|35 A IMPORT TÂNCIA DO D ESTÁG GIO SUPER RVISIONA ADO NA FO ORMAÇÃO O PR ROFISSION NAL DE ES STUDANT TES DE ED DUCAÇÃO O FÍSICA: UM U RELA ATO DE EXPERIÊN E NCIA 1 Joocyana Cavvalcante da Silva S 2 Jáderson Cavvalcante da Silva S Antônioo Valdenísioo Bezerra Júúnior3 RES SUMO O traabalho busccou, numa perspectivaa crítica e humanista h p para o ensiino da educcação físicaa, extrair reepresentaçõões a partirr da vivênccia dos estuudantes em m contato coom o camppo de atuaçção ao longoo da disciplina de estáágio supervisionado. Tratou-se T dee uma pesquuisa-ação e permitiu aiinda conheccer, através de dados por eles coleetados, uma idéia do ceenário atuall da educaçção física em m escolas públicas p e/ouu particularres no muniicípio de F Fortaleza, no ano 20144. Os dado os e as infoormações fooram analissados através da análiise de conteeúdo e de discurso, d tenndo como aporte a teóricco as categoorias trabalhhadas por P Perrenoud (competênci ( ias docentess), Senge (ddificuldadess de aprenddizagem) e Freire F (exiggências do ato a de ensinnar). A pessquisa mosttrou que háá necessidadde de investir na qualiidade de orientação o d durante o estágio e e, ainda, que o cenário pedagógicco da educação física escolar preccisa de atennção. Em rellação à educcação básicca, constatouu-se a a de capacitaçõe c es e de um bom necessidade de mais invesstimento peedagógico através progrrama de avaaliação. m; estágio; eeducação físsica. Palavvras-chavess: ensino-aprendizagem STRACT ABS Throough a criticcal and hum manistic peerspective for fo the teachhing of phyysical educaation, this study aimeed, throughh a critical and humannistic persppective for the teachinng of physical educatiion, draw reepresentatioons from thee experiencee of studentts in contactt with the pplaying fielld throughoout their intternship-suppervised disscipline. It was a reseearchactioon witch also allowedd getting a picture of the curren nt situation of the phyysical education in pubblic and/or private p schoools in the city c of Fortaaleza, in 2014. The datta and inforrmation passed throughh content an nd discoursse analysis, with theoreetical frameework in thhe categoriees worked bby Perrenouud (teachinng skills), Senge S (learnning difficuulties) and Freire (req quirements of the actt of teaching). The research r found out thhat is necessary investtment in quuality guidannce during the stage annd that educcational sceenario ore attentionn. Thereforee, the basic education needs n of scchool physiccal educatioon needs mo an edducational in nvestment through t traiining and a good evaluaation prograam. words: teach hing-learninng; stage; phhysical education. Keyw 1 Douutoranda em Educação Brasileira da Univversidade Fedeeral do Ceará. Bolsista CAP PES. PesquisaadoraEstuddante do Núcleeo de Avaliaçãão Educacionaal (NAVE). E-mail: E [email protected] om 2 Gradduado em Mattemática – CE EFEF-Ce. E-m mail: [email protected] 3 Messtrando em Av valiação Educaacional (UFC), Especialistaa em Direito Público P (UVA A), Bacharel em m Direitto (UFC). Bolsista FUNCA AP. E-mail: [email protected] Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 36| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR 1. INTR RODUÇÃO A “sala de aula”, ambiente a on nde os sabeeres são con nstruídos e compartilhhados, orienntados no sentido s de efetivar um ma mudançça crítico-reeflexiva daa/na realidaade, é cenárrio para enncontrar proopostas e innspiração paara a minorria dos educcadores em m seus encontros pedag gógicos. Issso é fato qu uando nos deparamos d com um luugar qualquuer do nossoo país e peercebemos a falta de incentivo à produção do conheccimento aliaada à impoosição de co onservação e reproduçãão da estrutuura social doo lugar em que trabalha. Crise ouu acomodaçção? Falta de d planejam mento por conta c de tem mpo ou deescaso (absooluto)? São o preocupaçções constan ntes, mas, a questão aqui a não se trata apenas do lugarr, mas tambbém da prepparação do educador durante d a suua licenciattura para quue ele consiiga desempenhar seu papel p com efetividade. Tais questioonamentos levantam ouutros, comoo: Quais esstímulos, neesse sentidoo, os profisssionais reccebem duran nte a formaação? Com mo eles são acompanhhados durannte esse