ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL – ABEPSS GESTÃO 2011-2012 PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL Juiz de Fora Julho/2011 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL – ABEPSS GESTÃO 2011-2012 PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL Coordenação do Projeto: Executiva Nacional: Maria Helena Elpidio Abreu, Cláudia Monica dos Santos, Carina Medeiros e Giselle Souza Marina Monteiro de Castro e Castro - Regional LESTE Maria Regina de Ávila Moreira - Regional NORDESTE Olegna Guedes Regional - SUL I Adryanice Angélica S. de Sousa - Regional Centro-oeste Cleonice Correia Araújo - Regional Norte Francisca Rodrigues de Oliveira Pini - Regional SUL II Maurílio Castro e Marylucia Mesquita - CFESS Executiva Nacional. Gestão 2011-2012 CLAUDIA MONICA DOS SANTOS Presidente MONICA A. GROSSI RODRIGUES Secretária RODRIGO DE SOUZA FILHO Tesoureiro MARIA HELENA ELPIDIO ABREU Coordenadora Nacional de Graduação YOLANDA APARECIDA DEMETRIO Coordenadora Nacional de Pós GUERRA Graduação CARLOS EDUARDO MONTANO BARRETO Coordenador de Relações Internacionais CARINA MOREIRA MEDEIROS Representante discente de Graduação GISELLE SOUZA DA SILVA Representante Discente de Pós Graduação DANIELA NEVES DE SOUSA Docente Suplente SUENYA SANTOS DA CRUZ Docente Suplente FLAVIO RODRIGO DA SILVA Discente Suplente de Graduação IVY ANA DE CARVALHO Discente Suplente de Pós Graduação VICES PRESIDENTES REGIONAIS ADRIANYCE ANGÉLICA DE SOUZA Centro-oeste ANA MARIA CATARXO Sul I ANA PAULA MAURIEL Leste FRANCISCA RODRIGUES PINI Sul II LÚCIA ROSA Norte MARIA REGINA ÁVILA Nordeste Aula de Vôo O conhecimento caminha lento feito lagarta. Primeiro não sabe que sabe e voraz contenta-se com cotidiano orvalho deixado nas folhas vividas das manhãs. Depois pensa que sabe e se fecha em si mesmo: faz muralhas, cava Trincheiras, ergue barricadas. Defendendo o que pensa saber levanta certeza na forma de muro, orgulha-se de seu casulo. Até que maduro explode em vôos rindo do tempo que imagina saber ou guardava preso o que sabia. Voa alto sua ousadia reconhecendo o suor dos séculos no orvalho de cada dia. Mas o vôo mais belo descobre um dia não ser eterno. É tempo de acasalar: voltar à terra com seus ovos à espera de novas e prosaicas lagartas. O conhecimento é assim: ri de si mesmo E de suas certezas. É meta de forma metamorfose movimento fluir do tempo que tanto cria como arrasa a nos mostrar que para o vôo é preciso tanto o casulo como a asa Mauro Iasi SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO 6 APRESENTAÇÃO 7 1. JUSTIFICATIVA 9 2. OBJETIVOS 13 3. METAS 14 4. METODOLOGIA 14 5. ETAPAS DE EXECUÇÃO 18 6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 19 7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 20 8. RECURSOS 20 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES 24 27 ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS ANEXO 3 - MÓDULO VII – SÍNTESE: ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 43 DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI) 47 ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO 50 PROJETO “ABEPSS ITINERANTE” IDENTIFICAÇÃO Período: Novembro/2011 a Outubro/2012 Carga Horária do curso: 07 Módulos totalizando 70 horas (52 horas presenciais, 18 horas para realização do trabalho de síntese) Local de Atuação: Regiões e Micro-regiões definidas pelos Regionais da ABEPSS Público Alvo: Docentes dos cursos de serviço social, supervisores de estágio, membros de comissões de formação dos CRESS e discentes de mestrado e doutorado na área. Instituições Envolvidas: CFESS/CRESS ABEPSS – Nacional e Regionais e Conjunto APRESENTAÇÃO O curso de atualização “As Diretrizes Curriculares e o Projeto de Formação Profissional de Serviço Social” (Abepss Itinerante), tem por objetivo dar continuidade ao debate sobre o projeto de Formação Profissional do Serviço Social brasileiro no contexto atual, visando fortalecê-lo. A atividade será efetivada por meio da realização de encontros programados pelos regionais para o desenvolvimento dos módulos, que visam discutir as diretrizes curriculares para os curso de Serviço Social proposta pela ABEPSS em 1996. Esta ação tem a perspectiva de fortalecer os espaços coletivos de debate e ações em torno da formação envolvendo docentes, supervisores e membros de comissão de formação dos CRESS para contribuir para a qualificação da formação profissional em Serviço Social e conseqüente aprimoramento da intervenção profissional na direção do PEP. Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes curriculares. O curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de fundamentação da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por professores de referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se dispuseram a realizar esta tarefa militante. Serão contemplados os seguintes eixos: 1. Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das DC (sub-item 1.1: O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático); 2. O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na Formação Profissional; 3. Trabalho e questão social na Formação Profissional; 4. Ética profissional na Formação Profissional; 5. Pesquisa na Formação Profissional; 6. O estágio supervisionado. 7. Elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto profissional. A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a maior compreensão das DC e sua relevância no contexto atual, a adequação dos currículos ao Projeto de Formação da categoria, o engajamento orgânico e institucional de sujeitos ao debate da ABEPSS com o fomento novas filiações (Unidades e sócioindividual); o fortalecimento dos colegiados dos cursos de Serviço Social e a defesa de um projeto profissional crítico. Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), o fortalecimento institucional e político da ABEPSS e um possível mapeamento geral acerca do atual estágio da implantação das DC e seus desafios. Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto” com as primeiras turmas em abril a setembro de 2012) a ABEPSS reforça seus princípios e objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um instrumento de luta contra a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de formação profissional na defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que apresentamos esta proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício e colaboração coletiva no processo de sua materialização. 1. JUSTIFICATIVA O Projeto de Formação construído no Serviço Social brasileiro tem como marco os desdobramentos do Movimento de Reconceituação e posterior Movimento de Ruptura, quando a profissão passa a construir as bases para a atual perspectiva que articula o debate da Formação aliada ao Exercício Profissional orientado pelo denominado, Projeto Ético-político do Serviço Social (NETTO, 2005 e 1998). Este movimento trouxe para o centro de debate as inquietações e insatisfações quanto ao Serviço Social tradicional a partir de uma ampla discussão sobre a direção teórica, metodológica, operativa e política. No final da década de 1970, é iniciado um processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse um espaço de destaque nos debates entre docentes, discentes, profissionais e de suas entidades representativas. De acordo com o histórico, o processo de reforma curricular do Serviço Social iniciado nos anos 1980 estabeleceu-se em consonância com a dinâmica social daquele momento, e também a partir de uma série de reflexões e questionamentos inerentes à própria profissão, à formação profissional e à organização da categoria. O movimento “interno” do Serviço Social não ocorreu de maneira estanque daqueles enunciados como dinâmica social, pelo contrário, foi a partir da realidade social (objeto de intervenção profissional), da apreensão dos antagonismos presentes na sociedade e, conseqüentemente, do seu questionamento, que os assistentes sociais viram a necessidade de romper com os traços tradicionais/conservadores da profissão, elaborando uma proposta de formação profissional sintonizada com as transformações societárias ocorridas e, sobretudo, com os reflexos de tais transformações sobre a profissão (ABESS, 1996). Os rumos assumidos pelo debate profissional, efetuado na década de 1980, apontaram para a incorporação da teoria social crítica elaborada por Marx, que é desveladora dos fundamentos da produção e reprodução da questão social (IAMAMOTTO, 1997), devendo-se a então ABESS, em grande parte, o reforço da legitimidade marxista no quadro geral da profissão, direcionando esforços no sentido de conquistar e qualificar tal legitimidade ao nível da formação e exercício profissional. Foi neste contexto que os assistentes sociais iniciaram a construção de um projeto profissional coletivo, com base em uma consciência política acerca do papel que desempenhavam nos processos sociais, dando subsídios para a reformulação da formação profissional, partindo do entendimento de que esta deve instrumentalizar o assistente social para uma prática efetiva e comprometida com os interesses da classe trabalhadora. Desde então, a profissão passa a ser pensada como um fenômeno histórico, sendo condicionada pelo movimento contraditório entre as demandas que