MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS APRESENTAÇÃO - NBR 14724 A estrutura do trabalho compreende: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elementos são classificados em duas categorias, obrigatórios e opcionais. É importante consultar a ordem dos elementos dentro da estrutura da monografia. Este modelo permite visualizar com clareza a disposição dos elementos na composição da monografia. Ordem dos Elementos: Elementos Pré - Textuais ou Preliminares Capa (Obrigatório) Lombada (Opcional) Folha de rosto (Obrigatório) Folha de aprovação (Obrigatório) Dedicatória (Opcional) Agradecimentos (Opcional) Epígrafe (Opcional) Resumo (Obrigatório) Resumo em língua estrangeira (Obrigatório) Lista de Ilustrações (Opcional) Lista de Tabelas (Opcional) Lista de Abreviaturas e Siglas (Opcional) Sumário (Obrigatório) Elementos Textuais Introdução (Obrigatório) Desenvolvimento (Capítulos) (Obrigatório) Conclusão (Obrigatório) Elementos Pós-Textuais Referências Bibliográficas (Obrigatório) Glossário (Opcional) Apêndice (Opcional) Anexos (Opcional) Índice (Opcional) Normas Gerais de Apresentação Normas Gerais de Citação Referências Bibliográficas utilizadas para a elaboração deste manual 1 CAPA Elementos obrigatórios são apresentados na seguinte ordem: 1. Nome da instituição; 2. Nome do autor do trabalho; 3. Título em letras maiúsculas e subtítulo se houver em letras minúsculas precedido de dois pontos; 4. Número de volumes se houver; 5. Local (cidade) onde se deposita o trabalho; e 6. Ano de depósito em algarismos arábicos. Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12, centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e entrelinhas de 1,5cm. Segue o Modelo 2 3 LOMBADA Elemento opcional padronizado pela NBR 1222:2004. Deve ser impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima. Os elementos necessários são: 1. Nome do autor ou autores do trabalho 2. Título e subtítulo se houver 3. Volume se houver; e 4. Ano. Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12, em letras maiúsculas e em negrito. Segue o modelo: 4 5 6 FOLHA DE ROSTO Folha onde são digitadas as informações essenciais, indispensáveis na identificação do trabalho. Trata-se de elemento obrigatório onde fica a identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico. Os dados necessários são: ANVERSO 1. Nome do autor; 2. Título; 3. Subtítulo se tiver; 4. Número de volumes (se houver mais de um, deve contar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume); 5. Natureza do trabalho: (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); Objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); Nome da instituição a que se é submetido; Área de concentração; 6. Nome do orientador e, quando houver, do coorientador; 10. Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e 11. Ano de depósito (da entrega do trabalho). Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial. O nome do autor, o título do trabalho, local e data seguem o mesmo padrão da capa tamanho 12, centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e entrelinhas de 1,5cm. A natureza e o objetivo do trabalho deverão ser redigidos em espaçamento simples, fonte 12, recuado no meio da mancha gráfica para a margem direita. VERSO Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o Código de Catalogação Anglo Americano vigente (solicitar ao bibliotecário da unidade). 7 Segue o modelo: 8 FOLHA DE APROVAÇÃO Folha que contém elementos essenciais à aprovação do trabalho de caráter obrigatório. Os dados que devem constar são: 1. Nome do autor; 2. Título e subtítulo se houver; 3. Natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração); 4. Data de aprovação; 8. Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertence. A assinatura dos componentes da banca examinadora e a data de aprovação são colocadas após a aprovação do trabalho. Todos os elementos devem ser redigidos em fonte times arial. A natureza e o objetivo do trabalho seguem os mesmos padrões da folha de rosto: espaçamento simples, tamanho 12, fonte arial, recuado no meio da mancha gráfica para a margem direita. Segue o modelo 9 10 DEDICATÓRIA Folha opcional onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém. É um texto curto e simples, situa-se após a folha de aprovação. Deve ser redigido em fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na margem de 6 cm e no meio da página se for curta. Segue o modelo 11 12 AGRADECIMENTO Manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho. Trata-se de elemento opcional que segue as mesmas recomendações de formatação da dedicatória, deve ser redigido em fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na margem de 6 cm e no meio da página quando for curto. Segue o modelo 13 14 EPÍGRAFE Elaborada conforme a ABNT NBR 10520, texto em que apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, de certa forma, embasou a gênese da obra. Pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes principais, mas é opcional. Segue as mesmas formatações da dedicatória e agradecimentos: fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na margem de 6cm e no meio da página ou da metade da página para baixo. Permite-se redigir em itálico e entre aspas quando for menos de três linhas. Segue o modelo 15 16 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio autor é uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em sua elaboração. É elemento obrigatório que deve conter: 1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva; 2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do assunto; 3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser significativa, explicando o tema principal do documento e que em seguida a categoria do tratamento seja informada, por exemplo: memória, estudo de caso, análise da situação etc; 4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; 5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave; 6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que não sejam absolutamente necessários à sua compreensão. 7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina. A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. Segue o modelo 17 V 18 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio autor é uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em sua elaboração. É elemento obrigatório que deve conter: 1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva; 2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do assunto; 3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser significativa, explicando o tema principal do documento e que em seguida a categoria do tratamento seja informada, por exemplo: memória, estudo de caso, análise da situação etc; 4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; 5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave; 6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que não sejam absolutamente necessários à sua compreensão. 7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina. A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. Segue o modelo 19 20 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Elemento opcional. Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxograma, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte times arial, tamanho 12 e entrelinhas de 1,5cm. Segue o modelo 21 22 LISTA DE TABELAS Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página. Para elaboração da lista de tabelas os requisitos são os mesmos da lista de ilustrações: Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de 1,5cm. Segue o modelo 23 24 LISTA DE ABREVIATURA E SIGLA A lista de abreviaturas e siglas é opcional. Trata-se de uma relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso após a lista de tabelas. Abreviatura: Quando uma palavra é representada por suas sílabas ou letras. Sigla: Quando uma denominação ou título são representados por suas letras iniciais. Na lista deve conter: 1. O título com destaque; 2. A relação das abreviaturas e siglas citadas no trabalho em ordem alfabética. Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses. A partir da segunda ocorrência, usar somente a sigla. As unidades de peso e medidas quando acompanhada por numeral são abreviadas. Exemplo: (5m, 2cm, 1g, etc.). Quando usadas isoladamente no texto devem aparecer por extenso. Exemplo: (metro, centímetro, quilo, etc.). Os nomes geográficos são utilizados sempre por extenso. Exemplo: (São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco), abre-se uma exceção aos países conhecidos universalmente pela abreviatura. Exemplo: UK (Reino Unido) ou EUA/ USA (Estados Unidos). Nas referências bibliográficas os meses do ano são abreviados pelas três primeiras letras, exceto maio. Exemplo: (jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., 25 ago., set., out., nov., dez.). As abreviaturas das edições são indicadas da seguinte maneira: 4. ed., 3. ed.,etc. Recomenda-se digitar listagem específica de abreviaturas e siglas separadamente. A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de 1,5cm. LISTA DE SÍMBOLOS Elemento opcional: Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de 1,5cm. Segue o modelo 26 27 SUMÁRIO É uma listagem obrigatória das principais divisões, seções e outras partes de um documento refletindo a organização e a grafia da matéria no texto. Suas partes devem ser acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho conforme a NBR 6027:2003. OBSERVAÇÃO: Não se deve confundir sumário com índice, listas ou resumo. Segundo a NBR 6027 (2003) o índice é uma “lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto, tais como datas, ilustrações, exemplos etc., na ordem de sua ocorrência”. Há algumas observações para compor o sumário: 1. Não se devem incluir elementos pré-textuais, com exceção do prefácio; 2. Deve indicar a numeração dos capítulos e suas divisões, o título de cada parte e a respectiva paginação (página inicial do capítulo ou parte, páginas extremas ou páginas em que se distribui o texto); 3. Os indicativos numéricos dos capítulos, seções e outras partes do texto representados no sumário devem ser alinhadas à esquerda conforme a Norma de Numeração Progressiva das Seções de um Documento Escrito – NBR 6024:2003; 4. Para documentos em mais de um idioma, aconselha-se elaborar um sumário para cada idioma inserindo-os em páginas separadas; 5. Devem-se utilizar algarismos arábicos e a numeração progressiva para indicação dos capítulos e de suas subdivisões; 28 6. A divisão em partes (algarismos romanos) não deve interferir na seqüência normal dos capítulos. Segue o modelo 29 30 INTRODUÇÃO Trata-se de elemento obrigatório onde o autor deverá apresentar em linhas gerais, o que o leitor encontrará no corpo do texto, baseando-se nos capítulos e subcapítulos. Conforme Traldi; Dias (2009), alguns autores defendem que a introdução deve conter quatro idéias básicas sobre as quais devem ser construídos os quatro parágrafos principais que responderiam às seguintes perguntas: 1. Qual será o tema trabalhado? 2. Por que este tema foi escolhido? 3. Para quem e de que forma o estudo oferecerá contribuição? 4. Como será realizada a monografia? De acordo com Traldi; Dias (2009), as respostas a estas perguntas constituirão a síntese da introdução, uma vez que através delas o autor conseguirá transmitir as informações mais relevantes sobre o assunto, às justificativas que o levaram a se interessar pelo tema, os objetivos propostos no estudo e a maneira como o trabalho poderá contribuir para a evolução do conhecimento. Os elementos necessários para formar a introdução são: 1. Tema do trabalho; 2. Delimitação e relevância 3. Natureza e importância 4. Exposição do assunto 5. Objetivos e hipóteses 6. Revisão de literaturas; e 31 7. Metodologia adotada. A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho, qual seja: fonte arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. TEMA / ASSUNTO INTRODUÇÃO Tema / Assunto Inicia-se o texto com uma breve apresentação do assunto no qual sua investigação está inserida. Características do pesquisador: Alguns atributos pessoais são desejáveis para um bom pesquisador. Para Gil (1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter curiosidade, criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. Tendências e Preferências Pessoais: O pesquisador deve escolher um assunto correspondente ao seu gosto pessoal que sejam preferencialmente na sua área de atuação. Relevância da pesquisa: Procurar assuntos cujo estudo e o aprofundamento possa trazer à contribuição efetiva para o próprio amadurecimento cultural, contribuir para esclarecer melhor o problema ao corrigir uma falsa interpretação ou aprimorar a definição 32 de um conceito ambíguo. Tais ações visam ao aprofundamento sobre o tema dado sua relevância pelo conteúdo e pela sua atualidade. Especificação de um tema: Limitar um tema específico, o mais restrito possível. Evitar que o trabalho trate de muitos assuntos. Depois de escolher a área/tema, busque a localização de um ponto bom para ser explorado. Procurar definir circunstância, tempo, espaço e área. Conforme Traldi; Dias (2009), após a escolha de um tema, o pesquisador deve, necessariamente, formular um problema de caráter cientifico/ acadêmico e, neste momento, tentará responder a primeira indagação: O que fazer? Segue o modelo 33 34 PROBLEMA / HIPOTESES / JUSTIFICATIVA INTRODUÇÃO Problema e Hipótese Problema de pesquisa: De acordo com Cartoni (2007) o problema de pesquisa é a dúvida inicial, ele se apresenta como delineador metodológico tendo a função de indicar ao autor qual o caminho que deve ser percorrido na pesquisa para se atingir ao objetivo estabelecido. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. Para o tema se apresentar viável ele precisa ser limitado, ou seja, deve-se restringir o horizonte teórico que se pretende desvendar de determinado tema. Para chegar a essa delimitação pode-se fazer algumas questões ao próprio tema como: Onde? Quando? Por quê? Como? O que desejo e não sei como obter? O que faria para satisfazer minha necessidade? De acordo com Traldi; Dias (2009), é fundamental entender que a pergunta elaborada para formulação de um problema não é de opinião ou questionário, mas sim uma pergunta cientifica que não apresenta uma resposta imediata. Respostas através de uma hipótese: O conceito de hipótese, segundo Gil (2007), “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado, aceita ou rejeitada depois de devidamente testada”. Quando o problema de pesquisa é bem formulado pelo pesquisador, as respostas hipotéticas surgem com mais facilidade. Tornando a futura pesquisa possível de ser finalizada com credibilidade e segurança. 35 Hipótese responde à indagação do problema. Ao elaborar uma hipótese, o pesquisador nada mais faz do que antecipar respostas para o problema que ele decidiu estudar, e o faz em forma de enunciado que o orientará na condução de seu trabalho. Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado. Desta forma a hipótese é provisória. Mas de extrema importância por sinalizar se o modelo que se tem representa ou não a realidade. Para Acevedo; Nohara (2006, p. 35) ao iniciar uma investigação deve-se formular hipóteses que estejam de acordo com as informações fornecidas na revisão bibliográfica. A partir das afirmações da hipótese, o pesquisador vai coletar dados para verificar se elas ocorrem ou não. Requisitos para hipóteses: a) Consistência lógica: os termos do enunciado não podem ser contraditórios e deve ser compatível com o conhecimento científico atual; b) Os fatos arrolados devem ser verificáveis, passíveis de comprovação; por isso não se admite o uso do conceito moral, religioso transcendente; c) A conceituação deve ser clara e compreensível; por isso, a necessidade de termos precisos e de se evitar generalizações; d) Não deve basear-se em conceitos morais e subjetivos e evitar adjetivos como: bom, mau, jovem, velho, atual, antiquado, prejudicial; e) Deve dispor de uma teoria que lhe dê sustentação. Obs.: Alguns cursos, principalmente da área da saúde exigem que após a introdução se coloque uma página com a justificativa do trabalho. Conforme Cartoni (2007), a justificativa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa deve ser efetivado. Uma boa 36 justificativa deve levar em conta tantos os aspectos sociais quanto os científicos do tema. Três são os itens que não podem deixar de ser observados na justificativa: a) Importância: Que revela o porquê de se estudar tal tema. Para quem o estudo deste tema é importante? Por que o estudo desse tema é importante para a ciência em questão (Direito, por exemplo)? Por que esse tema é importante para você (pesquisador)? Aqui se concentra a chamada justificativa Científica. b) Viabilidade: Quais são as possibilidades de se realizar esta pesquisa? Este aspecto está relacionado às possibilidades materiais da pesquisa: fontes de consulta disponíveis, etc. c) Oportunidade: Por que esta pesquisa é oportuna neste momento? Ela está de acordo com os interesses da atualidade no ordenamento jurídico? Aqui se concentra a chamada justificativa Social-científica, quando o pesquisador demonstra que tem conhecimento de como a sua ciência se reflete na sociedade. Deve-se tomar cuidado na elaboração da justificativa para não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. Segue o modelo 37 38 OBJETIVOS INTRODUÇÃO A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. 