ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL –
ABEPSS
GESTÃO 2011-2012
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O
PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
Juiz de Fora
Julho/2011
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL –
ABEPSS
GESTÃO 2011-2012
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O
PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
Coordenação do Projeto:
Executiva Nacional: Maria Helena Elpidio Abreu, Cláudia Monica dos Santos,
Carina Medeiros e Giselle Souza
Marina Monteiro de Castro e Castro - Regional LESTE
Maria Regina de Ávila Moreira - Regional NORDESTE
Olegna Guedes Regional - SUL I
Adryanice Angélica S. de Sousa - Regional Centro-oeste
Cleonice Correia Araújo - Regional Norte
Francisca Rodrigues de Oliveira Pini - Regional SUL II
Maurílio Castro e Marylucia Mesquita - CFESS
Executiva Nacional. Gestão 2011-2012
CLAUDIA MONICA DOS SANTOS
Presidente
MONICA A. GROSSI RODRIGUES
Secretária
RODRIGO DE SOUZA FILHO
Tesoureiro
MARIA HELENA ELPIDIO ABREU
Coordenadora Nacional de Graduação
YOLANDA APARECIDA DEMETRIO
Coordenadora Nacional de Pós
GUERRA
Graduação
CARLOS EDUARDO MONTANO BARRETO
Coordenador de Relações
Internacionais
CARINA MOREIRA MEDEIROS
Representante discente de Graduação
GISELLE SOUZA DA SILVA
Representante Discente de Pós
Graduação
DANIELA NEVES DE SOUSA
Docente Suplente
SUENYA SANTOS DA CRUZ
Docente Suplente
FLAVIO RODRIGO DA SILVA
Discente Suplente de Graduação
IVY ANA DE CARVALHO
Discente Suplente de Pós Graduação
VICES PRESIDENTES REGIONAIS
ADRIANYCE ANGÉLICA DE SOUZA
Centro-oeste
ANA MARIA CATARXO
Sul I
ANA PAULA MAURIEL
Leste
FRANCISCA RODRIGUES PINI
Sul II
LÚCIA ROSA
Norte
MARIA REGINA ÁVILA
Nordeste
Aula de Vôo
O conhecimento
caminha lento feito lagarta.
Primeiro não sabe que sabe
e voraz contenta-se com cotidiano orvalho
deixado nas folhas vividas das manhãs.
Depois pensa que sabe
e se fecha em si mesmo:
faz muralhas,
cava Trincheiras,
ergue barricadas.
Defendendo o que pensa saber
levanta certeza na forma de muro,
orgulha-se de seu casulo.
Até que maduro
explode em vôos
rindo do tempo que imagina saber
ou guardava preso o que sabia.
Voa alto sua ousadia
reconhecendo o suor dos séculos
no orvalho de cada dia.
Mas o vôo mais belo
descobre um dia não ser eterno.
É tempo de acasalar:
voltar à terra com seus ovos
à espera de novas e prosaicas lagartas.
O conhecimento é assim:
ri de si mesmo
E de suas certezas.
É meta de forma
metamorfose
movimento
fluir do tempo
que tanto cria como arrasa
a nos mostrar que para o vôo
é preciso tanto o casulo
como a asa
Mauro Iasi
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO
6
APRESENTAÇÃO
7
1. JUSTIFICATIVA
9
2. OBJETIVOS
13
3. METAS
14
4. METODOLOGIA
14
5. ETAPAS DE EXECUÇÃO
18
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
19
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
20
8. RECURSOS
20
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22
ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES
24
27
ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS
ANEXO 3 - MÓDULO VII – SÍNTESE: ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
43
DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI)
47
ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO
ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
50
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”
IDENTIFICAÇÃO
Período: Novembro/2011 a Outubro/2012
Carga Horária do curso: 07 Módulos totalizando 70 horas (52 horas presenciais, 18
horas para realização do trabalho de síntese)
Local de Atuação: Regiões e Micro-regiões definidas pelos Regionais da ABEPSS
Público Alvo: Docentes dos cursos de serviço social, supervisores de estágio,
membros de comissões de formação dos CRESS e discentes de mestrado e
doutorado na área.
Instituições
Envolvidas:
CFESS/CRESS
ABEPSS
–
Nacional
e
Regionais
e
Conjunto
APRESENTAÇÃO
O curso de atualização “As Diretrizes Curriculares e o Projeto de Formação
Profissional de Serviço Social” (Abepss Itinerante), tem por objetivo dar continuidade
ao debate sobre o projeto de Formação Profissional do Serviço Social brasileiro no
contexto atual, visando fortalecê-lo.
A atividade será efetivada por meio da realização de encontros programados pelos
regionais para o desenvolvimento dos módulos, que visam discutir as diretrizes
curriculares para os curso de Serviço Social proposta pela ABEPSS em 1996. Esta
ação tem a perspectiva de fortalecer os espaços coletivos de debate e ações em torno
da formação envolvendo docentes, supervisores e membros de comissão de formação
dos CRESS para contribuir para a qualificação da formação profissional em Serviço
Social e conseqüente aprimoramento da intervenção profissional na direção do PEP.
Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso
de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de
enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos
princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes
curriculares.
O curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de fundamentação
da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por professores de
referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se dispuseram a realizar esta
tarefa militante.
Serão contemplados os seguintes eixos:
1. Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço
social: desafios para a implantação das DC (sub-item 1.1: O Projeto de
Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos
estruturantes e o Ensino teórico – prático);
2. O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na
Formação Profissional;
3. Trabalho e questão social na Formação Profissional;
4. Ética profissional na Formação Profissional;
5. Pesquisa na Formação Profissional;
6. O estágio supervisionado.
7. Elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante
cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto
profissional.
A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a maior
compreensão das DC e sua relevância no contexto atual, a adequação dos currículos
ao Projeto de Formação da categoria, o engajamento orgânico e institucional de
sujeitos ao debate da ABEPSS com o fomento novas filiações (Unidades e sócioindividual); o fortalecimento dos colegiados dos cursos de Serviço Social e a defesa de
um projeto profissional crítico.
Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles
destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao
crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de
melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a
necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento
das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), o fortalecimento
institucional e político da ABEPSS e um possível mapeamento geral acerca do atual
estágio da implantação das DC e seus desafios.
Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto” com as
primeiras turmas em abril a setembro de 2012) a ABEPSS reforça seus princípios e
objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um instrumento de luta contra
a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de formação profissional na
defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que apresentamos esta
proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício e colaboração
coletiva no processo de sua materialização.
1. JUSTIFICATIVA
O Projeto de Formação construído no Serviço Social brasileiro tem como marco os
desdobramentos do Movimento de Reconceituação e posterior Movimento de Ruptura,
quando a profissão passa a construir as bases para a atual perspectiva que articula o
debate da Formação aliada ao Exercício Profissional orientado pelo denominado,
Projeto Ético-político do Serviço Social (NETTO, 2005 e 1998).
Este movimento trouxe para o centro de debate as inquietações e insatisfações quanto
ao Serviço Social tradicional a partir de uma ampla discussão sobre a direção teórica,
metodológica, operativa e política. No final da década de 1970, é iniciado um
processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular
dos cursos de Serviço Social, que ocupasse um espaço de destaque nos debates
entre docentes, discentes, profissionais e de suas entidades representativas.
De acordo com o histórico, o processo de reforma curricular do Serviço Social iniciado
nos anos 1980 estabeleceu-se em consonância com a dinâmica social daquele
momento, e também a partir de uma série de reflexões e questionamentos inerentes à
própria profissão, à formação profissional e à organização da categoria.
O movimento “interno” do Serviço Social não ocorreu de maneira estanque daqueles
enunciados como dinâmica social, pelo contrário, foi a partir da realidade social (objeto
de intervenção profissional), da apreensão dos antagonismos presentes na sociedade
e, conseqüentemente, do seu questionamento, que os assistentes sociais viram a
necessidade de romper com os traços tradicionais/conservadores da profissão,
elaborando uma proposta de formação profissional sintonizada com as transformações
societárias ocorridas e, sobretudo, com os reflexos de tais transformações sobre a
profissão (ABESS, 1996).
Os rumos assumidos pelo debate profissional, efetuado na década de 1980,
apontaram para a incorporação da teoria social crítica elaborada por Marx, que é
desveladora dos fundamentos da produção e reprodução da questão social
(IAMAMOTTO, 1997), devendo-se a então ABESS, em grande parte, o reforço da
legitimidade marxista no quadro geral da profissão, direcionando esforços no sentido
de conquistar e qualificar tal legitimidade ao nível da formação e exercício profissional.
Foi neste contexto que os assistentes sociais iniciaram a construção de um projeto
profissional coletivo, com base em uma consciência política acerca do papel que
desempenhavam nos processos sociais, dando subsídios para a reformulação da
formação profissional, partindo do entendimento de que esta deve instrumentalizar o
assistente social para uma prática efetiva e comprometida com os interesses da classe
trabalhadora.
