Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados Noroeste do Rio Grande do Sul Sicredi Noroeste RS
Fonte: Gerência de Serviços Contábeis e Tributários - Confederação Sicredi
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Ao findarmos mais um exercício social queremos prestar contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como
das atividades e ações desenvolvidas na Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do
Sul - Sicredi Noroeste RS.
1. Situação Econômico-Financeira e Patrimonial
Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos
associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o
crescimento e expansão.
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS encerrou o
exercício de 2011 com ativos totais de R$ 366.349 mil, aumento de 16,28% em relação ao mesmo período do exercício
anterior, destacando-se:
I - Operações de Crédito
O saldo das operações de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul Sicredi Noroeste RS totalizou, em dezembro de 2011, R$ 193.093 mil, com evolução de 11,08% em relação ao mesmo
período de 2010 (NE 04a).
A classificação da carteira por níveis de risco segue procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco
Central do Brasil. Em dezembro de 2011, as operações classificadas como "risco normal", que abrangem os níveis AA até C,
somaram R$ 168.035 mil, representando 86,19% do total da carteira. As operações classificadas como "risco 1", que incluem
os níveis D a G, totalizaram R$ 25.087 mil, compondo 12,87% da carteira. O "risco 2", formado exclusivamente por operações
de nível H e que exigem 100% da provisão, totalizou R$ 1.829 mil ou 0,94% do total (NE 04c).
II - Recursos Captados e Administrados
Os recursos captados e administrados formados pelo total de depósitos, convênios, arrecadações e patrimônio líquido,
totalizaram R$ 267.646 mil em dezembro de 2011, com incremento de 21,00% em relação ao mesmo período de 2010 (BP).
O saldo de depósito a prazo atingiu o valor de R$ 150.276 mil, com crescimento de 15,78% em relação a dezembro de 2010.
Os depósitos à vista tiveram uma variação de 52,63% em doze meses e alcançaram o valor de R$ 30.260 mil (BP).
Os recursos de terceiros são captados pelas cooperativas e administrados pelo Banco Cooperativo Sicredi e são formados
pelos Fundos de Investimentos, Poupança e Previdência e no final do exercício de 2011 totalizaram R$ 37.325 mil.
III - Patrimônio Líquido
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS registrou em
dezembro de 2011 um patrimônio líquido de R$ 82.907 mil, tendo um aumento de 17,37% em relação ao mesmo período do
ano anterior (BP).
2. Controles Internos e Compliance
O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e
produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos,
normas e ferramentas de monitoramento, a instituição busca assegurar a existência de conformidade com leis e
regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação.
A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamento do sistema de
controles internos com os objetivos fixados pela instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais
políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a
observância de parâmetros estabelecidos nas regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras.
3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo - PLD/CFT
O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam
conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro.
Atentos à legislação e às novas normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente, adequar-nos aos novos
procedimentos exigidos, em atendimento à Circular nº 3.461 de 24.07.2009, Carta-Circular nº 3.430 de 11.02.2010 e Circular
nº 3.517 de 07.12.2010 do Banco Central do Brasil.
Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuo para todos os colaboradores a fim de
reforçar as melhores práticas de controles internos.
4. Gerenciamento de Riscos
O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando
práticas em absoluta consonância com os preceitos do Acordo de Basileia II. Dessa maneira, possui uma diretoria
especializada nesse gerenciamento – a Diretoria de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi. Entre os principais
riscos gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado e o de crédito, cujas estruturas são
apresentadas a seguir:
I - Risco Operacional
A gestão do risco operacional consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
causados por falhas em processos, pessoas, tecnologia e fatores externos ligados às três primeiras origens. É uma atividade
regulamentada pela Resolução CMN 3.380/2006. A estrutura sistêmica responsável por esse gerenciamento é a área de
Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi, que elabora as políticas e diretrizes aplicadas e seguidas por todas
entidades filiadas ao Sicredi – Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco.
O relatório anual de risco operacional da Cooperativa foi gerado em dezembro de 2011, tendo sido avaliado e homologado
pelo Conselho de Administração de cada entidade. A partir de então, as estratégias de tratamento e mitigação de riscos são
controladas pela Gerência de Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi.
II - Risco de Mercado
A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle, conduzidos
através da adoção de limites consistentes com as estratégias de negócios, de políticas e processos de gestão e de
metodologias voltadas a sua administração e à alocação de capital econômico compatível.
A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN 3.464/2007. A estrutura
sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econômica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo
Sicredi. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplicadas a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi - Centrais,
Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco.
III - Risco de Crédito
A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras.
No Sicredi o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais.