1. OBJETIVO DE ESTUDO Nele deve ser descrita a situação-problema escolhida como objetivo de estudo. Neste capítulo deverão ser apresentados os termos e conceitos cujos significados sejam relevantes para a compreensão do trabalho. De acordo com Cartoni (2007), o objetivo de um trabalho é a afirmação daquilo que ser alcançar com o estudo. Objetivo geral: Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias estudadas. Bezzon; Miotto (2009) cita que esta etapa do projeto de pesquisa responde as perguntas: Para que fazer? É a pergunta que se refere às ações que se quer alcançar. Objetivos específicos: Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Para construir este tópico responda: Para quem fazer? 39 Exemplos aplicáveis a objetivos (verbos de ação) a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar; b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar; c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, otimizar, melhorar; d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: Comparar, criticar, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar; e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar; f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Lista de alguns verbos operacionais apreciar analisar escolher citar classificar comparar controlar descobrir descrever definir demonstrar nomear justificar Segue o modelo 40 designar diferenciar distinguir estimar avaliar calcular construir consertar desenvolver(método) diagnosticar (manutenção) executar gerenciar (informática) instalar integrar localizar montar (uma operação) modelar organizar (um posto) praticar preparar realizar explicar identificar julgar listar medir opor provar dominar reconhecer redigir reagrupar repertoriar resolver selecionar estruturar traduzir transpor verificar transformar utilizar etc 41 DESENVOLVIMENTO É a parte principal do trabalho acadêmico e se caracteriza por possuir uma especifica composição. Deve retratar o conhecimento do tema acumulado ao longo de uma vasta pesquisa em linguagem culta e técnica observando as regras gramaticais vigente. Conforme França (2007) tem por objetivo desenvolver a idéia principal, analisando-a e ressaltando os pormenores, discutindo hipóteses divergentes e expondo a própria hipótese e demonstrando-a. É neste momento que o leitor tem acesso a completa percepção do conteúdo. Nesta etapa, o trabalho é dividido em capítulos e sub-capítulos que seguem uma seqüência lógica da definição do objeto de estudo e da metodologia escolhida para a construção do referencial teórico que vai fundamentar a análise e levar as conclusões. De acordo com Traldi; Dias (2009), cada capítulo (seção primária) deve abrir uma página – conforme específica a normalização da ABNT para redação de trabalho cientifico (numeração progressiva das seções de um documento, NBR 6024: 2005), podendo ser subdividido em seções secundárias, e assim por diante. Os títulos do capítulo devem ser redigidos em letras maiúsculas, enquanto que os títulos das subseções são escritos com maiúscula somente na primeira, exceto para nomes próprios. 42 A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte times new roman ou arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. Para os cursos que seguem como capítulos uma determinada estrutura para organizar o desenvolvimento como: objetivos de estudo, revisão de literatura, metodologia, análise de dados e discussão dos resultados. Segue o modelo: REVISÃO DE LITERATURA ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. REVISÃO DE LITERATURA Neste capítulo o autor faz uma exposição teórica sobre o assunto, destacando pesquisas já publicadas e os principais trabalhos científicos existentes na área. A revisão de literatura é formada de revisões de estudos anteriores, isso significa que sempre é necessário citar qual é o autor do estudo. De acordo com Traldi; Dias (2009), tem como finalidade de destacar os principais trabalhos existentes na área, assim como fazer uma ligação entre a bibliografia pesquisada e a situação-problema que está sendo estudada. 43 De acordo com Acevedo; Nohara (2006, p.35) o referencial teórico contextualiza e dá consistência à investigação. É nesta etapa que o autor se aprofunda no objeto de estudo e permite que o leitor se interesse pelo assunto Segue o modelo 44 45 METODOLOGIA ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. METODOLOGIA A metodologia deverá descrever a(s) forma(s) como os dados serão obtidos, levando-se em consideração o tipo de pesquisa a ser realizada: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, laboratorial, etc. De acordo com Cartoni (2007), a metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. Descreve o tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Ao redigir o capitulo do método, deverá relatar como o estudo foi conduzido. Então, ele deve ser explicado de forma detalhada. Segue o modelo: 46 TIPO DE PESQUISA ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO Metodologia - Tipo da Pesquisa Classificações da pesquisa do ponto de vista dos procedimentos técnicos (TRALDI; DIAS, 2009). Tipos de Pesquisas: Procedimentos técnicos Pesquisa Bibliográfic a Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, revistas, jornais, etc. e não por intermédio de relatos de pessoas ou experimentos. Pesquisa descritiva Quando tem como objetivo descrever as características de determinado fenômeno ou população, correlacionar fatos, etc. Observação, registro e análise do objeto que está sendo estudado, podendo ser classificadas em: estudo exploratório, descritivo, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso e pesquisa documental. Pesquisa experimenta l Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Seu objetivo é estudar as causas que determinam o fenômeno e o modo como são produzidas. 47 “De acordo com o tipo de pesquisa e a metodologia empregada para encaminhar o trabalho de investigação, o autor descreverá suas técnicas de maneira mais detalhada ou mais rápida. E para tanto terá a opção de abrir ou não este capítulo em sua monografia." (TRALDI; DIAS, 2009). MÉTODO DE PESQUISA ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO Metodologia - Método da Pesquisa Método dedutivo Conforme Lakatos; Marconi (2006), os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico. De forma breve, veja a seguir em que bases lógicas estão pautadas tais métodos. Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de duas premissas, retirarem uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. Método indutivo Método proposto pelo empirista Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera-se, que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta 48 princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações. Método hipotético-dedutivo Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio, descrita por Gil (2007): “quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses”. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas, ou seja, tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procura-se evidências empíricas para derrubá-las. Método dialético Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer solução. É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. Empregado em pesquisa qualitativa (LAKATOS apud MARCONI, 2006). Método fenomenológico Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é 49 reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento, é empregado em pesquisa qualitativa COLETA DE DADOS ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO Metodologia - Coleta de Dados Segundo Cartoni (2007), se o pesquisador executa seu trabalho valendo-se de questionários aplicados ao objeto de seu estudo, com a finalidade de coletar dados que lhe permitam responder ao problema, a pesquisa é denominada de campo. Fases da pesquisa de campo 1. Inicialmente devemos realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto em questão (tal estudo nos informará sobre a situação atual do problema, sobre os trabalhos já realizados a respeito e sobre as opiniões reinantes, permitirá o estabelecimento de um modelo teórico inicial de preferência, auxiliará no estabelecimento das variáveis e na própria elaboração do plano geral de pesquisa). 2. Após a pesquisa bibliográfica prévia, de acordo com a natureza da pesquisa cumpre determinar as técnicas de registro desses dados e as técnicas de sua análise posterior. 50 Entrevista Questionário Consiste no diálogo com determinada fonte de dados relevantes para a pesquisa planejada. - Salienta-se que os quesitos da pesquisa devem ser bem elaborados e o informante deve ser criteriosamente selecionado; - O entrevistador deve ser discreto e deixar o informante à vontade, embora seja sua função dirigir a entrevista e mantê-la dentro dos propósitos dos itens preestabelecidos, sendo habilidoso ao evitar que o diálogo se desvie dos propósitos da pesquisa; - É importante salientar que o entrevistador deve apenas coletar dados e não discuti-los com o entrevistado; conclui-se que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito; - O número e a representatividade dos entrevistados devem ser tais que possam apoiar e validar os resultados da pesquisa; O entrevistador não deve confiar excessivamente em sua memória; portanto, deve anotar cuidadosamente os informes coletados. Gravar a entrevista é uma maneira eficiente de tirar melhor proveito. A gravação é útil quando se quer recorrer a certa entrevista no sentido de tirar alguma dúvida. Tem a vantagem de poder ser aplicado simultaneamente a um grande número de informantes; seu anonimato pode representar uma segunda vantagem muito apreciável sobre a entrevista; - O questionário deve apresentar todos os seus itens de forma clara e que possibilite ao informante responder com precisão; É importante que haja explicações iniciais sobre a seriedade da pesquisa, importante da colaboração e sobre a maneira correta de preencher o questionário (ou formulário). 51 Um estudo de caso é uma pesquisa empírica que: 1. Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real; 2. As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente evidentes; 3. Múltiplas fontes de evidências são utilizadas. Aplicações do estudo de caso: 1. Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida real que são complexas demais para tratamento através de estratégias experimentais ou de levantamento de dados; 2. Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção ocorreu; 3. Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em um estudo de caso ilustrativo; 4. Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza no conjunto de resultados. Componentes do “desenho” da pesquisa 1. Identificar, claramente, quais as proposições orientadoras do estudo, enunciadas a partir de questões secundárias e qual a unidade de análise (indivíduo, organização, setor, etc.). 2. Estabelecer a lógica que ligará os dados às proposições do estudo 3. Critérios para interpretar os achados – referencial teórico e categorias. Obs.: Não se deve confundir “generalização analítica” – própria do estudo de caso – com “generalização estatística”. O que se generaliza, no estudo de caso, são os aspectos do ‘modelo teórico encontrado’. Argumentos mais comuns dos críticos do estudo de caso: 1. Falta de rigor 2. Influência do investigador – falsas evidências. 3. Fornece pouquíssima base para generalizações 4. São muito extensos e demandam muito tempo para serem concluídos. 52 Respostas às críticas: 1. Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do estudo; 2. O que se procura generalizar são proposições teóricas (modelos) e não proposições sobre populações. Nesse sentido os estudos de casos múltiplos e/ou as replicações de um estudo de caso com outras amostras podem indicar o grau de generalização de proposições. 3. Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados que consomem tanto tempo. Obs.: A essência de um estudo de caso – ou a tendência central de todos os tipos de estudo de caso – é que eles tentam esclarecer “uma decisão ou um conjunto de decisões: Por que elas foram tomadas? Como elas foram implementadas? Quais os resultados alcançados? Critérios para a preparação para a condução de um estudo de caso: 1. Ter acumulado conhecimento considerável sobre o tema em questão (seja através de revisão bibliográfica ou outros estudos), pois a coleta e a análise ocorrem ao mesmo tempo. 2. O pesquisador deve ter uma postura de neutralidade para evitar a introdução de viés ou de noções pré-concebidas. Para tanto, sempre que possível deve documentar os dados coletados. 3. Conseguir acesso à organização-chave e/ou aos entrevistados-chave; 4. Munir-se de recursos suficientes para o trabalho em campo (material local p/ anotações etc.) 5. Desenvolver um procedimento para receber ajuda ou orientação de outros investigadores; 6. Criar um cronograma relacionando as atividades de coleta de dados em períodos específicos de tempo; 7. Preparar-se para a ocorrência de eventos inesperados (mudança na disponibilidade dos entrevistados etc.). 8. As questões são formuladas para o pesquisador e não para os respondentes; 53 9. Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de prováveis fontes de evidência. Essas fontes podem incluir entrevistas individuais, documentos ou observações, pois a associação entre questões e fontes de evidência é extremamente útil na coleta de dados. 10. Quando possível podem ser realizados estudos de casos-piloto que, evidentemente oferecem melhores condições quando da realização do estudo de caso propriamente dito. TIPOS DE TÉCNICAS E SUAS APLICAÇÕES: FICHAMENTO, RESENHA E SEMINÁRIO; ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO Metodologia - Fichamento, Resenha e Seminário Fichamento O fichamento é uma Técnica que se baseia na elaboração de “fichas” que devem conter os dados mais importantes e essenciais lidos em um texto ou livro. É um roteiro para o desenvolvimento da investigação. Nunes (2002, p. 57) diz que um livro renasce a cada leitura, e ele é reescrito a cada anotação. Enquanto estiver lendo um livro, anote em uma ficha tudo o que julgar importante e que poderá utilizar em seu trabalho. É importante que se tenha papel e caneta per perto, pois é muito comum, não só durante a elaboração do trabalho, como na fase da leitura, surgirem idéias importantes, que devem ser anotadas para não se perderem. O fichamento permite ao pesquisador: - organizar os textos pesquisados; - localizar com facilidade as obras consultadas; - trabalhar com memorização; 54 - selecionar os dados mais importantes das obras utilizadas. Tipos de Fichamento 1. Fichamento temático: São transcritos ou parafraseados os conceitos fundamentais de determinada obra. 2. Fichamento de documentação bibliográfica: Referências bibliográficas sobre determinado assunto. 3. Fichamento de documentação biográfica: Notas sobre autores. Resenha Técnica utilizada para se realizar uma apreciação breve de um livro ou de um escrito: 1. Apreciação: Fazer uma análise, um exame, uma síntese das principais idéias, e, depois, emitir um julgamento (científico). 2. Breve: Elege um ou outro aspecto somente do texto para análise mais aprofundada (ex: a tese do autor ou o principal argumento). 3. De um livro: O ponto de partida de toda resenha é outro livro, e não um assunto, um tema isolado. Seminário Seminário não é aula expositiva de um aluno ou de um grupo de alunos comentada pelo professor. Seminário é um círculo de debates sobre um tema ou sobre um texto. O objetivo é levar todos os participantes a uma reflexão aprofundada de determinado problema, a partir de um ou mais textos. Para a boa realização de um seminário, deve-se fazer a análise textual e a análise interpretativa do texto. 