são criadas pela sociedade e as respostas elaboradas pela profissão. Dentro desse processo de renovação do Serviço Social e da construção do denominado projeto ético-político da profissão, destaca-se o processo de elaboração das Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. Este ocorreu a partir de um amplo debate coletivo entre a categoria profissional e visou a elaboração de um projeto profissional crítico vinculado a um projeto societário comprometido com valores radicalmente democráticos e com os interesses da classe trabalhadora. Neste sentido, a defesa da direção social crítica se compõe com uma estratégia de fortalecimento da formação profissional de qualidade (GROPPO, 2009) O desenvolvimento da profissão passa a ser compreendido como um fenômeno histórico, como um movimento resultante das determinações da realidade social imposta à profissão e da capacidade do Serviço Social como profissão reconhecer sua identidade profissional e legitimá-la ante as demandas das classes sociais, no exercício de sua prática (IAMAMOTO, 1998). A formação profissional requer, assim, um rigoroso suporte teórico-metodológico necessário à reconstrução da prática e, ao estabelecimento de estratégias de intervenção; requeria ainda a preparação no campo da investigação para o aprimoramento científico dos assistentes sociais e da produção teórica sobre as questões referentes ao campo de atuação e à realidade social. As Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996 destaca para a estrutura curricular a organização dos conhecimentos em três núcleos: “Núcleo de fundamentos teóricometodológicos da vida social”; “Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira”; “Núcleo de fundamentos do trabalho Profissional”. Este tripé engloba o conjunto de conhecimentos e habilidades que são necessários à formação profissional. Desse modo, a análise da formação profissional do assistente social e sua orientação proposta nas Diretrizes Curriculares, passaram a ser implementadas em um contexto adverso, marcado pelos desdobramentos da contra-reforma do Estado e seus rebatimentos no ensino superior no Brasil. Este processo imprimiu desde o final da década de 1990, uma lógica que estimula a privatização do ensino, o sucateamento do ensino superior público, com forte orientação mercantil, traços da política nacional de educação superior que subordina a educação à acumulação de capital. (ABEPSS e CFESS, 2011) Os resultados do neoliberalismo e seus efeitos deletérios no campo das políticas sociais, já foram suficientemente tratados na produção da categoria, que indica como o mercado sendo o principal mediador, ficam reduzidas o cumprimento das funções sociais do Estado. Bem como a despolitização das demandas e dos direitos historicamente conquistados (BEHRING 2003; MOTA 2005 e 2009; IAMAMOTO, 1998 e 2007; dentre outros) Tais mudanças são orientadas por um ideário que preconiza: diminuição dos gastos sociais; redução dos serviços sociais públicos; eliminação de programas e redução de benefícios; conceito de mercado como mecanismo dos recursos econômicos e da satisfação das necessidades dos indivíduos. Esse ideário ressalta ainda a competição e o individualismo, desregulamenta e flexibiliza as relações trabalhistas. Por fim, rechaça os direitos sociais e responsabiliza a sociedade pela satisfação desses direitos (LAURELL, 2002). O processo acima apresentado afeta frontalmente a política nacional de educação, que se expressa por meio da precarização do ensino, do incentivo ao setor privado e do sucateamento do ensino superior publico, e da flexibilização de elementos fundamentais da formação profissional em suas dimensões teórico-metodológica, étcio-política e tecnico-operativa. Os documentos da ABEPSS indicam a direção deste processo de flexibilição, que recaiu sobre o Serviço Social através da desconfiguração das Diretrizes Curriculares construídas pela ABEPSS em 1996, tendo como agravante o fato do Conselho Nacional de Educação (CNE) ter aprovado em 2002 as Diretrizes do MEC para os cursos de Serviço Social, esvaziadas da concepção original de formação crítica (GROPPO, 2009). Como resultado da precarização do ensino superior, no Serviço Social tem-se a ampliação das instituições de formação privadas, a criação dos cursos EAD, ampliação do número de assistentes sociais formados por currículos flexibilizados, a dificuldade de efetivar o tripé: ensino-pesquisa e extensão. Diante das análises da pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS (iniciada na gestão de 2005-2006 e concluída na gestão 2007-2008) indicou as principais dificuldades enfrentadas pelas Unidades de Formação Acadêmicas (UFAs) para a implantação e efetivação da lógica curricular. Apontou-se ainda para os limites e desafios deste contexto para uma formação coerente com as DC de 1996, de modo a se assegurar a sua direção crítica. Hoje a expansão dos novos cursos de Serviço Social, a precarização dos cursos mais antigos, a inserção de novos sujeitos no debate sobre a formação profissional, exigenos formular estratégias coletivas para fortalecer o Projeto de Formação Profissional. Sabe-se ainda, que há um quantitativo significativo de profissionais não acompanharam a discussão e a aprovação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS. Resgatando algumas ações formuladas mais recentemente pelas Entidades da categoria, que tem como objetivo articular estratégias de combate ao contexto de precarização do trabalho e da formação profissional, destacamos o Plano de Lutas em defesa do Trabalho e da Formação e Contra a Precarização do Ensino Superior (ABEPSS, conjunto CFESS/CRESS e ENESSO). O objetivo do Plano de Lutas é engendrar uma grande movimentação nacional do serviço social da qualificação do trabalho e formação profissional. Adensa-se ao Plano de Lutas, a implantação efetiva da Política Nacional de Estágio (PNE) e da Política de Educação Permanente, aprovada no 40º Encontro nacional do CFESS/CRESS, o que certamente este projeto tem muito a contribuir com os CRESS na implementação desta tarefa. Entendemos que o Projeto ABEPSS Itinerante como ação de fortalecimento dessas estratégias em defesa da formação. A necessidade de retomada da discussão das Diretrizes Curriculares,vem sendo demandada nos encontros da categoria, no sentido de enfrentar o aligeiramento da formação e o avanço das forças neoconservadoras que atravessam o Serviço Social, reduzindo à formação a um conjunto de repasses de conteúdos e procedimentos de intervenção numa direção tecnicista e meramente funcional aos interesses do mercado. Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes curriculares. Este curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de fundamentação da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por professores de referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se dispuseram a realizar esta tarefa militante. No curso, serão contemplados os seguintes eixos: Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das DC; O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na Formação Profissional; Trabalho e questão social na Formação Profissional; Ética profissional na Formação Profissional; Pesquisa na Formação Profissional; O ensino teórico-prático na Formação Profissional; O estágio supervisionado. O último módulo será de elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto profissional. A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a adequação dos currículos, o engajamento de sujeitos ao debate posto pela ABEPSS e com isso, fomentar novas filiações (Unidades e sócio-individual); o fortalecimento dos colegiados dos cursos de Serviço Social; e a defesa de um projeto profissional crítico. Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), a possibilidade de novas filiações à ABEPSS, e um mapeamento geral acerca do atual estágio da implantação das DC e seus desafios. Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto”), a ABEPSS reforça seus princípios e objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um instrumento de luta contra a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de formação profissional na defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que apresentamos esta proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício e colaboração coletiva no processo de sua materialização. 