Federação Espírita Pernambucana Av. João de Barros, 1629 – Espinheiro – Recife – PE – CEP: 52021-180 Fone/Fax (81) 3427-6904 / 3241-2157 – 3426-3615 – CNPJ: 11.001.120/0001–20 Insc. Est.: Isenta www.federacaoespiritape.org e-mail: [email protected] ORIENTAÇÕES FEDERATIVAS 05 / AGOSTO 2012 DIRIGENTE DA REUNIÃO PÚBLICA DOUTRINÁRIA O DIRIGENTE DA REUNIÃO PÚBLICA É o responsável direto pela manutenção do ambiente físico (e, em parte, o espiritual) de realização da reunião pública. Para isso deve primar por um comportamento moral adequado aos padrões da Doutrina Espírita e primar pela assiduidade e pontualidade a tarefa. CABE AO DIRIGENTE DA REUNIÃO PÚBLICA: a) Receber o palestrante e fazer a preparação para a palestra (reunir-se com o(s) palestrante(s) e o(s) precista(s), quando houver precista, para definir o expediente da reunião). b) Observar se o ambiente físico está íntegro (água para o palestrante, microfone, ...). c) Iniciar a reunião saudando os presentes e fazer o exórdio, num tempo máximo de 15 minutos ou designar alguém para tal. d) Fazer a prece (inicial e final) ou providenciar alguém para fazê-la. As preces devem ser claras, curtas e objetivas. As exortações longas e empoladas podem não atingir os objetivos, além de prejudicar o recolhimento necessário nessa hora de comunhão com o mundo espiritual. e) Substituir o palestrante em sua ausência, caso já não exista alguém escalado para essas emergências. Nesse caso o dirigente providenciará um substituto para si, uma vez que é melhor improvisar a direção da reunião do que a palestra e ao mesmo tempo em que poderá se preparar com antecedência. f) Atentar ao que diz o orador, para fazer as devidas intervenções posteriores, quando necessário. g) Intervir no trabalho do expositor quando esse cometer erros doutrinários graves (que o dirigente trate com toda diplomacia) ou quando não atingir o objetivo (elementar) da palestra. Nesse caso o dirigente fará, ao final da exposição, uma breve complementação esclarecedora ou conclusiva de, no máximo, 5(cinco) minutos, tendo o cuidado para não expor a figura do orador. h) Ao final da palestra, agradecer a presença do público e do palestrante. i) Convidar a todos para a prece final e dar por encerrada a reunião pública. RECOMENDA-SE QUE O DIRIGENTE EVITE: a) Dar avisos e informes no final da palestra. Só se for extremamente necessário. Os avisos, se houver, devem ser dados antes do início da reunião pública. Quando dados depois, prejudicam o clima de harmonia estabelecido pelo assunto ministrado e afastam a pessoa de sua reflexão sobre o mesmo. b) Fazer uma nova palestra ou tecer comentários sobre a palestra que acabou de ser proferida (salvo se cometeu erros doutrinários ou não atingiu o objetivo, como dito acima). Lembrar que ali foi feito um trabalho de conscientização do público, secundado pelos bons Espíritos. Esse hábito geralmente compromete todo o esforço do expositor em levar às pessoas a mensagem libertadora espírita. c) Fazer elogios ao orador (o que deve ser destacado é o conteúdo da palestra). d) O hábito de entoar hinos, fazendo o público participar. Os hinos são resquícios que trazemos de outras crenças ou de nossas crenças de origem e muitas vezes obedecem a verdadeiros rituais, práticas não recomendadas pela Doutrina Espírita. O EXÓRDIO DA REUNIÃO PÚBLICA. A palavra exórdio significa início, introdução. Assim sendo, o exórdio de uma reunião pública corresponde a parte inicial da reunião, a parte destinada as recomendações e à preparação das pessoas para ouvirem a exposição doutrinária. Como concorre para a criação de um ambiente agradável, equilibrado, silencioso e harmonioso, também é chamado de harmonização. Ele inicia quando o dirigente dá as boas vindas ao público. Durante o exórdio o dirigente poderá: • Anunciar o tema da reunião pública. • Apresentar, brevemente, o palestrante, informando seu nome e a que instituição está vinculado, e agradecendo publicamente por sua presença, evitando-se as exaltações personalistas. • Dar informes sobre o funcionamento do centro espírita e suas atividades, sobre ações do Movimento Espírita, as campanhas, as reformas, a implantação de trabalhos novos, a mudança de horários, novos cursos, etc. • Ler e comentar brevemente, uma pequena mensagem (recomenda-se a coleção FONTE VIVA, da FEB), cujo teor seja diferente do tema da palestra principal. Recomenda-se que o dirigente evite no exórdio... • Leitura longa que adentre pelo tempo da palestra. • Mini palestra após a leitura inicial. Não se deve aproveitar o tempo do comentário da mensagem para proferir uma pequena palestra. Isso atrapalha muito o orador, quando não acontece de antecipar o assunto de sua palestra. • Convidar o público à prece inicial. • Pedir dinheiro ao público ou anunciar rifa ou bingo. • Chamar a atenção de alguém que dorme na plateia. • Dar informes longos ou muitos informes. Para isso deve haver um mural na instituição. • “Bater papo” ou gracejar com pessoas na tribuna antes da reunião. A palestra é um momento solene e o dirigente é responsável pela harmonização do ambiente. • Mandar o público ficar de pé e/ou fechar os olhos para a prece. Há quem goste, queira ou saiba fazer preces de olhos abertos. A PRECE NA REUNIÃO PÚBLICA (inicial e final) • As preces inicial e final devem ser objetivas, com no máximo 2 minutos de duração, cada. • Que possa ser proferida em voz alta para que todos ouçam (e acompanhem mentalmente), devendo, para tal, ser feita ao microfone caso o ambiente assim o exija. • Será proferida pelo dirigente ou por quem ele convidar com antecedência. • Recomenda-se que a prece seja do próprio precista, para proporcionar mais espontaneidade. Devem ser evitadas preces que são comuns aos rituais de outras religiões para não confundir o público. OBSERVAÇÕES OPORTUNAS • Os passes devem ser aplicados, preferencialmente, após a exposição. Se aplicados antes, deve-se ter o cuidado de concluí-lo um pouco antes do início da reunião com vista a preservação da harmonia do ambiente, que pode ser afetada pela circulação das pessoas, além de tirar do paciente a oportunidade de receber instruções através dos ensinamentos ali ministrados. • Durante o decorrer da reunião, principalmente seu dirigente, deve permanecer em seu lugar à mesa dos trabalhos, tendo acesso fácil às obras da Codificação, para que em momento oportuno, caso seja necessário, ele a utilize. A prece final não deve ficar a cargo do palestrante. Isso evitará constrangimentos desnecessários nos casos em que o dirigente tenha que fazer alguma correção de ordem doutrinária no trabalho do expositor. • Em caso de interferências que prejudiquem o andamento da palestra, o dirigente deve interrompê-la e cuidar para que as condições retornem a sua normalidade. FEDERAÇÃO ESPÍRITA PERNAMBUCANA/COORDENAÇÃO GERAL DAS ÁREAS FEDERATIVAS.