Desenvolvimento de um Sistema Automático de Provas para Circuitos Integrados E. Montoya-Suárez1,2 e F. Sandoval-Ibarra1 1 Grupo de Diseño Electrónico, CINVESTAV-Unidad Guadalajara Av. López-Mateos Sur 590, 45235 Guadalajara, Jalisco, México Tel: +52 (33) 3134-5570, ext. 2057 2 Unidad Académica de Ciencias e Ingeniería, Universidad Autónoma de Nayarit Cd. de la Cultura Amado Nervo, 63190 Tepic, Nayarit, México [email protected] [email protected] RESUMO Neste trabalho, apresentamos o desenho e deselvolvimento de um sistema para fazer provas automáticas do funcionamento em CD e de níveis lógicos em circuitos integrados. O sistema incluie um dispositivo PSoC que permite não só a redução do número de horas/homem senão também ser uma ferramenta de análisis confiável en nosso laboratório. Além disso apresentamos os primeiros resultados experimentais deste desenvolvimento. 1. INTRODUÇÃO L ABORATÓRIOS de desenho eletrônico, sobretudo em centros de ensino superior, precisam ferramentas económicas e confiáveis que permitan fazer provas automáticas de maneira rápida nos circuitos integrados desenhados. Sem esquecer que a confiabilidade do sistema e um ambiente amigável para o usuário é importante. Hoje, o Grupo de desenho eletrônico da Unidad Guadalajara do CINVESTAV, faz pesquisa em diversas áreas da electrônica integrada em semiconductores, entre elas destacan-se o desenho de circuitos de converção A-D, DPLLs e dispositivos de potencia sobre silicio. Estos desenhos fabricam-se em tecnologias de baixo voltagem CMOS 1.2µm e 0.6µm, onde o cápsulado é da classe LCC. Além disso para fazer a caracterização dos circuitos integrados nós usamos o seguinte equipamento: Multimetros, osciloscópios, analisador lógico, analisador de espectros, gerador de sinais, fontes de alimentação e analisador de impedância. Por outro lado, as provas que se fazem são divididas em dois grupos básicos: analógico e digital. Em este proceso os parâmetros de interesse são voltagem e corrente elétrica, freqüência, linealidade e impedancia. Podemos destacar um exemplo, si deseara-se analisar o desempenho de um oscilador básico controlado por voltagem (VCO), se usaría um osciloscopio para medir a freqüência de oscilação para diversos voltagens de controle (ver a Fig. 1). Logo, se as medições fazem-se para um rango de 0 a 5 voltios, com passos de 200 mV, então precisam-se 25 medições para ter uma só prova. É importante dizer que cada medição manual se compõem de um ajuste em voltagem para obter o correspondente valor da freqüência, e tudo isso para gerar a curva freqüência-voltagem do VCO (ver Fig. 2). Observe-se que em este processo não aplicam-se vetores de teste para submeter o circuito a condições extremas de operação. Tampouco incluiem-se provas de desgaste e/ou envelhecimento. Só é, o processo atual, caracterização elétrica básica dos circuitos integrados. Em conseqüência, para fazer uma só curva precisam-se uma alta inverção de horas/homem e, para fazer una caracterização total, o processo pode ser não só entediante senão também gerar erros nas medições. Fig. 1 Setup simples para a caracterização elétrica do VCO [1]. Uma solução para lograr medições rápidas e exatas é usar equipamentos automáticos de caracterização e provas, no entanto como eles são manufaturados para satisfazer os requerimentos da indústria eletrônica, seu custo é muito elevado para a maioria dos centros de ensino. Nosso grupo é exemplo disso. Observe-se que a manufactura dos circuitos integrados não será descrita em este artigo já que assume-se que a fabricação é correta e não há possibilidade de erro. Fig. 2 Curva freqüência-voltagem obtida do sistema básico mostrado na figura 1[2]. II. PROPOSTA Nossa proposta é desenhar e desenvolver um Sistema Automático de provas e caracterização que permita, como primero passo deste projeto, as seguintes medições: característica corrente-voltagem, voltagem-voltagem, corrente-corrente em DC em transistores MOS, freqüência e operação lógica. E é importante além de gerar níveis de voltagem e corrente em DC, a geração dos sinais dependentes do tempo para a caracterização dos circuitos integrados. O diagrama de blocos inicial se mostra na Fig. 3, onde o bloco Procesador consta de um