2. OBJETIVOS 2.1 Geral: Fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das DC como instrumento fundamental na formação de novos profissionais (reforço dos eixos: Fundamentos, Trabalho, Questão Social, Ética, Pesquisa e Ensino da prática) 2.2. Específicos: - Fortalecer o projeto de formação profissional do serviço social brasileiro no contexto atual, por meio de encontros com docentes, supervisores de estágio e discentes de pós-graduação (mestrado/doutorado), visando a difusão do conhecimento e a dinamização de ações voltadas para a consolidação e reafirmação dos princípios e orientações presentes nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (1996) nas UFAs. - Ampliar a interlocução e aproximação das Entidades Organizativas junto aos profissionais envolvidos diretamente na formação profissional, de modo a contribuir para a qualificação deste processo pedagógico e de intervenção na direção do PEP; - Fortalecer os espaços coletivos de debate em torno da formação profissional (Comissões de Formação, Fórum de Supervisores de Estágio, Colegiados da ABEPSS, etc) - Mapear os desafios atuais da implantação das Diretrizes Curriculares e da consolidação do projeto de formação com elementos de realidade, dando destaque à temática no seio da profissão nos “65 anos” da ABEPSS. - Ampliar e fortalecer as adesões das UFAs e Formadores aos quadros de Associados da Entidade visando o fortalecimento orgânico dos membros, bem como a manutenção Institucional da ABEPSS; 3. METAS Capacitar entre 500 e 800 profissionais (docentes, supervisores, docentes de pósgraduação – mestrado/doutorado – e membros de comissão de formação dos CRESS) com a seguinte distribuição regional: Sul I – 100 Sul II – 100 Nordeste – 100 Leste -200 Norte – 80 Centro-oeste – 80 4. METODOLOGIA O curso será realizado sob a forma de módulos, considerando uma metodologia de formação que aponte para processos de construção e participação que priorize a interação e a criticidade (conteúdo teórico e político), fomentadas a partir de estudos teóricos e articulação com a experiência dos sujeitos no processo de formação profissional. O processo ensino-aprendizagem buscará a interação do conteúdo e sujeito, de modo a retomar os aspectos centrais presentes nas DC, bem como os resultados da pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS, iniciada em 2006 e concluída em 2008. Além das indicações destacadas dos debates coletivos e da bibliografia atual da área que levantam preocupações e desafios para reafirmação dos princípios ainda muito atuais das DC. Assim, procuraremos envolver o participante com atividades presenciais e formas de sistematização gradativa, com a preocupação de se obter ao final do processo de avaliação um conjunto de informações, proposições e estratégias concretas para a consecução dos objetivos da “ABEPSS Itinerante”. Do planejamento dos regionais da ABEPSS e interlocução com os CRESS: Cada regional, preferencialmente em articulação com seus respectivos CRESS e representantes da ENESSO, definirão também um cronograma de trabalho próprio, com previsão de realização das capacitações entre abril a setembro de 2012. Esta comissão é também responsável pela logística, infra-estrutura, inscrições, listas de presenças, deslocamentos dos professores, etc. Cada regional será subsidiada para realização das “oficinas” com o repasse de recursos no valor de R$ 4.000,00 (para cada regional), provenientes do convênio com o CFESS, bem como do material didático (CD-room e brochura do Projeto) Da realização do Curso: As aulas presenciais serão realizadas em salas de aulas, com turmas de até 50 participantes (contemplando percentual de 60% para docentes, 20% supervisores, 10% comissões de formação dos CRESS e 10% para estudantes de pós-graduação stricto-sensu na área), de Unidades de Formação Acadêmica filiadas ou passíveis de filiação (conforme Estatuto da AEBPSS), aglutinados a partir de regionalizações que facilitem o deslocamento e as características regionais (considerando os limites orçamentários) Cada turma terá até dois Coordenadores (membro da ABEPSS e representante do CRESS ou UFA) que serão os organizadores de referencia de todo processo de implementação da atividade no nível local. Da execução das aulas: As aulas serão ministradas por professores de referencia (lista em anexo) nos temas abordados (Conforme Tabela 1 deste documento), identificados pelos regionais e Executiva Nacional, que farão parte do processo de organização e montagem das estratégias pedagógicas e execução da formação (ementa, recursos didáticopedagógicos, bibliografia, avaliação e realização do curso nas regiões). Para nivelamento e uniformização dos conteúdos e organização das aulas, haverá um momento obrigatório de Encontro dos Formadores (realizado em novembro de 2011) sob a responsabilidade da executiva nacional da ABEPSS, em articulação com o CFESS, por meio de encontro presencial de 12 horas de trabalhos em grupos e plenária para socialização da produção do material de cada um dos Módulos. Esta estratégia visa, promover maior integração, troca e uniformidade na execução da capacitação em todo território nacional. É critério indispensável na definição dos formadores, além do acúmulo no tema proposto, a disponibilidade para a execução das capacitações nas regiões. Do material didático: Os alunos matriculados receberão um CD-room com parte dos textos digitalizados (com ênfase nas revistas Temporalis, legislações, documento das Entidades e livro Atribuições e Competências Profissionais – utilizado na especialização 2009), indicados nos respectivos programas de cada módulo. O material de uso pessoal (papel,cópias, canetas, etc) será provido pelos próprios participantes, bem como a aquisição da bibliografia básica adotada pelo corpo docente Do pagamento de inscrições: Para viabilizar parte das despesas operacionais, haverá contribuição financeira no valor de R$ 20,00 para participantes de UFAs, ou sócios individuais filiados à ABEPSS e de R$ 40,00 para não associados. Os membros indicados pelas comissões dos CRESS ficam isentos do pagamento. Da avaliação dos alunos: Sobre o processo de avaliação, a mesma se dará durante o desenvolvimento das aulas, verificando-se o nível de envolvimento da turma nos debates, nas leituras e nos exercícios propostos. Cabe destacar, a necessidade de interação voltada também para formulações de proposições para ampliar e potencializar as ações cotidianas das entidades e UFAs em relação à consolidação das DC na formação do Assistente Social. Para análise de resultados qualitativos, recorreremos a elaboração de um roteiro de avaliação a ser entregue ao final de cada módulo (com entrega final até a finalização do último módulo) que servirá como uma breve síntese do processo. Deve-se articular o conteúdo dos módulos com o processo de implantação das DC nas respectivas experiências dos participantes (podendo ser realizado em dupla ou individualmente). A entrega (e aprovação) deste trabalho será computada para a integralização da CH do curso e a sua certificação (ou seja, o cumprimento desta atividade condiciona o recebimento do certificado do curso). Obs: A coordenação regional tem liberdade para pactuar previamente com as turmas as respectivas datas de entrega da avaliação (Roteiro proposto no módulo VII) Do certificado: O participante que cumprir a presença de 80% da CH total e entregar o roteiro de avaliação plenamente preenchido e com indicação de aprovação por parte dos docentes, receberão o certificado da atualização pelas entidades responsáveis (ABEPSS e CFESS/CRESS), na modalidade de atualização 70 horas. Quanto ao conteúdo da proposta: Os módulos a serem trabalhados foram definidos a partir da necessidade de contextualização do debate, passando pela fundamentação teórico-metodológica que norteia o projeto de formação, bem como os eixos estruturantes do currículo de acordo com as DC. Cabe ressaltar, que trata de uma abordagem geral do tema com ênfase na forma que os mesmos são tratados e se articulam com as DC, dado o limite de tempo e natureza do curso, o aprofundamento deve ser garantido por meio de especializações, pós-graduação e outras formas de capacitação docente (os conteúdos básicos e seu aprimoramento não se aplica a proposta da ABEPSS Itinerante). Trataremos dos seguintes módulos: Módulo I – Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das DC. (CH 12) 1.1: O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático Módulo II – O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na Formação Profissional. (CH 08) Módulo III – Trabalho e questão social na Formação Profissional. (CH 08) Módulo IV – A Ética profissional na Formação Profissional Módulo V – Pesquisa na Formação Profissional. (CH 08) Módulo VI – O estágio supervisionado. (CH 08) Módulo VIII – Trabalho síntese. (CH: 18) (Os programas seguem em anexo) 5. ETAPAS DE EXECUÇÃO: Atividades Elaboração Descrição Responsável Prazo e Aprovação do documento final Agosto 2011 aprovação do Projeto na ABEPSS (Nacional) na ABEPSS Identificação dos Mapeamento formadores dos docentes Regionais (especialistas) nos regionais Nacional e Agosto/2011 a Fev. /2102 em cada eixo temático. Secretaria ABEPSS Aprovação pelo Apreciação e aprovação do CFESS CFESS do Projeto e projeto redação dos termos de Assinatura do Termo de Setembro 2011 convênio convenio Mapeamento das Mapeamento e definição das Regionais micro-regiões Encontro micro-regiões entre os Elaboração formadores Outubro/2011 a Março de 2012 dos programas Coordenação dos módulos Novembro dias 17 e 18 Realização do evento Lançamento do Mesa na Oficina Nacional e 1º Coordenação Projeto e Mobilização Encontro a partir da Nacional de Novembro – dia 22 Oficina Supervisores de Estágio Nacional da ABEPSS Elaboração do material Compilação didático e CD Execução dos textos, Coordenação folders, preparação do CD das Planejamento capacitações de Fevereiro e Março /2012 execução Regionais pelos regionais Abril Setembro a de 2012 Execução das capacitações Processo de avaliação Repasse de Regionais relatório para das Regionais Outubro/2012 Executiva Coordenação nacional ENPESS Nacional Dezembro/2012 Apresentação de resultados Relatório Final avaliativo e analítico prestação e de contas. 