Desde então, a profissão passa a ser pensada como um fenômeno histórico, sendo
condicionada pelo movimento contraditório entre as demandas que são criadas pela
sociedade e as respostas elaboradas pela profissão.
Dentro desse processo de renovação do Serviço Social e da construção do
denominado projeto ético-político da profissão, destaca-se o processo de elaboração
das Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. Este ocorreu a partir de
um amplo debate coletivo entre a categoria profissional e visou a elaboração de um
projeto profissional crítico vinculado a um projeto societário comprometido com valores
radicalmente democráticos e com os interesses da classe trabalhadora. Neste sentido,
a defesa da direção social crítica se compõe com uma estratégia de fortalecimento da
formação profissional de qualidade (GROPPO, 2009)
O desenvolvimento da profissão passa a ser compreendido como um fenômeno
histórico, como um movimento resultante das determinações da realidade social
imposta à profissão e da capacidade do Serviço Social como profissão reconhecer sua
identidade profissional e legitimá-la ante as demandas das classes sociais, no
exercício de sua prática (IAMAMOTO, 1998).
A formação profissional requer, assim, um rigoroso suporte teórico-metodológico
necessário à reconstrução da prática e, ao estabelecimento de estratégias de
intervenção; requeria ainda a preparação no campo da investigação para o
aprimoramento científico dos assistentes sociais e da produção teórica sobre as
questões referentes ao campo de atuação e à realidade social.
As Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996 destaca para a estrutura curricular a
organização dos conhecimentos em três núcleos: “Núcleo de fundamentos teóricometodológicos da vida social”; “Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da
sociedade brasileira”; “Núcleo de fundamentos do trabalho Profissional”. Este tripé
engloba o conjunto de conhecimentos e habilidades que são necessários à formação
profissional.
Desse modo, a análise da formação profissional do assistente social e sua orientação
proposta nas Diretrizes Curriculares, passaram a ser implementadas em um contexto
adverso, marcado pelos desdobramentos da contra-reforma do Estado e seus
rebatimentos no ensino superior no Brasil. Este processo imprimiu desde o final da
década de 1990, uma lógica que estimula a privatização do ensino, o sucateamento do
ensino superior público, com forte orientação mercantil, traços da política nacional de
educação superior que subordina a educação à acumulação de capital. (ABEPSS e
CFESS, 2011)
Os resultados do neoliberalismo e seus efeitos deletérios no campo das políticas
sociais, já foram suficientemente tratados na produção da categoria, que indica como
o mercado sendo o principal mediador, ficam reduzidas o cumprimento das funções
sociais do Estado. Bem como a despolitização das demandas e dos direitos
historicamente conquistados (BEHRING 2003; MOTA 2005 e 2009; IAMAMOTO, 1998
e 2007; dentre outros)
Tais mudanças são orientadas por um ideário que preconiza: diminuição dos gastos
sociais; redução dos serviços sociais públicos; eliminação de programas e redução de
benefícios; conceito de mercado como mecanismo dos recursos econômicos e da
satisfação das necessidades dos indivíduos. Esse ideário ressalta ainda a competição
e o individualismo, desregulamenta e flexibiliza as relações trabalhistas. Por fim,
rechaça os direitos sociais e responsabiliza a sociedade pela satisfação desses
direitos (LAURELL, 2002).
O processo acima apresentado afeta frontalmente a política nacional de educação,
que se expressa por meio da precarização do ensino, do incentivo ao setor privado e
do sucateamento do ensino superior publico, e da flexibilização de elementos
fundamentais da formação profissional em suas dimensões teórico-metodológica,
étcio-política e tecnico-operativa.
Os documentos da ABEPSS indicam a direção deste processo de flexibilição, que
recaiu sobre o Serviço Social através da desconfiguração das Diretrizes Curriculares
construídas pela ABEPSS em 1996, tendo como agravante o fato do Conselho
Nacional de Educação (CNE) ter aprovado em 2002 as Diretrizes do MEC para os
cursos de Serviço Social, esvaziadas da concepção original de formação crítica
(GROPPO, 2009).
Como resultado da precarização do ensino superior, no Serviço Social tem-se a
ampliação das instituições de formação privadas, a criação dos cursos EAD,
ampliação do número de assistentes sociais formados por currículos flexibilizados, a
dificuldade de efetivar o tripé: ensino-pesquisa e extensão. Diante das análises da
pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS (iniciada na gestão de 2005-2006 e
concluída na gestão 2007-2008) indicou as principais dificuldades enfrentadas pelas
Unidades de Formação Acadêmicas (UFAs) para a implantação e efetivação da lógica
curricular. Apontou-se ainda para os limites e desafios deste contexto para uma
formação coerente com as DC de 1996, de modo a se assegurar a sua direção crítica.
Hoje a expansão dos novos cursos de Serviço Social, a precarização dos cursos mais
antigos, a inserção de novos sujeitos no debate sobre a formação profissional, exigenos formular estratégias coletivas para fortalecer o Projeto de Formação Profissional.
Sabe-se
ainda,
que
há
um
quantitativo
significativo
de
profissionais
não
acompanharam a discussão e a aprovação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS.
Resgatando algumas ações formuladas mais recentemente pelas Entidades da
categoria, que tem como objetivo articular estratégias de combate ao contexto de
precarização do trabalho e da formação profissional, destacamos o Plano de Lutas em
defesa do Trabalho e da Formação e Contra a Precarização do Ensino Superior
(ABEPSS, conjunto CFESS/CRESS e ENESSO).
O objetivo do Plano de Lutas é engendrar uma grande movimentação nacional do
serviço social da qualificação do trabalho e formação profissional. Adensa-se ao Plano
de Lutas, a implantação efetiva da Política Nacional de Estágio (PNE) e da Política
de Educação Permanente, aprovada no 40º Encontro nacional do CFESS/CRESS, o
que certamente este projeto tem muito a contribuir com os CRESS na implementação
desta tarefa.
Entendemos que o Projeto ABEPSS Itinerante como ação de fortalecimento dessas
estratégias em defesa da formação. A necessidade de retomada da discussão das
Diretrizes Curriculares,vem sendo demandada nos encontros da categoria, no sentido
de enfrentar o aligeiramento da formação e o avanço das forças neoconservadoras
que atravessam o Serviço Social, reduzindo à formação a um conjunto de repasses de
conteúdos e procedimentos de intervenção numa direção tecnicista e meramente
funcional aos interesses do mercado.
Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso
de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de
enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos
princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes
curriculares.
Este curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de
fundamentação da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por
professores de referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se
dispuseram a realizar esta tarefa militante.
No curso, serão contemplados os seguintes eixos: Transformações societárias e o
projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das
DC; O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na
Formação Profissional; Trabalho e questão social na Formação Profissional; Ética
profissional na Formação Profissional; Pesquisa na Formação Profissional; O ensino
teórico-prático na Formação Profissional; O estágio supervisionado. O último módulo
será de elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante
cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto profissional.
A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a
adequação dos currículos, o engajamento de sujeitos ao debate posto pela ABEPSS e
com isso, fomentar novas filiações (Unidades e sócio-individual); o fortalecimento dos
colegiados dos cursos de Serviço Social; e a defesa de um projeto profissional crítico.
Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles
destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao
crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de
melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a
necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento
das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), a possibilidade
de novas filiações à ABEPSS, e um mapeamento geral acerca do atual estágio da
implantação das DC e seus desafios.
Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto”), a ABEPSS
reforça seus princípios e objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um
instrumento de luta contra a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de
formação profissional na defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que
apresentamos esta proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício
e colaboração coletiva no processo de sua materialização.
2.
OBJETIVOS
2.1 Geral:
Fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do
ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios
colocados para a consolidação das DC como instrumento fundamental na formação de
novos profissionais (reforço dos eixos: Fundamentos, Trabalho, Questão Social, Ética,
Pesquisa e Ensino da prática)
2.2. Específicos:
- Fortalecer o projeto de formação profissional do serviço social brasileiro no contexto
atual, por meio de encontros com docentes, supervisores de estágio e discentes de
pós-graduação (mestrado/doutorado), visando a difusão do conhecimento e a
dinamização de ações voltadas para a consolidação e reafirmação dos princípios e
orientações presentes nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (1996) nas UFAs.
- Ampliar a interlocução e aproximação das Entidades Organizativas junto aos
profissionais envolvidos diretamente na formação profissional, de modo a contribuir
para a qualificação deste processo pedagógico e de intervenção na direção do PEP;
- Fortalecer os espaços coletivos de debate em torno da formação profissional
(Comissões de Formação, Fórum de Supervisores de Estágio, Colegiados da
ABEPSS, etc)
- Mapear os desafios atuais da implantação das Diretrizes Curriculares e da
consolidação do projeto de formação com elementos de realidade, dando destaque à
temática no seio da profissão nos “65 anos” da ABEPSS.