55 RECURSOS METODOLÓGICOS. ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO Metodologia - Recursos Metodológicos Correspondem aos recursos utilizados para conferir ao texto o caráter científico necessário, ao mesmo tempo em que fornecem ao leitor a possibilidade de comprovação da argumentação sustentada. Toda pesquisa sempre se detém na análise de informações retiradas de diversas fontes de informação, de divergentes opiniões sobre um tema, de uma pluralidade muito grande de doutrinas específicas sobre o mesmo e tudo isto precisa ser exposto, analisado e diferenciado no texto. Para tanto são utilizados alguns recursos metodológicos, dentre eles, os mais importantes, as notas de rodapé e as citações. Notas de rodapé As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo, digitadas em espaço simples e com caractere menor do que o usado para o texto (FRANÇA, 2007). Segundo a NBR 10520 (2002), as notas são alinhadas pela primeira palavra e sem espaço entre elas. De acordo com França (2007), as notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações, que não devam ser incluídas no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. Devem ser reduzidas no 56 mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível do texto, não sendo aconselhável reuni-las todas no fim de capítulos ou da publicação. Nas notas de rodapé podem haver notas explicativas e notas de referência que são as mais utilizadas caso o sistema de citação seja numérico e não autordata. Notas explicativas As notas explicativas têm a mesma função das notas de rodapé. De acordo com a NBR 10520 (2002), as notas explicativas são usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. Exemplo: _______________ ¹ A ação do governo está sendo empreendida através da COBAL, com a criação da rede Somar de Abastecimento. Notas de Referência Conforme França (2007), as notas de referência devem conter o sobrenome do autor, data da publicação e outros dados para localização da parte citada. Essa orientação aplica-se também a artigos de publicações periódicas. Exemplo: _______________ ¹ PENTEADO, C. Psicopatologia forense: breve estudo sobre o alienado e a lei. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. 57 Quando houver referência do mesmo autor com obras diferentes na mesma página, utilizar a expressão latina Idem ou Id. que significa "mesmo autor". Exemplo: _______________ ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 16. 2 Idem. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2009, p. 45. Se a próxima nota for do mesmo autor e da mesma obra, utilizar a expressão latina Ibidem ou Ibid. que significa "na mesma obra". Exemplo: _______________ ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 2 Ibidem, p. 23. Se houver referências do mesmo autor ou da mesma obra intercaladas entre outras, utilizar o termo opus citatum ou op. cit. que significa "obra citada". Exemplo: _______________ ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 2 RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos. Contagem, MG: Iemar, 2000, p. 57. 3 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças, op. cit., p. 34. Se houver várias passagens da mesma obra nas notas, permite-se utilizar o termo passim que significa "aqui e ali" ou "diversas passagens". 58 Exemplo: _______________ ¹OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 2 Ibidem, p. 23. 3 RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos.Contagem, MG: Iemar, 2000, p. 13. 4 Oliveira, 2009, passim. Se referir da mesma página e do mesmo ano de uma obra já citada anteriormente, utilizar o termo Loco citato ou loc. cit. que significa "no lugar citado". Exemplo: _______________ ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 2 Oliveira, loc. cit. Para indicar consulta em outras notas ou referências, utilizar o termo confira ou conforme (Cf.) abreviado. Exemplo: _______________ ¹ Cf. RAMOS, C., 1999. 59 Se a obra referenciada tiver várias páginas, não há necessidade de indicar todas, permite-se utilizar o termo sequentia ou et. seq. que significa "seguinte" ou "que se segue". Exemplo: _______________ ¹ MOORE JUNIOR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e camponeses na construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1983, p. 38 et. seq. Expressão apud Esta expressão significa citado por. É utilizada quando o autor da obra física que está sendo citado, cita outro autor. Exemplo no texto: Na concepção de Noronha (1981 apud PENTEADO, 1996, p. 63): "tal sistema é vago e impreciso, ensejando abusos na prática e dilatando desmesuradamente a esfera da inimputabilidade". Exemplo em nota de rodapé: _______________ ¹ NORONHA, E., 1981 apud PENTEADO, C., 1996, p. 63. ANÁLISE DOS RESULTADOS 60 ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DE RESULTADOS O pesquisador elabora a análise com base na discussão dos resultados alcançados e os estudos descritos na revisão bibliográfica (FRANÇA, 2007). É nele que se apresenta a discussão e se fazem novas afirmações com base em confirmações advindas de estudos realizados. Trata-se da apresentação de dados, sua descrição e análise. Acevedo e Nohara (2002) apresentam alguns passos para a elaboração da análise de dados: a) b) Mencionar brevemente o problema. Deixar claro que o estudo proporcionou condições para testar as hipóteses. c) Comunicar de forma resumida a resposta para o problema. d) Descrever quais foram os comportamentos observados. e) Apresentar os dados coletados através de gráficos, tabelas, quadros, mapas e demais ilustrações que evidenciem e/ou esclareçam cada questão levantada. Em seguida faz-se a discussão do significado dos resultados através das seguintes questões: a) O que significam os dados e estatísticas? b) Os resultados do seu trabalho estão de acordo com os resultados de pesquisa anteriores? 61 CONCLUSÃO É a parte final do trabalho, o último elemento textual onde o autor avalia os resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas. Constitui-se de uma resposta a hipóteses enunciadas na introdução. O pesquisador pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos resultados que avaliou e interpretou (FRANÇA, 2007). A conclusão faz um fechamento dos capítulos do trabalho, deve conter: 1. Comparação entre resultados e hipóteses; 2. Realizar uma avaliação do caminho da pesquisa; 3. Sugestões para estudos futuros. Obs.: Na conclusão não deve haver desenvolvimento de tema, citação e nota de rodapé. A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte Arial, tamanho 12, parágrafo de 1,25cm, entrelinhas de 1,5 cm e texto justificado. Segue o modelo 62 63 REFERÊNCIAS As referências possuem NBR própria que é a 6023:2002. Trata-se de todos os Local Nome do local (cidade) deve ser indicado tal como aparece na obra referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado ou país. Viçosa, MG Viçosa, RN Nota: Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação, indicar entre colchetes. [S. l. : s. n.]. Quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor. Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na folha de rosto, as demais podem ser Editora também registradas com os respectivos lugares. Ex: São Paulo: Nobel Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel. Data A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra. Quando a data não consta na obra, registrar a data aproximada entre colchetes, conforme indicação da NBR 6023:2002. [1981 ou 1982] um ano ou outro [1995?] data provável [1995] data certa não indicada na obra [ entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos [ca.1978] data aproximada [199-] década certa [199?] década provável [19--] para século certo [19--?] para século provável materiais consultados para o desenvolvimento do trabalho. É elemento obrigatório que tem o objetivo de apresentar e orientar elementos que identificam documentos em diferentes suportes ou formatos utilizados para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Segundo França (2007): “Referência é o um conjunto de elementos que permite a identificação de publicações, no todo ou em parte”. Devem ser listadas em ordem alfabética única de sobrenome e nome de autor e título para todo tipo de publicações consultadas ou em ordem numérica crescente, obedecendo à ordem de citação no texto. Podem aparecer no rodapé, fim de texto ou capítulo e em listas específicas. 