5º ANO – 2015/2016 ATELIER 3A – ESPAÇO PÚBLICO Rute Carlos, Professora Auxiliar PROGRAMA O programa do Atelier 3A contempla um único exercício prático “O Espaço Público de SINES” que tem como objectivo propor alternativas de intervenção a partir de uma reflexão crítica da função, da imagem e das distintas apropriações do espaço público. O exercício desenvolver-se-á no âmbito do Concurso Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp 2016, “SINES: NÚCLEO URBANO, INDÚSTRIA E ESTRUTURA PORTUÁRIA”, de acordo com o estipulado no regulamento do concurso: http://www.trienaldelisboa.com/pt/#/news/concursouniversidades2016. O exercício implica, em primeiro lugar, uma posição crítica perante o sistema de espaços colectivos da cidade consolidada e uma exploração das novas formas de apropriação colectiva nos espaços de fronteira entre a cidade e a linha de costa. As conclusões deverão ser formalizadas num projecto alargado que contemple, entre possíveis questões, a articulação entre espaços com distinta matriz (urbano/industrial/rural), o desenho e a transversalidade de escalas, a flexibilidade e a complementaridade como oportunidades, as relações entre espaços de distinto domínio (público/privado), etc... e que proponha soluções construtivas concretas que incluem, entre outros, as infraestruturas e o mobiliário urbano. O exercício desenvolver-se-á em grupos de quatro alunos e dividir-se-á em três fases: 1ª fase, ANÁLISE. A partir da exploração do lugar os alunos deverão construir uma narrativa (crítica e selectiva) que sintetize a problemática do lugar e que aponte já uma ideia/estratégia de intervenção. 2ª fase, ESTRATÈGIA. A partir da exploração da ideia, os alunos deverão desenvolver a capacidade de transformação que implica uma intervenção no espaço público. 3ª fase, PROJECTO. A estratégia formulada concluir-se-á com a definição formal e construtiva de uma ou várias intervenções propostas. Cada fase implica a elaboração, a entrega e a apresentação pública de um documento que registe o processo utilizando todo o material necessário para uma comunicação gráfica eficiente (desenhos, gráficos, organigramas, fotografias, cartografia própria, esquemas, maquetas, vídeo, etc.). A apresentação final será formatada de acordo com o regulamento do concurso. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Seleccionar ferramentas de Investigação específica no âmbito do espaço público, a cidade e a sua imagem colectiva. Desenvolver uma ideia de intervenção tendo em vista a realização de um exercício projectual de síntese. Resolver um exercício projectual e explorar a sua representação com peças desenhadas, escritas, imagens... Explicar e argumentar sobre o exercício projectual realizado. BIBLIOGRAFIA AA.Vv.In Favour of Public Space. Ten Years of the European Prize for Urban Public Space. Actar, Centre de Cultura Contemporània de Barcelona AA.Vv. A+T 37: Strategy Space. Landscape Urbanism Strategies. A+T architecture publishers. 2011 AA.Vv. A+t 38: Strategy and Tactics in Public Space. A+T architecture publishers. 2012 CALVINO, I., Six Memos for the Next Millennium. London: Jonathan Cape. 1993 CARERI, F., Walkscapes. El andar como práctica estética. Barcelona: Gustavo Gili (Land&ScapeSeries). 2002. DELGADO, M. El animal público. Hacia una antropología de los espacios urbanos. Barcelona: Anagrama (Colección Argumentos). 1999 JACKSON, J. B. A sense of Place, a sense of Time. Yale University Press. New Haven and London, 1994 KOOLHAAS, R. La ciudad genérica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili. 2006 LYNCH, K. La imagen de la ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, Reprints. 1998 MAROT, S., Suburbanismo y el arte de la memoria. Barcelona: Gustavo Gili. 2006. PEREC, G. Espèces d’espaces. Paris: Galilée. 1974. (Ed. espanhola, Especies de espacios. Barcelona: Montesinos.1999) SOLÀ-MORALES, I. Territorios. Editorial Guatavo Gili. Barcelona , 2002 VENTURI, R.; BROWN, D. S.; IZENOUR, S. Aprendiendo de las Vegas. El simbolismo olvidado de la forma arquitectónica. Barcelona: Gustavo Gili, Reprints. 1998 (1ª ed., 1978) Específica ALEMANY, J.; BRUTTOMESSO, R. (ed.).The Port of the XXIst Century, Veneza: RETE, 2011 BAUDOUIN, T; COLLIN, M.; PRELORENZO, C. Urbanité de cites portuaires, Paris: l’Harmattan, 1997 HEIN, C. (ed.); Port Cities. Dynamic: Landscape and Global Networks. London: Routledge, 2011 IVANČIĆ, A. Energyscapes. Barcelona: Gustavo Gili (Land&ScapeSeries). 2011 MEYER, H. City and Port. Urban Planning as a Cultural Venture in London, Barcelona, New York and Rotterdam: changing relations between public urban space and large-scale infrastructure. Utrecht, International Books. 1999 BECHER, B.; BECHER, H. Industrial landscapes. Cambridge: Mit Press. 2002 BREEN, A.; RIGBY, D. The new waterfront: a worldwide urban success story. London: Thames and Hudson. 1996 BRUTOMESSO, R. (dir.). Water and Industrial Heritage. Venice: Marsilio Editori.1999 HAUPTMANN, D. (ed.). Cities in Transition. Rótterdam: 010 Publishers. 2001 ROSELL, Q. Después de/afterwards: [rehacer paisajes = remaking landscapes]. Barcelona: Gustavo Gili. 2001 MÉTODOS DE ENSINO Ensino prático/laboratorial com acompanhamento individual, de grupo e colectivo. Elaboração de trabalhos de grupo e individuais, de acordo com as fases do exercício: Análise, Estratégia e Projecto. Elaboração de sínteses de cada fase através da realização de pontos de situação e de entregas formais, com apresentação e discussão no colectivo da turma. Realização de sessões de debate (aulas teóricas in situ ou na sala) sobre temas decorrentes do desenvolvimento do exercício. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO O sistema de avaliação será contínuo. A avaliação terá como base as sessões de acompanhamento individual e em grupo dos trabalhos, a sua exposição colectiva assim como as entregas formais. As entregas formais pressupõem a apresentação oral e gráfica dos trabalhos. A Entrega fora de prazo ou a não apresentação oral e gráfica do trabalho, quando não forem devidamente justificados, implica a classificação de reprovado à disciplina. Serão atribuídas classificações no final de cada entrega formal do exercício, sendo a nota final resultado da síntese do aproveitamento do semestre. Será obrigatório a assistência a 2/3 das aulas previstas. As práticas fraudulentas sujeitam-se às regras desta instituição. 