proocesso, prinncipalmentee, no camppo do estággio? v à ateenção São indaagações quee incomodaam bastantee e para as quais se voltou nestee texto, busscando repreesentá-las a partir das vivências de d graduanddos de educcação físicaa, alunos de uma instituição particularr, durante a disciplina de esstágio superrvisionado 2, no ano de d 2014. Forram, assim, consideraddas as contriibuições teóóricas de Senge (20066), no que se s refere as deficiênciaas de apren ndizagem, Freire F (19966), no s reporta às à exigências do ato de d ensinar, e de Perrennoud (2000), em relaçção às que se comppetências doo ato de enssinar. Autorrias e obras clássicas quue deram baases consisttentes acercca da práxiss educacionaal nesse estuudo de casoo. Assim, o presente estudo, tevve como objjetivo poten ncializar açções pedagóógicas numaa perspectiv va crítica e humanista para estudaantes de graaduação de educação física, f matriiculados naa disciplina de estágio supervision s nado 2, no seegundo sem mestre de 20014, e aindaa, extrair reepresentações acerca do d cenário dda área em m escolas, a contribuiçãão da disciplina para o educanddo, e outrass, orientadaas a partir das d categorrias teóricaas das temááticas citadaas, sendo ellas extraídaas a partir da d vivência dos estudaantes em coontato com o campo dee atuação aoo longo da disciplina. d O trabalho possibilitou p uma explannação a através de círcullos de e expplicitação de fatos, situuações e pallavras narraadas pelos alunos cultuura criadoss, incorporrados pelo diálogo, proposto ao longo dos encoontros pedaagógicos. Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |37 As inform mações coletadas e exxtraídas eviddenciaram a necessidade de se invvestir na quualidade daa orientaçãoo e supervissão pedagóggica durantee o estágio e, ainda, de d dar maioor atenção ao a cenário pedagógicoo da educaação física escolar. Asssim, o trabbalho perm mitiu vivenciiar uma perrspectiva críítica e humaanista para o ensino daa educação física, f reflettindo o caoos que aindda circunda a profissãoo docente a partir desssa vivênciaa dos estuddantes, obtidda no camppo de atuaçãão durante a disciplinaa de estágioo supervisionado, o que possibilitou intervennções oportuunas do proofessor form mador. Espera-se contrribuir s o assuunto e inspirrar os leitorres no que taange ao fazer pedagógiico. reflexxivamente sobre 2. METO ODOLOGIIA Tratou-see de um esstudo de caaso vivido através a de uma u pesquiisa-ação, poois se perm mitiu que difficuldades e problemass fossem disscutidos ao longo do prrocesso, a fim fi de potenncializar no os estudantees envolvidoos uma form mação humanista, crítica e responnsável para sua área dee atuação. Permitiu P ainnda conheceer, através de d dados poor eles colettados, ducação físsica em esccolas públiccas e/ou paarticulares no n município de o cennário da ed Fortaaleza, no anno 2014, a partir p das rep presentaçõees compartillhadas pelos envolvidoos nos debaates realizad dos através de d “círculoss de cultura”” orientadoss. A populaação objetoo do estudo (N = 26) envolveu e a totalidade t d uma turm de ma de estuddantes de graduação, g m matriculado os na discipplina de esstágio superrvisionado 2, de uma instituição particular, de d natureza pública, noo segundo seemestre de 2014. No início da discipplina, foi coompartilhaddo um cronnograma exxplicitando como o o estágio no n ensino fundamental fu l 2. Foi entãão proposta a realizaçãão das seriaa vivenciado quatrro etapas deescritas abaiixo: 1) Pesqu uisa do universo que iriam viveenciar o esstágio (cercca de 42 horas) h visanndo coletar uma série de informaações para viabilizar a construçãoo de um prrojeto coereente com a realidade innserida e peermitir um repensar r sobre o lugar, sua formaação e sua pprática profiissional. 2) Sociallização do projeto p paraa a turma em m dois dos encontros e peedagógicos (total de 200 horas até o final da disciplina), previamennte marcadoos para posssibilitar o início i das inntervençõess em campoo, isto é, a parte p práticaa do projeto.. Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 38| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR 3) Após o período de d intervençções (cerca de 30h), a elaboraçãoo de um relaatório (cercca de 28 horas h para produção) sobre tudoo que ocorrreu durantte a interveenção pedaagógica no ambiente a escolar, bem como c a produção de diiários de cam mpo. 4) E, finalmente, f a socializzação num m círculo de cultura proposto para comppartilhar tuudo que occorreu em suas experriências e vivencias, v orientadas pelas seguiintes perg guntas-geraddoras: a) Quais tem máticas no ortearam seu s projetoo de intervvenção? b) Quais as dificuldades encontradaas durante a realização dos projetoos? c) Com mo o estágio contribuiu para efetivaar sua formaação profisssional no nível propostto? Durante esse proccesso mediiador (proffessor e aluno), a o diálogo d foii um instruumento inceentivado, marcante m e im mprescindívvel para a coleta c de daados em toddos os encontros pedag gógicos, ennvoltos de alteridade, visando vivenciar v a experiênciia do fo críticca, humanista e estággio em suaa plenitudee, neste níível de enssino, de forma respoonsável (éticco). Além disso, d permiitiu conheceer a partir das d escolas trabalhadas t pelos alunoos, o cenáriio da educaação física escolar, a partir p da faala daqueless que viverram o proceesso educattivo no cam mpo de atuuação em suua área de formação acadêmica (pelo próprrio desfecho o). Os dado os e as inforrmações coletadas noss “círculos de d cultura”,, feitos ao longo l dos encontros, e foram f subm metidos a anáálises de coonteúdo e dee discurso. Os O relatórioos dos estuddantes tambbém foram explorados e d mesma maneira. da m Desssa forma, a passagem p do estagiário e pella escola-cam mpo é um espaaço de autooformação e pode acresccentar elemen ntos identitárrios no tocaante á inveestigação dos fenômenos subjetivos s qu ue compõem o ser e o esstar na proffissão docente (LIMA, 2012, p.68). Assim, essa rica experiênciaa pedagógiica durantee a disciplina de esstágio superrvisionado permitiu: a extração de d palavras geradoras, g t temas, repreesentações sobre a coontribuição do estágio na formaçção profisssional, dificculdades en ncontradas pelos alunoos no ato dee ensinar e mediar, m e tem máticas trabbalhadas noo projeto. Na proposta de ensinar pesqquisando no Estagio Supeervisionado, a aula o e mediaçãoo entre o ensinno e a presencial se tornna um espaçoo de discussão pesqquisa, através da proposiçãão de atividaddes realizadas e de situações que levem ao conheccimento, á refflexão e à soocialização daas mesmas (L LIMA, 20122, p.52). Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |39 3. RESU ULTADOS E DISCUS SSÃO O acomp panhamentoo das atividdades dos estudantes ao a longo daas vinte horras de encontros presennciais, senddo 5 enconttros, um paara cada mêês, teve carááter significcativo de orrientação paara construçção dos projjetos de inteervenção e suas s ações. Logo a parrtir do segunndo e do terceiro encontro já houv ve a socialiização de innformações e debates acerca a das pproblemáticcas a respeitto do projetto de intervenção feito a partir de dados coleetados na eescola, ondde cada esstudante iriia estagiar,, com perrmissão já consentidaa dos respoonsáveis peelos locais escolhidos. e Nesse sentiido, se conttempla o qu ue expõe a LDB 9.3944/96, no quee trata da finnalidade daa educação superior, s em m seu artigo 43, inciso I e II. Art. 43º. A educaçção superior tem por finaliddade: e a criiação cultural e o desenvolvvimento o esppírito científicco e do I - estimular penssamento reflexxivo; II - formar diplom mados nas diiferentes áreass de conhecim mento, aptos para a p n desenvolviimento no inserrção em setorres profissionnais e para a participação da soociedade brasileira, e colabborar na sua fo ormação contín nua; Assim, através do estímulo à criação de projetoos, a partirr da observvação d registros que os aluunos fizeram m do lugar que escolheram com fotos, f particcipante, e de entreevistas e diáários de cam mpo, sob orientação dadda nos encontros pedaggógicos, perrmitiu amaddurecerem a temática que iriam trabalhar t no projeto, construírem c m seus planoos de ensinno e efetiváá-lo. Dessaa forma, duuas subcateggorias asseeguradas po or Freire (1996), diantte das exigêências do atto de ensinaar, no que trrata a categgoria “Não há h docênciaa sem discêência”, send do elas: 1 – Ensinar exige e rigoroosidade mettódica e, 2 – Ensinar exige pesquuisa. Todaas as propoostas exposstas acima denotam a necessidaade e a opportunidadee dos estuddantes, das escolas que q escolheeram, de trrabalhar taais temáticaas. Além disso, d conteempla uma leitura de mundo m signnificativa liggadas à cultura corporral: jogos, dança, d esporrte, ginásticca e lutas. O elemennto que apresentou mais m frequên ncia foi o jogo, seguiido do espoorte. Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 40| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR Quaddro 1 – Modaliidades, temas e elementos da d cultura corpporal que norttearam os projjetos de intervvenção dos estudantees MOD DALIDADE ESCOLHIDA TEMA A DA CULTU URA CO ORPORAL ELE EMENTO TR RABALHAD DO A PA ARTIR DA NECESSIDAD N DE L Ludicidade Jogos L Lúdico Espoortes coletivoss Esporte Psicom motricidade Jogoos olímpicos Esporte L Lúdico Jogoss cooperativoss Jogos Mudar a lóógica dos jogoos com mpetitivos Futsal Esporte Coordennação motora Psicomotricidade Jogos Trrabalho em eq quipe e os elem mentos psicoomotores Futebol Esporte D Desenvolvime ento e socializzação Jogoss cooperativoss Jogos Brincar B Basquetebol Esporte G Gincana com doação d de alim mentos Mini-vôlei M Esporte Romper com m o preconceiito O ato a de nadar Esporte Salvarr uma vida Lutas Lutas Caapoeira R Recreação Jogos Innclusão Joggos coletivos Jogos P Práticas despoortivas compettitivas Joggos coletivos Jogos Intteração L Ludicidade Jogos Coordennação motora Dança Dança Dança D FONTE: própria, p 2015. o ainda quee inculcar e problematizzar acerca destas d e de outras o temááticas, Há muito bjetivos desste nível dee ensino é, por exempplo, “questionar a reallidade pois um dos ob mulando-se problemas p e tratando de d resolvê-llos, utilizanndo para issso o pensam mento form lógicco, a criatividade, a intuição, a capacidaade de análise críticca, selecionnando proceedimentos e verificanddo sua adequ uação” (BR RASIL, 19988, p.8). “(...)) entende-se a Educação Física como uma área de conhecimennto da cultuura corporal de movimennto e a Educcação Física escolar comoo uma disciiplina que inttroduz e integgra o aluno naa cultura corpporal de movim mento, form mando o ciddadão que vaai produzi-laa, reproduzi-lla e transforrmá-la, instrrumentalizand do-o para usufruir dos jogoos, dos esporttes, das dançaas, das lutass e das ginássticas em bennefício do exeercício críticoo da cidadaniaa e da melhhoria da qualidade de vida (...)” ( (BRAS SIL, 1998, p.29). Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |41 No quartto e no quinnto encontro o foram soccializadas efetivamente e e as dificulddades r ddas 30 horas destinadas ao projetoo de interveenção, bem como encontradas na realização d das em seuus planos dde ação e seus imprrovisos. Daaí, os as aatividades desenvolvid r entre a teoria e a prática no n círculo de cultura quue foi estuddantes, traçaaram uma relação feito em sala e comparttilharam ass principaiss dificuldad des enfrenttadas durannte a consoolidação do o projeto no estágio, em m síntese no quadro a seeguir. Quadro 2 - Principais dificuldades d enfrentadas pelos alunos Principais dificuldades d e enfrentadas p pelos alunos na n intervençãão dos projeto os no estágio 1. 22. 33. 44. 55. 66. 77. 88. 99. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Não viuu diferença enntre os dois esttágios; quadraa em péssimo estado e pouccos materiais; Regimee militar imposto impediu algumas a práticcas; Práticass feitas em um m terreno imprrovisado; Teve medo m de chegaar junto ao aluuno por contaa da faixa etárria e de ser um ma escola púbblica e daí não pedia os alunoss para participparem, eles vinnham voluntarriamente; A educaação física eraa feita no pátioo da escola; Valorizzação da aula teórica t e descaaso da aula prrática e muitass faltas; “Rola bola”; b “Nível de d educação” dos alunos naa escola públicca; Aulas feitas fe debaixo da mangueiraa; Estágio tido como o primeiro p emprrego, pois ficoou sem o profeessor da escolaa; Dificulddades de desennvolver o estággio por conta do emprego; Preconceito enfrentaddo por conta de d posicionameento religiosoo; Falta de motivação e futsal f como esporte predom minante; Mudançça de dias de aula a sem comu unicar o professor, Aparelhos eletrônicoss e relacionam