A área centralizada, sob a responsabilidade da Gerência de Risco de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi, responde pelo
conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito
das empresas que compõem o Sistema. Esta unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas
de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de
modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o
monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi.
As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e
limites pré-estabelecidos sistemicamente.
O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN 3.721/09 e a estrutura
estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normativo.
IV - Informações Adicionais
A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos, assim como das políticas e práticas comuns ao
Sistema Sicredi podem ser acessadas por meio do sítio www.sicredi.com.br, no caminho: i) sobre risco operacional em
"Conheça o Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco Operacional"; ii) sobre risco de mercado em "Conheça o
Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco de Mercado".
Conselho de Administração e Diretoria
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2011
(Em milhares de reais)
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS
CNPJ/MF nº 89.049.738/0001-57
ATIVO
31/12/2011
CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
Depósitos no Banco Central
Tesouro Nacional–Recursos Crédito Rural
Centralização Financeira - Cooperativas
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações de Crédito
(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)
OUTROS CRÉDITOS
Rendas a Receber
Créditos Específicos
Diversos
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)
OUTROS VALORES E BENS
Outros Valores e Bens
(Provisões para Desvalorizações)
Despesas Antecipadas
PASSIVO
308.783
260.387
(NOTA 17)
1.957
1.736
(NOTA 17)
153.970
103
39
153.828
125.489
4
489
45
124.951
146.315
152.362
(6.047)
128.630
134.052
(5.422)
5.205
1.629
1.908
3.627
(1.959)
3.781
1.535
1.897
2.331
(1.982)
1.336
1.301
(2)
37
751
701
(3)
53
(NOTA 04)
(NOTA 05)
(NOTA 06)
(NOTA 07)
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações de Crédito
(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)
31/12/2010
(NOTA 04)
31/12/2011
CIRCULANTE
DEPÓSITOS
Depósitos à Vista
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar
Repasses Interfinanceiros
(NOTA 09)
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
Recursos em Trânsito de Terceiros
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO
Empréstimos País - Outras Instituições
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Cobrança e Arrecadação de Tributos
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
(NOTA 10)
(NOTA 11)
31/12/2010
276.262
233.914
183.758
30.260
3.222
150.276
-
149.622
19.826
129.785
11
76.412
1
76.411
68.986
68.986
981
981
943
943
5.544
5.544
4.718
4.718
9.567
45
720
725
8.077
9.645
30
523
611
8.481
57.566
54.668
NÃO CIRCULANTE
7.180
10.503
36.618
36.972
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
7.180
10.503
36.279
40.731
(4.452)
35.883
39.787
(3.904)
7.180
7.180
10.503
10.503
82.907
70.638
42.123
42.154
(31)
34.108
34.108
-
36.813
31.956
3.971
4.574
366.349
315.055
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Repasses Interfinanceiros
(NOTA 09)
.
OUTROS CRÉDITOS
Diversos
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)
(NOTA 05)
PERMANENTE
339
377
(38)
1.089
1.129
(40)
20.948
17.696
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
De Domiciliados no País
(Capital a Realizar)
INVESTIMENTOS
Outros Investimentos
(NOTA 08a)
14.427
14.427
12.516
12.516
IMOBILIZADO DE USO
Imóveis de Uso
Outras Imobilizações de Uso
(Depreciações Acumuladas)
(NOTA 08b)
4.633
693
5.382
(1.442)
4.124
693
4.153
(722)
1.888
2.611
(723)
366.349
1.056
1.056
315.055
INTANGÍVEL
Outros Ativos Intangíveis
(Amortização Acumulada)
TOTAL DO ATIVO
(NOTA 08c)
RESERVAS DE LUCROS
SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis
(NOTA 14)
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS
(Em milhares de reais)
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS
CNPJ/MF nº 89.049.738/0001-57
01/07/2011 a 31/12/2011
01/01/2011 a 31/12/2011
Ato Não
Cooperativo
Ato Não
Cooperativo
Descrição das contas
Ato Cooperativo
INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Crédito
Resultado Títulos e Valores Mobilários
Resultado das Aplicações Compulsórias
Total
Ato Cooperativo
01/01/2010 a 31/12/2010
Total
Ato Não
Cooperativo
Ato Cooperativo
Total
17.175
17.173
2
6
6
-
17.181
17.179
2
33.396
