EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA COMISSÃO INTERDISCIPLINAR DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE Jaqueline Suzan C. Freitas1; Daniela F. Oliveira2; Alane Oliveira3; Verena Cerqueira4; Darlene S. de Azevedo5. Introdução: Meirelles et al (2007) enfatizam que na área de saúde, em especial no que tange o cuidado ao cliente portador de lesões cutâneas, o trabalho interdisciplinar vem se tornando uma premissa fundamental para o alcance do sucesso no tratamento. Por conta disto, existe uma crescente formação de grupos interdisciplinares de interesse na prevenção e no tratamento de feridas nas instituições de saúde em todo o Brasil. Objetivo: Compartilhar com a comunidade científica informações referentes ao processo inicial de implantação de uma comissão de prevenção e tratamento de lesões de pele. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da implantação de uma comissão interdisciplinar para prevenção e tratamento de lesões de pele em um hospital geral da cidade do Salvador-BA. Resultados: Elaborou-se o regimento da comissão que estabelece o funcionamento da mesma e define como objetivos a normatização de condutas para prevenção e tratamento das úlceras e lesões de pele, seleção de produtos custo/eficientes, redução das infecções hospitalares e do tempo de internação dos clientes portadores desse agravo, promoção de pesquisa científica e capacitação de profissionais. Posteriormente, selecionou-se os membros definidos no regimento em três grupos: Assessores, Consultores e Executores e criou-se a logomarca da comissão. Iniciaramse as atividades com a elaboração do Protocolo de Prevenção de Úlcera por Pressão. Para integração e capacitação dos membros assessores e executores (enfermeiros referência das unidades), realizou-se um encontro técnico. A programação científica contemplou momentos de conteúdo teórico, prático e terapias voltadas para o cuidado com o profissional. Realizouse um projeto piloto em 2 unidades de internação e 01 unidade de terapia intensiva para Bacharel em Enfermagem – Universidade Católica do Salvador; Pós-Graduanda do Curso de Especialização Enfermagem Dermatológica – Universidade Federal da Bahia; Especialista em Unidade de Terapia Intensiva – Universidade de Guarulhos; Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - Hospital Santa Izabel (Salvador-BA); Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Domiciliar – SOS Vida (Salvador-BA); Membro Assessor da Comissão de Ensino, Prevenção e Tratamento das Lesões de Pele (ComPele) – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 1 Bacharel em Enfermagem – Universidade Estadual da Bahia; Especialista em Unidade de Terapia intensiva – Universidade Federal da Bahia; Enfermeira da Educação Permanente – Hospital Santa Izabel; Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva – Hospital Geral do Estado da Bahia; Membro Assessor da ComPele – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 2 Bacharel em Enfermagem – Universidade Federal da Bahia; MBA em Saúde e Gestão Hospitalar – Universidade Getúlio Vargas; Coordenadora dos Serviços de Oncologia e Radioterapia do Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 3 Bacharel em Enfermagem – Centro Universitário Jorge Amado; Enfermeira Referência da Unidade de Clínica Médica e Neuroclínica do Hospital Geral Roberto Santos; e-mail: [email protected]. 4 Bacharel em Enfermagem – Universidade Católica do Salvador; Especialista em Cardiologia – Universidade Rui Branco; Especialista em Enfermagem Dermatológica – Universidade Gama Filho; Supervisora Administrativa do Hospital Santa Izabel; Supervisora da Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Membro Assessor da ComPele – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 5 diagnóstico da situação do problema e validação do protocolo. Os processos validados foram aplicação da escala de Braden sistematicamente pelo enfermeiro, notificação dos pacientes em risco e acompanhamento/ registro da evolução desses pacientes para o desenvolvimento do agravo e avaliação técnica de película transparente não estéril para padronização. Conclusões: Para implementar uma comissão interdisciplinar de prevenção e tratamento de lesões cutâneas se deve buscar um real envolvimento e compromisso dos profissionais integrantes da equipe. Além disso, cada instituição deve avaliar suas particularidades e implementar as rotinas que realmente sejam consideradas viáveis e executáveis para alcance dos resultados. Referências: MEIRELES, I. B. et al. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2001. Bacharel em Enfermagem – Universidade Católica do Salvador; Pós-Graduanda do Curso de Especialização Enfermagem Dermatológica – Universidade Federal da Bahia; Especialista em Unidade de Terapia Intensiva – Universidade de Guarulhos; Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - Hospital Santa Izabel (Salvador-BA); Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Domiciliar – SOS Vida (Salvador-BA); Membro Assessor da Comissão de Ensino, Prevenção e Tratamento das Lesões de Pele (ComPele) – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 1 Bacharel em Enfermagem – Universidade Estadual da Bahia; Especialista em Unidade de Terapia intensiva – Universidade Federal da Bahia; Enfermeira da Educação Permanente – Hospital Santa Izabel; Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva – Hospital Geral do Estado da Bahia; Membro Assessor da ComPele – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 2 Bacharel em Enfermagem – Universidade Federal da Bahia; MBA em Saúde e Gestão Hospitalar – Universidade Getúlio Vargas; Coordenadora dos Serviços de Oncologia e Radioterapia do Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 3 Bacharel em Enfermagem – Centro Universitário Jorge Amado; Enfermeira Referência da Unidade de Clínica Médica e Neuroclínica do Hospital Geral Roberto Santos; e-mail: [email protected]. 4 Bacharel em Enfermagem – Universidade Católica do Salvador; Especialista em Cardiologia – Universidade Rui Branco; Especialista em Enfermagem Dermatológica – Universidade Gama Filho; Supervisora Administrativa do Hospital Santa Izabel; Supervisora da Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Membro Assessor da ComPele – Hospital Santa Izabel; e-mail: [email protected]. 5