PERCEPÇÃO E MEIO AMBIENTE: SENSAÇÕES VIVENCIADAS POR JOVENS NA TRILHA PERCEPTIVA DA 8ª FEIRA DE CIÊNCIAS E 4ª MOSTRA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA/UPF Aline Schú1; Grassiele R. Argerich2; Gabriele Z.Castiglioni3; Kélen S. da Costa4. RESUMO Este estudo trata-se de uma pesquisa-ação-participante que teve como finalidade analisar as sensações vivenciadas por jovens na Trilha Perceptiva do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi, durante a 8ª Feira de Ciências e 4ª Mostra de Inovação Tecnológica da Universidade de Passo Fundo. As sensações foram registradas em cartazes pelos participantes e agrupadas em categorias, conforme as expressões emocionais apresentadas e analisadas quali-quantitativamente. Ao analisar as sensações de cada um pode-se pensar em atividades mais proveitosas que tenham como objetivos a ampliação da sensibilização ambiental e da percepção através dos sentidos. ABSTRACT The present study deals with an action-participant-research that was aimed to analyze the feelings experienced by young people on the Perceptual Track at Augusto Ruschi Zoo Botanical Museum, during the 8th Science Fair and 4th Technology Innovation Showcase, in University of Passo Fundo. The sensations were reported in posters by the participants and grouped into categories according to the emotional expressions presented and it were qualitative and quantitatively analyzed. It was based on the analysis of the feelings that can emerge from the thought of more profitable activities which seek to increase environmental awareness and perception through the senses. PALAVRAS-CHAVE: Percepção. Meio Ambiente. Educação ambiental. INTRODUÇÃO A juventude apresenta as características de ir além do seu tempo, ter ideias novas, romper com as estruturas ultrapassadas e fugir do tédio em busca de uma autonomia que proporcione aos jovens viver com liberdade e que os motive a serem autores de sua própria história. (NASCIMENTO & ROCHA, 2008, p. 29). 1 Bióloga e professora. Especialista em Gestão Educacional. Auxiliar de Museu II no Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (MUZAR) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade de Passo Fundo (UPF). BR 285, Km 171, Bairro São José, CEP 99052-900 - Passo Fundo/RS. E-mail: [email protected]. 2 Bióloga. Hospital São Vicente de Paula. Rua Teixeira Soares, nº 808. CEP 99010-080. 3 Acadêmica do curso de Ciências Biológicas na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). 4 Acadêmica do curso de Ciências Biológicas e estagiária no Herbário da Universidade de Passo Fundo. BR 285, Km 171, Bairro São José - Passo Fundo/RS. Para Sauvé (2005, p. 319), a relação com o meio ambiente ocorre mediante um conjunto de dimensões entrelaçadas e complementares, sendo que a educação ambiental não pode se limitar a uma ou outras destas dimensões, pois se torna incompleta e distorce a visão sobre a função de cada um no mundo. Ao pensarmos em meio ambiente, muitas vezes acabamos incumbindo aos jovens à missão de serem agentes transformadores da realidade e depositamos neles as nossas esperanças de mudança do cenário atual. Estamos vivendo em uma era de crises, onde os valores são distorcidos e a destruição da natureza causada pela intervenção humana está afetando os processos ecológicos fundamentais para a manutenção da vida. Contudo, para que os jovens e as demais pessoas façam a sua parte e se tornem atuantes em causas ambientais, devemos refletir e pesquisar sobre como eles reagem às iniciativas e atividades de educação ambiental. Conforme Capra (1996, p. 23), todos estes problemas são facetas de uma única crise que é, em sua maior parte, uma crise de percepção, sendo que para solucioná-la devemos mudar radicalmente as nossas percepções, pensamentos e valores. O termo percepção, derivado do latim perception, é definido na maioria dos dicionários da língua portuguesa como: ato ou efeito de perceber; combinação dos sentidos no reconhecimento de um objeto; recepção de um estímulo; faculdade de conhecer independentemente dos sentidos; sensação; intuição; idéia; imagem; representação intelectual. Não é difícil identificar uma amplitude considerável de possíveis significados a partir dessas definições, que vão desde a recepção de estímulos até a intuição, a idéia e a imagem, que são categorias perfeitamente distintas no discurso filosófico. (MARIN, 2008, p. 206). Segundo Hoeffel & Fadini (2007, p. 255), a percepção pode ser caracterizada como um processo, uma atividade que envolve organismo e ambiente sendo influenciada pelos sentidos, ou seja, a “percepção por sensação” e por concepções mentais, a “percepção como