- Ampliar e fortalecer as adesões das UFAs e Formadores aos quadros de Associados
da Entidade visando o fortalecimento orgânico dos membros, bem como a
manutenção Institucional da ABEPSS;
3.
METAS
Capacitar entre 500 e 800 profissionais (docentes, supervisores, docentes de pósgraduação – mestrado/doutorado – e membros de comissão de formação dos CRESS)
com a seguinte distribuição regional:
Sul I – 100
Sul II – 100
Nordeste – 100
Leste -200
Norte – 80
Centro-oeste – 80
4.
METODOLOGIA
O curso será realizado sob a forma de módulos, considerando uma
metodologia de formação que aponte para processos de construção e participação
que priorize a interação e a criticidade (conteúdo teórico e político), fomentadas a
partir de estudos teóricos e articulação com a experiência dos sujeitos no processo de
formação profissional.
O processo ensino-aprendizagem buscará a interação do conteúdo e sujeito,
de modo a retomar os aspectos centrais presentes nas DC, bem como os resultados
da pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS, iniciada em 2006 e concluída em 2008.
Além das indicações destacadas dos debates coletivos e da bibliografia atual da área
que levantam preocupações e desafios para reafirmação dos princípios ainda muito
atuais das DC.
Assim, procuraremos envolver o participante com atividades presenciais e
formas de sistematização gradativa, com a preocupação de se obter ao final do
processo de avaliação um conjunto de informações, proposições e estratégias
concretas para a consecução dos objetivos da “ABEPSS Itinerante”.
Do planejamento dos regionais da ABEPSS e interlocução com os CRESS:
Cada regional, preferencialmente em articulação com seus respectivos CRESS
e representantes da ENESSO, definirão também um cronograma de trabalho próprio,
com previsão de realização das capacitações entre abril a setembro de 2012. Esta
comissão é também responsável pela logística, infra-estrutura, inscrições, listas de
presenças, deslocamentos dos professores, etc. Cada regional será subsidiada para
realização das “oficinas” com o repasse de recursos no valor de R$ 4.000,00 (para
cada regional), provenientes do convênio com o CFESS, bem como do material
didático (CD-room e brochura do Projeto)
Da realização do Curso:
As aulas presenciais serão realizadas em salas de aulas, com turmas de até 50
participantes (contemplando percentual de 60% para docentes, 20% supervisores,
10% comissões de formação dos CRESS e 10% para estudantes de pós-graduação
stricto-sensu na área), de Unidades de Formação Acadêmica filiadas ou passíveis de
filiação (conforme Estatuto da AEBPSS), aglutinados a partir de regionalizações que
facilitem o deslocamento e as características regionais (considerando os limites
orçamentários)
Cada turma terá até dois Coordenadores (membro da ABEPSS e representante do
CRESS ou UFA) que serão os organizadores de referencia de todo processo de
implementação da atividade no nível local.
Da execução das aulas:
As aulas serão ministradas por professores de referencia (lista em anexo) nos temas
abordados (Conforme Tabela 1 deste documento), identificados pelos regionais e
Executiva Nacional, que farão parte do processo de organização e montagem das
estratégias pedagógicas e execução da formação (ementa, recursos didáticopedagógicos, bibliografia, avaliação e realização do curso nas regiões).
Para nivelamento e uniformização dos conteúdos e organização das aulas,
haverá um momento obrigatório de Encontro dos Formadores (realizado em
novembro de 2011) sob a responsabilidade da executiva nacional da ABEPSS, em
articulação com o CFESS, por meio de encontro presencial de 12 horas de trabalhos
em grupos e plenária para socialização da produção do material de cada um dos
Módulos.
Esta estratégia visa, promover maior integração, troca e uniformidade na
execução da capacitação em todo território nacional. É critério indispensável na
definição dos formadores, além do acúmulo no tema proposto, a disponibilidade para a
execução das capacitações nas regiões.
Do material didático:
Os alunos matriculados receberão um CD-room com parte dos textos digitalizados
(com ênfase nas revistas Temporalis, legislações, documento das Entidades e livro
Atribuições e Competências Profissionais – utilizado na especialização 2009),
indicados nos respectivos programas de cada módulo.
O material de uso pessoal (papel,cópias, canetas, etc) será provido pelos próprios
participantes, bem como a aquisição da bibliografia básica adotada pelo corpo docente
Do pagamento de inscrições:
Para viabilizar parte das despesas operacionais, haverá contribuição financeira
no valor de R$ 20,00 para participantes de UFAs, ou sócios individuais filiados à
ABEPSS e de R$ 40,00 para não associados. Os membros indicados pelas comissões
dos CRESS ficam isentos do pagamento.
Da avaliação dos alunos:
Sobre o processo de avaliação, a mesma se dará durante o desenvolvimento
das aulas, verificando-se o nível de envolvimento da turma nos debates, nas leituras e
nos exercícios propostos. Cabe destacar, a necessidade de interação voltada também
para formulações de proposições para ampliar e potencializar as ações cotidianas das
entidades e UFAs em relação à consolidação das DC na formação do Assistente
Social.
Para análise de resultados qualitativos, recorreremos a elaboração de um
roteiro de avaliação a ser entregue ao final de cada módulo (com entrega final até a
finalização do último módulo) que servirá como uma breve síntese do processo.
Deve-se articular o conteúdo dos módulos com o processo de implantação das
DC nas respectivas experiências dos participantes (podendo ser realizado em dupla
ou individualmente).
A entrega (e aprovação) deste trabalho será computada para a integralização
da CH do curso e a sua certificação (ou seja, o cumprimento desta atividade
condiciona o recebimento do certificado do curso).
Obs: A coordenação regional tem liberdade para pactuar previamente com as
turmas as respectivas datas de entrega da avaliação (Roteiro proposto no módulo VII)
Do certificado:
O participante que cumprir a presença de 80% da CH total e entregar o roteiro de
avaliação plenamente preenchido e com indicação de aprovação por parte dos
docentes, receberão o certificado da atualização pelas entidades responsáveis
(ABEPSS e CFESS/CRESS), na modalidade de atualização 70 horas.
Quanto ao conteúdo da proposta:
Os módulos a serem trabalhados foram definidos a partir da necessidade de
contextualização do debate, passando pela fundamentação teórico-metodológica que
norteia o projeto de formação, bem como os eixos estruturantes do currículo de acordo
com as DC. Cabe ressaltar, que trata de uma abordagem geral do tema com ênfase
na forma que os mesmos são tratados e se articulam com as DC, dado o limite de
tempo e natureza do curso, o aprofundamento deve ser garantido por meio de
especializações, pós-graduação e outras formas de capacitação docente (os
conteúdos básicos e seu aprimoramento não se aplica a proposta da ABEPSS
Itinerante). Trataremos dos seguintes módulos:
Módulo I – Transformações societárias e o projeto de formação profissional do
serviço social: desafios para a implantação das DC. (CH 12)
1.1:
O
Projeto
de
Formação
Profissional
da
ABEPSS:
lógica,
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático
Módulo II – O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos
do SSO na Formação Profissional. (CH 08)
Módulo III – Trabalho e questão social na Formação Profissional. (CH 08)
Módulo IV – A Ética profissional na Formação Profissional
Módulo V – Pesquisa na Formação Profissional. (CH 08)
Módulo VI – O estágio supervisionado. (CH 08)
Módulo VIII – Trabalho síntese. (CH: 18)
(Os programas seguem em anexo)
5. ETAPAS DE EXECUÇÃO:
Atividades
Elaboração
Descrição
Responsável Prazo
e Aprovação do documento final
Agosto 2011
aprovação do Projeto na ABEPSS (Nacional)
na ABEPSS
Identificação
dos Mapeamento
formadores
dos
docentes Regionais
(especialistas) nos regionais Nacional
e Agosto/2011 a
Fev. /2102
em cada eixo temático.
Secretaria
ABEPSS
Aprovação
pelo Apreciação e aprovação do CFESS
CFESS do Projeto e projeto
redação dos termos de
Assinatura
do
Termo
de
Setembro 2011
convênio
convenio
Mapeamento
das Mapeamento e definição das Regionais
micro-regiões
Encontro
micro-regiões
entre
os Elaboração
formadores
Outubro/2011 a
Março de 2012
dos
programas Coordenação
dos módulos
Novembro dias
17 e 18
Realização do evento
Lançamento
do Mesa na Oficina Nacional e 1º Coordenação
Projeto e Mobilização Encontro
a
partir
da
Nacional
de
Novembro – dia
22
Oficina Supervisores de Estágio
Nacional da ABEPSS
Elaboração do material Compilação
didático e CD
Execução
dos
textos, Coordenação
folders, preparação do CD
das Planejamento
capacitações
de
Fevereiro
e
Março /2012
execução Regionais
pelos regionais
Abril
Setembro
a
de
2012
Execução das capacitações
Processo de avaliação
Repasse
de
Regionais
relatório
para
das Regionais
Outubro/2012
Executiva
Coordenação
nacional
ENPESS
Nacional
Dezembro/2012
Apresentação de resultados
Relatório
Final
avaliativo
e
analítico
prestação
e
de
contas.
