Cabeamento Estruturado e Meios de Transmissão Faculdade Pitágoras Prof. Fabrício Lana Pessoa [email protected] 1 Meios de Transmissão. • A informação, em sua forma analógica ou digital, com modulação ou codificação pode ser transmitida em meios guiados ou sem fio. • Sem fio – Rádio – Microondas – Satélites •Meios Guiados –Par Trançado –Cabo Coaxial –Fibra Óptica PVO MNS EBT, a “caminhonete do vovô”. Meios Guiados / Cabeamento • Os meios guiados diferem-se entre si com relação ao modo de propagação dos sinais, banda passante, atenuação, imunidade ao ruído, custo, disponibilidade e confiabilidade – Ex: Fibra ( Propagação, Banda Passante, disponibilidade-sílica) Coaxial (Imunidade ao ruído ) Par trançado ( Maior confiabilidade em relação ao coaxial) Cabeamento • Sob a ação de elementos externos, o sinal presente no cabeamento pode se degradar sob o efeito de interferências externas. • Os tipos mais comuns de ruído são aqueles causados por: EMI( interferência eletromagnética) e RFI (Interferência de Rádio Frequência) • Fontes de EMI – Descargas atmosféricas, – Circuitos e cabos elétricos – Lâmpadas fluorescentes. – Relés, comutadores Cabeamento • Fontes de EFI – motores elétricos – fonte de alimentação de alguns equipamentos • Contramedidas: – Blindagem dos cabos – Aterramento elétrico • Medida de susceptibilidade eletromagnética Cabo Coaxial • Foi a mídia utilizada inicialmente nas redes locais Cabo Coaxial • Vantagens sobre o par trançado: – Oferece maior imunidade ao ruído e fuga eletromagnética – Permite também a transmissão a distâncias relativamente longas sem distorção e sem necessidade de regenerar o sinal - Permite o uso de redes multi-canal (broadband). - Mais barato que o par traçado blindado. Cabo Coaxial • Desvantagens – Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade. – Mais rígido, pode dificultar a manipulação através de canaletas – Mau contato ou rompimento do cabo pode paralisar toda a rede (topologia tipicamente de barramento) Cabo Coaxial Fino • Também conhecido como cabo coaxial em Banda Base ou Thin Ethernet ou 10base2. • Mais maleável e menos susceptível a reflexões do sinal • Maior imunidade a ruídos eletromag. de baixa freq. Conexão tipo T Utiliza a especificação RG-58 A/U Cada segmento da rede pode ter, no máximo, 185 metros Cada segmento pode ter, no máximo, 30 nós Distância mínima de 0,5 m entre cada nó da rede Utilizado com conector BNC 10 Conexão tipo T Cabo Coaxial Fino Como vimos, o cabo coaxial fino possui um limite de 185 metros de comprimento. É possível aumentar o comprimento da rede através de um dispositivo chamado repetidor . Terminações em cabos coaxiais Conector Barril Conector F Conector T SMA Cabo Coaxial Grosso • Também conhecido como cabo coaxial de banda larga, Thick Ethernet, ou 10Base5 • Blindagem dupla, ao contrário do cabo coaxial fino, que possui apenas uma blindagem. É por esse motivo que esse tipo de cabo é grosso. • Menos flexivel.Difícil passagem por conduítes. • Utilizado antigamente para backbones de redes. Atualmente quase em desuso nas redes Ethernet. Maior aplicação em ambientes industriais, de controle de processo que necessitam de maior proteção a ruídos. Cabo Coaxial Grosso • A transmissão ocorre normalmente utilizando um cabo para tx e outro para rx ou em um único cabo utilizando-se frequências diferentes para tx e rx. • Utilizado no padrão 10Base5 – Ethernet Grosso 10base5 – yelow cable Banda Base 50 ohms Topologia em barramento Taxa de 10 Mbps Seg Max. 500 metros / 2,5 metros/transciver Caro Rígido, difícil de passar Cabo Coaxial Grosso O conector vampiro é ligado a um transceptor (transceiver), que por sua vez é ligado à placa de rede do micro através de um cabo que pode ter até 15 metros. 