Normas e Regulamentos Técnicos Legislação Brasileira Regulamento Técnico Regulamento Técnico é um documento aprovado por órgãos governamentais em que se estabelecem as características de um produto ou dos processos e métodos de produção com eles relacionados, com inclusão das disposições administrativas aplicáveis e cuja observância é obrigatória. Também pode incluir prescrições em matéria de terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente delas. Norma Técnica Norma Técnica é um documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para os produtos ou processos e métodos de produção conexos, e cuja observância não é obrigatória. Também pode incluir prescrições em matéria de terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente delas. Regulamento x Norma Técnica Governo NR-10 O que fazer Regulamento (Requisitos essenciais) Norma NBR 5410 O como fazer NBR 14039 Sociedade LEI Nº 8.078 Código de Defesa do Consumidor Seção IV - Das Práticas Abusivas, Art. 39 - É vedado a fornecedor de produtos ou serviços: Ins VIII - Colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO”. RESPONSABILIDADE CIVIL ACIDENTE CAUSADO POR DESCARGA ELETRICA CULPA EXCLUSIVA DA VITIMA Responsabilidade civil. Acidente causado por descarga elétrica. Responsabilidade objetiva da empresa concessionária de energia elétrica. Culpa exclusiva da vitima. Manobra para alcançar peca de roupa caída em andar diverso com a utilização de artefato com haste de alumínio. Elemento transmissor de eletricidade. Descarga ocorrente por culpa exclusiva da vitima. Fiação localizada em altura compatível segundo as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Apelo desprovido. (CPA) Tipo da Ação: APELACAO CIVEL Número do Processo: 1998.001.09694 Data de Registro : 05/03/1999 Folhas: 11595/11602 Comarca de Origem: DUQUE DE CAXIAS Órgão Julgador: DECIMA CAMARA CIVEL Votação : Unanime Des. DES. LUIZ FUX Julgado em 09/12/1998 Obrigação contratual de seguir as normas técnicas da ABNT Citem-se os requeridos para, em 10 dias, cumprirem a obrigação contratual de fazer todos os serviços ainda não executados ou os executados em desatenção às normas da ABNT, sob pena de multa de 10% sobre o valor das parcelas já pagas pelos autores por dia de atraso. § § § § Tipo:Agravo de Instrumento Número:99.005817-4 Des. Relator:Desembargador Newton TrisottoData Decisão:05/08/1999 Fixo o prazo de 60 dias para que a empresa requerida cumpra as suas obrigações contratuais de fazerem todos os serviços ainda não executados, ou executados, em desatenção às normas da ABNT, sob pena de multa de 10% das parcelas já pagas pelos Exeqüentes; Eletrodos de aterramento Entrada de Energia Elétrica QDE Entrada de Energia Elétrica QDE QDE Eletrodos de aterramento - NBR 5410:1980 n n n 541.1 Os eletrodos de aterramento podem ser intencionalmente estabelecidos ou já existentes, podendo ser constituídos por: a) eletrodos de aterramento intencionalmente estabelecidos: - sistemas de hastes ou tubos de aterramento, fitas condutores, barras ou chapas metálicas cravadas ou enterradas no solo; - eletrodos embutidos nas fundações dos prédios; b) eletrodos de aterramento já existentes: - Canalizações metálica; - Estruturas metálicas enterradas. Eletrodos de aterramento - NBR 5410:1990 6.4.2.2.1 Os seguintes eletrodos de aterramento podem ser usados: a) condutores nus; b) hastes ou tubos de aterramento; c) fitas ou cabos de aço embutidos nas fundações; d) barras ou placas metálicas; e) armações metálicas do concreto; f) outras estruturas metálicas apropriadas, enterradas no solo. Eletrodos de aterramento - NBR 5410:1997 n 6.4.2.2.1 O eletrodo de aterramento preferencial em uma edificação é o constituído pelas armaduras de aço embutidas no concreto das fundações das edificações. n 6.4.2.2.3 Quando o aterramento pelas fundações não for praticável, podem ser utilizados os eletrodos de aterramento convencionais. 