações Preços (VAR; B) Preços (VAR; C) Preços (VAR; C") Preços (ACJ; D) 84 s ~ 8. UI ~ r o ! f e III .8~ ft;" ~ '" E ~ I ~ ! ~ "D íii" ! E f OI UI o ~ ~ E IIl· o ~. o al Z 'l: ••• g . e:. ~ ~. ~ 'f! o c o .c lr.. .., !8. '" UI OI c e ee al •. o O"e go. .• I" III o ;; ~ O ! Q. U UI :I e ~ íii" o Ui ~ -c •... III UI i :I u g ! '" Q. 0«" . E i1J. 8 ~ '"o ~ c, UI O U iL ~C) «" o: o e I 89JBIBJ!dsoq Sl!IUO:) 8l!p (elO) op lenlu9:)J9d 85 11. DISCUSSÃO No setor privado da Saúde no Brasil, a realidade é a cobrança na forma da conta itemizada, ou seja, através da relação pormenorizada dos insumos utilizados durante uma internação. A análise interinstitucional das contas hospitalares, pareadas por diagnóstico ou procedimento, mostra uma variedade de taxas e materiais que ora são cobrados separadamente, ora são aglutinados em outros itens da cobrança. Na amostra estudada, por exemplo, os tratamentos cirúrgicos de varizes realizados nos hospitais B e C apresentaram elementos cobrados diferentemente (Quadros 15 a 18 e 27 a 30, respectivamente; do Apêndice I). Deste modo, quando são comparadas as contas de unidade de internacão no tratamento cirúrgico de varizes do hospital B e do hospital C,encontram-se, "alémda chamada diária, as taxas de: aplicação intramuscular ou endovenosa, instalação de soro, ·curativo, tricotomia e taxa administrativa, no hospital B; e, taxas de admissão, instalação de soro, sondagem vesical e aplicação intramuscular ou endovenosa, no hospital C. Ora, o procedimento tecnicamente é semelhante e, por vezes, as mesmas equipes : 86 médicas trabalham nos dois hospitais, então como se explicam as diferenças das cobranças? Quando a mesma comparação é feita entre as contas referentes ao Centro Cirúrgico, as diversidades ficam maiores. Além da taxa de sala cirúrgica, o hospital B cobra taxa de anestesia, taxa de uso do aparelho de PA não invasiva, taxa de uso do oxímetro, taxa de uso do monitor cardíaco, taxa de uso do bisturi elétrico, taxa de aspiração de tórax, taxa de recuperação pós-anestésica e taxa de sondagem gástrica ou vesical. Por outro lado, o hospital C inclui para a unidade de Centro Cirúrgico, além da taxa de sala cirúrgica, a taxa de anestesia geral, a taxa de uso do aparelho de PA não invasiva, a taxa de uso do oxímetro e a taxa do uso de monitor cardíaco. Ora, enquanto o hospital B soma até oito taxas além da taxa de sala cirúrgica, o hospital C sempre cobra quatro taxas extraordinárias. Ademais, na euforia da utilização do arsenal de itens da tabela de preços, houve o equívoco da cobrança de uma taxa de sala de pré-parto para o tratamento cirúrgico de varizes no hospital B (caso 27 do Quadro 17, Apêndice I). .• Outro aspecto que reforça a idéia dê empirismo das tabelas hospitalares de preços, é o resultado da análise comparativa entre o padrão de distribuição de custos estabelecido pela própria Federação Brasileira de Hospitais e os resultados pareados de distribuição de seus preços cobrados nas contas hospitalares. Assim, os dados são melhor visualizados e comparados nos Gráficos 4, 5 e 6 (páginas 82 a 84), mas também podem ser encontrados no Quadro 52 (página 81). Observa-se, então, que dos 87 preços referentes aos custos de salários, encargos, custos e despesas gerais, variaram de 40,17% a 54,53%)do total das contas I r hospitalares, enquanto que os custos concernentes àqueles gastos foram calculados em 74,40%. Como pode, pois, haver um custo I maior que o preço? Certamemente, como trabalhou-se com 'I relação aos custos para não ocorrer este aparente e inviável ~ desequilíbrio. Além disso, também pode-se considerar que o I i percentuais teríamos um valor bastante maior dos preços em desequilíbrio deficitário deste grupo de componentes de custos seria compensado pelo maior lucro dos outros dois. Mas, a verdade é que tal condição espelha um empirismo administrativo. Da mesma maneira, os preços cobrados para o consumo de materiais e medicamentos variaram de 7,17% a 22,540/0do total das contas hospitalares, sendo seu respectivo custo de 11,90% da somatória dos custos hospitalares. Mais conflitante foi o paralelo entre os gastos com honorários médicos nas contas hospitalares, variando de 24,64% a 50,45% do seu total, enquanto que o percentual dos custos destinado a este item foi de apenas 13,70%• Em que pesem as críticas à esta metodologia por tratarem-se de percentuais, os outros dois grupos de custos acima <, ~i reforçam a percepção de desvinculação entre o que é cobrado e o que efetivamente custou aos hospitais. Depreende-se, pois, que apesar dos esforços na busca da "Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde", praticamente nada se modificou do cenário criado nas últimas 88 décadas. Assim, cada hospital utiliza seus próprios critérios e tabelas para venda dos serviços e produtos, não demonstrando anseio em definí-Ios ou mesmo tornar mais clara a comparação com seus concorrentes. Esta postura de letargia assumida pelos hospitais brasileiros gerou a imprecisão nas informações aos consumidores, que têm seus direitos básicos da relação de consumo simplesmente apartados da realidade. Tal assertiva pode ser comprovada pelo mero confronto das tabelas de preços dos hospitais com a legislação pátria, como o texto do Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor que afirma: lia oferta e a apresentação de produtos e serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre as características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados...". Alguns dirigentes de hospitais poderiam justificar os questionamentos acima pela complexidade administrativa que impera na organização hospitalar, resultando na dificuldade de se promoverem ações integradas em favor da maior eficiência. Contudo, é necessária a transformação da condição atual de gerenciamento hospitalar para modelos onde o custo tem uma responsabilidade atribuída, orientada pela origem, e um destino apropriado a determinado centro de custo. Assim, também fica clara a necessidade de se defenir os serviços e produtos permitindo a alocação criteriosa dos custos. Isto simplesmente é a aplicação da administração de custos no gerenciamento hospitalar. 89 Portanto, partindo da premissa que é necessária a definição explícita do que vem a ser diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, desenvolveu-se uma sugestão com base nos dados levantados no presente estudo. Configurado em centros de custo, o hospital apresenta, por exemplo, as unidades de internação e a unidade de Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico, cada qual compreendendo custos próprios e custos alocados, mas sempre realizados ou pelo menos relacionados às atividades executadas em sua respectiva área física. No caso das unidades de internação, calculam-se os custos fixos que são divididos pela quantidade de leitos hospitalares, e cada parcela referente a um leito deve ser somada aos custos unitários variáveis e semi-variáveis. Assim, estabelece-se o custo de cada leito hospitalar, incluídos os custos alocados de outros centros de custos administrativos, de apoio ou mesmo de outros centros de custos produtivos (Serviço de Nutrição e Dietética, Lavanderia etc.). Somando-se os tributos e o lucro desejado, obtém-se o preço de venda do serviço ou produto. Este é o ponto chave para as definições pretendidas: quais são os serviços ou produtos oferecidos? Quando é enfocada a unidade de Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico, utilizando o mesmo processo de análise de custos é possível chegar a uma fração de custo. Esta fração poderá ser um valor fixo de taxa de sala cirúrgica dependente apenas do porte anestésico (determinado pela Tabela de Honorários da Associação Médica Brasileira), como é rotineiramente usado pela 90 maioria dos hospitais, ou definir um outro tipo de fração dependente de outras variáveis como: tempo de uso da sala, complexidade de recursos habitualmente utilizados etc. Além da divisão do hospital por centros de custos, entende-se que a simplificação das cobranças deva ser a postura mais adequada na medida que corresponde aos anseios dos consumidores e facilita o processo de determinação de preços. Isto porque, do ponto de vista da administração de custos, é mais complicado estabelecer o custo de uma taxa de aplicação endovenosa, por exemplo, do que deixar este custo como integrante da diária. Assim, também se infere outro príncipio assumido nas definições pretendidas, ou seja, deve-se dar preferência .pela manutenção da unidade de custo nos centros produtivos. Então, é preferível não fragmentar os custos dos serviços executados pela enfermagem em taxas extraordinárias. Um aspecto muito polêmico é a inclusão ou não dos custos de materiais descartáveis nos preços da diária e taxa de sala. Habitualmente, verifica-se que nenhum material esta incluído nos preços de serviços, entretanto, o aumento do número de materiais que passaram a ser descartáveis não se refletiu necessariamente na redução dos preços dos serviços (diária e taxas), mesmo sabendose que há um custo para o processo de reaproveitamento dos materiais não descartáveis. Analisando a amostra estudada, observa-se que os preços dos materiais descartáveis representam um percentual pequeno dos respectivos valores das diárias e taxas de sala 91 cirúrgicas, salvo apenas as artroscopias cirurqicas de joelho realizadas no hospital O, onde os materiais representaram 124,480/0 do valor da taxa de sala cirúrgica. Deste modo, considera-se mais apropriada a associação