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO:
A avaliação será realizada considerando:
a) a visão dos participantes do curso – por meio de avaliação do curso em
formulário próprio (Em anexo).
b) da coordenação geral do curso: por meio de reuniões periódicas, visando a
avaliação e o acompanhamento das atividades.
c) Resultados pedagógicos dos participantes - avaliação e análise dos trabalhos
finais por parte dos formadores (Roteiro de questões do Módulo VII)
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
Atividades
Prazo
Elaboração e aprovação do Projeto na ABEPSS
Agosto/2011
Aprovação pelo CFESS do Projeto e realização do Setembro/2011
convênio
Identificação dos formadores pelos regionais
Agosto 2011 a Fev. /2012
Encontro entre os formadores identificados pelos regionais 2ª
quinz.
de
e nacional (16 horas, com metodologia a ser definida no novembro/2011
GT)
Janeiro a Março/2012
Localização de novos professores nos regionais para
compor equipe
Planejamento e cronograma dos regionais da ABEPSS
Fev. e Março/ 2012
com os CRESS
Execução das capacitações
Abril a setembro/2012
Processo de avaliação
Setembro e outubro de
2012
Prestação de contas
Dezembro/2012
8. RECURSOS:
8.1 Humanos:
Equipe de Coordenação – ABEPSS Nacional e Regionais, 02 Membros do
CFESS e representantes dos CRESS
Equipe de Formadores – Aproximadamente 50 professores/pesquisadores
das respectivas áreas/regiões.
Não haverá remuneração pelo trabalho, apenas garantia do deslocamento,
hospedagem e diárias para despesas com alimentação e transporte.
8.2 Materiais:
Os equipamentos e materiais didáticos utilizados serão da estrutura dos
regionais e parceiros. (Computador /multimídia, datashow, quadro, pincéis,
etc)
8.3 Financeiros:
Do financiamento:
Tendo em vista a concretização do Plano de Lutas e parte das ações de
implementação da Política de Educação Permanente do CFESS, os recursos para
realização do Projeto serão provenientes de convênio com o CFESS.
As demais despesas correrão por conta da ABEPSS Nacional e regionais para
viabilização do Projeto.
Neste sentido, é primordial ainda a contribuição dos CRESS e UFAS na realização
desta proposta.
Como parte desta proposta, soma-se ainda como uma das estratégias de mobilização
para o debate da formação profissional e articulação dos regionais e CRESS, a
realização do 1º Encontro Nacional de Supervisores a realizar-se no Rio de Janeiro no
dia 22 de novembro de 2011.
9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e Conselho
Federal de Serviço Social - CFESS. As entidades do Serviço Social Brasileiro na
defesa da formação profissional e do projeto ético-político. Revista Serviço Social
e Sociedade nº 108. São Paulo: Cortez, 2011.
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma. São Paulo: Cortez, 2003.
CASTRO, M. M. C e TOLEDO, S. N. O Projeto de Formação Profissional do
Serviço Social dos anos 80: os caminhos da reforma curricular da Faculdade de
Serviço Social/UFJF e seus rebatimentos na ação profissional. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Serviço Social). Faculdade de Serviço Social/ UFJF, 2004.
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez,
1998.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo:
Cortez, 2007.
LAURELL, A. C. Avançando em direção ao passado. In: LAURELL, A. C. (org).
Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002, p.151 178.
MOTA, Ana Elisabete. Cultura da crise e seguridade social. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
_____________. O significado sócio-histórico das transformações da sociedade
contemporânea. In Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 4 ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do Serviço Social no
Brasil pós-64. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1998.
RAMOS, S. As Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio:
fundamentos, polêmicas e desafios. Revista Temporalis. N. 17.ABEPSS, 2009.
YAZBEK, Maria Carmelita. Projeto de revisão curricular da Faculdade de Serviço
Social da PUC-SP. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, n. 14, p.39-73,
1984.
ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES
Nome
1.
Ana Catarxo
2.
Carlos Montaño
3.
Cláudia Mônica dos
Santos
4.
5.
Isaura Aquino
Joana Valente
6.
7.
8.
9.
Juliana Melim
Kátia Lima
Larissa Dhamer
Maria Elvira Rocha de
Sá
10.
11.
12.
13.
Maria Helena Elpídio
Abreu
Maria Virgínia Camillo
Marina Castro
Regina Mioto
Nome
1. Adrianyce Angélica de
Souza
2. Cláudia Gomes
3. Joaquina Barata
4.
José Fernando
5. Leila Scorsin
6.
Raquel Sant’ana
7. Reinaldo Pontes
8.
Rodrigo Souza Filho
Nome
1. Adrianyce Angélica de
Souza
2. Ana Lívia Adriano
3.
Francisca Pini
Instit
uição
UFSC
/ABE
PSS
UFRJ/
ABEP
SS
UFJF/
ABEP
SS
UFJF
UFPA
UFES
UFF
UFF
UFES
/ABE
PSS
SUL II
UFJF
UFSC
Email
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected];
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Institui
ção
UNB/A
BEPSS
UFPB
IFPA
UNESP
UFRJ
UNESP
/ABEP
SS
UFPA
UFJF/A
BEPSS
Instituiç
ão
UNB/AB
EPSS
Faculdad
e de
Mauá
ABEPSS
/Sul II
Email
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Email
[email protected]
[email protected]
4. Marlise Vinagre
UFRJ
5. Olegna Guedes
ABEPSS
/SUL
UNIFES
P
UNIFES
P
UERJ
6. Priscila Cardoso
7. Terezinha de Fátima
Rodrigues
8. Valéria Forti
Nome
1. Alejandra Pastorini
2. Bia Abramides
3.
Daniela Neves de Souza
4. Jordeana Davi
5. Luciana de Paula
6. Maria das Graças
Lustosa
7. Maria Liduína Oliveira
8. Maria Lúcia Dariguetto
9.
Maria Regina Ávila
Nome
1.
2.
3.
Ana Paula Mauriel
Eliana Guerra
Franci Cardoso
4. Francisco Henrique
Rozendo
5. Maurilio Castro Mattos
6.
Monica Alencar
7.
Olegna Guedes
8. Sheila Backx
9.
Yolanda Guerra
Nome
1. Alzira Lewgoy
2. Fátima Grave
3.
Leile Silvia
4. Maria Helena Elpídio
Abreu
5. Maria Teresa dos
[email protected].
br
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Instituiç
ão
UFRJ
PUC-SP
UNB/AB
EPSS
UEPB
UFF
Email
UFF
[email protected]
SUL II
UFJF
UFRN/A
BEPSS/
NE
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Instituição
UFF/ABEPS
S
ABEPSS –
NE
UFMA
Email
[email protected]
elianacostaguerra@hot
mail.com
[email protected].
br
UFRB
[email protected]
UERJ
[email protected]
monicatalencar@hotmail
.com
UERJ
ABEPSS/SU
LI
UFRJ
UFJF/ABEPS
S
Instituição
UFRGS
UFRJ
UFF/PURO
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
q.br
Email
[email protected]
[email protected]
[email protected]
om
UFES/ABEPSS
[email protected]
UFSC
[email protected].
Santos
6.
Rodrigo Jose Teixeira
7. Simone Rocha da
Rocha
8. Suenya S. da Cruz
UNIFMU
UFF
UFF/ABEPSS
br
[email protected]
m.br
[email protected]
om.br
[email protected]
ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS
MÓDULO I – TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS E O PROJETO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DAS
DIRETRIZES CURRICULARES1
Carga horária: Transformações societárias e o projeto de formação profissional do
serviço social: desafios para a implantação das Diretrizes Curriculares (8 h)
I.1.
O
Projeto
de
Formação
Profissional
da
ABEPSS:
lógica,
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. (4 h)
1.
EMENTA:
A formação profissional no contexto da crise capitalista e das transformações
societárias contemporâneas. As particularidades dessas transformações em países
capitalistas dependentes.As novas relações entre Estado e sociedade civil no Brasil
em tempos neoliberais e as reconfigurações nas políticas sociais, particularmente na
educação superior. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica,
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o ensino teórico – prático no Serviço
Social.
2.
OBJETIVOS:
Analisar as transformações em curso no padrão de acumulação, seus impactos para o
trabalho e para a classe trabalhadora. Problematizar as particularidades destas
transformações nos países capitalistas dependentes, apreendendo a reconfiguração
das relações entre Estado e sociedade civil e das políticas sociais, especialmente da
educação superior, na atualidade. Analisar os impactos do processo de contrarreforma
da educação superior na formação profissional em Serviço Social. Fortalecer o Projeto
de Formação Profissional da ABEPSS.
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(i) Apresentação do “Projeto ABEPSS Itinerante”
(ii) Crise Capitalista , mundialização financeira e as transformações no padrão de
acumulação.