2,5 metros MAU (Media Acess UNIT) Cabo Coaxial Grosso Este cabo, faz a conexão entre o transciver e a porta AUI (Attachement Unit Interface ou DIXA (Digital Intel Xerox). Conector fêmea de 15 pinos • Padrão 10broad36 – Variante banda larga do 10base5 Taxa Max Seg 10Base5 10 Mbps 10broad36 10 Mbps 3600 - 3750 Banda Larga ( uníco cabo com Transmissão Banda duas freq Base TX e RX) ou dois cabos Impedância 50 ohms 75 ohms Aplicação CATV – Vantagem: Alcance maior e transmissão de múltiplos sinais em diferentes freqüências – Desvantagens: Equipamentos possuem maior custo, devido a etapa de RF. Cabo Coaxial Fino x Grosso Cabo Especificação Impedância característica Tamanho máximo do segmento Tamanho mínimo do segmento Numéro máximo de segmentos Tamanho máximo total com repetidores Transmissão Acesso ao meio Tipo RG59 – Antena de TV RG6 - CATV Coaxial Fino RG-58 A/U 50 ohms 185 metros 0,5 metros 4 925 metros Banda Base / Manchester CSMA/CD Half Duplex Coaxial Grosso RG -9 A/U 75 ohms 500 metros 2,5 metros 4 2500 metros Digital/Analógica CSMA_CD/ FDM HALF/ Full Duplex Cabeamento Estruturado Cabo Coaxial Utilizamos cabos coaxiais para : Sistemas circuito interno de tv (coaxial fino) Rádios / Antenas (coaxial fino e grosso) Equipamentos hospitalares (coaxial fino e grosso) Estações de tv Sistemas de telefonia digital (Pabx interface E1) 20 Cabo Coaxial • Vantagens sobre o par trançado: – Oferece maior imunidade ao ruído e fuga eletromagnética – Permite também a transmissão a distâncias relativamente longas sem distorção e sem necessidade de regenerar o sinal - Permite o uso de redes multi-canal (broadband). - Mais barato que o par trançado blindado. 21 Cabo Coaxial • Desvantagens – Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade. – Mais rígido, pode dificultar a manipulação através de canaletas – Mau contato ou rompimento do cabo pode paralisar toda a rede (topologia tipicamente de barramento) 22 Par trançado • Utilizado pela maioria das redes atualmente. • Utilizado tipicamente em redes com transmissão do tipo banda base a velocidades de 10Mbps, 100Mbps e 1Gbps, mas também pode ser utilizado para transmissões analógicas( telefonia) • Pode ser do tipo: UTP ou STP Cabos UTP (Unshilelded) • Utilizado nas redes de telefonia e para comunicação de dados • Não possui blindagem Par Trançado • Vantagens: – Mais barato, – Flexível, fácil instalação. – Facilidade de manutenção especialmente quando utilizado em redes estruturadas – Suporta velocidades de até 1 Gbps – Adição de nova máquina não para a rede • Desvantagens – limite do comprimento (100 metros) – baixa imunidade contra interferências eletromagnéticas (EMI) (Para a maioria dos ambientes atuais não são tão significativas ) O trançamento dos pares, diminui a interferência (cross-talk) entre o sinal que trafega em cada um dos fios. Todavia, como o cabo em si, não possui blindagem externa, esta sujeito a interferências eletromagnéticas externas. 26 Par trançado Cancelamento provocado pela transsagem dos cabos + TD - TD Dentro de um dos pares, Tx por exemplo, cada um dos fios leva o sinal com polaridade contrária em relação ao outro, para forçar o cancelamento do campo magnético gerado pelo fio vizinho e evitar os problemas de cross talk, conforme ilustrado na figura a seguir Cabos UTP (Unshilelded) • Como o cabo não possui blindagem, devem-se observar algumas recomendações sobre o compartilhamento de dutos entre cabos de rede e elétricos. • A norma ANSI/EIA/TIA-569-A estabelece critérios para compartilhamento de dutos entre cabos de rede e elétricos o – Tensão de alimentação inferior a 480V; – Canaletas com divisão física para a rede lógica e elétrica; – A corrente nominal do cabeamento não deve ser superior a 20A 28 Cabos UTP (Unshilded) – Distânciamento mínimo das fontes de EMI. 29 Cabos UTP Pinagem As normas foram desenvolvidas com o intuito de padronizar as instalações. Imagine se cada instalador resolvesse seguir sua própria sequência de cores? 30 Par trançado Função dos pinos no Padrão 10baseT Cabo Cross- Over Pino 1 2 3 4 5 6 7 Cor Branco com verde Verde Branco com laranja + RD Azul Branco com azul Laranja Branco com marrom Função +TD - TD 8 Marrom Não usado Não Usado Não Usado - RD Não usado RJ – 45 Macho / Fêmea Rj- 45 Rj- 45 / Blindado Rj- 45 Fêmea Cabo UTP normal e Cross Over O cabo crimpado com a mesma disposição de fios em ambos os lados do cabo é chamado de cabo "reto", ou straight. Este é o tipo "normal" de cabo, usado para ligar os micros ao switch ou ao roteador da rede. Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de "cross-over" (também chamado de cabo cross, ou cabo cruzado), que permite ligar diretamente dois micros, sem precisar do hub ou switch. 