6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO: A avaliação será realizada considerando: a) a visão dos participantes do curso – por meio de avaliação do curso em formulário próprio (Em anexo). b) da coordenação geral do curso: por meio de reuniões periódicas, visando a avaliação e o acompanhamento das atividades. c) Resultados pedagógicos dos participantes - avaliação e análise dos trabalhos finais por parte dos formadores (Roteiro de questões do Módulo VII) 7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: Atividades Prazo Elaboração e aprovação do Projeto na ABEPSS Agosto/2011 Aprovação pelo CFESS do Projeto e realização do Setembro/2011 convênio Identificação dos formadores pelos regionais Agosto 2011 a Fev. /2012 Encontro entre os formadores identificados pelos regionais 2ª quinz. de e nacional (16 horas, com metodologia a ser definida no novembro/2011 GT) Janeiro a Março/2012 Localização de novos professores nos regionais para compor equipe Planejamento e cronograma dos regionais da ABEPSS Fev. e Março/ 2012 com os CRESS Execução das capacitações Abril a setembro/2012 Processo de avaliação Setembro e outubro de 2012 Prestação de contas Dezembro/2012 8. RECURSOS: 8.1 Humanos: Equipe de Coordenação – ABEPSS Nacional e Regionais, 02 Membros do CFESS e representantes dos CRESS Equipe de Formadores – Aproximadamente 50 professores/pesquisadores das respectivas áreas/regiões. Não haverá remuneração pelo trabalho, apenas garantia do deslocamento, hospedagem e diárias para despesas com alimentação e transporte. 8.2 Materiais: Os equipamentos e materiais didáticos utilizados serão da estrutura dos regionais e parceiros. (Computador /multimídia, datashow, quadro, pincéis, etc) 8.3 Financeiros: Do financiamento: Tendo em vista a concretização do Plano de Lutas e parte das ações de implementação da Política de Educação Permanente do CFESS, os recursos para realização do Projeto serão provenientes de convênio com o CFESS. As demais despesas correrão por conta da ABEPSS Nacional e regionais para viabilização do Projeto. Neste sentido, é primordial ainda a contribuição dos CRESS e UFAS na realização desta proposta. Como parte desta proposta, soma-se ainda como uma das estratégias de mobilização para o debate da formação profissional e articulação dos regionais e CRESS, a realização do 1º Encontro Nacional de Supervisores a realizar-se no Rio de Janeiro no dia 22 de novembro de 2011. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e Conselho Federal de Serviço Social - CFESS. As entidades do Serviço Social Brasileiro na defesa da formação profissional e do projeto ético-político. Revista Serviço Social e Sociedade nº 108. São Paulo: Cortez, 2011. BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma. São Paulo: Cortez, 2003. CASTRO, M. M. C e TOLEDO, S. N. O Projeto de Formação Profissional do Serviço Social dos anos 80: os caminhos da reforma curricular da Faculdade de Serviço Social/UFJF e seus rebatimentos na ação profissional. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social). Faculdade de Serviço Social/ UFJF, 2004. IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 1998. IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007. LAURELL, A. C. Avançando em direção ao passado. In: LAURELL, A. C. (org). Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002, p.151 178. MOTA, Ana Elisabete. Cultura da crise e seguridade social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005. _____________. O significado sócio-histórico das transformações da sociedade contemporânea. In Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2005. NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1998. RAMOS, S. As Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio: fundamentos, polêmicas e desafios. Revista Temporalis. N. 17.ABEPSS, 2009. YAZBEK, Maria Carmelita. Projeto de revisão curricular da Faculdade de Serviço Social da PUC-SP. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, n. 14, p.39-73, 1984. ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES Nome 1. Ana Catarxo 2. Carlos Montaño 3. Cláudia Mônica dos Santos 4. 5. Isaura Aquino Joana Valente 6. 7. 8. 9. Juliana Melim Kátia Lima Larissa Dhamer Maria Elvira Rocha de Sá 10. 11. 12. 13. Maria Helena Elpídio Abreu Maria Virgínia Camillo Marina Castro Regina Mioto Nome 1. Adrianyce Angélica de Souza 2. Cláudia Gomes 3. Joaquina Barata 4. José Fernando 5. Leila Scorsin 6. Raquel Sant’ana 7. Reinaldo Pontes 8. Rodrigo Souza Filho Nome 1. Adrianyce Angélica de Souza 2. Ana Lívia Adriano 3. Francisca Pini Instit uição UFSC /ABE PSS UFRJ/ ABEP SS UFJF/ ABEP SS UFJF UFPA UFES UFF UFF UFES /ABE PSS SUL II UFJF UFSC Email [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]; [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Institui ção UNB/A BEPSS UFPB IFPA UNESP UFRJ UNESP /ABEP SS UFPA UFJF/A BEPSS Instituiç ão UNB/AB EPSS Faculdad e de Mauá ABEPSS /Sul II Email [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Email [email protected] [email protected] 4. Marlise Vinagre UFRJ 5. Olegna Guedes ABEPSS /SUL UNIFES P UNIFES P UERJ 6. Priscila Cardoso 7. Terezinha de Fátima Rodrigues 8. Valéria Forti Nome 1. Alejandra Pastorini 2. Bia Abramides 3. Daniela Neves de Souza 4. Jordeana Davi 5. Luciana de Paula 6. Maria das Graças Lustosa 7. Maria Liduína Oliveira 8. Maria Lúcia Dariguetto 9. Maria Regina Ávila Nome 1. 2. 3. Ana Paula Mauriel Eliana Guerra Franci Cardoso 4. Francisco Henrique Rozendo 5. Maurilio Castro Mattos 6. Monica Alencar 7. Olegna Guedes 8. Sheila Backx 9. Yolanda Guerra Nome 1. Alzira Lewgoy 2. Fátima Grave 3. Leile Silvia 4. Maria Helena Elpídio Abreu 5. Maria Teresa dos [email protected]. br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Instituiç ão UFRJ PUC-SP UNB/AB EPSS UEPB UFF Email UFF [email protected] SUL II UFJF UFRN/A BEPSS/ NE [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Instituição UFF/ABEPS S ABEPSS – NE UFMA Email [email protected] elianacostaguerra@hot mail.com [email protected]. br UFRB [email protected] UERJ [email protected] monicatalencar@hotmail .com UERJ ABEPSS/SU LI UFRJ UFJF/ABEPS S Instituição UFRGS UFRJ UFF/PURO [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] q.br Email [email protected] [email protected] [email protected] om UFES/ABEPSS [email protected] UFSC [email protected]. Santos 6. Rodrigo Jose Teixeira 7. Simone Rocha da Rocha 8. Suenya S. da Cruz UNIFMU UFF UFF/ABEPSS br [email protected] m.br [email protected] om.br [email protected] ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS MÓDULO I – TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS E O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES1 Carga horária: Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das Diretrizes Curriculares (8 h) I.1. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. (4 h) 1. EMENTA: A formação profissional no contexto da crise capitalista e das transformações societárias contemporâneas. As particularidades dessas transformações em países capitalistas dependentes.As novas relações entre Estado e sociedade civil no Brasil em tempos neoliberais e as reconfigurações nas políticas sociais, particularmente na educação superior. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o ensino teórico – prático no Serviço Social. 2. OBJETIVOS: Analisar as transformações em curso no padrão de acumulação, seus impactos para o trabalho e para a classe trabalhadora. Problematizar as particularidades destas transformações nos países capitalistas dependentes, apreendendo a reconfiguração das relações entre Estado e sociedade civil e das políticas sociais, especialmente da educação superior, na atualidade. Analisar os impactos do processo de contrarreforma da educação superior na formação profissional em Serviço Social. Fortalecer o Projeto de Formação Profissional da ABEPSS. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (i) Apresentação do “Projeto ABEPSS Itinerante” (ii) Crise Capitalista , mundialização financeira e as transformações no padrão de acumulação. (iii) As novas relações entre Estado e sociedade civil e as reconfigurações nas políticas sociais em tempos neoliberais, (iv) A contrarreforma da educação superior no Brasil nos anos de 1990 e na primeira década do novo século e os desafios para a formação profissional em Serviço Social. (v).O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS - Leitura prévia dirigida - Exposição dialogada 1 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Kátia Lima 5. AVALIAÇÂO DO MÓDULO: Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL– ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 7. São Paulo: Cortez, 1997. NETTO, J. Paulo. Transformações Societárias e Serviço Social. Revista S. Sociedade nº 50,1998 IAMAMOTO, Marilda. Reforma do Ensino Superior e Serviço Social. In: Revista Temporalis nº1. Brasília: ABEPSS, 2000. LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. Temporalis nº 17 (Vários textos – disponíveis no CD- room) Bibliografia complementar ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995. ______. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a Afirmação e a Negação do Trabalho. São Paulo: Ed. Boitempo, 1999. ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As Mutações no Mundo do Trabalho na Era da Mundialização do Capital. 2004. Disponível em: http://www.praxis.ufsc.br:8080/xmlui/bitstream/handle/praxis/122/As%20muta%C3%A7 %C3%B5es%20no%20mundo%20do%20trabalho%20na%20era%20da%20mundializ a%C3%A7%C3%A3o%20do%20capital.pdf?sequence=1 . Acesso em: 07 jul. 2010. DIAS, Edmundo Fernandes. A liberdade (im) possível na ordem do capital. Reestruturação produtiva e passivização. 2ª. Edição. Textos Didáticos. IFCH/UNICAMP. N.29. Setembro de 1999. P. 39-78. LIMA, Kátia. Terceira via ou social-liberalismo: bases para a refundação do projeto burguês de sociabilidade. In Revista Universidade e Sociedade. n.34, Brasília, Outubro de 2004. p.11-21 LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. MELO, Marcelo Paula e FALLEIROS, Ialê. Reforma da Aparelhagem estatal: novas estratégias de legitimação social. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005. P. 175-192. NEVES, Lucia Maria W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005.p. 85-125. NEVES, L. M. W. Políticas sociais contemporâneas: teses para discussão. In Políticas Públicas & Serviço Social: análises e debates. Publicação do Observatório Social. Rio de Janeiro, setembro/outubro de 2008. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br Acesso em 25 de outubro de 2010. PEREIRA. Larissa Dahmer. Educação e Serviço Social. Do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional. SP: Xamã, 2008. SILVA JR. João dos Reis e SGUISSARD, Valdemar. Novas faces da educação superior no Brasil. Reforma do Estado e Mudanças na Produção. Bragança Paulista: EDUSF, 1999. Outros autores: Chesnais, David Harvey, Meszaros, Ruy Braga, Mandel e outros. MÓDULO II: O MÉTODO CRÍTICO DIALÉTICO-DIALÉTICO E OS FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SSO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2 Carga Horária: 08 horas 1. EMENTA Explicitação dos fundamentos na perspectiva ontológica do ser social e sua relação com o projeto de formação profissional. Discussão das categorias da Teoria Social Marxiana (Trabalho, Totalidade, História, Mediação, Contradição e Revolução). Reflexão sobre a Crítica da Economia Política (Lei Geral da Acumulação Capitalista, mais-valia, mercadoria, produção e reprodução social) e sua relação com as outras matérias. Problematização das tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras que influenciam as concepções de Serviço Social. Explicitação das mediações da ordem burguesa para a intervenção profissional e como isso atravessa a formação profissional. 1. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS Objetivo Geral: Explicitar a concepção de fundamentos que está na base do projeto de formação profissional; Objetivos Específicos: Refletir coletivamente sobre as categorias centrais na perspectiva ontológica do ser social; Revisitar criticamente as tendências tradicionais, conservadoras e (neo) conservadoras presentes na trajetória histórica do Serviço Social; Analisar o processo de invasão positivista no marxismo; Explicitar as mediações que se estabelecem entre os fundamentos da sociabilidade burguesa e a intervenção profissional 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. - Concepção de fundamentos no Projeto de formação; - A Concepção Ontológica do Ser Social no projeto de formação profissional Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. - Centralidade do Trabalho, a perspectiva de Totalidade; concepção materialista da História; e a perspectiva revolucionária. - Crítica da Economia Política, produção e reprodução da vida social, mercadoria, mais-valia, Lei Geral da Acumulação Capitalista, apropriação, repartição e distribuição de renda. Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional - Crítica às tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras; - Ordem burguesa e intervenção profissional: desafios atuais na formação; Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos - Relação dos fundamentos com as matérias dos diferentes núcleos do projeto de formação profissional; 2 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Yolanda Guerra 3. METODOLOGIA Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. Carga-horária: 02 horas Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. Carga-horária: 02 horas Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional. Cargahorária: 02 horas Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos. Carga-horária: 02 horas DINÂMICA DA OFICINA: Orientação participativa e articulada com o público alvo; RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS Levantamento inicial de temáticas com “chuva de idéias” e ao final do debate-síntese do grupo; Debate grupal com textos básicos com posições compartilhadas. Debate grupal com textos básicos com posições diferenciadas 4. AVALIAÇÃO DO MÓDULO Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) Elaboração de instrumento a ser preenchido pelos participantes avaliando: conteúdo ministrado; forma de realização da atividade; alcance dos objetivos propostos; elementos positivos e negativos; importância do módulo, importância do projeto “ABEPSS Itinerante”; sugestões. 5. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA (No CD): CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS. PARA OS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS. GUERRA, Yolanda. (2004). A força histórico-ontológica e critico analítica dos fundamentos. Revista Praia Vermelha Estudos de Teoria e Política Social, n. 10. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social- UFRJ. Rio de Janeiro. KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, 3 ed. LUCKÁCS, G. (1981) – “O marxismo ortodoxo”. In: Netto, J.P. (org). Lukács. São Paulo. Ática. ________. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx. Trad. de C.N. Coutinho. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. MARX, K. (2001). O capital: crítica da economia política. Livro Primeiro, vol. I e 2, 18ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. ________. Introdução à Crítica da Economia Política. In: Coleção “Os Pensadores”. São Paulo. Editora Nova Cultural, 1996. MESZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência. São Paulo. Boitempo, 2009. NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo Cortez (Cap. 3-7). ROSDOLSKY, R. Gênese e estrutura de O Capital. Rio de Janeiro. Contraponto, 2001 SALAMA, P. e VALIER, J. (1975). Uma introdução à economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. TEIXEIRA, F.J.Soares. (1995). Pensando com Marx: uma leitura críticocomentada de O Capital. São Paulo: Ensaio INDICAÇÃO LEITURA DISCIPLINAS) PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS MANDEL, E. (2001). O lugar do marxismo na história. São Paulo, Xamã (pp: 10-46). ________. Introdução ao marxismo. São Paulo, Página 7 Artes Gráficas (pp: 38-46 e cap XVI). MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo. Expressão Popular, 2008 (Prefácio) MARX, K e ENGELS, F. Manifesto Comunista. NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo Cortez (Caps 3-7). NETTO, J. P. Introdução ao Estudo do Método de Marx. São Paulo. Expressão Popular, 2010. MÓDULO III: TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 3 Carga Horária: 08 horas4 1. EMENTA A abordagem do trabalho e da Questão Social nas diretrizes curriculares; Questão Social, Estado e Políticas Sociais: os desafios para a formação e intervenção do Serviço Social. 2. OBJETIVOS - Oferecer instrumentos analíticos para a compreensão do Trabalho e da Questão Social na sua abordagem nas diretrizes curriculares; - Debater a intervenção estatal e as lutas sociais nas expressões da Questão Social e os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço Social. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais polêmicas. Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações da Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no enfrentamento das expressões da Questão Social; os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço Social. 4. METODOLOGIA (DINÂMICA DA OFICINA, DISTRIBUIÇÃO DA CH, RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS, ETC) 1º momento (8h às 10h) – Apresentação do conteúdo central da Unidade I Texto base sobre a importância desse debate nas diretrizes curriculares; - Das 8h às 10h debate livre com os participantes. 2º momento: das 14h – 16hs – Apresentação do conteúdo central da Unidade II – Texto do José Paulo Netto 3 Além dos professores envolvidos, o grupo contou com a assessoria da Profª Maria Lúcia Duriguetto (UFJF) 4 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Maria Liduína Oliveira. - Debate com os participantes direcionado aos desafios desta exposição para a formação e intervenção profissional. 5. AVALIAÇÃO DO MÓDULO Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) A avaliação será processual, com participação, argumentação e intervenção em sala, com vistas a construção de um projeto de docência coletiva. 