de dois fatores para se estabelecerem os preços da taxa de sala cirúrgica: o tempo de uso da sala, em geral calculado por frações de 15 minutos; e a complexidade do ato operatório, definida, por exemplo, por especialidade cirúrgica, pois cada qual utiliza técnicas, materiais e equipamentos aproximadamente semelhantes. Com isso, calcular-se-ia o custo de 15 minutos de uso de uma sala cirúrgica utilizada para neurocirurgia, por exemplo. Neste custo estariam embutidos os custos fixos de pessoal, de equipamentos, da área física etc., e os custos variáveis e semivariáveis de materiais, de pessoal entre outros. Portanto, entendemos mais adequado incluir todos custos referentes a salários e encargos, equipamentos existentes nas unidades hospitalares, bem como os materiais descartáveis de uso corriqueiro, na diária e na taxa de sala cirúrgica. Tal abordagem no mínimo implicaria na preocupação de gerenciamento, otimizando os recursos disponíveis, por parte de quem efetivamente exerce alguma força capaz de modificar hábitos que se observam nas atividades médico-hospitalares, fontes de desperdícios. Como observado nos Quadros 39 e 40 (páginas 73 e 74, respectivamente), esta proposta de simplificação das contas hospitalares implicaria num acréscimo aos valores amostrais da diária de 5,80/0 a 27,10/0, e aumentaria os valores das taxas de sala 92 cirúrgica de 31,90/0 a 216,70/0 (ou de 31,90/0 a 69,40/0, desconsiderado hospital D). Outro aspecto interessante verificado no Quadro 50 (página 78) são as diferenças encontradas para o mesmo procedimento (tratamento cirúrgico de varizes) realizado no hospital C, financiado pelo Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo e pela empresa de seguro-saúde (mantida no anonimato). Provavelmente, tais diferenças refletem distorções causadas por diferentes tempos de contrato com o hospital, pelas diferenças de habilidade e poder de negociação entre as partes, pelo empirismo na administração daquele hospital, entre outras hipóteses. Assim sendo, sugerimos uma definição para diária hospitalar e outra para taxa de sala cirúrgica, baseadas nos princípios e critérios anteriormente expostos. Entender-se-á por diária hospitalar como o componente da conta hospitalar correspondente ao conjunto de insumos necessários numa unidade de internação para a permanência de um paciente durante no mínimo 12 horas e o máximo 24 horas. Consideram-se insumos próprios da diária hospitalar: (a) mão-de-obra, exceto os honorários médicos; (b) área física: manutenção, conservação e funcionamento; (c) consumo de materiais descartáveis de uso corriqueiro e pequeno preço unitário; 93 (d) custos e despesas gerais com equipamentos necessários na unidade de internação; (e) custos e despesas alocados por rateio de serviços administrativos e de apoio; (f) tributos relacionados aos insumos acima e margem de lucro esperada. Assim, caberia apenas os diferenciais de preços conforme o grau de complexidade' da unidade de internação (enfermaria, Unidade de Terapia Semi-intensiva, Unidade de Terapia Intensiva etc.) e o diferencial de acomodação da mesma (enfermarias, apartamento, suite etc.). Por outro lado, a taxa de sala cirúrgica é definida como o componente da conta hospitalar que compreende os insumos requeridos numa unidade de Centro Cirúrgico (ou Centro Obstétrico) para o tratamento cirúrgico e recuperação imediata de um paciente, devendo considerar uma fração de tempo para seu cálculo. Reputam-se como insumos pertencentes a taxa de sala cirúrgica: (a) mão-de-obra, exceto os honorários médicos; (b) ! / área física: manutenção, conservação e funcionamento; (c) consumo de materiais descartáveis de uso corriqueiro e pequeno preço unitário; (d) custos e despesas gerais com equipamentos necessários na unidade de internação; (e) custos e despesas alocados por rateio de serviços administrativos e de apoio; 94 (f) tributos relacionados aos insumos acima e margem de lucro esperada. Como classificação da já taxa comentado de sala anteriormente, cirúrgica de sugere-se acordo com a a especialidade cirúrgica, seguindo sua complexidade em relação aos equipamentos e pessoal necessários. Também foi mencionado que no cálculo dos preços da taxa de sala de cirúrgica deve-se mensurar frações de tempo, por exemplo, de 15 minutos. 95 12. CONCLUSÕES E INFERÊNCIAS Com base nas pesquisas e sua análise, é possível concluir que: (1) Existe a necessidade de se definir o que são diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica em razão da imprecisão destas nas atuais tabelas de administrativos, preços hospitalares e de aspectos econômicos e jurídicos que justificam esta exigência. (2) Pode-se esperar uma maior competitividade entre os hospitais, e ganho de eficiência no setor, se fossem uniformizadas as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. (3) As tabelas de preços dos serviços praticadas pela maioria dos hospitais não guarda relação com seus respectivos custos, indicando um empirismo administrativo que favorece a ineficiência no setor. •. 96 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEL-SMITH, B. Value for money in health services. Londres: Heinemann. apud KLEIN, Rudolf, 1985, p.58. ____ o Health insurance and health for ali - draft li. OMSI Escritório regional da Europa, Jun., 1990. apud MIGUEL, J.P., COSTA, C., 1997. p.5-6. ABRAMS, Rosalie S. Implications of policy and management decisions on access, qualify, and type of services for the elderly in the United States. International Journal of Health Palnning and Management. v.2, Special, p.247-258, 1987. ARISTÓTELES. Works. Organizado por W. D. Ross, Ed. Oxford,1928. apud MASCIMENTO, Edmundo Dantes, 1991, p. 29. BACKER, Morton, JACOBSEN, Lyle E. Contabilidade de Custos: um enfoque para Administração de Empresas. Recife: Editora McGraw-HiII, 1978. vol. 1. 410p. BERKI, Sylvester. 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SORO 11 5 4 5 3 7 6 15 8 3 5 3 2 2 4 8 4 4 1 7 10 5 4 5 4 7 4 6 8 6 2.921186973 5.533333333 1.4434821 1.84 2.66&Xl7064 Quadro 6 - Distribuição dos materiais nas internações clínicas por BCP no hospital A. CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação Somatória % em relação à Diária AGULHAS SERINGAS 107 35 28 39 21 59 12 63 64 45 26 60 35 62 41 10 10 19 35 38 38 32 46 38 57 60 48 55 36 40 20.04904905 41.96666667 10.947922 0.9 9.8531298 68 24 15 28 13 40 10 37 42 25 16 40 20 38 26 10 10 10 23 20 22 20 31 24 32 39 37 29 24 24 12.58812613 26.56666667 6.9305037 0.36 2.494981332 EQUIPOS SCALP 11 5 4 5 3 7 5 11 8 3 5 5 2 2 4 8 4 4 4 7 10 4 4 5 4 7 4 6 8 6 2.388911164 5.310344828 1.3853193 1.98 2.742932214 12 6 6 6 4 8 5 11 10 3 5 8 5 4 6 8 5 5 5 8 10 5 6 6 6 10 8 7 8 8 2.219039867 6.8 1.7739284 0.26 0.461221384 ALCOOL ESPARADRAPO 360 180 120 180 120 240 150 330 300 150 150 240 150 120 180 240 150 150 150 240 300 150 180 180 180 300 240 210 240 240 65.63220404 204 53.217854 0.01 0.53217854 680 250 200 270 160 410 130 400 450 280 190 400 220 400 300 180 110 140 230 270 280 200 310 240 320 440 370 290 290 300 118.6267206 290.3333333 75.73978 0.01 0.7573978 19.68016634 18.10% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996. ALGODAO 68 25 20 27 16 41 13 40 45 28 19 40 22 40 30 18 11 14 23 27 28 20 31 24 32 44 37 29 29 30 11.86267206 29.03333333 7.573978 0.01 0.07573978 RESPIRON LUVAS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o o o o 1 BUCAL o o o o o o O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 1 1 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 0.305128577 0.9 0.2368421 11.6 2.74736836 0.182574186 0.033333333 0.0086955 1.35 0.011738925 0.182574186 0.033333333 0.0086955 0.4 0.0034782 O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 O 1 O O O O O O Quadro 7 - Distribuição das diárias e taxas em internações clínicas por HAS no hospital A. CASO Desvio-padrão Média por lnternação Média por dia de lntemação Preço unitário (apartamento) Preço por dia de internação Somatória % em relaçâo Diária IMlEV OlARIA 1 2 3 4 5 6 7 8 3 3 1 2 2 2 2 2 9 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 1 2 2 2 2 3 3 2 2 4 3 2 2 3 5 3 2 5 3 3 0.949461865 2.517241379 108.71 SORO 5 2 2 o o o 2 3 o o o 4 1 o o 5 14 3 1 12 1 o 3 o o 1 4 9 4 1 4 2 4 4 1 2 2 5 o 2 o 1 2 o 2 o 2 2 o 2 o o o o 10 1 1 1.404001867 1.517241379 o 3.882828181 2.827586207 1.1232937 1.27 1.426582999 0.0026441 1.84 1.108865144 2.535448143 2.33% < Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 8 - Distribuição dos materiais em internações clínicas por HAS no hospital A. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Desvie-padrão por internação por dia de internação Média Média Preço Preço unitário por dia de internação Somatória % em relaão à Diária SERINGA AGULHA CASO 8 o o 2 SCALP 8 o o 3 2 1 3 4 4 4 4 o o o o o o o 5 23 5 19 1 17 2 3 1 17 2 O O 3 3 2 o O O o ESPARADRAPO EQUIPO ALCOOL 120 o 2 2 o 1 o 1 o 30 2 2 4 4 1 2 2 5 2 2 4 4 1 2 2 5 €O €O 2 3 1 2 2 4 2 o o o 1 2 O O 2 2 O o 1 3 14 6 1 5 14 6 2 4 3 2 2 3 26 27 O O O O O O 28 29 10 10 O O 5.7338336 3.6551724 1.4520784 0.9 1.3068706 5.1850011 3.79310345 1.5068739 0.36 0.5424746 O 2 2 2 1 1 1 1 1.40723 1.325201 1.86207 1.5517241 0.73972 0.6164468 0.26 1.98 0.19233 1.2205647 €O o o 120 120 30 €O €O 150 o €O 90 30 €O O €O O €O 120 90 €O O €O ALGODAO 70 20 o 30 30 40 40 80 50 10 20 70 190 30 30 150 20 20 30 20 LUVAS 7 2 o o 3 4 4 8 5 1 2 7 19 3 3 15 2 2 3 2 O o 30 80 140 3 8 14 6 €O O 20 30 110 30 10 42.21689247 47.288549 55.86206897 48.275862 22.1922157 19.178412 0.01 0.01 0.221922157 0.1917841 O 2 10 1 4.75922749 4.68965517 1.8630443 0.01 0.0186:»14 o 2 o o o o o o o o o o o o o o PASTA o o o o o o o o o o o o o o o 10 O O O O O O 10 o o O O O O O O O 0.37139 0.06897 0.02741 1.35 0.03701 O O 10 O 10 10 O 30 20 20 7.79984 4.13793 1.64384 0.03 0.04932 3.7808946 3.48% ~. Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 9 - Distribuição das diárias e taxas em internações clínicas de Unidade de Terapia Intensiva no hospital A. CASO DIAGNÓSTICO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 HAS ICo HAS ICo HAS ICo DPOC HAS ICo ICo HAS HAS HAS Desvio-padrao Média por lnternação IMIEV olARIA 1 2 3 3 4 1 10 1 5 2 4 3 6 Somatória das taxas % em relação à Diária SONDAGEMV. 4 3 8 o o 13 17 15 10 132 2 29 23 17 16 39 3 35 o o 8 10 8 4 , o 2.503843 3.461538 34.6726 20.7692 5.90099 304.69 1.27 7.61999 Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internaçao SORO 13 12.459 10.692 3.0888 1.84 5.6834 o o o o o o 1 o o o o o o 0.277350098 0.07W2.3077 0.022222222 2.54 0.056444444 13.35982616 4.38% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ~. Quadro 10 - Distribuição de materiais em internações clínicas de Unidade de Terapia Intensiva no hospital A. 13 3 3 23 27 20 158 3 29 28 27 28 o 4 3 3 15 10 6 38 2 24 5 10 8 4 40.0077603 26 27.8461538 7.5144508 8.048021 0.36 0.9 6.7etY:rJ57 2.89728756 10.3428 10.1538 2.93462 0.26 0.763 13 3 3 19 12 17 172 3 43 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de Internaç!o Somatória % em relação à Diária SCALP SERINGA AGULHA CASO 17 12 24 o 45.31~ EQUIPO 4 3 3 15 10 7 38 2 24 5 10 8 4 ESPARADRAPO ALGODÃO 17 o 6 28 27 20 186 5 49 31 27 24 4 10.313049 10.230700 2.g)68006 48.0564572 32.6153846 9.4264115 1.98 5.8546018 0.01 0.00426412 o 00 00 450 eoo 180 1140 60 720 150 ALCOOL o 110 60 280 270 200 1860 50 400 LUVAS RESPIRON 4 6 6 8 10 5 25 2 o o o o o o 1 1 1 o o PASTA o o o o o o o o o o ELETRODO o o o o o o o o o o 310 270 240 40 10 8 12 o o 00 40 35 25 20 00 317.9259711 482.47359 295.3846154 348.33333 85.371271 100.67437 0.01 0.01 0.85371271 1.0067437 6.48766 7.38462 2.13428 1.35 2.88128 0.506369684 0.384615385 0.1111604 11.6 1.28946064 27.1274 12.6923 3.66829 0.48 1.76078 25.36007061 10.38461538 3.0013338 0.03 0.000040014 eco 240 120 24.25418 7.96% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 1 1 Quadro 11 - Distribuição das diárias e taxas em internações para parto cesárea no hospital B. OlARIA CASO IMlEV SORO Desvlo-padrão Média por mtemação Média por dia de ínternaçãc Preç_ounitário Preço por dia de internaçãc 1 2 3 1 2 15 1 2 5 1 2 1 2 13 1 o 2 1 2 2 1 3 1 o 2 4 1 2 o 5 3 1 o 3 11 1 1 2 18 3 o 1 1 3 8 o 3 3 1 2 9 5 1 2 1 o 2 o 3 1 o 2 o 1 3 7 1 2 5 1 3 21 1 3 14 14 o 3 2 9 1 2 2 1 3 13 1 3 1 5 0.504007 5.85858 0.4661 2.433333 6.56667 0.7 2.70235 0.2881 1.54 152.17 0.81 2.1889 0.4436 Somat6ria das taxas % em relação à Diária 24.08462 7.74% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 CURATIVO ENTEROCLISMA TRICOTOMIA 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 3 2 3 3 3 1 2 2 o 2 3 2 3 3 3 2 3 4 4 0.813676204 2.4 0.9876543 7.23 7.140740589 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 o 1 o 1 1 1 o 1 1 o o 1 o o o o o o 1 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o TX. SONO. V.-G. o o o o o o o o o o 1 o 1 1 o o o o o o o o o 1 o 1 o o o o 1 1 1 0.430183067 0.182574186 0.37r049022 0.766666667 0.033333333 0.166666667 0.3154979 4.43 1.397~7 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 0.0137174 7.66 0.1a5075284 TX.AOM. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 0.4115226 0.068587 7.41 29.89 0.50022967 12.:D:l41051 Quadro 12 - Distribuição de materiais em internações para parto cesárea no hospital B. CASO AGULHA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por intemação Média por dia de intemação Preço unitário Preço por dia de intemação Somatória % em relação à Diária SERINGA SCALP 1 8 8 6 1 8 1 5 5 10 1 10 13 1 13 1 O 1 2 1 2 1 1 O 4 1 4 5 O 5 1 1 1 13 13 1 18 18 1 O 1 1 1 10 10 6 6 1 1 9 9 1 5 5 O 1 1 6 6 1 9 2 1 8 8 1 6 6 1 7 7 1 14 14 1 14 14 O 11 11 1 3 1 2 13 13 1 5 5 1 4.6564749 4.70460767 0.40684 0.8 7.2 6.93333333 2.8532234 0.32922 2.6929629 1.44 0.36 0.15 0.4039444 1.02716042 0.47407 ABBOCATH o O o O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 O O O O O O O O O 0.182574186 0.033333333 0.0137172 4.12 0.056514864 EQUIPO CORTADOR 1 1 1 1 O O 1 O 1 O 1 1 1 O 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 0.430183 0.766667 0.3155 3.91 1.233607 1 1 1 1 1 O 1 O 1 O 1 1 1 O 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 0.406838102 0.8 0.3292181 0.75 0.246913575 ALGODÃO ÃLCOOL 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 O 10 10 10 10 O 10 30 10 10 10 10 30 10 10 10 10 5.83292281 10.6666667 4.389572 0.02 0.08779144 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 O 10 10 10 10 O 10 30 10 10 10 10 30 10 10 10 10 5.832923 10.66667 4.389572 0.02 0.087791 ANTISSÉPTICO LUVAS 10 2 10 2 10 2 10 2 10 2 10 4 10 2 10 2 O O 10 2 10 3 10 2 10 4 10 4 O O 10 2 10 3 10 2 10 2 10 2 O O 10 2 10 2 O O O O 10 6 10 2 10 2 10 2 10 2 3.790490218 1.31131 8.333333333 2.06667 3.4293551 0.85048 0.01 0.17 0.034293551 0.14458 GILETE GAZE PULSEIRA 1 30 2 1 30 2 30 1 2 1 45 2 1 30 2 ·30 1 2 1 45 2 1 45 2 1 45 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 45 2 1 30 2 1 30 2 30 1 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 30 2 1 45 2 1 45 2 1 45 2 1 45 2 1 30 2 1 30 2 O 6.9914 O 1 34.5 2 0.411523 14.198 0.8230452 0.46 0.04 2.52 0.1893 0.5679 2.074073904 6.627947 4.35% x Fonte: Dados do Plano de Saúdedo IMPSBC, 1996. Quadro 13 - Distribuição de taxas para parto cesárea no Centro Obstétrico do hospital B.. CASO PORTE TX. SALA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Oesvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relação à Taxa de Sala TX.ANEST. 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 TX.PA TX. OXIMETRO TX.MONITOR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574 0.966667 5.65' 5.461667 o o 3 322.91 1 39.46 39.46 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1.55 1.55 PRE-PARTO 1 1 1 o o 1 o o 1 1 1 1 o 1 1 1 1 o o o 1 o 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 o o 1 o 1 1 o 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o o 1 1 o 0.507416263 0.533333333 5.65 3.013333333 o 0.430183067 0.766666667 29.67 22:747 SOND.G.-V. TX.RPA OXIGENIO ASP. TORAX 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 o 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.379049022 0.833333333 7.41 6.175 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o 1 29.52 29.52 1 5.79 5.79 o o o TX.SONAR o o o o o o o o o o o o 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o 1 0.479463301 0.666666667 6.86 4.573333333 o o o o o o o o o o o o o 1 1 o o o o o o 0.305128577 0.1 7.41 7.41 REC.RN 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 22.1 22.1 147.8003333 45.77% ~. Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 14 - Distribuição CASO EQUIPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574 1.033333 3.91 4.040333 Somatória % em relação à Taxa de Sala 55.71633 17.25% ABBOCATH SERINGA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 4.12 4.12 AGULHA 4 4 6 6 6 6 5 6 5 5 7 5 6 8 5 6 4 4 5 3 5 5 6 4 4 3 4 3 6 5 4 4 6 4 6 6 5 5 5 5 5 6 7 7 4 4 4 4 5 5 6 5 6 6 3 4 5 3 5 5 0.9732042 1.2242755 5.1333333 4.8666667 0.56 0.15 2.8746667 0.73 de materiais para parto cesárea no Centro Obstétrico ALGODAO COMPRESSA 50 50 50 20 10 50 50 30 50 20 20 o 20 30 50 20 30 50 20 20 20 20 30 30 50 20 20 30 10 30 14.8556271 30 0.02 0.6 ALCOOL ESPARADRAPO 8 8 250 50 250 120 120 250 160 130 150 180 120 130 180 30 150 120 130 250 130 120 120 120 130 130 130 120 120 8 12 3.376729016 9.333333333 2.58 24.08 150 230 59.98179801 142.3333333 0.01 1.423333333 12 12 12 12 12 16 8 8 8 8 12 12 8 8 12 8 12 12 8 8 8 12 8 8 o o o do hospital B. ANTISSEPTICO 100 100 100 100 100 100 250 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 o 100 100 100 100 100 150 100 200 100 100 250 46.76304 111.6667 0.02 2.233333 LUVAS 200 200 100 300 50 100 100 80 80 o 100 o 30 200 100 200 o 100 300 o 100 o 80 80 100 100 200 50 100 150 81.50876125 106.6666667 0.01 1.066666667 GAZES 1 9 5 5 1 3 5 2 2 3 1 o 3 4 6 4 2 3 3 3 2 4 2 2 6 2 3 2 4 3 1.83985 3.16667 1.77 5.605 ELETRODOS 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 o 60 0.04 2.4 ETER 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 3 AGUAOXIG. o 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 2.373464416 2.566666667 1.77 4.543 100 0.01 1 100 0.01 1 o o o o 3 o 5 5 o o 3 o o o o 5 o 5 o o ~: Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 15 - Distribuição de diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B. DIÁRIA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 18 19 20 21 22 23 24 25 26 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 0.406838 1.2 27 28 29 3J Desvío-padrão Média Média Preço Preço por intemaçao por dia de intemaçao unitário por dia de ínternacão Somatória das taxas % em relação à Diária IMIEV 1 1 1 152.17 o o o o 5 o o 7 3 o 1 o 1 o o 1 o 5 6 5 2 9 4 2 o o o o 2 o 2.54183 1.76667 1.47222 0.81 1.1925 SORO o o o o o 1 1 1 o o o o o o o o o o 1 o 1 1 1 o o o o o o o 0.43)2 0.2333 0.1944 1.54 0.2994 CURATIVO o o o o o o o o o 1 o 1 1 1 1 o o o o o o o o o o 2 o 2 o o TRICOTOMIA o o o o o 1 o o 1 o o o o o o o o o o o 1 1 o o o o o o o o 0.595963433 0.345745004 0.3 0.2307692 7.23 1.668461316 0.133333333 0.1111108 4.43 0.492220844 TX.ADM. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 o 0.25370813 0.93333333 O.77m75 29.89 23.2477695 26.90036 17.68% ~. Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 16 - Distribuição de materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B. AGULHA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 eo o o o o 5 SERINGA o o o o 5 SCALP o o o o 1 EQUIPO o o o o 1 o o o o o o 7 3 6 3 1 1 2 2 1 1 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o CORTADOR o o o o o ALGODAO o o o o o ALCOOL o o o o o ESPARADRAPO o o o o o eo o 1 10 10 1 10 10 10 10 10 10 10 10 o o o o o o o o o o o o o o o 1 10 10 10 1 10 10 30. o o o o o o o o o o o o o o o o 30 o o o o 1 6 5 6 5 2 1 7 5 6 5 2 o o o o 5 2 5 1 1 o o o o o o o 1 o o o o o o o 10 10 o o o o o o o o so o o o o o o o 0.379049 0.40684 0.2 0.1666667 0.16666 0.1388833 3.91 1.44 0.23999 0.54:n337 0.379049022 0.166666667 0.13888 0.75 0.10416 4.49776445 2.66666667 2.2216666 0.02 0.04443333 4.4977645 2.6666667 2.221666 0.02 0.0444333 10.40004421 4.333333333 3.08333 0.01 0.0300333 o o o o o o o Desvio-padrao Média por internaçao Média por dia de lnternação Preço unitário Preço por dia de lnternação 2.3637693 1.6666667 1.388333 0.15 0.20825 Somatória % em relação à Diária 1.9078642 2 o o o o 4 o 2.36934445 1.8 1.5 0.36 0.54 1 o 1 o 1 o o o 1 1 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1.26% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. o LUVAS o o o o o o o o 2 o o o o o o o o o o o o 2 o o o o o o o o 0.50742 0.13333 0.11083 0.17 0.Q1884 GILETE o o o o o o o o GAZE ANTISSEPTICO 1 30 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 30 10 30 9.1539 3 2.5 0.04 0.1 1.825741858 0.333333333 0.277775 0.03 0.00833325 o o o, o o o o o o o o o o o o o o o o o 0.253708 0.066667 0.CS5555 0.46 0.025556 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Quadro 17 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital B. PORTETX.SALA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relação à Taxa de Sala TX.PA TX.ANEST. 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 325.6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 4 1 1 1 1 2 2 1 1 38.02 38.02 0.626062316 1.233333333 12.43 15.33033333 o . TX. OXIMETRO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 TX.MONITOR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 2 2 4 1 1 1 1 2 2 1 0.664363839 1.2 14.66 17.592 o TX. BIST.EL 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o o o o o o o o o o o o 2 2 4 1 1 1 1 2 2 1 0.758855763 1.1 12.43 13.673 1 0.253708132 0.066666667 19.1 1.273333333 127.4113333 39.13% Fonte: o o o o o o o o o o o o o o o o Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ASP. TORAX o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 o o o o o o o o o o o 0.182574186 0.033333333 6.86 0.228666667 TX.RPA OXIGENIO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 32.64 32.64 SOND.G.-V. 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 •• 1 1 3 1 1 2 2 2 4 o o 1 1 2 1 3 0.850287308 1.366666667 5.79 7.913 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o PRE·PARTO o o o o o o o o o o o 1 1 o o o o o o o o 1 o o 1 o o o o o 0.305128577 0.1 7.41 0.741 o o o o o o o o o o 0.182574186 0.033333333 Quadro 18 - Distribuição de materiais para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital B. UR 20 50 20 30 30 2E 3lI 5<4 10 50 10 20 50 10 25 ~ ~ ISomat6ria I"'" .m relaeâc • Taxa "'" Sala " 2~ 2/ 56 16 16 12 200 100 100 100 200 200 100 100 100 100 100 100 100 ALo. 1C 100 101 101 101 Tal 20 20 20 100 100 100 200 1C 200 300 203 300 400 200 80 200 100 100 100 100 100 100 100 10C 8C 100 100 100 100 20 . 20 24 200 24 1C 135 20 20 2C 10 28 29 3C lprecc ••••• rio 10 50 10 50 3C 5C 5C 5C 2C 12C 25C 15C 15C 23C 23C 180 160 150 200 5C 310 20 250 100 310 150 170 250 130 200 370 30 100 1.36514837 ~33333 3.9' 3.649333" 0.49C 13252 1. 133: 4 ..25' .3896166 O. 2.08C 1088 6.8666666 -o: 100 20 100 100 2' . 2! 91, i.19' 18.3333 1189.667 O. 2.S! 1.8966: 4' 52.083 12E.66666· 0.02 2.5: 113.78' 0.03 5.26! 2.476 7333 1. 6.606 25. 86.61 1.468 1.855 I 48.1484' 15.466 i.2242· 106 19. 15 o 0.36514837 23. 1591 ).56832078 ~ ~ ).44 .095445' o: 0.6: O. 36.51 8.666 O. O. 333 0.1825741 O. 33333 58. 1.9496666 ).5209 ).9333 1.36 4' o O. Of8,. O. 098 O. 0.18257 O.C 2." 0.074: '98.744 30.13% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ~. Quadro 19 - Distribuição de diárias e taxas em internações para histerectomia total no hospital B. CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação Somatória das taxas % em relação à Diária OlARIA IM/EV 2 2 2 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 2 3 3 2 3 3 I 3 3 3 , 2 3 3 3 3 3 0.484234 2.8 10 1 11 1 5 1 16 1 8 1 12 1 9 1 10 1 15 1 1 o 7 1 10 1 11 1 11 1 16 1 2 o 11 1 16 1 7 1 9 1 10 1 9 1 1 15 12 1 4 o 6 o 9 1 6 1 7 1 12 o 3.90122 0.379 9.56667 0.8333 3.41668 0.2976 1.54 0.81 2.76751 0.4583 152.17 SORO TRICOTOMIA CURATIVO 2 o o o o o o 1 1 2 o o o o o o o o o o o 1 1 1 3 3 o o o o o 4 o o o o o o o o o o o 1 o o o 1 ENTEROCLlSMA o o o 1 1 o o o o o o o 1 o 1 o o 1 o o o 1 o o o o o o o o 1 1 1 o o 1 1 1 1 o 1.217213702 0.633333333 0.2261904 7.23 1.635356592 0.479463301 0.333333333 0.1190476 4.43 0.527380868 0.479463301 0.333333333 0.1190476 7.66 0.911904616 2 3 TX.AOM. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 0.3571428 29.89 10.6749983 16.97546 11.15% x ~. Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 20 - Distribuição de materiais em internações para histerectomia AGULHAS CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 SERINGAS 10 11 5 16 11 12 9 10 15 o Média por lnternação Média por dia de internação 7 10 11 11 16 2 11 16 7 9 10 9 15 12 4 6 9 6 7 13 4.00287253 9.66666667 3.4523785 Preço unitário Preço por dia de internaçao 0.51785678 Somat6ria % em relação à Diária 4.19748617 2.76% 24 25 26 27 28 29 30 Desvío-padrão 0.15 SCALP EQUIPOS 1 14 1 11 1 5 1 16 11 1 12 1 5 1 10 1 15 1 1 8 1 10 1 1 11 1 11 16 1 o 2 11 1 1 16 7 1 9 1 10 1 9 1 15 1 12 1 4 6 9 1 1 6 1 7 1 12 4.052670469 0.3457459 9.7 0.86666667 3.4642857 0.3005235 o o o 0.36 1.247142852 3.91 1.21023689 CORTADOR ESPARADRAPO 1 o 1 1 1 1 1 1 1 o 1 o 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 0.42018 0.76667 0.27381 1.44 0.39428 10 10 10 30 30 10 10 10 10 o 10 30 30 30 30 ALGODAO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o 10 30 10 10 10 10 10 10 1 1 1 1 1 1 1 o o 10 30 30 30 11.05888107 15. 33333333 5.4761003 0.01 0.054761003 total no hospital B. 1 o o o 1 1 1 0.345745004 0.866666667 0.3005235 0.75 0.232142625 POVIDINE 10 10 10 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 3.05128577 9 3.21429 0.02 0.0642858 ALCOOL 10 10 o 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 o 10 o 10 10 10 o o o LUVAS 10 10 10 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 10 4.794633015 3.0512858 9 6.666666667 2.3800 3.2142857 0.03 0.02 0.071427 0.0642857 o o GILETE 4 4 GAZE 1 1 o o 4 4 4 2 1 1 1 1 o o 4 1 2 2 4 4 2 2 4 4 1 1 1 1 1 1 o 2 o 1 1 1 o 1 o o 4 4 1 1 1 4 o o 2 4 2 2 1.59201 2.5 0.89286 0.17 0.15179 o o o 1 o o 0.479463 0.666667 0.238003 0.46 0.100523 10 o o o 10 o 45 10 o o 10 o o o 10 10 10 10 10 o 45 10 10 o 45 o 10 40 10 10 14.102 5.5833 1.9939 0.04 0.0798 ~: Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 21 - Distribuição das taxas para histerectomia PORTE DE TAXA DE SALA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relação à Taxa de Sala 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 TX.ANEST. TX.PA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 3 1 1 1 3 322.91 322.91 0.182574186 0.966666667 39.46 38.14466667 o total no Centro Cirúrgico do hospital B. TX.MONITOR TX. OXIMETRO 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 0.547722558 1.1 5.65 6.215 TX. BISTURI EL. TX. SONO. G.·V. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 2 0.461133037 1.166666667 1.55 1.808333333 0.461133037 1.166666667 5.65 6.591666667 1 o 1 1 1 1 o 1 1 1 1 o 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 o o o 1 o 0.479463301 0.666666667 17.36 11 .57333333 0.479463301 0.9 7.41 6.669 TX.RPA OXIGENIO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 29.52 29.52 1 1 2 3 3 1 2 1 1 2 2 3 1 2 1 1 1 3 1 2 1 2 1 1 1 1 2 2 3 2 0.758008044 1.666666667 5.26 8.766666667 100.2886667 33.85% x x· Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 22 - Distribuição de materiais para histerectomia total no Centro Cirúrgico do hospital B. 120 220 250 130 110 170 150 150 170 150 10 15 16 12 18 20 20 24 25 26 28 29 30 1.525225731 IMéda por ato ooeratório IPreço unitário IPreço por ato operatórto ISomatóna c2S taxas extras I deSata I%em 3.91 1.91 4. 4. 0.5149479 5.6333333 0.56 3.154666, 1.58451' 5.: 0.15 0.795 50 50 17.7983597 !.666666' O.' 1.653333: 130 110 270 200 150 20 1: 110 150 150 250 20 16 5.533596449 14 !.58 36.12 150 55.96: 179: 179.666866. 0.01 .795655667 20 100 100 100 200 200 100 100 100 100 100 10 10 10 10 10 10C 20 10 10 io io io 10 10C 100 44.97754 106.6667 1.02 2.133333 20 .200 200 100 .100 100 50 100 100 ICO 100 100 10 10 12 90 90 90 50 50 50 10 50 50 10 20 eo ao 20 io io .-"-00 18.333333: 0.01 .18: 10 10 10 10 ic to io to ro 10 20 10 20 10 10 10 10 10 10 170 45 45 75 45 45 90 !.55559015 151.5574 79.3333 0.04 5. '33, 89.1556, i.61% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 500 500 100 100 200 205.10 30 0.01 10 10 1C 1C 1C 1C 100 100 18. 96.1 0.01 0.9551 10C 10C .,00 100 100 100 100 .100 100 0.01 1C 10 100 1.8051558 4. 1. 