Ter uma área de Inteligência Coletiva faz sentido? “Informação sem mobilização é informação sem valor” – é com este mantra que surgiu a área de inteligência coletiva na Alog. Ou seja, de que adianta sabermos o que devemos fazer e não fazermos nada? É a mesma coisa que não saber o que fazer. “Metralhadora de relatórios” Vi um caso de uma empresa que a área de inteligência de mercado se tornou uma verdadeira metralhadora de relatórios. A postura era: “Não me interessa o que fazem com a informação, o importante é que as informações solicitadas estejam lá”. O cenário das áreas de inteligência de mercado é o seguinte: abundância enorme de dados, possibilidades infinitas de análises e pouco foco na utilização dos relatórios. Cenário atual: Ao invés de fazer 300 relatórios que ninguém utiliza, é melhor fazer um só que gere ações de correção e melhoria. Assim, a área de inteligência coletiva é responsável pela coleta e análise de informações, e também pela utilização destas análises. Cenário proposto: Um exemplo: fazemos um relatório semanal com as insatisfações de clientes. Mais do que dar o comportamento estatístico, procuramos identificar onde podemos melhorar imediatamente. O que podemos fazer hoje que gera ganhos imediatos para os clientes? Pegamos estes casos e vamos conversar com os coordenadores de suporte, por exemplo. Juntos , elaboramos um pequeno plano de ação para implementar um treinamento, um aviso, uma melhora de processos e etc. Inteligência coletiva: defensor da colaboração e empowerment “na ponta” Um requisito básico para termos inteligência coletiva é termos colaboração. Todos precisam trabalhar juntos. Precisamos que todos na Alog tenham no DNA que é importante colaborar e que isso aumenta a produtividade e a qualidade dos serviços. Pessoas que se falam mais e colaboram mais, tomam decisões melhores e mais rápidas. Uma pesquisa feita com 699 pessoas pela Massachusetts Institute of Technology (MIT), Carnegie Mellon e Union College concluiu que a habilidade de trabalhar coletivamente aumentou em até 40% o rendimento do grupo. Sem fronteira entre as áreas Quando abrimos espaço para todos colaborarem e participarem dos processos da empresa, vemos diversas pequenas melhorias que realmente geram ganho para o nosso cliente. Não esperamos uma consultoria externa ou um “puxão de orelha” para implementar melhorias em processos, por exemplo. Assim a empresa se torna mais veloz e proativa. Com esta abertura e colaboração, sabemos que hoje estamos melhor que ontem e pior que amanhã.