(iii) As novas relações entre Estado e sociedade civil e as reconfigurações nas
políticas sociais em tempos neoliberais,
(iv) A contrarreforma da educação superior no Brasil nos anos de 1990 e na
primeira década do novo século e os desafios para a formação profissional em
Serviço Social.
(v).O
Projeto
de
Formação
Profissional
da
ABEPSS:
lógica,
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS
- Leitura prévia dirigida
- Exposição dialogada
1
Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Kátia Lima
5. AVALIAÇÂO DO MÓDULO:
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº
7. São Paulo: Cortez, 1997.
NETTO, J. Paulo. Transformações Societárias e Serviço Social. Revista S. Sociedade
nº 50,1998
IAMAMOTO, Marilda. Reforma do Ensino Superior e Serviço Social. In: Revista
Temporalis nº1. Brasília: ABEPSS, 2000.
LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007.
Temporalis nº 17 (Vários textos – disponíveis no CD- room)
Bibliografia complementar
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a
Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da
Universidade Estadual de Campinas, 1995.
______. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a Afirmação e a Negação do
Trabalho. São Paulo: Ed. Boitempo, 1999.
ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As Mutações no Mundo do Trabalho na Era da
Mundialização
do
Capital.
2004.
Disponível
em:
http://www.praxis.ufsc.br:8080/xmlui/bitstream/handle/praxis/122/As%20muta%C3%A7
%C3%B5es%20no%20mundo%20do%20trabalho%20na%20era%20da%20mundializ
a%C3%A7%C3%A3o%20do%20capital.pdf?sequence=1 . Acesso em: 07 jul. 2010.
DIAS, Edmundo Fernandes. A liberdade (im) possível na ordem do capital.
Reestruturação produtiva e passivização. 2ª. Edição. Textos Didáticos.
IFCH/UNICAMP. N.29. Setembro de 1999. P. 39-78.
LIMA, Kátia. Terceira via ou social-liberalismo: bases para a refundação do projeto
burguês de sociabilidade. In Revista Universidade e Sociedade. n.34, Brasília,
Outubro de 2004. p.11-21
LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007.
MELO, Marcelo Paula e FALLEIROS, Ialê. Reforma da Aparelhagem estatal: novas
estratégias de legitimação social. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do
capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005. P. 175-192.
NEVES, Lucia Maria W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova
pedagogia da hegemonia. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital
para educar o consenso. SP: Xamã, 2005.p. 85-125.
NEVES, L. M. W. Políticas sociais contemporâneas: teses para discussão. In Políticas
Públicas & Serviço Social: análises e debates. Publicação do Observatório Social. Rio
de
Janeiro,
setembro/outubro
de
2008.
Disponível
em
http://www.assistentesocial.com.br Acesso em 25 de outubro de 2010.
PEREIRA. Larissa Dahmer. Educação e Serviço Social. Do confessionalismo ao
empresariamento da formação profissional. SP: Xamã, 2008.
SILVA JR. João dos Reis e SGUISSARD, Valdemar. Novas faces da educação
superior no Brasil. Reforma do Estado e Mudanças na Produção. Bragança Paulista:
EDUSF, 1999.
Outros autores: Chesnais, David Harvey, Meszaros, Ruy Braga, Mandel e outros.
MÓDULO II: O MÉTODO CRÍTICO DIALÉTICO-DIALÉTICO E OS FUNDAMENTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SSO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2
Carga Horária: 08 horas
1. EMENTA
Explicitação dos fundamentos na perspectiva ontológica do ser social e sua
relação com o projeto de formação profissional. Discussão das categorias da
Teoria Social Marxiana (Trabalho, Totalidade, História, Mediação, Contradição e
Revolução). Reflexão sobre a Crítica da Economia Política (Lei Geral da
Acumulação Capitalista, mais-valia, mercadoria, produção e reprodução social) e
sua relação com as outras matérias. Problematização das tendências
tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras que influenciam as
concepções de Serviço Social. Explicitação das mediações da ordem burguesa
para a intervenção profissional e como isso atravessa a formação profissional.
1.
OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Objetivo Geral:
 Explicitar a concepção de fundamentos que está na base do projeto de
formação profissional;
Objetivos Específicos:
 Refletir coletivamente sobre as categorias centrais na perspectiva ontológica
do ser social;
 Revisitar criticamente as tendências tradicionais, conservadoras e (neo)
conservadoras presentes na trajetória histórica do Serviço Social;
 Analisar o processo de invasão positivista no marxismo;
 Explicitar as mediações que se estabelecem entre os fundamentos da
sociabilidade burguesa e a intervenção profissional
2.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Fundamentos e projeto de formação.
- Concepção de fundamentos no Projeto de formação;
- A Concepção Ontológica do Ser Social no projeto de formação
profissional
Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social.
- Centralidade do Trabalho, a perspectiva de Totalidade; concepção
materialista da História; e a perspectiva revolucionária.
- Crítica da Economia Política, produção e reprodução da vida social,
mercadoria, mais-valia, Lei Geral da Acumulação Capitalista, apropriação,
repartição e distribuição de renda.
Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional
- Crítica às tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras;
- Ordem burguesa e intervenção profissional: desafios atuais na formação;
Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos
- Relação dos fundamentos com as matérias dos diferentes núcleos do projeto
de formação profissional;
2
Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Yolanda Guerra
3.
METODOLOGIA
Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. Carga-horária: 02 horas
Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. Carga-horária: 02
horas
Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional. Cargahorária: 02 horas
Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos. Carga-horária: 02 horas
DINÂMICA DA OFICINA:
Orientação participativa e articulada com o público alvo;
RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS
Levantamento inicial de temáticas com “chuva de idéias” e ao final do
debate-síntese do grupo;
Debate grupal com textos básicos com posições compartilhadas.
Debate grupal com textos básicos com posições diferenciadas
4.
AVALIAÇÃO DO MÓDULO
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
Elaboração de instrumento a ser preenchido pelos participantes avaliando: conteúdo
ministrado; forma de realização da atividade; alcance dos objetivos propostos;
elementos positivos e negativos; importância do módulo, importância do projeto
“ABEPSS Itinerante”; sugestões.
5.
BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA (No CD): CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS.
PARA OS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS)
CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS.
GUERRA, Yolanda. (2004). A força histórico-ontológica e critico analítica dos
fundamentos. Revista Praia Vermelha Estudos de Teoria e Política Social, n.
10. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social- UFRJ. Rio de Janeiro.
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, 3 ed.
LUCKÁCS, G. (1981) – “O marxismo ortodoxo”. In: Netto, J.P. (org). Lukács.
São Paulo. Ática.
________. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de
Marx. Trad. de C.N. Coutinho. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
MARX, K. (2001). O capital: crítica da economia política. Livro Primeiro, vol. I e
2, 18ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
________. Introdução à Crítica da Economia Política. In: Coleção “Os
Pensadores”. São Paulo. Editora Nova Cultural, 1996.
MESZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência. São Paulo. Boitempo,
2009.
NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica.
São Paulo Cortez (Cap. 3-7).
ROSDOLSKY, R. Gênese e estrutura de O Capital. Rio de Janeiro.
Contraponto, 2001
SALAMA, P. e VALIER, J. (1975). Uma introdução à economia política. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira.
TEIXEIRA, F.J.Soares. (1995). Pensando com Marx: uma leitura críticocomentada de O Capital. São Paulo: Ensaio
INDICAÇÃO
LEITURA
DISCIPLINAS)
PARA
DISCENTES
(SUGESTÕES
PARA
CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS
MANDEL, E. (2001). O lugar do marxismo na história. São Paulo, Xamã (pp:
10-46).
________. Introdução ao marxismo. São Paulo, Página 7 Artes Gráficas (pp:
38-46 e cap XVI).
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo. Expressão
Popular, 2008 (Prefácio)
MARX, K e ENGELS, F. Manifesto Comunista.
NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica.
São Paulo Cortez (Caps 3-7).
NETTO, J. P. Introdução ao Estudo do Método de Marx. São Paulo. Expressão
Popular, 2010.
MÓDULO III: TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 3
Carga Horária: 08 horas4
1.
EMENTA
A abordagem do trabalho e da Questão Social nas diretrizes curriculares;
Questão Social, Estado e Políticas Sociais: os desafios para a formação e
intervenção do Serviço Social.
2. OBJETIVOS
- Oferecer instrumentos analíticos para a compreensão do Trabalho e da
Questão Social na sua abordagem nas diretrizes curriculares;
- Debater a intervenção estatal e as lutas sociais nas expressões da Questão
Social e os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço
Social.
3.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão
Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais
polêmicas.
Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações
da Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no
enfrentamento das expressões da Questão Social; os desafios para a formação
e intervenção profissional do Serviço Social.
4.
METODOLOGIA (DINÂMICA DA OFICINA, DISTRIBUIÇÃO DA CH,
RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS, ETC)
1º momento (8h às 10h) – Apresentação do conteúdo central da Unidade I Texto base sobre a importância desse debate nas diretrizes curriculares;
- Das 8h às 10h debate livre com os participantes.