dispositivo PSoC que contenha um processador de 8-bits com capacidade analógica. Também incluie um FPGA para desenvolver um analisador lógico que se usará para monitorear o desempenho lógico dos circuitos. O bloco Adecuación compone-se dos circuitos necessários para ajustar os sinais de entrada/saída do nosso circuito integrado ou DUT (do inglês Device Under Test). Para o bloco Despliegue nós proponemos um LCD 16×4 já que permite ao usuário o seguimento da prova em curso. Por último a Interface-PC consta de um computador, PC, e software necessário para vizualizar e capturar os dados experimentais. Desta maneira, o usuário pode logo fazer uma análise das medições usando algun software matemático. Também esta interface pode usar-se para a comunicação entre equipamentos de medição que fazem medições adicionais aos circuitos. Em conseqüência esta comunicação reduze a quantidade de funções do processador. Obtendo com isso uma caracterização rápida e confiável. III. DESENVOLVIMENTO DO HARDWARE A implementação do Procesador realiza-se com o circuito PSoC que é un dispositivo configurável, CY8C27443. Ele pode operar até uma freqüência de 48MHz e tem 16kb de memória flash, SRAM, conversores AD/DA (6, 9, 12 ou 14bits), temporizadores/contadores (8, 16, 24 ou 32 bits), OpAmp, Tx/Rx serial, e outras mais bondades funcionais [3], [4]. Para sua operação o PSoC somente precisa uma fonte de alimentação já que tem um relógio integrado. A programação do PSoC está baseada em linguagem ensamblador e programa-se usando a plataforma PSoCDesigner verção 4.1; os detalhes dele podem ser encontrados na referência [5], [6]. Por outro lado, o LCD 16×4 com controlador HD44780 é operado em bus de dados de 4-bits usando 3 linhas de controle. Este módulo é conectado ao porto 1 do PSoC. Logo, para adequar os sinais entrada/saída do DUT usa-se dois multiplexores analógicos (CD74HC4051), um decodificador lógico (74LS138), um circuito inversor, quatro S&H (LF398), um amplificador de instrumentação, um OpAmp de propósitos gerais, resistores e capacitores. Então para gerar uma rampa de voltagem programavel, usa-se um DAC de 9bits do PSoC. Esta rampa é guiada pelo multiplexor na direção dos circuitos S&H para ter vários voltagens de entrada disponívéis (ver Fig. 4a). Fig. 3 Diagrama de blocos do Sistema Automático de caracterização e provas proposto. A Fig. 4b mostra a implementação do hardware para monitorear vários pontos de prova. Para essa tarefa usa-se um miltiplexor analógico que só precisa um conversor AD de 12bits. O conversor é implementado no PSoC. Além disso o circuito requerido para gerar uma rampa de voltagem usa um amplicador de instrumentação em configuração fonte de corrente [7]. No entanto o controle de voltagem para ajustar a corrente da saída requer de um conversor DA de 6bits. Este outro conversor é também implementado no PsoC (ver Fig. 4c). Para fazer a comunicação com o computador usa-se o circuito RS-232 conetado ao porto serial. Desta maneira os dados podem ser descarregados usando a hyperterminal do Windows. Por outro lado, para navegar pelo menú do sistema de caracterização o usuário usa um teclado de quatro teclas. corrente são guardados em memória para sua visualização ou para ser descargados à PC. B. Medição da Freqüência A maneira de exemplo, para a medição da freqüência do oscilador, o sistema faze um varrido em voltagem, isto é, usa-se a rampa gerada e para cada valor da voltagem de controle há uma freqüência correspondente. O sistema guarda os tempos em que duas transições lógicas idénticas sucedem, logo uma operação aritmética do processador dá a freqüência equivalente. (a) C. Descarregar dados Com esta função o usuário pode selecionar que classe de prova e qual ponto de prova deseja descarregar os dados experimentais. O conjunto de dados são transferidos ao PC a 9600 baudios e eles podem ser copiados pelo programa matemático para sua análise posterior. (b) V. PROGRAMAÇÃO DE UMA FUNÇÃO (c) Fig. 4 Rampa de voltagem (a); Circuito para monitorear até 3 pontos de prova (b); Fonte de corrente (c). O sistema automático de caracterização e provas, até hoje, opera da seguinte maneira: No menú Principal selecionase o número 1 para acessar ao conjunto de provas