XI Seminário de História das Cidades e do Urbanismo Proposta para Sessão Especial de Interlocução entre Grupos de Pesquisa Título: Construção do território e circulação de ideias Proponentes: Carlos Roberto Monteiro de Andrade e Maria Lucia Caira Gitahy Instituições: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (São Carlos - SP) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (São Paulo - SP) Histórico: A proposta de sessão que ora apresentamos surgiu da oportunidade oferecida pelo XI SHCU para continuar e renovar a interlocução que estes dois grupos mantêm, há pelo menos 5 anos, com a organização de dois seminários conjuntos, “Por uma cidade sã e bela: o urbanismo dos engenheiros sanitaristas no Brasil Republicano” (São Carlos, 2006) e “Construindo a cidade do século XX: uma cidade americana?” (São Paulo, 2007), além da participação nesta Sessão de Interlocução no IX SHCU, em 2006. Tem havido uma aproximação de temáticas, objetos de estudo e abordagens metodológicas entre estes dois grupos de pesquisa, formados por docentes, pesquisadores (inclusive professores de outras instituições), pós-doutorandos, pós-graduandos e graduandos da FAU e EESC/USP. O Grupo de História Social do Trabalho e da Tecnologia como Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo (HSTTFAU), coordenado pela Professora Associada Maria Lucia Caira Gitahy, do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU-USP, surgiu no âmbito do Programa de Pós-Graduação da mesma unidade e colaborou para a constituição da Área de Concentração em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo. Tem desenvolvido suas pesquisas junto ao LabFAU (Laboratório de Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo), ampliando-as de modo a integrar pesquisadores e professores de outras instituições, pós-doutorandos e alunos da graduação, amparados por Bolsas de Iniciação Científica ou realizando seus Trabalhos Finais de Graduação. O grupo “URBIS – História Urbana e do Urbanismo”, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP é coordenado pelo Professor 1 Doutor Carlos Roberto Monteiro de Andrade, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo daquela unidade. Surgido a partir da dissolução do Grupo de Pesquisa em Habitação e Urbanismo do mesmo Departamento (formado em 1993 e do qual participaram até 2004 os Professores Nabil Bonduki e Sarah Feldman), é constituído fundamentalmente por pósdoutorandos, doutorandos, mestrandos e alunos em iniciação científica, sob supervisão ou orientação daquele docente, mas formado também por docentes do mesmo Departamento e por ex-mestrandos e ex-doutorandos. Procura-se, desse modo, estabelecer uma rede de pesquisadores egressos do Grupo, e que continuam a pesquisar ativamente, com aqueles que mantêm um vínculo temporário, mais ou menos prolongado (3 a 5 anos) com o Grupo (alunos de graduação em iniciação científica, mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos), bem como com os docentes do Departamento também vinculados ao Grupo, hoje em número de três. Ambos os grupos têm desenvolvido regularmente, há já vários anos, seminários de leitura ou de discussão de questões pertinentes às diversas pesquisas sendo realizadas, as quais abordam diversas temáticas comuns que pretendemos explicitar e discutir na sessão especial de interlocução entre os grupos de pesquisa. Grupo de Pesquisa HSTTFAU, vinculado à FAU-USP Resumos de alguns projetos em andamento que deverão ser apresentados na Sessão: 1. As Ferrovias e a Urbanização do estado de São Paulo. A abertura da última fronteira do sertão, a “Alta Paulista” 1896-1962. Dra. Cristina de Campos (Bolsista de Pós-Doutorado FAPESP/FAUUSP) O objetivo deste trabalho é investigar a abertura e exploração da última fronteira do sertão paulista, a zona de privilégio da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, situada na região centro-oeste do estado de São Paulo no espigão entre os rios Aguapeí/Feio e Peixe. Identificamos que os objetivos da Companhia Paulista estavam além da simples abertura de uma nova linha tronco, no oeste. Idealizada pelo engenheiro Adolpho Augusto Pinto como linha de cunho exploratório e estratégico, o primeiro objetivo deste tronco ferroviário oeste era o de promover a abertura