2º momento: das 14h – 16hs – Apresentação do conteúdo central da Unidade II
– Texto do José Paulo Netto
3
Além dos professores envolvidos, o grupo contou com a assessoria da Profª Maria Lúcia
Duriguetto (UFJF)
4
Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Maria Liduína Oliveira.
- Debate com os participantes direcionado aos desafios desta exposição para a
formação e intervenção profissional.
5.
AVALIAÇÃO DO MÓDULO
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
A avaliação será processual, com participação, argumentação e intervenção
em sala, com vistas a construção de um projeto de docência coletiva.
6.
BIBLIOGRAFIA:
Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão
Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais polêmicas.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da questão social IN Temporalis nº 03.
Páginas 41 a 49. ABEPSS.
NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política: Uma contribuição crítica.
São Paulo.: Cortez. 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume I) . Capitulo 1
“Trabalho, sociedade e valor” (páginas 29 a 53).
IAMAMOTO, A questão social no capitalismo IN Temporalis nº 03. Páginas 09 a 32.
ABEPSS.
Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações da
Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no enfrentamento
das expressões da Questão Social; os desafios para a formação e intervenção
profissional do Serviço Social.
BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política social; fundamentos e
história. São Paulo: Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social, v.2). Capitulo 5,
página 147 a 191.
MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO, Maria Lucia. Estado, classe e moviemnto social.
2ºed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume 5). (ver p.
da parte II e III)
MOTA, Ana Elizabete (org). O mito da assistência social: ensaio sobre o estado,
política e social. São Paulo: Cortez, 2008.
NETTO, José Paulo. Texto da comunicação sobre o “Agravamento da crise estrutural
do capitalismo” IN III Encontro Internacional “civilização ou Barbarie” Serpa, Portugal.
30-31 de outubro/1º de novembro de 2010.
MÓDULO IV: A ÉTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 5
Carga horária: 8horas
1. EMENTA:
Fundamentos ontológicos e sociais da ética. Vida cotidiana: valores, conservadorismo
e perspectivas emancipatórias. Ética profissional e projeto ético-político do Serviço
Social. Limite e desafios da efetivação dos direitos na sociedade capitalista.
2. OBJETIVO GERAL :
Possibilitar reflexão ética sobre a dimensão ético-moral da vida social e profissional,
particularmente quanto aos desafios à materialização do Projeto Ético-Político do
Serviço Social na contemporaneidade.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Contribuir para a reflexão histórica e crítica sobre a dimensão ética a partir dos
fundamentos ontológicos sociais.
 Refletir sobre a centralidade e a transversalidade da ética na formação
profissional.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis
2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias
3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas
4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica
5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do
Serviço Social
6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista
7. Indicações para materialização da ética e do Código de Ética do/a Assistente
Social na formação e exercício profissional.
6. METODOLOGIA :
O IV módulo será realizado por meio de exposições dialogadas, pressupondo leitura
prévia dos textos básicos. O conteúdo programático será distribuído da seguinte
forma:
1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis (2horas)
2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias (1 hora)
3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas (1 hora)
4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica (1 hora)
5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do
Serviço Social: (1 hora)
6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista (1 hora)
7. Indicações para materialização do debate da ética e do Código de ética do/a
Assistente Social na formação e exercício profissional (1 hora)
Serão utilizados como recursos didático-pedagógicos datashow e aparelho para
reprodução de DVD.
5
Além dos professores de referencia listados o grupo contou com assessoria da Profª Silvana
Mara (UFRN) e a contribuição de Maurílio Castro e Marylúcia Mesquita (CFESS)
7.AVALIAÇÃO DO MÓDULO:
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
O módulo terá uma dinâmica que possibilitará o diálogo com os/as participantes
por meio de questões, dúvidas e do incentivo ao aprofundamento do debate. Ao final
será realizada avaliação com os participantes, considerando: conteúdo programático;
recursos didático-pedagógicos; participação e envolvimento da turma e da/o docente
durante o módulo.
8. BIBLIOGRAFIA:
BARROCO, M. L. S. Os Fundamentos éticos do Serviço Social. IN Serviço Social:
Direitos e Competências Profissionais. Brasilia: CFESS/ABEPSS. Pag.165 a 184,
2009.
BRITES, M. Cristina & BARROCO, M. Lucia. A centralidade da ética na formação
profissional. In: Revista Temporalis v.1, n.2. Brasília: ABEPSS, 2000 (P.19-34).
CFESS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Brasília: CFESS, 2011.
CFESS. Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a Assistente Social. CFESS.
Gestão Atitude Critica para Avançar na Luta. Brasília: CFESS, 2011.
CFESS. Lei de regulamentação da profissão de Serviço Social - LEI N° 8.662, DE 7
DE JUNHO DE 1993 - Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras
providências.
9.OUTRAS OBSERVAÇÕES:
A leitura prévia da bibliografia básica é fundamental. Durante o módulo, novas
referências bibliográficas serão indicadas. A critério da/o docente e considerando a
carga horária poderão ser utilizados outros recursos didático-pedagógicos como
filmes, músicas e material produzido pelo Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e outros
sujeitos partícipes das lutas emancipatórias.
10.Referências complementares
BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço social: fundamentos ontológicos. São Paulo,
Cortez, 2001.
______________. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto ético-político
do Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez,
ano XXV, N.79, 2004.
______________. Ética, Direitos Humanos e Diversidade. Presença Ética. Revista do
Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE). Ética, Política e
Emancipação Humana. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / UFPE.
Recife/PE, ano III, nº 3, p.15-28, dez. 2003.
______________. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008.
(Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 4).
______________. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço
Social, Temporalis (Brasília), v. 19, p. 161-169, 2010.
______________.Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto éticopolítico. Serviço Social & Sociedade, v. 106, p. 205-218, 2011.
BONETTI, D A et alli (orgs) Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São
Paulo: Cortez, CFESS: 1996.
CFESS. Revista Inscrita nº10. Brasília: CFESS, 2007.
______________. Capitalismo e reificação. São Paulo: Ciências Humanas, 1981.
FORTI, Valeria. Ética, Crime & Loucura – Reflexões sobre a dimensão ética no
trabalho profissional. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2010.
______________; BRITES, Cristina Maria. Serviço Social e direitos humanos:
polêmicas, debates e embates. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
______________; GUERRA, Yolanda. Ética e Direitos: ensaios críticos. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2009.
HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1972.
MARX, Karl. A questão Judaíca. São Paulo: Boitempo, 2010.
______________. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
MESQUITA, Marylucia; RAMOS, Sâmya R. & SANTOS, Silvana Mara Morais.
Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. In:
MUSTAFÁ, A. M. Presença Ética. Anuário Filosófico-social do Grupo de Estudos
e Pesquisas sobre Ética (GEPE/UFPE), Recife/PE, 67-89, p. 2001.
MÉSZÁROS, Istvan. I. Marxismo e Direitos Humanos. Filosofia, ideologia e ciência
social: ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Brasil: Ensaio, 1993.
NETTO, J P. Razão, ontologia e práxis. In: Revista Serviço Social e Sociedade; 44.
SP, Cortez: 1994.
SANTOS, Silvana Mara Morais. Direitos, Desigualdade e Diversidade. In:
BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Política Social no Capitalismo: tendências
contemporâneas. São Paulo: Cortez Editora, p.64-86, 2008.
______________. Direitos humanos, dominação ideológica e resistência. In: Revista
Inscrita nº 10. Brasília, CFESS, 2007.
______________.Política Social e Diversidade Humana: crítica à noção de igualdade
de oportunidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Capitalismo em crise:
política social e direitos. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
TERTULIAN, Nicolas. O grande projeto da ética. Cadernos Ensaios Ad Hominen, n. 1,
t. I. São Paulo: Editora Ad Hominen, 1999.
TRINDADE, José Damião de Lima. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo:
Petrópolis, 2002.
______________. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e Engels. São Paulo:
Alfa-ômega, 2011.
TONET, Ivo. Ética e capitalismo. In: Revista Presença Ética, ano 2, n. 2, v. 2 GEPE:
UFPE : Recife, 2002.
VINAGRE, Marlise & PEREIRA, Tania Dahmer. Ética e direitos humanos. Curso de
capacitação ética para agentes multiplicadores, caderno quatro. Brasília:
CFESS, 2007.
MÓDULO V: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL6
1.
IDENTIFICAÇÃO:
Módulo: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
CH: 8 horas/aula
2.
EMENTA
A dimensão investigativa como elemento constitutivo do trabalho profissional: perfil do
egresso, requisições profissionais e projeto ético-político. A pesquisa nas Diretrizes
Curriculares/ABEPSS e o projeto de formação profissional. A pesquisa e a produção
de conhecimentos no Serviço Social e a implementação das Diretrizes Curriculares.
Pesquisa, método e metodologia. Ética na Pesquisa. O lugar da pesquisa nos projetos
pedagógicos.
3.
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Discutir o eixo Pesquisa nas Diretrizes Curriculares de 1996 e sua implantação nos
diversos cursos.