1 Preferencialmente, o eletrodo de aterramento deve constituir um anel circundando o perímetro da edificação. n Eletrodos de aterramento - NBR 5410:2004 n 6.4.1.1.1 Toda edificação deve dispor de uma infra-estrutura de aterramento, denominada “eletrodo de aterramento”, sendo admitidas as seguintes opções: – a) preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das fundações; ou – b) uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos no concreto das fundações; ou – c) uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, com ou sem a inclusão de hastes verticais, cobrindo a área da edificação; ou, – d) no mínimo, uso de anel metálico, complementado por hastes verticais, circundando o perímetro da edificação. Eletrodos de aterramento - NBR 5410:2004 n 6.4.1.1.1 n NOTA – Outras soluções de aterramento são admitidas em instalações temporárias; em instalações em áreas descobertas, como em pátios e jardins; em locais de acampamento, marinas e instalações análogas; e na reforma de instalações de edificações existentes, quando a adoção de qualquer das opções indicadas em 6.4.1.1.1 for impraticável. 1.4. Eletrodos de Aterramento Eletrodos convencionais Tipo de eletrodo Tubo de aço zincado Dimensões mínimas Observações 2,40 m de comprimento e diâmetro nominal de Enterramento totalmente vertical 25 mm Perfil de aço zincado Cantoneira de (20mmx20mmx3mm) com 2,40 Enterramento totalmente vertical m de comprimento Haste de aço zincado Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de Enterramento totalmente vertical comprimento Haste de aço revestida de Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de cobre comprimento Haste de cobre Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de Enterramento totalmente vertical Enterramento totalmente vertical comprimento Fita de cobre Fita de aço galvanizado Cabo de cobre Cabo de aço zincado 25 mm² de seção, 2 mm de espessura e 10 m 50 Profundidade mínima de 0,60 m. Largura na de comprimento posição vertical 100 mm² de seção, 3 mm de espessura e 10 Profundidade mínima de 0,60 m. Largura na m de comprimento posição vertical 25 mm² de seção e 10 m de comprimento 50 95 mm² de seção e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60 m. Posição horizontal Profundidade mínima de 0,60 m. Posição horizontal Cabo de aço cobreado 50 mm² de seção e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60 m. Posição horizontal Equipotencialização S P D A M C M M 4 4 42 b 5 M C 4 TAT b 3 3 2 BEP 1 Eletrodo de aterramento C Dispositivos de proteção contra surtos Proteção em linhas de energia Proteção contra sobretensões transitórias em linhas de energia Deve ser sobretensões casos: provida proteção contra transitórias, nos seguintes n quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir ela própria linha aérea, e se situar em região sob condições de influências externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano); n quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas AQ3 (ver tabela 15). Proteção contra Sobretensão NOTA – Admite-se que a proteção contra sobretensões exigida em 5.4.2.1.1 possa não ser provida se as conseqüências dessa omissão, do ponto de vista estritamente material, constituírem um risco calculado e assumido. Em nenhuma hipótese a proteção pode ser dispensada se essas conseqüências puderem resultar em risco direto ou indireto à segurança e à saúde das pessoas. Tabela 31 – Suportabilidade a impulso exigível dos componentes da instalação Tensão de impulso suportável requerida kV Tensão nominal da instalação V Sistemas trifásicos Sistemas monofásicos com neutro Categoria de produto Produto a ser utilizado na entrada da instalação Produto a ser utilizado em circuitos de distribuição e circuitos terminais Equipamentos de utilização Produtos especialmente protegidos Categoria de suportabilidade a impulsos IV III II I 120/208 127/220 115–230 120–240 127–254 4 2,5 1,5 0,8 220/380, 230/400, 277/480 – 6 4 2,5 1,5 400/690 – 8 6 4 2,5 Explicação da Tabela 31 A origem é a IEC 60664-1:2002 - Insulation coordination for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and tests tensão suportável de impulso dos componentes nível de proteção do dispositivo contra surtos categorias de sobretensões Proteção contra sobretensões transitórias em linhas de