de novas frentes produtoras em terras inexploradas do sertão paulista e, em segundo, alcançar o território mato-grossense integrando-o as redes produtivas do território paulista. A abertura de um novo caminho não favorecia economicamente somente à companhia, mas também a um grupo de especuladores nacionais e estrangeiros, como a Companhia de Agricultura, Imigração e 2 Colonização e a Boston Cattle Company, que igualmente se beneficiaram com a comercialização de terras rurais e urbanas disponíveis ao longo da nova zona pioneira, ou seja, a urbanização daí decorrente foi produto da ação conjunta de agentes sociais públicos e privados. Desta forma, iremos concentrar nosso foco no processo de urbanização desta zona ferroviária, acompanhando a ação dos agentes sociais que o desencadearam, sejam as empresas de colonização e ferroviária ou o próprio poder público, que viabilizou o arcabouço legal para a apropriação daquelas terras. 2. Planejamento estatal e política governamental em São Paulo (1957-1962): uma leitura preliminar a partir de levantamento dos processos de construção do Ipesp Prof. Dr. André Augusto de Almeida Alves (UEM) A produção de prédios públicos pelo Ipesp - Instituto de Previdência do Estado de São Paulo - tem sido tema de pesquisas que focam os edifícios projetados por arquitetos modernos paulistas, delimitados por critérios tipológicos, dos quais o de prédios para educação é o mais recorrente. Possuindo o mérito de tornar mais manuseável uma vasta coleção de cerca de 400 projetos arquitetônicos elaborados por arquitetos privados entre 1959 e 1962, a expansão dos referidos limites para a totalidade dos cerca de 1200 prédios construídos pelo Ipesp - contados aqueles construídos seguindo projetos padronizados da DOP desde 1957 até 1962 - permite que sejam aprofundadas questões acerca desta produção, bem como do Plano de Ação elaborado e implantado na gestão de Carvalho Pinto no governo do estado de São Paulo(1959-1963) e da atividade governamental, em termos mais amplos. Trabalhos como os de Segawa (1988) sobre a atuação republicana na área da construção de instituições e prédios públicos e o conceito de meios de consumo coletivo de Lamparelli corroboram a pertinência da ampliação do objeto de estudo, de modo a lançar um olhar mais globalizante sobre Carvalho Pinto e seu Plano de Ação, bem como políticas de governo mais gerais, não objetivamente ligadas ao plano. Partindo do quadro político partidário da época, das iniciativas de planejamento e dos personagens nelas envolvidos, busca-se compreender o sentido desta iniciativa de planejamento estatal, através do cotejamento das suas ligações com o pensamento desenvolvido em organismos como a CEPAL, a SAGMACS e a experiência da TVA. Finalmente, sistematiza e efetua uma análise preliminar da distribuição desta coleção de prédios públicos no território do estado de São Paulo ao longo dos anos de 1957 a 1962 e por tipologia, revelando pistas sobre o desenvolvimento de políticas de governo relativas à educação, saúde, justiça e fomento agrícola destes anos. 3 3. “Ideias circulam com as pessoas”: considerações sobre a presença de brasileiros em três universidades americanas: Cornell, Columbia e Penn. Prof. Dr. Fernando Atique (UNIFESP), Profa. Dra. Artemis R. Fontana (UNIP-Bauru) e Prof. Dr. Sidney Piocchi Bernardini (UNISANTA e UNIP – São Paulo) A formação de brasileiros nos Estados Unidos é um dado importante para o entendimento das opções metodológicas para o planejamento, bem como para a organização do aspecto formal das cidades brasileiras, entre o final do século XIX e meados do século XX. Os autores, membros do HSTTFAU, no seio do qual desenvolveram suas teses de doutoramento, depararam-se com personagens-chave para suas pesquisas que tiveram e/ou mantiveram íntima relação com três universidades dos Estados Unidos, a saber: Cornell University, Columbia University e University of Pennsylvania. Para além de serem as três instituições em questão pertencentes à Ivy League, agremiação das mais antigas universidades estadunidenses, o que, por si, poderia indicar uma vontade (simplista) de a elas pertencer, chamava a atenção dos autores o que mais teria motivado a ida de brasileiros até os Estados Unidos para obtenção de diplomação