33.393
3
10
10
-
33.406
33.403
3
32.361
32.348
1
12
8
8
-
32.369
32.356
1
12
(11.195)
(7.686)
(1.925)
(1.584)
(132)
(6)
(126)
-
(11.327)
(7.692)
(2.051)
(1.584)
(21.080)
(14.538)
(3.995)
(2.547)
(235)
(9)
(226)
-
(21.315)
(14.547)
(4.221)
(2.547)
(14.361)
(9.420)
(3.565)
(1.376)
(209)
(4)
(205)
-
(14.570)
(9.424)
(3.770)
(1.376)
5.980
(126)
5.854
12.316
(225)
12.091
18.000
(201)
17.799
(3.508)
1.746
493
(7.527)
(4.847)
(15)
10.040
(3.398)
1.241
2.012
(465)
(649)
(77)
594
(174)
(2.267)
3.758
493
(7.992)
(5.496)
(92)
10.634
(3.572)
(5.106)
3.155
967
(13.945)
(9.168)
(67)
20.186
(6.234)
2.180
3.917
1
(756)
(1.209)
(154)
660
(279)
(2.926)
7.072
968
(14.701)
(10.377)
(221)
20.846
(6.513)
(9.909)
2.400
1.113
(11.765)
(8.761)
(48)
13.426
(6.274)
1.844
3.197
1
(665)
(1.143)
(124)
249
643
(314)
(8.065)
5.597
1.114
(12.430)
(9.904)
(172)
249
14.069
(6.588)
2.472
1.115
3.587
7.210
1.955
9.165
8.091
1.643
9.734
(80)
(1)
(81)
(65)
(8)
(73)
(166)
(1)
(167)
2.392
1.114
3.506
7.145
1.947
9.092
7.925
1.642
9.567
-
(279)
(167)
(112)
(279)
(167)
(112)
-
(603)
(361)
(242)
(603)
(361)
(242)
-
(419)
(253)
(166)
(419)
(253)
(166)
2.392
835
3.227
7.145
1.344
8.489
7.925
1.223
9.148
834
(834)
-
1.344
(1.344)
-
1.223
(1.223)
-
3.226
1
3.227
8.489
-
8.489
9.148
-
9.148
DESTINAÇÕES
Fates - Estatutário
Reserva Legal
Outras destinações
-
-
-
(4.518)
(424)
(3.820)
(274)
-
(4.518)
(424)
(3.820)
(274)
(4.574)
(457)
(4.117)
-
-
(4.574)
(457)
(4.117)
-
SOBRAS OU PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO
-
-
-
3.971
-
3.971
4.574
-
4.574
DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Captação no Mercado
Operações de Empréstimos e Repasses
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços
Rendas de Tarifas Bancárias
Dispêndios e Despesas de Pessoal
Outros Dispêndios e Despesas Administrativas
Dispêndios e Despesas Tributárias
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas
Outros Ingressos e Receitas Operacionais
Outros Dispêndios e Despesas Operacionais
RESULTADO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Provisão para Imposto de Renda
Provisão para Contribuição Social
RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Em milhares de reais)
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS
CNPJ/MF nº 89.049.738/0001-57
Capital Social
Saldos no início do período em 01/01/2010
Destinação resultado exercício anterior
Distribuição de sobras
Outras destinações
Capital de associados
Aumento de capital
Baixas de capital
Resultado do período
Destinações
Destinação FATES - estatutário
Destinações para reservas
Saldos no fim do período em 31/12/2010
Mutações do Período
Saldos no início do período em 01/01/2011
Destinação resultado exercício anterior
Distribuição de sobras para associados
Destinações para reservas
Outras destinações
Capital de associados
Aumento de capital
Baixas de capital
Resultado do período
Destinações
Destinação FATES - estatutário
Destinações para reservas
Outras destinações
Saldos no fim do período em 31/12/2011
Mutações do Período
Saldos no início do período em 01/07/2011
Capital de associados
Aumento de capital
Baixas de capital
Resultado do período
Destinações
Destinação FATES - estatutário
Destinações para reservas
Outras destinações
Saldos no fim do período em 31/12/2011
Mutações do Período
Reserva de
Contingências
Reserva Legal
Sobras ou Perdas
Acumuladas
30.417
24.370
2.500
2.421
-
97
18
854
(3.354)
-
(836)
872
2.742
(1.472)
34.108
3.691
34.108
4.117
28.602
4.232
28.602
3.354
854
3.354
9.148
(457)
(4.117)
4.574
1.220
4.574
2.742
(1.472)
9.148
(457)
70.638
9.997
70.638
3.349
-
457
-
306
-
(3.349)
(763)
(462)
(462)
6.088
(1.422)
-
-
-
8.489
6.088
(1.422)
8.489
42.123
8.015
39.894
3.820
274
33.153
4.551
29.059
3.660
306
3.660
(424)
(3.820)
(274)
3.971
(603)
5.262
(424)
82.907
12.269
77.875
2.643
(414)
-
-
-
3.227
2.643
(414)
3.227
42.123
2.229
3.820
274
33.153
4.094
3.660
-
(424)
(3.820)
(274)
3.971
(1.291)
(424)
82.907
5.032
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis
3.354
Total
60.641
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Em milhares de Reais)
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS
CNPJ/MF nº 89.049.738/0001-57
RESULTADO DO EXERCÍCIO AJUSTADO
Resultado do exercício
AJUSTES AO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(Reversão) Provisão para operações de crédito
(Reversão) Provisão para desvalorizção de outros valores e bens
Depreciação do imobilizado de uso
Amortização do intangível
Baixas do ativo permanente
(Reversão) Provisão para passivos contingentes
Apropriação com projetos tecnológicos
Resultado da equivalência patrimonial e incremento