sinal Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicação de dados, de vídeo ou qualquer outro sinal eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos pontos de entrada e/ou saída da edificação. Além dos pontos de entrada/saída, pode ser necessário prover proteção contra surtos também em outros pontos, ao longo da instalação interna, e, em particular, junto aos equipamentos mais sensíveis, quando não possuírem proteção incorporada. Prevenção de influências eletromagnéticas nas instalações e seus componentes Prevenção de influências eletromagnéticas nas instalações e seus componentes Toda linha metálica de sinal que interligue edificações deve dispor de condutor de eqüipotencialização paralelo, acompanhando todo seu trajeto, sendo esse condutor conectado às eqüipotencializações, de uma e de outra edificação, às quais a linha de sinal se acha vinculada. Em toda edificação alimentada por linha elétrica em esquema TN-C, o condutor PEN deve ser separado, a partir do ponto de entrada da linha na edificação, ou a partir do quadro de distribuição principal, em condutores distintos para as funções de neutro e de condutor de proteção. A alimentação elétrica, até aí TN-C, passa então a um esquema TN-S (globalmente, o esquema é TN-C-S). Prevenção de influências eletromagnéticas nas instalações e seus componentes Além da observância de 6.1.7.1 e 6.1.7.2 e das prescrições pertinentes de 6.4, devem ser adotadas as medidas necessárias para reduzir os efeitos das sobretensões induzidas e das interferências eletromagnéticas a níveis aceitáveis. NOTA – São exemplos de medidas que contribuem para a redução dos efeitos das sobretensões induzidas e das interferências eletromagnéticas: n n n n disposição adequada das fontes potenciais de perturbações em relação aos equipamentos sensíveis; disposição adequada dos equipamentos sensíveis em relação a circuitos e equipamentos com altas correntes, como, por exemplo, barramentos de distribuição e elevadores; uso de filtros e/ou dispositivos de proteção contra surtos (DPSs) em circuitos que alimentam equipamentos sensíveis; seleção de dispositivos de proteção com temporização adequada, para evitar desligamentos indesejáveis devidos a transitórios; Prevenção de influências eletromagnéticas nas instalações e seus componentes n n n n n n n n n n eqüipotencialização de invólucros metálicos e blindagens; separação adequada, por distanciamento ou blindagem, entre as linhas de energia e as linhas de sinal, bem como seu cruzamento em ângulo reto; separação adequada, por distanciamento ou blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos condutores de descida do sistema de proteção contra descargas atmosféricas; redução dos laços de indução pela adoção de um trajeto comum para as linhas dos diversos sistemas; utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais; conexões de eqüipotencialização as mais curtas possíveis; linhas com condutores separados (por exemplo, condutores isolados ou cabos unipolares) contidas em condutos metálicos aterrados ou equivalentes; evitar o esquema TN-C, conforme disposto em 5.4.3.6; concentrar as entradas e/ou saídas das linhas externas em um mesmo ponto da edificação (ver nota de 6.4.2.1.2.); utilizar enlaces de fibra óptica sem revestimento metálico ou enlaces de comunicação sem fio na interligação de redes de sinal dispostas em áreas com eqüipotencializações separadas, sem interligação. Proteção em linhas de energia Uso e localização dos DPSs Nos casos em que for necessário o uso de DPS e nos casos em que esse uso for especificado, independentemente das considerações de 5.4.2.1.1, a disposição dos DPSs deve respeitar os seguintes critérios: n a) quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra sobretensões de manobra, os DPSs devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou no quadro de distribuição principal, localizado o mais próximo possível do ponto de entrada; ou n b) quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPSs devem ser instalados no ponto de entrada da linha na edificação. Proteção em linhas de energia Uso e localização dos DPSs Proteção em linhas de energia Uso e localização dos DPSs Os DPSs devem atender à IEC 61643-1 e ser selecionados com base, no mínimo, nas seguintes características: 1. 