O processo de libertação de uma vida Texto: Mc 5.6-20 Introdução: Uma vida preciosa estava aprisionada por espíritos malignos, até que esta pôde se encontrar de forma maravilhosa com Jesus. Hoje, veremos como se deu o confronto espiritual e os efeitos na vida daquele homem. 1 - Jesus sendo adorado pelos demônios - A legião de demônios que estava naquele homem, ao ver Jesus, adorou-o. Certamente não se tratava do mesmo tipo de adoração que os verdadeiros filhos de Deus lhe apresentam. Mas se tratou do reconhecimento de quem Ele realmente é: o Filho de Deus Altíssimo, respeitado em todo o reino espiritual. Saiba que ao Nome de Jesus todo os seres se prostram, mesmo os demônios. Eles não podem resistir a este Nome que é sobre todo nome: Jesus Cristo (Fl 2.9-11). 2 - Jesus e a ordem para a saída dos demônios - O homem e os demônios não podiam mais viver juntos. Sem hesitar, ordenou aos espíritos que saíssem, e eles saíram. Não haverá libertação completa de vícios, prisões e amarras, se não houver um confronto sério aos seres espirituais que estão exercendo influência sobre alguma pessoa. Eles precisam ser expulsos, em Nome de Jesus (Mc 16.17). 3 - Jesus e a identidade dos demônios - Nessa ocasião, Jesus perguntou o nome do demônio que com Ele falava, até ouvir a resposta: 'Legião" (por serem muitos). Não O vemos adotando a prática de perguntar o nome dos espíritos maus. Mas, nesse caso, sim. Talvez para que ficasse notificada a dimensão do sofrimento vivido por aquela pessoa. Legião, segundo o exército romano, representava o número de 6.000 soldados. Talvez não fosse exatamente esse o número de demônios que agia ali, mas, certamente, um número considerável, tendo em vista o prejuízo causado naquela vida. Mas tudo isso apenas reforça a verdade de que, não há problema tão difícil que não possa ser resolvido em Cristo (Mc 9.23). 4 - Jesus e o convite para que Ele se retirasse da região - Depois de haver permitido a saída dos demônios do homem para os porcos, Jesus foi convidado a se retirar daquela região. Motivo: o grande prejuízo causado ao dono dos porcos. Ele não tinha intenções de prejudicar ninguém. Apenas estava ali para buscar e salvar o que se havia perdido. E graças a Deus conseguiu! No entanto, para muitos, a perda dos porcos foi mais significativa do que a libertação de uma vida. Hoje, alguns ainda estão procurando manter o Senhor o mais distante possível de suas vidas, de seus negócios, de suas famílias, por pensarem na possibilidade de levar algum prejuízo com isso. Não querem correr o risco de ter de renunciar algo de valor por amor a Cristo (Mt 19.21-22). 5 - Jesus e a ênfase na restauração da família - Jesus não permitiu que o homem liberto o seguisse em seu ministério missionário. Provavelmente tenha pensado no longo tempo que o ex-endemoninhado já havia desperdiçado, longe de casa de sua família. O Senhor anelava vê-lo restaurado em todas as áreas, principalmente nas questões familiares. Certamente as prisões demoníacas haviam provocado sérias rupturas na relação marido e esposa, pais e filhos. Era urgente a necessidade de se voltar para casa a fim de restaurar o que estava quebrado. Ao não permitir que ele o acompanhasse em sua jornada missionária, Jesus estava ensinando que a restauração da família deveria ser a prioridade em sua vida, para que, então, ele pudesse frutificar no ministério. Depois disto, aquele homem se tornou uma grande testemunha em Decápolis (um grupo de dez cidades circunvizinhas - Mc 5.20) Gn 12.3. Conclusão: Ao Nome de Jesus, até os demônios se submetem. Precisamos exercer autoridade sobre eles, expulsando-os dos homens. A quantidade de espíritos atuando em alguém não deve nos intimidar. A libertação de uma vida sempre será mais importante do que qualquer bem material, bem como, será um passaporte para a restauração de toda a família. Aplicação: Pare um pouco para refletir sobre o seu relacionamento familiar. Identifique possíveis problemas que tenham sido gerados por você mesmo, no tempo em que não conhecia ao Senhor. Arrependa-se daquelas atitudes, e busque uma oportunidade para pedir perdão e promover a restauração necessária.