Absorção de dispêndios pelo FATES
VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
(Aumento) Redução em direitos junto a participantes de sistemas de liquidação
(Aumento) Redução em créditos vinculados
(Aumento) Redução em operações de crédito
Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas
(Aumento) Redução em outros créditos e outros valores e bens
(Redução) Aumento em outras obrigações
ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado)
(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez
Aquisição de Investimentos
Aquisição de Imobilizado de Uso
Aplicações no Intangível
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado)
Aumento (Redução) em depósitos
Aumento (Redução) em relações interdependências passivas
Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses
Integralização de capital
Baixa de capital
Destinações ao FATES
Distribuição de Sobras
Transferência de valores para reservas
Patrimônio Liquido de incorporada
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado)
AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
Caixa e equivalente de caixa no início do período
Caixa e equivalente de caixa no fim do período
01/07/2011 a
31/12/2011
6.052
3.227
2.825
1.584
414
723
362
28
(286)
(2.883)
2.198
323
(40.548)
30.608
(960)
5.496
3.169
(977)
(835)
(1.812)
7.160
6
553
2.643
(414)
(424)
9.524
10.881
144.904
155.785
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis
01/01/2011 a
31/12/2011
12.650
8.489
4.161
2.547
(1)
779
723
952
76
(915)
(16.625)
(99)
495
(20.865)
4.104
(1.021)
761
(3.975)
(1.911)
(2.240)
(1.555)
(5.706)
34.135
38
826
9.437
(1.422)
(424)
(4.574)
763
38.779
29.098
126.687
155.785
01/01/2010 a
31/12/2010
11.253
9.148
2.105
1.376
453
255
709
51
255
(249)
(745)
(6.147)
(1)
(424)
(26.945)
16.055
647
4.521
5.106
541
(2.700)
(2.298)
(1.056)
(5.513)
20.861
943
4.718
5.163
(1.472)
(457)
(3.354)
969
27.371
26.964
99.723
126.687
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Noroeste do Rio Grande do Sul - Sicredi Noroeste RS, é uma cooperativa de crédito singular, filiada à Cooperativa Central
de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Central Sicredi Sul. Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as
atividades em 11/10/1969 e tem por objetivos principais:
i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas
de crédito;
ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas;
iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.
A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do Sicredi.
A cooperativa é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de
cooperativas associadas ao fundo.
O objetivo deste fundo é fornecer ao associado cobertura similar ao oferecido pelo FGC aos bancos, ou seja, garantia de seus depósitos à vista e a prazo e seus saques mediante aviso
prévio. Utiliza-se também dos mesmos limites operacionais do FGC das demais instituições financeiras, como a cobertura de depósitos em até R$ 60 (sessenta) mil e destinações
promovidas objetivando ações preventivas ou corretivas visando sempre à estabilidade econômico-financeira da cooperativa.
Estes Fundos são compostos na sua maioria entre Fundo Garantidor de Solidez e Fundo Garantidor de Depósitos.
NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas, e estão sendo apresentadas, na forma da legislação societária e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
especificamente aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/1964 e nº 5.764/1971, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário
Nacional – CMN, Banco Central do Brasil – BACEN, e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
O CPC, desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade. A cooperativa aplicou os seguintes pronunciamentos, já
recepcionados pelo BACEN: CPC 01 (Redução ao valor recuperável de ativos), CPC 03 (Demonstração do fluxo de caixa), CPC 05 (Divulgação sobre partes relacionadas), CPC 25
(Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes) e CPC 24 (Eventos subsequentes). Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão
regulador.
A autorização para a conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria em 20 de janeiro de 2012.
NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS
a) Apuração do resultado
O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e dispêndios devam ser incluídos na apuração dos resultados do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo
valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de
natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro rata" dias e calculadas com base no modelo exponencial.