33 Cabo CROSS funcionamento No cabo cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de forma que o par usado para enviar dados (TX) seja ligado na posição de recepção (RX) do segundo micro e vice-versa. De um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. Daí vem o nome crossover, que significa, literalmente, "cruzado na ponta": Esquema dos contatos de envio e recepção em um cabo cross-over 34 Conexão Micro a HUB • Os Hubs já fazem um cross conect internamente em suas portas tradicionais. Assim, não é necessário utilizar um cabo cross na ligação de um micro com um hub Micro Hub Transmissão TX Cabo pino-a-pino Cabo Direto Recepção RX Cross-Over Interno 6 Conexão entre a HUBs • Os hubs também possuem uma porta chamada de up-link, utilizada para conectar um hub a outro hub (cascateamento). Essa porta não possui um cross interno. Up-Link Assim, temos que para conectar hub a hub devemos utilizar: –Cabo direto de um porta tradicional com a up-link –Cabo cross entre duas portas tradicionais ou duas up-link 9 Resumo A CROSS 9 B DIRETO CROSS DIRETO Conexão com Switches • Trabalhando com switches, não há que se preocupar se o cabo é do tipo cross ou direto. • Estes equipamentos possuem uma função chamada auto MDI/MDIX, que detecta e ajusta a conexão ao tipo de cabo utilizado. • Não confundir auto MDI/MDIX com auto-sense, que é a capacidade do switch de ajustar a velocidade da conexão . Categorias: cabos par trançado • Existem cabos de cat 1 até cat 7. • Como os cabos cat 5E são suficientes tanto para redes de 100 quanto de 1000 megabits, eles são os mais comuns e mais baratos, mas os cabos cat 6 e cat 6a estão se popularizando e devem substituí-los ao longo dos próximos anos. • Os cabos são vendidos originalmente em caixas de 300 metros, ou 1000 pés (que equivale a 304.8 metros): Cat 5E Os cabos Cat5E são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T (1Gigabit/s). Para a velocidade de 1Gbps, é necessária a utilização dos quatro pares do cabo. Cada um dos quatro pares deve suportar uma taxa efetiva de 250Mbps em cada direção e simultaneamente (full-duplex), até uma distância de 100m. 40 Categoria 6 • Os cabos de categoria 6 possuem banda passante ainda maior que os cabos Cat 5E. Por isso, cada um dos pares pode trabalhar com velocidades ainda mais altas. Assim, os cabos de categoria 6 podem operar com o padrão 1000baseTx, onde cada um dos pares transporta até 500Mbps, conforme ilustrado na figura abaixo. Além de serem usados em substituição dos cabos cat 5 e 5e, eles podem ser usados em redes 10G, mas nesse caso o alcance é de apenas 55 metros Categoria 6 A Para permitir o uso de cabos de até 100 metros em redes 10G (10GBASE-T) foi criada uma nova categoria de cabos, a categoria 6a ("a" de "augmented", ou ampliado). Eles suportam freqüências de até 500 MHz e utilizam um conjunto de medidas para reduzir a perda de sinal e tornar o cabo mais resistente a interferências. 42 CAT 6 A Desvantagens Uma das medidas para reduzir o crosstalk (interferências entre os pares de cabos) no cat 6a foi distanciá-los usando um separador. Isso aumentou a espessura dos cabos de 5.6 mm para 7.9 mm e tornou-os um pouco menos flexíveis. A diferença pode parecer pequena, mas ao juntar vários cabos ela se torna considerável: Cabo cat 6a, com o espaçador interno e comparação entre a espessura do mesmo volume de cabos cat 5e e cat 6a Categoria 6 A É importante notar que existe também diferenças de qualidade entre os conectores RJ-45 destinados a cabos categoria 5 e os cabos cat 6 e cat 6a, de forma que é importante checar as especificações na hora da compra. Embora visualmente os conectores parecem os mesmos, os materiais empregados e a forma como são instaladas as redes CAT 6A são diferentes. Em geral os equipamentos são bem mais caros. 