Objetivos específicos:
Ao término do encontro os participantes deverão ser capazes de:
 Entender a concepção de Pesquisa presente nas Diretrizes Curriculares de
1996;
 Compreender sua posição como um dos eixos estruturantes da organização
curricular;
 Identificar as condições para a formação de uma postura investigativa;
 Refletir criticamente sobre a posição da Pesquisa na estrutura curricular do
curso ao qual está/esteve vinculado.
4.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Pesquisa e produção de conhecimento no projeto de formação
profissional
1.1 Dimensão investigativa, o exercício profissional e o Projeto Ético-Político
1.2 Produção de conhecimento no Serviço Social e os desafios na atual conjuntura
1.2.1 Pesquisa no contexto de mercantilização do ensino superior
1.2.2 O estado da arte no diretório de Grupos do CNPq
1.3 A pesquisa nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS e sua operacionalização nos
projetos pedagógicos dos cursos
1.3.1 O lugar da pesquisa nas Diretrizes Curriculares
1.3.2 Estado da arte da pesquisa nos projetos pedagógicos dos cursos
Unidade 2 – Pesquisa e sua dimensão ética na formação profissional
2.1 Pesquisa, método e metodologia
2.2 Ética na Pesquisa
Unidade 3 - O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos
3.1 Levantamento da situação da pesquisa a partir de roteiro de trabalho que será
desenvolvido com os/as participantes
6
Coordenou os trabalho deste grupo a Profª Sheila Backx
5.
METODOLOGIA
- 6 horas/aula – aula expositiva
- 2 horas/aula – discussão a partir de roteiro prévio do professor
6.
AVALIAÇÃO DO MÓDULO
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
7.
BIBLIOGRAFIA:
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABREU, Marina Maciel. Pesquisa. In: MOTA, Ana Elisabete (coord.). Relatório Final
da Pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso
de Serviço Social. São Luis: ABEPSS, 2008. p.122-146.
ABREU, Marina Maciel. ABEPSS: perspectiva da unidade da graduação, pósgraduação e a produção de conhecimento na formação profissional. Serviço Social e
Sociedade, v. 95, p. 173-188, 2008.
ABREU, M. M. . Pesquisa em Serviço Social: tendências na implementação das
Diretrizes Curriculares. Temporalis (Brasília), v. 14, p. 119-148, 2007.
BARROCO, Maria Lucia. Serviço Social e Pesquisa. Implicações éticas e
enfrentamentos políticos. Temporalis, n 17, Ano IX. Brasília: ABEPSS, jan. 2009.
CARDOSO, F. G. . Fundamentos Históricos e Terórico-Metodológicos do Serviço
Social: tendências quanto à concepção e organização de conteúdos na
implementação das diretrizes curriculares. Temporalis (Brasília), v. 1, p. 31-53, 2007.
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: Serviço
Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS,
2009.
NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. In: Serviço Social:
direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/APEPSS, 2009.
INDICAÇÃO PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA DISCIPLINAS)
BARROCO, Maria Lucia. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em
Serviço Social. Temporalis, Ano 10, n 19, Brasília: ABEPSS, jan,/jun 2010, p.161-169.
NETTO, José Paulo. A produção de conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS nº5.
São Paulo: ABESS, 1992.
REFERÊNCIAS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS)
SETUBAL, A. A pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez,
1995.
BARROCO, Maria Lucia. Ética, pesquisa e Serviço Social. Temporalis, n. 09. Brasília:
ABEPSS, Ano V, 2005.
CARVALHO, A. M. P. A. A pesquisa no debate contemporâneo e o Serviço Social.
Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992.
CARVALHO, Denise Bomtempo B de C. e SILVA, Maria Ozanira Silva e (orgs.).
Serviço Social, Pós-Graduação e produção de conhecimento no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2005.
IAMAMOTO, Marilda Villela. A produção teórica brasileira sobre os fundamentos do
trabalho do assistente social. In: Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2010.
MODULO VI: O ESTÀGIO SUPERVISIONADO
EM SERVIÇO SOCIAL7
Carga horária: 08 horas
2. EMENTA:
A centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares (1996) do Serviço
Social. A dimensão acadêmica, política e pedagógica dos instrumentos normativos e
documentos que orientam o estágio supervisionado (Resolução 533/CFESS e a
Política Nacional de Estágio da ABEPSS). O processo de Supervisão de Estágio.
Desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional.
3- OBJETIVOS
Geral
Reafirmar a centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares
a fim de consolidar o projeto de formação profissional;
Específicos
 Problematizar o processo de supervisão do estágio supervisionado,
considerando as particularidades dos diferentes sujeitos envolvidos;
 Fortalecer a implementação dos instrumentos normativos do estágio
supervisionado em suas dimensões ético-política e pedagógica;
 Mapear os desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício
profissional.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1. Unidade I - O Estágio Supervisionado no Serviço Social
4.1.1. A concepção de Estágio no Projeto de Formação Profissional: LDB
(1996) DCS (1996), Resolução CFESS (nº 533/2008), Lei 11.788/2008, PNE (2009);
4.1.2 O contexto sócio-histórico e político da construção dos instrumentos
normativos no Serviço Social;
4.1.3 As tensões presentes na relação entre formação e mercado de trabalho;
4.2 Unidade II: O processo de Supervisão de Estágio.
4.2.1 Princípios do processo de supervisão de estágio presentes na PNE
4.2.2 Materialização do processo de supervisão de estágio: Dimensão
individual e coletiva, papel dos sujeitos, documentação, processos de avaliação
4.3. Unidade III: Desafios e Estratégias da Articulação entre Formação e
Exercício profissional.
4.3.1 Apresentação das tendências e dificuldades a partir dos resultados da
pesquisa avaliativa de implementação das DCs (2005-2008) e do Relatório de
implementação da PNE (2010).
4.3.2 Identificação de estratégias para qualificação do estágio supervisionado
em SS
5.METODOLOGIA
O trabalho parte das experiências individuais e coletivas dos participantes, da
reflexão e da análise dos conteúdos programáticos, e da troca de idéias, em
consonância com o Projeto ético-político-profissional. O processo será realizado em
forma de oficina utilizando-se fundamentalmente de estratégias dialógicas que
enfatizem a experiência, o conhecimento, a problematização e a interlocução dos
participantes entre si, com a ABEPSS e com a realidade social. Serão utilizados
7
O grupo teve como assessora a Profª Alzira Lewgoy e coordenação da Profª Fátima Grave.
diferentes subsídios para operacionalização da oficina, tais como: artigos científicos de
revistas da área, legislações sobre o estágio, vídeo, trabalhos de grupo, painéis, e
elaboração de relatório.
6.AVALIAÇÃO DO MÓDULO
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)
Coerência e capacidade crítica para análise das questões à luz dos conteúdos
debatidos e a articulação com a realidade da formação no contexto de trabalho.
7. BIBLIOGRAFIA
ABESS/CEDEPSS. “Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional”. In:
Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996.
ABREU, Mª Helena Elpidio. SANTOS, Cláudia Mônica. Os impactos da Política
Nacional de Estágio na Formação Profissional frente à Universidade neoliberal
In: Revista Em Pauta nº 27. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº
7. São Paulo: Cortez, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. Tratamento dispensado à prática na formação profissional In: CDROM do
relatório da pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso
de Serviço Social. São Luis, ABEPSS, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIALABEPSS - Política Nacional de Estágio (PNE) da Associação Brasileira de Ensino
e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. In: Estágio, Ética e Pesquisa: Desafios
para a Formação Profissional. Revista Temporalis. Nº 17- Editora ABEPSS, 2009
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS Relatório da Coordenação Nacional de Graduação da Gestão 20092010. Rio de Janeiro: Novembro, 2010. Texto Mimeo.
BRASIL, LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes e dá outras providências. Brasília: Câmara Federal, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - RESOLUÇÃO CFESS nº
493/2006 Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercicio profissional do
assistente social - Editora CFESS
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - Resolução CFESS nº 533, de
29 de setembro de 2008. Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no
Serviço Social. Disponível em: http://www.cfess.org.br/. - Editora CFESS
LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de Estágio em Serviço Social – desafios para a
formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
YOLANDA Guerra. Ensino da prática profissional no Serviço Social:subsídios para
uma reflexão. In Revista Temporalis nº 2 Brasília: ABEPSS, 2000.
OLIVEIRA, Cirlene A. H. da S. O estágio supervisionado na formação profissional do
assistente social: desvendando significados In: Serviço Social e Sociedade nº 80.
São Paulo: Cortez, 2004.
RAMOS, Sâmya R. A prática na formação profissional em Serviço Social: tendências e
dificuldades In: Revista Temporalis n°14. Ano VII. São Luis: ABEPSS, Julho a
dezembro de 2007.
LIMA, Telma Cristiane S. de; MIOTO, Regina Célia T. DAL PRÁ, Keli Regina. - A
documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas
considerações acerca do diário de campo. - Editora Revista Texto & Contexto.
