Proposta Criação uma comissão de trabalho para estudar nova tarifa de transportes para estudantes no Ensino Superior Nos últimos anos tem-se assistido a uma apatia por parte das entidades governativas no que toca a melhorar as tarifas dos títulos de transportes, desde a extinção do passe sub 23 que abrangia grande parte da comunidade estudantil até aos 23 anos e que agora apenas é dirigido para os estudantes beneficiários da Ação Social Direta no Ensino Superior ou para estudantes inseridos em famílias que cumpram o critério estabelecido na alínea c) do n.º 2 do artigo 3-A da Portaria n.º 272/2011, de 23 de setembro, conforme alterada pela Portaria n.º 36/2012, de 8 de fevereiro, ou seja, “que integrem agregados familiares cujo rendimento médio mensal equivalente seja igual ou inferior a 1,2 vezes o valor do IAS. É completamente injusto que não sejam abrangidos com qualquer tipo de descontos todos os estudantes, visto que estes pagam o mesmo que qualquer individuo que integre a população empregada. Este problema ainda acresce quando se fala nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto em que de forma a evitar o elevado preço do arrendamento de casas nos centros urbano, têm que se deslocar para a periferia. Porém, neste caso os preços dos transportes também disparam. Este elevado preço que um estudante paga para se deslocar até ao seu estabelecimento de ensino pode desincentivar a frequência no ensino superior. Desta forma, o Movimento Associativo Nacional reunido em Lisboa nos dias 6 e 7 de setembro exige à Tutela um novo método de tarifa que possa abranger todos os estudantes que frequentem o ensino superior e propõe a criação de uma comissão de trabalho de âmbito regional nos termos dos artigos 61.º a 64.º do regimento do ENDA, num prazo de 3 meses, com o objetivo de: a) compreender as várias necessidades das diversas regiões do país; b) estudar uma proposta de percentagem mais adequada para uma nova tarifa nos títulos de transporte para os estudantes do ensino superior. Lisboa, 6 de Setembro de 2014