2. 3. 4. 5. nível de proteção, máxima tensão de operação contínua, suportabilidade a sobretensões temporárias, corrente nominal de descarga e/ou corrente de impulso e suportabilidade à corrente de curto-circuito. Instalação dos DPSs no ponto de entrada ou no quadro de distribuição principal Falha do DPS e proteção contra sobrecorrentes A proteção contra sobrecorrentes destinada a eliminar um curto-circuito que ocorra por falha do DPS pode ser disposta: n na própria conexão do DPS, sendo que esse DP pode ser inclusive o desligador interno que eventualmente integra o DPS; n no circuito ao qual está conectado o DPS, que corresponde geralmente ao próprio dispositivo de proteção contra sobrecorrentes do circuito. Falha do DPS e proteção contra sobrecorrentes compatibilidade entre DPSs e dispositivos DR Quando os DPSs forem instalados, junto ao ponto de entrada da linha elétrica na edificação ou no quadro de distribuição principal, e a instalação for aí dotada de um ou mais dispositivos DR, os DPSs podem ser posicionados a montante ou a jusante do(s) dispositivo(s) DR, respeitadas as seguintes condições: – quando a instalação for TT e os DPSs forem posicionados a montante do(s) dispositivo(s) DR, os DPSs devem ser conectados conforme o esquema 3 (ver figura 13); – quando os DPSs forem posicionados a jusante do(s) dispositivo(s) DR, estes dispositivos DR, sejam eles instantâneos ou temporizados, devem possuir uma imunidade a correntes de surto de no mínimo 3 kA (8/20 ms). compatibilidade entre DPSs e dispositivos DR Como critério geral, em especial quando o dispositivo DR for usado como proteção adicional: Quando os DPSs forem instalados, junto ao ponto de entrada da linha elétrica na edificação ou no quadro de distribuição principal, e a instalação for aí dotada de um ou mais dispositivos DR, os DPSs devem ser posicionados a montante do(s) dispositivo(s) DR. compatibilidade entre DPSs e dispositivos DR Quando, em especial no esquema TT, os DPSs forem posicionados a jusante do(s) dispositivo(s) DR: Os dispositivos DR, sejam eles instantâneos ou temporizados, devem possuir uma imunidade a correntes de surto de no mínimo 3 kA (8/20 ms). NOTA – Os dispositivos tipo S conforme a IEC 61008-2-1 e 61009-2-1 constituem um exemplo de dispositivo DR que satisfaz tal requisito de imunidade. Condutores de conexão do DPS Dispositivos de proteção contra surtos Proteção em linhas de sinal Localização dos DPSs A localização dos DPSs destinados à proteção requerida em 5.4.2.2.1 deve ser como segue: a) no caso de linha originária da rede pública de telefonia, o DPS deve ser localizado no distribuidor geral (DG) da edificação, situado junto ao BEP; b) no caso de linha externa originária de outra rede pública que não a de telefonia, o DPS deve ser localizado junto ao BEP; e c) no caso de linha que se dirija a outra edificação ou a construções anexas e, ainda, no caso de linha associada a antena externa ou a estruturas no topo da edificação, o DPS deve ser localizado junto ao BEL mais próximo (eventualmente, junto ao BEP quando o ponto de saída ou entrada de tal linha se situar, coincidentemente, próximo ao BEP). Localização dos DPSs CABO DE ENTRADA CABO INTERNO BLOCOS DE ENTRADA COM PROTEÇÃO Dispositivo de proteção elétrica TAT para o TAP Proteção contra sobrecorrentes Proteção contra sobrecorrentes Para que a proteção dos condutores sobrecorrentes fique assegurada: IB≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1.45IZ ∫∫ ii dtdt ≤≤kk tt 00 22 22 22 SS contra Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos Ia ≤ Ikmin Sobrecarga Curto-circuito Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos Ib ≥ Ik Proteção de condutores em paralelo contra sobrecorrentes Anexo D (informativo) Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecorrentes Fonte I I1 I2 Ik In Onde: I=I1 + I2+... Ik+ ...