De acordo com a Lei 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas
entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo imposto de renda – IR e contribuição social – CSLL quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a
provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a 30% do lucro
tributável.
b) Operações ativas e passivas
As operações ativas e passivas com encargos pré e pós-fixados são registradas pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive atualização
monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual.
c) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito são demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos.
A atualização das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações
classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são transferidas para prejuízo contra a provisão existente e controladas, por cinco anos no
mínimo, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.
A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos
específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos pelo BACEN nas Resoluções CMN 2.682/1999 e 2.697/2000.
d) Permanente
Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição.
O imobilizado de uso corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado
ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota "Permanente", item “b”, que levam
em consideração a vida útil-econômica dos bens.
O Intangível está representado por investimentos em tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela cooperativa, bem como investimentos para aquisições
de imobilizado na Confederação, os quais são contabilizados nas Centrais e repassados às cooperativas, sendo amortizado conforme os critérios e na mesma proporção utilizada pela
Confederação.
A partir de dezembro de 2011, passou-se a registrar os valores de amortização referentes ao intangível na conta contábil redutora do grupo, alterando o critério do exercício anterior.
e) Demais ativos circulantes e não circulantes realizáveis a longo prazo
Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias “pro rata” dias incorridos e as variações cambiais, deduzidos das
correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar.
f) Redução ao valor recuperável de ativo
O Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução nº 3.566/2008, determinou a adoção do Pronunciamento Técnico - CPC 01, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis,
referente ao reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. O referido pronunciamento institui o teste de recuperabilidade de ativos, também
previsto na Lei 11.638/2007, cujo objetivo é assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por
venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da
constituição de provisão para perdas.
O imobilizado e bens não de uso próprio, são revistos anualmente em novembro para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou
alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando
houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de
um ativo.
A adoção desta norma produziu efeitos apenas sobre os bens não de uso, relativamente as demonstrações contábeis do exercício findo em 31/12/2011.
g) Relações interfinanceiras – Centralização financeira
Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela
utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo.
h) Outros créditos - Títulos e créditos a receber - Operações com cartão de crédito
Os valores a receber representam os valores a faturar dos usuários de cartão de crédito pela utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e Cartões Sicredi. Para
pagamentos efetuados pelo valor mínimo da fatura (rotativo), as operações são reclassificadas para Operações de Crédito no grupo de Financiamentos.
i) Passivos contingentes - Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis
Provisionados com base em opinião de assessores jurídicos, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da
incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. A cooperativa provisiona integralmente o valor das ações cuja avaliação é classificada como provável.
A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. Abaixo o critério utilizado segundo a
natureza da contingência:
Provisões para riscos trabalhistas - Constituídas para as ações trabalhistas ajuizadas contra a cooperativa, quando da notificação judicial e cujo risco de perda é considerado
provável. O valor é apurado conforme subsídios recebidos dos assessores jurídicos.
Provisões para riscos cíveis - Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de
assessores jurídicos que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao
grau de risco de perda da ação judicial.
Provisões para riscos fiscais e previdenciários - Provisões de contingências fiscais e previdenciárias referem-se basicamente a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou
constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial.
j) Demais passivos circulantes e não circulantes
Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base “pro rata” dias incorridos, deduzidos das
correspondentes despesas a apropriar.
k) Componentes de caixa e equivalentes de caixa
São representados por disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez, com prazo de resgate de até 90 dias da data de aplicação. Essas aplicações financeiras estão
demonstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do período, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para
resgate, com liquidez imediata.
l) Estimativas contábeis
As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada semestre. Itens
significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as
provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas
poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.
NOTA 04 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A carteira de créditos está assim composta e classificada:
a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação
Operações de crédito
Circulante
63.766
10.532
78.064
152.362
Empréstimos e títulos descontados
Financiamentos
Financiamentos rurais e agro-industriais
Carteira total
31/12/2011
Não Circulante
24.541
11.050
5.140
40.731
Total
88.307
21.582
83.204
193.093
31/12/2010
Total
74.097
21.086
78.656
173.839
valores em milhares de Reais
b) Composição da carteira de créditos por setor de atividade e faixas de vencimento
Setor
Rural
Indústria
Comércio
Outros Serviços
Pessoas Físicas
Total
Vencidas a
partir de
15 dias
5
1
76
38
1.037
1.157
Até 3
meses
1.771
2.913
4.422
8.690
38.363
56.159
31/12/2011
A vencer
De 3 a 12
meses
2.181
1.493
7.987
8.413
74.972
95.046
31/12/2010
Acima de 12
meses
1.270
459
2.111
9.117
27.774
40.731
Total da Carteira
5.227
4.866
14.596
26.258
142.146
193.093
Total da Carteira
4.818
3.369
12.494
21.788
131.370
173.839
valores em milhares de Reais
c) Composição da carteira de créditos por níveis de risco
Carteira
Níveis de Risco
31/12/2011
54.473
48.310
65.252
20.325
3.156
1.373
233
1.829
194.951
Nível A
Nível B
Nível C
Nível D
Nível E
Nível F
Nível G
Nível H
Total (i)
31/12/2010
49.922
52.289
56.644
8.855
2.811
1.574
467
2.590
175.152
Provisão para operações de Crédito
31/12/2011
31/12/2010
272
250
483
523
1.958
1.699
2.033
885
947
843
687
787
163
327
1.829
2.590
8.372
7.904
valores em milhares de Reais
Além destas provisões, também consta saldo referente provisão sobre as Coobrigações registradas no compensado, informado no Balanço Patrimonial como Provisão para
Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa.