mentos atrapalhharam as aulas; Falta de interação, resspeito e poucaa motivação paara o trabalho o em equipe; Contato com os alunoos minimizou um pouco as dificuldades; d Pouca acceitação dos alunos a com a dança d por connta da semana cultural; Violênciia na escola (hhomicídios e pichações). p FONT TE: própria, 2015. Estas reppresentaçõess acima citaadas a respeeito das difficuldades ainda a persisttem e cham mam atençãoo. Se passarram essas dificuldades d em 30 horaas, imagina quem isso passa uma vida inteiraa (pensem nos n profissioonais formaados)? Conttudo, é interressante desstacar m planejam mentos e deebates orieentados, os problemas persistem,, mas que mesmo com move melhoorias. Daí, refletir, r por exemplo, a partir das novas n potenncializa escolhas e prom comppetências para ensinarr (Perrenoud, 2000), ddas sete defficiências de d aprendizzagem (Sengge, 2006), das d três cateegorias que o ato de ennsinar exigee, de Paulo Freire F (19966), do livro Pedagogiaa da Autonoomia, pode ser uma luzz para o início de soluçções pertineentes. Conttudo, enfatiizando que tais probleemas não esstão vinculados apenaas aos elem mentos corpoorais, mas também políticos, p cuulturais e sociais. s Esttes devem ser pensaddos e reflettidos na escola com os o gestores.. Daí rompe com as barreiras b dee pensamennto de quem m pensa quee a educaçãoo física escoolar nada mais é do quee “jogar bolla”. Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 42| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR “(...)) Trocando em m miúdos, o que q queremos dizer é o segguinte: integraante da cultuura do homem m da mulher brasileiros, b a cultura c corporaal constitui-see como umaa totalidade fo ormada pela innteração de distintas práticaas sociais, taiss como a daança, o jogo, a ginástica, o esporte que, por sua veez, materializam-se, ganhham forma, através a das práticas p corpoorais. Enquannto práticas sociais, s refleetem a ativiidade produtiiva humana de buscar respostas àss suas neceessidades. Com mpete, assim à Educação Física, F dar trattamento pedaggógico aos temas t da cultuura corporal, reconhecendo o-os como dottados de signiificado e senntido porquannto construídoos historicameente(...)” (CAS STELLANI FILHO, 19988, p.54) Nesse seentido, cabee ao professsor/facilitaddor/mediador possibiliitar situações de aprenndizagem em que cadaa aluno as vivencie v e de d múltiplas formas e seja autônom mo de sua própria p connstrução. Contudo, C se faz necesssário um bom b mediaddor, o quall, por exem mplo, não cu ulpe o outrro, isto é, não n caia na segunda diificuldade de d aprendizzagem form mulada por Peter P Senge, no livro “A A quinta diisciplina”, in ntitulada “O O inimigo está e lá fora””. É necessáário, pois, uma u boa fo ormação, e daí a necesssidade do investiment i to em (10º cursoos de cappacitação, especializaç e ção com vistas à formação f continuada c comppetência quee Perrrenouud (2000) apponta em relação à proffissão de ed ducador). “(...)) Certa vez um u amigo, téccnico de futebbol, contou-m me a história de um mennino que, depoois de cruzar ttrês bolas na grande g área, seem sucesso, tiirou as chutteiras e camiinhou para o vestiário: “será que alguém não connsegue cabeecear uma bola nesse malddito campo?. Existe em caada um de nóós uma proppensão de en ncontrar alguéém ou algo, uma razão externa e para culpar quanndo as coisas não n dão certo”” (SENGE, 20006, p.53). Após um m longo debaate em sala de aula e reeflexões aceerca das vivêências realizzadas em sseus camposs de atuaçãoo, os estudaantes mostrraram que esta e disciplinna foi/é basstante impoortante, provveitosa e neecessária paara tomada de decisõees futuras. As A palavras mais frequuentes no diiscurso e noo conteúdo dos estudanntes foram: criatividadee, aprendizaagem, experiência e op portunidadee. O quadroo 3, a seguuir, faz umaa relação daas palavras ditas peloss estudantes (destacaddas em negrito) com o contexto e o que é necessário para ensinnar. Buscouu-se a partir dos autores citados, reeportar a Paaulo Freire (1996), poiis tem comoo foco direto as exigências do ato de ensinar. Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |43 Quadro 3 - Representações conceituaais da atuação profissional Como o estágio e contribuuiu para efetivarr sua formação profissional noo nível propostoo? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. Crriatividade/Sup peração: ter que construir atividades a sem m materiais e sem s infra-estru utura adequada. “ensinnar exige alegria e esperança, tomada t conscieente de decisõess e convicção de d que m é possível” (FREIRE, 1996). a mudança Moostrou a realid dade: espaços impróprios paara a prática e descasos de algumas situaações. “ennsinar exige aprreensão da realiidade” (FREIRE E, 1996). Im mportância do ato de registrrar: construçãão de diários de d campo. “en nsinar exige refflexão crittica sobre a práática e apreensãão da realidade”” (FREIRE, 19996). Paarticipou de reeuniões e podee conhecer o universo: u importância da aproximação a com o nú úcleo gestor. “ennsinar exige sab ber escutar, dispponibilidade paara o diálogo” (FREIRE, ( 1996). Reelação interpesssoal e conheccimento por coonta da aproxximação do orrientador: refleetiu a imp portância de ser s acompanhaado no estágio. ensinar exigee “humildade”” e “consciência do inaacabado” (FREIIRE, 1996). Ap prendizagem: percebeu p que ensinar e exige “hhumildade” e “consciência “ doo inacabado”, isto i é, “ennsinar não é trannsferir conhecim mento” (FREIR RE, 1996). Reefletir melhor o que fez para melhorar: “ensinar exigee reflexão critiica sobre a práática” (FR REIRE, 1996). “O Olho-clínico”: “ensinar “ exige criticidade c e riggorosidade metóódica” (FREIRE E, 1996). Coolaboração: “ennsinar exige saaber escutar, diisponibilidade para p o diálogo, compreender que a eduucação é uma forma fo de interveenção no mundoo” (FREIRE, 19996). Exxperiência: “ennsinar exige apreeensão da realiddade” (FREIRE E, 1996). “V Vale a pena serr educador físsico”: “ensinar exige alegria e esperança, e convicção de que a muudança é possívvel” (FREIRE, 1996). 1 Qu ualidade de vid da: “ensinar exiige convicção de d que a mudança é possível” (FREIRE, ( 19966). Coomunicação (tecnologia e foormação do caráter): c “ensiinar exige dispponibilidade para o diáálogo” (FREIRE E, 1996) Proveitoso e emoocionante: “enssinar exige bom m senso, curiosiddade e alegria” (FREIRE, 1996). portunidade: “ensinar “ exige liberdade a auutoridade, seguurança, compettência profissioonal e Op gennerosidade” (FR REIRE, 1996). Difficuldade e differenciação: “eensinar exige a tomada t conscieente de decisõess” (FREIRE, 19996). Coonhecimento: “ensinar exig ge pesquisa, criticidade, reeflexão críticaa sobre a prrática, corrporeificação daas palavras pelo o exemplo” (FR REIRE, 1996). Evvolução: “ensinnar exige risco, aceitação a do noovo e rejeição à discriminação”” (FREIRE, 19996). Intteração: “ensinnar exige liberdade a autoridadde” (FREIRE, 1996). Perseverança (accreditar que é possível fazerr): “ensinar exiige humildade, tolerância e lutta em 1 deffesa dos direitos dos educadores” (FREIRE, 1996). FONT TE: própria, 2015. d conhecimennto em questãão, os processos de “(...)) Seja qual foor o objeto de ensinno e aprendizzagem devem m considerar as a característiicas dos alunnos em todaas as suas diimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relaçção interpessooal e inserçãoo social). Sobbre o jogo da d amarelinhaa, o de voleeibol ou uma dança, o aluuno deve apreender, para allém das técnicas de execcução (conteúdos procedim mentais), a disccutir regras e estratégias, appreciálos criticamentee, analisá-loos esteticam mente, avaliiá-los eticam mente, ressiignificá-los e recriá-los (coonteúdos atitu udinais e conceituais). É tarrefa da Educcação Física escolar, e portannto, garantir o acesso dos alunos a às prátiicas da cultuura corporal, contribuir c parra a construçãoo de um estilo o pessoal de praticáp las, e oferecer instrumentoss para que sejam capazzes de apreeciá-las CN, Ensino Fuundamental, p..30). criticcamente” (PC CON NSIDERAÇ ÇÕES FINA AIS Diante das d represeentações ex xpostas nesssa investigação, sob à luz da práxis p pedaagógica em Paulo Freiire (1996), Senge (20006) e Perreenoud (2000 0) percebeuu-se a impoortância do domínio de conteúddos, da meediação, doo diálogo, da reflexãão de Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 44| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR possiibilidades, no n contextoo