+ In-1+ In I Carga Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecorrentes Na proteção contra sobrecorrentes de condutores em paralelo, todos eles devem ser adequadamente protegidos. Para dois condutores de mesma seção nominal, mesmo comprimento, mesma maneira de instalar e percorridos por correntes aproximadamente iguais, os requisitos para essa proteção são simples. Arranjos mais complexos demandam considerações mais detalhadas, que passam pelos casos de divisão desigual de corrente entre os condutores e de corrente de falta fluindo por múltiplos percursos. Este anexo fornece subsídios nesse sentido. Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecorrentes Fonte I I1 I2 Ik In Onde: I1 = I2 =... Ik = ... = In-1 = In = I IB = n x I I Carga Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecargas e curto-circuito IBk≤ INk ≤ ΣIZk Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecorrentes Fonte I I1 I2 Ik I Carga In Onde: I1 = I2 =... Ik = ... = In-1 = In = I IBk ≤ Ink ≤ I zk Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra sobrecargas IBk≤ INk ≤ IZk Anexo D (informativo) Proteção de condutores em paralelo contra curto-circuito Linhas Elétricas Identificação dos componentes Condutores n 6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. Condutores admitidos nas instalações elétricas n n n Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes normas: os cabos com isolação de EPR, à NBR 7286; os cabos com isolação de XLPE, à NBR 7287; os cabos com isolação de PVC, à NBR 7288 ou à NBR 8661. NOTA – Os cabos em conformidade com a NBR 13249 não são admitidos nas maneiras de instalar previstas na tabela 33, tendo em vista que tais cabos destinamse tão-somente à ligação de equipamentos. Seção do condutor neutro quando o conteúdo de terceira harmônica das correntes de fase for superior a 33% Tabela F.1 – Fator fh para a determinação da corrente de neutro Taxa de 3ª harmônica fh Circuito trifásico com neutro Circuito com duas fases e neutro 33% a 35% 1,15 1,15 36% a 40% 1,19 1,19 41% a 45% 1,24 1,23 46% a 50% 1,35 1,27 51% a 55% 1,45 1,30 56% a 60% 1,55 1,34 61% a 65% 1,64 1,38 ≥ 66% 1,73 1,41 Seção do condutor neutro quando o conteúdo de terceira harmônica das correntes de fase for superior a 33% Tabela F.1 – Fator fh para a determinação da corrente de neutro Taxa de 3ª harmônica fh Circuito trifásico com neutro Circuito com duas fases e neutro 33% a 35% 1,15 1,15 36% a 40% 1,19 1,19 41% a 45% 1,24 1,23 46% a 50% 1,35 1,27 51% a 55% 1,45 1,30 56% a 60% 1,55 1,34 61% a 65% 1,64 1,38 ≥ 66% 1,73 1,41 Verificação final Avaliação da Conformidade Avaliação da Conformidade é todo procedimento utilizado, direta ou indiretamente, para determinar que se cumpram as prescrições pertinentes dos regulamentos técnicos ou normas. Os procedimentos para a avaliação da conformidade compreendem, entre outros, os de amostragem, prova e inspeção; avaliação, verificação e garantia da conformidade; registro, acreditação e aprovação, separadamente ou em distintas combinações. Verificação final Qualquer instalação nova, ampliação ou reforma de instalação existente deve ser inspecionada e ensaiada, durante a execução e/ou quando concluída, antes de ser colocada em serviço pelo usuário, de forma a se verificar a conformidade com as prescrições desta Norma. Inspeção visual n n n n n n n n n n medidas de proteção contra choques elétricos; medidas de proteção contra efeitos térmicos; seleção e instalação das linhas elétricas; seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção; presença dos dispositivos de seccionamento e comando, sua adequação e localização; adequação dos componentes e das medidas de proteção às condições de influências externas existentes; identificações dos componentes; presença das instruções, sinalizações e advertências requeridas; execução das conexões; acessibilidade. Ensaios n continuidade dos condutores de proteção e das eqüipotencializações principal e suplementares; n resistência de isolamento da instalação elétrica; n resistência de isolamento das partes da instalação objeto de SELV, PELV ou separação elétrica; n seccionamento automático da alimentação; n ensaio de tensão aplicada; n ensaios de funcionamento.