5º ANO ATELIER III - Turma B (Patologia e Reabilitação) – 2015/2016 Docente: Vincenzo Riso PROGRAMA A partir da década dos anos 80 os chamados monumentos da arquitetura moderna, ou seja aqueles edifícios que a simbolizam na história, foram justamente objeto de experiencias de ensaio de específicas práticas de análise e intervenção finalizadas à sua conservação. Destes casos aplicativos emergiu indiscutivelmente a importância da compreensão das relações entre projeto e tecnologia, materiais e cultura da construção, de facto determinantes aquela específica realidade material de cada obra, que agora interessa preservar. No âmbito das temáticas do envelhecimento tecnológico e do declínio material dos edifícios construídos ao longo do Nove-cento entende-se necessário proporcionar uma experiencia de Projeto de Arquitetura, que tenha como essência, não apenas a resolução consciente dos aspetos construtivos e funcionais, mas também a reflexão crítica sobre temas emergentes e fundamentais do pensamento contemporâneo com estes relacionados. A descrição sistemática e o diagnostico das formas de patologia dos manufactos construídos no século xx, através dos chamados materiais modernos quais ferro betão e vidro, é uma chave de leitura que não pode ficar separada da interpretação histórico-critica, que é indispensável para imaginar um coerente prolongamento da duração da vida dos edifícios; quer dizer em função da definição de uma estratégia de conservação e/ou restauro oportuna e respeitosa do objeto de intervenção. Em termos de conteúdos os objetivos do programa podem ser traduzidos na elaboração de um novo conceito de conservação do edificado, que se possa tornar aplicável á um âmbito muito mais amplo daquele, até agora mais ou menos limitado, do património histórico. Para este efeito, um edifício do património da Arquitetura do Movimento Moderno será assumido como caso exemplar de ensaio com vista a elaboração de uma proposta de projeto, que, em continuidade com a ideia construída do projeto original, possa concretizar uma sustentável possibilidade de adaptação tecnológica e funcional. O exercício partirá da análise e interpretação dos sistemas construtivos existentes para depois definir a sua adequação através da investigação de um novo programa de uso. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM a) Estimular a capacidade de interpretação da arquitetura para gerar soluções projetais eficientes e coerentes; b) Fomentar uma atitude operativa enquadrada nos contextos social, económico e de eco-sustentabilidade; c) Adquirir sensibilidade para os valores expressivos dos aspetos tecnológicos da construção; d) Construir uma visão crítica do pensamento contemporâneo em arquitetura e construção. BIBLIOGRAFIA -Campo Baeza, Alberto (Editor), La Ideia Construida, COAM Madrid, 1996. -Giedion, Sigfrid. Space, Time and Architecture. The Growth of a New Tradition.,Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1962. -Frampton, Kenneth, Studies in Tectonic Culture: The Poetics of Construction in Nineteenth and Twentieth Century Architecture, MIT Press London and Cambridge (Mass.), 2001. -Hammer, Ivo, The white cubes haven't been white. Conservators of the HAWK University of Applied Sciences and Arts in Hildesheim are investigating the facades of the Tugendhat House in Brno, in: Biuletyn. Journal of Conservation-R-estoration/Informacyjny Konserwatorow Dziel Sztuki, Vol. 15, Nr. 1 (60), 2005, S. 32-35. -Henket, Hubert-Jan & Heynen, Hilde (eds.), Back from Utopia: The Challenge of the Modern Movement, 010 Publishers, Rotterdam, 2002. -Kairamo, Maija; Mustonen, Tapani; Svetelnikova, Tatyana; Wedebrunn, Ola (Eds.). Alvar Aalto Vyborg Library – Technology of Sensations. Technology Workshop and Seminar on Case Study. Copenhagen: Royal Danish Academy of Fine Arts, in cooperation. -V. Riso,(edizione, traduzione italiana e commento) del saggio W. Jonge de, “Una nuova vita per i monumenti moderni” in M.C. Torricelli, A. Lauria, V. Riso (a cura di), Ricerca Tecnologia Architettura – un diario a più voci, Edizioni Ets, Pisa, 2008, pp. 186-215. -V. Riso, “The Polana High School; A modern building recovering case study in Mozambique”, in Tostões, Ana (editor), Modern Architecture in Africa: Angola and Mozambique, ICIST/Tecnico, Lisbon 2014, pp. 390-397. -V. Riso, B. Di Cristina, “Saving the Modern ‘Without Rhetoric’”, in Proceedings of the twelwe international Docomomo conference: The Survival of the Modern from coffee cup to plan, Helsinki, 7-10, August 2012, pp. 214-218, Bookwell Oy, Porvoo, 2013. MÉTODOS DE ENSINO Prática Laboratorial MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é contínua e terá como base as sessões de acompanhamento individual dos trabalhos, a sua exposição colectiva assim como as entregas formais. As entregas formais pressupõem a apresentação oral e gráfica dos trabalhos. O exercício será articulado em duas fases, com respetivas classificações; correspondendo à 1ª fase 30% e à 2ª fase 70% da nota final.Será obrigatória a assistência a 2/3 das aulas. 5º ANO Atelier 3C: Programas Emergentes – 2015/2016 José Capela PROGRAMA Como tem sido hábito, a UC incidirá sobre um concurso destinado a estudantes de arquitetura – desta vez o Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium BCP, promovido pela Trienal de Arquitetura de Lisboa 2016. Será desenvolvido apenas um exercício, faseado ao longo do semestre. O concurso tem como objeto uma grande parcela de território do concelho de Sines. De acordo com as bases do concurso, “[o] conjunto industrial de Sines, que inclui porto de pesca e porto comercial, central termoelétrica e refinaria, é um mote para debater o valor sócio-político da indústria e a capacidade da Arquitetura para ativar esse potencial latente”. No âmbito específico desta UC, o vasto território do concurso será tratado, não apenas como objeto de possíveis intervenções arquitetônicas, mas também como laboratório para ensaiar de modo especulativo o que pode ser um “projeto” e os seus instrumentos, o que pode ser um arquiteto e as suas valências e, sobretudo, de que modo os contornos da disciplina podem ser deslocados de acordo com o quadro de valores que lhe é subjacente. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM - conhecer ferramentas de concepção/produção de um “projeto”, desde as mais canónicas às mais transdisciplinares ou post-medium; - selecionar ferramentas de concepção/produção adequadas a uma intenção e a uma circunstância específicas; - selecionar formas de representação ou apresentação de um “projeto”, em função da sua especificidade; - explicar, com um discurso articulado e instruído, o “projeto”. BIBLIOGRAFIA C. Greig CRYSLER, Stephen CAIRNS, Hilde HEYNEN (eds.), The Sage Handbook of Architectural Theory, Thousand Oaks: Sage, 2012; Rosalind KRAUSS, “Sculpture in the Expanded Field”, October, vol. 8 (primavera 1979), pp. 30-44; Rosalind KRAUSS, A Voyage on the North Sea: Art in the Age of the Post-Medium Condition, New York: Thames & Hudson, 1999; Peter OSBORNE (ed.), Conceptual Art, London: Phaidon, 2002; Jane RENDELL, Art and Architecture: A Place Between, London/New York: I.B. Tauris, 2006; Jane RENDELL, Jonathan HILL, Murray FRASER e Mark DORRIAN (eds.), Critical Architecture, Oxon: Routledge, 2ª ed., 2008; A. Krista SYKES (ed.), Constructing a New Agenda: Architectural Theory 1993-2009, New York: Princeton Architectural Press, 2010; Bernard TSCHUMI e Irene CHENG (eds.), The State of Architecture at the Beginning of the 21st Century, New York: Monacelli, 2004. De acordo com as opções que forem determinando a natureza dos vários trabalhos (designadamente de acordo com os territórios temáticos e disciplinares explorados), será indicada outra bibliografia. MÉTODOS DE ENSINO O exercício será desenvolvido, primeiro em grupos alargados, depois em grupos reduzidos e terminará com propostas individuais. Centrada na prática laboratorial que conduzirá às propostas finais, a UC será pontuada por exercícios intercalares que visam a instrução reflexiva dessa prática. Nesse processo os conteúdos desta UC serão relacionados com od das UCs “Seminário: Programas Emergentes” e “Obrigatória: Crítica da Arquitectura Contemporânea”. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é contínua, considerando-se: (1) o acompanhamento quotidiano dos trabalhos; (2) o progresso dos trabalhos manifesto nos pontos de situação; (3) o resultado final alcançado. É obrigatória a assistência a 2/3 das aulas. 5º ANO SEMINÁRIO III - Turma A Espaço Público 2015/2016 Cidália Ferreira Silva (coord.)/ Miguel Sopas Bandeira PROGRAMA O programa do Seminário estabelece-se em relação directa com Atelier 3 Espaço Público, procurando enriquecer o caso prático com reflexões teóricas e com experiências de projecto. O seu conteúdo sairá do campo estrito da arquitectura para procurar noutras disciplinas matéria complementar e essencial ao entendimento do espaço público. Com este objectivo propõe-se convidar especialistas nas áreas da sociologia urbana, geografia, paisagismo, engenharia, história e outras, no sentido de enriquecer o conteúdo do trabalho prático, dando-lhe uma maior abrangência. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Legitimar a ética: o uso público/interesse público. Identificar os elementos /sistemas que concorrem para a construção e identificação do espaço público. Afrontar a interdisciplinaridade: o contributo para a construção, gestão e utilização do espaço público. BIBLIOGRAFIA AAVV In Favour of Public Space. Ten Years of the European Prize for Urban Public Space. Actar, Centre de Cultura Contemporània de Barcelona CARERI, F., Walkscapes. El andar como práctica estética. Barcelona: Gustavo Gili (Land&ScapeSeries). 2002. DELGADO, M., 1999. El animal público. Hacia una antropología de los espacios urbanos. Barcelona: Anagrama (Colección Argumentos). GEHL,J.; GEMZOE, L.; Nuevos Espacios Urbanos, Editorial Gustavo Gili Barcelona 2002 JACKSON, J. B. A sense of Place, a sense of Time. Yale University Press. New Haven and London, 1994. KOOLHAAS, R. La ciudad genérica. Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2006. LYNCH, K., La imagen de la ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, Reprints. 1998. ---------------- What Time is this Place? Cambridge, Massachusetts: The MIT Press. 1972 MAROT, S., Suburbanismo y el arte de la memoria. Barcelona: Gustavo Gili. 2006. PORTAS, N. A cidade como arquitectura, Livros horizonte, 2007. PORTAS,N.; DOMINGUES, A.; CABRAL, J.; Politicas Urbanas, Tendências, estratégias e Oportunidades. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2004 SMITHSON, A. e P., The charged void: urbanism. ed Monacelli Press, 2005. SOLÀ-MORALES, I. Territorios. Editorial Guatavo Gili. Barcelona , 2002 SOLÀ-MORALES, M. Deu lliçons sobre Barcelona: Els episodis urbanístics que han fet la ciutat moderna. VENTURI, R.; BROWN, D. S.; IZENOUR, S., Aprendiendo de las Vegas. El simbolismo olvidado de la forma arquitectónica. Barcelona:Gustavo Gili, Reprints. 1998 (1ª ed., 1978). MÉTODOS DE ENSINO Teórico prática MÉTODOS DE AVALIAÇÃO O método de avaliação será contínuo e terá como critérios: A participação oral nas aulas. A produção de um relatório crítico sobre uma problemática pertinente do Espaço público contemporâneo. A Entrega fora de prazo ou a não apresentação oral e gráfica do trabalho, quando não forem devidamente justificados, implica a classificação de reprovado à disciplina. Será obrigatória a assistência a 2/3 das aulas. 5º ANO Seminário 3 – 2015/16 Turma B (Patologia e Reabilitação) Barroso Aguiar Isabel Valente Sandra Silva PROGRAMA O programa contempla estudo das patologias dos edifícios, incluindo a sua descrição, diagnóstico e identificação das causas. Será abordada a conservação e manutenção dos edifícios como forma de evitar o aparecimento de patologias e aumentar a sua durabilidade. Serão analisadas e discutidas soluções para a reabilitação de edifícios. Na análise e discussão das soluções para a reabilitação serão tidos em conta aspectos de sustentabilidade da construção. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Aplicar conhecimentos de patologia dos edifícios Identificar as causas das anomalias dos edifícios Aplicar conhecimentos de reabilitação dos edifícios Seleccionar técnicas de reabilitação de edifícios Aplicar conhecimentos de restauro dos edifícios Aplicar conhecimentos de conservação e manutenção Aplicar conhecimentos de durabilidade das construções e gestão para a sustentabilidade BIBLIOGRAFIA L. Uzielli, Restoring timber structures, 1995. R. C. Anderson, Structural Steel Design, American Society for Metals, 1989. Associação Portuguesa da Indústria Cerâmica, Manual de alvenaria de tijolo, Coimbra, 2000. Laboratoire Central des Ponts et Chaussées - Choix et application des produits de réparation et de protection des ouvrages en béton, Guide technique, Paris, 1996. Kinloch, A. J. – Durability of structural adhesives, Applied Science Publishers, London, 1983. American Concrete Institute - Causes, evaluation, and repair of cracks in concrete structures, Committee 224, Detroit, Michigan, 1993. S. M. Johnson, Deterioration, Maintenance and Repair of Structures, McGraw-Hill 1981. P. H. Emmons, Concrete Repair and Maintenance Illustrated, R.S. Means Company, Inc., 1993. L. A. Barros, As Rochas dos Monumentos Portugueses – Tipologias e Patologias. MÉTODOS DE ENSINO Teórico-prático. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Trabalho 1 (33,3%). Trabalho 2 (33,3%). Trabalho 3 (33,3%). 