6. BIBLIOGRAFIA: Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais polêmicas. NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da questão social IN Temporalis nº 03. Páginas 41 a 49. ABEPSS. NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política: Uma contribuição crítica. São Paulo.: Cortez. 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume I) . Capitulo 1 “Trabalho, sociedade e valor” (páginas 29 a 53). IAMAMOTO, A questão social no capitalismo IN Temporalis nº 03. Páginas 09 a 32. ABEPSS. Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações da Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no enfrentamento das expressões da Questão Social; os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço Social. BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política social; fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social, v.2). Capitulo 5, página 147 a 191. MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO, Maria Lucia. Estado, classe e moviemnto social. 2ºed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume 5). (ver p. da parte II e III) MOTA, Ana Elizabete (org). O mito da assistência social: ensaio sobre o estado, política e social. São Paulo: Cortez, 2008. NETTO, José Paulo. Texto da comunicação sobre o “Agravamento da crise estrutural do capitalismo” IN III Encontro Internacional “civilização ou Barbarie” Serpa, Portugal. 30-31 de outubro/1º de novembro de 2010. MÓDULO IV: A ÉTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 5 Carga horária: 8horas 1. EMENTA: Fundamentos ontológicos e sociais da ética. Vida cotidiana: valores, conservadorismo e perspectivas emancipatórias. Ética profissional e projeto ético-político do Serviço Social. Limite e desafios da efetivação dos direitos na sociedade capitalista. 2. OBJETIVO GERAL : Possibilitar reflexão ética sobre a dimensão ético-moral da vida social e profissional, particularmente quanto aos desafios à materialização do Projeto Ético-Político do Serviço Social na contemporaneidade. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Contribuir para a reflexão histórica e crítica sobre a dimensão ética a partir dos fundamentos ontológicos sociais. Refletir sobre a centralidade e a transversalidade da ética na formação profissional. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis 2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias 3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas 4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica 5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do Serviço Social 6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista 7. Indicações para materialização da ética e do Código de Ética do/a Assistente Social na formação e exercício profissional. 6. METODOLOGIA : O IV módulo será realizado por meio de exposições dialogadas, pressupondo leitura prévia dos textos básicos. O conteúdo programático será distribuído da seguinte forma: 1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis (2horas) 2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias (1 hora) 3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas (1 hora) 4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica (1 hora) 5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do Serviço Social: (1 hora) 6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista (1 hora) 7. Indicações para materialização do debate da ética e do Código de ética do/a Assistente Social na formação e exercício profissional (1 hora) Serão utilizados como recursos didático-pedagógicos datashow e aparelho para reprodução de DVD. 5 Além dos professores de referencia listados o grupo contou com assessoria da Profª Silvana Mara (UFRN) e a contribuição de Maurílio Castro e Marylúcia Mesquita (CFESS) 7.AVALIAÇÃO DO MÓDULO: Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) O módulo terá uma dinâmica que possibilitará o diálogo com os/as participantes por meio de questões, dúvidas e do incentivo ao aprofundamento do debate. Ao final será realizada avaliação com os participantes, considerando: conteúdo programático; recursos didático-pedagógicos; participação e envolvimento da turma e da/o docente durante o módulo. 8. BIBLIOGRAFIA: BARROCO, M. L. S. Os Fundamentos éticos do Serviço Social. IN Serviço Social: Direitos e Competências Profissionais. Brasilia: CFESS/ABEPSS. Pag.165 a 184, 2009. BRITES, M. Cristina & BARROCO, M. Lucia. A centralidade da ética na formação profissional. In: Revista Temporalis v.1, n.2. Brasília: ABEPSS, 2000 (P.19-34). CFESS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Brasília: CFESS, 2011. CFESS. Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a Assistente Social. CFESS. Gestão Atitude Critica para Avançar na Luta. Brasília: CFESS, 2011. CFESS. Lei de regulamentação da profissão de Serviço Social - LEI N° 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993 - Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. 9.OUTRAS OBSERVAÇÕES: A leitura prévia da bibliografia básica é fundamental. Durante o módulo, novas referências bibliográficas serão indicadas. A critério da/o docente e considerando a carga horária poderão ser utilizados outros recursos didático-pedagógicos como filmes, músicas e material produzido pelo Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e outros sujeitos partícipes das lutas emancipatórias. 10.Referências complementares BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço social: fundamentos ontológicos. São Paulo, Cortez, 2001. ______________. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto ético-político do Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez, ano XXV, N.79, 2004. ______________. Ética, Direitos Humanos e Diversidade. Presença Ética. Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE). Ética, Política e Emancipação Humana. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / UFPE. Recife/PE, ano III, nº 3, p.15-28, dez. 2003. ______________. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. (Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 4). ______________. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço Social, Temporalis (Brasília), v. 19, p. 161-169, 2010. ______________.Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto éticopolítico. Serviço Social & Sociedade, v. 106, p. 205-218, 2011. BONETTI, D A et alli (orgs) Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, CFESS: 1996. CFESS. Revista Inscrita nº10. Brasília: CFESS, 2007. ______________. Capitalismo e reificação. São Paulo: Ciências Humanas, 1981. FORTI, Valeria. Ética, Crime & Loucura – Reflexões sobre a dimensão ética no trabalho profissional. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2010. ______________; BRITES, Cristina Maria. Serviço Social e direitos humanos: polêmicas, debates e embates. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. ______________; GUERRA, Yolanda. Ética e Direitos: ensaios críticos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1972. MARX, Karl. A questão Judaíca. São Paulo: Boitempo, 2010. ______________. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010. MESQUITA, Marylucia; RAMOS, Sâmya R. & SANTOS, Silvana Mara Morais. Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. In: MUSTAFÁ, A. M. Presença Ética. Anuário Filosófico-social do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE/UFPE), Recife/PE, 67-89, p. 2001. MÉSZÁROS, Istvan. I. Marxismo e Direitos Humanos. Filosofia, ideologia e ciência social: ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Brasil: Ensaio, 1993. NETTO, J P. Razão, ontologia e práxis. In: Revista Serviço Social e Sociedade; 44. SP, Cortez: 1994. SANTOS, Silvana Mara Morais. Direitos, Desigualdade e Diversidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Política Social no Capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez Editora, p.64-86, 2008. ______________. Direitos humanos, dominação ideológica e resistência. In: Revista Inscrita nº 10. Brasília, CFESS, 2007. ______________.Política Social e Diversidade Humana: crítica à noção de igualdade de oportunidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez Editora, 2010. TERTULIAN, Nicolas. O grande projeto da ética. Cadernos Ensaios Ad Hominen, n. 1, t. I. São Paulo: Editora Ad Hominen, 1999. TRINDADE, José Damião de Lima. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo: Petrópolis, 2002. ______________. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e Engels. São Paulo: Alfa-ômega, 2011. TONET, Ivo. Ética e capitalismo. In: Revista Presença Ética, ano 2, n. 2, v. 2 GEPE: UFPE : Recife, 2002. VINAGRE, Marlise & PEREIRA, Tania Dahmer. Ética e direitos humanos. Curso de capacitação ética para agentes multiplicadores, caderno quatro. Brasília: CFESS, 2007. MÓDULO V: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL6 1. IDENTIFICAÇÃO: Módulo: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CH: 8 horas/aula 2. EMENTA A dimensão investigativa como elemento constitutivo do trabalho profissional: perfil do egresso, requisições profissionais e projeto ético-político. A pesquisa nas Diretrizes Curriculares/ABEPSS e o projeto de formação profissional. A pesquisa e a produção de conhecimentos no Serviço Social e a implementação das Diretrizes Curriculares. Pesquisa, método e metodologia. Ética na Pesquisa. O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos. 3. OBJETIVOS Objetivo geral: Discutir o eixo Pesquisa nas Diretrizes Curriculares de 1996 e sua implantação nos diversos cursos. Objetivos específicos: Ao término do encontro os participantes deverão ser capazes de: Entender a concepção de Pesquisa presente nas Diretrizes Curriculares de 1996; Compreender sua posição como um dos eixos estruturantes da organização curricular; Identificar as condições para a formação de uma postura investigativa; Refletir criticamente sobre a posição da Pesquisa na estrutura curricular do curso ao qual está/esteve vinculado. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 – Pesquisa e produção de conhecimento no projeto de formação profissional 1.1 Dimensão investigativa, o exercício profissional e o Projeto Ético-Político 1.2 Produção de conhecimento no Serviço Social e os desafios na atual conjuntura 1.2.1 Pesquisa no contexto de mercantilização do ensino superior 1.2.2 O estado da arte no diretório de Grupos do CNPq 1.3 A pesquisa nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS e sua operacionalização nos projetos pedagógicos dos cursos 1.3.1 O lugar da pesquisa nas Diretrizes Curriculares 1.3.2 Estado da arte da pesquisa nos projetos pedagógicos dos cursos Unidade 2 – Pesquisa e sua dimensão ética na formação profissional 2.1 Pesquisa, método e metodologia 2.2 Ética na Pesquisa Unidade 3 - O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos 3.1 Levantamento da situação da pesquisa a partir de roteiro de trabalho que será desenvolvido com os/as participantes 6 Coordenou os trabalho deste grupo a Profª Sheila Backx 5. METODOLOGIA - 6 horas/aula – aula expositiva - 2 horas/aula – discussão a partir de roteiro prévio do professor 6. AVALIAÇÃO DO MÓDULO Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 7. BIBLIOGRAFIA: REFERÊNCIAS BÁSICAS ABREU, Marina Maciel. Pesquisa. In: MOTA, Ana Elisabete (coord.). Relatório Final da Pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social. São Luis: ABEPSS, 2008. p.122-146. ABREU, Marina Maciel. ABEPSS: perspectiva da unidade da graduação, pósgraduação e a produção de conhecimento na formação profissional. Serviço Social e Sociedade, v. 95, p. 173-188, 2008. ABREU, M. M. . Pesquisa em Serviço Social: tendências na implementação das Diretrizes Curriculares. Temporalis (Brasília), v. 14, p. 119-148, 2007. BARROCO, Maria Lucia. Serviço Social e Pesquisa. Implicações éticas e enfrentamentos políticos. Temporalis, n 17, Ano IX. Brasília: ABEPSS, jan. 2009. CARDOSO, F. G. . Fundamentos Históricos e Terórico-Metodológicos do Serviço Social: tendências quanto à concepção e organização de conteúdos na implementação das diretrizes curriculares. Temporalis (Brasília), v. 1, p. 31-53, 2007. GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/APEPSS, 2009. INDICAÇÃO PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA DISCIPLINAS) BARROCO, Maria Lucia. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço Social. Temporalis, Ano 10, n 19, Brasília: ABEPSS, jan,/jun 2010, p.161-169. NETTO, José Paulo. A produção de conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992. REFERÊNCIAS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) SETUBAL, A. A pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez, 1995. BARROCO, Maria Lucia. Ética, pesquisa e Serviço Social. Temporalis, n. 09. Brasília: ABEPSS, Ano V, 2005. CARVALHO, A. M. P. A. A pesquisa no debate contemporâneo e o Serviço Social. Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992. CARVALHO, Denise Bomtempo B de C. e SILVA, Maria Ozanira Silva e (orgs.). Serviço Social, Pós-Graduação e produção de conhecimento no Brasil. São Paulo: Cortez, 2005. IAMAMOTO, Marilda Villela. A produção teórica brasileira sobre os fundamentos do trabalho do assistente social. In: Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2010. MODULO VI: O ESTÀGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL7 Carga horária: 08 horas 2. EMENTA: A centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares (1996) do Serviço Social. A dimensão acadêmica, política e pedagógica dos instrumentos normativos e documentos que orientam o estágio supervisionado (Resolução 533/CFESS e a Política Nacional de Estágio da ABEPSS). O processo de Supervisão de Estágio. Desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional. 3- OBJETIVOS Geral Reafirmar a centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares a fim de consolidar o projeto de formação profissional; Específicos Problematizar o processo de supervisão do estágio supervisionado, considerando as particularidades dos diferentes sujeitos envolvidos; Fortalecer a implementação dos instrumentos normativos do estágio supervisionado em suas dimensões ético-política e pedagógica; Mapear os desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4.1. Unidade I - O Estágio Supervisionado no Serviço Social 4.1.1. A concepção de Estágio no Projeto de Formação Profissional: LDB (1996) DCS (1996), Resolução CFESS (nº 533/2008), Lei 11.788/2008, PNE (2009); 4.1.2 O contexto sócio-histórico e político da construção dos instrumentos normativos no Serviço Social; 4.1.3 As tensões presentes na relação entre formação e mercado de trabalho; 4.2 Unidade II: O processo de Supervisão de Estágio. 4.2.1 Princípios do processo de supervisão de estágio presentes na PNE 4.2.2 Materialização do processo de supervisão de estágio: Dimensão individual e coletiva, papel dos sujeitos, documentação, processos de avaliação 4.3. Unidade III: Desafios e Estratégias da Articulação entre Formação e Exercício profissional. 4.3.1 Apresentação das tendências e dificuldades a partir dos resultados da pesquisa avaliativa de implementação das DCs (2005-2008) e do Relatório de implementação da PNE (2010). 4.3.2 Identificação de estratégias para qualificação do estágio supervisionado em SS 5.METODOLOGIA O trabalho parte das experiências individuais e coletivas dos participantes, da reflexão e da análise dos conteúdos programáticos, e da troca de idéias, em consonância com o Projeto ético-político-profissional. O processo será realizado em forma de oficina utilizando-se fundamentalmente de estratégias dialógicas que enfatizem a experiência, o conhecimento, a problematização e a interlocução dos participantes entre si, com a ABEPSS e com a realidade social. Serão utilizados 7 O grupo teve como assessora a Profª Alzira Lewgoy e coordenação da Profª Fátima Grave. diferentes subsídios para operacionalização da oficina, tais como: artigos científicos de revistas da área, legislações sobre o estágio, vídeo, trabalhos de grupo, painéis, e elaboração de relatório. 6.AVALIAÇÃO DO MÓDULO Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) Coerência e capacidade crítica para análise das questões à luz dos conteúdos debatidos e a articulação com a realidade da formação no contexto de trabalho. 7. BIBLIOGRAFIA ABESS/CEDEPSS. “Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional”. In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996. ABREU, Mª Helena Elpidio. SANTOS, Cláudia Mônica. Os impactos da Política Nacional de Estágio na Formação Profissional frente à Universidade neoliberal In: Revista Em Pauta nº 27. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL– ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 7. São Paulo: Cortez, 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL– ABEPSS. Tratamento dispensado à prática na formação profissional In: CDROM do relatório da pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social. São Luis, ABEPSS, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIALABEPSS - Política Nacional de Estágio (PNE) da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. In: Estágio, Ética e Pesquisa: Desafios para a Formação Profissional. Revista Temporalis. Nº 17- Editora ABEPSS, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL– ABEPSS Relatório da Coordenação Nacional de Graduação da Gestão 20092010. Rio de Janeiro: Novembro, 2010. Texto Mimeo. BRASIL, LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Brasília: Câmara Federal, 2008. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - RESOLUÇÃO CFESS nº 493/2006 Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercicio profissional do assistente social - Editora CFESS CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008. Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social. Disponível em: http://www.cfess.org.br/. - Editora CFESS LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de Estágio em Serviço Social – desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. YOLANDA Guerra. Ensino da prática profissional no Serviço Social:subsídios para uma reflexão. In Revista Temporalis nº 2 Brasília: ABEPSS, 2000. OLIVEIRA, Cirlene A. H. da S. O estágio supervisionado na formação profissional do assistente social: desvendando significados In: Serviço Social e Sociedade nº 80. São Paulo: Cortez, 2004. RAMOS, Sâmya R. A prática na formação profissional em Serviço Social: tendências e dificuldades In: Revista Temporalis n°14. Ano VII. São Luis: ABEPSS, Julho a dezembro de 2007. LIMA, Telma Cristiane S. de; MIOTO, Regina Célia T. DAL PRÁ, Keli Regina. - A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de campo. - Editora Revista Texto & Contexto. SANTOS, Claudia Mônica - Na Prática a Teoria é outra? Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social - Editora Lumen/ Juri REVISTA TEMPORALIS nº 15 ANEXO 3 MÓDULO VII – SÍNTESE8 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI) IDENTIFICAÇÃO Nome do aluno: Atuação: docente ( ) Coordenador do curso ( ) Docente ( ) discente de mestrado ( ) discente de doutorado ( ) supervisor de campo ( ) membro do CRESS É sócio individual da ABEPSS: ( )sim ( ) não Email de contato: Nome da Instituição em que trabalha/estuda: Natureza jurídica da instituição: Pública: ( ) Federal ( ) Estadual ( )Municipal Privada: ( )Particular ( ) Confessional ( ) comunitária ( ) filantrópica ( ) outra______________________ Endereço Completo da Instituição: Tempo de existência do curso: É filiada à ABEPSS: sim ( ) não ( ) Endereço para contato com o curso: Fone: email: Módulo I - Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das DC. O Curso de Serviço Social implementou as Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996 pela categoria? ( ) Sim ( ) não Se não, por que? Se sim, em que ano? Estratégias do curso para garantir: A transversalidade da pesquisa em todo o curso A transversalidade da Ética em todo o curso 8 Roteiro elaborado pelas Professoras Cláudia Monica dos Santos e Maria Helena Elpidio Abreu Um ensino teórico-prático em todo curso A articulação entre as disciplinas e destas com os demais componentes curriculares Quais são os componentes curriculares que constituem o curso? Quais os componentes curriculares que tratam diretamente dos procedimentos operacionais da prática profissional (nomear) A UFA estuda os documentos bases que contém o Projeto de Formação Profissional? Quais? Quais as maiores dificuldades e avanços em relação a implementação deste currículo (do contexto e das especificidades da Unidade) Módulo II – O Método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológico do SS na Formação Profissional Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996 Qual a direção teórico-política que orienta o curso Quais são os componentes curriculares que tratam os fundamentos do SS Os componentes curriculares que tratam dos fundamentos do SS têm assegurado uma relação de unidade entre história, teoria e método Quais as principais dificuldades no trato dos fundamentos do SS Módulo III – Trabalho e Questão Social na Formação Profissional Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996 Como é tratado esses conteúdos no curso de SS Como o tratamento da questão social atravessa todo o currículo Componentes curriculares que tratam destes conteúdos Quais as principais dificuldades no trato destes conteúdos Módulo IV – A Ética Profissional na Formação Profissional Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996 Como é garantida a transversalidade da ética em todo o currículo Quais os componentes curriculares que tratam deste conteúdo Dificuldades no trato deste conteúdo Módulo V- Pesquisa na Formação Profissional Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996 É garantida a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão? Como? Como é tratada a pesquisa pelo curso Quais componentes curriculares trazem o conteúdo de pesquisa Como é estimulada a postura investigativa no discente Há política de pesquisa na instituição: ( )sim ( ) não Há projetos de extensão: ( )sim ( ) não Quantos Há projetos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos Há grupos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos Módulo VI – Estágio Supervisionado Possui coordenação de estágio: ( ) sim ( )não ( ) outro: _________ Possui política de estágio? ( ) sim, há quanto tempo? ( )não ( ) em construção. Duração do estágio obrigatório em semestres: Período de início do estágio: Pré-requisitos: Áreas de atuação dos campos de estágio e número médio de alunos por campo: Área/campos/nº de alunos: Número de professores envolvidos na supervisão direta: Número de supervisores de campo envolvidos na supervisão direta: Número total de alunos em estágio: Número de campos credenciados: A distribuição da supervisão acadêmica é por: campos de estágio ( ) área temática ( ) por turma ( ) outros: especifique Quantos estudantes por turma de supervisão acadêmica: Componentes curriculares que trata da supervisão: Nome/ementa da disciplina/CH Conteúdos tratados na supervisão: Metodologia utilizada na supervisão acadêmica: Estudam a PNE: ( ) sim ( ) não Estudam a Resolução 533 do CFESS ( ) Sim ( ) não Seguem essa política e legislação? Quais as principais polêmicas, dificuldades, limites e desafios postos no processo de estágio: Quais os avanços postos no processo de estágio: Relação estágio e extensão: Relação estágio e pesquisa: Existe capacitação dos supervisores (Formato e periodicidade) O fórum de supervisores funciona como e há quanto tempo? ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO FICHA DE INSCRIÇÃO E PERFIL DO PARTICIPANTE ABEPSS ITINERANTE 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Nome Completo: _____________________________________________________ 1.2 Registro no CRESS: _________________________________________________ 1.3 Endereço: __________________________________________________________ 1.4 Bairro: _________________________ 1.5 Cidade: __________________________ 1.6 CEP: ___________________________ 1.7 Data de Nascimento: ___/___/_______ 1.8 Telefone: _______________ 1.9 E-mail: __________________________________ 1.10 Nome da Instituição que representa (UFA e/ou Campo de estágio): _____________________________________________________________________ _ 1.11 Qual segmento que representa? ( ) Docente ( ) Discente da Pós-Graduação ( ) Supervisor de Campo ( ) Supervisor Acadêmico ( ) Representante do CRESS. Em caso de docente e supervisor acadêmico responder os itens abaixo. 1.12 Tempo de existência do curso: ________________________________________ 1.13 A unidade é filiada a ABEPSS? Tempo: _________________________________ 1.14 Você é sócio individual? ______________________________________________ 1.15 Função que ocupa na UFA: ( ) Docente ( ) Coordenador de Curso ( ) Supervisor de Campo ( ) Outro ( ) Coordenador de Estágio 1.16 Tempo de exercício nesta unidade: _____________________________________ 1.17 Tempo de exercício docente: __________________________________________ 1.18 Disciplinas que ministra: ______________________________________________ 1.19 Carga Horária semestral: _____________________________________________ 1.20 Forma de contrato: __________________________________________________ 2. FORMAÇÃO 2.1 ( ) Superior Completo Curso: _______________________________________ 2.2 Há quanto tempo está formado (a)? ______________________________________ 2.3 Fez alguma Pós-Graduação? ( ) Sim ( ) Não 2.3.1 Qual? Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado Área: _________________________________________________________________ 2.4 Atualmente você está estudando? ( ) Sim ( ) Não 2.4.1 Qual o curso? _____________________________________________________ 3. ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 3.1 ( ) Saúde ( ) Habitação ( ) Assistência Social ( ) Educação ( ) Outros. Quais? ______________________________________ ( ) Previdência 3.2 Conhece as diretrizes curriculares da ABEPSS? ( ) Sim ( ) Não 3.3 Escreva as principais dúvidas em relação à implementação das diretrizes curriculares: _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 3.4 Escreva abaixo as expectativas em relação ao Curso da ABEPSS Itinerante: _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 3.5 Como teve conhecimento do Projeto? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _ 3.6 Como você pode contribuir com o seu local de trabalho após a realização do curso?________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _ Taxa de participação Filiados à ABEPSS: R$ 20,00 Não filiados à ABEPSS: R$ 40,00 ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO Região_______Local ________________________________ Coord. ____________________________________________ Período de Realização dos Módulos_____________________ No quadro abaixo, enumere de um a 01 a 05 a sua avaliação com relação a aspectos que consideramos necessários para melhorar a qualidade do Projeto A bepss Itinerante: INFRAESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Atendimento da coordenação local Instalações Físicas Equipamentos e Recursos audiovisuais Pontualidade no desenvolvimento dos módulos Distribuição da Carga Horária nos módulos Módulos/questões Mód. I Mód. II Mód. III Mód. IV Mód. V Mód. VI Adequação do material didático ao conteúdo dos módulos Relação entre o conteúdo dos módulos e a materialização das diretrizes curriculares Forma de exposição Estratégia de avaliação Adequação do tempo em relação aos conteúdos Resultados/Participante Mód. I Mód. II Mód. III Mód. IV Mód. V Mód. VI Quanto à articulação entre a composição dos módulos e as necessidade de reflexão sobre as diretrizes curriculares na sua realidade Interação entre os colegas de curso Seu nível de envolvimento (interesse e assiduidade) Seu nível de satisfação Registre suas sugestões e dúvidas:_____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________