A/453191
Mareio Honorio de Godoy
Dom Sebastião no Brasil:
Fatos da cultura e da comunicação
em tempo/espaço
*ZFAPESP
£ PERSPECTIVA
SUMÁRIO
Agradecimentos
12
0 Rei Encantado - Jerusa Pires Ferreira
14
Cronologia
16
PRIMEIRA PARTE: OS FATOS
1. Dom Sebastião em Portugal: do Desejado ao Encoberto
24
I. O rei e seus entornos (o Desejado)
24
Alguns pequenos apontamentos geopolíticos em favor
de pistas que nos falem algo sobre a situação de Portugal
no mundo do século XVI
25
Sobre as dificuldades referentes à concepção de um herdeiro
para o trono português, da realização deste nascimento e o
consequente revitalizar de sentimentos em suspenso
28
II. Apontamentos de vários aspectos da formação do rei
31
Sobre um texto de formação de um sujeito, ainda vazio
em virtude da sua condição de recém-nascido, e outro
que alimenta sua personalidade
31
Uma novela de cavalaria medieval em pleno Renascimento .... 31
A primeira epopeia do mundo redondo: Os Lusíadas.
Um fio valioso tecendo a personalidade do Desejado
35
9
Da formação do Desejado interna ao Castelo
Da educação do Desejado nas armas
Sobre a formação do Desejado através de um "género"
doutrinário: os "espelhos de príncipes"
40
41
44
III. A batalha de Alcácer Quibir e o "desaparecimento"
do corpo do rei (em vias ao Encoberto)
50
Das questões que levaram a batalha de Alcácer Quibir
a ganhar feições de Cruzada cristã
54
De uma lenda e sua travessia pelo tempo/espaço de
uma nação
56
Sobre as ressonâncias da lenda do Milagre de Ourique
desencadeadas por uma certa espada empunhada por
Dom Sebastião
62
A batalha de Alcácer Quibir: a salvação do corpo físico do
rei Desejado, por meio do seu "desaparecimento":
a construção de um mito
67
IV. Das novas tramas que deram continuidade a um rei Desejado
entronizado no imaginário da nação como o rei Encoberto:
o caso dos quatro falsos reis Dom Sebastião
70
Sobre as peripécias do rei Penamacor
71
O rei de Ericeira: um caso de maior gravidade para
a Corte castelhana
73
O pasteleiro de Madrigal e Marco Túlio Catizone, o Calabrez:
os falsos reis rompem os limites do território português
76
V. De vozes proféticas e seus encaixes: transcrições,
traduções e interpretações (Dom Sebastião é o Encoberto)..
Bandarra: sapateiro, trovador e profeta
Sobre o chamado corifeu dos sebastianistas: um leitor
singular das Trovas do Bandarra
De certas Trovas proféticas de cunho milenarista, utópico
e messiânico, judaico-cristão
2. Presenças Primeiras da Figura de Dom Sebastião no Brasil
80
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84
96
I. Do que irá se tratar sobre as primeiras presenças da
figurado rei Dom Sebastião no Brasil
96
Dos navegantes colonizadores e seus contatos com terras
novas: a semelhança despertando memórias
97
Sobre os conhecedores das Trovas do Bandarra no Brasil.... 99
II. De visionárias e suas experiências com a figura do rei
Encoberto
Luzia de Jesus e Joana da Cruz: visões do outro mundo
e degredo para o Brasil
10
102
102
Um matrimónio para a sacralização universal do mundo:
Rosa Egipcíaca e Dom Sebastião
III. Por uma história do futuro
Pe. António Vieira e seu Sermão de São Sebastião:
primeiro um sebastianista
Pe. António Vieira joanista. De uma vontade pessoal
em confluência a uma vontade coletiva: ser o profeta dos
novos tempos para o advento do Quinto Império
Universal em sua História do Futuro
De uma utopia pessoal
:
Tornar a utopia pessoal consonante à utopia coletiva
3. Cartografias Brasileiras
106
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113
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119
124
128
I. Introdução: a que se refere este capítulo e como
128
II. A partida e a viagem: uma como completude de uma etapa,
outra como o entre, como incapacidade de apreensão
129
O objeto já se mostra na minha chegada: apresentação
de alguns traços da sua maneira de ser
130
De uma purificação permissora da continuidade da
pesquisa e suas implicações
132
Da ida à ilha dos Lençóis: obstáculos e resultados iniciais. 137
A volta a São Luís e a grande festa de São Sebastião, em
Tambores de Mina: o encontro de três em um
155
III. Região do Salgado: a contiguidade do caminho sebástico
no litoral paraense
Sobre formas da natureza contribuindo para a construção
de um fenómeno da cultura
162
164
IV. Traços sebastianistas no sertão pernambucano: o trauma de
um movimento popular rebelde e duas atuais releituras
176
Uma passagem rápida por Recife e uma pista possível,
em folhetos de cordel, de traços que compõe o imaginário
em torno do sebastianismo nordestino
184
V. Vontade de movimento. Outras cartografias. Outros
tempos e lugares
186
SEGUNDA PARTE: ELEMENTOS DO DOSSIÊ
E ESTADO DA QUESTÃO
Documentos
Querelas da Questão
Bibliografia
194
':
210
214
11
Download

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