O amor é uma sensação, um sentimento incontrolável. Ao homem é impossível controla-lo em quaisquer circunstancias. Um moreno de olhos na cor azul circundado por uma aureola de um tom mais escuro de azul, ao se matricular em uma faculdade, haveria de se apaixonar por uma loira – de parar o transito – casar-se e viver, com ela, o lance de amor a eles reservado. A vida tem dessas coisas, olha os dois aqui! – יוסף יום שישיYoseph Yomshyshy Cristina, uma loira de parar o trânsito. Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy Palavra do escritor O romance na forma de um E-book, que o leitor tem em mãos, longe de ser uma obra de ficção, fora escrito se apropriando de fatos e de personagens reais. No entanto, aplicando-se a ética, tomara-se a precaução de se adotar o artificio dos pseudônimos. Portanto, qualquer semelhança de nomes e de fatos com a realidade não serão mais do que meras coincidências. Dito isto, boa leitura! O autor Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy Prefácio N o mundo efêmero, insólito e transitório, ainda que este mundo se mova no tempo e no espaço, única e exclusivamente, em detrimento do amor, há aqueles que vivem sem amor, sem Deus, sem paz. Nunca ouviram a alocução: – “Make love not war!”. O ato de amar não se constitui em pecado e somente depende de cada um, pois exige, na verdade, uma entrega total. Cristina tivera, tem, e, terá amor, tivera, tem, e, terá Deus, tivera, tem, e, terá paz, e, por isso, jamais tivera dificuldade para se entregar nos braços do amor. O autor 01 O namoro de Cristina Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy C ristina fora aprovada no exame vestibular e acabara de ingressar na faculdade. Cursaria “Administração de Empresas” e caminhava pelo quilometro vinte e dois da estrada da vida efêmera, insólita e transitória. Todos os dias de sua existência, Cristina saía de sua casa, tomava um ônibus e ia trabalhar em uma das agencias do Banco Brasileiro de Descontos S. A. Na referida agencia do banco havia três moças com o nome de Cristina e uma delas se diferenciava pelo apelido de “Cristina moça”. Essa Cristina era a simpatia em pessoa... Carismática, a mineira da cidade de Manhuaçu, no baile dos calouros daquele ano, iniciara um relacionamento com um colega de classe. Naquela sexta-feira, bem no inicio da paquera, o calor da palma da mão da moça encontra a temperatura da mão do futuro candidato a namorado, talvez noive, quem sabe marido? – O eleito do seu coração. O simplório cumprimento houvera de se aprofundar entre as duas conchas de ossos, de carne, de nervos e de pele tão intimas quanto não menos imediatas e o suor fora o combustível que cobrira, e, unira o, antes, cumprimento eivo dos dois corpos para depois... 02 A prova do amor Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy C ristina sentira que se aprofundaria a intimidade entre os dois. De fato, - não se estendera o tempo ate que Cristina percebera que a destra do rapaz tocara em seu ombro esquerdo e não lhe fora surpresa, pois, verdadeiramente, já esperava aquela reação, mas, não fora somente o toque no ombro que lhe dera a sensação de prazer. Pelo estimulo nervoso, o toque se alastrara, tomara conta de maior de seus órgãos, a pele, e cobrira todo o corpo da jovem. A sensação durara não mais do que um segundo, porem, para Cristina, durara uma eternidade aquele calor que emanara do contato físico e, a certa altura, Cristina tivera a impressão de que os seus ossos, a sua carne, os seus nervos, se encolheram dentro do seu corpo. Naquela instante lúdico ou lubrico, Cristina colocara no crasso de sua mente que o moreno de olhos na cor azul circundados, por uma aureola de um azul de tom mais escuro, caberia inteiro dentro da sua fornalha de vida a partir do calor que se emanara do calor de sua mão. Um dos cem bilhões de neurônios lhe enviara uma mensagem em forma de interrogação... Seria amor? 03 A decifração pelos nomes Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy N ão houvera qualquer duvida no coração da moça. Fora amor e a primeira vista. Seria necessário conhecer em caráter mais amplo, um ao outro, afinal, o interesse mutuo se tornara evidente. Cristina em outro vernáculo poderia ser como um clamor ou como um simplório grito ecoando dentro da noite, mas Cristina, não importa, seria Cristina na Sweden, na Norway, na Ireland, na Island, no Nippon ou, ate mesmo, na Shon-ron. No vernáculo se expressara, fora, é, e, será sempre denominado amor no cotidiano, tão terno quanto alterado no vai e vem dos laços do amor que se inflama no beijo emanado dos lábios ou berro dos mesmos lábios que ora lambe, ora morde. Cristina externara o nome completo e explanara tudo sobre a própria família. O moreno de olhos na cor azul circundados por uma aureola de um tom de azul mais escuro, logico; fizera o mesmo e se expusera para a candidata do seu coração. 