SANTOS, Claudia Mônica - Na Prática a Teoria é outra? Mitos e Dilemas na Relação
entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social - Editora Lumen/ Juri
REVISTA TEMPORALIS nº 15
ANEXO 3
MÓDULO VII – SÍNTESE8
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI)
IDENTIFICAÇÃO
Nome do aluno:
Atuação: docente ( ) Coordenador do curso ( ) Docente ( ) discente de mestrado
( ) discente de doutorado ( ) supervisor de campo ( ) membro do CRESS
É sócio individual da ABEPSS: ( )sim ( ) não
Email de contato:
Nome da Instituição em que trabalha/estuda:
Natureza jurídica da instituição: Pública: ( ) Federal ( ) Estadual ( )Municipal
Privada: ( )Particular ( ) Confessional ( ) comunitária ( ) filantrópica ( )
outra______________________
Endereço Completo da Instituição:
Tempo de existência do curso:
É filiada à ABEPSS: sim ( ) não ( )
Endereço para contato com o curso: Fone: email:
Módulo I - Transformações societárias e o projeto de formação profissional do
serviço social: desafios para a implantação das DC.
O Curso de Serviço Social implementou as Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996
pela categoria? ( ) Sim ( ) não
Se não, por que?
Se sim, em que ano?
Estratégias do curso para garantir:
A transversalidade da pesquisa em todo o curso
A transversalidade da Ética em todo o curso
8
Roteiro elaborado pelas Professoras Cláudia Monica dos Santos e Maria Helena Elpidio
Abreu
Um ensino teórico-prático em todo curso
A articulação entre as disciplinas e destas com os demais componentes curriculares
Quais são os componentes curriculares que constituem o curso?
Quais os componentes curriculares que tratam diretamente dos procedimentos
operacionais da prática profissional (nomear)
A UFA estuda os documentos bases que contém o Projeto de Formação Profissional?
Quais?
Quais as maiores dificuldades e avanços em relação a implementação deste currículo
(do contexto e das especificidades da Unidade)
Módulo II – O Método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológico
do SS na Formação Profissional
Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996
Qual a direção teórico-política que orienta o curso
Quais são os componentes curriculares que tratam os fundamentos do SS
Os componentes curriculares que tratam dos fundamentos do SS têm assegurado
uma relação de unidade entre história, teoria e método
Quais as principais dificuldades no trato dos fundamentos do SS
Módulo III – Trabalho e Questão Social na Formação Profissional
Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996
Como é tratado esses conteúdos no curso de SS
Como o tratamento da questão social atravessa todo o currículo
Componentes curriculares que tratam destes conteúdos
Quais as principais dificuldades no trato destes conteúdos
Módulo IV – A Ética Profissional na Formação Profissional
Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996
Como é garantida a transversalidade da ética em todo o currículo
Quais os componentes curriculares que tratam deste conteúdo
Dificuldades no trato deste conteúdo
Módulo V- Pesquisa na Formação Profissional
Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996
É garantida a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão? Como?
Como é tratada a pesquisa pelo curso
Quais componentes curriculares trazem o conteúdo de pesquisa
Como é estimulada a postura investigativa no discente
Há política de pesquisa na instituição: ( )sim ( ) não
Há projetos de extensão: ( )sim ( ) não Quantos
Há projetos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos
Há grupos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos
Módulo VI – Estágio Supervisionado
Possui coordenação de estágio: ( ) sim
( )não ( ) outro: _________
Possui política de estágio? ( ) sim, há quanto tempo? ( )não
( ) em construção.
Duração do estágio obrigatório em semestres:
Período de início do estágio:
Pré-requisitos:
Áreas de atuação dos campos de estágio e número médio de alunos por campo:
Área/campos/nº de alunos:
Número de professores envolvidos na supervisão direta:
Número de supervisores de campo envolvidos na supervisão direta:
Número total de alunos em estágio:
Número de campos credenciados:
A distribuição da supervisão acadêmica é por: campos de estágio ( ) área temática
( ) por turma ( ) outros: especifique
Quantos estudantes por turma de supervisão acadêmica:
Componentes curriculares que trata da supervisão:
Nome/ementa da disciplina/CH
Conteúdos tratados na supervisão:
Metodologia utilizada na supervisão acadêmica:
Estudam a PNE: ( ) sim ( ) não
Estudam a Resolução 533 do CFESS ( ) Sim ( ) não
Seguem essa política e legislação?
Quais as principais polêmicas, dificuldades, limites e desafios postos no processo de
estágio:
Quais os avanços postos no processo de estágio:
Relação estágio e extensão:
Relação estágio e pesquisa:
Existe capacitação dos supervisores (Formato e periodicidade)
O fórum de supervisores funciona como e há quanto tempo?
ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO
FICHA DE INSCRIÇÃO E PERFIL DO PARTICIPANTE
ABEPSS ITINERANTE
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Nome Completo:
_____________________________________________________
1.2 Registro no CRESS: _________________________________________________
1.3 Endereço:
__________________________________________________________
1.4 Bairro: _________________________ 1.5 Cidade:
__________________________
1.6 CEP: ___________________________ 1.7 Data de Nascimento:
___/___/_______
1.8 Telefone: _______________ 1.9 E-mail:
__________________________________
1.10 Nome da Instituição que representa (UFA e/ou Campo de estágio):
_____________________________________________________________________
_
1.11 Qual segmento que representa?
( ) Docente ( ) Discente da Pós-Graduação ( ) Supervisor de Campo
( ) Supervisor Acadêmico ( ) Representante do CRESS. Em caso de docente e
supervisor acadêmico responder os itens abaixo.
1.12 Tempo de existência do curso:
________________________________________
1.13 A unidade é filiada a ABEPSS? Tempo:
_________________________________
1.14 Você é sócio individual?
______________________________________________
1.15 Função que ocupa na UFA:
( ) Docente ( ) Coordenador de Curso
( ) Supervisor de Campo ( ) Outro
( ) Coordenador de Estágio
1.16 Tempo de exercício nesta unidade:
_____________________________________
1.17 Tempo de exercício docente:
__________________________________________
1.18 Disciplinas que ministra:
______________________________________________
1.19 Carga Horária semestral:
_____________________________________________
1.20 Forma de contrato:
__________________________________________________
2. FORMAÇÃO
2.1 ( ) Superior Completo
Curso:
_______________________________________
2.2 Há quanto tempo está formado (a)?
______________________________________
2.3 Fez alguma Pós-Graduação? ( ) Sim
( ) Não
2.3.1 Qual? Especialização ( ) Mestrado
( ) Doutorado
Área:
_________________________________________________________________
2.4 Atualmente você está estudando? ( ) Sim
( ) Não
2.4.1 Qual o curso?
_____________________________________________________
3. ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
3.1 ( ) Saúde ( ) Habitação ( ) Assistência Social
( ) Educação ( ) Outros. Quais?
______________________________________
( ) Previdência
3.2 Conhece as diretrizes curriculares da ABEPSS? ( ) Sim ( ) Não
3.3 Escreva as principais dúvidas em relação à implementação das diretrizes
curriculares:
_____________________________________________________________________
_
_____________________________________________________________________
_
_____________________________________________________________________
_
3.4 Escreva abaixo as expectativas em relação ao Curso da ABEPSS Itinerante:
_____________________________________________________________________
_
_____________________________________________________________________
_
_____________________________________________________________________
_
3.5 Como teve conhecimento do Projeto?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_
3.6 Como você pode contribuir com o seu local de trabalho após a realização do
curso?________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_
Taxa de participação
Filiados à ABEPSS: R$ 20,00
Não filiados à ABEPSS: R$ 40,00
ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Região_______Local ________________________________
Coord. ____________________________________________
Período de Realização dos Módulos_____________________
No quadro abaixo, enumere de um a 01 a 05 a sua avaliação com relação a aspectos que
consideramos necessários para melhorar a qualidade do Projeto A bepss Itinerante:
INFRAESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
Atendimento da coordenação local
Instalações Físicas
Equipamentos e Recursos
audiovisuais
Pontualidade no desenvolvimento dos
módulos
Distribuição da Carga Horária nos
módulos
Módulos/questões
Mód. I
Mód. II
Mód. III
Mód. IV
Mód. V
Mód. VI
Adequação do
material didático ao
conteúdo dos
módulos
Relação entre o
conteúdo dos
módulos e a
materialização das
diretrizes curriculares
Forma de exposição
Estratégia de
avaliação
Adequação do tempo
em relação aos
conteúdos
Resultados/Participante
Mód. I
Mód. II
Mód.
III
Mód.
IV
Mód. V
Mód.
VI
Quanto à articulação entre a
composição dos módulos e
as necessidade de reflexão
sobre as diretrizes
curriculares na sua realidade
Interação entre os colegas
de curso
Seu nível de envolvimento
(interesse e assiduidade)
Seu nível de satisfação
Registre suas sugestões e
dúvidas:_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Download

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