cognição”. As ideias sobre o ambiente abrangem tanto respostas e reações a impressões, estímulos e sentimentos mediados pelos sentidos quanto processos mentais relacionados com experiências individuais, associações conceituais e condicionamentos culturais. O processo educativo da educação ambiental “vivencial” trata os indivíduos de forma integral, incluindo e priorizando o aprendizado através do corpo, dos sentidos e da percepção mais sutil de si mesmo, dos outros, do mundo, da natureza e dos processos vitais que originam e sustentam a vida. A integração do corpo das propostas vivenciais é justificada pelo fato de que o corpo é um elemento muito importante para a aprendizagem. (MENDONÇA, 2007, p. 119). A Trilha Perceptiva na 8ª Feira de Ciências e 4ª Mostra de Inovação Tecnológica Inspirado na “Trilha da Vida”5, a Trilha Perceptiva do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (MUZAR) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade de Passo Fundo (UPF) é desenvolvida desde 2002, em espaço destinado a esta atividade nas dependências do museu. A ação educativa é bastante procurada, sendo que no ano de 2010 atendeu 1.078 pessoas. O MUZAR levou a proposta para a 8ª Feira de Ciências e 4ª Mostra de Inovação Tecnológica com o objetivo de interagir com um público jovem, composto principalmente por estudantes de ensino médio. A trilha foi realizada nos dias 26 e 27 de outubro de 2010, nas dependências do Portal de Linguagens da UPF, na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A trilha estruturou-se de maneira que os participantes pudessem perceber elementos naturais, tecnológicos e culturais, as relações com os outros e consigo mesmo, tendo como objetivos instigar diferentes interpretações sobre o meio ambiente. Os elementos que compuseram a trilha foram envolvidos por uma corda que serviu de guia durante o percurso, sendo que alguns itens do caminho percorrido foram: cestos com sementes cultivadas e nativas, conchas marinhas, plantas naturais e artificiais, bolas artesanais aromáticas, caixa com resíduos recicláveis, pandeiro, cuia e bomba de chimarrão, água com plantas aquáticas (salvinia), telefone, teclado de computador, entre outros. A trilha foi realizada por uma pessoa de cada vez, a qual era convidada a vendar os olhos e percorrer a trilha sem olhar. Ao final da trilha, o participante deparava-se com um espelho onde tirava a venda e visualizava uma das partes mais importantes da trilha (sua imagem). 5 A “Trilha da Vida: Re-descobrindo a Natureza com os Sentidos” é um experimento educacional transdisciplinar, criado e desenvolvido pelo Laboratório de Educação Ambiental em Áreas Costeiras (LEA/CTTMar/UNIVALI) desde 1997, no qual as pessoas vivenciam diferentes situações de olhos vendados, exercendo intensamente o tato, olfato, paladar e audição. Mediante “experimentos de primeira mão”, busca-se sensibilizar as pessoas, despertando uma consciência crítica das inter-relações históricas entre a sociedade e a natureza enquanto atividade de Educação Ambiental em nível inter e transdisciplinar. (MATAREZI, 2004). Os objetos deste percurso foram selecionados com o objetivo de provocar reflexões. Alguns deles foram dispostos propositalmente de forma seqüencial na trilha para estimular relações, como por exemplo, entre as plantas naturais e artificiais, ou dos resíduos como plásticos, latas e outros, que levavam as pessoas através da corda para objetos representativos da nossa cultura e arte. Os itens foram dispostos desta forma para que os participantes percebessem com maior facilidade as ligações existentes entre eles, já que não foi possível realizar uma troca de ideias entre os participantes, metodologia que é utilizada na trilha fixa desenvolvida no Muzar ao final da atividade. Os visitantes tiveram sua audição estimulada por sons da natureza e após a trilha, foram convidados a registrar em um cartaz uma mensagem sobre a vivência. Ao participarem da trilha as pessoas são convidadas a explorar um mundo desconhecido, pois ao estarem desprovidas momentaneamente da visão acabam potencializando a imaginação e sensibilidades corporais. Na trilha, a realidade pode ser interpretada de várias formas e ser construída pela objetividade e subjetividade. Constitui-se como um desafio, pois cada um possui habilidades e limites diferenciados, onde as possibilidades de aprendizagem são inúmeras. A trilha provocou a interação dos participantes com os objetos, com os outros e consigo mesmo, sendo que as mensagens deixadas nos cartazes passaram por análise quanti-qualitativa, onde se quantificou as repetições e analisou-se qualitativamente o seu conteúdo. A pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa participante, pois essa modalidade de pesquisa tem o propósito de compartilhar saberes produzidos pelos diferentes sujeitos envolvidos no processo de educação e pesquisa; aqui os participantes deixam de ser “objetos” de estudo para serem pesquisadores, produtores de conhecimentos sobre sua própria realidade. O sujeito que vive a realidade sócio-ambiental em estudo é, portanto, um sujeito-parceiro das investigações definidas participativamente, um pesquisador comunitário constrói e produz conhecimentos sobre essa realidade em parceria com aquele que seria identificado, numa outra modalidade de pesquisa, como pesquisador [...] (TOZONI-REIS, 2005, p. 272). Para Viezzer (2005, p. 283), uma pesquisa é ação participante quando o pesquisador social vai trabalhar em campo e quando os grupos envolvidos saem do silêncio e do espaço de opressão que a sociedade lhes impõe, participando de um processo onde aprendem a descobrir, compreender e analisar a realidade, repassando adiante o conhecimento adquirido. Os resultados foram agrupados em categorias, conforme a expressão emocional dos participantes e algumas frases de maior relevância para o estudo foram analisadas separadamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO As mensagens deixadas pelos participantes nos sete cartazes produzidos durante a 8ª Feira de Ciências e 4ª Mostra de Inovação Tecnológica foram divididas em categorias conforme as expressões emocionais de: a) bem-estar/experiência boa; b) estranhamento/ desconhecido/medo; c) reflexão e; d) mal-estar/experiência ruim. Foram registradas 199 frases, onde constatamos que o sentimento que mais predominou nesta atividade foi o de bem-estar/experiência boa, somando-se 155 registros. Os outros sentimentos mais destacados foram o de estranhamento/desconhecido/medo com 15 registros nos cartazes, seguido das frases reflexivas com 14 registros. Por último, o sentimento de mal-estar/sentimento ruim com 6 registros. Das frases restantes, 9 foram desconsideradas por não apresentarem condições de análise. Utilizamos as frases que se repetiram e nos deram mais subsídios para a análise. Na categoria bem-estar/experiência boa, a maioria relatou nos cartazes que a trilha foi uma experiência boa e interessante, onde puderam vivenciar muitas sensações. Acreditamos que isso se deve ao fato da trilha provocar a curiosidade dos participantes, onde são explorados sentidos que muitas vezes não consideramos os mais importantes. A nossa visão é o sentido mais estimulado pela mídia e quando somos convidados a permanecer, mesmo que por poucos momentos sem ela, tudo se torna novidade, como um mundo novo a explorar. É interessante “re-descobrir” os sentidos, entrarmos em contato mais íntimo com nós mesmos, com o outro e o meio que nos cerca. Para muitos, a vivência da trilha é considerada uma terapia. Relatos dos participantes registrados nos cartazes demonstram suas sensações: “tentar adivinhar o que toca é muito legal”; “uma sensação inesquecível, muito boa”; “experiência muito boa para relaxar”. As pessoas que escreveram as frases que foram agrupadas na categoria estranhamento/desconhecido/medo, em sua maioria salientaram que a trilha lhes causou uma sensação estranha ou que ficaram com medo e assustados. Isso pode demonstrar insegurança e/ou o quanto são dependentes da visão. Contudo, mesmo com o sentimento de estranhamento e medo, a maioria dos participantes disse que a experiência foi boa: “Foi uma bela experiência, dá susto!”; “no começo dá medo, mas é bem legal”; “estranha a sensação, mas muito boa!”. As frases reflexivas deixadas pelos participantes abordam temas como a relação com a natureza, interdependência, empatia, importância dos sentidos, valorização da visão e o reconhecimento por parte dos participantes de como cada um ainda precisa desenvolver a sua percepção. Dois indivíduos relacionaram o percurso da trilha ao ambiente natural, ressaltando a sua importância e do contato com os elementos naturais. Atualmente, enchemos nossos olhos e ouvidos com imagens e vídeos de seres vivos através da televisão, internet, impressos e outros. Contudo, muitas pessoas estão perdendo o contato através do tato e do olfato com a natureza, sendo que estas frases podem demonstrar o anseio de se efetivar uma re-ligação com o ambiente natural. Através destes sentidos e devido a este estímulo, ocorreu uma sensibilização dos participantes no sentido de proteção e cuidado com o planeta. Acredita-se, pelas frases deixadas nos cartazes, que alguns participantes perceberam suas limitações diante da ausência da visão e o quanto sua