5º ANO Unidade Curricular: Seminário 3C- Programas Emergentes – 2015/2016 Nome docente: Luís Miguel Soares Guimarães PROGRAMA O programa da unidade curricular Seminário 3 - Programas Emergentes, tem como tema central a prossecução do direito universal a uma solução habitacional adequada para todos. Pretende-se, no contexto da disciplina e da sua indelével responsabilidade social, promover a análise, discussão e proposta de intervenções dirigidas a populações carenciadas. Propostas essas que fomentem a equidade social, a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento humano a partir do potencial inerente à arquitectura enquanto prática espacial. A abordagem inicial à temática é desenvolvida a partir duma breve releitura de factos e modelos relevantes na história da arquitectura desde de uma perspectiva sócio-espacial. Alonga-se mais profundamente na análise crítica de diversos modelos contemporâneos, consolidados ou emergentes, fundamentalmente dentro de cidades capitalistas mas atendendo também a outros contextos do globo. Esta U.C. dá suporte teórico ao Atelier 3 de igual nome. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM No final da frequência o aluno deverá dispor de um conhecimento abrangente, ainda que genérico, de múltiplas perspectivas de actuação existentes para a promoção de equidade social na prática projectual, em particular no que se refere a programas habitacionais no contexto da cidade capitalista. Deverá também ser capaz de desenvolver níveis de investigação elementares para a prática profissional – sobre os sistemas de propriedade e exploração dos solos e do construído, bem como dos recursos naturais, energéticos e tecnológicos disponíveis, sob a especificidade das relações sociais existentes ou emergentes num determinado contexto – conducentes à abordagem crítica de programas de intervenção e sua aplicação prática submetida às condições de uso. BIBLIOGRAFIA AA.VV. Eco-barrios en Europa. Nuevos entornos residenciales. EMV. Madrid. 2006 BELL, Bryan. Wakeford, Katie (Ed.). Expanding Architecture. Design As Activism. Metropolis. Singapore. 2009 BULLOCK, Nicholas. Building the Post-war World. Modern Architecture and Reconstruction in Britain. Routledge. London. 2002 BULLOCK, Nicholas. READ, James. The movement for housing reform in Germany and France 1840-1914. Cambridge University Press. Cambridge. 1985 BUSQUETS, Joan. La Urbanización Marginal. UPC. Barcelona. 2005 (1976) DRUOT, Frederic. LACATON, Anne. VASSAL, Jean-Philippe. plus. Gustavo Gili. Barcelona. 2007 DEAN, Mitchell. Governmentality. Power and Rule in Modern Society. SAGE. London. 2010 (1999) DEHAENE, Michiel, De CAUTER, Lieven. Heterotopia and the City. Public Space in a postcivil society. Routledge. New York. 2008 HEINEN, Hilde. Architecture and Modernity. A Critique. The MIT Press. Cambridge. 1999 HEINEN, Hilde. Baydar, Gülsüm (Ed.). Negotiating Domesticity. Spatial Productions of Gender in modern Architecture. Routledge. Oxford. 2005 HOWARD, Ebenezer. Garden Cities of To-Morrow. The MIT Press. Cambridge. 1965 (1902) McGUIRK, Justin. Ciudades Radicales. Un viaje a la nueva arquitectura latinoamericana. Turner Noema. Madrid. 2014 MOYA, Luis (Ed.). Vivienda Reducida. Mairea. Madrid. 2007 MOYA, Luis (Ed.). La Vivienda Social en Europa. Mairea. Madrid. 2008 ONU. Documento final da II Conferencia das Nações Unidas - HÁBITAT II. Istambul (Turquia), Junho de 1996 PANERAI, Philippe et al. Urban Forms. The Death and Life of the Urban Block. Architectural Press. Oxford. 2005 (1977) PORTAS, Nuno. Os tempos das Formas. Vol. I: A Cidade Feita e Refeita. DAAUM. Guimarães. 2005: RYKWERT, Joseph. On Adam’s House in Paradise. The idea of the primitive hut in architectural history. The MIT Press. Cambridge. 1971 SADLER, Tom. The Situationist City. The MIT Press. Cambridge.1999 SOLA-MORALES, Manuel. Las Formas de crecimiento urbano. Edicions UPC. Barcelona. 1997 TAFURI, Manfredo. Progetto e Utopia. Laterza. Bari. 2007 (1973) ZALUAR, Alba; ALVITO, Marcos (orgs). Um século de Favela. FGV. Rio de Janeiro. 2006 (1998) MÉTODOS DE ENSINO Teórico-prática MÉTODOS DE AVALIAÇÃO O sistema de avaliação adoptado é contínuo. Serão realizados dois exercícios de avaliação por frequência, um de grupo (análise de um conjunto habitacional de interesse social) e outro individual (relacionado com um livro da bibliografia). Contará também para a avaliação como ponderação da classificação final: a assiduidade às aulas; a participação na discussão colectiva e a introdução crítica de material novo em articulação com o programa dado. Relação percentual para a avaliação: Exercício de grupo (60%) + Exercício individual (20%) + Ponderação (20%). Escola de Arquitectura 5ºano_Obrigatória 3A Do Espaço Público ao Colectivo (1º Semestre) 2015/2016 Ivo Oliveira, arquitecto Programa A presente Unidade Curricular situa o seu campo de estudo nas questões do espaço público. O programa da UC é considerado um instrumento de apoio ao desenvolvimento do processo projetual do espaço público, nomeadamente o que será desenvolvido na UC Atelier 3A. A UC é um espaço de reflexão, crítica e descoberta das temáticas e ferramentas próprias à interpretação e intervenção no espaço público. Proceder-se-á ao reconhecimento e caracterização da sua crescente complexidade com o objectivo de desenvolver nos alunos a capacidade de questionamento das práticas contemporâneas que, recorrendo a um conjunto restrito de modelos, tendem a anular a possibilidade de leitura e desenvolvimento de soluções que emanam dos lugares ou de práticas mais experimentais. Através da análise de intervenções no espaço público contemporâneo e da leitura de textos críticos o aluno reconheça criticamente no espaço contemporâneo uma multiplicidade de processos, métodos, estratégias, soluções tipológicas ou organizações funcionais . Resultados de Aprendizagem No final do semestre, pretende-se que o aluno, individualmente e em grupo, revele capacidades de: 01.Caracterizar os principais conceitos, processos e autores que integram uma noção contemporânea de espaço público; 02.Pesquisar, organizar e produzir informação sobre os casos de estudo; 03. Construir um discurso crítico relativo às metodologia de projecto, estratégias e soluções formais, funcionais e materiais dos casos de estudo; 04. Expor coerentemente as ideias desenvolvidas; 04.Seleccionar ferramentas de Investigação específica no âmbito do espaço público, a cidade e a sua imagem colectiva. Bibliografia disponível nas bibliotecas da UM AAVV (1999), La arquitectura del espacio público: formas del pasado formas del presente, Junta de Andalucia ANGLÉS, Magda (2010) In favour of public space: ten years of the European prize for urban pubic space, Barcelona, Actar. AUGÉ Marc (1994) Não-Lugares. Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade, Lisboa, Bertrand Editora. BORJA, Jordi (2003) El espacio público: ciudad y ciudadania, Barcelona, Diputció de Barcelona. BRANDÃO Pedro; REMESAR, Antoni (2005) O espaço público e a interdisciplinaridade, Lisboa, Centro Português de Design. BRANDÃO Pedro; REMESAR, Antoni (2005) Design de espaço público : deslocação e proximidade, Lisboa, Centro Português de Design. BRANDÃO Pedro (2002) O chão da cidade: guia de avaliação do design de espaço público, Lisboa, Centro Português de Design. CASTELLS, Manuel (1996) La era de la información: economía, sociedad y cultura 3vol, Madrid, Alinza editorial. CERASI, Maurice (1990) El espacio colectivo de la ciudad : construcción y disolución del sistema público en la arquitectura de la ciudad moderna, Barcelona, Oikos-Tau. GEHL, Jan (2006) La humanización del espacio urbano: la vida social entre los edificios, Barcelona, Editorial Revertè. HOLDEN, Robert (1996) Diseño del espacio público internacional, Barcelona, Gustavo Gili. LYALL, Sutherland (1991) Lansdscape: Diseño del espacio público: parques, plazas, jardines, Barcelona, Gustavo Gili. SILVA, Filipe Carreira da (2002), Espaço público em Habermas, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais. 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Num conjunto de visitas a espaços públicos com obras em curso ou recentemente intervencionados, serão apresentadas e debatidas com os principais actores as soluções e metodologias utilizadas. Nas restantes aulas teórico/práticas será feito, num primeiro momento, um percurso sucinto que esclarece a articulação entre a transformação do espaço urbano e do espaço público, dando-se particular atenção a elementos que podem constituir uma importante base explicativa das transformações contemporâneas. Num segundo momento, tendo em vista o alargamento dos casos de estudo, serão apresentados e debatidos autores e projectos de referência. O tempo lectivo de três horas será dividido em partes sensivelmente por um tempo teórico (de comunicação da matéria do programa) e um tempo prático, de debate de artigos de referência previamente disponibilizados pelo docente. Método de Avaliação Avaliação contínua. Prevê-se a realização de um trabalho individual, ao longo de todo o semestre. Um ‘caderno de viagem’ ou ‘diário de bordo’ individual no qual será registada a reflexão crítica desenvolvida pelo aluno sobre os autores, projectos, lugares visitados ou debatidos e textos lidos. A avaliação será contínua e implicará a frequência, por parte do aluno, de pelo menos 2/3 das aulas. A avaliação final da unidade corresponde à avaliação do trabalho prático majorada de -1 ou +1 valores decorrentes da assiduidade e participação do aluno. O docente, Ivo Oliveira 5º ANO Obrigatória 3B: Tecnologias Tradicionais – 2015/2016 Rute Eires PROGRAMA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Construção em Pedra Natural Construção com Materiais Cerâmicos; Construção em Madeira; Construção em Terra; Argamassas Tradicionais; Construção com Metais; Marcação CE; RESULTADOS DE APRENDIZAGEM O conhecimento e descrição da história do desenvolvimento das tecnologias tradicionais de estruturas em terra crua (adobe e taipa), alvenaria (pedra e tijolo) e argamassas, metal e madeira maciça. A especificação das possibilidades de construção e os aspetos normativos das estruturas baseadas em tecnologias tradicionais. As possibilidades de aplicação de tecnologias tradicionais não estruturais: argamassas antigas, revestimentos de gesso, tintas de óleo, talha, etc. Assim como, a identificação dos requisitos específicos dos materiais e tecnologias tradicionais, com base em normas harmonizadas e aprovações técnicas europeias. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Argamassas Tradicionais. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Construção em Pedra Natural. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Construção em Terra. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Construção em Madeira. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Construção com Metais. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. AGUIAR, J. e CUNHA, S. (2011). Construção com Materiais Cerâmicos. Apontamento de tecnologias Tradicionais, Universidade do Minho. MÉTODOS DE ENSINO O método de ensino da Unidade Curricular de Tecnologias Tradicionais tem por base aulas teórico-práticas, nas quais serão feitas abordagens teóricas às temáticas selecionadas, permitindo ainda aos alunos desenvolver um trabalho prático durante todo o semestre, com vista a consolidar os conhecimentos adquiridos. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A metodologia de avaliação da Unidade Curricular de Tecnologias Tradicionais possui duas componentes sendo estas a classificação do trabalho de grupo (TG) com uma cotação de 90% e a assiduidade, pontualidade e comportamento e atitudes em sala de aula (PAC), com uma cotação de 10%. Nota Final = 0.90 × TG + 0.10 × PAC 5º ANO OBRIGATÓRIA 3C – CRÍTICA DA ARQUITECTURA CONTEMPORÃNEA. Ano lectivo 2015-16 Docente: Nuno Sampaio e Castro Escola de Arquitectura PROGRAMA Situando a crítica de arquitectura no contexto do exercício da pluralidade, da divergência, e da interpretação, subjacentes ao juízo enquanto construção reflexiva, o programa estrutura-se em torno de duas temáticas/ objectivos principais: (1) o desenvolvimento da capacidade crítica individual, e autónoma, do aluno; (2) a reflexão sobre questões gerais que envolvem a crítica de arquitectura enquanto disciplina específica, e as suas relações com a arquitectura enquanto corpo disciplinar mais vasto. O primeiro tema implica o fornecimento e treino de ferramentas de críticas específicas, como: posicionamento crítico, contextualização, análise formal, analogia, alusão, hermenêutica, e desenho, com vista à compreensão de metodologias inerentes à construção do exercício crítico. O segundo abordará questões como: a função da crítica; os âmbitos, limites e legitimidade da crítica; a distinção e interdependência existentes entre crítica, teoria, história, investigação, e projecto; as relações que a partir da crítica se estabelecem entre arquitectura e campos contíguos com o das artes plásticas e da filosofia; o projecto enquanto exercício de crítica; a relação existente entre processo crítico e experiência do espaço, entre crítica e ideia, etc. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Reconhecer a utilidade e a pertinência do exercício da crítica de arquitectura na contemporaneidade. Reconhecer e identificar a crítica de arquitectura como uma disciplina específica relativamente ao corpo disciplinar da arquitectura. Compreender as relações e interdependências existentes entre crítica, teoria, história, investigação e projecto de arquitectura. Compreender e dominar ferramentas fundamentais da crítica, com vista à estruturação de exercícios críticos. Demonstrar, perante a observação de um objecto concreto, capacidade de construir, estruturar, e expressar um pensamento crítico próprio, tanto oralmente como através do texto. Demonstrar possuir um pensamento próprio e argumentado, relativamente a problemáticas que envolvam relações entre a crítica de arquitectura, e a arquitectura. BIBLIOGRAFIA AA. VV., [edição RENDELL; Jane, HILL, Jonathan; FRASER, Murray; DORRIAN, Mark], Critical Architecture, Routledge, 2007, Londres. AA. VV. [edição HAYS K. Michael], Architecture theory since 1968, MIT Press, 2000, Cambridge, Massachusets, EUA. AA. VV. [edição HAYS K. Michael], Oppositions, selected readings from a journal for ideas and criticism in architecture 1973-1984, Princeton Architectural Press, 1998, Nova York, EUA. AA. VV. [edição HEREU, Pere, MONTANER, Josep Maria, OLIVERAS, Jordi], Textos de arquitectura de la modernidad, Editorial Nerea, 1994, Madrid, Espanha. ÁBALOS, Iñaki, La buena vida, visita guiada a las casas de la modernidad, Editorial Gustavo Gili, 2000, Barcelona, Espanha. BANHAM, Reyner, Theory and Design in the First Machine Age, Architectural Press/Praeger, 1960, Londres, Nova Iorque. BLACKBURN, Simon, Dicionário de Filosofia, edições Gradiva, Lisboa, 2007 COLQUHOUN, Alan, Recueil d’essais critiques. Architecture moderne et changement historique, Pierre Mardaga éditeur, Bruxelles, 1985. HEYNEN, Hilde [editor], Critical Tools: International Colloquium on Architecture and Cities 3 (colectânea de textos), La Lettre volée, 2012, Bruxelas, Bélgica. HUISMAN, Denis, Diccionario de las mil obras clave del pensamiento, Editorial Tecnos, 2002, Madrid, Espanha. LEACH, Neil, A anestética da arquitectura, Antígona, 2005, Lisboa, Portugal. MONEO, Rafael, Inquietud teórica y estrategia proyectual en la obra de ocho arquitectos contemporáneos, ACTAR, 2004, Barcelona, Espanha. MONTANER, Josep Maria, Arquitectura y Crítica, Editorial Gustavo Gili, 1999, Barcelona, Espanha. PIÑÓN, Helio, El Formalismo Essencial de La Arquitectura Moderna, Ediciones UPC, 2008, Barcelona, Espanha QUETGLAS, Josep, Pasado a limpio II, Editorial Pre-Textos, 2001, Girona, Espanha. ROWE, Colin, The mathematics of the ideal villa and other essays, MIT Press, 1997, Cambridge, Massachusets, EUA. SOLÀ-MORALES, Ignasi, Diferencias, topografía de la arquitectura contemporánea, Editorial Gustavo Gili, 2003, Barcelona, Espanha. SOMOL, Robert E., Startspreadingthe news, In ANY nº21, AnyoneCorporation, 1997, Nova Iorque, EUA, SONTAG, Susan, Against Interpretation and Other Essays, Penguin Books, 2009, Londres, Inglaterra. MÉTODOS DE ENSINO A unidade adoptará a forma de seminário onde em cada sessão constará (1) discussão participada de um ou mais textos de crítica de arquitectura previamente fornecidos; (2) exposição teórica por parte da docente com base nos mesmos textos, onde serão abordadas e questionadas as temáticas constantes no programa; (3) exposição oral (apresentação) por parte de dois alunos sob a forma de um exercício de crítica de arquitectura, seguida de nova discussão participada. Está prevista uma visita de estudos a um (ou vários) edifícios, uma sessão conjunta com a UC de “Atelier” – onde o objecto da crítica a efectuar pelos alunos, será os trabalhos produzidos pelos próprios colegas –, e 4 aulas específicas de comentário crítico, por parte do docente, sobre os textos produzidos pelos alunos. Para além da reflexão em torno da crítica existirá assim um debate permanente, conduzido através do exercício da crítica – tanto oralmente com através da apresentação regular de textos –, enquanto processo de aprendizagem construído a partir da prática, e do caso concreto. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Tratando-se de uma UC teórico-prática a avaliação será contínua, estruturando-se: (1) na apresentação ao longo do semestre de 5 trabalhos escritos sob a forma de exercício crítico, ou de reflexão sobre a crítica (ponderação de 60%); na apresentação oral de 2 trabalhos sob a forma de exercício crítico (ponderação de 20%); na apresentação oral de 1 trabalho em parceria com a UC de “atelier”, sob a forma de exercício crítico (5%); na participação oral nas discussões baseadas tanto nas leituras dos textos propostos, como dos trabalhos apresentados pelos colegas (ponderação 15%). Enquanto processo de avaliação contínua as percentagens assinaladas são apenas indicativas, pelo que será tido em conta o envolvimento geral do aluno com a UC, os progressos efectuados ao longo do tempo, e a maior relevância relativa que cada aluno demonstre na sua capacidade de se expressar através do modo oral ou escrito. Não existirá direito a exame de recurso. Será obrigatória a presença a pelo menos dois terços das aulas ministradas. PATRIMÓNIO URBANO 5º Ano | Programa Sucinto | 2015-2016 | Elisiário Miranda Programa A Unidade Curricular de Património Urbano, do 5.º ano do Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, prosseguirá os seguintes objectivos: • O conhecimento do processo histórico de recuperação e transformação contextual e evolutiva das formas do Movimento Moderno no espaço das antigas colónias / províncias ultramarinas, ao longo do período que medeia entre 1948 e 1974; • O reconhecimento e leitura fenomenológica das características individuais de alguns factos arquitectónicos e urbanos exemplares pertencentes a este universo patrimonial, assim como a comunicação e crítica dos conceitos presentes nas formas analisadas. Resultados de Aprendizagem Identificar a evolução da noção de património cultural; identificar os períodos fundamentais da produção patrimonial urbana; relacionar o valor da defesa, estudo e divulgação do património cultural; mostrar capacidade para integrar equipas interdisciplinares, particularmente atuantes em centros históricos; avaliar criticamente as políticas patrimoniais de natureza disciplinar. Bibliografia ALBUQUERQUE, António - Arquitectura moderna em Moçambique: inquérito à produção arquitectónica em Moçambique nos últimos vinte e cinco anos do império colonial português 1949-1974. Coimbra, [s.n.], 1998. Prova de licenciatura. FERNANDES, José Manuel - Geração Africana: Arquitectura e Urbanismo na África Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 2002. FERREIRA, André Renga Faria - Obras Públicas em Moçambique: inventário da produção arquitectónica executada entre 1933 e 1961. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2008. FONTE, Maria Manuela Afonso - Urbanismo e arquitectura em Angola – de Norton de Matos à Revolução. Lisboa: [s.n.], 2007. Tese de doutoramento. GUEDES, Pedro, org. ed. - Pancho Guedes. Vitruvius Mozambicanus. Lisboa: Museu Colecção Berardo, 2009. MAGALHÃES, Ana - Moderno Tropical. Arquitectura em Angola e Moçambique, 1948-1975. Fot. Inês Gonçalves. Lisboa: Tinta-Da-China, 2009. MIRANDA, Elisiário – Liberdade & Ortodoxia: infraestruturas de arquitetura moderna em Moçambique, 1951-1964. Guimarães: [s.n.], 2013. Tese de doutoramento. QUINTÃ, Maria Margarida - Arquitectura e clima, Geografia de um lugar: Luanda e a obra de Vasco Vieira da Costa. Porto: [s.n.], 2007. Prova de licenciatura. TOSTÕES, Ana (ed.) - Arquitetura Moderna em África: Angola e Moçambique / Modern Architecture in Africa: Angola and Mozambique. Lisboa: ICIST, Técnico, 2013. VELOSO, António Matos; FERNANDES, José Manuel; JANEIRO, Maria de Lurdes João José Tinoco: Arquitecturas em África. Lisboa: Livros Horizonte, 2008. Métodos de Ensino Os objectivos da unidade curricular serão concretizados no período das aulas semanais, com permanente acompanhamento pelo docente responsável, sendo obrigatória a assistência dos alunos a pelo menos 2/3 das aulas totais. Os trabalhos práticos serão realizados em duas fases consecutivas, correspondendo a dois momentos de natureza distinta no desenvolvimento do conhecimento e na sua interpretação. Métodos de Avaliação A avaliação terá com graus de ponderação equivalentes diferentes (50% - 50%), em cada uma das duas fases em que se subdivide o tempo da unidade curricular. Em ambas as fases a avaliação será realizada de forma contínua e permanente ao longo dos momentos de entrega parcelar. A participação nas aulas, a assiduidade dos alunos e a sua capacidade de interpretação, exposição e crítica contribuirão para a definição da classificação final. De acordo com o calendário escolar nesta unidade curricular existirá um exame de recurso com o mesmo grau de ponderação (50%) da segunda fase do trabalho prático. Guimarães, 14 de Setembro de 2015 5º ANO Patologia e Reabilitação não Estrutural de Edifícios - 2015/2016 Docente: Sandra Monteiro da Silva PROGRAMA O objectivo desta unidade curricular é fornecer aos alunos conceitos e estratégias que fundamentem uma abordagem cuidada aos problemas que as patologias construtivas implicam, capacitando-os para a identificação das anomalias, dos princípios de intervenção e para a ponderação de vantagens e desvantagens decorrentes de cada opção. Serão abordados os seguintes temas: - Tipos de anomalias, causas e origens dessas patologias; - Metodologia de diagnóstico das patologias construtivas e funcionais; - Reabilitação térmica e eficiência energética dos edifícios; - A Humidade na construção: formas de manifestação da humidade, medidas preventivas de ocorrência de patologias e soluções corretivas; - Reabilitação acústica de edifícios; - Reabilitação dos edifícios numa perspectiva de construção sustentável; - Definição da metodologia a seguir na elaboração de projectos de reabilitação não estrutural de edifícios. Classificação e critérios de intervenção; - A Reabilitação numa perspectiva de potenciar a componente de iluminação natural e da ventilação natural dos edifícios. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Os alunos devem demonstrar competência para: - Identificar as principais causas de ocorrência de patologias não estruturais; - Definir critérios de intervenção e metodologias de reabilitação; - Elaborar, documentar e apresentar soluções de reabilitação que permitam resolver as patologias nãoestruturais identificadas; - Prevenir as patologias não estruturais que ocorrem em edifícios novos resultantes do deficiente comportamento térmico e higrométrico da envolvente dos edifícios; - Trabalhar em equipa e exprimir por escrito e oralmente os resultados da aprendizagem. BIBLIOGRAFIA Sandra Monteiro da Silva, Apontamentos da disciplina. Vasconcelos Paiva, José Aguiar e Ana Pinho, Guia Técnico de Reabilitação Habitacional, INH/LNEC, 2006. Dora Francese, Il Benessere Negli Interventi di Recupero Edilizio, Editoriale Diade, Cusl Nuova Vita, Padova, Italia. 2002. Fernando Henriques, Humidade em Paredes. LNEC, 1994. Helena Corvacho, Catálogo de Pontes Térmicas, NIT 003 – LFC, FEUP, 1999. V. Abrantes, V. P. Freitas, M. Sousa, Reabilitação de Edifícios, Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado. Porto, 1999. V. P. Freitas, M. Pinto, Metodologia para a Definição exigencial de Isolantes Térmicos. NIT – 001 – LFC, FEUP, 1997. MÉTODOS DE ENSINO As aulas teórico-práticas serão utilizadas para introduzir, e traduzir, os conceitos que fundamentam a reabilitação não estrutural dos edifícios para a realidade do processo de projecto, tendo presente a necessidade de minimizar as patologias e as preocupações com a durabilidade da intervenção. A partir destes conceitos as temáticas serão aprofundadas através do esclarecimento das dúvidas decorrentes da evolução do projecto. Regularmente serão promovidos debates colectivos para consolidação e aprofundamento de conceitos, e apresentados os resultados dos processos de investigação individuais dos alunos. Serão incentivadas visitas de estudo que promovam o contacto dos alunos com as realidades construtivas/construídas e com os centros de investigação académica nesta área do conhecimento. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A avaliação de cada aluno será contínua, sendo avaliado o seu comportamento e desempenho durante as aulas bem como a sua assiduidade. O aluno terá que realizar um projecto que terá um peso de 80% na obtenção da Classificação Final. Os restantes 20% serão distribuídos por um trabalho prático de investigação (10%) e equitativamente pela avaliação do desempenho do aluno durante as aulas e pela assiduidade (10%). O Projecto consiste na realização de trabalhos, que serão entregues em duas fases distintas de modo a permitir a melhoria das propostas. Na data da entrega de cada uma das fases do trabalho será efectuada individualmente uma discussão do mesmo. O Projecto tem carácter eliminatório, sendo exigida a classificação mínima de 9,5 valores. Os critérios para a Avaliação do Desempenho nas Aulas serão a assiduidade e pontualidade, o trabalho desenvolvido no período lectivo, individualmente e em grupo, o grau de participação nas aulas e os conhecimentos demonstrados nas aulas e nas defesas intercalar e final. Será solicitado individualmente a cada aluno a escolha de um livro da bibliografia, ou outro validado pelo docente, a partir do qual deverá ser elaborada uma ficha de leitura e efectuada uma apresentação sucinta à turma (TP_Inv). A nota final resultará, então, de uma média ponderada das classificações obtidas nos itens referidos, com os seguintes pesos: Momento de Avaliação Elemento de Avaliação Ponderação Nota mínima 1.