64 GADOTTI, Moacir. Historia das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005. Um Autor Dois 319p. SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio. Comportamento Autore do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Pearson Education, 2005. 267p. s CAVALVANTI, Três Autore s Marly; ASHLEY, Patrícia Almeida; GIANSANTI, Roberto. Responsabilidade social e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 199p. HUTCHINSON, Matt, et al. Atlas fotográfico de anatomia. São Paulo: Pearson Education, 2007. 104p. Mais de três Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentandoAutore se a expressão et al. (significa e outros). Em casos específicos tais como projetos de s pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes . PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões Autor filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-213. Desco nhecid Nota: Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. O termo anônimo o não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido. ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931. Pseud ônimo Nota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, devese indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo. Organi BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, zadore 1978. 293 p. s, compil VIAN, Carlos Eduardo de Freitas (Org.). Economia brasileira. São Paulo: Alínea, adores 2008. 373p. 65 , editore Nota: Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um s, organizador, editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, coorde seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de nadore um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras para autoria. s, adapta dores, etc. Quanto à formatação, em listas específicas deve ser: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas simples, alinhas à esquerda e separadas entre si por um espaço simples em branco. Em notas de rodapé é a mesma formatação, porém em fonte menor. Além do autor e do título é importante observar os demais elementos da referência como: AUTORIA REFERÊNCIAS – Autoria Pessoal Segundo França (2007): "Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor em letras maiúsculas, seguido dos prenomes". REFERÊNCIAS – Autoria Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições) 66 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p. Órgãos ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificação Nacional e patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9. Nota: Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar diretamente pelo nome da entidade, em letra maiúscula, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver. BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942. Nota: Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Nomes homônimos, usar a área geográfica, local. governamentais BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p. Nota: Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em letra maiúscula (país, estado ou município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver. 67 Livros Periódicos CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2004. 529 p. VEJA. São Paulo: Abril, 1998- . AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. Dicionários ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v. Atlas MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Bibliografias Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987. Biografias EM CIÊNCIA E Ciência da SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de LeónAragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p. THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britan Enciclopédias nica, 1986. 30 v. Bíblias Normas Técnicas Patentes BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: EncyclopaediaBritannica, 1980. Edição Ecumênica. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informações e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de fundição de lingotes para o avanço do lingote fundido. Int CI3B22 D29/00. Den. PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 527, p.17. RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação (Mestrado em Administração)- Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989. AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de Dissertações multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul do e Teses país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração)-Curso de Pósgraduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1995. LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação 68 em diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica)-Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996 . Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e outros Eventos Científicos CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais... Salvador: FEBAB, 1980. 350 p. Nota: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente, deve-se seguir as mesmas regras aplicadas JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18., JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL; 8., 1996, Rio de Jornadas Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p. Reuniões ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 65., 1967, Washington. Proceedings... Washington: ASIL, 1967. 227 p. Conferências. CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [ Workshop WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p. Relatórios oficiais COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório Relatórios técnicocientíficos SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01). Outros tipos de responsabilidade: tradutor, prefaciador, ilustrador, etc. SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p. 69 Nota: Quando necessário, acrescenta-se informações referentes a outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparece no documento. PUBLICAÇÕES CONSIDERADAS NO TODO REFERÊNCIAS – Publicações Consideradas no Todo PUBLICAÇÕES EM PARTES REFERÊNCIAS – Publicações em Partes CARDOSO, A. P.; LEMLE, A.; BETHLEM, N. Doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Livros In: BETHLEM, N. Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. cap. 35, p. 600-621. RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: Encontr ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468. os FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE Reuniõe AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61., 1967, s Washington. Proceedings… Washington: Society of International Law, 1967. p. 6-12. Anuais ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In: Conferê CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, ncias Belém. Anais. [S. l.]: OAB, [1986?]. p. 207-208. PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In: Worksh WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais. São Paulo: IMCS, USP, 1995. p. 2. op Artigo ROMÃO, Eliana Sampaio. A expropriação do professor. Revista Educação, Valinhos, v. 10, n. 10, p. 16-22, out. 2007. de Revista OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7. Artigo SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. Caderno 2, p. 9. de jornal Nota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data. 70 DOCUMENTOS JURÍDICOS REFERÊNCIAS - DOUMENTOS JURÍDICOS São documentos que trazem entendimento e decisões acerca de temas relacionados ao direito. Segue exemplos: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Constituições Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço Leis e Decretos internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália. BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e marginália. BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por importações de Pareceres mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. 