8.496 '.1571967: 1.01 13333333 0.4-4 0.4-4 12. Quadro 23 - Distribuição das diárias e taxas em internações CASO OlARIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 IMlEV SORO 2 2 2 2 1 2 2 3 2 2 2 2 2 3 3 2 2 1 1 1 4 1 3 3 1 1 3 1 17 2 O O O O O O 1 1 2 O O O O O O O 3 3 2 2 2 3 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.460C916 0.3 0.1406252 7.66 1.077189032 0.764890496 2.366666667 1.1003892 7.23 8.020883916 0.49013252 0.36666667 0.1718745 29.89 5.13732881 1 O O 7 4 1 1 1 1 1 O O O 7 1 2 O 1 O O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 2 1 1 1 O 1 0.5632 0.6 0.2813 1.54 0.4331 0.345745904 0.866666667 0.4062532 4.43 1.799701676 2 SaNAR O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 1 O O O 1 1 1 TX.AOM. 3 3 3 2 2 2 3 3 3 3 2 2 3 4 2 2 2 1 1 O O O O O 17.77359 11.68% Média por ínternação eo 1 1 1 Somalória das taxas % em relação à Diária Desvlo-padrão 1 O O Média por dia de internaçao Preço unitário Preço por dia de internação 23 24 25 26 27 28 29 O O CURATIVOS O O O O O O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 2 O 2 6 3 O 2 10 2 5 2 1 3 1 3 O 1 O 2 9 0.507416 3.803205 2.133333 3.133333 1.468617 152.17 0.81 1.189579 22 ENTEROCLISMA TRICOTaM IA 1 para parto normal no hospital B. 1 1 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 2 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 O O O O O 0.18257 0.03333 0.01562 7.41 0.11577 ~. Quadro 24 - Distribuição de materiais em internações para parto normal no hospital B. CASO ABBOCATH SERINGA AGULHA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 1 1 4 1 5 3 1 1 3 1 17 o 1 1 1 4 1 3 3 1 1 3 1 17 o 7 4 7 4 7 2 2 3 5 6 7 2 1 3 1 6 10 4 1 1 2 10 4 1 1 2 o o o o o o Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação 9 9 3.7424253 3.7287328 3.4 3.16666667 1.4843669 1.5937749 0.52 0.15 0.2390662 0.77187079 Somatória % em relação á Diária 4.2746147 2.81% o o o 1 o o 1 EQUIPO o o o 1 SCALP o o o ESPAR. o o o o 1 40 1 1 1 1 30 40 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 1 1 o 1 1 1 o 30 10 1 1 30 1 10 1 1 1 1 10 o o o o o o o o o 0.305128577 0.1 0.0468757 4.12 0.193127884 o 1 o o 1, 1 1 1 1 o o o o o 1 1 1 1 1 o o o o o 30 o o o o o o o o 10 10 30 o 1 1 10 0.507416 0.50855 14.1259 0.533333 0.5 10.6667 0.250038 0.23438 5 1.44 0.01 3.91 0.05 0.977647 0.33751 ALGOoAo GAZE GILETE 30 1 1 1 1 1 1 2 1 1 30 30 40 70 30 30 80 40 30 1 40 10 30 30 30 30 40 40 30 10 40 30 30 30 30 40 40 30 30 40 14.74 33.67 15.79 0.04 0.631 o o 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.36515 0.93333 0.43749 0.46 0.20125 o o o 20 o 10 20 o o o o o 10 o 10 10 o 10 10 10 10 o 10 o 10 o 10 10 10 o 10 6.2145547 6 2.8129395 0.02 0.0562588 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ANTIS. ÁLCOOL 10 10 10 10 10 10 10 10 10 o 10 o 10 10 10 10 10 10 10 o 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 3.0513 9 4.2188 0.03 0.1266 o o o 10 o 10 20 o o o o 10 o 10 10 o 10 10 10 10 o 10 o 10 o 10 10 10 o 10 5.683208 5.666667 2.655979 0.02 0.05312 LUVAS CORTADOR 2 2 4 2 2 2 4 4 2 o 4 1 2 2 2 2 4 4 2 2 4 2 2 2 2 4 4 2 2 2 1.07479 2.5 1.17206 0.17 0.19925 o o o 1 o 1 1 o o o o 1 o 1 1 o 1 o 1 o o o o 1 o 1 o 1 o o MICROFIX o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 o o o o o 0.490132518 0.182574186 0.366666667 0.033333333 0.1718706 0.0156118 15.48 0.75 0.12890295 0.241670664 sucçAo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 o o o o o 0.1825742 0.0333333 0.0156118 4.29 0.0669746 ~: Quadro 25 - Distribuição das taxas para parto normal no Centro Obstétrico do hospital B. TX. SALA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relação à Taxa de Sala TX.ANEST. 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 322.91 OXMETRO TX. PA 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574186 0.966666667 39.46 38. 14466667 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 0.30513 0.9 5.65 5.085 PRÉ:PARTO TX.MONITOR 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 1 1 t 0.253708132 0.933333333 1.55 1.446666667 1 o o o o o 1 o o o O O O 1 O 1 1 1 O O O O O 1 O O O O O o 0.430183067 0.233333333 5.65 1.318333333 o o 1· o 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 0.406838102 0.8 29.67 23.736 SOND.G.-V. o o o o o o 1 o 1 1 O 1 O 1 o o O 1 O O O 1 1 1 1 o 1 O O O 0.490132518 0.366666667 7.41 2.717 TX. RPA OXIGENIO ASP. T RAX 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.1825742 0.253708132 0.9666667 0.933333333 29.67 5.26 28.681 4.909333333 131.622333 40.76% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996. o TX.SONAR 1 o o o o o 1 1 o O O 1 O 1 O 1 O O O 1 O 1 1 1 O O 1 1 1 1 0.507416263 0.466666667 5.24 2.445333333 o o o o o o 1 o o O O 1 1 O O O o O O O O O 1 O O O O 1 O O 0.379049022 0.166666667 7.41 1.235 RECUP. RN 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1 O 0.253708132 0.933333333 22.1 20.62666667 TX.IMlEV o o o o o o o o o O O O O O O O 6 6 O 5 O O 7 4 6 O O O O O 2.344962809 1.133333333 0.81 0.918 TX.SORO o o o o o o o o o O O o O O O O 1 1 O 1 O O 1 1 2 O O O O O 0.50400693 0.23333333 1.54 0.35933333 Quadro 26 - Distribuição de materiais para parto normal no Centro Obstétrico do hospital B. CASO EQUIPO 1 2 3 4 5 6 7 li 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SERINGA ABBOCATH 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório 1 1 1 1 2 1 1 4 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.63968383 0.31984 1.03333 1.066666667 3.91 4.12 4.04033 4.394666667 Somatória % em relação à Taxa de Sala 52.9157 16.38% AGULHA ALG. COMPRo ESPAR. ALCOOL 4 50 4 12 50 100 3 3 30 4 100 50 6 4 50 50 8 100 6 4 50 12 50 100 5 6 30 o 30 80 5 5 50 4 50 o 3 5 50 4 20 100 li 100 4 3 30 30 3 3 30 100 4 50 5 100 5 50 4 50 6 50 100 4 50 8 3 4 50 4 o 20 3 li 100 4 10 10 li 5 o 12 140 100 6 5 50 16 150 100 6 4 50 8 50 o 6 6 20 4 20 o 30 5 5 4 30 o 12 30 o 5 5 30 5 30 4 o 5 30 3 100 3 50 8 50 30 12 30 4 4 o 3 3 50 8 50 50 20 100 4 4 20 8 6 7 60 12 40 o 100 6 6 50 4 50 50 50 3 3 50 8 6 4 50 36 50 100 50 4 50 50 3 5 50 5 7 12 50 o 1.2228664 1.302517 14.62 6.419797 33.8438 44.45843 4.5666667 8.4 51.6667 4.6 40 56 0.56 0.15 0.02 2.58 0.01 0.02 2.5573333 0.8 21.672 0.51667 1.12 0.69 Fonte: ANTIS. GAZES LUVAS 300 o o 200 150 100 100 200 o 250 100 6 1 3 4 2 4 o 4 1 1 5 o o 300 140 150 100 100 4 8 8 1 7 2 6 2 5 6 4 4 li 1 4 1 4 4 2.3973 3.6667 1.77 6.49 o 350 o 150 250 200 200 350 100 200 100 200 200 104.24 149.67 0.01 1.4967 Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 45 45 45 60 30 45 30 60 45 45 45 15 75 45 75 30 90 15 60 15 45 60 45 45 60 60 45 45 60 60 17.35 48 0.04 1.92 1996. ELETRODOS ETER 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 5 o o o o o o o o o o o o o 2.486977578 2.766666667 1.77 4.897 AGUAOXIG. BISTURI AMINOHOOK 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 o 100 1 1 1 o o o o o o o o o o o 50 o o o o 100 80 o 100 100 80 o o o 50 49.74 64.33 0.01 0.643 42.54679641 73.66666667 0.01 0.736666667 o 1 1 o 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.379049 0.833333 0.39 0.325 o o o o o o o o o o o o o o o o 1 o 1 o o 1 o o 1 o o o o o SONDAUR. o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1 o o o o o 0.345745904 0.182574186 0.133333333 0.033333333 0.44 4.51 0.601333333 0.014666667 Quadro 27 - Distribuição das diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C CASO OlARIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Desvio-pad rão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação Somat6ria das taxas % em relação à Diária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 199.2 ADMISSAo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 33.2 33.2 TX.SORO SONDAGEM VES. o 1 1· 1 2 1 1 1. 1 1 1 1 0.301511 1.090909 1.025126 4.98 5.105127 1 o o o o o o o O O 0.301511345 0.090909091 0.108459279 7.47 0.810190812 39.385 19.77% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996. TX.IM/EV o o 1 o o o o o O O O 0.301511 0.090909 0.108459 2.49 0.270064 Quadro 28 - Distribuição dos materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C AGULHA SERINGA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação 1 1 1 6 9 O' 1 O O 1 O 1 O 1 1 1 O 1 O 4 3 2.723633936 1.747725795 1.272727273 1.636363636 1.393636161 1.645643816 0.31 0.09 0.125427255 0.510149583 Somatória % em relação à Diária 6.043023978 3.40% o SCALP EQUIPO 1 1 o 1 2 3 O 2 O O O O O O 1 O O O O O O O 0.646669791 1.009049958 0.272727273 . 0.727272727 0.303889149 0.750754163 3.46 1.08 0.328200281 2.597609405 LUVAS COPO 2 1 o o O O 3 1 5 O 3 O 1.689540013 1.363636364 1.390795001 0.25 0.34769875 3 O O 1 3 4 3 O O 1.61807967 1.272727273 1.301506639 0.01 0.013015066 o Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. PULSEIRA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1 1.54 1.54 ANTISSÉPTICO o SONDA CORTADOR o 1 o o o o O O O 50 O O O O 46.22081389 18.18181818 20.51840116 0.0164 0.336501779 O O O O 1 O O O 0.404519917 0.181818182 0.20037666 0.52 0.104195863 2 O 1 O O O 1 O 0.6742 0.363636 0.389517 0.36 0.140226 150 o ~. Quadro 29 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C TX.SALA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Desvio-pad rão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório TX. ANEST. G. 