(i) Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos a outros créditos, assim compostos:
Outros créditos
Circulante
Devedores por compra de valores e bens
Títulos e créditos a receber
Total
369
1.112
1.481
31/12/2011
Não Circulante
377
377
31/12/2010
Total
746
1.288
1.112
25
1.858
1.313
valores em milhares de Reais
Total
d) Operações renegociadas e em prejuízo
Em conformidade com a Resolução 2.682/1999 (CMN), artigo 11º, III, os montantes de operações renegociadas, lançadas contra prejuízo e recuperadas de prejuízo estão assim
compostos:
Operações
31/12/2011
9.154
2.217
557
Renegociadas
Lançadas contra prejuízo
Recuperadas de prejuízo
31/12/2010
7.208
1.001
969
valores em milhares de Reais
NOTA 05 – OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS
Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos:
Outros Créditos - Diversos
Adiantamentos e antecipações salariais
Adiantamentos para pagamentos de nossa conta*
Devedores por compra de valores e bens
Impostos e contribuições a compensar
Títulos e créditos a receber
Devedores diversos - País **
Total
Circulante
31/12/2011
Não Circulante
55
1.417
369
25
1.112
649
3.627
Total
377
377
55
1.417
746
25
1.112
649
4.004
31/12/2010
Total
380
1.124
1.288
25
25
618
3.460
valores em milhares de Reais
*O saldo de R$ 1.417 mil da conta de Adiantamentos para pagamentos de nossa conta refere-se a projetos em andamento.
** A conta Devedores Diversos, está assim composta:
Devedores Diversos - País
Pendências a regularizar
Papel moeda remetido para o Banco Cooperativo Sicredi
Valores honrados
Pendências a regularizar - extrato
Correspondentes Cooperativos devedores
Pendência - processos centralizados
Convênio assistência médica e odontológica
Saques redes externas a receber
Transitória Endereçamento - Cartão Sicredi
Transitória de Pagamento - Cartão Sicredi
Transitória CDA - Cartão Sicredi
Outros devedores
Cartão múltiplo a receber - Cooperativas
Outros devedores cartão múltiplo
Total
31/12/2010
31/12/2011
7
11
102
203
73
34
1
5
36
11
50
59
57
649
21
2
115
15
351
10
40
45
19
618
valores em milhares de Reais
NOTA 06 – OUTROS VALORES E BENS
31/12/2010
Líquido
31/12/2011
Valor do bem
Bens não de uso próprio
Imóveis
Veículos e afins
Máquinas e equipamentos
Bens em regime especial
Outros bens não de uso próprio
Sub-total
768
180
72
174
3
1.197
284
138
163
38
28
651
104
50
1.301
701
(2)
(3)
valores em milhares de Reais
Material em estoque
Total Outros Valores e Bens
Provisão (Redução do valor recuperável - Bens não de uso)
Conforme determinações previstas no CPC 01, foi constituída a provisão no montante de R$ 2 mil de forma a assegurar que os ativos não estejam registrados por um valor superior
àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.
NOTA 07 – DESPESAS ANTECIPADAS
Despesas Antecipadas
31/12/2011
Não Circulante
Circulante
Aluguel
Assinaturas e periódicos
Prêmios de seguros
Total
17
1
19
37
31/12/2010
Total
Total
-
17
1
19
37
43
10
53
valores em milhares de Reais
NOTA 08 – PERMANENTE
a) Investimentos
Registrados ao custo de aquisição
31/12/2011
8.645
5.781
1
14.427
Cooperativa Central Sicredi
Sicredi Participações S/A
Outras Participações e Investimentos
Total
31/12/2010
8.068
4.447
1
12.516
valores em milhares de Reais
b) Imobilizado de uso
31/12/2011
Imobilizado de Uso
Imobilizações em curso
Terrenos
Edificações
Instalações
Móveis e equipamentos de uso
Sistema de comunicação
Sistema de processamento de dados
Sistema de segurança
Sistema de transporte
Total
Custo
corrigido
859
35
658
780
1.084
138
1.496
54
971
6.075
Depreciação
acumulada
(144)
(147)
(216)
(30)
(577)
(10)
(318)
(1.442)
31/12/2010
Líquido
Líquido
859
35
514
633
868
108
919
44
653
4.633
587
35
550
481
1.742
54
55
620
4.124
Taxas anuais
de depreciação
%
4%
10%
10%
10%
20%
10%
20%
valores em milhares de Reais
Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os
bens registrados no imobilizado apresentam valor residual inferior àqueles preços praticados pelo mercado.