programadas. Logo, no menú Test seleciona-se 1 para uma prova de voltagem. Então o sistema mostra duas opções: fazer prova ou descarregar dados. Selecionando 1 o sistema precisa somente o valor do passo (0.25V ou 0.50V) para fazer a prova selecionada. Portanto o usuário está em possibilidade de ver os dados ou bem regressar ao menú Principal. A Fig. 5 mostra os dados medidos pelo sistema de caracterização e provas. IV. FUNÇÕES DO SISTEMA Até hoje há quatro funções básicas desenvolvidas pela operação do sistema automático de caracterização e provas: voltagem e corrente, freqüência e descarga de dados. A descrição de cada uma delas é déscrita nas seguintes seções. A. Geração/Medição de voltagem/corrente A função Generación-de-voltaje se programa para fazer uma rampa de voltagem com passos de 0.25 voltios ou bem de 0.5 voltios. Um ou outro passo é decisão do usuário. As medições são armazenadas em colunas para ser processadas pelo software matemático selecionado pelo usuário. Estos dados visualizam-se também no LCD. Agora bem, para obter a corrente se aplica um varrido com passos de 79µA ou 238µA para um, dois ou três pontos de prova. As medições são realizadas usando um componente resistivo e medindo sua caída de tensão. Da mesma maneira que as funções descritas, os dados de Fig. 5 A janela do Hyperterminal Windows. Os dados experimentais mostram-se em formato coluna. A Fig. 6 mostra uma comparação da curva voltagemfreqüência para o oscilador current-starved descrevido em [4]. Aqui usa-se a função Generación-de-Voltaje e Medición-de-Frecuencia. O oscilador foi desenvolvido porque ele é um bloco básico do DPLL [2]. A medida da freqüência com o procedimento manual necessita 30 minutos e a medição automática somente 20 segundos. Também foi usado o sistema para obter a característica corrente-voltagem num transistor MOS. As funções usadas são Generación-de-voltaje e Medición-de-voltaje em DC. Com elas nós temos uma rampa de voltagem para definir a entrada VDS para cada valor da voltagem VGS. A corrente é deduzida usando um resistor e uma rotina matemática para gerar os valores correspondentes. O resultado mostra-se na Fig. 7. isso nossa proposta inicial é desenhar e desenvolver um Sistema Automático que permita fazer medições em voltagem e corrente, em freqüência e operação lógica. O sistema também gera níveis de voltagem/corrente em DC e sinais dependentes do tempo para a caracterização dos circuítos. Como exemplo básico apresentamos o desempenho de um VCO controlado por voltagem (ver Fig. 2) que foi fabricado em tecnología CMOS, 1.2µm, duas camadas de metal y dois de polisilicios. O tempo de medição é mínimo (20'') em comparação ao processo de caracretização manual (30'). O sistema, ainda sob desenvolvimento, é confiável e até hoje nós usamos sua capacidade em um 20%. O seguinte é gerar a programação para aplicar vetores de test e, logo, desenhar uma estratégia para o desenvolvimento das provas analógicas. No entanto, não devemos esquecer que este projeto é académico e o propósito principal é ter um sistema automático confiável e económico para nosso laboratorio. VII. REFERÊNCIAS Fig. 6 Curvas comparativas do VCO usando o proceso manual e automático. Fig. 7 Característica corrente-voltagem para o transistor NMOS. VI. CONCLUSÃO Ter um sistema automático de caracterização e provas para circuitos integrados permite a redução do número de horas/homem e, ao mesmo tempo, é uma ferramenta de análisis confiável en nosso laboratório de provas. Por tudo [1] E. Montoya-Suárez, Desenho e Fabricação de Blocos Básicos para o Desenvolvimento de um DPLL, Trabalho de Mestrado, CINVESTAV-Guadalajara, México, 2002 (em Espanhol) [2] E. Montoya-Suárez e F. Sandoval-Ibarra, Osciladores Controlados por Voltajem: Uma Revisão, X Workshop Iberchip, 10-12 Março 2004, Cartagena, Colômbia (em Espanhol) [3] PSoC Mixed Signal Array CY8C27x43 Technical Reference Manual, Cypress MicroSystems, 2004. [4] PSoC Mixed Signal Array CY8C27443 Final Data Sheet, Cypress MicroSystems, 2004. [5] Assembly Language User Guide, Cypress MicroSystems, 2004 [6] PSoC Programmer User Guide, Cypress µSystems, 2004 [7] AD620 Low Cost, Low Power Instrumentation Amplifier Data Sheet, Analog Devices, 1999