e/ou treinamento profissional. Neste sentido, mostrou-se como extremamente pertinente a repetição dos mesmos roteiros de personagens como, por exempo, Christiano Stockler das Neves, Anísio Teixeira e José Pacheco Jordão, para pesquisas in loco, almejando compreender o que estudaram, com quem falaram, o que viram e como se apropriaram de conhecimentos que, pelo cotidiano da pesquisa, no Brasil, se mostravam, mais e mais vinculados aos Estados Unidos. Dessa maneira, os três autores desenvolveram pesquisas “sandwich” para suas teses nas três universidades em tela e reuniram informações sobre os estudantes brasileiros e sobre o universo educacional dessas três instituições, mostrando que para além de obtenção de bibliografia e de palestras, referências americanas se implantaram no Brasil por meio das viagens de brasileiros, permitindo afirmar, então, que “ideias circulam, também, com as pessoas”. Em suma: esta comunicação pretende mostrar, panoramicamente, as relações do Brasil com as universidades citadas, bem como esmiuçar quem foram os brasileiros que rumaram aos Estados Unidos para estudos e que, ao voltarem ao Brasil trouxeram, em suas bagagens, ideias que se inseriram no planejamento, no urbanismo e na arquitetura do país 4. Chefe João Pedro Cardoso, a Comissão Geográfica e Geológica e a formação urbana do estado de São Paulo Mestre Silvana Tercila Maria Pettinato Lucio (Doutoranda FAU/USP) 4 O percurso profissional do engenheiro João Pedro Cardoso, como chefe da Comissão Geographica e Geológica do Estado de São Paulo durante os anos de 1905 a 1931, será o fio condutor que levará essa pesquisa a determinar como as realizações da Comissão, durante a sua gestão, forneceram subsídios para a formação geopolítica do Estado de São Paulo, para o acompanhamento da malha ferroviária que facilitou o nascimento e o desenvolvimento das cidades do interior do estado, denominado de “sertão paulista”, bem como foram determinantes na formação geopolítica definitiva do estado de São Paulo através da determinação das suas divisas oficiais com os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Comissão também representou papel preponderante na formação urbana da cidade de São Paulo através do fornecimento de informações que embasaram as intervenções urbanas que aconteciam na Capital. Grupo de Pesquisa “URBIS”, vinculado à EESC-USP Linhas de pesquisa O Grupo “URBIS” vem desenvolvendo pesquisas no campo da história urbana, mais especificamente da história do urbanismo e da arquitetura, segundo linhas de investigação constituídas a partir de temáticas ou enfoques relevantes para a historiografia, tanto na perspectiva de ampliar o estudo de múltiplas experiências urbanísticas, nem sempre modernistas, quanto na revisão de narrativas que fizeram apologia de um certo modernismo no âmbito da cultura arquitetônica e urbanística do Brasil e de outros países, ao longo do século XX. Assim, as pesquisas em curso nos últimos quatro anos podem ser agrupadas nas seguintes linhas mais específicas de investigação: 1. Estudo de trajetórias profissionais de arquitetos e urbanistas Esta linha de investigação tem se firmado como das mais fecundas, desde a criação do “URBIS”, tendo desenvolvido estudos – muitos dos quais pioneiros – sobre diversos profissionais atuantes no campo da arquitetura e do urbanismo, tanto no Brasil, como Paulo de Camargo e Almeida, Osvaldo Corrêa Gonçalves, Jorge de Macedo Vieira, Flávio Império, Rosa Kliass, Harry James Cole, Pe. Lebret, Luís Saia, como no exterior – Gustavo Giovannoni e Ian Nairn. 2. Representações da cidade e do moderno no Brasil: novas perspectivas historiográficas Revisar a historiografia estabelecida no campo da arquitetura e do urbanismo no Brasil, desde o período colonial até o advento do moderno, explicitando seus pressupostos 5 teóricos, bem como seus compromissos ideológicos, tem permitido o questionamento de teses historiográficas consagradas, e também a hegemonia reclamada por certos ideários modernizadores via Estado. Ainda que tal procedimento balize as interpretações de experiências distintas, também tem sido explorado a partir do estudo de representações – como o das cidades coloniais brasileiras, ou de Brasília –, ou desmontando a construção de narrativas historiográficas. 