c) Intangível
Intangível
Intangível
Outros ativos intangíveis
Total
Custo
corrigido
2.611
2.611
2.611
31/12/2011
Amortização
acumulada
(723)
(723)
(723)
31/12/2010
Líquido
Líquido
1.888
1.888
1.888
1.056
1.056
1.056
valores em milhares de Reais
NOTA 09 – OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS
As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir:
Obrigações por repasses interfinanceiros
Recursos do Crédito Rural
Banco Cooperativo Sicredi S/A
Outros Recursos
Banco Cooperativo Sicredi S/A
Total
Circulante
76.036
76.036
375
375
76.411
31/12/2011
Não Circulante
4.591
4.591
2.589
2.589
7.180
Total
80.627
80.627
2.964
2.964
83.591
31/12/2010
Total
77.248
77.248
2.241
2.241
79.489
valores em milhares de Reais
NOTA 10 – OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
Os empréstimos são apresentados a seguir:
Obrigações por empréstimos
Empréstimos no país - outras instituições
Cooperativa Central Sicredi
Total
Circulante
5.544
5.544
5.544
31/12/2011
Não Circulante
-
Total
5.544
5.544
5.544
31/12/2010
Total
4.718
4.718
4.718
valores em milhares de Reais
NOTA 11 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas:
Outras obrigações - diversas
Circulante
4.200
61
2.039
272
1.505
8.077
Cheques administrativos
Obrigações por prestação de serviço de pagamento
Provisão para pagamentos a efetuar
Provisão para passivos contingentes *
Credores diversos - país **
Total
31/12/2011
Não Circulante
-
Total
4.200
61
2.039
272
1.505
8.077
31/12/2010
Total
4.348
48
2.645
184
1.256
8.481
valores em milhares de Reais
*A conta 'Provisão para passivos contingentes' recebe, além dos registros detalhados na nota explicativa seguinte (Passivos Contingentes), o registro das provisões sobre as
Coobrigações da Cooperativa no valor de R$ 12 mil.
** A conta Credores Diversos - país, está assim composta:
Credores Diversos - País
Sobras de Caixa
Fornecedores pessoas jurídicas
Pendência - processos centralizados
Banco Cooperativo Sicredi Visa Electron
Pendências a regularizar
Securitização a Repassar
Credores - Cartões Banco Cooperativo Sicredi
Pendências a regularizar - extrato
Obrigação Nacional Redecard - Cartão Sicredi
Liberação de crédito CDA - Cartão Sicredi
Saldo Credor - Cartão Sicredi
Transitória - IOF Apurado - Cartão Sicredi
Transitória - compras Cartão Sicredi Redecard
Valores a pagar Redecard
Estabelecimento credenciado - Cartão Múltiplo
Compras cartão múltiplo - Cooperativas
Outros credores - Cartão Múltiplo
Contas a pagar - empresas do grupo
Contas a pagar - demais fornecedores
Intercâmbio cartão Sicredi a pagar
Total
31/12/2010
31/12/2011
20
35
11
17
79
37
61
11
17
1
7
3
648
215
2
11
329
1
1.505
15
9
19
7
29
110
34
6
716
167
144
1.256
valores em milhares de Reais
NOTA 12 – PASSIVOS CONTINGENTES
Esta cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a
seguir, conforme a natureza dos passivos.
Natureza
Saldo Inicial do Período 01/01/2011
Trabalhista
Cível
Total
130
54
184
Natureza
Trabalhista
Cível
Cível
Tributária*
Total
Probabilidade
de Perda
Provável
Provável
Possível
Possível
Aumento Provisão
Baixa/Reversão de Provisão
140
10
150
(30)
(44)
(74)
Valor estimado
de perda
Saldo Final do Período 31/12/2011
240
20
260
Valor Provisionado Saldo em
31/12/2011
240
20
60
2.524
2.844
240
20
260
Valor Provisionado
Saldo em 31/12/2010
130
54
184
valores em milhares de Reais
*A cooperativa Sicredi Noroeste possui em andamento processo em Juízo, perante a Vara da Justiça Federal da SECÇÃO JUDICIARIA de PORTO ALEGRE- RS com 2 (duas ) AÇÕES
com data de entrada 02/12/2009, objetivando discutir a "legalidade" da exigência da COFINS e da contribuição ao PIS. Estes processos atingem o valor de R$ 2.524 mil, cuja conclusão
da análise jurídica é de que a probabilidade de perda é considerada possível.