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 587.64 587.64 Somatória das taxas extras % em relação à taxa de Sala 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o TX.PA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 58.1 19.09 58.1 19.09 TX. OXIMETRO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 TX.MONITOR OXIGENIO 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0.522232968 1 1.545454545 38.18 33.2 38.18 51 :30909091 2 4.98 9.96 o o 176.63909 30.06% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ~: Quadro 30 - Distribuição dos materiais para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C EQijfpcf I JELCO SERlNOA I AGULHA ALO.ORT. COM~R. 16 ADESIVO ATADURA AN1 .UVAS OAZES CANETA ESCOVA ELETRODOS 100 I SONO' TEOADERM 10 3 4 5 6 a 9 10 O IMédia DOr ato ooeratório [PreÇo Uii!ti!rio IPreço Dor ato ooeratório à taxa 0.9' 3.09 2.8' O 6 0.27 1.62 7.02 50 350 350 350 35C 59.544 313.64 0.019 5.9591 0.3015 1.909 1.88 1.68 100 100 100 100 100 O 100 .021 2.09 o 7.5 7.5 2.27273 1.36363636 6 lC -5 100 6 6 6 5 O 5 5 5 1.19087 _lc5075567Z 2.27273 6 6 6 1 o 0.52 0.52 0.30' 0.9091 22. 20.455 6 0.3015 6.0909 1.50755' 5.454545 ).3015 6.0909 ).4264 0.981818 1.0964 0.07 0.18 FORMOL 5 018 se BIS1VRI OXIOENAD' 10e 100 4( ic 4( Ice 100 10e 100 100 O 41.0099766 72.727272~ 2.4 0.0088 2.4 ).64 4( 4( 4C 4C 3 3 4C 4C 16.8954001 33.6363636 0.0026 0.08745455 3 3 o 3 0.28 0.84 lC 10e 100 10e Ice Ice 10e 10e 10e .001 o.ie 85:552 ISomatória I % em relacâo l.46 3.46 0.30151 ).46' 4.0909' 4.7273 1.31 0.09 1.268' -6.4255 Ice 16 16 100 16 16 O 46.7099 16 72.727 ).0023 1.27 ·20.32 0.16727 !TER 6 6 de Sala ~. Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. Quadro 31 - Distribuição das diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C CASO AOMISsAo olARIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Desvio-padrão O O Média por internação 1 1 1 29.43 29.43 Média por dia de internaçao Preço unitário Preço por dia de internação Somat6rla % em relacão à Diária 177.66 29.43 16.56% Fonte: Dados de uma emp~esa de seguro-saúde (anônima) Quadro 32 - Distribuição dos materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C CASO AGULHA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 so SCALP SERINGA 3 1 1 6 1 4 4 5 1 1 1 1 1 4 2 1 O O O O 1 3 1 1 4 1 O O O O O 6 o 3 3 3 O O 1 O O 1 O 1 1 19 1 1 1 2 1 o EQUIPO O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 1 1 O O O O O O O O O COPO LUVAS 1 o 1 O O O O 1 1 3 2 2 2 3 3 1 5 PULSEIRA 3 2 O O O O 1 3 4 3 O O O O O 3 O O 2 5 2 5 1 4 3 O O 2 2 1 3 O O 2 3 O O 3 2 3 3 1 O O O O O O 1 ANTISSÉPTICO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O 7 1 1 3 O O O O 1 1 4 1.9I:XXro742 1.9 1.9 0.21 0.399 O O O O O.449n6445 3 1 O O O O 6 2 O O 1 1 1 1 1.670914128 1.366666667 1.366666667 0.01 0.013666667 0.182574186 0.966666667 0.966666667 1.54 1.488666667 O Desvlo-padrâo Média_!=lorinternação Média por dia de ínternação Preço unitário Preço por dia de ínternação 4 3.588134981 1.766666667 1.766666667 0.45 0.7S6 Somat6ria % em relação à Diária 5.300333333 3.03% 0.253700132 0.066666667 0.066666667 1.17 0.078 0.266666667 0.266666667 3.46 0.922666667 O O 2 1.507071454 2.066666667 2.066666667 0.75 1.55 Fonte: Dados de uma empresa de seguro-saúde (anônima) o O O O O O 50 O O O O O O O O O O o o 50 O O O O O O O O 50 50 17.28729518 6.666666667 6.666666667 0.02 0.133333333 BISTURI o O O O O O o O O O O O O O O O O O O O O O o 1 O O O O O O 0.182574186 0.Cl33333333 0.Cl33333333 0.3 0.01 . Quadro 33 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C CASO TX.SALA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 TX. ANEST. G. 1 1 1 1 1 1 1 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 5 5 5 1 . 1 5 5 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relação à Taxa de Sala TX.PA 5 5 5 5 5 5 5 856.01 TX. OXiMETRO TX.MONITOR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O O 1 103.14 103.14 1 17.01 17.01 1 33.75 33.75 ., OXIG~NIO CAPNÓGRAFO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 0.182574186 1.966666667 5.13 10.089 0.991489207 1.966666667 9.1 17.89666667 o o o 1 o O O O O o O o o o o O o O O O O O O O O O O O O O 0.182574186 0.033333333 28.89 0.963 182.848667 21.36% ~. Fonte: Dados de uma empresa de seguro-saúde (anônima) Quadro 34 - Distribuição dos materiais para tratamento EQUIPO CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio:pad'io Méda DOr ato ooerat6rio unitário IPrece cor ato ooerat6rio Preco Scmatória % em relacâc à Taxa de Sala 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1.8 1.8 JELCO SERINGA 1 4 1 4 1 4 1 4 1 5 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 4 1 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 4 1 1 4 4 1 1 4 1 4 4 1 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 O 0.1825742 1 4.0333333 3.09 0.21 3.09 0.847 AGUlHA. 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 O 5 0.09 0.45 ALG.ORT. COMPRo 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 3 8 0.54772256 5.9 0.28 1.652 16 100 16 o 16 o 16 100 16 100 100 16 16 o 100 16 16 o 100 16 16 o 16 100 16 o 16 100 16 o 100 16 16 100 16 o 16 o 16 o 16 o 16 30 16 o 16 100 10 100 16 100 16 200 300 16 o 16 100 16 1.095445 71.132869 15.8 64.333333 0.0012 1.27 0.0772 20.066 ADESIVO ATADURA ANTI5. 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 3 6 6 6 3 6 0.7611244 5.8 1.17 6.786 450 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 350 200 350 350 350 200 350 350 350 200 500 58.3292 343.333 0.016 5.49333 LUVAS cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C GAZES 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 O 2 2 2 o 2 0.53067 1.83333 0.88 1.61333 CANETA 100 100 100 o 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 80 100 100 100 100 O 25.4522 92.6667 0.0244 2.26107 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 1.5 1.5 ESCOVA ELETRODOS 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 o 3 3 3 2 3 3 3 2 6 0.827682 2.933333 1 2.933333 SONDA 5 5 5 5 5 5 5 o 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0.912870929 4.833333333 0.3 1.45 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 0.52 0.52 FLEBO. 'MlSl:ARA GORRO 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 0.26261 1 33 33 6 6 6 6 7 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 6 6 6 5 e 0.31984 5.96667 0.09 0.537 PRO.p~ 5 6 10 6 5 6 5 6 5 7 5 6 5 e 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 2 4 5 5 6 5 6 5 6 4 5 5 6 0.95952574 0.791478 5.1 5.833333 0.21 0.18 0.918 1.225 TEGAOERM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 • o 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574186 0.966666667 2.4 2.32 100 100 40 O 100 100 100 100 27.131 91.333 0.0088 0.8037 o FORMal BlsnJRI 40 40 40 40 40 40 40 40 o 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 50 40 40 40 60 40 40 40 8.502873 39.66667 0.0025 0.099167 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 2 3 3 3 2 2 0.379049 2.833333 0.28 0.793333 90.2355 10.54% Fonte: Dados de uma empresa de seguro-saúde (anônima) ~: Quadro 35 - Distribuição das diária e taxas em internações para artroscopia cirúrgica do joelho no hospital D CASO OlARIA Desvio-padrão Média por internação Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de internação Somatória das taxas % em relação à Diária IM/EV TRICOTOMIA SORO 1 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 0.182574 1.033333 156.23 156.23 CURATIVO 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 o o o o 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o o o o o o 4 1 1 o o 2 1 o 1 o 1 0.99943 0.4342 1.03333 0.8667 1 0.839 1.82 2.66 1.82 2.2317 1 1 1 0.345745904 0.866666667 0.838736 3.81 3.19558416 15.1337 9.67% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574186 0.966666667 0.9355134 8.43 7.886377962 ~. Quadro 36 - Distribuição dos materiais em internações para artroscopia AGULHA CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 1 3 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 2 1 1 2 9 2 3 1 o EQUIPO SCALP SERINGA 3 4 2 2 3 2 2 5 6 2 2 2 4 2 2 4 o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.3 0.4 o o o o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.3 0.3 0.2 0.3 0.4 o o o o o o o 6 2 2 3 1 1 o o 1 1 1 1 Desvío-padrão Média por internaçao Média por dia de internação Preço unitário Preço por dia de ínternação o 2.180372213 2.266666667 2.19355 0.980265036 1.066666667 1.03222 1 1.03222 0.345745004 0.866666667 0.8387 5.93 4.973491 0.56&S3417 1.033333333 1 4.43 4.43 Somat6ria % em relação à Diária 15.85785722 10.15% 24 25 26 27 28 29 30 o 0.3 0.658065 ANTISSÉPTICO ESPARADRAPO 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 o o o o o o o o o 1 2 cirúrgica de joelho no hospital D 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 o o 0.3 0.3 0.3 0.083390785 0.283333333 0.2741991 0.8 0.21935928 GAZE 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 o 20 19.55463 0.0715 1.398156'J45 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. GILETE 20 3) 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 1.825741858 20.33333333 19.6777 0.0255 0.50178136 ATADURA LUVAS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574186 0.966666667 0.9354862 0.34 0.318065308 0.182574186 0.966666667 0.9354862 1.07 1.cxm70234 1 o 1 0.9677 1.37 1.325749 Quadro 37 - Distribuição das taxas para artroscopia cirúrgica de joelho no Centro Cirúrgico do hospital D CASO PORTE TX. SALA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória das taxas extras % em relacão à taxa de Sala TX.ANEST. 