44 Categorias dos cabos UTP Categoria Impedância 1 150 ohms 2 100 ohms Banda passante n/d até 1 Mhz 3 4 100 ohms 100 ohms até 16 Mhz até 20 Mhz 5/5E 6 100 ohms 100 ohms 100 / 125 Mhz até 250 Mhz Velocidade n/d 1Mbps 4Mbps 10Mbps 100Mbps 16 Mbps 100Mbps 1Gbps 1Gbps Aplicações Telefonia analógia Dados a baixa velocidade Token Ring (4Mbps) 10BaseT 100BaseT4 Token Ring (16 Mbps) 100BaseTX (2pares) 1000BaseT (4Pares) Gigabit e 10 Gigabit Cabos STP (Par trançado com Blindagem, Shielded) • Par trançado com malha blindada para conferir maior imunidade às interferências eletromagnéticas externas e blindagem interna envolvendo cada par trançado para reduzir a diafonia. • Blindagem não faz parte do sinal. Deve ser aterrada. • Dois tipos (100 e 150 ohms) 46 Cabos STP Vantagens /desvantagens • Um cabo STP geralmente possui os pares trançados blindados, e pode alcançar uma largura de banda de 300Mhz em 100 metros de cabos. • É utilizado em ambientes com grande nível de interferência eletromagnética. • Essa blindagem deve ser aterrada nas pontas • Devido a blindagem o peso e volume do cabo aumentam dificultando a instalação e aumentando o custo. 47 Principais ferramentas Fibra Optica • Histórico – 1830 –Grand Bell e o “telefonte de luz solar” (alcance de 200km) – 1870 - Transmissão de luz em um jato fino de água – 1958 – Invenção do laser. Tx a longas distâncias – 1976 –Primeiro grande sistema de comunicação óptica na Inglaterra. Um enlace de 1,4 km distribuia sinais de tv a cabo para 34000 assinantes. – 1988 – Primeiro cabo intercontinental EUA Europa 7500km Fibra Optica • Meio de transmissão, normalmente constituído de material plástico ou vidro, que transmite dados na faixa de frequência do sinal infravermelho. • Uma vidraça feita com esse vidro poderia ter até 1 km de espessura e ser perfeitamente transparente. • Sem limite de velocidade. Limite prático 10 Gbps. Testes em laboratório já atingiram a taxa de 100G. Alcatel 25 Tbps. • Alcance 50km, sem repetidoras. .Distância..... Fibra 50km ...Largura de Banda... ...Canais de Voz... 2,5 Gbit/s 32000 • Em redes locais o tamanho do segmento varia de 550 a 5000 metros dependendo do padrão. Padrão 10 Base F 100Base-FX 1000Base-SX 1000Base-Lx Tamanho Max Seg 2000 2000 550 5000 Fibra Optica Utilização de Cabos Fibra óptica FO 53 Fibra Optica Transmissores e receptores ópticos Transmissores • LED • Diodo LASER Receptores • fotodiodos( fotoionização ) • fotodetectores Tipos de Fibra Fibra Multimodo • Multimodo – Vários feixes de luz em diferentes comprimentos de onda e diferentes ângulos de incidência – Mutimodo Índice Degrau • Reflexão Total • Mudança brusca, em degrau, no índice de refração do núcleo na fronteira com a casca • Fabricação mais simples, baixa banda passante, maior atenuação – Multimodo Índice Gradual • Mudança Gradativa e Contínua do índice de refração Multimodo CARACTERÍSTICAS •Baixo custo, quando comparado a outros tipos de Fibra, não só da Fibra em si, mas também dos materiais agregados, como conectores, componentes eletrônicos e, outros. •O Núcleo sendo de grande diâmetro torna mais fácil o alinhamento, que é o caso de emendas, conectores, etc. Monomodo 59 Multimodo x Monomodo Multimodo LED ou Laser Alta Baixa Curta Baixo Monomodo Laser Baixa Alta Alta Alto Sensibilidade a Temperatura Baixa Alta Durabilidade Alta Menor Fonte Atenuação Velocidade Distância Custo Video- Princípios, conectores, fusão Fibra Optica Vídeo Fabricação Perdas no Cabeamento Optico • São ocasionadas tipicamente por atenuação e dispersão dos sinal • Causas: – Absorção do sinal – Espalhamento – Deformações mecâncias (Irradiação devido as curvaturas) – Atenuações em emendas e conectores • Perdas por acoplamento no início e no final da fibra Conectores Vídeo fabricação conector_ Montaje_de_conector_ST Vantagens da Fibra • • • • • • • Maior largura de banda que os fios de cobre Repetidores a cada 50 km Imune a EMI e RFI Imune a corrosão Fina e leve Isolamento elétrico entre transmissor e receptor Desvantagem: interfaces mais caras, fragilidade, dificuldade de conexão. Normas relacionadas a FO • IEC 60793-1 e -2 Fibras ópticas (contendo várias seções) • IEC 60794-1, -2, e -3 Cabos de fibra óptica • O ITU-T (antes CCITT) publica outras normas, tais como: • G.650 Definição e Métodos de teste para parâmetro relevantes de fibras monomodo, • G.651 Características de fibras multimodo de índice gradual com 50/125 μm , • G.652 Características de cabo de fibra monomodo, • G.653 Características de cabo de fibra monomodo com dispersão deslocada, • G.654 Características de cabo de fibra monomodo de 1550 nm com perda minimizada