Estes processos iniciaram com o número 11070003056/2002-89, o qual corresponde à NUMERAÇÃO da FASE ADMINISTRATIVA, quando o processo tramita perante a Receita Federal.
Também, em 27/01/2010 a UNIÃO (FAZENDA NACIONAL), ingressou com EXECUÇÃO FISCAL, proposta perante a Vara da Justiça Comum de TRÊS DE MAIO - RS, distribuída à 1ª Vara
e autuada sob nº 074/1.10.0000250-9. Nesta execução foi apresentada Carta Fiança como garantia do juízo e, por solicitação do Juízo da Seção Judiciária de PORTO ALEGRE - RS, os
autos foram remetidos à Justiça Federal, Seção Judiciária de Porto Alegre - RS.
Esta execução fiscal da União se refere aos mesmos créditos que a cooperativa pretende anulação nos autos dos processos já citados anteriormente.
NOTA 13 – COOBRIGAÇÕES EM GARANTIAS PRESTADAS
As garantias prestadas pela cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim compostas:
Coobrigações em garantias prestadas
Garantias prestadas em operações de associados (i)
BNDES automático
Consórcio Sicredi
LEF agrícola
Moderagro
Moderfrota
Moderinfra
Procaminhoneiro
Proinsa
Pronaf
Propflora
Outros programas
Coobrigações em cessões de crédito
Total
31/12/2011
87.868
1.255
6.702
(15)
2.112
1.219
777
371
45.336
13
30.098
795
88.663
31/12/2010
72.337
173
5.334
34
2.017
2.287
886
4.797
844
35.177
15
20.773
850
73.187
valores em milhares de Reais
(i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de instituições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S/A, em que a
cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato firmado entre as partes.
NOTA 14 – CAPITAL SOCIAL
O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas
O capital social e número de associados estão assim compostos:
31/12/2011
31/12/2010
Capital Social
42.123
34.108
valores em milhares de Reais
31/12/2011
48.298
Total de associados
31/12/2010
46.383
NOTA 15 – OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS
Este item na Demonstração de Sobras ou Perdas apresenta saldo de R$ 20.846 mil (R$ 14.069 mil em dezembro de 2010), sendo que deste valor, R$ 19.049 mil (R$ 10.280 mil em
dezembro de 2010) refere-se à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos recursos captados, junto à Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina - Central Sicredi Sul.
NOTA 16 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Transações com partes relacionadas
Depósitos a vista
Pessoas físicas
Depósitos a prazo
Pessoas físicas - taxa pós-fixada
Pessoas físicas - taxa pré-fixada
Operações de crédito
Remuneração pessoas chave da administração
31/12/2011
31/12/2010
30
30
238
233
5
1.678
5.471
23
23
456
456
869
4.286
valores em milhares de Reais
As transações com partes relacionadas referem-se a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores e
conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoas chaves da administração.
As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das
operações.
Pessoas chaves da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo
qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela entidade.
NOTA 17 – COMPONENTE DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes ativos:
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa
Centralização financeira em Cooperativa Central
Total
Inicial: 01/01/2011
1.736
124.951
126.687
Variação
Final: 31/12/2011
1.957
153.828
155.785
221
28.877
29.098
valores em milhares de Reais
Na determinação da composição dos itens de caixa e equivalentes de caixa foram considerados os seguintes critérios para classificação dos ativos:
i. Ter como finalidade atender compromissos de curto prazo;
ii. Possuir conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa;
iii. Estar exposto a reduzido risco de mudança de valor;
iv. Ter prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias na data da aquisição.
NOTA 18 – SEGUROS CONTRATADOS
Em 31 de dezembro de 2011, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados à garantia de valores e bens da
Cooperativa, estando assim compostos:
Descrição
31/12/2011
Seguro Auto
Seguro Patrimonial
Seguro de Valores
4.120
3.498
2.255
valores em milhares de Reais
Glei Amaro Linhares
Presidente
CPF: 253.213.740-15
Nirio Simeão Metzka
Vice - Presidente
CPF: 417.945.240-53
Edson Ferreira
Contador
CRC-RS: 071442/O-1
CPF: 712.991.810-15
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Sicredi Noroeste RS