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 181.83 181.83 TX.RPA TX. ASPIRADOR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O 1 42.6 42.6 1 39.05 39.05 TX.MONITOR 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 o o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o o o o 1 1 o o o 0.479463301 0.666666667 11.6 7.733333333 167.7016667 92.23% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ARTROSCÓPIO 1.5 1.5 1.5 1 1 1 1 1.5 1 1.5 1.5 1 1 1 1 1 1 o 1.5 1 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1 1.5 1 1 1 0.334337568 1.183333333 25 29.58333333 OXIGÊNIO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 o o 2 1 2 2 o o 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2 o o o o 1 O 0.833907848 1 1.166666667 37.5 9.63 11.235 37.5 • Quadro 38 - Distribuição dos materiais para artroscopia cirúrgica do joelho no Centro Cirúrgico do hospital D CASO EQUIPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média por ato operatório Preço unitário Preço por ato operatório Somatória % em relação à taxa de Sala 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 4.43 4.43 JELCO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 7.03 7.03 SER. 6 3 6 6 4 6 3 6 2 6 4 3 4 4 6 3 6 7 5 5 6 3 6 4 6 4 5 4 3 6 1.363 4.733 1 4.733 AGULHA ALG. aRT. ESPAR. GAZES 1.4 6 5 55 3 5 1.6 75 6 5 1.4 75 6 5 1.7 115 3 3 0.9 75 6 3 1.1 120 3 5 1.6 115 6 5 1.6 85 3 3 0.9 75 6 3 1.4 75 4 3 0.9 75 3 5 1.6 125 4 3 1.4 75 3 3 0.9 75 6 5 1.4 75 3 5 1.6 85 6 5 1.8 80 1.4 6 5 85 6 5 1.6 115 5 5 1.6 115 6 5 1.4 95 3 3 0.9 75 6 5 1.8 85 3 3 0.9 75 6 3 1.3 55 3 3 0.9 55 6 3 1.6 55 3 3 1.3 85 3 3 1.1 75 6 5 1.5 75 1.449931 1.014832527 0.300287 19.7978 4.633333 4.066666667 1.35 83.3333 0.3 0.46 0.82 0.024 1.39 1.870666667 1.107 2 ANTIS. 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 120 150 150 5.47723 131 0.0715 9.3665 ESCOVA 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 O 3 3.6 10.8 GORRO ESMARCH 6 2 6 2 5 2 6 2 6 2 6 O 6 2 6 2 6 2 5 2 6 2 6 2 6 2 6 2 5 2 5 2 6 2 6 2 6 2 6 2 5 2 5 2 6 2 5 2 6 2 5 2 6 2 6 2 6 2 5 2 0.46609 0.36514837 5.7 1.93333333 0.51 19.9 2.907 38.4733333 MÁLHA ATA0. SHAVER 1 3 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 3 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 3 1 1 4 1 1 3 1 1 4 1 1 4 1 1 3 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 5 1 1 2' 1 1 4 1 1 3 O 1 3 O 1 3 1 1 3 1 1 5 O 1 4 O 1 5 1 O 0.69149 0.3457459 1 3.73333 0.8666667 0.42 1.23 73.87 0.42 4.592 64.020667 CAT. NASAL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O O O O 0.379049022 0.833333333 2.03 1.691666667 CAN. MlCR. FLUXOR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.182574186 0.182574 0.966666667 0.966667 2.28 67.38 2.204 65.134 CORTo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 0.71 0.71 ELETR. 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 O 3 1.03 3.09 BlST. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O 1 0.38 0.38 226.3498 124.48% Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. ~. xxxvii APÊNDICE 11 Quadro 41 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações por broncopneumonia no hospital A CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média %CCH olARIAS 239.2 717.42 358.71 597.85 717.42 521.76 521.76 521.76 652.2 521.76 391.32 326.13 434.84 869.68 239.14 391.32 521.76 391.32 913.08 391.32 391.32 260.88 521.76 391.32 652.2 195.69 260.92 326.15 260.88 434.84 184.0906638 464.5236667 42.32 MATERIAIS TAXAS 28.3 42.3 44.48 61.74 45.88 45.32 41.59 32.33 62.87 30.26 59.14 25.14 38.98 91.88 20.68 36.2 44.35 38.23 110.95 28.6 42.97 24.87 65.63 20.86 69.63 48.08 46.7 70.88 30.26 140 26.7439583 49.63666667 4.52 GASOTERAPIA MEDICAMENTOS 75.59 88.23 94.64 134.83 80.27 77.04 79.86 55.58 114.68 63.89 95.42 48.21 66.54 216.62 46.47 71.07 72.38 57.51 218.18 48.16 68.99 47.57 102.71 48.43 131.76 74.47 97.03 130.19 47.67 71.83 173.91 458.32 163.46 211.82 451.59 152.12 182.86 123.46 274.56 133.52 213.73 105.38 170.23 382.44 93.38 142.27 151.14 142.06 388.44 120.93 130.99 94.18 232.41 72.39 273.62 138.2 193.74 247.05 125.57 167.89 43.53414601 87.52733333 102.92652 197.0553333 7.97 HM 26.25 61.25 42 29.75 54.25 28 39.25 22.75 35 36.75 21 18.2 32.2 44.8 15.75 29.75 31.5 19.25 38.5 22.75 17.5 12.25 O 10.5 36.75 24.5 17 38.5 21 30.8 13.01997195 28.59166667 17.95 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 2.6 SAOT 87.5 315 140 210 245 175 175 210 210 175 140 112 140 280 105 175 175 140 315 140 175 140 210 175 245 70 87.5 122.5 105 140 TOTAIS 129.18 180.75 66.93 129.4 128.7 99.49 81.75 90.35 124 96.5 36 32.8 81.48 73.88 43.05 73.75 149.4 80.25 228.09 73.75 102.41 107.25 86.96 87.1 103.25 83.2 113.4 150.71 66.95 74.68 759.93 1863.27 910.22 1375.39 1723.11 1098.73 1122.07 1056.23 1473.31 1057.68 956.61 667.86 964.27 1959.3 563.47 919.36 1145.53 868.62 2212.24 825.51 . 929.18 687 1219.47 805.6 1512.21 634.14 816.29 1085.98 657.33 1060.04 63.22321567 41. 44640324 171.15 99.18033333 413.5745129 1097.665 9.04 100 15.6 Quadro 42 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações por hipertensão arterial sistêmica no hospital A CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Desvio-padrão Média %CCH DIÁRIAS 217.42 434.84 217.42 326.13 108.72 326.13 260.88 260.88 260.88 1227.33 260.88 1723.4 652.2 130.46 543.55 326.13 2045.56 543.55 326.13 326.13 326.13 326.13 1131.49 260.88 260.88 260.88 626.51 365.63 260.88 462.7563512 494.4148276 51.53 TAXAS MATERIAIS 3.68 3.81 o 3.68 4.95 10.6 8.84 14.92 10.36 O 5.25 2.19 86.5 13.54 11.43 8.76 7.36 O 14.54 1.84 4.95 15.24 O 4.42 12.02 32.33 33.02 11.19 8.84 16.54838413 11.5262069 1.2 3.16 3.3 0.3 3.16 3.96 12.53 17.49 18.4 15.78 51.16 6.98 123.16 134.84 21.38 33.14 13.97 85.94 5.76 18.08 3.03 6.02 41.2 109.07 5.54 16.14 49.52 63.45 26.18 12.95 37.60324814 31.22724138 3.25 MEDICAMENTOS GASOTERAPIA 11.36 30.42 2.56 20.96 18.14 30.5 12.95 30.4 24.59 62.11 10.49 87.63 204.53 50.89 35.83 12.79 91.98 25.64 42.89 8.2 17.21 37.03 134.26 11.22 43.93 108.4 61.78 21.71 17.49 44.58455414 43.72034483 4.55 o o O O O O 7 O O 483 O O O O O O O O O O O O 416.07 O O O O O 7 116.1515449 31.48517241 3.28 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. HM 56 112 56 84 19.6 84 105 70 70 315 70 560 175 35 140 84 589.4 140 140 84 84 140 448 70 70 140 210 52.5 105 146.2078245 148.5689655 15.49 SADT TOTAIS 9 278.3 117.68 34.6 84.6 57.72 11.25 11.25 158.7 327.25 95 698.45 57.5 62.5 68 190.48 1646.14 132.6 191 183.68 164.03 213.2 488.26 11.25 43.5 146 226.25 40 11.25 317.4299091 198.6013793 20.7 300.62 862.67 393.96 472.53 239.97 521.48 423.41 405.85 540.31 2465.85 448.6 3194.83 1310.57 313.77 831.95 636.13 4466.38 847.55 732.64 606.88 602.34 772.8 2727.15 363.31 446.47 737.13 1221.01 517.21 423.41 993.920956 959.5441379 100 ~. Quadro 43 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para parto cesárea no hospital B CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média %CCH olARIAS TAXAS 890.28 593.32 593.32 593.32 890.28 684.84 903.09 593.32 890.28 890.28 593.32 702.47 890.28 593.32 617.06 593.32 821.8 593.32 593.32 903.09 593.32 593.32 890.28 593.32 593.32 903.09 890.28 593.32 816.03 816.03 140.0461906 723.5313333 24.4 608.31 609.12 608.71 601.8 597.02 654.09 597.4 617.54 626.99 627.45 595.07 457.87 611.22 583.85 642.4 594.1 651.82 624.31 606.47 615 590.11 612.03 640.14 619.36 592.97 627.24 654.29 622.6 569.27 683.55 37.80713729 611.4033333 20.61 MATERIAIS GASOTERAPIA MEDICAMENTOS 189.44 158.19 173.81 82.69 191.25 168.78 123.83 132.07 169.47 166.95 116.95 202.62 122.04 163.15 189.22 153.07 196.54 149.6 150.17 140.41 105.61 128.43 162.55 112.48 121.4 256.09 106.74 150.17 135.64 154.74 153.13 226.73 189.93 116.04 72.73 113.5 127.99 196.48 106.75 100.08 93.27 111.59 112.27 214.22 160.3 118.89 113.87 108.89 94.22 102.79 116.34 67.89 127.02 106.72 103.26 76.57 116.59 134.22 124.77 204.93 35.74810706 152.47 41.39761242 127.066 5.14 4.28 HM 6.32 o 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 o , 6.32 6.32 o 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 5.79 5.79 1.921107679 ·5.652666667 0.19 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. SADT 1235 1235 1235 1574 1235 787 1235 1235 1574 1235 1574 1235 1235 1574 1574 1574 1235 1574 1235 1379 1235 1235 1574 1235 1235 1235 1235 1574 1574 904.5 205.6769793 1326.85 44.74 TOTAIS 10 10 10 29.75 57.5 148.75 10 10 10 10 13.75 10 21.25 10 10 10 20 10 10 10 10 10 10 10 10 31.5 25.5 10 13.75 10 26.51834786 19.05833333 0.64 3092.48 2832.36 2817.09 3003.92 3050.1 2563.28 3003.63 2784.41 3383.81 3036.08 2986.36 2725.87 2998.38 3144.86 3199.3 3049.7 3045.35 3066.44 2695.5 3156.61 2656.7 2652.99 3410.31 2683.2 2662.27 3135.81 3034.72 3090.63 3239.25 2779.54 222.8989793 2966.031667 100 Quadro 44 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internação para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-padrão Média %CCH DIÁRIAS MATERIAIS TAXAS 481.75 464.29 490.57 461.87 475.43 475.43 475.43 481.66 484.06 443.32 443.73 476.4 484.1 444.62 484.1 484.1 475.43 466.32 210.33 204.76 208.3 479.23 501.94 342.75 434.63 461.76 469.56 391.7 477.96 454.88 99 122.44 316.99 80.38 129.47 134.99 104.27 98.33 183.53 218.07 112.02 97.57 92.85 76.35 108.9 107.27 103.58 58.64 118.12 104.12 110.77 104.23 180.39 110.96 128.75 116.74 83.59 111.02 116.94 187.15 68.63339525 188.0353333 83.82642643 437.6803333 50.1400517 123.9143333 11.28 26.24 GASOTERAPIA MEDICAMENTOS 182.62 365.24 182.62 182.62 182.62 182.62 182.62 362.24 182.62 167.39 167.39 182.62 182.62 167.39 182.62 182.62 182.62 365.24 122.07 122.07 122.07 152.17 152.17 103.78 152.17 304.34 152.17 152.16 152.17 167.39 7.43 23.01817847 67.75666667 HM 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 5.79 5.79 6.32 6.32 5.79 6.32 6.32 6.32 12.64 22.2 22.2 14.8 21.04 10.52 60.12 88.61 93.16 12.01 48.28 41.68 55.5 68.48 88.86 115.2 46.43 92.07 76.04 37.29 71.07 63.72 41.24 77.63 84.6 63.29 90.58 49.97 74.77 72.81 31.72 79.53 57.68 61.8 85.76 102.8 o o 5.26 5.26 10.52 21.04 17.37 6.106399319 8.956666667 4.06 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996. 