04 A perseguição do amor Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy D epois da exposição dos lastros de família, um amplexo mais apertado e um beijo mais elástico selara aquele inicio de namoro. Da emoção, surgira a atração, da atração, surgira sedução, da sedução, culminara na consumação, da consumação, surgira o pecado. Pecado? O que significa pecado? O pecado não existe na medida em que é a ausência da acusação mental, enquanto a acusação mental não existe porque é o contraste do pecado. A noite se encerrara em um quarto de um motel entre pernas abertas, dos vais e dos vens, entregas e orgasmos. Por fim, o rosto do rapaz repousara, carinhosamente, sobre o regaço da loira, a cara, a cabeça enterrada em seus cabelos cacheados, esvoaçantes, esparramados pela fronte na origem e no abismo do seu mundo. Um possui ao outro, um prova do outro e se molham nos molhos dos seus corpos e das suas fantasias. Fantasias? Sim! A fantasia do amor! 05 A grande conclusão Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy C ristina e o namorado nunca se esquecerão daquela primeira noite de entrega, do vapor da agua do banho que se emanara da banheira aquecida e da ultima peça de roupa negligente que antecedera a nudez plena e inevitável aqueles que se amam. Não apagarão da mente as imagens captadas pelas janelas da alma que o espelho fronteiriço a alcova registrara, tanto no despir da vestimenta, quanto ao esgarçar lento e solitário no silencio da noite de amor. E, depois da banheira se esvaziar e da mão suprimir a nevoa do reflexo embaçado, nada mais poderá cair no ostracismo. O banho longo, a agua, a espuma, os sais de banho, competiram com a pele alva de Cristina tão lia quanto uma geleia de morangos silvestres. Depois da entrega mutua; o rapaz moreno de olhos na cor azul circundados por uma aureola de um tom de azul mais escuro, dissera em alto e bom som: – “Cristina, io te amo i cuore mio sará tuo!”. Descendente de italianos, concluíra: – ““ Cristina, la sua costa nudità, la mattina la tua pelle, il tuo abbraccio e il tuo bacio con sapore di miele è e sarà il mio unico lusso ora". - "Non coltivare una fretta di pulire la pace di un quarto di un motel a São Sebastiao do Rio de Janeiro". - "Voglio il tuo amore mineiro!"Cristina, a sua nudez de costa, a sua pele alva, o seu abraço e o seu beijo com sabor de mel é, e, será o meu único luxo doravante!”. – “Não se cultive a pressa de se enxugar na paz de um quarto de um motel em São Sebastião do Rio de Janeiro!”. – “Quero o seu amor mineiro!”. Cristina, uma loira de parar o trânsito – Yoseph Yomshyshy Notas sobre o autor G uilhermina Alves Pimenta é uma filha de negro com índia, nascida no Estado do Amazonas, mais precisamente, na cidade de Manaus, e, gerara a Benedicta Alves Pimenta que, a posteriori, se tornara Benedicta Alves Pimenta que, mais tarde, adotara, pelo casamento, o nome Benedicta Pimenta Lopes. No âmbito da historicidade humana, Benedicta Pimenta Lopes alugara o útero a José Lopes (08.01.43). José Lopes, aos vinte anos de idade, fora apelidado Mário Moreno, em virtude da cor de sua pele, posteriormente, Cantinflas, aos vinte e dois anos de idade, por conta de um bigodinho que usava. O emérito e saudoso mestre Kléber Venerando de Carvalho, aos vinte e cinco anos de idade, o apelidara de Enciclopédia, em virtude da sua capacidade em gravar de memória, trechos dos livros que passavam por suas mãos. Raymundo José Mendes, um colega de trabalho, ao saber que, acompanhando uma missão do Banco Mundial, havia conversado com Werner Loos, em alemão, com Philip Letard, em francês, e, com Venkataram, em inglês, lembrando o intelectual Ruy Barboza, o apelidou de Ruy Barboza, mas, José Lopes adotou o cognome de Yoseph Yomshyshy, transliterado aqui do idioma hebraico, e, passou a usá-lo no dia em que deixou de ser um parasita para se tornar um escritor. José Lopes tem publicado os sonetos intitulados [As Rosas de Hiroshima e Nagasaki] (sonetos duplos) na obra [Conto, canto e encanto com a minha história - da cidade de Arujá], In mundus diferentes firmati sumus, texto e escrito e publicado no livro [Amor lúbrico] editado pela Prefeitura do Município de Suzano e distribuído, além de internamente, a Angola, Portugal e Guiné-Bissau, em uma das antologias do Celeiro, [Helena na zona... - quem diria?]. [Soberba... - um olhar 1968 anos depois], texto publicado pela [Revista Trajetória Literária] editada pela Prefeitura do Município de Suzano com a parceria da Associação Cultural Literatura no Brasil, e, onde o escritor é associado. Na antologia editada pela Associação dos Escritores de Bragança Paulista, o texto [O soneto inacabado] onde, tomando emprestados o 1º e 14ºversos de um soneto que Joaquim Maria Machado de Assis não chegara a escrever, a quatro mãos, escrevera-o para ele. O autor tem, também, diversos textos publicados pelo [Jornal de Arujá], sendo Diretor de Cultura do Fórum de Debates Arujá - SP, entidade enfocada no viés cultural. Em 2009 publicou o livro “Descobrindo as raízes de uma árvore chamada celibato e Que esse talento não contamine a nós” pela Ed.Sucesso / Celeiro de Escritores, SP, Retratos Urbanos, pela Seven System Internacional.