71 Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522, jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e marginália. BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Portarias Empresa de Correios e Telégrafos – ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e marginália. CONSELHO Resoluções FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex:Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação Federal e marginália. Acórdãos, BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória Decisões, que ataca apenas um dos fundamentos do julgado Deliberações e rescindendo, Sentenças das aspectos Cortes ou ademais, de imprecisão na identificação e localização do Tribunais imóvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistência. não permanecendo impugnados subsistentes ou pelo Ocorrência, autor. outros Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. 72 Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7 IMAGENS EM MOVIMENTO REFERÊNCIAS – Imagens em Movimento Fitas de vídeo OME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130 n.), VHS, son., color., Legendado. EDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks. Tucson: Lawuers & Judges Publishing, 1994. 1 deocassete (40min.), VHS, son., color. DVD ATADOR. Direção: Pedro Almodóvar. Produção: Andrés Vicente Gomez. Espanha: Europa, 1986. 1 DVD. DROGINÁSTICA: hidroboxe. Produção: Patrícia tostes. São Paulo: Canal 4, [199-]. 1 DVD (30 min), son., color. DOCUMENTOS ELETRÔNICOS REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos - CD - ROM Os meios eletrônicos são materiais de pesquisas disponíveis em Cd-Rom e documentos on-line pesquisados através da internet. Segue exemplos: 73 Livro Periódicos DICIONÁRIO eletrônico Aurélio com corretor ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 1 Revista design magazine, n. 1. São Paulo: Digerati, 2003. 1 CD-ROM. Documentos JURIS síntese IOB, São Paulo, n. 71, mai./jun. 2008. 1 CD-ROM. jurídicos Base de INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de Dados Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. 1 CD-ROM. consideradas no todo Base de Dados em partes PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de uma rede de IBICT.Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. 1 CD-ROM. REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos – INTERNET CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. Rei do E-book.com, [S.l.], 2009 Livros em: <http://www.reidoebook.com/2009/02/como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas.html>. Ace ago. 2009. Publicações CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 1997. Disponível em : <http://www.ibict.br/cionli Periódicas em: 19 maio 1998. consideradas no todo Artigos de Periódicos MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26 Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998. 74 Artigos de Jornais TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo, Rio de Jane 1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998. Legislação BRASIL. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Pú Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserçã usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não auto tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Presidência da Repúbli Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso Documentos 2009. jurídicos Jurisprudência BRASIL. Superior Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 325.822-SP. Requerente: Mitra D Jales e Outras. Requerido: Prefeito Municipal de Jales. Relator Min. Ilmar Galvão. São P dezembro de 2002. Supremo Tribunal Federal, Brasília, 2002. Dispo <http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp>. Acesso em: 09 ago. 2009. 1 TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <educatorinfo@gets maio 1998. E-mail Nota: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensage Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado os demais destinatários após o primeiro, se ponto e vírgula. ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: <http://www.toefl.o Homepage em: 19 maio 1998. 75 SÉRIES E COLEÇÕES REFERÊNCIAS – Séries e Coleções Ens MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa Universitária, 1973.172 p. Ens aios Nota KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-3 s de 1977. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado. aula 76 Rei mpr ess PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality: philosophical papers. Cambridge: Cambridge University, Reimpressão. ões WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção científica. Transinformação, Campinas, SP, v.9, n. 2 Res maio/ago. 1997. Resenha. MATSUDA, C. T. Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. R enh SANTOS, P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5, as abril. 1987. Trab alho s ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. T não publicado. publ icad os Trad uçã AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993. 399 p. T o do The dyer’s hand. origi nal Trad uçã o feita com bas e MUTAHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no Islã. Tradução por: Editora Islâmico Alqalam. Lisb Alqalam, 1988. 383 p. Versão inglesa. Original em Persa. em outr a trad uçã 77 o MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998 concedida a João Gabriel de Lima. Entr evis Nota: A entrada para entrevista é feita pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador tem maior des tas por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte ad entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte. São informações complementares descritas no final da referência. Deve ser indicada pelos títulos das Séries e Coleções e sua numeração tal qual figura no documento, entre parênteses. Segue exemplos: PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo. Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio Camargo Rodrigues de Souza; Gregório Francisco Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997. 701 p. (Clássicos do pensamento político). FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina de (orgs.). Psicologia aplicada à enfermagem. Barueri: Manole, 2008. (Série Enfermagem). PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 13. ed. Campinas: Papirus, 2004. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). REFERÊNCIAS DIVERSAS REFERÊNCIAS DIVERSAS 78 GLOSSÁRIO O glossário é elemento opcional que tem o objetivo de definir palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizados no texto. Deve ser elaborado em ordem alfabética após as referências. Segundo França (2007), glossário é uma lista de palavras poucos conhecidas, estrangeiras, termos ou expressões técnicas acompanhadas de definições ou traduções. A formatação segue a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. Segue o modelo 79 80 APÊNDICE Trata-se de um texto ou documento opcional elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, conforme dispõe a NBR 14724:2005. Tem como objetivo complementar o tema tratado. Podem ser formados por questionários, roteiros de entrevistas, representações gráficas, elaboradas pelo autor do trabalho. A palavra apêndice é indicada por letras maiúsculas, seguida pelo título do material. A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. Segue o modelo 81 82 ANEXO Os anexos também são elementos opcionais. Consiste em material de outros autores e que contribui para melhor esclarecer o texto do relatório de pesquisa, cujo objetivo é o de complementar o tema tratado, embora não constitua parte essencial da obra. Os anexos são numerados com letras maiúsculas e suas páginas numeradas na seqüência do texto. Segundo a NBR 14724 (2005), trata-se de um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Com relação à formatação, segue as mesmas orientações do glossário e apêndices: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. Segue o modelo 83 84 ÍNDICE O índice é o último elemento pós-textual que é opcional. Trata-se de uma relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto. Tem o objetivo de abranger as informações extraídas do documento, inclusive material expressivo contido nas notas explicativas, apêndice (s) e anexo (s), entre outros. Podem complementar informações não expressas no documento, tais como nomes completos, datas de identificação, nomes de compostos químicos, etc. Os índices possuem norma própria que é a NBR 6034:2004 que os classifica por: a) Ordem alfabética b) Ordem sistemática c) Ordem cronológica d) Ordem numérica e) Ordem alfanumérica Quanto ao enfoque, pode ser especial quando organizado por: a) autores b) assuntos c) títulos d) pessoas e / ou entidades e) nomes geográficos f) citações g) anunciantes e matérias publicitárias Quando organizado de maneira geral, pode ser redigido com duas categorias ou mais das descritas acima Os índices também podem ser elaborados com remissivas em casos de palavras sinônimas, populares, dentre outras utilizando o termo ver com algum recurso tipográfico. Se a palavra principal puder ser interligada a outra secundária, utilizar o termo ver também com recurso tipográfico. 