educativo, principalm mente quanddo se deseja extrair palaavras, temaas geradorees que perm mitam a trransformaçãão/emancipação enqu uanto sujeitto no proceesso do con nhecer. Além m disso, a atenção a dadaa às categorrias dos autores tornouu mais claroo os problem mas que surrgiram e poossibilitaram m soluções. Neste quaddro de influuência ação--reflexão-açção foram incessantem mente desejadas e viviidas. E o ato a da pesqquisaação mergulhaddo no diáloggo conscientte, crítico e constante foi fo essenciall. No ato educativo e em m Paulo Freeire (1996), educador e educando são vistos como sujeitos, portaddores de saberes diversos, d os quais devem d ser valorizaddos e comppartilhados. “Quem ennsina aprendde ao ensinaar e quem aprende a ensina ao aprennder” (Pedaagogia da autonomia, 1996). É uma educcação do povo, p para o povo. Daí D a impoortância da pesquisa, da d criticidad de, da rigoroosidade mettódica exigida nas 42 horas de estágio, e parra que puddesse perm mitir 30 hooras de inttervenção satisfatórias s s aos estaggiários e, coonsequentem mente, aos alunos da escola que escolheram m para efetiivar o projeeto. Quadro 4 – Categorias de Freire paraa o ato de ensiinar do livro Pedagogia P da Autonomia A NÃO HÁ Á DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA D 1. Ensina exige rigorosidaade metódica 1. 2. Ensina exige pesquisa 2. 3. Ensina exige respeito aoss os educandos saberes do 3. 4. Ensina exige criticidade 5. 6. 7. 8. 9. ENSINAR NÃO N É TRANSFE ERIR CONHECIM MENTO E Ensina exige connsciência do o inacabado 1. EN NSINAR É UM MA ESPECIFICIDAD DE HUMANA Ensina exige segurannça, compeetência profissiional e geneerosidade Ensina exige comprrometimento Ensina exige E reeconhecimento de ser coondicionado E Ensina exige respeito a auutonomia do seer do edducando 2. 4. E Ensina exige bom m senso 4. Ensina exige estética e ética 5. 5. Ensina exige corporeificação das palavras pelo p exemplo Ensina exige risco, aceitação do novo e rejeição à discriminação Ensina exige reflexão crítica sobbre a prática 6. Ensina exige hum E mildade, to olerância e luta em defesa do os direitos dos educandos E Ensina exige aprreensão da reealidade 6. Ensina exige saber esscutar 7. Ensina exige alegria e E essperança 7. 8. 8. Ensina exige o mento e reconhecim assunção da d identidade cultural 9. Ensina exige a convicção E c dee que a mudançça é po ossível E Ensina exige curriosidade Ensina exige reconheecer que a educação é ógica ideoló Ensina exige disponnibilidade para o diálog go Ensina exige querer bem b ducandos aos ed FONT TE: própria, 2015. Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 3. 9. Ensina exige compreeender ma que a educação é um formaa de intervençãoo no mundo Ensina exige liberdadde a autoriidade Ensina exige tomadaa consciente de decisõees A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |45 No livro intitulado “Formação Humana e Dialogicid dade em Pauulo Freire”,, para confi figurar, Jam milastreia Sooares fala que, para se engajar,, precisa-see ter amor, fé e humiildade. “Am mor profundo aos hom mens e ao mundo, fé na vocaçãão ontológicca do “SER R MAIS” innerente a toodos os hom mens, e hum mildade paraa reconhecer-se limitaddo em seu ssaber” (SILV VA, 2006, p.90). Isso é um fato que q deve esstar na conddição humanna do educador. E nessta pesquisaa além de citada foi reffletida com os estudanttes em form mação, d reflettir criticameente a os quuais percebeeram a impportância dee ir a campoo, coletar dados, realiddade para in niciar a construção doss projetos, faazer os registros e analisá-los. Em Perrrenoud (20000) as dez competênciias complettam e se misturam m coom as categgorias freireeanas na orgganização do ambiente educativo, minimizanddo os prejuíízos e as faalhas que su urgem ao lonngo do proccesso de connstrução doo conhecimeento. Daí esstudálas taambém posssibilita um ma melhor avaliação a do que se produz. p Um mas das situações curioosas e que podemos p alavancar disscussões é a tecnologiaa, já que viv vemos na eera da inforrmação e doo conhecimento. Por exxemplo, cabbe ressaltarr uma dos fatos fa enconttrados comoo dificuldaddes: a utilizaação das míídias eletrônnicas durantte as aulas. Como fazerr para integgrá-las? Como ajudar o educanddo que