0.54 SADT TOTAIS 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 435 870 870 870 435 870 870 o o o o o o o o o o 1699.81 1916.9 1959.66 1613.2 1712.12 1711.04 1694.14 1887.03 1815.39 1819.77 1645.36 1724.98 1711.93 1601.44 1723.01 1714.03 1679.19 1850.47 1427.32 1386.44 1416.52 1676.64 1789.79 1065.3 1617.27 1837.63 1638.26 1162.2 1723.87 1799.59 110.3630373 841 O O 202.0601725 1667.343333 50.45 O o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 100 Quadro 45 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para histerectomia no hospital B CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-pad rão Média % CCH OlARIAS TAXAS 365.24 547.86 365.24 502.17 502.17 547.86 547.86 730.48 730.48 365.24 547.86 547.86 547.86 547.86 547.86 365.24 547.86 547.86 488.28 488.28 366.21 366.21 366.21 456.51 456.51 456.51 456.51 502.17 456.51 304.34 534.04 483.27 559.25 475.82 483.24 558.19 496.83 572.72 569.36 511.85 537.03 521.55 536.93 516.7 494.89 513.79 509.75 506.13 ·181.6 182.74 213.64 211.79 179.19 463.77 450.81 495.07 499.97 429.8 464.61 467.42 101.2555466 485.637 123.3128283 454.0583333 21.79 20.37 MATERIAIS GASOTERAPIA MEDICAMENTOS 193.14 202.41 257.45 301.66 311.17 193.83 250.95 266.27 290.74 171.44 245.61 217.09 214.5 222.86 213.38 210.71 208.67 152.69 201.54 190.52 255.9 224.47 184.07 165.68 297.7 175.96 175.54 110.87 309.89 139.3 51.59618467 218.5336667 9.8 152.87 133.6 127.94 241.95 291.3 145.28 164.11 151.85 350.17 80.55 126.25 135.46 104.71 148.93 130.11 91.66 187.76 103.82 69.12 75.04 141.44 140.05 98.83 88.28 188.41 128.29 118.84 120.8 104.23 72.34 62.26082509 140.4663333 6.32 6.32 6.32 11.58 17.37 6.32 12.64 6.32 6.32 12.64 18.96 6.32 12.64 6.32 12.64 6.32 6.32 12.64 14.8 14.8 16.28 24.42 22.2 5.26 10.52 10.52 15.78 O 10.52 O HM SADT TOTAIS 867.5 867.5 867.5 850 850 850 867.5 867.5 867.5 867.5 640 867.5 867.5 867.5 867.5 867.5 867.5 867.5 771 771 962.5 962.5 962.5 850 680 680 680 850 850 850 90 120 120 30 60 60 90 60 30 120 30 90 90 150 150 150 120 60 48 120 30 157.5 24 56 24 94 28 35 48 96 5.853942468 79.35680554 10.647 840.15 43.45849189 79.35 6.3 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC,1996. 0.48 37.7 3.56 2209.11 2360.96 2303.7 2413.18 2515.25 2361.48 2429.89 2655.14 2844.57 2129.22 2145.71 2385.78 2374.14 2460.17 2416.38 2205.22 2447.86 2250.64 1774.34 1842.38 1985.97 2086.94 1837 2085.5 2107.95 2040.35 1974.64 2048.64 2243.76 1929.4 249.4713492 2228.842333 100 Quadro 46 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internação para parto normal no hospital B CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Desvio-pad rão Média %CCH olARIAS 593.52 537.85 593.52 593.52 593.52 593.52 593.52 890.28 593.52 593.52 199.12 355.82 544.02 544.02 544.02 544.02 779.42 247.28 494.56 947.88 494.56 494.56 741.84 1044.66 494.56 533.8 494.56 1056.13 494.56 546.02 194.5027523 592.39 23.76 TAXAS 649.75 341.79 601.05 587.45 758.45 609.5 626.62 737.58 677.63 611.75 233.07 266.26 556.83 586.86 576.44 496.17 582.72 528.18 515.92 751.29 521.66 565.61 586.87 1083.63 547.64 647.35 567.47 1520.14 571.1 523.59 228.1636086 614.3456667 24.64 MATERIAIS 95.27 65.38 80.4 125.55 ·61.27 134.28 88.94 107.66 125 66.09 96.3 64.86 71.23 95.88 95.95 69.54 139.06 71.5 83.53 346.08 70.31 117.08 96.9 293.79 73.16 173.72 81.43 188.88 91.08 144.48 65.00823688 113.82 4.56 MEDICAMENTOS 41.06 163.34 91.26 122.07 83.09 92.28 69.68 51.21 159.65 72.18 74.69 72.67 55.32 106.41 116.55 79.04 91.18 45.8 54.8 159.31 57.11 45.39 112.93 223.21 103.18 97.34 99.71 150.26 84.07 115.76 42.16424904 96.35166667 3.86 GASOTERAPIA HM 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 o 6.32 o 6.32 14.8 16.28 5.79 5.79 5.79 5.26 5.26 5.26 5.26 13.36 5.26 5.26 5.26 5.26 5.26 331.38 5.26 10.52 5.26 5.79 650 650 1359 787 650 1359 1359 1359 1359 1065 258 1058 1066.5 787 650 787 650 787 787 845 1690 1690 1690 1300 1690 1690 466 478 1300 650 59.42324842 426.8162479 17.264 1030.55 0.69 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. 41.34 SADT TOTAIS 10 10 10 10 10 10 10 18.75 36 10 31 38.75 93.75 10 13.75 8 11 8 8 45.4 8 8 46.4 140.8 8 124 8 97 8 10 36.60472207 28.68666667 1.15 2045.92 1774.68 2741.55 2231.91 2162.65 2804.9 2747.76 3170.8 2950.8 2424.86 906.98 1872.64 2393.44 2135.96 2002.5 1989.03 2258.64 1693.02 1949.07 3108.32 2846.9 2925.9 3280.2 4091.35 2921.8 3597.59 1722.43 3500.93 2554.07 1995.64 680.8777166 2493.408 100 ••••••••••••................... --------------------~~ Quadro 47 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 'f Desvio-pad rão Média %CCH olARIAS 199.2 199.2 199.2 101.26 199.2 177.66 90.18 177.66 177.66 177.66 177.66 38.46617953 170.5945455 6.53 TAXAS 774.39 781.86 781.86 779.37 774.39 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 146.6812629 931.5572727 35.68 MATERIAIS 141.28 141.31 166.15 126.24 116.71 128.06 110.65 145.99 142.35 129.02 143.08 MEDICAMENTOS 123.02 152.41 162.25 123.34 99.22 172.54 167.99 172.11 167.99 171.44 166.55 15.40997628 25.44640811 135.5309091 152.6236364 5.19 5.85 GASOTERAPIA 9.96 9.96 9.96 9.96 9.96 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 4.303199655 14.45454545 0.55 Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996. HM 1425 1425 1425 1087.5 1087.5 1174.5 587.25 1174.5 1174.5 1174.5 1174.5 234.1458243 1173.613636 44.95 SADT 35 35 35 30 30 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 1.760165281 32.67272727 1.25 TOTAIS 2707.85 2744.74 2779.42 2257.67 2316.98 2762.57 2065.88 2780.07 2772.31 2762.43 2771.6 262.7507748 2611.047273 100 Quadro 48 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C CASO TAXAS OlARIAS MATERIAIS MEDICAMENTOS 177.66 90.18 90.18 90.18 177.66 177.66 90.18 177.66 177.66 177.66 177.66 177.66 177.66 177.66 90.18 90.18 177.66 90.18 177.66 90.18 177.66 90.18 90.18 177.66 177.66 90.18 177.66 90.18 90.18 177.66 1059.21 1059.21 1059.21 1088.1 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 1059.21 765.72 1059.21 1059.21 143.74 158.27 143.68 138.47 141.63 128.06 110.65 145.99 142.35 129.02 143.08 142.87 146.57 172.68 142.45 145.45 146.69 143.02 142.74 137.76 135.84 164.62 166.73 114.29 143.04 147.18 162.59 106.22 175.85 146.73 161.99 189.48 166.55 166.55 164.1 172.54 167.99 172.11 167.99 171.44 166.55 163.74 162.58 163.58 164.68 169.77 166.24 170.31 173.2 146.24 169.77 181.42 170.77 144.49 165.82 127.57 212.71 134.42 194.86 166.92 Desvio-pad rão 44.0905 Média 139.752 54.0234 1050.39 15.98946393 143.6086667 15.94402038 167.2126667 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 %CCH 5.67 42.67 5.83 GASOTERAPIA 6.78 Fonte: Dados do uma empresa de seguro-saúde 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 18.2 HM 1174.5 587.25 587.25 587.25 1174.5 1174.5 587.25 1174.5 1174.5 1174.5 1174.5 1174.5 1174.5 1174.5 587.25 587.25 1174.5 587.25 1174.5 587.25 1174.5 587.25 587.25 1174.5 1174.5 587.25 1174.5 292.95 587.25 1174.5 SAOT 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 32.4 TOTAIS 2767.7 2134.99 2097.47 2121.15 2767.7 2762.57 2065.88 2780.07 2772.31 2762.43 2771.6 2768.58 2771.12 2798.23 2094.37 2102.46 2774.9 2100.57 2777.91 2071.24 2767.58 2133.28 2124.74 2720.75 2770.83 2061.99 2837.27 1440.09 2157.95 2775.62 o 311.84 18.2 910.215 o 382.1545205 32.4 2461.778333 0.74 1.32 36.99 (anônima), 1996. 100 Quadro 49 ~ Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para artroscopia cirúrgica do joelho no hospital D CASO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 olARIAS 312.46 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 312.46 156.23 156.23 78.12 156.23 156.23 156.23 78.12 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 156.23 130.18 130.18 130.18 143.2 143.2 Desvio-pad râo Média 46.72114708 157.9643333 -,. . %CCH 11.28 , . TAXAS, 376.74 349.95 353.38 342.58 315.04 356.12 350.81 354.3 356.12 366.8 349.11 368.62 354.51 339.27 354.3 354.3 366.8 368.62 366.8 354.3 346.01 324.51 366.8 364.98 368.97 280.62 281.27 281.97 337.64 328.48 MATERIAIS 310.19 119.73 206.52 245.91 232.94 282.47 236.62 262.09 288.44 252.72 182.12 284.07 258.15 198.73 246.93 285.68 282.86 295.08 280.12 291.04 280.39 361.28 290.32 288.61 279.76 187.49 179.09 271.28 237.61 262.76 MEDICAMENTOS 107.19 103.54 104.8 77.95 74.17 79.45 96.2 83.46 72.74 99.11 99.11 107.53 91.48 109.94 83.52 83.52 108.72 85.45 106.07 94.95 86.8 119.13 105.37 104.8 99.94 74.57 79.5 96.37 94.58 87.79 26.03771031 345.9906667 48.0757757 256.0333333 24.71 18.28 GASOTERAPIA HM o o 525 560 560 560 525 560 560 560 560 560 560 525 ·560 560 560 262.5 560 560 560 560 560 560 560 560 560 448 420 420 525 560 12.54029361 93.925 10.1471917 11.568 64.91760693 532.35 6.71 0.83 38.01 '19.26 "19.26 O o O 9.63 o 9.63 19.26 19.26 19.26 9.63 19.26 o o 19.26 24.74 26.58 11.46 13.29 1.83 26.58 26.58 26.58 o o . 8.03 17.66 • Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996. . SADT o o o o o o o o o o o o o o o o o o 16:4 o O O o 30 o - O 13.65 o 16.4 O 7.02071422 2.54833333 0.18 TOTAIS 1631.58 1308.71 1400.19 1382.67 1303.38 1434.27 1409.49 1416.08 1599.39 1454.12 1365.83 1382.6 1430 1383.43 1400.98 1064.12 1493.87 1490.12 1512.2 1467.98 1442.72 1522.98 1505.3 1531.2 1491.48 . 1120.86 1103.69 1207.83 1372.09 1382.23 134.262943 1400.37967 100