85 Exemplos: AESA ver Anhanguera Educacional S. A. Insubordinação ver também Justa Causa Para localização das informações, colocar na frente do tema as páginas respectivas para localização no trabalho, bem como partes do trabalho ou volumes se houver. Exemplos: AZEVEDO, Israel, 14 Alfabetização, 17-23 Constituição Federal, 8, 13, 21, 35 Biologia, pt. 1, 37 Curso de Direito Comercial, v. 1, 59; v. 2, 77 Os índices de autores devem seguir a regra de referências. Com relação á formatação, deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e justificado. Segue modelos de índices de autores, assuntos e títulos, todos em ordem alfabética 86 87 A formatação básica para elaborar um trabalho acadêmico deve ser baseada nos princípios gerais da NBR 14724:2011. Os padrões a serem seguidos são: Papel Branco, formato A4, impresso na cor preta. Permitese utilizar outras cores apenas para ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclável. Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados de catalogação que devem vim no verso da folha de rosto. Recomendase que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas. Margens Divide-se em: Antiverso: esquerda e superior de 3cm e direita inferior de 2cm Verso: direita e superior de 3cm e esquerda e inferior de 2cm. Espacejamento entre linhas: 1,5cm em todo o trabalho, exceto para as citações com mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição e área de formação, os quais devem ser redigidos em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre sim por um espaço simples em branco. Parágrafo: Texto: 88 1,25cm em todo o trabalho, exceto para as citações. Justificado em todo o trabalho, exceto para as referências e notas de rodapé, as quais deverão estar alinhadas à esquerda. Recomenda-se o uso de itálico, ao utilizar termos de origem estrangeira no decorrer do texto. Fonte: Letra arial, tamanho 12, exceto para citações com mais de 3 linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas, recomenda-se tamanho 10. Paginação: Todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, porém não numeradas. A numeração dever ser indicada a partir da INTRODUÇÃO. Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso: todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve ser em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda, ficando o ultimo algarismo a 2cm da borda direita da folha. Para trabalhos digitados ou datilografados em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo. Para trabalhos volumados, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao ultimo volume. Para apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira continua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. Títulos das seções e subseções: Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções 89 primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. O indicativo numérico de uma subseção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta e outro no sumário e de forma idêntica no texto, seguindo um padrão. Exemplo: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 seção secundária 1.1.1 SEÇÃO TERCIÁRIA 1.1.1.1 SEÇÃO QUATERNÁRIA 1.1.1.1.1 seção quinária OBS.: A norma recomenda limitar o número de seções até a quinária. Elementos prétextuais e póstextuais: Os títulos, sem indicativos numéricos – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índices(s), devem ser centralizados. CITAÇÃO As citações possuem NBR própria que é a 10520:2002. A citação é uma menção, no texto, de uma informação colhida em documentos pesquisados. A sua função consiste em sustentar o raciocínio do autor no decorrer do trabalho, tem por finalidade, exemplificar, esclarecer, confirmar, documentar, ilustrar e sustentar, etc. 90 Como definem Traldi; Dias (2001), as citações são trechos de obras de outros autores inseridos ao longo do texto que conferem maior confiabilidade ao trabalho, esclarecendo ou complementando o que esta sendo apresentado. IMPORTANTE: Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a indicação do autor e da fonte de onde foi retirada a informação referenciada, além de denunciar desonestidade intelectual previsto no artigo 184 do Código Penal sob pena de detenção de 3 meses a 1 ano. Todas as citações que compõem o trabalho devem seguir o sistema de chamada autor-data o qual se descreve as informações da obra anteriormente à citação ou após, por isso não se utiliza notas de rodapé, ou o sistema numérico o qual permite correlacionar com as notas de rodapé ou listas de referências. As citações podem ser: diretas (textuais) ou indiretas (livres). As diretas consistem em uma transcrição exata de parte da obra do autor consultado. Quando até três linhas são inseridas no texto, entre aspas. Exemplo: “No Brasil, o estudo profissionalizante inibe o acesso à universidade." (FERRAZ, 1995, p. 20). Quando mais de três linhas, devem constituir um parágrafo independente, recuo 4 cm da margem esquerda, com tamanho de letra menor do que o utilizado no texto, recomenda-se tamanho 10, sem parágrafo e com espaçamento simples entrelinhas, dispensando as aspas. Exemplo: Segundo Azevedo (2001, p. 31), resenha: É a apreciação crítica sobre determinada obra, a resenha visa incentivar a leitura do livro comentado. Trata-se, geralmente, de um texto curto para publicação em periódicos especializados. Seu tamanho será determinado por 91 quem o solicitar. Pode variar entre cinco mil (para jornais não especializados) e dez mil caracteres (para publicações científicas). As indiretas consistem no texto baseado na obra do autor consultado. Conhecida também como citação em síntese são livres de aspas, devendo traduzir com fidelidade o sentido do texto original. Exemplo: O futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização. (MARTINS, 1984). Se houver interrupções da citação seja curta ou longa deve-se utilizar supressões [...]. Se inserir novas palavras, utilizar as interpolações, acréscimos ou comentários [ ]. Também é permitido utilizar recursos tipográficos, desde que mencionados. Exemplos: De acordo com Oliveira Netto (2008, p. 44): "As fontes primárias englobam os livros que são objetos de nossa pesquisa e/ou os fenômenos reais que, através de métodos e técnicas adequados, serão transformados em textos [...]". "A análise interpretativa é a terceira abordagem do texto com vistas à sua interpretação, mediante a situação [de todas as] idéias do autor." (SEVERINO, 2002, p. 56). Modelo de citação - sistema de notas de referência 92 93 REFERÊNCIA ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no curso de administração: guia completo de conteúdo e forma. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: informação e documentação:numeração progressiva das seções de um d ocumento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BARROS, Adil Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BEZZON, Lara Crivelaro; MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO, Lana Paula. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e apresentação. 3. ed. Campinas: Alínea, 2009. CARTONI, Daniela Maria. Manual de monografia geral. Valinhos: FAV – Faculdade de Valinhos, 2007. Não publicado. CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica - fundamentos: técnicas. 5. ed. Campinas: Papirus, 1995. 94 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA. Biblioteca Universitária. Manual on line. Disponível em: <http://www.unorp.br>. Acesso em: 23 jan. 2008. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. 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