º Momento de Avaliação Entrega da 1-ª fase do Projecto (TP1) 20% * Defesa intercalar do Projecto (DA1) 10% - Entrega final do Projecto (TP2) 40% * Defesa final do Projecto (DA2) 10% - 3.º Momento de Avaliação Trabalho prático de investigação (TP_Inv) 10% - Contínuo Desempenho nas aulas e Assiduidade (DA3) 10% - 2.º Momento de Avaliação * A nota mínima do Projecto é 9,5 Valores. Assim, a Nota Final (NF) por Avaliação Contínua/Periódica, será obtida com a seguinte equação: NF = TP1 * 0,20 + TP2 * 0,40 + DA1 * 0,10 + DA2 * 0,10 + TP_Inv * 0,10 + DA3 * 0,10. De acordo com o RIAPA, só será possível obter aprovação na unidade curricular se a nota final for igual ou superior a 10 valores. 5º ANO Opção C3.1 - Formas e Técnicas do Digital – 2015/2016 Bruno Figueiredo PROGRAMA A unidade curricular (UC) de Formas e Técnicas do Digital (FTDig) tem como objectivo dotar os alunos de uma formação introdutória, de vertente prática e teórica, à utilização de técnicas e tecnologias digitais enquanto ferramentas de auxílio ao acto de projectar em arquitectura. FTDig tem como objecto de estudo os três grandes meios pelos quais esta convergência se verifica: (a) sistemas computacionais para a geração de formas, (b) sistemas computacionais de optimização da performance dos edifícios, e ainda, (c) sistemas de fabrico assistido por computador. (a) A UC centra-se no ensino de sistemas computacionais para a geração de formas, ou sistemas generativos. Ao longo do semestre, serão expostos em aulas teóricas e experimentados em pequenos exercícios de projecto, sistemas como desenho paramétrico, gramáticas da forma e celular autómata. (b) Em complemento ao uso de sistemas computacionais que se dedicam à geração de formas, serão estudados e testados sistemas de análise do comportamento dos edifícios. Estes sistemas caracterizam-se por contribuírem na definição de configurações arquitectónicas optimizadas em termos estruturais, térmicos, acústicos, entre outros. (c) Hoje, a investigação sobre a evolução tecnológica de sistemas construtivos em arquitectura está intimamente ligada à utilização de ferramentas de fabrico assistido por computador, de prototipagem rápida, e ainda de sistemas robóticos. A utilização destas tecnologias pressupõem o processamento de materiais por métodos de corte, adição e subtracção, Estas tecnologias e métodos serão expostos em aulas teóricas, e alguns deles, testados na execução de modelos físicos resultantes dos exercícios práticos. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Identificar processos de lógica algorítmica aplicada ao projecto; Adquirir conhecimentos sobre os meios computacionais disponíveis para uma abordagem algorítmica em projecto de arquitectura. Reconhecer e testar temas introdutórios à computação que se desenvolvem no âmbito de projecto, tais como sistemas generativos e a programação de formas; Adquirir conhecimentos sobre as principais técnicas de fabricação digital, e o sobre a investigação que se tem desenvolvido no sentido da sua introdução na construção e fabricação em geral; Diferenciar sistemas de fabricação em série estandardizados de sistemas personalizados; Testar sistemas de análise do comportamento dos edifícios no sentido de integrar soluções formais e materiais optimizadas à solução geral de projecto. BIBLIOGRAFIA Architectural Design, Programming Cultures: Art and Architecture in the Age of Software. London: WileyAcademy, July/ August 2006. DUARTE, José Pinto – Personalizar a Habitação em Série: Uma gramática discursiva para as casas da Malagueira do Siza. Fundação Calouste Gulbenkian : Fundação para a Ciência e a Tecnologia: Lisboa, 2007. FERREIRA, Fernando Luís; SANTOS, João. – Programação em AutoCAD. FCA – Editora de Informática: Lisboa, 2002. IBRAHIM, Magdy M.. KRAWCZYK, Robert J. - Generating Fractals Based on Spatial Organizations. Illinois Institute of Technology College of Architecture: Chicago, 2001. KOLAREVIC, Branko - Architecture in the Digital Age, Design and Manufacturing. Taylor & Francis: Oxon, 2005. KOLAREVIC, Branko, MALKAWI, Ali M., Performative Architecture, Beyond Instrumentality, Spon Press, Nova Iorque, 2005. LYNN, Greg - Animate Form, Princeton Architectural Press: Nova Iorque, 1999. MITCHELL, William J. - The logic of architecture, Design, Computation, and Cognition. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press Books, 1990. MITCHELL, William J., E-topía: “Vida Urbana, Jim, pero no la que nosotromos conocemos”, [1.a ed., Cambridge e Massachusetts, The MIT Press, 1999], Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2001, p.159. TERZIDIS, Kostas – Algorithmic Architecture. Oxford: Elsevier Ltd., 2006. MÉTODOS DE ENSINO O programa da UC divide-se igualmente em três módulos de ensino e um projecto final. Os três módulos iniciais correspondem a três exercícios práticos acompanhados de exposições teóricas complementares. A passagem do primeiro para o segundo módulo, e do segundo para o terceiro, compreendem uma evolução de conhecimentos que culmina com um exercício final que integra o saber acumulado nos anteriores. O primeiro módulo tem como objectivo garantir que todos os alunos se familiarizem com sistemas de modelação 3D e com processos de controlo de geometrias complexas. Este ensinamento, e subsequente exercício de projecto, será feito pelo recurso a um programa informático de modelação 3D - o Rhinoceros, e ainda, pela integração de processos de fabrico digital no pensamento de projecto. O segundo módulo, introduzirá conceitos básicos de programação pelo recurso a uma ferramenta programação visual – Grasshopper. Este exercício terá como objectivo principal a compreensão do mecanismo de utilização de modelos computacionais e das suas capacidades no auxílio à resolução de problemas de projecto. Ensinar-se-ão técnicas básicas para a programação formas e ideias de projecto – definição de expressões simbólicas; criação, acesso e manipulação de estruturas de dados; criação de funções de controlo e funções cíclicas. O terceiro módulo, incide na utilização de modelos computacionais de analisam a performance de objectos arquitectónicos, integrando-os em momentos de decisão de projecto. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Avaliação final resultará do balanço entre a participação crítica dos alunos nas aulas e a classificação dos exercícios desenvolvidos ao longo do semestre. A classificação final resultará dos seguintes factores de ponderação: . Assiduidade e participação. 20% . Exercícios intermédios. 50% . Projecto Final. 30%