Riqueza: uma questão de sintonia emocional
Todos os nossos sentidos estão ligados diretamente com a relação que mantemos com o dinheiro. Acompanhe a
reflexão da psicóloga que explica porque somos responsáveis por tudo que atraímos através do nosso
pensamento. Para ela, é preciso ativar a riqueza dentro de si para que isso reflita sobre a organização e vida
financeira.
Por Angélica Rodrigues*
Muitas pessoas têm uma fantasia mágica de que ganhar dinheiro e enriquecer tem a ver com sorte, com
desonestidade ou com prêmio de loteria. A riqueza é a gente que faz, não vem de fora, mas de dentro. Tem a ver,
primeiramente, com a nossa forma de ver o mundo e nos relacionarmos com as pessoas, com a vida. A pobreza e a
riqueza existem não só no campo dos recursos financeiros, mas também no das ideias, afetos, desejos, ou seja, estão
dentro de cada um. Antes de irem para a esfera financeira, elas passam pela vida afetiva e emocional.
Cada sujeito tem uma forma particular de pensar, sentir e agir diante da vida e também de reagir frente ao dinheiro.
Lidar com as finanças de forma equilibrada ou insana não tem a ver com a quantidade de dinheiro no banco, mas com a
maneira de se posicionar frente ao mundo, às crises e às pessoas. O jeito de manejar e administrar os recursos são
mais importantes do que a quantidade de bens que se tem. Há pessoas que ganham pouco e vivem bem. Há outras que
ganham muito e estão endividadas.
Os indivíduos de mente pobre são limitados para perceber as oportunidades de enriquecimento, a começar pela
forma restrita de ver o mundo. O universo é abundante e tem para todos que querem ter. Infelizmente muita gente
não quer, porque ter significa, muitas vezes, romper com o padrão aprendido e arriscar.
Muitas pessoas têm medo de enriquecer e manejar grandes quantias de dinheiro e neste caso, é mais "seguro", não
ter muito. Se há um conflito interno sobre enriquecimento, é provável que o medo fale mais alto e impeça a pessoa de
crescer. Este sujeito sente-se acomodado e não procura opções de crescimento. Fica tolhido, sem se desenvolver,
esperando uma ajuda externa (do governo, da família, etc). Reclama da crise, mas não busca melhorar. Já a pessoa de
mente rica pensa grande, vislumbrando horizontes, vivendo as experiências como uma oportunidade de aprendizado e
de investimento. É arrojada, e mesmo com medo, age!
Para ativar a riqueza dentro de si, é preciso em primeiro lugar, se sentir importante e necessário para o mundo, para
sua família, para sua comunidade, procurando se aprimorar naquilo que faz. Antes de construir uma riqueza
financeira, é importante estruturar uma vida rica: de aprendizados, experiências, informações, projetos, contatos,
sentimentos, etc.
Uma pessoa verdadeiramente rica tem, não só dinheiro, como também cultura, paz de espírito, educação, pessoas
queridas a sua volta e, principalmente, dignidade! Se uma pessoa tem uma crença interna de que não tem nada para
ela, que tudo é complicado, que as crises nunca acabam, dentro dessa linha, ela acaba vivenciando mais e mais
experiências difíceis e acaba se focando em acontecimentos negativos para si. O mesmo acontece se a pessoa se
conecta com a saúde e com coisas boas e positivas. Ela passa a vivenciar mais e mais situações agradáveis, de bemestar e esperança.
Muitas pessoas, ao invés de se concentrarem no que é possível, perdem muito tempo pensando sobre o que elas não
têm. Assim, se tornam irritadas e ressentidas sobre a sua situação, o que cria mais limitações e barreiras nas suas
vidas. É muito mais fácil prosperar quando se tem um estado sereno da mente. Porque tudo em que se foca, tende a
crescer.
Quando você começa a pensar que pode, seus pensamentos ficam mais poderosos. E, quando se sente mais poderoso,
tem a energia necessária para impulsionar-se para os atos que criam uma vida de riqueza verdadeira.
Experimente escolher em que lado você quer viver a vida! E arrisque-se!!
*Angélica Rodrigues
Especialista em Psicologia Clínica, Organizacional e do Trabalho. Analista Transacional e Bioenergética. Formação em Hipnose e EMDR.
Palestrante, psicoterapeuta individual e de grupos; atua especialmente na área de Finanças Comportamentais e Processos de Emagrecimento.
Diretora do Instituto PlenoSer – Educação, Consultoria e Psicoterapia para a Saúde, no DF.
Fonte: Site Expo Money – "Educando e Formando Investidores"
http://www.expomoney.com.br/newsnova/materia.asp?rregn=255
Fundação Technos de Previdência Social
www.technos.org.br
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21/05/2009 Riqueza: uma questão de sintonia emocional