imaginação pode distorcer a realidade, reconhecendo o quanto ainda precisam desenvolver e aprimorar a percepção: “Respeite a natureza, pois ela é uma realidade que está se tornando sonho”; “Muito interessante não ver, mas sentir as coisas (natureza)”; “Diante da imensidão do mundo não somos nada”; “Muito boa ideia, precisamos sentir mais as coisas”; “Legal, mas tive dificuldade para perceber as coisas”. Hoje a mídia estimula e supervaloriza a visão, o que pode estar fazendo com que as pessoas desenvolvam mais a sua percepção visual, podendo se tornar em alguns casos, extremamente dependentes dela. Cada pessoa tem uma bagagem social e cultural decorrente das experiências vivenciadas durante o seu desenvolvimento, por isso acredita-se que cada uma desenvolve melhor os sentidos que foram mais estimulados no decorrer de sua vida. Cada sentido isolado pode limitar a nossa capacidade de percepção, podendo ser necessário lançar mão de todos eles para a aprimoração. Contudo, cada um possui sentidos que podem ser mais desenvolvidos do que outros, sendo que se ocorrer a falta de algum deles, mesmo que momentânea, há uma potencialização dos outros sentidos decorrente da necessidade de adaptação à nova realidade. Quando a visão está ausente em determinadas situações, o risco de sofrer acidentes físicos pode tornar-se maior, ou seja, as ameaças à sobrevivência de certa forma podem aumentar. Isto pode justificar a insegurança e a supervalorização da visão por parte de algumas pessoas, em relação aos outros sentidos: “Muito legal, mas pude ver a dificuldade das pessoas que não enxergam. Uma experiência diferente”; “Surda posso ficar, cega jamais”; “Muito angustiante não poder ver e nem sempre saber o que tem por perto”. Algumas pessoas mostraram maior abertura para o novo e o desconhecido, permitindo-se explorar o ambiente com maior sensibilidade e demonstraram ousadia para o reconhecimento do que estava à sua volta, ou seja, da composição do ambiente naquele momento: “É bom descobrir a vida de várias formas, para perceber que tudo está ligado”; “É uma sensação muito boa você não ver as coisas, mas reconhecer pelo toque”; “Bom pelo fato de não precisar enxergar para ver o quanto os outros sentidos ajudam”. Acredita-se que algumas frases deixadas nos cartazes podem ter sofrido a influência da imaturidade dos participantes, pois se verificou muitos registros parecidos ou até mesmo repetidos e com gírias. Conforme Serra e Zacares (1991) apud Ebrahim (2001, p. 74), a maturidade psicológica resulta de um processo estruturado durante o ciclo vital do indivíduo, na interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais e na progressão de um equilíbrio entre o conceito de si e as mudanças de papel inerentes à vida. As características específicas que incrementam a maturidade emocional incluem o desenvolvimento do afeto, da perspectiva de tempo, da autonomia, independência, responsabilidade e o reconhecimento de coerências e dissonâncias entre as emoções e os comportamentos. A adolescência é uma fase marcada pela tomada de consciência de uma nova função no mundo, sendo que esta entrada em uma nova realidade causa confusão de conceitos e a perda de algumas referências. A formação dos grupos de adolescentes é caracterizada pelo encontro dos iguais no mundo dos diferentes, onde ocorre a busca do “eu” nos outros, na tentativa de obter uma identidade para seu ego. A construção da identidade é pessoal e social e acontece interativamente, através de trocas entre o indivíduo e o meio em que está inserido. (LEPRE, 2003). A percepção valoriza o indivíduo na coletividade e a trilha instiga o autoconhecimento nas relações com o meio ambiente. A trilha constitui-se como uma atividade de educação ambiental que fornece subsídios para o estudo do comportamento humano. Ao analisarmos as reações de cada um podemos pensar em atividades mais proveitosas, que tenham como objetivos a ampliação da sensibilização ambiental e da percepção através dos sentidos. REFERÊNCIAS CAPRA, F. A teia da vida. Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 9ª Ed. Editora Cultrix. São Paulo, 1996. EBRAHIM, S. G. Adoção Tardia: Altruísmo, Maturidade e Estabilidade Emocional. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001, 14(1), pp. 73-80. HOEFFEL, J. L.; FADINI, A. A. B. Percepção ambiental. Encontros e caminhos: Formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. 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AGRADECIMENTOS Aos funcionários e estagiários do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi e à coordenadora do museu, Flávia Biondo da Silva, pelo incentivo e colaborações.