3. A construção de cidades novas no Brasil Abordando manifestações da cultura urbanística moderna no Brasil, esta linha investiga os modos de circulação de idéias européias e norte-americanas, bem como as formas específicas como são incorporadas na construção de cidades novas nos anos 1940/1970, ao lado das inovações locais. Os casos de Maringá (PN) e de Brasília (DF), mas também da Vila Paranapiacaba (SP), têm merecido especial atenção em nossas pesquisas, juntamente com o estudo de estâncias balneárias do circuito das águas de São Paulo e de Minas Gerais, procurando-se assim contrapor realizações urbanísticas diversas. 4. As relações arte-cidade: estudos sobre a “Internacional Situacionista” Esta linha de pesquisa visa aprofundar a leitura e análise das concepções e propostas formuladas pela “Internacional Situacionista”, debruçando-se sobre a própria história do movimento, seus desdobramentos no campo das culturas artística e também arquitetônica e urbanística, bem como suas ressonâncias no âmbito da cultura artística brasileira dos anos 1950/70, analisando de modo específico a obra de Hélio Oiticica. 5. Territórios universitários: história, desenho e sustentabilidade. A linha de pesquisa sobre câmpus universitário, sua arquitetura, seu planejamento e suas relações com a cidade, surgiu a partir da experiência de planejamento do Campus 2 da USP em São Carlos, em 2003/2005. Tendo desenvolvido pesquisas sobre a arquitetura e o desenho urbano dos câmpus da USP em São Paulo e em São Carlos, bem como as relações desses câmpus com a cidade, atualmente tem se analisado experiências recentes, visando formular diretrizes e recomendações para o planejamento sustentável dos territórios universitários. 6. Temas emergentes: Luís Saia e Gustavo Giovannoni - teoria do restauro e urbanismo; Arquitetura tradicionalista vs. arquitetura modernista na casa paulista. Os estudos das obras urbanísticas de Saia e de Giovannoni, além de permitir ampliar o conhecimento da cultura urbanística moderna no Brasil, pondo à tona as concepções e realizações nesse campo por um profissional pouquíssimo conhecido, apesar de sua importância, também tem nos aproximado da cultura urbanística italiana. Tem-se assim a 6 possibilidade da abordagem do tema do patrimônio, de sua conservação e de propostas teóricas de restauro de edifícios e centros históricos, já abordados no estudo da arquitetura e desenho urbano da Vila Paranapiacaba. A investigação de uma fértil produção residencial em cidades paulistas conforme uma arquitetura tradicionalista, no mesmo período em que se difundiam soluções modernistas, pode vir a esclarecer melhor o processo de construção dessas paisagens residenciais, bem como situar com mais clareza o lugar de cada uma dessas produções na cultura arquitetônica dos anos 1940/70. Perspectivas dos Grupos: A) Grupo de História Social do Trabalho e da Tecnologia como Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo Continuaremos as atividades de pesquisa, articulando os projetos individuais às discussões coletivas. Neste sentido, continuaremos a realizar nossos Seminários Mensais, em que discutimos diversos textos teóricos e historiográficos, bem como resultados parciais das pesquisas em andamento. Ainda em 2010, são esperados: o lançamento de dois livros, frutos de teses elaboradas no grupo; a conclusão de uma Iniciação Científica, a defesa de um mestrado e o depósito na Pós de uma tese de doutorado. Ao mesmo tempo, estão sendo esperadas, em 2010, várias apresentações em eventos (IPHS, BRASA, LASA e outros) e publicações em revistas arbitradas e em anais de encontros científicos. Pretende-se também ampliar os horizontes do grupo, através das interlocuções já em curso, com outros pesquisadores, de outras instituições nacionais e internacionais, assim como com outros grupos de pesquisa, como é o caso do NEV e MH-FMUSP. B) Grupo “URBIS – História Urbana e do Urbanismo” O grupo “URBIS”, além do desenvolvimento de pesquisas segundo as linhas acima indicadas, que já resultaram em dez trabalhos de iniciação científica, doze mestrados e cinco doutorados, também vem realizando, com periodicidade mensal, seminários de discussão de temáticas mais abrangentes. Se nos anos de 2007 a 2009 foram vistas