estáá na graduuação a prooblematizarr essa situaação e vê-la como oporttunidade dee mudança? Finalmennte, em Sennge, o que fo oi utilizado para aprofu undar, como o caráter extterno, e som mar os cuidaados necesssários para uma u educaçção transforrmadora, críítica e humaanista foi a leitura dee mundo daas dificuldaades de aprrendizagem apontadas pelo autorr (ver quaddro 5). “Parra aprenderm mos a identificcar processoss lentos e grraduais, preciisamos reduuzir nosso ritm mo frenético e prestar atençção tanto aos eventos e sutis quanto q aos drásticos. Se você sentar às à margens de d uma lagoa e ficar observvando, ontinuar olhaando e, iniciialmente não verá coisa allguma. Entrettanto, basta co cerca de dez minutos depois, ssubitamente a lagoa ganharrá vida. Um mundo m de bbelas criaturas sempre estevve lá; no entan nto, esse munddo se movimennta um poucco mais lento,, o que impedde que você o veja imediataamente. O prooblema é quue nossa mentte está bloqueeada em uma única frequên ncia – é comoo se só pudééssemos ver em 78 rpm; não conseguiimos enxergaar em 33 rpm m. Não consseguiremos noos livrar do destino d do sap apo enquanto não aprenderrmos a dimiinuir o ritmo o e perceber os processoss graduais quue, frequentem mente, repreesentam as maaiores ameaçaas” (SENGE, 2006, p.56). Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 46| JOOCYANA CAVALCCANTE DA SILVAA,JÁDERSON CAVVALCANTE DA SIILVA, ANTÔNIO VALDENÍSIO V BEZ ZERRA JÚNIOR Quadrro 5 – Síntese de pensamenntos/categoriass que nortearaam a pesquisa 1. 22. 3. FREIRE Não há do ocência sem discênncia Ensinar nãão é transferir conhecimeento Ensinar é uma u especificid dade humana 1. 2. P PERRRENOU UD organizzar e dirigir situuações de aprendiizagem; administrar a progresssão das aprendiizagens; 1. 2. 3. conceber e fazer evoluuir os dispositivvos de diferrenciação; 3. 4. 4. 5. envolveer os alunos em m suas aprendiizagens e em seeu trabalho; trabalhar em equipe; 6. particippar da administrração da escolaa; 6. 7. informaar e envolver oss pais; 7. 5. SENGE “eu sou meu cargo”; “o inimigo esstá lá fora”; “a ilusão de assumir o controle”; “fixação em eventos”; “a parábola do d sapo escaldaddo”; “a ilusão de ma aprender com experiência”;; “o mito da eqquipe gerencial” 8. 9. utilizarr novas tecnologgias; enfrenttar os deveres e os dilemas éticos da proffissão; 10. administrar sua própriia formação contínuua. Fontee: própria, 2015. d que foi exxposto, um investimennto pedagóg gico atravéss de capacitações Diante do e, um m bom progrrama de avaaliação preccisa existir, principalmeente, na eduucação básicca. Educação & Linguagem · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015 A IM MPORTÂNCIA DO O ESTÁGIO SUPER RVISIONADO NA A FORMAÇÃO PRO OFISSIONAL DE ESTUDANTES E DE E EDUCAÇÃO FÍSIICA: UM RELAT TO DE EXPERIÊNC CIA |47 4. REFE ERÊNCIAS S BIBLIOG GRÁFICAS S CAS STELLANI FILHO, Lino. Políticaa Educacioonal e Educcação Física: polêmicaas do nosso tempo. Campinas: C E EDITORA A AUTORES A ASSOCIAD DOS, 1998. dagogia da Autonomiaa: saberes necessários n s á prática educativa. São FREIIRE, P. Ped Pauloo: Paz e Terrra, 30ª ediçção 2004. A, M. S. L. Estagio e aprendizag a gem da proofissão doceente. Brasíliia: Ltda, 2012. LIMA ASIL. Lei de d Diretrizzes e Basess da Educaação Nacion nal. Lei nº 9.394, de 20 2 de BRA dezem mbro de 19996, que esttabelece as diretrizes d e bases da ed ducação naccional. – 5. ed. – Brasíília : Câmarra dos Depuutados, Coordenação Edições Câm mara, 2010. ASIL, Minisstério da Educação E e Cultura. Parâmetro os curricullares nacioonais: BRA Educcação Físicca. Secretaaria de Ed ducação Fuundamentall. Brasília : MEC /SEF, / 19988,114p. RENOUD, P. 10 Novas Competências para Ensina ar. Trad. Patricia P Chhittoni PERR Ram mos. Porto Alegre: A Artess Médicas, 2000. 2 a arte e prática NGE, Peter. A quinta disciplina: d p da organizaçã o ão que apreende. SEN Rio dde Janeiro: BEST B SELL LER, 2006.. VA, J. S. Categorias C Freireanas:: novas peerspectivas para a práática docente na SILV educação de jov vens e adulttos. IN: FIG GUEIREDO O, J. B; OLIINDA, E. M. M B. Form mação mana e dialo ogicidade em Paulo Frreire. Fortaaleza: UFC, 2006. hum Educação & Linguagem L · ISSN: 2359‐277X · ano 2 · nº 1 · Jun. p. 35-47. 2015