as diversas correntes historiográficas no âmbito da história urbana e do urbanismo, a partir de suas produções nacionais, neste ano serão discutidos textos-chaves para o tratamento de questões epistemológicas e filosóficas que perpassam aquela historiografia. Ensaios de 7 Heidegger, Simmel, Benjamin, Habermas e Trías deverão ser objeto de nossas reflexões ao longo de 2010. Atualmente está sendo construído o site do Grupo, que visa ampliar e facilitar nossos contatos acadêmicos, bem como disponibilizar os produtos de nossas pesquisas. Intenciona-se organizar, em 2011, uma exposição comemorativa do centenário de nascimento de Luís Saia, abarcando o conjunto de sua rica trajetória profissional, suas concepções teóricas e historiográficas, seus projetos de arquitetura e seus planos urbanísticos, suas ideias e propostas de restauro e urbanismo. O “URBIS” também participa da organização do Seminário “Brasil-Itália”, a ser realizado em São Carlos em maio de 2011, bem como tem colaborado com a Comissão Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP na organização dos eventos comemorativos do cinqüentenário de Brasília, e com a revista “Risco”, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESCUSP, na preparação de número especial sobre os 50 anos de Brasília. Questões Propostas: Os dois grupos apresentarão um resumo de suas linhas de pesquisas, com exposições feitas por seus representantes, a Dra. Cristina de Campos (HSTTFAU) e o Dr. Carlos Roberto Monteiro de Andrade (URBIS). A seguir, o debate será aberto aos presentes na Sessão, com possibilidade de os demais membros dos dois grupos, assim como todos os demais presentes, contribuírem. As linhas de pesquisa e temáticas gerais a serem discutidas na Sessão são: 1) História das teorias e das intervenções arquitetônicas e urbanísticas e história social do trabalho e da tecnologia como fundamentos sociais da arquitetura e do urbanismo: abordagens metodológicas. 2) Idéias tem lugar ? Triangulações internacionais (Brasil, Europa e Estados Unidos): idéias e práticas no campo da produção social do espaço. 3) Trabalho, tecnologia e território na construção do urbano e da arquitetura do século XX (1870-1970): as cidades novas. 4) Balanço e revisões historiográficas do urbanismo moderno no Brasil. São Paulo e São Carlos, 30 de abril de 2010. 8 Pesquisadores do Grupo HSTTFAU/ FAU/USP: Profa. Ass. Maria Lucia Caira Gitahy (FAUUSP) - Coordenadora Prof. Dr. André Augusto de Almeida Alves (UEM) Pesquisador Profa. Dra. Artemis Rodrigues Fontana (UNIP) Pesquisadora Dra. Cristina de Campos (FAUUSP) Pós-Doutoranda Prof. Dr. Fernando Atique (UNIFESP) Pesquisador Arquiteta Luciana Massami Inoue (FAUUSP) – Mestranda (Bolsista CAPES) Prof. Dr. Luiz Augusto Maia Costa (UNIME e SEDUR) – Pesquisador Ms. Marcos Virgilio da Silva (FAUUSP) – Doutorando (Bolsista CAPES) Ms. Maria Beatriz Portugal Albuquerque – Pesquisadora Prof. Dr. Sidney Piochi Bernardini (UNIP e UNISANTA) – Pesquisador Profa. Ms. Silvana Tercila Maria Pettinato Lucio (FAAP e FAUUSP) - Doutoranda Júlia Savaglia Anversa (FAUUSP) - Bolsista de IC/FUPAM Talita Camacho Barão (FAUUSP) – Bolsista de IC/CNPq Elisa Haddad de Oliveira (FAUUSP) – Bolsista de IC/FAPESP Pesquisadores do Grupo URBIS/ EESC/USP: Prof. Dr. Carlos Roberto Monteiro de Andrade (EESC/USP) - Coordenador Profa. Dra. Luciana Schenk (EESC/USP) Prof. Ms. Francisco Sales Trajano Filho (EESC/USP) Dra. Alessandra Pavesi (EESC-USP) – Pós-Doutoranda (Bolsista CNPq) Prof. Dr. George A. F. Dantas (UFRGN) Dra. Luiza Videsot - Pesquisadora Dra. Maria Cecilia Lucchese – Pesquisadora Ms. Thaís Fátima dos Santos Cruz (FAU/USP) - Doutoranda (Bolsista FAPESP) Prof. Ms. Lucas Cestaro (UNICEP e Pref. Mun. de Rio Claro – SP) Profa. MS. Fabíola Castelo de Souza Cordovil (UEM e EESC/USP) - Doutoranda Ms. Ana Carolina Fróes Ribeiro (EESC-USP) - Doutoranda (Bolsista CAPES) Ms. Renata Cabral (EESC-USP) - Doutoranda (Bolsista CAPES) Profa. MS. Maristela da Silva Janjulio (UNIRP e EESC-USP) - Doutoranda Lorenza Pavesi (EESC-USP) – Mestranda (Bolsista CAPES) Rodrigo Nogueira Lima (EESC-USP) - Mestrando (Bolsista CAPES) Simone Borges Urzedo – Aluna do CAU-EESC-USP (Bolsista Pró-Reitoria de Cultura e Extensão/USP) Liziê Muniz Sampaio – aluna do CAU-EESC-USP 9